69373050 apostila de praticas de farmacognosia 1

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  • 1

    CURSO DE GRADUAO BACHAREL EM FARMCIA

    5 perodo

    Organizao:

    Prof. MSc Shaft Corra Pinto

    Coordenadora do Curso de Farmcia:

    Janana Dria Lbano Soares

    Diretor Geral:

    Jos Airton Monteiro

    Diretora Adjunta de Desenvolvimento de

    Ensino (DADE):

    Lcia de Macedo Silva Reis

    APOSTILA DE PRTICAS DE LABORATRIO

    DE FARMACOGNOSIA

  • Bacharel em Farmcia Apostila de Prticas de

    Farmacognosia

    Cdigo: PNT013 Data: 21/02/2011 Reviso: 0

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    PREFCIO

    Disciplina: Farmacognosia

    Cdigo: PNT013

    Perodo: 5 perodo

    Carga horria semestral: 81 horas

    Carga horria semanal: 6 horas

    N de Crditos: 06

    Pr-requisito: Farmacobotnica (CSU034), Qumica orgnica V (QOB024).

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    SUMRIO

    1. Segurana no Laboratrio Qumico.............................................................................. 04

    2. Riscos, Primeiros Socorros e Extintores de Incndio................................................... 10

    3. A Redao Cientfica: Relatrio.................................................................................. 20

    4. Parte Experimental........................................................................................................ 24

    4.1 Normas Gerais de Funcionamento do Laboratrio e elaborao de Relatrios de Anlise Instrumental.........................................................................................................

    24

    4.2 Critrios de Avaliao do Grupo................................................................................ 25

    4.3 Determinao de leos volteis em drogas vegetais................................................... 26

    4.4 Anlise qualitativa do leo voltil de Erva-doce (Pimpinella anisum) por cromatografia em camada delgada...................................................................................

    28

    4.5 Determinao do ndice de espuma (ou afrosimtrico).............................................. 30

    4.6 Doseamento de Flavonoides totais de Achyroclines flos (Macela)............................. 31

    4.7 Extrao e identificao de Metilxantinas.................................................................. 34

    4.8 Bibliografia................................................................................................................. 35

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    1. SEGURANA NO LABORATRIO QUMICO

    CONDUTA NO LABORATRIO

    Apesar do grande desenvolvimento terico da Qumica, ela continua a ser uma cincia eminentemente experimental; da a importncia das aulas prticas de Qumica. A experincia treina o aluno no uso de mtodos, tcnicas e instrumentos de laboratrio e permite a aplicao dos conceitos tericos aprendidos. O laboratrio qumico o lugar privilegiado para a realizao de experimentos, possuindo instalaes de gua, luz e gs de fcil acesso em todas as bancadas. Possui ainda local especial para manipulao das substncias txicas, denominado capela, que dispe de sistema prprio de exausto de gases. O laboratrio um local onde h um grande nmero de substncias que possuem os mais variados nveis de toxidez e periculosidade. Este um local bastante vulnervel a acidentes, desde que no se trabalhe com as devidas precaues. Abaixo, apresentamos alguns cuidados que devem ser observados, para a realizao das prticas, de modo a minimizar os riscos de acidentes.

    Antes, durante e aps o Experimento

    No se entra num laboratrio sem um objetivo especfico, portanto necessria uma preparao prvia ao laboratrio: O que vou fazer? Com que objetivo? Quais os princpios qumicos envolvidos nesta atividade? Durante a realizao dos experimentos so necessrias anotaes dos fenmenos observados, das massas e volumes utilizados, do tempo decorrido, das condies iniciais e finais do sistema. Um caderno deve ser usado especialmente para o laboratrio. Este caderno de laboratrio possibilitar uma descrio precisa das atividades de laboratrio. No confie em sua memria, tudo deve ser anotado. Aps o experimento vem o trabalho de compilao das etapas anteriores atravs de um relatrio. O relatrio um modo de comunicao escrita de cunho cientfico sobre o trabalho laboratorial realizado.

    Pr-Laboratrio

    1. Estude os conceitos tericos envolvidos, leia com ateno o roteiro da prtica e tire todas as dvidas.

    1. Obtenha as propriedades qumicas, fsicas e toxicolgicas dos reagentes a serem utilizados. Essas instrues so encontradas no rtulo do reagente.

    Ps-Laboratrio

    1. Lave todo o material logo aps o trmino da experincia, pois conhecendo a natureza do resduo pode-se usar o processo adequado de limpeza.

    2. Guarde todo o equipamento e vidraria. Guarde todos os frascos de reagentes, no os deixe nas bancadas ou capelas. Desligue todos os aparelhos e lmpadas e feche as torneiras de gs.

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    INSTALAES E EQUIPAMENTOS DE SEGURANA

    As instalaes eltricas e hidrulicas devem ser aparentes ou sob piso falso, para facilitar a manuteno;

    Em locais onde se trabalha com solventes orgnicos inflamveis, as instalaes eltricas devem ser prova de exploso;

    Os gases sob presso devem passar por uma canalizao visvel; Os cilindros de gases de alimentao devem ser armazenados fora do laboratrio, em rea

    livre bem ventilada e sinalizada; Bancadas e pisos devem ser construdos com materiais que dificultem a combusto e que

    sejam resistentes ao ataque de produtos qumicos; Deve existir uma capela, para se trabalhar com produtos volteis e txicos; Os produtos qumicos devem ser armazenados fora do laboratrio, em local de boa

    ventilao, livre do Sol e bem sinalizado; Aprenda a localizao e a utilizao do extintor de incndio existente no laboratrio. Este

    tambm deve estar localizado em lugar de fcil acesso e sinalizado. Para se prevenir e contornar situaes de emergncia deve ser previstas instalaes como:

    Proteo contra incndios (portas corta-fogo e sinalizao de alarme, ventilao geral diluidora, para evitar a formao de misturas explosivas);

    Chuveiro de emergncia (deve ser instalado em local de fcil acesso e seu funcionamento deve ser monitorado);

    Lava-olhos (seu funcionamento deve ser monitorado); Sinalizao de segurana (faixas indicativas, cartazes e placas indicativas).

    Medidas de Segurana Relativa a Operaes Especficas

    Antes de manusear um reagente qumico qualquer, deve-se conhecer as propriedades qumicas, fsicas e toxicolgicas deste, seu manuseio seguro e medidas de primeiros socorros em caso de acidente. Para isto deve-se consultar o Index Merck ou fichas toxicolgicas dos produtos.

    Leia os rtulos dos frascos dos reagentes antes de us-los. Os rtulos devem ser periodicamente vistoriados e, nos casos de maior incidncia,

    providenciar a proteo com parafina ou pelcula plstica. Nunca use um reagente que no esteja identificado, rotulado. Qualquer etapa de trabalho

    durante a qual possa ocorrer desprendimento de gs ou vapores txicos dever ser feita DENTRO DA CAPELA;

    No trabalhar com material imperfeito ou defeituoso, principalmente com vidro que tenha ponta ou aresta cortante;

    NO SE DEVEM PIPETAR LQUIDOS COM A BOCA. Use a pra de borracha; Nunca cheire um reagente diretamente. Os vapores devem ser abanados em direo ao

    nariz, enquanto se segura o frasco com a outra mo; NUNCA despejar GUA em cima de um CIDO concentrado; No aquecer tubos de ensaio com a boca virada para o seu lado, nem para o lado de outra

    pessoa; No aquecer nada em frascos volumtricos;

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    Nunca acender um bico de gs quando algum no laboratrio estiver usando algum solvente orgnico;

    Verifique as condies da aparelhagem. Evite montagens instveis de aparelhos. No use livros, lpis, caixas de fsforos, etc, como suportes;

    Mantenha as bancadas sempre limpas e livres de materiais estranhos ao trabalho; Faa uma limpeza prvia, com gua, ao esvaziar um frasco de reagente, antes de coloc-lo

    para lavagem; Rotule imediatamente qualquer reagente ou soluo preparada e as amostras coletadas; Use pinas e materiais de tamanho adequado e em perfeito estado de conservao; Limpe imediatamente qualquer derramamento de produtos de petrleo e reagentes.

    Medidas de Segurana Relativas ao Pessoal

    O laboratrio um local de trabalho srio; portanto, evite brincadeiras que dispersem sua ateno e a de seus colegas.

    O cuidado e a aplicao de medidas de segurana so responsabilidade de cada indivduo. Cada um deve precaver-se contra perigos devido a seu prprio trabalho e ao dos outros. Consulte o professor sempre que tiver dvidas ou ocorrer algo inesperado ou anormal.

    Faa apenas a experincia prevista; qualquer atividade extra no deve ser realizada sem a prvia consulta ao professor.

    Sero exigidos de todos os estudantes e professores o avental (bata), luvas e sapatos fechados. A no observncia desta norma gera roupas furadas por agentes corrosivos, queimaduras, manchas, etc.

    Planeje o trabalho a ser realizado; Ao se retirar do laboratrio, verifique se h torneiras (gua ou gs) abertas. Desligue todos

    os aparelhos, deixe todos os equipamentos limpos e lave as mos; Os alunos no devem tentar nenhuma reao no especificada pelo professor. Reaes

    desconhecidas podem causar resultados desagradveis. terminantemente proibido fumar, comer ou beber nos laboratrios; No se deve provar qualquer substncia do laboratrio, mesmo que inofensiva. No deixar livros, blusas, etc., jogadas nas bancadas. Ao contrrio, coloc-los longe de

    onde se executam as operaes; Ao verter um lquido de um frasco, evitar deixar escorrer no rtulo, protegendo-o

    devidamente; Em caso de derramamento de lquidos inflamveis, produtos txicos ou corrosivos, tomem

    as seguintes providncias: Interrompa o trabalho; Advirta as pessoas prximas sobre o ocorrido. Solicite ou efetue a limpeza imediata. Alerte seu supervisor. Verifique e corrija a causa do problema. No utilize materiais de vidro quando trincados. Coloque todo o material de vidro inservvel no local identificado como "sucata de

    vidro".

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    No jogue caco de vidro em recipiente de lixo. Use luvas de amianto sempre manusear peas de vidro que estejam quentes. Use protetor facial e luvas de pelica quando agitar solventes volteis em frascos

    fechados. No utilize frascos Dewar de vidro sem que estejam envolvidos em fitas adesivas ou

    invlucros apropriados. No deixe frascos quentes sem proteo sobre as bancadas do laboratrio. Coloque os frascos quentes sobre placas de amianto. No use "frascos para amostra" sem certificar-se de que so adequados aos servios a

    serem executados e de que estejam perfeitamente limpos. Nunca inspecione o estado das bordas dos frascos de vidro com as mos sem fazer

    uma inspeo prvia visual. Tome cuidado ao aquecer recipiente de vidro com chama direta. Use sempre que

    possvel, uma tela de amianto. No pressurize recipientes de vidro sem consultar seu supervisor sobre a resistncia

    dos mesmos.

    INSTRUES PARA ELIMINAO DE RESDUOS DE LABORATRIO

    Resduos qumicos perigosos so aqueles que podem provocar danos sade ou ao meio ambiente devido suas caractersticas qumicas, conforme classificao da NBR 10.003 ABNT. A finalidade destas indicaes transformar produtos qumicos ativados em derivados incuos para permitir o recolhimento e eliminao segura.

    Hidretos alcalinos, disperso de sdio Suspender em dioxano, lentamente adicionar o isopropano, agitar at completa reao do hidreto ou do metal: adicionar cautelosamente gua at formao de soluo lmpida, neutralizar e verter em recipiente adequado.

    Hidreto de ltio e alumnio Suspender em ter ou THF ou dioxano, gotejar acetato de etila at total transformao do hidreto, resfriar em banho de gelo e gua, adicionar cido 2mol/L at formao de soluo lmpida, neutralizar e verter em recipiente adequado.

    Boroidreto alcalino Dissolver em metanol, diluir em muita gua, adicionar etanol, agitar ou deixar em repouso at completa dissoluo e formao de soluo lmpida, neutralizar e verter em recipiente adequado.

    Organolticos e compostos de Grignard Dissolver ou suspender em solvente inerte (p. ex.: ter, dioxano, tolueno), adicionar lcool, depois gua, no final cido 2 mol/L, at formao de soluo lmpida, verter em recipiente adequado.

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    Sdio Introduzir pequenos pedaos do sdio em metanol e deixar em repouso at completa dissoluo do metal, adicionar gua com cuidado at soluo lmpida, neutralizar, verter em recipiente adequado.

    Potssio Introduzir em n-butanol ou t-butanol anidro, diluir com etanol, no final com gua, neutralizar, verter em recipiente adequado.

    Mercrio Mercrio metlico: Recuper-lo para novo emprego. Sais de mercrio ou suas solues: Precipitar o mercrio sob forma de sulfeto, filtrar e guard-lo.

    Metais pesados e seus sais Precipitar sob a forma de compostos insolveis (carbonatos, hidrxidos, sulfetos, etc.), filtrar e armazenar.

    Cloro, bromo, dixido de enxofre Absorver em NaOH 2 mol/L, verter em recipiente adequado.

    Cloretos de cido, anidridos de cido, PCl3, PCl5, cloretos de tionila, e de sulfurila Sob agitao, com cuidado e em pores, adicionar muita gua ou NaOH 2N, neutralizar, verter em recipiente adequado.

    cido clorosulfnico, cidos sulfrico e ntrico concentrados, leum Gotejar, sob agitao, com cuidado, em pequenas pores, sobre gelo ou gelo mais gua, neutralizar, verter em recipiente adequado.

    Dimetilsulfato, iodeto de metila Cautelosamente, adicionar a uma soluo concentrada de NH3, neutralizar, verter em recipiente adequado.

    Presena de perxidos, perxidos em solventes, (ter, THF, dioxano) Reduzir em soluo aquosa cida (Fe+2 sais, bissulfito), neutralizar, verter em recipiente adequado.

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    Sulfeto de hidrognio, mercaptanas, tiofenis, cido ciandrico, bromo e clorocianos Oxidar com hipoclorito de sdio (NaOCl).

    Para que tais resduos de laboratrio possam ser eliminados de forma adequada necessrio ter-se disposio recipiente de tio e tamanho adequados. Os recipientes coletores devem ser caracterizados claramente de acordo com o sue contedo, o que tambm implica em se colocar smbolos de periculosidade.

    Classificao dos Recipientes

    Classe A: Solventes orgnicos e solues de substncias orgnicas que no contenham halognios; Classe B: Solventes orgnicos e solues orgnicas que contenham halognios; Classe C: Resduos slidos de produtos qumicos orgnicos que so acondicionados em sacos plsticos ou barricas originais do fabricante; Classe D: Solues salinas: nestes recipientes deve-se manter o pH entre 6 e 8; Classe E: Resduos inorgnicos txicos, por exemplo, sais de metais pesados e suas solues; descartar em frascos resistentes ao rompimento com identificao clara e visvel (consultar legislao especfica); Classe F: Compostos combustveis txicos; em frascos resistentes ao rompimento com alta vedao e identificao clara e visvel; Classe G: Mercrio e resduos de seus sais inorgnicos; Classe H: Resduos de sais metlicos regenerveis; cada metal deve ser recolhido separadamente; Classe I: Slidos inorgnicos.

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    2. RISCOS, PRIMEIROS SOCORROS E EXTINTORES DE INCNDIO

    RISCOS MAIS COMUNS

    Uso de substncias TXICAS, CORROSIVAS, INFLAMVEIS e EXPLOSIVAS. Manuseio de material de vidro; Trabalho a temperaturas elevadas; Trabalho a presses diferentes da atmosfrica; Uso de fogo; Uso de eletricidade.

    RISCOS QUMICOS

    1- Formas de Agresso por Produtos Qumicos:

    Inalao Absoro cutnea Ingesto

    2- Limites de Tolerncia:

    A ao e efeito dos contaminantes dependem de fatores como:

    Tempo de exposio; Concentrao e caractersticas fsico-qumicas do produto; Suscetibilidade pessoal; E outras...

    CLASSIFICAO DOS AGENTES QUMICOS, SEUS GRAUS DE RISCOS E CUIDADOS

    GRAU DE RISCO N 1 REAGENTE RISCOS (R) CUIDADOS (S) cido Ctrico 36 26

    EDTA 8,35 28 Sulfato de Cobre II 22 20

    Nitrato de Prata 34 24,25,26 Cromato de Potssio 36,37,38 22-28

    GRAU DE RISCO N 2 REAGENTE RISCOS (R) CUIDADOS (S)

    cido Ntrico Fumegante 8,35 23,26,36 Amonaco 25% 36,37,38 26

    Anidrido Actico 10-34 26 Cianetos 26,27,28,32 1,7,28,29,45

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    GRAU DE RISCO N 3 REAGENTE RISCOS (R) CUIDADOS (S)

    Acetato de Etila 11 16,23,29,33 Acetato de Butila 11 9,16,23,33

    Acetona 11 9,16,23,33 cido Clordrico 34,37 26 cido Perclrico 35 23,26 cido Sulfrico 35 26,30 lcool Etlico 11 7,9,16,23,33

    lcool Metlico 11,23,25 7,16,24 Anilina 11,23,24,39 9,16,29

    Benzeno 11,23,24,39 9,16,29 Amonaco 23,24,25,33 28,36,37,44

    Clorofrmio 20 24,25 Dicromato de Potssio 36,37,38,43 22,28 Hidrxido de Potssio 35 26,27,39

    Tolueno 11,20 16,29,33 GRAU DE RISCO N 4

    REAGENTE RISCOS (R) CUIDADOS (S) cido Actico 5,6,12 9,16,33

    cido Fluordrico 26,27,28,35 7,9,26,36,37 cido Sulfdrico 12,26 7,9,25,45

    CDIGO DE RISCOS (R)

    R1 Explosivo no estado seco. R2 Risco de exploso por choque, frico ou outras fontes de ignio. R3 Grande risco de exploso por choque, frico, fogo ou outras fontes de ignio. R4 Forma compostos metlicos explosivos muito sensveis. R5 Perigo de exploso sob a ao do calor. R6 Perigo de exploso com ou sem contato com ar. R7 Pode provocar incndio. R8 Favorece a inflamao de materiais combustveis. R9 Pode explodir quando misturado com materiais combustveis. R10 Inflamvel. R11 Facilmente inflamvel. R12 Extremamente inflamvel. R13 Gs extremamente inflamvel. R14 Reage violentamente em contato com a gua. R15 Em contato com a gua libera gases extremamente inflamveis. R16 Explosivo quando misturado com substncias oxidantes. R17 Espontaneamente inflamvel ao ar. R18 Pode formar mistura vapor-ar explosiva/inflamvel durante a utilizao. R19 Pode formar perxidos explosivos.

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    R20 Nocivo por inalao. R21 Nocivo em contato com a pele. R22 Nocivo por ingesto. R23 Txico por inalao. R24 Txico em contato com a pele. R25 Txico por ingesto. R26 Muito txico por inalao. R27 Muito txico em contato com a pele. R28 Muito txico por ingesto. R29 Em contato com a gua libera gases txicos. R30 Pode tornar-se facilmente inflamvel durante o uso. R31 Em contato com cidos libera gases txicos. R32 Em contato com cidos libera gases muito txicos. R33 Perigo de efeitos cumulativos. R34 Provoca queimaduras. R35 Provoca queimaduras graves. R36 Irritante para os olhos. R37 Irritante para as vias respiratrias. R38 Irritante para a pele. R39 Perigo de efeitos irreversveis muito graves. R40 Possibilidade de efeitos irreversveis. R41 Risco de graves leses oculares. R42 Pode causar sensibilidade por inalao. R43 Pode causar sensibilidade em contato com a pele. R44 Risco de exploso se aquecido em ambiente fechado. R45 Pode causar cncer. R46 Pode causar alteraes genticas hereditrias. R47 Pode provocar efeitos teratognicos. R48 Risco de srio dano sade por exposio prolongada. R49 Txico para organismos aquticos. R50 Nocivo para os organismos aquticos. R51 Pode causar efeitos nefastos em longo prazo no ambiente aqutico. R52 Txico para a flora. R53 Txico para a fauna. R54 Txico para os organismos do solo. R55 Txico para as abelhas. R56 Pode causar efeitos nefastos em longo prazo ao ambiente. R57 Perigo para a camada de oznio. R58 Pode Comprometer a fertilidade. R59 Risco durante a gravidez com efeitos adversos na descendncia. R60 Possveis riscos de comprometer a fertilidade. R61 Possveis riscos durante a gravidez de efeitos indesejveis na descendncia R62 Pode causar danos nas crianas alimentadas com leite materno.

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    CDIGO DE CUIDADOS (S)

    S1 Guardar fechado chave S2 Manter fora do alcance das crianas. S3 Guardar em lugar fresco. S4 Manter fora de qualquer zona de habitao. S5 Manter sob lquido apropriado, especificado pelo fabricante. S6 Manter sob gs inerte, especificado pelo fabricante. S7 Manter o recipiente bem fechado. S8 Manter o recipiente ao abrigo da umidade. S9 Manter o recipiente num local bem ventilado. S10 Manter o produto em estado mido. S11 Evitar o contato com o ar. S12 No fechar o recipiente hermeticamente. S13 Manter afastado de alimentos. S14 Manter afastado de substncias incompatveis. S15 Manter afastado do calor. S16 Manter afastado de fontes de ignio. S17 Manter afastado de materiais combustveis. S18 Manipular o recipiente com cuidado. S19 No comer e no beber durante a manipulao. S20 Evitar contato com alimentos. S21 No fumar durante a manipulao. S22 Evitar respirar o p. S23 Evitar respirar os vapores. S24 Evitar o contato com a pele. S25 Evitar o contato com os olhos. S26 Em caso de contato com os olhos, lavar com bastante gua. S27 Tirar imediatamente a roupa contaminada. S28 Em caso de contato com a pele, proceder conforme instrues do fabricante. S29 No descartar resduos na pia. S30 Nunca verter gua sobre o produto. S31 Manter afastado de materiais explosivos. S32 Manter afastado de cidos e no descartar na pia. S33 Evitar a acumulao de cargas eletrostticas. S34 Evitar choques e frico. S35 Tomar cuidado com o descarte. S36 Usar roupa de proteo durante a manipulao. S37 Usar luvas e proteo apropriadas. S38 Usar equipamentos de respirao adequados. S39 Proteger os olhos e rosto. S40 Limpar corretamente o piso e objetos contaminados. S41 Em caso de incndio ou exploso, no respirar os fumos. S42 Usar equipamentos de respirao adequados (fumigaes). S43 Usar o extintor correto, em caso de incndio.

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    S44 Em caso de mal-estar procurar um mdico. S45 Em caso de acidente, procurar um mdico. S46 Em caso de ingesto, procurar um mdico, levando o rtulo do frasco. S47 No ultrapassar a temperatura especificada. S48 Manter mido com o produto especificado pelo fabricante. S49 No passar para outro frasco. S50 No misturar com produtos especificados pelo fabricante. S51 Usar em reas ventiladas. S52 No recomendvel para uso interior.

    ACIDENTES MAIS COMUNS EM LABORATRIOS E PRIMEIROS SOCORROS

    QUEIMADURAS

    Superficiais: quando atingem Algumas camadas da pele. Profundas: quando h destruio total da pele.

    A) QUEIMADURAS TRMICAS - causadas por calor seco (chama e objetos aquecidos) A1) Tratamento para queimaduras leves - pomada picrato de butesina,

    paraqueimol, furacim soluo, etc.

    A2) Tratamento para queimaduras graves - elas devem ser cobertas com gaze esterilizada umedecida com soluo aquosa de bicarbonato de sdio a 1%, ou soro fisiolgico, encaminhar logo assistncia mdica.

    B) QUEIMADURAS QUMICAS - causadas por cidos, lcalis, fenol, etc.

    B1) Por cidos: lavar imediatamente o local com gua em abundncia. Em seguida, lavar com soluo de bicarbonato de sdio a 1% e, novamente com gua. (ATENO: no caso de contato da pele com cido sulfrico concentrado, primeiramente enxugue a regio com papel absorvente, para somente depois lav-la com gua)

    B2) Por lcalis: lavar a regio atingida imediatamente com gua. Tratar com soluo de cido actico a 1% e, novamente com gua;

    B3) Por fenol: lavar com lcool absoluto e, depois com sabo e gua;

    ATENO: No retire, corpos estranhos ou graxas, das leses - No fure as bolhas existentes. No toque com as mos a rea atingida. - Procure um mdico com brevidade.

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    C) QUEIMADURAS NOS OLHOS Lavar os olhos com gua em abundncia ou, se possvel, com soro fisiolgico, durante vrios minutos, e em seguida aplicar gazes esterilizada embebida com soro fisiolgico, mantendo a compressa, at consulta a um mdico.

    ENVENENAMENTO POR VIA ORAL

    A droga no chegou a ser engolida: Deve-se cuspir imediatamente e lavar a boca com muita gua. Levar o acidentado para respirar ar puro.

    A droga chegou a ser engolida: Deve-se chamar um mdico imediatamente. Dar por via oral um antdoto, de acordo com a natureza do veneno.

    INTOXICAO POR VIA RESPIRATRIA

    Retirar o acidentado para um ambiente arejado, deixando-o descansar. Dar gua fresca. Se recomendado, dar o antdoto adequado.

    ATENO: "A CALMA E O BOM SENSO DO QUMICO SO AS MELHORES PROTEES CONTRA ACIDENTES NO LABORATRIO".

    EXTINTORES DE INCNDIO Os aparelhos extintores so os vasilhames fabricados com dispositivo que possibilitam a

    aplicao do agente extintor sobre os focos de incndio. Normalmente os aparelhos extintores recebem o nome do agente extintor que neles contm. Os aparelhos extintores destinam-se ao combate imediato de pequenos focos de incndio, pois, acondicionam pequenos volumes de agentes extintores para manterem a condio de fcil transporte. So de grande utilidade, pois podem combater a maioria dos incndios, cujos princpios so pequenos focos, desde que, manejados adequadamente e no momento certo.

    O xito no emprego dos extintores depende dos seguintes fatores:

    a) distribuio adequada dos extintores pela rea protegida; b) manuteno peridica dos extintores; c) treinamento de pessoal para manuseio dos extintores.

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    Quanto ao tamanho, os extintores podem ser: a) portteis; b) sobre rodas (carretas).

    TIPOS DE EXTINTORES DE INCNDIO.

    I- EXTINTOR DE P QUMICO SECO

    O agente extintor pode ser o BICARBONATO DE SDIO ou de POTSSIO que recebem um tratamento para torn-los em absorvente de umidade. O agente propulsor pode ser o GS CARBNICO ou NITROGNIO. O agente extintor forma uma nuvem de p sobre a chama que visa a excluso do OXIGNIO; posteriormente so acrescidos nuvem, GS CARBNICO e o VAPOR DE GUA devido a queima do P.

    II- EXTINTOR DE GS CARBNICO (CO2)

    O GS CARBONICO material no condutor de ENERGIA ELTRICA. O mesmo atua sobre o FOGO onde este elemento (eletricidade) esta presente. Ao ser acionado o extintor , o gs liberado formando uma nuvem que ABAFA E RESFRIA. empregado para extinguir PEQUENOS focos de fogo em lquidos inflamveis (classe B) e em pequenos equipamentos energizados (classe C).

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    III- EXTINTOR DE GUA PRESSURIZADA - PRESSO PERMANENTE

    No provido de cilindro de gs propelente, visto que a gua permanece sob presso dentro do aparelho. Para funcionar, necessita apenas da abertura do registro de passagem do lquido extintor.

    IV- EXTINTOR DE GUA - PRESSO INJETADA

    Fixado na parte externa do aparelho est um pequeno cilindro contendo o gs propelente, cuja vlvula deve ser aberta no ato da utilizao do extintor, a fim de pressurizar o ambiente interno do cilindro permitindo o seu funcionamento.

    O elemento extintor a gua, que atua atravs do resfriamento da rea do material em combusto. O agente propulsor (propelente) o GS CARBNICO (CO2)

    COMO UTILIZAR OS EXTINTORES DE INCNDIO

    Verifique a tabela a seguir:

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    EXTINTOR (TIPO) PROCEDIMENTOS DE USO GUA PRESSURIZADA

    - Retirar o pino de segurana. - Empunhar a mangueira e apertar o gatilho, dirigindo o jato para a base do fogo. - S usar em madeira, papel, fibras, plsticos e similares. - No usar em equipamentos eltricos.

    GUA PRESSURIZVEL (GUA/GS)

    - Abrir a vlvula do cilindro de gs. - Atacar o fogo, dirigindo o jato para a base das chamas. - S usar em madeira, papel, fibras, plsticos e similares. - No usar em equipamentos eltricos.

    ESPUMA

    - Inverter o aparelho o jato disparar automaticamente, e s cessar quando a carga estiver esgotada. - No usar em equipamentos eltricos.

    GS CARBNICO (CO2)

    - Retirar o pino de segurana quebrando o lacre. - Acionar a vlvula dirigindo o jato para a base do fogo. - Pode ser usado em qualquer tipo de incndio.

    P QUIMICO SECO (PQS)

    - Retirar o pino de segurana. - Empunhar a pistola difusora. - Atacar o fogo acionando o gatilho. - Pode ser usado em qualquer tipo de incndio. *Utilizar o p qumico em materiais eletrnicos, somente em ltimo caso.

    P QUMICO SECO COM CILINDRO DE GS

    - Abrir a ampola de gs. - Apertar o gatilho e dirigir a nuvem de p base do fogo. - Pode ser usado em qualquer tipo de incndio. *Utilizar o p qumico em materiais eletrnicos, somente em ltimo caso.

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    ONDE USAR OS AGENTES EXTINTORES

    Agente extintor todo material que, aplicado ao fogo, interfere na sua qumica, provocando uma descontinuidade em um ou mais lados do tetraedro do fogo, alterando as condies para que haja fogo. Os agentes extintores podem ser encontrados nos estados slidos, lquidos ou gasosos. Existe uma variedade muito grande de agentes extintores. Citaremos apenas os mais comuns, que so os que possivelmente teremos que utilizar em caso de incndios. Exemplos: gua, espuma (qumica e mecnica), gs carbnico, p qumico seco, agentes halogenados (HALON), agentes improvisados como areia, cobertor, tampa de vasilhame, etc, que normalmente extinguem o incndio por abafamento, ou seja, retiram todo o oxignio a ser consumido pelo fogo.

    Classes de Incndio

    Agentes Extintores

    gua Espuma P Qumico Gs Carbnico (CO2) A

    Madeira, papel, tecidos etc.

    SIM SIM SIM* SIM*

    B Gasolina,

    lcool, ceras, tintas etc.

    NO SIM SIM SIM

    C Equipamentos e

    Instalaes eltricas

    energizadas.

    NO NO SIM SIM

    * Com restrio, pois h risco de re-ignio. (se possvel utilizar outro agente)

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    3. A REDAO CIENTFICA: RELATRIO

    Um texto cientfico deve conter no mnimo as seguintes partes: INTRODUO, DESENVOLVIMENTO e CONCLUSO. O relato por escrito, de forma ordenada e minuciosa daquilo que se observou no laboratrio durante o experimento denominado RELATRIO. Tratando-se de um relatrio de uma disciplina experimental aconselhamos comp-lo de forma a conter os seguintes tpicos:

    TTULO: uma frase sucinta, indicando a idia principal do experimento. RESUMO: um texto de cinco linhas, no mximo, resumindo o experimento efetuado,

    os resultados obtidos e as concluses a que se chegou.

    INTRODUO: um texto, apresentando a relevncia do experimento, um resumo da teoria em que ele se baseia e os objetivos a que se pretende chegar.

    PARTE EXPERIMENTAL: um texto, descrevendo a metodologia empregada para a realizao do experimento. Geralmente subdividido em duas partes: Materiais e Reagentes: um texto, apresentando a lista de materiais e reagentes utilizados no experimento, especificando o fabricante e o modelo de cada equipamento, assim como a procedncia e o grau de pureza dos reagentes utilizados; Procedimento: um texto, descrevendo de forma detalhada e ordenada as etapas necessrias realizao do experimento.

    RESULTADOS E DISCUSSO: um texto, apresentando resultados na forma de dados coletados em laboratrio e outros resultados, que possam ser calculados a partir dos dados. Todos os resultados devem ser apresentados na forma de tabelas, grficos, esquemas, diagramas, imagens fotogrficas ou outras figuras. A seguir, apresenta-se uma discusso concisa e objetiva dos resultados, a partir das teorias e conhecimentos cientficos prvios sobre o assunto, de modo a se chegar a concluses.

    CONCLUSO: um texto, apresentando uma sntese sobre as concluses alcanadas. Enumeram-se os resultados mais significativos do trabalho. No se deve apresentar nenhuma concluso que no seja fruto da discusso.

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    REFERNCIAS: Livros, artigos cientficos e documentos citados no relatrio devem ser indicados a cada vez que forem utilizados. Recomenda-se a formatao das referncias segundo norma da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT).

    Um Exemplo de Relatrio

    DETERMINAO DA DENSIDADE DO CHUMBO SLIDO

    RESUMO

    A densidade do chumbo slido foi determinada, na temperatura de 303,15 K, pela razo entre a massa e o volume de corpos de chumbo de tamanhos variados. Obteve-se o

    valor 11,4 0,1 g / cm3, o qual apresenta boa concordncia com o valor reportado na

    literatura.

    INTRODUO

    O chumbo um elemento qumico metlico, de nmero atmico 82, que funde na temperatura de 600,6 K. Seu smbolo qumico Pb. aplicado em proteo contra radiao ionizante, em acumuladores (baterias), soldas, munio, alm de outras. (BARBOSA, 1999) Densidade a razo entre a massa e o volume (vide Equao 1). uma propriedade fsica que pode ser utilizada para identificar substncias. Pelo fato dos slidos serem bem pouco compressveis, a densidade dos slidos no varia muito com a temperatura.

    volumemassadensidade = (1)

    O objetivo deste experimento determinar a densidade do chumbo slido e compar-lo com o valor 11,35 g / cm3 apresentado na literatura. (KOTZ, 2002)

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    PARTE EXPERIMENTAL

    Materiais e Reagentes

    Os seguintes materiais, disponveis no laboratrio de ensino do Departamento de Qumica da UFPI, foram utilizados neste experimento:

    Proveta de vidro (capacidade: 50,0 cm3) Balana Tcnica (preciso 0,1 g) Fabricante: Perkin Elmer

    As seguintes substncias, disponveis no laboratrio de ensino do Departamento de Qumica da UFPI, foram utilizadas neste experimento:

    gua destilada Corpos de chumbo (tamanhos variados)

    Procedimento

    Foram pesados trs corpos de chumbo, de tamanhos variados, em uma balana tcnica,

    anotando-se as massas com preciso de 0,1 g. Cada corpo de chumbo foi imerso em uma

    proveta de vidro, de capacidade igual a 50,0 cm3, contendo prviamente 25,0 cm3 de gua destilada. A seguir, anotou-se o volume de gua deslocado aps a imerso de cada corpo de chumbo. Todo o procedimento foi feito na temperatura ambiente do laboratrio, igual a 303,15 K.

    RESULTADOS E DISCUSSO

    Os valores das massas dos corpos de chumbo e dos volumes de gua deslocados aps a imerso de cada corpo esto apresentados na Tabela 1. Assumiu-se que o volume deslocado de gua corresponde ao volume do corpo imerso. A densidade de cada corpo de chumbo foi calculada, a partir dos valores medidos de massa e de volume, utilizando a Equao 1. Por

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    fim, determinou-se o valor mdio da densidade do chumbo e o respectivo desvio-padro, que

    mede a preciso do resultado. O valor obtido para a densidade do chumbo igual a 11,4 0,1

    g / cm3 e apresenta uma boa concordncia com o valor da literatura 11,35 g / cm3. (KOTZ, 2002)

    Tabela 1. Valores das massas dos corpos de chumbo, dos volumes de gua deslocados e das densidades calculadas.

    Corpo de Chumbo massa / g volume / cm3 densidade / g/cm3

    1 57,5 5,0 11,5

    2 79,8 7,0 11,4

    3 101,7 9,0 11,3

    mdia 11,4 desvio-padro 0,1

    CONCLUSO

    A partir de medidas de massa e de volume de corpos de chumbo de tamanhos

    variados, determinou-se o valor 11,4 0,1 g / cm3 para a densidade do chumbo slido, na

    temperatura de 303,15 K. Este valor apresenta uma boa concordncia com o valor 11,35 g / cm3, reportado na literatura.

    REFERNCIAS

    BARBOSA, A. L. Dicionrio de Qumica. AB Editora: Goinia, 1999. p.81.

    KOTZ, J. C.; TREICHEL, Jr. P. Qumica e Reaes Qumicas. 4ed., v.1, LTC Editora S.A.: Rio de Janeiro, 2002.

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    4. PARTE EXPERIMENTAL

    4.1 NORMAS GERAIS DE FUNCIONAMENTO DO LABORATRIO E ELABORAO DE RELATRIOS DE FARMACOGNOSIA

    1. No ser permitida a entrada no laboratrio, depois de decorridos 15 min. do incio da aula.

    2. No ser permitida a realizao da aula prtica pelo aluno, que no estiver portando cala comprida e sapato fechado, bem como o EPI pertinente. O aluno que tiver cabelos compridos dever prend-lo.

    3. Os alunos devero trazer os clculos j feitos, pertinentes aula prtica que iro realizar.

    4. Os relatrios devero ser entregues, impreterivelmente na aula seguinte, sob pena de ter descontado 1(um) ponto da nota final do relatrio.

    5. Devero constar em todos os relatrios os seguintes itens (5,0 pontos no total): Capa fornecida aos alunos pelo professor no dia da prtica, contendo a

    identificao da aula e dos componentes do grupo (quando for o caso) e avaliao do professor, sobre o andamento do trabalho experimental durante a aula.

    Descrever o equipamento e material utilizado na aula prtica (marca, tipo, modelo, vidraria, etc...). (0,5 ponto)

    Descrever as condies de anlise (caminho tico, clula de absoro, comprimento de onda, tipos de eletrodos, etc...). (0,5 ponto)

    Listar os dados obtidos na prtica. (0,5 ponto) Discutir os resultados obtidos. (2,0 pontos) Citar a bibliografia consultada. (0,5 ponto) Comentar os procedimentos de descarte de resduos. (1,0 ponto)

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    4.2 CRITRIOS DE AVALIAO DO GRUPO

    Equipe: _________________________________________________

    Ttulo da prtica: __________________________________________

    Data da realizao: _________ Data limite de entrega: Data de entrega: Turma: ________

    Componentes do grupo: Avaliao

    ______________________________________ n ___

    ______________________________________ n ___

    ______________________________________ n ___

    ______________________________________ n ___

    ______________________________________ n ___

    ______________________________________ n ___

    ______________________________________ n ___

    ______________________________________ n ___

    Critrios na avaliao do grupo: (1,0 ponto) I- Insatisfatrio(0) R- Razovel(0,05) B-Bom(0,1) E-Excelente(0,2)

    1. Pontualidade______________________________________ 2. Organizao da bancada durante o trabalho_______________ 3. Apresentao final do material e da bancada______________ 4. Nvel de autonomia do grupo_________________________ 5. Uso do caderno do analista___________________________

    Comentrios:

    Professor responsvel pelo acompanhamento da prtica:

    Professor responsvel pela avaliao do relatrio:

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    4.3. DETERMINAO DE LEOS VOLTEIS EM DROGAS VEGETAIS

    Segundo a Farmacopeia Brasileira 5 Edio, o teor de leos volteis em drogas vegetais determinado pelo processo de hidrodestilao, com auxlio de aparelho de Clevenger (Fig.1).

    Fig. 1 Aparelho de Clevenger

    Introduzir no balo o volume do lquido indicado na monografia e fragmentos de porcelana porosa ou perolas de vidro para regularizar a ebulio. Adaptar o condensador ao balo. Retirar a rolha esmerilhada (K) e, pela abertura (K), introduzir a gua at que essa comece a escorrer em (B).

    Introduzir no balo a quantidade de droga prescrita na monografia. Aquecer o lquido no interior do balo at o incio da ebulio e destilar na razo de 2 a 3 mL por minuto. Terminada a operao, deixar esfriar por 10 minutos e ler o volume do leo essencial recolhido no tubo graduado. Recolher o leo voltil extrado, adicionar sulfato de sdio anidro para retirada de gua. Transferir o leo voltil para frasco adequado.

    Droga vegetal: Frutos de Erva-doce (Pimpinella anisum) A droga vegetal constituda pelos frutos, que so diaqunios secos, contendo no

    mnimo, 2,0% de leo voltil, com, no mnimo 87% de anetol (Fig. 2).

    Fig. 2 - Anetol

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    Para determinao do leo voltil de Erva-doce, utilizar balo de 250 mL contendo 100 mL de gua como lquido de destilao. Reduzir o fruto de anis a p grosseiro. Proceder imediatamente determinao do leo voltil, a partir de 20 g da droga em p. Destilar por 4 horas.

    Determine o rendimento do leo voltil (%, p/v), como descrito a seguir.

    Amostra em g ____ X mL de leo voltil 100 g de droga ____ Y

    Y = __ % (p/v)

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    4.4. ANLISE QUALITATIVA DO LEO VOLTIL DE ERVA-DOCE (PIMPINELLA ANISUM) POR CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA.

    A cromatografia em camada delgada uma importante ferramenta para anlises qualitativas de drogas vegetais, devido a sua rapidez e custo menos elevados, que de outras tcnicas cromatogrficas.

    Procedimento para a cromatografia em camada delgada

    Utilizar uma placa cromatogrfica de gel de slica 254F depositada em alumina nas dimenses de 7 cm x 4 cm (Fig. 3).

    Fig. 3 Placa cromatogrfica

    Para anlise cromatogrfica, dilua uma pequena amostra do leo voltil em 1 mL de hexano. Aplique a amostra em trs pontos separados da borda e entre si por 1 cm, e 1,5 cm da base. Deixe secar e elua placa com o sistema indicado abaixo.

    Eluente: Tolueno/Acetato de Etila (97:3, v/v)

    Aps eluio, deixe a placa secar na capela. Utilize o revelador qumico cido sulfrico/vanilina.

    Revelao qumica

    A revelao qumica realizada na tentativa de indicar qual a classe qumica presente na droga vegetal, aumentando a sensibilidade das substncias a determinado comprimento de onda.

    O revelador vanilina/cido sulfrico indica a presena de fenilpronoides e terpenoides. Estas substncias depois de reveladas apresentam colorao que vai do rosa ao preto.

    4 cm

    5 cm

    1 cm

    1 cm

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    Revelador qumico: Vanilina/cido sulfrico

    Preparo das solues: cido Sulfrico 5% em etanol, v/v, CUIDADO ao verter o cido sobre o etanol,

    reao exotrmica, utilize banho de gelo. Vanilina 1% em etanol, v/v.

    Procedimento para revelao: Borrife primeiro a soluo de cido sulfrico, aguarde alguns segundos, e borrife a

    soluo de vanilina. Aquea a placa cromatogrfica a uma temperatura de 110C em placa aquecedora de 5-10 min.

    Anlise do cromatograma

    Analise o cromatograma (finger-print) do leo voltil de erva-doce comparando-o com o cromatograma presente no livro Plant Drug Analysis: A Thin Layer Chromatography Atlas (Fig.5, pg. 27), ilustrado na Fig. 4. Calcule o Rf.

    Fig. 4 Cromatograma extrado do PDA: T1 Anetol, 1 leo essencial de Anis.

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    4.5 Determinao do ndice de espuma (ou afrosimtrico)

    Determinao da maior diluio em que 1 g da droga que contm saponinas capaz de formar 1 cm de espuma, em determinadas condies.

    Preparo da Soluo da Droga a 0,1% (p/v)

    Colocar 1 g da droga pulverizada no bquer (tamiz n 1250) e transferir para Erlenmeyer de 250 mL ou 500 mL (ou bquer) contendo aproximadamente 100 mL de gua fervente. Manter a fervura por aproximadamente 30 minutos. Resfriar e transferir para balo volumtrico de 100 mL, completar o volume com gua.

    Padronizao dos tubos de ensaio Distribuir o decocto em 10 tubos de ensaio (16 cm x 16 mm) em pores sucessivas de

    1 mL, 2 mL, 3 mL,... 10 mL. Ajustar o volume do lquido em cada tubo com gua at completar 10 mL. Sacudir os tubos durante 15 segundos, em movimentos de duas sacudidas por segundo. Deixar repousar por 15 minutos e medir a altura da espuma em centmetros.

    Tubos I II III IV V VI VII VIII IX X

    Soluo da droga (mL) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

    gua destilada (mL) 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0

    Analisar os resultados como a seguir:

    Se a altura da espuma em todos os tubos for inferior a 1 cm, ento o ndice de Espuma menor do que 100.

    Se uma altura de 1 cm for encontrada em algum dos tubos, ento o ndice obtido pela seguinte frmula: 1000/a, onde a o volume de soluo no tubo onde foi medida a espuma.

    Se a altura da espuma for maior que 1 cm em todos os tubos, ento o ndice de espuma maior que 1000.

    Droga vegetal: Casca de Juazeiro (Zizyphus joazeiro).

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    4.6 DOSEAMENTO DE FLAVONOIDES TOTAIS DE ACHYROCLINES FLOS (MACELA) - Adaptado da Farmacopia Brasileira 4aEdio

    A macela uma planta de grande importncia na medicina tradicional do Rio Grande do Sul. Devido as suas comprovadas atividades digestivas, antiespasmdicas, anti-inflamatria, analgsica, sedativa e antimicrobiana, tornou-se uma das espcies com uma monografia especfica na Farmacopia Brasileira 4a Edio.

    O doseamento de flavonides totais ser realizado para as sumidades floridas de Macela (Achyrocline satureioides (Lam.) DC.). A droga deve conter no mnimo 1,7% de flavonides totais calculados como quercetina, e no mnimo 0,14% de quercetina e 0,07% de luteolina.

    Procedimento experimental:

    PARTE 1: Extrao

    Pesar 0,400g da droga pulverizada e colocar em balo de fundo

    redondo de 100 mL

    Adicionar 1 mL de soluo aquosa de hexametilenotetramina 0,5% (p/v) + 20 mL

    de acetona + 2 mL de HCl (ou 5 mL)

    Aquecer sob refluxo (em manta ou banho-maria) por 30 minutos e filtrar com algodo

    para balo volumtrico de 100mL (ou 250mL)

    Lavar o resduo da droga e o algodo, 2x com 20mL de Acetona e aquecer fervura

    sob refluxo por 10 min

    Transferir para o balo volumtrico de 100mL e completar o volume com Acetona

    Quercetina Luteolina

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    PARTE 1: Extrao (Continuao)

    Pipetar 20 mL de soluo e adicionar 20 mL de gua destilada

    Extrair em funil de separao com 15 mL de Acetato de Etila e repetir por 2x com 20 mL

    de Acetato de Etila

    Balo volumtrico de 100 mL j avolumado com acetona

    (continuao da pgina anterior)

    Fase Orgnica Fase Aquosa

    Lavar com 50 mL de gua destilada

    Fase Orgnica Fase Aquosa

    Transferir para balo volumtrico de 50 mL e completar o volume com

    Acetato de Etila

    Soluo-me

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    PARTE 2: Doseamento de Flavonides Totais

    Aps 30 minutos medir a absorvncia da soluo a 425nm em uma cubeta de 1 cm utilizando o branco para o ajuste do zero.

    Calcular a porcentagem de flavonides totais segundo a frmula:

    TFT = ___ A x 62.500____ (%; p/p) 500 x m x (100 PD)

    Onde: TFT = teor de flavonides totais; A = absorvncia; m = massa da droga (g); PD = perda por dessecao (%; p/p).

    O resultado fornecido em porcentual (p/p) de flavonides totais calculados como quercetina (C15H10O7).

    Reagentes Acetato de Etila Acetona gua destilada Algodo cido Clordrico Soluo Metanlica de cido actico glacial 5% (v/v) Cloreto de alumnio 2% (p/v) em etanol/gua (1:1) Hexametilenotetramino 0,5% em gua (p/v)

    Vidraria Balo de fundo redondo de 100mL Manta de aquecimento para o balo de fundo redondo de 100mL Balo volumtrico de 25mL (2 unidades/grupo) Balo volumtrico de 50mL (2 unidades/grupo) Balo volumtrico de 100mL Funil de vidro Pipeta volumtrica de 1mL Pipeta volumtrica de 10mL (2 unidades/grupo) Pipeta volumtrica de 20mL (2 unidades/grupo) ou dobrar pipetas de 10mL

    Pipetar 10 mL da Soluo-me

    BRANCO

    Diluir em balo volumtrico de 25mL com soluo metanlica com

    5% (v/v) de cido actico

    Pipetar 10 mL da Soluo-me

    AMOSTRA

    Diluir em balo volumtrico de 25mL com soluo metanlica com

    5% (v/v) de cido actico

    Adicionar 1 mL do reagente cloreto de alumnio

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    4.7. EXTRAO E IDENTIFICAO DE METILXANTINAS

    Extrair e identificar a presena de metilxantinas em drogas vegetais.

    Extrao da cafena 1. Aquea a fervura a mistura de 1 g da droga pulverizada, 5 ml de cido sulfrico

    diludo e 5 ml de gua. 2. Filtre em papel de filtro previamente umedecido na mistura gua-cido sulfrico

    diludo. 3. Alcalinize cerca de 5 ml do filtrado com hidrxido de amnia diludo (confirme

    com papel indicador de pH). 4. Transfira o filtrado alcalinizado para o funil de separao e acrescente 5 ml de

    clorofrmio. Agite. 5. Decante o clorofrmio. Filtre o clorofrmio para cpsula de porcelana com cabo (a

    filtrao dever ser feita por papel de filtro umedecido com o mesmo solvente puro).

    6. Evapore o filtrado em banho-maria.

    Reao da murexida 1. Ao resduo frio na cpsula de porcelana acrescente 3 gotas de cido clordrico 6N e

    2 gotas de perxido de hidrognio concentrado. Homogeneize. 2. Evapore a mistura em banho-maria: FORMA-SE UM RESDUO CORADO DE

    VERMELHO. 3. Junte ao resduo de evaporao previamente resfriado, algumas gotas de hidrxido

    de amnia 6N: O LQUIDO ADQUIRE COR VIOLETA CARREGADA.

    Reagentes e solventes Vidrarias Hidrxido de amnia 6N Funil de separao gua destilada Funil para filtrao cido clordrico 6N 50 mL Papel de filtro cido sulfrico:gua (1:9 v/v) 50 mL Capsula de porcelana com cabo Clorofrmio Pipetas graduadas de 5 mL Perxido de hidrognio ou clorato de potssio Pipetas Pasteur Papel indicador de pH

    Drogas vegetais: Coffea arabica (sementes): caf; Ilex paraguariensis (folhas): erva-mate, ch mate; Camellia sinensis (folhas): ch-verde e ch-preto.

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    4.8 BIBLIOGRAFIA

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    2. FEITOSA,A.C.; FERRAZ, F.C. Segurana em Laboratrio. UNESP: Bauru, 2000. 3. SAVARIZ, M. Manual de Produtos Perigosos: Emergncia e Transporte. 2.ed., Sagra -

    DC Luzzatto: Porto Alegre. 1994. 264p. 4. SCHVARTSMAN, S. Produtos Qumicos de Uso Domiciliar: Segurana e Riscos

    Toxicolgicos, 2.ed. So Paulo: ALMED, 1988. 182p. 5. SEGURANA E SADE NO TRABALHO. 8ed. So Paulo: IOB, 1997.360p. 6. STELLMAN, J.M.; DAUM. S.M. Trabalho e Sade na Industria II : Riscos Fsicos e

    Qumicos e Preveno de Acidentes. E.P.U. e EDUSP: So Paulo, 1975. 148p. 7. CARVALHO,P.R. Boas Prticas Qumicas em Biossegurana. Editora Intercincia: Rio

    de Janeiro, 1999. 8. FEITOSA,A.C.; FERRAZ, F.C. Segurana em Laboratrio. UNESP: Bauru, 2000. 9. SAVARIZ, M. Manual de Produtos Perigosos: Emergncia e Transporte. 2.ed., Sagra -

    DC Luzzatto: Porto Alegre. 1994. 264p. 10. SCHVARTSMAN, S. Produtos Qumicos de Uso Domiciliar: Segurana e Riscos

    Toxicolgicos, 2.ed. So Paulo: ALMED, 1988. 182p. 11. SEGURANA E SADE NO TRABALHO. 8ed. So Paulo: IOB, 1997.360p. 12. STELLMAN, J.M.; DAUM. S.M. Trabalho e Sade na Industria II : Riscos Fsicos e

    Qumicos e Preveno de Acidentes. E.P.U. e EDUSP: So Paulo, 1975. 148p. 13. Apostila de Prticas de Laboratrio de Qumica Geral UFPI 2004. 14. COSTA, A.F.; Farmacognosia, v.3, 3.ed., Fundao Calouste Gulbenkian: Lisboa, 2000.

    973. 15. Farmacopeia Brasileira 4.ed. So Paulo: Atheneu, 1988. 16. Farmacopeia Brasileira 5.ed. So Paulo: Atheneu, 2010. 17. Wagner, H., Bladt, S., Rickl, V. Plant Drug Analysis: A Thin Layer Chromatography

    Atlas, 2.ed., Springer, Londres, 2009. 384p.