farmacoeconomia em saude
DESCRIPTION
Um estudo sobre o impacto da farmacoeconomia na saúde.TRANSCRIPT
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Mensurao de Custos em
Sade
Claudio PericlesMD, MBA, MSc
Resulta
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Partimos da premissa de que quase tudo pode
ser medido, valorizado ou interpretado...
Disclaimer
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Que Conceitos bsicos devemos conhecer?
O que medir?
Por que medir?
Como medir?
Quando no medir?
possvel comparar medidas?
Como criticar uma medida?
Perguntar para Responder
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Passado: Aspirina para dor de cabea, Cataflam para dor muscular e
Buscopan para as abdominais... (dito popular intra-hospitalar)
8 anos para desenvolvimento pleno de um frmaco
Registro tardio de patentes
Frmacos seguros
Presente Mais de 1.200 frmacos legalmente disponveis
10 anos para desenvolvimento PARCIAL de um frmaco
Registro precoce de patentes
Ausncia de frmacos seguros retirada do mercado ps-lanamento
Futuro Biotecnologia & Terapia gentica (alvo-orientada)
Limitao progressiva de recursos
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Vrias so as possibilidades, do ponto de vista tecnolgico.
No entanto, a realidade s brindar os
produtos economicamente viveis.
Noyce R. Ch. 11. Project strategy. In: Matheson D et al. The smart organisation:
creating value through strategic R&D. Boston (MA): Harvard Business School Press,
1998:221
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Sistemas de SadeUm Sistema de Sade consiste de arranjos organizacionais e processos atravs dos quais uma sociedade faz escolhas em relao produo, consumo e distribuio de servios de sade.
Santerre RE & Neun SP. Health Economics: Theories, Insights, and Industry Studies. Third edition. Thomson South-Western. 2004.
Um Sistema de Sade inclui todas as atividades cujo o objetivo primrio promover, restaurar ou manter a sade. World Health Report 2000
O objetivo do financiamento de um sistema de sade tornar disponvel
recursos financeiros, bem como estabelecer incentivos corretos para os
provedores, garantindo que todos os indivduos tenham acesso a uma
sade pblica e a servios de sade efetivos. World Health Report 2000
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Conjunto de prticas para as quais se usam os conhecimentos
disponveis para alcanar objetivos desejados.
Ellul, 1964
Aplicao sistemtica do conhecimento cientfico organizado
em tarefas prticas.
Galbraith, 1977
Tecnologia
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EFICCIA FUNCIONA EM CONDIES IDEAIS
EFICINCIA OS BENEFCIOS JUSTIFICAM OS CUSTOS
EFETIVIDADE FUNCIONA EM CONDIES REAIS
MEDICINA BASEADA EM EVIDNCIAS (EBM)
CUSTO-EFETIVIDADE
No economia... quando o valor do benefcio, no mundo real, justifica os custos adicionais!
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Warren Buffet, O Tao de Warren Buffet
As pessoas insistem em confundir PREO e VALOR.
Preo o que se paga.
Valor o que se quer levar.
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Custos
DIRETOSHospitalizaes,
Tratamento, Exames
INDIRETOSEfeitos colaterais,
Transporte, Perda de produtividade etc.
INTANGVEISDano psquico Conflitos familiares etc
PERSPECTIVASSociedade
GovernoPagador privadoPaciente
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Economia da Sade - Fundamentos
Economia da Sade: Como indivduos e sociedades exercem uma opo de escolha,
entre as alternativas na alocao dos escassos recursos destinados
rea da sade, considerando custos e desfechos (outcomes).
Valores Monetrios: NO so recursos, mas unidades de troca ou de medida de valor.
Custo de Oportunidade: Prioridades no so absolutas, mas funo de benefcios e custos
A avaliao de custos e benefcios subjetiva
No processo de deciso importante a avaliao marginal
Diferentes indivduos (clientes) podem entender custos e benefcios
de forma diferente
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Demanda: Quanto maior a preferncia ou vantagem PERCEBIDA (Utility), maior a vantagem de
pagar pelo produto ou servio.
Igualdade vs Eqidade: Eqidade horizontal: Tratamentos (procedimentos) iguais para as mesmas necessidades
Eqidade vertical: Tratamentos (procedimentos) desiguais para necessidades distintas
Eficincia Alocativa - Critrio Pareto: alcanada quando no mais possvel alterar a alocao de recursos de modo a fazer
uma pessoa melhor sem fazer com que ao menos uma pessoa fique pior. Na prtica as
alteraes fazem com que alguns percam.
Incerteza, Probabilidades & Complexidade: Riscos comuns sade: alto risco de uso; Independncia do risco; Seleo Adversa;
Lucros progressivos; Moral Hazard
As decises precisam ser tomadas, no dia-a-dia
Economia da Sade - Fundamentos
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Anlise de Custos - fundamentos
Variabilidade de interpretao: Perspectiva da anlise (ponto de vista)
Alternativas que esto sendo comparadas na anlise (alternativa fazer nada vlida?)
Tipo de anlise (Custo-benefcio? Custo-efetividade? Custo-utilidade?)
Potenciais problemas: Incerteza nas estimativas
Definio de limites de confiana (anlise de sensibilidade)
Ganhos de produtividade & queda dos custos de produo Rpidas mudanas tecnolgicas Capacidade com que o sistema ir operar (e.g., custo de uma RM varia se est em
uso pleno ou em uso de apenas 30% de sua capacidade)
Otimizao/ uso mais eficiente de recursos (e.g., mdico e enfermeira)
Incluso dos custos de pesquisa e desenvolvimento
Incluir ou no custos indiretos em uma anlise
Quais custos diretos devem ser includos na anlise (e.g., Papanicolau e consulta
apenas para preveno do Ca ginecolgico ou em preveno global)
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Maior custo
Menor custo
Em geral, novos tratamentos
(mais efetivos, porm de
maior custo)
Em geral, o tratamento
vigenteCenrio ideal
Estratgia Dominante
Descartar
Maior efetividadeMenor efetividade
Sntese das Avaliaes Econmicas
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The New England Journal of Medicine Editorial, 2005
Financiamento da Sade:
Conseguir dinheiro difcil.
Gast-lo bem, mais difcil ainda.
Os recursos sero sempre
limitados - e cada vez mais escassos.
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1. Uso racional de medicaes / tecnologias
2. Controle das taxas e durao das internaes
3. Reduo de custos hospitalares
4. Programas de preveno alocados por grupos de risco
5. Medicina Baseada em Evidncias (EBM)
6. Pesquisa de mercado: fornecedores; epidemiologia;
farmacoeconomia; satisfao com servios; benchmarks
Tendncias de Otimizao dos Sistema de Sade
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Tendncias da Incorporao de Tecnologia em Sade
1. Aumento da Capacidade Resolutiva
2. Aumento da Velocidade Resolutiva/ Produtividade
3. Aumento nos Procedimentos Ambulatoriais
4. Reduo do Tempo de Internao
5. Preveno de Doenas e Reabilitao
6. Redes e Sistemas de Informao Mdica
7. Transmisso de Dados e Imagens
8. Reduo das Necessidades de Espao Fsico
9. Integrao entre Sistemas de Diagnstico e Terapia
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Exemplos Prticos
Considere os seguintes exemplos de mensuraes e a tomada de decises a seguir...
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Procedimento Cura Custa
A 99 % 1000
B 95 % 20
Qual importncia - cura x valor ?
Exemplo 1 - Estudo de Caso:
Micose superficial ou Melanoma in situ?
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Procedimento Durabilidade Custa
A 4 anos 4000
B 12 anos 12000
Qual importncia - durabilidade x desembolso ?
Exemplo 2 - Estudo de Caso:
Escolha de uma prtese
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European Journal of Vascular and Endovascular Surgery - 2004
Estratgia de follow-up aps Reconstruo
Aorto Ilaca com Prtese
Anlise de custo efetividade se o seguimento com ultrassonografia para deteco de falso aneurisma aps a cirurgia aumenta a
expectativa de vida dos pacientes.
Concluso:
S se justifica o follow-up anual em pacientes com < 54
anos de idade, comeando 10 anos aps a cirurgia.
Exemplo 3 - Estudo de Caso:
Reconstruo vascular
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Lung Cancer - 2004
Screening para Cncer de Pulmo com
Tomografia Computadorizada Helicoidal.
Anlise utilizando Modelo de Markov com o objetivo de saber se TC de
trax uma alternativa vivel nesses pacientes
Concluso:
Somente vlido para pacientes de altssimo risco para
cncer de pulmo.
Exemplo 4 - Estudo de Caso:
Check Up & Screening de Cncer
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Value in Health - 2005
Screening para Cncer de Prstata utilizando
PSA
Anlise de custo efetividade em termos de sade pblica.
Concluso:
custo efetiva 1 dosagem de PSA por grupo etrio (i.e., a cada 5 anos).
Exemplo 5 - Estudo de Caso:
Check Up & Screening de Cncer de Prstata
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American Journal of Preventive Medicine - 2005
Custo Efetividade do Seguro Sade
Anlise de custo efetividade em diferentes faixas etrias e o impacto na qualidade de vida dos usurios.
Concluso:
O seguro sade custo efetivo na faixa etria entre 25 e 64 anos.
Exemplo 6 - Estudo de Caso:
Fazer ou no plano de sade?
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American Journal of Medicine - 2003
Revascularizao versus Angioplastia na
Doena Coronria de Mltiplos Vasos
Anlise de custo efetividade desses dois mtodos como alternativa primria.
Concluso:
Revascularizao mostrou-se mais custo efetiva nesses pacientes.
Exemplo 7 - Estudo de Caso:
Interveno em Doena Coronariana Grave
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Emerging Infectious Diseases - 2003
Vacinao contra HPV
Anlise de custo efetividade da vacinao em diferentes faixas etrias
Concluso:
A vacinao custo efetiva e importante ferramenta na sade pblica principalmente na faixa de 12 a 15 anos.
Exemplo 8 - Estudo de Caso:
Vacinao contra o Cncer de Colo de tero
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Ivone Minhoto Meino
Utilizao de Recursos e Custos em Pacientes
com Lpus Eritematoso Sistmico
Concluso:
Consultas, exames e internaes representaram 9% dos custos
totais, ao passo que medicamentos representaram 45% desse
custo.
Exemplo 9 - Estudo de Caso:
Lpus Eritematoso Sistmico
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Marcos Bosi Ferraz
Utilizao de Recursos na Osteoporose Ps Menopausa
sem Fraturas.
Concluso:
O custo com medicamentos ficou em torno de 9% , e o item de
maior significncia foi o relativo aos gastos com transporte
dessas pacientes.
Exemplo 10 - Estudo de Caso:
Onde esto os custos na osteoporose?
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Marcos Bosi Ferraz
Teste de colesterol para adultos 25-39 anos =
US$ 20,000 / ano de sade perfeita
No Brasil:
Custo da estratgia/ hab x Pop de 25 a 39 anos .
Concluso:
O fato de uma estratgia ser custo-efetiva no garante que haja
recursos disponveis para implement-la.
Exemplo 11 - Estudo de Caso:
Vale a pena implementar um poltica eficaz de manejo
dislipidmico, na populao em geral?
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The Cost-Effectiveness of misoprostol in
preventing serious gastrointestinal events
associated with the use of nonsteroidal
antiinflammatory drugs
A Maetzel, C Bombardier, M Bosi Ferraz
Arthritis and Rheumatism 1998; 41:16-25
Exemplo 12 - Estudo de Caso:
Vale a pena prevenir sangramento GI em pacientes em uso de
AINEs?
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Cenrio Mundial
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O Custo da Desigualdade
What matters in determining mortality and health is less the overall wealth of
the society and more how evenly
wealth is distributed. The more equally
wealth is distributed, the better the
health of that society.British Medical Journale.g. Sweden, Japan vs USA
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Investimento setorial em R&D, USA, 2000-2006
Fonte: Compustat
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Taxas de mortalidade globais em alguns grupos teraputicos
Fonte: Lichtenberg FR Columbia University USA 2002
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Evoluo da Expectativa de Vida, USA
EUA 1950-2000 Expectativa de vida ao nascer
Fonte: Lichtenberg FR Columbia University USA 2002
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USA: Elevao dos Custos em Sade
Fonte: Folland et al 2001 e http://www.cms.hhs.gov/statistics/nhe/projections-2003/t1.asp
US
D p
er
ca
pita
/ a
no
84 143346
1063
2738
4670
5808
8995
4,5
5,9
8,3
10,5
12
13,3
15,1
17,4
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9000
10000
1950 1960 1970 1980 1990 2000 2005 2010
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
USD$/ hab/ ano % PIB anual
% d
o P
IB a
nu
al
-
2000 20012002 2003
2004
Extraordinrio
Aporta algo
No relevante
219
157
196
133
196
2417 18 23
129 11 95 64 2 4 4
00
50
100
150
200
250
Extraordinrio
Interessante
Aporta algo
Eventualmente til
No relevante
Fora dos padres
Fuente: La Revue Prescrire
Poucas Inovaes Farmacolgicas Recentes
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Ser que quanto maior o % do PIB
(+ recursos) aplicada no
Sistema de Assistncia Sade,
melhor ser o Sistema de Sade?
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Pas Gastos em Sade Gastos em Sade
Total per Capita (USD) como % do PIB anual
1960 1990 1998 1960 1990 1998 ______________________________________________________
Australia 517 1647 2040 4.9 8.2 8.3
Canada 600 2115 2250 5.4 9.2 9.3
France 396 1920 2120 4.2 8.9 9.6
Germany 495 1999 2400 4.8 8.7 10.6
Italy 270 1648 1660 3.8 8.1 7.6
Sweden 490 1861 1820 4.7 8.8 8.6
Switzerland 479 2196 2740 3.1 8.3 10.2
United Kindom407 1191 1450 3.9 6.0 6.9
Japan 143 1350 1780 3.0 6.1 7.4
United States 820 3491 4270 5.2 12.6 14.0
Average 2250 9.3
Iglehart J, NEJM, 2000
-
Pas Pop Prob morte % Pop Expectativa de vida(Mi) 60 anos ao nascer (anos)
(per 1000) Masc Fem
______________________________________________________
Australia 18 6 16 77 82
Canada 31 6 16 76 82
France 59 6 19 75 84
Germany 82 6 20 74 80
Sweden 9 5 23 77 82
Switzerland 7 6 19 76 82
United K 59 7 21 75 80
Japan 126 5 17 78 85
United States 276 8 17 74 80
BRAZIL 168 44 7.6 64 71
Average 10 18 75 81
The World Health Report 2000 (WHO)
Indicadores em Sade
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Financiamento dos Sistemas de Sade
C om posio de F inanciam ento
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Reino Unido Dinam arca Austrlia Espanha Finlndia Canad Nova
Zelndia
Portugal EUA ustria Alem anha Frana Corea
Pagto d ire to Seguro privado fins lucra tivos Seguro privado fins no lucra tivos Seguridade socia l Im postos O utras fon tes
-
0%
20%
40%
60%
80%
100%
C zech R ep
1999
D enm ark
1999
G erm any
1998
France
1999
Italy 1997 C roatia
2002
C o m pa riso n o f H e a lth S pe nding by F unc tio ns a s % To ta l
O thers (Health Ad minis tratio n, P ub lic Health, etc )
T herap eutic ap p liances
P harmaceuticals & med ical co nsumab les
O utp atient, Anc illary & Ho me Health
Inp atient
-
Gasto Total em Sade (% do PIB)
Mdia ~ 10% PIB
-
Gasto em Sade Per Capita
Mdia ~USD $ 3.000 / pessoa
-
Financiamento Privado da Sade
Mdia ~30% de inv. privado
-
Inputs/Outcome =
Custo-Benefcio ou Custo-Efetividade
e.g., custo $$ / reduo da taxa de uma doena
Inputs/Outputs =
Indicadores de processos intermedirios
e.g., custo / hospitalizao
Outcome/ Outputs =
Efetividade de uma determinada interveno
e.g., taxa de reduo de uma doena / taxa de vacinao
Como Medir o Desempenho de um Sistema de Sade?
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Resultados dos Sistemas de Sade
Mortalidade Infantil
5,3
3,9
5,1
6,8
22,58
Canad
Alemanha
Reino Unido
Estados Unidos
Brasil*
Fonte: OECD Health Data 2007, DATASUS-MS 2004
Esperana de Vida ao Nascer
80,2
79
79
77,8
71
Canad
Alemanha
Reino Unido
Estados Unidos
Brasil
-
Canad: Nova Scotia Estudo de Mortalidade
3/4 dos bitos advm de 4 doenas crnicas
Patologia % vs 1900
Cardiovascular 50 +36%
Cncer 39 +30%
DPOC 6 +5%
Diabetes 5 +3%
Essas doenas respondem por 60% dos custos mdicos e por 78% das mortes prematuras.
E mais: alto ndice de internaes psiquitricas, artrite etc
-
Custos dos Fatores de Risco Canad, Nova Scotia (2001 $ millions)
bitos Diretos Indiretos Total
Tabaco 1,700 $188 $300 $488
Obesidade 1,000 $120 $140 $260
Sedentarismo 700 $107 $247 $354
Tabaco - cardiovascular, cncer, AVE, DPOC
Obesidade - cardiovascular, cncer, AVE, diabetes
Sedentarismo- cardiovascular, cncer (clon e mama), AVE, diabetes, osteoporose
Dieta - cardiovascular, cncer, AVE, diabetes
-
Canad - Cape Breton study:
Baixo ndice de desenvolvimento
Cncer: Mortalidade (231.8 per 100,000) 25% maior que mdia nacional
Cncer: Perda de 2262 anos de vida potenciais (PYL)/ 100,000 habitantes: 41% maior que a mdia nacional
HAS: 72% mais freqente que a mdia nacional.
DCV: Perda de 1684 anos de vida potenciais (PYL)/ 100,000 habitantes, 65% maior que a mdia nacional
DPOC: Mortalidade 50% maior que a mdia nacional (9.2 per 100,000)
Expectativa mdia de vida 5% menor que a mdia nacional
Expectativa mdia de vida livre de incapacitao 11% menor que a mdia nacional.
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Determinantes Scio-Econmicos da Sade Educao, renda, estresse e vnculo empregatcio so variveis
modificveis.
Intervenes em estilo de vida costumam ser mais precocemente eficazes nos estratos mais altos da populao, ampliando hiatos de
desigualdade.
Pobreza infantil: maiores ndices de obesidade, retardo psicomotor, doenas respiratrias, anemia, intoxicao, trauma etc
Incapacidade e morte prematura so at 4x mais altos nas camadas menos favorecidas.
Uso de recursos mdicos (Kephart) No high school = +49%
Lower income = +43%
ndices de hospitalizao: Homens 15-39 = +46%; 40-64 = +57%
Mulheres 15-39 = +62%; 40-64 = +92%
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Interesses setoriais Custo Qualidade Acesso
Pesquisador
Ind insumos
Indivduo/ usurio
Pagador
Sociedade
Paciente
Prestador/ Gestor
Conflito de Expectativas e Interesses
ALTO INDIFERENTE BAIXO
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Take Home Messages (A)
1. O PIB pode crescer, e as desigualdades podem persistir.
2. Mais horas de trabalho = Mais PIB = Mais estresse.
3. PIB no leva em conta filantropia e voluntariado.
4. Diferenas regionais existem, mesmo em pases ricos.
5. A manuteno da pobreza e da ignorncia custa caro.
6. Custos mais altos em sade: Doenas crnicas
Custos indiretos
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Mais Conceitos
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O lucro no mais a margem desejada sobre o custo.
O lucro passou a ser obtido pela diferena entre o preo (agoradeterminado pelo mercado competitivo) e os custos (estes sim, sujeitos administrao da empresa).
Gesto de Custos vs Gesto de Preos
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Objetivos da Gesto de Custos em Sade:
Conhecimento detalhado da formao do custo das atividades
Conhecer o custo de cada ato mdico para avaliao dodesempenho e formao do valor de vendas dos servios.
Definir o volume mnimo de atividades necessrias, nas diversasmodalidades de servios, para atingir o ponto de equilbrio.
Desenvolver o mix adequado de servios (tipo e quantidades)
Analisar a viabilidade dos investimentos.
Calcular o crescimento e lucro (ou prejuzo) do perodo.
Avaliao das reas mais rentveis.
Gesto de Custos vs Gesto de Preos
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O que medir:
Produto
Linhas de produto
Servio
Cliente
Projeto
Atividade
Departamento
Gesto de Custos vs Gesto de Preos
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Conceituao e Classificao dos Custos:
Gesto de Custos vs Gesto de Preos
CUSTOS DIRETOS
Pessoal (salrios e encargos)
Materiais (limpeza, manuteno,
combustveis)
Materiais mdicos
Servios prestados
CUSTOS INDIRETOS
Servios (Energia, teles, gua)
Equipamentos depreciao
Instalaes depreciao
Impostos e taxas
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Conceituao e Classificao dos Custos:
Gesto de Custos vs Gesto de Preos
ITEM DE CUSTO (1)
Aluguel
Manuteno e conservao
Depreciao (2)
Seguros (2)
Energia Eltrica
gua
Telefone
Impostos e taxas (3)
Outros custos e despesas
FRMULAS DE RATEIO
rea ocupada (m2)
Horas de manuteno
Custo/ funcionrio
Ticket mdio
Consumo de energia (%)
Consumo de gua (%)
Nmero de ramais
rea ocupada (m2)
Nmero de funcionrios
% do faturamento
% dos custos totais
Centro de Custos
Tempo de Internao
Nmero de Admisses
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TIPO I (investimento com retorno garantido)
Tecnologia Madura com potencial de retorno financeiro positivo independentemente da essencialidade
TIPO II (reposio de tecnologia operacional)
Tecnologia Essencial ao Processo, Independente do Retorno Financeiro da Atividade ser Positivo ou Negativo
TIPO III (inovao tecnolgica)
Tecnologia Inovadora em Medicina cuja Aplicabilidade Prtica ou Potencial de Uso ainda no foram totalmente estabelecidos
TIPO IV (infra-estrutura)
Tecnologia Necessria Manuteno de Padres de Segurana Minimamente Aceitveis no Ambiente Assistencial
Classificao de Investimentos em Atividade Hospitalar
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COMPROMETIMENTO DA RENDA BRUTA COM BENEFCIO-SADE
Empresa
Passivo atuarial com benefcio-
sade
% da Receita Bruta
A 3.270.000 4,09%
B 1.454.944 7,49%
C 250.403 14,00%
D 205.726 14,75%
E 193.424 16,35%
F 107.507 14,03%
Fonte: Pesquisa Towers Perrin 2002
70% das empresas tiveram aumento nos custos sade >5% sobre a inflao
Em 2002, as empresas gastaram mais de R$ 10 bilhes com benefcio sade
1995 19961997
19981999
20002001
2002
S1
73,36%
75,50% 75,54%
78,16% 79,05%79,91%
83,12% 84,22%
Evoluo da Sinistralidade no Brasil
FONTE: FENASEG BALANO SOCIAL 2002
-
% DE EMPRESAS NOS EUA QUE INTRODUZIRAM PROGRAMAS
DE GERENCIAMENTO DE DEMANDA (2002)
Gerenciamento de casos catastrficos 48%Programas de gerenciamento de doenas e casos (DMP) 38%Call center (SAC) 24h coordenado por enfermagem 35%Centros de excelncia/ Centros de referncia 34%Programas locais de bem estar 27%Questionrios de avaliao de risco 19%
FONTE: HEALTH CARE COST SURVEY Towers Perrin - 2002
-
Cenrio Brasil
-
ATENO
HOSPITALAR
ATENO
AMBULATORIAL
ESPECIALIZADA
ATENO
PRIMRIA
A
INTERNAO HOSPITALAR
SEVERIDADE DA
DOENA
TEMPO
FONTE: ADAPTADO DE EDWARDS,HENSHER & WERNEKE ( 1999)
PRONTO
ATENDIMENTO
AMBULATORIAL
A LGICA DA ATENO S CONDIES AGUDAS
-
A CONCEPO
HIERRQUICA DO SUS
Alta com plexidade
M dia com plexidade
Ateno Bsica
Nve l 1 - 70-80% de pacientes
com doena sim ples
Nve l 2 - Pacientes com plexos
Nve l 3 - Pacientes a ltam ente com plexos
FONTE: MENDES (2002)
G esto de Caso
G esto de Pato logia
Au to-Cuidado Suportado
Nve l 1 - 70-80% de pacientes
com doena sim ples
Nve l 2 - Pacientes com plexos
Nve l 3 - Pacientes a ltam ente com plexos
FONTE: SING & HAM (2006)
A CONCEPO KAISER
PERMANENTE (EUA)
Adeso
teraputica
Dispensao
especializada
Assistncia
farmacutica
Populaes
prioritrias
Educao
farmacutica
-
Municpio de Luiz Antonio, SP
10.000 habitantes (antiga Jata)
2000 2005
629,5
100
129
100
0
100
200
300
400
500
600
Cresc Pop Cresc Gastos Sade
10000
47800
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
45000
50000
Populao 2005 Prescries 2005
29%
529%
-
Conceitos
Contato: (21)2531.0267
Agravo Definio: Qualquer acrscimo no valor da contraprestao pagaao plano ou seguro de sade, para contemplar o custo com as doenas e
leses preexistentes em detrimento da Cobertura Parcial Temporria.
Agravo Amparo Legal: O agravo dever ser oferecido como alternativa cobertura parcial temporria, obrigatoriamente, para todos os novos
contratos a partir de dezembro de 1999. A escolha entre agravo e Cobertura
Parcial Temporria depender exclusivamente da deciso do consumidor
por meio de declarao expressa.
Agravo Inconsistncias: (1) Os atuais Banco de Dados das Operadoras
no apresentam estatstica suficiente para mensurao do Risco. (2) O Rol
de procedimentos institudos pela Agncia so passveis de modificao a
qualquer momento.
O Agravo e as Inconsistncias Atuariais
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Contato: (21)2531.0267
Patologia N. usurios Custo Prob Total
Cardiologia 5000 12.000,00R$ 40% 24.000.000,00R$
T. Renal 40 40.000,00R$ 80% 1.280.000,00R$
Diabetes 7000 3.000,00R$ 30% 6.300.000,00R$
outros 10000 2.000,00R$ 50% 10.000.000,00R$
Total 22040 41.580.000,00R$
Total do Custo 41.580.000,00R$
N. de meses 24
N. total de usurios 100000
Custo Agravo Puro 17,33R$
Total do Custo 41.580.000,00R$
N. total de preexistencias 22040
Custo Agravo Puro 17,33R$
Total a ser arrecadado 9.166.876,80R$
Diferena R$ 32.413.123,20
O Agravo Exemplo de Clculo
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Modelos de Anlise
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Desenho Evidncia Custo Finalidade
Ensaio clnico + + + + + + + Teraputica
Coorte + + + + + + + Etiologia, fatores de risco, prognstico
Farmacoeconomia
(Health
Outcomes)
+++ ++ Teraputica, Incluso em Listas
Caso-controle + + + + Etiologia, fatores de risco, prognstico
Transversal + + + Prevalncia
Srie de casos + + Doenas raras
Relato de caso + + Doenas raras
Grau de Evidncia & Recomendao
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1. Estabelecer a perspectiva (ponto de vista)
2. Populao a ser estudada + Local e perodo da anlise
3. Estratgias a serem comparadas - descrever e especificar alternativas
4. Reviso da literatura
5. Para cada alternativa, especificar os possveis desfechos e probabilidade
6. Medida da conseqncia / benefcio
7. Especificar a unidade de desfecho
8. Realizar anlise de sensibilidade
9. Especificar os recursos consumidos em cada alternativa
10. Atribuir valor monetrio aos recursos consumidos
Etapas da Avaliao Econmica
DEPT. CE & B, MCMASTER UNIVERSITY CAN MED ASSOC J 1984; 130
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Avaliao Crtica de Artigo Resumo
Ttulo, Tipo de Estudo & Objetivos
Interveno:
Desfechos clnicos:
Resultados
Concluso
Pergunta Qual a hiptese do estudo?
Qual a varivel exposio: fator de risco? Causa? Interveno?
Qual a varivel resposta: Doena ? Morte?
Desenho do Estudo - validade Qual o tipo de estudo foi realizado?
O tipo de estudo adequado para responder a questo do estudo?
Amostra - Validade Como foi selecionada a amostra?
Quais foram os critrios de incluso e excluso?
Os pacientes no acompanhados so citados? (perdas)
O autor discute o tamanho da amostra?
Inferncias dos Resultados
Quais so os resultados?
Quais so as concluses dos autores?
So coerentes com o resultado?
A discusso convincente sobre as
concluses?
Podem os resultados ser generalizados
para grupos diferentes dos estudados?
Importncia
A informao clinicamente importante
Em que tipo de pacientes voc aplicaria
os resultados?
O estudo muda sua prtica?
Aplicabilidade
Os resultados so vlidos para os meus
pacientes?
Similaridade
Disponibilidade
Culturalmente aceitvel
Os efeitos positivos so maiores que os efeitos colaterais?
O custo aceitvel ?
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Comparando Avaliaes em Sade
Comparao entre 2
ou + alternativas?
SIM NO
Avaliao completa
(custos & conseqncias)?
Avaliao parcial
S Conseqncias? Custos?
Custo-Minimizao (CMA)
Custo-Benefcio (CBA)
Custo-Utilidade (CUA)
Custo-Efetividade (CBA)
CUSTOS:
Anlise de Custos
CONSEQNCIAS:
Avaliao de eficcia
Avaliao de efetividade
Avaliao parcial
(custos & conseqncias)?
Avaliao parcial
S Conseqncias? Custos?
Descrio de
custo-desfecho (COD)
Descrio
de Custos (CD)
Descrio
de Desfecho (OD)
DEPT. CE & B, MCMASTER UNIVERSITY CAN MED ASSOC J 1984; 130
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Mtodo Custo Desfecho Foco
CBA $ (real) $ (real) Eficincia alocativa
CEA $ (real) Unidade natural
(anos de vida
ganhos)
Custo para obter
uma unidade de
desfecho
CUA $ (real) Unidade natural
(QALYS)
Custo para obter
uma unidade
QALY
TIPOS DE ANLISE ECONMICA COMPLETA
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PROS Compara o valor monetrio de todos
os recursos consumidos (custos) para prover a interveno com o valor monetrio do desfecho (benefcio) proporcionado pela interveno.
Custos e desfechos so mensurados em valor monetrio (dlar, real).
Permite comparao entre intervenes com diferentes desfechos.
Mais poderosa anlise econmica, nica anlise que captura eficincia alocativa
CONS Problemas:
valorar ($) o estado de sade
valorar ($) a vida
CBA de difcil realizao porque requer que TODOS os custos e
benefcios sejam mensurados (ou
convertidos) em termos monetrios
Human Capital Approach
Willingness-to-Pay Approach
Anlise de Custo-Benefcio (CBA)
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PROS Fcil compreenso por parte dos clientes
(mdicos, tomadores de deciso) a respeito do que significa a conseqncia ou parmetro clnico
Boa quantidade de dados j disponveis na literatura a respeito da efetividade ou eficcia das estratgias
tica: A efetividade pode ser expressa em unidades no monetrias.
Vidas salvas (anos de vida ganho) Dias de incapacidade evitada Casos tratados Custo incremental por benefcio adicional
CONS No pode ser utilizada para comparar
intervenes com diferentes desfechos. S
permite a comparao de estratgias onde a
conseqncia, parmetro clnico seja o
mesmo (mesma doena ou mesmo grupo de
doenas)
No avalia a conseqncia como um todo (mmHg no captura eventuais efeitos
colaterais das estratgias sendo
comparadas)
Anlise de Custo-Efetividade (CEA)
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Custos Desfechos
DESFECHOS (OUTCOMES)Melhora de parmetro clnico
(e.g., PA)
Eventos evitados (ex. IAM, AVC)
Dias livres de sintomasAnos de vida ganhosReduo de Hospitalizao
Eventos evitados
UTILITIES QALYs: quality-adjusted
life-years
DALYs: disability-adjusted life-years
CUSTOS:
DIRETOSHospitalizaes,
Tratamento, Exames,
INDIRETOSEfeitos colaterais,
Transporte, Perda de produtividade etc.
INTANGVEISDano psquicoConflitos familiares etc
1. Drummond et al. Ann Int Med 1987; 107(1): 8892
2. Kobelt G. Health Economics: an introduction to economic evaluation. London: OHE, 2002
Anlise de Custo-Efetividade (CEA)
Razo de Custo-Efetividade Incremental (ICER):= Diferena nos custos dividido pela diferena dos desfechos entre 2 estratgias de tratamento
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Custo Incremental = (Custo interveno A) - (Custo interveno B)
Efetividade Incremental = (Efetividade A) - (Efetividade B)
ICER utilizada para tomada de deciso
(e.g., $ por vida salva, $ por dia de incapacidade evitada)
Razo de Custo-Efetividade Incremental (ICER)
Razo de Custo-Efetividade Incremental (ICER):= Diferena nos custos dividido pela diferena dos desfechos entre 2 estratgias de tratamento
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Droga A (nova) x Droga B (em uso)
CustoA - CustoB__________
EfetividadeA - EfetividadeB
Anlise de Custo-Efetividade (CEA) & ICER
$280 - $120 = $ 160 = $ 80 = C$ 80 / mmHg12-10 2 1
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Source: WHO Commission. Macroeconomics and health: investing in health for economic development.. Report of the Commission
on macroeconomics and Health. Geneva: World Health Organization; 2001
Patamares de Custo-Efetividade:
A OMS define o limiar de custo-efetividade como
< 3 vezes o PIB (GDP) per capita
Custo-Efetivo
Intervenes em que cada ano de vida saudvel ganho (e.g. disability adjusted life year [DALY] evitado) custe < 1 PIB per capita (i.e. < US$
30,000 per capita, nos EUA) so definidas como ALTAMENTE
CUSTO-EFETIVAS
Intervenes em que cada ano de vida saudvel ganho ( DALY) custe< 1-3 vezes o PIB per capita (i.e. < US$ 30,000 US$90,000 per capita, nos EUA) so definidas como CUSTO-EFETIVAS
No Brasil, as estimativas para 2008 so:
PIB: R$2,7 tri US$1,6 tri (8o 10o mundial)
PIB per capita: R$16500 US$ 9500 (93o 95o mundial)
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7600 7600
8100
8300
8800
9600
7000
7500
8000
8500
9000
9500
10000
2003 2004 2005 2006 2007 2008
PIB per capita (US$)
No Brasil, as estimativas para 2008 so:
PIB: R$2,7 tri US$1,6 tri (8o 10o mundial)
PIB per capita: R$16500 US$ 9500 (93o 95o mundial)http
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World f
actb
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MA
Y08)
1x PIB per capita: USD$ 9500
3x PIB per capita: USD$ 28500
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Reduo de QALYs Aumento de QALYs
Menor Custo
Maior Custo
E
(REJEITAR:
Interveno gera <
efetividade e > custo)
A
(IDEAL:
Interveno gera >
efetividade e < custo)
Ba
Bb
Db
Cb
Da
Ca
NVEIS DE RECOMENDAO PARA INCORPORAO DE
NOVAS TECNOLOGIAS
Ontario Cost/ QALY criteria
Intervenes com valores
de cost-utility <
20.000/QALY so
geralmente consideradas
como tendo um valor
apropriado para o $
investido
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USA R$ 155000
USD$ 90000
Brasil R$ 50000
USD$ 28500
Custos Desfechos
USA R$ 52000-155000
USD$ 30000-90000
Brasil R$ 16500-50000
USD$ 9500-28500
USA R$ 52000
USD$ 30000
Brasil R$ 16500
USD$ 9500
Patamares da OMS (WHO) para Custo-Efetividade
Esta a razo pela
qual so exigidas
avaliaes econmicas
LOCAIS.
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TreatmentCost per year of life gained
(USD$)
Smoking cessation - physician counseling 2,600
B-blocker post-MI, high-risk 5,900
Statins (4S) 9,800
AIDS drug cocktails 17,500
B-blocker post-MI, low-risk 20,200
Drivers-side air bag 27,000
Kidney dialysis 50,000
Annual mammography for women aged < 55 y.o 110,000
Exercise ECG for asymptomatic man, 40 y.o. 124,000
Cox-2 inhibitors for arthritis patients at low risk for
ulcers
185,000
Source: J Probstfield, Am J Cardiol 2003: 91 (suppl): 22G 27G Johannesson et al. N Engl J Med 1997; 336: 332336; T O Tengs, Risk Analysis 1995: 15, 3, 369-389; Goldman L et al. N Engl J Med 1988; 319: 152-157
Anlise de Custo-Efetividade (CEA)
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CUSTO POR QALY GANHO PARA ALGUMAS
INTERVENES EM SADE
(GBP , 1989-1990 )
Drummond et al, 1993
INTERVENO CUSTO/ QALY
Colesterol e tratamento com dieta 220
Implante de marcapasso 1.100
Cirurgia de prtese articulao coxofemural 1.130
Troca valvar em estenose artica 1.140
Transplante renal 4.710
screening para cncer de mama 5.780
Hemodilise em hospital 21.970
Eritropoetina em anemia + dilise 126.290
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PROS Similar a CEA.
CUA combina qualidade e quantidade de vida na mensurao do desfecho (Utility X Time).
Utility = Nvel de satisfao ou prefernciaque o consumidor obtm do consumo de produtos ou servios.
Na teoria econmica, o consumidor tomadeciso de compra baseada no nvel de utilidade por dlar gasto.
O desfecho mais comumente utilizado naCUA Quality Adjusted Life Years (QALYs).
Exemplo: Pessoas com insuficincia renal tm menor qualidade de vida, portanto, paraestas pessoas, 10 anos de vida poderiamser equivalentes a 5 QALYs.
CONS Mensurao de utility demorada e recurso
intensiva.
No h consenso sobre o mtodo de mensurao
Em geral, pesquisadores acreditam queabordagens baseada em escolha so maisapropriadas.(ex., standard gamble, time trade-off).
Utilidade funo = qualidade de vida * tempo de sobrevida
QoL, per se, NO utilidade!
Anlise de Custo-Utilidade (CUA)
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Escore = 0,1
10 anos de vida
QALY = 1
4 anos de vida
Escore = 0,5
QALY = 2
QALY: Anos de vida ganhos, ajustados qualidade
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ALGUNS VALORES DE UTILITY
Estados de Sade Utility
Sade Perfeita (referncia) 1.00
Mulher com sintomas da menopausa (ET) 0.99
Tratamento de Hipertenso Arterial c/ EC (ET) 0.95
Angina Leve (ET) 0.90
Transplantado de rim (TTO) 0.84
Angina Moderada (ET) 0.70
Angina Grave (ET) 0.50
Cego, surdo ou mudo (TTO) 0.39
Morte (referncia) 0.00
Restrito cama e com muita dor (ET) < 0.00
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Limitaes das Avaliaes Econmicas
Fonte: Problems with the interpretation of pharmacoeconomic analysis. A review of submissions to the Australian Pharmaceutical Benefits
Scheme. Hill et al., JAMA, April 2000; 283:2116-2121
41%
19%
4% 3%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
Estimativa das
conseqncias
Escolha do modelo
analtico
Escolha do agente
comparativo
Erros de clculo
Problemas detectados
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Exemplo Interativo - Custo-Utility (CUA)
Brasil, Vacinao contra gripe no idoso
6.000.000 idosos
Incidncia de Gripe = 5% idosos ao ano
0.5% com complicao e morte
5.700.000 sem gripe
300.000 com gripe
298.500 com gripe e recuperao total
1.500 mortes
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Avaliao Econmica:
2 possibilidades:
Vacinar (100% efetiva) ou
No Vacinar
Vacinar
Custo da vacinao R$ 4,00/ idoso
No Vacinar
Custo do tratamento dos casos com gripe R$ 55,00/ paciente
QALYs:
Idoso sem gripe:
Utility = 0.8 (0 a 1)
Idoso com gripe e morte:
Utility = 0.0 (0 a 1)
Idoso com gripe e com recuperao:
Utility (15 dias) = 0.5 (0 a 1)
Exemplo Interativo - Custo-Utility (CUA)
Brasil, Vacinao contra gripe no idoso
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QALYs
QALY p/ Mortes acontecendo no meio do ano:
(0.8 x 182,5 d) + (0 x 182,5 d) = 0,4 365
QALY p/ Gripe e recuperao total:
(0.5 x 15 d) + (0.8 x 350 d) = 0.79 365
Sem gripe:
(0.8 x365 d) = 0.8 365
QALYs em nvel populacional
Gripe e morte
(1.500 x 0.4) +
Gripe e recuperao
(298.500 x 0.79) +
Sem Gripe
(5.700.000 x 0.8)
dividido por
6.000.000 (populao de idodos) =
= 0.79928
Exemplo Interativo - Custo-Utility (CUA)
Brasil, Vacinao contra gripe no idoso
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Anlise Econmica:
Diferena de custos / Diferena de QALYs
Diferena de custos:
Custo total vacina + doena / # idosos
(6.000.000 x 4,00) (300.000 x 55,00) =
R$ 7.500.000,00
R$ 7.500.000,00 / 6.000.000 =
R$ 1,25 / idoso
Diferena de QALYs:
0.8 - 0.79928 = 0.00072 / idoso
Anlise Econmica:
Diferena de custos / Diferena de
QALYs
R$ 1,25 / 0.00072 =
R$ 1.736,11 / 1 QALY
A estratgia VACINAR custa
R$ 1.736 adicionais
para cada QALY adicional
ganho
Exemplo Interativo - Custo-Utility (CUA)
Brasil, Vacinao contra gripe no idoso
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Take Home Messages (2)
1. Estudos de Farmacoeconomia so custo-efetivos e viveis, em termos de tempo e
investimentos
2. Os dados internacionais no podem ser simplesmente replicados no pas necessrio
conduzir estudos locais
3. Clientes diferentes exigem premissas diferentes e podem levar a resultados distintos -
que podem estabelecer subpopulaes mais adequadas (segmentao alvo-orientada)
4. Estudos farmacoeconmicos no so aplicveis s a produtos caros
5. Estudos farmacoeconmicos representam evidncia e podem ajudar a promover o uso
tico e racional
6. Publicar importante
7. Autoridades regulatrias levam em considerao estudos bem feitos
8. Estudos farmacoeconmicos representam uma efetiva aliana entre os departamentos
Comercial e Cientfico
9. Esta uma tendncia mundial, no um modismo
10. Se voc no fizer, a concorrncia o far
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Take Home Messages (3)
Normalmente nascemos sem pedir,
e morremos sem querer
Vamos aproveitar o intervalo!
(Dito popular)