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Falta de chuva ocasiona prejuízos incalculáveis na safra 2015/2016

ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA

FEREREIRO|2016 . ANO 24 . Nº 242

www.a iba .o rg .b r

08 RESPONSABILIDADE SOCIAL Programa Jovem Aprendiz recrutaestudantes para atuar na Área Rural

MEIO AMBIENTE Centro Ambiental ajuda produtores rurais a legalizar suas propriedades

03 OPERAÇÃO SAFRA Um efetivo de 100 homens tem devolvido a segurança e a paz no campo.

07

Alguns agricultores do Oeste baiano já amargam as perdas. Em poucos dias, a categoriapassa de uma estimativa de melhor safra para a de pior dos últimos tempos.

2 FEVEREIRO|2016 . ANO 24 . Nº 242

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Centro Ambiental ajuda produtores rurais a legalizar suas propriedades Com o objetivo de ampliar a sustenta-

bilidade ambiental do Agronegócio no Oeste da Bahia, o Centro de Apoio à

Regularização Ambiental da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) in-tensificou sua atuação para 2016. O local, criado para prestar assessoria técnica es-pecializada aos produtores de grãos e fibras sobre a regularização ambiental de suas propriedades rurais, já está mobilizando a categoria para se inscrever no Cadastro Es-tadual Florestal de Imóveis Rurais (Cefir) e para aderir ao Programa de Regularização Ambiental (PRA), que prevê, entre outras coisas, a adequação de passivos associados a Áreas de Preservação Permanente (APP) e de Reserva Legal.

A meta para este ano é atender todos os produtores de algodão da região Oeste, prestando orientações sobre boas práticas ambientais e alertando para a necessida-de de cumprir as condicionantes descritas em portarias de licenciamento ambiental, a exemplo de recuperação de áreas degra-dadas, gestão de resíduos sólidos e manejo adequado de solo e da água.

“Entendemos que o cumprimento de

legislação ambiental associada ao manejo adequado das atividades desenvolvidas em um empreendimento rural contribuem jun-tas e de forma positiva para a sustentabi-lidade ambiental a longo prazo. O produtor rural tem entendido isto e tem conhecimen-to de que as ações do presente irão interfe-rir na sustentabilidade do seu negócio” des-taca Alessandra Chaves, Diretora de meio Ambiente da Aiba.

Segundo ela, diferentes interferências a serem realizadas na propriedade rural po-dem ser passíveis de anuência do órgão am-biental regulador. Na esfera municipal, por exemplo, o órgão responsável é Secretaria de Meio Ambiente; já no âmbito estadual, compete ao Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema); e no federal, ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

O Centro de Apoio a Regularização Am-biental foi criado em 2014, pela Aiba, em parceira com a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e apoio do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), com o intuito de fomentar a Regularização Am-biental e Gestão da propriedade rural.

Os produtores que necessitarem de in-formações e orientações devem procurar o Centro, localizado na sede da Aiba/Abapa, em Barreiras, das 8 às 12h e das 14 às 18h. Os interessados deverão entrar em contato com a diretoria de Meio Ambiente da Asso-ciação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e agendar o atendimento através dos seguintes canais de comunicação: Tel.: (77) 3613 – 8000/8027 e e-mail: [email protected].

NOTAS

Publicação mensal pela Associação de Agricultores e irrigantes da Bahia - Aiba

REDAÇÃO E EDIÇÃO: Catiane Magalhães

PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO: Leilson Castro - Marca Studio de Criação

IMPRESSÃO: Gráfica Irmãos Ribeiro

TIRAGEM: 2.500 exemplares

Comentários sobre o conteúdo desta publicação, sugestões e críticas, devem ser encaminhados para o e-mail [email protected]. A reprodução parcial ou total do conteúdo desta publicação é permitida desde que citada a fonte.

Av. Ahylon Macêdo, 919Morada Nobre, Barreiras/BA | CEP: 47.810-035

Tel.: 77 3613.8000 | Fax: 77 613.8020

Aiba marca presença na Agro Rosário 2016

Atenção para o prazo de entrega do RAPP

Instituto C&Avisita a Aiba

Os visitantes da Agro Rosário – feira agro-pecuária realizada no distrito homônimo, em Correntina, no Oeste da Bahia – terão

a chance de conhecer de perto as ações da As-sociação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba). A entidade estará presente no evento, di-vidindo stand com a Associação Baiana dos Pro-dutores de Algodão (Abapa) e com a Fundação Bahia. O objetivo é levar informações ao público do agronegócio sobre os projetos da Associa-ção, sua atuação, além de tentar cooptar novos associados. A Agro Rosário ocorre nos dias 10 a 12 de março, na área da JH Sementes, com a promessa de apresentar o que há de mais mo-derno em tecnologia para o campo.

Operíodo regular para preenchimento e entrega do Relatório Anual de Ativida-des Potencialmente Poluidoras e Uti-

lizadoras de Recursos Ambientais (RAPP) é de 1º de fevereiro a 31 de março de cada ano. Os dados a serem preenchidos devem ser referentes ao exercício da atividade no período de 1° de janeiro a 31 de dezembro do ano anterior. Mais informações poderão ser acessadas na página do Ibama: www.ibama.gov.br

Com o interesse em conhecer a cadeia produtiva do algodão no Oeste da Bahia, prepostos do Instituto C&A, que repre-

senta a C&A Foundation no Brasil, realizaram uma visita técnica à Associação de Agriculto-res e Irrigantes da Bahia (Aiba), onde foram recebidos pela diretoria. A reunião antecedeu uma visita de campo à Warphol, onde o grupo pôde conferir, in loco, toda a prática aplicada. Na ocasião, os representantes da entidade internacional foram apresentados também ao Programa Soja Plus, executado pela Aiba em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove). da Agricultura e disponibiliza mais de 200 bases de dados, podendo auxiliar estudos e plane-jamentos de ações e investimentos voltados para o desenvolvimento agropecuário da re-gião (Com informações da Embrapa).

A Aiba anuncia a segunda etapa das ações do FUNRURAL para os produtores associa-dos pessoas físicas, e convoca os beneficia-dos pela ação 0921-56.2012.4.01.3303 a ma-nifestar interesse na restituição dos valores pagos nos anos anteriores ao benefício, até o prazo máximo de 30 de março de 2016.

Em caso de dúvidas contatar Ana Felipia 77 3613-8000. CONVOCADOS: • Aaron Wright Howell• Alexandre Simão Schwingel• Alfio Gabriel Thomaselli• Altair Wilson Teixeira de Lisboa• Armelindo Cousseau• Aurea de Oliveira• Bernardo Stoffels• Carlo Roque Reginatto• Daniela Borges A. Mumbach• Deoclides da Silva• Elisa Keiko Ishida Hosida• Evaldo Antunes das Neves• Francisco Hugo Rangel Sobrinho• Francisco Raimundo Junior• Gean Carlos Frizon• Helena Matuyo Ishida Sato• Ivanir Schallenberger Pradella• Jorge Mituo Sato• Libera Pradella• Luis Augusto Albertoni• Magna Samaritana Rocha da Silva• Marcia Akico Ishida Thomé• Marcos Antonio Reginatto• Michael Luiz Lermen• Milton Akio Ide• Paulo Cesar Reginatto• Paulo Roberto Haehner• Regina Celia Yamada Hirozawa• Roberto Tomio Hosida• Rogerio Luvizuto Fonseca• Rubem Soares Branquinho• Sandro Bianchi• Thubias Geovane Missio• Tiago Mikael Lermen• Venildo Castelli• Volmir Martinazzo• Volnei Martinazzo• Zulmira Bastos Sponchiado

• ELIAS JOHN HENDRIX• MARCOS JOSE BOZELLO• KLEBER SOSNOSKI• OLARA GIOVANNA B. T. ROCHA• SIBIO RAFEL REGINATTO• VALDIR GERALDO BOZELLO• WILFRIED DUCK

CONVOCAÇÃO

AIBA DÁ BOAS VINDASAOS NOVOS ASSOCIADOS

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5FEVEREIRO|2016 . ANO 24 . Nº 242

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Publicação de Instrução Normativa do MMA nortearáo desembargo de propriedades rurais na Bahia

Oparecer emitido recentemente pela Advocacia Geral da União, Consul-toria Geral da União e Consultoria

Jurídica junto ao Ministério do Meio Am-biente (MMA) reconhecendo a validade da legislação do Estado da Bahia no que se refere à regularização Ambiental da Propriedade Rural e à dispensa de licen-ciamento ambiental para atividades agrí-colas em áreas consolidadas, servirá de base para publicação de uma Instrução Normativa que norteará os desembargos de propriedades Rurais na Bahia, inclusi-ve na região Oeste do Estado.

A decisão é da ministra do Meio Am-biente, Isabella Teixeira, e foi anunciada, nesta quarta-feira (27), ao presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Júlio Cézar Busato, que

esteve em Brasília exclusivamente para tratar do assunto.

Na ocasião, Busato, que estava acom-panhado pelo presidente da Comissão do Meio Ambiente da CNA, Rodrigo Justus de Brito, se reuniu com o assessor especial do MMA, Antônio Carlos Prado, pessoa designada pela ministra para cuidar dos desembargos.

“Nossa luta é para que a determina-ção seja cumprida e as áreas sejam de-sembargadas o mais rápido possível, a fim de que os agricultores que possuem esse impedimento ainda possam salvar seu ano agrícola, plantando uma cultura de sorgo ou de feijão gurutuba, mantendo, assim, sua renda e os empregos dos fun-cionários das fazendas, além de contribuir para a economia da região”, argumentou

Ocenário climático do Oeste da Bahia mudou drasticamente no início de 2016, transformando a preocupação com a

seca em alerta para uma provável enchente, como a que atingiu a região em 1979. Só nos primeiros 21 dias do ano, choveu 379 mm em Barreiras – mais que o esperado para todo o mês de janeiro –, o que resultou no alaga-mento de ruas e transbordamento de rios.

Segundo o diretor de Águas e Irrigação da Associação de Agricultores e Irrigan-tes da Bahia (Aiba), Cisino Lopes, janeiro de 2016 teve precipitação semelhante a do mesmo período de 1979, que foi de 512 mm, a máxima registrada até então.

“É a natureza cumprindo o seu ciclo, a sua trajetória, e o homem pouco pode inter-vir nisso. Quero dizer que fenômenos como seca e enchentes são cíclicos e não podem ser atribuídos a um determinado setor”, disse.

Segundo Cisino, a chuva também mu-dou a paisagem no campo: as lavouras ra-quíticas começaram a reagir e já mostram um cenário animador, apontando para uma

Chuvas mudam a paisagem da cidade e do campo no Oeste da Bahia

INSTITUCIONAL

safra razoável nos meses a seguir. Isso vai ajudar a manter os milhares de empregos diretos e indiretos gerados pelo agronegó-cio, além de aquecer o comercio da região.

“Até bem pouco tempo, os agricultores ten-tavam fixar suas lavouras em um clima seco, que

insistia em evitar que as sementes germinassem ou as que germinaram sofressem atraso no seu crescimento. Era uma situação desesperadora, mas eles não se deram por vencido e insistiram, com o replantio, que, ao que tudo indica, vai ga-rantir uma boa safra”, destaca.

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o presidente da Aiba.Além da Aiba, o deputado estadual

Eduardo Sales tem empenhado apoio à causa, através de contatos com o Minis-tro da Casa Civil e ex-governador da Bahia Jaques Wagner.


MEIO AMBIENTE


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OPERAÇÃO SAFRA

Nos primeiros três meses da Opera-ção Safra 2015/2016, as patrulhas da Cipe Cerrado, CIPT e CIPRv Bar-

reiras percorreram aproximadamente 900 propriedades agrícolas do Oeste da Bahia. Neste período, foram registradas cinco ocorrências de furtos e roubos em unida-des rurais, das quais quatro tiveram um desfecho satisfatório para os produtores, com a recuperação dos bens roubados (defensivos e veículos agrícolas).

De acordo com o Comandante do CPRO e coordenador geral da Operação, Cel. PM Paulo Salomão, foram recuperados seis veículos, dois tratores, um motor e uma carga de defensivos que havia sido inter-ceptada por criminosos antes de chegar à propriedade destino. Além da recupera-ção dos itens, o efetivo policial envolvido na Operação também realizou aborda-gens a 1600 condutores de carro e 763 de motocicletas.

O balanço parcial da Polícia dá conta de que mais de 324 estabelecimentos e 6 mil pessoas, em movimentação suspeita, foram abordadas pelos policiais, o que re-sultou na apreensão de 14 armas de fogo e 8 armas brancas. Três pessoas foram

Operação Safra minimiza prejuízos dos produtores rurais

presas em flagrante delito.“Ficamos felizes com esses resulta-

dos, pois estamos vendo uma operação que realmente funciona. A presença da polícia tem sido muito importante para coibir a ação de bandidos e isso nos deixa duplamente aliviados, pois os funcionários das fazendas não correm risco de serem alvos dos criminosos, nem os produtores de amargar prejuízos físicos e materiais. Todo o efetivo envolvido na Operação Sa-fra está de parabéns!”, ressaltou o presi-dente da Aiba, Júlio Cézar Busato.

A força-tarefa tem proporcionado aos agricultores uma sensação maior de se-gurança no período do plantio – época de maior incidência criminosa nas comuni-dades agrícolas.

Para o produtor José Tiecher, vítima de assalto, a presença constante de guarni-ções rondando as áreas rurais devolveu a paz e a tranquilidade no campo. Ele conta que recebeu com muita tristeza a notícia de que a sua carga de defensivos agríco-las, avaliada em aproximadamente R$ 2,5 milhões, havia sido roubada, mas sentiu--se muito aliviado com a recuperação do produto no mesmo dia.

“A polícia foi muito eficiente. Do contrá-rio, eu estaria amargando um prejuízo mi-lionário. Assim como foi comigo, poderia ter sido com qualquer produtor, por isso acho importante a manutenção dessa Operação. De zero a dez, dou a ela nota dez”, disse.

O Cel PM Salomão destaca, ainda, que desde o seu lançamento, a Operação Safra conseguiu combater principalmente os cri-mes letais e atender à necessidade de se-gurança da população que reside nas áreas rurais com maior índice de roubo ou furto.

A OPERAÇÃOCom o intuito de promover a se-gurança no campo, os policiais coíbem a ação de criminosos em propriedades rurais, através da realização de blitz nas estradas e visitas às comunidades agríco-las. Além do patrulhamento ter-restre, um helicóptero da PM fica de prontidão para fazer o monito-ramento aéreo, em caso de movi-mentação suspeita.

Para cobrir toda área, que envolve 12 municípios da região, um efeti-vo de 100 homens atua nesta ta-refa. A meta é percorrer no perío-do de seis meses e meio, tempo que ocorre a Operação Safra, cer-ca de 2,25 milhões de hectares de mais de mil propriedades.

CAPA

Desequilíbrio climático muda cenário da agricultura e compromete a produtividade

As chuvas esperadas para os meses de outubro, novembro e dezembro de 2015 só caíram em janeiro de 2016. Apesar

de atrasadas, chegaram em tempo e quanti-dade suficientes para encher os produtores de expectativa. O 2º levantamento realizado pelo Conselho Técnico da Associação de Agriculto-res e Irrigantes da Bahia (Aiba) apontava para uma boa safra. A confirmação dos números, entretanto, dependia da manutenção do índi-ce pluviométrico durante o mês de fevereiro, o que não aconteceu, gerando um déficit hídrico e muita preocupação aos agricultores.

O cenário, que até bem pouco tempo era promissor, mudou drasticamente, sobretudo nas últimas semanas. Agora, a classe está com os olhos voltados para o céu, esperando que a solução venha do alto, em forma de chuva.

“Apesar da pouca quantidade de chuvas nos meses de outubro, novembro e dezem-bro, as lavouras estavam bem formadas, e mesmo com o excesso de chuvas de janei-ro, elas tinham um alto potencial produti-vo, prometendo uma das melhores, se não a melhor safra da região. Infelizmente as precipitações cessaram no dia 26 de janei-ro, e em fevereiro a média foi de cerca de 50 mm. Tudo isso ocasionou uma mudança

drástica na situação das lavouras, de forma generalizada, sendo que em alguns casos já ocorreu a morte precoce das plantas”, explicou o presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, sobre o atual cenário.

Segundo o conselheiro técnico da Aiba, Antônio Grespan, a situação é irreversível para muitos produtores, pois faltou água no momento crucial da plantação: o enchi-mento dos grãos.

“Se chover nos próximos dias ameniza a situação em algumas áreas, mas em outras a perda é grande. A situação é de muita afli-ção, pois devido a falta de chuva no final do ano muitos agricultores tiveram que fazer o replantio. As lavouras plantadas cedo já es-tão em colheita, com situações pontuais de boas produtividades, mas as lavouras im-plantadas no período intermediário e mais tarde foram e/ou estão sendo severamente prejudicadas”, disse, atribuindo a culpa ao fator climático El Niño, que, além da falta de chuva, castigou com temperaturas mais elevadas do que a média.

“Lembrando que este não é um problema que afeta somente a Bahia, mas toda macror-região do Matopiba. Observe-se que os de-mais estados desta, que historicamente têm

climas mais generosos, também atravessam situação similar ou mesmo pior”, ressaltou.

Um levantamento preliminar aponta para uma grande redução da produtividade em todo o Oeste baiano. Com base nesse pano-rama, os produtores decidiram pedir ajuda à esfera governamental. A Aiba encaminhará um documento à ministra da Agricultura, Ká-tia Abreu, solicitando o envio de técnicos do Ministério à região para constatar a situação provocada pela seca e, consequentemente, adotar as medidas emergenciais necessárias.

Os agricultores querem se reunir tam-bém com os prefeitos da União dos Municí-pios do Oeste Baiano (Umob); com o secre-tário estadual de Agricultura, Vitor Bonfim; e com o governador Ruy Costa, em busca de apoio para combater a seca.

“Saímos de uma perspectiva de grande safra para amargar um prejuízo, que ainda não podemos calcular, pois só saberemos o tamanho do problema após o restabeleci-mento das chuvas ou se não chover nos próxi-mos dias”, enfatizou Busato.

O Conselho Técnico da Aiba fará uma reu-nião de emergência na próxima semana, com o intuito de fazer o levantamento quantitativo das perdas, que já são grandes. Ascom


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ANIVERSARIANTES DE MARÇO 201601/0301/0301/0301/0301/0302/0302/0303/0305/0306/0307/0308/0309/0309/0309/0310/0310/0310/0311/0311/0311/0311/0312/0312/0313/0313/0314/0314/0314/0314/0314/0314/0315/0316/0317/0317/0317/0317/0318/0319/0319/0319/0319/0319/0320/0321/0321/0321/0321/0322/0322/0322/0322/0322/0322/0322/0323/0323/0323/0323/0323/0323/0324/0324/0325/0325/0325/0325/0325/0325/0326/0326/0327/0327/0327/0328/0328/0329/0329/0330/0330/0330/0330/0330/0331/0331/0331/03

EL RODRIGUESEUZEBIO MORO ZAVARISIJOSE AARAO GONÇALVES MONTEIROMARCIO CATELANRUI DA VEIGA EIDTALESSANDRO JANKEPAULO KUNZCARLOS HIDEO TAKAHASHIARMANDO FANZLAULEANDRO ALEGRETTI BARCELOSMARIA INES PEGORARO KAJIMURAPAULO MASSAAKI TAKAHASHIISMAR GOMES DE AMORIM FILHOROBERTO APARECIDO JONASADILSON JOSE DE MARCHIAMAURI STRACCIELIEZER DE MELLO ROMERORICARDO MAGRIN BREDAANGELO MARIOTTI NETTOJOSE OLINTO GIONGOMAURICIO MARTINS WESTPHALENVANDERLEI GERSON HEINECKCARLOS ANTONIO CASALITHIAGO ZANINIKAROL ONOFRE DAL PIVALUIZ ALBERTO ROEDEL CORREIAANESIO HORACIO FERREIRACLAUDIO KRAUSEGILMARA JULIANE ZUFFAJOSE TIECHERMAICO SMANIOTOMARCOS AURELIO BOTOLLIMOISES BROCHDAVID ZEMMARLUS BOIKOMAURI SPONCHIADOPAULO CESAR BERWANGERSILVERIO PAULO ESCHERCELITO EDUARDO BREDAHEINZ KUDIESSJEFERSON ANTONIO S. DE OLIVEIRAJOSE MITSURO ZENINJOSE RACINE SANTROVITSCHRUBENS FERNANDES DONATOGILZA CRISTINA NEVES REZENDECLAIR SANDRO DOGNANIDILSON ZANGIROLANIEUCLIDES MASSONIILARIO DA COSTAALEXANDRE JACQUES BOTTANALTAIR STORTIARIOVALDO PEDRO KICHELDERCIO BOSAMARCOS JOSE BOZELLOPAULO MASSAYOSHY MIZOTEREINWALDO PROCKSCHGEAN CARLOS FRIZONILSON ANTONIO BROCKJORGE MASSAYUKI SATOJULIO ANTONIO DALCINNARA REGINA DELAI BIEZUSOZIEL ALVES DE OLIVEIRAMATEUS LUIS BLANGERROBERTO DI DOMENICOADRIANA GUADGNIN KRUGERFERNANDO LUIZ BURINIVANIO LOFFIKENEDY HUMBERTO JUSSIANIPAULO RICARDO FRASSONRICARDO JOSE FRANTZEGON LORENTZTADEU WEBERCLAIR GATTOHEITOR CEZAR THOMAZISERGIO ISAO MIZOTEANDERSON BERNARDICLARISE STEFANELL O RIFFELARISTEU FERNANDO PELLENZCIDINEI EDILSON HERMANNCARLOS ALBERTO BURINJOAO ANTONIO COSTAJOAO CARLOS R. DE OLIVEIRAMARIA STELLA DE T. R. CANSAÇÃONELSON MITSURU KANEMATSUANDRE LUIZ WUSTROCELSO ISMAIL DELLA ROSAMARCOS ANTONIO BUSATO


Estudantes disputam vagas no Programa Jovem Aprendiz na Área RuralPelo menos 300 jovens, de 18 a 23 anos,

compareceram à Associação de Agricul-tores e Irrigantes da Bahia (Aiba), no início

do mês de fevereiro, para participar da seleção do programa Jovem Aprendiz na Área Rural, desenvolvido pelo Instituto Aiba, no Oeste da Bahia. Alguns candidatos foram encaminha-dos pelo Sine Bahia. Já outros vieram por ini-ciativa própria, ao tomarem conhecimento do processo seletivo através das mídias sociais.

Para o superintendente do Instituto Aiba, Helmuth Kieckhöfer, a grande procura por uma das vagas reflete o interesse do jovem da cidade pelas atividades do campo e também a credibili-dade da entidade que teve essa iniciativa.

“Os jovens têm a consciência de que o agro-negócio é a principal atividade que movimenta a economia da nossa região e, consequentemen-te, a que mais emprega. Ávidos por consegui-rem o primeiro emprego, eles já voltam seus olhares para as atividades rurais. E a proposta do projeto é justamente qualificar jovens de bai-xa renda para o mercado de trabalho, propor-cionando aos mesmos cidadania e dignidade, através de uma profissão”, disse Helmuth.

Os inscritos foram entrevistados pelos ges-tores de RH das fazendas e os classificados convocados para contratação. Os aprendizes serão devidamente remunerados e amparados pela legislação vigente, tendo carteira assina-

da. Durante dez meses, os aprendizes passa-rão por uma formação técnico-profissional na Fazenda Modelo, onde executarão, em um am-biente protegido, atividades práticas.

As aulas no curso de “Aprendizagem em Supervisão Agrícola” iniciaram no dia 23 de fevereiro. Além das disciplinas convencionais, os alunos estudarão Segurança no Trabalho, Legislação Ambiental e Trabalhista, Controle de Produtividade, Cultivares, entre outras. A

RESPONSABILIDADE SOCIAL RESPONSABILIDADE SOCIAL

capacitação fica a cargo do Senar.O Projeto Jovem Aprendiz na Área Rural é

uma realização da Aiba/Iaiba, em parceria com Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras, Fundeagro, Codevasf, Ministério Público e Minis-tério do Trabalho. O intuito é de formar recurso humano para a área rural e inserir o jovem vulne-rável no mercado de trabalho. Desde a sua cria-ção, em 2013, o programa já certificou quatro tur-mas, totalizando mais de 90 jovens capacitados.

Poder público pede ajuda à Aiba e Abapa para combater o Aedes aegypti

Em busca de apoio para combater o Aedes Aegypti, o vice-prefeito de Barreiras, Paê Barbosa, enquanto

assumia interinamente a gestão da ci-dade, visitou a Aiba e Abapa, para pediu ajuda das entidades na campanha de enfrentamento ao mosquito transmis-sor da dengue, zika e chikungunya.

A criação de uma força tarefa, com a participação dos produtores de Barrei-ras, deu a tônica da reunião. A categoria deve engajar na causa, fazendo a ces-são de máquinas agrícolas para atuar na desobstrução de canais e vias pú-blicas e na limpeza de terrenos baldios e espaços onde haja acúmulo de lixo e entulhos que sirvam de foco para repro-dução do mosquito.

O presidente a Aiba, Júlio Cézar Bu-sato, se comprometeu em falar pes-

soalmente com os produtores para que uma grande mobilização seja criada. “Só venceremos esse problema com a participação de todos. Cabe a cada um olhar o seu quintal, não deixar água acumulada, enfim, fazer a sua parte. Nós, produtores rurais, iremos dar a nossa contribuição”, disse.

O presidente da Abapa considerou a iniciativa bastante oportuna. “Acredito que a causa fará com que os agricul-tores se mostrem dispostos a ajudar, é essencial a união de todos para que a população fique mais tranquila dian-te do quadro alarmante de Microcefalia associado ao Zika Vírus”, falou Zanella. As duas instituições avaliarão qual a melhor forma de aderir à campanha de combate. (Com informações da Ascom – Prefeitura).


PROJETO

PROJETO

OBJETIVO

OBJETIVO

PERÍODO (DURAÇÃO) PERÍODO (DURAÇÃO)

BENEFICIADO BENEFICIADO

RECURSO RECURSO

Centro de Apoio a Regularização Ambiental das Propriedades Produtoras de Algodão do Oeste da Bahia.

Diagnóstico da estrutura viária de nove municípios produtores de grãos e fibras do extremo oeste da Bahia

• Assessorar os produtores de algodão da Região Oeste da Bahia na regularização ambiental das propriedades rurais e indústrias algodoeiras;

• Orientar os produtores quanto à adequação ambiental das propriedades rurais e cumprimento da legislação ambiental nas esferas Federal, Estadual e Municipal;

• Realizar análises de processos com suporte jurídico e orientações a procedimentos de respostas a Notificações e a Autos de Infração;

• Fomentar a adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA), dos produtores de algodão;

• Apoiar a inscrição e/ou atualização do Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais (CEFIR) e/ou Cadastro Ambiental Rural (CAR);

• Criar unidades de monitoramento e combate a incêndios florestais; Realizar a formação e capacitação de brigadas de combates a incêndios; Acompanhar Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) nas propriedades rurais produtoras de algodão;

• Mapear a estrutura bem como a realidade das principais estradas (Municipais, Estaduais e Federais) de nove municípios produtores de grãos e fibras do extremo Oeste da Bahia;

• Estruturar o projeto com recursos humanos, tecnológicos e equipamentos para o desenvolvimento de ações de diagnóstico das estradas dos municípios do extremo Oeste da Bahia;

• Realizar atividades de campo de identificação, descrição, levantamento fotográfico, filmagem e avaliação visual das condições das estradas, bem como coleta de materiais para realização de ensaios laboratoriais;

• Realizar ensaios de campo com DCP (Dynamic Cone Penetration) e CBR de campo, para avaliar o comportamento mecânico do pavimento empregado nas vias;

• Executar ensaios laboratoriais de Compactação, CBR, Massa Específica dos Grãos, Granulometria e Limites de Atterberg, para qualificação dos materiais empregados nas estradas;

• Produzir relatórios para cada via, englobando os resultados das visitas de campo, ensaios de campo com DCP e ensaios laboratoriais, de forma que se tenha uma avaliação completa de cada via.

Janeiro 2016 – Dezembro 2016 Abril 2016 – Junho 2017

Agricultores do oeste da Bahia Agricultores do oeste da Bahia

IBA Prodeagro

Além dos projetos já em andamento (alguns serão concluídos ao lon-go do ano), a Aiba tem mais dois novos projetos para 2016: o Centro de Apoio a Regularização Ambiental das Propriedades Produtoras

de Algodão do Oeste da Bahia e o Projeto de Diagnóstico da estrutura viá-ria de nove municípios produtores de grãos e fibras do extremo oeste da Bahia, financiados pelo IBA e Prodeagro, respectivamente.

A execução de tais projetos é possível graças à parceria da entidade com a Abapa e algumas universidades, a exemplo da Ufba, Ufob, Fasb e Uneb, além de órgãos governamentais, como Sema e SIT.


Produtores rurais já podem contratar recurso de pré-custeio para safra 2016/2017

Conheça mais dois projetos que serão desenvolvidos pela Aiba em 2016

PROJETOSFORMAÇÃO

Pelo menos quatro comunidades agrí-colas já receberam o I Curso Prático de Classificação de Grãos, com foco

em soja, milho e feijão. As localidades con-templadas até agora foram: Vila Panambi, Novo Horizonte, Coarceral e Roda Velha. No mês de março, mais duas novas turmas se-rão formadas e a capacitação ocorrerá em Rosários (de 01 a 5/03) e Placas (de 22 a 26).

De acordo com o coordenador do curso, Vinícius Sampaio, a preocupação dos produ-

Os agricultores que quiserem antecipar o custeio da safra 2016/2017 já podem levantar o recurso junto ao Banco do

Brasil. A notícia foi dada à categoria pela ge-rência de Agronegócios de Barreiras, no iní-cio do mês, durante apresentação da linha de crédito rural, na agência Centro da regional.

Ao todo, a instituição financeira disponi-bilizará mais de R$ 10 bilhões em recursos controlados para produtores rurais. O volume

Aiba segue formando classificadores de grãos

nóstico, podendo definir preço e valorizar o seu produto na hora da comercialização”, explicou o coordenador.

O Curso é promovido pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e mi-nistrado por instrutores do Grupo MT Broker e O Classificador. Com carga horária de 40 ho-ras/aulas, a formação é totalmente prática e tem o objetivo de proporcionar aos inscritos o conhecimento técnico necessário para auxiliá--los no momento da comercialização da safra.

Ainda há vagas para as próximas turmas. Os interessados devem entrar em contato pelo telefone (77) 3613-8000, das 8 às 12h e das 14 às 18h; ou pelo e-mail [email protected]. O investimento é de R$ 250 para as-sociados da Aiba e de R$ 500 para não asso-ciados. As vagas são limitadas.

tores com o processo pós-colheita resultou na procura pela qualificação, que deixará os participantes aptos a identificar os defeitos nos grãos produzidos.

“Até pouco tempo atrás, apenas os com-pradores classificavam os grãos. Isso dei-xava o vendedor (produtor) em uma condi-ção ruim, pois não podia questionar se as avarias atribuídas à sua produção eram legítimas. Agora, com o conhecimento, ele vai poder certificar ou discordar desse diag-

ofertado, oriundo das captações próprias da Poupança Rural e dos Depósitos à Vista, é 22% superior ao desembolsado na última edição.

De acordo com a apresentação, o cresci-mento do saldo da modalidade se deve princi-palmente à elevação da exigibilidade da Poupan-ça Rural de 72% para 74%, na safra 2015/2016.

Os recursos são destinados aos médios e grandes produtores, que podem financiar até R$ 710 mil e R$ 1,2 milhão, respectivamente.

As taxas de juros variam de 7,75% a 8,75% ao ano.

A antecipação dos financiamentos de custeio permite melhores condições aos produtores para o planejamento de suas compras junto aos forne-cedores e contribui para o incremento das vendas de sementes, fertilizantes e defensivos, produzin-do reflexos positivos na cadeia produtiva para as culturas de cana-de-açúcar, milho, soja, laranja, café, arroz e algodão. (Com Informações do BB).


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