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FACULDADE SENAI DE TECNOLOGIA GRÁFICA Curso Superior de Tecnologia em Produção Gráfica Ferramentas de Gestão 1° Semestre São Paulo, dezembro de 2010.

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FACULDADE SENAI DE TECNOLOGIA GRFICA

Curso Superior de Tecnologia em Produo Grfica

Ferramentas de Gesto

1 Semestre

So Paulo, dezembro de 2010.

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Sumrio

1. Desenvolvimento de Processos ................................................................. 41.1 Prospeco Tecnolgica ........................................................................... 42. Desenvolvimento de Produtos .................................................................... 52.1 Anlise de Patentes ................................................................................... 52.2 Gesto dos direitos da propriedade intelectual e industrial .................. 72.3 Criatividade ............................................................................................... 113. Estratgia .................................................................................................... 133.1 Misso / Viso ........................................................................................... 133.2 Misso / Viso ........................................................................................... 133.3 Competncias Essenciais ....................................................................... 163.4 Competncias Essenciais ....................................................................... 183.5 Alianas Estratgicas .............................................................................. 193.6 Planejamento Estratgico ........................................................................ 215. Estratgia de Marketing ............................................................................. 223.7 Planejamento Estratgico ........................................................................ 243.8 Planejamento para Contingncias .......................................................... 273.9 Estratgias de Crescimento .................................................................... 303.10 Gerenciamento da Mudana .................................................................. 343.11 Gerenciamento da Mudana .................................................................. 363.12 Avaliao do Meio Ambiente ................................................................. 384. Gesto Comercial ....................................................................................... 404.1 Anlise de Mercado ................................................................................. 414.2 Anlise de Mercado ................................................................................. 474.3 Benchmarking ......................................................................................... 484.4 Benchmarking ......................................................................................... 494.5 Pesquisas com Clientes ......................................................................... 544.5 CRM .......................................................................................................... 604.6 CRM .......................................................................................................... 62

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4.7 Gesto de Portflio ................................................................................. 645. Gesto de Custos ...................................................................................... 665.1 Anlise de Valor ....................................................................................... 665.2 Gesto Baseada em Atividade ................................................................ 706. Gesto de Recursos Humanos ................................................................ 746.1 Gesto do Conhecimento ........................................................................ 746.2 Gesto do Conhecimento ........................................................................ 786.3 Gesto de Equipes ................................................................................... 826.4 Networking ................................................................................................ 826.4 Remunerao por Desempenho ............................................................. 846.5 Cdigos de tica Corporativa ................................................................. 887. Gesto Industrial ..................................................................................... 1027.1 Gesto da Qualidade Total .................................................................... 1027.2 Gesto da Qualidade Total .................................................................... 1137.3 Gesto Enxuta ........................................................................................ 1257.4 Kaisen ...................................................................................................... 1287.5 Kaisen ...................................................................................................... 1307.6 Reengenharia .......................................................................................... 1327.7 Balanced Scorecard ............................................................................... 1347.8 Terceirizao ou Outsourcing ............................................................... 1407.9 Gesto de Projetos ................................................................................. 1427.10 Integrao Logstica ............................................................................. 1447.11 Gesto de Interfaces ............................................................................ 1498. Bibliografia ................................................................................................ 150

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1. Desenvolvimento de Processos 1.1 Prospeco Tecnolgica A prospeco tecnolgica pode ser definida como um meio sistemtico de mapear

desenvolvimentos cientficos e tecnolgicos futuros capazes de influenciar de forma

significativa uma indstria, a economia ou a sociedade como um todo.

Diferentemente das atividades de previso clssica, que se dedicam a antecipar um

futuro suposto como nico, os exerccios de prospeco so construdos a partir da

premissa de que so vrios os futuros possveis. Esses so tipicamente os casos em

que as aes presentes alteram o futuro, como ocorre com a inovao tecnolgica.

Avanos tecnolgicos futuros dependem de modo complexo e imprevisvel de

decises alocativas tomadas no presente por um conjunto relativamente grande de

agentes no colusivos. Os exerccios de prospeco funcionam como meio de atingir

dois objetivos: O primeiro preparar os atores na indstria para aproveitar ou

enfrentar oportunidades ou ameaas futuras. O segundo objetivo desencadear um

processo de construo de um futuro desejvel. A seguir detalharemos o Modelo

Senai de Prospeco Tecnolgica partindo das definies necessrias para sua

compreenso, passando pelos contedos dos estudos setoriais at a reviso da

metodologia Delphi aplicada.

Metodologias

No plano lgico, a literatura consagra trs abordagens para o problema de

prospectar o futuro. A primeira delas, e tambm a mais convencional, a abordagem

baseada em inferncia. Nesse caso, entende-se que o futuro tende a reproduzir, em

alguma medida, os fenmenos j ocorridos, no implicando em rupturas ou

descontinuidades nas trajetrias evolutivas dos objetos analisados. A inferncia

pode ser realizada por extrapolao de tendncias, baseada tanto em modelos

tericos ou empricos da realidade, quanto em construo por analogia dos

antecedentes histricos do problema.

5

Uma segunda abordagem lgica para a prospeco do futuro a gerao

sistemtica de trajetrias alternativas. Nesse caso, o futuro projetado por meio da

construo de cenrios em um processo de contraposio de determinadas

variveis.

Uma terceira abordagem lgica a construo do futuro por consenso, baseada em

intuio ou cognio coletiva. Nesse caso, o futuro construdo a partir de vises

subjetivas de especialistas ou outros grupos de indivduos dotados de capacidade

de reflexo sobre os objetos do exerccio de prospeco.

Esses planos lgicos se desdobram em uma grande variedade de metodologias de

prospeco que, de modo geral, podem ser organizadas em trs grupos principais:

monitoramento, previso e viso.

2. Desenvolvimento de Produtos 2.1 Anlise de Patentes O que Patente?

a pesquisa e o desenvolvimento para elaborao de novos produtos (no sentido

mais abrangente) requerem, na maioria das vezes, grandes investimentos. Proteger

esse produto atravs de uma patente significa prevenir-se de que competidores

copiem e vendam esse produto a um preo mais baixo, uma vez que eles no foram

onerados com os custos da pesquisa e desenvolvimento do produto. A proteo

conferida pela patente , portanto, um valioso e imprescindvel instrumento para que

a inveno e a criao industrializvel se tornem um investimento rentvel.

Patente um ttulo de propriedade temporria sobre uma inveno ou modelo de

utilidade, outorgados pelo Estado aos inventores ou autores ou outras pessoas

fsicas ou jurdicas detentoras de direitos sobre a criao. Em contrapartida, o

inventor se obriga a revelar detalhadamente todo o contedo tcnico da matria

protegida pela patente.

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Durante o prazo de vigncia da patente, o titular tem o direito de excluir terceiros,

sem sua prvia autorizao, de atos relativos matria protegida, tais

como fabricao, comercializao, importao, uso, venda, etc.

Patente: o que no pode ser patenteado

Confira o que diz a Lei da Propriedade Industrial sobre o que pode ou no ser

patenteados, Artigos 10 e 18 da Lei N 9279/97 (Lei da Propriedade Industrial - LPI)

Art. 10 - No se considera inveno nem modelo de utilidade:

I - descobertas, teorias cientficas e mtodos matemticos;

II - concepes puramente abstratas;

III - esquemas, planos, princpios ou mtodos comerciais, contbeis, financeiros,

educativos, publicitrios, de sorteio e de fiscalizao;

IV - as obras literrias, arquitetnicas, artsticas e cientficas ou qualquer criao

esttica;

V - programas de computador em si;

VI - apresentao de informaes;

VII - regras de jogo;

VIII - tcnicas e mtodos operatrios ou cirrgicos, bem como mtodos teraputicos

ou de diagnstico, para aplicao no corpo humano ou animal; e

IX - o todo ou parte de seres vivos naturais e materiais biolgicos encontrados na

natureza, ou ainda que dela isolados, inclusive o genoma ou germoplasma de

qualquer ser vivo natural e os processos biolgicos naturais.

Art. 18 - No so patenteveis:

I - o que for contrrio moral, aos bons costumes e segurana, ordem e sade

pblicas;

II - as substncias, matrias, misturas, elementos ou produtos de qualquer espcie,

bem como a modificao de suas propriedades fsico-qumicas e os respectivos

processos de obteno ou modificao, quando resultantes de transformao do

ncleo atmico; e

III - o todo ou parte dos seres vivos, exceto os microorganismos transgnicos que

atendam aos trs requisitos de patenteabilidade - novidade, atividade inventiva e

aplicao industrial - previstos no art. 8 e que no sejam mera descoberta.

Pargrafo nico - Para os fins desta Lei, microorganismos transgnicos so

organismos, exceto o todo ou parte de plantas ou de animais, que expressem,

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mediante interveno humana direta em sua composio gentica, uma

caracterstica normalmente no alcanvel pela espcie em condies naturais.

b) Verificar se atende aos requisitos de novidade, atividade inventiva e aplicao

industrial

Art. 11 - A inveno e o modelo de utilidade so considerados novos quando no

compreendidos no estado da tcnica.

1 - O estado da tcnica constitudo por tudo aquilo tornado acessvel ao pblico

antes da data de depsito do pedido de patente, por descrio escrita ou oral, por

uso ou qualquer outro meio, no Brasil ou no exterior, ressalvado o disposto nos arts.

12 16 e 17.

Art. 13 - A inveno dotada de atividade inventiva sempre que, para um tcnico no

assunto, no decorra de maneira evidente ou bvia do estado da tcnica.

Art. 15 - A inveno e o modelo de utilidade so considerados suscetveis de

aplicao industrial quando possam ser utilizados ou produzidos em qualquer tipo de

indstria.

c) Verificar se o relatrio descreve clara e suficientemente o objeto, de modo a

possibilitar sua realizao por tcnico no assunto e se indica, quando for o caso, a

melhor forma de execuo.

Art. 24 - O relatrio dever descrever clara e suficientemente o objeto, de modo a

possibilitar sua realizao por tcnico no assunto e indicar, quando for o caso, a

melhor forma de execuo.

2.2 Gesto dos direitos da propriedade intelectual e industrial Propriedade intelectual um monoplio concedido pelo estado. Segundo a

Conveno da OMPI, a soma dos direitos relativos s obras literrias, artsticas e

cientficas, s interpretaes dos artistas intrpretes e s execues dos artistas

executantes, aos fonogramas e s emisses de radiodifuso, s invenes em todos

os domnios da atividade humana, s descobertas cientficas, aos desenhos e

modelos industriais, s marcas industriais, comerciais e de servio, bem como s

firmas comerciais e denominaes comerciais, proteo contra a concorrncia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Monop%C3%B3liohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Conven%C3%A7%C3%A3o_da_OMPIhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Literaturahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Artehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAnciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Artistahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fonogramahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Radiodifus%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Inven%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%BAstria

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desleal e todos os outros direitos inerentes atividade intelectual nos domnios

industrial, cientfico, literrio e artstico.

Histria

Historicamente, a preocupao com a tutela dos direitos de autores de obras

intelectuais bastante recente. Na Antiguidade e na maior parte da Idade Mdia as

dificuldades inerentes aos processo de reproduo dos originais, por si s, j

exerciam um poderoso controle da divulgao de ideias, pois o nmero de cpias de

cada obra era naturalmente limitado pelo trabalho manual dos copistas.

Com a inveno da imprensa, os soberanos sentiam-se ameaados com a iminente

democratizao da informao e criaram um ardiloso instrumento de censura,

consistente em conceder aos donos dos meios de produo dos livros o monoplio

da comercializao dos ttulos que editassem, a fim de que estes, em contrapartida,

velassem para que o contedo no fosse desfavorvel ordem vigente.

Em 1557, dezoito anos depois que Wiliam Caxton introduziu na Inglaterra a mquina

de escrever (printing press), Filipe e Maria Tudor concederam associao de

donos de papelaria e livreiros o monoplio real para garantir-lhes a comercializao

de escritos. A corporao, ento, tornou-se uma valiosa aliada do governo em sua

campanha para controlar a produo impressa. Eram comerciantes que, em troca da

proteo governamental ao seu domnio de mercado, manipulavam os direitos do

indivduo ao contedo, exercendo a censura sobre aqueles que lhe fossem

desfavorveis na oposio realeza.

A esse privilgio no controle dos escritos chamou-se copyright, que nasceu, pois, de

um direito assegurado aos livreiros, e no como um direito do autor dos escritos.

Durou mais ou menos duzentos anos, e a semente das leis (Statutes) relativas a

esse direito herdadas pela Inglaterra, e, mais tarde, pelos Estados Unidos da

Amrica do Norte.

A primeira lei inglesa, de 1710, dava ao criador o direito exclusivo sobre um livro por

14 anos e, se o autor ainda estivesse vivo quando o direito expirasse, poderia

renovar o direito por mais 14 anos. A legislao americana baseou-se na inglesa e

nos atos de patentes e de direitos autorais de 1790 retomou os perodos de 14 anos,

renovveis por outros 14. Em 1831, o Congresso americano revisou as leis de

direitos autorais substituindo o perodo inicial de 14 anos, por um de 28, renovvel

http://pt.wikipedia.org/wiki/Inglaterra

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por mais 14. Em 1909, as leis foram novamente revisadas e o perodo foi mais uma

vez ampliado para 28 anos iniciais renovveis por mais 28 anos.

Mais recentemente, porm, com o aumento do poder da indstria cultural, a

extenso do direito propriedade intelectual ultrapassou de longe os vinte anos

aps a morte que incomodavam o historiador Thomas Macaulay em 1841. As

presses comearam em 1955, quando o Congresso americano autorizou o

escritrio de patentes a desenvolver um estudo com vistas a revisar as leis de direito

autoral vigentes. O relatrio final recomendava a ampliao do perodo de

renovao de 28 para 48 anos.

As organizaes de escritores e a indstria cultural (principalmente as editoras), no

entanto, insistiam num perodo que cobrisse a vida do autor mais 50 anos aps a

sua morte. O pretexto para esse perodo longussimo era a "modernizao" das leis

de direitos autorais e a adequao delas Conveno de Berne. Como a disputa

no parecia poder ser resolvida no curto prazo e os direitos estavam comeando a

expirar, os lobistas conseguiram um adiamento extraordinrio do vencimento dos

direitos que estavam por expirar, do ano de 1962 para o ano de 1965, enquanto a

matria no era definitivamente votada no Congresso.

Apesar das reiteradas objees do Departamento de Justia, a polmica em torno

do assunto levou a outros oito adiamentos "extraordinrios", de 1965 para 1967, de

1967 para 1968, de 1968 para 1969, de 1969 para 1970, de 1970 para 1971, de

1971 para 1972, de 1972 para 1974 e de 1974 para 1976, tudo em nome dos

interesses dos detentores dos direitos (normalmente empresas e no os

descendentes dos autores) e em detrimento do domnio pblico. Em 1976,

finalmente, o Congresso aprovou uma nova e "moderna" lei de direitos autorais,

atribuindo um perodo de vigncia do direito por toda a vida do autor mais 50 anos e

para trabalhos encomendados por empresas, um perodo de 75 anos aps a

publicao ou 100 anos aps a criao, o que fosse mais curto.

A Conveno da Unio de Paris

Em 20 de maro de 1883, vrios pases se reuniram para firmar um tratado que

assegurasse a propriedade intelectual de forma relativamente uniforme ao redor do

mundo, mas garantindo relativa liberdade aos seus signatrios. O resultado disso foi

o tratado da Conveno de Paris para a Proteo da Propriedade Industrial.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lobista

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O tratado sofreu vrias revises desde ento: em Bruxelas a 14 de dezembro de

1900; em Washington a 2 de junho de 1911; em Haia a 6 de novembro de 1925; em

Londres a 2 de junho de 1934; em Lisboa a 31 de outubro de 1958; e, finalmente,

em Estocolmo a 14 de julho de 1967. Esta ltima a que vigora atualmente.

No Brasil, o referido tratado, em sua reviso de Estocolmo, entrou no ordenamento

jurdico atravs do Decreto N 75.572[1], de 8 de Abril de 1975, durante o governo de

Ernesto Geisel. Sob a gide deste decreto que se promulgou as demais leis

brasileiras de proteo da propriedade intelectual. Ele confere legitimidade e eficcia

a essas leis.

Categorias

A propriedade intelectual pode ser dividida em duas categorias: direito autoral e

propriedade industrial, sendo que pertecem primeira as obras literrias e artsticas,

programas de computador, domnios na Internet e cultura imaterial, e segunda as

patentes, marcas, desenho industrial, indicaes geogrficas e proteo de

cultivares. O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) o rgo brasileiro

responsvel pelas marcas, patentes, desenho industrial, transferncia de tecnologia,

indicao geogrfica, programa de computador e topografia de circuito integrado. A

Biblioteca Nacional, localizada no estado do Rio de Janeiro e os seus postos

estaduais de Escritrios de Direitos Autorais so responsveis pelo registro e

averbao das obras artsticas e intelectuais.

No que tange aos chamados "conhecimentos tradicionais", existem vrias

discusses entre juristas, comunidades locais e organizaes mundiais de proteo

da Propriedade Intelectual acerca da adequao desse tema ao sistema patentrio

atual. A Organizao Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI) trata

conhecimentos tradicionais como um novo tema a se definir, instituindo o Comit

Intergovernamental sobre Propriedade Intelectual, Recursos Genticos,

Conhecimento Tradicional e Folclore, para estudar formas de regulamentar o

assunto.

No Brasil

No Brasil, est disciplinada principalmente pelas leis 9.279/96 (Marcas e Patentes),[2]

9.456/97 (Cultivares),[3] 9.609/98 (Software)[4] e 9.610/98 (Direitos Autorais),[5] alm

de tratados internacionais, como as Convenes de Berna, sobre Direitos Autorais, e

de Paris, sobre Propriedade Industrial, e outros acordos como o TRIPs (Trade

http://pt.wikipedia.org/wiki/Propriedade_intelectual#cite_note-0http://pt.wikipedia.org/wiki/Ernesto_Geiselhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_autoralhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Propriedade_industrialhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Softwarehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Dom%C3%ADniohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Internethttp://pt.wikipedia.org/wiki/Patentehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Marcahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Desenho_industrialhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Instituto_Nacional_da_Propriedade_Industrialhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Marca_registradahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Patentehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Desenho_industrialhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Transfer%C3%AAncia_de_tecnologiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Indica%C3%A7%C3%A3o_geogr%C3%A1ficahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Programa_de_computadorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Circuito_integradohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Juristahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_Mundial_da_Propriedade_Intelectualhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Brasilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Propriedade_intelectual#cite_note-1http://pt.wikipedia.org/wiki/Propriedade_intelectual#cite_note-2http://pt.wikipedia.org/wiki/Propriedade_intelectual#cite_note-3http://pt.wikipedia.org/wiki/Propriedade_intelectual#cite_note-4http://pt.wikipedia.org/wiki/Conven%C3%A7%C3%A3o_da_Uni%C3%A3o_de_Bernahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Paris

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Related Intelectual Property Rights). tambm preceito Constitucional, estando

arrolado entre os Direitos e Garantias Fundamentais, com previso nos incisos

XXVII, XXVIII e XXIX, em consonncia aos incisos XXII e XXIII, do artigo 5 da

Constituio Federal.

2.3 Criatividade Criatividade o processo de tornar-se sensvel a problemas, deficincias, lacunas

no conhecimento, desarmonia; identificar a dificuldade, buscar solues, formulando

hipteses a respeito das deficincias; testar e retestar estas hipteses; e, finalmente,

comunicar os resultados" (Torrance, 1965)

No site, http://criatividadeaplicada.com/, foi publicado um artigo, Primeira Pgina

sobre a criatividade dizendo que, em 1968, os pesquisadores George Land e Beth

Jarman realizaram uma reveladora pesquisa sobre criatividade com um grupo de

1.600 jovens nos EUA. O estudo se baseou nos testes usados pela NASA para

seleo de cientistas e engenheiros inovadores. No primeiro teste as crianas

tinham entre 3 e 5 anos e 98% apresentaram alta criatividade; o mesmo grupo foi

testado aos 10 anos e este percentual caiu para 30%; aos 15 anos, somente 12%

mantiveram um alto ndice de criatividade. Teste similar foi aplicado a mais de

200.000 adultos e somente 2% se mostraram altamente criativos. (...)

(...) O declnio da criatividade no devido idade, mas aos bloqueios mentais

criados ao longo de nossa vida. A famlia, a escola e as empresas tm tido sucesso

em inibir o pensamento criativo. O desenvolvimento da criatividade requer que

abandonemos nossa zona de conforto e nos libertemos dos bloqueios que impedem

o pleno uso de nossa capacidade mental. Hoje a criatividade usada como

ferramenta de gesto por diversas empresas para gerar solues e inovaes em

seus negcios.

Uma organizao criativa e inovadora exige uma ateno contnua a quatro fatores

chaves para o fomento da criatividade:

1. Pessoas talentosas e capacitadas

http://pt.wikipedia.org/wiki/Direitos_Fundamentaishttp://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_Federalhttp://criatividadeaplicada.com/

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2. Liderana inovadora

3. Um ambiente acolhedor e estimulante

4. Estrutura e sistemas que promovam a gerao e intercmbio de idias.

A criatividade organizacional requer que as empresas faam escolhas estratgicas

com relao ao recrutamento e seleo de seu pessoal. As organizaes inovadoras

e competitivas se caracterizam pela atrao e reteno de pessoas talentosas com

uma ampla gama de interesses, curiosas e vidas por novos conhecimentos,

dispostas a enfrentar desafios e preparadas para assumir riscos.

As pessoas muito criativas no desistem facilmente de seus objetivos e persistem na

busca de solues, mesmo quando o caminho se mostra longo e os obstculos

parecem intransponveis. Elas tm uma atitude positiva e vem em cada problema

uma oportunidade de exercitar a criatividade e conceber algo novo e valioso. As

organizaes criativas precisam de pessoas que combinem talento com curiosidade,

mente aberta, persistncia e esprito de equipe.

Esse sistema de organizao deve ser apoiado por uma estrutura que enfatize o

esforo criativo e que incluam prmios e reconhecimento para encorajar a

criatividade entre seus profissionais. Lembrando, que trabalhadores motivados so

mais criativos e dispostos a desenvolver desafios.

Lderes inovadores tm viso, percebem as boas oportunidades. Eles conseguem

ver alm dos limites de sua organizao e do tempo presente, entendem as

tendncias mais gerais e percebem o que precisa ser feito. Comunicar sua viso e

as necessidades de mudanas de forma articulada e clara uma habilidade

fundamental para motivar e engajar suas equipes no processo de mudana. Lderes

inovadores vivem um estado de permanente questionamento sobre o que fazem,

como fazem e quais os resultados.

Vale salientar, inteligncia no evidncia de criatividade. A criatividade, por outro

lado, a capacidade de gerar novas idias, conhecimentos e produtos. Nesse

sentido, os indivduos criativos, diferentemente dos inteligentes, apresentam outros

padres comportamentais alm daqueles apresentados anteriormente, que o fazem:

Pensam e elaboram idias e solues com facilidade.

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Adaptam idias e solues, abandonando abordagens antigas e adotando novas

idias e formas de pensar.

Apresentam idias originais e incomuns.

Utilizam o raciocnio divergente e convergente.

Identificam e avaliam dificuldades e deficincias em idias e produtos.

Redefinem idias e abordagens antigas de um modo novo.

3. Estratgia 3.1 Misso / Viso Empresa NobelPack

Misso - Surpreender e fortalecer nosso relacionamento com os clientes,

fornecedores, colaboradores e acionistas. Apresentar as melhores solues em

embalagens com qualidade, tecnologia e atendimento, mantendo padres de etica e

responsabilidade socio-ambiental.

Viso - Ser empresa lider e reconhecida como a melhor empresa de embalagens no

segmeot em que atuamos, atravs da excelencia no atendimento, qualidade e

atualizao tecnologica.

3.2 Misso / Viso

Um dos aspectos mais importantes, seno o mais diretivo e o que mais orienta, para

o pleno exerccio da liderana compartilhada, o estabelecimento de Misso, Viso

e Valores da sua empresa.

Se voc tem dvidas sobre isto, ento ateno!

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Este um aspecto da liderana, muito falado, pouco compreendido, e pior,

raramente aplicado com propriedade. E muitas vezes no aproveitando a sua

enorme potencialidade, como demonstraremos.

Sempre que algum da sua empresa estiver em dvida do que fazer, como agir, ou

o que ou como decidir, em que se apoiar numa deciso, deve recorrer a este

conjunto: Misso, Viso e Valores. Este o principal papel deste conjunto.

- "O que so, afinal, Misso, Viso e Valores (ou Crenas, ou Princpios)?"- ,

pergunta-me voc?

- "Para que servem Misso, Viso e Valores, afinal?"

- "Como redigir cada um desses componentes? H algum critrio?"

- "Como usar, na prtica, a Misso, Viso e Valores para implantar um "cultura" que

ajuda a definir o que a empresa e a posio que ela ocupar na cabea dos seus

clientes e empregados?"

Estas so perguntas feitas freqentemente a ns, para as quais daremos aqui

nossas respostas, sob a tica da nossa viso, logo abaixo.

Misso

A misso deve responder o que a empresa ou a organizao se prope a fazer, e

para quem.

O enunciado da misso uma declarao concisa do propsito e das

responsabilidades da sua empresa perante os seus clientes:

- Por que a empresa existe?

- O que a empresa faz?

- Para quem?

O propsito algo com muito mais significado do que a simples descrio do que

feito internamente; a misso retrata a verdade de que o resultado da empresa

maior do que a soma das partes do que feito.

Viso

O enunciado da viso a descrio do futuro desejado para a empresa. Esse

enunciado reflete o alvo a ser procurado:

- pelos esforos individuais;

- pelos esforos das equipes e

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- pela alocao dos recursos.

O enunciado da viso deve conter tanto a aspirao, como a inspirao.

A aspirao de tornar-se "algo", e a inspirao porque esse "algo" deve merecer e

valer a pena ser concretizado, deve-se sentir orgulho em participar da construo

dessa viso. Ou seja, deve ter luz suficiente (inspirao) para apontar o caminho que

leva concretizao da aspirao, como diz o meu guru Alan Weiss.

A viso precisa ser prtica, realista e visvel (ns no alcanamos aquilo que ns

no vemos), pois no passar de uma mera alucinao, se ela sugerir ou propuser

resultados inatingveis.

Viso, tambm no tem nada a ver com projetos ou sistemas, que devem ou se

sonha verem implantados, a viso no deve apontar quaisquer "comos", ou

declaraes de intenes ou ainda de boa vontade.

A viso deve ter o perfil que a empresa deve se tornar quando toda a boa vontade,

intenes, esforos, recursos e projetos, que se tem na cabea e no corao,

passarem pelas mos de todos os colaboradores para se tornarem realidade, por

construo conjunta.

O enunciado da viso, alm dos aspectos de aspirao e inspirao, de ser prtica,

realista e visvel, enfim deve facilitar a resposta s seguintes perguntas:

- No que a empresa quer se tornar?

- Qual a direo apontada?

- Onde ns estaremos?

- O que a empresa ser?

- Em que direo eu devo apontar meus esforos?

- Eu estou ajudando a construir o que?

- Os recursos investidos esto levando a empresa para onde?

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A Misso e a Viso a forma de voc estar l, presente em cada Hora da Verdade

da sua empresa, sem precisar ir para l.

3.3 Competncias Essenciais A Importncia das competncias essenciais para o desenvolvimento organizacional.

Estudar sobre competncias e adequa-las para a compreenso de cenrios

empresariais e aplicao de melhores prticas possibilita vislumbrar sadas que

exigem habilidades, atitudes e conhecimento congruentes a cada realidade. Para

introduzir o conceito de competncia, Rocha e Salles (2005) consideram a

capacidade de combinar, misturar e integrar recursos tangveis (exemplo: infra-

estrutura ou recursos financeiros) e recursos intangveis (exemplo: capital humano e

a cultura da organizao) em produtos e servios. Os autores mencionam que h a

discusso da existncia de estudos que tratam da apreenso de competncias pelos

gestores e que se dividem naqueles que focam o individuo e aqueles que focam o

coletivo. Na perspectiva do coletivo, as competncias so discutidas em termos de

competncias distintivas da organizao ou competncias essenciais, envolvendo

almdas pessoas os diversos sistemas e rotinas das empresas.

Conforme Ruas (2004), pode-se observar duas dimenses da competncia, uma a

estratgia das organizaes, importante para o desenvolvimento da competitividade

e a outra a prtica de gesto de pessoas.

E existem duas vertentes tericas para explicar a competitividade no contexto da

estratgia organizacional, a de Posicionamento Estratgico, modelo desenvolvido

por Porter (1989), A lgica do posicionamento da firma na indstria expressa uma

adaptao externa, na qual a escolha da estratgia correta permite firma adaptar-

se estrutura da indstria(Leite e Porsse, 2003).

A outra a Gesto Estratgica Baseada em Recursos, por essa vertente a

competitividade resultante no s de oportunidades no ambiente, mas tambm dos

recursos organizacionais internos. (Lima e outros, 2007).

De acordo Fleury e Fleury (2003), o conceito desenvolvido por Prahalad e Hamel,

(1990), define que competncia essencial (core competence) so recursos

intangveis caracterizadas em:

http://www.merkatus.com.br/10_boletim/41.htm

17

relao aos concorrentes so difceis de ser imitados;

relao a mercado e clientes so os recursos essenciais para que empresa possa

promover produtos/ servios diferenciados;

relao ao processo de mudana e evoluo da prpria empresa so o fator

fundamental da maior flexibilidade que permite a explorao de diferentes mercados.

Conforme Prahalad e Hamel,(1995 apud Rocha e Sales, 2005), as competncias

essenciais que mantm o sucesso da empresa so o conjunto de tecnologia,

habilidades e capacidades. E para desenvolver a competncia essencial a longo

prazo, Fleury e Fleury (2003) ressaltam a necessidade de um processo sistemtico

de aprendizagem e inovao organizacional.

H algo que noto nas empresas que tenho atuado a dificuldade que Ruas (2005)

apresenta em sua anlise sobre a articulao das competncias com a estratgia,

constatou-se que a interao estratgica que sustentada de fato por um processo

de priorizao, definio, caracterizao e legitimao de competncias

organizacionais (2005) algo de fcil compreenso por parte das pessoas,

entretanto h dificuldades na interao operacional, que compreende a transio

entre as competncias organizacionais e as atividades do dia-a-dia.

Outro dado apresentado por Ruas (2005), e que refora a situao acima

mencionada; a pesquisa realizada por Pires e Marcondes (2004), ela aponta que

executivos de um setor financeiro tm clareza dos conceitos de competncia

essencial, eles no tm clareza em como convert-las com as competncias

individuais. Ou seja, da teoria para a prtica h um desafio a ser superado.

A constante evoluo das competncias da empresa permite o sistemtico

refinamento e reformulao da estratgia competitiva e, a partir desta, so

identificadas novas orientaes para a formao das competncias. A manuteno

da relao dinmica entre estratgia e competncia o principal objetivo dos

processos de aprendizagem. (FLEURY E FLEURY, 2003)

Constataes como estas reforam a importncia em intensificar os processos de

aprendizagem organizacional nas empresas. (Leite e Porsse, 2003, apud Argyris e

Schon, 1978). E assim fazer uso das potencialidades que as competncias

proporcionam em ambientes que favoream o acompanhamento das mudanas que

agem no cenrio atual.

18

3.4 Competncias Essenciais Muito tem se falado a cerca dos desafios do papel do RH e da Gesto de

Pessoas como sendo ferramenta estratgica das organizaes. Apesar de tantas

metodologias, modismos e receitas de bolo, algo que no fica muito claro como

realmente o RH pode fazer do processo de T&D uma grande arma para aumentar

vantagem competitiva e atingir os objetivos e metas da organizao.

Segundo Chiavenato, os principais processos na Gesto de

Pessoas so: Agregar, Aplicar, Recompensar,Desenvolver, Manter e Monitorar.

Tais processos esto diretamente ligados ao processo de T&D (Treinamento e

Desenvolvimento).

Mas afinal o que T&D?

Treinamento: educao profissional que visa adaptar o homem ao

trabalho em determinada empresa, preparando-o adequadamente para o

exerccio de um cargo podendo ser aplicado a todos os nveis ou setores

da empresa. Barreto (1995);

Desenvolvimento: aperfeioar as capacidades e motivaes dos

empregados a fim de torn-los futuros membros valiosos da organizao.

(MILKOVICH e BOUDREAU, 2000);

O Treinamento voltado para o condicionamento da pessoa; para a execuo de

tarefas. J oDesenvolvimento voltado ao crescimento da pessoa em nvel

de conhecimento, habilidade e atitude.

Nveis de T&D

Gerencial ou de gesto Para posies executivas ou gerncia.

Tcnico Para ocupantes de posies tcnicas.

Mdio Para certas posies, em face de algumas limitaes (por

exemplo, escolaridade)

Amplo Para todas as posies (curso na rea das relaes humanas).

Etapas do processo de T&D:

1 Diagnstico Por que e para que, quem e quando treinar e desenvolver;

2 Planejamento Qual a melhor forma de treinar e desenvolver e o que, como,

quanto, quando e ensinar e quem ir faz-lo;

19

3 Implementao Analise dos principais fatores que podem afetar a

implementao: a qualidade dos participantes e dos recursos, facilidades de

comunicao, envolvimento da administrao superior; e flexibilidade do programa;

4 Avaliao Acompanhamento de todo o processo permitindo que os possveis

desvios possam ser contornados por meio de feedbacks.

A funo do gestor de pessoas no s de identificar as necessidades do

processo, mas tambm de fornecer os meios necessrios para a aplicao dos

programas.

fcil perceber o quo estratgico se tornou o papel de T&D, encarregado de

manter atualizados todos os quadros da empresa, desde a alta direo at o cho

de fbrica, para enfrentar novas tecnologias que so extremamente rpidas na sua

alterao.

O mercado vive em constante mudana, novos softwares, novos processos,

inovaes permanentes, novas relaes de trabalho se constroem. Por isso, o papel

do profissional de T&D imprescindvel em uma organizao, ele passa a ser a

pea-chave para direcionar o desenvolvimento de pessoas e agregar valores

organizao.

3.5 Alianas Estratgicas A aliana estratgica a unio de duas ou mais empresas que possuem um objetivo

comum entre si. Podem se unir de diversos modos e tambm podem ter um tempo

certo para se atingir o objetivo ou ser permanente.

As alianas estratgicas tm se tornado bastante frequente entre empresas do

mundo todo e que no necessariamente atuam no mesmo setor. A formao de

alianas entre empresas tem mostrado bons resultados ao longo dos anos e

continua sendo usada como forma de ganhar vantagem competitiva. Existem trs

modelos de alianas mais comuns que so utilizados pro grande parte das empresas

que adentram nesse mercado de alianas. Esses modelos so mais usualmente

utilizados pelas organizaes quando essas ingressam em uma aliana estratgica.

O primeiro modelo representa grande parte das alianas formadas e que chamada

de alianas sem participao acionaria, onde empresas parceiras concordam em

trabalhar juntas, mas no assumem participao acionaria.

20

O segundo modelo pouco usual, no estando presente em muitas das

alianas formadas. Chamada de alianas com participao acionaria por

exatamente oposto do primeiro modelo e que dessa forma as empresas parceiras

suplementam os acordos com participao acionaria uma da outra.

O terceiro e ltimo modelo so tratados por como joint-ventures, que a

criao de uma empresa independente das empresas parceiras. Na qual as

parceiras investem e compartilham lucros.

Assim como para qualquer outro estudo envolvendo plano de negcios da

empresa, as estratgias esto presentes de forma intensa na formao de alianas

entre as empresas. A estratgia usada de forma geral no dia-a-dia das empresas e

nos modelos de administrao atual como ferramenta de alta competitividade.

As oportunidades que surgem junto formao de uma aliana estratgica so

muitas. Mas o que preciso ressaltar que essas oportunidades, assim como os

objetivos de cada empresa que ingressa em uma alianas, nem sempre so

semelhantes. Existe uma gama muito grande de oportunidades para as empresas

que aderem a uma aliana estratgica, dentre elas est o aprendizado de ambas as

partes. Mesmo que os objetivos com a formao da aliana sejam diferentes, as

oportunidades de absoro de aprendizado acontece de forma mutua.

Outra oportunidade buscada em uma aliana a economia de escala, onde

parceiros se unem com a inteno de produzir mais e melhor, que por sua vez trar

uma economia de escala na produo de um determinado item.

Tambm utilizada como uma oportunidade dentro das alianas, a entrada em novos

mercados e outras culturas, tem se mostrado um motivo bastante utilizado entre as

empresas que buscam aliana como parceria. Alm de ser utilizada para abrir portas

em outras culturas, a aliana auxilia as empresas parceiras a sair de um

determinado segmento onde no queira mais atuar, por exemplo. Um fator tambm

encontrado em algumas alianas se trata da diviso de risco entre os parceiros para

gerenciar as incertezas do ramo de atividade onde operam. Esse fator comum ser

encontrado em empresas de biotecnologia.

Ilustrao de uma metodologia para a formao de alianas

21

3.6 Planejamento Estratgico

1. Definio do Negcio PRINT REMANUFATURAS trabalha com reciclagem de cartuchos e toners

de impressoras e futuramente dentro de um plano de atuao, pretende trabalhar

com a venda de equipamentos de informtica e manuteno de impressoras e

copiadoras em geral.

2. Misso Contribuir para a reciclagem de cartuchos de tinta e toners de impressoras e

copiadoras, evitando o desgaste ambiental, principalmente no que diz respeito ao

22

uso dos recursos naturais no renovveis, oferecendo um produto que apesar de

similar, tenha uma relao custo X benefcio, promovendo ainda a qualidade e

economia compatvel com as necessidades dos clientes de um mundo globalizado e

exigente.

3. Viso Como empreendimento a PRINT Remanufaturas, tem a viso em curto prazo

de estabelecer-se como referncia na rea de recarga de cartuchos e toners de

impressoras e copiadoras na regio de Guara e cidades circunvizinhas. E em longo

prazo estabelecer-se como referencia na cidade de Guara expandindo sua rea de

comercializao para os seguintes produtos e servios: Remanufaturas, Manuteno

de Impressoras e Venda de equipamentos e assessrios de informtica (Mouse,

Teclados, Cartuchos Originais, Suprimento de peas de informtica e suprimento

para a rea de Impressoras e copiadoras em geral)

4. Objetivos Estratgicos Ter 15% do mercado dos cartuchos de impressoras jato de tinta

remanufaturados e 30% do mercado de recargas de toners de impressoras laser

remanufaturados com seis meses de atuao. Aps um ano de atuao comear a

trabalhar com a manuteno especializada de impressoras Laser e Jato de tinta,

sempre com profissionais capacitados e com garantia de qualidade. A partir deste

momento o empreendimento deve estar configurado para atender as cidades de

Guara, Colinas, Araguana, Palmas e Gurupi, para isso deve se fazer um estudo em

cada regio, para definir qual a melhor forma de atuao.

5. Estratgia de Marketing

23

5.1 Estratgia de Entrada no Mercado Como nova entrante a PRINT REMANUFATURAS deve comear com uma

linha de clientes definidos que sero os porta vozes do empreendimento e sero

tambm os primeiros a responder sob as expectativas futuras da empresa.

5.2 Efeitos de Sazonalidade Nos perodo de frias escolares e frias de fim de ano, a demanda pelos

produtos ter um decrscimo acentuado, porm as promoes e liquidaes sero

intensificadas.

5.3 Canais ou Formas de Distribuio A empresa contar com um departamento de logstica, encarregado de

distribuir os produtos e tambm estipular rotas de entrega e pontos de distribuio

adequados.

5.4 Diferencial Competitivo Como j foi dito o diferencial competitivo perante a concorrncia dentro de

Guara, ser a profissionalizao no primeiro instante, e posteriormente o modelo de

relacionamento com os clientes e ainda por fim, a maneira com que a PRINT

REMANUFATURAS adequasse s necessidades reais dos clientes, por meio dos

processos de ps-venda.

6. Plano Financeiro O Investimento ter duas fontes de recursos financeiros, uma oriunda de

financiamento bancrio, com recursos do FAT Fundo de Amparo ao

Trabalhador e outra de recursos prprios, ou seja, 60% de cotas para o

proprietrio e 40% de cotas para seu scio. Aps a concluso deste plano, notamos que mecanismos de reutilizao,

reciclagem, tratamento e disposio final esto sendo pesquisados e colocados em

24

prtica pelas indstrias fabricantes, gerando assim um novo tipo de oportunidade de

negcio. Nos ltimos tempos, tendo em vista que para fabricar um cartucho de Inkjet/Toner

necessrio, em mdia de 2 a 5 litros de petrleo, observamos que a economia que

se consegue com esta atividade, no somente a nvel financeiro.

Quando surgiu a atividade de recarga de cartuchos era considerada como

complementar a renda, principalmente para famlias que no supriam suas

necessidades apenas com um emprego de carteira assinada, ou seja, ela surgiu

basicamente como uma atividade informal, uma forma de trabalhar por conta prpria,

iniciar uma nova atividade para complementar o oramento domstico, reduzir

custos, ter seu prprio negcio sendo o empreendedor o seu prprio patro.

Esta atividade uma excelente opo para ter considerveis ganhos em pouco

tempo; conclumos ento que atravs de estudos realizados e da anlise

apresentadas a viabilidade do empreendimento torna-se possvel e seu retorno,

devido profissionalizao da atividade, pode ser considerado garantido.

3.7 Planejamento Estratgico No basta conhecermos onde queremos chegar (definir o Objetivo e a Meta); vital

escolher o caminho (a Estratgia).

Kenishi Omae, consultor da Mckinsey

Definio

Ferramenta da administrao, o planejamento estratgico construdo a partir da

viso empreendedora dos lderes de uma empresa. o que define a misso

organizacional e formula as polticas, valores, objetivos e metas, atuais e futuras,

que podero orientar a trajetria da organizao. Sua funo viabilizar os meios

para sua integrao com as demais funes administrativas.

Estruturao do planejamento estratgico:

25

A

dcontar, Belm, v. 5, n.1. p. 15-34, junho, 2004

Podemos dizer que dentre todas as funes administrativas que compem o

planejamento estratgico, as seguintes so as mais importantes:

Viso - apresenta o que a instituio quer representar no ambiente que est inserida. Fornece um mapa da direo e um critrio para medio do xito. Deve ser

bastante coerente para criar uma imagem identificvel do futuro, ser bastante

convincente para gerar comprometimento com o desempenho, enfatizar o que pode

ser e esclarecer o que deve ser.

Misso - reflete a razo de ser da empresa, o que ela e o que ela faz para satisfazer a necessidade do ambiente externo. Deve ser clara e objetiva e facilitar a

definio das estratgias.

26

Valores - entendimentos e expectativas que descrevem como os profissionais da organizao se comportam e sobre os quais todas as relaes organizacionais esto

baseadas.

Anlise SWOT (Foras, Fraquezas, Oportunidades e Ameaas) - uma ferramenta de gesto muito utilizada pelas organizaes como parte do planejamento

estratgico dos negcios. Sua idia central da anlise SWOT avaliar os pontos

fortes, os pontos fracos, as oportunidades e as ameaas da organizao e do

mercado onde ela est atuando.

Objetivos estratgicos - referencial do planejamento estratgico, o que a empresa busca atingir. Devem ser escritos de forma que possam ser medidos, comparados e

avaliados. Os objetivos so os anseios de ordem macro, aqueles que a organizao

define de forma a cumprir sua misso de negcio, em busca de sua viso. Indicam

intenes gerais da organizao e o caminho bsico para se chegar ao destino que

se deseja.

Estratgias e plano de ao - A estratgia trata, basicamente, de decidir o que atingir e como se deve fazer para chegar l. Tendo-se estabelecido as estratgias

necessrio definir claramente quem ser o responsvel pela execuo de

determinada ao, como e quando ser implementada, qual ser o cronograma a

ser seguido e qual ser o custo.

Ento um planejamento estratgico de sucesso deve:

Descrever a misso, viso e valores da organizao;

Objetivar novas reas de negcio potenciais e explorar cada mercado sobre as

ameaas e oportunidades que surgem, identificando e avaliando alternativas

estratgicas;

Entender as prioridades atuais e futuras dos segmentos-alvo de clientes e

desenvolver um modelo de negcio vantajoso que ir diferenciar a empresa de seus

competidores de forma lucrativa;

27

Analisar as foras e fraquezas da companhia em relao aos competidores e

determinar quais elementos da cadeia de valor a empresa deve executar

internamente ou comprar fora;

Definir as expectativas de acionistas e estabelecer objetivos claros e alcanveis

para o negcio;

Preparar programas, polticas e planos para implementar a estratgia e ter um

Planejamento de Cenrios e Contingncias para poder responder prontamente s

mudanas no ambiente;

Estabelecer uma estrutura de organizao que d suporte nos processos de

deciso, sistemas de controle e de informao e planos de contratao e

treinamentos;

Monitorar desempenho;

Consideraes Importantes

O plano estratgico nada mais do que uma consolidao de idias, que por si s

no produzem resultado algum. necessrio que essas idias sejam

implementadas para que a organizao obtenha o melhor da estratgia.

Necessita de constantemente reavaliao e reformulao, pois o processo todo

formulao e implementao no construdo apenas apoiado em questes

concretas, leva em considerao as mudanas bruscas nos contextos dentro e fora

da organizao, imprevisveis, muitas vezes.

A efetividade prtica no alcance dos objetivos organizacionais, est diretamente

ligada a sua capacidade de movimentar a organizao e alinh-la dentro do que o

plano estratgico prope, com a adaptabilidade que esse processo exige. Fazer com

que todos da empresa entendam os caminhos pelos quais a empresa seguir para

alcanar o plano desenvolvido. Como toda funo de gesto o planejamento

estratgico requer dinmica permanente de planejamento, execuo,

monitoramento, avaliao, ajustes e reajustes.

3.8 Planejamento para Contingncias Um plano de contingncia, tambm chamado de planejamento de riscos, plano de

continuidade de negcios ou plano de recuperao de desastres, tem o objetivo de

28

descrever as medidas a serem tomadas por uma empresa, incluindo a ativao de

processos manuais, para fazer com que seus processos vitais voltem a funcionar

plenamente, ou num estado minimamente aceitvel, o mais rpido possvel, evitando

assim uma paralisao prolongada que possa gerar maiores prejuzos a corporao,

como a fuga de acionistas, grandes perdas de receita, sanes governamentais,

problemas jurdicos para os dirigentes, abordagens maliciosas da imprensa, fuga de

funcionrios para os concorrentes e at mesmo, em casos extremos, o fechamento

da empresa. Dada a grande importncia deste processo seu custo deve estar

includo no escopo de novos projetos. Os planos de contingncia devem se

concentrar nos incidentes de maior probabilidade e no nos catastrficos que,

normalmente, so menos provveis de acontecer. Paralelamente, determinados

tipos de falhas com alta probabilidade de ocorrncia podem, pelo tipo e durao de

seus efeitos, no justificar qualquer medida de contingncia.

1.1Confeco de um Plano de Contingncia O plano de contingncia deve ser desenvolvido envolvendo todas as reas sujeitas a

catstrofes, tanto as de sistema de informtica quanto as de negcio e no deve ser

de exclusiva responsabilidade da rea de Tecnologia da Informao da organizao.

Seus itens devero estar todos documentados e a atualizao desta documentao

deve ser feita sempre que necessrio. Testes peridicos no plano tambm so

necessrios para verificar se o processo continua vlido. O detalhamento das

medidas deve ser apenas o necessrio para sua rpida execuo, sem excesso de

informaes que podem ser prejudiciais numa situao crtica.

Os procedimentos mais simples de contingncia so: manter backup regular das

bases de dados, manter um 'site de contingncia' sempre atualizado, possuir

ferramentas seguras para acesso aos dados remotamente para o caso da

impossibilidade chegar at o prdio da empresa (VPN ou acesso discado, por

exemplo), ter cpias completas e atualizadas de servidores vitais para o

funcionamento da empresa (principalmente os que requerem muito tempo para

reconstituio), manter senhas em local seguro mas de fcil acesso a pessoas

chaves da empresa no caso de uma emergncia.

Um plano de contingncia mais elaborado normalmente tem um custo elevado, pois

envolve alocao de pessoas, sites alternativos, hardware redundante subutilizado,

29

etc. Normalmente o site alternativo possui recursos menores do que o site de

produo, visando reduzir custos e atendendo apenas o suficiente para manter os

servios vitais da empresa. A partir de uma anlise possvel relevar o que

realmente importante para a empresa, comparando os custos para se criar a

contingncia de um determinado item e o eventual prejuzo gerado pela falta da

contingncia deste mesmo item.

Para se criar um plano de contingncia mais eficaz, normalmente as grandes

empresas utilizam as regras abaixo descritas, com algumas variaes mnimas:

Identificar todos os processos de negcio da organizao; Avaliar os impactos no negcio, ou seja, para cada processo identificado, avaliar o impacto que a sua falha representa para a organizao, levando em considerao

tambm as interdependncias entre processos. Como resultado deste trabalho ser

possvel identificar todos processos crticos para a sobrevivncia da organizao;

Identificar riscos e definir cenrios possveis de falha para cada um dos processos crticos, levando em conta a probabilidade de ocorrncia de cada falha,

provvel durao dos efeitos, conseqncias resultantes, custos inerentes e os

limites mximos aceitveis de permanncia da falha sem a ativao da respectiva

medida de contingncia;

Identificar medidas para cada falha, ou seja, listar as medidas a serem postas em prtica caso a falha acontea, incluindo at mesmo o contato com a imprensa;

Definir aes necessrias para operacionalizao das medidas cuja implantao dependa da aquisio de recursos fsicos e/ou humanos (por exemplo, aquisio de

gerador e combustvel para um sistema de contingncia de energia eltrica);

Estimar custos de cada medida, comparando-os aos custos incorridos no caso da contingncia no existir;

Definir forma de monitoramento aps a falha; Definir critrios de ativao do plano, como tempo mximo aceitvel de permanncia da falha;

Identificar o responsvel pela ativao do plano, normalmente situado em um alto nvel hierrquico da companhia;

Identificar os responsveis em colocar em prtica as medidas de contingncia definidas, tendo cada elemento responsabilidades formalmente definidas e nominalmente atribudas. Deve tambm existir um substituto nominalmente definido

30

para cada para cada elemento. Todos devem estar familiarizados com o plano

visando evitar hesitaes ou perdas de tempo que possam causas maiores

problemas em situao de crise. A equipe responsvel dever ter a possibilidade de

decidir perante situaes imprevistas ou inesperadas, devendo estar previamente

definido o limite desta possibilidade de deciso;

Definir a forma de reposio do negcio aos moldes habituais, ou seja, quando e como sair do estado de contingncia e retornar ao seu estado normal de operao,

assim como quem so os responsveis por estas aes e como este processo ser

monitorado.

3.9 Estratgias de Crescimento As empresas fazem suas estratgias de crescimento quando so capazes de fixar

seus objetivos, metas, polticas internas e tambm necessitam ser serem geridas por

profissionais de ampla viso do mercado em que atua seja em nveis locais at

mesmo mundiais.

A busca pela excelncia do desempenho empresarial no algo que se consegue

do dia para a noite, porm existe um fator essencial para chegar com maior

qualidade e agilidade nos objetivos da empresa e este fator o humano. No se

Pode trabalhar com agilidade e qualidade em uma equipe de baixa capacitao e

liderana fraca, ambos tem de estar em harmonia no desempenho das atividades.

Segundo CHIAVENATO e CERQUEIRA o estado de excelncia : O estado de

excelncia aquele em que se alcanam, simultaneamente, eficcia e eficincia. A

eficcia relaciona-se com resultados e a eficincia com custos. Excelncia da

gesto, portanto, alcanada quando a gesto , ao mesmo tempo, eficaz e

eficiente. Em outras palavras, a liderana gera resultados planejados com custos

programados.

A liderana um agente de transformao, e isto significa envolver questes do

processo integral que compe uma organizao, isto faz com que se desenvolva um

sistema formal de gesto de mudanas partindo da liderana e atingindo todas as

partes integradas e mais importantes da organizao e devendo haver adaptaes

durante as mudanas. Com tudo para a empresa obtenha seu crescimento e

31

importante colocarmos a genialidade de sua equipe, havendo um sistema integrado

de liderana, onde se falam a mesma linguagem sobre os objetivos, buscando

atravs da negociao e do acordo, sua diferenciao para o crescimento. Com

estes diferencias gerar sua misso e as funes da organizao, sendo praticada

no como uma instituio vocacional mas como um instrumento de gerao e

interpretao a cenrios de projeo organizacional.

Toda empresa, seja uma grande multinacional, seja uma empresa iniciante, enfrenta

o mesmo desafio: como fazer o negcio prosperar, de modo que os lucros cresam.

Com muita freqncia, porm, as empresas tm dificuldade em manter o

crescimento, porque se tornam avessas ao risco, optando pelo aumento incremental

mais seguro do produto e por melhorias de servios, em vez de se lanarem em

projetos mais compensadores, de grande envergadura, porm mais arriscados.

O crescimento inexpressivo pode ser evitado se entenderem melhor os riscos

inerentes aos diferentes nveis de inovao, e assim promover o equilbrio entre a

inovao de grande porte e de pequeno.

Uma combinao de fatores pode dificultar a manuteno do crescimento.

Primeiramente, porque as empresas, via de regra, atuam em mercados saturados e

de preos competitivos pressionadas por consumidores que se acham eles

mesmos espremidos sendo obrigadas a competir por ganhos incrementais de

aes com rivais que seguem estratgias semelhantes. Uma resposta a esse

desafio consiste em explorar novos mercados no saturados com novos modelos de

negcios, oferecendo a seus clientes uma melhor experincia de consumo.

Em outros casos, o crescimento decepcionante pode decorrer de barreiras

organizacionais (como incentivos de curto prazo que subvertem os objetivos de

longo prazo), culturas avessas ao risco e recursos de inovao de qualidade inferior.

Existem diversos motivos pelos quais as empresas enfatizam cada vez mais as

inovaes de pequeno porte. H muito estabelecidas, as empresas que adotam

esse tipo de inovao talvez sofram de viso de tnel, isto , no conseguem

captar logo no incio os sinais de oportunidade emitidos pelo mercado, que so

aproveitados pela concorrncia.

32

Empresas que evitam os projetos de inovao de grande porte acreditam tambm

que possveis retornos viro apenas no futuro distante e a um risco muito alto.

Contudo, a averso ao risco impe custos que precisam ser entendidos e evitados.

Embora o retorno concreto ocorra apenas no futuro, os mercados acionrios o levam

em conta em suas expectativas de ganhos. Se a imagem que a empresa passa de

uma organizao atolada em mercados de crescimento moroso, vulnervel a

tecnologias emergentes e destituda de um histrico convincente que assegure um

impulso de crescimento futuro, os preos de suas aes sero afetados.

Na verdade, a averso ao risco pode trazer conseqncias ainda mais limitadoras.

mais sadio avaliar adequadamente os riscos e ento buscar solues criativas que

atenuem a exposio a ele. Os riscos de mercado so muito maiores do que os

riscos prprios de produtos, porque as incertezas so maiores, h mais

concorrncia, canais e consumidores. Se o mercado for inteiramente desconhecido,

a empresa nem sequer sabe o que no sabe e no fcil saber o que preciso

saber. Os riscos de mercado no so apenas menos controlveis do que os riscos

tecnolgicos, eles tendem tambm a aparecer posteriormente no processo de

desenvolvimento do produto, e so mais difceis de solucionar. Uma outra

complicao o fato de que uma marca existente no tem significado algum em um

mercado novo para a empresa. No se trata de simples falta de conscientizao.

Uma vez que os possveis consumidores no tm experincia alguma do produto,

consideram o novato uma aposta arriscada, portanto precisam de uma persuaso

especial para experiment-lo.

O esforo de imaginao revolucionria tem como objetivo alterar o equilbrio a

favor dos projetos de inovao de crescimento de grande porte dando empresa

permisso para se afastar da tirania de sucessos passados. Com isso, a companhia

pode assumir riscos calculados no momento em que se afasta dos critrios que at

ento regeram os negcios da empresa.

Atualmente, uma empresa deve selecionar uma estratgia de crescimento que resulte em aumento de vendas ou da participao de mercado, se espera que esse

crescimento possibilite um aumento do valor da empresa. O crescimento pode ser

atingido de vrias maneiras. O crescimento interno conseguido por meio do

33

aumento das vendas, da capacidade de produo e da fora de trabalho. Algumas

empresas buscam deliberadamente esse caminho para o crescimento, em vez de

tomar os rumos alternativos da aquisio de outras empresas. O crescimento interno

no inclui apenas o crescimento do mesmo negcio, mas tambm a criao de

novos negcios, seja em direo horizontal ou vertical.

Algumas empresas optam pelo crescimento atravs da aquisio de outras

organizaes. Na integrao vertical, envolve o crescimento atravs da aquisio de

outras organizaes num canal de distribuio. Quando uma organizao adquire

outras companhias que a suprem, ela se engaja na integrao inversa. A

organizao que adquire outras empresas que estejam mais prximas dos usurios

finais do produto (atacadistas, varejistas) est engajada na integrao direta. A

integrao vertical usada para obter maior controle sobre uma linha de negcios e

aumentar os lucros atravs de maior eficincia, ou melhor esforo de vendas.

Na integrao horizontal, envolve o crescimento atravs da aquisio de empresas

concorrentes numa mesma linha de negcios. adotada num esforo para

aumentar seu porte, vendas, lucros e participao potencial no mercado de uma

organizao.

Na diversificao, envolve o crescimento atravs da aquisio de empresas em

outras indstrias ou linhas de negcios. Quando a empresa adquirida tem produo,

tecnologia, produtos, canais de distribuio e/ou mercados similares aos da empresa

compradora, a estratgia chamada de diversificao relacionada ou concentrada.

Ela utilizada quando a organizao pode adquirir maior eficincia ou impacto no

mercado atravs do uso de recursos compartilhados. Quando a empresa adquirida

de uma linha de negcios completamente diferente, a estratgia chamada de

diversificao no-relacionada ou conglomerada.

Uma empresa tambm pode crescer atravs de fuses e "joint ventures", Na fuso, uma companhia se une a outra para formar uma nova organizao. Na joint venture, uma organizao trabalha com outra num projeto especfico, muito grande para ser controlado somente por ela, tal como alguns elementos do programa

espacial.

O pensamento estratgico pode-se enquadrar, como sendo a primeira etapa da

anlise estratgica e est como a primeira de 3 fases da estratgia: Anlise

estratgica; Formulao da estratgia; e Implementao da estratgia.

34

No contexto empresarial sabida a importncia da aplicao de um modelo de

estratgia empresarial, mas frequente as empresas limitam-se a produzir e a

vender bons produtos ou servios aos seus clientes sem terem uma estratgia pr

definida. Contudo, mesmo sabendo que fundamental a consistncia da aplicao

da estratgia, os gestores tendem a s a utilizarem uma gesto estratgica nos

perodos de pior desempenhos, quando os objectivos no esto a ser alcanados. O

sucesso no poder ser alcanado desta forma, pois a estratgia deve ser algo

consistente e sustentvel, definida como o conjunto de aces e decises da

empresa, que visam de uma forma racionalizada, proporcionar aos clientes mais

valor do que o oferecido pela concorrncia.

Certamente, o objetivo de qualquer organizao vender produtos e/ou servios

que os consumidores atribuam valor, visto que s assim estaro dispostos a pagar

para o adquirir. Contudo, no chega proporcionar valor ao cliente, necessrio faze-

lo melhor que a concorrncia, a nvel do preo, performance, rapidez e/ou servio,

seno no se consegue alcanar o nvel de rentabilidade exigida pela empresa.

3.10 Gerenciamento da Mudana Gesto da mudana uma rea de estudo em administrao que possui o enfoque

na necessidade de constante adaptao das organizaes contemporneas. Pois,

so dotadas de paradigmas que fazem parte de sua cultura organizacional, esses

paradigmas so comuns e regem o comportamento das pessoas, resultando muitas

vezes no estabelecimento de culturas burocrticas e funcionais, as quais exigem

uma atitude inovadora e eficiente. A intensidade e a volatilidade das presses

internas e externas impem esses desafios para as empresas, fomentando a

necessidade real da mudana e assim, a quebra de paradigmas.

A mudana organizacional pode significar desde uma alterao de posio no

mercado, mudana na sua funo social, modificao no seu direccionamento

estratgico com possvel alterao na sua misso e viso e reavaliao das suas

prticas nos diferentes nveis de autoridade e responsabilidade.A mudana tida

como processo natural ao longo da existncia das organizaes. Para que um

http://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Paradigmas

35

processo de mudana tenha sucesso, deve existir liderana, confiana do

accionistas e tempo.

Etapas de uma de Gesto de Mudana

Contratao de um lder com o perfil adequado a este tipo de processo. Ter que

possuir um conjunto de competncias, entre as quais destaco, a experincia em

situaes similares e grande capacidade de liderana.

Definio de objetivos estratgicos, aps negociao com os acionistas.

Envolvimento da organizao nos objetivos, devendo o gestor promover a sua

descentralizao.

Definio da nova misso da empresa.

Envolvimento de toda a organizao na misso.

Constituir uma equipe/departamento de mudana.

Contratao de quadros necessrios ao processo de mudana.

Dispensa de quadros no envolvidos no processo. Os colaboradores no envolvidos

neste tipo de aco, caso permaneam na organizao, podero ser uma importante

condicionante no sucesso da mudana.

Atribuio de poderes a um reduzido nmero de pessoas.

No devero ser delegadas autoridades.

Promover rpidas melhorias do desempenho, pois estas motivam as equipes e do

credibilidade externa ao projeto.

Apesar da importncia do lder, a organizao ter que criar condies, para no

depender excessivamente deste gestor na atividade corrente.

Segundo John Kotter, existem 8 etapas para um processo de mudana bem

sucedido:

Criar um sentido de urgncia. Ajuda os outros a verem a necessidade de mudana

e a importncia de agir de imediato.

Trabalho de equipe. Certifique-se que h um grupo forte orientando a mudana,

com capacidade de liderana, linhas de ao, credibilidade, capacidade de

comunicao, autoridade, capacidade de anlise.

Desenvolver a viso e a estratgia da mudana. Esclarea como o futuro ser

diferente do passado, e como se pode fazer que o futuro seja uma realidade.

36

Comunicar para melhorar a compreenso. Certificar que possvel compreender e

aceitar a viso e a estratgia.

Motivar e capacitar aqueles que querem participar. Remover todas as barreiras

possveis, para aqueles que querem ajudar e afastar os que esto contra o

processo.

Obter pequenas vitrias. Produzir alguns sucessos com a maior brevidade

possvel, ainda que no sejam consolidados, mas permitem credibilizar o processo

da mudana. Comea por ganhar algumas batalhas, para depois vencer a guerra.

No desistir. Ser exigente e mais rpido aps os primeiros sucessos. Ser

implacvel com a instituio da mudana passo a passo, obstculo a obstculo, at

a viso se tornar uma realidade.

Criar uma nova cultura. Asseguar a aplicao das novas formas de

comportamento, e certificar que se conseguiu, at se confundirem com a prpria

cultura da organizao, na qual se expressa o modo de vida, o sistema de crenas e

valores e a forma de interao e de relacionamento tpicos de determinada

organizao.

3.11 Gerenciamento da Mudana As organizaes devem mudar para se manterem atualizadas com as variaes

ocorridas no ambiente ao seu redor. A vantagem das mudanas a organizao

poder usar as melhores prticas para maximizar sua eficincia e produtividade, alm

de alcanar ou ultrapassar suas metas organizacionais. A paralisao ou o

congelamento da organizao provoca o acmulo de mudanas necessrias, o que

ocasionar uma crise. O gerenciamento contnuo das mudanas minimiza os riscos,

alm de permitir que a organizao colha benefcios.

As pessoas resistem s mudanas. Seja devido inrcia ou ao medo do

desconhecido; as pessoas, em geral, opem-se ativamente s mudanas ou, pelo

menos, as realizam lentamente, em um ritmo que consideram administrvel. Para

mudar uma organizao, preciso entender essas foras e canaliz-las para que

dem espao s mudanas, em vez de se oporem a elas.

http://www.wthreex.com/rup/manuals/intro/im_bp.htm

37

"Nada mais difcil do que a introduo de uma nova ordem. O inovador tem como

inimigos todos aqueles que se saram bem nas condies antigas, e seus

defensores so aqueles que podem se sair bem em novas condies.- Nicolau

Maquiavel, 1513 d.C.

De forma bem simplificada, encaramos as foras da mudana como uma frmula:

Sofrimento + vontade = mudana Essa frmula parte do princpio de que as mudanas so essencialmente

impulsionadas pelas emoes. Sofrimento e vontade so as foras que nos impelem

a efetuar mudanas e a aceit-las. O sofrimento o elemento catalisador para iniciar

a mudana. Enquanto a vontade a fora que nos empurra em direo a uma meta.

Uma transio bem-sucedida envolve o conhecimento e o domnio do nvel

perceptvel de sofrimento e a vontade de obter a uma soluo. Isso o que D.

Connor chama de gerenciar os problemas e vender as solues.

O primeiro identifica e comunica o problema real e o motivo da necessidade de

mudar. Algumas vezes, encontrar a causa original de um problema pode ser muito

difcil, mas em ltima anlise, muito valioso para iniciar a mudana. Em nossa

experincia, verificamos que a causa original de muitos problemas o processo, ou

melhor, a ausncia de processo.

A resposta aos problemas envolve duas atividades - a venda de solues e o

planejamento de transies. No basta descrever a meta ideal. Para definir uma

soluo, voc tambm precisa de um caminho que o conduza do ponto atual at

essa meta e no qual alguns itens intermedirios tm que estar claramente definidos.

As mudanas no acontecem apenas porque o gerenciamento assim o quer.

preciso identificar os agentes de mudana - o conjunto de pessoas que assumiro a

misso de faz-la acontecer.

Os agentes de mudana devem entender o elemento de sofrimento, formular a

natureza real do problema e inform-la organizao para que ela tome

conhecimento de sua prpria situao. Em seguida, os agentes de mudana

devero formular e descrever tanto a meta quanto o caminho para alcanar essa

meta e, mais uma vez, inform-los s vrias reas da organizao. Esse um

comunicado complicado. muito fcil fazer generalizaes sobre problemas e

solues. "Todos devem ser parte atuante da equipe" uma generalizao sobre

como as pessoas devem agir. Contudo, no suficiente para impulsionar uma

38

mudana. Para provocar uma mudana, os agentes - os campees - devem

comunicar-se em termos de atividades tangveis e quantificveis. Para falar dos

nveis de abordagem, J. Jellison faz uma analogia com a viso que um piloto de

avio tem do solo em diversas altitudes:

A 9000 metros de altitude - possibilidade de:

Visualizar somente o problema, ou at mesmo os sintomas dos problemas, mas no

a soluo. "O grupo de desenvolvimento no tem conhecimento suficiente da

tecnologia de objetos.

A 6000 metros - soluo em nvel alto:

Ainda h poucos elementos concretos para iniciar uma ao. " preciso melhorar a

comunicao entre as equipes.

A 3000 metros: As aes so especficas, mas no h qualificao de escopo.

"Crie um modelo de casos de uso para capturar os requisitos funcionais da prxima

gerao do sistema.

No solo - solicitaes concretas:

As aes e as medies so comunicadas. Nesse nvel, voc sabe exatamente o

que a organizao precisa fazer. "O design de cada subsistema conter de 1 a 3

diagramas de classe, com umas 7 a 10 classes."

Naturalmente, o nvel correto depender de quem receber a mensagem. O valor

real de um agente de mudana poder entender a soluo geral e, em seguida,

articular cada passo usando uma linguagem realista e concentrar-se em uma

mudana de cada vez.

Para implementar uma mudana de processo com sucesso, a organizao deve:

Identificar os agentes de mudana nos vrios nveis da organizao.

Planejar a mudana em pequenos passos razoveis e mensurveis.

Comunicar as mudanas usando linguagem realista e apropriada ao nvel da

organizao.

3.12 Avaliao do Meio Ambiente

As atividades humanas, principalmente as industriais, so sistemas potenciais de

gerao de acidentes que podem causar danos ao meio ambiente e sade pblica.

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Logo, seus processos devem ser submetidos a uma Anlise de Riscos, na qual as

possibilidades de acidentes sejam avaliadas em relao sua probabilidade de

ocorrncia e magnitude dos danos. A Anlise de Riscos envolve a identificao,

avaliao, gerenciamento e comunicao de riscos ao meio ambiente e sade

pblica. Permite antecipar e atuar sobre eventos ambientalmente danosos, de forma

a planejar aes de controle, montar equipes e a agir em emergncias.

Do ponto de vista legal, a publicao da Resoluo N 1, de 23/01/86, do

Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), que instituiu a necessidade de

realizao do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do respectivo Relatrio de

Impacto Ambiental (RIMA) para o licenciamento de atividades modificadoras do meio

ambiente, os estudos de anlise de riscos passaram a ser incorporados nesse

processo, para determinados tipos de empreendimentos, de forma que, alm dos

aspectos relacionados com a poluio crnica, tambm a preveno de acidentes

maiores fosse contemplada no licenciamento.

Este artigo ir tratar de forma introdutria os aspectos e ferramentas da Gesto

de Risco, a qual, evidentemente, imprescindivelmente parte integrante do

Sistema de Gesto Ambiental em funo da exigncia legal e do retorno scio,

ambiental e financeiro que gera para o empreendimento.

2. O RISCO O Risco definido como a medida de perda econmica e/ou danos vida

humana (neste caso, fatalidades) resultante da combinao entre a frequncia de

ocorrncia de um evento indesejvel e a magnitude das perdas ou danos

(consequncias).

O risco est sempre associado chance de acontecer um evento indesejado,

assim, deve-se entender que perigo uma propriedade intrnseca de uma situao,

ser ou coisa, e no pode ser controlado ou reduzido. Por outro lado, o risco sempre

pode ser gerenciado, atuando-se na sua freqncia de ocorrncia, nas

consequncias ou em ambas.

3. ESTUDO DE ANLISE DE RISCOS De acordo com a EPA -1998, o Estudo de Anlise de Riscos (EAR) deve sempre

envolver as seguintes etapas:

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Identificao de Riscos: constitui-se numa atividade voltada para o desenvolvimento da estimativa qualitativa ou quantitativa do risco, baseando-se na engenharia de avaliao e emtcnicas estruturadas para promover a combinao das frequncias e consequncias de um acidente.

Avaliao de Riscos: constitui-se em um processo que utiliza os resultados da anlise de riscos para a tomada de deciso quanto ao gerenciamento de riscos, atravs da comparao com critrios de tolerabilidade de riscos previamente estabelecidos.

Gerenciamento de Riscos: a formulao e implantao de medidas e procedimentos tcnicos e administrativos, que tm por finalidade prevenir, controlar ou reduzir os riscos existentes numa instalao industrial, tendo tambm como objetivo, manter essa instalao operando dentro de requisitos de segurana considerados tolerveis. Normalmente, o Estudo de Anlise de Riscos aplicado s empresas que

produzem, operam, armazenam, consomem, geram ou transportam quantidade

expressiva de substncias perigosas, especialmente txicas e inflamveis, como

ocorre nas atividades qumicas, farmacuticas; petrleo, petroqumico, gs, dotadas

de sistemas de refrigerao (alimentcias, de bebidas, frigorficos, etc), de produo

de gua tratada, transporte por oleodutos, gasodutos; usinas termeltricas a gs,

entre outros. Outras instalaes que operem com riscos diferenciados, com

explosivos ou reativos, no so focos destetrabalho e devero avaliadas caso a

caso.

4 . CONCLUSO O sucesso das atividades industriais relacionadas com a qumica exige a

existncia de um Sistema de Gesto Ambiental eficaz. Dentro deste, a Gesto de

Riscos uma exigncia legal, para a maioria das atividades, e uma poderosa

ferramenta, uma vez que permite avaliar, dentro de critrios cientficos, a

probabilidade de ocorrncia de no conformidades e a sua magnitude, permitindo

planejar aes, montar equipes e agir em emergncias.

A metodologia da Anlise de Risco constitui na identificao, avaliao da

frequncia e magnitude de provveis acidentes, de forma a gerenciar os riscos

ambientais inerentes s atividades do empreendimento.

4. Gesto Comercial

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4.1 Anlise de Mercado A Anlise de Mercado apresenta o entendimento do mercado da empresa, seus

clientes, seus concorrentes e quanto a empresa conhece, em dados e informaes,

o mercado onde atua. A anlise do mercado permite ainda se conhecer de perto o

ambiente onde o produto/servio se encontra. O mercado est composto pelo

ambiente onde a empresa e produto se localizam, pela concorrncia e pelo perfil do

consumidor. A definio do mercado leva em conta:

Anlise da Indstria/Setor Descrio do Segmento de Mercado Anlise SWOT do produto/servio Anlise da Concorrncia

1. Anlise da Indstria/Setor

A anlise da indstria deve apresentar as informaes a respeito do tamanho,

crescimento e estrutura da indstria/setor em que sua organizao est inserida.

Inicia-se com a coleta de informao do setor ao qual pertence o produto/servio.

Essa informao geralmente discriminada em termos dos objetivos e pode estar

relacionada com a estrutura da indstria e do setor em termos estatsticos, prticas

de marketing e o composto de marketing. Essa informao pode ser usada para

monitorar mudanas no setor e aproveitar as oportunidades decorrentes dessas

mudanas em nichos especficos.

2. Descrio do Segmento de Mercado

Definido o setor em que atua e seu mercado geral, voc tambm quer e precisa

saber identificar e clarificar quais pores particulares, ou segmentos deste mercado

so seu alvo. O segmento de mercado definido a partir das caractersticas do

produto, estilo de vida do consumidor (idade, sexo, renda, profisso, famlia,

personalidade etc) e outros fatores que afetam de uma maneira direta o consumo do

produto, como localizao geogrfica por exemplo. O mercado-alvo no aquele

que voc gostaria: aquele que pode consumir o seu produto. Geralmente, para

segmentar um mercado necessrio ter um conhecimento mais abrangente, no

somente qualitativo mas tambm quantitativo do mesmo. Para uma anlise inicial

procure responder s seguintes questes:

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Qual o market-share (participao de mercado) dentre os principais concorrentes?

Qual o potencial de mercado? O mercado encontra-se bem atendido? Quais as oportunidades para o seu produto/servio obter uma maior

participao? Um segmento de mercado um conjunto de clientes que tem necessidades e

desejos em comum. Ao agrupar clientes semelhantes, voc pode satisfazer suas

necessidades especficas de forma mais eficaz. Quanto mais recursos e opes

esses clientes demandam, mais razes voc tem para dividi-los em grupos. A figura

6 apresenta uma forma esquemtica de como definir o segmento de mercado para

seu produto/servio. Para isso, deve-se responder, basicamente, s seguintes

perguntas:

Quem est comprando? O que est comprando? Por que est comprando?

Quem est Comprando?

Uma boa forma para se determinar quem est comprando seu produto ou servio,

conhecer seus hbitos e como eles vivem. Se seus clientes so outras empresas,

descubra como eles operam seu negcio. Pense em seus clientes nos seguintes

termos:

Geografia (onde eles moram?). Ex.: o Pas, Regio, Estado, Cidade, Bairro etc.

http://www.planodenegocios.com.br/dinamica_artigo.asp?tipo_tabela=artigo&id=30##

43

o Qual a proximidade de seus vizinhos mais prximos? o Qual a temperatura da regio onde vivem no vero? o Quanto tempo leva para chegar ao aeroporto?

Perfil (Como eles so?). Ex.: o Pessoas: Idade, Sexo, Tamanho da Famlia, Educao, Ocupao,

Renda, Etnia, Nacionalidade, Religio etc. o Empresas: Setor, Porte da Empresa, Nmero de Funcionrios, Anos no

Negcio, Faturamento etc.

Estilo de Vida (O que eles fazem?). Ex.: o Pessoas: Passatempos, Hbitos ao assistir TV, Atividades sociais,

Afiliao a clubes, Preferncias para frias etc. o Empresas: Proteo do meio ambiente, Doaes a eventos

beneficentes, Investimento no treinamento dos funcionrios, Oferta de benefcios aos funcionrios, Promoo de funcionrios da empresa etc.

Personalidade (Como eles agem?) Pode-se classificar em cinco os tipos bsicos de personalidade:

o Inovadores (5% da populao): Correm todos os riscos; Jovens e bem educados; Familiarizados com novas idias e tecnologias; Tm computadores portteis e esto conectados a redes; Informados por fontes externas.

o Primeiros adeptos (10% da populao): Lderes de opinio em suas comunidades; Avaliadores cautelosos; Abertos a argumentos bem justificados; Respeitados por seus companheiros etc.

o Maioria inicial (35% da populao): Evitam riscos sempre que possvel; agem de forma deliberada; No experimentam novos produtos, a no ser que se tornem populares etc.

o Maioria tardia (35% da populao): Cticos; Extremamente cautelosos; Desapontados com outros produtos; Relutantes com novos produtos, Respondem apenas presso de amigos etc.

o Retardatrios (15% da populao): Esperam at o ltimo momento; Esperam at os produtos ficarem desatualizados; Ainda hesitam! Etc.

O que est comprando?

Uma descrio de clientes baseada no que eles compram permite que voc os veja

de uma perspectiva com a qual est bastante familiarizada: seus prprios produtos e

servios. Depois de criar segmentos de mercado baseados no que seus clientes

compram voc pode abordar as necessidades de cada grupo, modificando os

seguintes aspectos de seu produto ou servio.

Caractersticas Embalagem Preo Opes de entrega

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As caractersticas referem-se a todas as especificaes de um produto ou servio.

Quando voc agrupa os clientes em funo das caractersticas do produto que eles

procuram, descobre que os clientes tm muito em comum. Suas semelhanas

incluem:

A freqncia com que usam o produto (pouco, moderadamente, muito) Sua habilidade em usar o produto (novatos, intermedirios, especialistas) O que eles fazem com o produto (lazer, educao, negcios) Que tipos de clientes so (consultores, revendedores, usurios)

A embalagem envolve muito mais do que caixa, o papel ou plstico. A embalagem

refere-se a tudo o que cerca a oferta de um produto, incluindo:

Propaganda do produto (rdio, TV, revistas