faculdade de medicina universidade federal do cear...

26
Faculdade de Medicina Universidade Federal do Ceará Everton Jos Everton José M. Rodrigues M. Rodrigues

Upload: duongdat

Post on 08-Nov-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Faculdade de Medicina

Universidade Federal do Ceará

Everton JosEverton Joséé M. RodriguesM. Rodrigues

� Os acessos venosos são utilizados na prática clínica para permitir ao médico uma via de acesso ao sistema

circulatório e a rápida administração de drogas ou

mesmo para a reposição volêmica.mesmo para a reposição volêmica.

� Para tanto, utilizam-se cateteres flexíveis (não é possível

puncionar vasos sangüíneos diretamente) que minimizam a infecção e trauma local.

� Cateter sobre agulha: o cateter está ajustado externamente a uma agulha introdutora. Ao se atingir a luz do vaso, desliza-se o cateter sobre a agulha à medida que esta é retirada.agulha à medida que esta é retirada.

� Cateter com guia (técnica de Seldinger): o vaso é puncionado com agulha (18 ou 20), através da qual é introduzido fio-guia delgado e com ponta flexível, retirando-se a agulha em seguida. O fio serve como orientação para a colocação do cateter.

� Veias da fossa antecubital são muito utilizadas (cefálica, basílica, cubital medial, cefálica acessória).

� Escolha: deve-se escolher a veia mais fácil, com trajeto retilíneo e longo.

� Importância: via para infusão rápida de volume e medicamentos a qualquer momento.

� Veias dos membros inferiores: quando as veias da extremidade superior são inacessíveis, as veias dorsal do pé ou as inacessíveis, as veias dorsal do pé ou as veias safenas (magna e parva) da extremidade inferior podem ser utilizadas.

� Elas possuem endotélio mais sensível –suscetíveis a flebite e esclerose distal.

Material necessário:� Luvas� Óculos de proteção

Jelco

� Óculos de proteção� Torniquete � Gaze estéril (2 por 2)� Cateter (24, 22 20, 18, 16, 14) � Álcool 70% ou iodado

Butterfly

CATETERES

VÍDEO DIDÁTICO 01VÍDEO DIDÁTICO 01

� Circulação central – conjunto de veias que permitem acesso rápido de cateteres ao átrio direito ou à artéria pulmonar.

� Indicações: monitorização hemodinâmica invasiva (Swan-Ganz, por exemplo); impossibilidade de acesso periférico; pré-operatório de cirurgia de grande porte; uso de fármacos ou soluções irritantes ao endotélio.

� Contra-indicações: infecção no local da punção; coagulopatia; insuficiência respiratória ou DPOC grave.

� Complicações: arritmia cardíaca; hemo, hidro ou pneumotórax; lesão do ducto torácico (geralmente no acesso subclávio direito).

� Vias de acesso: veia subclávia, veia jugular interna ou externa, veia femoral.

� É o acesso mais confortável para o paciente acordado e pode ser feito por via infraclavicular ou supraclavicular.infraclavicular ou supraclavicular.

� Contra-indicações: infecção na área da punção, fratura de clavícula ou de costelas próximas, coagulopatia.

Material necessário: � Bata estéril, luvas estéreis, gorro, máscara

com viseira.� Campos cirúrgicos� Campos cirúrgicos� Lidocaína, gaze estéril.� Seringas – non-Luer lock.� Escalpe, saline flush.� Bisturi, cateter, dilatador, agulhas, fio-guia. � Kit de sutura.

� Procedimento (acesso infraclavicular):1) Colocar os paramentos (bata estéril, gorro,

etc).2) Certificar-se de que não há contra-2) Certificar-se de que não há contra-

indicações.3) Colocar o paciente em posição de

Trendelenburg (15°).4) Fazer antissepsia da região a ser puncionada

(com clorexidina).

Posição de Trendelemburg

Aumenta a pressão hidrostática da veia a ser puniconada com o intuito de evitar aspiração de ar e embolia gasosa.

6)Colocar o campo cirúrgico.7) Pode ser colocado um coxim entre as escápulas do

paciente para que os ombros caiam e a veia subclávia se aproxime da clavícula.

8) Identificar o terço médio da clavícula.8) Identificar o terço médio da clavícula.9) Ponto de inserção: 2cm lateral e 2cm caudal ao

terço médio da clavícula.10) Aplicar anestésico local (lidocaína, 1 a 2mL, a

1%). 11) Inserir a agulha num ângulo de 30º em direção à

fúrcula esternal.

VÍDEO DIDÁTICO 02VÍDEO DIDÁTICO 02VÍDEO DIDÁTICO 02VÍDEO DIDÁTICO 02

� Primeira escolha durante a anestesia, devido à localização e menor incidência de pneumotórax.pneumotórax.

� Menor índice de tromboflebite e maior índice de localização correta do cateter.

VÍDEO DIDÁTICO 03VÍDEO DIDÁTICO 03

OBRIGADO!OBRIGADO!