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FACULDADE CAPIVARI - FUCAP

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO-TCC

AS CORES COMO RESULTADO DAS BOAS AÇÕES: UMA HISTÓRIA A

SER CONTADA NO JARDIM I

Nathália Hilbig

Capivari de Baixo (SC), junho de 2018

NATHÁLIA HILBIG



Trabalho de Conclusão de Curso

apresentado ao Curso de Pedagogia

da Faculdade Capivari- FUCAP, sob

orientação da Professora Msc. Joana

D’Arc de Souza.




Este Trabalho de Conclusão de Curso-TCC foi submetido ao processo de

avaliação, em estado de Defesa Pública. Aprovado na versão final em

___/___/2018, atendendo as normas de legislação vigente da Faculdade

Capivari-FUCAP.


Comissão Avaliadora:

Orientadora: Profª Msc. Joana D’Arc de Souza

1º Avaliador: Profº Dr. José Antônio da Silva Santos

2º Avaliador: Profª Msc. Maria Ana Pires de Oliveira

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho de conclusão de curso a meus pais Sandro Carlos HIlbig

e Fabiana Hilbig que com muito amor, carinho е apoio, não mediram esforços

para que eu chegasse até esta etapa da minha vida. Ao meu irmão Gustavo

Hilbig e a todos os familiares e amigos que acompanharam essa trajetória.

AGRADECIMENTO

Agradeço a Deus pelo dom da vida, pela oportunidade de acordar com saúde

cada dia. Agradeço aos meus pais Sandro Carlos Hilbig e Fabiana Hilbig por

todo apoio e paciência durante a vida acadêmica, não mediram esforços para

que eu chegasse até aqui. Ao meu irmão Gustavo Hilbig que sempre esteve ao

meu lado desde o início. Aos familiares e amigos que me incentivaram e que

não deixaram desistir no decorrer da caminhada. Aos mestres por seus

ensinamentos, paciência е confiança ao longo de todo o curso em especial a

Professora e Coordenadora Mestre Joana D’Arc de Souza pelo convívio, apoio

e compreensão durante todo o processo de orientação. A banca examinadora

Professor Doutor José Antônio da Silva Santos e Professora Mestre Maria Ana

Pires de Oliveira por aceitarem meu pedido e fazerem parte deste momento tão

especial e gratificante na vida de um acadêmico. A instituição de ensino

Faculdade Capivari-FUCAP por proporcionar o curso de Licenciatura em

Pedagogia.

“Feliz aquele que

transfere o que sabe e

aprende o que ensina”.

(CORA CAROLINA)

SUMÁRIO

RESUMO............................................................................................................ 8

INTRODUÇÃO.....................................................................................................9

1º CAPÍTULO....................................................................................................11

1.1 EDUCAÇÃO INFANTIL..........................................................................11

1.2 ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL.............................. ...........................12

1.3 HISTÓRIA "O PÁSSARO SEM COR" (ADAPTADA)............................13

2º CAPÍTULO....................................................................................................15

2.1 DINÂMICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL.............. ...................................15

2.1.1 DINÂMICA O PÁSSARO FELIZ...................................................15

2.1.2 DINÂMICA O PÁSSARO COLORIDO..........................................16

3º CAPÍTULO....................................................................................................17

3.1 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL...............................................17

3.2 A IMPORTÂNCIA DO CONTEXTO NARRADO PARA A FUTURA

APRENDIZAGEM..............................................................................................18

CONSIDEREÇÕES FINAIS...............................................................................19

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS....................................................................20

APÊNDICE........................................................................................................23

HILBIG, Nathália. AS CORES COMO RESULTADO DAS BOAS AÇÕES:

UMA HISTÓRIA A SER CONTADA NO JARDIM I. nº de folhas 42 Trabalho de

Conclusão de Curso-TCC (Graduação em Pedagogia) – Faculdade Capivari –

FUCAP, Capivari de Baixo, SC, 2018.

RESUMO

O presente Trabalho de Conclusão de Curso-TCC traz ,como regência de

classe, um plano de aula aplicado no Centro de Educação Infantil Estrelinha

Brilhante, localizado na cidade de Tubarão/SC. Concluído no dia sete de maio

de dois mil e dezoito, com a turma da creche III, com crianças de dois e três

anos de idade, sob o tema AS CORES COMO RESULTADO DAS BOAS

AÇÕES: UMA HISTÓRIA A SER CONTADA NO JARDIM I. Sendo, o

planejamento a base para o alcance dos objetivos do professor. Este trabalho

fundamentou-se nas teorias de autores como Cunha (2005), Franco (2001) e

Vygotsky (1998). Traz como esboço de pesquisa as metodologias bibliográfica,

de campo e de regência em uma pesquisa qualitativa. Deixa-se claro, a

importância do plano de aula para o sucesso da prática em sala de aula,

tornando, este ato, um trabalho eficiente e ético no ambiente escolar.

Palavras-chave: Boas Ações, Educação Infantil, Regência de Classe.

INTRODUÇÃO

O presente Trabalho de Conclusão de Curso, realizado no Centro de

Educação Infantil Estrelinha Brilhante, localizado na cidade de Tubarão/SC,

concluído no dia sete de maio de dois mil e dezoito, realizou a execução do

plano de aula com a turma de jardim I, composta por 14 alunos com idade de

dois e três anos, onde as crianças participaram com todas as atividades

propostas pela professora.

No dia da regência, iniciou-se a aula contando uma história adaptada do

livro “O Pássaro Sem Cor”, do autor Luís Norberto Pascoal. A história fala

sobre um pássaro branco que tinha o sonho de ser muito colorido, ao se

encontrar com o pássaro mais colorido que ele já tinha visto descobriu que

poderia ser tão colorido quanto, só precisava mudar seus comportamentos,

com o tempo viu como é bom fazer boas ações no seu dia-a-dia. Em seguida,

realizou-se a primeira dinâmica “o pássaro feliz”, impresso em folha A4 a

imagem de um pássaro onde com lápis de cera colorido eles pintaram o

pássaro. A segunda dinâmica trouxe “o pássaro colorido”, cujo processo teve a

participação e feitura de duplas, onde juntos colaram pedaços de EVA

coloridos num pássaro impresso em folha A3.

A Faculdade Capivari – FUCAP oferece em seu curso de Licenciatura

em Pedagogia, no decorrer dos semestres, todas as áreas da educação em

estágio, sendo elas: Educação Infantil, Anos Inicias e Finais do Fundamental,

Educação Jovens a Adultos, Educação Especial, Educação em Ambientes Não

Formais e Gestão Escolar, assim, os acadêmicos da instituição vivenciam a

realidade de cada uma dessas áreas através dos estágios de observação e

para a realizar o trabalho de conclusão de curso, escolhe-se a área que o

acadêmico mais se identificou. Sendo este, ao qual aplicou-se em regência,

sobre a Educação Infantil.

O trabalho de conclusão de curso está dividido em três capítulos, sendo

o primeiro voltado à educação infantil, a arte na educação infantil e a história

adaptada. O segundo capítulo traz a regência de classe, as dinâmicas

realizadas na regência e no terceiro capítulo descreve-se o processo de

avaliação e a importância para a sequência da aprendizagem. Por último, as

considerações finais, o apêndice e anexo.

DESENVOLVIMENTO

1º CAPÍTULO

1.1 EDUCAÇÃO INFANTIL

Por muitos anos a educação das crianças ficou sob a responsabilidade

da família e a educação infantil veio para dividir com a família essa

responsabilidade, logo ela deve ser entendida como um sistema que engloba

toda a vivência familiar e social da criança onde, segundo Didonet (2001), falar

de educação infantil é muito mais do que falar de uma instituição ou a da sua

importância social, é falar de uma criança de um ser humano pequeno que

necessita de muito cuidado e atenção.

A entrada da criança na educação infantil é um processo doloroso tanto

para os pais quanto para as crianças, pois é um momento onde ocorre uma

separação. Neste momento, o professor passa a ser um elemento de extrema

importância nesse período que chamamos de adaptação. É importante deixar

claro que cada criança reage de uma maneira nesse processo, algumas

choram, outras ficam quietinhas, recusam a comida, não querem brincar,

podendo ficar até doentes, entre outras.

A separação afeta as crianças. Afeta os pais. Faz brotar sentimentos nos professores. O início da vida escolar pode ser uma ocasião excitante ou também uma ocasião agradável. Junto com aqueles que realmente estão encantados por estarem iniciando sua vida escolar, existem frequentemente outras crianças chorando ou pais tensos e nervosos. (BALABAN, 1988, p. 24)

A educação infantil é definida, de acordo com a Constituição Federal e a

Lei de Diretrizes e Bases (LDB), como a primeira etapa da educação básica,

atendendo crianças de 0 a 6 anos, incluindo a pré-escola. Reconhecendo a

educação infantil como uma etapa de grande importância para o

desenvolvimento da criança nos seus aspectos físico, psicológico e social.

A educação da criança de 0 a 6 anos ganha, então, significativa importância, passando a exercer uma função específica no conjunto da educação: a de iniciar a formação que hoje toda pessoa necessita para exercer a cidadania e estabelecer as bases, os fundamentos para estudos futuros. (LOBO, op. cit., p.155)

A educação infantil está dividia em duas classes, a creche que atende

crianças de 0 a 3 anos e a pré-escola que atende crianças de 4 e 5 anos. No

art. 30 da LDB a educação infantil será oferecida em creches para crianças de

até três anos de idade e em pré-escolas para crianças de quatro a cinco anos

de idade. Apesar do estado garantir o acesso das crianças a educação infantil,

a mesma não é de obrigatoriedade a matricula, a criança pode ficar sem

frequentar a escola até os 5 anos de idade, a partir dos 6 anos de idade é

obrigatório a criança estar matricula no ensino fundamental. Sendo esta uma

fase marcante na vida da criança onde ela terá sua primeira experiência na

vida escolar.

É necessário, para o cumprimento de todos as necessidades desta vida

infantil-escolar, profissional qualificado, escola com estrutura acessível e em

ótimas condições de uso, merenda e o cuidado e amor com as crianças, pois

neste local elas passam a maior parte do dia, o professor deve contribuir para o

desenvolvimento das mesmas, “a escola infantil, independente do nível ou

etapa, é o local onde a criança vive uma importante fase de sua vida (senão a

mais importante)” (FRANCO, p. 259, 2001).

1.2 ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Conforme a LDB 9394/96 a disciplina de arte é obrigatória nas escolas,

ela promove o desenvolvimento de competências e habilidades para diversas

áreas de estudos e segundo Grimshaw (1998), arte é o conjunto de ideias

resultantes da habilidade, imaginação e invenção do ser humano.

A arte é considerada um importante meio para o desenvolvimento social,

físico, intelectual, emocional, estético, perceptual e criador, é uma área do

conhecimento que envolve o desenvolvimento e a prática da linguagem visual.

Além de ser uma disciplina fundamental para a construção e formação do ser

humano, tornando-se mais críticos e reflexivos.

A arte promove o desenvolvimento de competências, habilidades e conhecimentos necessários a diversas áreas de estudos; entretanto, não é isso que justifica sua inserção no currículo escolar, mas seu valor intrínseco como construção humana, como patrimônio comum a ser apropriado por todos. (IAVELBERG, 2003, p.9)

Na educação infantil a arte está muito presente, o ato de desenhar além

de ser prazeroso para a criança é de grande importância o cotidiano escolar, o

professor pode explorar superfícies diferentes para a realização do desenho

como lixas, papelão, madeira entre outros materiais e para Sans (1995) o

brincar e o desenhar são atividade importantes onde envolve a mesma por

inteiro e a faz viver os momentos intensamente, criando e recriando a

realidade, ou seja, através do desenho a criança explora sua imaginação,

consegue expressar seus pensamentos, ideias e emoções ou representam sua

realidade.

“Desenhar, pintar ou construir constitui um processo complexo em que a

criança reúne diversos elementos de sua experiência, para formar um novo e

significativo todo”. (LOWENFELD, 1977, p. 13). A arte transforma, liberta e

oportuniza novos caminhos a criança, desenvolvendo novos conhecimentos e

habilidades.

1.3 HISTÓRIA “O PÁSSARO SEM COR” (ADAPTADA)

A contação de história é um recurso que o professor tem para despertar

o interesse e a imaginação da criança dentro da sala de aula e pode acontecer

de várias maneiras, segundo Abramovich (1997) a contação de histórias

permite que o aluno viaje no mundo da imaginação despertando no mesmo

novas emoções.

A história do Pássaro Sem Cor do autor Luís Norberto Pascoal foi

adaptada para melhor compreensão das crianças. Foi contada através de

fantoches, deixando claro que é importante criar maneiras diferentes de contar

histórias, principalmente, quando se trata da faixa etária de três anos.

A história do “O Pássaro Sem Cor”, do autor Luís Norberto Pascoal,

(adaptada por Nathália Hilbig):

“Era uma vez, um pássaro chamado Zeca, ele era diferente dos

outros ele não tinha cor, era assim por ser um passarinho muito

levado que não obedecia a seus pais, sua professora e não tratava

bem seus amiguinhos. Ele queria muito ser colorido igual os outros

pássaros, mas não sabia como fazer até que um dia encontrou o

pássaro mais lindo e colorido que já tinha visto e foi conversar com o

mesmo, explicou que queria ser tão colorido quanto ele e que não

sabia como fazer o pássaro então disse:

- Basta você ser educado e querido com as pessoas, obedecer seus

pais, a professora, cuidar das suas coisas e da natureza, tratar bem

seus amiguinhos, fazer coisas boas e assim você ficará colorido.

Zeca, então, foi para sua casa muito pensativo, ele decidiu mudar

algumas de suas atitudes para ver se ficaria igual o pássaro colorido.

Parou de bater, empurrar, morder seus amigos e ficou da cor azul.

Cuidava como muito carinho da natureza e ficou da cor verde.

Começou a obedecer a seus pais e a professora e ficou da cor

amarela. Não quebrava mais seus brinquedos e sempre guardava

depois da brincadeira e ficou alaranjado. E assim, ele foi ficando

muito lindo e colorido.

Fazendo boas ações e vida fica mais alegre, bonita e colorida”.

2º CAPÍTULO

2.1. DINÂMICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Quando se trata de educação infantil é inevitável não falar em jogos,

brincadeiras ou histórias, para Vygotsky (1998) o professor que ensina através

do lúdico consegue fazer com que a criança se desafie a pensar e resolver

questões problemas com mais facilidade. O lúdico é importante para o

desenvolvimento no aspecto emocional, intelectivo social e físico da criança,

quando vista pelo educador como uma ferramenta didática onde torna o

processo de ensino-aprendizagem mais agradável e eficiente, melhorando a

capacidade cognitiva, psicomotora e social da criança.

“A ludicidade, tão importante para a saúde mental humana, precisa ser mais considerada; o espaço lúdico da criança está merecendo maior atenção, pois é o espaço para a expressão mais genuína do ser, é o espaço de exercício da relação afetiva com o mundo, com as pessoas e com os objetos”. (CUNHA, 2005 p. 09)

Então, através do lúdico a criança aprende com interagir consigo, com

os outros e com o mundo, aumentando sua criatividade, sensibilidade e a

sociabilidade.

Durante a regência de classe foram realizadas duas dinâmicas, “o

pássaro feliz” e “o pássaro colorido” que serão explicadas no decorrer do

trabalho, com a turma de Creche III no Centro de Educação Infantil Estrelinha

Brilhante, onde foi possível observar na prática de maneira bem clara a

importância do lúdico para o processo de ensino-aprendizagem das crianças,

pois a partir da história contada através de fantoches, o que chamou muito a

atenção deles, pois eram coloridos, fez com que a realização das dinâmicas

alcançasse o resultado esperado.

2.1.1 DINÂMICA O PÁSSARO FELIZ

A primeira dinâmica realizada foi “o pássaro feliz” teve como objetivo

fazer com que as crianças pintassem um pássaro bem colorido, igual o da

história contada, estimulando as boas ações e o bom comportamento. Essa

dinâmica foi individual, onde cada criança fez do seu jeito com a cor que

desejou.

Para a realização desta foi entregue a imagem de um pássaro impresso

numa folha sulfite A4 e disponibilizado diversos lápis de cera colorido para uso

das crianças deixando-as livres para pintarem a cor que quisessem.

A pintura pode ser definida com a arte da cor. Se no desenho o que mais se utiliza é o traço, na pintura o mais importante é a mancha da cor. Ao pintar, vamos colocando sobre o papel, a tela ou a parede cores que representam seres e objetos, ou que criam formas. (COLL; TEBEROSKY, 2004, p. 30).

Através da dinâmica de pintura a criança consegue expressar seus

sentimentos, além de desenvolver sua habilidade motora, afetiva e social, no

caso da dinâmica a intenção era o pássaro ficar bem colorido.

2.1.2 DINÂMICA O PÁSSARO COLORIDO

A segunda dinâmica foi “o pássaro colorido” realizada em duplas e teve

como objetivo fazer com que as crianças colassem os pedaços de EVA no

pássaro, deixando o mesmo bem colorido e estimulando a participação ativa

promovendo uma interação social entre eles, sendo visível a importância da

interação para o aprendizado e o desenvolvimento cognitivo da criança.

Propomos que um aspecto essencial do aprendizado é o fato de ele criar a zona de desenvolvimento proximal; ou seja, o aprendizado desperta vários processos internos de desenvolvimento, que são capazes de operar somente quando a criança interage com pessoas em seu ambiente e quando em cooperação com seus companheiros. Uma vez internalizados, esses processos tornam-se parte das aquisições do desenvolvimento independente da criança. (VYGOTSKY, 1998, P.117)

Para a realização dessa dinâmica foi entregue a imagem de um pássaro

impresso numa folha sulfite A3 e disponibilizado pedaços de EVA colorido para

que em dupla eles colassem na imagem.

3º CAPÍTULO

3.1 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil

(1998), a avaliação deve ser uma prática sistemática e contínua, tendo como

principal objetivo a melhoria da ação educativa e conforme a Lei nº 9.394 que

estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996), a avaliação na

educação infantil, deve ter como finalidade acompanhar o desenvolvimento

integral da criança, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social.

O ato de avaliar está presente em todo o cotidiano dentro da escola não

é diferente e assim como em qualquer fase da educação básica e superior na

educação infantil também há avaliação, este todo voltado para o

desenvolvimento da criança.

A avaliação na educação infantil consiste no acompanhamento do desenvolvimento infantil e por isso, precisa ser conduzida de modo a fortalecer a prática docente no sentido de entender que avaliar a aprendizagem e o desenvolvimento infantil implica sintonia com o planejamento e o processo de ensino. Por isso, a forma, os métodos de avaliar e os instrumentos assumem um papel de extrema importância, tendo em vista que contribuem para a reflexão necessária por parte dos profissionais acerca do processo de ensino. (CARNEIRO, 2010, p. 6)

Na educação infantil, a avaliação deve ser vista com um auxílio para o

professor ajudar a criança no seu desenvolvimento de criança, ou seja, avaliar

tudo o que faz parte do seu cotidiano, sendo assim, a avaliação deve ser feita

de forma processual contínua onde é avaliada por processos em etapas

dirigidas a uma complexidade gradativa durante toda a aprendizagem. A

avaliação é um instrumento de trabalho do professor e ele precisa estar atendo

a cada detalhe “da capacidade de observar e dimensionar adequadamente o

observado depende o sucesso de nossas ações, se nos levarão ou não ao

alcance de nossos objetivos” (MICARELLO, 2010, p. 1).

3.2 A IMPORTÂNCIA DO CONTEXTO NARRADO PARA A FUTURA

APRENDIZAGEM

A educação infantil é a base da educação. É de extrema importância

para a criança, pois é lá que ela vai aprender, através da interação com as

outras crianças e o professor, sobre as boas ações, sobre o certo e o errado,

aprender usar as palavras mágicas - com licença, por favor, desculpa e

obrigado - “o papel e o valor das interações sociais para o conhecimento e

para a sala de aula (...) é a de levar seus alunos a se apropriarem do saber

escolar” (DAVIS, SILVA e ESPÓSITO, 1989, p. 50).

Ter um bom comportamento fazer coisas boas é necessário para a

saúde do corpo e da mente do ser humano, pequenos gestos podem mudar o

mundo e é desde criança que se aprende a ser um bom cidadão, a escola é o

lugar onde os pais depositam sua confiança na educação do seu filho

pensando sempre no seu bem estar e no futuro do mesmo, porém, não é só da

escola essa responsabilidade, a família tem uma grande influência na

educação da criança, sendo assim, é essencial para a construção de um

cidadão ético a parceria entre escola e família. De acordo com o artigo 205 a

Constituição Federal

[...] a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (BRASIL, 1998)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O planejamento é a base do sucesso do professor em sala de aula. Na

efetivação do plano de aula, a participação e o envolvimento de todos dos

alunos durante as dinâmicas aplicadas foi surpreendente, mas a preparação

que se teve, através da construção do plano de aula, foi o que levou a

obtenção do sucesso desejado.

A história contada através dos fantoches foi o que chamou a atenção

das crianças e a partir deste processo, iniciou-se a primeira dinâmica “O

pássaro feliz”, onde a intenção era fazer as crianças pintarem o mais colorido

possível. Em seguida, realizou-se a segunda dinâmica “O pássaro colorido”

que teve seu objetivo alcançado através da interação das crianças, na colagem

dos pedaços de EVA.

Durante toda a aplicação do plano de aula, falou-se e se deixou bem

claro sobre as boas ações, principalmente as palavras mágicas, como é

importante fazer coisas boas e ter um bom comportamento, sendo isso a base

da boa convivência no decorrer da vida de cada um.

Para Didonet (2001) o conteúdo voltado à educação infantil deve

enxergar além da instituição ou da razão social na qual faz parte e, com isto,

ver a criança como um ser humano que necessita de muito cuidado e atenção

até porque é na educação infantil a primeira separação que a criança tem dos

seus pais onde ela vai reagir de maneiras diferentes no decorrer desse

processo. O professor precisa trazer a atenção desse aluno para tornar o

ambiente algo prazeroso, por exemplo, um desses métodos de atenção é a

contação de história onde, segundo Abramovich (1997), permite que o aluno

viaje no mundo da imaginação despertando, no mesmo, novas emoções.

Fica então, o convite para a busca de novos embasamentos e a

continuidade com a pesquisa aqui exposta, tendo como objetivo a melhoria das

propostas implementadas na educação infantil e as boas ações para a boa

convivência.

REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICAS

ABRAMOVICH, F. Literatura infantil, gostosuras e bobice. 5 ed. São Paulo:

Scipione, 1997.

BALABAN, Nancy. O início da vida escolar: da separação à independência.

Porto Alegre: Artes Médicas, 1988.

BRASIL. Constituição Federal. Constituição da República Federativa do

Brasil. Brasília: Ministério das Comunicações, 1988.

_______ Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação

Fundamental. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Diretrizes e Bases da

Educação Nacional. Brasília: MEC/SEF, 1996.

________ Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil.

Brasília: MEC/SEF, 1998.

________ Política nacional de educação especial na perspectiva da

educação inclusiva. Brasília, 2008. Disponível em:

portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf. Acesso em: 24 maio de

2018.

CARNEIRO, M. P. A. K. B. Processo avaliativo na Educação Infantil. 2010.

45f. Monografia (Pós-graduação em Educação Infantil). Escola Superior Aberta

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COLL, César; TEBEROSKY, Ana. Aprendendo arte: conteúdos essenciais

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CUNHA, Nylse Helena Silva. Brinquedos, desafios e descobertas.

Petrópolis, RJ: ed. Vozes, 2005.

Davis, C.; Silva, M. A. S. & Espósito, Y. (1989). Papel e valor das interações

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DIDONET, Vital. Creche: a que veio, para onde vai. In: Educação Infantil: a

creche, um bom começo. Aberto/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas

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FRANCO, C. Avaliação, Ciclos e Promoção na Educação. Porto Alegre:

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GRIMSHAW, Caroline. Arte. São Paulo: Callis, 1998.

IAVELBERG, R. Para gostar de aprender arte: sala de formação de

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LOBO, Ana Paula. Políticas públicas para educação infantil: uma releitura

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LOWENFELD, Viktor; MAILLET, Miguel (Trad.). A criança e sua arte: um guia

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MICARELLO, H. Avaliação e transições na educação infantil. Portal MEC:

2010. Disponível em:

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PASCOAL, L.N. O pássaro sem cor. 4. Ed. São Paulo: Modelo, 2006.

SANS, Paulo de Tarso Cheida. A criança e o artista: fundamentos para o

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VYGOTSKY. L.S. Interação entre aprendizado e desenvolvimento. In:

Cole,M.;Scribner, S. e Souberman, E.(org). A formação social da mente. São

Paulo: Martins Fontes.1998.

______________ VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. 6. ed. São

Paulo: Martins Fontes Editora Ltda., 1998.

APÊNDICE

PLANO DE AULA

Dados: Centro de Educação Infantil Estrelinha Brilhante

Munícipio: Tubarão/SC

Turma: Jardim I

Data: 07/05/2018

Horário: 07:30 horas às 11:30 horas

Tema: A História em Cores como Resultado das Boas Ações

Título: As Boas Ações Através das Cores

Disciplina: Artes

EMENTA:

A importância das cores na natureza. O respeito através das boas ações

(contação de história: O Pássaro Sem Cor - Adaptada). As cores na vida das

pessoas.

OBJETIVO GERAL:

Curso: Licenciatura em Pedagogia

Semestre

:

2018/1

Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso – TCC

Professor: Joana D’Arc de Souza

Data: 07/05 2018

Acadêmica: Nathália Hilbig

Mostrar a importância das boas ações no comportamento e atitudes das

pessoas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Identificar, com as crianças e nas crianças atitudes que resultam no bom

comportamento;

Compreender, através da história, que as ações podem mudar o

comportamento;

Possibilitar, através das dinâmicas em cores, que as boas ações tornam

a vida mais colorida.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1ª Unidade: A Importância das Cores na Natureza.

As cores na natureza (através da história contada);

A natureza colorida é natureza viva;

A cor em nossa vida.

2ª Unidade: O Respeito Através das Boas Ações (Contação de História: O

Pássaro Sem Cor - Adaptada).

Respeito consigo mesmo, com o outro e com o mundo que o cerca;

Palavras mágicas: com licença, por favor, desculpe e obrigado;

Boas ações mudam o mundo.

3ª Unidade: As Cores na Vida das Pessoas

O colorido como reflexo das boas ações;

Cor e vida mostram caminhos de respeito e gentileza;

O que é boa ação?

METODOLOGIA:

PRIMEIRO MOMENTO: Inicia-se a aula, com a acolhida das crianças, vão para

o tapete, brincando de pecinhas, esperando até o horário do café. Seguindo

para sala, após o café, fazer a higienização. Sentados, começa-se a contação

de história “O Pássaro Sem Cor” (Luís Norberto Pascoal) - Adaptada. Depois

se trabalha a compreensão do texto enfatizando as cores que a natureza nos

mostra focando a falta de cor no personagem principal da história e como, este

mesmo personagem foi personalizando suas cores em seu corpo.

SEGUNDO MOMENTO: Entra-se com as dinâmicas de atuação e prática como

“O Pássaro Feliz” (a dinâmica destina-se a pintura colorida na imagem do

pássaro). Na segunda dinâmica, em duplas, farão a colagem de pedaços de

EVA colorido numa imagem de um pássaro. Em seguida, segue-se a rotina

normal da classe.

RECURSOS:

Livro de História “O Pássaro Sem Cor” - Adaptada, giz de cera, cola e EVA.

PROCESSO AVALIATIVO:

Processual continua, pois a história contada permite estabelecer boas

maneiras na rotina das atividades.

REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA:

MONTESSORI, Maria. A criança. São Paulo: Nórdica, s.d.

PASCOAL, L.N. O pássaro sem cor. 4. Ed. São Paulo: Modelo, 2006.

PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho,

imitação e representação. Rio de Janeiro: LTC, 1990.

Vygotsky, l. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

FIG 1: Dupla 1 colando o EVA no pássaro.

FIG 2: Dupla 2 colando EVA no pássaro.

FIG 5: Obra 1 realizada pelas crianças pronta.

FIG 9: Fantoches usados para contar a História.

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