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1 FACULDADE 7 DE SETEMBRO - FA7 CURSO DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA O MARKETING BOCA A BOCA NA PERSIANAS ROYALLE ANTÔNIO CARLOS MEDINA CARVALHO FILHO Fortaleza - 2010

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FACULDADE 7 DE SETEMBRO - FA7 CURSO DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA

O MARKETING BOCA A BOCA NA PERSIANAS ROYALLE

ANTÔNIO CARLOS MEDINA CARVALHO FILHO

Fortaleza - 2010

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ANTÔNIO CARLOS MEDINA CARVALHO FILHO

O MARKETING BOCA A BOCA NA PERSIANAS ROYALLE

Monografia apresentada à Faculdade 7 de Setembro como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda.

Orientador: Prof . Hugo Lopes

FORTALEZA – 2010

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O MARKETING BOCA A BOCA NA PERSIANAS ROYALLE

Monografia apresentada à Faculdade 7 de Setembro como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda.

__________________________________________

Antônio Carlos Medina Carvalho Filho

Monografia aprovada em: ______ / ______ / ______

___________________________________

Prof. Hugo Lopes. (FA7)

1º Examinador: _______________________________________ Prof. Erick Picanço 2º Examinador: _______________________________________ Prof. Leonardo Paiva _______________________________________ Profª. Juliana Lotif, MSc. (FA7) Coordenador do Curso

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Agradecimento

Gostaria de agradecer primeiramente a minha família pelo apoio durante

todo o curso, sempre me apoiando nas escolhas que eu fiz, gostaria de agradecer

muito ao meu pai que felizmente por conta de um comentário dele eu consegui

escolher meu tema para esse trabalho.

Agradecer aos amigos que na faculdade conquistei e sei que vou manter

para a vida inteira.

Aos professores que em grande maioria foram alem daquelas 1:40 diarias,

tornando assim um laço de amizade.

Agradecer a faculdade pelos projetos que tive o prazer de participar e

guardar experiências para a vida toda.

Ao meu orientador que pode me ajudar a concluir esse trabalho que foi de

certa forma bastante prazeroso e esclarecedor.

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Resumo

Medina, Antonio Carlos. O Marketing boca a boca na Persianas Royalle. Fortaleza, 2010; Monografia – Comunicação Social – Publicidade e Propaganda, Faculdade 7 de Setembro.

Observando o crescente aumento da concorrência no mercado de cortinas e

decoração em geral na cidade de Fortaleza, foi sugerida a empresa uma maior

participação na utilização de propaganda para não perder espaço a concorrência.

Foi então que apareceu a seguinte hipótese levantada pelo proprietário, para que se

fazer mais propaganda se o boca a boca da empresa era forte. Para conseguir

questionar essa hipótese será necessário fazer um estudo onde se busca levantar

informações necessárias que ajudem a fortalecer essa afirmação e dizer realmente

para que seria necessário fazer outras propagandas. Pessoas falando da sua marca

é a melhor forma de crescer em um ambiente tão competitivo, já que a credibilidade

de um amigo falando para o outro e incontestável.

Palavras-chave: Marketing, propaganda, boca a boca, Royalle, comunicação

organizacional.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...........................................................................................................09 1. TEORIAS DO MARKETING..................................................................................09 1.1 A EVOLUÇÃO DO MARKETING......................................................................10 1.2 MARKETING ORGANIZACIONAL...................................................................17 1.2.1 COMUNICAÇÃO INTERNA.........................................................................17 1.3 MARKETING DE SERVIÇOS ..........................................................................19 1.3.1 RENTABILIDADE E ALOCAÇÃO DE RECURSOS....................................19 1.3.2 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING DE SERVIÇOS..................................21 1.4 MARKETING DE RELACIONAMENTO ...........................................................22

2. FIDELIZANDO CLIENTES A PARTIR DO MARKETING BOCA A BOCA.............26 2.1 GERAR CLIENTES FIÉIS....................................................................................26 2.2 OS TEMPOS MUDAM E A FORMA DE FAZER O BOCA A BOCA TAMBÉM....28 2.3 BOCA A BOCA POSITIVO < NEGATIVO............................................................30 2.4 DEFININDO O BUXIXO.......................................................................................31 2.4.1 COMO O BUXIXO SE ESPALHA....................................................................32 2.4.2 COMO O BUXIXO É CRIADO.........................................................................32 2.4.3 BUXIXO FALSO..............................................................................................33 2.4.4 BUXIXO EXPERIMENTAL..............................................................................33 2.4.5 MEDINDO O BUXIXO.....................................................................................34 3. ANÁLISE MERCADOLÓGICA DA PERSIANAS ROYALLE 3.1 A HISTORIA DA EMPRESA..............................................................................37 3.2 SISTEMA CENTRAL DE MARKETING/AMBIENTE DE MARKETING.............37 3.2.1 PÚBLICO......................................................................................................38 3.2.2 FORNECEDORES.......................................................................................39 3.2.3 EMPRESA....................................................................................................39 3.2.4 CONCORRENTES.......................................................................................40 3.2.5 INTERMEDIÁRIO DE MARKETING.............................................................40 3.2.6 MERCADOS.................................................................................................41 3.2.7 FORÇAS AMBIENTAIS................................................................................42 3.3. PRODUTOS DA EMPRESA 3.3.1 PERSIANAS VERTICAIS.............................................................................42 3.3.2 PERSIANAS HORIZONTAIS.......................................................................43 3.3.3 PERSIANAS DE MADEIRA..........................................................................44 3.3.4 PERSIANA HORIZONTAL DE MADEIRA....................................................45 3.3.5 PAINÉIS.......................................................................................................47 3.3.6 CORTINAS PLISADA...................................................................................48 3.3.7 CORTINAS ROLÔ........................................................................................49 3.3.8 CORTINAS TECIDO....................................................................................50 3.3.9 ACESSORIOS PARA CORTINA DE TECIDO.............................................51 3.4 SERVIÇOS DA EMPRESA...............................................................................51 3.5 SEUS PRINCIPAIS CONCORRENTES............................................................52

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3.6 PÚBLICOS DE MAIOR INFLUÊNCIA...............................................................52 3.7 FATORES MACRO-AMBIENTAIS MAIS IMPORTANTES...............................52 3.8 PRINCIPAIS MERCADOS ALVOS...................................................................53 4. PESQUISA DE CAMPO 4.1 OBJETIVOS......................................................................................................54 4.2 METODOLOGIA................................................................................................54 4.3 RESULTADOS..................................................................................................55 4.4 ANÁLISE DE RESULTADOS............................................................................59 CONCLUSÕES Considerações finais.............................................................................................60

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFIAS..............................................................................61

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INTRODUÇÃO

Sempre se escuta que o boca a boca é a melhor propaganda, mas porque

será que essa forma de propaganda seria tão forte?

Este trabalho procura avaliar os resultados desse questionamento na

realidade de uma marca cearense presente no mercado a mais de vinte anos: a

Persianas Royalle.

Para se poder compreender o impacto da divulgação do boca a boca é

necessário rever os conceitos de marketing, através do Kotler (2000) e Dias (2003)

onde no primeiro capitulo foi reunido o embasamento teórico necessários.

Com a realização de uma analise mercadológica da empresa, levantou-se

bastante material, tendo reunido dados como em qual ramo atua, dados históricos,

concorrentes e fornecedores.

Foi aplicada uma pesquisa quantitativa, buscando uma maior compreensão

da hipótese discutida nesse trabalho.

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1- TEORIAS DO MARKETING

Nesse capitulo será abordado primeiramente as diferentes formas que o

marketing possui, observar como foi sua evolução e como é usado nos dias de hoje,

a sua real importância para as empresas.

Realmente o marketing é um mundo de variedades, foi escolhido nesse

projeto alguns tipos de marketing mais utilizados e que se identificam com o tema

desse trabalho, sendo assim os escolhidos são o marketing organizacional,

marketing de serviço e marketing de relacionamento.

Iniciando a pesquisa com essa boa base de importantes estudos de

marketing posso ter um bom suporte para me aprofundar em áreas mais especificas

do boca a boca.

A palavra marketing, é uma expressão anglo-saxônica que deriva do latin

mercari, significando comércio, ou ato de mercar, comercializar, também podemos

considerar que é uma palavra em inglês derivada de market, que significa mercado.

Utilizada para expressar a ação voltada para o mercado. Assim entende-se que a

empresa que pratica o marketing tem o mercado como razão e o foco de suas

ações.

A palavra Marketing tem muitas definições na literatura da área e até

tentativas de tradução para o português como Mercadologia (RICHERS, 1994)

“Ao menos formalmente, o termo ‘Marketing’ começou a ser empregado

entrenós a partir do exato momento em que uma missão norte-

americana,chefiada pelo professor Karl A. Boedecker, começou a organizar

os primeiroscursos de administração na recém-criada Escola de

Administração deEmpresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas.

(RICHERS, 1994)”

Nos Estados Unidos, o marketing começou a ser caracterizado como

corrente da área administrativa na primeira década do século XX. No Brasil, o termo

marketing apareceu somente em 1954, na Escola de Administração de Empresas de

São Paulo da Fundação Getúlio Vargas.

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Atualmente são inúmeras as definições para marketing, mas de acordo com

a American Marketing Association tem adotado como oficial a seguinte definição:

“Marketing é o processo de planejamento e execução desde a

concepção, apreçamento, promoção e distribuição de idéias, mercadorias e

serviços para criar trocas que satisfaçam os objetivos individuais e

organizacionais”

A definição que melhor enquadra-se neste trabalho é a dada por Kotler:

"Marketing é um processo social por meio do qual, pessoas e grupos de pessoas

obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre

negociação de produtos e serviços de valor com outros (KOTLER, 2000)". Além

disso, é a entrega de satisfação para o cliente em forma de benefício (KOTLER

,1999).

1.1 A EVOLUÇÃO DO MARKETING

A partir de 1600 podemos caracterizar uma fase de subsistência em que as

pessoas de cada família se incumbiam de produzir para o seu próprio sustento

garantindo assim a sobrevivência da família.

Com o desenvolvimento das vilas em pequenas cidades se iniciou também a

fase de fazer por encomenda anos 1700. Foi então que começou a se estocar

produtos e não só mais criando para sua própria necessidade. Começou a produzir

a partir de uma necessidade dos consumidores, sendo produtos elaborados sobre

encomenda, logo eram produtos vendidos antes de serem produzidos. E isto era

absolutamente natural, pois a produção era considerada mais importante que a

venda.

Contudo, não era sempre que se eram feitos esses pedidos, logo o produtor

perdia muito tempo ate ser feitos os pedidos. Havia assim tempo ocioso e a

produção não era aproveitada.

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Nos anos de 1800 a 1849 nos Estados Unidos se iniciou a fase da produção

especulativa, os fabricantes cansados de esperar os pedidos e cansados de ficar

com a produção parada, começaram a arriscar a fabricar produtos que

possivelmente poderiam ser de necessidade.

A partir de 1900 a história do marketing começa e a partir da Revolução

Industrial e o desenvolvimento dela, o Marketing começa a adquirir grandes

dimensões, pois se inicia um grande processo de produção em massa, as empresas

crescem em grande velocidade, o comercio se expande com esse crescimento

comercial, sendo assim há um grande processo de urbanização, onde as pessoas

têm acesso à informação com maior facilidade, criando assim um público mais

exigente, com maior poder de decisão em relação a determinado produto ou serviço.

Surgindo assim no pós-guerra, na década de 1950 um novo conceito de marketing,

pois com esse avanço da industrialização mundial acabou acirrando a competição

entre as empresas e a disputa pelos mercados trouxe novos desafios.

Com toda essa evolução a quebra de fronteira se inicia, aumentando assim

a concorrência de produtos vinda de diversas partes do mundo, no início do século

vinte verificou-se uma compreensão mais perfeita e profunda do que realmente

interessava ao mercado, necessitando conhecer melhor os anseios, interesses e

necessidades concretas dos consumidores para produzir aquilo que realmente eles

desejassem. Diante desse fato, as empresas criaram departamentos de

propaganda, pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e de mercado,

ocorrendo uma maior produção e ampliação dos negócios.

Durante a segunda Guerra Mundial nada foi feito em relação ao Marketing,

entretanto, o período pós-guerra contribuiu por conta das estratégias de guerra

terem ampla aplicação no campo mercadológico. Ocorreu uma queda dos padrões

de consumo e perda do poder aquisitivo da população, as propagandas passaram a

fazer uso dos apelos psicológicos e as práticas mercadológicas tornaram-se mais

fortes. Nos dias atuais constata-se o uso de forma racional das técnicas de venda

pessoal, propaganda, promoção de vendas e pesquisa de mercado. O Marketing

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começa a ser utilizado como um poderoso diferencial entre empresas que buscam o

sucesso na satisfação dos seus clientes e prospects.

Começou a se observar que não bastava somente ter um bom produto e ter

os melhores serviços, precisaria de algo a mais como diferencial. O cliente passou a

contar com o poder de escolha, resolvendo o que na verdade traria maior vantagem

para si.

“As empresas, reconhecendo que a decisão final sobre a compra estava nas mãos dos clientes, passaram a adotar praticas como pesquisa e analise de mercado, adequação dos produtos segundo as características e necessidades dos clientes, comunicação dos benefícios do produto em veículos de massa, promoção de vendas, expansão e diversificação dos canais de distribuição(Dias, 2003)”

Com o pensamento de Dias, podemos observar a evolução do mercado e

que ficar parado no tempo esperando pode ocorrer de seu produto fique esquecido,

tem que se trabalhar bastante o estímulo do seu cliente para efetuar a compra, um

exemplo clássico que podemos comentar e o caso coca-cola, uma empresa

renomada com décadas de existência, com o seu produto padrão, sempre esta

fazendo diversos tipos de ações de marketing para criar o desejo no seu publico, no

caso não basta ter um produto de qualidade, todos sabemos que da ramificação

refrigerantes é um dos melhores, tem que gerar esse relacionamento e desejo para

que o cliente siga comprando e falando do seu produto. Com isso podemos dizer

que basta ter seu produto de qualidade e um bom serviço não é suficiente.

De acordo com Dias, o conceito de marketing pode ser entendido como a

função empresarial que cria continuamente valor para o cliente e gera vantagem

competitiva duradoura para a empresa, por meio da gestão estratégica das variáveis

controláveis de marketing: produto, preço, comunicação e distribuição. Logo

podemos observar que marketing vai alem do simples ato de comunicar ou preço,

sendo assim muito mais importância para uma empresa de entender para que sirva

o marketing.

“O mercado-alvo é aquele para o qual a empresa ira direcionar seus

investimentos e focar suas estratégias de marketing. Ele é selecionado com

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base na analise de atratividade e competitividade realizada pelo gerente de

marketing. A analise de atratividade de mercado consiste no

dimensionamento da demanda potencial e dos resultados de receitas e

lucros a serem alcançados pela empresa, ao longo do ciclo de vida do

produto.(Dias, 2003)

A partir desse pensamento podemos observar que estar atento ao mercado

e realmente importante para saber a vida útil de cada produto, continuando o

pensamento de Dias pode-se seguir alguns pontos importantes que ele aborda em

seu livro de como ter êxito com o marketing.

Podemos começar falando de segmento de mercado, onde se trata de um

grupo de consumidores com necessidades e características comuns entre si mas

diferentes em relação a outros grupos, a segmentação do mercado e uma estratégia

de marketing que identifica grupos de clientes potenciais de acordo com uma ou

mais características-geográfica, psicográficas, demográficas, comportamentais,

enfim cada grupo vai ter seu diferencial onde o setor responsável do marketing vai

ter o objetivo de perceber esse diferencial e utilizar como armadilha para captar

novos clientes e fidelizar os que já possuem.

Outro ponto que Dias (2003) aborda é a necessidade que seria um estado

de carência ou provação sentido por uma pessoa que provoca a motivação para o

consumo como meio de superar tal estado, sendo ela de dois tipos: inata ou

adquirida. A inata são as de básicas de cada ser humano, sentir fome, calor, sono. A

necessidade adquirida, essa que o setor de marketing tem que se atentar que seria

gerar a necessidade de obter alguma coisa, seja ela um status social ou de adquirir

determinado produto.

Voltando a se apegar a historia podemos citar o marketing direto surgido na

década de 1960 e praticado por grandes lojas norte-americanas, como a Sears, que

consistia na oferta de seus produtos por meio de envio de catálogos impressos pelo

correios, para milhões de domicílios de clientes ou clientes em potenciais, sendo

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inicialmente uma estratégia de comunicação direta com o cliente, pois não existia

um veiculo para a divulgação da informação.

“Atualmente, os meios de para a execução do marketing direto se ampliaram e podem contar com vendedores, televendas, telemarketing e call-center( Centrais de Atendimento Telefônico – Cat), equipes de profissionais que fazem uso de visitas, telefonemas, correio tradicional ou eletrônico (e-mail_ ou outros meios eletrônicos, como a televisão e a internet, para atender ao cliente, estabelecer um relacionamento com ele realizar vendas.(Dias, 2003)”

Como a evolução dos meios de comunicação cresce em uma

velocidade impressionante, principalmente na internet, com esses novos meios de

se comunicar, podemos citar como ótima referencia de algo bastante atual e que as

empresas estão utilizando o twitter, que é uma ferramenta bastante simples que

muitas empresas estão utilizando para manter esse marketing diretamente com seus

clientes.

“...precisa tentar compreender as necessidades do mercado-alvo, seus desejos e suas demandas. Necessidades descrevem exigências humanas básicas. As pessoas precisam de comida, ar ,água, roupa e abrigo para poder sobreviver. Elas também tem uma necessidade muito grande de recreação, educação e entretenimento. Essas necessidades se tornam desejos quando são dirigidas e objetos específicos capazes de satisfazê-las(KOTLER, 2000)”

Para competir nesses mercados tão concorridos a atenção das

necessidades de nossos clientes é muito importante, uma das formas para

medirmos esses anseios de nosso público-alvo é através de questionários, onde

será uma das formas que esse trabalho vai abordar para tirar conclusões.

“Lidar com esses processos requer uma quantidade considerável de trabalho e técnicas. A administração de marketing ocorre quando pelo menos uma das partes envolvidas em um processo de troca potencial pensa sobre os meios de obter as repostas desejadas das demais partes. Vemos a administração de marketing como a arte e a ciência da escolha de mercados-alvo e da captação, manutenção e fidelização de clientes por meio da criação, da entrega e da comunicação de um valor superior para o cliente (KOTLER, 2000)”

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A qualidade, item básico para a satisfação do cliente, não pode ser

considerada uma vantagem competitiva, assim é preciso oferecer outros benefícios.

Depois que o consumidor perceber as vantagens da compra, ele realizará a

troca, que é o objetivo do esforço de marketing. A troca acontece quando “alguma

coisa é dada, e algo é recebido por cada parte envolvida na operação, mas o que foi

dado ou recebido pode vir a tomar uma forma tangível e intangível.” (COBRA, 1992,

p.36).

Na transação são envolvidos valores intangíveis, como o status que a posse

de um produto ou serviço pode proporcionar. Segundo Richers (1981), o processo

de troca deve sempre ter o intuito de continuidade, que deve acontecer de forma

planejada, sistemática e voltada a busca dos resultados previstos, sejam eles

quantificáveis ou não.

“O marketing de relacionamento e um conceito surgido na década de 1990 como uma evolução do marketing direto e do database marketing, motivado por pesquisas que indicavam que conquistar um novo cliente custava, em media, cinco vezes mais que reter um cliente. E definido como uma estratégia que visa construir uma relação duradoura com o cliente baseada em confiança, colaboração, compromisso, parceria, investimentos e benefícios mútuos, resultando na otimização do retorno para a empresa e seus clientes.(Dias, 2003)”

Outro tipo de marketing bastante utilizado atualmente, já sendo

estudado a mais de 20 anos, onde sua importância para uma empresa traga bons

resultados por bastante tempo, mesmo sendo normalmente utilizada para fixar

clientes que são grandes organizações e que adquirem o produto em grande

volume, hoje em dia já esta mudando um pouco.

O marketing de relacionamento tem como primeiro passa o marketing de

fidelização, um bom exemplo seria aquela propaganda que uma época a Sky fez

para cada antena Sky um amigo ganhava uma inteiramente grátis, fazendo assim

que seu amigo se torne também cliente da Sky, no caso a pessoa ganharia a sua e

seu amigo pagaria pelo serviço, outro bom exemplo seria de escolas de idiomas que

pedem para indicar um amigo usando o argumento que ganhara descontos ao levar

o seu amigo, tornando assim a pessoa uma espécie de cliente fiel, sendo assim

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estratégia para fidelizar ou reter o cliente por meios dessas ações integradas, de

comunicação e promoção, gerando frequência e repetição de compra por parte dos

clientes e compensando por isso.

Segundo Kotler (1998)“Construindo bons relacionamentos, haverá

transações lucrativas.” Desenvolver esse relacionamento através de fortes laços

sociais econômicos transformou uma meta importante para muitos profissionais da

área de marketing.

Quando o bem ou serviço for visto como algo que traz muitos benefícios, ele

passa a ter valor, e uma importância muito maior na vida do consumidor. Através do

contato direto com o consumidor, e utilizando mídias específicas, pode-se exaltar

benefícios da marca, criando mais valor. Valor é a percepção do consumidor sobre

as vantagens de possuir e usar o produto e o seu custo. Se o produto custou

R$300,00 e não trouxe pelo menos o benefício esperado pelo consumidor, ele

acredita que aquele produto custou caro.

Já se pagou R$ 300,00 e ganhou inúmeros benefícios, percebe que a

compra foi extremamente esperada e cobrindo as expectativas, a compra se torna

vantajosa para ele. Se o produto for realmente o que ele esperava ele fica satisfeito,

mas se for algo muito melhor, fica encantado, sendo assim para as empresas

focalizadas no cliente, a satisfação do cliente não é somente um objetivo, mas algo

de grande importância para que se tenha um grande sucesso.

Os clientes satisfeitos trazem diversos benefícios à empresa, pois são

menos suscetíveis a preços, permanecem fiéis durante mais tempo, compram

produtos adicionais e falam positivamente sobre a empresa para as outras pessoas.

O boca a boca positivo é responsável por um grande número de vendas e

decapitação de novos clientes, mas esse assunto será mais bem relacionado no

capitulo seguinte, pois as empresas inteligentes devem encantar os clientes,

prometendo aquilo que podem oferecer e depois oferecendo mais do

que prometeram.

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1.2 MARKETING ORGANIZACIONAL

O marketing organizacional como o próprio nome já diz é a organização

dentro de uma empresa para com os seus clientes, sendo assim seria a forma que a

empresa busca se organizar em todos os setores (atendimento, fabricação,

montagem e outros) para que a venda seja concluída de forma clara e satisfatória.

1.2.1 COMUNICAÇÃO INTERNA

Para começarmos falando de comunicação Interna, um exemplo para

entendê-la de forma mais simples, que virar a calhar, fantasie estar interessado em

comprar uma câmera digital, ao parar em um sinal e recebido um panfleto

informando de uma promoção de uma câmera digital, então se desloca até o local

para comprar a câmera, chegando ao local pergunta da promoção e os vendedores

não estão sabendo da promoção. A quantidade de vezes que isso ocorre no dia a

dia é enorme e tudo isso por falta de comunicação entre os setores das empresas,

levando assim uma perca de credibilidade na empresa e mesmo hoje em dia, apesar

de existir diversas maneiras de obter informações e conhecimentos, nem sempre

estamos nos comunicando.

De acordo com Guimarães (2006) existe uma diferença entre comunicação

e informação, onde nas empresas isso não é diferente. As informações são

produzidas e causam impacto na vida dos funcionários, mas nem sempre geram

mudanças de atitudes, ou ainda, causam confusão porque não foram divulgadas da

forma adequada. Outras informações sequer chegam aos verdadeiros destinatários

porque um gestor não identificou a essência comunicativa de determinado fato. Daí

o valor da Comunicação Interna numa organização.

A concorrência acirrada gera a necessidade de aprimoramento da eficácia

organizacional. Segundo Guimarães (2006) o processo de comunicação interna

passa a ser algo suma importância, visto que, atualmente não basta ter uma equipe

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preparada, é preciso que haja uma boa comunicação e interação entre todos os

membros dessa equipe. Para que uma boa comunicação ocorra, é necessário

assegurar que a informação seja repassada de forma clara e que não ocorram

ruídos nela, para que as pessoas possam usá-la de forma mais eficaz e traga bons

resultados para a empresa.

“Na era da informação e em um momento em que a tecnologia é

disponibilizada, a habilidade no processamento de dados e a transformação

desses dados em informações prontas para serem usadas nas tomadas de

decisões, representa uma oportunidade valiosa na melhoria do processo de

comunicação no mundo dos negócios. Só através de uma comunicação

interna eficiente, é que acontece a troca de informações. (Pontes, 2009)”

De acordo com Pontes (2009) realmente é perceptível essa evolução das

comunicações e mesmo sendo algo tão importante para a melhoria na comunicação

interna, observamos erros primários nas empresas por conta da má utilização

desses meios de comunicação.

Tudo isso ocorre por conta que as empresas deixam a comunicação interna

para segundo plano no planejamento de comunicação nas organizações, certamente

porque falta aos gestores a consciência de que uma boa comunicação, transparente,

ágil, democrática e participativa, pode ser suma importância para o desenvolvimento

e a sobrevivência das organizações.

Para melhor termos uma melhor compreensão de comunicação interna,

Pontes, Vanessa nos deixa claro quais os objetivos da comunicação interna.

• Tornar influentes, informados e integrados todos os funcionários da

empresa;

• Possibilitar aos colaboradores de uma empresa o conhecimento das

transformações ocorridas no ambiente de trabalho;

• Tornar determinante a presença dos colaboradores de uma organização no

andamento dos negócios.

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• Facilitar a comunicação empresarial, deixando-a clara e objetiva para o

público interno.

Segundo Pontes (2009) são coisas básicas, mas que realmente as

empresas se esquecem de praticar, levando muitas vezes a falência das mesmas.

Logo o processo de comunicação interna precisa ser valorizado, e os canais que ele

dispõe (jornais, boletins, intranet, murais e outros) necessitam ser disponibilizados

de forma eficaz e atrativa, para que realmente cumpram sua missão de integrar todo

o quadro funcional de uma organização. Conduzir um processo de aprimoramento

da comunicação interna nas organizações pode ser altamente inteligente, pois,

eliminando deficiências na comunicação provavelmente garantiremos melhores

resultados.

1.3 MARKETING DE SEVIÇOS

Este é o marketing de criar trocas para os produtos intangíveis1. Conta ainda

com outros componentes no seu marketing mix: Pessoas, Processos e Evidências

Físicas.

1.3.1 RENTABILIDADE E ALOCAÇÃO DE RECURSOS

Não basta satisfazer os consumidores, se isso não for feito de uma maneira

lucrativa. A estratégia de marketing deve, portanto, identificar, atrair e manter

clientes rentáveis.

1 Produtos intangíveis: atuações e ações mais do que propriamente objetos, eles não podem ser vistos, sentidos

ou tocados. (VALARIE, 2003)

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Com o passar do tempo, todo produto/serviço muda de posição na matriz

BCG, refletindo as mudanças em sua participação e crescimento do mercado. As

bem-sucedidas têm um ciclo de vida bem definido.

Começam como oportunidades, depois como estrelas, depois como vacas

leiteiras e então como animais de estimação. Estes estados se traduzem em

estágios conhecidos como introdução, crescimento, maturidade e declínio.

Gráfico 1 – Ciclo de vida do Produto.

De acordo com Buchmann (2005) um conhecimento profundo de cada um

destes estágios é essencial para os profissionais de marketing, pois cada oferta de

marketing requer estratégias diferentes para suas finanças, produção, logística e

promoção em cada um de seus ciclos de vida. Esses estágios são:

- Introdução: é o período de crescimento lento das vendas. É preciso visão

em longo prazo, pois o lucro é ainda inexistente neste estágio, onde grandes

despesas de lançamento são necessárias.

- Crescimento: neste estágio há uma rápida aceitação de mercado, e

melhoria significativa no lucro. O mercado apresenta uma abertura à expansão que

deve ser explorada.

- Maturidade: é o momento de redução no crescimento das vendas, porque

o produto já foi aceito pela maioria dos consumidores potenciais. Este público deve

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ser mantido fiel. O lucro estabiliza-se até entrar em declínio graças ao aumento das

despesas de marketing em defendê-lo da concorrência.

- Declínio: período de forte queda nas vendas e no lucro. É o momento de

desaceleração, eliminação ou revitalização, com a introdução de um novo

produto/serviço e seu próprio ciclo de vida.

Por vezes não é fácil identificar com precisão quando cada estágio começa e

termina por este motivo a prática é caracterizar os estágios, quando as taxas de

crescimento ou declínio se tornam bastante pronunciadas. Ainda assim, as

empresas devem avaliar a seqüência normal do ciclo de vida e a duração média de

cada estágio. O conceito de ciclo de vida pode ainda ser usado para analisar toda

uma categoria de produtos, uma forma de produto ou mesmo uma marca.

1.3.2 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING DE SERVIÇOS

Indiscutível que a excelência no atendimento ao cliente é um dos maiores

diferenciais competitivos do mercado e o fator principal para o crescimento das

vendas e a evolução das empresas. Não existe empresa estabilizada que prospere e

conquiste mercado sem clientes satisfeitos. Ainda assim, organizações de todos os

portes persistem em atendê-los com desatenção. Consumidores mais maduros e

exigentes com concorrência, a cada dia, mais acirrada é uma equação devastadora

para as empresas que negligenciam o atender bem. Portanto, a maneira como uma

empresa atende o seu cliente pode ser a diferença entre obter sucesso ou fracassar

nos negócios.

“Trabalhar com marketing envolve a predisposição das pessoas em aceitar e praticar de fato, o princípio maior de satisfazer as necessidades, anseios e expectativas dos clientes. É saber proporcionar um diferencial no trabalho oferecido, de uma forma ágil, e eficiente. Marketing significa administrar mercados para dar oportunidade a trocas e relacionamentos, com o propósito de criar valor e satisfazer necessidades e desejos.”(Ferrari, 2010)

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De acordo com Ferrari obtendo os produtos semelhantes e com vida útil

menor, fica evidente que ter preço competitivo e produtos de qualidade já não é mais

suficiente para conquistar a preferência da clientela. Inclusive, ter preço justo e

qualidade superior são condições básicas desejadas. Então, o que faz a diferença?

A competência profissional, a eficiência, o entusiasmo, a polidez, a rapidez e a

simpatia de quem atende. É o cliente ter a sensação de conforto, conveniência,

praticidade e satisfação quando compra um produto ou serviço da sua empresa.

Infelizmente, vários programas de treinamento de atendimento ao cliente

ensinam apenas como ser simpático, sorrir e cumprimentar pessoas. Não é que

tratar o cliente com respeito e agradavelmente esteja errado. É, inclusive, muito

importante. Todavia, somente, sorrisos feitos com "caras e bocas" não garantem um

atendimento de qualidade. O encanto e a simpatia é o início da excelência no

atendimento, porém, o caminho é muito mais longo. Não há o "pulo do gato". O

atendimento deve reciclar-se e evoluir com a mesma velocidade e freqüência com

que mudam os desejos, exigências e vontades dos consumidores. Atrair, converter e

fidelizar clientes são etapas de um caminhar sem fim.

Entre vender produtos e serviços existe uma diferença fundamental. Quando

se vende um produto, vende-se algo físico, tangível. Quando se vende um serviço,

cria-se um relacionamento: portanto, é importante tornar memorável essa

experiência para os clientes. Quando se vende um serviço, oferece-se para o cliente

um conjunto de atividades que determina a imagem da empresa que se está

representando. È preciso ter consciência que o consumidor leva tudo em conta – da

qualidade do que é oferecido aos detalhes que envolvem sua oferta. Na maioria das

vezes,quando as pessoas estão comprando um serviço,elas procuram mais que

produtos de qualidade – o que elas querem é uma experiência de qualidade.

Analisando dessa forma, o ato de compra passa a não ser mais encarado como

simples despesa, mas sim como uma espécie de investimento.

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1.4 MARKETING DE RELACIONAMENTO

O conceito de Marketing de Relacionamento é relativamente recente,

surgido nos anos 90. Como todos os conceitos da área de administração, este

também surgiu de uma necessidade, imposta pelo mercado. Uma necessidade de

reformulação da relação empresa/consumidor, tornando assim o marketing de

relacionamento ou em termos técnicos CRM – Customer Relationship Management

uma excelente ferramenta que se deve trabalhar da forma correta para se obter

resultados expressivos.

Para trabalhar com o marketing de relacionamento primeiramente temos que

focar e tornar o cliente o centro das atenções em tempo integral. Gerando assim um

relacionamento com o seu cliente e cultivando esse relacionamento, sendo assim as

organizações podem projetar e lançar ações voltadas aos clientes, buscando

sempre que estes se aproximem cada vez mais de seus produtos e serviços, para

que com isso se utilize e recomende a outras pessoas, pois vai ser algo natural e

imperceptível, sendo reconhecido o esforço que a empresa colocou sobre ele, já que

ela se preocupou muito alem do que realmente fosse necessário, criando um

relacionamento duradouro e produtivo.

“Administrar o relacionamento com o cliente serve para que a empresa adquira vantagem competitiva e se destaque diante da concorrência. O objetivo maior torna-se manter o cliente através da confiança, credibilidade e a sensação de segurança transmitida pela organização, construindo relacionamentos duradouros que contribuam para o aumento do desempenho para resultados sustentáveis.”(Araujo, 2009)

De acordo com Araujo (2009), se pode observar a importância desse

relacionamento para que ocorra o diferencial contra a concorrência, nesse artigo

podemos observar diversos pontos importantes citados pelo autor. Primeiramente se

fala da importância para segmentar corretamente os clientes, a identificação de suas

necessidades, a definição dos produtos e serviços que serão oferecidos, a busca da

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melhor relação custo/beneficio, alem da formação de funcionários motivados e

capacitados a atender estes clientes adequadamente.

Observando como o cliente retribui isso para a empresa, vendo seu real

valor para com a empresa, para que não seja oferecido os mesmos benefícios para

clientes que tenham um melhor feedback.

Cuidados têm que ser tomados, pois se tratando de um relacionamento

requer um conhecimento, ai que pode estar o perigo. Cada vez mais, os clientes

estão com sua privacidade invadida, pois preenchem formulários, onde as empresas

buscam extrair o Maximo de dados a respeito daquela pessoa.

Do ponto de vista mercadológico, isso é excelente, no entanto esse tipo de

ação deve ser realizado com muito cuidado e pudor, já que estes formulários, junto

ao cliente, não podem criar um constrangimento ao ponto de fazê-lo sentir-se

exposto a uma situação inesperada.

Explorar os dados é importantíssimo para que ocorra um marketing de

relacionamento de qualidade, mas tem que saber coletar e trabalhar os dados, pois

se não for bem coletada e analisada, poderá acarretar em inúmeros prejuízos para

as empresas que fazem essa pratica.

Para que essa relação se encurte cada vez mais, uma das saídas mais

utilizadas e o atendimento personalizado. Detalhes na relação entre vendedor e

cliente podem fazer a grande diferença, por isso, oferecer mais do que o esperado,

surpreender, e de grande importância para que o diferencial contra a concorrência

seja observado, tornando assim o cliente cada vez mais próximo estará propenso a

adquirir os produtos e serviços.

Estamos cada vez mais ligados nos diferenciais das empresas, atualmente

ter um produto de qualidade não é mais um diferencial, para isso a excelente

atendimento, benefícios, status e exclusividade, pode ser o ponto chave para que o

cliente escolha o um produto, sendo assim para a empresa oferecer isso da melhor

forma, ela tem que estar cada vez mais próxima do seu cliente e manter esse

marketing de relacionamento com o mesmo.

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Obtendo através desse relacionamento clientes evangelistas e gerando

buxixo para que assim se tenha um aumento nas vendas, onde é sempre uma o

ponto principal que as empresas buscam, mas no entanto no capitulo seguinte vão

observar que isso é algo natural trabalhando bem o boca a boca.

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2. FIDELIZANDO CLIENTES A PARTIR DO MARKETING BOCA A BOCA

Todos os dias ao sair de casa, indo para o trabalho, para a faculdade, sair

com os amigos ou ate mesmo ir ate a casa do vizinho. Quando se tem o contato

com outra pessoa, começamos a nos comunicar, sendo que nessa comunicação

que efetuamos, acabasse contando experiências da vida, algumas positivas e outras

negativas, mas onde devemos relacionar isso com o marketing e o estudo que aqui

e pretendido ser feito, simplesmente que ao ser feita essa comunicação, também

fazemos a publicidade ao indicar qual filme assistir, qual restaurante conhecer, qual

loja comprar determinado produto, qual local cortar o cabelo, estudos mostram que

chegamos a falar sobre 15 a 20 empresas em apenas um dia, sendo assim somos

transmissores de marcas e influenciamos outras pessoas que estão ao nosso redor

a adquirir ou não, assim essa informação tem o seu lado negativo também.

2.1 GERAR CLIENTES FIÉIS

O termo para essa forma de se expressar e que vem a ser estudado é o

marketing boca a boca, no livro de McCone e Huba (2006), mostra como devemos

usar o buzzmarketing como aliado, como transformar nossos clientes em

transmissor de publicidade de nossa empresa, os transformando em clientes

evangelista, aquele que traz boas novas. O livro traz alguns passos básicos que as

empresas devem seguir para obter sucesso nesse meio

“O boca a boca é o melhor marketing que uma empresa pode ter. Não existe sucesso maior que clientes recomendarem seu produto por iniciativa própria. É a opinião dos consumidores que constrói a imagem das empresas. Num primeiro momento, a publicidade até pode mudar o que eles pensam. No longo prazo, a verdade sobre o produto é o que fica.” (SERNOVITZ, 2007)

Com o pensamento de Senovitz (2007) que sintetizo a proposta desse

trabalho, estudar o marketing boca a boca como ferramenta de comunicação e gerar

clientes fieis para que a empresa volte a ter um crescimento. Quando afirma que “a

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propaganda e venda boca a boca são as formas mais poderosas de marketing” Fox

(2006:22), na verdade está se referindo a diferença da forma de recepção da

mensagem sobre o produto quando essa é originária de publicidade para quando é

recebida através de um comentário ou indicação de um conhecido.

Um produto pode se utilizar da publicidade para informar todos os seus

atributos e qualidades ao consumidor de forma muito clara e lúdica, mas basta um

comentário negativo sobre o produto que a mensagem publicitária não surtirá o

mesmo efeito sobre o consumidor. Assim, como o comentário pode prejudicar ele

pode ser o foco da campanha. (Chaves, Leandro, 2007)

De acordo com McConnell e Huba (2006), as regras tradicionais de

marketing estão mudando, perdendo sua eficácia, e as recomendações feitas por

clientes são a nova moeda de valor no sucesso de uma empresa. Quando os

clientes ficam realmente impressionados com seu produto ou serviço, tornam-se

"evangelistas" sinceros para sua empresa.

Hoje, o mercado está saturado e corrompido pelo conteúdo e pela

propaganda. McConnell e Huba (2006) citam em seu livro que Shenk comenta que

uma pessoa normal é exposta a um ataque contínuo de publicidade: mais de três mil

mensagens de propaganda por dia, sendo a maioria de informações ruins ou inúteis.

Com três mil exposições diárias às propagandas, são 188 mensagens por hora, três

por minuto todos os dias. Com o avanço tecnológico, as informações são mostradas

aos consumidores 24 horas por dia, sem interrupções.

A internet, por exemplo, tornou-se um dos principais meios para disseminar

informações rapidamente. Em meio a este bombardeio, a alternativa para manter a

empresa e as vendas estáveis é criar clientes evangelistas.

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2.2 OS TEMPOS MUDAM E A FORMA DE FAZER O BOCA A BOCA

TAMBÉM.

Para McConnell e Huba (2006), "os tempos mudam e é hora de as táticas de

marketing que deram certo com as últimas gerações evoluírem de um modelo

baseado na propaganda e na mala direta para um baseado na construção da boa

vontade do cliente". Assim, a busca por novas maneiras de manter um

relacionamento com esses clientes e fidelizar-los a sua empresa é sempre

importante para que sua empresa sempre esteja bem vista.

Outro ponto bem observado seria a parte de verba, de acordo McConnell e

Huba (2006), é cinco vezes mais barato manter um cliente que conquistar um novo,

sendo assim fazer uma publicidade direcionada para esse público é sempre mais

eficaz e importante, pois não será nunca tratado como spam, já tentando buscar

novos clientes, como exemplo negativo se pode citar a panfletagem em sinal,

sempre existe um grande desperdício de dinheiro, pois uma grande parte do material

que é recebida pelo publico é desperdiçada quase que automaticamente.

O que podemos observar é que são inúmeras as vantagens que se pode

retirar da propaganda boca a boca, nesse presente trabalho vou através de uma

pesquisa direcionada buscar os pontos negativos e transformar em positivos, pois de

acordo com SERNOVITZ (2007) “O primeiro passo é saber por que estão falando

mal. Identificado o motivo, as empresas precisam entrar na conversa. Se

responderem à reclamação, mostrará que estão genuinamente preocupadas. Assim,

os clientes deverão mudar de postura. Ignorar a reclamação é a pior coisa que elas

podem fazer.”

A importância de realmente estar preocupado com o cliente é

interessante, pois ele ao sentir que a empresa estar preocupado com ele, então ele

começa a se preocupar com a empresa, criando realmente um elo entre eles, uma

conexão e para manter esse relacionamento como qualquer outro é importante

colocar lenha na fogueira, um bom exemplo seria mandando um bom cartão de

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aniversario presenteado o mesmo ou ate mesmo só desejando os parabéns por

telefone, como já foi dito lembre-se e será lembrado. A melhor forma de ele ajudar a

empresa é falar espontaneamente da mesma, trazendo assim consigo novos

clientes, pois tendo uma experiência positiva na mesma, ele vai querer que seus

amigos também tenham.

“Procurar fazer um bom marketing boca a boca não é só importante, mas é vital para que uma empresa obtenha sucesso, pois o marketing boca a boca e toda a informação que se é passada de um cliente para outro, sendo de forma positiva ou negativa, seria uma pessoa chegar de um restaurante e dizer para as pessoas mais próximas que aquele restaurante foi o melhor que já freqüentou e que todos deveriam ir conhecer isso é uma propaganda positiva, dependendo de como as pessoas absorvam essa informação (que depende de diversos fatores, tais como a importância da opinião daquela pessoa para os seus próximos). Sendo assim, o marketing boca a boca pode ser praticado por qualquer pessoa sobre determinado produto ou serviço, não precisando uma mega empresa para que tenha um bom marketing boca a boca”(Ribeiro, 2009)

Podemos seguir esse raciocínio de Ribeiro e dizer que o marketing boca a

boca nem sempre é bem utilizado, pois a maioria das empresas tem em mente que

basta ter uma boa propaganda nos grandes meios de comunicação como rádio, TV,

jornais ou revistas para que se obtenha o retorno esperado. Segundo a Pesquisa de

Consumidor da Nielsen Online – empresa internacional de comunicação,

especializada em estudos de mídia. Realizada entre 19 de março e 2 de abril de

2009, a pesquisa entrevistou 25.420 usuários de internet em 50 países das

principais regiões do mundo. O estudo concluiu que 70% das pessoas levam em

conta a opinião de outros consumidores manifestada na internet. A pesquisa mostra

ainda que nove entre cada dez consumidores de internet no mundo confiam nas

sugestões de pessoas conhecidas, o que faz do chamado boca a boca a ferramenta

mais eficiente de divulgação de um produto ou serviço.

No Brasil, esse número é ainda maior: 93% dos brasileiros confiam na

opinião de conhecidos. O princípio fundamental para a força do marketing boca a

boca é a relevância e a proximidade de indivíduo que divulga suas próprias

experiências com determinados produtos para julgá-los positivamente ou

negativamente.

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2.3. BOCA A BOCA POSITIVO < NEGATIVO

Pode acontecer que a propaganda não seja bem sucedida e não obtenha o

retorno esperado, é provável que se acabe por culpar a agência ou a pessoa que

elaborou a propaganda. O que normalmente é esquecido, nesse momento, é um

fator de grande importância, a opinião dos clientes sobre determinado produto.

Por exemplo, se o cliente tem uma imagem negativa de um determinado

produto o que vai ocorrer é que, essa propaganda mesmo sendo excelente vai

causar uma imagem contrária, pois se falarmos que a empresa tem os produtos de

ponta de linha e, na verdade, vendem produtos que não duram ao menos o prazo

mínimo estipulado, os que já consumiram os produtos vão observar esse

determinado anúncio vão criticá-lo, comentando com outras pessoas que se trata de

uma propaganda enganosa. Assim, essa publicidade “bem elaborada” vai fracassar.

“O estudo da Satmetrix mostra que o cliente pode ser um promotor —indica ou fala bem— ou um detrator —cliente que fala mal e não indica—. Entre um e outro, está o cliente médio, que representa apenas o valor da sua compra, já que não afasta nem atrai novos clientes. No entanto, um detrator anula todo o valor de um promotor (aquela história de vem 1 vão 7). Um detrator "custa" cerca de $2000 menos que um promotor, fazendo os cálculos, se você tem um cliente que gosta de você e outro que não gosta, você está com prejuízo de $300. Um promotor ganha para a empresa cerca de meio cliente, o detrator afasta 1,3. Em outras palavras antes de fazer o certo, procure não fazer absolutamente nada de errado.” (RIBEIRO, 2009)

De acordo com Ribeiro (2009) realmente o importante é não cometer erros,

sempre observamos erros primários nas empresas, onde esses pequenos erros

levam a completa falência. Estar atento, escutar a opinião tanto dos seus clientes e

funcionários. Como mesmo disse Ribeiro em cima dos seus estudos, que o boca a

boca negativo chega a ser mais forte que o positivo, às vezes deixar aquele cliente

insatisfeito por uma coisa pequena, não é vantajoso no final das contas. Deixe o

cliente satisfeito que com certeza sua empresa será sempre lembrada.

Uma ótima forma de conquistar novos clientes é através do buxixo, que de

acordo com McConnell e Huba (2006) em seu modelo de evangelismo, seria o

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caminho que ajuda a arrebanhar novos clientes para a primeira fileira em sua

empresa, ou seja gerar um novo motivo para que seus clientes possam falar bem de

você, pois através dele as pessoas conhecem sua empresa mais rapidamente que o

marketing tradicional.

“Buxixo não é ter uma propaganda elegante ou promover exposições comerciais glamorosas. Diz respeito aquilo que os clientes – as pessoas que pagam pelos produtos – falam um para o outro.” (hubb, apud Emanuel Rosen)

Como informa Rosen, para que se desenvolva o buxixo é importante que as

pessoas tenham algo para comentar sobre seu produto, sendo assim é necessário

ser criado um chamativo.

2.4 DEFININDO O BUXIXO

“O “buxixo” inclui a profusão de conversas que existe pessoalmente e pela Web, em salas de bate-papo, quadros de aviso e e-mails encaminhados. Como definido por Rosen,” buxixo é “o agregado de todas as comunicações de pessoa para pessoa sobre um produto, serviço ou empresa específico a qualquer hora”( McConnell e Huba, 2006)

Logo, podemos tirar desse pensamento de McConnell e Huba (2006), que o

buxixo vai além do marketing boca a boca, pois ele utiliza os meios de

comunicações para difundir as novas idéias, mas na verdade quem vai espalhar

essa idéia são normalmente pessoas comuns, por isso que os profissionais de

marketing adoram um buxixo, pois ele pode arremessar um produto para

estratosfera do altamente visível, alguns exemplos são os Ipod, o projeto bruxa de

Blair e Patinetes razor.

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2.4.1 COMO O BUXIXO SE ESPALHA

Para se espalhar o buxixo como já dito antes não é necessário uma produção

hollywoodiana, mas na verdade saber exatamente quem é a pessoa certa para a

divulgação do produto, McConnell e Huba (2006) utiliza do termo de Rosen, que as

pessoas que espalham o buxixo são conhecidas como hubs(pontos centrais), onde

os hubs são fontes confiáveis de informação e passam as informações rapidamente.

Existem dois tipos de hub

- Megahubs: Pessoas que escrevem para revistas e jornais; políticos

proeminentes; Jô Soares.

- Hubs de redes individuais: Pessoas na comunidade que conseguem

influenciar uma rede enorme de colegas de trabalho, amigos e familiares – pessoas

no seu escritório que parecem sempre saber sobre o ultimo filme, moda ou

invenção.

2.4.2 COMO O BUXIXO É CRIADO

Agora que já sabemos como se espalha, devemos saber como criar, pois um

buxixo e uma ótima solução para empresas como a própria Persianas Royalle, onde

para que seja realmente criado um vírus que venha contagiar as pessoas, algo que

gere visibilidade e der um diferencial, onde os hubs venham a discutir e gerar o boca

a boca positivo para sua empresa, criando ate mesmo necessidades para com a sua

empresa.

Alguns pontos que McConnell e Huba (2006) definiu para você criar clientes

evangelistas aproveitando-se dos hubs de rede, tente sempre encontrar os hubs de

rede, participando do grupo que seu cliente pertence. Contando ao hub sempre

primeiramente e e.t.c.

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Mostrando assim a real importância que os hubs individuais possuem,

estimulá-los é tão necessário quanto estimular os tradicionais megahubs, para

ajudar a vender seu produto.

2.4.3. BUXIXO FALSO

“Para criar verdadeiros clientes evangelistas por meio do “buxixo”, é preciso muito trabalho. Pagar atores para fazer de conta que são verdadeiros evangelistas é apenas uma forma de prostituição e trapaça.”(Hubba)

Podemos seguir esse raciocínio de McConnell e Huba (2006) e dizer que

realmente o publico esta cansado de ver sempre as mesmas coisas, hoje pelas

pessoas ter atingindo um grau de instrução maior, dificilmente vão cair nessa

mesma historinha de sempre de atores bonitos dirigindo grandes carrões, sendo

necessário buscar novas ferramentas mais confiáveis, como no livro McConnell e

Huba (2006) falam sobre a nova estratégia da Ford em 2001 com o Ford Focus de

buscar de vez as celebridades, buscaram os planejadores de festas, os assistentes

e e.t.c. Pessoas que realmente pareciam influenciar o que estava em alta.

2.4.4. BUXIXO EXPERIMENTAL

Para que seu produto realmente gere um buxixo de acordo com McConnell e

Huba (2006), o que geralmente cria o maior buxixo é como o produto é

experimentado. Um bom exemplo seria assistir um jogo do Ceara em casa e no

estadio.

Em casa, podemos falar das experiências de assistir o jogo em si, de como foi

os lances, de como foi as jogadas, faltas e gols.

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No estádio, tendo essa experiência, podemos falar não somente do jogo em

si, como a experiência em casa, mas alem disso podemos falar de como foi o

transito ate o estádio, onde você comprou um espetinho, como foi a fila para entrar,

como estava dentro do estádio, enfim são muitas experiências a mais em um mesmo

entretenimento.

McConnell e Huba (2006) fala que ao criar pontos memoráveis e

identificáveis para os clientes, a organização cria fluxo de fontes de buxixo, pois as

pessoas contam suas experiências para todos ao seu redor.

2.4.5. MEDINDO O BUXIXO

Para que saibamos se o buxixo esta realmente sendo eficiente é de estrema

necessidade medir o seu retorno, mas como medir um conceito tão abstrato como o

buxixo?

De acordo com McConnell e Huba (2006) em seu livro eles falam que: “à

medida que as conversas entre amigos e colegas de trabalho passam, cada vez

mais, para o mundo digital de e-mail e sites, os padrões podem ser observados e

medidos”. Logo o mundo digital é possível de observar e tirar conclusões, um bom

exemplo citado no livro é o Yahoo, um dos maiores grupos de consumidores online

do mundo.

O Yahoo é um dos maiores portais e mecanismo de busca imensamente

bem-sucedido, sempre observando as tendências de seus 135 milhões de visitantes

mensais utilizando uma forma de medir o buxixo, listando os termos de busca mais

procurados e populares, podendo assim classificar os assuntos de busca com um

medidor de buxixo ou o percentual de usuários que buscam um assunto especifico

em um certo dia.

McConnell e Huba (2006) citam alguns programas de geração de buxixo.

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- Sempre pergunte aos clientes novos e potenciais como o descobriram.

Pergunte o local, a referência na mídia ou a pessoa especifica. Se a descoberta foi

por meio de uma referencia pessoal, o que a pessoa disse?

- Acrescente uma pergunta tipo “Como ouviu falar sobre nós?” em todas as

suas atividades diretas de marketing, como os formulários de assinatura do seu

boletim eletrônico ou cartões de respostas impressos. Se sua organização tiver um

Call Center, faça com que seus representantes finalizem uma conversa com essa

pergunta se os dados ainda não estiverem em seu sistema de gestão de

relacionamento com o cliente.

- Procure na Internet onde você e o nome de sua empresa é mencionado.

- Analise o trafego em seu site. Saiba quais as organizações que o visitam

com maior freqüência, em que parte do mundo estão e quais partes do site mais

visitam. A maioria das ferramentas de analise do trafego na Web consegue medir os

termos de busca que foram digitados em seu mecanismo de busca e que levaram os

visitantes até seu site.

Uma ótima forma para se utilizar o buxixo em 2010, que esta começando a

ser utilizados por grandes empresas e personalidades seria a ferramenta do twitter 2,para a empresa que vai ser estudada a Persianas Royalle, seria uma ótima forma

de trabalhar seu marketing boca a boca, já que através dele poderia gerar novos

valores, lançando promoções e informando de novos produtos.

Para sintetizar toda a ideia de buxixo McConnell e Huba (2006) contam a

historia da empresa Build a Bear Workshop, onde Maxine Clarck a diretora executiva

da empresa cansada da mesmice que o setor de varejo estava fadado a sempre

cometer os mesmos erros com seus clientes, resolveu criar a empresa com uma

mentalidade bastante diferente com seus clientes.

2 TWITTER : Twitter é uma rede social e servidor para microblogging, que permite aos usuários enviar e receber

atualizações pessoais de outros contatos (em textos de até 140 caracteres, conhecidos como "tweets"), por meio do website do

serviço, por SMS e por softwaresespecíficos de gerenciamento. Esta disponível WWW.twitter.com

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A idéia da empresa em si já é bastante interessante, pois se trata de você

próprio criar seu ursino de pelúcia, escolhendo a roupa, colocando voz e criando ate

mesmo uma certidão de nascimento, no entanto, o grande diferencial da empresa é

a forma de comunicação com seus clientes que são crianças de 11 anos, no entanto

essas crianças acabam se tornando clientes evangelistas, espalhando a idéia a seus

irmãos mais novos e contagiando ate mesmo suas mães.

Essa relação criada acaba gerando noventa e nove por cento das idéias da

empresa para novos produtos, onde Clarck encoraja seus clientes a enviarem idéias,

sugestões e reclamações, chegando aproximadamente a quase seis mil e-mails a

cada mês.

Clarck não tirou todas essas idéias do nada, tudo começou quando era

criança e ir as compras era uma coisa divertida, se espalhando nela mesma tentou

criar o mesmo sentimentos nas outras pessoas, pois como dizia seu tutor Stanley

Goodman “Quando os clientes se divertem, eles gastam mais”.

Trabalhando em cima dessa idéia, seria uma ótima sugestão para Persianas

Royalle, sempre buscar trabalhar em cima da satisfação do cliente, para que o

retorno do boca a boca seja positivo e acima de tudo para que seja criado clientes

evangelistas.

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3. ANÁLISE MERCADOLÓGICA DA PERSIANAS ROYALLE

3.1 A HISTÓRIA DA EMPRESA

As “Persianas Amazonas” teve início a partir de 1986, tendo como fundador

Antônio Carlos Medina Carvalho, sendo Manaus escolhida para a implantação de

sua primeira loja, uma vez que esta cidade era um mercado em ascensão. No início

era apenas um ponto de venda dos fabricantes, vendendo somente cortinas de

madeira, persianas horizontais e verticais.

Depois de muitas parcerias, hoje, mais de 20 anos depois, a empresa Persianas

Royalle tornou-se uma indústria, com produção própria de cortinas e diversos tipos

de persianas, sendo distribuidor exclusivo da “bobinex papéis de parede e borders”,

no norte e nordeste o mercado no qual atua.

3.2 SISTEMA CENTRAL DE MARKETING/AMBIENTE DE MARKETING

Segundo Kotler (1980, p. 50), “O sistema central de marketing descreve a

rede de instituições-chave que interagem a fim de suprir os mercados finais com os

bens e serviços de que necessitam”.

O sistema central de marketing é composto por segmentos, tais como:

públicos, fornecedores, empresa, concorrentes, intermediários de marketing,

mercados e as forças ambientais.

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3.2.1 PÚBLICO

Conforme Kotler (1980), “público é qualquer grupo distinto que possui um

interesse ou cause um impacto real ou potencial em uma organização”.

Existem três tipos de públicos:

Públicos de mídia: são os que divulgam novidades, notícias e opiniões

editoriais. Tais como: jornais, revistas e canais de tv.

Na empresa Persianas Royalle o Público de Mídia utilizado são os jornais e

revistas.

Público geral: a empresa deve preocupar-se com a atitude do público geral

relacionada aos seus produtos e atividades. A imagem que o público tem da

empresa afeta suas compras.

Na empresa Royalle a preocupação com imagem está mais diretamente

ligada à qualidade do produto e o atendimento, visto que a mesma implantou dois

programas: o Programa de Qualidade de Produto e o Programa de Qualidade no

Atendimento.

Público Interno: incluem empregados, gerentes, voluntários e diretor. Quando

os empregados se sentem bem na sua empresa, essa atitude positiva influencia

diretamente o público externo.

Com relação ao público interno, percebe-se uma grande oportunidade de

melhoria, pois, as ações que visam reter, satisfazer e motivar os colaboradores são

tímidas e de pequena abrangência.

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3.2.2 FORNECEDORES

Os fornecedores formam um elo importante no sistema geral da empresa de

“oferta de valor” ao consumidor. Eles provêem os recursos necessários para

empresa produzir seus bens e serviços.

De acordo com o art. 3º do Código de Defesa do Consumidor (Lei nº

8.078/1990) In verbis: “fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou

privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que

desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção, transporte,

importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação

de serviços”.

Os fornecedores da Royalle são:

� Bauxita e Minalex: fornece os trilhos e eixos; � Arco íris: peças plásticas; � Destra: lâminas e bandô de pvc; � Persitêxtil, Alpargatas, Bidim, Têxtil Irineu, Corttex: fornecimento de tecidos; � Belas Cortinas: fornecimento de esteiras de madeira; � Iconemetal: fornecimento de acessórios para cortinas de tecido; � Thilin: Fornecimento de componentes para persiana horizontal; � Coelce, Cagece, Telemar, Tim: Fornecimento de energia, água e telefonia.

3.2.3 EMPRESA

Ao fazer planos de marketing, a gerência de marketing leva em consideração

outros grupos da empresa, tais como a alta administração, os departamentos de

finanças, pesquisa e desenvolvimento, compras, produção e contabilidade. Todos

esses grupos inter-relacionados formam o ambiente interno na empresa.

Exemplo: A alta administração estabelece à missão, os objetivos, as

estratégias mais amplas, como também as políticas da empresa, e os

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administradores de marketing tomam decisões a partir desses planos. Os mesmo

serão implementados, após a aprovação dos planos de marketing.

Como é inexistente o departamento de Marketing, percebe-se que as ações,

atualmente, são feitas com base na intuição dos diretores, conforme o resultado

financeiro da empresa, não existe um orçamento definido nem um plano

devidamente elaborado, que integre todas as áreas da organização.

3.2.4 CONCORRENTES

Não se deve apenas visar às necessidades dos consumidores-alvos; devem

também alcançar vantagens estratégicas, posicionando suas ofertas contras as de

seus concorrentes na cabeça de seus consumidores. As empresas pequenas podem

ainda desenvolver estratégias que lhe dêem melhor retorno do que as grandes

empresas.

“Os concorrentes são parte do sistema central marketing, porque influenciam

ativamente a escolha dos objetivos de mercado da empresa, dos intermediários,

fornecedores, do composto de produtos e dos compostos de marketing” (KOTLER,

1980).

Os principais concorrentes da Royalle são: Agatek, Luxaflex, Harmony,

Sunset, Persianas e Decorações, vidraçarias (com a venda de insulfilmes), arquidéia

(películas decorativas para janelas e portas).

3.2.5 INTERMÉDIARIOS DE MARKETING

Para o autor Kotler (1980), “os intermediários são instituições que facilitam o

fluxo de bens e serviços entre a empresa e seus mercados finais”.

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Os intermediários ajudam a companhia a promover, vender e distribuir seus

bens aos compradores finais. Assim como os fornecedores, os intermediários do

marketing são um importante componente no sistema geral de oferta de valor da

empresa.

Na tentativa de criar um relacionamento que implique satisfação dos clientes,

a empresa deve fazer mais do que apenas aperfeiçoar seu próprio desempenho.

Deve relacionar-se efetivamente com os fornecedores e com os intermediários de

marketing para otimizar o desempenho de todo o sistema.

A empresa aqui citada trabalha com os seguintes intermediários:

- Revendedores: são canais de distribuição que ajudam a empresa a

encontrar clientes ou efetuam vendas para eles. Ex. De revendedores varejistas:

Baby Center, Renata Decorações, Baú do Bebê, Casa Bonita, Casa Santana, etc.

- Firmas de distribuição Física: ajudam a empresa a estocar e transportar

bens de consumo dos locais de origem ao seu destino. Ex: Termaco.

- Agências de serviços de Marketing: São os institutos de pesquisa de

marketing, agências de propaganda, firmas que trabalham com a mídia e firmas de

consultoria de marketing, que ajudam a empresa a definir os mercados e a promover

seus produtos nesses mercados. Ex: Revista Ambientes, Listel, Telelista, Internet,

etc.

3.2.6 MERCADOS

A empresa deve estudar seus clientes de perto, pois existem diversos tipos de

mercado clientes. Vale salientar que cada tipo de mercado tem características

especiais que exigem um cuidadoso estudo por parte do vendedor.

- Mercados Consumidores: indivíduos e famílias que compram os produtos

para consumo pessoal. Ex: Persianas para casa.

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- Mercados Revendedores: compram bens e serviços para revendê-los com

lucros. Ex: Revendedores autônomos e lojas.

3.2.7 FORÇAS AMBIENTAIS

As forças ambientais, também conhecidas por variáveis incontroláveis podem

afetar as empresas por estarem fora do domínio da mesma. Com isso, o marketing

da empresa precisa estar preparado para se adaptar as estas mudanças ambientais.

As variáveis mais comuns são: ambiente políticos/legal, ambiente

social/cultural/demográfico, econômicos, tecnológicos, entre outras.

3.3. PRODUTOS DA EMPRESA

3.3.1 PERSIANAS VERTICAIS

As Persianas Verticais (Figura 1) são formadas por lâminas de 90 mm de

Figura 1 Persiana Vertical de Tecido

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largura, dispostas verticalmente, que estão penduradas em carrinhos que correm

dentro de um trilho, fixado na parede ou no teto. Combinam beleza, fácil

manutenção e excelente controle de luz, com uma grande variedade de texturas,

cores e tecidos.

As Lâminas Verticais podem ser fabricadas em tecido e em PVC. Há uma

infinidade de tecidos, desde os mais translúcidos até aqueles mais opacos,

chegando ao efeito blackout, proporcionando um controle de luz conforme a sua

necessidade.

As vantagens desse tipo de persiana: efetivo controle de privacidade através

da rotação e recolhimento das lâminas, variedade de tecidos o que proporciona

preços bastante acessíveis e durabilidade. As mesmas podem ser utilizadas nas

portas de entrada, salas de estar ou de jantar, homes e nos escritórios.

3.3.2 PERSIANAS HORIZONTAIS

Produzidas em liga nobre de alumínio, os trilhos superior e inferior são em

aço tratado contra oxidação e recobertos por uma camada de esmalte poliésteres

Figura 2 Horizontal aluminio

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nas mesmas cores das lâminas.

As Persianas Horizontais de Alumínio (Figura 2) são fabricadas em 3

configurações: Mini (lâminas de 16 mm); Micro (lâminas de 25 mm). Uma destas

opções combinará com aquilo que você procura para decorar o seu ambiente. Existe

um leque bastante grande de cores, além das lâminas microperfuradas.

As vantagens desse tipo de persiana: controle moderado da luminosidade

através do giro das lâminas, aumentando a privacidade e podem ser recolhidas

dando uma visão completa do ambiente exterior. Elas podem ser utilizadas em

homes, escritórios, quartos, cozinha, sala de jogos, entre outros.

3.3.3 PERSIANAS DE MADEIRA

Fabricadas em madeira, proporcionam um visual mais rústico e despojado.

Esta é ideal na decoração de casas de praia ou de campo é também utilizada na

decoração urbana, principalmente por aqueles que desejam um ambiente mais

Figura 3 Persiana de Madeira

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informal.

As Cortinas em Madeira (Figura 3) são apresentadas em três versões: -

Cortinas rolô, que podem ser recolhidas para cima;

- Cortinas painel, que são formadas por folhas que deslizam no sentido

horizontal, abrindo para os lados;

- Cortinas franzidas, que recolhem para os lados.

As vantagens dessa persiana são: possuem cores neutras que combinam

com a sua decoração, são extremamente duráveis e exigem pouca manutenção, ou

seja, a limpeza é simples e rápida, podendo ser feita sem precisar retirá-la, por fim, é

composta por um sistema de blackout, esse tipo de cortina permite quase que 100%

de vedação da luz.

Os ambientes onde podem ser utilizadas: homes, escritórios, quartos, portas

de entrada e nas salas de estar como na de jantar também.

3.3.4 PERSIANAS HORIZONTAIS DE MADEIRA

As Persianas Horizontais (Figura 4) em madeiras são elaboradas através das

mais qualificadas madeiras e com isso alcançam uma enorme qualidade e

durabilidade bem como um dos maiores índices de satisfação.

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As vantagens da persiana são: possui cores neutras, efetivo controle de

privacidade através da rotação e recolhimento das lâminas horizontais e podem ser

recolhidas dando uma visão completa do ambiente exterior.

Os ambientes onde podem ser utilizadas normalmente são: salas de estar ou

de jantar, nos homes, escritórios e quarto

Figura 4 Persiana Horizontal de Madeira

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3.3.5 PAINÉIS

Os Painéis de Tecido (Figura 5) são formados por folhas em tecidos em

poliéster e resinados, que correm lateralmente em um trilho.

Para movimentá-los, basta puxar as folhas lateralmente. Pelo seu manuseio

fácil e por não necessitar de cuidados especiais é muito utilizado em ambientes

onde exista a presença constante de crianças ou de um grupo maior de pessoas.

Figura 5 Painel

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Uma infinidade de tecidos, desde os mais translúcidos até aqueles mais

opacos, chegando ao efeito blackout, proporcionando um controle de luz conforme a

sua necessidade.

As vantagens desse tipo de persiana: possibilidade de criar um ambiente

único, são extremamente duráveis e praticamente não exigem manutenção, sua

limpeza é simples e rápida, podendo ser retirada por qualquer pessoa, facilidade na

operação delas. Os ambientes onde podem ser utilizadas: salas de estar ou de

jantar, homes, escritórios, quartos, ambientes comerciais e salas de jogos.

3.3.6 CORTINAS PLISSADAS

Elegantes e modernas, as Cortinas Plissadas (Figura 6) possuem uma gama

de cores, texturas e coleções que possibilitam um acabamento impecável a todo tipo

de decoração. É um estilo de cortina que atende muito bem a quem quer aliar à

Figura 6 Cortina Plisada

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simplicidade de manuseio ao estilo e bom gosto.

Produzidas em tecido, são costuradas de forma que o resultado final tenha aspecto

de uma sanfona.

As vantagens são: Redução na intensidade da luz sem bloqueá-la

totalmente, criam um efeito de luz original e colorido e facilidade no manuseio. As

mesmas podem ser utilizadas nos mesmo ambientes das persianas horizontais de

madeira.

3.3.7 CORTINAS ROLÔ

As Cortinas Rolô (Figura 7) utilizam uma enorme tecnologia que agregam a

qualidade, modernidade e seu design inovador criam um ambiente perfeito, além de

contar com diversos tecidos, desde os mais translúcidos até aqueles mais opacos,

chegando ao efeito blackout, proporcionando um controle de luz conforme a sua

Figura 7 Cortina Rolo

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necessidade.

Vantagens delas são: facilidade no manuseio, possui cores neutras e um

sistema de blackout, esse tipo de cortina permite quase que 100% de vedação da

luz. Estas só podem ser utilizadas nos homes e quartos.

3.3.8 CORTINAS DE TECIDO

As cortinas de tecido (Figura 8) possuem uma variedade de tecidos (voil e

tecidos de algodão e poliéster), são mais indicadas para salas e quartos quando

colocados um blackout para quartos.

Suas vantagens: facilidade no manuseio e o sistema de blackout, esse tipo de

cortina permite quase que 100% de vedação da luz. Os locais de utilização são: nos

Figura 8 Cortina de Tecido

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homes e nas salas.

3.3.9 ACESSÓRIOS PARA CORTINAS DE TECIDO

Em alumínio ou plástico banhado, as persianas Royalle conta com um grande

estoque para pronta entrega, de forma a atender revendas e clientes. Existem

diversos acessórios (figura 9) argolas, ilhoses, ponteiras, abraçadeiras, “fivelas”,

varões, suportes e possuem diversas cores (Figura 10).

3.4 SERVIÇOS DA EMPRESA

A empresa disponibiliza o serviço de manutenção de todos os seus

produtos, bem como possui uma logística bem estruturada, onde a própria faz

também a entrega da maioria de seus produtos.

Figura 10 Cores dos materiais

Figura 9 acessórios

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3.5 SEUS PRINCIPAIS CONCORRENTES

Hoje seus principais concorrentes são Agatek e Luxaflex, sendo o primeiro

fabricante local e o outro uma multinacional. A Royalle se destaca em relação os

concorrentes por possuir uma grande variedade de produtos que promove preços

mais acessivos. A Luxaflex possui uma maior indicação dos profissionais de

arquitetura, pois os produtos possuem um maior valor agregado, possibilitando uma

maior comissão para os arquitetos e decoradores. Mas em contra partida sua

manutenção e mais cara e demorada, por esses motivos a Persianas Royalle possui

um diferencial competitivo.

3.6 PÚBLICOS DE MAIOR INFLUÊNCIA

A empresa conta com uma variedade de produtos, onde atende diversos

públicos, porém os públicos de maior influência são indivíduos e famílias que

compram bens e serviços para o consumo pessoal. Cabe também neste os orgãos

públicos e privados, os quais solicitam constantemente os serviços da empresa.

3.7 FATORES MACROAMBIENTAIS MAIS IMPORTANTES

As empresas bem sucedidas têm visões do ambiente interno e externo de

seus negócios e compreendem a importância de continuamente monitorar e se

adaptar ao ambiente.

A Royalle não ignora as mudanças macroambientais. Ela está sempre

pesquisando e inventando novidades para acompanhar o ambiente, as tendências, o

modismo e a customização. O talento da Royalle está em manter suas cortinas e

persianas sempre na moda e oferecer produtos personalizados para seus clientes.

Produtos que acompanham a mulher moderna, com praticidade, belo design,

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facilidade de compra, preços acessíveis e de alta qualidade. Exemplo: Cortina com

foto, Persianas antialérgicas etc.

As forças ambientais que mais impactam nas Persianas Royalle são:

políticos/Legal e econômico. Com relação as forças políticos/Legal seu impacto se

dá em virtude de que boa parte dos insumos para fabricação são importados, sendo

regido pelas leis de importação. A força ambiental econômica é em função da

dolarização dos insumos de fabricação.

3.8 PRINCIPAIS MERCADOS-ALVOS

Como foi dito anteriormente, os arquitetos indicam produtos a seus clientes

com um valor agregado maior, logo o nosso mercado-alvo principal, são esses

clientes, embora a Empresa ainda não desenvolva nenhum trabalho ou campanha

em especial com esses profissionais.

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4 PESQUISA DE CAMPO

4.1 OBJETIVOS

O objetivo deste trabalho busca através de uma pesquisa encontrar

possíveis problemas que podem está ocorrendo em diversos setores que a empresa

possui, já que uma empresa precisa ter sua comunicação organizacional eficiente,

pois se verificado um problema poderia ocasionar um ruído de comunicação,

podendo gerar uma propaganda boca a boca negativa.

Com isso a pesquisa vai demonstrar separadamente os setores e após uma

análise, sugerir formas que venham resolver os problemas que podem vim a ser

encontrados.

4.2 METODOLOGIA

Foi escolhido o método quantitativo já que o tempo hábil para o

trabalho foi de apenas seis meses e ficaria inviável usar todo esse tempo somente

com a pesquisa, no caso foi escolhido quinze clientes no mês de setembro de 2010

para se ter uma noção é levantar hipóteses de problemas, se teria algum setor com

problema e a partir daí sugerir alguma alteração.

“Os métodos qualitativos e quantitativos não se excluem. Embora difiram

quanto à forma e à ênfase, os métodos qualitativos trazem como

contribuição ao trabalho de pesquisa uma mistura de procedimentos de

cunho racional e intuitivo capazes de contribuir para a melhor compreensão

dos fenômenos. Pode-se distinguir o enfoque qualitativo do quantitativo,

mas não seria correto afirmar que guardam relação de oposição.”(POPE &

MAYS Apon Neves, 1996)

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As perguntas foram bastante simples e facilmente respondidas

demorando em torno de cinco minutos para terminar todo o questionário, todos feitos

via telefone para ter um maior contato com clientes que teriam fechando negócio

recentemente com a empresa já que uma de nossas principais duvida é se o cliente

iria indicar a empresa.

4.3 RESULTADOS

Gráfico 1 Sexo

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Gráfico 2 Faixa Etária

Gráfico 3 Publicidade

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Gráfico 4 Pesquisa antes de compra

Gráfico 5 Qual motivo levou comprar com a empresa

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Gráfico 6 Pontos dos setores

Gráfico 7 boca a boca

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4.3 ANÁLISE DE RESULTADOS

Com essa pesquisa podemos levantar algumas hipóteses, já que com os

gráficos se pode observar quem é nosso público-alvo, sendo em grande maioria do

sexo feminino (Gráfico 1), de diferentes faixas etárias (Grafico 2), se pode observar

que a faixada é a grande publicidade (Gráfico 3) que se é observada, onde a maioria

dos clientes compram por impulso não fazendo pesquisa (Gráfico 4).

Constatasse que essa compra por impulso pode ser relacionada a diversos

motivos (Gráfico 5), sendo destacado o bom atendimento, tendo que ficar atento aos

outros setores (Gráfico 6) que precisam de melhoria, sendo assim o boca a boca

ainda gera ruídos. A pesquisa também serviu para parabenizar os setores que

sempre tiraram bons resultados como o setor de atendimento, realmente todos os

clientes gostaram do atendimento.

Ao observar qual o problema que gerou essa não indicação da empresa pode

notar que alguns se queixaram da qualidade do produto e outros da montagem,

sendo assim ver qual produto foi com a má qualidade como o cliente citou e tentar

fazer um treinamento no setor de montagem para que não volte a ter problema com

os mesmos.

A melhoria de todos os ruídos, focando no marketing de serviço e na

comunicação organizacional, poderemos assim melhorar o boca a boca. Os

resultados nos mostraram que os clientes ainda acreditam na empresa, pois mais de

setenta por cento indicaria a empresa.

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Considerações Finais

Observado que através de diversas áreas de conhecimento, como o

marketing, se pode juntar material suficiente para poder indicar saídas para melhoria

da empresa, o marketing esta totalmente interligado com a publicidade, sendo assim

se pode indagar contra os argumentos levantado nesse projeto.

Conseguiu realmente aceitar que a empresa desenvolve de forma adequada

o marketing boca a boca, mas de qualquer forma não se pode apenas trabalhar

usando essa ferramenta, têm que também esta trabalhando com as outras nem que

seja de forma institucional, mostrando aos seus clientes que ela esta presente,

sendo assim a publicidade nunca poderá ser esquecido por uma empresa ou então

ela será esquecida.

Como exposto no trabalho sempre estar atento, no relacionamento com o

cliente, na comunicação organizacional, não deixar a empresa com falhas de

comunicação para que não tenha ruídos para os clientes e sempre seja feito um

serviço de qualidade, assim a empresa a longo prazo vai conquistar novos clientes

através dos que já possuem.

A pesquisa realizada pela a empresa mostra que o cliente ainda tem interesse

em manter o relacionamento com a empresa e transformá-lo em evangelista como

diz Ben McCone&Jackie Huba, seria uma boa saída para aumentar suas vendas e

continuar nesse mercado tão acirrado e concorrido.

Observa-se que é necessário estudos futuros, utilizando esse trabalho como

base para dar continuidade ao desenvolvimento da empresa Persianas Royalle, no

âmbito mercadológico.

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