facilitador: charles vargas · formação em hipnose ericksoniana; hipnólogo clínico;

www.scorenlp.com.br I [email protected] I (51) 3066.8374

Facilitador:

CHARLES VARGAS

Profissional com mais de 15 anos de experiência na área da comunicação.

Sócio-diretor da SCORE – Excelência em PNL Aplicada;

Formação em Coach Generativo; Trainer em PNL;

Formação em Hipnose Ericksoniana;

Hipnólogo Clínico;

Formação Internacional em Professional & Self Coaching pelo IBC; ECA - European

Coaching Association (Europa) e GCC Global Coaching Community (EUA);

Formação em Palestrante Campeão, com Roberto Shiniashyki;

Coautor do livro “Coaching na Prática, lançado em 2012 pela Editora França;

Pós-graduado em Gestão Estratégica & Inovação;

Mestrando em Memória Social & Bens Culturais.

http://www.scorenlp.com.br/

mailto:[email protected]


LOOK INSIDE

O Look Inside foi desenvolvido pelos trainers em PNL Charles Vargas e Leonardo Chaves, com base

no exercício Inner Game desenvolvido por Timothy Gallwey, um dos pioneiros no trabalho de

Coaching e por Eugene T. Gendlin, autora do livro Focalização. Este exercício foi desenvolvido

para que você possa buscar e manter a sua zona de excelência, em momentos que você achar

necessário. Para isso, basta seguir os passos descritos abaixo:

1. Procure uma posição confortável (em pé ou sentado), de maneira que esteja completamente à

vontade.

2. Comece respirando tranquilamente, insipirando tranquilidade, expirando tensão.

3. Procure perceber como estão os seus pés, como estão suas pernas, seus joelhos e siga

respirando tranquilamente.

4. Talvez, neste momento, você queira manter a sua atenção na altura do seu ventre, no ombro,

peito, cabeça e braços...

5. Com as duas mãos postadas na altura da barriga, diga: “eu estou aqui”.

6. Continue respirando e, agora, coloque a sua atenção na altura do peito, ainda respirando

tranquilamente, inspirando tranquilidade, expirando tensão.

7. Com as duas mãos postadas na altura do peito, diga: “Eu estou aberto”.

8. Muito bem...agora, permita que a sua atenção vá para a altura da cabeça, da testa e do

cérebro. Continue respirando tranquilamente.

9. Tome consciência do seu diálogo interno, do que você está dizendo para você mesmo(a).

10. Com as duas mãos postadas na altura da testa, diga: “ eu estou consciente.”




11. Baixe os seus braços, com as palmas das mãos viradas para cima e tome consciência do

mundo a sua volta, da sua conexão com as outras pessoas, da conexão com o seu objetivo maior,

com todo o universo, com todo o espaço ao seu redor e no momento em que sentir esta conexão,

diga: “ Eu estou conectado”.

Respire profundamente, talvez você queira repetir estes gestos, talvez você já tenha encontrado a

sua zona intera de excelência. Se a encontrou, siga em frente, faça o que tiver que realizar no dia

de hoje sabendo que no momento em que você deixar-se perturbar-se pelos acontecimentos,

pode realizar o exercício novamente, sempre que achar necessário.

QUAL É A DEFINIÇÃO DE CHEFE?

É aquela pessoa encarregada por uma tarefa ou atividade de uma organização e que, para tal,

comanda um grupo de pessoas, tendo autoridade de mandar e exigir obediência.

Perfil do chefe:

• Diz o que fazer e tem as respostas;

• Comando e controle;

• Gerencia todas as tarefas;

• Avaliação anual de desempenho;

• Não se comunica direito com a equipe e realiza cobrança;

• Não sabe reconhecer o trabalho do seu colaborador;

• Não defende o seu subordinado

• Promete e não cumpre;

• Aprecia jabulação;

• Falta de Educação;

• Foge da responsabilidade;

• Soberba.




O QUE É COACHING

Coaching é um processo, com início, meio e fim, definido em comum acordo entre o

coach(profissional) e o coachee(cliente) de acordo com a meta desejada pelo cliente. O coach

apóia o cliente na busca de realizar metas de curto, médio e longo prazo, através da identificação

e uso das próprias competências desenvolvidas, como também do reconhecimento e superação

de suas fragilidades.

O coaching trabalha com o propósito de desenvolver a sua roda da vida em todos os aspectos: no

trabalho, em casa, com amigos ou grupos diversos. E isto funciona através de perguntas,

elaboradas de forma poderosa, que têm como objetivo ajudar na formulação de metas pessoais

e/ou profissionais.

O coaching cria consciência, capacita a escolha e produz mudança. Ele revela o potencial de uma

pessoa para maximizar o seu próprio desempenho. Mais que lhe ensinar, o coaching ajuda-a

aprender. É uma parceria entre o coach e o cliente. O coach ajuda o cliente a alcançar os seus

melhores dotes pessoais e produzir os resultados que o cliente quer, em sua vida profissional. O

coaching garante que o cliente pode dar o melhor de si, aprender e desenvolver-se da maneira

que deseja.

Princípios absolutos do Coaching:

• Suspender todo o tipo de julgamento;

• Ação (tarefas);

• Foco no futuro;

• Confidencialidade/Ética.

O QUE É PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA – PNL

“Como as pessoas pensam a respeito de uma coisa faz

uma diferença enorme na maneira como elas irão

vivenciá-la.”

É o estudo da estrutura da experiência subjetiva. Ela estuda os padrões (“programação”) criados

pela interação entre o cérebro (“neuro”), a linguagem (“lingüística”) e o corpo. A PNL estuda

como o cérebro e a mente funcionam, como criamos nossos pensamentos, sentimentos, estados

emocionais e comportamentos e como podemos direcionar e otimizar esse processo. Em outras




palavras, ela estuda como o ser humano funciona e como ele pode escolher maneira que quer

funcionar.

Ela estuda como se processa o pensamento. Pensar é usar os sentidos internamente. Pensamos

vendo imagens internas, ouvindo sons ou falando internamente e tendo sensações. Também

estuda a influência da linguagem que, embora seja produto do sistema nervoso, ativa, direciona e

estimula o cérebro e é também a maneira mais eficaz de ativar o sistema nervoso dos outros,

facilitando a comunicação.

A "Programação" refere-se à maneira como organizamos nossas idéias e ações à fim de produzir

resultados.

A parte "Neuro” é a idéia fundamental de que todos os comportamentos nascem dos processos

neurológicos da visão, audição, olfato, paladar, tato e sensação.

A parte "Lingüística" do título indica que usamos a linguagem para ordenar nossos pensamentos

e comportamentos e nos comunicarmos com os outros.

UM POUCO SOBRE LIDERANÇA:

• Para ser competitiva as empresas hoje em dia não podem se dar ao luxo de não

desenvolver líderes.

• Alguns anos, esperava-se que o funcionário fosse apenas alguém que obedecesse a

ordens e não causasse problemas.

• Espera-se hoje equipes mais produtivas , mais eficientes, mas estas equipes não vem

prontas, precisam ser trabalhadas, desenvolvidas. Cabe ao líder desenvolvê-las.

Você pode gerir a sua equipe por...

MEDO x ADMIRAÇÃO

• Aqueles que lideram pelo medo tem pessoas obedientes no curto prazo.

• Aquele que lidera pela admiração tem a lealdade dos seus liderados.




Existe uma tendência cultural no mundo corporativo de achar que poder é sinônimo de ser duro

com os outros.

O líder-coach atua da seguinte forma:

• Líder-coach: coach e mentor; Excelência na comunicação; Ajuda a estabelecer a visão;

Gerencia pessoas; Gera Desafios; Agrega a Equipe; Entende o profissional no seu lado

pessoal; Perguntas ao invés de respostas; Controle emocional; Busca resultados;

Feedback construtivo; Gera comprometimento na equipe; Cria uma cultura de

aprendizado.

O líder exerce muitos papéis, entre eles:

• Pai; Mentor; Professor; Coach.

O MAPA NÃO É TERRITÓRIO

Na verdade nós vivemos a realidade que nosso cérebro cria a partir de percepções do mundo

exterior. A partir das informações colhidas no mundo externo pelos nossos órgãos dos sentidos, “

filtramos” um grande número de informações, simplificando e depois trabalhando com aquelas

que são interessantes segundo nossas crenças, valores, pressuposições, entre outros fatores.

Ou seja, vivemos nossa própria realidade!

Deleção: Parte da informação do mundo externo é simplesmente deletada. Por exemplo: Ao

descrever uma árvore podemos salientar seu tamanho, cor, flores, ou não, e deletar toda

curvatura de seus galhos ou número deles, etc.

Generalização: A partir de uma experiência conhecida generalizamos para as próximas. É o que

nos permite saber que ao girarmos a válvula de uma torneira sairá água. Se não fosse assim cada

vez que você visse uma torneira teria que estudá-la para saber como ela funciona. Você se lembra

da primeira vez que esteve frente a uma torneira de sensor eletrônico?

Distorção: É o que nos dá a capacidade de criatividade. É sofrendo a intervenção desses

mecanismos e filtros que montamos nossa representação interna (nosso mapa) a respeito do

mundo. Não existe um mapa melhou ou pior. A pergunta aqui seria; melhor em relação a que?




Existe um mapa mais rico em opções, portanto mais flexível frente a uma situação externa. Ter

um caminho só para atingir seu destino pode ser perigoso. Portanto, que tal ter mais

flexibilidade?

O SIGNIFICADO DA COMUNICAÇÃO É A RESPOSTA QUE VOCÊ OBTÉM

Podemos dizer que vivemos, atualmente, na lei do menor esforço. Com os diversos meios de

comunicação, começamos a abreviar as palavras tanto escritas quanto faladas, presumindo que a

outra pessoa deve compreender o que falamos.

Neste pressuposto da PNL, o que temos que nos dar conta é que nós somos os responsáveis pela

comunicação. Se não obtivemos os resultados esperados, a culpa não é da outra pessoas mas,

sim, daquele que emitiu a comunicação.

Portanto, procure certificar-se que a outra pessoa entendeu bem o que você espera dela. O que é

óbvio para você, não é para ela. Lembre-se do primeiro pressuposto. Mapas diferentes, tendem a

interpretarem as informações de maneira diferenciada.

RAPPORT

Você já observou duas pessoas que estão em “ Sintonia”, conversando? Já percebeu que elas

usam um mesmo ritmo, tom e volume de voz? E a postura corporal?

O estabelecimento de empatia, Rapport em PNL, é necessário para obtermos uma comunicação

eficaz, criando uma atmosfera de confiança.

Espelhando o comportamento ( Verbal e não verbal) de uma pessoa, você poderá estabelecer

Rapport, acompanhando a forma de se manifestar da pessoa. Discrição, elegância e sutileza são

fundamentais. Sendo assim, Rapport é compreender melhor a pessoa. Entendendo melhor,

respeitando seu mapa e sua forma de se relacionar com o mundo externo.

Algumas formas de Rapport podem ser realizadas da seguinte forma:

GESTOS: Expressões faciais, Postura, Movimentos corporais.

RESPIRAÇÃO: A respiração é a forma mais potente de estabelecer Rapport. Lembre-se , se você

alterar a sua respiração você alterará seu estado interno.

LINGUAGEM: Lembrar de observar a forma no qual o cliente está se comunicando e devolver com

uma pergunta a fala dele.




SISTEMAS REPRESENTACIONAIS

As informações que temos em nosso cérebro, vindas do mundo externo, chegam até ele através

dos órgãos dos sentidos.

VISÃO > AUDIÇÃO > OLFATO > PALADAR > TATO.

A Programação Neurolinguística – PNL, agrupa isso em três sistemas representacionais. São eles:

visual, auditivo e cinestésico.

O mundo externo é processado em nosso cérebro e, a partir disso, fazemos a nossa

representação interna dele. Quando necessitamos transmitir nossa experiência interna a alguém,

usamos esses mesmos canais, sendo que um deles é o preferencial.

Quando pensamos sobre o que vemos, ouvimos e sentimos, recriamos esses sons, visões e

sentimentos internamente. Revivenciamos a informação na forma sensorial em que a

percebemos pela primeira vez. Às vezes temos consciência disso, outras não. Você se lembra

onde passou as últimas férias?

E como se lembra dessas férias? Talvez surjam imagens do lugar na sua mente. Talvez você diga o

nome do lugar ou ouça sons. Ou, ainda, talvez se lembre do que sentiu na época. Pensar é uma

atividade tão natural e tão comum que nunca pensamos nisso uma segunda vez. Tendemos a

pensar sobre o que pensamos, e não em como pensamos. Assim, partimos do princípio de que

outras pessoas pensam da mesma maneira que nós.

Os sistemas visual, auditivo e cinestésico são os sistemas representacionais básicos usados nas

culturas ocidentais. As sensações gustativas e olfativas, são menos importantes, são em geral,

incluídas no sistema cinestésico. Servem como ponto de ligação imediata com a representação

visual, os sons e imagens a eles associadas.

Usamos os três sistemas básicos o tempo inteiro embora não estejamos conscientes deles. Mas

temos tendência a favorecer alguns em detrimento de outros.

Observe na lista abaixo, as palavras que indicam qual sistema representacional utilizamos para

nos comunicarmos:




VISUAL AUDITIVO CINESTÉSICO DIGITAL

Claro Harmonia Quente Aprender

Negro Estalo Frio Captar

Escuro Ritmo Doce Detalhe

Foco Volume Pesado Distrair

Nítido Murmúrio Entender Estudar

Tamanho Leve Estimular Intuição

Colorido Sintonia Vibrante Orientar

Brilhante Ecoar Suave Perceber

Horizonte Soar Tocar Relacionar

Perspectiva Cantar Umidade Solução

Ponto de Vista Sussurar Pensar Saída

Revelar Ouvir Obstáculo

Ver Bloqueio Gostoso

Cristalino Alarme Pegar

Etc. Etc. Sacar

Experimente. Escolha uma pessoa significativa na sua vida e ouça atentamente o tipo de palavra

que ela usa. Você irá perceber que ela provavelmente usa todos os tipos de palavras: visuais,

auditivas e cinestésicas… mas, habitualmente, um tipo será predominante. Depois, pratique

traduzir a sua linguagem para o sistema dela.

Se ela diz "Eu não vejo o seu ponto de vista", não diga "Vou repetir". Em vez disso , diga "Eu vou

lhe mostrar o que eu quis dizer".

Se ela diz "O que você está sugerindo para mim não bate", não diga "Tome uma visão diferente";

diga, em vez disso "Vamos tocar cada um dos pontos de outra maneira".

Se ela diz "Eu saí da sua onda", não diga "Você é insensível"; em vez disso diga "Vamos

conversar".




Torne-se consciente de como as outras pessoas pensam, torne-se flexível em como você

responde e desenvolva excelentes habilidades de comunicação.

MOVIMENTO PROVÁVEL DOS OLHOS

Esta é uma técnica que pode ser utilizada para nos auxiliar a calibrar melhor a mensagem que

está sendo nos passada pelas outras pessoas. Os movimentos de nossos olhos correlacionam-se

com os nossos modos de pensar. Eles são indicadores não do conteúdo dos nossos pensamentos,

mas do "como pensamos".

Os movimentos dos nossos olhos dependem dos processos neurológicos ativos quando da

construção de nossas representações. Trata-se realmente de "movimentos" observáveis para o

alto, ao centro ou dirigidos para baixo, e não das interpretações que cada qual pode alimentar a

propósito deles: "Ele tem o olhar triste", "alegre", "sombrio", "límpido" etc.

Tais movimentos frequentemente são rápidos (menos de um segundo) e sucedem um ao

outro. Assim, prestando atenção às relações que existem entre a linguagem sensorial de uma

pessoa e seus movimentos oculares, você poderá observar que:

- quando essa pessoa exprime-se em termos visuais, ela tenderá a dirigir os olhos para o

alto;

- quando essa pessoa fala consigo mesma, ouve música ou escuta sons na cabeça, seus olhos

permanecerão horizontais. Quando se acha num diálogo interior, seus olhos se voltam para baixo,

à direita.

- quando ela experimenta uma emoção ou uma sensação, seus olhos serão dirigidos para

baixo, à esquerda (tudo isso do ponto de vista do observador).

Precisamos igualmente saber que os movimentos dos olhos precedem a expressão verbal do

pensamento. Assim, uma pessoa dirigirá, mais ou menos rapidamente, seus olhos para o alto

antes de declarar: "Percebo o que você quer dizer." Ou os dirigirá para baixo antes de constatar

que ela "se acha à vontade com o seu projeto". Também nesse caso será a frequência de

repetição dos movimentos que poderá servir de indicador do sistema privilegiado de

representação utilizado por uma pessoa.




FEEDBACK

O líder-coach tem a capacidade de ser assertivo e ao mesmo tempo respeitoso em seu feedback,

já que ele não está julgando a pessoa, mas a ação.

Abaixo, seguem algumas considerações a respeito do Feedback:

• O Feedback é uma das ferramentas mais mal interpretadas do mundo empresarial;

• Feedback é um processo que, quando utilizado com maestria, gera aprendizado,

respeito, crescimento e melhoria;

• A bronca só gera constrangimento em quem recebe e alívio em quem dá a bronca;

• Dar feedback é a capacidade de informar algo que ajude o outro a perceber o que

funciona e o que não funciona nas suas ações;

• Feedback é uma conversa de aprendizado;

• O feedback positivo é uma das maneiras de ajudar as pessoas a sentirem o quanto são

necessárias e o quanto têm um papel importante nos resultados obtidos;




Utilize a seguinte técnica:

Feedback Construtivo Positivo: Lembre-se que Feedback se oferece não apenas quando

algo não funcionou, mas também quando algo deu certo. O processo é simples. Diga

onde ocorreu o acerto, os benefícios e como as pessoas reagiram.

RESOLUÇÃO DE CONFLITOS (Chunking e Fogging)

Quanto mais estiver um assunto em um nível geral maior a chance de acordo. Quanto mais

estiver o assunto em um nível especifico menor a chance de acordo.

Chunking: Segmentação para cima (Nível Geral): quando movemos o assunto para um nível do

específico para o geral. Para ir a este nível podemos utilizar perguntas, como: do que isto faz

parte?qual o nosso objetivo em relação a este assunto?

Para segmentar para baixo (Nível Especifico) podemos realizar perguntas, como: um exemplo

disto seria? me dê um exemplo disto?




Fogging (esfumaçamento): é uma técnica utilizada pela PNL para que a outra pessoa perca a

motivação da agressão, percebendo que a mesma não causa efeito.

Para utilização desta técnica, podemos seguir os passos abaixo:

1º Validar a opinião do oponente; 2º Evitar a palavra “mas”; 3º Encontrar o assunto em

questão; 4º Procurar um nível mais alto em direção ao geral; 5º Formar uma pergunta; 6º Obter

no mínimo três acordos.

MODELO DE PENSAMENTO – FORMA PROBLEMA X FORMA RESULTADO

O Modelo Mental no processo de mudança em PNL

A questão central no modelo de PNL que utilizamos para provocar as mudanças desejadas e

atingirmos os resultados que almejamos é como acessar os recursos necessários para

provocarmos esta mudança. A pergunta aqui a fazer é: Qual o modelo mental que adotamos para

PENSAR sobre este problema?

De um modo geral, encontramos dois tipos de modelos mentais denominados FORMA PROBLEMA

e FORMA RESULTADO.




O modelo mental tipo FORMA PROBLEMA tem o foco as limitações, as dificuldades, os prejuízos

do problema em si. O modelo FORMA RESULTADO busca ALAVANCAR alternativas de soluções e

atitudes em busca destas soluções. A seguir, uma sequência de perguntas que exemplificam os

modelos mentais chamados FORMA PROBLEMA e FORMA RESULTADO:

FORMA PROBLEMA:

1. O que está errado?

2. Há quanto tempo isso está errado assim?

3. Qual foi a pior vez que você experimentou isso errado desse jeito?

4. O que o fato de estar errado assim lhe impede de fazer/ter?

5. De quem é a culpa pelo estado no qual você se encontra?

6. Quais as piores conseqüências você pode esperar por causa do seu erro?

7. Porque você está errado dessa forma?

FORMA RESULTADO:

1. O que você quer?

2. Quando quer isso?

3. Como você saberá quando tiver alcançado o que deseja?

4. Quando conseguir o que quer o que mais mudará em sua vida?

5. Que recursos você já dispõe para conseguir o que deseja?

6. Como você pode usar melhor os seus recursos disponíveis?

7. O que você vai começar a fazer agora mesmo para alcançar o que quer?

Observe-se que as perguntas do modelo mental FORMA PROBLEMA possuem as seguintes

características: O foco está no problema; há uma tendência à especialização sobre todos os

aspectos do problema; a percepção de tempo está no passado.

Já as perguntas do modelo mental FORMA RESULTADO contém as seguintes características: Foco

na solução e na mudança do estado atual das coisas; há uma tendência de busca por alternativas




e possibilidades de se acessar recursos; a percepção está na comparação do estado presente

como estado desejado futuro.

O modelo mais útil para provocar a mudança que se deseja, seja no campo profissional seja no

pessoal, é o modelo mental forma resultado.

METAMODELO

O metamodelo é a mais valiosa das habilidades da PNL. Ele nos fornece o meio de reduzir os

equívocos ao tornar a nossa própria comunicação mais clara e sem ambiguidade. Em seu

conceito, Metamodelo é identificar os padrões de linguagem que impedem ou obscurecem o

significado da comunicação. Utiliza a distorção, a omissão e a generalização e perguntas

específicas que vão esclarecer e colocar em questão a linguagem imprecisa, para ligá-la a uma

experiência sensorial e à estrutura profunda.

Os metamodelos que vamos tratar aqui são os seguintes:

DELEÇÕES

a) “Vá e faça isso”. “O que você quer que eu faça especificamente?”

b) “Erros foram cometidos”. “Quem especificamente cometeu os erros?”

c) “Eles estão muito parados”. “Como especificamente eles estão muito parados?”

COMPARAÇÕES

a) “Ele é o melhor negociador”. “É melhor comparado com quem?”

JULGAMENTOS

a) “Você é inseguro”. “Quem disse isso? E baseado em que você afirma que sou inseguro”.

PADRÕES UNIVERSAIS

a)“Todo mundo está rindo de mim”. “Todo mundo? Quem especificamente está rindo de você?”

OPERADORES MODAIS

a) “Não consigo falar com o meu chefe”. “O que aconteceria se você o fizesse?”

Ou “o que impede você de falar com o seu chefe?”




b) “Eu simplesmente não pude recusar”. “O que impediu você de recusar?”

Utiizar as perguntas de metamodelo nos auxilia a entender especificamente o que a outra pessoa

está querendo nos dizer, uma vez que quando nos comunicamos, generalizamos, distorcemos e

deletamos as informações.

CONDICIONAMENTO NEUROASSOCIATIVO

Para que qualquer mudança ocorra, se faz necessário o seu condicionamento. O

condicionamento, nada mais é do que repetir o seu novo comportamento, a sua nova crença de

maneira que, de tanto você repeti-lo ele passa a ser automático.

Em outras palavras, o que estamos fazendo em nível cerebral, é criarmos novas redes neurais,

novas conexões. Neste processo, Anthony Robbins, em seu livro, Desperte o seu Gigante Interior

estabeleceu algo chamado de Condicionamento Neuroassociativo, que trata de seis passos para

efetivarmos qualquer tipo de mudança em nossa vida.

Passo 1: Decida o que você realmente quer e o que te impede de ter agora.

Não é o que você não quer. É o que você quer. Seja específico. De maneira positiva. Não gostamos

de perder as coisas.

Passo 2: Use uma alavanca: associe uma dor intensa a não mudar agora, e um prazer imenso à

experiência da mudança agora!

Mudar não se trata de uma questão se podemos fazê-lo, mas sim se o faremos.

Passo 3: Interrompa o padrão limitador

As pessoas agem da mesma forma e esperam um resultado diferente. Quer outro resultado? Faça

diferente.

Rompa com os padrões.




Técnica:

1) Veja em sua mente a situação que te incomoda.

2) Transforme a experiência num desenho animado (mude as cores, o brilho, os sons, etc...)

3) Pense agora na situação que o incomodava, e verifique como se sente agora.

Passo 4: Crie uma CRENÇA fortalecedora

O que você vai ganhar ao obter o resultado que você tanto deseja?

Substitua aquilo que você deseja mudar por algo positivo, mais saudável.

Passo 5: Condicione o novo padrão até que ele seja consistente.

Treine, treine, treine.....

Dê a você mesmo uma recompensa por alcançar os resultados que se propõe.

Passo 6: Experimente.

Projete-se para o futuro. Verifique se você tem algo a perder. Quem ganha com a sua mudança?

QUALQUER DÚVIDA QUE TENHA FICADO EM RELAÇÃO A ALGUM ASSUNTO ABORDADO NO

WORKSHOP OU NESTA APOSTILA, POR FAVOR, ENTRE EM CONTATO CONOSCO PELO E-MAIL:

[email protected]. TEREI O MAIOR PRAZER EM AUXILIÁ-LO.




facilitador: charles vargas · formação em hipnose ericksoniana; hipnólogo clínico;

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