fabricação de chocolates
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16 ASPECTOS ORGANIZACIONAIS E DE GESTÃO
Incerir conceito
16.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E RECURSOS HUMANOS
A estrutura da organização do da empresa será do tipo Piramidal.
Basicamente a estrutura foi construída para suportar as duas áreas da empresa:
fabricação de chocolates e a área de vendas e entretenimento (Lojinha e visitação).
Nessa estrutura apenas a secretária é dedicada às atividades administrativas, enquanto os
demais (operadores, auxiliar de limpeza e atendentes da loja) são operacionais. E todos
estão subordinados diretamente a gerência da empresa.
E o gerente, no caso deste empreendimento, acumula as funções de responsável técnico,
administrador das áreas financeira, pessoal, comercial e de compras.
Para esta estrutura organizacional valem algumas considerações:
Toda e qualquer decisão que fuja dos procedimentos já estabelecidos deve ser
tomada pela gerência da empresa (Responsável Técnico e Administrador);
Há um conjunto de regras que rege os direitos e deveres de todos os
funcionários;
O trabalho é dividido conforme a função de cada um;
Um conjunto de procedimentos governa como se deve agir diante dos
problemas;
Relacionamentos são impessoais, objetivos e justos;
A seleção e promoção são baseadas na competência e resultado alcançado;
17 PRODUÇÃO
A empresa iniciará suas atividades de fabricação em 1 turno de produção com 40% de
sua capacidade máxima, funcionando apenas de segunda a sexta. Esse volume de
produção aumentará para 50% no segundo ano e chegará ao sexto ano a 70% de sua
capacidade, de acordo com o aumento de demanda esperado. Todas as atividades de
produção serão realizadas por quatro funcionários, subordinados diretamente à gerência
da empresa. Esses funcionários serão responsáveis pela operação e limpeza das
máquinas. O horário de trabalho será de 07h30min h às 16h45min. O almoço será
fornecido pela empresa e os funcionários seguirão um revezamento para não ocorrer
interrupção na produção.
17.1 PLANO OPERACIONAL
Obs. Incerir conceito
PLANO DE PRODUÇÃO SEMANAL
Chocolates da
Montanha
Linha em regime de 1 TURNO
Seg. Ter Quar Qui Sex Sáb DomTotal
Horas de Produção: 8 h 00/00 00/00 00/00 00/00 00/00 00/00 00/00
Famílias
Ao leite 40 40 20
Final de semana
100Amargo 20 20Branco 20 20
Temáticos 20 20 Recheados 40 40
17.2 MODELO DE GESTÃO DA PRODUÇÃO
A Chocolates da Montanha adotará o modelo de gestão para motivar os funcionários.
Será uma metodologia simples e bem clara, na qual os funcionários podem adquirir
autonomia facilitando a veiculação de informação e criando uma sinergia interna através
da gestão participativa, transparência e ética nas decisões, e ainda contribuindo para o
desenvolvimento da região agregando valor ao seguimento de agro turismo.
O sistema de garantia da qualidade da empresa será baseado nos princípios de Deming.
(Ver princípios de Deming abaixo, consultar a fonte).
São os seguintes:
1º princípio: Estabeleça constância de propósitos para a melhoria do produto e do
serviço, objetivando tornar-se competitivo e manter-se em atividade, bem como criar
emprego;
2º princípio: Adote a nova filosofia. Estamos numa nova era econômica. A
administração ocidental deve acordar para o desafio, conscientizar-se de suas
responsabilidades e assumir a liderança no processo de transformação;
3º princípio: Deixe de depender da inspeção para atingir a qualidade. Elimine a
necessidade de inspeção em massa, introduzindo a qualidade no produto desde seu
primeiro estágio;
4º princípio: Cesse a prática de aprovar orçamentos com base no preço. Ao invés disto,
minimize o custo total. Desenvolva um único fornecedor para cada item, num
relacionamento de longo prazo fundamentado na lealdade e na confiança;
5º princípio: Melhore constantemente o sistema de produção e de prestação de
serviços, de modo a melhorar a qualidade e a produtividade e, conseqüentemente,
reduzir de forma sistemática os custos;
6º princípio: Institua treinamento no local de trabalho;
7º princípio: Institua liderança. O objetivo da chefia deve ser o de ajudar as pessoas e
as máquinas e dispositivos a executarem um trabalho melhor. A chefia administrativa
está necessitando de uma revisão geral, tanto quanto a chefia dos trabalhadores de
produção;
8º princípio: Elimine o medo, de tal forma que todos trabalhem de modo eficaz para a
empresa;
9º princípio: Elimine as barreiras entre os departamentos. As pessoas engajadas em
pesquisas, projetos, vendas e produção devem trabalhar em equipe, de modo a preverem
problemas de produção e de utilização do produto ou serviço;
10º princípio: Elimine lemas, exortações e metas para a mão-de-obra que exijam nível
zero de falhas e estabeleçam novos níveis produtividade. Tais exortações apenas geram
inimizades, visto que o grosso das causas da baixa qualidade e da baixa produtividade
encontram-se no sistema, estando, portanto, fora do alcance dos trabalhadores;
11º princípio: Elimine padrões de trabalho (quotas) na linha de produção. Substitua-os
pela liderança; elimine o processo de administração por objetivos. Elimine o processo
de administração por cifras, por objetivos numéricos. Substitua-os pela administração
por processos através do exemplo de líderes;
12º princípio: Remova as barreiras que privam o operário horista de seu direito de
orgulhar-se de seu desempenho. A responsabilidade dos chefes deve ser mudada de
números absolutos para a qualidade; remova as barreiras que privam as pessoas da
administração e da engenharia de seu direito de orgulharem-se de seu desempenho. Isto
significa a abolição da avaliação anual de desempenho ou de mérito, bem como da
administração por objetivos;
13º princípio: Institua um forte programa de educação e auto-aprimoramento;
14º princípio: Engaje todos da empresa no processo de realizar a transformação. A
transformação é da competência de todo mundo
17.3 CUSTO STANDARD DOS PRODUTOS
Obs. Incerir dados da planilha em anexo
18 EQUIPAMENTOS
Para o funcionamento de uma fábrica de chocolates, necessita-se de equipamentos que
atendam as etapas do processo e que garantam a qualidade desejada. Relacionamos
abaixo os principais equipamentos, fazendo uma breve descrição de sua função e
funcionamento.
1. Temperadeira de Chocolate “LTF 100”
O equipamento tem uma capacidade nominal de temperagem de 80 Kg/h de chocolate,
isto é pré cristalizar a gordura (Manteiga de Cacau) contida no chocolate formando
cristais estáveis do tipo β e β’ o que provocará a aceleração da cristalização total do
produto aumentando sobremaneira seu brilho e sua vida útil e impedindo a formação de
“fat bloom” e “sugar bloom” no produto final.
O equipamento é composto por um recipiente encamisado com capacidade para 25 Kg
de massa, raspadores laterais internos e sistema de temperagem tipo caracol na parte
inferior do recipiente.
Nesse modelo de temperadeira o responsável pelo resfriamento do produto é gás freon
R22
proveniente de uma unidade frigorífica acoplada internamente a máquina, e o controle
de temperatura (da massa) é realizado através sensores térmicos tipo PT-100
monitorado através de controlador de temperatura tipo PID.
2. Bandeja Vibratória
O equipamento é construído em rígida estrutura de aço carbono protegido por fundo
epóxi e
acabamento superficial em esmalte de poliuretano. Dotado de motovibrador e
resistências elétricas, tem a função de eliminar bolhas de ar nos produtos moldados e
ajudar no escoamento do chocolate para o reprocesso.
Foto 4 Fonte: site
3. Túnel de Resfriamento Linear “LRL 320/6C”
O equipamento é composto por um túnel de resfriamento de 06 m de comprimento, por
uma mesa de entrada de 0,5 m e uma mesa de saída de 0,5 m de comprimento, sendo o
sistema de acionamento instalado na parte inferior da mesa de saída.
O túnel de resfriamento é constituído por um duto hermético formado por capotas e
mesas fabricados em poliuretano expandido revestido por “shell” de “fiber-glass” o qual
é apoiado sobre rígida estrutura de aço carbono. O seu interior é subdividido em dois
dutos através de chapas de aço inox sendo o duto superior responsável pelo resfriamento
do produto através de convecção forçada e o duto inferior com a finalidade do retorno
do ar para o sistema de resfriamento.
Na parte inferior do túnel de resfriamento será instalada uma unidade frigorífica, a qual
tem a
finalidade do resfriamento e insuflamento do ar no interior do túnel através de expansão
direta de Freon 22 o qual é confeccionado visando alto rendimento frigorífico associado
a um excelente grau de controle de capacidade tanto de processo como do próprio
sistema.
As mesas de saída e entrada são construídas nas mesmas características da estrutura.
Visando a maior vida útil da esteira transportadora será instalado na mesa de saída um
sistema de alinhamento pneumático.
O acionamento será realizado através de cilindro revestido por borracha atóxica
acionado por motoredutor controlado por inversor de freqüência.
Foto 4
Fonte:
6. TANQUE PARA CHOCOLATE (OU SIMILAR) MOD.: LTD 150
O equipamento têm a finalidade de derretimento e armazenamento de aproximadamente
150 kg de chocolate ou produtos que possuam similaridade com o mesmo, quanto ao
teor de gordura. São confeccionados em rígida estrutura metálica de aço carbono
protegido por fundo epóxi e com acabamento superficial em esmalte a base poliuretano.
São compostos por um depósito cilíndrico, para o derretimento e armazenamento do
chocolate ou similar, o qual consiste de uma câmara de fundo duplo para circulação de
água e aquecida através de resistências controladas por um termostato que asseguram
uma temperatura constante em todas as partes que mantêm contato com o produto.
Para se obter uma conservação eficaz do produto o sistema possui pás giratórias
acionadas através de moto redutor, o que vem a manter o chocolate em movimento
contínuo.
Na face interna do tanque é aplicada uma demão de verniz especial atóxico para
acabamento.
Foto 4Fonte:
6. UNIDADE COMPACTA PARA FABRICAÇÃO DE MASSA DE
CHOCOLATE
Composta de uma concha tipo “U” toda em aço inox, acabamento sanitário, capacidade
de 100 kg de massa de chocolate por carga, possuindo braços mexedores especiais para
exercerem trabalho de pressão e cisalhamento nas partículas sólidas de massa de
chocolate durante o concheamento a seco, com sistema de inversão de rotação que
propicia aeração e cisalhamento nas partículas sólidas de massa de chocolate durante o
concheamento a seco, com sistema de inversão de rotação que propicia aeração e
homogeneização durante o concheamento a úmido, com camisa de água para
aquecimento e resfriamento da massa de chocolate com sistema de variação de
velocidade do mexedor principal; com sistemas de dutos especiais para injeção de ar
aquecido para fluidificação da massa de chocolate durante o concheamento a seco: com
aquecimento do ar através de resistência elétrica; com ventilador de alta pressão para
injeção de ar; com boiler elétrico e bomba de água para o sistema de circulação de água
quente com moinho de esferas horizontal de alta rotação hermético, dotado de peneira
para separação das esferas e sistema especial para centrifugação de esferas; com bomba
de circulação e descarga, dotada de sistema de vazão; com sistema de controle de
entrada de água fria para circulação na camisa da concha e na camisa de refrigeração do
moninho; com tanque de estocagem de massa de chocolate com agitação e controle de
temperatura.
18.1 PLANO DE MANUTENÇÃO
A manutenção das máquinas e da estrutura civil será realizada por um funcionário
terceirizado. Ele trabalhará em horário normal, estando disponível para a realização de
manutenções preventivas em outros horários.