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w£jjB ¦f- £A^mü^mmmh. m.Bct3W wBSS*jgcH Mg». * Órgão s interesses do Commeroio, /ta. JPieO^Rimü-AJDE 33E TTM-A. ASSOCIA B :mm ^r^ « ,:mmWw XjãjVòtírái , e "'"ciai T qa;o AisroisrYMA líii¦ ¦;- ¦¦-¦8iS.. t n d. o st ria ;-!**#{¦ 'jf .-í-pViSt-Vi". i . *. ¦ Anno »•. —IV. 261 IFtio cie Janeiro, Sexta-feira 24 de Setembro 1875 Hedaoção, Ourives ja.. SX Coirpieta neutralidade na luta dos partidos poli icos Liberdade plena de enunciaçSo do pensamento, com responsabilidade do autor. Offerta gratuita das columnas para assumptos de utilidade publica. Boletim Telegraphico AGENCIA. HAVAS-REDTER Vienna, SI de Setembro k TAHDE. Continua-se a proceder activamente aos preparativos de guerra na Servia. O go- verno acha-se ainda em posição bastante critica, em presença do voto dá"Skuptchina e da crescente sohreexcitação da opinião publica. 03 importantes successos, alcan- cados recentemente pelos insurgentes, so- í>re as tropas turcas, provocaram em todos os Estados sympathicos á causa dos pri- jneiros mui vivo enthusiasmo, e fazem re- ceiar que a insurreição, prolongando-se, acabe por trazer forçosamente as compli- caçfies que se julgava poder desviar. Entretanto annuncia-se de Constantino- pia que a Sublime Porta mostra-se deci- dida a fazer novos e grandes esforços para vencer a insurreição das potências. Impor- íantes reforços devem ser incessantemente enviados ao theatro das hostilidades. Bayona, 2Í5 de Setembro. A3 ultimas noticias do theatro da guerra na Na varra annunciam que D. Carlos em pes.^oa, te achava ao meio das suas tropas emEstella.animando-as com a sua presença e exhortando-as a preservar na defeza da causa que abraçaram. Assevera-se que o pretendente e seu exercito estão animados de grande confiança no êxito final de suas armas. .Lisboa, »S de Setembro. Entrou hontem, e hontem mesmo seguio, o vapor ailemão Buenos-Ayres, da Corapa- nhia de Hamburgo, procedente dos portos da America do Sul; Mala do Norte O paquete nacional Espirito Santo trou- xe-nos folhas das províncias do Norte. Amazonas. As datas são até 2 do corrente. A Associação Cõmmercial do Amazonas, verificada a eleição, cujo resultado an- nunciámos, nomeou uma commissao para ir á presidência da provincia levar o teste- munho da adhesão daquella corporação, reconstituída aos esclarecidos esforços da mesma presidência. Cumprio a commissao o seu mandato pelo modo seguinte : « Illm. e Exm. Sr. Dr. Antônio dos Passos Miranda.—Delegados pela Associação Com- jmercial do Amazonas para comprimentar a V Ex e ao mesmo tempo dar-lhe um publico 'testemunho de nossa gratidão, •pelos esforços que tem empregado para le- vantar o commercio ao grão de prosperi- dade, que deve oecupar nesta província, vimos hoje cumprir a nossa miss-jio, con- fiados na benevolência de V. Ex. «A provincia do Amazonas, Exm. br., Prhí hoje atravessando ainda a crise cala- roitosa, que tem lançado o. desanimo no pnmniercio do todo o Império, e feito de- —«•_ r as rendas publicas, para as quaes Pile coiitribueem larga escala; não e licito, ™rém duvidar que o horizonte se desanu- ?S dando-nos esperanças bem fundadas que esta situação ©normal tende a desap- parecer, e que as traiweffçOes ate hojevacil- FanteMo de consoM«v-se, restabele- Sndo.se a confiança mutua p o credito, base essencial do commercio. .... « V Ex collocado atesta da administra- /-ão província nesta época mostrou que, tpezar de joven, sabia encarar os negócios Sicos com aquella gravidade e attenção Soprias do administrador bem intençio- Woeiá encanecido no serviço publico, nue se costuma a encarar sobranceira- 2&.e todas as difficuldades que lhe impe- dem o passo A corporação do eommerc. o desfe* pro- ' sa+íèfaçõo q.uando v;o a '»e eílü íraduzial vincia exultou de nomeação de V. Ex., porq. , effl e{ir&T «* ti ) empenho do governo imperia. . , dos interesses desta parte do Império . passado" de V. Ex., nas commissões que sempre db.6eu3Panll0U com oeral louvor do íroverno e dc? seus jurisdiecionados, eram iolida garantia do muito que tínhamos a esperar de V. Ex. o que ia principiou a reali-ar-se quando rimos V. Ex. dotado das melhores intencSes, promover o resta- belecimento da Associado Cõmmercial, que estava moribunda, pari» que ella po- desse tratar dos seus caros interesses. . Ao lado do V. Ex , para ajud>ii-o com o seu fraco contingente e cooperar para o adiantamento desta provincia, terá o com- mercio honesto, que não se exime a con- FLAMARANDE POR GEORGE SAND XI O jard não era separado do terraço por nenhum muro. Ambos se afastaram, e observei que o marquez segurava um ramo de flores que jião deixou cahir durante a luta, e ti alia escondido no peito sem que o Sr. conde, exasperado, prestasse attenção. Elle cuidava em matar o seu rival, porque voltou-se e me disse : Duas espingardas de caça, as primei- raB que enci. Iirardes: tiraremos á sorte. Correi •' Não acharei duas, respondeu o Sr. '\x> Salcede trarei a vossa, da qual podereis dispor, si me achais capaz. E afaataram-se. O meu primeiro morrimento foi saber si a condessa era complice da empreza e o Sr. Salcede tinha conhecimento disso. Pondo tudo nos seus eixos, queria dizer- lhe um eterno adeus. E prestar-se-hia ella St ÍSSO? Penetrei na sak'ta e não ouvi o mais leve rumor. Approximei-m? até 6. entrada do quarto: Mme. não se utílisara do vela- dor, tudo estava em trevas. Não i2Q atrevi ir "mais adiante ; parei na entrada, sofrían- do a r/jspiração. Presenti a da condessa 'e era igual e tranquilla como, o sopro ive í? uma criança que dorme. ^So podia Jevar mais longe as miflUa» ..-- correr com suas forças para os melhora- mentos e necessidade*s publicas, que V. Ex. solicitamente procura prover. « São estes, Exm. Sr., os sentimentos que nutrem os abaixo assignadõs, por V. Ex. e, reconhecidos mais uma vez pelos serviços relevantes que V. Ex. tem pres- tado á corporação que representam, fazem ardentes votos' para que as relações, que tão felizmente encetaram com V. Èx.,sefam jam duradouras ese estreitem cada vez mais, fazendo convergir para um fim as vistas de V. Ex., e desta corporação o engrande- cimento da provincia. « Concluímos apresentando a V. Ex. o limitado prestimo da associação que re- presentamos, e de cada um de nós em par- ticular.—Manáos, 21 de Agosto de 1875.— Claudino Manoel Velloso.—José Maria de A Ibuquerque Bloen.—João Maria Laurine.— Manoel José Gomes de Lima.—Manoel Joa- quim Machaão e Silva. » A presidência agradeceu os termos obse- quiosos da commissao, garantindo-lhe que se esforçaria para corresponder sempre á sua espectativa. A mesma presidência creou um internato para a educação de meninas, o qual seria inaugurado solemnemente no dia 7. A Commissao de Colonisação, puzera em arrematação a abertura de uma estrada, da cidade para a matta, coma extensão de 10 kilometros e a largura de 4 metros, para nas terras de suas margens estabelecer os immigrantes que alli chegarem. A arre- matação devia ter lugar no dia 30. Os trabalhos de alistamento para a con- scripção corriam sem a mais leve alteração da ordem publica. Papá.— Datas até 7. O estado sanitário da população do mu - nicipio de Cametá não é bom. Além da epidemia de febres, appareceu agora a va- riola em Parurú, onde acamou logo 16 pes- soas, 12 das quaes ficavam mal. « Aos cuidados e energia do nosso ami- go alferes Benedicto Elias Rodrigues, diz o Progresso, se deve o estarem separados dos lugares povoados, de maneira que nâo têm feito mais estragos. Foi a ambulância para e soccorros promovidos aqui pelo Rev. Vigário da Câmara.» Grassavam no rio Curuá, 2* districto de Alemquer,febres palustres de máo caracter, sendo avultado o numero dos doentes. « O reapparecimento das febres, diz um jornal, provém da impureza das águas, quando o rio baixa.» O vigário João Cândido abandonara sua parochia. O districto de Cairary continuava sob a pressão da fatal epidemia da varíola, que o e3tá assollando desapiedadamente ha ai- gum tempo. Diz uma carta d'alli: « A varíola prosegue na sua obra de de- vastação: o oitavo quarteirão, onde ella começou, acha-se quasi despovoado. « A família de João Luiz de Moraes está extineta ; o único filho que restava sue- cumbio. » A presidência da provincia solicitou do governo imperial ordem para mandar exe- cutar os reparos necessários á fortaleza de Macapá, orçados em 5:1738783. o A fortaleza de Macapá, diz o Diário do Gram-Pará, com o desenvolvimento que tomou a arte da guerra e com o poderio que conquistaram a artilharia e a couraça, é hoje apenas o monumento a attestar a solicitude com quo a metrópole portugue- za, apezar de nunca ter disposto dos re- cursos com que conta o Império America- no, curava dos interesses da colônia Brazil, solicitude que, em que nos pese, contrasta com a avareza que entibia o governo im- perial, desde que se trata da bota ãe Judas, que é o extremo norte do Império do Brazil. « Conservemol-a, ao menos por isso ». A' junta de alistamento da freguezia de SanfAnna da Campina foi dirigido o se- guinte officio-, em 26 do passado, pelo go- verno da provincia: « Em solução ao officio datado de hon- tem, em que*Vmcs. consultam si devem ou nâo acceitar as certidões de baptismo passadas em virtude despacho do Rev. conego Sebastião Borges de Castilho, e que forem apresentadas pelos cidadãos alistados como .documento de suas recla- maçBes, tenho a dizer-lhes que, nada in- fluindo o despacho sobre a authenticidade da certidão, que resulta do testemunho dQ parocho, não na motivo para que não sejam acceitoB taes documentos. «Por este officio se que um governador de bispado, preso e sentenciado, pôde des- paohar. » Pos 1-2Í colonos que havia na colônia ~ —ides, 40 ss retiraram Jogo que lhes . . ToBi9e&ssen. a trabalhar; foi ordenado que ^ * . .. A-*¦=• 41 fizeram o e, poucos dias depois, mu. mesmo ; existiam apenas alli 33. O presidente, da provincia fora fazer uma visita á esta colônia. Sob o titulo Colonisação nacional—dá a supracitada folha da ultima data esta noticia: « Acha-se entre nós o Sr. João Ssveriano investigações ; reparei somente que sua janella estava entreaberta, e presa pela aldraba. Dormia muitas vezes assim com receio do calor. XII Depois que acabei e3ta inspecção sum- maria, que pouco me podia esclarecer, longe de ir buscar a espingarda que se pedia, fui furtivamente juntar-me aos dous adversários no fundo do jardim. Fallavam com animação, em voz baixa, mas com essa articulação pura e serrada que nos açode nas grandes crises da vida. O Sr. de Salcede passava por um rude interrogatório, protestando ao mesmo tempo a innocencia de suas intenções. ²Fostes vós, dizia elle, que me infor- mastes da presença da Sra. condessa seu aposenio; entrando e sahindo delle, eu estava persuadido que ella não se achava alli. Não a vi, e não podia adivinhar que alli se achasse. Vi ambos partirem. E po- deria prever que tivesseis voltado ? ²Soubestespor qualquer acaso que um accidente oceorrido no carro nos obrigara a voltar ? ²Ninguém m'o disse. ²Soubestes pelo guarda portão quando entrastes ? ²Eu e ess9 homem não trocámos uma palavra. ²Porque voltastes para aqui quando todos os vossos companheiros de caça fica- ram onde estavam ? ²eu não estava bêbado, e a hulha qu? faziam era-me insupportavel. Sois ijm desasado, devieis flngir-vos be- badp 9 d&ej Que si entrastes noa meu^ Costa e Benevides, natural do Ceará, com a idéa de fundar uma colônia agricola com o pessoal de sua provincia natal e da do Rio-Grande do Norte, si a isso annuir o governo da provincia, não duvidando mes- mo esse senhor tomar conta da que acaba de ser fundada á estrada de Bragança, si os immigrantes estrangeiros a quizerem abandonar. « O Sr. Costa Benevides, segundo nos consta, não quer outros trabalhadores que não sejam nacionaes, por elle escolhidos e transportados, para poder ser o único res- ponsavel, perante o governo e a sociedade, pelo procedimento delles. « Não sabemos si esse senhor apresen- tou-se a S. Ex. o presidente da provincia, e si essa pretensão de colonisação nacional virá a ser acceita. « Não a julgamoe inconveniedto: si, nas províncias irmãs, que nos ficam ao sul, ha superahundancia de braços para a lavoura, ou si os seus terrenos não são uberrimos como os nossos; se desejam rotear a terra, aqui temos o que se torna preciso ao ho- mem honesto e laborioso, enriquecendo esta terra e a sj com o desenvolvimento do trabalho e amor á bem entendida economia. « Logo que tenhamos pleno conheci- mento das bases do projecto, daremos delle mais desenvolvida sciencia aos nossos lei- tores.» Chegara no dia 2 a corveta de guerra por- tugueza Duque da Terceira, vinda de S. Thomé, donde trouxera 31 dias de viagem. A Duque da Terceira monta 5 boceas de fogo de grosso calibre, systema moderno, tem 228 praças de guarniçâo e a força de 220 cavallos. E' seu commandante o Sr. capitão de fragata João Peregrino Leitão. Fez explosão no dia 2 a caldeira da ma- china da locomotiva Gu^jirá do serviço ferro-carril do aterro das obras do novo cães de marinha. A alta pressão a que o machinista levou o vapor oceasionou este desastre, ficando contuso o mesmo machi- nista e queimado um foguista. A machina era nova. O machinista e o foguista foram recolhidos á enfermaria da Ordem Terceira de S. Francisco, comquanto em estado grave, não estão em condições de desespe- sar-se de sua cura. A machina ficou inutilisada. Tinha voltado para a missão do Baca- bral o missionário Fr. Pelino de Castro Valva, que havia-a abandonado para seguir para a Europa. Regressou da mesma missão o Sr. Dr. A. M. Gonçalves Tocantins, que alli tinha ido commissionado pelo governo da pro- vincia, afim de syndicar dos factos irregu- lares, que, segundo a imprensa, têm-se alli praticado. « Consta-nos, diz o Baixo Amasonas, de Santarém, que o Dr. Tocantins foi além da missão e atravessou as grandes campinas do Tapajós, até ás malocas dos indios Mun- durucús.» No dia 5, ás 3 horas da tarde, fallecêra de uma apoplexia fulminante o subdito portuguez José Gonçalves Fidalgo, mestre do vapor Marajó. Na villa de Breves e no dia 21 do passado' fallecêra o abastado fazendeiro tenente- coronel Raymundo Joaquim da Freite,3, membro do partido conservador. O finado nasceu em 1810, cursou a uni- versidade de Coimbra, foi aspirante da marinha portugueza, jurou a indepen- dencia. exerceu vários empregos de con" fiança e de eleição popular, sempre e em tudo, com zelo, honra e probidade, pelo. que sempre mereceu encomios dos seus superiores e do povo. As repartições fiscaes arrecadaram no mez ultimo : de 1S75 de 1874 202:103^860 274.060g358 Agosto Alfândega Recebedoria pro vincial Ver-o-peso Santa Casa 89:076g840 69 803^333 6:299)5111 4:328SS60 433)5520788g8S0 Sfaranbão.—Alcançam as datas até S. Na villa deS. Bento grassava com grande intensidade a epidemia de bexigas, que fazia bastantes victimas. O major Ale- xandre Collares Moreira offerecèra 300g para soecorro dos necessitados. Por provisão de 3 foi nomeado o padre Appolonio Quintino de Moraes Rego coad- jutor da freguezia de N- S. das Dores da Therezina. O padre Carvilio Pereira da Silva Luz, parocho na villa do Brejo, foi nomeado vi- gario da vara da respectiva comarca. Por ordem do Sr. Dr. chefe de policia^ partio do dia 28 ás 2 horas da tarde para o districto de S. José dos Jndips uma dili- -•- de dez praças, eojamandadas pplo genCl"J~ Lopes, afim de tra- cabo João Raymun^.^... .fiasa (ja_ zer d'alli os pagês, que em um* quelle lugar curavam toda a qualidade de moléstia e davam felicidade a quem os pro- Dado o cerco, conseguio a diligencia, a frente da qual se achava o subdélegado respectivo, a prisão dos donos da casa, Jo- Manoel Rabello e sua mulher Maria Ro- sa de Moraes e mais três adjunetas ou consultantes, Rosa Luiza, Angela Francisca de Assumpçâo e Bertholina Maria do Carmo, sendo apprehendidos diversos objectos,. de que elles se serviam e são :—uma folha do Lunario Perpetuo com os doze signos, duas calanchamas, um chupete de nova espécie, uma caneca de louça, um rabo de arara, um maracá, cinco cigarrões, duas pastilhas de côr preta, e matéria duvidosa, um embrulho com incenso e fumo, uma vela de carnaúba, partida em diversos lu- gares, e duas garrafas contendo uma re- stilo e a outra licor, i '! Raymundo José de Figueiredo, que es- tava á caça no dia 26 de Julho do corrente anno, no districto de Arayozes, com seu sobrinho Domingos da Silva Oliveira, foi ferido pelas costas com um tiro, disparado casualmente pela própria arma com que este se achava.;y * . Ao amanhecer do dia 22 do passado, ou- vindo José da Cunha Rosado um tiro, que lhe pareceu vir do lugar próximo á sua roça, seis léguas distante da cidade de Caxias, e onde havia collocado uma arma- dilha, dirigio- se para alli com seu filho menor, e chegando á frente da arma, dis- parou esta, empregando-lhe a carga na coxa esquerda, do que expirou pouco depois. João Machado Vieira Violeta assassinou, no termo do Codó, no dia 15 de Agosto ultimo a Manoel de Azevedo Carvalho, con- seguindo evadir-se após á perpetração do crime.. ..,-Jfe Lô-se no Paiz : .' ;i.. _.-" « Projecta-se edificar na estação do Co- tim, próximo ao Outeiro da Cruz, uma ca- pella sob a invocação de Nossa Senhora de Nazareth. E7 esta* louvável fundação de- vida a um voto do Sr. José Peixoto daFonte, proprietário do terreno e de diversas pes- soas do povo que querem contribuir para se levantar o edifício. O espaço está em grande parte deslocado e o plano foi tra- cado ha tempos pelo engenheiro E. Schnei- der. E' um quadrilongo de pequenas casas, tendo no centro da linha do fundo uma linda igreja, em estylo simples mas pitto- resco. Esta praça guarnecída de casinhas e terrenos ajardinados, deve tornar-se o núcleo de uma bonita povoação, tanto mais que na planicie próxima estão se edificando varias casas importantes. E' intenção dos devotos fazer a festa inaugural em 8 do corrente mez. » Em S. Vicente Ferrer falleceu o capitão Firmino Marvão, político ardente, naquelle lugar, e que ultimamente padecia de alie- nação mental. No dia 29, pelas 5 horas da tarde, falleceu a Sra. D. Maria Adelaide de Alencastro Graça, esposa do Sr. conselheiro José Pe- reira da Graça. Piaaby—Datas até 23 do passado: Segundo a Imprensa, ia-se propagando a varíola na capital, devido isso, principal- mente,ao pouco cuidado que tem havido em isolar do centro da população aos primeiros accommettidos do mal; e também pela não generalisação da vaccina e revaccinação, ou seja por uma repugnância ou por inércia, sinão ignorância da parte de algumas pes- soas da nossa sociedade. « O governo, de mais a mais, accrescenta aquella folha, não tem sido solicito em tratar, como devera, da salubridade pu- blica;.certamente um dos mais importantes ramos da administração, nos paizes que se dizem civilisados, ou, que o são na reali- dade. « Pedimos providencias a S. Ex. em or- derna empeeer,sinão obstar o desenvolvi- mento desse terrível flaçello, nesta cida- de, nos municípios para onde lembramos a conveniência de enviar-se boa vaccina e de nomear-se commissõas, que a propa- guem pela população. » Foi nomeado lente da cadeira de inglez do ljcêo o Sr. Manoel José da Motta Ju- nior. No impedimento do respectivo procura- dor-fiscal, Dr. Leonidas César Burlamaque, nue se acha no gozo da licença, foi nomea- do para servir interinamep(;e este p^rgQ Q Dr. Bolívar Teixeira Mendes. Sob a direcçâo do tachygrapho o Sr. Se- bastião Mestrinho, está aberta gratuita- mente desde o dia Io do corrente mez, em um dos salões do lycêo da capital, uma aul$ de {.açhygrapbia, a qual está sendo bem con corrido. Com 83 annos de idade fallecêra no dja 21 de Junho deste anno, na sua fazenda coronel Pedro de Brito Passos, curava. Chafariz, o vie t{i#S âe uma con£es^0 C-e*ekraL Per- tencia ao partido conservador e era muito rico.- Ceará.—Datas até 10 do corrrente : A assèmbléa provincial foi prorogada por 13 dias. A alfândega rendeu no mez de Agosto 174:6931090.. O vapor inglez Cearense, sahido para Liverpool ^oleu,4: 3,'854 saccas de algodão 224,498 kilos ; 1,450 ditas de assucar, 83,12. ditos ; 35 fardos de borracha, 4,280,5 ditos 2 ditos de cabello, 113 ditos; 5 ditos de fo- lhas medicinaes, 180 ditos ; 1 dito de jabo- randy, 115 ditos; 2,850 couros salgados, 37,050 ditos ; ossos 7.500 ditos. Deixou de rendimento, 10:196g685. No dia 1* arribara ao porto da Fortaleza, a barca franceza Marie Laure, capitão C Flori, procedente de Port de France (Mar- tinica) cpm destino á Pondichery, condu- zindo a seu bordo 367 indios, de ambos os sexos, que voltam ao seu paiz, por terem terminado os engajamentos que os levaram á Martinica. Veio fazer agrada, e prover-se de alguns mantimentos frescos, para alimentação de seus passageiros, os quaes obedecendo aoa preceitos de sua religião, não fazem U30 da carne de vaftca nem da de porco. Acerca desse navio assim se exprime o Cearense : « Visitámos essa barca franceza, fundea- da em nosso porto, ha alguns dias. a Nos 357 immigrantes que se acham a seu bordo nota-se os mesmos traços phy- sionomiços, a mesma constituição orga- nica e oa mesmos hábitos: côr bronzeada, quasi negra, cabellos negros, grossos, bas- tos, curtos e corredios, olhos pretos e vi-, vos, lábios finos, dentes alvos, nariz afila- do, thorax estreito, pernas e braços finos. « Este povo, filho de Pondichery, no In- dostão, e costumado á vida nômade de immigrados, é alegre, affavel, expansivo; tem alguma vaidade que se revela em adornos èxquisitos, semelhantes aos de nossos indígenas, taes como peças de me- tal introduzidas por grandes buracos pra- ticadosnas orelhas e nariz. « As mulheres são mais recatadas, con- servando-se sempre vestidas; os homens quasi todos usam uma tanga. «Seus hábitos, segnndo as informações que nos foram prestadas pelos dignos ca- valheiro3 capitão e medico do navio,,tem pouca cousa de singular e curioso; sua ali- mentação habitual consta de arroz e uma mistura de geriooun e favas, sendo reser- vados apenas 2 dias da semana para comi- da de carne. « 40 dentre elles são mahometanos, o resto é sectário do boudhismo. « Além da influencia do clima quente da grande península asiática que deve ser muito poderosa no desenvolvimento da raça, póde-se talvez attribuir a magreza daquelle povo á abstinência imposta por Cakia—meuni a seus crentes, como meio seguro de chegar á perfeição que consiste na absorpção do grande todo inconsciente (Nirvana.)*» Lemos mais nesse jornal: « Quinta-feira 2. a locomotiva entrou pela primeira veg em Maranguápe.' '. '¦.; « Fizeram -essa viágein de" experiência que teve' excellente êxito, a directoria da companhia, engenheiros e muitas pessoas gradas. « O trem partio da estação central quasi ao meio-dia e no fim 54 minutos de viagem chegou a Maranguape, onde foi recebido pelos applausos da população, que saudava enthusiasmada mais uma vic- toria do progresso. « Depois de uma demora de 1 hora voltou á capital e nesse trajecto o trem gastou apenas 48 minutos. « A ponte sobre que passa a linha no rio Jereraú, no lugar Tangueira, é construída com muita solidez e simplicidade; mede 60 metros de extensão por 3 de largura e 4,50 de altura. « No dia 3 a locomotiva Pacatuba. ulti- mamente chegada da Europa, fez experien- cia e com optimo resultado, chegou até á Ia estação depois da central. » o A 7 de Setembro realizou-se, com o enthusiasmo das festas populares, a inaur guracSo da via férrea ató Maranguape. a Todos sentiram o valor do esforço indi- vidual quando ó dirigido por uma intenção grandiosa e humanitária: o regosijo foi gerai e sincero ; a concurrencia numerosa; a expaneão livre. a A industria, cujagrandeza é supprimir o tempo e o espaço, vencer a fatalidade da natureza, trazer â commodidade a todos, é o argumento mais convincente em favor da sciencia, o estimulo mais poderoso para a crença em poder do homem. « passou o tempo em que imperava o scepticismo pyrronico, que furta-se ao trabalho e á iniciativa, por amor da inerpia, que adormece no immoblUsmo poç ampr de'utàá felicidade' gem futuro : de uma ordem sem progresso, de uma harmonia fictícia e sem base. a O congraçamento de nosso século com as eras extinetas,pelo exlincto histórico das gerações modernas, vem ser auxiliado pela confraternisação dos povos de todos os climas, pe'o vapor e a electricidade. « A conclusão dps 28 kilometros (ij?i via- férrea é íim 'passo agigantado, que a nossa proyincia para o ideal de fráterni- dade e bem-estar de todas as classes, que faz a gloria dos povos modernos. «Parece que todos estes sentimentos palpitavam no coração de todos; da parte da directoria manifestou-se o mais ar- nr —Mg aposentos foi porque julgaveis entrar no vosso. ²Não me convinha fingir. Julguei en- trar em um aposento, onde não havia mais ninguém. ²Pois bem! Para que? Explicai esta bella phantasia! ²Não posso explical-a: demais as phan- tasias não têm explicação. ²Basta, replicou o conde. Não xae convém que minha mulher seja o objecto de uma phantasia do vosso pensamento. Vamos entrar nesse prado, no fim do qual ha um pequeno bosque. Tiraremos á sorte, e aquelle a quem couber a espingarda ma- tara o outro á queima roupa.* ¦ —Não, Adalbert, não; marcaremos lugar e hora certa para nos encontrarmos em Pariz, para onde partirei afim de receber vossas ordens. Esperais que até então eu me abrande, ou que me deixe convencer.. .Não, quero a vossa morte ou a minha, já. Carlo3 não volta... Appareci e declarei que a espingarda do Sr. de Salcede estava Imprestável. —E' falso, exclamou o Sr. conde, vou eu mesmo buscal-a ! e, precipitando-se com um ardor extremo, soltou um grito e cahio levando a mão ao lado direito. O seu incommodo de figado exasperado pela cólera, tirava-lhe o desejo de vin- gar-se immediatamente. O Sr. de Salcede tomou-o nos braços, sem dizer cousa alguma, e levdu-o ao seu aposento. Ao chegar aporta, entregou-o aos meus (cuidados e desappareceu sem me dizer pa- lavra. Mme, pareceu despertar de um pró- fundo somno, e, assustada de ver seu ma- rido sem sentidos, ajudou-me a pôl-o na cama e foi correndo chamar a baroneza, que ainda não se tinha deitado, e esperava Salcede no salão, sem suspeitar de cousa alguma. As senhoras trateraip do ponde, que tor-. nou a si e não referio o que se tinha passado a ngnjiuma dás duas. Comprehendi que devia calar-metam"bem. No dia seguinte, muito cedo, o Sr: Salcede tinha partido, deixando a Mmè. de Montesparrc um bilhete em que lhe dizia que seu pai achava-3e gravemente doente, e que ia correndo tratar delle. O Sr. conde, que ainda soffria, se levan- tou á tardihha, informando-se do carro de viagem, que se acharia em estado de poder partir no dia seguinte. Àchavamo-nos em Pariz quatro dias depois do acontecimento que acabei de referir. No dia seguinte ao da nossa chegada, o Sr. conde sahio cedo e voltou ao meio-dia muito pallido..;.. ., , - Adivinhei què acabava de bater-se, e examinei-o com anxiedade. ²Nada tenho, me disse, elle baixinho. Estou vingado! Mais tarde mandou-me, saber do Sr. Sal- cede.*.: As noticias eram más. ²O Sr. marquez está muito màl", lhè disse eu, quando voltei'¦: Não durará o dia de hoje, e seu pai mor- reu de Bobresalto vendo-o entrar no estado em epie o Sr. conde o pòzs. j dente desejo de abrilhantar a festa; da parte do povo todos os signaes de enthu- siasmo foram pautados pelo sentimento de ordem epelo respeito que se deve aos gran- des dias de liberdade e progresso. «Com tão numeroso concurso, e com os minguados meios de que dispõe a compa- nhia, não é de estranhar a irregularidade de horas que houve na partida de alguns trens. » « Eeerevem-nos do Tamboril em 20 de Agosto :""' o No dia 15 do corrente, para quando haviam sido adiados os trabalhos da junta de alistamento para o exercito, um grupo de 50 mulheres invadio a sacristia onde funccionava a mesma junte e rasgou todos os papeis que estavam sobre a mesa. « O juiz de paz não fez o menor movi- mento, não tentou resistir ao piquete de saia, porque vio á frente delle süa própria mulher! (t O escrivão, poréin.um tal frade, conhe- cido aqui por lorpa, com os seus pés de 80 centímetros, começou a escoucear as valen- tes amazonas; as quaes aocommettendo o selvagem, lançaram-no fora da igreja, obri- gando-o a saltar pela janella. Nesse inte- rim apresentaram-se cerca de cem homens em proteccão ás mulheres. « Felizmente não era mais preciso o au- xilio, porque ellas se achavam senhoras do redueto. A junta não se reunio mais, porém a igreja foi oecupada durante três dias pelas conquistadoras.» Rio Grande.—Datas até 13 do cor- Era máo o estado sanitário de Mossoró onde se desenvolvera uma epidemia que julgam ser febre amarella. O dia 7, anniversario da Independência da Império, fora solemnisado com as fes- tas officiaes do estylo.. " No dia 4 òflfereceram os deputados pro- vinciaes ao seu presidente, Dr. Francisco Gomes da Silva, um profuso jantar no Ho- tel de França. No dia 30 do mez passado deixou o exer- cicio ds cargo de chefe de policia desta provincia o Dr. Luiz Ignacio de Mello Bar- reto, que delle fora exonerado por decreto de 14 do mesmo mez, passando naquelle mesmo dia a occupal-o interinamente com permissão', da assèmbléa provincial q Dr. Rodolpho Herciilano Marinho Falcão. Lemos no Conservador, de 4 : « No termo de Goyaninha os trabalhos de qualificação para o exercito e armada, têm sido objecto de seria commoção po- pular. , . . a No principio,; feitas as primeiras ma- nifestações, pôde o concurso das autorida- des e de alguns cidadãos prestantes acal- mar os ânimos acalorados, e no dia 29 do passado a junta funccionava sem o menor tropeço. « No dia 30, porém, vagavam rumorr-s de que avultado numero de pessoas de um e outro sexo se agrupava no lugar deno- minado Várzea, no intuito audacioso de investir a força publica, e á custa de armas apoderar-se da villa. « Esses rumores, que mal poderiam ser acreditados em face da apparente sereni- dade dos espirites, eram de facto a expres- são de uma triste verdade. « Um grupo maior de trezentas pessoas, armadas de facas, cacetes, espingardas e pistolas; fora encontrado naquellas para- gens por pessoas de consideração, as quaes, empregando todos os possíveis es- forços no sentido dedesvial-os.de tão des- arrâzoada quanto perigosa pretensão, pas- saram pelo dissabor de verem ameaçados em si mesmos e conhecerem que todo o sacrifício era baldado. « Em tal emergência deram-se pressa em communicar o oceorrido para que as auto- ridades se toma»sem de cautela e pudessem providenciar da maneira que fosse maia conveniente. « A força publica, ao commando do ca- pitão Naninguer, pôz-se de promptidão no intuito de evitar a invasão annunciada. « Correu a noite do dia 30 a 31. , è pelas 7 horas da manhã, aquelle crescido numero do povo é alcançado de vista pelos habi- tantos da villa. «Ao approximar-se, uma divisão comman- dada pelo brioso militar- o alferes Moreira, sahio-lhes ae. encontro. <i A uns dez passos de distancia, o com- mandante pondo a força em attitude de carregar bayoneta. brada alto t para o grupo que então naarehava : <f Pára o grupo, e a voz do oommandante que se dispersem, uma desoarga vem sobre a força e alguns soldados são feridos. « Nesta estreita conjunetura, o official, cedendo á dura força da necessidade, manda disparar armas a primeira fila, com- posta de oito soldados. « Dada a descarga, cahem mortos dous homens, três mulheres e dous homens são gravemente feridos. « E' quando a força carregando bajcnelja sobre os invasores, que se Bj_,aá[ifèsta>m em cqnfusãq, consegue dispsraal-as em tumul- tuoçá debandada. «Este fatal suecesso tendo no mesmo dia chegado ao conhecimento do presidente da provincia, não se demorou um instante em dar as providencias, ao caso exigidas. « No dia do corrente pela madrugada, o chefe de policia interino Dr. Lodolfo l^er^ culano Marinho Falcão, fazi^ q^mVnkb da villa da ^oyannin^a, $ EoçnáV"conhecimento 'p.Qdorr-j^o,. ' <( ííoÇictas recentes autorisam-nos a dizer que a junta prosegue em seus trabalhos sem perturbação, restando tão somente no espirito publico a dolorosa impessão de uma scena lugubre. « Não podemos? olvidar o mérito doa ai- signalados esforços que çifft '^m daj 9%ra,çm_ praticou o distineto magistrado Antônio José de Amorim, juiz de direito da comarca e com elle diversos cidadãos, taes como o padre João Jeronymo da Cunha, tenente- coronel. Antônio Bento de Araújo Lima, coronel Antônio Galdino da Cunha e outros. o E' grato também referir que as autori- dades policiaes se têm conservado na ai- tura de seus deveres.» Parahyba.—Vão até 24 as datas. O anniversario da Independência do Im- perio fora solemnisado com as festas offi- ciaes do estylo. Começara a publicar-se um novo perio-. dico intitulado O Coníervidor, cujo pri- meiro numero distribüio-se no dia 7 do corrente, e do qual inscreve-se como re- dactor e proprietário o Sr. Dr. Caetano Fii- gueiras. t Resumindo as idéas do seu artigo-pro- gramma, diz elle: « O Conservador, surgindo á luz da pu- blicidade, saúda cordialmente todos os seus collegas da imprensa, conservadora ou li- beral, e diz-lhes do fundo d'alma, apertan- do-lhes as mãos : « Si me apresento é na crença de prestar serviços importantes á esta provincia, que é vossa pelo berço e minha pela naciona- lidade! Venho advogar a causa dos oppri- midos, dos ignorantes e dos abandonados, e pedir para elles justiça, instrucção e rega- lias! Venho zelara sorte da agricultura, do commercio, das artes, das lettras e de todas as industrias, fontes perenncs, mas tão desprezadas, da riqueza e prosperidade provinciaes! Venho erguer o principio da iniciativa popular completamente morto entre nós! Venho postar uma sentinella junto ao cofre dos dinheiros públicos, e outra á porta dos templos! Venho arredar do grande principio conservador a respon- sabilidade por quaesquer desmandos, tro- pelias. crimes e horrores que se commettam ou tenham sido commettidos em seu nome! Venho fustigar os abutres, rir-me dos par- vos, desmascarar os pérfidos, e joeirar os serviços ! Venho, finalmente, bradarão ar- bitrio":— basta!á profanação: fira.'... á mocidade : estuda !... á industria: animo! ao bom senso: reage!... ao patriotismo :—avante! » Pernambuco—Chegam as datas a 16. São destituídas de interesse para os no- sos leitores as noticias desta provincia. Alagoas—As datas vão até 17. Ao Liberal escreveram da Atalaia o se- guinte : «Ha grande desintelligencia entre o Dc- juiz de direito e o delegado de policia. « Tendo o 1* supplente de delegado José Justiniáno de Souza Machado, mandada prender uns escravos do subdélegado como suspeitos da *autoria do roubo feito em casa de Joaquim Faustino de Moraes, e effectuada a prisão, o delegado effectivo capitão Manoel Toledo Sampaio assumio o exercício e .ordenou que fossem postos' em liberdade os escravos de seu irmão o' subdélegado Antônio Toledo Machado. « O Dr. juiz de direito mandou chamar o juiz municipal supplente,o capitão Fran- cisco Guilherme Bittencourt e fez com que este fosse á cadeia declarar ao carcereiro que não puzesse em liberdade os escravos por que passavam á sua disposição para serem processados. « O delegado suspendeu logo o carce- reiro, e nomeou um outro idterinamente, e apenas chegou a força, que andava fora, pôz em" liberdade os escravos de seu ir- mão. « Consta que o Dr. juiz de direito, offi- ciará ao E^m. Sr, presidente da provincia expondo o facto, mais se diz por aqui que a força moral do Dr. juis. de direito JxZ.z, será restabelecida, porque o dele^do e o subdélegado são sustentado* a iodo transe pelo seu parente Dr. ^Vippe de Vascon- CGllOo»-*" « Eatr^an|.0) gj se applicasse a esse ter- -mf> a medida que se tomou para Porto Pedras, demittindo um subdélegado por Fer irmão do delegado, não presenciaria- mos talvez as scenas de desmoralisação, de que damos noticia. « Seguiram para alli o juiz municipal supplente e 0 carcereiro, que vão por par- te do juiz de direito. o Houve altercação acrimoniosa na porta da cadêa entre o juiz municipal supplente e o delegado. « O promotor emprazou o delegado para as eleições. Veremos em que ficará tanta harmonia. Stalfiia.—Alcançam as datas até 19. O novo presidente da provincia tem vi- sitado quasi todos os estabelecimentos, e repartições publicas. Com o titulo QrãçKanêos, publicou o Correio da Bahia de 18 o seguinte: , « No Guará s«guiram ante-hontem para a capital do Ceará, afim de receberem alli as ordens sacras, diversos moços que, tendo concluido o curso theólógicono seminário archiepiscopal, não puderam' ordenar-se em conseqüência do actual estado ds va- can cia da metropolitana. % No mesmo jornal çoih o titulo Perdão dos bispos, lè.-s% q.j seguinte : « Foi-.nos dirigido do Rio de Janeiro um telegramma, confirmando a noticia, que, sob esse titulo, demos em nosso nu- mero de hontem. o Logo que ante-hontem, ^ no^.?, espa- lhou-se a referida notio^, -epicaram, qs i »+.« sinos da quasi todas a3 igrejja.s, sTa1b)içg,sa>'' ar muitqs íogu^es., O fi?,eraç&-»«» - igyifie^ (^ènjohstraç^es 4% ai*-**' i «. O, te^egnywa^ «»- - 0na. tem, é ÇO^Sea»**-"nos enviaram hon nos seguintes termos: « Os bispos de Pernambuco e Pará, bem como os governadores das respectivas dio- ce8es, os quaes estavam condemnados una e outros processados, foram amnistiados pelo Imperador. » E mais o seguinte: * Te-Deum.— Celebra-se, hoje ás 4horas, na igreja da cathedral, com toda a pompa, um solemne Te-Deum, em acção de graças pelo perdão concedido aos Srs. bispos de Pernambuco e Pará. » Falleceram: em Alagoinhas, o subdito portuguez, Sr. Domingos Pereira Marinho^, e na capital, b tenente honorário do exer-- cito, Pedro Martins de Oliveira, que seryió' na guerra contra o Paraguay; e o Sr. com- mendador Manoel José de Almeida Coute. Diz o Jornal da Bahia que o finado exer- ceu diversos cargos importantes na pro- vincia, tees como o de tenente-coronel commandante do Io e 7o batalhões da guar- da nacional, e o de thesoureiro da fazenda; geral até que obteve a sua aposentaria. Era condecorado " com a commenda d& Christo. Depois de aposentado, retirou-se á vida inteiramente particular e de agricultor no termo da Villa de S. Francisco. O finado deixou viuva e filho? outras Mala do Sul O paquete nacional; Valâeron foi porta- dor de folhas das províncias do Sul. Porto-Alegr^.-Datas até 16. Diz o Jornal do Commercio quo no dí& 14 innumeros amigos e admiradores do Sr. Dr. Florencio Carlos de Abreu e •'jilva,. precedidos de duas bandas da rnusicaj ao estrugir de centenares de for,uetes e m luz de archotes, encaminhara/^ae á resi- dencia do illustre cidadão,,-que do modo- tão completo desempenhora_se do honroso, mandato de que o inveat.io ha três annos. esta nobre província» Saudado pelo Sr.-A^hylles Porto Alegre* em um.pequeno impr oviso, foram erguido* enthusiasti.cos viva?, ao illustre deputado,, que. por tantos e tão bons serviços soube-- Ympôr-se á estima de seus concidadãos. Convidados a entrar, foi servido .uni. abundante copo d'agua,fazendo-se durante?» o festim diveros brindes, entre os quaes; mencionaremos os levantados em honra ao» Sr. Dr. Florencio e sua consorte, á depui- tação ri i-grandense, a assèmbléa provãn- cial.á família Flores representada alli 2*»'_.j& Srs Dr. Flores Filho e alfercB T> ftm«r Ulôres, a Câmara Municipal da. cr pitai, a(> integro e illustrado magUfcr»''do Sf> '^ Orlando, a mocidade, no «„¦ p> •"» ^.mmercio. etc. vi^S^^^^^ação promo-; tado, e a quç.associai*^ ^ . Hustre depu, de tÒdaa i cSssS ^ 'n"se rePW.8entante^ ordem superior j7P^"*,Por WéM$^ soube bem ^erZeutSàrVt0mniÍlSL' Foi nomeada uma'commigo qüe tem de agenciar mP,Í03 pgra 0 levantamento da estatua ao b,enenQerito rio-grandense, ge- neral Con.de de Porto Alegre. CompSe-se' ella dos, Srs. Estacio José Monteiro, Drs- Timothoo Pereira da Rosa e João Ignacio* Tí,Yxéira. A commissao encarregada de promover o funeral ao cadáver do Conde de Porto Alegre, resolveu e adoptou as seguintèa: deliberações . . . «1.» Pedirá primeira autoridade da pre-f vincia para que sirva-sô dar suas ordens afim de que, no dia que chegar os restos mortaes de illustre Conde, forme toda a- força existente na capital, e si possível fôr, também uma bateria de artilharia aflmu de se lhe fazer as honras fúnebres. I > , « 2.a Srs. Antônio Francisco VèP..o Dr. Adriano Pimentel e Achylles Porto- Alegre, em commisssão foram encatrega-i dos de, por meio de uma. subacaiptóo obter os m&ios precisos para os gastos doe surrragi.os.7 «3/ Resolveu-se que a província seia Com antecedência pelo telcgrapho prevê- mda da hora em que na'capital se fará as «xequias, afim de ejue eta-'todas as localw dade os admiradores, do caracter e pes»oá do benemérito Conde de Porto-Alegre possam ao mesmo tempo suffragar ans. laícoa.. .."»«*» « 4.» Pedir á presidência da prowaam para Desse dia mandar suspender os tra-. balhos de todas as repartições publica?/ devendo a commissao dirig"ir-3t» ao coto^ mercio pedindo para fechar as portas tíe suas cama i ficando o Sr.'Antônio Fiara-, cis.00 Yefto. ene .Tre^do de pedir aos com- mandantes «SeNavios mercantes para em- onnaieii.ar,» me,-0 páo e cruzarem vergas;¦ OKiSüa ^ momento da chegada do, cadáver^ sar depositado no cemitério. « 5.a Ficou resolvido que o cadáver f'j?s<» desembarcado á tarde, depositado -a,?, igr. jv das Dores op na Cathedral. e tmaladad& no dia seguinte para o cemitério, porá cú- jos actos a commissao dirigirá convites õ Sr. de Flamarande teve outra crise, e quando tornou a si disse-me que fechasge as portas e fallou-me do modo seguinte i ²Carlos, eu fui indigqwaaen^ engana_ do; mas vinguei-me cruelmente. Com um golpe de espada matei o man- cebo que fora q írou melhor amigo, e o ve- lho quo também fora ó melhor amigo de meu pai. Espero morrer também breve- mente, porque detesto a vida, Fi? o meu testamento, e assegfurai vossa sorte. Posso contar çom a vossa eterna discrição ? vós conheceis à causa desse.duello. Mme. de Flamarande. qu<mdo souber disso,-que- rerá que se lhe explique tudo. Vás nada explicareis, e direis que nada sabeis. ²Será dizer a verdade, Sr. conde, por- que nada sei, e ó possivol que a Sra. con- dessa também nada saiba. '< ²O Sr. de Salcede teria-entrado no seu aposento sem conhecimento delia? ²Achais isto provável ? —- Acho ató possivel. ²Que iria elle fazer alli, si estivesse certo que ella tinha partido ? ²Buscar talvez alguma cousa de que a Sra, condessa se tivesse esquecido; ras- pirar um perfume, um.. ramalhete talvez ! ²Um ramalhete! sim! quando eu lhe varei o peito,... o.infeiii fingia- defender- se... mas entregava;sè-me !..... Encon- trou-se nelle úm ramo de flores mur- cho... Ah! "era um penhor do amor delles, ô ramalhete de despedida, ultimo adeus! Julguei aer uma inania de botânico ter sssas flores sobre o coração no acto de expirar. Reclamou-as còm máo desfalle- cida, e eu ordenei-lhe que se lh*as entre- gasse... Enterrad-o-hão com ellas, Pois bem \ elle é mais fel?5 flo <m§ m- ¦- \, iisu -, . <s ate no V, ..-aaialFoi amadoum . na sua curta vida, e eu poderei viver um século sem nunca o ser! ?*:rés XIII ív. Quiz dissuadil-o desse triste pensamento, qúè èü não partilhava. 'Não, meu caro, replicou ellè, énga- nais-vos, nenhuma mulher pódè amâ^-me e Mme. de Flamarande limitava-se a en- timar-me. Não é culpa sua, e não lhe querei} mal por isso. L^w? Sei onde está o mal. Para ser amado das mulheres, é neces- sario amal-as apaixonadamente, e não é assim que eu amo.':,-.¦, Não possuo essa dose de enthusiasmo e de loucura que faz com qúè ellas appareçam como creaturas superiores! , Mme. de Roland agradóu-me pela sua belleza, pela sua esplendida organização, que promettia rebentões vigorosos á minha familia.Era necessário isso para retemperal-a, porqu í sou fraco e malacafento. Cuidou-se pouco de mim na minha in- fancía, e promettia crear meus filhos em melhores' condições hygiene... Meus filhos! Graças a Deus, não os terei; nem os quero ter mais, porque não tenho também a que 8aÍVa. Ah'! Vpu realmente muito infeliz! ; Julguei queria chorar; mas o conde não era homem que chorasse. Machucava e torcia as mãos, emqúanto chorava; era o paroxysmo da magua e do çesar. ' ** .Í..ÍÍ Tive muita pena delle. Até entãP, d.edi- cara-me a elle em reconhecimento* niás^não sentia affdição por elle. Não gostava do sèu tommassante e da suapolidez desprezível. "Julgava-o de.um caracter muito embebido de desdém e de rudeza j>ara inspirar sympa- thia; más, quando vi esse homem, tão obs- tinado e tão seccó,''expandir-se commigo e relevar-me as' fraquezas do seu espirito, tomei vivo iateresse pelo seu infortuniff.' Eu estava convencido de qué"ha agita- ções terríveis, que contidas, podem dar em resultado casos sinistros. O conde tinha naquella cccasiãoumá ne- cessidade* imperiosa de expandir-se; e eu erá a única creatura no mundo que podia escolher, depois do Sr. de Salcede, por ber também a única pessoa que conhecia o seu segredo, e o motivo do seu dúello. E' destino dos subalternos serem ini- ciados forçosamente nos mysteri«»s das famílias, e acreditamos muitas vezes que a necessidade que se tem de nós é uma confiança honrosa.-v ¦ Eu não concebia illusões.a este resp ito ; mas a presença dessa creatura forte, que julgava tão superior a mim, e que parecia pedir-me soecorro e conselhos, éntérne- ceu-me profundamente. Nessa oceasião, eu daria minha vida por elle, e odiava, sua: esposa que o tratava de um incommodo de figado sem suspeitar doa pezares qué o devoravam. No dia. seguinte demanhâ voltei á casa de Salcede, não.por-parte de meu amo. qu^ me pròhibira que o fizesse, mas. £&&& *i eu estivesse ligado a Mme ^ft liont9Sparre e encarregado 'à6 eséreter-lhe. Tratava-se do enterramento do Sr. de JSaJwde pai. Quanto ao filho titeraceito. :ra. lucidez jgjtça. velnçüjporrer; mas nada com- prehendia, e o seu^estado parecia desespe- rado., . "'?"•'. . Mme. de Flamarande soube durante 0 d/a por visitas que recebera que o velho tinha /morrido e que seu filho estava mo- ribundo: ' . '" Eu 7 estava :_pteBente quánd.o' recebeu o golpe.^\i Não se mostrou affeoiadacíffit^U, ti- nha direito á supj>íjr,e fez muitas'per- guntas, ás q;^es não se pôde satisfazer. O caso conaervou-se em tamanho se- gredo, que fallando-se de uma ferida gvave e suppondo-se um duello,ignorava-8e áind* que o Sr. de Salcede se tivesse batido. Referi tudo a meu amo. ²Assèguras-me, me. disse..elle, qae a a. condessa pareceu mais sbrpçendida do que consternada? NSo deUonflará real- mente da verdade' ? r ²Ou a Sra. condessa ó immaculadá, oa e de uma habilidade a toda prova. fv ²Todas as mulheres possuem essajiabè. hdade ! replicou eU«, ellas * encontram no berço. São entos inferiores em tudo quanto é bom, superiora* p. n&. qdando se trata de fazer mal.- '' Pobre Sabede ! tinha razão da temel-as, e sua primeira experiência custou-lhà ca^ol E eu que as defendia,contra ellel Os diabos pae carreguem,.creio que eu es- tava apaixonado por minha mulher l ' O seu riso sarddnico asBuatou-ime. i j ¦ ²O Sr. conde me parece estar domi*-. nado pelQ ódio; e deve precaver-se cóntii esse sentimentó.que é o amovpéior ttínd« que o amor, a paixão, -,*¦¦¦.. (CshHmí»). . / ki-À i yy;/:*::- &%*& SSfc .'^¦¦¦¦. v íi..\ ) m /" . - -*.#¦;-£•¦.• > ¦Myy-::. ':.:-;r-..Y .: .•: ' ";;: ¦¦'f '£ÍÉ£iÉi-Í

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Page 1: ¦f- £A^mü^mmmh. t m.Bct3W wBSS* Órgão sinteresses do ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00261.pdfverno acha-se ainda em posição bastante critica, em presença do voto

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m. Bct3W wBSS* jgcH Mg».

*Órgão s interesses do Commeroio, /ta.

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XjãjVòtírái , e "'"ciai Tqa;o AisroisrYMA líii¦ ¦;- •

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Anno »•. —IV. 261 IFtio cie Janeiro, Sexta-feira 24 de Setembro dé 1875 Hedaoção, Ourives ja.. SX

Coirpieta neutralidade na luta dospartidos poli icos

Liberdade plena de enunciaçSo dopensamento, com responsabilidade doautor.

Offerta gratuita das columnas paraassumptos de utilidade publica.

Boletim TelegraphicoAGENCIA. HAVAS-REDTER

Vienna, SI de Setembrok TAHDE.

Continua-se a proceder activamente aospreparativos de guerra na Servia. O go-verno acha-se ainda em posição bastantecritica, em presença do voto dá"Skuptchinae da crescente sohreexcitação da opiniãopublica. 03 importantes successos, alcan-cados recentemente pelos insurgentes, so-í>re as tropas turcas, provocaram em todosos Estados sympathicos á causa dos pri-jneiros mui vivo enthusiasmo, e fazem re-ceiar que a insurreição, prolongando-se,acabe por trazer forçosamente as compli-caçfies que se julgava poder desviar.

Entretanto annuncia-se de Constantino-pia que a Sublime Porta mostra-se deci-dida a fazer novos e grandes esforços paravencer a insurreição das potências. Impor-íantes reforços devem ser incessantementeenviados ao theatro das hostilidades.

Bayona, 2Í5 de Setembro.A3 ultimas noticias do theatro da guerra

na Na varra annunciam que D. Carlos empes.^oa, te achava ao meio das suas tropasemEstella.animando-as com a sua presençae exhortando-as a preservar na defeza dacausa que abraçaram. Assevera-se que opretendente e seu exercito estão animadosde grande confiança no êxito final de suasarmas.

.Lisboa, »S de Setembro.

Entrou hontem, e hontem mesmo seguio,o vapor ailemão Buenos-Ayres, da Corapa-nhia de Hamburgo, procedente dos portosda America do Sul;

Mala do NorteO paquete nacional Espirito Santo trou-

xe-nos folhas das províncias do Norte.

Amazonas. — As datas são até 2 do

corrente.A Associação Cõmmercial do Amazonas,

verificada a eleição, cujo resultado já an-

nunciámos, nomeou uma commissao para

ir á presidência da provincia levar o teste-

munho da adhesão daquella corporação,

reconstituída aos esclarecidos esforços da

mesma presidência. Cumprio a commissao

o seu mandato pelo modo seguinte :

« Illm. e Exm. Sr. Dr. Antônio dos PassosMiranda.—Delegados pela Associação Com-jmercial do Amazonas para comprimentara V Ex e ao mesmo tempo dar-lhe um

publico 'testemunho

de nossa gratidão,•pelos esforços que tem empregado para le-vantar o commercio ao grão de prosperi-dade, que deve oecupar nesta província,vimos hoje cumprir a nossa miss-jio, con-fiados na benevolência de V. Ex.

«A provincia do Amazonas, Exm. br.,Prhí hoje atravessando ainda a crise cala-roitosa, que tem lançado o. desanimo nopnmniercio do todo o Império, e feito de-—«•_ r as rendas publicas, para as quaesPile coiitribueem larga escala; não e licito,

™rém duvidar que o horizonte se desanu-

?S dando-nos esperanças bem fundadas

que esta situação ©normal tende a desap-

parecer, e que as traiweffçOes ate hojevacil-

FanteMo de consoM«v-se, restabele-

Sndo.se a confiança mutua p o credito,base essencial do commercio. ....

« V Ex collocado atesta da administra-/-ão dá província nesta época mostrou que,tpezar de joven, sabia encarar os negóciosSicos com aquella gravidade e attenção

Soprias do administrador bem intençio-

Woeiá encanecido no serviço publico,nue se costuma a encarar sobranceira-

2&.e todas as difficuldades que lhe impe-

dem o passoA corporação do eommerc. o desfe* pro-' • sa+íèfaçõo q.uando v;o a

'»e eílü íraduzialvincia exultou denomeação de V. Ex., porq. , effl e{ir&T

«* ti) empenho do governo imperia. . ,dos interesses desta parte do Império .passado" de V. Ex., nas commissões quesempre db.6eu3Panll0U com oeral louvor doíroverno e dc? seus jurisdiecionados, eramiolida garantia do muito que tínhamos aesperar de V. Ex. • o que ia principiou areali-ar-se quando rimos V. Ex. dotadodas melhores intencSes, promover o resta-belecimento da Associado Cõmmercial,que estava moribunda, pari» que ella po-desse tratar dos seus caros interesses.

. Ao lado do V. Ex , para ajud>ii-o como seu fraco contingente e cooperar para oadiantamento desta provincia, terá o com-mercio honesto, que não se exime a con-

FLAMARANDEPOR

GEORGE SAND

XI

O jard não era separado do terraço pornenhum muro.

Ambos se afastaram, e observei que o

marquez segurava um ramo de flores quejião deixou cahir durante a luta, e ti alia

escondido no peito sem que o Sr. conde,

exasperado, prestasse attenção.Elle sò cuidava em matar o seu rival,

porque voltou-se e me disse :Duas espingardas de caça, as primei-

raB que enci. Iirardes: tiraremos á sorte.

Correi •'— Não acharei duas, respondeu o Sr.'\x> Salcede trarei a vossa, da qual podereis

dispor, si me achais capaz.

E afaataram-se.O meu primeiro morrimento foi saber si

a condessa era complice da empreza e o Sr.

Salcede tinha conhecimento disso.

Pondo tudo nos seus eixos, queria dizer-

lhe um eterno adeus. E prestar-se-hia ella

St ÍSSO?

Penetrei na sak'ta e não ouvi o mais leve

rumor. Approximei-m? até 6. entrada do

quarto: Mme. não se utílisara do vela-

dor, tudo estava em trevas. Não i2Q atrevi

ir "mais

adiante ; parei na entrada, sofrían-

do a r/jspiração. Presenti a da condessa'e era igual e tranquilla como, o sopro

ive í? uma criança que dorme.

^So podia Jevar mais longe as miflUa»..--

correr com suas forças para os melhora-mentos e necessidade*s publicas, que V. Ex.solicitamente procura prover.

« São estes, Exm. Sr., os sentimentosque nutrem os abaixo assignadõs, por V.Ex. e, reconhecidos mais uma vez pelosserviços relevantes que V. Ex. tem pres-tado á corporação que representam, fazemardentes votos' para que as relações, quetão felizmente encetaram com V. Èx.,sefamjam duradouras ese estreitem cada vez mais,fazendo convergir para um só fim as vistasde V. Ex., e desta corporação o engrande-cimento da provincia.

« Concluímos apresentando a V. Ex. olimitado prestimo da associação que re-presentamos, e de cada um de nós em par-ticular.—Manáos, 21 de Agosto de 1875.—Claudino Manoel Velloso.—José Maria deA Ibuquerque Bloen.—João Maria Laurine.—Manoel José Gomes de Lima.—Manoel Joa-quim Machaão e Silva. »

A presidência agradeceu os termos obse-

quiosos da commissao, garantindo-lhe quese esforçaria para corresponder sempre ásua espectativa.

A mesma presidência creou um internato

para a educação de meninas, o qual seriainaugurado solemnemente no dia 7.

A Commissao de Colonisação, puzera emarrematação a abertura de uma estrada, dacidade para a matta, coma extensão de 10kilometros e a largura de 4 metros, paranas terras de suas margens estabelecer osimmigrantes que alli chegarem. A arre-matação devia ter lugar no dia 30.

Os trabalhos de alistamento para a con-scripção corriam sem a mais leve alteraçãoda ordem publica.

Papá.— Datas até 7.O estado sanitário da população do mu -

nicipio de Cametá não é bom. Além daepidemia de febres, appareceu agora a va-riola em Parurú, onde acamou logo 16 pes-soas, 12 das quaes ficavam mal.

« Aos cuidados e energia do nosso ami-go alferes Benedicto Elias Rodrigues, dizo Progresso, se deve o estarem separadosdos lugares povoados, de maneira que nâotêm feito mais estragos. Foi a ambulânciapara lá e soccorros promovidos aqui peloRev. Vigário da Câmara.»

Grassavam no rio Curuá, 2* districto deAlemquer,febres palustres de máo caracter,sendo avultado o numero dos doentes.

« O reapparecimento das febres, diz umjornal, provém da impureza das águas,quando o rio baixa.»

O vigário João Cândido abandonara sua

parochia.O districto de Cairary continuava sob a

pressão da fatal epidemia da varíola, queo e3tá assollando desapiedadamente ha ai-gum tempo.

Diz uma carta d'alli:« A varíola prosegue na sua obra de de-

vastação: o oitavo quarteirão, onde ellacomeçou, acha-se quasi despovoado.

« A família de João Luiz de Moraes estáextineta ; o único filho que restava já sue-cumbio. »

A presidência da provincia solicitou do

governo imperial ordem para mandar exe-cutar os reparos necessários á fortaleza deMacapá, orçados em 5:1738783.

o A fortaleza de Macapá, diz o Diário doGram-Pará, com o desenvolvimento quetomou a arte da guerra e com o poderioque conquistaram a artilharia e a couraça,é hoje apenas o monumento a attestar asolicitude com quo a metrópole portugue-za, apezar de nunca ter disposto dos re-cursos com que conta o Império America-no, curava dos interesses da colônia Brazil,solicitude que, em que nos pese, contrastacom a avareza que entibia o governo im-perial, desde que se trata da bota ãe Judas,que é o extremo norte do Império doBrazil.

« Conservemol-a, ao menos por isso ».

A' junta de alistamento da freguezia de

SanfAnna da Campina foi dirigido o se-

guinte officio-, em 26 do passado, pelo go-verno da provincia:

« Em solução ao officio datado de hon-tem, em que*Vmcs. consultam si devemou nâo acceitar as certidões de baptismopassadas em virtude d« despacho do Rev.conego Sebastião Borges de Castilho, eque forem apresentadas pelos cidadãosalistados como .documento de suas recla-maçBes, tenho a dizer-lhes que, nada in-fluindo o despacho sobre a authenticidadeda certidão, que resulta do testemunho dQparocho, não na motivo para que não sejamacceitoB taes documentos.

«Por este officio se vê que um governadorde bispado, preso e sentenciado, pôde des-paohar. »

Pos 1-2Í colonos que havia na colônia~ —ides, 40 ss retiraram Jogo que lhes. . ToBi9e&ssen. a trabalhar;foi ordenado que ^ * . .. „-*¦=• 41 fizeram oe, poucos dias depois, mu.mesmo ; existiam apenas alli 33.

O presidente, da provincia fora fazer umavisita á esta colônia.

Sob o titulo — Colonisação nacional—dáa supracitada folha da ultima data estanoticia:

« Acha-se entre nós o Sr. João Ssveriano

investigações ; reparei somente que sua

janella estava entreaberta, e presa pelaaldraba.

Dormia muitas vezes assim com receiodo calor.

XII

Depois que acabei e3ta inspecção sum-maria, que pouco me podia esclarecer,longe de ir buscar a espingarda que se

pedia, fui furtivamente juntar-me aos dous

adversários no fundo do jardim.Fallavam com animação, em voz baixa,

mas com essa articulação pura e serrada

que nos açode nas grandes crises da vida.

O Sr. de Salcede passava por um rudeinterrogatório, protestando ao mesmotempo a innocencia de suas intenções.

Fostes vós, dizia elle, que me infor-mastes da presença da Sra. condessa nó

seu aposenio; entrando e sahindo delle, eu

estava persuadido que ella não se achava

alli. Não a vi, e não podia adivinhar quealli se achasse. Vi ambos partirem. E po-

deria prever que tivesseis voltado ?Soubestespor qualquer acaso que um

accidente oceorrido no carro nos obrigara

a voltar ?Ninguém m'o disse.Soubestes pelo guarda portão quando

entrastes ?Eu e ess9 homem não trocámos uma

só palavra.Porque voltastes para aqui quando

todos os vossos companheiros de caça fica-

ram onde estavam ?Só eu não estava bêbado, e a hulha

qu? faziam era-me insupportavel.

Sois ijm desasado, devieis flngir-vos be-

badp 9 d&ej Que si entrastes noa meu^

Costa e Benevides, natural do Ceará, coma idéa de fundar uma colônia agricola como pessoal de sua provincia natal e da doRio-Grande do Norte, si a isso annuir ogoverno da provincia, não duvidando mes-mo esse senhor tomar conta da que acabade ser fundada á estrada de Bragança, sios immigrantes estrangeiros a quizeremabandonar.

« O Sr. Costa Benevides, segundo nosconsta, não quer outros trabalhadores quenão sejam nacionaes, por elle escolhidos etransportados, para poder ser o único res-ponsavel, perante o governo e a sociedade,pelo procedimento delles.

« Não sabemos si esse senhor já apresen-tou-se a S. Ex. o presidente da provincia,e si essa pretensão de colonisação nacionalvirá a ser acceita.

« Não a julgamoe inconveniedto: si, nasprovíncias irmãs, que nos ficam ao sul, hasuperahundancia de braços para a lavoura,ou si os seus terrenos não são uberrimoscomo os nossos; se desejam rotear a terra,aqui temos o que se torna preciso ao ho-mem honesto e laborioso, enriquecendoesta terra e a sj com o desenvolvimento dotrabalho e amor á bem entendida economia.

« Logo que tenhamos pleno conheci-mento das bases do projecto, daremos dellemais desenvolvida sciencia aos nossos lei-tores.»

Chegara no dia 2 a corveta de guerra por-tugueza Duque da Terceira, vinda de S.Thomé, donde trouxera 31 dias de viagem.

A Duque da Terceira monta 5 boceas defogo de grosso calibre, systema moderno,tem 228 praças de guarniçâo e a força de220 cavallos.

E' seu commandante o Sr. capitão defragata João Peregrino Leitão.

Fez explosão no dia 2 a caldeira da ma-china da locomotiva Gu^jirá do serviçoferro-carril do aterro das obras do novocães de marinha. A alta pressão a que omachinista levou o vapor oceasionou estedesastre, ficando contuso o mesmo machi-nista e queimado um foguista. A machinaera nova. O machinista e o foguista foramrecolhidos á enfermaria da Ordem Terceirade S. Francisco, comquanto em estado

grave, não estão em condições de desespe-sar-se de sua cura.

A machina ficou inutilisada.Tinha já voltado para a missão do Baca-

bral o missionário Fr. Pelino de CastroValva, que havia-a abandonado para seguir

para a Europa.Regressou da mesma missão o Sr. Dr.

A. M. Gonçalves Tocantins, que alli tinhaido commissionado pelo governo da pro-vincia, afim de syndicar dos factos irregu-

lares, que, segundo a imprensa, têm-sealli praticado.

« Consta-nos, diz o Baixo Amasonas, deSantarém, que o Dr. Tocantins foi além damissão e atravessou as grandes campinasdo Tapajós, até ás malocas dos indios Mun-durucús.»

No dia 5, ás 3 horas da tarde, fallecêrade uma apoplexia fulminante o subdito

portuguez José Gonçalves Fidalgo, mestredo vapor Marajó.

Na villa de Breves e no dia 21 do passado'fallecêra o abastado fazendeiro tenente-coronel Raymundo Joaquim da Freite,3,membro do partido conservador.

O finado nasceu em 1810, cursou a uni-versidade de Coimbra, foi aspirante damarinha portugueza, jurou a indepen-dencia. exerceu vários empregos de con"fiança e de eleição popular, sempre e em

tudo, com zelo, honra e probidade, pelo.

que sempre mereceu encomios dos seus

superiores e do povo.— As repartições fiscaes arrecadaram no

mez ultimo :de 1S75 de 1874

202:103^860 274.060g358Agosto

AlfândegaRecebedoria provincial

Ver-o-peso Santa Casa

89:076g840 69 803^3336:299)5111 4:328SS60

433)5520 788g8S0Sfaranbão.—Alcançam as datas até S.

Na villa deS. Bento grassava com grandeintensidade a epidemia de bexigas, quefazia bastantes victimas. O major Ale-xandre Collares Moreira offerecèra 300g

para soecorro dos necessitados.Por provisão de 3 foi nomeado o padre

Appolonio Quintino de Moraes Rego coad-

jutor da freguezia de N- S. das Dores da

Therezina.O padre Carvilio Pereira da Silva Luz,

parocho na villa do Brejo, foi nomeado vi-

gario da vara da respectiva comarca.Por ordem do Sr. Dr. chefe de policia^

partio do dia 28 ás 2 horas da tarde para o

districto de S. José dos Jndips uma dili--•- de dez praças, eojamandadas pplo

genCl" J~ Lopes, afim de tra-cabo João Raymun^.^ ... .fiasa (ja_zer d'alli os pagês, que em um*

quelle lugar curavam toda a qualidade de

moléstia e davam felicidade a quem os pro-

Dado o cerco, conseguio a diligencia, afrente da qual se achava o subdélegadorespectivo, a prisão dos donos da casa, Jo-sé Manoel Rabello e sua mulher Maria Ro-sa de Moraes e mais três adjunetas ouconsultantes, Rosa Luiza, Angela Franciscade Assumpçâo e Bertholina Maria do Carmo,sendo apprehendidos diversos objectos,.de que elles se serviam e são :—uma folhado Lunario Perpetuo com os doze signos,duas calanchamas, um chupete de novaespécie, uma caneca de louça, um rabo dearara, um maracá, cinco cigarrões, duaspastilhas de côr preta, e matéria duvidosa,um embrulho com incenso e fumo, umavela de carnaúba, partida em diversos lu-

gares, e duas garrafas contendo uma re-stilo e a outra licor, i '!

Raymundo José de Figueiredo, que es-tava á caça no dia 26 de Julho do correnteanno, no districto de Arayozes, com seusobrinho Domingos da Silva Oliveira, foiferido pelas costas com um tiro, disparadocasualmente pela própria arma com queeste se achava. ;y * .

Ao amanhecer do dia 22 do passado, ou-vindo José da Cunha Rosado um tiro, quelhe pareceu vir do lugar próximo á suaroça, seis léguas distante da cidade deCaxias, e onde havia collocado uma arma-dilha, dirigio- se para alli com seu filhomenor, e chegando á frente da arma, dis-parou esta, empregando-lhe a carga nacoxa esquerda, do que expirou poucodepois.

João Machado Vieira Violeta assassinou,no termo do Codó, no dia 15 de Agostoultimo a Manoel de Azevedo Carvalho, con-seguindo evadir-se após á perpetração docrime. . ..,-Jfe

Lô-se no Paiz : .' ;i.. _.-"« Projecta-se edificar na estação do Co-

tim, próximo ao Outeiro da Cruz, uma ca-pella sob a invocação de Nossa Senhora deNazareth. E7 esta* louvável fundação de-vida a um voto do Sr. José Peixoto daFonte,proprietário do terreno e de diversas pes-soas do povo que querem contribuir parase levantar o edifício. O espaço já está emgrande parte deslocado e o plano foi tra-cado ha tempos pelo engenheiro E. Schnei-der. E' um quadrilongo de pequenas casas,tendo no centro da linha do fundo umalinda igreja, em estylo simples mas pitto-resco. Esta praça guarnecída de casinhas eterrenos ajardinados, deve tornar-se onúcleo de uma bonita povoação, tanto maisque na planicie próxima estão se edificandovarias casas importantes. E' intenção dosdevotos fazer a festa inaugural em 8 docorrente mez. »

Em S. Vicente Ferrer falleceu o capitãoFirmino Marvão, político ardente, naquellelugar, e que ultimamente padecia de alie-nação mental.

No dia 29, pelas 5 horas da tarde, falleceua Sra. D. Maria Adelaide de AlencastroGraça, esposa do Sr. conselheiro José Pe-reira da Graça.

Piaaby—Datas até 23 do passado:Segundo a Imprensa, ia-se propagando a

varíola na capital, devido isso, principal-mente,ao pouco cuidado que tem havido emisolar do centro da população aos primeirosaccommettidos do mal; e também pela não

generalisação da vaccina e revaccinação,ou seja por uma repugnância ou por inércia,sinão ignorância da parte de algumas pes-soas da nossa sociedade.

« O governo, de mais a mais, accrescentaaquella folha, não tem sido solicito emtratar, como devera, da salubridade pu-blica;.certamente um dos mais importantesramos da administração, nos paizes que sedizem civilisados, ou, que o são na reali-dade.

« Pedimos providencias a S. Ex. em or-derna empeeer,sinão obstar o desenvolvi-mento desse terrível flaçello, já nesta cida-de, já nos municípios para onde lembramosa conveniência de enviar-se boa vaccinae de nomear-se commissõas, que a propa-guem pela população. »

Foi nomeado lente da cadeira de inglezdo ljcêo o Sr. Manoel José da Motta Ju-

nior.

No impedimento do respectivo procura-dor-fiscal, Dr. Leonidas César Burlamaque,nue se acha no gozo da licença, foi nomea-do para servir interinamep(;e este p^rgQ QDr. Bolívar Teixeira Mendes.

Sob a direcçâo do tachygrapho o Sr. Se-bastião Mestrinho, está aberta gratuita-mente desde o dia Io do corrente mez, emum dos salões do lycêo da capital, umaaul$ de {.açhygrapbia, a qual está sendobem con corrido.

Com 83 annos de idade fallecêra no dja21 de Junho deste anno, na sua fazenda

coronel Pedro de Brito Passos,

curava.

Chafariz, oviet{i#S âe uma con£es^0 C-e*ekraL Per-

tencia ao partido conservador e era muitorico. -

Ceará.—Datas até 10 do corrrente :A assèmbléa provincial foi prorogada por

13 dias.A alfândega rendeu no mez de Agosto

174:6931090..O vapor inglez Cearense, sahido para

Liverpool ^oleu,4: 3,'854 saccas de algodão224,498 kilos ; 1,450 ditas de assucar, 83,12.ditos ; 35 fardos de borracha, 4,280,5 ditos2 ditos de cabello, 113 ditos; 5 ditos de fo-lhas medicinaes, 180 ditos ; 1 dito de jabo-randy, 115 ditos; 2,850 couros salgados,37,050 ditos ; ossos 7.500 ditos. Deixou derendimento, 10:196g685.

No dia 1* arribara ao porto da Fortaleza,a barca franceza Marie Laure, capitão CFlori, procedente de Port de France (Mar-tinica) cpm destino á Pondichery, condu-zindo a seu bordo 367 indios, de ambos ossexos, que voltam ao seu paiz, por teremterminado os engajamentos que os levaramá Martinica. lê

Veio fazer agrada, e prover-se de algunsmantimentos frescos, para alimentação deseus passageiros, os quaes obedecendo aoa

preceitos de sua religião, não fazem U30 dacarne de vaftca nem da de porco.

Acerca desse navio assim se exprime oCearense :

« Visitámos essa barca franceza, fundea-da em nosso porto, ha alguns dias.

a Nos 357 immigrantes que se acham aseu bordo nota-se os mesmos traços phy-sionomiços, a mesma constituição orga-nica e oa mesmos hábitos: côr bronzeada,quasi negra, cabellos negros, grossos, bas-tos, curtos e corredios, olhos pretos e vi-,vos, lábios finos, dentes alvos, nariz afila-do, thorax estreito, pernas e braços finos.

« Este povo, filho de Pondichery, no In-dostão, e costumado á vida nômade deimmigrados, é alegre, affavel, expansivo;tem alguma vaidade que se revela emadornos èxquisitos, semelhantes aos denossos indígenas, taes como peças de me-tal introduzidas por grandes buracos pra-ticadosnas orelhas e nariz.

« As mulheres são mais recatadas, con-servando-se sempre vestidas; os homensquasi todos usam uma tanga.

«Seus hábitos, segnndo as informaçõesque nos foram prestadas pelos dignos ca-valheiro3 capitão e medico do navio,,tempouca cousa de singular e curioso; sua ali-mentação habitual consta de arroz e umamistura de geriooun e favas, sendo reser-vados apenas 2 dias da semana para comi-da de carne.

« 40 dentre elles são mahometanos, oresto é sectário do boudhismo.

« Além da influencia do clima quente dagrande península asiática que deve sermuito poderosa no desenvolvimento daraça, póde-se talvez attribuir a magrezadaquelle povo á abstinência imposta porCakia—meuni a seus crentes, como meioseguro de chegar á perfeição que consistena absorpção do grande todo inconsciente(Nirvana.)*»

Lemos mais nesse jornal:« Quinta-feira 2. a locomotiva entrou pela

primeira veg em Maranguápe.' '. '¦.;

« Fizeram -essa viágein de" experiênciaque teve' excellente êxito, a directoria dacompanhia, engenheiros e muitas pessoasgradas.

« O trem partio da estação central quasiao meio-dia e no fim dê 54 minutos deviagem chegou a Maranguape, onde foirecebido pelos applausos da população,que saudava enthusiasmada mais uma vic-toria do progresso.

« Depois de uma demora de 1 hora voltouá capital e nesse trajecto o trem gastouapenas 48 minutos.

« A ponte sobre que passa a linha no rioJereraú, no lugar Tangueira, é construídacom muita solidez e simplicidade; mede60 metros de extensão por 3 de largura e4,50 de altura.

« No dia 3 a locomotiva Pacatuba. ulti-mamente chegada da Europa, fez experien-cia e com optimo resultado, chegou até áIa estação depois da central. »

o A 7 de Setembro realizou-se, com oenthusiasmo das festas populares, a inaurguracSo da via férrea ató Maranguape.

a Todos sentiram o valor do esforço indi-vidual quando ó dirigido por uma intençãograndiosa e humanitária: o regosijo foigerai e sincero ; a concurrencia numerosa;a expaneão livre.

a A industria, cujagrandeza é supprimiro tempo e o espaço, vencer a fatalidade danatureza, trazer â commodidade a todos, éo argumento mais convincente em favorda sciencia, o estimulo mais poderoso paraa crença em poder do homem.

« Já passou o tempo em que imperava oscepticismo pyrronico, que furta-se aotrabalho e á iniciativa, por amor da inerpia,que adormece no immoblUsmo poç amprde'utàá felicidade' gem futuro : de umaordem sem progresso, de uma harmoniafictícia e sem base.

a O congraçamento de nosso século comas eras extinetas,pelo exlincto histórico dasgerações modernas, vem ser auxiliado pelaconfraternisação dos povos de todos osclimas, pe'o vapor e a electricidade.

« A conclusão dps 28 kilometros (ij?i via-férrea é íim 'passo agigantado, que dá anossa proyincia para o ideal de fráterni-dade e bem-estar de todas as classes, quefaz a gloria dos povos modernos.

«Parece que todos estes sentimentospalpitavam no coração de todos; da parteda directoria manifestou-se o mais ar-

nr —Mg

aposentos foi porque julgaveis entrar no

vosso.Não me convinha fingir. Julguei en-

trar em um aposento, onde não havia maisninguém.

Pois bem! Para que? Explicai esta

bella phantasia!Não posso explical-a: demais as phan-

tasias não têm explicação.

Basta, replicou o conde. Não xae

convém que minha mulher seja o objectode uma phantasia do vosso pensamento.Vamos entrar nesse prado, no fim do qualha um pequeno bosque. Tiraremos á sorte,

e aquelle a quem couber a espingarda ma-tara o outro á queima roupa.* ¦

—Não, Adalbert, não; marcaremos lugar

e hora certa para nos encontrarmos em

Pariz, para onde partirei afim de receber

vossas ordens.Esperais que até então eu me abrande,

ou que me deixe convencer.. .Não, queroa vossa morte ou a minha, já. Carlo3 não

volta...Appareci e declarei que a espingarda do

Sr. de Salcede estava Imprestável.—E' falso, exclamou o Sr. conde, vou eu

mesmo buscal-a ! e, precipitando-se comum ardor extremo, soltou um grito e cahio

levando a mão ao lado direito.

O seu incommodo de figado exasperado

pela cólera, tirava-lhe o desejo de vin-

gar-se immediatamente.O Sr. de Salcede tomou-o nos braços,

sem dizer cousa alguma, e levdu-o ao seuaposento.

Ao chegar aporta, entregou-o aos meus(cuidados e desappareceu sem me dizer pa-lavra.

Mme, pareceu despertar de um pró-fundo somno, e, assustada de ver seu ma-rido sem sentidos, ajudou-me a pôl-o nacama e foi correndo chamar a baroneza,

que ainda não se tinha deitado, e esperavaSalcede no salão, sem suspeitar de cousa

alguma.As senhoras trateraip do ponde, que tor-.

nou a si e não referio o que se tinha passadoa ngnjiuma dás duas.

Comprehendi que devia calar-metam"bem.No dia seguinte, muito cedo, o Sr: dó

Salcede tinha partido, deixando a Mmè.de Montesparrc um bilhete em que lhe

dizia que seu pai achava-3e gravementedoente, e que ia correndo tratar delle. OSr. conde, que ainda soffria, só se levan-

tou á tardihha, informando-se do carrode viagem, que só se acharia em estado de

poder partir no dia seguinte.Àchavamo-nos em Pariz quatro dias

depois do acontecimento que acabei dereferir.

No dia seguinte ao da nossa chegada, oSr. conde sahio cedo e voltou ao meio-diamuito pallido. .;.. ., , -

Adivinhei què acabava de bater-se, eexaminei-o com anxiedade.

Nada tenho, me disse, elle baixinho.Estou vingado!

Mais tarde mandou-me, saber do Sr. Sal-cede. *.:

As noticias eram más.

O Sr. marquez está muito màl", lhèdisse eu, quando voltei'¦:

Não durará o dia de hoje, e seu pai mor-reu de Bobresalto vendo-o entrar no estadoem epie o Sr. conde o pòzs. j

dente desejo de abrilhantar a festa; daparte do povo todos os signaes de enthu-siasmo foram pautados pelo sentimento deordem epelo respeito que se deve aos gran-des dias de liberdade e progresso.

«Com tão numeroso concurso, e com osminguados meios de que dispõe a compa-nhia, não é de estranhar a irregularidadede horas que houve na partida de algunstrens. »

« Eeerevem-nos do Tamboril em 20 deAgosto :""'

o No dia 15 do corrente, para quandohaviam sido adiados os trabalhos da juntade alistamento para o exercito, um grupode 50 mulheres invadio a sacristia ondefunccionava a mesma junte e rasgou todosos papeis que estavam sobre a mesa.

« O juiz de paz não fez o menor movi-mento, não tentou resistir ao piquete desaia, porque vio á frente delle süa própriamulher!

(t O escrivão, poréin.um tal frade, conhe-cido aqui por lorpa, com os seus pés de 80centímetros, começou a escoucear as valen-tes amazonas; as quaes aocommettendo oselvagem, lançaram-no fora da igreja, obri-gando-o a saltar pela janella. Nesse inte-rim apresentaram-se cerca de cem homensem proteccão ás mulheres.

« Felizmente não era mais preciso o au-xilio, porque ellas já se achavam senhorasdo redueto. A junta não se reunio mais,porém a igreja foi oecupada durante trêsdias pelas conquistadoras.»

Rio Grande.—Datas até 13 do cor-Era máo o estado sanitário de Mossoró

onde se desenvolvera uma epidemia quejulgam ser febre amarella.

O dia 7, anniversario da Independênciada Império, fora solemnisado com as fes-tas officiaes do estylo. . "

No dia 4 òflfereceram os deputados pro-vinciaes ao seu presidente, Dr. FranciscoGomes da Silva, um profuso jantar no Ho-tel de França.

No dia 30 do mez passado deixou o exer-cicio ds cargo de chefe de policia desta

provincia o Dr. Luiz Ignacio de Mello Bar-reto, que delle fora exonerado por decretode 14 do mesmo mez, passando naquellemesmo dia a occupal-o interinamente com

permissão', da assèmbléa provincial q Dr.Rodolpho Herciilano Marinho Falcão.

Lemos no Conservador, de 4 :

« No termo de Goyaninha os trabalhosde qualificação para o exercito e armada,têm sido objecto de seria commoção po-pular. , . .

a No principio,; feitas as primeiras ma-nifestações, pôde o concurso das autorida-des e de alguns cidadãos prestantes acal-mar os ânimos acalorados, e no dia 29 dopassado a junta funccionava sem o menortropeço.

« No dia 30, porém, já vagavam rumorr-sde que avultado numero de pessoas de ume outro sexo se agrupava no lugar deno-minado Várzea, no intuito audacioso deinvestir a força publica, e á custa de armasapoderar-se da villa.

« Esses rumores, que mal poderiam seracreditados em face da apparente sereni-dade dos espirites, eram de facto a expres-são de uma triste verdade.

« Um grupo maior de trezentas pessoas,armadas de facas, cacetes, espingardas epistolas; fora encontrado naquellas para-gens por pessoas de consideração, asquaes, empregando todos os possíveis es-forços no sentido dedesvial-os.de tão des-arrâzoada quanto perigosa pretensão, pas-saram pelo dissabor de verem ameaçadosem si mesmos e conhecerem que todo osacrifício era baldado.

« Em tal emergência deram-se pressa emcommunicar o oceorrido para que as auto-ridades se toma»sem de cautela e pudessemprovidenciar da maneira que fosse maiaconveniente.

« A força publica, ao commando do ca-pitão Naninguer, pôz-se de promptidão nointuito de evitar a invasão annunciada.

« Correu a noite do dia 30 a 31. , è pelas7 horas da manhã, aquelle crescido numerodo povo é alcançado de vista pelos habi-tantos da villa.

«Ao approximar-se, uma divisão comman-dada pelo brioso militar- o alferes Moreira,sahio-lhes ae. encontro.

<i A uns dez passos de distancia, o com-mandante pondo a força em attitude decarregar bayoneta. brada alto t para o grupoque então naarehava :

<f Pára o grupo, e a voz do oommandanteque se dispersem, uma desoarga vem sobrea força e alguns soldados são feridos.

« Nesta estreita conjunetura, o official,cedendo á dura força da necessidade,manda disparar armas a primeira fila, com-posta de oito soldados.

« Dada a descarga, cahem mortos doushomens, três mulheres e dous homens sãogravemente feridos.

« E' quando a força carregando bajcneljasobre os invasores, que se Bj_,aá[ifèsta>m emcqnfusãq, consegue dispsraal-as em tumul-tuoçá debandada.

«Este fatal suecesso tendo no mesmo diachegado ao conhecimento do presidente daprovincia, não se demorou um instante emdar as providencias, ao caso exigidas.

« No dia 1° do corrente pela madrugada,o chefe de policia interino Dr. Lodolfo l^er^culano Marinho Falcão, fazi^ q^mVnkb davilla da ^oyannin^a, $ EoçnáV"conhecimentodó

'p.Qdorr-j^o,.'

<( ííoÇictas recentes autorisam-nos a dizerque a junta prosegue em seus trabalhossem perturbação, restando tão somente noespirito publico a dolorosa impessão deuma scena lugubre.

« Não podemos? olvidar o mérito doa ai-signalados esforços que çifft

'^m daj 9%ra,çm_

praticou o distineto magistrado AntônioJosé de Amorim, juiz de direito da comarcae com elle diversos cidadãos, taes como opadre João Jeronymo da Cunha, tenente-coronel. Antônio Bento de Araújo Lima,coronel Antônio Galdino da Cunha eoutros.

o E' grato também referir que as autori-dades policiaes se têm conservado na ai-tura de seus deveres.»

Parahyba.—Vão até 24 as datas.O anniversario da Independência do Im-

perio fora solemnisado com as festas offi-ciaes do estylo.

Começara a publicar-se um novo perio-.dico intitulado O Coníervidor, cujo pri-meiro numero distribüio-se no dia 7 docorrente, e do qual inscreve-se como re-dactor e proprietário o Sr. Dr. Caetano Fii-gueiras. t

Resumindo as idéas do seu artigo-pro-gramma, diz elle:

« O Conservador, surgindo á luz da pu-blicidade, saúda cordialmente todos os seuscollegas da imprensa, conservadora ou li-beral, e diz-lhes do fundo d'alma, apertan-do-lhes as mãos :

« Si me apresento é na crença de prestarserviços importantes á esta provincia, queé vossa pelo berço e minha pela naciona-lidade! Venho advogar a causa dos oppri-midos, dos ignorantes e dos abandonados,e pedir para elles justiça, instrucção e rega-lias! Venho zelara sorte da agricultura,do commercio, das artes, das lettras e detodas as industrias, fontes perenncs, mastão desprezadas, da riqueza e prosperidadeprovinciaes! Venho erguer o principio dainiciativa popular completamente mortoentre nós! Venho postar uma sentinellajunto ao cofre dos dinheiros públicos, eoutra á porta dos templos! Venho arredardo grande principio conservador a respon-sabilidade por quaesquer desmandos, tro-pelias. crimes e horrores que se commettamou tenham sido commettidos em seu nome!Venho fustigar os abutres, rir-me dos par-vos, desmascarar os pérfidos, e joeirar osserviços ! Venho, finalmente, bradarão ar-bitrio":— basta! á profanação: — fira.'...á mocidade : — estuda !... á industria: —animo! ao bom senso: — reage!... aopatriotismo :—avante! »

Pernambuco—Chegam as datas a 16.São destituídas de interesse para os no-

sos leitores as noticias desta provincia.Alagoas—As datas vão até 17.Ao Liberal escreveram da Atalaia o se-

guinte :«Ha grande desintelligencia entre o Dc-

juiz de direito e o delegado de policia.« Tendo o 1* supplente de delegado José

Justiniáno de Souza Machado, mandadaprender uns escravos do subdélegado comosuspeitos da *autoria do roubo feito emcasa de Joaquim Faustino de Moraes, eeffectuada a prisão, o delegado effectivocapitão Manoel Toledo Sampaio assumioo exercício e .ordenou que fossem postos'em liberdade os escravos de seu irmão o'subdélegado Antônio Toledo Machado.

« O Dr. juiz de direito mandou chamaro juiz municipal supplente,o capitão Fran-cisco Guilherme Bittencourt e fez com queeste fosse á cadeia declarar ao carcereiroque não puzesse em liberdade os escravospor que passavam á sua disposição paraserem processados.

« O delegado suspendeu logo o carce-reiro, e nomeou um outro idterinamente,e apenas chegou a força, que andava fora,pôz em" liberdade os escravos de seu ir-mão.

« Consta que o Dr. juiz de direito, offi-ciará ao E^m. Sr, presidente da provinciaexpondo o facto, mais se diz por aqui quea força moral do Dr. juis. de direito JxZ.z,será restabelecida, porque o dele^do e osubdélegado são sustentado* a iodo transepelo seu parente Dr. ^Vippe de Vascon-CGllOo» -*"

« Eatr^an|.0) gj se applicasse a esse ter--mf> a medida que se tomou para Porto iéPedras, demittindo um subdélegado porFer irmão do delegado, não presenciaria-mos talvez as scenas de desmoralisação,de que damos noticia.

« Seguiram para alli o juiz municipalsupplente e 0 carcereiro, que vão por par-te do juiz de direito.

o Houve altercação acrimoniosa na portada cadêa entre o juiz municipal supplentee o delegado.

« O promotor emprazou o delegado paraas eleições. Veremos em que ficará tantaharmonia.

Stalfiia.—Alcançam as datas até 19.O novo presidente da provincia tem vi-

sitado quasi todos os estabelecimentos, erepartições publicas.

Com o titulo QrãçKanêos, publicou oCorreio da Bahia de 18 o seguinte: ,

« No Guará s«guiram ante-hontem paraa capital do Ceará, afim de receberem allias ordens sacras, diversos moços que, tendoconcluido o curso theólógicono seminárioarchiepiscopal, não puderam' ordenar-seem conseqüência do actual estado ds va-can cia da sé metropolitana. %

No mesmo jornal çoih o titulo Perdão dosbispos, lè.-s% q.j seguinte :

« Foi-.nos dirigido do Rio de Janeiroum telegramma, confirmando a noticia,que, sob esse titulo, demos em nosso nu-mero de hontem.

o Logo que ante-hontem, ^ no^.?, espa-lhou-se a referida notio^, -epicaram, qs i »+.«sinos da quasi todas a3 igrejja.s, sTa1b)içg,sa>''ar muitqs íogu^es., O fi?,eraç&-»«» -igyifie^ (^ènjohstraç^es 4% ai*-**'

i «. O, te^egnywa^ «»- - 0na.tem, é ÇO^Sea»**-" • nos enviaram hon

nos seguintes termos:

« Os bispos de Pernambuco e Pará, bemcomo os governadores das respectivas dio-ce8es, os quaes estavam condemnados unae outros processados, foram amnistiadospelo Imperador. »

E mais o seguinte:* Te-Deum.— Celebra-se, hoje ás 4horas,

na igreja da cathedral, com toda a pompa,um solemne Te-Deum, em acção de graçaspelo perdão concedido aos Srs. bispos dePernambuco e Pará. »

Falleceram: em Alagoinhas, o subditoportuguez, Sr. Domingos Pereira Marinho^,e na capital, b tenente honorário do exer--cito, Pedro Martins de Oliveira, que seryió'na guerra contra o Paraguay; e o Sr. com-mendador Manoel José de Almeida Coute.

Diz o Jornal da Bahia que o finado exer-ceu diversos cargos importantes na pro-vincia, tees como o de tenente-coronelcommandante do Io e 7o batalhões da guar-da nacional, e o de thesoureiro da fazenda;geral até que obteve a sua aposentaria.

Era condecorado " com a commenda d&Christo.

Depois de aposentado, retirou-se á vidainteiramente particular e de agricultor notermo da Villa de S. Francisco.

O finado deixou viuva e filho?

outras

Mala do SulO paquete nacional; Valâeron foi porta-

dor de folhas das províncias do Sul.Porto-Alegr^.-Datas até 16.Diz o Jornal do Commercio quo no dí&

14 innumeros amigos e admiradores doSr. Dr. Florencio Carlos de Abreu e •'jilva,.precedidos de duas bandas da rnusicajao estrugir de centenares de for,uetes e mluz de archotes, encaminhara/^ae á resi-dencia do illustre cidadão,,-que do modo-tão completo desempenhora_se do honroso,mandato de que o inveat.io ha três annos. •esta nobre província»

Saudado pelo Sr.-A^hylles Porto Alegre*em um.pequeno impr oviso, foram erguido*enthusiasti.cos viva?, ao illustre deputado,,que. por tantos e tão bons serviços soube--Ympôr-se á estima de seus concidadãos.

Convidados a entrar, foi servido .uni.abundante copo d'agua,fazendo-se durante?»o festim diveros brindes, entre os quaes;mencionaremos os levantados em honra ao»Sr. Dr. Florencio e sua consorte, á depui-tação ri i-grandense, a assèmbléa provãn-cial.á família Flores representada alli 2*»'_.j&Srs Dr. Flores Filho e alfercB T> ftm«rUlôres, a Câmara Municipal da. cr pitai, a(>integro e illustrado magUfcr»''do Sf>

'^

Orlando, a mocidade, no «„ ¦p> •"» ^.mmercio. etc.vi^S^^^^^ação promo-;tado, e a quç.associai*^

^ . Hustre depu,de tÒdaa i cSssS ^

'n"se rePW.8entante^

ordem superior j7P^"*,Por WéM$^soube bem ^erZeutSàr Vt0mniÍlSL'Foi nomeada uma'commigo qüe temde agenciar mP,Í03 pgra 0 levantamento da

estatua ao b,enenQerito rio-grandense, ge-neral Con.de de Porto Alegre. CompSe-se'ella dos, Srs. Estacio José Monteiro, Drs-Timothoo Pereira da Rosa e João Ignacio*Tí,Yxéira.

A commissao encarregada de promovero funeral ao cadáver do Conde de PortoAlegre, resolveu e adoptou as seguintèa:deliberações . . .

«1.» Pedirá primeira autoridade da pre-fvincia para que sirva-sô dar suas ordensafim de que, no dia que chegar os restosmortaes de illustre Conde, forme toda a-força existente na capital, e si possívelfôr, também uma bateria de artilharia aflmude se lhe fazer as honras fúnebres. I >

, « 2.a Oá Srs. Antônio Francisco VèP..oDr. Adriano Pimentel e Achylles Porto-Alegre, em commisssão foram encatrega-idos de, por meio de uma. subacaiptóoobter os m&ios precisos para os gastos doesurrragi.os. 7

«3/ Resolveu-se que a província seiaCom antecedência pelo telcgrapho prevê-mda da hora em que na'capital se fará as •«xequias, afim de ejue eta-'todas as localwdade os admiradores, do caracter e pes»oádo benemérito Conde de Porto-Alegrepossam ao mesmo tempo suffragar ans.

laícoa.. .."»«*»« 4.» Pedir á presidência da prowaampara Desse dia mandar suspender os tra-.balhos de todas as repartições publica?/devendo a commissao dirig"ir-3t» ao coto^mercio pedindo para fechar as portas tíesuas cama i ficando o Sr.'Antônio Fiara-,cis.00 Yefto. ene .Tre^do de pedir aos com-mandantes «SeNavios mercantes para em-onnaieii.ar,» me,-0 páo e cruzarem vergas;¦OKiSüa ^ momento da chegada do, cadáver^

sar depositado no cemitério.« 5.a Ficou resolvido que o cadáver f'j?s<»

desembarcado á tarde, depositado -a,?, igr. jvdas Dores op na Cathedral. e tmaladad&no dia seguinte para o cemitério, porá cú-jos actos a commissao dirigirá convites

õ Sr. de Flamarande teve outra crise, e

quando tornou a si disse-me que fechasgeas portas e fallou-me do modo seguinte i

Carlos, eu fui indigqwaaen^ engana_do; mas vinguei-me cruelmente.

Com um golpe de espada matei o man-cebo que fora q írou melhor amigo, e o ve-lho quo também fora ó melhor amigo demeu pai. Espero morrer também breve-mente, porque detesto a vida, Fi? o meu

testamento, e assegfurai vossa sorte. Possocontar çom a vossa eterna discrição ? Só

vós conheceis à causa desse.duello. Mme.

de Flamarande. qu<mdo souber disso,-que-

rerá que se lhe explique tudo. Vás nadaexplicareis, e direis que nada sabeis.

Será dizer a verdade, Sr. conde, por-que nada sei, e ó possivol que a Sra. con-dessa também nada saiba.

'<

O Sr. de Salcede teria-entrado no seuaposento sem conhecimento delia?

Achais isto provável ?—- Acho ató possivel.

Que iria elle fazer alli, si estivessecerto que ella tinha partido ?

Buscar talvez alguma cousa de que aSra, condessa se tivesse esquecido; ras-

pirar um perfume, um.. ramalhete talvez !Um ramalhete! sim! quando eu lhe

varei o peito,... o.infeiii fingia- defender-se... mas entregava;sè-me !..... Encon-trou-se nelle úm ramo de flores já mur-cho... Ah!

"era um penhor do amor delles,

ô ramalhete de despedida, dò ultimoadeus! Julguei aer uma inania de botânicoter sssas flores sobre o coração no acto deexpirar. Reclamou-as còm máo desfalle-cida, e eu ordenei-lhe que se lh*as entre-

gasse... Enterrad-o-hão com ellas, Pois

bem \ elle é mais fel?5 flo <m§ m- ¦- \,ii su -, . <s ate no

V, ..-aaialFoi amadoum

. na sua curta vida, e eu poderei viverum século sem nunca o ser!

?*:rés XIII ív.

Quiz dissuadil-o desse triste pensamento,qúè èü não partilhava.

— 'Não, meu caro, replicou ellè, énga-nais-vos, nenhuma mulher pódè amâ^-mee Mme. de Flamarande limitava-se a en-timar-me. Não é culpa sua, e não lhe querei}mal por isso. ^w?

Sei onde está o mal.Para ser amado das mulheres, é neces-

sario amal-as apaixonadamente, e não éassim que eu amo. ':,-.¦,

Não possuo essa dose de enthusiasmo ede loucura que faz com qúè ellas appareçamcomo creaturas superiores! ,

Mme. de Roland agradóu-me pela suabelleza, pela sua esplendida organização,que promettia rebentões vigorosos á minhafamilia. ,¦

Era necessário isso para retemperal-a,porqu í sou fraco e malacafento.

Cuidou-se pouco de mim na minha in-fancía, e promettia crear meus filhos emmelhores' condições dé hygiene... Meusfilhos! Graças a Deus, não os terei; nem osquero ter mais, porque não tenho tambéma fé que 8aÍVa. Ah'! Vpu realmente muitoinfeliz! ;

Julguei queria chorar; mas o conde nãoera homem que chorasse.

Machucava e torcia as mãos, emqúantochorava; era o paroxysmo da magua e do

çesar. ' **

.Í..ÍÍ

Tive muita pena delle. Até entãP, d.edi-

cara-me a elle em reconhecimento* niás^nãosentia affdição por elle. Não gostava do sèutommassante e da suapolidez desprezível."Julgava-o

de.um caracter muito embebidode desdém e de rudeza j>ara inspirar sympa-

thia; más, quando vi esse homem, tão obs-

tinado e tão seccó,''expandir-se commigo e

relevar-me as' fraquezas do seu espirito,

tomei vivo iateresse pelo seu infortuniff.'Eu estava convencido de qué"ha agita-

ções terríveis, que contidas, podem darem resultado casos sinistros.

O conde tinha naquella cccasiãoumá ne-cessidade* imperiosa de expandir-se; e euerá a única creatura no mundo que podiaescolher, depois do Sr. de Salcede, porber também a única pessoa que conhecia oseu segredo, e o motivo do seu dúello.

E' destino dos subalternos serem ini-ciados forçosamente nos mysteri«»s dasfamílias, e acreditamos muitas vezes quea necessidade que se tem de nós é umaconfiança honrosa. -v

¦ Eu não concebia illusões.a este resp ito ;mas a presença dessa creatura forte, quejulgava tão superior a mim, e que pareciapedir-me soecorro e conselhos, éntérne-ceu-me profundamente.

Nessa oceasião, eu daria minha vida porelle, e odiava, sua: esposa que o tratava deum incommodo de figado sem suspeitar doapezares qué o devoravam.

No dia. seguinte demanhâ voltei á casade Salcede, não.por-parte de meu amo. qu^me pròhibira que o fizesse, mas. £&&& *i euestivesse ligado a Mme ^ft liont9Sparre eencarregado 'à6

eséreter-lhe.Tratava-se do enterramento do Sr. de

JSaJwde pai. Quanto ao filho titeraceito.

:ra.

lucidez jgjtça. velnçüjporrer; mas nada com-

prehendia, e o seu^estado parecia desespe-rado. , . "'?"•' . .

Mme. de Flamarande soube durante 0d/a por visitas que recebera que o velhotinha /morrido e que seu filho estava mo-ribundo: ' . '"

Eu 7 estava :_pteBente quánd.o' recebeu ogolpe. ^\i

Não se mostrou affeoiadacíffit^U, ti-nha direito á supj>íjr,e fez muitas'per-guntas, ás q;^es não se pôde satisfazer.

O caso conaervou-se em tamanho se-gredo, que fallando-se de uma ferida gvavee suppondo-se um duello,ignorava-8e áind*que o Sr. de Salcede se tivesse batido.

Referi tudo a meu amo.Assèguras-me, me. disse..elle, qae aa. condessa pareceu mais sbrpçendida do

que consternada? NSo deUonflará real-mente da verdade' ? r

Ou a Sra. condessa ó immaculadá, oae de uma habilidade a toda prova. fvTodas as mulheres possuem essajiabè.hdade ! replicou eU«, ellas * encontram noberço. São entos inferiores em tudo quantoé bom, superiora* p. n&. qdando se tratade fazer mal. - ''

Pobre Sabede ! tinha razão da temel-as,e sua primeira experiência custou-lhàca^ol E eu que as defendia,contra ellelOs diabos pae carreguem,.creio que eu es-tava apaixonado por minha mulher l' O seu riso sarddnico asBuatou-ime. i j ¦

O Sr. conde me parece estar domi*-.nado pelQ ódio; e deve precaver-se cóntiiesse sentimentó.que é o amovpéior ttínd«que o amor, a paixão,

-,*¦¦¦.. (CshHmí»). .

/

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' ";;: • ¦¦'f '£ÍÉ£iÉi-Í

Page 2: ¦f- £A^mü^mmmh. t m.Bct3W wBSS* Órgão sinteresses do ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00261.pdfverno acha-se ainda em posição bastante critica, em presença do voto

tmm Rio de Janeiro, Sexta-feira 34 de Setembro de 18*7%»*

pela imprensa a todos os habitantea da ca-pitai.»

o contrato celebrado com

libras e entregou uma corrente de relógio ' de ser toai recebido. Foi m andado ívco

Approvou-seManoel Pereira Mesquita, para o forneci-mento de aterro á obra da Alfândega do RioGrande.

Cidade do Rio Grande. — Datas até 18.O Sr. subdelegado de policia do districto

do Povo Novo, capitão Bernardo da RosaMendonça, coadjuvado pelo Sr. 1* sup-plente da subdelegacia do districto daMangueira, capitão Porflrio Caucero deLima, effectuaram no dia 11 uma impor-tante diilgencia, prendendo, em flagrantedelicto, um sujeito de nome Cândido, quepassava uma cavalhada roubada, em nu-mero superior a 40 animaes, no Passo dosNegros, com destino, á Pelotas, .—..u—,;-.,

O preso foi recolhido á cadêa civil dessacidade, e os cavallos resgatados entreguesaosrseus donos, sendo a mór parte dellesdo mesmo Sr. capitão Caucero e dos SrsMartins de Freitas & Irmãos.

O dia 7 de Setembro não passou total-mente desappercebido naquella heróica ebriosa cidade.

Na igreja matriz houve um solemne Te-Denm e na orchestra cantaram duas illus-três jovens vários solos', que muito con-correram para abrilhantar este acto reli-gioso.

O Sr. tenente-coronel Jpíé Antônio daRosa, como presidente da Câmara Munici-

pai, collocando-se á porta da igreja, deu osvivas do estylo, quo foram correspondidos

pelo publico.Sr. general commandante da guarni-

çáo, em frente ao luzido batalhão 18, tam-bem deu diversos vivas análogos ao dia, eo digno commandante do batalhão corres-

pondeu, tendo a delicadeza de lembrar-sedos riograndenses, a quem dedicou um

viva.Em seguida o batalhão formado"em linha

marchou em frente á matriz, fez outras di-

versas evoluções e retirou-se a quartéis.A' noite illuroinaram-se, a Câmara Mu-

nicipal, mercado, Praça do Commercio e

diverras propriedades da mesma Praça

Municipal.A philarmonica Lyra Artística percorreu

as ruas da cidade, sempre acompanhadade grande concurso de povo.

Houve espectaculo que tambem foi re-

gularmente concorrido.No dia 10 reuniram-se os assignantes da

Praça do Commercio, dessa cidade, afim de

ver-"se si poderia tomar alguma resolução

eobre o valor em circulação das moedas

de ouro, visto a abundância que havia

actuaimonteem gyro sem um typo certo, o

que causava .algumas duvidas no seu rece-

bimento; deliberou-se que sendo e*tas

moedas sujeitas as oscilluções de câmbios,

não se podia dar um valor fixo, porque era

considerado uma mercadoria como qual-

quer outro artigo.Procedendo-se á nomeação da nova di-

rectoiia da Associação Commercial sahiram

eleitos membros da commissão administra-

tiva os seguintes Srs: presidente, Ernes-

ti José Lins, reeleito ; vice presidente, Luiz

Fraeb; secvfitario, Francisco de Paula Cha-

ves Campello ; directores: E. Ewel,reelei-

to Eufrazio Lopes de Araújo Júnior, Ho-

norato Pradel, reeleito, José Luiz Gomes

Lima, M. N. Lefebre o Antônio Francisco

dos-Santos.No dia 15 completou o 'Artista 18 annos

Ae existência, data que commemora em

tua artigo editorial, que termina assim :

« A protecção particular, por mais justaflue ella seja,*é sempre dura compensaçãoSa o nobilissimo fim a que deve votar-se

imprensa. Nasce dahi uma gratidão queé necessário respeitar, e desde logo tam-h-ni um poderoso obstáculo, a contrariarr liv/e expansão do pemamente, de har-monia com * verdade e a justiça, em certasp determinades occasioes..

«Evitar, pcis. protecçSes de semelhantenatureza qúe mais tarde se podem conver-tefempôas, deve ser o principal cuidadodos Se. comprehendendo o grande sacer-docio da imprensa, quizerem fezer respei-tar à sna inviolabilidade, conservando-lhetoda a pureza de seus Uns

«Venha a protecção publica, a proí°cçSoíreral essa protecção que se não solicita,Dorqúe voluntariamente se exhibeem fran-ca e quasi imperativa compensação aosesforços dos que honestamente traba-lham.

« Sim • venha essa compensação, porquede envolta com a sua espontaneidade, vema eeiva que ha de alentar a alma pelo prazere o contentamento.

« E' casa e não outra a protecção quequeremos, que nos1 tem sido dispensada eoue pela humildide de nosso trabalho,sempre desinteressado e justo, havemoseonquistal-a em maior somma.»

16, encontramos o

e um punhal, que havia comprado com odinheiro furtado. O mais tiaha gasto emroupa.

« Arrependido da má acçao que pratica-ra, o infeliz moço implorou compaixão,derramou copiosas lagrimas, e assim fezjus á benevolência de quem o podia casti-gar severamente.

« Joven ainda, pôde regenerar-se e re-parar a falta que commetteu.

« Deixaram-o ir em santa paz, aindacom a roupa que comprara e alguns mil réispara despezas.

« Este nobre procedimento, é excessiva-mente honroso e prova os elevados senti-mentos do Sr: Constantino Marques.

« A autoridade policial, que tanto inte-resse e actividade patenteou neste nego-cio, étambem credora dos mais justos en-comios. »

Bagé. — O Cruzeiro do Sul publicou o

No mesmo jornal deBeguinte -.

a Hontem pelas 11 horas da manhãcomparecu na igreja matriz 0 Sr. Ma-noel Domingos Corroa, e, na perseneado vigário da vaia João Josó da Porciun-eula, escrivão do ecclesiastico Josó An-tonio Dias de Oliveira e das testemunhasBernardo José Borges c Antônio JoaquimConfia da Silva Braga ; declarou solemne-mente estar arrependido e querer abjurarda religião protfstante que adoptára, se-gundo uma publicação qu8 ha tempos fezp^los jornaes. »

« Admittida e recebida a sua abjuraçao,fez a profissão da fé catholica, preencheu.as formalidades do ritual romano, e foiq>or aquelle reverendo vigário, absolvidoda censura em que incorrera. »

Pelotas.—O Correio Mercantil descreve

do modo seguinte um roubo que houve

nessa cidade:a A ingratidão é o vicio dos villões e

repugna ás almas nobres.« Francisco Pedro Ferreira, moço de 18

annos. desde tenra idade fora creado eeducado em casa do estimavel capitalistadesta cidade, Sr. Constantino Marques.

a Tratado como um verdadeiro filho, ocomportamento exemplar que constante-mente exhibira, garantia-lhe ja um futurode prosperidade.

« Occupando-se em fazer as cobrançasda casa, sempre dera provas de honesti-dade e inspirava plena confiança.

« Mas... o demônio tenta.«- Francisco Pedro, ou porque tiveBse

m*oS ponselheiros ou porque as ambi-eOes selh« desenvolvessem mui prematura-mente, cedK» á tentação fascinadora e bri-lhante de umas cente o Virtt& lautas.librasesterlinas que, §m má hora lhe mandaramreceber do. t$r. JeSo Pjnto de Araújo. >

fi O —ouro— que 7>ftra muitos e um Deusde adoração, foi para e?te o anjo da perdi-

« Em lugar de entregar ao Sr. Constantinoas referidas libras ^-«rlmas.

seguinte:« Na noite de 31 do inez passado, ha fà-

zenda denominada da Gloria, pertencenteá D. Joaquina Torres Candal Jardim, nodistricto deste tem >, deu-se um facto sin-guiar.

« Eis como nos referiram o caso:« Das 10 para as 11 horas da noite, es-

tando todos os habitantes da fazenda daGloria entregues ao somno, fora n desper-tados pelos gritos de um escravo que cha-mava por seu senhor moço, dizendo-lhe:—meu senhor, acuda ao Sr. Carlos que estálouco!

« O Sr. José Jardim, por quem chamavao preto velho, levaDtou-se immediata-mente, e, ao abrir a porta, encontra CarlosMarcinio (um peão da fazenda) a brae< scom o preto, tendo o braço esquerdo dece-pado, duas ou tre3 poliêgadas abaixo docotovelo.

« Ajudado pelo preto, o Sr. José Jardimpôde conter a Carlos, e depois de haverprocurado estancar o sangue que corriaabundantemente do braço deste, pergun-tou-lhe quem havia dado semelhante golpe,ao c;ue respondeu Carlos :— eu mesmo,que, não tendo podido conciliar o somno,colloquei o braço em cima da mesa queestá no meu quarto, depois de haver to-mado uma enchadinha, e com ella decepeio braço, sem que possa explicar o motivoque me levou a isso.

« O Sr José Jardim conduzio para estacidade o ferido, que está sendo tratado nacasa d« Caridade.

« Carlos Marcino é um homem que viveha muito na fazenda da Gloria. »

Jaguarão.—Tinha fallecido no dia 5,proveniente de uma longa enfermidade, oSr. major Agostinho Barboza de Alen-castro.Paraná.—Datas até 8.

No collegio de Crato tinham sido maisvotados para membros da Assembléa Legis-lativa Provincial os Srs. Dr. Conrado, DrManoel Alves, Dr. Generoso, Dr. Pedrosa,Dr. Xavier, padre João Bello, commenda-dor Antônio Alves, major Marcondes, Dr.Sérgio, Olegario de Macedo, tenentecoro-nel Enéas, Dr. Barros, tenente-coronel Fer-reira Ribas.

As demais noticias sã» inteiramente lo-cães.

SantaCatíiarin.—Alcançam as datasaté 18.

As noticias não têm interesse.

'-«pliemssrida histórica do SSrazil

24 de setembro.—E' deste dia e do annode 1700, a carta ré^ia dando á capitania dePernambuco o governo da ilha de Fer-nando.

Esta ilha, que veio a receber a denomi-nação de Fernando de Noronha, recebeuem" 1503 o nome de 5- João, dado por Chris-tovão Jacques, chefe da segunda expedição,mandada por el-rei D. Manoel a explorar

littoral do Brazil.A ilha de Fernando de Noronha demora

no quadrante de Nordeste a 195 milhasdo Cabo de S. Roqne, ficando o uerigosobaixo das Rocas á rumo de Leste 76 milhasdessa ilha, a qual, com quatro outras pe-quenas que lhe estão ao NO-, oecupa aextensão de nove milhas e meia com duasmilhas e um quarto de largura.

A carta regia de 24 de Setembro de 1700sujeitou a ilha de Fernando de Noronha aogoverno dn Pernambuco.

O luminoso trabalho intitulado : « O Im-perio do Brazil na Exposição Universal de1873 em Vienna dAustria » offerece as se-guintes informações sobre o presidio quese estabeleceu naquella ilha :

« O presidio mais importante é o da ilhade Fernando de Noronha, pertencente áprovincia de Pernambuco.

Foi fundado para os sentenciados á pecasde prisão eom trabalho por crimes civis oumilitares.

E' dirigido por official superior do exer-cito, e está sujeito ao commando das armasdaquella provincia, na parte concernenteao material,'força e regimen militares. Seusmeios de defeza*consistem em 1 fortaleza.

tí?rque e 7 fortes.A uopulaçâo, comprehendendo a força

publica, empregados, sentenciados e al-gumas familias, consta de 1,S75 indivíduos

Os sentenciados recebem educação morale religiosa e sao aproveitados nas indus-trias que conhecem, ou nos misteres, paraquo so julguem mais aptos.

Com o fim de regularizar e recompensarequitativamente o serviço, concedem-seaorf presos gratificações pecuniárias, dasquaes parte é destinada a formar pecúlio,como auxiliar para primeiras despezas deestabelecimento, quando forem restituidosá vida social.

Uma companhia de sentenciadoa, com-posta de 183 indivíduos, assim como outroshabitantes da ilha, empregam-se nos mis-teres de tanoeiro, ferreiro, carpinteiro esapateiro, nas officinas do presidio.

Uma especial de sapateiro, que o minis-terio da guerra ultimamente mandou or-ganiznr em ponto maior, deverá fabricargrande parte do calçado necessário ás pra-cas do exercito.

Possue o presidio 2 escolas de primeirasletras para o sexo masculino e 1 para ofeminiuo ; 2 igrejas, servindo uma de ma-tris; capellão para inptruçção religiosa ecfrlcios divinos: arsenal,ond.e se acham es-tabelecidas 4 oíncinas, almoxarifado, phar-macia, enfermarias, aquartelamentos, pri-soes, cemitérios e edifícios para toda a po-pulacão da ilha.

A fertilidade do terreno permitte quemuito dos habitantes se dediquem vanta-josamente á agricultura, pendo já a colheitaordinária quasi sufficiente ao ísojjsumo.

Diário eH«. eaippanüiaParsagtiay

do

esterlinas,u

se retirava para oguarüóu-as e immediatamente annunciouaos seus amigos que se retirRio de Janeit o. ;; ,•

« Esta resolução repentina e inesperada,não deixou de causar bastante sorpreza

« Entretanto, ninguém lhe oppôz embar-

gos,. porque ninguém se persuadia que o

jovèn Francisco tivesse abusado dos credi-tos de que gozava.

« Mas o crime denuncia-ee. •* O moco, que poucos recursos .podia

notiuir, apresentou-se de ponto em brancoTSzer suas despedidas da casa onde era

^Fofímesmo que cahir no inferno.

Admiraram-lhe uma eleganle correntede relógio, bom fraque, chapéo novo, etci

/Tade.isto. despertou justas descon-fiaíÇDeÍxaram-o, não obstante, em liber da-

de e Socedendo ás necessárias syndi-

ienciasr°hegou-se a_° conhecimento da

eficiente dooecorrido, o digno subdele-

da Cuuna. uo nrnvidencias neces-

Cl

deu as providencias

..„i/, nm viagem para O Aiio uianue, íoi

fessou o delicto, restituio »«Wto 9 tantas

Sabbado, 5 de Setembro.—Durante anoite recomeçou á chover copiosamente,trovejando e

"ventando com muita impe-tuosidade.

A l-a e 5.s divisão de cavallaria, que de-viam então passar o Tebiquary, conformehavia sido ordenado, deixaram de o fozer,por aquelle motivo.

Durante o dia, continuaram á passar osvehiculos de transportes, porém comgrande difficuldade, por ter a chuva arrui-nado o passo, tornando o terreno em parteintransitável.

Uma partida de cavallaria, que sahio no-vainento sem exploração pela vanguardafoi ão" ex-^.campamento do inimigo noRuôdo (Ferradura) onde encontrou algu-mas carretas inutilisadas, e bem assim al-gum gado manso.

Publicou-se a ordem do n. 249.Domingo, 6 de setembro.—Pela manhã

foi S. Ex. o Sr. general em chefe á van-guarda e acompanhado dos generaes Yis-conde do Herval e barão do Triumpho,percorreu todo o acampamento, á margemdo rio Paraguay, examinando as trinchei-ras abandonadas pelo inimigo.

A'8 10 horas regressou S. Ex. ao seuquartel general.

O general Gelly y Obes participou quetinha recebido ordem do seu governo paravir encorporar-se ao exercito em marcha,com as praças argentinas, que haviamficado em Humaitá sob seu commando ; epedio a S. Ex. que lhe indicasse o pontoonde devia fazer chegar a infantaria, quepretendia mandar embarcada, fazendo se-guir por terra a artilharia e cavallaria.

S. Ex. respondeu, que seado Villêta oseu ponto objectivo, e para onde conti-nuava.á marchar s;m interrupção, podiao mesmo general vir encorporar-se ao ex-ercito onde se desse o encontro, movendopara espe fim as suas forças, como lhe fossemais conveniente.

Uma força de infantaria, que andavaem serviço* da fachina.dentro da matta,nas vizifllíançàs do acampamento, aprjsjo-nou um paraguayo, que sè aphaya-ahj refq-giado, segundo deelarpu, desde que asforças do inimigo se haviam retirado, ten-cioíiaudo vir apresentár-BB aos alliados,não o tendo porém feito ainda com íÇCvio

lher á prisão, por suspeitas de ser algumespião.

Segunda-feira, 7 db setembro. — A.o^signal d*alvorada tocaram todas as ban-das de musica o hymno nacional, e ao has-cer do sol salvou, a artilharia, comvinte_eum tiros, o anniversario da independênciado Brazil.

A vanguarda, sob o commando do barãodo Triumpho, mudou de posição avançan-do, c acampou no lugar ' denominadoAqüino. •"'

O 3° corpo de exercito avançou tambem,e acampou em Recoão, uma légua aquémdaqualle ponto, e outra além de S. Fer-nando, on le se achava.

Pela manhã foi S. Ex. o Sr. general emchefe ao Passo de Tebiquary, e deu as mmsenérgicas providencias para que se effe-ctuasse a passagem dos vehiculos, queainda se achavam na margem opposta.

Durante o dia, concluio-se esta transfe-rencia,- passando tambem o resto da 5a di-visão da cavallaria, que seguio a incorpo-rar-se ao 3° corpo do exercito.

Ao pôr do sol salvou novamente toda aartilharia, com igual numero de tiros.

Terça-Feira,8 de Setembro. — Ao raiardo dia* pôz-se ti do o exercito em movi-mento.

A vanguarda tranferiu-se para a estânciado Sargento Rosas, distante uma légua doacampamento de A quino, sendo este oceu-pado pel»s forcas do 3o corpo de exercitoe o do Ruôdo p"elas do 1° dito.

S. Ex. o Sr. general em chefe, com o seuquartel-general, pôz-se em marc a ás 4 3/4horas da tarde, e ás 5 e 10 minutos acam-pou junto do 1" corpo, em Ruôdo.

De S. Fernando-á esta posição, a direc-ção geral é de ONO, com desvios paraoeste, spguindo-se sempre a estrada batidade oito braços de largura, terreno enchuto.

A l.a divísão de cavallaria, que se acha-va ainda do lado esquerdo do Tebiquary.transpoz este rio, e acampou em S. Fer-nando.

S. Ex. recebeo da Corte correspondênciaofficial de 23 de Agosto ultimo.

Quarta-Feira, 9 de Setembro. — A's 2horas da madrugada começou a trovejar,cahíndo em seguida uma copiosa chuva,que se prolongou por todo o dia, acompa-nhada sempre de forte trovoadá.

Os acampamentos ficaram em parte ala-gados com a enchente dos pântanos e la-gôas.

O exercito conservou-se na mesma posi-ção, por não haver outra melhor, e serimpraticável a marcha debaixo de tãoabundante aguaceiro; avançando apenas,por ordem de S. Ex. o Sr. general em chefe,algumas carretas do corpo de transporte,afim de salvar os passos de alguns estei-ros, antes de converterem-se estes em per-feito atoleiros.

QWINTA-FEIRA, 10 DE SETEMBRO. —Dll-rante a noite não choveu, conservando-seporém, a atmosphera careegada de densosvapores aquosos, e neste mesmo estadoamanheceu.

Como urgia pôz-se o exercito em movi-mento, não obstante acharem-se os cami-nhos inteiramente alagados e «heio» deatoleiros; ás 7 1/2 horas da manhã, montouS. Ex. o Sr. general em chefe a cavallo, eordenou o signal de avançar ao 1* corpode exercito.

Neste mesmo sentido tinham já sido ex-pedidas as ordens, tanto ao 3* corpo deexercito, como á vanguarda.

Pondo-se em marcha, transferio-se estapara Villa Franca, que achou abandonada,fazendo prisioneiro a um paraguayo ahi en-contrado. Achou-se tambem vários depo-sitos de milho e feijão arruinados.

O 3* corpo de exercito acampou em Sar-gento Rozas, e o quartel general do com-mando em chefe, na estância da viuva Tar-gas, tendo á sua retaguarda o 1* corpo deexercito.

De «Ruôdo» á esta posição gastou-semais de três horas de marcha, em conse-quenciados máos caminhos, tendo se ape-nas avançado duas e meia léguas aproxima-dam ente.

Além disto, alguns aguaceiros, mais oumenos prolongados, que de vez em quandocabiam, tomaram o trajecto ainda maisincommodo e demorado, ficando parte dabagagem muito atrazada no caminho.

Sexta-feira, 11 de setembro — Ama-nheeeu a atmosphera limpa de nevoeiros,conservando-se até a noite um excellentedia de verão.

Entretanto, como achavam-se atrazadasalgumas carretas do corpo de transportes,e precisasse a infantaria repousar da fati-gahte marcha, íeita hontem debaixo dechuva, conservou-se o exereito nas dosí-ções que oecupava : e tratou-se de alliviarâ carga que vinha nos pezados vehi-culos de transportes, fazendo-se passarparte delia para bordo dos navios da es-quadra. S. Ex. o Sr. general em chefe,tendo noticia ^de que nas immediações deVilla Franca existiam algumas invernadasde gado. ordenou ao Barão do Triumpho,que mandasse sahir duas partidas de ea-vallaria, avançando uma pela frente, outrapelo flanco direito, afim de arrecadarem asrezes que fossem encontradas.

Sabpado, 12 de Setembro.*-Ao raiar dodia poz-se o exercito em movimento.

A vanguarda transferiu-se para a posiçãodenominada Pae Tuyá, uma légua e umquarto acima de Villa Franca.

O 3.° corpo de exercito avançou até aoporto de íGonçalves Rico, a 3/4 âe légua ¦&quem daVeferída villa. que foi oecupadapela 5a divisão de cavallaria. '

O quartel general do commando em che-fe acampou juntamente com o 3° corpo,tendo á sua retaguarda o Io, cujo acampa-mento se estendeu até a estância Vargas.S. Ex. o Sr. general em chefe, tendo-seposto em marcha, Gom o seu estado maior,ás 6 horas da manhã, chegou ao referidoporto ás 7 horas e 40 minutos, e, desig-nando ahi o lugar para o seu acampamen-to, seguio até Villa Frauca, em cujo portoachava-se fundeada a esquadra.

Transferio-se para bordo do vapor Prin-ceza, e combinou com o vice-almiranteacerca do porto para onde deveria seguira mssma esquadra, afim de communi-car-se novamente oom o exercito ; vistoter este de- apartar-se da margem do rio,por tre3 dias de marcha, em conseqüênciado desvio da estrada que tinha de ser per-corrida-

Regressando ao seu quartel-general, deuS. Ex. ordem para que as forças de cavai-laria se approximaseem da margem do rioe recebessem dos navios ahi atracados, asrações de ferragens, correspondentes aquatro dias; e bem assim que fossem aspraças todas do expreito mqniciadas pelomesmo tempo.

Foram aprisionados dou3 paraguayos;refugiados na matta onde acampou o 3"corpo, os quaes declararam que eramirmãos e pertenciam ao exercito inimigo,de cujas fileiras haviam desertado poroceasião da sua retirada para Villeta, con-servando-se até então oceultos paquellasmattas, por terem dellas porfeito conhe-cimento, visto serem habitantes desselugar.

S. Ex. mandou ob entregar^ um ao Vis-eonde do Herval e outro ao Barão do Tri-umpho, ^.ara servirem-lhes de vaqueanos,recommendando, porém/ que os tivessemdebaixo de -vigilância, visto haver algumadesconfiança de que fossem espiões do ini-migo.

as duas partidas de cavallaria que sa-hiram honrem em procura de gado, re-gressaram írazpndó arrebanhadas perto de200 rezsg. '

o engenheiro« Affogados pereceramDewson e o seu ajudante.

« Eram empregados da empreza de sobs-truetora daquelle canal.| « O desastre oceorreu pela seguinte ma-neira, sèjjühdo uma carta, cuja leitura nosfoi facilitada.

« Aquelle engenheiro e seu ajudanteémbarcaram-se em um cahique que eramovido á remos por um terceiro.

o Pretendiam atravessar de uma ilhapara Santa Izabel.

« O mar jogava muito, e o cahique viran-dO-se, produzio a desgraça que temos rela-tado e que lamentamos.

« Apenas salvou-se o remador.« A carta que vimos é datada de 14 e foi

trazida.por um próprio.« Nenhum resultado tinham produzido

as diligencias, até então effectuadas paradescobrir-se os corpos.

« De tudo, porém, deu-se conhecimentoás autoridades de Santa Izabel.

Chronica local"Hoje,

ás 11 horas da manliã,terá lugar o exame pratico de suficiênciados pharmaceuticos estrangeiros José Au-gAisco da Rocha Figueiredo, formado pelaI*wola medico cirúrgica do Porto, e Otto'üruger,

pela universidade de Leipsig. .Ren&e-se o conselho adminis-

trativo da Associação Brazileira de Acclirmação, hoje, ás

*tS horas da tarde, á rua

Larga de S. Joaquim n. 187-O Sr. Dr. Braz Pereira Nunes

fazendeiro da Parahyba, em honra da visitae hospedagem do Exm. Sr. Senador Sil-veira da Motta, que ahi foi buscar conva-lescença aos seus encommodos de saúde,concedeu liberdade aos menores. Cesarina,de idade de 9 annos e Apelles de idade dé5 annos filho3 le.c itimos dos seus escravosEzequiel e Secundina.

Actos desta ordem registram-se eomohonrosos aquelles que os praticam.

PS a noite de í1? éLo corrente aloja maçònica Ceres. em Campos, suffra-gou a alma do Sr. JoãoBaptista Lombaerts,

âue foi um dos mais prestimosos membros

aquella loja.O Sr. Lameira de Andrade, orador da

loja, pronunciou um discurso em que pre-conisou os serviços .prestados á maçonariapejo seu finado irmão.

f2' do «Artãsta? da cidade dp RioGrande a descripção seguinte de uh>a là-mentavel desgraça, oceorrida no dia 15, noSapgradourQ; ,

O capitão do pata cito nacionalPromptiãão, que entrou no dia 16, na barrada cidade do Rio Grande do Sul, proce -dente desta corte declarou, por escripto oseguinte:

«No dia 7 de Setembro de 1875, na la-titude S. 23° 52' 30" longitude O. de Gre-enwiche 42° 38' 4S", em viagem do Rio deJaneiro para Porto Alegre, á 1 hora datarde, avistei por B. B., em grande distan-cia, um casco de navio desarvorado: des-fiz o rumo e naveguei para o lugar indi-cado : aproximei-me e, em pouca distanciareconheci que o navio tinha sido incen-diado.

« O casco é de ferro, estava perfeito porfora: por dentro, tanto o convez, como acarga, estava tudo reduzido á cinzas.

« O navio era de 3 mastros, popa redon-da e figura á proa — meio corpo de mu-lher com uma menina nos braços.

« Na popa, do lado de B.B., tinha nome,inas não se podia conhecer; do lado de E.B. lia-se — Liverpool — praça a que per-tencia o navio.

« O casco anda muito á superfície, daagua. e nada mais pude vêr.

« Bordo do patacho Promptiãão, surtona barra do Rio Grande, 14 de Setembrode 1875.»

Recebemos da provincãa doMaranhão o n. 6 do Jornal da Lavoura,relativo ao mez de Agosto próximo findo,contando suceulentos artigos sobre a emi-gração e a lavoura, preços correntes e umachronica.

Este periódico, órgão especial da lavouranaquella illustrada provincia, é por maisde um titulo digno da protecção do publico,por tratar proficientemente de um dosramos mais importantes para a prosperi-dade do paiz.

Está exposta ha offficma dojoalheiro Luiz de Rezende, a commendade Nossa Senhora da Conceição de VillaViçosa, com que foi agraciado por S. M.Fidelissima, o Sr. João Antônio Fernan-des Pinheiro, thesoureiro do Banco doBrazil; essa rica venera toda cravejda debrilhantes, será offerecida a S. S. por al-guns de seus amigos em signal de apreçoe estima.

Falleceu na cãdade de Braga,no 10 de M«io do corrente anno, AntônioLuiz da Rocha, casado com D. Maria The-reza da Rocha.

Declarou que sau corpo fosse envolto emsuas melhores roupas, e depositado emcaixão, sobre um túmulo na igreja de S.Vicente, sem mais apparato, aonde secantará um cfficio com 50 padres, comobrigação dè dizerem missas por sua alma,aos quaossedará de esmola seiscentos réis,que se celebrará por sua alma 100 missas,100 pela de seus pães, e uma em um altarprivilegiado no dia de seu enterro; que seucorpo será conduzido em carro funerário eacompanhado por 20 pobres, dando-se acada um 500 róis ; que deixa a quantia de1:000$, para ser-lhe levantado no cemite-rio um jazigo de pedra mármore, não sepagando essa obra, sem que seja primeira-mente examinada e approvada por peritos.

Declarou mais ter um negocio nestacorte, administrado por seu irmão Fran-cisco Xavier da Rocha, ao qual pertenceráo lucro, durante sua administração.

Deixou os seguintes legados: a seu irmãoLuiz. da freguezia de Penascaes, cons«lhode Villa Verde, 500$ ; a sua irmã Rosa500$; a seu irmão Custodio 1:000$; a seuafilha do filho de Morgado de Gaioz 200$; adez pobres da freguezia de Penascaes 10$; asua cunhada Rosa 500$; 100$ para as obrasdaigrejada freguezia de Penascaes ; a Nar-ciso Ramos Barros Pereira, o seu relógio eeorrente de ouro ; 200$, moeda fraca a seusafilhados.residentes nesta corte, incluindonesse numero o filho de João Branqui-nho, que tem em seu poder uma quantiapertencente ao Senhor da freguezia dePenascaes.

Instituio herdeira de seus bens, a suamulher, usofruetuariamente, passando porsua morte, tanto a seus herdeiros como osdelia, em partes iguaes.

Deixou livre seu escravo Thomaz, aoqual se dará 30$ em moeda deste império.

Nomeou seus testamenteiros, no reino dePortugal a sua mulher, e neste Império aseu irmão Francisco Xavier da Rocha.' Marcou o praso de 2 annos, para contado testamento, feito em 8 de Maio do cor-rente anno, e appresentado ao Dr. juiz daProvedoria ante-hontem, pelo Io testa-menteiro, na salla dos despachos.

— Falleceu no dia 19 do eorrente, ás 6horas da tarde, no Campo Grande, D.Adriana Joaquina de Azevedo, nascida ebaptizada na fregueziaT de Nossa Senhorado Desterro do Campo Grande, filha legi-tima de Sebastião, africano, e Joaquina,crioula, já falleeidos, casada com JoséAffonso Ferreira, de cujo consórcio nãohouve filhos.

; Declarou que no estado de solteira teveúma filha de nome Rita Joaquina de Aze-vedo, casada com procopio José de Sá, aqual é sua única e universal herdeira ; que,quando casou-se, era maior de 50 annos,sendo todos os bens que possue adquiridosno estado de solteira, não tendo seu ma-rido feito por augmental-os, antes temdiminuído; que seu genro Procopio lhe édevedQr da qus»ntia de 1;00Q$, provenientede uma letra, a qual deixa eomo legado asua filha, que fará como entender, e qual-quer transacção em sua vida feita com adita letra, será nulla. pois,quo, como fica-dito é seu desejo deixar, como legado, á suafiiha.

Deixou livre a escrava Quiteria, com aobrigação de prestar serviços a sua filha,emquanto viva.

Nomeou seus testamenteiros em 1° lu-gar a seu genro Procopio José de Sá, em2" lugar a sua filha Rita Joaquina de Aze-Vedo, e em 3' a José Manoel Pareíra, sendosen enterro e suffragios por sua alma, fei-tos á vontade do primeiro.

Marcou o praso de 2 annos para contado testamento, feito em 19 de Julho do cor-rente anno. aberto em 20 do corrente pelovigariq da freguezia de Campo Grande, eapresentado ao Dr. Juiz da Provedoria,hontem, ás 11 horas da manhã, na sala dosdespachos por Francisco Teixeira Bitten-çourt.

rVa o Regeneração ? de SantaCatharina,lê-se:

«A freguezia de S. Miguel está, haalguns mezes, sem parocho, e o nomeadoultimamente, ainda nâo tomou posse.

« No entanto o Sr. padre Galloti, vigárioençommend^do dp Jijuças veio á íregueziade S. Miguel no dia 28 de Agosto, dissemissa na capella de Biguassú, fez baptisa-dos e o casamento da filha do tenente-co-ronel Cunha, que era parenta do noivo,bem que houvesse dispensa,'remettida aovigário de S. Miguel.

« Consta tambem que o padre Gallotitem assistido a muitos casamentqs de pa-rophiano^ 4e S-

"Miguel, na sua íregueziade Tijucas. Saberá disso o Sr. bispo ? E' re-guiar o procedimento daquelle vigário ?São validos semelhantes casamentos?

a Os termos ou rigistr0| des^e3 actosserão feitos, ou o Sr. Galloti procede comoprocedeu o ex-vigário de S. José, que emum periodo de mais de 7 annoa não fezum só termo de acto parochial, sendo hojeem apuros os que pedem pertid5.es paraisentáremrse do alistamento para o ex-ercito ? . _

« Não temos vigário da vara, nem arcy-preste; esta provincia nâo ó lembrada peloSr. bispo, e pois • alguns vigários, tomamas faculdades que lhes parece; são bisposnas suas e nas visinhas parochias. O nego-cio érendoso, e si assim é qqe se preparao caminho do oéo, haverá cousa que prorduza ao inferno ? Que o diga o Sr bispoD. Pedro.

Amnistia dos BisposOPINlIO DA IMPRENSA

(Edictoríal ãa «.Gazeta de Campos» )Por desgraça do: Brazil, acaba o governo

de praticar um erro inexplicável e fatalis •simo.

Este foi o da amnistia dos bispos e dosgovernadores das dioceses.

Erro, além de fatalissimo, inaxplicavel,sem razão de ser.

Por que de duas uma:Ou a sentença condemnatoria foi justa

ou—injusta.Si foi injusta, si o tribunal que a profe-

rio, era incompetente—ou julgou apaixo-nadamente contra a lei e contra o direito,não era agora.- que elles deveriam ser sol-tos—depois de mezes e mezes de prisão,convertida em martyrio glorioso, mas simimmediatamente depois da sentença, a qualdevia logo e logo ser annullada pela amnis-tia do poder moderador.

Ou então a sentença foi justa e pronun-ciada por poder legitimo e os bispos comveias são criminosos de traição contra oestado, e neste caso o governo não tinha odireito de induzir a Coroa á amnistiar cul-pados do peior gênero revolucionário,como são os que conspiram, não só conti aas instituiçQes juradas—como ainda contraa mesma soberania nacional, querendosubstituir a constituição pelo Syllabus—ogoverno do povo pelo povo, pela despoticatutela da Cúria Romana.

Ha todavia duas explicaçSas, que, si nãofossem deshonrosas e ignóbeis, poderiamser aceitas, mas que, em nome da digni_dade do povo brazileiro, e do pudor e honrado governo, repellimos com todas as verasda maior indignação, são as seguintes :

O governo conhecendo-se inteiramentevencido pela vontade tenaz dos bispos eassim derrotado pela astuta politica deRoma, se vio na triste necessidade de ne-gociar, mediante duros sacrifícios com opapado, a desistência das dioceses por partedos dous bispos rebeldes, para nomeardepois outros, que, com eonsontimento doPapa nos façam a esmola de acatar a con-stituição e respeitar e governo brazileiro.

Esta explicação, porem, não obstante aseras que correm, importaria, além de in-teira vergonha e desar para a dignidade esoberania da Nação. Brasileira, ainda àaffirmativa da existência do acto de fata-lis3imas conseqüências, e do Brasil nãoser mais nação livre de facto, e sim, Eervilpossessão dos ultramontnnos, e traria emultimo resultado o rebaixar a dignidadedo Império BraQileiro, até collocal-a aonível da cobarde humilhação do Baixo Im-perio Romano.

No Baixo Império Romano— o governo,aggredido pelos bárbaros, comprava-lhesa retirada'á custa de altos sacrifícios.

Mas qual o resultado ?O de voltarem de novo, e em maior nu-

mero, e com mais arrojo de impeto, e tor-narem-se mais exigentes, venderem a paz—por preço muitíssimo mais oneroso.

E si o governo imperial, negociando comRoma, comprasse a desistência dos bisposrebeldes, só conseguiria desafiar a insa-ciavel cobiça de Roma e dos ultramon-tanos.

Porque outros .bispos, ou já, ou em fu-turo não muito remoto, vendo que a rebel-dia dos dous prelados, em vez de sar fatale lhes acarretar castigo severo e exemplar,se lhe tornaria útil e proveitosa, propor-cionando-lhes melhorias de dignidade eaugmento de bens, recalcitraram contra ogoverno e se rebellaram contra o Estado,para, como que as dos outros, resulte-lhasda rebeldia alguma negociação com Roma,que lhe seja proveitosa.

Não podemos acceitar esta explicação,por deBhonrosa e infamante ao nosso go-verno.

A outra não é menos.E ó a de que os chefes do partido con-

servador, conhecendo que elle, emboraharmonisado, se tornara impopular, e quede necessidade será fulminado pelo vere-dictum da opinião, que se lhe ergueu si-nistra por quasi todos os ângulos do paiz,aconselhara ao throno que se tornasse ul-tramontano para sustental-o no poder.

E nós, em nome da honra do governo esobretudo em preito e homenagem a im-mensa sabedoria e nunca desmentido pa-triotismo.da excelsa vontade que presideaos destinos do paiz, repellimos tal expli-cação por impossível, litteralmente im-possível.

Portanto não podendo aceeitar as únicashypotheses, que com plausibilidade dosenso commum explicariam o aeto estra-nhavel da amnistia dos bispos e governa-dores, somos forçados, pela força irresisti-vel da lógica, a buaoar-lhe a razão de ser,não em um delicto de vontade, maa em umdesvio de intelligencia.

E eom veras acreditamos : a amnistia foiapenas um erro fatalissimo, aconselhado áCoroa pelo actual ministério.

Mas fazemos os mais ardentes votos aoAnjo Guardião do Império para que inspireos actuaes ministros e os arrede de conti-nuarem a dar ao throno tão mal avisadosconselhos, que só servirão para impopu-larisar a monarchia, instituição, que jul-gamos de extrema utilidade para a paz,progresso e engrandecimento do Brazil,pois nós os brazileiros, que alfim somosamericanos, nunca esnsentiremos que nosdespojem da soberania, para nos consti-tuirem escravos de um poder estrangeiro.

E' dos Evangelhos—não se pôde servir adou3 senhores.

Gjuod Cesaris, Cesari, quod dei, rdép. -Mas o governo que processou e condem-

nou os que obedeciam, como elles diziama Deus, dá-lhes o perdão e volta atraz con-fessando a sua impotência ante a CúriaRomana!

Não seria melhor ter-se poupado essaserie de processos inúteis e evitar o dea-mentido que se dá agora aos tribunaes queexecutaram a lei ?

Estará com o perdão resolvido o confiictoreligioso ?

Os bispos vencedores recuarão ?Os interdictos serão levantados ?Os maçons deixarão de vèr os seus di-

reitos de cidadão, e sua liberdade de cons-ciência conçulcados pelo jesuitismo ?

Aguardamos os acontecimentos.»mii«.jiMiKinu.;i^!Wjji»,<.i.jJuim.».|HllJl..i,mji

THEATROSCassino

nova época á composição e prometterainda longa serie de representações.

Nossos emboras á sua bôa direcçao quecada dia mais se eleva no conceito pu-blico. ¦:

LETTRAS

nada

Sete de Setembro

Do brazilio oriente jubilosoFallando aos corações, audaz saudandoAos do Ypiranga heróes esclarecidos,Eis resurge risonho e fulguranteDa Liberdade o sol, benigno e puro IOs Beus brilhantes raios espalhando,De tyrannos cruéis deslumbra os olhos:Do despotismo os ferros despedaça,E as medonhas raize3 que se alongamChegando a penetrar no averno fundo,Nos seios cavernosos, lá seaballain,As sulfureas abobadas tremeram,E o solo brazileiro exulta livre !Independência ou Morte foi o bradoQue os filhos dos heróes, de heróes retratosDos peitos patrióticos soltaram !...

O «A.nglo Brazilian Times» dehontem, no seu artigo sobre: o jornalismoda CfirtediZj a respeito da npssa Fplb,a,as seguintes muito hoDroaaB palavras, qüeagradecemos mui cordialmente.

« O^Globo é. a todos os respeitos o prin-çipaljornal do Brazil, e,.como tal, é dignoda attenção de todas as pessoas, tanto dopaiz como do estrangeiro-'que desejareminformações sobre todos os assumptos,quer,politicos, como agriculturae3, commerciaese seientifleos, que se refiram a este paiz, èquizerem tép* conhecirpeúto real da ogi-nião publica da Nação.»

DO «MONITOR CAMPISTA»

Segundo telegrammas da côrfce verifi-cou-se o annunciado perdão dos bispospresos, os Srs. D. Vital e D. Antônio Costa.

Ao espalhar-se a noticia, no sabbado,pelas 11 horas da noite, subiram ao ar al-guns foguetes e repicaram os sinos de quas1todas as igrejas.

No domingo illuminaram-se algumascasas e arcos a gaz, que serviram para arecepção de SS. MM. Imperiaes.

Hoje, ás 7 horas da tarde, o Rvd. Sr. vi-

gario, conego Dr. Monteiro, fará celebrarda matriz um Te-Deum em acção de graçaspor esse acontecimento.

Tolerantes e imparciaes, e sectários daCompleta liberdade religiosa, isto é, daIgreja livre no Estado livre, julgamos jus-tas as demonstrações de regosijo da partedaquelles que professam o ültramontanis-mo eapplaudema victoria do Syllúbüssa-bre a nossa moribunda contUtuição.

Era tudo de esperar e já estava previstoe já tivemos ocasião de o di^ér.

Abssus Abssum invocai.O erro chama outro erro.A Teligião de Estado, isto é, a religião

nor.decreto não pôde produzir sinão abrsurdos.

Os bispos devem obedecer ao papa, os

padres devem obedecer aos hiapos e comoobedecerão estes ao governo contra as or-

q.ens 4aquelle 1

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A empreza deste theatro, deu-nosnoute de 20, a primeira representaçãoopera «Orphée aux enfers.»

Enorme concurrencia enchia completa-mente a casa.

Esta tão festejada composição de Orfen-bach fará sempre as delicias do publicoem qualquer epocha e em qualquer theatro,bem entendido, quando montada com ocapricho com que acaba de fazel-o a intel-ligente administração do Cassino.

Uma opera que, como esta tem sido rejpresentado por toda a parte tantas vezes'depois da primeira vez que foi levada áscena no theatro des Beiuffes Parisiens emPariz no anno de 1858, dispensa qualquerelogio sobre seu valor intrínseco. Aindaque envelheça em um theatro, remoça emoutro, pois ha sempre uma immensidadede circumstancias taes como : mudança deartistas, decoração,vestuarios, mie-en-scènee accessorios que constituem outras tantasnovidades.

Orpheo e sua esposa Eurydice são as per-sonagens da mystologia grega que maistem servido para assumpto de operas thea-traes. Já na mais remota antigüidadeBertoni escrevera o primeiro Orpheo ; pos-teriormente, Gluck e ultimamente Ofíen-bach.

Este ultimo aproveitando-se com a habi-lidade que lhe é peculiar, do extravagantelibretto de Heetor Creinieux, teve inspi-rações realmente sublimes, produzindoeffeitos musicaes dignos de admiração,pela felicidade com que caracterisamaquellas scenas infernaes com rythmos eentoações, aa n.ais apropriadas. Ha situa-ções em que a musica se reveste de tal ca-racter imitativo que dispensaria as pala-vras.

A parte principal, Eurydice, foi confiadaá Sra. Henry que muito bem a desem-

penhou, merecendo applausos no dueto doIo acto com Orpheo a\Ah! c'est ainsi! » bemcomo nas estrophes « La mort m'apparaitsauriante.»

No celebre dueto da mosca: II m'a sem-blò sur mon épaule deixou talvez algumacousa a desejar quanto á imitação do zum-bido daquelle insecto, satisfazendo com-

plètamente quanto ao resto.Foi, sobretudo, no hymno a Baccho J'ai

vu le âieu Bacchu que soube a Sra. Henrytirar grande partido de sua voz firme e vi -

gorosa, e onde foi com justiça vivamenteapplaudida.

- O papel de Diana, que coube á Sra. Dal-mary, encontrou uma verdadeira interpre-te, o como era de esperar, foi desempe-nhado com maestria, mormente nas lindascadências que faz introducção ao mimosominueto do 4" acto.

A Sra. Hervier na parte Oa « Opiniãopublica », foi muito satisfatoriamente,

prestando-se sua voz para essa parte es-cripta exactamente nas suas cordas, e poisteve oceasião de fazer ouvir suas bonitasnotas graves.

Os Srs. Albert, Rabelly e Hervier nos

papeis de Orpheo, Júpiter e Plutão susten-taram com galhardia a reputação de queha muito gczam e com justiça; si entre-tanto algum defeito pôde ser notado,

quanto aos dous últimos, foi o de exage-rarem prolongando demasiadamente osdiálogos com pilhérias que a cada momentoenxertam no poema. Comprehende-se bem

que o faiem para produzir novidades emuma opera já tão usada, e assim prende-rem mais a attenção do espectador ; é isso

porém um erro, e. seria por tanto preferi-vel %ue não o fizessem.

O Sr. Tacova sahio-se perfeitamente no

papel de John Shyx.Os demais papeis são secundários e fo-

ram regularmente executados, attendea-do-se a que seria impossível confiar cadaum delles áum artista da primeira ordem.

Os coros são, como de costume, magnifi-cos e não cançaremos de elogiai-os sempre

que cantarem como na introducção e nobrilhante final do 2° acto, e bem assim nocoro infernal que áerve de introducção ao4" acto.

A orchestra esteve superiora qualquerelogio, e seu hábil regente além do podermágico de sua batuta, que ás vezes parecefallar, mostrou-nos o seu não menos pode-roso arco, que.arrancando sons os mais ex-pressivos de sua rabeca, extasiou o publicoque o applaudio, no solo que contem odueto do 1° acto entre O rpheo e Eurydice.

O mise-en-scene do Sr. Cochelin é in-contestavelmente superior aos que temosvisto, sendo realmente notável a ponto de»produzir grande sensação e merecer ap-

plausos a desfilada do Olympo para o In-ferno, no final do 2° acto, e 03 grupos nasintroducções do 2* e 4* acto, que com osesplendidos vestuários e magnífica sceno-graphia faziam effeito sorprendente.

Em abono do Sr. Bernardelli, cumpremencionar o lindo minueto qua habilmenteensaiou, e que fora bem executado pelasSras. Henry, Leger e os Srs. Rebelly eHervier, sem esquecer o célebre galopeinfernal onde sobresahiam Venus e Plutão.

O confronto inevitável desta com outrasrepresentações da mesma opera, que acumpre confessar, já vimos bem desempe-nhada, em outro tempo, onde haviam ar-tistas de grande merecimento, pareciapoder prejudical-a; ^entretanto é muito li-songeiro para a actual companhia do Cas-sino, dizer-se que, pelo contrario, talvez,éesse mesmo confronto que as torna aindamais, digna .de predilecção publica de quejá gosa, desde que se attender, não ao des-empenho.deste Ou daquelle papel, que porsi só nada vale, mas sim ao desempenhogeral da opera, isto é, ao conjunetp de todosos elementos. que devem concorrer para aboa exhibição de lima .peça,, mormente ap-

paratosa eomo o Orphée aux. enfers'.. Dispondo.o.theatro Cassino dos elemen-

tos eBsenciaes, a nova exibição do Orpb-éqnão podia deixar de incunjurar abi uma

Oh 1 SETE DE STEMBRO, 6U te S3udO

Dia de heróicos feitos gloriosos.Tu foste pr'a o Brazil qual foi pr°a LisiaDe Dòzembro o primeiro memorável;E si este acs lusos deu a liberdadeDo hespanhol sacudindo o jugo intruso,Tu tambem nos saudaste glorioso,E esmigalhaste os ferros de tyrannos,Que algemavam cruéis, honrados pulsosTu oh 1 dia feliz entre os felizes,Em lâminas de ouro existirás perpetuo,E da historia brasilia, nas paginas,Irás ditoso ao3 évos mais remotos,Até que um Deus Imimeaso, Eterno, AugustoAo vácuo monstruoso o Brazil chame!

Um Deus SupremoMandou e quizQue um povo heróicoFosse feliz.

*

Retumba um gritoDe sul ao norte : —Independência a

Vencer ou morte / —

Espanca as tróva3E a escuridadeBrilhante fogoDa liberdade.

4

Varões excelsos,Os brazileiros,São entre os povosAlmos luzeiros.

Rocha da Silva. J. Manoel Joaquim da Sil-va. Tome-se por "termo a desistência.

Penhora. A. a irmandade do SantíssimoSacramento da Candelária. R. Padre Can-dido Olímpio Martins Lage, representadopor seu testamenteiro. Julgado o lança-mento.

Libellos. A. Antônio Alves da Silva. R.Antônio Teixeira Mendes. Recebida a re-plica a acção e a contestação á reconven-cão —A. Manoel Luiz Gonçalves. R. JoséAntônio" Vieira de Castro. Julgada a penade confesso. ..

A. Manoel Ignacio de Castro, tí,. Anto-nie Máximo de Faria. Ponha-se em pro-va —A. Joaquim Antônio Pinheiro. R. JoãoCasteipogge. Recebida a contrariedade pro-siga-se.

Embargos. A. Manoel Martins. R. Do-mingos Gonçalves. Recebidos os embargosde 3.

Inventario. F. Anna Eufrazia Duarte.I Ernesto Francisco Lopes. Deferido orequorimento de fl. 120, do inyentanante,nomeado curador dos herdeiros ausentes oDr. Cezar Gonzaga. -. • , ¦.-.-¦

Appellação civel. Ap. Joaquim Pinto deAzevedo. Ap. Antônio Pereira Garcia. Con-firmada a sentença appellada.

Quebram-se os ferrosDa prepotência,Gritam ousados:— Independência ! —

J. Ferreira Villela.mzzeBBsns ¦ i.».M..j.mm..j,iH«ia

TRIBUNAESRio, 22 de Setembro.

Supremo Tribunal de Justiça

Expeãiente.Decreto nomeando o Dr.Fran-cisco da Costa Ramos para juiz de direitoda comarca de Santa Cruz.

Portaria do Ministério da Justiça en-viando a certidão de exercício de juiz dedireito da comarca de Jaboatão Dr. Henri-que Pereira de I ucena.

Officios dos presidentes das províncias:Da Santa Catharina, participando que o

Dr. Jeronymo Martins de Almeida, tendofindado a licença, não pode ir para sua co-marca por continuar doente.

De Minas Geraez,que concedeu45 dias delicença ao Dr. Francisco José da Silva Ri-beiro* promotor publico da comarca de Sa-pucahy; que o Dr. Bento Minervino daSilva, juiz municipal e orphãos de Aras-suahy entrou no gozo de dous mezes delicença.

DeGoyaz," que o Dr. Jeronymo Josó deCampos Corado Fleury, deixou o cargo dechefe de policia e voltou para a relação;que o Dr. Antônio Pereira de Abreu entrouno exercício de cargo de chefe de policia.

Certidão de exercício do juiz de direitoda comarca de Santa Cruz.— Mandou-seautores para ser distribuída a reclamaçãode antigüidade do Dr. Franceiizio AdolphoPereira Guimarães juiz de direito da co-marca de S. José, em Santa Catharina.

Exposições. Foram expostas as revistas,n. 2225, 8748 pelo Sr. Messias de Leão; n.8762, pelo Sr. Barboza; n. 8767 pelo Sr.Valdetaro.

JULGAMENTOS

Revista crime. N. 2222. Nitherohy. R.Antônio Augusto Monteiro de Souza. Con-cederam a revista e designaram a Relaçãoda Bahia para revisão e novo julgamento.

Eabeas-corpus. N. 174. Côrte.Supplicanteo paciente Antônio Joaquim da Silva. Re-lator o Sr. Coito. Concederam a ordempara ser o pacitnte apresentado na confe-rencia do dia 25, dando esclarimentos o Dr.1° delegado que o prendeu e o juiz do 5odistricto criminal.

Revistas cíveis. N. 8743. Côrfce R. CarlosHancbildt. R. Roberto Grey. Foi negada a

N. 8744. Rio Grande do Sul. R.R. Desi-derio Antônio de Oliveira e outros. R o co-ronel Procopio Gomes de Mello. Foi ne-gada.

Passagens. Ao Sr. Barboza, 2225. 8748.—Ao Sr. Villnres, n. 8762.— Ao Sr. Albu-querque, n. 8756, 8767.— Ao Sr. Mariani,87S3.— Ao Sr. Barão de Monterrate, 2224.

Causas com dia. N. 8732, ao Sr. Coito.—8752. ao Sr. Simões.— N. 7755 ao Sr. Bar-boza.— N. 2219, 8742 ao Sr. Villares.

Terceira Vara Civel

ESCRIVÃO 0 SR. FRANÇA

Notificação. N. Joaquim da Silva Na-zareth N. Leonidia Carolina de CarvalhoNazareth. Recebida a razão embargante.

Autos despachados pelo Dr. juiz subs-tituto.

Acção summaria. A. João de AndradePessoa. R. Rozendo José Caetano. Vista aspartes.

Acção âe âez ãias. A. Augusto Nunes deSouza. R. Cândida Augusta de Souza. AoDr. juiz de direito.

Justificação para embargos. J. João An-tonio Corrêa. J. Dr. Henrique FerreiraFrança e outros. Dê-se vista ao advogadoconstituído.

Embarao. A. José Antônio Ribeiro Gui-marães. R. Manoel Lopes Braga. Recebidosos embargos como contestação.—E. JoséAntônio Vieira Barbosa; E. Augusto For-nin. Ao Dr. juiz de direito.

Doação ante nupcial. S. a condessa de S.Mamede por seu "procurador. Pague-se osdireitos nacionaes. >

Protesto. S. Francisca Angélica SidinesNetto da Rocha Medrado. S: Ângelo Cus-todio da Rocha Medrado. Julgado por sen-tença.

Execuções ãe sentença. E Luiz de Re-zende. E. Barão de S.João do Icarahy.Diga a parte sobre os documentos. — E.Soares Aguiar & CE. Barão de S. Joãode Icarahy. Diga a parte sobre os docu-mentos.

ESCRIVÃO O SR. L. BRANDÃO

Requisitorio. S. Vasconcellos & Araújo.S. Joaquim Corrêa. Julgados procedentesos embargos. . •

Seqüestro. A. o Banco Rural e Hypothe-cario por sua directoria. R. José AntônioRodrigues Passos e sua mulher. Ouvido oapellado sobre a matéria dos embargos,subam os autos áconclusão.

Acção de liberdade. A. Luorecia, por seucurador o Dr. Theodoro de Macedo Sudré.R. Manoel de Avilez Carvalho. Diga apartesobre a petição.

Acção âe restituição. A. Joaquim de SúPinto Gameiro. R. Antônio Climaco deMacedo. Julgados procedentes oa embar-gos, condemnado o réo.

Autos despachados pelo Dr. juiz substi-tuto.

Acção âe liòerãiãe. A. Alzenia, por Feucurador o Dr. .Júlio Cezar do Freitas Coi-tinho. R. Joaquim Pereira Franco. No-meado 3o arbitro Izaias Francisco Pereira,,proceda se a arbitramento.

A. Umbelina por seu curador o Sr. Dr.José Antônio Fernandes Lima. R. ManoelCoelho Alexandre. Ao Dr. Juiz de Direito

Dceiino primeiro DistrietoCrÈiüiinal

Primeira Vara Civel

ESCRIVÃO O SR- LEITE

Notificação. N. Júlio Julião Lajoux. N.Albino Francisco da Silva Coimbra. Tome-se por termo a disistencia.

Acções summarias. A. José Thimoteo doSouza & C. R. José Vicente Gomes Flores.Indeferida a petição do réo.— A. João Ja-cob Auller R. Francisco de Souza Martins.Condemnado o réo.

A. Domingos José Antunes. R Antônioda Silva Barrozo. Rejeitada a exeepção deincompetência, prosiga a causaneste juizo.

A. Miguel Ferreira Guimarães R. Dr.Carlos Augusto aa Silveira Lobo. Preste-seo juramento suppletario.— A. Castro Ro-zario &C. R. Antônio Carvalheiros.?;Idem.

Embargos. A. Manoel Luiz Gonçalves. R.José Antônio Vieira de Castro. Recebida areplica, prosiga-se.—A. Francisco Simas eoutros. R, José Moreira da Silva. R«eebi-dos os embargos por contestação, ponha-seem prova.

Libello. A. Manoel Borges da Costa, R.José Antônio Pedreira de Souza e outros.Recebida a appellação em ambo3 os ef-feitos.

Execução âe sentença. E. Maria Angélicaia Silveira. E. Maria Joaquina do Bomsuc-cesso Pinto. Constando terem fallecido al-guns dós executados, proceda o interessadoá habilitação dos herdeiros.

Inventários. F. João Francisco da Silveira.I. Filadêlpho de SouzajCastro. Sobre as de-clarações e avaliações, digam os interessa-dos eo Dr. procurador dos feitos

F. João Antônio Alves. í. Joanna de Oli-veira Santiago. Junte-se o' conhecimentoda décima e proceda-se ao calculo.

ESCRIVÃO O SR. N. BRANDÃO

Exeéuções. E.Miguel Ferreira Guima-rães. E. Antônio José de Souza-Gomes,Julgados procedentes qs embargos -paradeclarar o juizo incompétèrité^ — E. Ma-nóèPFerrèira do Valle. E. Augusto; Chuin.Julgado por sentença o lançamento, man-dándo-se passar mandado de levantamen-to da quantia depositada.

Notificação. N. Francisco Cláudio Alva-res de -Andrade. -N. -Antônio de Mattos,Louyem-se as partes em 3° perito.Acção ãe liberdade. A. Feliq\a, parda. R.Hilário Gomes Nogueira- de Abreu. No-meado curador o.Df. Alves.

Justificação para embargos, J, João da

ESCRIVÃO O SR. L. BRANDÃO

Inquérito. A. a Justiça. R.Brande Guiiío.Proceda-se na fôrma requerida pelo Dr.promotor publico.

Jt-izo da Provedoria

ESCRIVÃO O SR. DUQUE ESTRADA

Autos ãe requerimento. S. a Ordem Ter-ceirti de S. Francisco da Penitencia. Des-prezados os embargos subsista a sentençaombargada. — tí. Josó Fraucisco BragaMello Júnior e outros. Indeferida a petiçãode fl. 2.

Carta precatória. Deprecante o juiz daprovedoria da Corta. Julgado competenteo juizo da provedoria da Corte para proce-der a inventario do finado Roberto Coôteremetta-se a precatória para ser cumpridano juizo da provedoria da Villa de Ita-guahy.

D. o 'uizo da provedoria da Villa de S~João do Principe. Devolva-se ao juizo df>precante.—D. o juiz da provedoria da Ci-dade do Juiz de Fora. Devolva-se.

Justificações. J. João da Silveira Sam-paio Sobriuho, por cabeça de sua mulher.Ao Dr. procurador dos feitos. - J. o Vis-conde de Souto. Julgada por sentença.—J.Francisco Antônio de Albuquerque

*Mello.

Julgada.Contas de testamentaria. S. José Gonçal-

ve3 Peixoto por cabeça de sua mulher. Pro-ceda-se h partilha entre todos os netos dotestador.—S. Augusto Alves da Costa. AoDr. promotor fiscal.

Notificações. N. Anna Luiza de JesusOliveira é Adriano Corrêa Bandeira. Con-cedidos 3 mezes de prorogação.—N. Coo-stancio Nery de Carvalho. Junte-se cer-tidão do calculo, pagamento de direitos.—N. Anna Rosa do Espirito Santo. Ap-pense-se ao inventario.—N. João BernardoNogueira da Silva. Ao Dr.promotor fiscal..

Inventários. F. Antônio Fernandes. Cer—tificaio se ha responsabilidade testamea^-,taria contra o espolio, diga o Dr. procuro-,dor.-dos. feitos.

F. Antônio da Silva Machado. Pfcc^.da-seao calculo. F. José Marques da Gouvêa.Pago o imposto, voltem á. confusão f!Eduardo Dias Pinto. Prooeda-.Be^o calculo!Aceusações em audiência,. Contra os tes-tamenteiros Militão Jo-áé da Rocha, JoãoBernardo Nogueira-da Silva, AlexandreJosé Mana da 1? 0"aSeca, Joaquim IgnacioMarcello. -. y .. .-

Lançamento. Contra o testamenteiro Do-mingos d»; Feira Soares.

Rio, 33 de Setembro de 1875Tribunal do Consmerció

Requerimentos De Augusto Klein pedin-do para ser admittido á matricula de com-merciante. Deferido.

Luiz Bonifácio Linsenrberg, pedindocarta para o hiate «Josefina»—de ClementeJosé da Fonseca Guerra pedindo registro-de seu contrato em commandita.

Augusto Manoel de Olivairaj apreBen-tando fiança para ser nomeado agente de»leilões na cidade de Pelotas. Pago o selloda oaução, passe-se alvará.

Cassiano dos Santos Silveira/pedindopara ser nomeado agente de leilões nestapraça. Não ha vaga.jj Júlio Gonçalves Mendes e Severiano Au-gusto de Andrade, pedindo novos termosnos seus livros commerciaes. Deferidos.

Foi presente e mandou-se archivar o bo-letim da j unfca dos corretores.

Primeira'Vara de OrfpliãosESCRIVÃO O SR. FRANÇA LEITE

Contas4 de tutella. S. Antônio Albino dós'Santos Freitas.— Julgada3 as .contas porsentença. ^y- _;

Inventários. F. Anna Mathildes RodrfM^gues. J. João Rafael Leite' Pácnéco. — F:Marcelino JosáGoulárte. I. Francisco Gou-larte de Souza. — F. Dr. Jesé Thomaz d»Lima. -I. Anna Luiza Teixeira de Lima. I.Anna Luiza Teixeira de Lima. Julgadas aspartilhas por Bentença.

Autq» despachados pelo Dr. juiz substi-tuto...

^r •'. ¦ *v Tis. ¦ . i- ifi», w t-, - :. Termos de responsabilidade. S. José Ma-

ria Corrêa. S." Art hur José Pinto Braga. Si.Domingos dos^Santos Valente S. Rodrigo-.Carlos Cezar. Intime-se para apresentarem*as cadernetas.

. Justificação. J. Francisco Corrêa. J. 'Ja-óinthá Júnior Corrêa. Ao Dr. Juiz deDi-reito. ... -

-Tutela. S. Joaquim de Almeida Cardoso.Seja apresentada a menor no-dia 27 do ".~.r-rente»

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Page 3: ¦f- £A^mü^mmmh. t m.Bct3W wBSS* Órgão sinteresses do ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00261.pdfverno acha-se ainda em posição bastante critica, em presença do voto

o GLiOBO»*«Hio dfe Ja-a^alro, Sexta-feira 24 dò Setembro do 18T9-

Inventários. F. Fernando Pinto da Costa.I. Dr. Antônio Joaquim Fernandes de Oli-veira. Arbitrado cm 50$ o honorário doinventariante.

F. Lucinda Rosa Bandeira. I. ArnaldoFrancisco da Silva. Passe-se mandado delevantamento da quantia pertencente aosmenores.

F. Joaquim Antônio Ferreira. I. MariaCarolina de Souza Ferreira. Expeça-se pre-catoria para S. Paulo afim de ser notificadaa inventariante.

F. João Baptista Gomes. J. AntônioMaria de Souza.—F. Maria Cherobina deMira. J. Frederico Angusto de Mira. AoDr. juiz de direito.

•Huizo de Ausentes

ESCRIVÃO O SR. RABELLO

Justificação. J. José de Almeida Pinto.J. oDr. Procurador dos feitos e Dr. cura-dor das heranças, representantes do "*spo-lio de Maria Rosa. O escrivão satisfaça asinformações exigidas pelo Dr. curador dasheranças e com cila dê vista ao mesmo.

Habilitações. S. Antônio Soares de Cas-tro. Opponentes Alexandre Luiz da CostaPrates e outros. Não podendo ser exone-rado o curador in litem por merecer con-fiança, voltam os autos ao mesmo paracontestar os artigos.

Arrecadações. S. Custodio Antônio dosSantos. S. Manoel .Tosé da Cunha Benze-¦ville.—S. José Ignaeio dos Santos. — S.José Eduardo Bispo e outras praças docorpo de imperiaes marinheiros. Âo Dr.Juiz de direito.

Auto de arrecadação de ura macher comarreios. Ao contadoV.—S. Fidelis Honorioda Silva dos Santos Pereira. Diga o eu-lador sobre a petição de 11. 35.

ScgMiriíSa Varai Civel

ESCRIVÃO O SR. ALBUQUERQUE

Acç'~o summa.iia. — A. Antônio Machadode Vasconcellos R. Manoel Francisco Gon-calvos Vista ás partes.

libellos, A. Rodrigues Guimarães & C.em liquidação R. Jeronymo José FerreiraBraga, sócio sobrevivente e liquid;i.ntc* d:«•'irmã Ferreira Br«:ga & Martins. Rece-ihendo a excepção julgou-se o juiz incora-patente.

Penhoras A. Fortunato Antônio da Sil-veira. R. Bonifácio Rodrigues Vilhirinlio3.a embargaiito, Carolina Ferreira Villari--nho Monteiro. Recebida a impugnação emprova.

Notiflc-ição. N. Theresa Angélica ds Cas-t.iliio. N. Di*. Francisco Moreira da RochaDeferido o requerimento de audiência a fl27, prosiga-se nos termos.

Deposito. S. Joãoe Simolicio por seu eurador. S. José Fernandes Beirys. Indeferidaa petição dos autores atteudendo a proc*--dencin das :ill:gae5."S.

JustificnpJo pira eiãbirqcs. J. João Monte iro de Queiroz. J. Elo bão José TeixeiraCa.mpos e sua mulher. Tome-se por terinoa fúinça.

Execuções — E. Henrique Teixeira tio C>-rvalho- K.Dr. João Gomes Guerra de Agub-rRecebinaa contest çf\o em prova.

E. Dr, Joaquim 'Clarimundo

da SilvaE. José D.idro Mendes de Vasconcellos.Prefurente Dr. Manoel de Araújo do*-H-mtos. Não procedo ii duvida do escrivüo.cumpra-se o despacho de 11. 91.

Inventario- F "o

Visconde de ItaborahyT. a Vi**condessa do mesmo titulo. A' vist»da representação do escrivão, vão os autosú recebedoria do municipio.

ESCRIVÃO O SR. SILVA JUNIOR

F.v.o.

Seção summaria. A Dlió Baptista. RBarreira. Julgada improcedente a ac«.coarteranado o autor nas custas.

Acção de liberdade. A. Jorge, por seucurador o Dr. Joaquim José Palhares. RDeolinda Ignacia dos Passos Silva Homo-logados os hmdos.

Manutenção A. Rosa, africana livre. RTheresa Rosa de Oliveira Santos. Recebi-dos os embargos.

Libellos. A. Joaquim José da ConceiçãoTerra, Jo-é Corroa e sua mulher R. An-tor.io Francisco Nogueira Junior. Deferidoo lançamento quanto á prova.

A. Ritii Cândida de Lima Portas. R Ma-noel Antônio Ferreira Portas. Recebida a«excepção.

Executivos por'hono' arids. A. Dr. Oer;;l-do Franco de Leno. R Joio Bernardo Nogueira da Silva.curador da herança de Tar-gins da Rosa Franco e o Dr procuradorilos feitos. Julgado por sentença o lança-mento e subsistente a penhora.

Executivo A. Brazilia America Pachecoda Rocha, R. Cláudio do Amaral SavagetRecebi los os embargos.

Embargos de obra- nova A. Porcina Mariada Silva So-zros R. Maria Therezi da Sil-veira Bittencourt, curadora deseu marido.Rejeitada a appellação por caber a causana alçada do juiz*

Barros, Joaquim Alvares da Silva Penna,Agostinho José Ferreira Gedeon, AdrianoManoel Fernandes e Marcellino Luiz deVargas Dantas.

Foram dispensadas as testemunhas.O réo, no dia 4 de Fevereiro de 1866,

raptou a menor Amélia Guilhermina dacasa de sua mãi Anna Rosa. Foi processa-do e pronunciado no art. 227 do CódigoCriminal. Não se tendo apresentado atéhoje, foi julgado como ausente e condem-nado a 2 annos de prisão, a dotar a offen-d ida, e nas custas, gráo médio daquelleartigo.

Hoje será julgado o réo afiançado Será-phim Antônio Gomes, ,ue, não se tendoapresentado, ficou a fiança sem effeito;correrá o processo á sua revelia.

ESTATÍSTICASanta Casa de Blisericordia —

O movimento deste estabelecimento e en-fermarias annexas foi o seguinte :

dia 22

NACIONAESLivres JSscravoí

Masc. Fem. Masc. Fem. TotalExistiam ... 430 220 54 24 "728Entraram... 7 1 2 14Sahiram 1 2 10Fallecèram.. 1Existem 430 223 54 24 731

ESTRANGEIROSLivres JSscravos

Masc. Fam. Masc. Fem TotalExistiam 500 18 49 12 579Entraram... 23 30Sahiram.... 12 12Falleceu . 1Existem 510 25 49 12 596

Observações. — Moléstia dos fallecidos.febre paludosa 1 e tuberculos pulmunares 1:

8S©ícop©log6a. —No Imperial Obs* r •vatorio Astronômico fizeram-se no dis 22de Setembro as seguintes observações :Boras Th. Cent. Th. Fahr. liar. a O. Psychr. ãe A

raia xam15.5718.9718.3918,66

Céo, Serras, monte3 e horizonte nubladoe. nevoados. Aragem de NO ás 7 e ás 10.SE fresco á 1 e SSE ás 4 horas da tarde.

7—M. 21.0 69,80 757,36310—M. 25,5 77.90 757,8071—T. 25,0 ^7,00 756,9334—T. 26 78.98 756,504

Malas.—O correio expedirá amanhã asseguintes malas.

Portos do Sul pelo paquete Cervantes,amanhã recebendo impressos e objectosregistrados até ás 7 horas da noute de hoje,e cartas ordinárias até amanhã ás 7 horasda manhã, ou ató ás 7 1/2 com o porteduplo.

Bahia, Pernambuco, Pará, S. Thomas eNew-York, pelo paquete South Americ z,recebem impressos e objectos registradosaté ás 7 horas da manhã de hoje e cartasordinárias até amanhã ás 8 horas da manhãou até ás 8 1/2 com o porte duplo.

— Pelo paquete King-Arthur, o correioexpedirá amanhã malas, segundo a con-venção postal entre o Brazil e os EstadosUnidos da America do Norte,para Baltimo-re, recebendo-se correspondência até ás 8horas da manhã.

Para que a mesmu correspondência possaseguir por este paquste, é necessário trazerdeclaração do endereço ; bem como a quenão trouxer declaraçã.i alguma, seguirápelo «South-America».

Blatadoiuro PuMsco. — No dia 23do corrente cortaram-se npste estabeleci-mento para o cousumo, 191 rezes què fo-ram vendieas aos preços de 300 a 4(j0 réiso kilo.«¦¦¦^¦¦¦'j»,'«*«iMti--^,***:*.*»-i.*^

HEDITOBIiu

EBccímo SMsiíPÍeto Ca-in&j-ãioal

Injurias. A. Antônio Machado de Maga-lhSes. R. Aniceto Augusto Bittencourt.Distribuído o Drocesao suba a conclusão.

Bellas Artes

Acha-se exposto em cusa do Sr. Moncnda,um grande retrato a óleo, vindo de Puriz epintado por um fuão Vienc-m.

Que o proprietário desse retrat > o tivessemandado vir de Puriz, do Japão, ou mesmoda Patagônia, estava no seu direito. Exporporém, tal monstruosidade aos olhos do pu-blico que freqüenta a rua do Ouvidor, é oque lhe não deve ser permittido impune-mente, ao menos que e3sa exposição nãotenha por fim servir de aviso aos pap-ilvosque. têm a mania de mandar vir retratosue Fiança, quando aqui mesmo teem ex-cellentes artistas que melhor os serviriam.

Esperamos, puis.que a pessoa a quem per-tence o retrato, mandará quanto antes re-tirar das vistas dos fluminenses esse trabalho indigno pela sua péssima execução.guardando-o p;ira a próxima exposiçü" daAcademia* das Bellas Artes, onde poderáfigurar ao lado de trabalhos ue alguns ou-tros Viencens, que infelizmente tambempor cá temos.

Banco do CosnmcrcioNo caso em que este'Banco-entre

liquidação, quem será o liquidante ?Carlos-Gonçalves de Sá !

Urubu d-s massas falHdas.

em

Sociedade Poríagaeza deBeneficência

A direetoria da Sociedade Portuguezade Beneficência, penhorada para com todasas pessoas, a quem deve o generoso e gra-tuito concurso para o brilhantismo da festa,em honra do padroeiro do eeu hospital,em 19 do corrente, comquanto já tenhaprocurado por carta manifestar-lhes a suagratidão, vem ainda por este meio, e nointuito de reparar qualquer falta, teste-munhar-lhes os seus agradecimentos.

Igualmente agradece a todos aqueilesque, aceedendo ao sòu convite, se 'digna.-ram concorrer á esta festa, contribuindocom as suas offertas, para augmento dopatrimônio desta sociedade, na importan-cia de 3:571$600, em que avultam os dona-tivos ce 1:200$ do benemérito Club Gym-nastico Portuguez, e de 600$ do bemfeitorCongresso Gymnastico Portuguez,aos quaesa direetoria desta sociedade, mui particu-larmente, consigna a sua gratidão.

Finalmente, a direetoria não pode deixarde tributar os mais vivos agradecimentosás Exmas. Sras. que, incansáveis no zelopelo engrandecimento desta sociedade, to-maram, a si, grande parte dos trabalhosdesse dia.

Secretaria da Sociedade Portugueza deBeneficência, 23 de Setembro de 1875.

Joaquim Pinto de Carvalho Ramos,1* secretario.

«íary da CorteCompareceram 35 jurados. Entrou em

'julgamento o processo em que é réo, au-sente, Manoel de Avilu Goulart Sorteou-se.. conselho que íicou composto dos Srs.:José Xavier Ferreira, " dolpho José Con-rado, José Corrêa de Aguiar, DominiqueLevei,Firmino Cypriano do Espirito Santo.Antônio Jo-é de Azevedo Veiga, ManoelAnt.nio Vieira, Pedro Alexandrino de

i a***B*n38aBfflPMKagBg'^ zrs&iaa^ve*^*iix&vubx*>&&

\Jji.ff3Jt tlÜ

Ai^NCIA HA.VAS-REUTERTSTJLtEGBAM SrJ&S

E.oiísSres., SS ã& Seíenií»s-o

O mercado de café esteve hoje activoos vreços firmes.

¦L5-s:erpool, SS de Setembro

O mercado de algodão esteve,hoj-\,calmo,mantendo-se os preços sem alteração.

Venderam-?** hoje 1,700 fardos de pro-cedent-ia brazileira.

Amsterdam, SS de Setes-abro

Tiveram hoje lugar os leilões de café daSociedade Neerlandeza. Os preços pagosforam dei cents., acima das avaliações queeram de GO cenc3. O café de Java good or-dinarv é cotedo actualmente a 61 cents.por libra.

Hambnrso, 8SB de SetembroNo mercado de café houve, hoje, boa pro •

cura por conta da especulação e os preçostendem para a alta.

Café do Rio, real ordinário, 8b pf. porlibra. „,. c

Dito de Santos, good average, 9b pt. porlibra.

AntEnerpãa, SS de !§etettibi*o

O mercado de cíifé mostrou-se, hoje,muito activo e os preços firmes.

Qu estão

Um sócio de companhia anonyma é, ounão, responsável pelo valor de suas aceões,esteja a companhia em liquidação oumesmo fallida 1

Responde o art. 298 do código commer-ciai que sim, e não admitte replica.

A lei.rttr2ZK£l5£:TZZ.TG}

B-al-ata, SS de SctenaSírò

No mercado de cambio não houve, hoje,alteração alguma, vigorando as taxas an-tarioreti.

Santos, S3 de SetembroPreço do café superior Ô#SO0 por 10 kilo-

grammas.Mercado de café calmo, porém os preços

ficam firmes.N5 y consta que houvesse vendas que me-

reçam ser indicadas.Chegaram hontem do interior 2,100 sac-

cas de café.Sahio hoje, ás 2 horas, levando a seu

bordo 892 saccas de café e 4,989 fardos dealgodão, o vapor Humballt, da LiverpoolBrazil and River Piate Mail Soteam Navi-gation Company.

Rio, 23 de Setembro.

Cotações officiaes

DA JUNTA DE CORHKTORE3

Cambio.—Pariz 90 d/vfranco bancário, e 339cular.

O Presidente J. P S. Meirelles.O secretario Alfredo de Barros.

345 e 347 rs. porr*§, por dito parti-

> ex-juiz municipal de S. JoãoBapíisia e » ex-depuíad-j geralCampos C&i-vaííao.

Sr. Redactor. — Esgotado o tempo dasessão legislativa deste anno, e quando oseleitores conservadores, desenganados desuas misericordiosas conâescenâencias, mal-diziam já a incurável bronchite do Sr.Campos Carvalho, S. Ex. subio á tribuna,e collocando-se na altura do autor dasScenas a vapor e das Barafunãas, provoumais uma verdade demonstrada por G.Planche. escrevendo sobre Lamartine—deque em politica se não improvisa.

O emigrado das Academias do Império,o homem dos processos administrativos eacadêmicos, o tourista das corridas detouros na Europa, não podia de máo es-tudante transformar-se em hábil e isentoparlamentar.

Apresenta ao corpo eleitoral illudido oprodueto de suas locubrações; discorrersobre assumptos administrativos, judicia-rios e de interesse geral, fora carga dema-siadamente pesada para quem tem seushombros amollecidos com os fofos ataviosdo Sybarita, e do enfant gaté da fortuna.O Sr. Campos Carvalho fez o que podia.

Depois de uma miserável excursão peloministério da marinha ; depois de um -ma-gr o commentario ao relatório do ministrorespectivo, commentario salpicado das maldissimuladas paixões politic-s, o Sr. Cam-pos Carvalho entendeu ser tempo de vin-gar-se de mim, que fui nos collegios deS. João Baptista, de Minas Novas, de Aras-suahy e Rio-Pardo o mais ardente opposi-eior.ista á sua eleição ao lugar de deputadogeral.

Abusando covarãemente da immunidadeda tribuna parlamentar, mentindo á suaprópria consciência, contradictorio com osdocumentos abaixo transcriptos, o Sr. Cam-pos Corvalho, simulando analysar a pas-süda administração do gabinete 7 de Mar-ço, não recusou*injuriar a um collega, ácuja abstenção política somente deve elleo ser eleito" deputado geral . Si eu, paraservira meu distineto amigo e compadre,cepitão José Mnrques Nogueira da Guerra,não tivesse retirado minha candidatura, oSr. Campos Carvalho não estaria no parla-mento.

tí. Ex. em pleno parlamento injuriou-mecom cs epithetos, que reverto á sua in-significancia,' e deu-me o tratamento dejuiz venal e disse mais faltar-me aprobida-de he juiz.

Os parlamentos tambem se transformamem tribunaes de. justiça. Mas, quando umindigno representante., deixando em casaseus papeis, ae atreve, sem .documentos,sem provas a i;ffi-mar factos que por si são;i mais grave aceusação, elle expõe-se aser chamado de ealumniador e de menti-roso.

Como cidadão, residente que fui na Dia-mantinn, onde o Sr. Campos Carvalhonunca terá de gozar do conceito de que te-nho gozado; como autoridade que allifui, onde prestei relevantissimos serviços,provoco a ri. Ex., e a todo o homem dehonra, que aponte em minha vida passada,publica e particular um só acto que medes«ioure e me envergonhe

E' verdade que fui processado em S.João Baptista pelo ex-juiz do direito,Caetano Alves Rodrigues Horta, juiz igno-ranta, octogenário, e que. sendo denun-ciado por mim ao egrégio Tribunal daRelaçã" de Minas, c.mo falsificador da sen-tença do réo Antônio da Rocha Sudré,ent«*ndeu ter perdido a carreira, e procuroutirar o effeito de minha aceusação, mandu.ndo-me processar por portarias illegaes.

Mas tive a consolação de vêr os meusprocessos julgados improcedente.*?, não pornullidades, como diz S. Ex , mas por faltade matéria criminal. A ignorância dosaceusadores é que creou matéria criminalcontra mim. e nunca minha prevaricação.

As autoridades de S. João Baptista, pelaimprensa, como se vedo Di ir ioâe Minasde 28 de Maio de 1874, protestaram contrao juiz de dtraito Horta, e disseram queespeculadores políticos abusavam da idadeavançada do juiz processante.

Paria, SS de Setembro

o/0 titulos rente française 104 1/2.

Havire, SS âe Sete2aiiTí**-'0.

No M.ei"" '" café não houve, hoje,transacçOe<'õe-* dospreços.

Café df)0t"**

cia. das preten•>edom alta de

*, 110 fr. por

bro

fr. por

ro

ie, e

nts

V4

De pequena importância, foram as tran-zações effectuadas, hoje, em cambio sobre

Londres ás taxas anteriores.Sobre França saccaram-se quantias regu-

lares a 345 e 347 réis para o papel ban-cario, 339 para o particular. Constou quenesta ultima espécie de papel se haviafeito uma transacção indirecta a 336 réis

por franco.Venderam-se alguns lotes de soberanos

a 8g920, a dinheiro.A 1.034$, e a 1:035$ foram negociadas

diversas partidas de apólices geraes de 6 °/0.

Continuou quasi paralyzado o mercadode acções constando apenas a venda de um

pequeno lote das do Banco do Commercioa 20$ de desconto.

Não houve fretamentos.Em café as transaecões eflAifítuadas fo-

ram mais que regulares.

.*;'. .Yà*s*M>*i£Vfeiii;,!í.«'SeíeünSu-i-o

TBAPICHB SJA OKDÜ.!*

sx-st-am no dia 22...Entraram hontem :

Pip.

G6De S. J

Barra ,da

Pi?2,884

6o

ff85

Oarr119

Somma: 2,950 85 119Sahiram hontem:

Pip, Ban'. Gar»,Para conau-mo

Existência..

42 3 1042

2,908

3

82

10

109

••Sas ií-üi"-!'*» á». üf5ssíl*í'Si SS

MO DIA 22 DE SETEMBRO

Café 447.907 kilogs.Fumo 1,915 »Túueíaho 6,593 »Queijos 2,970 pDiversos 42,845 »

IMPOTTAÇÃ?Manifestos

As freguezias do termo de Minas-Novas,una você,, oflEereceram-*me suas adhesões.Minha reputação érguéu-se maissobran-ceira em toda a comarca.- — *- >¦

O juiz processante,.confundido, foi con-siderado como um flagello ; não pôde maisservir na comarca; pedio sua remoção paraArassuahy, que por siiá parte representouao Governo Imperial os perigos que temiacom a nomeação do bacharel Caetano AlvesRodrigues Horta para aquella comarca !

O Sr. Campos; Carvalho- viajando poraquella comarca, e sendo,^por'grati<ião (quedevo ao Sr. João Ribeiro de Carvalho Am»--rante) meu protegido, convenceu-se deminha probidade e da injustiça das aceu-sações que me faziam.

Tendo-me compromettido com o distinetoSr. Guerra a ajudar a eleição do Sr. Cám-pos Carvalho, S. Ex. pelas casas de negocio,em conversações particulares, píopallavaos meus merecimentos; e,'felicitando-mede meus suecessos contra os inimigos po-liticòs, escreveu-me a carta de data de 12da Setembro de 1874, que assim começa:

« Accusando duas suas a que devo res-posta, acceito o ensejo para eumprimen-tal-o cordialmente; desejando-lhe bem-estar e plenas alegrias, pela brilhante victo-ria. com a qual me folgo e felicito. »

Essa brilhante victoria era meu livra-mento!! I

No correr da carta, dando-me S. Ex.satisfação de intrigas que entre nós come-cavam, em um malfadado negocio forense,no qual eu era procurador ex-aãversb, S. Ex.chama-me de caracter rígido, de gra*ãeespirito; e terminando suas reclamaçõesassim diz.-

« Suas ordens e sua amizade ao seu col-lega e amigo muito aãmirador.—CamposCarvalho. »

Senhores eleitores, e meus muito distin-ctos amig03 do sexto districto, é este ocandidato, que preferistes a um conser-vador conhecido, como é o Sr. Pedro Mariada Silva Brandão ? ,

NSo será vergonha para vós, o elegerdesum moço que nega a verdade já confessadapor elle.; um homem capaz de no mesmolugar despir a toga de panegyrista, paraenvergar o saiote lupercal de Aretino?

Não será vergonha para vós, o deixardestantos conservadores illustres, para preen-cherdes uma cadeira parlamentar com ummoço sem consciência do que diz, semillustração e sem consciência política?

Retirando-me da candidatura do Sr.Campos Carvalho, por ter-me demorado naDiamantina 40 dias e ter presenciado aignorância desse pretendente, pedi escusaao meu distineto amigo Sr. capitão Guerrae esposei, com dedicação, a candidaturado Sr. Pedro Maria da Silva Brandão. Foi-go de declarar neste momento, que por ella(iz o que pude, e que por esta razão o SrCampos Carvalho declarou-se meuinimiíjo.

Pensei que o Sr. Campos Carvalho pos-suisse, ao menos, memória, e nunca se es-qlecesse de que possuo ainda outras cartasdelle nas quae3 diz : o sua influencia, con-seqüência natural de seu modo de agir najustiça » porém enganei-me !

Peço desculpa a meus collegas si sou for-cado a publicar correspondência de um ho-mem das lettras como nós, violando assimsquella confiança, que preside as relaçõesenistolares. Otfcmdido, porém, com os êpi-thetos d&venal e de juiz sem probidade, émeu dever demonstrar que S. Ex. o Sr.Campos Carvalho não tem consciência doque diz e do que faz.

Para provar que o Sr. Campos Carvalho,quando-chamou-me de-*ew.rti.-não tem con-sciencia do que diz. basta lembrar-ce deque sou juiz municipal da nova reformajudiciaria.

O juiz municipal pronuncia, o juiz dedireito confirma ou revogit a pronuncia.

O juiz municipal prepara, o juiz de di-reito sentencia a final.

Os actos do juiz-municipal são semprecorrigidos pelo juiz de direito : tem sem-pre o anteparo do julgador final.

Onde é que póde-se erguer o balcão d»venalidade e de falta de probidade de juiz ?

Si S. Ex. soubesse mais direito, nâodiria semelhante paradoxo.

Saiba o Sr. Campos Carvalho que entremeus processos não figura nenhum porvenalidade. S. Ex. não sabe o que faz,nem o que diz. Posso ser aceusado porpaixões fortes ; nunca por semelhantes mi-serias.

Quando se é, como seu pela bocea doSr. Campos Carvalho, um grande espi-rito, um caracter rigido ; quando se temadmiradores, como tenho na pessoa do Sr.Campos Carvalho, zela-se mais a reputa-ção, porque ella já não nos pertence e simao paiz.

Eu sei que o intuito do Sr. Campos Car-valho é demorar minha nomeação de juizde direito, incutindo calculada"verecundiano animo dos Srs. ministros da Coroa Nãoconseguirá seu intento.

Defendido, eomo pai. por meu distinetomestre, o conselheiro Duarte de Azevedo,pelos distinetos deputados geraes, os Srs.Cunha Ferreira, Carlos Peixoto, C. Murta,faltaria o dever sagrado da. gratidão si nâoapproveitasse a opportunidade enão tribu-tasse as homenagens de meu profundo res-peito e agradecimento a tão distinetos po-iitieos.

Cheio da consciência de minha inno-cencia, e da estima de meus concidãos, eunão roubaria a meus estudos um quartode hora para responder ã um criançola,si não precisasse provar que não desme-reco o conceito que de mim fazem tão dis-tinetos cavalheiros.

Exercendo, por pouco tempo, o pr-.quenocargo de juiz municipal e de orphâo- dotermo do Serro, pois que pretendo seguira política, preciso provar que um minis-terio a que prestei apoio na imprensa e nasurnas não desmereceu uma linha em suadignidade, quando me reconduzio em S.João Baptista, e quando me removeu paraaqui.

Folgo-me de declarar que os discursos

do Sr. Campos Carvalho despertam, poronde tenho andado,, as mais vivas repro-vações em todas as pessoas de bom sensoe sã consciência.

Sem merecimento litterario e político,os discursos do Sr. Campos Carvalho sãopara a historia parlamentar o que são paraa litteratura os Arabescos e as Scenas avapo".

Filhos de uma constante exaltação alço o-lica. são producções sem merecimentos; econfirmam as palavras de Edgar Pooer,quando falleceu dizendo—terrível cousa éo álcool. '

Si eu viesse para o Serro nutrir as intri-gas urdidas paio Sr. Campos Carvalho,nossa reconciliação seria fácil.

; A noticia de que tenho reconciliado osânimos dissidentes, fez subir o sru gazo-noinetro ap maior gráo de irritabilidade.Perdôo-lhe todas as injurias, porque nãosabe o que faz.

Termino aqui, por agora, dizendo que oSr. Campos Carvalho, não é representantedo 6o districto e sim da importância de seuspais. Nada falia em nome da provincia e danação, e sim das gratidões que se deviama um honrado commerciante.' '

Quandose vicia a fonte da representaçãonacional, corrompendo a soberania com apeita e com o dinheiro ; quando se intri-gam as localidades para conseguirem seusfins; quando se atira, a injuria á face doeleitor mineiro, chamando-ò de boiada con-duzida por um bôm vaqueiro, nâo se é re-presentante da nação, porem sim, é-se umcorruptor e corrompião político.

Quem quizer lêr as provas dessas infa-mias procure as "em mão do meu distinetoamigo senador Cruz Machado, a quemtenho remettido documentos de fé, queapeiam o candidato a vapor, do pedestal deufanias, no qual se julga invulnerável.

Pedro Fernandes Pereira Corrêa.Serro, 2 de Setembro de 1875.

Vão as cartas e cartões do Sr. CamposCarvalho para a typographia para quemquizer lei-as e aprecial-as.

Pedro Fernandes Pereira Corrêa.

Collega e amigo Dr. Pedro.—S. C. 12 deSetembro de 1874. , .

Accusando duas suas a que devo respos-ta, acceito o ensejo para comprimental-ocordialmente, desejando-lhe o bem-estar eplenas alegrias pela brilhante victoria,com a qual me folgo e o felicito.

Tem esta ura fim principal, qu3 é a apre-sentação da fé de cavalheiro e a voz daditmidade junto á pessoa do meu amigo.

No dia 3 do corrente foi-me mister serenérgico e dizer, face á faca, verdades pe-sadas a um traste do Arassuahy,por nomeJoaquim Moreira, e ao qual eu e o vulgoapellidamos por —Moreira Francez.

Conhecendo o caracter pequeno e a almainútil desse indivíduo, e, sabendo que éuai artista no manejo d pequena e pun-gente intriga, acreditei logo, e depois con-firmou-me pessoa vinda dahi, que o mesmojá tivera exercido o pessoal e uborrimoemprego contra mim e... em referencia aomeu amigo.

Citei o seu nome, alle.gando que elleMorsira fazia acampamento da ladroeira,julgando que seu nome no testamento ogarantia. Disse que o testamento estavajurídico na fôrma, mas que as razões denullidade eram todas de direito e que oamigo não as podia asseverar.

Apenas deu fôrma do que se lhe tUetOu,ignorando a existência de outro testa-mento, que nâo convinhn saber o amigona oceasião. Foi o que disse.

Julgo, pois, de dever e de attenção en-tre collegas. prevenil-o. S<'i que o seugrande espirito dará de barato ao que otrôlha disser. Não tem o meu amigo tempode me conhecer, e sendo de um caracterrigido, entendo cummuniiíar-lhe. que, paraos deveres e as 'considerações de homensde bem, é sempre flexível

*o meu.

Assim, pois. peço-lhe não acreditar nashomílias surdinas* da um estouvado Iara-pio, que a ellas se agarra como taboa desalvação. •

Pergunte ao Dnndão, que melhor dis-sertará sobre o mérito do artista.

Não o demando eu, p-así-.o m«:us poucosrecursos com melhor gente. Demanda-omeu pai, e, em cumprimento de suas or-dons, foi que se deu o facto da audiência.

Inteirando-o disto, aguardo sua vinda,para de perto explicar-lhe, tudo, e daniodia ; de antemão esta fé da cavalheiro.

O nosso Guerra está inconsoiavel pelotremendo golpe que sofiveu. Sobre, eleiçõesnada, esperam-se muito os Srs. Chopotó eAmplivago. O meu antagonista anda poralii, e creio que brigará commigo qualquerdia^anda nervoso e sisudo com a Ex.

O Ignacio ainda lera Helvetius ante aminuta das Custas? Boa oceas-ião para ospadres fallarem no castigo do céo. ..

Suas ordens e sua amizade ab seu col-lega o amigo muito admirador. — CamposCarvalho.

TEmbasrcações can «lesearga noM& S4 de SetesmSnr©

atracadas . a' trapichbs

Barca ingleza aAvonaa, Liverpool, (Ferreira),(Lazareto).

Galera americana « David Stward », Baltim-tre(Vapor).

Brigue norueguense s Aabine » Aalesmid (Por-tas). '

Lugar portuguez «Maria Claudina», Porto:(Saúde). ¦--,,

KO AHCOBAJlOÜKG DA DKS**3A.2í*-A

Barca arnercaaa « Fcrris S. Thopson » Marse-lhy, telhas e tijolos.

Sarca americana oMary M. Bird>.Brigue italiano «Andréa Padre»,Marseille telha.Baroa norueguense >i Yrtnskabet ». Alfândega.Barca francesa a UnivèísV.TL.-indres, despacho,

de inflamaveis.Barca americana «American Eagle», New-York

madeira c vários gêneros para a alfândega.Liigar americano «Hancook», Arunswick : ma-

deira.Lugar allemão « Margaretha », Hamburg»:

Freitas.Lugar veneziaco « Maria Luiza b Tarrag-raa;

vinhos, despacho, sobre água.Barca italiana «Louisiana», Marseille: telhas

e tijólos.alfandega. *Brigue francez «Thereza», Marseille: telhas

e tijúios, idem.Vapor inglez « King Richard >-, Baltimore: Al-

fande**;a e despacho.Vapor nacional «Calderon» Montevidéo: Al-

fandega, Silvino e Gamboa.4«aOaAI>ÜU^O iJA MttilA. !>'•• M5IXK

e A.Bjiita •» , Montevidéo :

Maria Magdalena.Yenho hoje aos teus pés,depor o? votos de

uma alma amiga e sincera, rendida a teusencantos, felieitando-te neste dia em quecompletas 18 primaveras. Encontrei-ce só,no mundo, Magdalena, e tno só. que essedesamparo te impeilia para o abysmo.

Salvei te nessa procellosa tempestadesocial, em que estavas prestes a suecam-bir : mas emquanto pulsar em meu peitoum alento de vida, serei o teu guia e o teuincansável protector. Supprirei a saudadedos teus,com os meus carinhos, que sem-pre encontrará», sinceros, em um peitoleal. como reconheces de sobra ser o meu.

Si um dia houver no meu reino a vagade um throno, serás tu a rainha que neliase ha de sentar. Acceita esta prova fiel deamizade do teu

A. d'A.Bio, 24 de Setembro de 1815.

Estrada de ferro para Siinas- ¦- NSo lhe enganava: legitimas* e fundadaseram minhas esperanças Realisaram-Be.

Ha "muitos àhnoaj-pôr muitas reiesi natribuna, na imprensa; -tenho empregadoincessantes esforços para que fosse esta-dado o traçado Passa-Vinte, que a todos osrespeitos patèce-mè a melhor direcção en-tr© o porto do, Rio de Janeiro e o mages-toso vallé do Rio-Grande, quer tenha-sede seguir-lhe a; margem e utilisar os lan-ços navegáveis eai.demanda do rio S. Fran-cisco, Matto-Gròsso, Goyaz, e oeste deS. Paulo e Paraná, quer procure-se o Sa-pupàhy, ou barra do Riò-Verde.

Baldado empenho J Nem meus argu-mentos. nem minhas supplicas haviam des-afiado um momento de attenção 1

Resignava-me pois, appellando para me-lhóres tempos ; e nas' contrariedades, quenunca tiveram'forças de desalentar-me, viaeu apenas quanta sabedoria resume o povono; seu annexim favorito: « A fortuna épara quem é.»

Chegaram, finalmente, asses tempos, es-tão decretados os estudos sobre o Passa-vinte, e (o: que. é inapreciayel garantia) fi-cam á conta e sob a intelligente e severainspecção de um emprezario, que sabe res-peitar*s seu nome, e zelara sua reputação:o caracter honrado e nobre altivez do SrCouto de Magalhâe-rsão poderosos fiádorasde que serão imparciaes. e illustrados ostrabalhos thechnicos, como convém a umhomem probo, aos ihtèfesses-da empreza,e aos cofres da provincia e do Império.

O decreto de 23 do mez passado, queconcedeu o privilégio da estrada do Ric-Verde, traz no § 2.* da 3.a ciausula estadisposição :

« Pará que o governo possa resolver so-bre a escolha definitiva da direcção da es-trada, a companhia apresentará,"dentro doprazo máximo de um anno. da data da in-corporação , estudos preliminares do tra-çado denominado—Passa-Yinte »

Si o governo reservou-se tão ampla li-berdade de acção, si nem ao menos foramencetados os estudos do Passa-Vinte, si éimpossível prever, adivinhar qual o mi-nistro que decidirá a questão da preferen-cia, parece não assentar ei-h base muitosolida o vaticinio de que não era alteradoo traçaão áa Christina. como sinistramente \já se escreveu em um jornal do sul da pro-vincia.

Conta-se com a intervenção dos homenshábeis t Reconheço quanto são medonhosesses mágicos ; e*qual o brazileiro que nãosaiba de cór e salteado com que agilidadee destresa costumam manobrar?

Mas, si desta vez não puderam impedirestudos sobre o Passa-Vinte, tenho inaba-lavei esperança, e muito fundada convic-ção de que o governo decretará a sua pre-ferencia, logo que o teodolito e a trena aaconselharem. ' - -

Esperemos, nada de açodamentos; quenão parece nem prudente, nem de bomerofto soltar pombos enfeitados, espargirflores, repicar sinos, e atacar foguetes an-tes de romper a Alleluia.

Sobre si convém que a estrada, apenastranspozer a Mantiqueira na fresruezia doLivramento, dirija-se. á barra do Rio-Verde,como resa o contrato, ou passando pelaAyuruoca, Baependy e Campanha, procu-re os poços thermaes de Caldas na fronteirade S. Paulo, é questão que o illustrado em -prezario, de harmonia com o governo,julgará talvez digna de estudo. E para esteponto dê-me licença para chamar sua at-tenção.

Depois do sábio desenlace com que o go-verno solveu a questão de estradas de fer-ro para esta parte de Minas, resta-me cuin-prir um dever, que a consciência me estálembrando : é dirigir, como faço eom pra-zer intimo, um voto do mais justificado,indelével e profundo agradecimento áS. M.o Imperador. .

José Jopge da Silva.Lavras, 19 de Julho de 1875.

Alfândega. Em 17 do corrente traz o Diário do Rio

úm discurso proferido pelo Sr. conselheiroZacarias sobre a reforma das alfândegas;e porque discordamos da opinião por S. Ex.emittida sobre tal matéria, lhe pedimoslicença para oppôv-lhe algumas ligeirasconsiderações.

Não somos infensos ás opposições parla-mentares, não; ao contrario, pensamosque o estudo, a critica dos negócios pu-blicos por parte das opposições parlamen-tares, tra-/. srmpre vantagens á nação, aindaquando são injustas e descabidas, pois queoíferecem ao menos opportunidade á justi-ficação dos actos governamentaes.

E? exactamente o que se dá com relaçãoaos que fizeram o objecto do discurso a quenos referimos.

S. Ex. procurou interpretar a autorizaçãodada ao governo para reformar a categoriae pessoal das alfândegas, e nesse empenhotratou com. injusta dureza a Alfândega daCorte. - • '

Verdade é a declaração apparentementeescusada que fez aquelle parlamentar,seientifleando o Senado e o paiz de ter porcostume acordar antes da aurora vem com-pletamente revelar o motivo da má inter-pretação e apreciação da lei.

Mal desserrados ôs olhos de S. Ex. e en-voltos ainda nos dúbios clarõ°s crepuscu-lares, se lhe deve perdoar um apanhadoinfiel ás idéas que julgou dever combatere profligar.

Em o seu primeiro discurso sebro o ns-sumpto em questão. S. Ex , melhor flr-mado, apenas inquiria si a autorizaçãodada ao governo abrangia todas as alfan-degas, ou somente-aquellas que tivessemnotável acerescimo de renda, e opinavapela restricção estabelecida nesta ultimacondição.

Depois S. Ex. entendeu dever oppor-seá autorização, unicamente quanto á Al-fandega da* corte, e por motivos peculiaresao pessoal dessa Alfândega.

Então S. Ex. esquecendo aquella justiça [descarga? Ganham cem mil réis. sujeitos are.etidao.de- quase ufana,_lonçou em ab- J fardamento, é alimentação em" Iúgetr in-*

certo, poisvque funecionam em toda a áriacomprehendida desde a ponta do Caju atóá praia de D. Manoel.

E * esses empregados- embarcando antesdo alvorecer* estragando a roupa, «pa-nhando aguaceiros, e soffrendo os incom-modos da vida dó mar^ comendo á horasempre incerta, vencem apenas cem milréis para tudo, e todavia,'no dizer do Sr.conselheiro' Zacarias, fazem inveja a mi-

iujuuj^.«.-M.j^M,<«.«i..iji^g-j»»«*..-i>..*..'.^«i''...-rn--'*...'.-*'*.-vj;if^!akv*

soltíto sobre os empregados da primeira Al-fandega do paiz, e quiçá uma das- princi-paés do mundo, o labéo mais ihjurioso einjusto.

Esse modo vago e absoluto *de aceusãrnão seria desculpavel em S. Ex., si-os ar-gumentos de que usou, tão contrários áverdade sabida, não denunciassem no Sr.Conselheiro Zacarias a mais formal e cegaprevenção. „„„_ „„ „^„^^

Aos olhos de S. Ex. os empregados dá \ mos^TmpregTdlírdàs^sõcrètariaaAlfândega da corte nada merecem * e com -" 5—• ~ <-<- i-.«--*i-.essa generalidade injusta com qne umgrauão do Império esmaga ou pretendeesmagar o modesto -empregado* intelligentee probo, de mistura com algum que porventura haja' de comportamento menosescrupuloso, acerescentâ S. Ex. que osempregados da Alfândega da corte só pre-cisam de ser fisctlisados é contidos atten-dendo-se ás queixas, que se levantam ! ,

Não devíamos esperar deS. Ex., modestofilho do bovo, .-i bem que rico de talento eprobidade, sinão que, inspirado em seuzelo pedisse a syndicancia dos factos a quese referem as alludidas queixas e a puni-ção dos culpados, se os houvessem.

Não se-lembra S. Ex. que assim, o em-pregado pobre como já foi S. Exi., ehon-rado como ainda é, quando não seja pre-judicado nos seus interesses pecuniários,ha de sóffreí em seus brios sempre quese apresentar como membro de uma cor-poração tão absolutamente envolvida porS. Ex., em uma aceusação de improbi-dade ?.Deixemos, porém, a facilidade da aceu-

sação do Sr. conselheiro, para mostrarmos.que além de absurdas, por demasiadamentegeraes, são tambem inexactas essas outrasproposições de S. Ex., apezar do tom do-gmaticocom que foram emittidas.' Quanto á redacção da autorização nãosa-bemoscom que fundamento S. Ex. serve-sedo verbo alterar quanto a mesas de rendai,enão o admitte quanto ao pessoal, quandonenhuma regra a irso se oppõe.

E' certo que o Sr. conselheiro Zacariasadduz um. argumento para sustentar a suainterpretação; mas pedimos veniaa S. Ex,para dizermos que tal argumento é inteira-mente-contra-producentè. ' '

Diz o nobre senador que alterar a cate-goria ó tambem alterar o pessoal, e issoporque essas modificações são indispen-saveis á mudança de categoria. Dahi con-clue S. Ex. que* a autorização não com-preliende a Alfândega da corte.

Mais essa vez falhou o raciocínio do Sr.conselheiro Zacarias.

Si alterar categoria é alterar o pessoal,alterar o pessoal não é de certo alterar acategoria, e portanto pôde ser alterado ppessoal da Alfândega da corte sem ser alte-rada a sua categoria, o que aliás se nãopoderia fazer razoavelmente.

Mas o Sr. conselheiro entende que a leisó quiz que fosse alterado o pessoal sempreque ao mesmo tempo houvesse de ser alte-rada a categoria, quando é certo que, a nãosuppormos a lei redundante, por issomesmo que a alteração da categoria incluea de pessoal, devemos crer que fallandoem alterar categoria e pessoal, quiz a auto-rizaeâo do corpo legislativo admittir asduas hypotheses distinetas.

Eis como o Sr. conselheiro tira conse-quencias oppostas aos princípios admitti-dos por S. Ex.

Affirma o Sr. conselheiro com o mesmodesembaraço que os emprrgados da Alfan-dega da çôrfce estão bem remunerados emsuã generalidade, e como neste ponto este-jamos em desaccordo com S. Ex. passamosá contestação.

E'-certo"que o inspector, que os chefesde secção, cs lts escripturarios, os 1" con-ferentês e mais alguns outros empregadosvencem, bastante para terem a indisi-ensa-vel independência, mas si a respeito'destesfunecionarios exi-te uma verdadeira pro-porção, justificada pela differença de cate-gorias, ella desappareee completamentecom relação a outras classes depositáriasde quasi igual confiança.

Lancemos as vistas para a tabeliã e ahiencontraremos, na infallivel lógica dos ai-garismos, a prova irrecusável de nossoasserto.

Um guarda d'Alfandega, percebe actual-mente 60$ mensaes. Mas um guarda deveandar uniformizado e liinp >, deve embar-car e fiscalizar com todo o tempo ; andarvestido conforme a çstação, e deve alémdisso ter certas habilitações requeridaspelo regulamento. Um guarda destaca nasbarcas de vigia, faz rancho, paga casa aquino Rio de Janeiro e austenta familia, si atem, e para tudo isso lne dão 2$ diários.

Na generalidade com que o Sr. conse-lheiro Zacarias abrangeu todos os empre-gados de Alfândega, está o guarda fazendoinveja com seus veneimantos ! Irrisão !

Esses homens, que apezar da condem-nação do illustrado senador, são em suageneralidade honestos, e que si não fossemachariam cada dia meios de fastiírar a in-justiça do governo, fazendo a si mesmoum ordenado vantajoso, andam todaviamaltrapilhos, quasi descalços ás vezes,com escândalo de todos quantos têm vistoqualquer Alfândega estrangeira, inclusiveas do Rio da Prata.

Ahi os vemos de calças do riseádão e sa-patos remendados, pondo em apuros o ze-loso gmrda-mór, quo si bem deseje vel-osuniformizados, por outro lado compre-hende para quanto chegam dous mil réis .'

E não são somente os guardas que estãomal remunerados; temos os oínciaes dedescarga, a quem, depois dos conferentes,são commettidasas mais importantes func-ções da nscalisação. . .

Esses empregados conduzem todas asmercadorias para a repartição, dão des-carga dos gêneros a granel, servindo mui-tas vezes de conferentes, e sobre a con-fiança depositada nelles por força da lei,repo"usa uma importante e a mais difficilparte da fiscalisação das rendas aduaneiras*

Quanto ganham poióm os officiaes de

MO

S3.en*3i*asAÍ.1TAKD1-QA

Rendimento do dia 1 a 22...-> » 23

SommaBECEBEDORIA

H endimanto do dia 1 a 22..» »

2 391:500ÍÍ449121:5l0g302

23..

2.513:040$*J51

28"7:386$62510:869j?670

VAPOR INGLEZ—ELBE—DO RIO DA PRATA

Carneiros vivos: 190aFulqui &Vignolo.Moeda : 50,000 libras esterlinas ao En-

glish Bank of Rio de Janeiro, 4,100 a G. N.de Vincenzi, 3,543 a Veiga & Araújo, 1,867a Freitas &-Miranda, 1,369 libras esterli-nas e 1,000 onças hespanholas a Franciscode Figueiredo & C, SOO libras esterlinaBa J. M. Frias & Hijos^õCO a Fulqui &aTi-gnolo, 492 a Miráhiiá& Azevedo, 300 a Ale--xandra Wagner, 271 a Pinto & Salgado,150 a Luiz da Ponte Ribeiro, 141 a José daRoeha s Souza, 10 a Muir & C.

PATACHO HESPANHOL — ?R1M —DE MONTE-VIDÈG

Carne secca: 137,250 kilos.—Couros* 39a Souza Irmão & Rocha.

SHieiíE A.LLEMXO—MOZA.RT—DTí NEW-CASTLE

Carvão: 303 tonelladas a estrada de ferroD. Pedro II.

«ALERA INGLEZA—ROWANTREE—DE eARDÍF?

3/20

Somma.ilBSA FaOVINOIAX

iendimento á*J dia 1 a 22.J) )* <*&*>• • • • •

Somma*

29S:256§295

140:900$1265:098g859

145.-998P85

Carvão: 1,119 toneladas.—Coke: 17toneladas a E. P. Wilson & C.

PATACHO HESPANHOL—MARIANO —DA ILHAD0 SA.L

Sal: 108 moios a José Romaguera,

**¦

BRIGUE FRANCEZ—CAROLINE—DA ILHA DEMAIO

Sal: 130 moios ao capitão.

Patacho argeaiinoIdom.

Poisca hespanhoia «Juatutiia. Busnos-Ayres:ár.m. .

BrigGú inglez sl.inces, üEaibg*ia-' : idem.Pitacho tiüspaniio; «Ximoíeo». -iJuaaos-Ayres

IdaniSu-?3Ca hespanhola' «Annita», Gualesruay: 1.1-í-n.Brigue nacional "Dous Irmãos". Buenos-Ayres-

carne secca, *• .Patacho na.ci.onal "D. Fra-jcís.c.o", Montevidéo:

Patacho portuguez «Gysna de Vouga*, (C. Cru-¦^a.SSM.SSSlhoI. «Soledade». PaysandúCaari4eChaespanhol > Flora ». Gualeguay -. Idem

>Lú|aÍ- portPu|uez «José Estevão., Paysandú:paBríue°portuSuez «Aprigio», Montevidéo Idem.

Patacho hespanhol «Dorotheai.,Montevidéo IdemiBrigue ingl!««ÍtawÍ9P ¦ Gualeguay: carneS8f*C*t _j j«i Patacho dinamarquez « Anna » Bio Grande dQSul: carae secca.

SBíÍsEOí; .-. ORAMEL JÁ DHa^i-üKA.iJCS

Patacho americano «Sally Brown», Lisboa : salfe-n f''9me ao Becco das Canoas;. _

Banca" iijglí-sa «Mora», New-Cashe: carvão, b-F "0 P» Ú- ^'amBôií'.

Brigue norueguense «Tayi Kew-Gaçfle -. carvão

^Cca^lueca «CD. W... Lisboa: sal (Saúde).Galera ingleza « Marathon», Cardiff. carvão

m*ia das Enxadas).Barca dinãmaraueza «Glasga»

daGaíera %B&&& Stadac** v, &?$£} SfrvSo

(üBr«íeS Sef «Belle of Devon», Gardiff: carvão

^alSa^mericana aFranklin». N. Castle: carvão(GGalera americana «Otíeida», Cardiff. carvão.

Barca americana «Clara».. New-C.stle, carvãopara E^raua'de'F.êrrtí-»-Pedro IL (Gamboa.) .P

Barca ingleza «Waríh Re-d», Glasgow carvãopara a Companhia do Gaz do BíP ãe Janeiro (TraiaFormosa,)

Barca norueguense «B. M. \Vidth», New-Cas-tle, carvão para a Estrada de Ferro D. Pedro II-(Gamboa.)

Brigue inglez «Maid Glanwaen», Liverpoolcarvão para a Companhia d« Gaz do Rio de Janairo. (Praia Formosa.)

Galera americana eOakland»._Çarjiiff: carvão,(Mocaoguê). Ti.

'" ' ;

'Galera americana «Theobaid», Cardiff: idem

(idem).Galera ingleza « Georg. M. Adams», Cardiff:

idem (idem).Galera americana « Columbia-», Cardiff: idem

fidem).Barca sueca nSlaria», Ilha de Maio: sal (Saúde).Barca ingleza «Superb». New-Castle, earvão

para a Estrada d« Ferro D. Pedro II. (Gamboa.)Barca portugueza « Novo Silencio » (Porto) sal.

Saúde e tabado p.?ra despacho.Patach» allemão a Gerlvad Erdnin » (Cardiff)

c?rva->.Brigue inglez « Cambria », (Ilha do Sal), sal

(idem).Barca indeza a Speedwell » (Brun.wick) mar

deira."Ilha dos P.atos.Eatacho allemão «Isaac Eppinger», Cedar-Reys:

madeira S. Christovão.Barca ineleza <• Wichsburg d Cardiff: carva»

(Ilha das Enxadas). ,Barca norueguense «Lom> Ilha deMai-j: sal,Barca ingleza «?atriotess«>, New-Castle: carvão.Galera ingleza cD Enrique-. Livorpool.Barca americana -Ednoudr.,Ph--nney. New-PostBarca ingleza «Herbort», Cardiff.Brigue inglez « Autton », M«.*mel: (madeira).Galera americana « Suzana Qeíonore », Boston:

(gelo;,Barca ingleza « Oimara *, do Glasgow.Barca sueca « Axel » àt«^c*jlina (madeira).Galera ingleza « Almora », arribada,

cangue).Galera portugueza a Nova Gôa * Lisbea

Saüde.Barca franGeza « Mathilde » Havre: cimento

(Ancoradouro da carga).

PEDIRAM VISITA ...

Galera americana « Grey Egle ».» Vapor nacional * Pernambuco ».

Barca americana;* Estrella ».

ditas de café, 107 barricas, 1 caixote depolvilho, 20 barricas, 2 1-2 ditas furinha demandioca, 6 caixotes, 4 caixões, 1 barricade góiabad-*, 9 rolos. 38 caixas, 15 fardosde fumo, 24 pranchões d*1 vinhatico.

A barca ingleza Lord 'Baltimore despa-

chada no dia 18 do corrente para New-Tork manifestou 3,228 saccas de café

Mc

E o que dirá o Sr. conselheiro dos segun-dos conferentes ? A

Consta-nos que pôr suggestão do non-".*!-do Sr. Taque3 a reforma contemplabene-ileamente aqnelles empregados.e.tambema estes. *' '

. , ..".' ., '

C-3 ' primeiros conforente?-*, ganhando

2:700"jí de ordenado e 18 cotas deporcôn-tagem poderá faz.er, termo medtò,600jj rrien'-saes. Os segundos* conferentes'ganhandi-'1:800$ e 7 cot»s àpproximanr-"-e a 300JJmensaes (sem" jamais os" pèrf-iz^r comoordenado m-*dio), tendo br conseguinte"menos de metade do que fazem os primei-ros conferentes. ii «s .:•"%»¦•

Desde que as attnbuiçõr-s são as mesmas,e que na fôrma da lei, o serviço do 1* e do2° conferente ó cumulativo, a desproporçãoe injustiça são nota veis;.e .si ao l? confe-rente se remunera bem pela somma dainteresses que lhe: são confiados, comodever-ae-hn. conservar tão estupenda des-proporção? Onde ha a mesma razão ha amesma-despostção, é um principio que nãoé licito ser < squecido por um tão notareiparlamentar.

Como, pois, são tod03 osempregados.daAlfândega do Rio de Janeiro devidamenteremunerados ? E assenta o Sr. conselheiro.Zacarias que não ha necessidade de repa-ração na injustiça ! ' - '•¦"'¦ :V*¦**«

Pardôe-nos S" Ex., fó a mais pronun-ciada prevenção dictariaá S.Ex. tamanhasom razão, quando se trata de attender &justiça diütribuitiva na remuneraçãoserviços prestados ao Estado,

Concluindo, esperamos que pòr essa fez,,ao menos, o Sr. Ministro da Fazenda nãoattenda aos conselhos do illustrado. Sena-,dor, porque as altei-açõas que cumpre fa-zer-se, correspondem

'ri umà necessidade

da effectiva arrecadação das rendiís pu-blicas.

Jttst us.

Banco dò CommerciaSi este banco entrar em liquidação, quamsr-rá o liquidante? •-, ,Será o Illm. Sr. director Carloa Goncal-

v.'s de Sá?A alma de Luiz Pinto. (•

,'... -..DespedidaO Dr. Motta Maia e suaesposa. não t8ndo

tido tempo de despedir-se de todos os seusp irentes e pessoas £e sua amizaíe, o fazempor.meio deste, oíferecendo-lhes o seu pres-timo, onde quer que se achem.

Rio de Janeiro, 2i de Setembro.

I&eeebedorlsfc.Pede-se ao Exm. Sr. Ministro da Pazen-

da, para mandar tirar de dentro di carteirada 2a secção mais de mil requerimentos d«differentes partes, que soffrem e estão sof-frendo por falta de zòlo do empregadocompetente, pois verá V. Ex. que existemrequerimentos nesta carteira de mais <le 4annos! ..; -

Muitos queixosos.

Despedida . __;;.O Dr. M«3tta Maia, partindo para a Euro-

pa, em commissão da Faculdade de Medi-cinn desta corte, autorizado pelo GovernoImperial, não tendo tempo de uespedir-sede todos os seus collegas, amigos e clien-tes, o faz por meio deste, offerecendo-lheso seu prestimo, ondo quer que se ache.

Rio de Janeiro, 24 do Setembro de 1875.

DITAES

WSSS&SSEStM zszzzssszszns B**atas****na

DesssaeSiíJiS de es^ospÉiação ma¦£ãa S3 de •SeíeBaSjiS*'.*-

Sehmidcafé no

ds Vin»café no

New-Yobk—Na barca ing. Quee».,M. Kinnell & C, 650 saecus devalor de 23:322f*000. ,., ..

*No brig. in?. Violi. Jacomo N.cenzi & Filhos. 500 saccas de

; valor de 17:940^000,Liverpool—No vap. ing. Humboldt, Tross

Irmãos. 104 fardos de algodão no valorde 2:496g000.

Montevidéo—No vap, franc. õrenoque,Jacomo N. de Vincenzi & Filhos, 1.050saccos de assucar no valor de 11:970$200.

(Mu-

: sal

Brigü» inglez « Ann ».

PEDléA-!4 ABgUEA^SO-

Patacho hespanhol « Prim », Monfevidéo.Galera ingleza a RawantFece v, Caid 1-Brigue allemão a Mozart •», NdW-L.asue.

(Frigga) Ponte,

JE-cportação de valores i*o «lia SS55

PAQUETE INGLEZ « ELBE »

Bahia-Costa & Gallo, (papei; 5:268$00oPernambuco—Antônio Ribeiro

Rosado, (papel)....,,,,.,.. 6:000fl0Q0

í'*#

EXP0MÂÇÍ.OSmbai-eaçeas «léspsveltaâa^ oo

dia SSS de SeSemfiro

Southampton e . escalas—Paq. ing. Elbe,1,801 tons., consig. o agente da RealCompanhia dè paquetes inglezes, nãofechou o manifeste.

Hbw-Tosk —Pat. amer. Kremlín^S- tons.,consigs'." Le"Gocq de Oliveira feC, ma-nifestou 5,000 saccas'de Café.

Lisboa á ordem-Ihc. ali, Eugen&Elis^se, 310 tons:, consig. O capv.r.o, nSo.fe-chou o manifesto.

Pernambuco á ordem—Esc. mg. Mary Jane,&1»n8.>:fcoitó'ig,*0*èapi*íWí, »-g**e —

lastro, ., - {-.isi-x* ¦-. ¦ ¦_*•; S '* íV*'°.

PORTO-ÁLEGRE^Pat. r.ac.; Ôarneir» ;/,.20ptons., consigs; Carneiro & Irmão, mani-festou vários geDeros. . . .j,,..N B. O patacho portugue? Faws<o",despa-

phado 'tíq dia 32 $o corrente pata lasbça,manifestou 39 saccas, 17 barricas, 15 meias

aja

:. A •SE-3fe»F*S5i*ers" «3e eaf***

NO DIA %2 DE SETEMBRO

F. Sauwen & C. (Estados-Unidos).PHipps Irmãos & C. (dito)..¦Lackmann & C. (dit'*). •••-••J Bradshaw & C- (Londres.).....S. Romaguera Sz. C. (Havre)......P. S. Nicolson & C f Li verpool;..Wright«Üs*- C. (Estados-Unidos)E. Johnston & C. (Londres)...,C: Spenee & C ((Estados-Unidos).G. Kphler & C. (Antuérpia)

Desde o dia 1*

saccas2.6182 0691,559,1-42*2

926801774683500450

11,802184,684

em

MOVIMENTO B0 PISAHIDAS NO DIA 23

Mobile—Brig. ing. « Maid of Glanwern »,268 tons., m. James Davis, equip. 8: c.café; passags.: a mulher e 1 filha dgmes-J-re. --.

HAMBÚnè-o—Vap. ali. « íbis », 1,095 tons.,m. G. C. E. Stallknecht, equip. 30: c.vários gêneros.

Hamptom Roads.— Brig. ing.: • Belle ofDevon», 198tons ,m*. Robert^V". Aliam--.,equip. 7 : c. café. '-'

New-"Íobk. Piat.^iíig. « River Queen», 401G. W- Fulton, equip. 7 c.

Brig.' norueg; Andréa. .2.76

tons., m.j café.

Galtestontons., m. C. Klavèness, equ^p. i: ,_

Baltimore- Brig. nqrjjeg_.--«E!liaa)>, 2Ô0¦j tqns., m. P. £le'h, pquip. 7: c. café.

Lisboa—P"at. -port. «Fausto», 218 tons., m.João Christovão Valverde, equip. 6; em,

lastro de pedra, passags. os portuguezes,Nuno de Lisa, Francisco José GonçalvesJeronymo do Souza, e Joaquim de Cam-pos.

Campos — Pat ««Est-ella do Norte», 122tons., m Antônio Gomes da Silva Ayin-tes, equip. 7 * c. vários gêneros.

Itajahy—Brig. «S. J<*ronymo », 370 tons.,m. Joaquim Jokó Rodrigues, equip. 8:em lastro de arêa.

Itapemirim — Sum. «Santa Barbara», 51tons.,m. Narciso Gonçalves Pires, equip.6 : c. vários gêneros.

Cabo-Frio—Hiate «Nossa Senhora d'As-¦ súmpção», 39 toas., m. Lnurentino JoséMartins, equip. 4 : em lastro de pedra.

Laguna — Pat. «Camponez», 178 tons.,m. João Jüíé Chaves, equip. 8: eça lastrode arêa.Snhio mais a canhoneira poitugueza «Rio

Douro *},

entradas no dia 23

Dakar por Gabon 23 ds. (do ultimo).—Ca-nhoneira franc. «Forbin», comm. Obriy.

Montevidéo e escalas, 6ds. (42 hs. do ult.)Paq. «Caldf-ron», comm. Fabiu Rino,passags. Luiz Cabral de Meneaea, JoséAntônio Vieira de Castro Junior, majorJosé Franei&co da Silva, Antônio Castrode Antiqueira, Mareolino Francisco daRoza e 1 filha; Jo*3Ó Maria Moreira suamulher e 1 escrava, George Martelet e 5escravos, Dr. Manoel da Silva DaltroBarreto, Lúcio Francisco Alves, ManoelPereira da Silva Ubatuba, Dr. AntônioJoaquim Macedo Soares, sua mulher, 4filhos e 2 escravos; Ignacia Cesaria doBomsucesso, Dr. Augusto Lobo de Moura,José Maria da Silva L«*m.oa.. João JoséVieira, Manoel Vieir.*-, das Neves, AlbinoCavalcante .P-areira' da Silva, 1 recruta,3 imperiaes marinheiros; os portuguezesManoel Martins, Domingos Dias daCosta Reis. Bernardo José DomingosReal, Manoel Francisco Branco, Vi-ctorino F*31"1**3*73 **a Silva Sobroza,Francisco Antônio dos.Reis Teixeira ; osfrancezes Friari Amedeó Deignere An-dré, Felippe Guillot; os italianos. Albert* Erancisehini, Jacob Fía.ncisohiui-' Da-niele Orlándi.- Fortunato Francischini,Marco, Era.neiscliini, Botino Antônio e 1filho ; ó hespanhol Ignacio Pomór Fer-reira, mais 22 emigrantes e 5 escravos aentregar.

Monteyidj^ò e eacalas—-10 ds., (18 horas doultimo) Paq. Ariiios, comm. ManoelJosé Pereira Caldas; passags. AntônioAbreu Pino; Joaquim Baptista, JoãoVentura Carvalho, Luiz Paygi, CarlosLuiz Bistos, 4ntoaio Luiz Bittencourt,Antônio Pedro da Silva Carvalho, Josó.«atividade Teixeira ds Meirelles suamulher e 2 eser&vos ; Arnaldo BorgesLagoa, José AmaTb da Sika, Cas-siano Hypolito da S^lveiía, FranciscoJc-suino, .^çjrquatoj Paulino Soares deCsatrò; es portuguezes Antônio Albu-querque, Francisca .da; Racha Perfli**^José* Henrique Pereira: A-ntomít DiasSimões; os allemã-js. $*u.ts Hortman,Carlos Schun^Xftann ; o americano Sa-- --->"¦*¦ ei| Ofendes - Huggins-*vi o hespanholUrbano * Fernandes Figueira, 7 irnmi-' -grantes francezes, éTesc-ça-jo,"^ entregar

Portos do-Norte --*• Fl, 1/2, ds.,. (3 ds. e 9hs. dqj-tli-ynò^Apaq. a Esptrito Santo »,c-jnam. T •-¦*•*'' ~c'<?mm. Luiz Antônio tcoanguea* pas-

EditalDH CONVOCAÇÃO DE CREDORES DA MASSA FAL-

LIDA. DA COMPANHIA DA ESTRADA MANG-V-RATIBA, AFIM DE PROCEDEREM A NOMEAÇÃODE ABMINISTRADORÊS : NO DIA 30 DO COR-RENTE, AOMEÍO DIA, A* RUA DO LAVRADION. 13.

Dr. João Cesario dos «-Santos, juizsubstituto da Ia vara do Commp.rcio, mistaCôrts do Rio da Janeiro, etc. Faço saberaos que o presente edital virem, que tem

j s;d.j por despacho deste juizo desntuido oadministrador nomeado á massa fallida daEstrada Mangaratiba, JoséFrazâo de SouzaBreves, são os termos proceder-se á no-meação do novo administrador: Em vir-tude do que são pelo presente edital eon-vocados os credores da companhia EstradaMangaratiba. para se reuniem na. sala dasaudienc'aa deste juizo á rua do Lavradio,"n. -13. no dia 20 do corrente ao meio dl»,afim de procederem á. nomeação da novoadministrador por destituição do primeiro,advertindo, poi*éin, que nenhum credor;será admittidb por procurador si,esbe'*n*vi-)tiver poderes es.neciaes para o acto; e quea procuração não poda ser dada á po's.-iüaalguma da fallida, « aenhum, mesmo pró-curador, resepresentar. por. dous credores ;e mnis, que não,comparecendo, serão con-siderados iidherente.s ãs resoluções que to-mar a maioria de votos dos credores pre-sentes, que comparecerem na fôrma dodecreto n. 4,882 do l°.^e.Fevereiro de'1872.—E para constar* so .piissou o presente edi-tal e mais dous de igual theor, que' serãopublicacios e afixadas na forma da lei»Dado e passndo nesta corta do Rio de Ja-'neiro, aos 22 de Setembro de 1875^—-EaJoãoãa Costa Leite o subscrevi.— João Ce-sario dos Santos. .-....,-. . ^

'A*"'.' *'mammm^ggimiimiÊmm <***¦**•*¦ ^SSSSSÊ i*"""*"°i

ssgs Evarista Maria da Piedade, Antônio**Joaquim . Ferreira , Manoel SebástiPoM. ae Oliveira, Antonfo Contreras, D>.Francisco Manoel f Guedea; Miranda,cadete Paulo de Miranda, Lucas 'Evan-gelista, .Rpdriguea Barbosa, sua mulhere 1 criada, D. Annà" Blándiaa PereiraGuedes, Dr. E>ailào Augusto PereiraGuedes, Pe.tl?o do Espiritp-Santa, Amaro.Gomes da Azevedo.^' Francisco Cabral daSilveira, Luiz -Pereira, Raphael Dias,João Pedro de -Limav--Jacbmè Gòmec,cadetes Scba&tião Dias, Leopoldo A.Cordeiro, Relarmino de Azevedo GamaraCapita* José Ba^epp|^^^çó*dá^^tf|Paulino C. Pereira," 26 praças^do exército,.7 ditas da Marinha ; os aílímães Josep/hAHilmon, sua mulher e 2 filhos ; os pòr-tuguezes Joaquim Ferreira Vieira Gui-marãe8t Francisco Favares Ferreira, Ma-;noel José Ferreira, Joaquim José Fe^r-reira, Joaquim Francisco dà Süvax Ja-cintha Mari?. de J8susv 102 escravo^ a en-tregar e 1 raeíior, liberto,

Itapemerijí — 2 ds. bricr. « Flamengo », 182tona., m. Antônio. Dias dé Lima, equip.8: c. madeira a Dom^iígos Lourenco Go-mes &c Irmão. ,;>A í

Cabò-Fríò -vi; d. hiate « Joséphina »,.52tons., tn. José Antônio dos Santos; equip.'6; 0. cal a Manoel Antônio CarneiroBastos.'. '.:.:¦ ':

,'.' -.-Imbet^ba.—Ü hs.A vap..J«Jmhétíb'a b 400

tons. v- comm. .1" .tenente Míçiel Ju-hiâr, equib. 26: c vários gaaéros á, copi-panhiafèstradadé.ferro Macahé e* Cain-:pos;; passags. Dr. Luiz Hollanda Cavai-eaute-de^Albuquerque, Joaquim Anto^nio Pereira Bravo, süa mulher e 1 &-lha menor, Dr. Galdihd Ãhíphio do'Valle, Harmáno Martins,. Antônio Au-gusto Teixeira, Affonso Henrique ,deMagalhães, Manoel, Còré, Antônio L-atizBlackford, José Joaquim :Téixeira;, Mà-noel Pereira CarvatHbsa, D. Páiüà I?ran-cisca de SouaajD. Emilia Maria dàSouza,Raymu.ncío de Miranda Ozario, 4-"dtonioManhães, Francisco Fernandes Guimá-rães. Manoel. .Braga, Francisco, 'fíon-

çalves ^Teixeira Bás'tos, Cesârió Antônioda Criiz, Tbòmaz' Díittbn Júnior, Dr.José Carlos Mariani, De. Antônio .Luizda Cunha Bahisnse, iSanper.MãrqüésdaSilva.Porto,' Joãa Domingos Salgado,Francisco Mano^João Téllés déLJHaa.

sargentai > cabo, 2 .praças, 1 reéruia-e1 men.o,xi o italiano Notto" Antônio, è 4.

;(*porayos de" passagem. 'A ' ' • í*^*M<Ai

•Campos —2 ds., pat. c<*Màehado I», 210tons., m.-Joãa-Mareeiino.dos;^Santos,equip. 9: c. cafjà a assucar á companhiaEspirito Santo e Campos.- -* : .. ¦;}h £¦•—2-dsu pai. «Ulysses», 149 tons., m„ Jo$aíiwagelista de Sampaio, equip.'7: c.vários geher03 a Joaquim

"FranciscoTorres.* ,:"- '¦.'¦>'^-*'.'* - * '.¦>:'*..

j.;- i.S. Sebast£?íc*í Caraguatatuba a,"Crbatuoa—-15^ I-,-*, do ultiino,yjpap. «cAnrià Cia--ja, %, 119 tons.,"'in. Antônio Soares de ,

Me>qüita;; equip. 17: c,- fdmov:--<safe ,e;a^rgodão^a-Miranda Jordãos& C; paasags».commendador Joaquim Yiçtofinòàà Ch-nha, João Pereira. deMSouia; Arôücá».Jnsé Palmella, Antônio de ("jtivèirSVall->;Vital Antônio da Cunha, Büeno, Eduáidc*-

,. Ignacio da Silveira., José Joaquim Freire,Francisco doa Santosi-Dí^Mariaí-ífôta-da

: Conceição os italiattos^L-oitiQireeô, AndrÔ(Jttíeo, e 4 escravos -^ "í*g^?«fiHijT<' •

.' .. »' . ' ¦¦¦:'*!-¦''*".¦. '. :

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¦¦--.'' ¦ , x-stiM5ffl£j?-Í3*l£ÍSãÍ?s&t''''' .-¦¦--*:-'-¦'¦¦ ."¦'.¦.-a:-v:.-'A-''a- -.-.v-í

Page 4: ¦f- £A^mü^mmmh. t m.Bct3W wBSS* Órgão sinteresses do ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00261.pdfverno acha-se ainda em posição bastante critica, em presença do voto

?...O QLiOBO. ¦¦ Klo de Janeiro, Sexta-feira 24 de Setembro de JLSTSfc

AVISOS IMPORTANTES_Lyceu Litterario PortuguezSessão, hoje, ás horas do costume.—OU-

veira, 2" secretario.

Banco Industrial e Mercantil doRio de Janeiro

Os Srs. accionistas s5o convidados parareunirem-se em assemblea geral extraor-dinaria, a 24 do corrente, ao meio-dia, nolugar do costume, aftm de se proceder aeldç&o da nova directoria, conforme deter-mina a reforma dos estatutos, appróvada,pelo decreto n. 5,988 de 8 deste mez, noartigo 52 das disposições transitórias,i- Rio de Janeiro, 23 de Setembro de 1875— F. A. Vieira Bueno, presidente do Banco.

imperial Irmandade da SantaCruz dos Militares

Tendo a Exma. Sra. Baroneza de SãoClemente, zeladora da devoção de N. S.da Piedade, que se venera na Igreja destaIrmandade, convidado o Exm. Sr. irmãoprovedor e mais irmãos da mesma Irman-dade, para assistir á celebração da festa damesma Senhora, no Domingo 26 do cor-rente mez, pelas 11 horas da manha, deordem do mesmo Exm. Sr. provedor, assimo faço publico para conhecimento de todosos nossos irmãos.

Consistorio, 23 de Setembro de 187o.—O tenente-coronel Francisco Duarte Nunes,epcrivão.

Companhia Ferro-Carril deMontévidéo

Por ordem do presidente da assembleafferal, o Sr. JoséM., Frias, convido os Srs.fccioiistas, a reunirem-ae em "fembléageral, no escriptorio da companhia, á ruada Quitanda n. 96. ao meio dia do de 28do corrente para julgarem as contas doanno social e proceder á eleição da djrec-__nnci boui j . 23 de ^etçlnlsro de

datoria. Rio de Janeiro1OT5-T roriéalde Aguiar, seçre.erio da•'ãStíM* 9&f? , „.______—-—--

Policia da Côrté

Instituto Histórico e Geogra-..;-•¦;-;. phico BrazileiroSexta-feira 24 do corrente, haverá sessão,

honrada com a augusta presença de S. M.o Imperador, sendo a ordem do dia: apre-sentação de propostas, de pareceres decominissOes e leitura de trabalhos de so-eios. — O 2" secretario, Conselheiro Dr.Souza Fontes. ("

Caixa depositaria124 RUA DE S. PEDRO 124

Do dia Io de Outubro próximo futuro, emdiante, e3te estabelecimento recebe dinhei-ro por letras a prazos, pelas seguintes ta-xas:

De 1 a 3 mezesDe 4 a 6 «De 7 a 9 «De 10 a 12 «

•/.%

7 1/2 »/.8%

O juro paga-se adiantado e o sello porconta do estabelecimento.

CAIXA DEPOSITARIARUA DE S. PEDBO N. 124

Continua a receber dinheiroem conta corrente por caderne-tas a juros de 9 °/0 ao anno, pagosnos semestres civis, tambem re-cebe qualquer quantia a prazofixo (nunca menos «le 30 dias) ajuro de 6 */.

pago adiantado. Des-conta letras do Thesouro e dosBancos; faz empréstimos sobcaução de apólices da divida pu-blica, acções de Bancos e Com-pânhias de Juros garantidos ehypothecas de prédios urbanos.—Costa Guimarães & C.

S. Philarmonica FluminenseHoje Sexta feira, »4 de Setem-

bro, haverá ensaio de canto eO rchestra, no Conservatório demusica, ás 3 l/S horas da noite,em ponto.-Dr. 3. Z.M.BB.UM, 1°

¦ Secretario.

Companhia Estrada de Ferroda Leopoldina m

Ficam suspensas as transferencias deacções desta Companhia do dia 24 a 29 docorrente inclusive.

O pagamento dos juros do 6o semestreprincipia na quinta-feira, 30 do corrente

Bio de Janeiro, 20 de Setembro de 1875.— Por ordem da directoria, I. Castello,secretario da Companhia. « FERRO

publico, Pflr,Vm se detidos os escravos Joa-vier, que acham-se* «}£ . Samuel de

^m,__íeM?ttoe l Bernardo de Fuão deJoão de Mattos raClamados.Aguiar, afim de sere em 21 de

Secretaria daL&°^£ j, de Lima.Setembro de ^^^jj^^^^ ¦

Sociedade Portugueza deso peneileeneta

a Hirectoría da Sociedade Portu-

+

A 1 de Beneficência, pesarosa comgU6Za «mento do seu benemérito con-°??nSSuim Martins de Oliveira,sócio, ,J°a(lu"" miflsa nor sua alma,

manda .^«fjí.íSiSaVra. de Santona capella do^gg^JJ dia'24 do corrente,Amaro do Cattete, uu h30- dia do seu passamento as 8

^^^da manhã ; ^ convida a

^9dab r ^sócios, ÍW^SSU e caridade.r__5^£Sgfesra»j_cretario. ¦^Í^ÕTdÕ^cÕmmedcid

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SessSo publica, Sabbado 25 do corrente.Entradas ljt.000.—O programma vai publi-cado na seccão. Os Srs. sócios e accionis-tas têm entrada franca com suas familias.- O secretario, Alambary Luz.

Club Polytechnico.PHOQRAMMA. DA SESSÃO PUBLICA DE SABBADO

25 DO CORRENTE.

Parte physica. ¦Experiências variadas de hydrostatica e

de hydrodynamica. — Prensa hydraulica.Bombas de compressão. — Paradoxo hy-

drostatico.Parte chimiea.

Composição e decomposiçSo dos corpos.Arvore de Saturno. — Purpura de Cas-

sius. — Azul da Prússia.—Electrotyse dossáes.

Parte recreativa.Geysers. — Scena no Sahara. — Paysa-

gem antaretica. — Fogo fatuo.Parte theorica pelo Sr. Dr. Miguel Anto-

nio da Silva ; parle pratica pelos Srs. Al-fredo Barreto, e Mendonça.

Seeção recreativa e projecções. — Expli"cações pelo Sr. Dr. Theophilo das Neve8Leão, e parte pratica pelo Sr. Saturnin0Ferreira da Veiga.

Começará ás 7 1/2 ho ras.O Becret&rilanbary Luz.

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ALUGA-SE uma sala muito espaçosa; na

rua da Quitanda n. 157.

ALUGA-SE em uma casa estrangeira,

quartos mobiliados com banho de chuva;na rua de D- Luiza n. 55.

ÂLUGA-SE em Botafogo, uma sala e

quarto bem mobiliados, com os bondB áporta; para tratar na rua de GonçalvesDias, livraria do Sr. Dupont.

Veneravel e Episcopal OrdemTerceira de Mossa Senhora doTerçoDevendo reunir-se o capitulo desta Ve-

neraveí e Episcopal Ordem Terceira, no dia27 do corrente, pelas 4 horas da tarde,para eleger o prior e priora que têm de ser-vir no futuro anno compromissal de 1875a 1876; de ordem do prior actual. e, emobservância ao artigo 119, cap. XXXVII doestatuto em vigor, convido aos nossos caris-simos irmãos capitulares a compareceremno dia e horas marcados, no consistorio daVeneravel Ordem, aflm de ser feita a refe-rida eleição. .

Secretaria da Veneravel e Episcopal Or-dem Terceira de Nossa Senhora do Terço,aos 23 de Setembro de 1875.—0 secretario,Francisco Antônio Monteiro,

Loteria 585*O resto dos bilhetes da 133a loteria a

favor do Monte Pio d"s Servidores do Es-tado continúa-se a vender no escriptorio dothesoureiro, á rua da Quitanda n. 144: aroda anda segunda-feira, 27 do corrente,em a Santa Casa da Misericórdia.

Bio de Janeiro, 23 de Setembro de 18 .o.O thesoureiro, Saturnino Ferreira aa

Veiga.

Banco do CommercioOs Srs. aceion istas do Banco do

Commercio sã.o convidados acompletar a primeira prestaçãodo capital, eur_ conformidade doart. 9° dos estatutos, realizandona thesouraria deste Banco a en-trada de IO 7. ou SOj? por acção,nos dias SO a »5 do próximo mezde Setembro.

Ficando assim completa aquarta parte Ao capital, os Srs.accionistas deverão apresentaros recibos das entradas anterio-res para serem substituídos pe-Ias cautelas provisórias. Rio deJaneiro, IO de Agosto de 18*75.—Os directores Antônio Candi-do da Cruz ___aehado, presiden-te, Boav-.ntura Gonçalves Ro-que, vice-presidente, AntônioBelfort Ribeiro de Arantes,Antônio Thomaz Quartim, Car-los Gronr/alves de Sá.

Para memória dos Srs. aceio-nistas, transcreve-se o artigo11 dos Estatutos, ao qual ficamsujeitos todos aquelles que nãorealizarem su.a'entrada na. fôrmado annuncio supra:

« Art. 11. O accâonista que nãoelTeetuar o pagamento de qual-quer prestação do capital noprazo marcado, deixará de serconsiderado como tal, e perderá,em beneficio do Banco, as pres-tações anteriormente realiza-das, podendo a directoria dispordas acções, que assim cahiremem commisso, levando-as ã contado capital. Exceptuam-se os ca-sos de força maior, e aquellesem que oceorrerem circumstan-cias extraordinárias, devida-mente justificadas perante a di-rectoria, devendo em taes casoso aecionista em atraso pagar ojuro da mora pela taxa dos cre-ditos em conta corrente. »

sahirá no dia 25 do correnteás 4= horas da tarde.

Recebe carga para CAMPOS e estaçõesintermediárias somente até ás 4 horas datarde do dia 24, pelo Trapiche Cleto, en-trada pelo becco do Consulado, onde setrata com Bego.

Encommendas, no escriptorio , até aomeio-dia de 25, e passageiros até á horada partida; trata-Be no escriptorio daCompanhia, á

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PERDEU-SE uma apólice da divida pu-

blica de n. 21,658, do valor nominal de1:000$ e juros de 6 7. ao anno. Roga-se aquem a achou, o favor de leval-a á rua dosAndradas n. 99. (•

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BOM EMPREGO DE CAPITALDe ordem do Sr. Dr. Juiz de Direito da

Provedoria faz-se publico que, sabbado 25do corrente ás 10 horas da manha, têm deser vendido em praça do mesmo juizo,pertencente ao espolio de José Moreira daSilva, os seguintes prédios : casa de so-brado da rua do Livramento n. 23 esquinada Travessa do Moreira, construída a ca-pricho, toda de pedra e cal, madeiras delei, assoalhada de peroba, gaz em todaella, muito arejada e quasi nova. Casa desobrado de 2 andares da rua do Monten. 67, antigo, em frente á rua do Livra-mento com grande quintal pelo morro aci-ma, formado em taboleiros, entrada ladri-lhada de pedra mármore, com 2 lindosterraços da mesma pedra, construcção mo-dernâ toda de pedra e cal, madeiras, de lei,gaz em toda ella, tendo cozinha no 1" e 2"andar e entrada independente, nascented'agua no quintal e encanada por toda acasa; vista riquíssima para o mar, excel-lente morada para qualquer pesBoa de tra-tamento, ou algum Sr. estrangeiro. Casatérrea da rua do Livramento n. 63, habi-tada por negocio de molhados. Casa térrean. 1 A da Travessa das Mangueiras, e acasa térrea da mesma Travessa n. 1. Paravêr as avaliações, no cartório do escrivãoDuque-Estrada na rua da Constituiçãon. 48.

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Policia da Côrte

r -d__» Secretaria de Policia da Côrte se fazvrLB JSra conhecimento de quem con-

publico, P*"^° s°detidos os escravos Jus-T^^SS!RS» Cardozo; João e Sal-tmo, de João ^ere« lh Guimarães ;vador, de Joio

^HL«? afim dePaulo, de José de A*»nj« ift«.erem reclamados. — &0f „ ^„

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da Côrteem22de Setembro4i.Jff7o.-i'. J.

de Lima. —.

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ao An'Forjas, secretario.—João

Rion Tonselheiro Dr. Adolpho Manoel Victorio

9„ Coita vreaidente.-Francisco'Augusto£ facTda*Forjas, secretario.-João Jose

Alves Costa, thesoixretro;

ea,r-? «««aeeíros até a rua de«

rChriSovaÇ cm freote ao Ma-Lnnro JorlOO ms. i»depen-Íaemc d°cGuetes Kiode^aBci^o«Ide Setembro tle 18^5.—C LeBlon Jo.uior_ «-.cretario.

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Roga- se aos Srs. passageiros hajam de at-tenaér aos empregados da Estrada, quandopstes declararem que os trens se achamcompletos, afim de evitar-se que. por ex-SSô de lotação, possa haver qualquer ac-C'

Scretaria da directoria da Estrada deVeWo D Pedro IL Rio de Janeiro, 23 deSetembro de 1915.-O seeretano Nuno Pi-

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>al branco de diversos gostos e tamanhos; galhe-Ias de vidro simples e guamecidas de meta'branco ou dourado o todos os mais objectos per-tencentes á igreja. Encarregam-se de incarnaçSesde imagens e de dourar castiçaos. jarras o tud.mais pertencente â'mesma arte.

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A directoria convida os Srs. accionistas

arennirem-se em assemblea geral no dia

24 do corrente, ás 11 a meia horas da ma-

nha no edificio da Cempanh», para lhes

ser apresentado o parecer da commassão de

exame de contas. Rio de Janeiro, 21 de

Setembro de 18T75.-Presidente, Pearo Au-

Vieira. -Secretario, Ernesto Cybrão.

Freguezia da Gloria_-»___.__ Sr tenente-coronelAntonio"José

__« Silva *_úíz'de

paz desta freguezia, mandada Silva,JEL^Íe mudou sua residênciafazer Pabll^,^gL« Senhora da Piedade

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-•«íBç^ídesííTesc^-sseíaesíf-e-ííâssSPãí_£ _ ^^ Dr. Adolplio Oad, formado naru universidade de Copenhague, e pie-

namente approvado pela Faculdade de cCMedicina do Rio de Janeiro, tem seuconsultório E}edi(}o-eirurj«ico á rua deS. Pedro h. 96, òúdç- dá' wasvüliíts d»»

y. 11 ata As 9. *$iA

ÍP Especialidade : Molesta dos olhos.

í _ i •ft üüiüsuas deg_^-«* «.^J»' _.V_J»^

I Partosmulheres

ABRA NACIONAL

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commandante VARA.NGOT, da linha eírcular, sahirá para

LISBOA b bo_r_dbau_k:TOCANDO NA ¦" ^.

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jEíalii». Pernambuco e X>a,__ca|7*no dia 5 de Outubro, ás 8 horas da manhã. . ;-; ..^.lhr- .

_. .Pa^a fretes, passagens e mais informações, trat&nge na agenqia, « {.ara carga,

ua ò dr. H. David, corretor da Companhia, i rua do Visconde de Itaborahy n. 3,andar.

BSIRTOUiINI, agente.

DO

RIO-GRANDE DO SULTambem fazendas com avaria de água

salgada, que serão vendidas por conta doseguro

A SABERMarca X, ns. 3.382, 3,385, 3,386, 3,387.

3,388, 3,390 e 3.391-: 7 caixas com 350peças de morim superior n. 8.

.10 peças de pa§ta a^ul e esCarlate.65 ditas de escossia para forro,35 ditas de brim de espinha.£ outras muitas fazendas em menores

quantidades.A'S il HORAS EM PONTO

será vendida, por qualquer preço, umafactura de 6,000 charutos.

O Dr. José Rodrigues dos Santos,recém-chegado da Europa , onde em ^Pariz e Vienna d"Áustria, se dedicou f,a especialidade de Partos e moléstias Vãe mulheres, abrio seu escriptorio e ?residência á rua dos Ourives n. 61(placa), onde dá consultas do meiodia ás 3 horas da tarde.chamados por escripto a qualquer

hora¦6=s2^Ss2s^e_sS^9S_e^=s>_.__S^e_i3^S_íí^-

l ÁGUA DIRIS I-PARA FUMANTES

Esta magnífica preparação commu-nica ao hálito um cheiro agradável, eé muito empregada pelos fumantes

(* para tirar o gOBto do fumo.

DEPOSITO ÚNICO

I JAMES NORRIS & C.I 49 RUA LOS OURIVES 49

(PLACA) 5Rio de Janeiro \

_ 6í3S^6_«^5_«^-_C^45_«^S_s3S^5-íJSâc5S^.í

_

PIWAT IDA

ERYSIPELADO

BACHAREL MANOEL Di MIRA CAVALCANTIRemédio efficaz, não só para curar qualquer ataque de erysipela, como para im-

pedir o seu reapparecimento.Approvado pelo Governo Imperial, acha-se á disposição do publico com as

instrusçSes e attestados de pessoas notáveis e Médicos de grande reputação.

DEPÓSITOS ÚNICOS

Rua do Ouvidor n. 78 (placa), em casa de Bernardo Ribeiro da Cunha.Nas outr»3 províncias são indicados pelas respectivas gazetas.

ESSÊNCIA DE CAIBI.

FORTOVELHODO CUNH__.

Os abaixo assignados participam á praçado Rio de Janeiro e aos seus amigos do in -terior, que em 31 de Agosto findo, de com-num accôrdo e na melhor harmonia, dissolveram a sociedade de mascateação quegirava sob a firma de àbreo & Rodrigues,retirando se o sócio Gasimiro Antônio Ro-drigue3 pago e satisfeito de seus haveres,e ficando a cargo do sócio Estanisláo deSalles Ábreo o activo e passivo d'aquellafirma: ainda que a liquidação tenha ficadoa cargo do soçio Salles Abreo, o sócio Cá-simiro fica cojn poderes de procurador emcausa própria de receber uma parte das di-vidas activas e constantes de uma relaçãodividamente assignada pelo sócio césslo-nario Salles Abreo, que acha-se junta áprocuração.Rio de Janeiro, 20 de Setembro de 1875.— Estanüláo de Salles Abreo — CasímiroAntônio Rodrigues.

l;*a| H11 ^i^KPP «li §§1Bkl3]T8BlBJ _>_>i®IXIUm____ o -. a ¦'¦ _ t_l ,<_-__TMjr^rtimfíMimiSwiftfimrMTi*™

(IODURETO DS FERRO e MANGANEZ) approTadas pela Academia de Hedicina de Paris.A -nefficácia tão freqüente das pilulas de iodureto de ferro provém de que não entra n'ellas

manganer.. corpo que sempre se acha unido ao ferro no organismo, como provão os traba-lhos dos .nais distinetos cbyrnicos.

As pilutas de imlureto do ferro e manganez de Burin du Buisson, approvadas pela Aca-demia de medicina satisfazem estas condirães, e é este o motivo pelo qual os seus effeitos-ão maravilho .os, seguros e infalliveis em to. fs as affecções lyrnphaticas, escrofulosas,rachiticas e tuberculosas, nos enfartes rvr>s glândulas, irregularidades damens-truação, e nos accidentes áa sipliilis constitucional.

PREPARADA POR

M. L. DE BRITOCHIMICO-PHARMACEU TICO

Cura empigens, sarnas, manchas, comi-chSes, pannos, darthros, boubas, escro-phulas, e todas as moléstias de pelle. Estaexcellente preparação é efficaz no trata-mento do rheumatismo. Vende-se única-mente em casa do autor; rua da Assemblean. 78, pharmaeia Raspail, antigo 80.

o magnífico palacete da rua Oito de De-zembro, em S. Francisco Xavier, passandoa ponte do rio Maracanã, recentementeacabado e pintado a capricho, com lindacapella, accomodações para numerosa fa-milia e muito próprio para çollegio ou casade saúde, por ser lugar muito saudável,pelo ar puro que recebe das montanhas vi-sinhas, com excellente golpe de vista, quedomina toda a cidade, tendo, na frenteum grande e lindo jardim com gradil deferro, água nativa para beber e uma bonitachácara plantada com toda a qualidade dearvoredos fructiíeros e, além disto, tendo agrande vantagem dos bonds que vão parao Engenho Novo, passando em distancia detrês minutos deste bello palacete ; paratratar, na rua Primeiro de Março n. 12,placa.

fe^^^l ;b ^^^^^^^^^^^^^MHoje « sabido que o phosphoro e a cal são as bases essenciaes de qualquer producto desti*

nade ã reconstituir o organismo e a cicatrizar os tuberculos dos piilmões.Comtud* deve se notar que, para que estas preparações produzem o effeito desejado, he ne-

cessario que seja* absolutamente puras, condição que nenhuma casa pode realizar melhor doque a nossa.

Os Snrs médicos e os doentes que quizerem comparar o nosso xarope com os demaiscontic-id»-. até hoje nos darão certamente a preferencia, sendo a sua efficacia superior à detodos «s «utros. no curativo das affeições pulmonares.

Elle «alma a tosse, faz desapparecer os suores nocturnos, cura a bronchite, os catarrhospulmonares, a tísica, • «orta a febre lenta que destroe as forças do doente,

Para fiear certo de censejuir. es nossos produetos legítimos e verdadeiros, e mister dirigir-seás casas abaixo d«ignadas, as quaSs se compromettérão por escrito em não vender, nem sequerter hos seus armaxenis gêneros falsificados: Düponchelle e C'»; Berrini e C!« ; A. Soares, Diasb ©'»; Silva Vianna e O'»; J.-F. Silva Monteiro b O»; Alvbs Vieira b Serzedkllo; Vieira______ b Õ*: Luiz Antônio da Silva Mbndez e C'«-. J. Urnbb.

AGENCIA TELÉGRAPHICAHavas-Reuter

Modificação da tarifa paraos Estados-Unidos

A partir de hoje os telegrammas regis-trados, expedidos para os Estados-Unidos,via Pará, S. Thomaz, etc, etc, serão ta-xados como se segue :

CARTAS DI ENTEBRO•imem-se cartas de enterro

a ql-ialqtlex, liora d.o dia e cia noite.

PRIMERA PALAVRA

equivalente ao ende-reco completo dodestinatário e as-signatura e ende-reco completo doexpedidor.

Este ..Oeste.

16$000ngooo

CADA PALAVRASUPPLEMENTAft

Este...Oeste»

5$2505#450

Os telegrammas encaminhados, via Per-nambuco, Lisboa e Londres, serão taxadosrespectivamente á razão de 18$ e 20g pelaprimeira palavra, e 6$ a 6$500 cada ps.lavrasuppiementar.

01

w* ¦__) Rua àos Ourives 51HORROCKSES MILLER & C.

Morins lisos de 40 jardas e 36 pollegadas de largura.Morins trancados F. O e MB.Morins encorpados para lençóes de "72, 80, 90,100, 108 pollegadas de largura.Vendem-se nas principaes casas de atacado e a varejo.

CASA _E«P_EG_LA____

FAZENDAS PRETASumica no seu gênero

13, rua da Quitanda sobradoAntigo *° 45

LUTO LUTOEsta casa dispõe constante-

mente de une grande sortimentede Fazendas, e artigos de modas,próprios para luto de senhoras,os quães manda levar amostraa qualquer hora.

DB m

AVISO AOS SHS. NEGOCIANTEA casa Deuroquet & C. de Pariz, uma das principaes para o fornecimento dos

artigos de escriptorio, fabrica de papel e livros em branco de todas as qualidades, epor cuja perfeição tam recebido varias medalhas, tem a honra de informar ao publicoem geral e os negociantes em particular que constituio seu único represeutanté napraça do Rio de Janeiro o Sr. Alexo Gary. E attendendo á rapidez de communi-cações entre o Brazil e a Europa, será fácil, mediante alguma previsão, sortir-se, comosi comprassem em Pariz,de todos os artigos que constituem o fornecimento de esoriptorio,e do qual pode se ver um grande numero de amostras, taes como pennas, lápis, lacre,tinta, tinteiros, Dorta-pennas, prensas, enveloppe, papel, etc. assim tambem umsortimento de livros em branco, para caixa, diário, razão, etc. Estes últimos.artigosserão feitos segundo a encommenda que fôr reçaettida, tanto pelo tamanho, como o_riscos. As encommendas que forem feitas ao nosso representante serão recebidas comgratidão e executadas com o maioj ouidado para conseguirmos a mais ampla confiança.Dirijam-se ao Sr. Alexo C.ary, armazém de commissões e drogas.

3^ Eua de Gonçalves Dias 3T

A. typog-eapiaí^ do __ cm__o_bo —iüQUmbô^ ^e qualquer obra typoCrônica, garantindo nitid.es, promptidão e preços miiito razoáveis.

umu m mmEstabelecido pela Agencia Official de Co-

- lonisação com autorização do 6o-verno Imperial. .

Este escriptorio, mantido jp«ioGoverno Imperial, é destir_tadou pòr os immigrantes em con-tacto com as pessoas qne preten-derem seus serviços, facilitandoemprego aos immigrantes e pro-porcionando braços ás pessoasque «s necessitarem.

Não ba despeza alguma nempara unia nem para outra, parte.Está aberto todos os t.ias uteisdas 9 horas da manhã ás 3 datarde.

Os immigrantes á. procura deemprego aebar-se-r_ão no mesmodas IO boras da manhã até 2hora da tarde.

5 PRAÇA BE D. PEDRO II 5BOLETIM

OSFerecesn seus serviços :_L alfaiate, francez.S amas de leite, franceza e _4__~

liana.f cabelleireiro, '/rancez.S cocheiros, italianos.S cozinheiros, francez e ita-

liano.I chapellfeiro, italiano.4 criador*, francezes italiano &

português.1 feitor, brazileiro.fl padeiro, italSano.fl segeiro, italiano.41 trabalhadores de diversas

nacionalidades.Rio, 33 d® Setembro de * SffB.—

Frederico Meytür, encarregado=Io serviço.

PHABMAÕTlHGLEZA,78 Rua do Hospicio 78,

Receitas aviadas com exactidão, pr.ng-radas d§ drogas as mais puras e n.«.Vas,importadas directamênte das priTifjipae'^fabricas inglezás, e garantidas üe._.-enx daprimeira qualidade.

Apromptam-se caixas me.(_v_*cas para na-vio., fazendeiros e vinjantes.Todos os remédios. »arav_tidos e p. ivile-

giados, se importa.iã di.reotamente áos con-cessionários.

Competentes e experimentados, pharma-ceuticos brazileiros e inglezes f.b encarre-gam da pharmaeia.

51 ii_3í a 6y_á_ a v ws 51ESPECTACULOSIMPERIAL

THEATRO D. PEDRO II

SABBADO 25 DE SETEMBRO DE 1875

ESPECTACULO EXTR A.ORDINARIO

CONCERTO LYRIO0IML B-B 3^0" _E_!

Dà,

FIGIO

Celebre pianista é . violinista

Sra. Josepíiina Tilomeno SalviniCom o concurso da eximia harpista de SS. MM. II. e de outras

cortes, a Sra. Esmeralda Cervantes, da distincfcapianista a Sra. Cenira Polônio e o festejado basso Sr. Giovani Scolari, da eminente ar-

tista Sra. Btancolini e todos os artistas da Companhia -Lyriea Italianaque generosamente se prestam a abrihantar este espectaculo.

Primeiro acto da opera de Verdi

ORGANISAÇÃOo

DO

CREDITO REALPROPOSTA APRESENTADA AO CORPO

LEGISLATIVOTendo -se esgotado a Ia e a 2a ediecão do

opusculo publicado, acha-se á venda a 3aedicçSo nesta typographia: preço de cadaexemplar 1JJ00O.

LIVROSAcham-se á venda no escriptorio desta

folha, os seguintes livros que obsequiosa-mente nos foram offertados e cuje pro-dueto é destinado a soccorrei- as victimasda innundação franceza:

âo correr da penna.— Collecçãode folhetins publicados no Correio M~er-cantil por José de Alencar, e compendiadoscom permissão do autor por José MariaVaz Pinto Coelho. -

Bibliotheca da infância. — Col-lecção de leituras moraes escriptas con-forme o methodo intuitivo, para o uso daaescolas primarias pelo Dr. Menezes Vieira.

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>T-v v*vV.«** •

>si_

pelos artistas Sra. Cortesi, Srs. Lelmi, Spalazzi e TriveroUltimo acto da opera

i & iffii-Xjf "JíL ^

pp.la; eminente cantora a Sra. Slairietta Biancolini e a Sra. D'AmicoVariações de violino, composto é> executado pela pianista FILO-

S1E.NO SALVINl **¦-"-O resto do espectaculo será amanhã detalhadamente annunciado.

Principiará ás 8 lioras

n,.,..__,? rt?t0 .dos.bi\hetes aTShSo:s| á venda por especial obséquio em casa dos Srs. Castellões rua do

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Condlç''"CO-

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