atcoirimeroio, da, x^iura e da industria, orgao cios...

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> ¦_ Sexta-feira QldeAbrilde 1876 CONDIÇÕES I«À ASSIGNATUÍL. <3§B.TB » HIC_HB_i€*Y _t"t-"-- &MKO « » •¦•'•'• •: .• .o'. ¦;«J'V--i •:• •'•'•'• Po:a sisis mbzüs. .{.-• w... *.......... PoSt TBSB MKZBS» . . ................. 201009 108000 5g000 jg"«bUe««t« todoi oa «li_*. ^ ttio áe Janeiro^___ 0s origina* tio pnbBea doi ai»-serie reititaMos, Orgao cios interesses aTcoirimeroio, da, X^iura e da" Industria, -,.M80MPOTA ãDRUDlD»' SA LCTi DOS PARTIDOS POLÍTICOS. ' (.LOBO é propriedade de nma associação anonyma.| AA. æ Officinas ô Redacção Rna dos Oütítas n. 5t_ «1111 LEGRAMVIÀS AGENCIA HA.VAS-REUTER I_iW-Yorb, «O de AJbrtl Sua Magestade o Imperador do Brazil p*rk.o para 3. .Francisco da Califórnia. Sua Magestade a Imperatriz ficou cm New-York, descansando daí fadigas du vi igcm. Afusterdam, 19 de __t»s*Il ¦Rsalbon-sii hoje o leilüo de café Sociedade Neerlau le-: .. O* preços pagos i)3o marcaram al- teraçã > apreciável sobre as avaliações, que ha- viam «ido •-..:• halefiirlas * 55 cents por libra para o café de Jara bom ordinário. Marseille, de Abril _,nt'-ou .o.íi:m dos portos da Americ . do Sul, o">apor francês; vSavoie». FJve-pnol, fOdeAbàil Mercado de aseucar firme. .igodão f.úr de Santo . 13/5 d. por libra, Algodão fair .i._ Perhimbuce 6 7i . d. por libra. _.ig..dio fair da Bakia 6 9\16 d. por libra. _.»mSmr«o, fl» de Abril rambio<s"bre í.ondivs, 20 m. 33 pf. por libra. Café do IUo. rea! ordinário SI pf- por libra, .afé de Santos, good aveiago 8_ pf, por libra . ..«rarille, fl» %bríl Café do Rio, first ord.nary 100 frs. por kiioiírauicnas. 50 .w-¥os>8_, «9 de Abri! referencia a utn dos anteriores artig >s des- se mesmo correspondente. A aceusação nos pareceo injusta o pouco delicada. L_ vantamo la, porám, para dei- xar hem aasignalada a nossa responsa b i- Íidade. Não est amos dispostos a seguir o exem- pio pouco edificante d»quellaa folhas qae entendam poder contrariar e censurar nas suas columnas editoriaes aa mesmas cor- respondencias que recebem e publicam, assumiado ipso fido. a inteira cc-respon- sahilidade das opiniõss emittidas pelos seus collaborador es. As ODÍniõe3 emittiias pelos nossos cor- reapondent^s são nossas desde quo lhes da- mos publicidade nas nossas columnas d»? honra : e si nio hesitamos em assumir essa responeabilidade até nas questões a qne somos estranhos, quanto mais naquellas| <-urar qu? interessam ao nosso paiz. Os que entendem que diífamam ao Brazil, todos os que dizem á naçào verdades, em- bora severas.que ella dev« ouvir,fazem um triste juizo do paiz e do tistado da nossa civilisaç&o. Semelhsnte patriotis-no n&o o tsmos nem o queremos ter. F'llam-8 i razão e á con- sciencia nacional no intuito de esclarecel-a e guial-a no caminho dajaatiça, da honrn e da grandeza futura a que devemos as- pirar.* E' claro que tao nobm aívo pela ver- dade pote ser attingido e nunca pai»» mentiras, embora adornadas coa o c&rac- I ter de cortejos a um falso patriotismo. Preço do ouro, 1'3. Cambi «sobre Londres, 4.87 í\2. JMiu-cad" de eaW fr uxo. ; ... .iu Ku>. lair Cargoes floating, 17 3t4 a 18 «ei-is por libra. Café do Rio. good cargoes floatin;. 18 lj.a 18 li. cents. por libra. Café d«_ ^aaU.s, -ood carjoos; 13 a 131i4, cents. por .'.ibra. " fiasáíva do Pará, 40. _Tea°cia.íffi!_b«et», SO íe Abril Cambio sohre l.ond-es. bancário, 25 3iS d. Cambio s bi e Londres particu ar, ?,-> o\S d. Cambio sobre l ariz, bancário, 377 rs. DAS CONDIÇÕES DA. K »_*.Z1I_ III -'V _RA.ÇlO PARA. O & ?B*hÍa, SO tíe Abril rsmbio sobr* Londres, bancario. 551)2 d. cSbiosome ü>ndn». particular S^ ,.8 d. ^SelrflôíXoo fedida »£*Pg™&££• eonsliucção d-, cas-s .tari m-trucça. primaria, toram s .rteados os se,"»-"'" j,,,.,,008)00 *!*? 50.0'H.SOOO YJjí 2d:000§000 Pr,,o Ao café. qmhdade superior, 5§800 a 6S000 PO_n\°,d^dmm^ior 2,600 saccas. Mercad» firme. Ven U;~ ie h< je 3.600 saocas. Rio, 20 de Abril. .)« íaçôíis © ffaeiaes Si volto ainda a este transcendente as- sumpto. depois das eonaideraçaea que tive a honra de submetter aos voiaoa leitores, é porque a matéria é por si mesmo inexgo- íavel. e cida dia um novo incidente c..n- vida-me * examinai-a aob um novo as- pacto. PubUeastos em 17 de Janeiro sob o ti- tuio: Abusos gravistimos um artigo que faz pouca honri á j ustiça br*zileira, e lem- bra*tesá propósito de um proces-o p**n- donte nos vos.'OS tribunats de appelisção. a phrase de um escriptor inglea : « que o desfecho deste, processo ia ser a pedra de toque das futuras relações entre a Iogla- terra e o B<asil em matéria de capitães e de industria.» O processo de que se trata ?qui t ao mesmo tempo a iuteresses com-iderf- veis, um meio milbSo de libras esterlinas, e a uma alta personagem de vo-so paiz, o g- YÍscoHde de Maná. O facto não pôde -•«.orcebido, e delle vos oecupas- a de imparcialidade que *»utos da mes- cluaõss que precedentemente estabeleci saber : que além das facilidades mat nae* da installação resultantes da mobilisaçào do colo e do mecanismo moutado paru sua divido, ao passo e á proporção qu-. ou .-migrantes forem chegindo, nio ha para o Brazil outro meio de salvar-se, senão aca- bando completamente com o seu exclusi- vismo religioso, civil e político, afim d<< poder offdrecsr é emigração espontansa, não a propriedade immediata, livre o accessivel. como todos os direitos natu- raes que delia se derivam. E não julgueis que eu exagero fallando desta reforma como do vsss> único meio de salvaçãu Níidaseài mais pengoso do que phantasiar alusões sobre um» situação real. O m_ que opprime o B:-azil não é um facto nc:ident*l e transitório que se poa^a com exoe.dientss. E' uma verdadeira gangrena eeanomica e moral, conseqüência f>rçada de todas a3 fakis commettidas quecorroe pouco a pouco tados os órgão* da vossa vitalidade, e qae finalmente não teria remédio. Povo e gorerno, tendes vivido até hoje como flhoa-familias, sem cuidardes no dis. de amanhã,contando ao mesmo tempo com a eterna freundidada de voss? paiz e com a eterna complacência da Europa. A economia, que faz a força i*/rmteca da Franfi t Inglaterra vós não a cjnhtais dois milhares e meio de produítos qu* a natureza cada anno vo» fornece, são dr alemão devorados por uma ecenouui domeat'oa desordenada e po<- necstid des arHfieiaes que nada desculpa. Po lieis, ae- cumulando cada a .o a quarta piirta só- monte de->ta enorme fortuna, tornsr-vo» senhores do mercado americano e fazer , .. ~*U P-»Del até na Europa, pela in- brilhj-.- r ^* eapitaea. ffuencia de tosso- * ...^-. Em lugar d?ste esplen^. tão pouco vos custava, porque todo an,. pimenta era resultante do trabalho escravo, contrahistes om meio século 12 empresti- mos de que nada mais vos resta; ê s julgar oel»» queixss da lavoura, nunca ti^eítes «.anta necessidade como hoj-- de um empres- tuno salvador, que não é postivel. Eis o quadro real da vossa crise eco- notuic.. Ainda não ó tudo. A.' carga, tão pesada de vossa divida externa e interna, juutastes o fardo per- manente de uma. organiBação militar e esgotadas veias é preeiso sangue novo o melhor de voss*s faculd&des activas vem do primeiro cruzamento. E' a es*«8 cruzamentos que a raça do3 P _uliatas deve sua seiva excepcional; é á uma fusão completa e um pensamento re- servado de domínio exclusivo com a emi- gr*ção européa que devareis um dia vossn verdadeira grandeza. O vosso império devo cessar de ser brazileiro para tornar-se cos- mopolita, como a grande republica ame- rica, é a condição sine qua non de aua exis- tancia. procurais braços, e são precisamente c^bpçis que vos faltam. Até hoje tendes attrahido aa fezes das grande» cidades, e cuidais em transportar caolies, isto é, em reconstruir a escrtvidão sob uma novi fôrma, ao pacao que são oa caracteres in- dependentes, os lirr?s impulsos e as p de- rosas iniciaèiras que vos fazem falta 1 Bo vosso lar nao ha boje espaço par* a nata das intelligencias européia porqun tudo ahi d-píadi do favor do governo. « nada podeis f .zer Lein aptidões que desprezais, ató mes- | mo para organisar com a neeassaria pr«ci- são o mecanismo da demarcação do solo e sua respectiva divisão peios emigran- tea. « Procurai primeiro o reino dos ccob, diz o Evangelho, e tudo mais tareis em .bundancia » Inaugurai o reino do direito -. da justiçt sobre a ruina de vossos pri vi- pgios de raçs, e não tereis nací-ssidade de fiz-r um aí>p--l!o especial á mão de obra. .lia se spres ntará por si mesma ao con- urso universal que abrirdes. Bnenos Àyr?s recebeu e classificou, em I873. até 80 000 emigrantes. Mas ella não pôde desempenhar-»» desta enormi tarefa senão coníia -.do todos oa s- rviços da «mi- gração a europeus ; e ella taria evitado a escandalosa bancarot. de sua administra- ção munieipai e todos os desastres da guer- «Wil si e:js?s nuamos europeus tiras ra *~-íos conselhos soberanos sem f^ito parte ^ da cidade e da republica. f .zsrem parte dos poderes cujas decisões podim attingi 1-os? Em qualquer ponto de vista que vos col loqueis, a conclusão é a mesma. Mais do que a emigração doa braços, a das intelli - gencias vos é indispensável. M*s esta não pôde admittir uma inferioridade leg*l p«- rante os brazileiros, nem subordinação a regulamentos que acanham sua legitim* expansão, nem dependência alguma das eternas formulas da burocracia. Ella não pôde pôr o em vosso solo aenão com todos oa direitos de cidadão. Ella nio póie associar-se á vossa collossal cbra de crear um mundo, ai essa obra não fôr sua, e si o pavilhão do Império não abrigar tolas aa liberdades e todas as autonomias soberanas de uma republica. Filix Bblly. A elesçã ¦ dos Papas(1) (da. revista chilena) (Sonclv.são) III Em 15 de Novembro de 1621, Gregorio XV orde _ou o que se segue : 1.* O Pontífice não pôde ser eleito s-mão em conclave e de tres maneiras : por ea- crutinio, por compromis»o e por acclama- ção ; 2.* o numero d?< votos para a eleição será pelo m*nos de doi* terços doB eleitores encerrados em conclive ; o voto que algum dér a ai mesmo não deve ser eontado ; 3.» nenhum será considera 1o como eleito senão forem publica tos todos os votos; 4 * se muitos cardeae* obtiverem os dois ter- ços dos votos, nenhum será nomeado ; 5.* antes de pôr a cédula no calir, cada elei- tor devsrá jurar que designou aquelle que julgou ser o melhor entre todos; 6." o eleitor escreverá na cédula o seu nome e o daquella a quem o seu voto ; "7.* as ce dulas dobrar-se-hio e serão fechadas de maneira que se pos*a provar que o eleitor não deitou duas cédulas; 8 , a cédula do escrutínio devéíá «6f conforma a do acceso livre da febr sua velna cidade porta«ueza por uma ea- pitai digna da Europa, si o seu conselho municipal tivesse em sua maioria sido com- posto de estrangeiros, pela única razão que o estrangeiro não soffre o fetchiamo dos nomes, não subo dina immediatamente suas resoluções a egoi-ticas conveniências, je comsiao traz o espirito do methodo, da marítima que aÒ3orve a terça parte de vos- M^.^ _ dft actííidad8 continua, Ho Sos recursos aanuos. De maneira que, com Minfelizmente> sob 0 bello céo d, Brazil. um orçamento da 105 mil contos de réis J ªprincip.lmente reclama de obtido por direitos de exPort*ção extrava- j ^ ^^ imperiosa e„a tranform_ção gante, apenas podeis consagrar 33 mil con I ^ ^^ .^^ de TOgsos C(,8tumea e de tos de réis *os serviços producttvos.| ^ ..^.^^ é _ perig0 que re. E esta inaudita situação, que vos asse- Mm,,Bmo tempo de vósaa situação O Rio de Janeiro esUria, ha 20 annoa, amar^lla.e teriasubstituído) fadhesào); 9% o nome daquelle a quem .. DA JUNTA DOB COKRECTORES Cambio -Londres, 90 d./v. 25 1/4 d., por | affectam n*o tèm igooo. AcçõBs.-Companhia de Seguros Inte- griiad-. a33$000. ° O presidente, J. P. de Souza Meirellit Pelo secretario, Luiz Ribeiro Gomes. O marcado de cambio coneervou se firme a activo._ m Sobre Londres realisaram-se transações regulares a 25 li* d. papel bancário 2o lft 25 5 8,253t4 e 25 1^ d. particular. saccou-se a 377 ra. por melha- á Turquia, >--» conserva á despeito de todas as criticas! E:lu arca com a lib;-.rda- de de imprensa, de que sois com tanta jua- ia natureza não e?capam á vossa spreci- j .^ orgalhosos < Ella vos conduz so abjs- ão, porque os interesses c mtrahidoS sao j ^ ^^ ^^ BCRUrançtt 0rient»l do fata- lismo. Si o Brazil tivesse sido governado „obre Fr*nça ,e.l bancário. Porto vigora a taxa de Km,. Soo e Li-boa e 91 . b sohre as provincias 214. ío de apólices venderam-se va de6 7.de 1.04ü8000a p ssa™ cies t s com o espiru tos distingue. Mas qu<«nt s ma raltivamente menorts e as pesso-s a qu^m a mesma notoriedade ou importância . Qunntos estrangeiros perdidos no inte- riwr do Imoerio soffrera, todos os dias. sem recurso possiv 1, os julgamento oa mais iníquos, que ainda por cima tèm a sanecã) publica! E'"doloro80 dizel-o; mas deveis reco- nhecer que a re^psito da policia da admi- nistrncão e da magistratura, o francez, o inglez'e o nllemão não eatâe collocados no mesmo que o brüzileiro. Me^mo para a maisr parte das autori- dades locaes elles estão moralmente fora e não ha talvez no interior um bastante isento do pelos aeuí maia ferrenhos inimigos, não es- taria, $n peior posiçãol O mal é talvez mais profundo e mais ir- remediavei do que o suppõe o vo«so pa- triotiamo. Tudo vai falt.r-voí ao mo.mo tempo : braç-s. capitães, credito e ate . cir culafão monetária financeira o do systema sem base, s«m garantia, nem responsabilidade positiva de vossa circulação monetária. "Não indago si este systema que vos isola no mundo e qae serve para enri- quecer legiõsa de cambistas com grande detrimento do commercio. deveria ter sido ha muito tempo substituído pelos typos hoje ponfcagradoe e que tornam tão fáceis as transacções europês .. Mas, *ccfitsndo-o tal qual elle é, não se pôde deixar de lamentar que a vonsa circu- lação de papel não tenha nem a seguranç-t Náo dsvei» contar com a Europaflnan-^ o jogo dos interesses, nem agaran- ceira para vossas necessidades industriaes. ^ ^ dep04Ít.Q I1JÔÍS4Uico, nam * eiastici- dade corrente da emissão proporcional á >5o merca i rio- lotes ittS j?ara-s l:04~.u00 a dinheiro. Em metaes nad* constou. No merc*do de aeções vendeu-se um dna da Companhia de Seguros Integridade a33J}O00 a dinheiro. Não houve fretamento. Em caíé nada se fez. da lei; único juiz q«i« esteja vqs.o exclusivismo nacional para condem a»r um granda fazendeiro em demanda com um colono estrangeire, sinia que o fazendeiro tenha dez vezes menos direito I nue o colono. A que ae reduz, pois, a se^ KUran.a eivil, que tão altamente inv.cais dos titulos ás pref renems da Aa ultimas cataatrop.^s da praça do Rio afugentaram as dsrradeiras iilu ões dos eapitalistas. Sómsnts tornando mais ra-o^ oa titulos ds vossa divida externa poderei- sustentai-os Chags»tes a «ste limite ex- tremo em que um Estalo de.v e-ae transfor- marradicalme tf- ou mor-*', e póde-se-vos applicar o que Thiers dizi» ao gfgundo im- perio na véspera de sua queda : « não tsn- des mais faltas a commefcíer. » Bem .'.vido, si um mioistro ousado, pe- «ando bem ast*. G»u*a nacional sempre na- icriflcada ás conveniências p .rticulares, co- mee-.sae por entregar á agricultura os tèm sido dirigidos, to- sun9 jU,üças de paz, logo q e abolio a es- Um artigo notável *endo-iM 98^t8d° * 0dÍC"â0 ^ n°SSa fMha. onde veio iaserido o notável a^igo do aos-o illustrado correspondente Felx ter e continuando a procura desse nu- ™, ~*«»po-— r*í_::_1_ os pedidos que nos_ rpsoluc&o de reimpnnail-o noje,  pr0pr,BÍto desta transcripçãO sejam aoB permittidas algumas palavras. . Lo., ha dias aceusados por um doa orl^ conftdenoiaes do governo, por fran- ouearmusaa nossas columnas a estraugei- TSv^ .«•este3 ãi^mem ao nosB.paiz Esta ud.v increpação uosfoi dirigida com como um emigração?í .ç.OOO aoliados inuteia que entulham as Eu não f«ço accuasções; apenassu?t*.nto, o;a^sci^dMí 3 do ap,,aralho naval umatrndiç&o de ri»ça o de educação, que I ngwVMg- lS a,óisn açeassarioa püvra o é uma das mais profundas chag-s da Âme-jgcrviç0 dM C03tEa e rios, tudo podia mu rica latina, e para qual não ha outro ro- m6lio senão a applicação do itlf-i vem- mtnt local como nos Estados-Unidos. k eleição dos juizes por seus jurisdiccio- é. neste caeo, maio do que um prin- A própria Bu^sia carteira. E*ta falta de elasticidade foi qur principalmente precipitou a cri^e de 1875 ^iias conaequenoiis Beráo tanto muis de- j,as.tro?as quanto ma|* vasto tornar-Be o circulo de V0S303 negócios. O próprio pnn- cipio de*te sy«tema que faz d" governo o uuico regulador das emissões, é um prin- cipio de anarchia e de ruinaa. O que urgentemente precisais, é de fun- dar um grande banco, como os de França e de Inglaterra, cunhando quando houvsr necessidade, moeda fa ouro para consti- 1:uir *ua reayrva metailiea e substituindo oéso papel de Eitado por um papel com- mercial illimitado, garantido ao mesmo quer eleger escreve-gs como eonclave ae costuma f rmular os votos ; 10, aquelle que qaia*.r adherir- a alguns dos cardeaes cujos nomes sahirtm no escrutiaio deverá es- crever o nome deste cardeal; se não quizer adherir, em lugar do nome escreverá ne- mi ti-, não é perrnittido adherir senão uma t«k em cada sscrutinio ; 11, antes de pro- ceder á adhesão e de abrir a cédula, estas devem ser contadas par» ae yer ae estão em relação com o numero dos eleitores; tres cardeaes sãos, designados pela sorte, irão accompanhados de tres e*crutadores receber as cédulas daquelles de seus colls- gas a quem as enfermidades ou os ach .quês impessàm de ir á capella para votar; 13. deve-se proceder ao sscrutinio duas vezes por dia; de manhã depois da missa; e á tarde em uma u ma hora opportuaa; neahum dia será «xcepiaado, Bob pena de excom- munh&o. Oa càrdeaes devera > abeter-aé de qualquer convanção, signal ou gesto em iaf«rencia á eleição ; 15, oa eleitores e eleitos qae se afastarem dós cit .dos precai- tos incorrerão em cxcommunhão maior ; 16 rocommenda-so o maia rigoroso segredo em tudo quanto fôr concernente á eleição , 17, os tres cardsass chof»s de ordens serão e da um a seu turno e de accordo com o cam.reiro os executores desta bula, que todos oa cardeaes prometterão observar desde qu* tenham sido elevadas á purpura e no dia ssguiats á morte do papa : 18; os C~íiéaes qne tenham incorrido êm cen- sur as não serão por isto excluídos da elei- cão ponti .cia- Gregorio IV acerescentou á sua bula em 1622 um eeremonial que fixava em 10,000 ducado.s as despezas dot funeraas do papa. Julgando Clemente XII que as leis pro- amigadas por seus antaceisore* precisavam reforma, promulgou em 4 de Outubro de 1732 uma bula, que dizia : «Durante a va- cancia da Santa Sè.oa cardeaes não poderão fazer just:ça, mudara policia de Roma nem a do E-tado, nem gastar õ dinheiro da ca- n.ndos cioio. uma necflssidade mbmetteu a iato para a organisação de dar de f ce. M«s onde se encontra este mi- nistro, este Càvour, rassmo n*s.fil«iras da opposição f E. ainda que aiistisse, sobre quem ae apoiada em um paiz onie a-( in flurncifts de familia são sobaranas, e onde todas . R grundes familias são interessadas em manter os abusos ? O circulo vicioso que j rodeia vossos corpos e bens nío oferece cravidão. E si o principio contrario ^^ brécha ..Entretanto depende de vossa- ralacidona Europa oeciiental é po-que 1 ^^ & ^.^ constilaeioaai que VOs cb- monarchicos tém sido poderes se s contrario tem pr«v os poderes invasores, para os qu*G* . justiça apenas era um instrumento de reinado, como a policia, o e . orcito e a rsligião. Tratei incidentemente de^ta pareiali- dade da magistratura brasileira para com [ os estrangeiros, aflm de cheg.r is çou cu mag*- O que voa resta pois ? A emigração S não como elemento de trabalho o lado secundário de ssu papel), como elemento | reformador, tichnieo, financeiro, admi- nitftratiTO e moni sobretudo. A's nossas tempo pelo ocai n"|3?xa de reserva, pelus (iísignaturas saa carteira e por aeus Hedonistas. A experieacia, porém, demonstrou que esta granda creação ara ahi impossível com «lementoa brazileiros. Todos oa ensaios que têm sido tentados falharam palas mesmas complaceneias culpaveis que têm sua» rai- zes no caracter nacional. capitães e ad- ministraiores estrangeiros podem realisar oate detidaratum, sem o qual toda vossa fortuna mobiliária estaria á merco de um pânico. Não é iato vos aconselhar? Vosao prin- .ipal interesse está em attrahir estes capi- taea e estes administradores, dando-lhea a única aegnrança que nto  illuBoria, a de 1 mira, pagar as dividas desta, dar licençaa para exportação d.e cere _essd«Daitiií> empre- godos, .b*olvar culpados ou diminuir suaa penas O thesoureiro deverá apresentar ao novo papa conta das despezas feitas para. q conclave. A congregação particular dos 3 cardeaes chefes de ordens não decidirá nada de im- porta .te sem a approvação da congregação geral de todos os cardeaes. O sacro colle g-overnario durante sua ausência e pub i- iarão oa edict .aconvenientea em nome dos legidos cujos empregoa desempenham Si durante o conelave morrer o cardeal peni- tenciario ou o cardeal camareiro,os c»rdeaes lhes darão substitutos que exercerão estas funeções até a creação do novo papa.Si mor. rer o cardeal vice-vigario aerá substituído pelo vice-gerente. O auditor « assigna- tura» de justiça continuará as eaus*.a pen- dentada tomará a denominação de auditor de conelave. Fic\ suprimido o oífleio do governador do conelave e da cidade Leonina ou do Vorço. O mordomo pontifício é nomead-» gover- naiOT perpetuo do conelave e flça con- signada uma somma mensal de mil epeu- doa emquanto durar o interregno para o serviço de mesa dos prelados e do3 efflciaes guardas do conelave. etc , etc. . Passemos ag ra a referir o mais breve- mente po*aivel a maneira por que ae exe- cuta a eleição. No ultimo dia dos funeraes do papa. depois da mi .sa do Espirito-Santo e da oração de eltgcdo Pontífice, os su- premos eleitores entram em conelave can- tando Veni creator spiritus Elles marcham d. us a dous por ordem de precedências : os bispos, logo após os pra-bitaros, depois os diaconoa. Precede-os um mestre de ceremonias levaudo uma cruz cuja face vai voltada para elles O governador de Roma conterva-sejur-to ao cardeal decano. A procissão sahe de 3. Pedro pela porta principal e «óbea ca- ¦íella Paulina pela eacada real, passando pela frvnte do mordomo pontifleio que, rodeado de alaberd-.iros.a espera para sáu- dtl-o diante da estatua eqüestre de Cons- tan tino. Na capella Paulina, o cardeal decano recita a oreção Deus qui eordu fidelium. convida aos cardeaes para aa unirem e fa- zer promptaments uma santa, eleito; em acto continuo, 6 secretario IA as bulas do conelave que todos oa membros do sacro collegio, aaaim como o governador do con- clave, juram observar. Feito i*te, vão ts cardeaes tomar conta de suas cela.. Todavia podem dispor deste dia ; porém é preciso que entrem á tarde em santa clausura para não sahir delia senio de- pois de feita a eleição,£ Logo que todos aquelles que por qual- quer titulo devem fazer parta do conelave tem prestado o juramento ae acham em seus postos, e haja tocado JL ?•-Maria, o primeiro maatre de ceremonias despede os embaixadores, oa príncipes, os preladoa, etc, que tenham por ventura ficado até •issa hora com os cardeae* para exortai os ou cumprim»ntal-os, e manda fechar todas as aahidaa, excepto a da escadaria real, cuja* chaves são confiadas ao cardeal ca- mareiro, as ào interior, e ao marechal do palácio, as do exterior. Em seguida os tres cardeaes-chefea de ordem, visitam o conelave com o meatre de ceremonias afim de assegurarem-se de que tudo «>tá em or- dem, e de que não se introduxio no recinto pessoa citranha. Se um cardeal chaga á Ro-Jia depois da abertur^ dq üouelave ê intrõdussidõ junto de aeus collegas pela uorta da escudaria r»al. Nesta porta se apresentam os plenipoten- ciarios extrao/dinarios que aB potências costumam enviar ao sacro collegio durante o periodo eleitoral. Os cardeaes chefes de ordens e o camareiro recebem as eommu- nieaçôes doe embaixadores e as respondem pelo postigo. No dia seguinte ao da abertura do con- clava os chores de ordens e camareiro, pas- sam revista tokaiue no pessoal da assem- bléa, exigindo juramento dos mestres de ceremonias, doa conckvistas, dos médicos, do3 cirurgiões, dos boticários, dos bar- beii os. do mestre pedreiro, dp mestre car- pinteiro, dos criados, dos .arredores, de ; todos emôm, de que nada reveíarSo A^rca da eleição. Pela mauhS^ ò cardeal decano diz a mi*__, e ministra a commuuhão aos seus collegas, aos quaes dirige uma ailocu- ção, depois da qual tem lugar o primeiro escrutínio. Pfcnvinio cita dezoito maneiras de eleger papas. Desaas .ómente restam tres que são: por inspiração ou aeclamação, por compro- misso e por asciutinio. A primeira náo se pôde frzer senão em conelave c*rr..o.quer isto dizçr que não se poda crear um papa por esta forma aenão em um conelave re- gulamentecerrado. Ha mais de trás seculoB A eleição quando a discórdia ameaça eternizar o con- J Depois do aeeesos. ss schedole são qu^i- clave,este sy-thema de eleição é empregado J rnadas em um forno, tenha-ee ou não veri» ainda mais raramente do que o anterior. A eleição normal é a que se faz por meio do escrutínio. As operações se praticam duas vezes perdi".; pela manhã, depois da missa, e á t_rde, depois do canto do Veni creator spiritus.. Todos os cardeaes são obrigados a tomar parta na votação sob pana de excommunhão, salvo no caso de legitimo impedimento. As cédulas com que devem votar, (schedole) tsão impressas em fôrma de papel CQmmum de curta, com os claros precisos para nelles se escreverem os nomes Cada cardeal recebe uma dessas cédula* e sentado á uma pequena mesa, na qutl ee acha um tinteirp . penna?. (preparativos que se fasem aa c.p*.1!\) _.m um lado çscreve o sau nome e no outro o do cardeal em quem vota. A formula é esta, Ego (o nome,) cardeal (a designação) ehgo in summwm, pontificem reverenãtssimum. domi-um meum cardena- lemFeito isto, dobra sua cédula de csrta maneira indicada no papel por traços pretos, fecha a mesma cedul e vai deposi- tal-a segurando-a entre o poleg .r e o in- dex, sobre a patena da um grande calix adornado com um fspirito-ssnto e ci lloca- do no altar- mór. Ao do altur ajoelha-se; faz uma breve oração levanta se, pronun- cia em alta voz um juramento cuja fórmula ê em um quadro eollocado junto do taber- naculo pelo qual asseeura qne s*u voto é dado consciencio^amente ; fecha sua ce- dula, levA-a ao cilix e deixa-a cahir dentro, por meio da patena .- ou então vão receber o seu voto em uma pequena caix. contendo uma abertura ma- fechada á chave. Esta caixinha, transportada para a Capela Six- tina é ahi aberta, um escrutador toma 3 cédula, deposita-a sobre a paten. e <i.nos enoarra-a no calix. NSo sp: póie de esda ves votar em m»^ fa ^m nomB. Tod» a c«dula que contiver mais de um é declarada nulla. Ninguém reclamando sobra o sscrutinio, o primeiro eperutador de entra os tres cardeaes para esse fim as- colhidos, antes de começir a operação toma calix coberto com a pat-na e mistura as cédulas; em seguida, o ultimo escrutador toma as cédulas uma por uma e aa collocn em outro calix contkndo-as. Si o numero dellas não corresponde ao dos cardeais em conelave, queimam-se to- das e recomaça-se a mesma operação. No caso contrario, o primeiro e»crutador as abre succesBÍvamente,uão completo mente, mas somente de modo a poder lêr o voto nellas expressado, qie se encontra no meio da folha Em seguida vai ps_.»t .do uma por uma as cédulas ao aecuiado escruta.dor qus a «eu turuo as p^ssa «o terceiro, o qual, um alta voz publica o V"to, afim que cada um doa cardeaes possa tomar sueces- «ívanrmte nota dos voto" expressados em um impresso que se lhe tem distribuído opportunamenta e uo qual estão escriotos em iinha os nomes de todos os membros do sacro collegio. Si nenhum dos cardeaes nomeados obti ver o numero exigido de votos ee procede »o que ae chama f* adhesão (acceso ) opera- cão que consiste em adherir, por uma nova votação, com cédulas nov .a á eleição de i»íç\ doa cardeaes. dos que mais votoB tenham obtido no primeiro escrutiniçà. No acceso não *e pôde votai im nenhum curdeal que não tenha, pelo menos, obtido um voto no escrutínio. Este uso data de 1455, endo Calisto III o primeiro pon- titic» por tal forma eleito. O acceso é, em summa. uma espécie escrutínio, no qual freqüentemente os vo- tos dispersos no anterior sobre diversos cardeaes se reúnem em um ó. Em 1623 o cardeal Barberini foi eleito por 50 v tos de entre 5.5 votantes No e .cru- tiniohaviafileançad > 26que .car»^h firmes 1 No aeces» ganhou SU. qUe haViam sido dadoE a muitos d' s seus e-lle .as A ope- ração do acceso não differe da do escru- tinio á qual se segue immediata i ente ficado a eleição. A incineriçSo quotidiana das cédulas junto ao fumo dos cirios qua se conservam dia e noite aceeaos na Sixtina enfumaçaram a tal ponto os admiravei» frescos desta capella que, para impedir maior deterioração, que se n5o Dodia supprimir os cirioá, tomou se o partido d_ queimar as cédulas em um forno fechado, tendo uma chaminé qne eood„3_ o fumo para fora, por uma janella. Por não inspirarem i^/t .r .ase supprimi- mos muitos outro*, insignificantes porme- noreR.. F1 lida a eleição, o secretario do sacro collegio, os cardeaes chef-.s de ordena e mestres de ceremonia, reunem-ae na Bix- tina, e vão píd;r o acqui "scimentn do eleito. _s«imque esteacceitv,p?)rgunta-3e-lhe que nome quer tomar, una vez elevado aa throno. Os mestres de ceremonias redigem o processo verbal de aua declaração, esu.» pende-se o encerramento do conelave. São raras aa renunciaa do pontifliado. Com- tudo, a historia registra algumas, de curto prazo, é certo, tanto por causa da reflexão que geralmente corrige o pr'- meiro impulso, senão também por «.mor- da excommunhão com a q.ial o ___,jro col-. l'»gio pôde punir o que regeita a teara do- pois de uma cl-ição c nonica. S. Corn»íii>I_ 9. Liborio, S Bonifácio, S. Gregorio 1, o Magno, R. Paschp.l. Gregorio IV, B.i .o> dieti III, S. N'Coláo, Adriano II, EMt'dVào VI, Leão VI. Clemant. III, S. Ije5ü 13; Victor II, Alexandre II, S, Gr^jkirio VII, Victor III Urbano II, Pas .3&1 jj, Gelasio II, Caiixt> II, Ipnocíncào II, AUxàndre? ? II. Gregorio jx, Aleçi^fra iv, Clíimente *Y .áartim.IV, Nicoláo IV, Celestino V, Benedicto XI, Gregorio XI, Nicoláo V, S. Pio V, Clemente X, Innocencio XI, Clemente XI e Benedicto XÍII são por muitos eccleaiastieos citados como pe»» soas que não acc^itarum o pontifle .do senão eo&ctos, todavia é preciso -^ ^gte respeito premunir fe algum tai^tu contra a e _ager*ção. Si ao eleito B6.á distante da Roma, não se torna a bleição defini&iva senão quando elle annuncia ao sacro col- l.gio que acceita. Terminado o processo verbai da acceita- ção, os dous primeiro» cardeaes di .cotios se apoderam do eleito, o despem ãe seus ornatos cardinalicioa e o t.dornam com aa insígnia» pontificins, i.sto é. com a sotai .a. branou cingi.ia c</m uma faxa ie borlas.ié ouro, com a sobre-p=-lliz,a m_i:-ça pr datioia, o solideo e a astola. Seu ajudante ae ca- mara é encarregado da calçar as ras hs. brancas e as chinell?.s de p-,nn. rox > adi.- nadas com a cruz. T>ep:;ÍH de Vi v.tido é <-.ih- duzido em frenve do alt t da 8'xtirta., on. 9 » se assenta em uma peltrcn., e immedíííte- crente todos os eardeaea, tendo o decano á frente, paBsam a adora-lo ou em out_.s termos, ajoelham se diante d.dle. para lhe beijarem o pé, depois a mio fi para delle receberem na fncfj o beijo de paz. Acabada a adorsção. o feamareiro põe no dedo do eleito o ar^ael do pescador (1'anella pesca- torir)._ E*palha-Fe a noticia daeloiç5o ur cidade !'om a rapidez do reíampajgo:.. Vôa de boca em bica a nova de qui tf. pupa é fatto. Quem é o feliz designado ? Para aabel-o, todos correm em tropel á praça de S. Pe- dro. As tropas da guarnição eatão pos- fcndas diante da basílica. Oa artilkmro* carregam os morteiros que devem dar.o signal do regosijo geral. Uma ávida e te-. bril multidão eco lo de todos os ladoe, em quanto os opere-rios do oonilave desfazem aB construecões de pedra e cal que fe- chata ^ lo-ijgia da benção. Desde que se ach»'ea. p-^r terra os muros do conelave, o. I dous primeiros cardeaes diaconos apoa- recém precedidos de um mestre da cere.- moniaa que leva á cruz. A' su _ vista, o silencio se estabelece in .tantaneamente. O primeiro cardeal diáéono inclina-se sobre a pacoda e em alta voz annuncia nestes ívStes '¦¦¦¦:>¦ '¦M M ."¦¦.í-i-í v::P_ : í . - ":•<; Si nenhum cardeal ainda por esta se- teririns a eleiçã" : <x Ahnüncib vobis gaudium ..... '^3 Rio confirma em seu posto o governador que esta fôrma cahio em desuzo Kiu _ouu.i ma C1«ecmDromisso consiste m*to: quando oa deRomaeatodoa oa outros empregadoa | P°reamproirns^^ „_£*£*___ senão tiveram notoriamente faltado ac seu mandato. Vindo ao conelave 03 legados daa cida- dea do estado eecleeiastico, oa vice-legados círdeaes têm difficuldades para se entende- rem sobre a eleição de um pontífice delegam gunda votação obtém aa duaa terças partes dos sufFrsgios dos votantes, a ele cão é de- ferida a um outro escrutínio. A's vezes se .•ontinúa assim du-anta mezes. A differença nos votos expressados ou a mar» peque- nina fraude annulU o e-crutinio. O a esm suecede si se perde um uuico voto que seja. O e rde»l Barberini tendo obtido 50 votos, ia ser proclamado, mas tendo se contádn de. novo as cédulas do acceso notou- se que faltava uma. Muitos cardeaes insistiam pura que não se anuulla*se a ele^çEo e;.n vista do numero imponente da maioria, mas Barberioi foi o primeiro a replamar uma repetição do acceso. A cédula que perdido na manga do UL) Vfd. o Globo do dia 14 do corrente. em um ou muitos d'entesi o direito de in- faltava tinha-se em um uu w»m«ív¦ ^ VP-ÍUario de um dos cardeaes eaerutadores, dicar um cand dato compromettende-se ves uariu u " oicar umAüwti-tho inimigo dos Barberini. Isto se soube mu_ todos a reeonhecal-o por papa legitimo. iiunuiBu Não se recorrendo a este arbítrio aenl. ' 1 arde.^^ vtagnum : /iti#»2.s pontificem eum cardina-. lem (aqui refere o nomu do eleito) qui tibi nomen imposit (declara então o nome que a eleito escolheu e da que usará na cadeira do principe d s apóstolos). Rufam ímmeiiílam. ._te os tambores, os morteiros salvam,bandas de musica tocam marchas triumphaas, e o povo brada: « E viva » Troam os c&ahõe3 do castello de S. Ângelo, e repicam 00 isinos de tod«s a . igrejp.s. II papa i fatto—o papa e__ta no- mesdc-l Descerrou F.e & conelave. O po _ti- flce recebe o pessoal da cúria, qua lhe vai prestar preito de obediência, oa príncipes, o corpo diplomático, etc. Entra em seguida no seu palácio ou se iaetalla no Vaticano, ou conserva-se ainda um dia em sua celL. FOLHETIM DO GLOBO LITTERATURA PHILOSOPHICA aue faliam tão bem: mas o que os inspira e os j Nao ha, dizia ainda, ensino fecundo senão pela _.„.. í> .pu bel nrazer, é ainda o ins; indo. ... palavra e acção.,„.-,- %' i ínstínctív0PSje de nós, não é nem tu, nem Que livvo se faria dos Pensamentos de Desxderw *-'__*_B_-U$,* ,_ —_ __ _-»_^*_ *_ _ /_•! _ tv. Q C_.D7QCI__.C_ jMBMOBlÁS DE UM SANDEU BOI QUE PROMBSTTIA »»u nem o ultimo filho de Luzerne, é Amadeu, Üm instineto mysterioso e poderoso faz com que elle e alguns outros pensadores contemporâneos descubram o systema que mais se confo.ima com nis.so penso algumas vezes.... mas os pensa- mentos manifestados pela palavra de um talho- mem, nao traduzem senão imperfeitamente sua alma, Seus mais fortes, mais fecundos pe.nsamen QUE IFEZ lNÍAls Escriplas por seu punho B COMPILADAS POS TítàDUZIDÀS PELAS MLLES; iram o svsteiua m^c uihío oc wuxw».» 1 ¦-_ ¦ B1 _/,r>._ ., . necessidades actuaesTdo mundo o que pode me- tos exprimem-se não pela palavra, mas pela acção. íhor impellir os povos a uma accão fecunda. Cha- Elle me dizm um dia: Não vejo, para o homem, neieTstincto, ou razão é indiferente; p.orérp senão cinco occupaçOes s pôr em acçao «ujWg rnuo fóco da vida neste momento está là! Uenío, fallal-o, escrevel-o, contal-o, 0.1 pmtal-o untassem qual a minha opi- mas quando não se dispGe senão da acção, não é niao sobre estas duas faculdades: instineto e razão, j verdade qns se^dispõe da melhor? que o seu nascimento e toda sua vida tinham sido tao fáceis que sem duvida sua morte também o seria. A prophecia realisou-se: elle morreu como sua mãe tinha morrido, durante o somno, depois de uma noite calma e alegre. Acabava de entrar nos seus-78 annos. Gorgotina não lhe sobreviveu senão um anno, sei CAPITULO XLVII UM OUTRO PHILOSOPHO No correio Íp^^i»|i_i|. ms. mnha, em minhas leituros supp» de entre linhas, tMwáam" mm ,doude Tem ¦ al é a base de sua certeza,etc? » .ortanto me perguntassem qual a ' l ' jstasduas faculdade diria que a razão não é senão um instrumento do instineto, instrumento que se tem aperfeiçoado de «pculo em século, mas.... _ Sabes, meu velho Desiderio, que és um grande philosopho. _Euo sei tanto que nunca me metti em outra cousa senão em cultivar a fazenda. Desuno, cultivando a fazenda, tinha vigorosa- ™m- cultivalo a si mesmo. Pela leitura? Não. £eSnmens viveram menos sobre os livros. Poucos homen^ ||||^ _ma feliz ^mona, am seu modo _ Os senhores desta fazenda cresceram e flores- ceram como ar/ores, porque estava em sua natu- reza crescer e florescer, porque seguiram, docii e docemente a lei da natureza. ~A lei da natureza é, com effeito, sempre pro- gredir em sabedoria, em experiência, em riqueza, em livre expansão, em poder, em felicidade... elles seguiram esta lei. O progresso era seu destino e esse destino cum- pouco mais ou menos.. Mas, na hora em que isto se imprime, Desiderio prlo_se e Antoninha, ambos octogenários, estão ainda ro- A humanidade mostrou-se nelles em seu bustos.. /normal, em seu estado verdadeiro e puro A colônia, na sua parte agrícola, continua a ser quantas moléstias, quantas irregulandedes, quan- ida, e muito bem, por Sainfoine Luzerne. tos obstáculos ao desenvolvimedto por toda a parte da sua perfectibiiidade, nern de 'seus destinos. Ouvir somente fallar delia, é ainda um beneficio. O velho camponez que tão apropriadamente dizia que a colônia cresceu como cre .cem as arvores, tinha muita razão; também foi* est _ colônia, fecunda tanto quanto as arvores» as ip_iis fecundas. Ella é, a esta hora, a gloria da agri- cultura. Nas artes, se acha dignamente repre- sentada, como vistes, por Gulzet.e, Froment e (rraendarge. Quanto ao revolucionário Amadeu, ê t _ole^e Je a esPeranÇa- futuro tanto na França. es a' ^como fora delia. -. ¦ •_ '.:? ¦ :¦•'.¦ Mas .¦_ví , :v'0,Ê _ E' com effeito nisso que o digno homem pôz dirige, - -.—-, r- ¦--¦-r^vica, de [¦*- Francisco cuida, como outr ora, na iaDrica ue todo o seu esmero, assim como em torno de nós, Gorgotina , Antoninha , Francisco , Desideria, Abeille e todos os outros. Como reputo grandes e excellentes estes caros fazer artistas! CAPITULO XLVni se-uinte, recebi uma nova carta de Ma u^ S às cousas, um espirito ote experimentava, dizia, a mais viva S^rWM||Í| muito senso pratico tinh . M». r ... ;^a.._ ÜOrémeuo ^tÈ^ÊÈS^* um homem a seu m^ 'Cto ÍsCSo. muito original e alg8mas vezes qu carta de Amade eu lia a ONDE O AUTOR É INTERROMPIDO Quanto a mim, se puz muito em acção meu pen-. samento, como dizia Desiderio, tenho também tal- lado soffrivelmente, e tento nestas memórias es- crevel-o. _ « •••¦•• ' __,l_'h.a_a' 2-ritou Desiderio, a qnem eu uu « **'"* ÍÊÊmI dei« fallar «.iW» f*- !?* muito mc»lu.—,.-, uma sociedade onde a sciencia familiar como entre nós,, a escola T a , , refinar assucar e também da ofíiciça de construcção na ausência de Amadeu. Quanto a este, tornou-se üm dos primeiros ora- dores políticos desta quadra, talvez que não sej a dos mais eloqüentes, mas é decididamente um dos mais sensatos, Conhece muito a politica para não dispensar com ella senão em palavras. .. A colônia continua* florescente e alegre. As federações »hi se realisam ainda duas vezes pôr anno, e* é então que todos se. recordam .com saudades daquelles que nao existem, porém que todos julgam estar vendo e ouvindo e,cujo pensa- mento ainda vivifica esta propriedade.:^ . ; Os bonecos mais do que nupca fazem as delicias das crianças. A sciencia, as artes, em toda aço- a este 'fóco; tornaram-se populares, alhures a desnaturam, a pOem fora de suas vias, tao simples todavia? Os philosopho. em todos as paizes (não vendo senão doentes) poderão dizer que o mundo é triste, sua conclusão seria aqui bem duvidosa. O que serão em meio século ata- zenda e seus habitantes, ninguém pode prevel-o ; mas, ah! . póde-se prever melhor o que será a França e a E uropa. ; Pelo menos restará desta colônia uma lenda lu- minòsa e serena ; e nesta lenda ha para todos al- guina cousa a aproveitar ; .mesmo as crianças ahi acham o que encanta sua idade, a esclarece e a for- tafica. -- -=¦*' - x "* ' *-« Í.Ter sido alguns dias testemunha desta vida p^- triarchãl, laboriosa, applicada às revelaçQes scienti- ficas, era para a alma uma consolação. Não se du^ Fiquenaes. nisso. ^Miira rnak Am wp.s«nr,a de um semelhante es-l O autor destas Memórias tinha deixado seu manuscripto por acabar; encontrou-se no seu calepino estas palavras.escriptas no mesmo dia.da sua morte, que sem duvida deviam ser a conclusão sua obra: « Instineto, razão, que me preoceu- pães, tendes sido suecessivamente .e por vezes juntos, a base de minha vida... Vida tao calma e entretanto tao cheia de trabalhos, de acontecimen- tos, de reflexões e de estudos... Mas eu o sintrb nao pôde estar distante a hora em que tudo ístò deve ter fim,- e si a palavra fim póde-se applicar a alguma cóusa neste universo infinito. '¦¦¦ O instineto nestas regiões abre espaço á e.pa- rança; a sciencia cala-se; .Yia nao nega nem affLrma; o infinito i para .Ha o inaacessivel. ¦¦:'i ».. o~ TIM, £=¦ >v^,t. ¦-- '.'«_?.. í»_8^!__^K_i_s_fi^^c'. _ n^-im •* r_8_3_^-'¦"' " .-'. :.-"-v;*^.íi-; ;•?•'_P.*i;-' '- ' ' . --..: •'l-<-. ;-.. ".- -'¦_ -AÍ :•'_»_.. '%_>¦-. * 1 ¦-"''_'¦'¦¦'¦¦ ¦ :<':-. .'-«EgffiSBÇMl * : ' - -T i/.

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Sexta-feira QldeAbrilde 1876

CONDIÇÕES I«À ASSIGNATUÍL.<3§B.TB » HIC_HB_i€*Y

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5g000

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^ ttio áe Janeiro • • ^___

0s origina* tio pnbBea doi ai»-serie reititaMos,

Orgao cios interesses aTcoirimeroio, da, X^iura e da" Industria,

-,. 80MPOTA ãDRUDlD»' SA LCTi DOS PARTIDOS POLÍTICOS. '

(.LOBO é propriedade de nma associação anonyma. | .

Officinas ô Redacção — Rna dos Oütítas n. 5t_ «1111

LEGRAMVIÀSAGENCIA HA.VAS-REUTER

I_iW-Yorb, «O de AJbrtl

Sua Magestade o Imperador do Brazil p*rk.opara 3. .Francisco da Califórnia. Sua Magestadea Imperatriz ficou cm New-York, descansandodaí fadigas du vi igcm.

Afusterdam, 19 de __t»s*Il¦Rsalbon-sii hoje o leilüo de café d» Sociedade

Neerlau le-: .. O* preços pagos i)3o marcaram al-teraçã > apreciável sobre as avaliações, que ha-viam «ido •-..:• halefiirlas * 55 cents por libra parao café de Jara bom ordinário.

Marseille, 2« de Abril

_,nt'-ou .o.íi:m dos portos da Americ . do Sul,o">apor francês; vSavoie».

FJve-pnol, fOdeAbàil

Mercado de aseucar firme..igodão f.úr de Santo . 13/5 d. por libra,

Algodão fair .i._ Perhimbuce 6 7i . d. por libra._.ig..dio fair da Bakia 6 9\16 d. por libra.

_.»mSmr«o, fl» de Abril

rambio<s"bre í.ondivs, 20 m. 33 pf. por libra.Café do IUo. rea! ordinário SI pf- por libra,.afé de Santos, good aveiago 8_ pf, por libra .

..«rarille, fl» d» %bríl

Café do Rio, first ord.nary 100 frs. porkiioiírauicnas.

50

.w-¥os>8_, «9 de Abri!

referencia a utn dos anteriores artig >s des-

se mesmo correspondente.A aceusação nos pareceo injusta o pouco

delicada. L_ vantamo la, porám, para dei-

xar hem aasignalada a nossa responsa b i-

Íidade.Não est amos dispostos a seguir o exem-

pio pouco edificante d»quellaa folhas qaeentendam poder contrariar e censurar nas

suas columnas editoriaes aa mesmas cor-

respondencias que recebem e publicam,assumiado ipso fido. a inteira cc-respon-sahilidade das opiniõss emittidas pelosseus collaborador es.

As ODÍniõe3 emittiias pelos nossos cor-

reapondent^s são nossas desde quo lhes da-

mos publicidade nas nossas columnas d»?

honra : e si nio hesitamos em assumir essa

responeabilidade até nas questões a qnesomos estranhos, quanto mais naquellas| <-urar

qu? interessam ao nosso paiz.Os que entendem que diífamam ao Brazil,

todos os que dizem á naçào verdades, em-

bora severas.que ella dev« ouvir,fazem um

triste juizo do paiz e do tistado da nossa

civilisaç&o.Semelhsnte patriotis-no n&o o tsmos nem

o queremos ter. F'llam-8 i razão e á con-

sciencia nacional no intuito de esclarecel-a

e guial-a no caminho dajaatiça, da honrn

e da grandeza futura a que devemos as-

pirar. *E' claro que tao nobm aívo só pela ver-

dade pote ser attingido e nunca pai»»

mentiras, embora adornadas coa o c&rac-

I ter de cortejos a um falso patriotismo.

Preço do ouro, 1'3.Cambi «sobre Londres, 4.87 í\2.JMiu-cad" de eaW fr uxo.• ; ... .iu Ku>. lair Cargoes floating, 17 3t4 a 18

«ei-is por libra.Café do Rio. good cargoes floatin;. 18 lj.a

18 li. cents. por libra.Café d«_ ^aaU.s, -ood carjoos; 13 a 131i4, cents.

por .'.ibra." fiasáíva do Pará, 40.

_Tea°cia.íffi!_b«et», SO íe Abril

Cambio sohre l.ond-es. bancário, 25 3iS d.Cambio s bi e Londres particu ar, ?,-> o\S d.Cambio sobre l ariz, bancário, 377 rs.

DAS CONDIÇÕES DA. K»_*.Z1I_

III

-'V _RA.ÇlO PARA. O&

?B*hÍa, SO tíe Abril

rsmbio sobr* Londres, bancario. 551)2 d.cSbiosome ü>ndn». particular S^ ,.8 d.

^SelrflôíXoo fedida »£*Pg™&££•eonsliucção d-, cas-s .tari m-trucça. primaria,toram s .rteados os se,"»-"'"

j,,,.,,008)00*!*? 50.0'H.SOOOYJjí 2d:000§000

Pr,,o Ao café. qmhdade superior, 5§800 a 6S000

PO_n\°,d^dmm^ior 2,600 saccas.Mercad» firme.Ven U;~ ie h< je 3.600 saocas.

Rio, 20 de Abril.

.)« íaçôíis © ffaeiaes

Si volto ainda a este transcendente as-

sumpto. depois das eonaideraçaea que tive

a honra de submetter aos voiaoa leitores,

é porque a matéria é por si mesmo inexgo-

íavel. e cida dia um novo incidente c..n-

vida-me * examinai-a aob um novo as-

pacto.PubUeastos em 17 de Janeiro sob o ti-

tuio: Abusos gravistimos um artigo que

faz pouca honri á j ustiça br*zileira, e lem-

bra*tesá propósito de um proces-o p**n-

donte nos vos.'OS tribunats de appelisção.

a phrase de um escriptor inglea : « que o

desfecho deste, processo ia ser a pedra de

toque das futuras relações entre a Iogla-

terra e o B<asil em matéria de capitães e

de industria.»O processo de que se trata ?qui t e»

ao mesmo tempo a iuteresses com-iderf-

veis, um meio milbSo de libras esterlinas,

e a uma alta personagem de vo-so paiz, o

g- YÍscoHde de Maná. O facto não pôde-•«.orcebido, e delle vos oecupas-

a de imparcialidade que*»utos da mes-

cluaõss que precedentemente estabeleci

saber : que além das facilidades mat nae*

da installação resultantes da mobilisaçào

do colo e do mecanismo moutado parusua divido, ao passo e á proporção qu-. ou

.-migrantes forem chegindo, nio ha para o

Brazil outro meio de salvar-se, senão aca-

bando completamente com o seu exclusi-

vismo religioso, civil e político, afim d<<

poder offdrecsr é emigração espontansa,

não só a propriedade immediata, livre o

accessivel. como todos os direitos natu-

raes que delia se derivam.E não julgueis que eu exagero fallando

desta reforma como do vsss> único meio de

salvaçãu Níidaseài mais pengoso do que

phantasiar alusões sobre um» situação

real. O m_ que opprime o B:-azil não é um

facto nc:ident*l e transitório que se poa^acom exoe.dientss. E' uma verdadeira

gangrena eeanomica e moral, conseqüência

f>rçada de todas a3 fakis commettidas

quecorroe pouco a pouco tados os órgão*

da vossa vitalidade, e qae finalmente não

teria remédio.Povo e gorerno, tendes vivido até hoje

como flhoa-familias, sem cuidardes no dis.

de amanhã,contando ao mesmo tempo com

a eterna freundidada de voss? paiz e com a

eterna complacência da Europa.

A economia, que faz a força i*/rmteca da

Franfi t Inglaterra vós não a cjnhtais

Oá dois milhares e meio de produítos qu*a natureza cada anno vo» fornece, são dr

alemão devorados por uma ecenouui

domeat'oa desordenada e po<- necstid des

arHfieiaes que nada desculpa. Po lieis, ae-

cumulando cada a .o a quarta piirta só-

monte de->ta enorme fortuna, tornsr-vo»

senhores do mercado americano e fazer

, .. ~*U P-»Del até na Europa, pela in-brilhj-.- r

^* eapitaea.ffuencia de tosso- * ...^ -.

Em lugar d?ste esplen^.tão pouco vos custava, porque todo an,.

pimenta era resultante do trabalho escravo,

contrahistes om meio século 12 empresti-

mos de que nada mais vos resta; ê s julgaroel»» queixss da lavoura, nunca ti^eítes

«.anta necessidade como hoj-- de um empres-tuno salvador, que já não é postivel.

Eis o quadro real da vossa crise eco-

notuic..Ainda não ó tudo.A.' carga, já tão pesada de vossa divida

externa e interna, juutastes o fardo per-manente de uma. organiBação militar e

esgotadas veias é preeiso sangue novo

o melhor de voss*s faculd&des activas vem

do primeiro cruzamento.E' a es*«8 cruzamentos que a raça do3

P _uliatas deve sua seiva excepcional; é á

uma fusão completa e um pensamento re-

servado de domínio exclusivo com a emi-

gr*ção européa que devareis um dia vossn

verdadeira grandeza. O vosso império devo

cessar de ser brazileiro para tornar-se cos-

mopolita, como a grande republica ame-

rica, é a condição sine qua non de aua exis-

tancia.Só procurais braços, e são precisamente

c^bpçis que vos faltam. Até hoje só tendes

attrahido aa fezes das grande» cidades, e

só cuidais em transportar caolies, isto é,

em reconstruir a escrtvidão sob uma novi

fôrma, ao pacao que são oa caracteres in-

dependentes, os lirr?s impulsos e as p de-

rosas iniciaèiras que vos fazem falta 1 Bo

vosso lar nao ha boje espaço par* a nata

das intelligencias européia porqun tudo ahi

d-píadi do favor do governo. « nada podeisf .zer Lein aptidões que desprezais, ató mes- |mo para organisar com a neeassaria pr«ci-são o mecanismo da demarcação do solo

e sua respectiva divisão peios emigran-

tea.« Procurai primeiro o reino dos ccob,

diz o Evangelho, e tudo mais tareis em

.bundancia » Inaugurai o reino do direito-. da justiçt sobre a ruina de vossos pri vi-

pgios de raçs, e não tereis nací-ssidade de

fiz-r um aí>p--l!o especial á mão de obra.

.lia se spres ntará por si mesma ao con-

urso universal que abrirdes.Bnenos Àyr?s recebeu e classificou, em

I873. até 80 000 emigrantes. Mas ella não

pôde desempenhar-»» desta enormi tarefa

senão coníia -.do todos oa s- rviços da «mi-

gração a europeus ; e ella taria evitado a

escandalosa bancarot. de sua administra-

ção munieipai e todos os desastres da guer-«Wil si e:js?s nuamos europeus tiras

ra *~ -íos conselhos soberanos

sem f^ito parte ^

da cidade e da republica.

f .zsrem parte dos poderes cujas decisões

podim attingi 1-os?Em qualquer ponto de vista que vos col

loqueis, a conclusão é a mesma. Mais do

que a emigração doa braços, a das intelli -

gencias vos é indispensável. M*s esta não

pôde admittir uma inferioridade leg*l p«-rante os brazileiros, nem subordinação a

regulamentos que acanham sua legitim*

expansão, nem dependência alguma das

eternas formulas da burocracia. Ella não

pôde pôr o pé em vosso solo aenão com

todos oa direitos de cidadão. Ella nio póieassociar-se á vossa collossal cbra de crear

um mundo, ai essa obra não fôr sua, e si

o pavilhão do Império não abrigar tolas aa

liberdades e todas as autonomias soberanasde uma republica.

Filix Bblly.

A elesçã ¦ dos Papas(1)

(da. revista chilena)

(Sonclv.são)III

Em 15 de Novembro de 1621, Gregorio

XV orde _ou o que se segue :1.* O Pontífice não pôde ser eleito s-mão

em conclave e de tres maneiras : por ea-

crutinio, por compromis»o e por acclama-

ção ; 2.* o numero d?< votos para a eleiçãoserá pelo m*nos de doi* terços doB eleitores

encerrados em conclive ; o voto que algum

dér a ai mesmo não deve ser eontado ; 3.»nenhum será considera 1o como eleitosenão forem publica tos todos os votos; 4 *

se muitos cardeae* obtiverem os dois ter-

ços dos votos, nenhum será nomeado ; 5.*antes de pôr a cédula no calir, cada elei-tor devsrá jurar que designou aquelle que

julgou ser o melhor entre todos; 6." oeleitor escreverá na cédula o seu nome e o

daquella a quem dá o seu voto ; "7.* as ce

dulas dobrar-se-hio e serão fechadas demaneira que se pos*a provar que o eleitornão deitou duas cédulas; 8 , a cédula do

escrutínio devéíá «6f conforma a do acceso

livre da febrsua velna cidade porta«ueza por uma ea-

pitai digna da Europa, si o seu conselho

municipal tivesse em sua maioria sido com-

posto de estrangeiros, pela única razão que

o estrangeiro não soffre o fetchiamo dos

nomes, não subo dina immediatamente

suas resoluções a egoi-ticas conveniências,

je comsiao traz o espirito do methodo, damarítima que aÒ3orve a terça parte de vos- ^.^ _ dft actííidad8 continua, HoSos recursos aanuos. De maneira que, com

infelizmente> sob 0 bello céo d, Brazil.um orçamento da 105 mil contos de réis J

princip.lmente reclama de

obtido por direitos de exPort*ção extrava- j ^ ^^ imperiosa e„a tranform_ção

gante, apenas podeis consagrar 33 mil con I ^ ^^

.^^ de TOgsos C(,8tumea e detos de réis *os serviços producttvos. | ^

..^.^ ^ é _ perig0 que re.

E esta inaudita situação, que vos asse- m,,Bmo tempo de vósaa situação

O Rio de Janeiro esUria, ha 20 annoa,

amar^lla.e teriasubstituído) fadhesào); 9% o nome daquelle a quem ..

DA JUNTA DOB COKRECTORES

Cambio -Londres, 90 d./v. 25 1/4 d., por | affectam n*o tèm

igooo.AcçõBs.-Companhia de Seguros Inte-

griiad-. a33$000.° O presidente, J. P. de Souza Meirellit

Pelo secretario, Luiz Ribeiro Gomes.

O marcado de cambio coneervou se firme

a activo. _ mSobre Londres realisaram-se transações

regulares a 25 li* d. papel bancário 2o lft

25 5 8,253t4 e 25 1^ d. particular.saccou-se a 377 ra. por

melha- á Turquia, >--» conserva á despeito de

todas as criticas! E:lu arca com a lib;-.rda-de de imprensa, de que sois com tanta jua-

ia natureza não e?capam á vossa spreci- j

.^ orgalhosos < Ella vos conduz so abjs-

ão, porque os interesses c mtrahidoS sao j ^ ^^ ^^ BCRUrançtt 0rient»l do fata-

lismo. Si o Brazil tivesse sido governado

„obre Fr*nça,e.l bancário.

Porto vigora a taxa deKm,.Soo e Li-boa e

91 . b sohre as provincias 214.ío de apólices venderam-se va

de6 7.de 1.04ü8000a

p ssa™ ciest s com o espirutos distingue. Mas qu<«nt s

ma

raltivamente menorts e as pesso-s a qu^ma mesma notoriedade ou

importância .

Qunntos estrangeiros perdidos no inte-

riwr do Imoerio soffrera, todos os dias.

sem recurso possiv 1, os julgamento oa

mais iníquos, que ainda por cima tèm a

sanecã) publica!E'"doloro80 dizel-o; mas deveis reco-

nhecer que a re^psito da policia da admi-

nistrncão e da magistratura, o francez, o

inglez'e o nllemão não eatâe collocados no

mesmo pó que o brüzileiro.

Me^mo para a maisr parte das autori-

dades locaes elles estão moralmente fora

e não ha talvez no interior um

bastante isento do

pelos aeuí maia ferrenhos inimigos, não es-

taria, $n peior posiçãolO mal é talvez mais profundo e mais ir-

remediavei do que o suppõe o vo«so pa-

triotiamo. Tudo vai falt.r-voí ao mo.mo

tempo : braç-s. capitães, credito e ate . cir

culafão monetária

financeira o do systema sem base, s«m

garantia, nem responsabilidade positivade vossa circulação monetária.

"Não indago si este systema que vos

isola no mundo e qae só serve para enri-

quecer legiõsa de cambistas com grandedetrimento do commercio. deveria ter sido

ha muito tempo substituído pelos typos

hoje ponfcagradoe e que tornam tão fáceis

as transacções europês ..

Mas, *ccfitsndo-o tal qual elle é, não se

pôde deixar de lamentar que a vonsa circu-

lação de papel não tenha nem a seguranç-t

Náo dsvei» contar com a Europaflnan- ^ o jogo dos interesses, nem agaran-

ceira para vossas necessidades industriaes. ^ ^ dep04Ít.Q I1JÔÍS4Uico, nam * eiastici-

dade corrente da emissão proporcional á

>5o merca i

rio- lotes ittS j?ara-s

l:04~.u00 a dinheiro.

Em metaes nad* constou.

No merc*do de aeções vendeu-se um

dna da Companhia de Seguros Integridade

a33J}O00 a dinheiro.

Não houve fretamento.

Em caíé nada se fez.

da lei;único juiz q«i« esteja

vqs.o exclusivismo nacional para condem

a»r um granda fazendeiro em demanda

com um colono estrangeire, sinia que o

fazendeiro tenha dez vezes menos direito

I nue o colono. A que ae reduz, pois, a se^

KUran.a eivil, que tão altamente inv.cais

dos titulos ás pref renems da

Aa ultimas cataatrop.^s da praça do Rio

afugentaram as dsrradeiras iilu ões dos

eapitalistas. Sómsnts tornando mais ra-o^

oa titulos ds vossa divida externa poderei-sustentai-os Chags»tes a «ste limite ex-

tremo em que um Estalo de.v e-ae transfor-

marradicalme tf- ou mor-*', e póde-se-vos

applicar o que Thiers dizi» ao gfgundo im-

perio na véspera de sua queda : « não tsn-

des mais faltas a commefcíer. »

Bem .'.vido, si um mioistro ousado, pe-

«ando bem ast*. G»u*a nacional sempre na-

icriflcada ás conveniências p .rticulares, co-

mee-.sae por entregar á agricultura os

tèm sido dirigidos, to- sun9 jU,üças de paz, logo q e abolio a es-

Um artigo notável

*endo-iM 98^t8d° * 0dÍC"â0 ^ n°SSa

fMha. onde veio iaserido o notável a^igo

do aos-o illustrado correspondente Felx

ter e continuando a procura desse nu-™, ~*«»po-— r*í_::_1_os pedidos que nos _

„ rpsoluc&o de reimpnnail-o noje,

 pr0pr,BÍto desta transcripçãO sejam

aoB permittidas algumas palavras.

. Lo., ha dias aceusados por um doa

orl^ conftdenoiaes do governo, por fran-

ouearmusaa nossas columnas a estraugei-

TSv^ .«•este3 ãi^mem ao nosB.paizEsta ud.v increpação uosfoi dirigida com

como umemigração? í .ç.OOO aoliados inuteia que entulham as

Eu não f«ço accuasções; apenassu?t*.nto, o;a^sci^dMí 3 do ap,,aralho naval só

umatrndiç&o de ri»ça o de educação, que I ngwVMg- lS a,óisn açeassarioa püvra o

é uma das mais profundas chag-s da Âme-jgcrviç0 dM C03tEa e rios, tudo podia mu

rica latina, e para qual não ha outro ro-

m6lio senão a applicação do itlf-i vem-

mtnt local como nos Estados-Unidos. k

eleição dos juizes por seus jurisdiccio-

é. neste caeo, maio do que um prin-A própria Bu^sia

carteira. E*ta falta de elasticidade foi qur

principalmente precipitou a cri^e de 1875^iias conaequenoiis Beráo tanto muis de-

j,as.tro?as quanto ma|* vasto tornar-Be o

circulo de V0S303 negócios. O próprio pnn-

cipio de*te sy«tema que faz d" governo o

uuico regulador das emissões, é um prin-cipio de anarchia e de ruinaa.

O que urgentemente precisais, é de fun-

dar um grande banco, como os de França

e de Inglaterra, cunhando quando houvsr

necessidade, moeda fa ouro para consti-

1:uir *ua reayrva metailiea e substituindo

oéso papel de Eitado por um papel com-

mercial illimitado, garantido ao mesmo

quer eleger escreve-gs como Qô eonclave ae

costuma f rmular os votos ; 10, aquelle que

qaia*.r adherir- a alguns dos cardeaes cujos

nomes sahirtm no escrutiaio deverá es-

crever o nome deste cardeal; se não quizeradherir, em lugar do nome escreverá ne-

mi ti-, não é perrnittido adherir senão uma

t«k em cada sscrutinio ; 11, antes de pro-ceder á adhesão e de abrir a cédula, estasdevem ser contadas par» ae yer ae estãoem relação com o numero dos eleitores;tres cardeaes sãos, designados pela sorte,irão accompanhados de tres e*crutadoresreceber as cédulas daquelles de seus colls-

gas a quem as enfermidades ou os ach .quês

impessàm de ir á capella para votar; 13.deve-se proceder ao sscrutinio duas vezes

por dia; de manhã depois da missa; e á

tarde em uma u ma hora opportuaa; neahum

dia será «xcepiaado, Bob pena de excom-

munh&o. Oa càrdeaes devera > abeter-aé de

qualquer convanção, signal ou gesto emiaf«rencia á eleição ; 15, oa eleitores e o»

eleitos qae se afastarem dós cit .dos precai-tos incorrerão em cxcommunhão maior ;16 rocommenda-so o maia rigoroso segredo

em tudo quanto fôr concernente á eleição ,17, os tres cardsass chof»s de ordens serão

e da um a seu turno e de accordo com o

cam.reiro os executores desta bula, quetodos oa cardeaes prometterão observar

desde qu* tenham sido elevadas á purpurae no dia ssguiats á morte do papa : 18; os

C~íiéaes qne tenham incorrido êm cen-

sur as não serão por isto excluídos da elei-

cão ponti .cia-Gregorio IV acerescentou á sua bula em

1622 um eeremonial que fixava em 10,000

ducado.s as despezas dot funeraas do papa.Julgando Clemente XII que as leis pro-

amigadas por seus antaceisore* precisavamreforma, promulgou em 4 de Outubro de

1732 uma bula, que dizia : «Durante a va-

cancia da Santa Sè.oa cardeaes não poderãofazer just:ça, mudara policia de Roma nem

a do E-tado, nem gastar õ dinheiro da ca-

n.ndoscioio. uma necflssidade

mbmetteu a iato para a organisação de

dar de f ce. M«s onde se encontra este mi-

nistro, este Càvour, rassmo n*s.fil«iras da

opposição f E. ainda que aiistisse, sobre

quem ae apoiada em um paiz onie a-( in

flurncifts de familia são sobaranas, e onde

todas . R grundes familias são interessadas

em manter os abusos ? O circulo vicioso que

j rodeia vossos corpos e bens nío oferece

cravidão. E si o principio contrario ^^ brécha ..Entretanto só depende de vossa-

ralacidona Europa oeciiental é po-que 1 ^^ & ^.^ constilaeioaai que VOs cb-

monarchicos tém sido poderes

se s

contrario tem

pr«vos poderesinvasores, para os qu*G* . justiça apenas

era um instrumento de reinado, como a

policia, o e . orcito e a rsligião.

Tratei incidentemente de^ta pareiali-

dade da magistratura brasileira para com [os estrangeiros, aflm de cheg.r is çou

cumag*-

O que voa resta pois ? A emigração S não

aó como elemento de trabalho (é o lado

secundário de ssu papel), como elemento

| reformador, tichnieo, financeiro, admi-

nitftratiTO e moni sobretudo. A's nossas

tempo pelo ocai n"|3?xa de reserva, pelus(iísignaturas d» saa carteira e por aeus

Hedonistas.A experieacia, porém, demonstrou que

esta granda creação ara ahi impossível com

«lementoa brazileiros. Todos oa ensaios quetêm sido tentados falharam palas mesmascomplaceneias culpaveis que têm sua» rai-

zes no caracter nacional. Só capitães e ad-

ministraiores estrangeiros podem realisar

oate detidaratum, sem o qual toda vossa

fortuna mobiliária estaria á merco de um

pânico.Não é iato vos aconselhar? Vosao prin-

.ipal interesse está em attrahir estes capi-

taea e estes administradores, dando-lhea a

única aegnrança que nto  illuBoria, a de 1

mira, pagar as dividas desta, dar licençaa

para exportação d.e cere _essd«Daitiií> empre-

godos, .b*olvar culpados ou diminuir suaa

penas O thesoureiro deverá apresentar aonovo papa conta das despezas feitas para. q

conclave.A congregação particular dos 3 cardeaes

chefes de ordens não decidirá nada de im-

porta .te sem a approvação da congregação

geral de todos os cardeaes. O sacro colle

g-overnario durante sua ausência e pub i-

iarão oa edict .aconvenientea em nome doslegidos cujos empregoa desempenham Sidurante o conelave morrer o cardeal peni-tenciario ou o cardeal camareiro,os c»rdeaeslhes darão substitutos que exercerão estasfuneções até a creação do novo papa.Si mor.

rer o cardeal vice-vigario aerá substituído

pelo vice-gerente. O auditor d» « assigna-tura» de justiça continuará as eaus*.a pen-dentada tomará a denominação de auditorde conelave.

Fic\ suprimido o oífleio do governadordo conelave e da cidade Leonina ou doVorço.

O mordomo pontifício é nomead-» gover-naiOT perpetuo do conelave e flça con-signada uma somma mensal de mil epeu-doa emquanto durar o interregno para oserviço de mesa dos prelados e do3 efflciaes

guardas do conelave. etc , etc. .Passemos ag ra a referir o mais breve-

mente po*aivel a maneira por que ae exe-cuta a eleição. No ultimo dia dos funeraesdo papa. depois da mi .sa do Espirito-Santoe da oração de eltgcdo Pontífice, os su-

premos eleitores entram em conelave can-tando Veni creator spiritus Elles marchamd. us a dous por ordem de precedências :os bispos, logo após os pra-bitaros, depoisos diaconoa.

Precede-os um mestre de ceremoniaslevaudo uma cruz cuja face vai voltada

para ellesO governador de Roma conterva-sejur-to

ao cardeal decano. A procissão sahe de3. Pedro pela porta principal e «óbea ca-¦íella Paulina pela eacada real, passandopela frvnte do mordomo pontifleio que,rodeado de alaberd-.iros.a espera para sáu-dtl-o diante da estatua eqüestre de Cons-tan tino.

Na capella Paulina, o cardeal decanorecita a oreção Deus qui eordu fidelium.convida aos cardeaes para aa unirem e fa-zer promptaments uma santa, eleito; emacto continuo, 6 secretario IA as bulas doconelave que todos oa membros do sacrocollegio, aaaim como o governador do con-clave, juram observar. Feito i*te, vão tscardeaes tomar conta de suas cela..

Todavia podem dispor deste dia ; porémé preciso que entrem á tarde em santaclausura para não sahir delia senio de-

pois de feita a eleição, £Logo que todos aquelles que por qual-

quer titulo devem fazer parta do conelavetem prestado o juramento • ae acham emseus postos, e haja tocado JL ?•-Maria, o

primeiro maatre de ceremonias despedeos embaixadores, oa príncipes, os preladoa,etc, que tenham por ventura ficado até•issa hora com os cardeae* para exortai os

ou cumprim»ntal-os, e manda fechar todas

as aahidaa, excepto a da escadaria real,cuja* chaves são confiadas ao cardeal ca-mareiro, as ào interior, e ao marechaldo palácio, as do exterior. Em seguida os

tres cardeaes-chefea de ordem, visitam o

conelave com o meatre de ceremonias afim

de assegurarem-se de que tudo «>tá em or-

dem, e de que não se introduxio no recinto

pessoa citranha. Se um cardeal chaga á

Ro-Jia depois da abertur^ dq üouelave ê

intrõdussidõ junto de aeus collegas pelauorta da escudaria r»al.

Nesta porta se apresentam os plenipoten-ciarios extrao/dinarios que aB potênciascostumam enviar ao sacro collegio durante

o periodo eleitoral. Os cardeaes chefes de

ordens e o camareiro recebem as eommu-nieaçôes doe embaixadores e as respondem

pelo postigo.No dia seguinte ao da abertura do con-

clava os chores de ordens e camareiro, pas-sam revista tokaiue no pessoal da assem-

bléa, exigindo juramento dos mestres de

ceremonias, doa conckvistas, dos médicos,

do3 cirurgiões, dos boticários, dos bar-

beii os. do mestre pedreiro, dp mestre car-

pinteiro, dos criados, dos .arredores, de ;

todos emôm, de que nada reveíarSo A^rca

da eleição. Pela mauhS^ ò cardeal decanodiz a mi*__, e ministra a commuuhão aos

seus collegas, aos quaes dirige uma ailocu-

ção, depois da qual tem lugar o primeiroescrutínio. Pfcnvinio cita dezoito maneiras

de eleger papas.Desaas .ómente restam tres que são:

por inspiração ou aeclamação, por compro-

misso e por asciutinio. A primeira náo se

pôde frzer senão em conelave c*rr..o.quer

isto dizçr que não se poda crear um papa

por esta forma aenão em um conelave re-

gulamentecerrado. Ha mais de trás seculoBA eleição

quando a discórdia ameaça eternizar o con- J Depois do aeeesos. ss schedole são qu^i-clave,este sy-thema de eleição é empregado J rnadas em um forno, tenha-ee ou não veri»ainda mais raramente do que o anterior.

A eleição normal é a que se faz por meiodo escrutínio. As operações se praticamduas vezes perdi".; pela manhã, depoisda missa, e á t_rde, depois do canto doVeni creator spiritus.. Todos os cardeaessão obrigados a tomar parta na votação sobpana de excommunhão, salvo no caso delegitimo impedimento. As cédulas comque devem votar, (schedole) tsão impressasem fôrma de papel CQmmum de curta, comos claros precisos para nelles se escreveremos nomes Cada cardeal recebe uma dessascédula* e sentado á uma pequena mesa,na qutl ee acha um tinteirp . penna?.(preparativos que se fasem aa c.p*.1!\) _.mum lado çscreve o sau nome e no outro odo cardeal em quem vota.

A formula é esta, Ego (o nome,) cardeal(a designação) ehgo in summwm, pontificemreverenãtssimum. domi-um meum cardena-lem Feito isto, dobra sua cédula decsrta maneira indicada no papel por traçospretos, fecha a mesma cedul e vai deposi-tal-a segurando-a entre o poleg .r e o in-dex, sobre a patena da um grande calixadornado com um fspirito-ssnto e ci lloca-do no altar- mór. Ao pé do altur ajoelha-se;faz uma breve oração levanta se, pronun-cia em alta voz um juramento cuja fórmulaê em um quadro eollocado junto do taber-naculo pelo qual asseeura qne s*u voto édado consciencio^amente ; fecha sua ce-dula, levA-a ao cilix e deixa-a cahir dentro,por meio da patena .- ou então vão recebero seu voto em uma pequena caix. contendouma abertura ma- fechada á chave. Estacaixinha, transportada para a Capela Six-tina é ahi aberta, um escrutador toma 3cédula, deposita-a sobre a paten. e <i.nosenoarra-a no calix. NSo sp: póie de esdaves votar em m»^ fa ^m nomB.

Tod» a c«dula que contiver mais de umé declarada nulla. Ninguém reclamandosobra o sscrutinio, o primeiro eperutadorde entra os tres cardeaes para esse fim as-colhidos, antes de começir a operação toma

calix coberto com a pat-na e mistura ascédulas; em seguida, o ultimo escrutadortoma as cédulas uma por uma e aa collocnem outro calix contkndo-as.

Si o numero dellas não corresponde aodos cardeais em conelave, queimam-se to-das e recomaça-se a mesma operação. Nocaso contrario, o primeiro e»crutador asabre succesBÍvamente,uão completo mente,mas somente de modo a poder lêr o votonellas expressado, qie se encontra no meioda folha Em seguida vai ps_.»t .do uma poruma as cédulas ao aecuiado escruta.dor

qus a «eu turuo as p^ssa «o terceiro, o qual,um alta voz publica o V"to, afim d« que

cada um doa cardeaes possa tomar sueces-«ívanrmte nota dos voto" expressados emum impresso que se lhe tem distribuídoopportunamenta e uo qual estão escriotosem iinha os nomes de todos os membrosdo sacro collegio.

Si nenhum dos cardeaes nomeados obti

ver o numero exigido de votos ee procede»o que ae chama f* adhesão (acceso ) opera-

cão que consiste em adherir, por uma novavotação, com cédulas nov .a á eleição de i»íç\

doa cardeaes. dos que mais votoB tenham

obtido no primeiro escrutiniçà.No acceso não *e pôde votai im nenhum

curdeal que não tenha, pelo menos, obtidoum voto no escrutínio. Este uso data

de 1455, endo Calisto III o primeiro pon-titic» por tal forma eleito.

O acceso é, em summa. uma espécie d»

escrutínio, no qual freqüentemente os vo-tos dispersos no anterior sobre diversos

cardeaes se reúnem em um ó.Em 1623 o cardeal Barberini foi eleito

por 50 v tos de entre 5.5 votantes No e .cru-

tiniohaviafileançad > 26que .car»^h firmes 1No aeces» ganhou SU. qUe haViam sidodadoE a muitos d' s seus e-lle .as A ope-

ração do acceso não differe da do escru-

tinio á qual se segue immediata i ente

ficado a eleição. A incineriçSo quotidianadas cédulas junto ao fumo dos cirios quase conservam dia e noite aceeaos na Sixtinaenfumaçaram a tal ponto os admiravei»frescos desta capella que, para impedirmaior deterioração, já que se n5o Dodiasupprimir os cirioá, tomou se o partido d_queimar as cédulas em um forno fechado,tendo uma chaminé qne eood„3_ o fumopara fora, por uma janella.

Por não inspirarem i^/t .r .ase supprimi-mos muitos outro*, insignificantes porme-noreR..

F1 lida a eleição, o secretario do sacrocollegio, os cardeaes chef-.s de ordena e o»mestres de ceremonia, reunem-ae na Bix-tina, e vão píd;r o acqui "scimentn do eleito._s«imque esteacceitv,p?)rgunta-3e-lhe que

nome quer tomar, una vez elevado aathrono. Os mestres de ceremonias redigemo processo verbal de aua declaração, esu.»pende-se o encerramento do conelave. Sãoraras aa renunciaa do pontifliado. Com-tudo, a historia registra algumas, decurto prazo, é certo, tanto por causa dareflexão que geralmente corrige o pr'-meiro impulso, senão também por «.mor-da excommunhão com a q.ial o ___,jro col-.l'»gio pôde punir o que regeita a teara do-pois de uma cl-ição c nonica. S. Corn»íii>I_9. Liborio, S Bonifácio, S. Gregorio 1, oMagno, R. Paschp.l. Gregorio IV, B.i .o>dieti III, S. N'Coláo, Adriano II, EMt'dVàoVI, Leão VI. Clemant. III, S. Ije5ü 13;Victor II, Alexandre II, S, Gr^jkirio VII,Victor III Urbano II, Pas .3&1 jj, GelasioII, Caiixt> II, Ipnocíncào II, AUxàndre? ?

II. Gregorio jx, Aleçi^fra iv, Clíimente*Y .áartim.IV, Nicoláo IV, Celestino V,Benedicto XI, Gregorio XI, Nicoláo V,S. Pio V, Clemente X, Innocencio XI,Clemente XI e Benedicto XÍII são pormuitos eccleaiastieos citados como pe»»soas que não acc^itarum o pontifle .dosenão eo&ctos, todavia é preciso -^ ^gterespeito premunir fe algum tai^tu contra

a e _ager*ção. Si ao eleito B6.á distante daRoma, não se torna a bleição defini&ivasenão quando elle annuncia ao sacro col-l.gio que acceita.

Terminado o processo verbai da acceita-ção, os dous primeiro» cardeaes di .cotiosse apoderam do eleito, o despem ãe seusornatos cardinalicioa e o t.dornam com aainsígnia» pontificins, i.sto é. com a sotai .a.branou cingi.ia c</m uma faxa ie borlas.iéouro, com a sobre-p=-lliz,a m_i:-ça pr datioia,o solideo e a astola. Seu ajudante ae ca-mara é encarregado da calçar as ras hs.brancas e as chinell?.s de p-,nn. rox > adi.-nadas com a cruz. T>ep:;ÍH de Vi v.tido é <-.ih-duzido em frenve do alt t da 8'xtirta., on. 9 »se assenta em uma peltrcn., e immedíííte-crente todos os eardeaea, tendo o decano áfrente, paBsam a adora-lo ou em out_.stermos, ajoelham se diante d.dle. para lhebeijarem o pé, depois a mio fi para dellereceberem na fncfj o beijo de paz. Acabadaa adorsção. o feamareiro põe no dedo doeleito o ar^ael do pescador (1'anella pesca-torir)._

E*palha-Fe a noticia daeloiç5o ur cidade!'om a rapidez do reíampajgo:.. Vôa de bocaem bica a nova de qui tf. pupa é fatto.Quem é o feliz designado ? Para aabel-o,todos correm em tropel á praça de S. Pe-dro. As tropas da guarnição eatão já pos-fcndas diante da basílica. Oa artilkmro*carregam os morteiros que devem dar.osignal do regosijo geral. Uma ávida e te-.bril multidão eco lo de todos os ladoe, emquanto os opere-rios do oonilave desfazemaB construecões de pedra e cal que fe-chata ^ lo-ijgia da benção. Desde que seach»'ea. p-^r terra os muros do conelave, o.

I dous primeiros cardeaes diaconos apoa-recém precedidos de um mestre da cere.-moniaa que leva á cruz. A' su _ vista, osilencio se estabelece in .tantaneamente. Oprimeiro cardeal diáéono inclina-se sobrea pacoda e em alta voz annuncia nestes

ívStes' ¦

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Si nenhum cardeal ainda por esta se- teririns a eleiçã" : <x Ahnüncib vobis gaudium

.....

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'^3

Rio confirma em seu posto o governador que esta fôrma cahio em desuzoKiu _ouu.i ma C1« ecmDromisso

consiste m*to: quando oadeRomaeatodoa oa outros empregadoa | P°reamproirns^ ^ „_£*£*___senão tiveram notoriamente faltado ac seu

mandato.Vindo ao conelave 03 legados daa cida-

dea do estado eecleeiastico, oa vice-legados

círdeaes têm difficuldades para se entende-

rem sobre a eleição de um pontífice delegam

gunda votação obtém aa duaa terças partes

dos sufFrsgios dos votantes, a ele cão é de-

ferida a um outro escrutínio. A's vezes se

.•ontinúa assim du-anta mezes. A differença

nos votos expressados ou a mar» peque-

nina fraude annulU o e-crutinio. O a esm

suecede si se perde um uuico voto que seja.

O e rde»l Barberini tendo obtido 50 votos,

ia ser proclamado, mas tendo se contádn

de. novo as cédulas do acceso notou- se que

faltava uma. Muitos cardeaes insistiam

pura que não se anuulla*se a ele^çEo e;.n

vista do numero imponente da maioria,

mas Barberioi foi o primeiro a replamar

uma repetição do acceso. A cédula queperdido na manga do

UL) Vfd. o Globo do dia 14 do corrente.

em um ou muitos d'entesi o direito de in- faltava tinha-seem um uu w»m«ív ¦

^ VP-ÍUario de um dos cardeaes eaerutadores,dicar um cand dato compromettende-se ves uariu u "oicar um üwti-tho

inimigo dos Barberini. Isto se soube mu_todos a reeonhecal-o por papa legitimo. iiunuiBu

Não se recorrendo a este arbítrio aenl. ' 1 arde. ^^

vtagnum : /iti#»2.s pontificem eum cardina-.lem (aqui refere o nomu do eleito) qui tibinomen imposit (declara então o nome que aeleito escolheu e da que usará na cadeirado principe d s apóstolos).

Rufam ímmeiiílam. ._te os tambores, osmorteiros salvam,bandas de musica tocammarchas triumphaas, e o povo brada: « Eviva » Troam os c&ahõe3 do castello de S.Ângelo, e repicam 00 isinos de tod«s a .igrejp.s. II papa i fatto—o papa e__ta no-mesdc-l Descerrou F.e & conelave. O po _ti-flce recebe o pessoal da cúria, qua lhe vaiprestar preito de obediência, oa príncipes,o corpo diplomático, etc.

Entra em seguida no seu palácio ou seiaetalla no Vaticano, ou conserva-se aindaum dia em sua celL.

FOLHETIM DO GLOBO

LITTERATURA PHILOSOPHICA

aue faliam tão bem: mas o que os inspira e os j Nao ha, dizia ainda, ensino fecundo senão pela_.„.. í> .pu bel nrazer, é ainda o ins; indo. ... palavra e acção. ,„.-,-%' i ínstínctív0PSje de nós, não é nem tu, nem Que livvo se faria dos Pensamentos de Desxderw

• *-' __*_ _- * ,_ —_ __ _-»_^*_ *_ _ /_•! _ tv. Q C_ .D7QC I__.C_

jMBMOBlÁS DE UM SANDEU

BOI QUE PROMBSTTIA

»»u nem o ultimo filho de Luzerne, é Amadeu,Üm instineto mysterioso e poderoso faz com queelle e alguns outros pensadores contemporâneosdescubram o systema que mais se confo.ima com

nis.so penso algumas vezes.... mas os pensa-mentos manifestados pela palavra de um talho-mem, nao traduzem senão imperfeitamente suaalma, Seus mais fortes, mais fecundos pe.nsamen

QUE IFEZ lNÍAls

Escriplas por seu punho

B COMPILADAS POS

TítàDUZIDÀS PELAS MLLES;

iram o svsteiua m^c uihío oc wuxw».» 1 ¦- _ ¦ 1 _/,r>._., . necessidades actuaesTdo mundo o que pode me- tos exprimem-se não pela palavra, mas pela acção.

íhor impellir os povos a uma accão fecunda. Cha- Elle me dizm um dia: Não vejo, para o homem,

neieTstincto, ou razão é indiferente; p.orérp senão cinco occupaçOes s pôr em acçao «ujWg

rnuo fóco da vida neste momento está là! Uenío, fallal-o, escrevel-o, contal-o, 0.1 pmtal-ountassem qual a minha opi- mas quando não se dispGe senão da acção, não é

niao sobre estas duas faculdades: instineto e razão, j verdade qns se^dispõe da melhor?

que o seu nascimento e toda sua vida tinham sido

tao fáceis que sem duvida sua morte também o

seria.A prophecia realisou-se: elle morreu como sua

mãe tinha morrido, durante o somno, depois de

uma noite calma e alegre.Acabava de entrar nos seus-78 annos.

Gorgotina não lhe sobreviveu senão um anno,

sei

CAPITULO XLVII

UM OUTRO PHILOSOPHO

No correio

Íp^^i»|i_i|. ms.mnha, em minhas leituros *«

supp»de entre linhas,

tMwáam" mm ,doude Tem ¦al é a base de sua certeza,etc? »

gí .ortanto me perguntassem qual a' l ' jstasduas faculdadediria que a razão não é senão um instrumento do

instineto, instrumento que se tem aperfeiçoado de«pculo em século, mas.... _

— Sabes, meu velho Desiderio, que és um grande

philosopho._Euo sei tanto que nunca me metti em

outra cousa senão em cultivar a fazenda.Desuno, cultivando a fazenda, tinha vigorosa-

™m- cultivalo a si mesmo. Pela leitura? Não.£e Snmens viveram menos sobre os livros.Poucos homen^

||||^ _ma feliz ^mona,

amseu modo

_ Os senhores desta fazenda cresceram e flores-ceram como ar/ores, porque estava em sua natu-reza crescer e florescer, porque seguiram, docii edocemente a lei da natureza.

~A lei da natureza é, com effeito, sempre pro-gredir em sabedoria, em experiência, em riqueza,em livre expansão, em poder, em felicidade...elles seguiram esta lei.

O progresso era seu destino e esse destino cum-pouco mais ou menos. .

Mas, na hora em que isto se imprime, Desiderio prlo_see Antoninha, ambos octogenários, estão ainda ro- A humanidade mostrou-se nelles em seubustos. . normal, em seu estado verdadeiro e puro

A colônia, na sua parte agrícola, continua a ser quantas moléstias, quantas irregulandedes, quan-ida, e muito bem, por Sainfoine Luzerne. tos obstáculos ao desenvolvimedto por toda a parte

da sua perfectibiiidade, nern de 'seus destinos.Ouvir somente fallar delia, é ainda um beneficio.

O velho camponez que tão apropriadamentedizia que a colônia cresceu como cre .cem asarvores, tinha muita razão; também foi* est _colônia, fecunda tanto quanto as arvores» as ip_iisfecundas. Ella é, a esta hora, a gloria da agri-cultura. Nas artes, se acha dignamente repre-sentada, como vistes, por Gulzet.e, Froment e(rraendarge. Quanto ao revolucionário Amadeu, ê

t _ole^e Je a esPeranÇa- ^° futuro tanto na França.es a' ^como fora delia.

-.¦ •_

.

¦-¦

'.:? ¦ :¦•'.¦

Mas

.¦_ví, :v'0,Ê

_

E' com effeito nisso que o digno homem pôz dirige, - -.—- , r- ¦--¦- r^vica, de¦*- Francisco cuida, como outr ora, na iaDrica ue

todo o seu esmero, assim como em torno de nós,Gorgotina , Antoninha , Francisco , Desideria,Abeille e todos os outros.

Como reputo grandes e excellentes estes caros

fazer artistas!CAPITULO XLVni

se-uinte, recebi uma nova carta de Ma u^ S às cousas, um espirito ote

experimentava, dizia, a mais viva S^rWM||Í| muito senso pratico tinh. M». r ... tó ;^a.._ ÜOrémeuo

^tÈ^ÊÈS^* um homem a seu m^'Cto

ÍsCSo. muito original e alg8mas vezes

qu

carta de Amade

eu lia a

ONDE O AUTOR É INTERROMPIDO

Quanto a mim, se puz muito em acção meu pen-.samento, como dizia Desiderio, tenho também tal-lado soffrivelmente, e tento nestas memórias es-crevel-o.

_ « •••¦•• '

__,l_'h.a_a' 2-ritou Desiderio, a qnem eu uu « **'"*

ÍÊÊmI dei« fallar «.iW» f*- !?*

muito mc»lu.—, .-,

uma sociedade onde a scienciafamiliar como entre nós,, a escola T , ,

refinar assucar e também da ofíiciça de construcçãona ausência de Amadeu.

Quanto a este, tornou-se üm dos primeiros ora-dores políticos desta quadra, talvez que não sej ados mais eloqüentes, mas é decididamente um dosmais sensatos, Conhece muito a politica para nãodispensar com ella senão em palavras. ..

A colônia continua* florescente e alegre.As federações »hi se realisam ainda duas vezes

pôr anno, e* é então que todos se. recordam .comsaudades daquelles que já nao existem, porém quetodos julgam estar vendo e ouvindo e,cujo pensa-mento ainda vivifica esta propriedade.:^ . ;

Os bonecos mais do que nupca fazem as deliciasdas crianças. A sciencia, as artes, em toda aço-

a este 'fóco;

tornaram-se populares,

alhures a desnaturam, a pOem fora de suas vias,tao simples todavia? Os philosopho. em todos aspaizes (não vendo senão doentes) poderão dizerque o mundo é triste, sua conclusão seria aquibem duvidosa. O que serão em meio século ata-zenda e seus habitantes, ninguém pode prevel-o ;mas, ah! . póde-se prever melhor o que será aFrança e a E uropa.

; Pelo menos restará desta colônia uma lenda lu-minòsa e serena ; e nesta lenda ha para todos al-guina cousa a aproveitar ; .mesmo as crianças ahiacham o que encanta sua idade, a esclarece e a for-tafica. -- -=¦*' - x "* ' *- «

Í.Ter sido alguns dias testemunha desta vida p^-triarchãl, laboriosa, applicada às revelaçQes scienti-ficas, era para a alma uma consolação. Não se du^ Fiquenaes. nisso.^Miira rnak Am wp.s«nr,a de um semelhante es-l

O autor destas Memórias tinha deixado seumanuscripto por acabar; encontrou-se no seucalepino estas palavras.escriptas no mesmo dia.dasua morte, que sem duvida deviam ser a conclusãodè sua obra: « Instineto, razão, que me preoceu-pães, tendes sido suecessivamente .e por vezesjuntos, a base de minha vida... Vida tao calma eentretanto tao cheia de trabalhos, de acontecimen-tos, de reflexões e de estudos... Mas eu o sintrbnao pôde estar distante a hora em que tudo ístòdeve ter fim,- e si a palavra fim póde-se applicara alguma cóusa neste universo infinito. '¦¦¦

O instineto nestas regiões abre espaço á e.pa-rança; a sciencia cala-se; .Yia nao nega nemaffLrma; o infinito i para .Ha o inaacessivel.

¦¦:'i

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í»_8^!__^K_i_s_fi^^c'. _ n^-im

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"'¦¦¦.¦¦

Ô elofoo.™ Bio de Janeiro, Sexta-feira 31 d© jÊLbrll de 1STB.¦ÉÜÉ— *""*'¦ '¦¦¦ '¦'¦' * " " -

7 .íar^uta;, desarma-se o conclave,! O livro pelo qual §^^^^j^^^^^^^^^^^^^^^ m.xgotaval

j.,,, ,*.—. -0-..-.-, ——_— -.--..-- , r— ^

armazenando-ae os materiaes que ficam al cujo titulo esquisito v.Oasno mort» e a mu-

cargo da camava apostólica até a seguinte lher guilhotinada», lho pssr.va n& conscien-

vacância da Santa Sé. As sanefas porám, cia, continha antretanto o artista tão

assim como o resto das provisões, velas,cirios, azeite, lenha, carvão,* etc, pertencemaos dous primeiros mestres de cerimonias.£' mais uma gratificação qua se acerescentaaos dois eseudos por dia quo se lhos pagaemquanto dura o conclave.

A&sim deve proceder no seguinte con-clave a Eolemno asaembléa.—¦Armando Du-berry.

Discurso

inteiramente como o grão contém a messe.

Mais teide cortou a metade do titulo e

ainda lhe ficou bestante. Na sua maturi-dade qualificava de peccado da juventudeeste seu fogoso improviso, que foi entre-

, numana », e ranava-ine o quo " =^" -d"--

rido Horscio denomiaava o tríplice bronze,

pois que não o dominavam ódios fortes,ou, pelo menos, nío os sabia guardar pormuito tempo.

Um dos seus e meus collegas, aquelle

que vai responder-me e que tantas vezesme servio de exemplo e inspirou-me apre-

cisa coragem, muito bem o soube definir

tarto"Õ8euVira3irofolhatimJ"umaobrade di*endo diante do 8eu túmulo : «-Certa-

critica, uma satyra. Após quarenta annos, j mente que era elle muitas vezes epaixo-

fantiüia e intxcedivclforça de improviso,

Acima de tudo ara critico, ò que • pra-munia contra excessos. Ao passo que se

entregava de corpo e alma ao movimento,

guardava sua liberdade e protestava a seu

esse livro que aspirava apenas os foros de

uma parodia, tornou-se um romance sério.

LSde alguns doa romanc*-* de hojs e a

«Mulher guilhotinada» vos pp.recerá muitoterno Actualmente. os romancistas vio

do SR job-n lbmoin-s por occasiao be|SBB j . ... cursa-n na aules dsai-GKFirjo mbkbtio da A.OADSMU w&K- muito ratas longe.c^7il^ clinica para pocterem escrever com o es-

Sa-ihorea.— Simpte** jornalista e vindo

sueceder a um dos príncipes e doa árbitrosdo jornalismo, duvo attribuir a honra querecebo antas á proüi<são que exerço do queaoa humildes titulos com os quaes me apre-

sentai perante voa Reconheçais e admit-tis em vo3ao seio toi?.á as fôrmas peTas

quaes a intelligencia sa faz representer :

não é sú á scien ua qus honrais, mas tara-

bem á eloqüência « á littsrLtura.

calpelio. O tímido autor daquelia fantszia.

que acreditava ter attingido o máximo

gráo do horror, vi-reo'bastante para vêr quenao havia descoberto sinão o horror pin-tado com agua d? rosas.

Neste livro, que foi o seu primeiro en-

saio, livro improvisado com um e?.thu-siasmo faseinador o que arrebate, notam-se capítulos que parecem inspirados porMolière, pela se-raa de D. João e do Pobr3,

ra a eioquanci* . » —— pro™Sito d*, qual o Sr. Júlio Jante devia

Pousando, a mim mesmo aigo que hon- a propósito üa quai

rando-mo com os vossos -'-affragios, qui-aestes conferir o direito do cidade ao que

se tem concordado qualificar de quarto

poder do Estado. Vistes em mim um doa

mais antigos e dos mais fieis sol íados da

imprensa. Anima-me ver aqui em torne

de mira, collegas, proteetores e amigos,

dou quaes muitos percorrr.ra n essa vereda

penosa • de ttebalho, o portanto sabem,

por experiência própria, qus o jornalismonão * uma tarefa que. se coadune com a

ociosidade. Quando, fira refersneia á im-

prensa, quo é a ãscripte moderna, a a ar-

cbitecturn, qu*. « «ra «ios tampos primiti-vo»,dÍ38«r«ra -. « qaa isto mataria aquillo»

enunciaram apoL;« *us> rordade relati-

va. A impronsa tei um progresso e um*

conquista, mas nao matou a architeetura

qua continuou sempre a ser uma das lor-

.TiiiE iinmort&ea de arte.O jornalismo tambsm representa um

outro progresso *aa n vi conquista, ma»

qua não matou nem raateri o livro. Com-

ponde livro* mas consenti que outros aa-

cravam apenas paginas. O* monumentos

e ou livros representara fôrmas maisríüec-

tidas, menoa sôfrega» e mais aperfeiçoadas

do pe,^amante : o jornal lhes acerescenta

uma expressão; tem seu lugar próprio, e

da modo algum tema o qua só ao Juro per-

O jornal, ou por outro» termo», a pala-

t::j quotidiana e in?.tentan«H corresponda

ásexigsncias aa uma nova civilisação, d&z,

cera vezes mais úciiva e rápida do qus a

antiga, grsças »os milagres d*, sciencia.

A. marcha di*. imprensa assamelha-aa á

do rapor a da electriciáads. Ap^araaou a

naceasidads de feHar e «crevor rápida-

mente, as-dm como da photographar a his-

toria no próprio momento e á medida quo

?d facto;.; se vio suceadendo. Bem sai que

o homem não péds augmenter ura csitil

era sua estatura, mas póle e sffecãvamcra-

U multiplica «us moio» de acção a d« sx-

prsssão.Talvez que nes.aas producçOss ligeiras da

imprensa, o pensamento seja menos pro-j

fanio e a lmguv" manos corroota, mas sam j Q^

ella, quanta idéaa morreriam que hoje se

ejosatvam, j-raçae á esta incessante e ins-**

tantano* incorporação! Milton o duas'

n'uma linguagam admirável :

« Aft idi.des em suas revoluções deixamnéxdtr* ás w»M uma vardade porque nu seutomo foi r*>geitada. ma* cuja falta fezíoraVe «ofírãn *t.rnam«nte nações m-

seiras ! -»

E quem ha que nestas alternativa* ae bí-

lenciO « do cum alto, ds licança » de tyran-

nia qua temos atravessado desd» qüo aoa

a.chamos no mundo, nSo haja sentido irre-

aistivsl nsca?RÍdaáe de leTantar um brado,

tio expontâneo * natural como aquelle do

qual ae disie : « Lapides ipsi ciamabunt ?»

Quem ha que janto tonhs repetido aso-

barba ?hraaa ds Pascal : « O silencra a a

raa-.or a-s p.iTSí!-uiç5*s : oa santos jamaisse cr.ls.rum ? »

.

maia tarde escrever um folhetim que porsi só bastaria para eleyal-o a figurar entre

os clássicos. Triste e zombeteiro, senti-

mental e cômico, o livro em questão é um

passeio pelos theatros, e pete Morgue, pelobaile de mascaras e pelo «emiterio. No

meio, porém, do todos esteu terrores em

pintara,- e de todos este» espantalhos chi-neze», quereis encontrar o verdadeiro JúlioJanin ? Dsixemol-o fallar :

« Tinha en feito uma parodia aem dissome aperceber Escrevi de sangue. frio_ ahistoria de um homem triste eatrabiliário,ao passo qua da facto eu era um rapaz jovials bom, gozando da melhor s/iúde e da eicelleote humor. Enchufnrdei-ma no sanguesom ter o menor direito de gozar deste trieteorazor. Para n5o ser vietima destas smo-c8es fastidiosas de urna. dôr ilngida, Q4 queÍk je tanto se abusa, quiz fartar-me pormia vez o convencei* aoa que têm Birnaconipsílecida, qu* nnds ae fabrica t&o fa-cilmonte como o supremo terror.... »

Estas palavr,aa encerram iodas a philo-sophia do caracter do Sr. Júlio Janin e ci

insisto era fallar n'a?,ta sua primeira obra

é porque pó le ser ec^aidorada como a fon-

te a origem de tudo quanto mais tarde ellefez. Este escriptor qua ouppunham fácilam deixar-se arrastar pelo capricho, pelafantasia quasi que pela desordem do espi-rito e do eatylo, fira paio contrario dotado

do insbineto tenato de ordem; respeitava os

princípios, e o que é um começo de sabá-

doriapara os homens de letras, temia-se-ja grammatics.

S."£uindo-o com certa attenção percebia-na qua elle trilhava veredas muito mais re-

gul&res âj que geralmente se acreditava e

qu» cite próprio nío deixava -nírsvêr.

Nesse romance ainda ha outra cousa a

notar: os sentimentos juvenis do autor, e,

debaixo deste ponto de vista, póde-se con

sideral-o como n£o pertencendo ao nosso

tempo. Nao é prsei-íc ter espirito doentio

para avançar que hoje nao ha mais moci-d; de, f*llando-».e, bem entendido, não davida real, mas da Seção. Ora, nas obra- deimaginação hodiernas não ha mais rapazes;os ht-róes o as heroinas do romance e doshaatro não tèra mais vinte annoa ; dir-se-hia que nossa vida comaça mais tarda

ova, e nos personagens de Molière, oahomens ria quarenta annos já enraunB

, barbaças; boja servem de primeiros galãsi da peça. 0:5 personagens, porém, creados.i pelo Sr. Júlio Janin am todos os seus ro-mancas achavam-se na primavera da vida,• elle próprio nunca passou dos seus vinteannos; sempre tare a alegria e a expressãoà& mocidade, e até sm asas cabellos bran-cos ainda se encontrava aquelles cachoa dainfância de qus oe recordava aeu antigo

condiscipulo.Este primeiro livro, ou melhor, «ste pri-

msiro folhetim, obra de ura gênio iueoní-eient», decidio do destino ao Sr. Juiio

nado, mas seus resehtimèntcs uma pennada desfazia, ssus ódios nao duravam mais

do que uma semana, »uas vinganças, o

simples sorriso de uma criança aplacava. »

Um outro amigo seu, que hoje me está

ouvindo, dizia tambem. « Uma caricia. um

confeito restituiam-ihe o bom humor. »

O Sr. Júlio Janin era, na verdade, um

militante amigo da tèrma, do estvlo e do

goato, um amante da bôa litteratura, nao

era porém, felizmente para elle, um sol-

dado da gutrra civil.Não goetava de vôr inimigos, e no üm da

vids, ap"óz cincoenta annos de critica, não

deixou um único. Em nossa vida de com-

bate diurno, nio somos tão felizes. Nosso

quinhão ae compõe de amisade3 e de inimi-sades igualmente merecidas: mas vem o dia

*m quo ss faz a «scolha e então, vozes aus-

teras mas justar, separam o trigo do joio.E' o que acabaes de fazer em mau favor,

senhores; no dia em que me jalgastes puaestes na balança o bem e o mal, escolhes-tas-ms, admittiates-ma om vosso seio, isto

me basta.O Sr. Júlio Janin não ficou muito tsmpo

n'essa fornalha; fazia alli muito calor parasua constituição essencialmente amável,amigável e tolsrants. Continuava a pre-eurar a sua senda.

Os Bertin, que sabiam perfeitamente jul-gar s aram críticos experimentados ; quenão escrç-Ttem mas aubiam lêr, descobri-ram que bavia um fundo solido sobre estafirma superficial. Um dia teve de ausen-

tar-se o Sr. Duviquet, qus, secando a fór-mula, possuía o oceptro da critica. Substi-

tuio-o o Sr. Júlio Janin, e no dia seguinte

pela manhã pôde «lie dizer com Pariz em

pezo: « Por fim encontrei 1»Este primeiro folhetim decidio de «ua

vida. O Sr. Dtiviquet. quando voltou, «oi-locou suas venerandas mâ .s sobre a cabeçado criminoso a òísío ao novo revolucio-nsrio: « Tu Marcellue eris! » E na ver-dada, elle veio a ser Julic Janin!

Eats primeiro folhetim foi mais do queuma seena inesperada : foi um trovão querebentou era regiões até então pneideaa,uniformes, um pouco mouotsaas da cri-aica. Foi uma irrupção, uma invf-.aão, umarevolução; o folhetim tomou o iugar dotheatro, r.poderou-se di scena e assimtornou-se elle próprio o drama ou a eomedia. Até então a critica, humildo servada toda e qualquer obra, fosse boa, fossemá, licait&va-ae a fazer a analjse da peç-i.O Sr. Janin quebrou esta cadeia que umespirito independente, expontâneo e adíinhador como o seu não podia supportar.Elle mudeu tudo isto : achou e crenu um

gênero que consistio em não fszer a ana-lyse do quo não valia a pena ser analveado,e tambem, tomando o mesmo titulo de uramáo vaudaville ou de um pessirao melo-drama, fazer arder aos olhos doa leitorasfascinados o mais inesperado fogo de ar-tificic.

modo contra as exag?raçSes • o ridículo.Assim, o seu primeiro livro foi uma satyrada câmara dos horrores. Da mesma fôrma,

quando no theatro se abrigava a Mars*Xheza,elle respondia por esta outra canção fran-eaza: « J'ai du bon tabac. ~

Sua pessoa, sua vida, seu temperamentoeram tambem mm protesto. No seio da ês-

cola doa chorões cujas lagrimas cshiam em

bagas na scena a inundavam o mundo in-

teiro, elle fazia rebentar uma das euas

gargalhadas estrepitoais, e em frente dos

personagens tetricos ede Cftbellos em des-alinho, elle se apresentava com aquellacabelleira que tornou legendária, ornadacom fita côr de rosa e debaixo da qual se

expandia seu rosto bondadoao, rssplande-cen te da alegria e de saúde.

Era a insurreição do bonet de algodão

gauUz contra o barrete vermelho da litte-

ratura revolucionaria.Perdoar-me heis, senhores, que vos faile

do homem uo.mesmo tempo qua do escrip-tor. Demais, seria impost-ival separal-os.Sua pessoa pertence ao publico tanto quan-to as suas obras.

Para o mundo inteiro elle era uma figu-ra familiar, e quando dizia, sempre comHoracio : « Contentus ptucis lecttribus »,

bem sabia que proferia um paradoxo. Pelocontrario, amava a multidão dos leitores ;ás vezes pouco se lhs dava da qualidade,comtanto que tivesse a quantidade. Nada

o contentava tanto como o »er apontado e

olhado. Adorava a popularidade, que em

troca ds seu amor o encheu do favores e

predilecção. Era com uma satisfação quasiinfantil qua saboreava a ?ua notoriedadeuniversal, mas ease sentimento era nrllatão simples s sincero que nada tinhs de of-

fensivo.No dia em que uma nova lei irapôz aos

jornalistas a obrigsção de assignarem seus

eacriptos, o que elle portanto teve de sub-3íiiuir seu próprio nome ás iniciaee conhe •

Bid*-s pelo inundo inteiro, ouviu-se ao de

redor delle uma universal gargalhada.E como podaria deixar ds ser popular ?

Estava tão envolvido no barulho, na mui-

tidao, na vida exterior, que parecia repre-sentar ura dos seus elsraantos. Apode-ravà-so de qualquer assumpto que lüe

passava debaixo dos \ olhos ; lançava a

ieineaí3 a mão"" cheÍA« noa sulcos da char-rúa e prosegui* em sua march*- sem repa-<-ar sequer si a planta germinava.

Bem quizeia poder relatar-vos tudo

quanto ella e screveo, mas creio qnf elle

próprio não o poderia fazer. A Travessiaa Religiosa de Tolosa, aa Alegrias Campes-tres. representara suas excuifõea no dorai-nio do romance. Barnave e o Fim do Mundomo parecem livros de valor mais subido,mais c nforraes á verdsdãra natureza do

Sr. Júlio Janin, e nos quaes bem se per-cebs o jornalista, poderia dizer o pamphla-tiste. Júlio Janin tomára-se de amores poresse fim do XVIII século, a>signalado poracontecimentos taes que mudaram a face

do mundo. Esta obsessão o perseguio du-rante a vida.

Ao encetar a sua carreira vemol-o pintarcom cores vivas no Barnave a morte da

chegaria! E.ls dizia só me ate dez annos.

quando por mais de quarenta elle desem-

psnhou essa tarefa.Si não tivesse recursos em si mesmo nSo

teria podido resistir, e ahi é que se pôdeapprehender o lado verdadeiramente origi-nal e creador do Sr. Júlio Janin. Elle com-

prshendia quanto valia, que tambem -erainventor e sobretudo que não era homem

para-acompanhar simplesmente todas estasopéretas de que estava saturado. Em vez

portanto de ae limitar 4 este papel de toca-dor de flauta em cortejo aos rhetoricos,arvorou-se elle próprio em orador e posta.Seus folhetias assumiram o valor do pro-prio drama, da comedia ou do vaudeville.Foi natural e instinetivamente que elleenaetou essa sonda, mais tarde porém feza aua philoacphia. A arte, como elle «.dizia, consiste, ora em fazer nm quadrohistórico ou profissional, ora em escreverum conte, uma fantasia, ou em queimaralgum fogo de artificio á propósito da co-media representada na véspera. E, comuffeito, era esse o seu costume: elia e*icre_via a propósito das obras que criticavaoutras obras.

Assim tei. que a propósito d» Mme. du

qua ha á-b servir p ra á operação tem quepassar por um vnso antes da entrar nas

veias do operado ; porém apresenta o in-

convenisnta de que nesta infusão indirectanão se pôde apreciar ou calcular cora exa-ctidSo a quantidade de sangue injectado,cajs apreciação e conhecimento 6 de maiorimportância.

Um novo apparelho que acaba de inven-tar-se a cujo emprego tem dado os melho-res resultedos, parees obviar aquelle tão

grave inconveniente.Seu inventor é o Dr. Leopoldo Noel. e o

novo instrumento se compõe de um cylin-dro de dous centímetros de altura e 10 de

diâmetro.Este cyliudro, qua tam no interior um

tubo de caoutehuc. depois de dar mais de

uma volta se prolonga e atravessa o cylin-dro em duas partes diSTerentes, uma á en-trada e outra á sahida.

Do fundo do cylindro afhe um eixo ao

qual se acha unido um disco destinado ac >mprimir o tubo de csoutchua e a produ-zir ao mesmo tempo, e de uma man«*!Íracontinua, a absorpç&o ou aspiração por umlado e a reoallil-a por outro.

No eixo ha além diste um cylindro no

jacte-- e livros escòlare**.. cora a publi^açi..-de artigos sobre a«suraptos relativos a ma-trucção publica no Brazil, e, finalmente oaserviços de um desenhista para copiar osmodelos dos mencionados objectos.

"ExjterieasS*"*"

Na prsBença dos Srs. ministros! da man-nha s agricultura tez hontem. pelas ^no-xi* da tarde, a canhoneira Aruguaya, expe-riencia do apparelho de sondagem do autorThoneon, em que deve a commib?ao cora-posta dos officiaes capitão-tenente Dioni-ave M. Barreto, commandante do navio epresidante da commissãò. capitão-tenenteJ. M.do Nascimento Junior,raajor de enge-nheiros Fr.Hnci-*co' Gora°s de Souza, e 1tenente J*a6 Marque» Mancebo. s°ndar *c>8tft do Maranhão para decidir a questãoda collocação do cabo submarino na cidaaeda S.Luiz. -_D

Assi.tiram ás experiência» 1ue " w-rim no porto o director da repartição rlydrographica; barão

"d;-. Tsffé, a os seus sju-dantes! sendo um delles, o Sr. 1 tenenteCaSheiros da Gr«ç*, quem dingio as experieacia-H.porque já conheciam o mesmo ap-pnrelho dss sond/.g*n* qu<- a Vital de utt-veira faz do Pará a Barbados, para * collo-cação dos cabos que funccioaam naquellaTQhtímtQ.

A canhoneira acha-se prompta para zas-par ds nossa bahia e seguir para os seustrabalhos na madrugada de sabbado.

"Loteria da SaSii»

vincia da Bahia. -»cuintesAs sortes grandes sahiram nos seguiu

números: ^„nnr,

l4i5 50:000^000i^oi 25 OOOgOOOifl :; io:ooogooo]%tl 10:0008000íl|q lo-noojjooovm\:'..... ^ooogooo

Barry, ou de Itestif de la Bretonna, ou de qu*l se encaixa uma roda com dentes, que

poito qua façam justiça aos gran-tes dfenslitterarios do Sr. Júlio Janin, custem acomprehender como ss opsrou o incrível,o prodigioso effeito doa seus primeirosfolhetins.

Não ha nisso o menor vislumbre de in-

justiça, ha tóments o qus chamarei anac-hronisrao.

Para comprahander exactamente esta

revolução quo se operou na critica theatral,

H.U1-J - -

Bemaei, senhoras, que as g»raçS»^d3^. ;mpnarchia, e da mesma sorte ainda noaliltímos anncs de sua vida vèmol-o remon-tar-se á mesma época histórica o continuaro « sobrinho de Rameau » am um livro deum espirito juvenil * mais não ser.

Não poderia emuaerar, repito, e elle

próprio não o poderia fazer, todas as ,rese-nhas, revistas e até almanacks em que derramou os thesouros de uma litteraturasempre fluente e sempre original. Escreviacomo o passarinho canta: tinha espirito

í Ja in. Sem o saber tornava-se jornalista.c O autor, disso elle, tei expollido do

eampodos ooatis de um modo absoluto epor ;tso não* teve remédio senão entrar nodomínio esterd e gbomina-rel da critica.

« Todüvia, elle ainda procurava, então aois aue somecou

é preciso remontar ao tempo em que ella I como ae diz qua as possôas sadias gosaraS _ _* _*1 . J!>an .~ n HT\ «.-r»i» m. \\ :.1m

O jornal satisfaz crte nsceasidade s es*e |

s-rada qua uftvii seguir, SM^iü de um* vf.z I ' ,. valiam!- político

« o titulo porqu* vive. Mais Oe ura* v;^ f ' a y qU, ja file fazer, grande Deus, em-

nusindc desDcrtavam sra mim a ambição bar«anrio-so nesta galera, nesta carreiraquan».- uespcit*« mili^ate, onde é preciso que se vaiba crearde santar-ms entre vos, aconselharam-me j ^r^"^o de inimigos do que ds ami-aue Azasse um livro. Ha trinta annoa, a*;- , ^,,7 Eis ^j f:0i^,o Sr. Júlio Jaoin, aquelle

oue todos nós coíihecemo*, lançado ua po-hemical Mai» tarde contou cora grande bonhomi*,com** acutilava oa miniasr:? dodis.ií^nio espicaçnva e doTor«va á* dentadaso^h-Jinens que oecupavam cargos pubücús.

Parece qua nesse tempo a polieia tinhn

tomado um» medida dúciplioar contra o

Polichinelo doa CAmpoa Ely*«os; 'jlle ec

tornou pur isso o defensor aidento do nosso

Pas«-*u;'no Na verdade, 01a «**ae o instinetonatiu-sd de seu temperamento opposicio-nista. Defendendo PolichitiaLo5 daf.radia* satya, a critica e o jornalismo popular

nhorss. que, dia por dia, componho o meu

liTro, e af radsco-vos o teres descoberto.

Tenho aido durante toda a minha vida o

que tambem foi o mau predees sor em-

quanto viveu. Encetei minha carreira mai-

toa annos dapoir delle, ^as era nossos

tampos, ura, dúzia da annos j*óde-sc b-m

cous,cer.-r ura grundi aspaço da vida hi>

mana. Quando os horarus na mi«iha idade

começaram a apparscer na vida publica e, _ ...nu 'iiod«r,rA*., tão fecunda e

«oraroum, a fi-01,'-. .uuu«...j« .,

desordenada « .luxuriante «orno a terra em

seu estado primiüvo, já havia produzido

a8 grandes arvores que nns cobrem Cura

suasextsnsas aombras. Qoando ainda com-

púnhamos thomas e fazíamos *raducçÕ«;

ii ouvíamos, so principio com curiosidade.

depois com transporte, ob eehos ds trom-

beta de Hernani e d&s harmonias do La-

martino que, qual gênios encantados,

transpunham oa mures do*, collegios. Logo

apó;. e ainda no meio de«a harmoniosa e

estrepitosa symphonia chegou tambem

até ns*. o sora panetrante, forte e sonoro

do e^rim de Júlio Janin quo entre alies

abria aspaço; era o verdadeiro estylo fran-

cez que prerompi* *traVez da mvasão ger-tnaniea a brita»ica.

Quando o conhsei s o ancontrei nessa

«aaa tradicional, da qual posso dissr, come

se a ella não pertencesse o unicamente em

homenagens aquelles que já lá não sxis-

tem, foi o berço e a escola do jornalismofraneez. elle já era atemado. Nasceu no

anno de 1804 em Santo Estevão, foi edu-

cado no collegio de Lyio, depois no de

Luiz-o-Grande. Era LySo, teve porcondis-cipulo um hom-m que tambem grangeottum noms illustre nas letras e que, fallando

de «eu companheiro ds escola, disse mais

tards: «Júlio J&uin era mais moço do que

eu dois ou tres annoa. Qua excellente com-

paühoiro! Qi» espirito infantil, sagaz o

alegre! Como eram lindos os seus cabello»

pretos «naaxsadoa!-Como eram estridantss

as suas risadas de r*paz ondomoníado, na-

quslles sombrios corredores do collegio!

As parede* devem ter dellas saudades I »

Foi sempre esse o seu retrato. Todas »b

c„^»s tedos os lares, todos ob jardins, assim

Como'toòas as ruas por onde passou em sua

rida eons^rvam o écho do seu riso franco

• vibrante. ?oi wmpro o m..-ao quer no

prazer quer no £$$$$ ™l™do de "U

pr.deces.or, o Sr. ds Saiut-B.uve uqui

m„mo neste recinto, disse Júlio J«m:

^SU33LÃS/b- p-r.uos eu-

tregarmos á ociosidade. ** .

jfunca pareceu sentir o pexo do traba-

lho; pelo contrario pelle sembra «icontrou

Sua felicidade.

appareceu.Ella foi contemporânea • irmã da revo-

lução quo mudou a lingua c os costumes.Hojo, após quarenta annoa de exercício,

estamos habituados a «sta liberdade de pro-ceder e a esta licença de linguagem.

Mas, naquolles tempoB, era isso o mesmo

que o mundo ás avessas.A nova escola já havia tomado da assf.lto

o theatro, e aguardava a dovs critica.Muitos de entre vós se lembram deuses

tampo* sgiíados e deixo & meu predecessora tarefa de os descrever om poucas psls-vras.

«x Nessa época, abaixavamo-nos modas-taments quundo p^aav^mos por baixo duAreo do Triumpho, para não quebrar

*•

cabeça nestes alturas. A vocação dorni-nava

"pôr toda a part-. Nin-ru^m duyid*

que além de mundo a.néig> ha<?ia um outromund >. A Amerie* já era prec-entida vi^t.anaofl antas da partida d» Chriatovão Colotobo. Nes-je tnmpo, um só dos es,)ecta-,jores em delírio

"não abandonaria sua

cadeir* nr. ptetéa ainda que foxse para irsalvar se* p«d

"""^com o

9 da saúde, som disso sa ap^resbar.

„... Olhava-se nara o vi-inh<_ ¦. ,,,..,, -.- - i; ,-., ., scbr'olho carregado, como si sil

Foi «,. ,».» «o 182», pouco UmPo .,«,».,.?Z%^5im?SXX%

ameí de umaluç3.-fl, dizia com tom aItaneí«*o : « Não.ainda que o proorio CazEr estivesae no

1'jgar do Sr. deCfsar hoje n&otoe Rubieon-j, infelizmente, tem sido atra

vesaiidos, dst-do então para cá !Não quero com isso dizer que g Sr. Ju

lio Janin não fosse ds vez em quando illu- j ^®miüivio peio verdadeiro instineto político.Aasim, oa verdadeiros psrisisnses, como

geraiimente o são os acadêmicos, não p°-deri&m deixar de applaudir

"«ate vigoroso

arrasosdo em prol da noesa cidade: * Pariz.

Pariz é uma ficção. Psreorr.-i ests immenso

oirculo, estudai com cuidado a<=te mundo

político de qa<3 elle é a cabeça e o coração,

quantos parisienses S"contraia noa em-

pregos ?Qual é o prefeito que haja nascido em

Pariz; quaas são mesmo oa membros cio sen

oonselho municipal, quees emim os depu-tados de Pr.riz? Todos os homens chsma-dos para governar, representar ou protegera cidade, não são naturaes das províncias ?Não viaram destes meamos departamentos*

que ss deploram expressamente para seremos chefes desta cidade terrivel ? Onda soencontra Pariz no próprio Pariz, se me fazo favor ? O commercio nasceu am Pariz? Obanco é de Pariz *? Ob ministros nascer&mem Pariz ? .

Sccontra-se a provincia por toda a parteom Pariz ; a pro -laci?., gque tudo invadiunessa capital, tão injustamente denun-ciada...Ápreòsai-vo8,trombetas de Jerichó l

Fazei transportar de cidade sra cidadetcomo ae animam *a propor a realeza.; a Ca-mara dos Deputados, os ministérios, oInstituto, oa theatros, 03 musaua, as biblio-thecas, tudo o que fas com Pariz seja Pariz,e vereis que as provinciaes auecumbirãoforçosamente desfullecidas sob um peso

para o qual não estão preparadas.,.**Este brilhanta apostrbpha foi seu ultimo

suspiro como jornalista político. No fundo,

o Sr. Júlio Janin não foi te>to para estarude profissão. Ede tinha muito o qua |

1 ao», outros: os dous campos medi*ra-f*6 dede nossas mnumeras revo? ^ ^ ba'-i0 o dram-i ae pasaava na sal*

antas de ae representar no theatro; pt-rCíusa de um hemiatichte bater—e-hiamaté ás dentadas. Que bom tempo era

Ie La Boirdonnrye, -Julra aQU3qal Desla raiva e dtstas coleras depassaria o Rubicon.» Quan- «cola p»r* escola, podia-se> contar enor-

midades. Em uma dansa descabellada, dasque se ussvsm nao províncias (firanáolé)ouvio-^e alt;> c bom oom no meio do «hea-tro teancez gritar : « Seja enterrado Ra-

A respeito de Corneilte tambem secora toda a ingenuidade : « Certa-

mente, no seu tempo, não teríamos feitomelhor do qu» elle. »

Assim pois, senhores, nesta ardente pe-loja, nesta erupção volcanica de uma nova

raça litteraria. o que podaria vir a ser a

antiga critica, a critica prudente, comedi-da, temperada, ponderada, a critica polvi-lhada ? Para corresponder * ests grandetumulto era preciBO um* maia atroadora

trombeis, e foi então que Júlio Janin en-

trou triunsphante com bou clariss no grandeconcerto lomantico. Ao principio causou

escândalo, o produzio o mesmo sffeito queo papagaio de Gressot espantando o con-

Tonto com a sua lingua desabueada. Mas

o auceesso" que entra um pouco em todas

as cousas, coroou este audacioso passo eon_

ferindo a Júlio Janin um lugarn a primei-ra fileira.

Todavia, si elle sj alistou na grande cru-

zada des*"** tsmpo heróico, foi como soldado

independente, ou segundo hoje diríamos,

como teanco-atirador. O que sra elle ? cl*s^

sico ou romântico 1 Tanto uma cousa como

outra. Era clássico por seu constante amor

pelo estudo, pela assiduidade com qus se

entregava ás leituras antigas, pelo culto

que votava á antiguidad* S«*beis até que

ponto cheg-rva o seu fanatismo por Horacio,si porventura esta palavras çste noms po-dem ser associados. Gostava.de lèl-o • re-

lèl-o elle o traduzio uma e mais vezes com

decidido amor.E-te pequeno livro, era o seu filho mi-

moso, e segundo dizia o ssu melhor, quasi

que o sau unieo titulo, aos vossos suffra-

gio». Não partilho esaa opinilo-. seu ver-

dadeiro titulo foi sua litteratura dramatiç*.

Si era clássico pelo bom senso, eratambemruae pronss*o *..«, —--. "TT.;^«romântico

pela imaginação,Shakespeare chama « o leite da bondade | **-«-*"*¦¦¦ v

D*ve-so por isso dizer que a facilidadenatural baste por si só e que o dom do im-

proviso possa subsistir sem cultura? Nãoseria diante de juizes como vós que me

proporia a defender semelhante theze.O 3í. Júlio Jcmin que parece ter stra pre

eseiipío por effeito d* inspiração do mo-cLituto é pelo contrarie um admirávelexemplo da neceaíidade do trabalho. Elte

protsstavi; solemuemente quando ouvia aseu respeito dizer : « Certamenta dizem

qua ó um espirito privilegiado, mas lãofutil! Sabe escrever, mas isto lhe custetão pouco 1 » Todos vós sabeis, senhores*,

que isto custa seu tanto. Seguramente se

poderia applicar ao Sr Janin estes eücan-tadoras palavras: « Sou • ;mo ns pequenosregatos: são transparentes porque f-.ão

pouco profuudos. » E' Voltaire quem tellaassim de ai mesmo, e em uma tal companhia ninguém tem direito do ir desoonsolado. Mas por ventura Voltaire que tante-escreveu, não lia tambem muitíssimo ! Esobretudo 1 E sobretudo, não e certo quealle activãmente interveio em todos o-»

'acontecimentos e em todos ou incidente?de sou tampo ? Não era elle o correapon-dente do mundo civilizado, o ponto centrai pari onde convergiam todas aa palpi-tações do coração da humanidade ?

Julgais por acaso que não seja um ver-dadeiro tr*b-lho esta assocteção de todosdii-.s e de todas as horas com o mundo exterior, senão tambem esta obrigação deasguir a historia em tolas aa suas transfor-maçOes quotidianas ea indeclinável ne-cessidade de não deixar escapar uma únicanota, seja verdadeira, seja falsa, da voz

publica ?

Felizes os que poáem escolher a leitura

que lhes apraz !O jornalista nã© está noBto caso. Não

tem nem tempo, nem a liberdade de esco-lher c alimento para seu espirito. Toda-as manhãs ou tedas as tardes reúne os ma-teriaes de que outros depois com vagar seservirão para construir.

Está captivo ao dia, á hora, ao minuto ;tem sempre seníado diante de si o insa-ciavel o insensível sphinx da historia quo-tidians, esperando a resposta que é precisodar sem mesmo relêl-a.

Si quereis apreciar qual era por exemplo

o trabalho do Sr. Júlio Janin, tomarei um

dos seus mais antigos folhetins, em queelle se figurava perseguido pelo espectro

do vaudeviíle. Elle conta que por uma

noite escura veio a elle um homem peque-nino e bêbado, trajando todos ouropeis do

theatro ; apodera-se delle e o acompanha.

E; o vaudeville, o filho do espirito franc«-z.Era baldado esforço querer resistir: o de-

sarrasoado faz-lhe recitar aem piedade o

nome de todos oa autores de vaudevilles.

Letra por letra teve de passar revista em

todo o alphabeto, e feitas as contas, o des-

graçado critico chegou, em úm só anno, a

assistir, a. ouvir *' a, julgar 168 autores

dramáticos, 810 actos, m*»1*1 d« 3V0^0 *-str0'

phes e 18,000 estnbilhos 1E suppondo somente dez anuoõ da um

pelo capricho, trabalho semelhante, vede a que cifra final

ialllii

Paganini, o de outros mais, elle e3creveu

paginas verdadeiramente eloqüentes e d6fogo. Da repente sahii do sório,antregavaae ao capricho e então mimcoeava o publi-eo com a cauda do cão de Alcibiadas, in"ventando Deburaau, e um lalebre Pierrot.Elle tornou a scena mai3 vasta e transpor-tou o theatro para o mundo. Si era capti-vo dos acontecimentos quotidianos, paga-va-lhe bem, pois a seu turno delles se apo-derava e fazia-os, aua coisa, sua proprie-dade.

Consenti que voa exponha como elle

justificava esta evolução da critica : « Acritica moderna, dizia elio, estava obrigadna aprasentar provas de s*u talento a de seumerecimento ; tinha desejos de moitrar

qoe sabia escrever c pensar por sua pro-pria conta Não ss deve, pois, pro-curar no folhetim moderno o estylo e gosted* üutrrars Dá vaz em quando, sinão ache-o que dizer da obra que tem diante de si

para julgar, começa a fallar por sua pro-oria conta e abandonando estas produe-ção inúteis e indignas ds merecer um jul-gamento sério, gazóa a escola para treterda poesias que lhe são prohibidas. » Eraoutra oceasião acerescentou : Nós outronos críticos, maus irmãos, representámosum papel ingrato, ura jogo perigoso o dif-fleil.

E" preciso, porém, ao

quanto estamos prea^s a tente» celsbridade3 equivocua e tornamos cekbres tsnt*ainvenções pueris, conquistemos tambem

passo a passo o renome para nós mesmosE, vos pergunto, o que seria feito do fo-

ihetim, si d«-pois de um exercieio do vinteannos, não se podoí>*ie delle deduzir s/cn&oa enalysa exacte de um amontoado de

canções desfeitas em pó a de que ninguémse tenibrf-,, nem os próprios homsna de es-

pirito quo as fizeram ?Elle trateva d« outra sorte, senhores, os

grandes rae^tvea da scena.Quaudo se tratava destes, elle entrava

na ordera,aeibis respeitar os grandes prin-cipios litterarios.

Seus foihijtinB sobre Molière e sobre Ra-cine inout-am quo fundo solido de in-truc-

ção e de critica sensata possuía, encoberta

por uma lingoagera habitualmente superflcial; pelo que respeita á eBeola modernaestava tão identificado cora ella qua a de-fendia como «i se tratasse de cousa própria,ou como elle dizia: pro domo sua. Algu-mas vezes aceusaram-no do banal, quandosimplesmente elio era bensvotente. Julga-vam-no frivolo p rquo não era fastidiosoMas era, quando preei&o, um verdadeirocritico, eaustico e picante, possuindo umdom euparior para discernir, para jecirar.

Ds um l&nce d'clhoa descobria o quo era

preciso deabaster, o quo era convrateateconservar : elle tinha o que sa podaria cha-mar um admirável diagnostico. Não só-mente inventou um gênero ds critica, masainda, como poderiam attostal-o exemploseeitTce"-, roube achar e descobrir poetaa,actorõií, o acírizes. Soube snx<?rgal-os,saudal-os ao nasceram, aussental-os nos

priraeirois passos difAceis.. O mador dos seus prazeres consistia pre-

cisamente nassa primeira protecção conte-rida á taleato3, que sem elle talvez teriammorrido desconhecidos ou não teriam se

conhecido a si próprios.[Ceutiníia.)

erve da conta lor e gr-aduador, por meio de

uma agulha fixa no fundo do cylindro.A cada volta a roda pára, as veias do

>perauo recebam tres centímetros cúbicosde sangue, cujo conhecimento permitto-abar c ponto fixo e cera exaetidão o san-

çue que pasü>u.A infusão do sangue, já o repetimos, não

leva considerar-se como um meio absolutode eu-a, mxs como preservativo para a

conservação ds vida, conjurando *am pe-rigo eminente de morte ; é como si sa dis-será a gota de azeite que so derrama em

uma lâmpada vazia, a qual f;iz reviver a

luz que estava prestes a exiinguir-ce.

"Engenho centralPor decreto, n. 6,146, de Março ultimo,

c-rac-deu-se ao-engenheiro civil e mecani-co Pedro U. "Wakea. nos termos do art *da lei n. 2 687 de 6 de Novembro do annopagado, ooneedèr á Companhia que meor-porar, a fiança do Estado ao pagamentodo juro de sete por conto ao anno, garan-tido pela lei provincial n. "713 de 3 da toe-tembro de 1874 sobre quinhentos contosda réis (500:000|) applicados á construo-cão de um engenho central e de suas de-pendências para o fabrico de assucar decanna, no município d- Ce*»rá-Mirim, pro-vincia do Rio Grande do Norte, medianteo emprego de apparelhos e processos mo-deraos maia sperfeiçoados.

Com vista »o «r. min!***» ¦*>Império

i*so entregamol-o .J aJ£«ciaJ^ quo se

competir providenciar. n8° *°P„JLiio 43

nío reproduza, como por ser contra. 10 as

lei!í 5Srd!ndí Wga« alemão Freufs-

filho do capitão e a outr» o piloto, u «« ««

fà 10 pa?aPmanhã mandou ocapito^o sitrnnl de doentes á bordo, içando a.res

Jeetiva bandeira no topo do mastro da

prNao tendo apparecido o vapor destinadoao transporte dos doentes até ao meio-dia,maídro o capitão chamar um medico em

íorra que declarou-lhe ser grave o estadodo ^enfermos, e que convinha foss^eUe*quanto antes removidos para um hospital.q«

Continuou portanto o signai po brigueaté aue ás 3 horas da tarde appareeeo o

transporte esperado, mas chegando apenasá?X disse que não tinha tempo para re-

cebar doentes ; que esperassem até o diaSefUEffe9ctivamente voltou, elle no dia 11nela manhS, 24 horas d pois do signai. «,0-SSiSS bordo oa doentes e como achasse

que a demora fora pequena «?d^crusotttres horas na bahia, antes de partir para aJU«U2b

conseqüências são faceif de prever.Se os enfermos tivessem recebido ob soe-corros logo que cs pediram, tsdvsz qua amoléstia cede«e e nao arrebatasse comoarrebatou oa dous icfehz.-s tnpolantes da-

quelle brigue. »

SESSESSXSaOSI

CHB0NIC4 DIAlIâ*E*cpeti*lção de süiíikaí'

O correio expedirá malas hoje pelo vaporHohenzoliem paro a Bahia, Lrsbba, Ch«r-ba-g, Br^raen e Southaajptra, tevaadomila paru Heup^nha segundo a conv?nç5o,recebondo-se correspondancia até 2 horasiatorde. O porte é tbrigatorio para tola

a corr«spon«lencia, por este vapor.

Vfiagem de SS. SIM. ImperisesOs nossos collegas d* Gazeta de Noticias

ríceberara e affixars«m hout-m o-.) salão da••asociaç&3 Commercial, o saguinte tel«3-

menos qua era- grãrama, expedido pala Agencia Européa e•*"""" '' | Amenca. a :

« NEW-TüRK; 19 DS ASftlI. i TARDE.

«Suas Mage^itedes regressaram hontemde Phíladelphta, onde visitaram o palácioda exoosicão.

« O Impprndor partio esta manhã para SFrnnciaco da Califórnia. A Imp-ratriz íl^aneate cidade á e-i-pera ds snu e-raoao.

« A. saúde do» Irnpe--?inte-* é boa.« Os soberanos brazileiros têm sid? rdvo

da grandes manifestações. »

Ret-iaeriBaentos

Foram despachados :Pelo miniaterio da agricultura :D. Emilia Augusto Pegado, propondo a

venda de uma fazenda em Mendes. Não temlucrar. _ , .

La Cocq Oliveira & C— Completem osollo. • ... ... , -

Companhia da seguros Iidelidad3 aoRio de Jsneiro.—Selle nm dos impressoEque acompanham o requerimento.

Pelo ministério da marinha:Bazilio Rodrigues da Silvnra.—D "ferido.Firmino Celestino do Souza, Joté Mar-

Cíllino Poreirs. de Moraes e Roberto Can-ningham—AJ insp^cção do arsenal dacôrte para informar.

M&rgarida Maria da Conceição Alva» —A' vista das ioformacõ '8, não tem lugar.

Conrado Jorge Gonçalves.—Opportuna-mente será tomado tm com-ideração.

Jo*é dá Fonseca o Silva.—Não tara lugar.Du 19 —JuStiniáho Augusto de Farte —

Não tem lugar por ora, podando o supjdi-cants aaresíntar-se á coucurrencia que veha de abrir para o fornecimento de 20 deSetembro em diante.

Leandro Gomes Machado.—A' contado-ria para iníorra-ir.

ITesiiainentos

Siíefcüà lí 5tàs idltS

Por mandado expelido pelo ju*z substi-tuto do 6.° district» criminal, foram antehntem nresns André Nuqps Rodrigua^.Domiagoà Antônio de Azevedo e France-Una C .rolin-i de Azevedo, por so acharemincursos no srt. 192 do código criminal.

Taes prisões se fizeram em resultado do<"nque-it..> aberto pelo Dr. T.-rquato Conto,3" delegado, sobre o incíradte dn essa da ruado Lavradio, canto da de RisçhueUo, ond**pereceu vietima daa chammas o Dr. D. An-tonio Saldanha da Gama.

CommiSB&o a**»-* MSsaati^a-^s-iiâ©»e á. JEíHFiops"-

Fovara expedidas as seguintes instruc-eBef pplas qdttes se ue.verá reger o bachftre,F lippe da Motta de Azevedo Co*-rêa, raem-bro do conselho directer da instrucção pri-raaria e f>acun*1aria do município da côrte,n*s sua commissãò ao? E-itedos-Unidos e áEuropa. _

« Estudará minuciosamente a secção aestrucção publica na Exposição de Phila-" * " fará um relatório sobre a mssma

MccSasfâisivão

O iilustrado Sr. Dr. Ateliba de Gomen-soro dirigio-nos a carta que em seguidaDubliesmos.

O distineto cirurgião parece extranParqua, censuran o nó« •ienericamocte á ^ca-darni-*- Imnarial do Medicina, pela delibe-r^cão que tomou na qu^*tão medico legalqu>- !ha foi eugeita. não houvesseoios doa-tacado asua ópiniipo individual.

Poda ssr jus«a"a rectemação do «lustreactdcmieo ; porém, devemos confessar lheque muito intencionalmente n*ra quizemosconfrontar as o^iniS?s individuaes emitti-das na discussão, par* não parecer qus nosamparávamos com os votos de alguns dosmesmos acadêmicos, para censurar a cor-poração de qua fuzem parte.

Dada esta explicação, aqui transcreve-mos a carta do Sr. Dr. Ateliba de Gomen-

« Sr. Redactor: Em artigo editorial dehoje, continuação do da hontem sob o ti-tulo—Uma güestão grave—o Gloho p&racaem absoluto censurar a Acadend** -Imp- ri*ldo Medicina por não hsver de promptorespondido ao segundo quesito apresen-tado á Academia peio Sr. Dr. Costa Ferraz,a rr*s'pfi;to do um indivíduo que o peritoda pidicia diagnosticara, esra poucos mo-ms-ratos, alienado.

« Cumpre-me protestar centra essn cen-sura ir roga da tno em absoluto contra osm-raibroa da Academia, presentes a essaae>'s?ão. .. , „

a Apresentados os dou** qnesites pelo or.Dr. Costa Ferraz, pedi era ueguida a pus-vra e dissa : Que quanto ao Io julgava im-possivel, por msia s^biit que fô.ae a As.-'-o-ci:.cã >, renpondel-0 da prompto. Quantos-o â*, que o perit** d", policte m?excesaivamt-Titf pretenoioso em diagncsíi-Chi- um estado pathologico p>rante o qualos celebri-a medic«.s »lteniat-*.s acon^elhima tempnris^ção

BSSBMSSSS

SCIENCIASMovo aparelho p"**"a a tfansfasáo

«Io sasgue

Lôraos em uma folha européa:Temos feito a historia dessa operação

a failado dos engenhosos apparelhos queae empregavam para executel-a; porémcomo cada dia se fazem novos progressos« as op

msdel-hkseceão. .

«'Assistirá áa confsreneisis pedigogicas,qua devem f-znr-ae na dita Exp;:siçã j e to-mará parto nelles no caso de ser i?so poa-

«Visitará, nos Estados-Unidos, as escola»!primarias, secundarias, e, quando seja pos-ftivel. as profission-.es mai« bem organiza- ^ .^, » Q }j0 d„ p0iici„ mostrar-.-sodas, e escreverá um relatório sobretudo „„„„„".> imftnfB nTriten«5Íoso em diafirncsíi-quanto acerca desse as- urapto nos p.;ssi*interessar, tendo principalmente em visteaa queatõeo praticas.

sEatudará» Bjstemadss escolasnormae»primarias dos Èt-tedos-Unid^B, r fará umreJstr.rio. apont- ndo aquillo que pôde serepplicaio <* aproveitado «ntr- nós.

«Precedan o ordem do ministro do im-perio, terá acquisição do mate*ial, livros, ^ ^ __„..., e mais utens-ihos escola-es quo moreÇHm I Acw0Jd*e^Va^não"deY!R,sijr da parto do Globoser adoptado-, co-p vantagem, entre nós, ^ ém ábgoluto,remettendo tão somente os modelos e ae- ; t<De y g Ataliba ãe Gomnsoro.»senho-"-, sempre que, com <-. mesma seiiaez ;«perfeição, »e poata ob^er no Brszil a fa- bricaçã., delles por preço menor e mesmo P&Sxâo pcSa eBSpSmaigu-1 --o do pr« dueto <strangPi--o. ^

«Depoia,dfl roaninada avisitaaos Estados (Unidos, seguirá para Europa rerat>tto.do!

Fallecrra no dia 19 áa Março passado, emPortugal.Manoel T^ixaira de Sampaio, viu-yo da D. Thereza de Jfsu** da AnnunciagaoSampaio, de cujo consórcio existe um filhode nome José o qual é universal herdeiro.

Deixou cs seguintes legados : asua irmãM*ria Teixeira de Sampaio 1:000$, moedaf.rte, levmdo-ae era conta 400Í-^ já en-tregou lhe; & sua irmã Leonor, 200# j s1 suasobrinha Leonor, filha de ou* irmã Maria100S; á engeitada Bibiana, que foi creadana casa de sua familia, e qua mora no lu-gar deCurtuiba, fr. gupziade Aiva.es, lOOg;a Joaquim Antônio Teixeira Marchado, oseu relógio e corrente c m medalha cravadada esmeraldas e pérolas; a seu caixeiroJoaquim L-nte Dias Guimarães, residentenesta corta, uma corrente c m medalhade ouro e uroaabotoadura do mesrao metaloom a efflgie de Pedro "V, cujas objectoaexistam em poder do mos-mo Guimarães ;a D Elias, fi'ha do Morgado da Igreja, dafreguezia da Rafontoura, ura annel di ourolom diamante ; a seu compa ira ManoelJosé Ribeiro Parsda, una botôas de bn-chantes.

Deixou livre spu escravo Estevão.Todos o^l gados acima mencionados se-

rão em moeda forte e livres de direito**.Declarou reccmmenriar a seu aoeio Joa-

quim Antônio 'IVixeira Machado que tanhaem vista que o pre '10 onda se acha mon-t"do o ostabfl cimento é do valor de25:000g, mais ou menos

Nomaou testamenteiro-- neste cort**, emil" lug«r ao referido seu sócio, era 2* a Al-bino Teixeira de Oliveira e em 3' a MamralJosé Ribeiro Farada, e para tutor de seufilho eerá o 2» testamenteiro.

Decler u ser irmão d*s ordens terceirasde S Francisco da Penitencie, d» Imma-culada Conceição, do Senhor Born Jetuis doCalvário, da Sn hora do Terço, da Conci-ção e Boa Morte, e dai irrnandndes do Sa-cramento de. Si>nta Rite. do Sacramento deS Jofé, de S. Manoel, de N. Senhora dasNeves, de N. Senhora da Luz. de N. Sa-Dhora da Conceição do Esgenho Novo,todaB desta côite^ e bera assim da ordamterceira de S. Francisco, da cidade doPoTto. e dairmandade d o Coração de Jesus,da freguezia de Rt-foutouru, as

"quaes farão

os suffragios por.sua f.-lma.Seu enterro seria feitj á vontade de sua

irmã Maria,a quem tinha entregue os meiossufôcientes.

Celebrar-se-ha uma miii3a de T dia porpua alma,

Todos os objectos existentes em seu podertomará conta sua irmã Maria, para dar ocompetente destino

E*te testamento foi feito era 6 do Outubrode 1875 e apresentado ao Dr. juiz da pro-vedoria. ante-hontem á 1/2 hora da terde,por Joaquim Antônio Pereira M*ch*do.

—Falleceu ante-hontem ás 11 1t2 horasda manhã n& rua dos Arcos n. 36 D. Qni-teria Marmello de Lima Moreira, viuva,natural de-ta côrte, baptiznda na fregueziade S. Joí-ó, filha le 'itima de Grag< ru, J .-séAffonso Lima e de D Maria Anna ZeferinaB -ín-Successo, já failecidoB.

Nomeou testamenteiro*- era l* lugar a«eu irmão José Greg.-rio Affonsr- Lira;-., em2* a Antônio Affonso Lima, e em 3* ao Dr.João Affon-o Lima Nogueira, sendo aeuenterro feito á vontide do 1" que «uandará

«Por conseqüência eu censurava oproce- Cglt.brar )0 miB,a. T,0r sua slma, 10 pela de' "* tOÜ • „„„„ „_,-„ IA „„1. A„ .„„„ J.„,J5„. 1(1 r^nlo.der do medico, que em wg"»^.P^to!>.jlBe*iis'pàÍ8...10.'pela-de-aèus'irmÍoa. 10 pelapretendia fazer semelbaute diagnostico. de açu mari(j0 a iq uela de seu** escravoa.

« Qua a Acxdeiaia a esite diagnostico.. de açu mari(j0 a j0 pela de seu** escravos

se rerp-ito nao Inatituio herdeiros-«i» seos ten-- a seuipoderia deixar da coacordür comigo. l;rms^r,..i,ai.^nMn iffM-.cni ™« Tn^-r,,,.

«Já vê.Sr.redactor, qu^ a censura frite á

« Ante* do sua psrtida do» E?tscos um-dos p«ra a Europa deverá declarar qual otempo exaeto ou, ao menos aproxm^do,

. dentro do qual julgar que p'dera concluirçôes praticadas obterá os mfcino Qg estuai.s a qaf TiVi proceder alli, btsenn-

res resulttdos, os facultativos estão se da do-s-* nos que tiver 'teito

na** r^speotivanm í.,a~ ,a j n frf>aa daa px!50^ic*5e5 dos diverso-; u-izes

Jicando cora m?-is afinco ao estudo na*' s c^o,.» uas ~ « v j rtl.

O italiano Júlio Antônio ha muito queuuíuu.-,=v-5— - ¦ ¦- . , I suspirava, por um parceiro ao jogo da t-.a-antes disso p^te meno.-um dos trê*s rela L-j.^ Como definitivamente não encon-torte** que tem de apresentar sobre os es- |Vaas. foi ante-hontem á rua d'? Senadortudoa a que vai proceder na Ufião Ameri- iEugl^:0i e ei|.0 a nmsvçar com uma facttcan--*. ; convindo que esses relatórios ve- j oa tr.iUS.'<Uíl6(ii. feté vêr se alguém suanha-nham já impressos, «-rn forme de livro, e 1 Ta & jUVR> ^ra ròndante repriraio o dueilis-promptos p-ra a distribuição. tico ardor levando-o para o"xadrtz.

somente deste meio therapeutico, como damf.lhor maneira, de pôl-o em pratica.

Dous são os methodos geraes que se em-

pregam : um chamado meíiato e outro im-mtdiato.

O primeiro consiste em nbrir uma veia

(que geralmente costuma ?er a do braço)no indivíduo em quem se vsi operar ; emseguida se faz outro tento com o que devesub ministrar o sangue, e se colloca umiubo de communicacão entro as duas veiasabertas s por elle passa o liquido por umaforca de projecçSo de uma outra lei.

E' muito essencial manter esse tubo emcerto grão de calor sempre igual, aflm deevitar a congelação do sangue ao passnrpor elle s para que possa conservar suatemperatura normal.

Esto é o methodo empregado todos osdias em Adfort para a transfusão do sangueentre oa animaao.

O outro mathodo, o immeâiato consisteem recolher o ssngua que se ha de injeeterem um vaso graduado encerrado em outro

de maiores dimensões, no qual deve haveragua quente em uma temperatura de 35

a 45 gráos.Em seguida se abre a veia pór onde se

ha da introduzir o novo sanguo, e se o in-

jecta por meio da uma Beringa de zinco oude qualquer outro metal, quo deverá ter o

piston ou a canula recurvada, fazendo-a

passar o mais devagar que fôr possível.Estes dousmethodcstèm suas vantagens

a seus inconvani entes..0 mediato tem a vantagem dê não expor

ao contacto do ar o sangue que se ha. de

injectar, e impedir que entre, nas veias do

enfermo (inconveniente,- como antes disse-mos, quapfodu-z cóhsequencíos mortaés) ej-j qua este o receba «em a menor altera-

iío ; vaiiteg'"*!* que não se encontram'nomethodo immediato, posto que o sangue

"Dess-.&ti-cs

eur^-jf-u», quo taram da concorrer á Phi-ladelphía.

a Na. sua visite á Europa percorrera a Al-1 manha, a Hollanda, a Suisss, a França,s Suécia a Italia e Portugal, nesses paizesestudará ob melho-es mrthodos e proces-s..3 práticos, e a organização dos estudos,primários, secundários, e, sendo po-sivel,profisBÍonaas ; a organisação dss bibiiothe-cas e museus pedagógicos; e especialmentetudo quanto tiver relação com as escolasnormaes primarias de 1* e 2» gráo.

« Do resultado da visita apresentará umou raais relatórios nosquseB apontará tudoquanto a respeito da instrucção primaria,secundaria e profissional possa ser adop-tado, e applicado com proveito ás nossasGB Col SIS

«Precedendo sempre ordem do ministériodo império, fará tambom acquisição domaterial, utensílios e Livros e»«olarea as-sim como do3 regulamentos e obras sobreinstrucção publica, que nos possam servirde lição e sejam utilizadas naa nossas eaco-Ias e"biblioth« cas escolares a pedagógicas.

«xNo estudo a que terá de proceder sobreescolas normaes, deve consagrar attençãoespecial ás da Nevr-Haven, Cincmatti,Bloonington, Chicago, Boston,

"Winona,

S. Luiz, Nsfir-York e Philadelphia, nosEstados-Uoidos ; ás da capital da Frsnça,comprehendendo nesse numero o cursopara directores e sub-directores das salasde asylo, assim como a escola de Cluny, ade Lausanne, de Munchen--uchB8ee • deZurich, na Suissa, ás da Vúrana, Berlim,Muniéh, na Aliemanha; ás de Florença,Bressia, Gênova, Lucça, Milão, Parma,Bolonhae Paiermo, na Italia; ás de Lisboae Porto, em Portugal.

«Todos os mezes remetterá to ministériodo império uma participação por etçripto,declarando o lugar era que se acha e osestudos a qua eBtiver procedendo ou queti»er concluído,, cohvindo qúe não hajagrame demora na remessa ou publicçãodos diversos relatórios, que devem com-p,*ehender os assumptos indicados nestasinstrücçôès »

— Ra*qui«iÍDou-se do ministério dos nè-;gocios da fazenda, a ex^ edição da ordem,-rt~ de que seja posta á/disposição do

Ante-hontem, nr. rua da Imperatriz, acarroc* n 381 lançou por terra o conduetorda de"n. 44, Manoel BorgeB Franco, que-ãnhft em Bentido contmrio, deixando-obautente contundido e ferido.

O conduetor ferido fui recolhido á SantaCasa de Misericórdia, 8 o outro ao xadrezda policia.

Febra ssiaaaífella

O numero de pessoas fallecidas dessa enfermidada no dia 18 attingio a 27, e no dia19 baixou a 23.

..-¦„...«...., „..,„..» .... ....... ... . usirmãos Jo*é Gregorio Afforso L*ma, JoannaMarmello do Lima e Luiza Marmello deLima.

Declarou possuir uma 3a parte -?a Cüsada ru» do Estacio de Sá n. 36 aqu^l tüeixaas soas sobrinhas Mar:*. Luiza de Lima eWariauna Guilhermina.

Deixou cs seguintes lr-gadus : á sua so-bnnha D. P ralina Guilh;rmin« de Lima.Mfcllo, ca-ada com Ant-mi" F"lix Corrêade Meilo Júnior, 300$ ; á filha da mesma,lOOgOOo ; a sau s»obrinh«' José AffonsoL'ma, filho do Chefe de Divisão AntônioAffcn**o Lima, 150g; ao 2° testamenteiro150JJ000; á sua prima Etelvina Arardiade Lima Ottaviano. c-*«ada com Joríj Mo-reira Octariano, lOugOOO; » Estulano Ma-ri? de Pouzç e sua mulher D. Jose-phina Can-iída do C»mpo Msriz e suasduas filhas, Josephipa e Rosa íjO$000 aenda um ; a seu f.tíh^do Estulano ülhodos mesmos, 80JJ000 : » D. Maria J'-.cin-tha da Chamo* Cuaha, 50jJ000, á filha damesma Francisca Elias de Champa Cunhai,50g ; a D. Luiza Amélia da Silva Lima, â-Ihti tegitima de Manoel Affonso da Silva,503000.

Seus escravos Margarida e Francisca fi-cam libertas com a condição de serviremás suas irmãs, a Ia por etpaço de 3 annoa,ea2" por 1 anno.

Marcou o praso de 1 anno para contado testamento feito em 16 '.'o corrente, apre-sentado por Antônio Felix Corrêa de MelloJúnior e aberto pelo Dr. juiz da prova»doria.

Minas Geras*

Dessa provincia temos datas até 16 docorrente.

Foi exonerado, a seu pedido do cargo depromotor publico da comarca de Baependy,o Dr. Francisco de Paula Coelho Wal-ínoht.

No dia 11 falleceu na cidade de Campa;nha o tenente Severiaco Jaeome de S. Joséa Araújo, vietima de uma tísica pulmonar.

Com o titulo Sete ãe Abril appareceu a7 do corrente na mesma eidsde da Cam-p«nha, um periódico hebdomadário dedi-cado a pugnar pelas idéas do partido li-beral e do qual »ão redactores os Srs. DrsJosé Francisco de Araújo Macedo e ManeeiEustaquio Martins de Antlrade.

aflmtniniâtro do Brazil, em "Washington, aquantia de 5*Õ00§, para oceorrer ao paga-méhío dá'B despezas que ô referido dele-gado do,ministério do império na exposição•ie Philadelphia, bacharel Felippe da Mottade Azevedo Corrêa, tem de fazer com aJLuj»-pressão dos relatórios tí. acquisição de ob-

Cadáver em -pntreff&eção

Na freguezia do Campo Grande, foi en-contrado em adiantado estado de putre-facção o cadáver do preto liberto Gregoriotmaior de 80 annos, o quiíl residia £-m umacasa pertencente ao tenente Francisco deMedina Cellí, no lugar denominado Mu-rundú.

Em vista do estado a que se ache. redu-zido o cadavor, deram-lhe sepultura nomesmo lugar onde o encontraram.

0,subdelegado da mesma freguesia tomoucon hseimento do facto e procede a averi-euaçÇss.

Sea***-. g-ífiia nao podiam sàblrAnte-hontem á noite as càrroçaa ns. 92,

130 e 132 carregavam na prsia o a Chichor-ra 25 couceeiras ds pinho. O ròndante dapraia da Gamboa estranhou que se procu-rasse tal occa&ião pa-a semelhante trans-porte, e dirigindo-se ao dono das car-roças Mathias* de Souza pedio-lhe d docu-m«nto ou guia relativo ás ditas m**deiras.

Como não tivesse nem uma nem ouiracousa, e a resposta que deu de que umindivíduo que não conhecia incumbira-lhede f*zer aquella mudança para Todos oaSfcntos, não satiífizefseo agente policial,apprehenden este a madeira e aB carroças,e lavou ofaíto ao conhecimento do aubde-legado da freguezia.

Imprensa,

ConaiuSssão sanitária' A dò 2.* districto dá freguezia do Sfcra-mentò, visitou ante-hontem 'divéraaB ca-,sas de negocio da rua doG-noral (..'smára,encontrando-os em condições regulares deáceio, ás q"aes recommendou a observãn-c ia dos preceitos h-ygienicos.

Sob o pseudônimo Niemanâ sceba depublicar-se nesta corte um opusculo inti-tulado Ligeiras rtflexSes políticas a prèpo-sito ãe um jornal.

O Brazil em Pniladeipnia

Por ommissão de cópia deixou de serpublicado o nome do Sr. Dr. Luiz Francis-coda Veiga, Bignatario do officio que hadiaB publicemoB e concemeiíte ao Livrosobre o Estado Strvtl, interesBante e útilcompilação de que é autor o mesmo illus-tr&du c&vtdheiro.

Essa publicação de alto valor moral, ba-de._-Sgu-r&r dignamente na'Exposição dePhilaOelpbia e não será, de c^rto, dos nos-tos menores títulos á consideração e s.òapreço dos nossos ixmã«.s do Norte daAmerica.

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O 43-lobo. H,io de cJitEtóBiro, S^xta^eira, 2GL, de ^frril «le 1370¦^r^T1'^^* l assei m.»siwHSB"t*n

Campos

Temos datas dessa cidade que alcançam* 19 do corrente.

Nn di* 14 do corrente, a loja maçonieaGcytaoas. p<*ra comm«morar a s«gr*da pai-são do Redemptor, distribuio diversas ea-molas por nltruna dos seus irmãos neces-sitwdos e viuvas indigentes.

No mesmo dia, em f»vorda pobreza en-vora-onhHda e pr s s pobres desta cdade,os Srs. Antônio Vieira Fsgandes Júnior,"Victorino

Martir>B Pereira de Azevedo eFrancisco Paulino Mor°ira de Freitns pro-moveram entre diversas pessoas caridosas,uma subscripç.S^.

A barca Rnii-ha, de prooriedade dos SrB.Brsndao, Balmacda & C, de S. Fidelis.em viagem p«ra aq'i>dle lugar, virou-se naaltura <io Fundão Não houve perda de vi-dss a lameotar.

Oá fmpr-gados da «strada de. ferro deCampos i S Seb sú*"o oííer^caram ao Sr.commí.tidador Antônio Jo*?ó Ferreira M^r-tina o sou retrato u óleo.

O Diário de Campos, noticiando o pre-juizo q.^etem solfrido os ctnn*viai"S, diz oseguinte :

<t R. ferimo-noa á invasão da lagarta emgrand'- parta das fazendas deste muniei-pio, sobretudo nas situadas em ambas ?ismargens do rio Parahyba e suas imroe-diaçõ»s

«Dizem-nos qua ha cannaviaes ja com-pletimeute despidos de folhas, o que in-conteítaTtdmente ha de concorrer paru. em-baraçsr o desenvolvimento da pbnta

o Além do* prejuízos nsa plantaçOss,tem a lfgarta igualmente devastado aspna-tagens.

« Algumas fazendas do sertão já têmtambem tudo victimas da mesma pr'ga.que veio augmentar os prejuízos alli cau-pados prin formiga saúva. »

Narra o Mo7iitDf Car>-pista sob o titulo—Assalto e rapto, um facto tão revoltante,que, a sor como cronios veiidico, merecelima exemplar punição para oa seus auto-ree, afim da que nõ e-trang>>iro não secontinue a ditar que no Brazil não ha tri-buni.es para os grandes.

Eis o facto:O Sr. Felippe Antônio Lydio Santiago

morador da fregiiezin da Conceição do»Guarulhos. no Travessão do Nogueira, veioao nosso escriptorio narrar-nos a histO'iade um rap-o que alli se dera, revestido dacircumstancias aggravantissimas e que re-veia a f- Ita de policia que existe n"aquell«»freguezia e a barbaria de certa gente. Eiso c so ...

a Estava e**ucando-se no collegio daExma. Sra. D. Mr.ria Joéde Andrade, umalioda menina de n >me Mare--*llina^. de 13

para 14 t.uncs de idade, filha d.". Sr&. DJoaepha Mar»a de Azevedo, que em «üas^iasemana atrazada veio com aquelle Sr. Fa-lippe bu-e-»l-a para servir de madrinhaapras*-ntautrt em um baptisado di» umacriança aa familia. Logo que no Travesi-ãcertos desinquietadores dn pobres donzellas pi:rc beram a existência alli da manias"Marclma. começaram a rodear a c>saedar oJostrHS de quereram seduzil-a. A mãireci s* de qualquer desacato lavou simfilha para a c»s& do or. Felippe em ci-j »enmpnuhia mor» uma sua irmã.

a S.-í&va a menina nessa casa, onde tam-bem hf «chíiy» o padrinho deila, o Sr. Ma-noel T>'Xeira Pinto. a pus avó o ro*»is pe--sr::>.^ i.uaodo f-m a noite do. 10 do corrente,pel-s 9 horas, apresenta-se um grupo depessoas a cfrvsllo e a pé procurando o *¦ r.Felippe, tob pretexto de lhe perguntaremo caminho fingindo-ee visjantes per-iidra

« Sr Feliope" cm boa fa, distanciou-ssda ca-& com o flm da indic-r o caminho

quando ee vio repentinamente aggrechdoaagarrado 'jeloii qne se achavam uisuí pertos depois pelo» outros que sv ch^-g-irioi *

puz rnm-oo em um cerco terrível, d-<n ,o-lhe bo uoadas e deixando o bastante mal-Ursiado. ,. „

« A oa grito» do Sr. Felippe acudio o br.Teixt im com uma e-»pini..arda, i< Mizmen-te sem e»ipol«tu, mas que serviu para ater-rar alguns doa malfeitores.

a Emquanto. porém, se dava aquel*a lu-

ta ouvi-i-o-se os gritos da tm-nuia Marca-Una de dentro da ca^a quo foi iavadi-:a porortros assaltantes do grupo, venoo a pobremenina agarrada e levada a força a queoppoz quanto possivel a sua débil reais-tancia 1

k Tal foi a narração que mais ou menosnos fez o Sr. Felippe, qu^ já < bteve corpode delicto em su- pepse e pretenda reque-rer proTidencies áerca da infeliz memor.

* Apontam-se cooic criminosos alguDSmetiino» bonitos do lugar, que serviram^ao õe capangas livres ô de oaerr-vo? pnra

Estudos Bii • turicon

Com este titulo acaba de ser publicadopelo Sr. G*irnier um importante trabalhosobre a nossa historia pátria, devido i il-lustrada e iufatigavel penna do nosso fai-l°ci lo colleg-i, o Sr. conego Dr. JoaquimCaetano Fernandes Pinheiro.

O nome do autor gara ate o merecimentoda obra, que. assim, flea por si mesma re-commendada.

Almanactc br&züelro

O Sr. Dr. Antônio Manoel dos Rsis acabade encetar a publicação de um AlmanachBrazileiro Illustrado nara, o corrento anno.Ornado do numerosas gravuras, e prece-dido d* uma nociciabiographica, contém oAlnanack criados artigos quar sobro li*-teratura, sciencias, quer noticiosos e re-cr''-í>tivos.

Des. jaroos que esta novo e!npr?»hendi-taiMitrj encontra da parte do nosso publicoa «nimação que merece.

Mfe*»u»lssão

O Sr. Netto, residente em SanfAnna doMacncú, querendo eolemnisar, de uma raa-neira coudigna aos seus sentimentos reli-gioiíos o bapti^ado de uma sua neta. filha¦io Sr. capitão C»ndido Matheus de FariaPardal Júnior, c- nf-.rio carta de liberdadesem c ndieao alguma ao seu escravo pardodn nome El-ab&o.

E" sau pre com prazer que a imprensaregistra ta«s actos de philantropia.

I 0 f-çt-! do roubo de q^e é aceu-ado onio, foi praticado em 1874= e elle não temtido muita pressa em ser julgado !

Parece que está bem a c-imiflodo na "ae-

tençio e quer ver se não aparece teste-munha algum» : assim pois espera que sejainieferido a requerimento. _

Reolicou o defensor; mas o Sr. presi-dente indeferio o requerimento por ter jaobtido outros addiament:* se das disposiçõesda lei a respeito. .

Con-tituido o sorteio foram designadosjuizes os Srs.:

JoSo Quirino Carneiro da Cunna.João Thomaz Coelho.Procopio José da Silva.

«i ,T(So Júlio d«0Üveira Teresa.João Carlos da Souza Ferreira.Bartholomeo Jo?é Tavares

1 Domingos José da Silva Júnior.J. Jo*é da Silva Campos.Gabriel Antônio ds Silva.

10 Antônio Gomes de Mattoa.íl Vicente da Silv» C-mto.12 Antônio .T aquim Heitor.

Juramentado o concelho, interrogado oréo, feita a aceusacão e a defeza foi áSnalella eoudemuado no gráo das penas dosartigos 269 e 2"70 do Código Criminal.

O defensor apoellou.Levantou-se a sessão ás 5horas aa tarde.

sessão

Di^ribuio-se o n 359 destee e^perituoso periódico.

interessante

lEacíradScvão

A ngencia E. Amsricana recebeu o ae**g'úote telí-gramma:

Lúboa. 20 de Abril.—Na busca que sedeu na bfgng-m <ie Marcellino Alfredo

Koto sort»tBlo p»»"» a S*annual

Hontem ao meiodi», emquanto no salãorio Jury funecionava a 4» se-são judiciaria,pertencente ao corrente mez de Abril, soba presidência do Sr. Dr. Caetano José deAndrtdf Pinto, juiz do 9* d-stricto criminal,fez o Sr Dr Antônio

"Barbjsa Gomes No-

guaira, juiz criminal do 10 districto, um«ortfio par» a 5a sessão judiciaria do mezseguinte, devendo começar os trabalhos a17 de Maio, conforme a sua convocação.

O sorteio foi feito na presença do Sr.Dr. Adolpho Bezerra de Msaazes presi-dente da Illm*. câmara mun'cip»l e doSr. Pedro Roir gues Soares de Meirellespromotor publico adjuneto, no impedi-mento do 2o promotor.

Os cidadãos sorteados são:Jeia frfiguezia do Sacrumfinto: — Os br--.

Carneiro fe^am apprehendidas letras. di-\ \fanoe]. Fernanda» Peixoto. Luiz Alvesnheiro e papeis relativos á falsificação deürrntis na praça da Bnhia.

No interrogatório fe'Êo o preso confessouo erims. O seu depoimento é imnortante.

A prisão fji feita a requisição do minis-tro brasileiro.

Goyaz

De=sa rrovmcia as datas alcançam a 11do enfi próximo passado.

Falleceu o tenentn reformado do exer-cito, Jo-»é M»uricio de Veüasco, nue ulti-mimenta Ci mmandava o presidio do SantoAntônio

Arireseotsram-íie voluntariamente ao deleg»d¦< de po!i<"ia do termo da Boavista,fonforme comnauuicpçSo < fBcial, á 15 deNovembro do anno próximo p»suado, osie.*iHrtori s ab 2' corpo de c*,vall>-ri« F^elixSerafim, e do batalhão 20 de inf»nt.ariaDouiincros Ant <nio Ferreira, os quaes censervam-serecc-lbidop h respectiva cadêa.

Si*b o titulo—Si listro— lê-se no CorreioOffici l. . a_.

<t >T.. noite de 2 do corr^iite, a mfsíliz mu-lher Maria Luizn, casada eom o soldadosentenciado Honorito da tal, estando d^i-t'idío um pooco tomada de espirito, pre-tem'-i fumar um cigarro e no acc«n iel-oem .-.rã phosphoro, aconteceu qua a cham-rna sü eommtinica«?*»ía ás roupas c^m quapstara a **» queimasse de um m-.do que v doá *uc-! bir no outro dia palasô hora*, ha-vende . t;»K rafando t-:\o o oceorrido. »

*L*3C05sí*' ti va-Tenáe?

Recebemos e sgi*i»deeamos ao Sr. Dr. G-:l-dino Pimentel o obséquio, que aos fez, re-rnettendo-n<-s o seu opusculo, descrevendoa Locomotiva-Tender para fortes rsmpss ecurvas de prqneno raio.

mettt-r o atrentado,mas que felizmenteestão fora da alçada da ju-t>ça, quo,-qu«no.oexiste, è só contra os pequenos emb ra os

aixoesrrandes p^ra sac;arem depravadaszombem da honra e sacrifiquem a virgm-da.t-, única riqueza dn mulher pob»a. Uiv-

Sr'Feliipe qus conheceu filguns dosas^altõntea centra os qu«e* já deu f ua qu-ixa.figurando como prin-ipal autor e mandante um Sr. Zeca &rêas. **

¦ganea IPrediai

Reuniram-se hontem em assembléa ge .

¦los"rs acciosii-tas dnstB Banco em uu-resentanda 5,885 acçôes, e

d- pecreUrios os »r&. o-uíu»".»»- • - --,,lm Ha Rüfha L- ão e Luís da R-.-chs Mi?ancl. DisP-nsadfl a leitura do rektoriino

acia da ultima sest-ão da a---eleição dtobservações

-emi-dea gemi. pr<.c-dPU-?R ade contas, qae ficou com post."ia i ui-aocommis

dos Srs Z-ferino Ferreira ce pari» ci

TOt.í. doSr. Agostinho da Rocha Miraad-

Sm 101. rto Sr°F. H O Tross com 91 dofi, n rio Au-usto Ribeiro eom 01 e

da R.cn-• com-uendadorL-.âo ct.-m 61.

Joaquim

A eo-c^-3eraçáa filo Sr. admlnis-

-p^crpVB-nos um -aPisrnar.te d-. cid>*d "•**

id"o-se de qua nao foraLeopi.lrtiaa, que xanenti^gue ao seutrada - b n. 1 016,doa Sinto» Pereira, na°ÍSr-.gamos

o facto á apreciação do Sr

«rlrni istrador dos correios que, zeloso

coíío prtoH foros de pua repartiçèo

dará as^providencias que o facto reclama.

lentino uma carta regisdirigi-la a VFnaocio

rua de Theophilo

tjniry úsí Côrie

Sessão da installacão em 20 de Abril de18*:6 —Presidência dó Sr. Dr. Ciotano José•ie Andr*de Pinto.

V promotor publico o Sr.Dr. JoaquimAntônio Fernandpa de Oliveira.

Escrivão o Sr. Caminha. _ .A'h 10 horsa. presentes os Srs. Drs. juiz

de direito presidente e promotor publicocom o respectivo e-*crivão,fez-°e a chamadae verificou-se a presença de 38 jurados e1 -sro sra seguida o Sr. presidente declarouconstituído o jury e aberta a sessão de jul-gameoto. .

C>- hacndodas essuaos d o» pirados quafaltaram, o Sr. presidente nisoens^u ?ó-mento os Sra. Jo^é Felicio Gonzsga, pormoléstia; Manoel Rodrisrue? Alves Fan ei-ra. idem ; João Carlos Tavarns. idem, eDr Carlos Honorio de Figueireao, idem.

Declarou que ia pr.ocdsr ao sorteio demai? filgun* S-s jurados,preranir qu»ilqu?.rf^lta de m-lestia.. ou quaeequor ii-pedi-mentos lega* s.

O sorteio designou os Srs.:José Luiz Martias, João Domingues Go

me*, Dr Joaquim Alexandre Manso Sayfio,To-muiro Jo-é da Souza « Almeida, JoséGomes dos Santos Porto Bernnrdlno Fer-rHra da (*osta. Antônio Lib-ralli da. Silva,Luiz José dos Santos Dias,Antônio RibeiroNunes, JoSo E^ngeüsta d-i Azevedo, osuuae? devem comparecer de hoje t?m diante

Era seguida mandou fazer a chamndad»s partes a testemunhas nos proce3ííOspreparados (1)

Nã » houve lançamento alcum.Foi admittido á barra do tribunal o réo

lesifrnado Dar» iulg^m-nto. C«s;miro Tdi-xdra \lie* Pinto, aceusado de roubo

Dedcrnndo o réo nSo ter dsfensor. o^r presidente nomeou ex-offisio o Dr.Alexandre Cardoso Fontes. Este requereoo addiamento do julgamento da seu clien-tetooiuntias

O Sr. Dr. promotor em noni": da juatic»deelí"'on oue o aceusado desde a sessão de.Ài'0*to deste anno, ero que foi pela oti-meir* vez «presentados o ne-n proceesp, t.pimrequerido e obtido à*d'diátáme'ntòs suecaa

Horta, Antônio F-ancisco Damasceno. DrLuiz Gonzaga de Souza Bastos, João Tinocode Carvalho'. .

Pela de S. João : —José Fortunato deAraújo, Manoel F.-rnanies de Àssumpção,brigadeiro Ant nio Jr ão Fernando PrzsrroGabizo. Custodio Marcos Mnfra, João PauloFerreira Dias.

Pela de Santa Rita -. — José Antônio deCa»-valhe. .

Pela de Santa Anna: -Franei»co Xavier-rOhvei-a Pimentel, Rufino M#>**5des, JoãoRafael de Azevedo. J A > Gomes ds «vguiar.Manoel Augueto Gonçalves, JoSo Baptistada AveUsr Cortes.

. _

Pela de Sinto \nton;o :— Frsnciseo Leão¦"¦ohn Filho, Ignacio José de Monjardim d-i.ndrade» Neve>»..Igni*,cio »Xntonio de Mattos.Antônio Joaquim Caminha. Antonia C&e-tin» da Silva, J ão Joaá Luiz Yianna,Jo*ó F"snci»co Lobo.

Pila da Gioria : — Antônio Carlos daAraújo L'mn. Dr. Albino Rodrigues de Al-varenga, João Frederico Rüãs 11, conda deRozeva-froski. Dr. Américo Marcondes deAndríde. Frsnr-isco Caetíino de AlmeidaPranea, Ignacio Luiz dí Miranda.

P-f* do Espirito «anto .— João Antônioda Silva Guimarães a José Paes doa b*ntos.

Pela da Candelária: —João de Sou?.«,M.5Uo Alvim Júnior.

Pela do Camoo Grande:—Antônio ciaGloria Dant-s, José Joaquim de AzevedoLeonardo Mornas d« Souza, Luiz AntunesSuzano.Firmino Soares Campos. r

Pelo do Engenho Velho: —Augusto Joséda »rope,picão.

Pela do Engenho Novo : —Lourenço _ deÀssumpção, Modesto Cândido da Silv:iMoura. .

Pela de Paouetá :— Joaquim Lopes t*i-nhal.

p.la dn Ilha. do Governador :— CyprianoJo<?é de Oliveira. .

Pela de Gu ratib;*. :— João Pereira Mou-teiro Torras.

P-»)a de Inhs*ma: —Quirino FsrreiraCoutinho. .

Pel-». de Santa Cruz :— Domingos LopesSalgado.

Cís rosto-Ta*-«autos»Lê-se na Toce delia ferita:« Prosegne*se activámente nas esc»va-

58*43 da Gorne^o-Tarquinia. «m Roma: es-pe**a-se «ncohtrar todo o pláào d& antigacidade dos Tarquinios.

«Gs trabalhos começaram na partebaixa da col ina. Já sa encontraram*s rui-nas de uma construcção qúadTahgular empeiratalhada,da epocha etrusea, e bem as-sim muitas cam«ras etruscas. revestidasinteriormente de um reboco envernisado,conservando aiuda as maia vivas cores.

<i Estas câmaras encerravam .os-seguiatesobjectos : umapeq-iena«statuade molhe?,em bronze, bem conservada, da altura deum.palmo; dufts rodas de ^uadriga, quanão »xiste, mas pa-ece qua sobre ella cque estava a estituasinha ; n»i bra«T»lt-tede ouro de delicado trabalho ; um vaso, deprata, de 20 centímetros ds altura, de umaférmasimple-e el«gante ; dou« fragmentosde marfim com gravuras, tendo pertencidoa um cofresiaho ; dous pedaços de umataça feita desse esmalta de vidro eolori<ioqua »e encontra freqüentemente n os t*vmu-los etruscas, servindo de ornato ás sboba-das. x>

SSarla de "Flavisny a M9&niel

Stern»

R*fere o New-York Herald que no dia 9de Março falleceu em Londres Maria d*Flavigny, çondes-a de Ac-oult. e outr'oraconhec da pelo nome de Daniel Stern.

Nasceu em Frar.ckfort-sur-Main • con-tava 73 annos, de idade.

Su pai, o vidcimda d*» """"lavia-ny,

erni-grou para Franekfort durante o período darevolne&o frnnceza.

Foi e°ducada em Paris, seco 1827 casou-?'-»com o con íe Heitor Philippe d'Agoult,corn quem percorreu a Suissa, a Itália e aAllemanha.

Durante essa excursSo separou-se dc seumarido o conde {"'Agoult, collocando-sef=ob a protecção de Liz-»t, o pianisia.

Pouco tempo depois reconciliou-ic comseu marido e regressou pira P«iz. O cond»falleceu em 1856

A condasua d'Aroult escreve»! uma réried* novellns: »»:isa a «na prir»cipal prode-ção foi a Hist-irt-t da Re* lução èm 1848,trabalho este qua obteve os maiorab elo-gi,;s dos litteratos da Europa.

Enfãirmarkts

A. Santa Ca=a da Misericórdia tem «Bta-belscido .por conta do .governo, as seguin-tes enfermarias para o tratamento de en-fermos de febre amarella:

Enfermaüia de-San^A-nua, rua do Sena-dor Eusebi6*n. 11.

Enfermaria de Santo Antônio, rua doCond* d' Eu. n, 120.

Enfermaria do Espirito Santo, rua doConde d' Eu n.268.

Enfermaria de Santa Rita, rua de S.Bento n. 58.

Enfermaria da Visitação, Largo da Mise-ricordia n. "7..

Além destas, recebem-se enfermos de fe-bre amarella de ambos os sexos:

No Hospício da Saúda, á Gamboa..N* Enfermara de F* Christoção, á praia

do me«mo nome n 165.Na Enfermaria de S. João Baptista, a rua

da Passagem.Para a admie&ão dos snfermos não ss

exige documento algum. O enfermo que aaprimeirsf, enfermaria nao encontrar leit?"vasio. poda dirigir-se. logo para o Hospieicde Nossa Senhora da Saúde, 4 Gamboa. Oenfermo do sexo feminino, deve dirigir-se,ouando resida na cidade, para o mesm*Hospício, onda ha enfermarias especiaespara mulheres.

Sl&mise-rigíto isapo?tant«

Parece que acaba de ser descoberto nosAçoras um manuscripto d< s reais precio-sos. E' um trabalho relativo á colonisaçãode parte do Norte da America por emi-

grantes procedentes do Porto, de Aveiro ada ilha Terceira. E" da 1570, devido áFrancisco de Souza, e reputa-«e. perdidoem L'*»boa durante o terremoto de 17oo.Diz-se que vai sar publicado pela pessoan* posse de quem tstá e qua diífundirabasetinte luz sobre a queatio tio^ contro-vartida da primeira da^coberta da Ame-rica.

! qne assim o determiniu, eom mesquinhas

proporçOes, res*tricta em seus ineios de

acçlo, quasi reduzida á visita doi navios

que traziam immigrantes, para verificar se

o numero dos passageiros excedia S respec-

tiva lotação, e muito longe de dirigir con-

venientemente o sarviço. sy«tematisal-o e

dar-lhe o devido impulso e regularidade.

Se «m todo o caso a creação da Agencia

Official de Colonisação,embora insufficieníe

e imperfeito esboço, exprimia a neeessi-

dade de uma repartição especial que deste

ramo de serviço ss oecupasse, não menos

aconselhava a experiência o restabr-leci-

manto da Repartição düs Terras Publicus,

embora conveniente m ente reformada e

constituída de maneira que um e outro

serviço, de intima ligação, diremos até,

por sua natureza inseparáveis no Brazil,

pudessem fruclincar. Dahi resultou a

creação de uma Commissão, a daB Terras

Publieas e Possuídas , incompleta, sem

estabilidade e permanência, sem todos

os meios de acção necessários pura o bom

andamento do ssrviço, o que aliás era

inevitável nas coudiçQes em qua, inspi-

rada embora por g morosa e esclarecida

iniciativa, foi levada a effoito essa creação.

O governo não podia e nem devia limitar-

se ao pouco que lhe era dado eeperar da

deficiente organisação da Agencia Offlcial.

de Colonisação e da CommissSc das Terras

Se o serviço de que sa trata é da maio

importância", diremos até de vital impor-1 g^-^^ ãs MteerIeo*rdia -

tancia para o paiz (e isto a ninguém e dado q tnovimento deste estabelecimento a «u-

Antônio Augusto da Cruz Braga, 35 annoscasados, portutTuezes. —'Febre amarella.

Luiza Joaquina da Cunha. 47 annos, sol-téira ; Conrtança, ingênua, filha de Praxe-dos, 4 annos, fluminenses; Rosa Cardozo,solteira, africana. — Febre perniciosa.

Maria, filha de Maria das Dores Nicolay,6 annos. brazileira. —Febre typhoide.

Odilão. filho de Lino Jos* Alves, 3 me-zes. — Tuberculos naesentericos.

Antonia Maria da Conceição, 34 annos,solteira, fluminense; Msria da Silva Neves,15 annos, brazileira. — Tuberculos pulmo-nares. rtrk

José Cerqueira de Magalhães, 32 annos,casado, portuguez — Pleuro-pneumorua.

Angalo. filho de Antônio Carneiro Pe-reira. 9 mezes, hrazileiro. — Dantição.

Joaquim de Soaza Telles, 29 anãos, c&-sado sergipanse. — Hepnto-enterite.

Roberto Rosa, 30 annoí, solteiro, pira-guayo.—Diarrhéa.

Hylaria, filha de 'Celestina Maria da Cou-ceieUo, 3 mezes, aumineuse. — Cholerina.

Jofté, filho do finado José Máximo de Al-meida. 7 annos, fluminense. — Cyanos?.

Raul, mho do Dr. Felippe Frederico"VTp.yar, 1 ?nno; Jülis, filho de André* 1Congat. 3 annos e 9 m.*zes, flumiaanses.—Menincrite. j

Marg!»rida, exposta da Santa Casa, 7,din»-. — Tétano dos recem-n»--cidos.

Um feto. filho de Leopoldina Maria da :Conceição.

Catharina Beatriz, 78 annos; casada. — ;Ossiflcação das válvulas.

Senultaram-po mais 4 e»c*«»w, »Vndo jfallecido : 1 da pneumonia, i de cachexi*. jscorbntica. 1 da deliriuoa trcuiens a 1 de '.

febre pérnicic"**. !No numero do? 43 cídayrtres s«pultados \

kos cemitérios públicos -estão incluídos 10 jde pessoas iadigentes; cujos enttrros sefizsram grátis.

cindiveis providenciais e meios de applie^

ção do governo em protecção >i classe -.dfljt-.

criadores, aflmdefliEer reapparecer a pro*

gredir novos mananciaes da ereaçSo de gado«mordem a fazer face no futuro ao*pro-

grassivo augmento dos consumidores, di-

rei que, gado tensos nos por emquanto no

interior do paiz para ás actuaes nece-?síd*3-des do mercado.

O que, porém, se torna indispensável é

à apjlic-.çSo doa meios para evitar-se Q\

immãnao estrago, desse, gado, não só* nò •

seu transporte e coDduccão a esta corte,mas G.-i.ooem n da?p<?rriicio com a mátanc'1dogranda numero delle magro, que, quanrdo jrorda podaria p-¦;.'!uzir o duplo do pesodo ganaro ; slécu da superioridadn de su^s.bôa;? qualidades alime.aticias, de c<jji faltatanto s" r?senta a «ande do geral doshabitantes desta capital.

Rio d- Janeiro, 20 de Abril de 1876.

J. G. Peixoto.(Cen!inúar-se-Jia)..,

Accidentes e delictosA's 8 horas d» n^ít-- d», hont*m.narua_da

Saúde .Tosada Silva Ramos, oííendeu phisi-camente a Maria da Coneaição, sando porisso preso. ____________

Foi preso J aquiro, escravo de JoaquimSobral, por andar • ffere.iando ás 9 hor*sd* ncite a venda de um relógio de prat =

com corrent8 de ouro.

F. CharleB, estsndo embriagado no larucde*S. Francisco de Pau'a, hontem á noite,cahio o ferio-se na cftbeea.

Âs inbunaaçôes preeSpitadas

Em uma interessante noticia sobre osCemiteris, M. Leon

"Waffard refere os se-guintesfictos sobro as i'*hutnaço* soracipi -iadai, os quaes merecem especial menção.

o- Ern Dezembro de 1866 um hoolamadiantado ^m annna e ch»raado D^re-ení:,morador em Charlènes, perto de ChatesuTbierry, apd» um»» lonrra. letbargia, foidtdo por morto, devendo ser inhumado nodia 27 do mcíTio rae.z; todos ^»s oresentasa amieos raunirmm si purn, cr»nd>izil-o á..ua ultima mirada, e o clarigo ia encetara en'iommend>»ção do corpi, quwndo seouvio fjrtes paacadis no caixão, qua foiim-rtediatament* aberto, encontrando-se¦rivo Durg^nt. »

«Nce primeiros dias da Outubro do m<**moanuo falleceu em Roma. de cholera. Mme.Amaha Barhieri, mulher do conde B<mi-'•.elli. Depois das exéquias, o corpo foi de-positado no C&.mpo Siintu. para s>-.v ffr-ans-portado para a igreja dos padres da S£«g-dalena

«O cadáver foi então daaeoberto,reconhe-condo «e neasi o^c»>B;ão que a in*"eliz foram^ttidi no caixão ainda viv»

«E^aa infeliz s°nhora fora accoromefctidade uma enfermidade Mibita, e coom nSodé*sao menor »»gn».l de vidi, fora condem- çra*],er & Lengruber, Francisco Ferrf;irptiífiaaser enrarrada viva ! >»

—«O abbr-d'Prevo't snt^r dé.Mauon Les-caut. foi *ec*»mmettido da uma violenta

AVfSOS IMPORTANTESTtieüouro rüaelonal . — Pstga-ss

hoie. as contas dos Srs.: J. Gaulmin, Pi-

nheiro & Tro t, Pinheiro & Barbosa

*.ren* Irmães, Henschel & Banque, B

L. Garn:er Hargreaves Irmãos, Luiz Tei-

xeira Marque. João Francisco Fernan

des, João Lourenço Martins. Soares &

Niemryer, Luir. Joaquim de Carvalho. Ta-

vares Coimbra & Figueiredo, Viuva Silva

Antônio Gonçalves Gomes, Manoel An-

tonio Nenfugton Camello Soares de Oli-

veir?. & C, Jcão Moore & C . Alegria & C.»

ap^pl^xi», no bosque da Char.tilly a «on«i-déradomorto: um eirurgifío foi enc-trrega-do de fazer lha a autópsia, restituindo lhean iucifiSes, que praticara no corpo, avida »

—«O celebre partam» Dr. Pbilipoe P?.c',praticou a operação cesariana em uma mu-lher que «e suppunha estar merta e reani-nimori se sob a tecão do ««fvleto. de modoene o operador fafvou a vida da mãi e dofilho !»

—«Em 1867, na Passagem dos Panoramas,errito? de

SIoítJo de iresparaa*

E' esta a questão apresentada á academiada Pariz por um med»co celebre, que res-no^d" também pela men*àir*. sesruinte:

aAIilhnre= da individuos, diz sao «tacadosde aff' ccões graves na garganta e nos» pul-mijes, porque respiram mtl, isto a, porqu»respiram pala bocea em lug*r da respiraroolo nariz Rapirnndop-lo nariz oarnque-ce-se n*s fossas nazaessntes Q^ entrar nosbron-diios, ao p?:s-«o que respirando pelal-occa o ar não tam tempo de se squec-r, e o

seu contacto frio nroduz irritaçCes de garganta e dos pulmões que fazem todos os'in'ioa victima»*» nuraer^rta^.

«Todos o* animaes respiram pelo nariz e

o homem deveria imital-o.«Além d'isso é fácil de. fazer esta dupla

experiência : Saindo da manhã nor tem 00

fresca ou frio, tentai respirar alternativa-mente pelo nariz e pela hor-ea. No primeirocaso. nota-se que a r*spv ação a fa_cil, U-7-e agradável até. porq»w o ar rre*co e-iqueeido pela temo-ratura do corpo, aopontai-to da* membranas muco-a-» do na •

ria No^gundo caso, ao fim de algumasinspiracSes, sente-se que o ar frio que feredirectamente aa paredes da garganía e ^0-

bronch'08, cau a uma sensação de frescurae de oppreísão que provoca a tosse dentroam Douei. . . . ,

«Por con*«eeuinte. no tempo frio, todos sotar cí>nstante**aente a tsta

di>s Santos, Joaquim d" Silvr. Paranhcs"

Pedro Alves de Castro, Abel Pereira Gui-

marães, cobrador da Santa Casa da Mise

ricordia. Silva Almeida & Bca, Henrique

da Co-ta & Sá, Abreu Ba ltar & .C. Alberto

de Almeida & C ,FrBr.klirn Alves Moreir

Guimarães & C, Francisco Antônio Alr*e

Apuíar, Joié Bulta»-, Felippe SimOes dos

tantos, Castodio de Castro Guimv-Se-,

Conceiçãr» & C, Barbosa Valle & Vieitas.

Francisco Martins Pinheiro, tambem effec-do co»-cincr» ou sei"? pessoas soltaram ,-. .- ....

«aoanto so v.rem u-n ph*ntasma '

Entre- > tuar-se-ha opagameato no lugartanto esse phar.ta»yoa e-a «ma creatura j tuma -nOS dias 21, 22, 24 e 25 das pensQe-

Todos os jornaes tinham anunu

deveriam su]'regra de fechar a bocea ao resi.irar.»

Amante dc paratooSas

O presidente Lincoln, da grande repu-bliea americana, err, essancialmente affôi-

V-: ^- '—a ,.w :.- to.i,5 ,, tes- çoado^ás pnr^bedas.^^ ^ ^ ^ ^casifio da suerra da Criméa encontrou oum dia õ representante da Russi?. em

W^sbinortón a perguntou-lha :— E' V Ex a f»vor da França ou da

Ru?s»n ? Lincoln respondeu :—Quando eu era le.nk-idor, tinha um vi-

=iv.«, mas a razão não é a que seu patrono i gj^^òue t-ratava ma' a muliserll<-gn d« querer êxcTarecer °4P'l^"7;1^P'>ni2

| nhã sàí»io elL para uma caçadaC1

ISsírada de Ferr« D. iPearo 23

Gêneros entrados por esta estrada no dia

dente, 4 pipas.

Um", ma-ao;- ursos ,*

üateirosqu,i dis-visinho : « Venha

_-se em uma situ-iqn-íesum» falleceu, outra esti doente de í

^"'j^erg.i, : ostá com a espineard-ifobre amarella, e duas praças 0.0 corpo po-j descarregada « tem na sur, frente nm urnoi-iiil forsm desligadas do corpo e ausen-j q ^ devorar B _ mulher nem se me-

contrario cohségtíir qu? a testemunha que } ^ ^^ appareceram un9 r«sta presente etnse de vir a ejte tripanai,i pprjinl & eapo»a do meu vcomo tam acor.tecido com as outras, das, •- m«rido acha-s«

»^aram-se sem paber para ond.?, com" in-forma o respectivo commandante no cfflcio

que acabou de ler o Sr. presidente

'i.-3 ;e»

3f--

Rendimento

»su3as po»l.*<»,!AXFAWDBOA

(1 .Ti publicamos esta relação 110 Globo dateri.a-fe,iia próxima passada.

mo» di» soAntuérpia. — No vap. ali, Hohenzollern,

E>rn Hivn & C. 500 saccas de café novalo/de Í6:920$000.

xau, e disfff : « Qu^ ma importa, tudo is;o?Si o urso comer meu marido, flean-i viuva,e si mau marido matar o urso, dar ma_h&uma sovs rm recolhendo-se á ct.sa. Em

qualquer dos casos fico sempre de perda »

viva.ciado a sua morte !

«A primeira palavra que soltou esse re-stiscitado foi :—T-*nhr> fome !. a ess- resus-eitftdò era um a'<tigo p-»eta, um antigoredactor de jorn**es, ura antigo improvisa-dor, flialrnente. eaae resüscitadp er'-. Ale-xandre Ducros »

— «fim 1841, Eduardo Stapleton foi scom- '•aiettido ds uma f-b.>*e violenta, ncompa-jnhada de circu-nst*nci»*s que excitaram acuriosidade dos médicos que delle t-".ti-rarn. D^poi» do s*m supposio fall--eirnentoePRB% medico»» pediram autorisação paralhe fazerem a autópsia, mas não a conse-guir»m.* «Como « praxe, os dincip'»los da Escula-pio resolveram p.xhumar secretauiâí-.te ocadáver e fizer-lhe a diS5»ee>ção.

«No tü-ceiro dii. daoois da exhnmação.o esdavor foi drtpooitado ra sala de c'inicacirúrgica dos hospitaes pa-tic-úsres.

« Fez-se primeirímente uma incisai noabdômen, e encontrando »-e ainda fíeeeasta carnes e límpido o sangue, resolveo-seapolicar ao corpo í» bstaria ^líctriea.

« Muitas experiências sosru»'ram-sa semque apresentassem nenhum eff »ito anur-mal

«Declinando o die., ia->-*e proceder á dis-tíecação quando um estudante p^dio liceu-ça pira f*--rvir-se maia uma v«z da pilh^électric»..

«E tüo fe iz foi nes«a m-va experie-«c*»que o corpo roíve.o-se e algruroas palavr-sinintal igivai* foram pronunciadas.

«Durante aleruns segundos o terror pa**a-iis.m os mais ousados, ma»a po»»iç5o criti-aem que se achava o nacient1» restituio-lhr»a orfsença de e?pirito.

« Rsconheceo-se immediatamente queStapletoa ainda vivia.

«ExpoMo ao ar fresco, recuperou os pen-tidos, e. praças aos cuidados que lhe firumprodi£*slisado3, foi reatitaido i affíiçã..» doss US nmiges. »

Terminsriimos esta sinistra noticia como pe guinte fseto, que 6 o exemplo mai-crieinal da morte âpparente

«Na manhã do dia ern quo devia ter lngaro f.nierrn d^ uma mulher, outra q;ia forafflzer companhia ao corpo, mas qua dormirsseis horas seguida»», ao de^porUr vio amulher, que se suppunha mortt, com ouòlh a sr-egal»dos. Corro então para ellare*o!vida a fachãl-oi, quando a suppost*d o ninta lhe disse :

— Deix"=-me soegar, senhora. O «uepretende nota casa T»

WMS«S»aB»SiS»SSSSSS8Bl —

is praçis reformadas.

5íla.t».íSo«!*íí pia*teI5«^.— No lia20 nocorrente cort*r*&m-se peste est.ibelf cimen-to pvra o consumo. 203 rezes, (condo umreg-itad'! ss 202 vendarám-se roí1 preço?

336 réis o kilo.gde 280 a

&. Inspectorfi-tü Ger»l <?as Terra*'*e C©?.*>ií"*is»çã©

do dia 1 a W.a 20...

1.648:577864-794:333$'65

1/742:913 $412

HKCSBEDOB3J».

.¦íendimento do dia 1Ia 19..» 20

343:-736S64423:18'7g047

•%0VsMEHTO D© P0BT0SAHIDAS NO DIA. 20

Hàm*u*go •—Lúg. suec. Fretl-lk* WVhel { Ltsboa. —45 ds., !úg. sil.tS?3°0 tou.: m. U. F. H Tjden, ' 266 tons., m. H. C. Laushau,

e Sã Monteiro de Barros. Antônio Mar-

quês da Costa. Dr Antônio Augusto daConceição, João Antônio Capote os por-tugu zes, Ricardo da Costa Fiapieirôs,Jo-é Frknciaco Lahorinha. o dinnmiir-qupz Jorgan Peter Ro=smu"sen, o italia-no Giscomo Rola, "7 immigrantes de di-versas nacionalidades, e 18 escravos aentregar.

ENTRADA.S NO BIA 20

Horacio de Magalhães. Manoel .To«é deSouzn, Dr. Fr>»nce)ino Dria; o francezAdolph Brunet; o portuguez Jsé Maehado da Silva; s o hollandez Jaão DavidSachi

366:923$69t

rllt..

MKSA. PnO"VXNOIAX.

i-, d-al a 19...:. 20

89:694$1922298859

_89:924$651

exfohtâçâ® •EmfcarcsfA^ Í*BSpAa-T]í?dlaS

dia SO de Atoral

-r, mm..i»«-Van. ali. Hohenzr-ller*.Bn-tv-eN e esealss—v»p. *"• fe n .1,884 tons., consigs. Lackmann & O..

não lohou o manif-sto.

Canal, i ordens-Pst.' norueg. W.205

toes., condes. E. P "Wils;n & C - ma

nif^^ton 3 632 sacsfts de caí*.•Rio da Prata por. Paranaga**-8;1 g. t»*c.

Rio Douro, 261 tcnsV, consig. J. M. de

A!*J'id*: <*m laitro.

332 tons., consigs. A. Moss & U. em

lastro.Maceió-Pat. port Joscphina, 140 tona-,

consigs. Duarte Prado & C.: manifestouvario» geueros.N B Obrigue inglez AlvinKelly,de%-

beirado no di» 12 do corrente u «ra N,-ir-

_\% u^nifeatou 5.021 s^cca decafé' ' franc-z Mendoza, d-sp

t-quiõ. "7 : c. café.Mgntbvidéo—Pat. h-sp. Seb-isHin, 115

tons , m Ge:ardo Casais, equip. 10 ; emlastro de oedra.

Portos do Norte— Paq. Para, comm. Car-lo» Antônio Gomes; passags. osjapu-cados. „,_ .

Victoria—P*t. Nev»Protr»dencta,llo tons.,

m. Ciaudino Pmto Alfavaea, equip. 9:c vários gêneros.

<**. Matheü**—Hi*t Perseverante, 49 tons..m Domingas Francisco Paredes, equ»p.6:" em l«stro de pedra ; passag. AntônioGome* des Santos.

Rio de S. Joio - Hiat. Paquete- Ostrense,54, toas., m Felippe Joaquim dos San-tos , equip. 6: carga lastro de pedra.

-Hiat Santa Varia, 55 tons.; m. Eoifa

nio Ji sé de Oliveira Valença, equip. 6.

c vários gêneros. „. ¦_

Macahé - Pat. San** Quiterim, 121 tons ,João Francisco, equip. 7: c. vanos

125 tons., m Manosl

corrente para Bordo»»*.. ^ *ni"no dia 4 do ^festou 3,816 aaccts de café.

ra- gêneros.PÁm os—Pat. S*l.

G nç.lvas de Oliveira, equip. 8: c. vanos

ANGEA—Sum Carolina, 88 tons., m. Sabi-

no Theodoro dos Santo*, equip. 6: c. va-

rioegêneros, pises? 1 escrava a entregarSantos—Paq. I9 inlista, comm capitS^-t*-

nente Pereira da Cunha; passags.:. ua».-dino Antônio Alvas Ferr-ira, Dr. Joséd*

Rocha Cavalcanti, 1 irmão e 1 enado,T uiz Gonzaga de Sou**' Qaraldino da

Costa r{av»rro Jamor, Manoel Antônio

Rlb-iró Bravo e 1 càado. Manoel Juho

dl Nova, E luardo Nina P-.rga, José K-

Wm™ d* S.lva. D Fr.nciíca Lope?.

?S»nio Vieira Maciel, Dr M"o ITei-

Btethoven,equip 9: a

a?l á ord"m. ,PE1L^DELP¦:IA—S0 ds , gal. amor. Ga.alca,

939 tor»*»., m. H*rd«n, equio- 16 : c. m*tarial nara a Ettrada da Fer; o D. Pedro II. _ s

PARVTvpor Angra—10 ns. vap. Pa-atyen-se, 146 tons., m. J. A. OTaiya, equip21, c. vários gêneros, a Domingos Anto-nio de Góss Paoheco : passaus. D. F- li-zarda de Oliveira Pinto e três filhos menores, J -sé Joaquim Lopes d* Co»ta Joa-quim Mi**iano Campos do Amaral Soori -

nho, Pr ocardo Pereira Valia, D. Maria Iza-bai Pereira, José Pedro Gomes de Castro,Francisco Soares de Almeida, IgnacioJosé Teixeira, Miguel Albino da CostaMachado, Antônio Joaquim Silvi Ga-lhao, José Pinto Ferreira 8->raardo Ennes de Freitas, Coaioieudador AntônioAugusto Teixeira, Fr*.ncisco P- ix»'to deCarvalho. José J -aquien da Souz' Peixoto,Ricir o Fnn:Í8C0 Couto, Msria Yicanciada Conceição, Antônio Avelino Maga-

Im»Ét «A—12 ha., vap. Qoflacts, 522 tons*Comm. J. S. de Menez s. equip. 23, o.vários gêneros á Companhia Estrada deFerro Macahé e Campes; passags.: JoãoMarques de Figueiredo, Jo&o Ckristianode Oliveira, José Jacintho Thomaz, JoãoBaptista Munia da Olivsira, HenriqueGonçalves, Antônio de Padua Souza Fer-raz e 1 crivido; Paulo de Moraes Sudré,Thomsa Sacola, Manoel Antônio Pinto,Manoel José Fernandes, José Val-ntimCarneiro. Eleutario Francisco de SouzaLima, B.sne-licto Ribeiro d«. Azevedo,Antônio de Sousa Caoapos, Pedro Tavares

Relação dos passageiros sihi 'os hontempara Jmbetiba no vapor «Imbetibi»

Francisco \ntonio Teixeira Leite, D. An-na Umbelina Teixeira Leite, Jacintho deMed«*iros, Peregrino .Mvs d.i Ouz, B--nev»muto Pinto da M-m-ses, Eu?ebio deQueiroz, Jcsé de Qaeiroz, fianoal d'.Queiroz, José S>ar«a de Almfida, Jo.'éL-*ite de Castro, Machado Brandão, C*-ciila Mario da Süva, Aureliano Mvnoel Antônio de Souza José Jo: quimGonçalves, José Franei.-co dos Santos,Zefefino de Oli?eira Costa. Manoel Pe-reira de Azevedo. Agostinho AmaneioGuedes Lisboa, José Joaquim Cunha,commendad r José Francisco Guima-rães, sua mulher e 2 filhas, Salusíianoda Silva, Mari v.Vi cto ri a da Cosia CIau-dina Magalhães Jo*>ó Duarte Leite dorbrinho, e 2 policiaes»

Vapores esperados

Rio Gb».ndx (nacional^ de Montevideo eescalas, até 21 do corrente.

Camões (nacional) des portos do Sul.hoje.

Neva (inglez) do Rio Aa Prata, hoje.GaJ3?endi ("inglez) de Liverpoole escalas,

até 21 do corrente.Humboldt (inglês) de Santos, até

82 do min ente.America (nacional) de Santos, amanhã.Espirito-Sauto (nacional) dos portos do

Norte, até o dia 22 do corrente.

Júnior, J»-sé ^ Costa SyUto,lfaior--aua. mmUmámmulher a 2 escravos ; D. Msna Adelaide Ui" *_*_ XÍA„_

Vapores a saUalr.Pa*csiD**NTB (nacional) para S. João. da

Barra, boja ás 4 horss.Nbta. (inglez) para Southampton e esca-

las. no. dia 24 ás 8 h-oráa. ^ v ....Honi-ij-Qi,-r.BBM< (allemão) para Breman •

esc^UíT. h ja ás 4 n>ras.. .Hümbol»? (iüglaz) para, Ne-ffrTwrk, no

A Reforma, em seu numero de hontem,

Ctnsura a creaçno do Inspectoria Ger~\ des

Ternas e Colonisação. considerando-a como

ura desserviço publico,No dizer da folha oppoçicioni<*ta, a nova

repartição serve apanas p«ra onerar os

«.fres do Estado em proveito de individuos

a quem estavam da ante-mão promettidòs->s «rapregos que nolla for?.m creados, e

isto quando as nossas circumetar>eia«

financeiras aconselham a mai3 restneta¦¦conomia no dispendio dos dinheiro? pu-blicos.

O mesquinho pensamento a que a illus-'•rada redaccão do orgáo liberal attribue o'

i«cto do digno Sr. ministro da agricultura,

a quem aliás dsclara estimar pelo conhe-

cimento das distinetas qualidades que o

nnnobrecem, vai tão longa, que, no art. 3'

do regulamento dado á repartição do qu#se trata, vô larg*i e abusiva margem para o

arranjo de grande numero de afllhados,por

isso que alli se confere ao ine-pector gera1das terras s colonisação a faculdade de in-

li car os empregados que dava ter cada

ffcção.Tüo improcedente S a censura no seto

miniiterial a que nos referimos, que ante

ns despretensiosas cónsicb-raçSes comque

vamos opp. r-lha a verdade dos factos ra

sultnnte rio estudo d« regulamento e dos

c-rece'lentes admini?trativr'.s, estamos cer-

tos será a folha liberal a primeira a reco-

nhecer que não lhe assiste razão, dando

assim u:n nobre exemplo da isenção de

espirito com que ó lei para os conscienciosos

lidadores da imprensa não insistirem no

erro quando delle são conv-nddos.Era ha muito reconhecida a manifesta

conveniência, para não diaer a urgente ne-

cessidade,de uma repartição espeeial áq»\al

coubesse a direcção do importante serviço

relativo á medição das terras publicas e

sua discriminação áas particulares, do pre-

paro dos lotes coloniaes, e tudo quantoraspeiti á immigração e Goionisaçâo.

Se este serviço, que, na accorde opinião

dequantoa conhecem o estado do paiz,deve constituir um dos primeiros cuidados

do governo, nio tem produzido até hoje

os bons resultados que delia se deviam es-

perar, é isso devido em grande parte, senão

principalmente, á falta de svatema • d!-rseção.

O elevado espirito que dictou a lei de 18 j Império,

às Setembro de 1850 e ssu regulamento,

não esqueceu a conveniência de uma re-

partição especi*!, ad instar dò General ZanãOffice dos Estados-Unidos, que, por si e

por seus delegados nas provincias, execu-

tasse aquelle serviço.Foi creada a Repartição Geral das Ter-

ras Publieas, mas para ser bem depressa

extineta, passando-se para a nova Secreta-

ria do Ministério da Agricultura, instituída

em 1861, o que. era serviço essencialmente

pratico, é, jà pòr sua natureza, ja por seu

crescente desenvolvimento, muito diverso

do que pÒde e deve constituir a tarefa de

uma secretaria de Estado.Por outro lado, urgindo cuidar da immi-

grsção «colonisação, que de dia, a dia an-

gmentava de importância/ constituindo

uo» dós mais sérios cuidados' do governo,

contestar): se d"elle quereoma cuidar como sério empenho d» quem o tem nersaconta, e o patriótico sentimento de quemnão recua anta ttespezas proiuctivas a do

maior alcance para a prosperidade nscio-

nfil, é claro quecumpre empregai os meios

que a experiência aconselha, principiando

por systematisal-o e dirigil-o da maneira

msis efficaz, pondo em contribuição paraasBa fim não somente a nossa experiência,

senão tambem a lição de povos que, como

nós, tiveram na immigraçío e colonisação o

mais poderoso elemento de força e engraa-

deeimento.Lendo-se, no rsspaetivo rsgulamanij, o

que eonstitue a obrigação da nova repar-

tiçao, bsm se conhec* que. sua críRcão

(«dias indicada em vários relatórios do mi-

nistro da agricultura, c am esarlptos de

illut-.trados publicistas, entre o.=i qua^s sa

conta mais '¦« um que o órgão liberal

afana-se, com razão, de contar em seu

gi-emio), ãtteride do modo m-iis píevidenteá boa marcha e execução áo ssrviço.

Discriminação dis terras davoiutas <*-. sua

iistribuição na fôrma das lois e netos do

governo, legitimação de posses, revalida-

ção de sesmárias, organifs&ção do ragisr.í-o

las terrss publicas popsuiãa"*, inapecção

ios n&viog que transportarem immigrü.&tes,

desembarque a agasalho destes, acquisição

de colonos ou operários, por conta de par-ticulares, estabelecimento ds immigrantes

por conta do Estado ou espontâneos, que

queiram terras nacionaes. iuspecç&o do^

núcleos colcnip.es, »i'uma palavra, os mui-

tiplos e variados trabalhos qua exige tão

importante "ramo

da ssrviço, tudo e=tá alli

previsto, constituindo tarefa õnefosissima.« que evidentemente nSo podia eabar nem

á Secretaria da Agricultura,nem á âgsncia

OíBcial e á Commissão daa Terras Publi -

eas com a.aua incompleta orgasisação.Houve, com a nova creação, augmanto

Ae despeza qua autorise o órgão oppo?icio-

nista a cbmsr em dei?nbr.no do nobre Sr.

ministro da agricultura ?Responde de modo irnscusavel a lingua-

gem dos algarismos.A despeza com o pessoal dü Agencia

OíBcial de Colonização e eom a Commissãoias Terriia Publieas ara de 53:600f5000

Pois bem. conforme se vi-riflea pelss ta-

bellas que acompanham o decreto que creou

a Inspectoria Ge»'-! das Terra» e Colonisa-

ção.foi reduzi-la ã 4i:700{í> isto é, ém fez de-iugmento, houve, com a cre&eão da nova

repavtiçã.i, considerável reducção na des-

peza, qúe é dc manos 8:900g000.

Quando fuaci-i.-uavam á parte a Agencia

a a CommÍKííão de Terras, despendia o Etta-

do com osdoiisempregfidosque as dirigiamI2:400g; hoje, por virtude da cre? ç"~o da

Inspectoria Geral das Tarras e Colonisa

cão cabe ao ch^fa desta repartição apenas

8:000$, vencimento igual (e nem podia dr-i

xar de sel-o sem gra<ra injustiça) ao dos

chefes das quatro directores do Ministério

da & g-.-icultura. Quer isto dizéf que.80 nsste

ponto, a economia importou no terço da

despaza feita anteriormente.Mal interpretada foi pelo órgão liberal

a disposição do art. ' do regulamento da

nova repartiç&T.Ao inspector geral não cabe a facul-

dade de augmentar o numero dos empre-

gtdos que lha são pubordinsdes, e sim uni-

camente a indicação de quantos deva ter

cada Sflcção, sena exceder o numero pre-flx-do no regulamento. Quer isto dizer

qu& lhe caba apenas distribui: cs urxtpre-

pados pelas secçõan, conforme aa cohve-

niencias do serviço, e nada méis.

Eíta attribuição, certo não dá margem

ae constitua a nova repartiçãoada

fsrmsyriaB sniiexaw foi o.8ejrusnii6:

DIA 19

íAC}.Otí\F^-"T<t<»"ii* ft*r.rtHn>*

SÍRSC 'Tero, iâs-ác. Fam. TotslSxictiam.. 409 190 40 22 661Fmtraram... 11 2 18^ahirara 4 5Falleceram..v^i^em 416 193 42 23 672

ESTRANGEIRO?"

y.ivrt.i Sscru-os"iíiísc. V&m. Masc. Ferj. Totsl

IB-tísíâam.,.. 440 55 55 13 553Entraram... 42 2 49Sahiram 1» 3tFalleceram.. 3Existem.... 460 59 ST 14 583

Obstrvaçies — Moléstias dos faHeèidbs :febre amarella 2 e diarrhéa 1.

"Seteorolíssiria. -•£*''• E.aip>ríài O.bsir-v-itorio Afi<*TpT».c)-j"icr! fix'ír&.cí>--?c- ho ..*.'& 18dfe Abril ás «e.SfiútUí-a oc,«7üir'Fa.C-.3«-í :

'~or3t Th. Cmi.

"'~-M.

v)-~m;

4-T.

22024523 423.7

19

71.(5076.1074,127466

•m C. Tívo"»»- íí J

MBl

758*796758 987-758 550757. Õ54

15.9515 2414 2213 93

iCéo em cirro-eumulas com grandes ca-»*os paio alto. S*'*ras e montas nublado-»em cumulus e horizonte navbado. Areg-smbranda de NO. peLa manhã * S8E. frasco atarde.

Dia 20

goras *•*"¦-. Cent. Th. FcOvr. Snr.. a O. Ptychr. 0f-A

1—M.10--M.l—T.

A. •

21,123,023 2231

69 9873.4074 3073,58

757,924¦"¦58.Í14

757,056756,121

14,1713,14

iProTS-rscSa 3o HTspSí-ílS.ü -Santa

TARA b PUBI.TCO A~eBBGIAR

«O publico s«nsát;o que julguec Sr. Manoel Ribeiro C UtiahnMascarerihas, aind». conservaiê,o em 1* vice-presidente ãaprtn ¦vincia áo Espirito-Santo.' !.' i>

IPro6igando na imvirens1*. os aeros admi-

nistrativos do Sr. Manoel Ribeiro Con-tinho Í.Tascar*5nha.s, durante aí» .suas in-terinidádes, cí>mo vice-pr:jsií*n:.e:

Vi-me 'forçado" ^'i Cnmmerci: folh<* de

q i so.u redactor e propriot íTio.na Victoria,a tnrnar-me um ároos de sua üdminií.tra-ção. que, em vez d- òistribair justiça &conciliar os adimos, exaltava-op, ferfa di-reitaa adquiridos e inconcussos, a lançavaaos pés todos o^ praceitòs dfl=,»e *",>,;t-'.o dospodares conat-itucionaes, acaríetundò paraa provincia choque de intareãse& -trunca-dos, cõnjlictos judiciários, pleUos aonttn-oioses, e um amálgama de decisões, qnafin ia agora se debatem em Bsntidoaopposfeos.

Vim expressamente daquella capital, demiuha parte e pela mai-iria dos cidad' os'oíf-5udidos (todos distitctos), revr**ontar aogoverno imparíí.l por «sse df.poalabro quesa oferecia aoj olho-i dsqu'"lles que, setapaixão, coosidaram a província do Eapi-rito-Santo tu,mhsm nm m»xo, para qua o 'Br»zil sej =i re^pôita io a unido, coma prós-perid.ide de todos os dias que formam a *u&íraadcza colossal, e não lhes ssrve vara osfi ri s que outros unicamente têm em .viftia.-..

Assim procedendo, «6 tratei sempre davitja publica do Sr. Manoel Ribeiro Cov.~tinho ífasca-renhas, ainda, conservado emV vice-p-tsidinie da provincia do EspiHto~Santo! .

A represália eu devia esperal-a tal qualapptreceu...

O Sr. Afasctrenhas atirou ao publico aminha vida privada..,

Felizmente ficou ãiaphmni!..,¦Nem xncommendado, melhor biograplio

m'a podia escreve"**!E para cumulo da seu «ummo interesso.

pela moral, deseeo ao panei de p*«curadorde caKí«*, para,, e:n nome do Sr. AntônioPereira Lopes da Silva, procider a embargatumultuariamentõ, t*11"" duis letras, uma ã"f150JJ e outra á«50S. em mính-í typographin.onde se imprimia o Commercio, que tre,preciso estra-<gnl',r.'... (Cart. do tabei»Mathias, Liv. 11 dar. nroc. fi. 12.)

Que antbs desse embargo, qu» teve lu-gar a 20 do pres;i>no pmssado, jd eu aquihavia satisfeito a imoQi-tnneia deí?R)"*.8 leiras(embora ellanlâ), dei pro»':-i, dp^umentaTuo

11 87 f**0'00 ^e 19QJ? (por ter anteriormente pagr>1S,74

Céo limpo e azulado com levae cirrusdispersos. Serras e montes levemente ne-voados e horisonte limpo. Soprou ventodo N- ás 7 hora* da manhã, NO. fraco âs10 e SSE. brando á tarde.

llEOUOHlâ i«j»

carnes vordes

II

par»», qu«como um ninho d?stirado aos quecareõeram de conchego. »

Quento ao Sr. conselheiro Azambuja,

que já exerec-u com zelo e intxcedivel ho-

nestidade o cargo de director geral da Re-

partição das TerraB Publicas; que, ha

muito tempo, se tem dado a estudos sobre

esta mataria, traduzindo &uas idéas emj

bem elaborados relatórios s memórias, que,ha annos, preside com o mesmo züb"", e in-

teireaa á "Commissão das Terras publicas

e posauid&s, que, ainda nestsa últimos

tempos, encarregado "da

dirigir interina-

mente a Ag-mcia Official de Colonização,

diatinguio-sa pelo ex&cto cumprimento de

seii3 dever ea, (e omodo como está sendo

desempenhado o serviço d?. in'ornação o

comprova), era naturalmente apontado

para o.lugar de chafs da nova. rapartição.e o

Sr m;nÍ3tro da agricultura nomeando-o,

não fez mais do que attender á3 conve-

niencias do 3erviço que se propSe executar

e dirigir do modo" mai 9 proveitoso para o

ESTATÍSTICAÓbitos. - Sepultaram-se nos differen-

tes cemitérios públicos desta ctrpital, nodia 19 do correntezas, seguintes pessoaslivres: ,

José Savatori d'Água Fomasa, 29 annos;Nicoláo Escarine, 23 annoa. solteiros, ita-lianos; Michal Raboul, 28 annos, JacobSchevat, 36 annos; Conatant Lerv, 23 an-nos, soltf-irós; Francisco Parisot, 31 annos,casado, inglezes; A.rthur Baptista GomesFerreira. 15 annos; JoséMarmho da Mot-ta, 15 aíinos; José da Silva PAntQg-H an-nos; Rosa Luiza, 22 annos ; João FerreiraCardozo Guimarães, 28 annes; ^anoelGonçi-lvés, 23 annos; Manoel Jos.quim-

"- solteiros;. Manoel

Em continuação direi que u» dos sap-ra-

dos dev-res dos nossos governos, é ?em

duvida auxiliar o promover o desenvolvi •

mento dsv industria a do progresso da pro-dueção dosmansnciaesda criação de g»d<>vacenm e outros : stssim tamb»m os meios

de tornar-lhes as substancias alimentícias

abundantes e de superior qualifjada, pira

que simultaneamente se tornem eomraodas

sm preços ao consumidor, a '""tais á saúde

publica, Chitrosim que venham satisfizer

msis tarde ds necessidades moíivadss paio I

progressivo augmento da população do

paiz,Pois é qe primeira intuição que. q»iem

nao providencia a tempo, pão plantandonem creando, vam por força a ficar na

dependência de pedir, ou comprar ro seu

visinho.Conviva, YMvéTi, ao."góveTno ^o Braz»l,

àttend-andr» á posição g<»ographica deste

ptiz, e a outras circumstancia?, em relsçãr»

a politica dos Estados visinho3. anniq*ü&r

a criação da gado vaceum no interior, con-

correndo psr:». o cngrandecimsnto da in-

dustria daquelles, que por tantrs vezes

têm claramente manifestado a 9n% *?**'

pathia ao progresso deste Império ?! !...

Comprehendo qus aa providencias queneats sentido foram ultimamente tcmsdas

pelo governo imperial, tiveram por fim

aeudir de, momento á crise e faltas do ge-nero no mersaio, motivadas pelo auge a

qua atíingio o monopólio no comro-.rcio

desse g*nero nesta corte.As difficuldades do pevo. porém, conti-

nuam, a o governo limitòu-s"» a providen-ciar que, sendo da momento justificáveis,não podem comtudo continuer.

Demais, ha uma verdade quç convémnão esquecer,

A população livrfc cresce considerável-mente nssía capital, e em geral em todo o

pais, è por conseqüência de anno paraap.-áo é de esperar o progressivo augmento

dos consumidores.Entretanto que, qnaido já se achavam

ps campos da provincia de Minas cançados

é reduzidos á única missSo de inventadas

em poucos mezes do anno, dogsdo vindo

das ontrns províncias interiores, veio a lei

das terras publicas • de 18i0, entorpecer

o progresso da novos mananciaes de cria-

ção de gado vaceum no3 sertõesdo interior

do paiz-Excelientes campos conheço em que, a

nio ser esaa lei, estariam hoje conveniente-mente povoados de creação de gado e suaS

bellas a naturaea pastagens, forheean/io jabundantes gêneros aos mercados,.

A verdade dos factos, porém, 6 que, quan-do o mercado desta, carta se resente dêfalta-dà gado «secunv, »: esta é aggíavad*-

pelo manejo dos monopolistas nesse ramo

do èontmèrcio, os 'quàíií" têín elevado o'

custo dessegenero de alimentação publicaá um preço tal, que prom ette conduzir em

breve ã miséria i casa das famílias menos

abastadas, acham - sé as tntargens do rió-Pa*-

raná, á fre^teir* meridional da- provinciade. Matto Grosso e outras fecundas e exçèl*

lentes pastagens natúraes nos sertées do

paiz, '"servindo" de escòhdrijo ás "feras, edif-

ficultando cs meios da chamar-ee £0 gra-mio da Bociedí-de.itnraenBO nnmero de-bra-zileiros natos,, que .tantos direitos tèmá

10$), do mesmo Sr. Lopa.-! fia Silva, e qn<~publiquei neste Jorn-tl..

Em artigo sen o Sr. Lopes dssfsz-se-meem s%tisfaçõra., declarando nnesna ioa féfoi illequeada e ató abona o-^ brios do meunorae.

O Sr. ilascàrenkas diz que são 200$' enão lOOgOOo ^

Qanndo ajustar s»v,s honor-i/rins, S comoprocnro.dor do Sr. Lppèa; liquide lá easaduvida. '..,

Oa embargos ultimamente copod;oa por ;800$ que devo, nrovenipnt"ií do resto âa\compra de mihhi tupog~sp7na. nSo'rae çau-í ,sárt.m tepjo : live delles scié»àia previa-

Minha tjpogripiiia estava prssa do S'r.Coutinho ilfasnarenhas e essa credor, quis-.s*lva-g'i.ardar teus direitos: fez muitiob»am.

Amanhã (decididamente que sim) virá oSr. Mssc-arenh;'.1* lançar-mn <5r-i r---sto maisum sbnío em mi nua vida!...

Sou eu, poiís quora se autuai oa, quemlh^ tira o trabaíkoí quem se entrega aoseu mexerico. ..

Tenho ahi n^ssa provin.*,i% mais umá ¦outra òbrigaçãü de e^rca de 500$ com oSr tenente-coronel vDüé Ribeiro Coelho.

Lutando ha três annos para lavar * effei-to a emç-;-s7a de navegação fluvial da pro-vincia áe Es-irito Se.ntc, s*" com os meus

\ ferros rueursos :; Tando chegado á Victoria, não como um

aventureiro mas com familia, e mais onmanes 6:000»? am dinheiro, moveis; ete.,que daqui levei ;

Hav-ndo oecupado cargos ofnetass, noexe<-ciçio doa quaes adquiri uma gravomoléstia.. que me tez eòffrer seis mezes,(beri berij; . ..- .

Nfío saoendo o geito aàministridrot partaarrflnjnr-me a ter o meu p-cuUo;

E' sam duvida para admirar que, supe-raado tantas dtfflculdades, esteja apsnn»s

Ilimitado ahi na Victo s-ia a es-escompro-missos! .

ÍNotando-se q!^a tenho f-uto differèntftsviagens á eôrte, á divenioa pontos da pro-vincia do Espirito-S*nto e no Ceará, ònd*feliziQbnta estou ailiado a uma dia familiasde mf».is prestigio e consideração s nutro asmais distinetas relaçSes ria alti, sociedads.

Pódft, p-.rt*.nto, o Sr. Círdvinho Mascare-nhas.qu« acha-se actualmente desoecupado.por não estar administrando a provmeia etem por is5"o'ao entretido am. andar coehi-chando p-:-';*. imprensa sobre minha vidnprivada! continuar como exdarivo no meu

Venha mesmo indagar dos meus famuloado jantar que eu ponho á mesa e dos adu-bo« qua entram em minha cozinha.

H* de ter bom ganho na tareía"...Rio de Janeiro, 19 de. Abril de 1876.

Bacharel Josi Fbliciano de Noronha.Fsital.

(Centinüf-)

'.

'UU

':¦:¦.'

-' '.'-,'<

Vieira de Carvalho, José Pereira PintoJúnior, D. Julia Mari» Apolinana, Dr.

Santa"MajuA (nacional) para Santos nodia 25 áa 10 horas.

m,

««-...¦***<*£¦; -;*íf SSB Ztím?E3l£m*S&,é dizel-o sem offensa do illustre estaàx&ta 1 *

Gonçidves, 25 annoB,RlisB da Oliveira,' 14iii"^» • "•-••¦^~.— •— . .tíns Machado, 14 annos; Manoel Luiz. 27 protecção dò governo imperial

anuo»; Man ei Antônio, 39 annos ;-,Macia -^&Q p9rmittihdo-me as circumstaiíciàsòAmalia da Jasus. 35_annos ; Lni*s Banin», iuteraaT.m8 mai8 na materia; direi em ré-

; sumo q,ue>a pair da. necessidade do ünpres-

Agsa. de Florida de M*a*rpay «'LanBaax**

Que os poetas embora fallem dos — wesodorificos da lalsamica Araiia — porém,apezar de tudo póde-se muito bem pôr em

duvida, se jamais algum dsssas floresceu-

tes bosques de canellairas ou larangeiras

produziram ou derramaram incenso e per-fume mais refrigerante e deleitavel do queaquelle delicioso e delicado arama qUaexhala e dimana desta admirável essencU»,cjlhida nos campos vtrginaos de FiOTa. Aatmosphera, a qual roubi s devota a fra-grancia a quasi tòdãs as /jüais águas chei-rosaa, piríce produzir b3m pouco éfféitosobre a exquisi^a raridade deste aroma,. a>qual pert^eã por eacellencia a esta prepa-raçãq sublima e refrigsrante. Ella encerra \iVm si, por assim dizer, o condensado Tis*-

| piro e vida das flores as mais exquisítas é;odorifers3 do reino vegetal, e sua fragrãh-ícia parece ihéxhaurívèl, inexçròtavél, mes--Ao depois de ter sido.exposta á üiná.prò-lungada evaporação ou diffosão. ííèste res-ípeito ella se assemelha i Original Aguã d*.

Colônia de Farina, e é preferida por toda aAmerica do Sul e nas Antilhas, não obstante,¦o valor e custo dobrado dà'qüellBbuf rô per»ifume. ... 194

CompaiaMa esirada de., £&-£&Cotnateraio c Rioda&Florés i

Párgunti-80 a S. Êx. o Sr. ptasidentedesta c.optpanhiá quando tanciona cònvo-;câr a reunião da ácei. matas, afim dé prò-*ceder-se á approvação do exaoie de eontas,visto que a commissão mandou já ofüciarno dia 28 de Fevereiro próximo, passadodando como promptos os seus traoaíhOSk '

Aindanão sierá tempo ?Um accionista ié S. Jóté. J

'(dí-áK.', -¦ ¦---.. 1

i^.Xim$«&;.& :^:u.i:j i i ..*,¥ . - - m

';.-¦ --;..;.- '• ¦¦;--¦¦; ¦_;.. ;•-..„..¦-*¦¦,-'• w--S.!2-;A'/;.->'¦ X*i* A#-

- -.:.:"-¦.¦-¦«.-'-'-¦._¦-:-'- -i-rv-

'Olóbo-—- Kio dô Janeiro, Bexta-feira âlde Abril de 18T6SKSBlISÍ

Febre amarella 1

(CONTINUAÇXO).

*N» 'Pennf.ylvania em 1*^99, apparecèu ovomito pretot quo desolou o condado deMifim; e nos outonos de 1793 e 1797 a febreamarella deixou Philadelphia despovoada.A moléstia do papo (bocio) e outras sãoj-jui communs aoa habitantes de Pettsburg.

Na Carolina do Sul. o apparecimanto dafebre amarella data de muitos annos, e a"historia conta, que ante* de 1792, esse fla-géllo, devastou a Carolina 5 vezes desseanno até ao de 1807, a febre amarella foicontinua ; e que em 1817 os estragos foramtao horrorosos em Charl.t-.-irn, onde «moutras occasiões os Beus effeito»» não passa-vam dos estrangeiros, devastou tambem apoDulaçSo nacional.

E' bem provável, que sendo vulcânico oterreno do Archipelago das Antilbas. a ap-pr*xin*-*ção Oa terra firme, a posição dosgolpho-*! e *» corrente* variadas tio magne-tismo terrestre e atmospherico concorrampara a permanência da fabra amarella nasAr-tübas ; porque sendo esse mal filho daBemanações dos pantanaes do continente,que nadam no ar, sejam levados para asjlhae por corrènteB dos ventos.

A historia refere, que New-York em tem-nos remotos, além das f-br«.8 naludosas dosEstadoB de oeste, devidas «os miaamas pu-•írdos dos pantanaes e charcos, tambempadeceu minto da f. bre am>*r*-ll» e que sódi-í-appaTecea d-'saa cida 'e totalmente em1805, com a deasecaçio deeses pantanaes ealasradiçps.

Em Nova Jersey. a febre amarela stacoucom vi« lencaa população em 1798 ; em•Marylsn-1. xlém do chol-ra, são endêmicasas íishres bilioBas e o typho.

A fVbre amar-lla se manifestou em Uai-tiroo-e em 1800 e fez r. andes estragoB na-DopuiacSo. No Estado da Virgínia a febreamarelia appa*-ecei* ne**de epocha» remotasdevido nos miasmas emsnados de umasrrande pane dos terrenos alagados e char-C--8 exçoí-tOB aos raios do sol, depois do ra-fiu*io dsB maré**.

Attrtbue-se, além dessas causas, o sp--parecimentoda febre amarella na Virgínia.£ m.traa circum8T.aneif*S L>caesa outras circurnstan

A feb-e amarella apparecèu diversas vezes na Georg a, matando, em 1808 em Sa-vannah. em 45 di»s,84 pe-soas, sobre 5,000A* nue e.ntao t-e compunha a povoaçãò.

A 1 uizia-o» é «"Ui -.ujeita a febre ama-Ém Nr-iv Orleana, em 1817. ox estra-

¦\%\«. Em Rb'd-sl--nd ate1707 Em Ohio

doe

lella.gos foram horIre amarella ppar-jeeu em»lla é freqüente.

Provado «ss, •« oue a f.bre m-rel . nao•nos veio direc-tnn ente dns Autilhas (única'°,,ade

p.«sitivo que di*-se o Sr. Jobim),•nor ser natural dos continentes das Ame-?-ca<* provarei que o mal que nos accommette é oriun*o tambem oa Americaq-I e «articular n--ente dos pantanaesalaKadiços do Brazil e do Par--gu»y.

/tebre amarella app-rec-u em Abril de1686 em Pernambuco, e pouco tempo de-lm? na Bahia, tomando alli o nome deVMal<S«na Bahia o de Bicha, governandofitai s •* "*• . rjunha SotoroaiorV*TT£r?ucontado go-.no em 13de Maio

deieSrf? o°defXou em 29 de Junho d. 1688í náo foi o Marquez de Monteheüo quem8 V-,, P-rnauibuco por ess« tempo,gov-rnou P^aXUrCOu^ de Mont^-bellofTl do governo em 5 de Junhotomou pos.e do^

^ oe (. 3o Marquez de Monte-

hello fosse

reira dae,mexpuòVeterir*-

F.Mnl-sei-urfziao

•Bacioestim»T,*'«.Wemon',*s

coronel Ig-Iva, nnssusB

d-í 1690 ee nào me coDrt*. q^.^ *

Mlr,To. „,i- o cirurgião João F«r-

A! • TWO curas**í col água quente ;• -s?3ía*?E.

meio da transpmcão.0C..hUÍ um manu-c-1'o d, h*cKa: ouPcom * d--ac.ii.ca, da autnpsia qua o'don».»1^ no marinheiro que

„llf„HH Parnarabueo, mas naorXK £dÍJS li; o que me con-S%a a memória é que os symptomas d^saff-ímtSId" ,io .-.V«no. que apre-enta•a febre amf.rsil* (1)*

Conta meu prir.uo e amigo oAcc 0h d

^S^cL d, Provin

Cia da Bahia qu ^^^ent^C^eU rAbSo» pelo jeauita Talentim K-ua*- !,«*,'--». fQ- Per*i>«mbiicon08tÍK,f ^c" A^cicdí:refere qu. no

'd. D Vt,i6í> de Mascarenhãs, Mar

A. • a ,'*. o» Vice-rfi. qu* tomouquez oe Óbidos, * ™.

^ q q d&{_

P088fi eU;|4dedCJunSo d. 1667: appareceo-m tão grande crescimento das

Sí^taVu" os7JÍ.ersticÍos. s encararam como-meta-que u» « COnt»gio de b<'-i)g--*-,presagiodo »«»« rJJ2bSco à Bahia fez

-..nniniiO 86 UffiS fom6horríveis *>tassr.lador*. -min

No Rio de Janeiro em 17TJffoVÍrnò de Marquez de Lavradi.» appare-Su uma epideona tão cruel, que o. que.£?nTccommettidos ou morriam logo ou

{Jc*-vam aleijados. A. esteZampiríui, nnme de uma

Soneto /Pór teus risos gentis, por teus encantosAmbiciono febril da gloria as floresPara dar-te a coroa dos amores,N"aimatecida, —traduzida em cantos.

Da minha doce aurora dou-lhe os prantosCom meu vivo pensar lhe avivo as cores,Acalento-a do peito nos ardoreBE da poesia nos perfumes santos.

Da dia para dia o throno esmaltoQue ao tempo arrar.c*-rei para sentar-teCom 03 versos juvenis- em que te exalto ;

E o mundo saberá que por amar-teDentro em m*-u coração te ergui tão altoQue preciso subir para alcançar--te I

Theophilo T>ikS-

Atteuçào

No Diirio de b«* j** sabe transcripto umartisro do Jornal âo Co^me^cio de 1868 eesperam s que o» li -.tores do Globo, estu*dando com attenção eí-se artigo, se eom-penetrem de quem é Alexandre da CostaSilveira.

O imparcial.

Sylvto Dinarte e os paulistas

O illu**tre escriptor brasileiro Sylvio Di-narte, parece não votar sympathia aospaulistas ,- temos notado nas obraa de t5opopular escriptor. que, tendo muitas vezesoceasião de elogiar aos filhos da provinciade S Paulo, se exime disso como que de.propósito. Por exemplo : na narrativa ulti-mamente publicada nesta illustrada folha,t-ob o titulo— A vingança de um recruta, odit-tineto autor narra com grande fidelidadeo combate da ilha Carv-.lbo em 10 de-\bril de 1866, mas omitte dizer que o 7.batalhão era todo composto de voluntáriosde S. Paulo, e. cuja intrepLiez nessa brilhant-i jornada, tornou-ae proverbial emtodo o ex-rcito e valeu-lhe a 0<dem duCruzeiro para adorno de sua gloriosa ban-df^irti

No combate do Estero Bellaco. em 2 deMaio de 1866, o heróico 1* batalhão devo-lunt«ri(>8, reeiste com a mai, firme ganhar-dia e bravura ao choque de mais de 2000cavalleiros inimigos 1 Citemos as própriaspalavras do Mustre escriptor: — Um contrastis! Valentes peits, oquelles cariocas efluminenses! i*-ylvio Dinarte. neste uitimopontj. t-nganoi-s-: esse bravo corpo foior-.--.m-ado «*qui na corte, é verdade, m«8a maioria dos s*-us soldados eram filhos donorte da provincia de S. Paulo; mais decem desses bravos conhecemos nós naturaes da cidade do Bananal, entre ellea ovalente, tenente Francisco Eleuteno F«*r-reira Tinoco, morto gloriosamente na tre-menda b .talha de 24 de Maio

A proximiiade e facilidade de conducçãodo norte de S. Paulo, para * capital .loimpério deu lugar a que centenare» daI,a*ji,tas viessem »l'Star-se nos corposorganisados aqui na corte, roubando assima ífloria oue recahina sobre S. P>-ulo.

A razão u*dca por qae lavramos eBteproUsto, é que ligamos grande valor aosescriptos da primorosa penna de bylvu«Din-*rte, que tem-se esmeralo em t rrarbem saliente cs maia heróicos feitos das

has de M&tio ürosBO e do Para

mWmmIMPORTANTE

mii

DK

fAZElÂScom avaria, por conta

SEGUROdo

T

sabbado 2 2 do eorrenteA'S 11 HORAS EM POSTO

EM SEU AUMAZE», A

62 RUA DO HOSPICIÜ 62

ROBERTO GREYveuderá em leilão, amanhãsabbado 22 do corrente, ás11 horas em ponto, em seugrmazem, á rua do Bospirio

62, grande quantidadefazendas e canhamaçolei, de todas as qualida-

com avaria, porConta do seguro,DECLARAÇÕES

CoiUpanliiAUnião Agrieüla'-,'-. -.. .s"* iKiuipÁçiq) .^ , 7;i, ,-^j -

Por deliberação da as.embléa dos Srsaccionistas e credores reunidos, a 6 do cor-rente, será po-ta á arremataçio em leilãopunlico, que se fará em Maio próximo, asdividas desta liquidação; e para os Srapretendentes examinarem, acha-»e desdejá a relação respectiva e nominal no escrip-torio, árua da Theophilo Ottoni n. 19, 1*andar.

Rio, 20 de Abril de 1876.— O liquida»*»,J. Loptt âe Azév eâo.

Ministério da affrie-altura

PIRBCTORIA. DAS OBRAS PUBLICAS

Construcção âa estraâa âe ferro de PortoAlegre a Urugaayana.

Pelo presente se faz publico, que a di-rectoria das obras publicai* do ministérioda agricultura, roceb-- propostas ató d dia15 de Maio do corrente anuo. para a exe-ecucfio das obras de preparação do leito,estações e officinas. fornecimento do materiai

"fixo e rodante, destinado» á construcção da estrada de ferro do norte da provin-cia de S. Pedr«* do Rio Grande do Sul, sobas seguintes condições.

>*3. «¦*"ANNUNCIOS

ÂLUGA--PE a casa n- 19, dá rua do Sena-

dor Vergueiro, para tratar no sobradon. */3, do Campo da Acclamação.

ALUGAM-SE casas para pequena familia

no Andarahy Grande; informa-se na rnade Paula Brito u. 15.

NTONIO José da Fonte Cavalcante. Ruado Ri>>chu«lo n. 229. alfaiataria ; ineum-

be-se de qualquer trabalho relativo á suaarte, coca modicidade de preço e perfui-ção.

ALUGA-SE um novo e sxctdlente chalet

coin o indispensável a uma familia dpt<-t.tamento. na rua de S. Salvador n. 19(Engenho-Velho). A chave está na rua doH»ddock-Lobo n. 29.

iMEt

LAVa-*>E e fngomm*-*B roupa com per-

feição, na rua das Flores n. 87 (CidadeNova*).

PJiECISA-SÉ de uma criada livr-* na rus

do Conde do Bomtím n. 112 (AndarahyPequ-no). Para melhoresescriptorio dosta folha.

informações, no

n.dededes

campai*

E^ elle um autor rr.j-* gloria -a accen-tuada. se tornará eiplendurosa no futuro;não é p"is. n. m d«- leve u a censura quelhe fazemos; mercê de Deus. conhecemosque valor «lprum poi-puiuios como literato,-ó o que quer-mos é qu-- tào patnot«c«-«,.uSo ilutr** escriptor f*ç* juniç-» aospftulistas. a=sim como a ftz aos tilnos aeoutra» províncias.

Ycarahj de Nictherov, 19 de Abril de1876

J. L. da Costa Sobrinho.

Co-üG-a»aaiiia Ca mine r cioe> Lavi«ura

Tendo o accionista Pr. commeDdadoJosé *.otonio de Araújo Filgueira.-. decli-rado haver-sf-lhe pxt«av;ado •**¦ cautella.üs 249, 2õ7 *2õ8 e r^cib >a d., fando df re-serva especial ns. 107. 108. 109 tudo cor-re-ptmdtnt*- á.. primitiva» »cçõ-*- d ns.3.381 a 13 480, 18 S06 a 18 830, 15 731 alõ^O; pelo presente se faz ;«ublico, quesi no prezo do trint*. dias. desta dat», t ã*>«pparecer refbro-cão alguma, serão corrsidersdos de nenhum fffeito e sem valor.•¦qnelles titulos. e ce. pas^rão novas enutelKBf-oSr. commendador Araújo Filgueirasde conformidade com as disposições_do«-ststutos em vigor. Rio de J-*neiro 28 deMaço de 18~6,— O presidente, ManoelSalgado Zenha.

Compau íia FerroC arril Fíuniinense

Prevmo aos Srs. accionistas desta cmpanhia qu-. no r-scriptorio á ru- d«s Flôrea d. 3, da-* 10 horas da manhã a« 2 datsrdp., se estão distribuindo as acções emsubstituiçio dns r-spt-ctiv-s c-utels*-

Rio de Janeiro, 20 de. Abril de 1876.—Dr. B. de Gouvea, direcror-gsrente.

e nagovernode

xou emem l':.*56

*5 em s. eco grande quantia.de de pesca-íe ao mesmo t**mpo appareceo um eo-,), e ao mr .4..---«.r.Q eno.»raram como

de Ferages, seguindo se uma

em tempo do j

S1-«>èc-pavam,*** cbamavam^.^^ ^ ünh& ymdQ

ie Jsn-iro. e q«i.-* muno

brilhou «mmentar muit*

eLeu-unt-ed« L«boa ao Ri* _;i s à^Q _

r°m-di-i- p**r-. combater a.;.*..«¦. o que n**,- f-lhou foi o èl-H-rego

dS H«v.'d.qB»cho. (2j K«te mal do Riu deJaneiro foi precedido P»-.^^;™~* ri* tarra aue se sentio as y n'*r»-g e

Sefa dan"teqdo V. de. Agosto de 1769 nacidade de S. S»lv»dor.

No Pará, o cholera-morbus. o vomito ne-•ro a berêb.re ou beriberi, o tvpho eio co-l-Ve-idoa de muitos annoa,« tanto que o ce-l-bT». Dr.AlexandreRodrifrues Ferreira, de-

l-dlndo da- coata de .ua commiséto scien.ftiiêâ ao governo da rainha D Mana I determinadapara que D

Chapa litoí ral para MinasDr. Martinho A. da Silva Campos.Conselheiro Affonso C. de Atais Figuei

redo. .Conselheiro Chnstiano Ottoni.Dr. José Rodrigues Lima Duarte.Dr. Jo.é C. St< kler de Lima.D". Jo-«é Vieira Gõuto de Msgilhães.Dr Affonso Au^u-to Moreira Penna.Dr. JoséCeaano da Faria Alvim.Dr. Iguacio A de Assi» Martins.Dr'. Joíé Jorge da Silva.Viscrnrte do AraxáDr Theodomiro Al^es Pereira.Dr J-ão R- de Campos Carvalho.D>- Csndido Luiz Maria deOüveira.Os' nomes de que, se coro. õ*> a chapa

•¦cima são sustentados em numerosos eimportante** collegios eleitora, s da pro-vincia : esperamos, pois. que os chefesliberaes os recommé*üdarao nas próxima-,edições, «stisfRz-mdo as-im o desejo d-*

grande numero deLiberaes Mineiros

Policia tlia. Corte

Pela secretaria de policia da corte se fazpublic.), para conhecimento de quem con-vier, que acha-se em deposito na mr-smarepartição uma not» de cem mil réia quefoi appr bendida á um menor que di-claroutel-s achudooa rua Pricreiro de Março.

Secretaria dn policia da ("ôrte, 17 deAbril de 1876.—.F. J. âe Lima.

A estrada partirá da margem do rio Taquarj pela linha addicional dos estudosfeitos; eterminará na cidade de Uruguay-ana.

IIAs propostas comprehenderao os orça-

oointos para as bit Ias de 1" 4*4 (-xt-mr-flo—638.793.9») e de 1» (-xtensio 647.824 9-)e tt-rao por base os estudos definitivo,contractadoa pelo governo e ex,.cutadv>spela firma social, Ottoni Kurquim e Penna

Esb-is estudos poderào ser examinado*até o dia 15 de A.bnl próximo,na direetoriadas ( bras publicas deste ministério, ondeserão distribuMos exemplares contendo omáximo das unidades de preços.

IIIC'b preços das propostas serio apresen

tado? separadamente:l.° Para as obras de preparação do leito,

assentamento da via permanente, construcçSo decst-.çõ*sc- oficinas, e collocaçãoda linha telegrâphica.

2." Para o fornecimento do material nxoe rodante.

17.

As obTas de preparação do leito, assen"tamente. da via perraanente, construcçãode estações e officinas, e collocaçSo da li-nha tefegraphica constarão do seguinte

1.» Serviços preliminare», taes como rectificaç&o e locação do projecto definitivoabertura de caminhos etc, etc.

2.* Movimento de terra» para uma largu-ra de 4 òa ede 3 o™, confirme a bitola pre-f*>rid>., inclus-ive abertura ds vallas e tra-balhos nas t-staçõ^s.

3.* Construcção da alvenaria daa pontese pontilhões e dos boeiron.

4.» Pr-paraçào da calçada de lastre, forue.cimentü de" dormentes e ast-entament*»dos c..rri3, inclusive desvios e Unhas dtserviço

5." Construcção de edifícios par* est*-ções e para otriemas, deposito d© carros -casas para guardas, etc.

O material fixo e rodante constará d>seguinte: ,

1." Ti ilhos de ferro de l.« qualidade talasdejunceão. pHr»fus*;s. porcas e gr«*mposagulüa« ou chaves de desvios, gyrador-stau.'ue--Hlime.ntadí>rea e apparelhos hydraulicOB para estes.

2." Pontes e pontilhões de ferro.3.* Postes de ferro para o telegrapho,

isolador. s e «pparalhos4.* Locomotivss, earros das tres classei>

de passageir s o wai-õus de carga lastrotoecorros, freios, etc.

VI

PRECISA-SE de uma ama de leit» na rua

uo Conde do Bomfim n. 12, placa (lugarda Segunda-feira).

SI alguma criada livre quizer alugar-se

para o Andarahy Pequeno, queira •"'iri-üir-Be ao escriptorio do Globo, onde encon-trará com quem tratar.

ÁGUA. DH VIDAGOUmc.s depositari*s cias águas mineraes

dcrliiio-g-.zosa8 de Vidago. autorizmespela empreza, faz;*m publico que acab«mde receber um» nova remessa destas águas,que ha di«s se tinham acabado.

Outrosim, previnem ao respeitavl pu-bl«co de que oi» bons resultados que têmobtido dü applicação desta* auguas nus mo-léguas d > estom*go, finado e ourinas, tor-n«ndo-ss muito procuradas, animaram ost-j-peculnd* re» a introduzir no mercadogrande quantidade dell-s falsificadas, e porisso pedem todo o cuidado em comprar aslegitimas águas de "Vid.go,

que serão en-contradas em casa de-FO-KgS€^s BB&&Í: és €•

AGÜA

DELAGQHEMOSTATICA E VULNERARI-.

Esta preparação é diarimente emprega-da com suecesso nas feridas em geral,chagas fétidas e gangrenosas, de má natu-rezs, das mais antigas, necroses, secreçõesmórbidas, e feridas prc.funda9 produzidaspor instrumentos cortantes on armas defogo, queimaduras, frieiras, inflammaçãodas partes molles com edema ou tumor,ulceras no co do da matriz, flores brancaae hemorrhagias uterinas.

Sua acção é quasi immediata em todosos casos ;* esta s-gua tem curado semprequando ha infiammação, curando até frac-turas em que aa paites mollt-s foram es-magidas m^smo em certos casos em que aamputação é julgada indispensável.

Adoptada nes hospitaes civis, naB am-bulancias e hospitte» iiiilitares, na ma-rinha franceza e na marinha real de Inglaterra.

Únicos depositários no Rio de JaneiroFOI-VS-tiCA, BRAGA &

í^eièxe: vivo

57~ A~! VENDE-SE NA

EM I WM DIAS 57fornecer o publico do

Deposito da empreza de pesca, hoje habilitada a fornecer o puonco u« melhor

peixe fresco das costas do Sul. a preços módicos.Prepara-se peixe fresco para seguir para o interior. <iTltr„_WT1(io.ae a bordo doBRecebem-se encommendas para bordo dos paquetes «^bSo

daa 6 da manhãmesmos o peixe vivo, segundo a encommenda ; o depo-uto esta aberto aas o

ás 7 horas da noite, na

57 Eua de Gonçalves Dias 57

c.

22 ROA Pi- IMEIRO BI M*

A AURORAORGAO SOCIAL

Publica-se todos os sabbadcB. na cidadede Silveiras, provincia de S. Paulo, 10$ poranno.

Eíte órgão traz em todos os seus numeresmanif-stações spiritas sobre todas as the-ses se ciaes.

O spintismo no Brazil é de propagandae em França foi somente para a sua fun-d*cão, segundo o-< espíritos.

Ü nuu-ero da 29 de Abril, trará a these—Detnc cracia desenvolvida pelos er-pirítossuperiores, de S. Sebastião, Martim Fran-ci*sc*> e Feijó. •

Aüsitfna se na tyn^gr-iph-a.

.'O /»

a PRESERVATIVODO

ACHAREI 111 DS SIQHHBA CLTALUHT

*«DROGUISTA.S

Rua. Primi-irn de Março «a

DB.LOPES TRlYÁOMEDICO

Consultório, rua da Uruguayanan. 66

PHARMA.CIA. AVELINOPód» 8Pr encontrado das 11 da

manha á 1 hora da tarde.Chamados, por escripto.

ESCHAVÜSk rua do General Câmara n. 248,sobrado, recebem-se escravos deambos os sexos pnra alugar, adian-t«mse alusrueis paga-se bem ; epara vender, garantindo-se rápidasvendas e boas preços, por ter se

t*nc*ímmen«;as tanto ptir» a corte, comopara o iateri. r, s«*m seu» s«:nh«.:r**s f«Zr*r< indespezas: para trntar com Cunha & Silva.

FT

cemnotáveis fc

Remédio efficaz, não b6 para curar qualquer ataque de erysipela, como para imoedir o seu reapparecimento. t»«w'«-.

Approvado paio Governo Imperial, acha-se a disposição do Publicoinstru ações, datadas e rubricadas pelo Autor, é attestados de pessoüBMedico*! de frrande reputação. -" "

0E??O!SIT©S ÚNICOSRua áo Ouvidor n. 78 (plaoa), -íUí «ana da Bernardo Ribeiro da Cunh*Nas outras provincias são indic&uoa pelas respectivas gazetas.

MONUMENTOr

marítimas

-overnoda rainha D Maria I deter-uor Avizode29de Agosto do 1 /83,nada f»ita«*. escrevendo pquelie

Willl DI MIuiÇâíiJslki U ioS 4 w m mm

Ssolieiia. tia Côsríe

Pela secretaria da poiicia da corte con-vida se ás p«.ssoas que q«>]zere?íi foroPCnrmedicamentos para si enfermaria da Cisade Detenção, a ap--e.santar?.m suas pro-postas em* cirta fechada ate o dia 29 docorrente, ss 11 hor-s d.-i msnhã.

Sec etária da policia da corte, em 20 deAbril de 1.876.— F. J de t\m.a.

sa-HO,ex'5tent«em

s um intelligente e pratico cirurgiãoB-rc. lio*. pnrE. qus lhe desae

-aoticia. a respeito da. ao fer -J^J-JoAlto Amazonaa,o Sr. A J de A. Prag-*.ü*tePraticaSatisfazendo ao naturalista pa seus

Jeí oa lhe remetteu uma Memória quetraní-sreTerei no Globo, por especial hm-dada ê-oairii-tiimo do illustrado br. Dr.dade e i*-""^* que fr»naueia as co-Qaintino Bocayuv.^ qu ^ ^ ^

' érelatiTO ao interesse imme-

N»-ti-. M*-m'*ria vera o lei-. lat-a a f/bre «ni.arell-.a bere-

à°Ri«NS"^ôo^^U;rrPaOTmRn-ee680ltarfldreXer o Brazil por terra, ->--"¦-navios D^ra viajar por mar* ,*

De 1821 psra cá com pequeno» intt-r^l-Jo8 Pxperimanta-.é no Biazü enfermida-dw com variAd. « aymptomas maia^ou »e-

no Rio de Janeiro em 1838as celebres

luT.na-iblica ao qu**diato do povo.tor

O PAQUETE A VAPOR

SANTA MARIAcoramandantf- f-nis da Silva

Cuuha

jaeuaikâão áo ser*?;-;» niâlitü*>rCONeCKIPÇlO

í^ompanhis approvada pelo decreto de19 de Janeiro de 18*76.

Capital 500:000jt>000 convertidos em titu-los inalienáveis do Estado.

Esta companhia continua a effec^uarcontracto» de seguros contra as eventusli-dades do alistamento e sorteio militar me-diante elaus-ula-i e condições ri zoaveia aoalc-nce d-* tod-s as classos ds sociedade.

As contribu çõrs ppeuniarjas são esti-puladas se-*-uiidd hs idades, e v-riain desde'àQ§ «té 200g «lende que os contractos serei-Haem dn-.de 16 da Junho % 31 de Após-to de cada anno, além desta iimit** ellassoffreu- um augmento gradual, á medidaque se appio-ximi-r a epoi:ha do sortf-io

Para informações níais detalhadas diri-jani ae ao escriptorio da companhia á ruaPrimeiro de Msrço n. 63 plac». (BsncoNacion-rtl).— O agente B. Vell so Txva^es.

riosperniciosr.s.foi apopuí»ção fl-gsllada comfebres chamada, d. Macacú, vmdaa daü ,

y a ear-.arlatina oe 1842 e 184á, em cedo DrA eacarlatin

r.,ir.<.n o tt-atemunho esenptogU^d° Est ada, (o homc-eopathaVfa* tentos

oceasumeu ácida te do Rv> ae d—immensa de seus habitantes

tdait ou clxsse, ei-pi-ni3) que tudo fui de-

•"(-tado mórbido do ar acca--iíonado pelos affluvios deletérios da atmos-

Pher&1 Dr. Míllo Moaj-as.{Continua).

Duqueestragasnetro na eeif>tem respeitar sxo.tanJo os mr-dic.s•vid*) senão ao

Para os homens sérios lerem, e

sueaitarem

TendiJ o Sr. Dr. Luiz Joaquim DuqueEstrada Teixeira escripto de seu punho, eassignado conjuSCtamente com seus colle-

SSSÍ Exma. Srs. d^embargador Izidro e

f)r Ferreira Viann», uma carta collectiva«política, pedindo no Sr. BJjmstro da fa-íeSdà a nomeação do Sr. JoàO.Felicianoí)i.s da Costa para o iugar de .pagador «io

fchesouro, ond« o mesmo senhor e fle e«rve com zelo hacerc". da 25 anno», v.*goSor fallecimeiuo d. Sr. Magalhães, poüiaSlie decentemente emp,-nhnr-se perante ott-jimo Sr. ministro da fazenda por um ou-tro candidato, e fizer que-tão dizendo, ao!r Sinistro-que adearia desmoralisado e¦em força moral na freguezia da Gloria, se

S^fôssenoineado este seu segtmdo candi-

dato o Sr. Emiüo oe Miranda ? »*E como se considera hoje 8. Ex. na sua

fíMm da Gloria d.esd. que nao foi no-

£5do ò Sr Emílio ^Miranda *? Esta ou

-não está detmorahstdo?Dieant Paduani.

"~m Os sTmptomas da Biaha vam descnptos nas

ia£r**sJle* Memórias históricas da Bahn, d.

Jcnaeio A«eieli d-Serqueira « Silva. ;/r, Na fflipha opinilo 4 o melhor re»edio para

%i4è. '

sahirá no dia 2õ do corrente, ás 10 horat»dn manhã.

Recebe carga pelo trapiche da Compa-nhia (eutrad* pelo be;co do Cleto) aié odia 24 ao meio-dia, para o que trata-secom Daniel. ,

Encommendas até ao dia 24, as 6 horas-«Ia tarde.

Pa8S«f*.en8 até á ultima hora, no escrip-tono do trapiche da Companhia (entradapolo bseco do Cieto).

in iiMM^MriwniTMarriTiii-aniiwv*'-'' ¦*¦*¦

LEILÕES

iTIJdJ U \stFAZ

LEILÃOH©fS

sexta-feira 21 io correnteA'S 11 HORA.S DA MANHÃ

26 RUA DO VISCONDE DE INBAÜMA. 26

Electro-plateLampeões para- kerosenesão os objectos destes dousleilões, objectos que esíãocouvidando a coücurrenciados compradores, pela suasuperioridade em gosto emão de obra, bem comopela sua reconhecida utilí-dade. ;;-a

Lêa-se o antiuucio res-pcctivo no «Jornal do Com-mercio».

im*.

CouSís-d-erBA ds. m rinha

Por esta repartição se faz publico qm-, nafôrma do avit-o dJ 11 do corrente niez, setem de proceder a 22 do mez de Abril pro-ximo futuro ao concurso p.ia preenchi-mento de dous lugKrea vagos de prati-(•antes, nos term-** do decreto n 4 214 d<*20 de. Junho de 1868 Qh candid-tt"-- qiieseachart-i-j h-..>ili*ado« naT conforqiidade do

ar» 4*3 do rp^uíament") ann>xo ao cit*-dod-cr«r to («baixo trf-n«cripto, deverão apre-seutar nesta repartição --eus requerimentoscompetentemente doe imentadõs até o dia21 do dito mez de Abril

Art -4. do decreto e regulamento n -4.214de 20 de Junho de 1868. Ningu m p-deráser nou>eado phra o lugar do praticante dacontadoria da marinha, sem provar que'tem bom procedimento e a idade. p«-lomenos, de 18 -amos, mostrando em con-cun-o boa lettra e conh cimento perf-.ito dagrammatica e língua nacional, assim comoda arithmatica ató a theoria dí-s propor-cõea inelus-ivainente. Contadoria da ma-rinha, 16 d* Março de 1876 —O coLtalor,augusto Cezar dê Castro Mentzts. (•

Banco do BrazilEm cumprimento o disposto

no § *S° iarl. 9* do aceordo eelet>rauo -ftntr« o «ioverno e Bancodo Brazil aos «-4 .*«5 lííe-(w--aíbrotlm «S*?**», deijinerou o i-ouseiho•sã-fector do u'i---stái.u Bhbbuo fixa-rem * stO:0O0<IOOO o 1* re»-g.*t.-dé f*utt*6 Setras toypottoeC"*riãs emcirculaça-ii> -*pr espondente aojüeboo p * ximo niatió,

Kr-ss -vista do que e de ordeasa doSixui. Sfí". pre-aident-s do Banco,raç« p<ibl4«-ü que o a-í*-ríeio detSses letra» terá 5ws.ar no dia S"Stfe Aferâl ÇMirente, a« 9 !|«ho-Sas ã-M ma-alia? no edificio dofgáiàcÔ*

Ou.rosini, declaro qu<: o pasamento das letras -.oi-teada» eMeus respectivos juros ci>n|eç«-rá á âO de £Saio proximu faturo,cessando ellas de vencer jurusde Ií de Junho em di«nte» Itancoâo Br&zsl, tO dé Abril de 18*56.—Luiz Alartf-ns do Amaral, se-cretario daítsncu.

As obras serão expcutadas por series depi-eços; servindo de base os indicados nosestudos acima mencionados.

Fica entendido que. pela natureza ^~aystema adoptado p«ra ex«;cuç5o das obra**,caba ao governo o direito de fazer a loca-ção da linha, si o preferir; aiterar a su»direcção, salvo quanto aos pontos obrigados, ê modificar os projectos, como bemlhe aprouve-*, aem que, por este tacto, te-aha o empreiteiro cias mosmas obras di--eito á ind.emnisaçâo alguma.

Âo empreiteiro será devido apenas o pa-gamento do trabalho que fòr effcetivamente executado ; de conformidade cm a ta--ifa que, tor aceita, e na qual se compre-lienderá somente o preço, da unidade deobra e do transporte..

As v-rbas, taes como administraçãooventuae», etc, ôonsidenir-se-hao inclui«ias naquelle «.«raço • e não serão atteüdi-ias si forem mencionadas em separado.

VilI

Oa trabalhos poderão ser contractados-para cada uma das seoções ; por extensoes de 20 a 100 kilometros, ou para todaa estrada.

Não terão recebidas propostas para exten-f-ao menor de 20 kilo ü atros,,

VIIIOs contractos serão acompanhsdoa de

«jspecifleações fornecidas pelo governo, par-««jsd*. natureza de trabalho que se tenha de•xecutar, ou de material flioe rodante qm«leva ser fornecido, e que terão por base a-«melhoreis c.mdiçõe» da execução e á meihorquaiid.Hde da matéria prima.

Nenhum direito terá o empreiteiro d.nodificar, sob qualquer protexio, as espe-.¦itiesções; devendo aceitai-as taes qui-et**ihe furem apresentada*, pelo governo, salv.io que contrariar o contracto celebrado.

IX

As propostas, além das reducções queindicarem sobre caia uma das unidades d.

reco, constantes dos estudos, deverãoluar os prazos para começo e concusãoias obras, e para o fornecimento do m»t.--ial; e bem assim a fôrma dos pagamentos

flBJAClÁ AIEII1.Laboratório chimico-pharmaceutico

TIMOTHEO JOSÉ RODRIGUES AVELINOFormado peite faculdades de me-

diema de Lis-bo» e Rio de Janeiro,ex-i'ha-m-*ceutico do quadro de --a -de d* provincia de Angola e da Beoeücencia Portugueza- do Rio deJ*neiro s cio de ,iiver-<as corpora-çõ sscientificas d-t Europa, etc, etc

66 RUA DA URUGUAYANA 66em frente ao Alcazar

Consultório do Dr. Lopes TrovlQRIO DB 4a.NBH.Ci

DO

^. typographia do « GLOBO » in-cumbe-se cie qualqner obra typo»gx^aphica5 garantindo nitidez prom*ptidão e preços inixito razoáveis.

51 Eua dos Ourives ai

ADVOGADO

DR. THOMAZ ALVZSm Üm OÜYIDOR 109-

Do meio-dia ás 3 horas da tarde.

.. NMODl.CmDContinú-i a vender-se a 600 rs. o litro e

400 rs. a garrafa; este superior vinho decevada, approvado pela junta de hygienepublica e privilegiado pelo governo impe-riai ; na rua do Areai n 16. (.

LIQÜIDÂÇÂPor mudança de negocio liquida-se todas

as fazendas concernentes a uma $ casa decharutos com abatimento de 30 */.• ^eoara crer ei-pecinlidade de enarut^sHavanae Bihia. Rua do Ouvidor n.

de132

Tosse, as¦"«¦?¦''*¦ *ítf*j 'CwÍÍ7*jí>5a_

"t&wniwfàitni--

Coastipações, & Broati inteso infl&mmação dos pülmõe;-

Guiadas radicalmente. •

Freguezia de Nossa Senhora daCandelária

JUNTA DH QUALIFICAÇlO

De ordem do presidente da junta façopublico que tendo-sa terminado os traba-lhos da 1« reunião desta junta, acha-se am*xada na porta da matriz a copia daiifíta geral dos votantes, e que a ü* reu-nião da meama para as reclamações terálugar nos dias 2, 3, 4, 5 e 6 de Maio pro-ximo futuro.

Mritriz de No68a.Senhora.da Candelária,em 1*7 de Ab.il de 1876.— José Ramos déAzevedo, èscrivSo juramentado servindo desecretario.

Os proponentes deverão provar que s?.chain quites com a fazenda nacional, <-•¦m condições de contratar,

XI

Cada proponente deverá apresentar co-ahecimento de um deposito de 20;000| emtitulos da divida public* ou em dinneiro,reito no thes-ouro nacional. No caso der« tirada da sua proposta, depois d'-st»aceita, ou de recusa da. assignatura do contracto, depois deste ajotado, perderá omesmo proponente o deposito em beneficiodos cofres p"ubliccs.

O deposito sendo fdto em dinheiro, ven-eerá o jur*< de 6 */o até a celebração do con-(rato óu a sua restituição.

XIIAs propostas para conutrucção de obrae

ou pára fornecimento do mtktérial, oepoi**d» pr-.feridhs, puderão ser subdivididas oureunida** conforme parecer mais conve-niente aogoverno, e de accôrdo com os pro-ponentes.

XÍIÍ

Cejebrado qualquer contrato de obras oufornecimento, fará o contratante um depo-3Íto que não excederá de 10 por I,0u0 dyrespectivo valor, paia garantia dá sua ex«-cução; além da deducçáo não superior a10*%. rttides em cadr. pugamento, comodança da conservação das obras ou da res-poLitíbuiüdítúe. do inatf-rinl, durante o periodo que no mesmo contrato fôr estipulado.

XIVAs obras serão dirigidas e todo o mate-

ria! inspeccionado, por uma »,au issão dt,-governo, composta de um engenheiro emchefe e dos ajudantes que forem necessa-r os, os quaes terão, quanto ás obras, asmesmas attribuições e poderes conferidosaos engenheiros da Estrada de Perro D.Pedro II, p -Ias condições geraes de 12 deAbril de 1869.

O governo estabelecerá nos respectivoscontratos a fôrma de inspecção para o ma-terial fixo e rodante.

XV

cou o

PEITORAL DE MICHAÜITAO Grande Remedio Mexicano, qtíetem si

do chimicamente analvsado e recommenda-do pelo Proto Medicato Imperial de Ber-Iim, como possuidor da mais alta excellen-«*ia e efficacia, no curativo da tisica e detodas as moléstias da garganta peito e pulmões.

mm i fiipüMjurn»l ilB-*s*«*lrado

dediasAdu ao* jardineirosABsigna-se a 6g annuabs para a cô-te e

1$ pi«ra as provini-is-s em casj» do Sr. Oliveira R-al. rua do H *.«pic o 5 A, na 1 vra-da do Sr. E & H. Liemmert, rua do Ouvidor D. 66; ou remt-ttendo a importânciartm carta refj strada a F. Albuquerque,caixa do correio 418.

Tendo os concessionários dos estudos,Ottoui Furquim 5--enna, renunciado aodireito de preferencia, com a lattitude queLhes conferio a cláusula -20* do contratoapprovado pelo decreto n." 5,500 de 10 deDezembro de 1873, o governo reserva-se afaculdade do preferil-os, em igualdade decondições, para . a construcção das. obras efornecimento do material fixo e rodante da(¦•.trada, ai o abate que se'-obtiver em con-«aurrencis não exceder de 10" % do orça-mento apresentado pelos mesmos eonces-sionarios.

Direetoria das obraa publicas em 14 deFevereiro de líHÔ.-~M. tíuttrqwit Maceió.

••-.¦••.-^.¦•s-í:-'"\: ::'iJ:----7m

ÂttençSoFrancisco Jcse* Mar-

tin**-, ctm uma grand"e bem montada fabric*4àe chapfcá dft soi, narua do Hospício n. 8onde Be encontr-s -*em-pre grande sortiment*-üease artigo, dos gos-

tos os mais modernos e variados, pois recebe os artefactos direcfameate da- prin-cipaes casas da Europa, yeDde por atacai*oê a varejo, mais barato do quej em outraqualquer par^e, '

v^>^* i jy?\

LTXXX Ui-i-lxi 1À Ja ftj lMOENDAS

ititachos para asaucar, fundidos cu de ferrobatido, rodas d'*>gua e maia scce*soriç8pe«tence«..te» á agricultura. VeBdf*-se nasofficinas de Luia ]-»opes Coopfr & C, sitasá rua da Boi Yiatá n'. 1, antiga da Saúden. '226, onde tambem rec-jb^m encommen-das para construcção de mac.binas, ' aviose lanchas a vapor, fundiçQes, caldeiras,5ÍC., etc.

CRIADOPrecisa-se de um pequeno,

cerca de 14 annos te ida-ie,branco ou de côr, p--ra copeiroe aerviçof-- levetr. ue cas»- em i"-"1-milta inrBle<a ; rua Bambinau. II, Boiaftigo.

0 Tônico ürieütal

•jma agradável é frágrante ^reparaçSo.para pentear os cabellos, evitar ais cãs e exrfcirpar a tinha,» caspá^è-tòdáe ásmòlêstia*!decabeça * conservando 0 cabello sempreabundante, luatrogõ e fino como a t-êdá.'*""'

YPIRANGAAttendendo a que o pensamento de levar

a eff ito o mtnumento do Ypirtmga a Inde-pendência do Brazil por meio de subseri-pções abertas em todo o Império está send«-fav» ravelmente acolhido, e convindo curariesde já da obra,afim de haver tempo que«parn. chegar ao conhecimento daquellerque a ella se preponham, e quer para pode-rem proceder ao estudo do assumpto e or-gan-zar o piano, a coromissào abniso*"-sign*»da, á quem está affect-a. eao**-*-''" -a'a obra, publica o-següinf*- . -laiment.

r."As pessoas profissionaes ou não,que qui-

zerem apresentar o plano da obra o poderáfa/.er remettendo-o á efta cidade ao secre-tario da commissão abaixo assignado, até31 de Julho do corrente anno.

2.**O plano não conterá o nome do autor, c

sim uma senha particular desconhecida, ed-verá ser acompannada de carta fechadacontendo esse nome. e pela dita sentia, adeclaração do plano que ihe pertencer.

3.*Precedendo parecer de pessoa proõssio-

nal, a commissão procederá a approvaçãode 5 das propostas, e de entre estas deli-berará a que prefere.

4/Tomada essa deliberação, serão aberta?»

em reunião publica rs cartas referidas nc;nrt. 2* oara a verificação dos autores daproposta preferida e das* approvadas. *

5*.Um mez antes de findo o prazo do con-

curso, a commissão publicará pelos jor-naes da corte o prêmio á proposta preferi-da, o que deixa de o fazer j á por dependerdo resultado das subscripções.

6*.Não se aceitam propostas cujos autores

não sejam brazileiros natos ou nataralisa-dos, viBto haver a intenção de si-rea* osmateriaea, operários, e em uma palavra,toda a obra, nacional.

T.Importando a obra sem duvida em mui-

to elevada quantia, e podendo acontece'que nas primeiras subscripçõe-s abertas nãose obtenham oa fundos precisos á sua com-pleta execução, a commissão, não oóstaníea encetará levando-a a eífoito por partessegundo os fundos que fôr arracando.

8\A obra consta: do Monumento, v-sta

praçü onde elle tem da ser levantado, e ruacommunicando-o á cidade.

9*plano do Monumento deverá :

§ 1" Corresponder por sua elevação, ele-gancia e expiendor á magnitude do as-sum pto a commemorar.

§ 2* Conter as estatuas de todos aqueiles«¦ue comi) chefes tentaram a Independênciado Biazil, embora fossem mal suec- didos»ieJla martyres,e dos que cooperaram direcU

e* effectivamente para a Independênciare&iiz".da.

§ 3." Se figuras allegoricaB tiverem deadornar q monumento, não as mesclar aessas personagens históricas, afim de quenão fiquem confundidas «mas com as ou-tr«e.

§ 4.* N8o ser confeccionado de modo aimpossibilitar a construcção parcial domonumento na fôrma declarada no art. 7'

§ 5." Designar a matéria de que ee com-põ-; cada uma das secções ou peç*.s áy mo- Iaumento.

10õ plano da praça deva expressar:§ 1." Sua vastidão, a qual deve ser pro-

porçior-ada á grandeza da magestosa obra—prima ahi á levantar-se, de modo a nãocomprometter sua perspectiva.

§ 2* As ruas que a ella devem te?, attendtndo a que a daeommyaicaçáo com a ci-dade' ficará no meio da face da praça, cor»respondente á frente principal do Monu-

! mento com a largura de metro 2§,4Q.§ 3* No meio da face direita da praça de-

vorá ficar espaço designado para uq- tem-pio em situação isolada a ÇQíLe.ruir-s-*- nofuturo,

í. S, s*?st,enaa dé calçamento da -oraça.9 O Desenho da fachada dos prédios queae houver de construir na praça.

IIO plano da rur. deve conter desenhos de 5

fachadas dos prédios partículas es que neliase tiverem de construir, com declaração desuas dimensões, visto a rua ser dividida em5 secções.

—A-A 12Se nenhuma proposta merecer approva-

ção, a commissão contratará a Organisa-ção do plano com profissional habilitado.

13 • -Posteriormente a adopção do plano, será

posta em concurso a obra si não fôr ellact-ntractadt. com autor do mesmo plano.

Exceptuar-se-ha, poróm, do concurso a•nia de que trata o art. 7."—visto não será expensas dos habitantes do Império.

14A'7 de Setembro do anno corrente se

dará começo a obra por partes, na formaxpo&ta.

S. Paulo 31 de Janeiro de 1876.Conselheiro Joaquim Ignacio Ramalho,

presidente. A!Diogo de Mendonça Pinto, secretario,Dr. Antônio de Aguiar Barros.Dr. Clemente; Falcão de Souza Filho? ..Commendador Francisco Martins de

Almeida. : >:N. B.-—Espera-se dppátriotiêmo* dá?

redacções da imprensa periódica brazileiraá cujo conhecimento chegar este annun-cio, a inserção ejjx seus jornaes.

0 REMEDIO DE AYERPARA.

FEBRES I^RMITTENTES, SEZÕES, FEBRES PERNICIOSASe to;3as as fefaí-es e outras íiüOÍe-5-.3u^ íiue

geralnn-*nt«* »ào causadas |*el,-ii> untar-iuiiaa.e as iutVrções que eiüanaiM do*» lustres

iusaEub.es, tospuroB e pautaausus

Este admirável REMEDIO descoberto e preparado pelo Dr. Ayer,dos Estados TJaiiO-*, ofT-rece uma cura prompta e segura nos casosde febres internaiUentes, «ezões e as outras moléstias quesão causadas pela infcçào miasmaticae pelo ar infectado dos luga-rea immundf-s e insalubres.

N--8 sezões, sobre tudo. não ha noticia de ter f-lhado uma *rezsequer, do*, milhares de casos em que tem sido empregado.

Além das-s-rzõe-** e das fbrea desta classe, ha uma variedadede moléstias que provém da mesma causa, taes como

JRIIEtUIATISMO IotertnÍttt*«nte ou periódico, NE-Va& * L.4.1ASÍ. DI)BE*t l»F CABEÇ *4, M«I*LEST1A*S

£>0 Ftti.tDO ài .tf-AÇ-í e out< *-.*-• di*uT*-reuteseufei-niidaiães de typfno intermittente,

isto é, i-,ue -roitaen *-»eriods«an**.ente oucoui lntervafàlos.

O Remédio de Ayer, expulsando do systema o venenomiasmatico, cura todas ellas com a mesma piomptidão e certeza,possuindo ainda a vantagem de. nào pr-judicar a saúde g^ral, comoacontece cam o empreg«- do su fato âeçufta, o qual, tamoem, jamaisobra com a energia e infaliibilidade que são característicos do

Remédio de Ayer

Ha milhares de pessoas que soffrem do F1GA.DO sem terem en-contrado um remédio adequado. Freqüentemente este mai provémde causas que o Kecaetiso de Ayer combate promptamente,restabelecen.io em seguida a saúde com uma rapidez que tem sidobem admirável.

0 REMÉDIO DE AYERi vreparaâo pelo Dr. J. C. hyer ^Ç C.

chxmicot práticos e analyticsLoweli, Estaâos Uniâos

Acha-se a ventla nas principaes boticas e drogariasDeposito g*ral para o Brazil

N. 13, RÜA PRIMEJiÜ DE MARÇO. ~ RIO. DE JANEIRO

R^ÍLH**S«re-0ÍÍÈS:DE SUCCO DE UFÃCE e LOURO CEREJA«IIIAVIiT e 43'», pla«u---ata«*euMt*«a» r*wn-—-wiiwiij— eras P1BIS.

TodM aa iiaatUhas^peitoraea hoje de grande reputação, eontecm ópio e por -^>1ruw«niinteHo Irntantee. Oe de AUace etteLoijjro-CerejanSo contem ópio, são ao mesmo t«*^*x> maw oalfaantes que todaa as outras e nio exercem accão alguma irritante naa crianças nem noa adultasCurto rapidamente a coqueluche, a tosse, oa defluxos, o eaUrrho pulmonar aa irritaoÕM aAfOtto, • falta de -*efl*w*açao, • aUviam a asthma e as rouquidões. urntaçoee do

Para ficar certo de coa-*eguir oa nossos prodoctoa legitimo» e verd-váeíros, • mister diri-*ir-.--•ãaoasaa abaixo designadas, aa quaèa ae compromettério por escrito em não vender nem ««iu^ler noa seus armazems gêneros lalsifieadoa: Dotohchkll** b C«: BBaan-i a O** • A 8o -.Rj-anirá** O»; Sav* Viakna a &-; 3 -P. Sitva Moaiar**» a O: Ai.W Vumu b tbiaai>iZ£? Vi™*fLua a O»; Lou Ahtomio da 8n.va Unosa iO>:*. Uansa.

^^ osazaDaiLo, VnsEts»

ESPECTACULOS

30 30

1876

Eua do Espirito SantoGRANDE I EXTEAORDIKMIÀ FÜNCÇÃO

HOJESexta -feira., 21 cie .A/bril de

A'S 8 IfS da i\oit*e:

COMPLETO TRIUMPHO IDO -,

TORÍSTEIO FOLOISTEZEstrondosos applaosos de frenético enthusiasmo!

//."PARÁ.--

TODAS AIS HEROIIÜAS DA PALESTRA!A;Aí-AA GRANIllS AEOSTAS .',,>¦:

SOBRE A SUPERI RIDADE DA EXECUQÂ0

Hl AS CABEÇAS VOANDO PELOS ARESí "¦'.-.': pelos enristres furibundos das lanças femininas

SílRPRIIIDIIIS SALTOS ;M STEEPLE CHASENOTA.—Seguhdà-feirà, 24 do corrente, 'haverá

novidades de Primo Cartéllo.uraa.. fancçSo extraordinária da

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