extravio temporário de bagagens

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Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.135.795 - RJ (2008/0247997-3) RELATOR : MINISTRO RAUL ARAÚJO AGRAVANTE : G Z L (MENOR) REPR. POR : ANTÔNIO CARLOS ANASTÁCIO LOBO E OUTRO ADVOGADOS : CARLOS EDUARDO FONTOURA DOS SANTOS JACINTO MARCOS VINÍCIUS MENDONÇA FERREIRA LIMA RICARDO MÁRCIO TONIETTO AGRAVADO : IBÉRIA LINEAS AÉREAS DE ESPAÑA S/A ADVOGADO : RODRIGO PENA DOMINGUES E OUTRO(S) EMENTA AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO CONTRA A INADMISSÃO DE RECURSO ESPECIAL. VIAGEM AÉREA INTERNACIONAL. EXTRAVIO DE BAGAGEM. DANO MORAL. QUANTUM INDENIZATÓRIO. REVISÃO QUE SE ADMITE TÃO SOMENTE NOS CASOS EM QUE O VALOR SE APRESENTAR IRRISÓRIO OU EXORBITANTE. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. O entendimento deste Sodalício é pacífico no sentido de que o valor estabelecido pelas instâncias ordinárias a título de indenização por danos morais pode ser revisto tão somente nas hipóteses em que a condenação revelar-se irrisória ou exorbitante, distanciando-se dos padrões de razoabilidade, o que não se evidencia no presente caso, em que a referida compensação, decorrente dos danos morais sofridos em virtude do extravio temporário de bagagem, por ocasião de viagem de menor para o exterior, foi arbitrada em R$ 6.000,00. 2. Desse modo, uma vez que o valor estabelecido a título de reparação por danos morais não se apresenta ínfimo ou exagerado, à luz dos critérios adotados por esta Corte, a sua revisão fica obstada pela Súmula 7/STJ. 3. Agravo regimental a que se nega provimento. ACÓRDÃO Vistos e relatados estes autos, em que são partes as acima indicadas, decide a Quarta Turma, por unanimidade, negar provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Maria Isabel Gallotti, João Otávio de Noronha (Presidente) e Luis Felipe Salomão votaram com o Sr. Ministro Relator. Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Aldir Passarinho Junior. Brasília, 21 de setembro de 2010(Data do Julgamento) MINISTRO RAUL ARAÚJO Relator Documento: 1005403 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 29/09/2010 Página 1 de 8

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Superior Tribunal de Justiça

AgRg no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.135.795 - RJ (2008/0247997-3)

RELATOR : MINISTRO RAUL ARAÚJOAGRAVANTE : G Z L (MENOR)REPR. POR : ANTÔNIO CARLOS ANASTÁCIO LOBO E OUTROADVOGADOS : CARLOS EDUARDO FONTOURA DOS SANTOS JACINTO

MARCOS VINÍCIUS MENDONÇA FERREIRA LIMA RICARDO MÁRCIO TONIETTO

AGRAVADO : IBÉRIA LINEAS AÉREAS DE ESPAÑA S/A ADVOGADO : RODRIGO PENA DOMINGUES E OUTRO(S)

EMENTA

AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO CONTRA A INADMISSÃO DE RECURSO ESPECIAL. VIAGEM AÉREA INTERNACIONAL. EXTRAVIO DE BAGAGEM. DANO MORAL. QUANTUM INDENIZATÓRIO. REVISÃO QUE SE ADMITE TÃO SOMENTE NOS CASOS EM QUE O VALOR SE APRESENTAR IRRISÓRIO OU EXORBITANTE. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. O entendimento deste Sodalício é pacífico no sentido de que o valor estabelecido pelas instâncias ordinárias a título de indenização por danos morais pode ser revisto tão somente nas hipóteses em que a condenação revelar-se irrisória ou exorbitante, distanciando-se dos padrões de razoabilidade, o que não se evidencia no presente caso, em que a referida compensação, decorrente dos danos morais sofridos em virtude do extravio temporário de bagagem, por ocasião de viagem de menor para o exterior, foi arbitrada em R$ 6.000,00.2. Desse modo, uma vez que o valor estabelecido a título de reparação por danos morais não se apresenta ínfimo ou exagerado, à luz dos critérios adotados por esta Corte, a sua revisão fica obstada pela Súmula 7/STJ.3. Agravo regimental a que se nega provimento.

ACÓRDÃO

Vistos e relatados estes autos, em que são partes as acima indicadas, decide a Quarta Turma, por unanimidade, negar provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Maria Isabel Gallotti, João Otávio de Noronha (Presidente) e Luis Felipe Salomão votaram com o Sr. Ministro Relator. Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Aldir Passarinho Junior.

Brasília, 21 de setembro de 2010(Data do Julgamento)

MINISTRO RAUL ARAÚJO Relator

Documento: 1005403 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 29/09/2010 Página 1 de 8

Superior Tribunal de Justiça

AgRg no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.135.795 - RJ (2008/0247997-3)

RELATOR : MINISTRO RAUL ARAÚJO FILHOAGRAVANTE : G Z L (MENOR)REPR. POR : ANTÔNIO CARLOS ANASTÁCIO LOBO E OUTROADVOGADOS : CARLOS EDUARDO FONTOURA DOS SANTOS JACINTO

MARCOS VINÍCIUS MENDONÇA FERREIRA LIMA RICARDO MÁRCIO TONIETTO

AGRAVADO : IBÉRIA LINEAS AÉREAS DE ESPAÑA S/A ADVOGADO : RODRIGO PENA DOMINGUES E OUTRO(S)

RELATÓRIO

O EXMO. SR. MINISTRO RAUL ARAÚJO FILHO: Trata-se de agravo

regimental interposto contra decisão pela qual o eminente Ministro FERNANDO

GONÇALVES negou provimento a agravo de instrumento nos seguintes termos:

"Trata-se de agravo de instrumento interposto por G Z L (MENOR) em face de decisão da Terceira Vice-Presidência do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro indeferindo o processamento de recurso especial com fundamento no art. 105, inciso III, letras 'a' e 'c', manejado frente a acórdão, integrado pelo proferido em sede de embargos de declaração, assim ementado:

'APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. TRANSPORTE AÉREO INTERNACIONAL. EXTRAVIO TEMPORÁRIO DE BAGAGEM. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. DANO MATERIAL E DANO MORAL. MATÉRIA CONSOLIDADA NESTE TRIBUNAL DE JUSTIÇA ATRAVÉS DA SÚMULA Nº 45. VALOR DA REPARAÇÃO DEVE SER ARBITRADO COM RAZOABILIDADE. INDENIZAÇÃO REDUZIDA. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.' (fls. 116)

Aduz o recorrente violação ao artigo 944 do Código Civil, bem como dissídio jurisprudencial.A irresignação não merece acolhida.Com efeito, em relação ao quantum indenizatório, o STJ tem entendimento assente no sentido de que o valor do dano moral só pode ser alterado nesta instância quando ínfimo ou exagerado, o que não ocorre no caso em tela, uma vez que foi fixado no montante de R$ 6.000,00 (seis mil reais).A propósito:

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"AGRAVO INTERNO - AGRAVO DE INSTRUMENTO - RECURSO ESPECIAL - INSCRIÇÃO INDEVIDA NO SERASA - AUSÊNCIA DE CULPA DO BANCO - REVISÃO DA PROVA - INDENIZAÇÃO - DANOS MORAIS - QUANTUM INDENIZATÓRIO - RAZOABILIDADE - SÚMULA 7/STJ.I - A exigência de prova de dano moral se satisfaz com a demonstração da existência de inscrição indevida nos cadastros de inadimplentes.II - Responde a empresa pelos danos morais causados pela indevida inscrição, quando o acórdão do tribunal local conclui pela sua culpa. Inviabilidade de revisão do quadro fático nesta esfera recursal. (Súmula 7/STJ).III - É possível a intervenção desta Corte para reduzir ou aumentar o valor indenizatório por dano moral apenas nos casos em que o quantum arbitrado pelo acórdão recorrido se mostre irrisório ou exagerado, situação que não ocorreu no caso concreto.IV - Em âmbito de recurso especial, não há campo para se revisar entendimento assentado em provas, conforme está sedimentado no enunciado 7 da Súmula desta Corte.Agravo improvido." (AgRg no Ag 634.288/MG, Rel. Min. CASTRO FILHO, Terceira Turma, DJ 10.09.2007)

Registre-se, por oportuno, pronunciamento do Min. Ruy Rosado de Aguiar em voto-vogal no REsp nº 269.407/RJ, verbis:

"(...) a intervenção do Superior Tribunal de Justiça há de se dar quando há o abuso, o absurdo: indenizações de um milhão, de dois milhões, de cinco milhões, como temos visto; não é o caso. Aqui, ficaríamos entre quinhentos, trezentos e cinqüenta, duzentos, duzentos e cinqüenta, cem reais a mais, cem salários a menos. Não é, portanto, um caso de abuso na fixação, é uma discrepância na avaliação. Temos que ponderar até que ponto o Superior Tribunal de Justiça deve interferir na fixação de um valor de dano moral, que é matéria de fato, para fazer uma composição mais ou menos adequada. Não sendo abusiva ou iníqua a opção do tribunal local, não se justificaria a intervenção deste Tribunal".

Nego provimento ao agravo."

O agravante insiste na alegação de que o acórdão recorrido, ao reduzir a verba

indenizatória de R$ 20.750,00 para R$ 6.000,00, afrontou o disposto no art. 944 do Código

Civil de 2002, em razão dos danos morais decorrentes do extravio de sua bagagem, quando

viajava para um campeonato em Israel.

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Requer, assim, o restabelecimento da condenação arbitrada pelo douto Juízo de

primeiro grau.

É o relatório.

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Superior Tribunal de Justiça

AgRg no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.135.795 - RJ (2008/0247997-3) RELATOR : MINISTRO RAUL ARAÚJO FILHOAGRAVANTE : G Z L (MENOR)REPR. POR : ANTÔNIO CARLOS ANASTÁCIO LOBO E OUTROADVOGADOS : CARLOS EDUARDO FONTOURA DOS SANTOS JACINTO

MARCOS VINÍCIUS MENDONÇA FERREIRA LIMA RICARDO MÁRCIO TONIETTO

AGRAVADO : IBÉRIA LINEAS AÉREAS DE ESPAÑA S/A ADVOGADO : RODRIGO PENA DOMINGUES E OUTRO(S)

VOTO

O EXMO. SR. MINISTRO RAUL ARAÚJO FILHO (Relator): Em que

pese a argumentação tecida nas razões recursais, não merece êxito a insurgência, devendo ser

mantida a decisão agravada por seus próprios fundamentos.

Com efeito, o entendimento deste Sodalício é pacífico no sentido de que o

valor estabelecido pelas instâncias ordinárias a título de indenização por danos morais pode

ser revisto tão somente nas hipóteses em que a condenação revelar-se irrisória ou exorbitante,

distanciando-se dos padrões de razoabilidade, o que não se evidencia no presente caso, em

que a referida compensação, decorrente dos danos morais sofridos em virtude do extravio

temporário de bagagem, por ocasião de viagem de menor para o exterior, foi fixada em R$

6.000,00 (seis mil reais).

Desse modo, uma vez que o valor estabelecido a título de reparação por danos

morais, no presente caso, não se apresenta ínfimo ou exagerado, à luz dos critérios adotados

por esta Corte, a sua revisão fica obstada pela Súmula 7/STJ.

Nesse sentido, podem ser mencionados os seguintes precedentes:

"AGRAVO REGIMENTAL. ART. 535 DO CPC. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. CABIMENTO. SÚMULA 7 DO STJ. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. JUROS DE MORA. RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL OBJETIVA. SÚMULA 54 DO STJ. DANOS MORAIS. INDENIZAÇÃO. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. SIMILITUDE FÁTICA.(...)5. A revisão do valor fixado a título de danos morais somente é possível em sede de recurso especial no caso em que o quantum for exorbitante ou ínfimo. Fora essas hipóteses, aplica-se o entendimento insculpido na Súmula n. 7 do STJ.6. Em se tratando de valor da indenização por danos morais, torna-se incabível a análise do recurso com base na divergência pretoriana, pois ainda que haja grande semelhança nas características externas e

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objetivas, no aspecto subjetivo, os acórdãos serão sempre distintos. Precedente.7. Agravo regimental desprovido." (AgRg no AG 1.019.589/RJ, Relator o Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, DJe de 17/05/2010)

"PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. ACIDENTE AUTOMOBILÍSTICO EM RODOVIA FEDERAL. LEGITIMIDADE PASSIVA DA UNIÃO. DANO MORAL. REVISÃO DO VALOR INDENIZATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. 1. A despeito de a União ter firmado o convênio 014/1996 com o Estado do Rio Grande do Sul com relação à conservação e à manutenção de rodovias federais, permanece sua responsabilidade solidária, de acordo com o art. 37, § 6º, da CF.2. A revisão dos valores fixados a título de danos morais implica o reexame de matéria fático-probatória, vedado pela Súmula 7/STJ, exceto quando se tratar de quantia irrisória ou exorbitante, o que não se configura neste caso.3. Hipótese em que se estabeleceu o montante de R$ 25.000,00, equivalente a cento e vinte e cinco (125) salários mínimos, a quem sofreu lesões decorrentes de acidente automobilístico, e se fixou o valor de R$ 50.000,00, equivalente a (250) duzentos e cinqüenta salários mínimos, aos pais da outra vítima, que faleceu.4. Agravo Regimental não provido."(AgRg no REsp 935.943/RS, Relator o Ministro HERMAN BENJAMIN, DJe de 12/02/2009)

Subsistentes, assim, os fundamentos da decisão agravada, nega-se provimento

ao agravo regimental.

É o voto.

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CERTIDÃO DE JULGAMENTOQUARTA TURMA

AgRg no

Número Registro: 2008/0247997-3 PROCESSO ELETRÔNICO Ag 1135795 / RJ

Números Origem: 111002008 130412008 200813513041 200813711100 380532007

EM MESA JULGADO: 21/09/2010

RelatorExmo. Sr. Ministro RAUL ARAÚJO

Presidente da SessãoExmo. Sr. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA

Subprocuradora-Geral da RepúblicaExma. Sra. Dra. ANA MARIA GUERRERO GUIMARÃES

SecretáriaBela. TERESA HELENA DA ROCHA BASEVI

AUTUAÇÃO

AGRAVANTE : G Z L (MENOR)REPR. POR : ANTÔNIO CARLOS ANASTÁCIO LOBO E OUTROADVOGADOS : RICARDO MÁRCIO TONIETTO

CARLOS EDUARDO FONTOURA DOS SANTOS JACINTOMARCOS VINÍCIUS MENDONÇA FERREIRA LIMA

AGRAVADO : IBÉRIA LINEAS AÉREAS DE ESPAÑA S/AADVOGADOS : RODRIGO PENA DOMINGUES E OUTRO(S)

HALISSON ADRIANO COSTA

ASSUNTO: DIREITO CIVIL - Responsabilidade Civil

AGRAVO REGIMENTAL

AGRAVANTE : G Z L (MENOR)REPR. POR : ANTÔNIO CARLOS ANASTÁCIO LOBO E OUTROADVOGADOS : RICARDO MÁRCIO TONIETTO

CARLOS EDUARDO FONTOURA DOS SANTOS JACINTOMARCOS VINÍCIUS MENDONÇA FERREIRA LIMA

AGRAVADO : IBÉRIA LINEAS AÉREAS DE ESPAÑA S/AADVOGADO : RODRIGO PENA DOMINGUES E OUTRO(S)

CERTIDÃO

Certifico que a egrégia QUARTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:

A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator.

Os Srs. Ministros Maria Isabel Gallotti, João Otávio de Noronha (Presidente) e Luis Felipe Salomão votaram com o Sr. Ministro Relator.

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Superior Tribunal de Justiça

Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Aldir Passarinho Junior.

Brasília, 21 de setembro de 2010

TERESA HELENA DA ROCHA BASEVISecretária

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