exposição do trabalhador em ambiente de metalurgia e siderurgia

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  • 8/19/2019 Exposição do Trabalhador em Ambiente de Metalurgia e Siderurgia

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    Programa de Pós-graduação –UCAM

    Curso: Engenharia de Segurança do Trabalho Turma: Outubro/ 2013

    Disciplina: PRR - EST! - Pro"eção doMeio Am#ien"e

    Pro$essor-"u"or: Marcel Anderson BorgesBento

    Aluno (Nome completo): Marcelo de Almeida

    Atividade: Atividade de Recuperaço Da"a: %&'(%'%()

    E*posição do Tra#al+ador em Am#ien"e deMe"alurgia e Siderurgia

    ,#e"o:Objeto do presente trabalho é o setor siderúrgico que está incluído naClassifcação Nacional de Atividades con!"icas # CNA no grupo $%&"etalurgia básica'( constando dos seguintes subgrupos)

    $%*+ , siderúrgicas integradas-$%*$ , .abricação de produtos siderúrgicos , e/ceto e" siderúrgicasintegradas-$%*0 , .abricação de tubos , e/ceto e" siderúrgicas integradas-$%*1 , "etalurgia de não#.errosos e$%*2 , .undição*

    ste trabalho se restringirá 3s atividades dos subgrupos $%*+ que envolve a.abricação de aço e de produtos siderúrgicos que servirão co"o supri"entospara outras indústrias* A produção de rela"inados( treflados e retreflados deaço( c4digo $%*$5#1( será e/cluída desse estudo por ser u"a atividade queutili6a o aço produ6ido e" outras e"presas* As atividades incluídas sãoaquelas co" os seguintes c4digos na CNA)

    27.1 – siderúrgicas integradas$%*++#+ , produção de la"inados planos de aço-$%*+$#7 , produção de la"inados não#planos de aço*

    Descrição do Se"or:O setor siderúrgico é u" dos "ais i"portantes da econo"ia nacional( não s4por concentrar e" sua cadeia parcela relevante da produção nacional ,agregando diversos outros seg"entos da indústria , co"o ta"bé" por serparte integrante de diversos produtos de seg"entos estratégicos para odesenvolvi"ento econ!"ico* Ade"ais( o uso do aço se diversifca a cada diana sociedade "oderna( dei/ando de ser apenas u" insu"o( por e/e"plo(para a construção civil para se tornar parte da decoração das grandes obras(co"o no caso de pontes e viadutos nas grandes "etr4poles( e" substituição

    das estruturas de concreto*

    O setor no 8rasil passou por pro.undas trans.or"aç9es na década de 57(tendo co"o principal ele"ento de "udança o processo de privati6ação das

    +

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    e"presas do setor( que desencadeou( nu" pri"eiro "o"ento u" processode reestruturação produtiva e( nu" segundo "o"ento( u"a nova "udançade orde" patri"onial*

    O processo de "udança patri"onial se deu( pri"eira"ente através de u"processo de :usão e Aquisição &:;A' interno e( e" seguida( deinternacionali6ação ta"bé" por "eio de u" processo de .usão e aquisição(

    ainda e" curso nos dias de hoje*

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    Regulaç0es econ1micas e socioam#ien"ais 2ue a$e"am ose"or 3acordos in"ernacionais4 ins"rumen"os norma"i5os elegislaç0es6:

     

    Con5enção de Es"ocolmo 3poluen"es org7nicos persis"en"es6O setor acompanhou as discussões para edição do documento da UNEP

    (United Nations Environment Programme) sobre as melhorestecnologias disponíveis (B!) e as melhores pr"ticas ambientais paraevitar ou redu#ir as emissões não intencionais de poluentes org$nicos persistentes % POPs& sinteri#ação e a aciaria el'trica podem seconstituir em ontes não intencionais de POPs pois recebem materiais*ue podem conter contaminantes *ue darão origem +s emissões desses poluentes& avaliação do setor oi a de *ue algumas tecnologiasapontadas no documento ainda não tinham viabilidade t'cnica e,ouecon-mica comprovada com incerte#as em relação + e.c"cia paraeliminação ou redução das emissões de POPs&

      Con5enção-8uadro das 9aç0es Unidas so#re Mudança do Clima/" um permanente monitoramento do setor em relação +s negociações para de.nição dos compromissos dos países em relação +s medidas para mitigar,compensar as emissões dos gases de eeito estua& O setor deende a manutenção do princípio das responsabilidades comuns masdierenciadas entre os países eportanto considera *ue oscompromissos não podem ser iguais entre os países com dierentesníveis de desenvolvimento e de consumo&No compromisso anunciado pelo Presidente 0uís 1n"cio 0ula da 2ilva na3OP456 para redução volunt"ria das emissões de 3O7 e *ue integra o cordo de 3openhague a siderurgia oi o 8nico setor industrial anegociar e assumir 9unto ao governo metas de redução& 3abe ao setor redu#ir at' 7:7: entre ; a 5: milhões te* 3O7 por meio do uso deederal e com os governos de alguns estados medidas pararedu#ir,compensar as emissões de 3O7 decorrentes do processo de produção do aço&Preocupa o setor o ato de estar adotando medidas para redu#ir asemissões de 3O7 en*uanto as empresas sider8rgicas de outros paísescomo 3hina e Estados Unidos *ue t?m capacidade de produção de aço

    muito maior *ue a do Brasil (por e@emplo a produção da 3hina ' 5;ve#es superior + do Brasil) não estão su9eitas a compromissos deredução& !rata4se de mais um ator a aetar a competitividadeda ind8stria do aço brasileira 9" bastante impactada pelo c$mbio (realapreciado) e pelos incentivos concedidos por v"rios estados *ueavorecem as importações al'm da elevada carga tribut"ria ochamado 3usto Brasil&

     

    Reac+O programa adotado pela 3omunidade Europeia para controlar oingresso de subst$ncias em seu territArio oi atendido pelas empresasdo setor 9" *ue praticamente todas elas e@portam produtossider8rgicos para países europeus&

     

    9ormas da srie ;S, !((( –

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     s empresas associadas ao ço Brasil9" implementaram sistema degestão ambiental segundo norma da s'rie 12O 5:::& Essa certi.caçãoobserva a orma como são geridos e controlados os principais aspectosambientais das empresas assegurando a consideração de aspectosrelevantes para a melhoria do desempenho ambiental das operações&

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    Cue dispõe sobre as de.nições e tratamento a ser dado aos resíduos perigosos conorme as normas adotadas pela 3onvenção da Basileiasobre o 3ontrole de Dovimentos !ransronteiriços de Fesíduos Perigosose seu LepAsitoM

     

    Resolução n>%4 de @@Cue dispõe sobre a revisão e complementação dos procedimentos ecrit'rios utili#ados para o licenciamento ambiental % em verdade essa

    resolução tenta disciplinar as atribuições e compet?ncias dos Argãosederados para o licenciamentoM

     

    Resolução n> (4 de %((%Cue dispõe sobre os par$metros de.nições e limites de reas dePreservação PermanenteM

     

    Resolução n>()4 de %((%Cue estabelece re*uisitos mínimos e o termo de reer?ncia paraauditorias ambientaisM

     

    Resolução n> )@4 de%(()Cue dispõe sobre os casos e@cepcionais de utilidade p8blica interessesocial ou bai@o impacto ambiental *ue possibilitam a intervenção ousupressão de vegetação em rea de Preservação Permanente % PPM

     

    Resolução n> 4 de %(()Cue estabelece diretri#es aos Argãos ambientais para o c"lculocobrança aplicação aprovação e controle de gastos de recursosadvindos de compensação ambiental conorme a I I 0ei nJ &;6 de5; de 9ulho de 7::: *ue institui o 2istema Nacional de Unidades de3onservação da Nature#a % 2NU3M

     

    Resolução n> B4 de %(()Cue de.ne os empreendimentos potencialmente causadores deimpacto ambiental nacional ou regional para .ns do disposto no inciso111 5J art& 5 da 0ei nJ &5 de 56 de setembro de 5H6M

     

    Resolução n> B%4 de %(()Cue estabelece os limites m"@imos de emissão de poluentesatmos'ricos para ontes .@asM

     

    Resolução n> @)4 de %((BCue dispõe sobre a classi.cação e diretri#es ambientais para oen*uadramento das "guas subterr$neas e d" outras provid?nciasM

     

    Resolução Conama n> !)4 de %(Cue estabelece os limites m"@imos de emissão de poluentesatmos'ricos para ontes .@as instaladas ou com pedido de licença deinstalação anteriores a 7 de 9aneiro de 7::&

    Den"re as Resoluç0es do Consel+o 9acional de Recursosdricos4 merecem des"a2ue:

     

    Resolução n> (&4 de %(((

    %

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    Cue estabelece diretri#es para a ormação e o uncionamento doscomit?s de bacias hidrogr".casM

     

    Resolução n> )4 de %((Cue estabelece crit'rios gerais para a outorga de direito de usoM

     

    Resolução n> !B4 de %((&

    Cue estabelece crit'rios gerais para a cobrança pelo uso de recursoshídricosM

     

    Resolução n> &!4 de %((&Cue estabelece *ue as modalidades diretri#es e crit'rios gerais para a pr"tica de reuso direto da "gua não pot"velM

     

    Resolução n> &B4 de %((&Cue aprova o Plano Nacional de Fecursos /ídricosM

      Resolução n> @4 de %((BCue dispõe sobre procedimentos gerais para o en*uadramento doscorpos de "gua super.ciais e subterr$neosM

     

    Resolução n> ((4 de %((@Cue de.ne os procedimentos de indicação dos representantes do=overno >ederal dos 3onselhos Estaduais dos usu"rios e dasorgani#ações civis de recursos hídricos no 3onselho Nacional deFecursos /ídricos&

    Riscos ocupacionais no reFno de açoAssi" co"o os processos de redução a produção de aço apresenta u"agrande ga"a de riscos .ísicos( co"o o calor e o ruído gerado pelos sopradoresou pelo arco voltaico( atingindo .acil"ente níveis aci"a de +72d8&A'* Co"oriscos quí"icos o CO e os .u"os "etálicos( cuja e/posição é "uito "aiornesta etapa do processa"ento* A poeira de re.ratários constitui outros riscosnesta etapa( proveniente da recuperação de panelas e conversores( que ap4salgu"as de6enas de corridas deve" ter seus re.ratários reparados*

    =evido ao processa"ento de "aterial particulado contendo sílica( alé" do"anuseio de carvão( este co"o principal risco a geração de poeiras de

    "inério de .erro e sílica( alé" do calor gerado pelo aqueci"ento e o ruído dostransportadores e "oinhos*

    " cada carga de .orno gera"#se e" torno de $2E de voláteis* Co"postoprincipal"ente por gases co"o CO( CO$( I$>( >O$( NI0 e I$( os voláteisapresenta" vapores orgGnicos contidos no carvão ou de deco"posição desta"atéria orgGnica( co"o ben6eno( tolueno( na.taleno( antraceno e cres4is* sta"istura de gases e vapores é re"ovida pelo topo das baterias e enviada parao processa"eto de subprodutos( onde a a"!nia( os co"postos de en/o.re eos vapores orgGnicos são re"ovidos( restando o gás de coqueria( i"portante.onte energética( devido ao seu alto poder calorífco( 1*$77JcalKN"0

    , g.s de co2ueria4 apresen"a a seguin"e composição "pica :• Lon4/ido de carbono 2(D#H(DE

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    • =i4/ido de carbono +(2#$($E• Letano $%($#$5($E• tano +(0#$(DE• IidrogFnio 2H#2%E• NitrogFnio +(7#1(HE

    O gás de alto .orno( ap4s re"oção de en/o.re( pode ser reunido ao gás decoqueria( ap4s re"oção de subprodutos( que restou( sendo utili6ado co"o.onte de geração de energia*

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    Es"ima"i5a de composição para o g.s de al"o $orno na lin+a de sada:• Lon4/ido de carbono +DE• =i4/ido de carbono $$E• IidrogFnio $E• NitrogFnio 27E

    " resu"o os riscos e/istentes na operação do alto .orno são co"o suasoperaç9es( são os "ais variados*

    Miscos .ísicos co"o radiaç9es não ioni6antes( principal"ente na operação dosquei"adores e saída de gusa( alé" da te"peratura e do ruído ensurdecedordas ventaneiras* O "on4/ido de carbono presente e" todas as correntes degases de dentro e e/auridas do alto .orno é u" risco quí"ico eu deve serconstante"ente "onitorado( assi" co"o( e" "enor quantidade( gasescontendo en/o.re( "as que são "uito "ais t4/icos* Ap4s a "istura do gás dealto .orno co" o de coqueria este passa a conter e" pequena quantidadeco"postos aro"áticos( inclusive ben6eno* Não obstante é i"portante

    ressaltar os riscos provenientes de operaç9es de "anutenção e/terna ouinterna no alto .orno( co"o troca de re.ratários( que alé" de envolvere"trabalhos e" a"biente confnado e/p9e os trabalhadores a poeira desses"ateriais* O "es"o deve ser dito da poeira da esc4ria de alto .orno( queconté" dentre outros ele"entos sílica( alu"ina e 4/ido de cálcio*

    ;mpac"os ;den"iFcados ' Medidas Mi"igadorasOs i"pactos a"bientais gerados pela operação de u"a unidade de produçãosiderúrgica( re.ere"#se basica"ente a geração de euentes at"os.éricos elíquidos( resíduos s4lidos e ruídos*

    EGuen"es A"mos$ricos>erão gerados euentes at"os.éricos na descarga( "anuseio e preparo decarvão vegetal( peneira"ento de "inério de .erro* Iaverá ta"bé" ocorrFnciade poeira originada pela "ovi"entação de veículos nas vias internas e pátios*

    ara o controle das e"iss9es at"os.éricas geradas na descarga( "anuseio epreparação do carvão vegetal e peneira"ento do "inério de .erro( que serásecado( deverá ser utili6ado fltros de "angas( enquanto para o controle dase"iss9es geradas no alto#.orno deverá ser i"plantado balão gravitacional(saturador e lavador de gases* Ap4s a passage" pelos siste"as de li"pe6a(

    parte dos gases do alto#.orno serão direcionados para sere" quei"ados( epro"overe" o aqueci"ento do ar que será injetado no pr4prio .orno* Osgases e/cedentes serão quei"ados e" tochas antes do lança"ento naat"os.era*

    O controle das e"iss9es de poeiras geradas pelo trá.ego de veículos nospátios e vias internas será reali6ado por aspersão através de ca"inhão pipa*

     Podas as áreas de peneira"ento e trans.erFncia de "atérias#pri"as(dep4sitos de descarga decarvão( "oinha e fnos de "inério( dep4sito de carvão e silos de "oinha efnos de "inério deverão ser enclausurados visando "ini"i6ar a geração depoeira*O topo do alto#.orno deverá ser enclausurado e conte"plado co" siste"a decaptação K e/austão de "aterial particulado*

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    EGuen"es =2uidosOs euentes sanitários gerados pelos e"pregados serão tratados e"siste"as constituídos por .ossa séptica seguida de fltro anaer4bio esu"idouro*

    As águas utili6adas na re.rigeração da carcaça do alto#.orno serão total"enterecirculadas( não havendo descarte*

    As águas de lavage" dos gases passarão por trata"ento e" tanques dedecantação* Concluída a decantação( as águas passarão por u" siste"a defltrage"( através de fltro prensa( sendo então retornadas para o lavador(.echando o circuito*

    As águas pluviais tF" signifcativo potencial poluidor( podendo causar eros9ese carrea"ento departículas s4lidas da área industrial( o que poderia acarretar o assorea"entode .ontes de águassuperfciais* O euente( caracteri6ado pela presença de s4lidos e" suspensão(será coletado porcanaletas escavadas no pr4prio terreno e diversas cai/as de decantação eenca"inhado 3 u"a bacia de decantação para separação de s4lidossedi"entáveis*

    Os euentes provenientes da ofcina "ecGnica de "anutenção deequipa"entos e "áquinas( co"postos de elevadas quantidades de 4leos egra/as( serão tratados por siste"a co"posto de cG"aras( onde se processa aseparação dos 4leos( gra/as e "ateriais s4lidos

    Resduos SólidosSerão gerados os seguin"es resduos sólidos no processo produ"i5o:• esc4ria de alto#.orno• la"a de alto#.orno• fnos de carvão vegetal• p4 de balão• fnos de "inério de .erro

    Os fnos de carvão vegetal originados na descarga( "anuseio e peneira"entodeverão ser ar"a6enados e" silo .echado* O resíduo poderá ser

    co"erciali6ado co" ci"enteiras que o utili6a no co#processa"ento*

    Os fnos de "inério de .erro gerados na recepção e peneira"ento deverão serar"a6enados a céu aberto e doados K co"erciali6ados*

    O p4 de balão K la"a de alto#.orno deverão ser ar"a6enados e" dep4sito* esses resíduos poderão ser destinados 3 cerG"icas( devida"ente licenciadas*

    A esc4ria ta"bé" deverá ser estocada e" dep4sito( co" siste"a dedrenage"*

    Rudo>e"pre é gerado ruído durante as diversas etapas do processo produtivo(entretanto os "aiores níveis de pressão sonora ocorre" na sala de "áquinas(

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    no descarrega"ento de .erro gusa( da roda de lingota"ento e e" decorrFnciado trá.ego de pás carregadeiras*

    A sala de "áquinas deverá ser enclausurada e conte"plada co" siste"a dee/austão de "odo que o local fque se"pre .echado*

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    Hreas IerdesCriação de cinturão verde visando "ini"i6ar o i"pacto visual causado pelaatividade( deverão ser i"ple"entados jardins paisagísticos e" todo oe"preendi"ento*

    Programas implemen"adosA e"presa deve elaborar e i"ple"entar os progra"as obrigat4rios pela

    legislação trabalhista "as ta"bé" deve abordar outros te"as de segurançae saúde no trabalho* A abai/o alguns desses progra"as)

    • rogra"a de revenção de Miscos A"bientais &MA'-• rogra"a de Controle Lédico de >aúde Ocupacional &CL>O'-• revenção de grandes acidentes industriais-• Qdentifcação e controle de espaços confnados-• Operação de pontes rolantes e "áquinas de grande porte-• Qdentifcação( operação e controle de Caldeiras e Rasos de pressão*

    Medidas e Mudanças a"uaisA indústria do aço no 8rasil busca per"anente"ente "anter statustecnol4gico equivalente ao de suas congFneres instaladas nos paísesdesenvolvidos* Qsso é vital para "anter a co"petividade do aço brasileiro* Osetor( no entanto( está preocupado co" .atores sistF"icos que tF" a.etadonão s4 a co"petitividade da siderurgia( "as ta"bé" de outros setores nopaís* Alé" do já conhecido Custo 8rasil( as e"presas vF"( nos últi"os anos(so.rendo a concorrFncia predat4ria de produtos i"portados* O real(valori6ado( e os incentivos concedidos por alguns estados 3 i"portação tF".avorecido o ingresso de produtos estrangeiros e" detri"ento da produçãonacional* S necessário que haja sustentabilidade econ!"ica( para que ocorra

    sustentabilidade a"biental e social*

    vitar o risco de desindustriali6ação no 8rasil e da repri"ari6ação da nossaprodução e das e/portaç9es talve6 seja o "aior desafo que o setore"presarial en.renta no "o"ento* Nesse sentido( a indústria do aço apoia as"edidas que vF" sendo anunciadas pelo Toverno :ederal para reverter estasituação*

    Como ou"ros desaFos4 o se"or considera as seguin"es 2ues"0es:U Iaver "aior apro/i"ação entre os .or"uladores de políticas públicas e

    o setor e"presarial-U Lelhorar a efciFncia energética dos processos-U =esenvolver tecnologias voltadas para a oti"i6ação do uso de

    biorredutores-U Apoiar a revisão da legislação a"biental co" .oco na si"plifcação e na

    har"oni6ação dos atos legais-U ro"over o uso de coprodutos siderúrgicos-

    revF#se que as nor"as e regula"entos no ca"po da gestão a"biental serãocada ve6 "ais restritivos( devido a relat4rios que aponta" o esgota"ento dosrecursos naturais do planeta( e pela "aior e/igFncia das pessoas e" relação

    3 qualidade de vida*Iá u"a crescente inuFncia da sociedade organi6ada na defnição deconvenç9es e acordos internacionais relacionados ao "eio a"biente* =essa

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    .or"a( os vetores socioa"bientais( pouco considerados no processo deto"ada decisão até o início da últi"a década do século passado( possue"(atual"ente( grande peso no estabeleci"ento de políticas públicas e nadefnição de investi"entos públicos e privados*

    A questão a"biental ta"bé" ve" ganhando crescente i"portGncia nageopolítica "undial e no co"ércio internacional* =iversas convenç9es

    internacionais .ora" acordadas nos últi"os anos &Ludança do Cli"a(8iodiversidade( Lovi"ento Prans.ronteiriço de Mesíduos( oluentes OrgGnicosersistentes etc*' e( de u" "odo geral( te" sido di.ícil a sua i"ple"entação( já que pode" vir a criar barreiras ao co"ércio e a.etar países "enosdesenvolvidos( carentes de tecnologias e de recursos fnanceiros*

    A crise "undial( que desde $77D ve" i"pactando os países desenvolvidos(natural"ente co" .ortes ree/os para os de"ais países do "undo( retardaráainda "ais avanços concretos das "edidas preconi6adas pelas aludidasconvenç9es*

    O "undo se encontra e" trans.or"ação( de"andando novos instru"entos degestão e"presarial( a qual a questão da sustentabilidade deverá estardefnitiva"ente incorporada*

    >erá necessário pro"over o desenvolvi"ento para redu6ir a pobre6a e ao"es"o te"po evitar a deterioração do "eio a"biente*

    Ji#liograFa:• Lanual de Auditoria e" segurança e saúde do setor siderúrgico

    (Dinist'rio do !rabalho e Emprego) ano $77$-• Qndústria siderúrgica e da "etalurgia básica no 8rasil &=iagn4stico e

    ropostas elaboradas pelos Letalúrgicos'* 3ND, 3U! * Ano $7+$• Testão a"biental e siderurgia &?i"ites e =esafos no conte/to da

    globali6ação' F=2 % Fevista de =estão 2ocial e mbiental* Abril $775• >iderurgia* Bosé Na6areno >antos >ilva (1nstituto >ederal de Educação

    ci?ncia e tecnologia) ano $7++*• A indústria do aço no brasil* (3N1 4 3onederação Nacional da 1nd8stria)

    ano $7+$

    Marcelo de Almeidangenheiro Civil

    +555++5577 CMAKMB

    +2

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    Ano $7+H