8/13/2019 Explicando a privatizao dos hospitais pblicos galegos: o caso do CHUAC e mais

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Explicando a privatizao dos hospitaispblicos galegos: o caso do CHUAC e mais

1. Na ltima semana de julho, o Goberno espanhol publica no BOE a Leiestatal 10/201. Em princ!pio, trata"a#se dumha simple adapta$%o dale&isla$%o espanhola a duas diretri'es da (ni%o Europ)ia, relati"as *vigilncia farmac!tica e ao combate " distrib!io demedicamentos falsificados, apro"adas nos anos 2010 e 2011 eincorporadas ao corpo jur!dico espanhol atra")s dessa Lei.

2. O problema come$a +uando o apro"eita a oportunidade para, como+uem n%o +uere a cousa, introdu'ir no"idades em aspectos +ue nadatenhem a "er com o prop-sito declarado. oncretamente, a disposi$%o

adicional +uinta, +ue modifica o r#gime dos trabalhadores dasanidade pblicano sentido em +ue mais abaio se eplicar.

. E nessas, che&a eij-o, +ue como nel ) costume pretende presentar#secomo o aluno a"antajado do liberalismo e da moderni'a$%o do Estado,esses euemismos baio os +uais disar$am a sua oensi"a contra osser"i$os pblicos, sem +ue as conse+34ncias da crescente eclus%osocial lhes ponha reio )tico nem pol!tico.

ois bem, $ei%oo decidi! &!e' antes de concl!ir o presente ano()*+' por, em marcha as -reas de .esto Cl/nica 0A.C1, outro

euemismo +ue, tradu'ido, +uere di'er reas de &est%o pri"ada deser"i$os sanitrios associados a hospitais e centros de sade pblicos,pa&ados com os impostos de todos para lucro duns poucos. Entre asprimeiras &!e pretende implantar' de %eito imediato' encontram2se as de Cardiologia e 3si&!iatria do CHUAC' o hospital dereferncia da Cor!nha4

orri&indo o post +ue publi+uei pola manh%, de"o esclarecer +ueinalmente n%o hai con"ocada nen&umha protesta, polo menosor&ani'ada desde o 5mbito sindical, para esta semana. 5 &!e si haver,

# !mha folga do persoal do 6E7.A6 os vindeiros dias 8 e *) dedezembro, tendo a supress%o das 6G como um ponto central das suasrei"indica$7es.

8. omo se reali'aria essa pri"ati'a$%o das reas de ardiolo&ia esi+uiatria do 9(6: Em primeiro lu&ar, aplicando a disposi$%otransit-ria +uinta da mencionada Lei estatal 10/201, se&undo a +ual ;talcomo se estabelece no seu ponto 2, +ue cria o arti&o o persoalsanit,rio &!e se integre nas A.C deixar, de pertencer ao r#gimeestat!t,rio 0f!ncionariado1 para passar ao r#gime laboral, dado+ue prestaria os seus ser"i$os para a entidade pri"ada resultante da

cria$%o da correspondente 6G.

http://boe.es/boe/dias/2013/07/25/pdfs/BOE-A-2013-8083.pdfhttp://boe.es/boe/dias/2013/07/25/pdfs/BOE-A-2013-8083.pdfhttp://boe.es/boe/dias/2013/07/25/pdfs/BOE-A-2013-8083.pdfhttp://boe.es/boe/dias/2013/07/25/pdfs/BOE-A-2013-8083.pdf

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ode#se pensar +ue nen&um uncionrio seria t%o tolo como para trocar ocerto polo du"idoso. erto, mas o tam)m pensou nisso? ao persoaluncionrio ;estatutrio, na &!ria administrati"o#sanitria> oferece2se2lhe a reserva de praa no caso de &!e dese%e se reincorporar aoposto +ue desempenhe pre"iamente a in&ressar na 6G. om isso e

umha boa pol!tica de coopta$%o @ e n%o altar%o proissionais sanitriosprocli"es a se deiarem a'er as beiras polo @ ) mui pro""el +ue aAunta consi&a implantar essas primeiras 6G @ +ue presenta comoeperi4ncias piloto, mas +ue de eito s%o a ponta de lan$a da etens%odo modelo ao conjunto do pa!s @ num bre"e pra'o, independentementede +ue seja at) o inal deste ano ou nos primeiros meses do se&uinte. Omais pro""el ) +ue para a'4#lo recorra * pol4mica i&ura das unda$7essanitrias, j bem conhecida desde os anos C0.

6demais, como ao persoal laboral n%o se lhe oerece essa op$%o dereser"a do posto, ) -b"io +ue n%o ter interesse em participar nas 6G.Ou seja? passaremos a ter hospitais pblicos onde as reas de &est%opblica tenhem umha ele"ada porcenta&em de trabalhadores temporais,mentres +ue nas 6G todos ser%o uncionrios, ainda +ue n%o eer$amcomo tais. E apesar de +ue na teoria n%o ha"er "anta&ens retributi"aspara o persoal +ue se inte&re nas 6G, eiste a suspeita &enerali'ada de+ue ter%o al&um tipo de boniica$%o ou complemento @ n%o inclu!do nosalrio @ para moti"#los.

(mha sutil maneira de precari'ar o pblico e fomentar o privado' &!epoder, ser presentado como as 9,reas de excelncia ao tempo

&!e se inc!te na povoao a id#ia de &!e o importante # &!e selhe oferea !m servio garantido polo poder pblico e no a s!atit!laridade, omitindo +ue desse jeito pa&amos duas "e'es, j +ue aoscustos do ser"i$o ha"er +ue en&adir a mar&em de lucro do ne&-ciopri"ado.

=. Doltando ao tema das boniica$7es * mar&em do salrio, tam)m )pretens%o da Aunta oerecer incenti"os por aorro no &asto sanitrio,notadamente a +uem se inte&rar nas 6G. sto +uere di'er +ue osproissionais +ue redu'irem o &asto a respeito do eerc!cio anterioricar%o com umha porcenta&em do aorro &erado, o +ue tenta buscar a

cumplicidade dos sanitrios nos recortes mediante um epedienteespecialmente mes+uinho? gaste menos nos seus pacientes eganhar vost maisou da mercantili'a$%o da rela$%o m)dico#paciente.E"identemente, depender da )tica de cada m)dico aplicar ou n%o essapol!tica, polo menos mentres n%o sejam obri&ados a a'4#lo de jeitoobri&at-rio.

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. O &o"erno de Hariano IajoJ j est a preparar um novo marco para aprivatizao dos servios hospitalares pblicos. sto +ue est aa'er eijoo n%o ) um impro"iso, sen%o s- um adianto do +ue "em por a!.Ke n%o o e"itamos, claro est.

. Outras reas nas +uais est pre"isto implantar o sistema de 6G s%o6ade ;ental 0$errol1 e @ nome +ue at) a&ora alterna com o de 6G.

M ora das 6G, mas com repercuss%o direta sobre a pri"ati'a$%osanitria, para o reerido ao echamento da rea de Hedicina nterna do9ospital 6bente J La&o ;tam)m conhecido como 9ospital Hilitar daorunha>, remito o leitor interessado ao com!nicado pblico emitidoontem mesmo polo @

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