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  • 002-

    EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA MM. V DA FAZENDA PUBLICA DO ESTADO DE SO PAULO.

    PC,

    Wi

    Co

    MARCO AURELIO ALVES RODRIGUES, brasileiro, separado, oficial administrativo, matricula n 600.322, RG n 14.208.685-X, CPF n 032536818-07, residente e domiciliado na Rua Dr. Dolzani, 414, casa 2, Jardim Glria, SP, CEP 01546-000, por seu advogado e bastante procurador infra assinado (mandatos anexos), vm, com o devido respeito, perante V.Exa., propor a presente AO DECLARATRIA C.C. CONDENATORIA, em face da SECRETARIA DO ESTADO DA SADE DE SO PAULO, ente pblico, Av. Dr. Enas de Carvalho Aguiar, 188, So Paulo - Capital - CEP 05403-000, e o INSTITUTO DE ASSISTNCIA MDICA AO SERVIDOR PBLICO ESTADUAL - LAMSPE, pessoa jurdica de direito pblico interno, na forma de autarquia, situada na av. Ibirapuera, 981, Vila Clementino, nesta Capital, pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos:

    I - O autor, foi contratado pela primeira R, e atualmente, presta suas atividades junto a segunda r por determinao da primeira. Nesta qualidade, requereu, administrativamente, a concesso do beneficio da sexta parte, uma vez que conta com mais de 20(vinte)anos de exerccio efetivo de trabalho na r. Todavia, teve seus requerimentos indeferidos pelas rs, sob fundamento que o direito vantagem de sexta parte apenas devida aos funcionrios pblicos, inaplicvel aos demais servidores.

    II - Essa deciso no condiz com a determinao prevista no Pergaminho Constitucional Estadual e demais normas aplicveis a matria, bem como contraria aos ensinamentos doutrinrios e jurisprudnciais dominantes, destarte, afrontando o direito do autor.

    III - A Constituio do Estado de So Paulo, estabelece em seu art. 129:

    " art. 129 - Ao servidor pblico estadual assegurado o percebimento do adicional por tempo de servio concedido no mnimo por quinqunio e vedada a sua limitao, bem como a sexta parte dos vencimentos integrais, concedida aos vinte anos de efetivo exerccio, que se incorporaro aos vencimentos para todos os efeitos, observado o disposto no art. 115, XVI desta Constituio."

  • E, ainda completando o dispositivo, o art. 20 do Atos das Disposies Constitucionais Transitrias determina:

    " art. 20 - O pagamento do adicional por tempo de servio e da sexta pana forma prevista no art. 129, ser devido a partir do primeiro dia do ms seguinte ao da publicao desta Constituio, vedada sua acumulao com vantagens j percebidas por esses ttulos."

    IV - V-se, portanto, na literal expresso do texto constitucional, que no h qualquer obstculo aplicao do seu art. 129, pelo contrrio, as Disposies Constitucionais Transitrias ordenam a imediata aplicao desta norma, a partir do primeiro dia do ms de novembro de 1989, com um pequeno lapso de tempo a contar da sua publicao a fim, certamente, de que os rgos administrativos se adequassem ao novo ordenamento.

    V - Conforme previsto na Lei Complementar No. 180 de 12 de maio de 1978, art. 205, todos os servidores se igualam, quer sejam eles: os admitidos em carter temporrio nos termos do art. 1 o. da Lei 500/74; os atuais extranumerrios; funcionrios interinos e os admitidos nos termos da Legislao trabalhista. Todavia, a R, de forma contraria ao previsto na Lei, da interpretao restrita a expresso "servidor pblico", diferenciando as autoras dos demais funcionrios Pblicos.

    VI - Para ilustrar, cabe expor o posicionamento dos preclaros doutrinadores:

    "...servidores do Estado expresso que designa toda e qualquer espcie de empregado, ou funcionrio pblico." (Silva, De Plcido e, Vocabulrio Jurdico, edio universitria, 3a. edio, Forense, 1991, pg. 228).

    "...os servidores pblicos constituem subespcies dos agentes pblicos administrativos, categoria que abrange a grande massa de prestadores de servios Administrao e a ela vinculados por relaes profissionais, em razo de investidura em cargos e funes, a ttulo de emprego e com retribuio pecuniria. A Constituio de 1988, corrigindo a anterior, abriu a Seo II, do seu Captulo VII, com a epgrafe "Dos Servidores Pblicos Civis", no que andou bem, porque seus dispositivos englobam todos os que prestam servios Administrao em geral." ( Meirelles, Hely Lopes, Direito Administrativo Brasileiro, 16a. edio atualizada pela Const. de 1988, 2a. tiragem, SP, Editora RT., 1991, pg. 354 ).

    " Ao lado dos agentes polticos, o segundo grande grupo de agentes estatais o dos servidores pblicos. Compreendem-se debaixo desta denominao todos aqueles que mantm com o Poder Pblico relao de trabalho, de natureza profissional e carter no eventual, sob vnculo de dependncia. , pois, na condio de profissionais que comparecem para relacionarem com o Poder Pblico. O que os caracteriza a conjuno dos seguintes traos: a) profissionalidade; b) relao de dependncia, tpica dos que prestam servios sem carter de eventualidade. So, portanto, servidores pblicos todos os que prestam

  • servios, nas condies assinaladas, s entidades estatais, sejam elas e administrao direta ou indireta. Dentre os servidores pblicos distinguem-se espcies, a saber: a) se id i es pblicos civis ( s existem na administrao direta, nas autarquias e f aes pblicas). Entre eles se compreendem atualmente os: al) funcionrios pblicos, isto , titulares de cargo, sob regime estatutrio; a2) servidores de autarquias, tambm, titulares de cargo e sob regime estatutrio, similar ao do funcionrio; a3) empregados, ou seja, contratados pela legislao trabalhista (pela administrao direta, autarquias e fundaes pblicas). b) contratados, a teor do art. 37, IX, da Constituio, para atender necessidades temporrias e de excepcional interesse pblico e por tempo determinado; c) servidores de empresas pblicas, sociedades de economia mista e fundaes governamentais no caracterizveis como fundaes pblicas, todos sob regime trabalhista." (Mello, Celso Antonio Bandeira de, Regime Constitucional dos Servidores da Administrao direta e indireta, Editora RT., pg. 12)."

    VII - Diante de tais circunstncias, o autor faz jus ao beneficio, destarte, no se podendo deixar de conced-lo, pois, menor razo existe a negativa das Rs, afinal, os servidores pblicos celetistas, extra-numerrios, Lei 500/74, etc... colocam-se "a latere" do funcionalismo pblico, desempenhando funes e tarefas administrativas.

    VIII - O procedimento preceituado no art. 39 do Pergaminho Constitucional Federal, est sendo contrariado pela R, causando prejuzos ao autor, haja vista, a no obedincia ao Principio Isonomico.

    IX- Assim, no resta dvida quanto ao direito do autor em receber o beneficio da sexta parte dos seus vencimentos, uma vez que j completaram vinte anos de servio pblico exigidos pela Constituio Estadual, em seu art. 129 que, por sua vez, plenamente eficaz e auto-aplicvel.

    X - Cabe salientar que, o autor percebe o beneficio intitulado de adicional por tempo de servio, tambm, previsto no Pergaminho Constitucional Estadual, inclusive no mesmo artigo. Por que, no pode perceber a sexta parte? Ademais, h colegas de trabalho que est percebendo o beneficio sexta parte, e os mesmos foram contratados da mesma forma que o autor.

    XI - Ademais, o autor, tambm, fazem jus aos reflexos do beneficio nos demais direitos laborais, tais como, frias, 13 salrio, DSR's, horas extras, adicional por tempo de servio, e demais gratificaes.

    XII - Diante do exposto, pede a V.Exa., seja julgada procedente a presente ao, declarando-se o direito do autor ao percebimento do beneficio da sexta parte dos seus vencimentos, e em conseqncia, condenando-se as Rs ao pagamento das parcelas vencidas desde a vigncia da Constituio Estadual at data da incluso regular do beneficio na folha de pagamento das autoras, acrescidas de correo monetria, juros de mora, nos termos do art. 116 da mesma Carta.

    Assim requer:

  • of A. a citao da R para que, querendo, apresentar defesa e comparecer a and'

    conciliao, instruo e julgamento, dos efeitos de revelia e confisso qua matria de fato;

    B. pagamento da 6a parte, referente a todo perodo trabalhado, desde que completados os 20 (vinte) anos , verbas vencidas e vincendas;

    C. a incorporao imediata de referido ttulo, no demonstrativo de pagamento do autor;

    D. os reflexos da 6' parte na verbas: 13 salrio, frias + 1/3, e demais verbas

    E. condenao das Rs ao pagamento das custas processuais e honorrios advocatcios;

    F. concesso dos benefcios do art. 100 da Constituio Federal, determinando o pagamento do montante devido aos autores em uma nica vez e independente de inscrio na dvida do Estado.

    G. concesso dos benefcios da justia gratuita por tratar de pessoa pobre que no possui condies financeiras de arcar com as despesas do processo sem prejuzo do prprio sustento e do de suas famlias, conforme Lei 1060/50, e declarao de pobreza anexa;

    H. provar o alegado por todos os meios em direito admitidos, especialmente juntada de documentos, oitiva de testemunhas e pericias tcnicas.

    XIII - D causa o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais).

    Termos em que, pedem deferimento.

    So Paulo,-11-de-de' uro de 2007.

    .1 i" DE OLIVEIRA 124.619.

  • o' 1 e

    ASSOCIAO DOS FUNCIONRIOS

    : INSTITUTO DE ASSISTNCIA ME

    AO SERVIDOR PBLICO EST

    AFIA

    PROCURAO "AD JUDICIA".

    NOME a- -( er---"t--) J ire?

    NACIONALIDADE: L9,2-11 ESTADO CIVIL: 7- NASCIMENTO: o a i? 7C41

    RG: /i?fr% CPF: 1:023-,..*-C 313 09 PIS/PASEP:

    FUNO:02 -1 c C.017 ADMISSO: /22IVIATRIAMSPE:6eco, S27

    RESIDNCIA:Cia )(2 DO/ Z.() /vd 7/.7

    BAIRRO: fb. .-1-er../g CIDADE: 51-, i'au-iocEP:2/5V6t1-2roNE: 61% 2 -2g(---->"

    ME: it .2/ AC).-i 9 por meio do presente instrumento de procurao, nomeia e constitui seu bastante procurador o advogado CARLOS ALBERTO DE OLIVEIRA, brasileira, casado, advogado, portador da OAB/SP 124.619, estabelecido na Av. Ibirapuera, 981, Vila Clementino, SP, CEP 04029-000, fone/fax 5571-2780, a quem confere amplos poderes para o foro em geral, com clusula "ad-judicia", em qualquer juzo, instncia, tribunal, rgos privados ou pblicos, podendo propor contra quem de direito as aes competentes e defend-lo nas contrrias, seguindo umas e outras, at final deciso, usando os recursos legais e acompanhando-os, conferindo-lhe, ainda, poderes especiais para confessar, desistir, transigir, firmar compromissos ou acordos, receber e dar quitao, agindo em conjunto ou separadamente, podendo ainda substabelecer esta em outrem, com ou sem reservas de iguais pidere,, dcl_o tudo por bom, firme e valioso, especialmente para

    c) -

    So Paulo O '5 / 200)-

    2

    OBS: PREENCHER EM LETRA DE FORMA OU DATILOGRAFADO

  • O DE POBREZA --iDECLARA(-

    NOM a2c-12 (2a.-5 -(-)G-(c(-);,(4,_)

    NACIO IDADE:Z/4/A./ 0 ESTADO CIVIL:

    PROFISSO 417227/)/~2G N. CX

    declara, sob as penas da Lei, ser pessoa pobre na acepo jurdica do termo, tendo

    em vista que possui condies apenas para sua subsistncia e de sua famlia, no

    possuindo condies financeiras para arcar com nus do processo, assumindo

    responsabilidade por esta declarao que ora firma.

    So Paulo, ZZ /0Z / 209)-

    ASSINATURA

    OBS.: PREENCHER EM LETRA DE FORMA OU DATILOGRAFADO

  • Dior

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    SECRETARIA DA SAUD

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    DEMONSTRATIVO DE PAGAMENTO

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  • TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE SO PAULO

    COMARCA de So Paulo FORO CENTRAL - FAZENDA PBLICA/ACIDENTES

    14' VARA DE FAZENDA PBLICA

    VIADUTO DONA PAULINA,80, 11 ANDAR - SALA 1109, CE CEP 01501-020, FONE: 32422333 R2043, SO PAULO-SP - E-MAIL: [email protected]

    Processo n: 053.08.102294-3 - Declaratria (em Geral) Requerente: Marco Aurelio Alves Rodrigues Requerido: Fazenda do Estado de So Paulo e outro

    Vistos.

    Marco Aurelio Alves Rodrigues, ajuizou ao de conhecimento de

    procedimento comum ordinrio em face de Fazenda do Estado de So Paulo e Instituto de

    Assistncia Mdica ao Servidor Pblico Estadual Iamspe, alegando que servidor pblico,

    contratada pela Lei 500/74, e faz jus sexta-parte de seus vencimentos, pois completou 20 anos

    de servio pblico, nos termos do art. 129 da Constituio do Estado. Pede a condenao da r no

    pagamento dessa vantagem sobre seus vencimentos integrais, a partir de quando completou os

    vinte anos de servio, apostilando-se o ttulo, e no pagamento das diferenas atrasadas.

    Citada, as rs oferece tempestiva resposta em conjunto. Alegam

    que essa vantagem no se aplica aos servidores contratados pela Lei 500/74, pois no h lei

    a estendendo, no tendo ainda sido implementado o regime jurdico nico dos servidores, e

    que o benefcio no auto-aplicvel. No houve rplica.

    o relatrio.

    Passo a fundamentar.

    Trata-se de demanda movida por servidor contratado nos moldes da

    Lei 500/74, visando o recebimento da sexta-parte de seus vencimentos.

    Desnecessria a produo de provas, impe-se o julgamento no

  • TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE SO PAULO

    COMARCA de So Paulo

    FORO CENTRAL - FAZENDA PBLICA/ACIDENTES

    14a VARA DE FAZENDA PBLICA

    VIADUTO DONA PAULINA,80, 11 ANDAR - SALA 1109, CENTRO -CEP 01501-020, FONE: 32422333 R2043, SO PAULO-SP - E-MAIL: [email protected]

    294-

    3 e

    o c

    digo

    estado do processo.

    H prescrio com relao s parcelas no compreendidas no

    qinqnio imediatamente anterior propositura da ao.

    O pedido procedente. Com efeito, no h sentido na diferenciao

    feita pela r, sendo o benefcio devido aos servidores e funcionrios. Ademais, esse

    dispositivo constitucional no necessita regulamentao, sendo auto-aplicvel. Nesse

    sentido, as ementas a seguir transcritas: o

    "SERVIDOR PBLICO - Vencimentos - Sexta-parte - Direito o o o assegurado - Aplicao imediata do art. 129 da Constituio do

    Estado - Sentena confirmada. o, o

    Se a expresso "servidor pblico" constante do art. 129 da Carta 03"-

    Magna Estadual no traz distino entre funcionrios pblicos

    efetivos, nomeados ou contratados celetistas, no caber ao

    intrprete fazer essa distino para efeito de reconhecimento do

    direito sexta-parte (in JTJ 143/139, rel. Des. Alfredo Migliore); u_

    "MAGISTRIO - Vencimentos - Sexta parte - Admissibilidade - o

    Distino entre servidores e funcionrios pblicos e entre cargos e o funes - Inexistncia para os fins do art. 129 da Constituio do

    Estado - Sentena confirmada. u.

    A adoo do regime jurdico nico para os servidores no art. 124 cid

    da Constituio do Estado no faria sentido se, mais adiante, no ti)

    artigo 129, tivesse incio a discriminao, entendendo-se que s os

    funcionrios ocupantes de cargos que fazem jus sexta-parte"

    (JTJ 154/119, rel. Des. Barbosa Pereira). a o o

    Assim, patente a procedncia do pedido, anotando-se, apenas, que a o -o

    desnecessidade de regulamentao decorre do fato de que seria ela, na hiptese, mera a

    superafetao, uma vez que o comando constitucional contm todos os elementos 2in

    necessrios para a aplicao do que determina o texto. 8 00

    Outra questo deve ser solucionada, a respeito do pagamento da o o o o c, o s

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  • //frit /7 TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE SO PAULO COMARCA de So Paulo

    FORO CENTRAL - FAZENDA PBLICA/ACIDENTES

    14a VARA DE FAZENDA PBLICA Q, cc,

    VIADUTO DONA PAULINA,80, 11 ANDAR - SALA 1109, CENTRO - CEP 01501-020, FONE: 32422333 R2043, SO PAULO-SP - E-MAIL: [email protected] a

    vantagem da sexta-parte aos servidores, inclusive sobre as gratificaes no incorporadas.

    O ponto nodal reside em saber o exato alcance da expresso "vencimentos integrais". 2)ch

    De acordo com o que dispe o art. 129 da Constituio do Estado,

    fica assegurado ao servidor o direito de receber, alm do adicional por tempo de servio, "a

    sexta-parte dos vencimentos integrais, concedida aos vinte anos de efetivo servio, que se 0)C) Q.

    incorporaro aos vencimentos para todos os efeitos...".

    No obstante a divergncia doutrinria a respeito do conceito de

    vencimentos, entendo, com a devida vnia, que quando grafada no plural, como no caso, 2

    significa o rendimento integral do servidor, compreendendo todas as parcelas por ele

    percebidas, incorporadas ou no. ES, o

    Demais disso, exame do prprio dispositivo constitucional indica o

    acerto desse entendimento. A lei refere-se, em primeiro lugar, a vencimentos (no plural) tu- ..sco

    integrais, adjetivo que serve para no deixar margem a quaisquer dvidas porventura

    existentes acerca de seu alcance; considere-se, a fundamentar ainda mais amplamente o n_

    ponto de vista, que o dispositivo legal, adiante, refere-se uma vez mais a vencimentos, no

    plural, sem o adjetivo.

    ct

    Por isso, procedente o pedido da autora. Registre-se ainda o o

    existncia de entendimento jurisprudencial a respeito do tema, como se v do seguinte

    excerto do v.acrdo relatado pelo Des. P.COSTA MANSO: LL. 01-

    "Examinando o mrito do apelo, de ser reconhecida sua cS procedncia. So os recorrentes servidores pblicos estaduais, e a

    eles se aplica o disposto no art. 129 da Constituio Estadual... -o `

    A remessa ao art. 115, inciso XVI, anote-se, diz respeito

    proibio do cmputo de acrscimos pecunirios para a concesso O

    de outros, sob o mesmo ttulo ou idntico fundamento - problema O o -o alheio matria aqui examinada, portanto, j que admisso em

    contrrio tornaria a norma constitucional manifestamente o ,a)

    incoerente, pois, sem se olvidar da mencionada ressalva, assegura ,o t o

    aos servidores pblicos tanto a gratificao por quinqunios como c co oo oo -o o a sexta-parte. Semelhante sua redao do art. 37, inciso XIV, da ,

  • /2 o

    'O o o

    TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE SO PAULO

    COMARCA de So Paulo FORO CENTRAL - FAZENDA PBLICA/ACIDENTES 14' VARA DE FAZENDA PBLICA VIADUTO DONA PAULINA,80, 11 ANDAR - SALA 1109, CENTRO -CEP 01501-020, FONE: 32422333 R2043, SO PAULO-SP - E-MAIL: [email protected]

    Lei maior Federal, tambm esse dispositivo inaplicvel na

    espcie.

    As vantagens precedidas pelos apelantes, no consideradas pelo

    ru no cmputo da sexta parte, devem ser includas nesse cmputo.

    Ainda que eventualmente no deferidas em carter definitivo,

    enquanto vigerem, por certo comporo os vencimentos integrais

    dos apelantes e devem informar o cmputo da sexta parte" (in

    RJTJSP 137/284).

    Por esses motivos, claro fica que a lei que impe esse pagamento,

    ficando resguardado o princpio da legalidade.

    De todo o exposto, exsurge cristalino que a sexta parte deve ser

    calculada sobre os vencimentos integrais, compreendendo todas as gratificaes percebidas

    pelo servidor, salvo as eventuais, o que no modificado pela Emenda Constitucional

    20/98, de vez que no h "incidncia recproca" ou "acumulao" para efeito de acrscimos

    posteriores. Nesse sentido, a ementa a seguir transcrita:

    SERVIDOR PBLICO Sexta-parte - Incidncia sobre todas as

    parcelas componentes dos vencimentos, entendendo-se por

    vencimentos integrais o padro mais as vantagens adicionais

    efetivamente recebidas, salvo as eventuais (Uniformizao de

    Jurisprudncia n. 193.485.1/6-03, So Paulo, j. 17/05/96, rel. Des.

    Leite Cintra, M.V.).

    De tudo isso, emerge ainda a obrigao da Fazenda em pagar as

    diferenas entre o valor efetivamente devido e o pago. Esse pagamento ser efetuado com

    correo monetria, que no significa qualquer acrscimo ou majorao, mas apenas a

    correta expresso do valor da moeda, preservando-a dos efeitos da inflao. Alm disso, a

    imposio da correo monetria forma impeditiva de enriquecimento ilcito do Estado,

    em detrimento de seus servidores.

    Por todo o exposto, e pelo mais que dos autos consta, decido, para

    julgar procedente o pedido e condenar as rs a efetuarem novo clculo da sexta-parte da

    autora, que dever ter incidncia sobre todas as parcelas que compem a remunerao,

  • TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE SO PAULO

    COMARCA de So Paulo FORO CENTRAL - FAZENDA PBLICA/ACIDENTES 14a VARA DE FAZENDA PBLICA VIADUTO DONA PAULINA,80, 11 ANDAR - SALA 1109, CENTRO -CEP 01501-020, FONE: 32422333 R2043, SO PAULO-SP - E-MAIL: SP14FAZ@TJ. SP.GOV.BR

    salvo as eventuais, sendo assim feito o pagamento doravante, bem como a pagar-lhe as

    diferenas, com correo monetria integral desde a poca em que iniciou a incidncia da

    sexta-parte at efetivo pagamento, entre o valor devido e aquele efetivamente pago,

    respeitada a prescrio qinqenal. Esses valores sero ainda acrescidos de juros de

    mora, de 6% ao ano, contados da citao. Defiro o apostilamento pleiteado. Para a

    execuo do dbito, reconheo sua natureza alimentar, pois parte de vencimentos. A

    correo monetria far-se- pelos ndices constantes da tabela divulgada pelo Tribunal de

    Justia de So Paulo, considerado o ms de pagamento, no de referncia, como termo

    inicial.

    Pela sucumbncia, arcaro as rs com o pagamento das custas e

    despesas processuais comprovadas e com os honorrios advocatcios do patrono da autora,

    que fixo em 10% do valor da condenao.

    P.R.I. e C.

    So Paulo, 15 de outubro de 2008.

    Ferno Borba Franco

    Juiz de Direito

  • PODER JUDICIRIO

    TRIBUNAL DE JUSTIA DE SO PAULO

    SERVIO DE PROCESSAMENTO DO 12 GRUPO DE CMARAS DE DIREITO PBLICO

    SEGUNDA CMARA DE DIREITO PBLICO

    R, 9; or 0: 386 931.257-5/4-00 01

    nx 'Jde e 1 1, 20/07/2009 30/07/2009 04/08/2009 4S.~1~pelo(til) a o

    SAMUEL JUNIOR

    APELAO CVEL COM REVISO

    Relator, o Sr. Desembargador SAMUEL JUNIOR 18.952 Revisor, 3=1 Juza,

    o a

    Sr. Sra.

    Desembargador Desembargadora

    LINEU PEINADO VERA ANGRISANI

    16.349

    FERNAO BORBA FRANCO

    Apelante : FAZENDA DO ESTADO DE SO PAULO

    Apelado MARCO AURELIO ALVES RODRIGUES

    Advogado(s) : EDNA MARIA FARAH HERVEY COSTA E CARLOS ALBERTO

    DE OLIVEIRA

    DERAM PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO, POR MAIORIA, VENCIDO O REVISOR, QUE DECLARAR O SEU VOTO.

    = :15: a; kaildencta; < ' I Acrdo 1 I Parecer I- I_ sentena

    Pgina 1 de 1

  • PODER JUDICIRIO TRIBUNAL DE JUSTIA DE SO PAULO

    0 (r ACRDO

    TRIBUNAL DE JUSTIA DE SO PAULO ACRDO/DECISO MONOCRTICA

    REGISTRADO(A) SOB N

    111111111111 11111.111 111 1,111111111111111111111 Vistos, relatados e discutidos estes autos de

    APELAO CVEL COM REVISO n" 931.257-5/4-00, da Comarca de

    SO PAULO, em que apelante FAZENDA DO ESTADO DE SO PAULO

    sendo apelado MARCO AURELIO ALVES RODRIGUES:

    ACORDAM, em Segunda Cmara de Direito Pblico do

    Tribunal de Justia do Estado de So Paulo, proferir a

    seguinte deciso: "DERAM PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO, POR

    MAIORIA, VENCIDO O REVISOR, QUE DECLARAR O SEU VOTO.", de

    conformidade com o voto do Relator, que integra este acrdo.

    O julgamento teve a participao dos

    Desembargadores LINEU PEINADO e VERA ANGRISANI.

    So Paulo, 04 de agosto de 2009.

    SAMUEL JUNIOR Presidente e Relator

    386

  • PODER JUDICIRIO Tribunal de Justia do Estado de So Paulo

    4/5

    Apelao Cvel n 931.257-5/4

    Voto n 18.952

    Comarca de So Paulo 14a Vara da Fazenda Pblica

    Proc. n 102294/2008

    Apelante: Fazenda do Estado de So Paulo

    Apelado: Marco Aurlio Alves Rodrigues

    SERVIDOR PBLICO ESTADUAL - Sexta-parte - Lei Estadual n 500/74 - Incidncia sobre os vencimentos integrais - Sentena procedente -Reconhecimento do direito aos servidores admitidos sob a gide da Lei n 500/74 - O Estatuto dos Funcionrios Pblicos no estabelece nenhum regime de remunerao diferenciado para os contratados em carter temporrio, e, por conseqncia, deve ser entendido que eles fazem jus aos adicionais "ex facto temporis" e ao prmio de assiduidade, artigo 209 do Estatuto dos Funcionrios Pblicos - Impossibilidade da incidncia sobre vencimentos integrais -Incidncia apenas sobre o padro e vantagens incorporadas Precedentes Recurso parcialmente provido.

    Trata-se de apelao voluntria interposta pela Fazenda

    Pblica do Estado de So Paulo " em face de sentena que julgou

    procedente ao ordinria ajuizada por Marco Aurlio Alves Rodrigues

    por meio da qual pretendia ver assegurado seu direito ao beneficio da

    licena-prmio, na forma requerida na inicial.

    Sustenta a Fazenda do Estado, que no existiria dispositivo

    na Lei 500/74 que assegurasse ao autor o recebimento da sexta-parte,

    uma vez que tal vantagem seria privativa dos funcionrios pblicos

    Apelao Cvel 931.257-5/4 - Comarca de So Paulo/ 148 Vara da Fazenda Pblica 1

  • efetivos; que a concesso do benefcio implicaria em violao do artigo

    61, 1, inciso II, "a" da Constituio Federal; que as verbas variveis

    no poderiam integrar a base de calcule e que elas no fariam parte dos

    vencimentos. Pretende, caso se entendi pela manuteno do beneficio,

    seja o perodo aquisitivo computado a partir da vigncia da Constituio

    Estadual do Estado de So Paulo, qual seja, 05 de outubro de 1989.

    No houve contrarrazes

    o relatrio.

    pacfico o entendimento de que os servidores admitidos

    pela Lei 500/74 tm direito, desde que preenchidos os requisitos,

    sexta-parte.

    A Lei Complementar Estadual 180/78, em seu artigo 205,

    inciso I, h muito considera como servidores aqueles que forem

    admitidos em carter temporrio, nos termos do artigo 1 da Lei 500, de

    13 de novembro de 1974.

    O referido Estatuto, como se sabe, no estabeleceu nenhum

    regime de remunerao diferenciado para os contratados em carter

    temporrio, e, por conseqncia, deve ser entendido que eles fazem jus

    aos adicionais "ex facto temporis" e ao prmio de assiduidade, previsto

    no artigo 209 do Estatuto dos Funcionrios Pblicos Civis do Estado.

    Alis, antes mesmo da edio da mencionada Lei

    Complementar de 1978, o Estatuto dos Funcionrios Pblicos Civis do

    Estado j previa, em seu artigo 324, a aplicao de suas disposies aos

    extranumerrios.

    Portanto a expresso "servidor", no por criao pretoriana,

    mas, sim, por expressa disposio de lei, abrangente, nela se

    incluindo todos aqueles que prestam, ainda que em carter temporrio,

    servios administrao.

    Alm disso, a sexta-parte dos vencimentos j era garantia

    constitucional, contida no inciso VIII do artigo 92 da anterior

    Constituio do Estado, e foi mantida na Constituio Estadual em

    vigor desde 5.10.89, que, em momento algum, fez distino entre

    servidores tpicos (estveis) dos servidores admitidos anteriormente, sob

    Apelao Civel 931.257-5/4 - Comarca de So Paulo/ 14' Vara da Fazenda Pblica 2

  • regime diverso do Estatuto.

    Alis, pelo contrrio, ela deixou expresso no seu artigo 129

    que ao servidor era assegurado o percebimento da sexta-parte dos

    vencimentos integrais.

    Desta forma, a pretenso do autor tem, na verdade,

    previso na prpria Constituio, no havendo como se sustentar a

    alegao de que tal beneficio somente poderia ser concedido aos

    funcionrios efetivos.

    No entanto, ao contrrio do que entendeu a r. sentena, a

    sexta-parte s pode incidir sobre as vantagens incorporadas.

    Alis, o entendimento que vem prevalecendo nesse exato

    sentido, qual seja: a sexta-parte (artigo 129 da C.E) somente pode

    incidir sobre o padro mais vantagens incorporadas. (Apelao Cvel n

    55.663-5 - So Paulo - 3' Cmara de Direito Pblico - Relator: Ribeiro

    Machado - 20.04.99 - V.U.; Apelao Cvel n 41.455-5 - So Paulo - 8'

    Cmara de Direito Pblico - Relator: Antonio Villen - 14.04.99 - V.U.;

    Apelao Cvel n 50.643-5 - So Paulo - 7a Cmara de Direito Pblico -

    Relator: Jovino de Sylos - 23.08.99 - M.V.; EI 62.273-5 - So Paulo - 8'

    CDPb. - Rel. Des. Celso Bonilha - J. 10.11.1999 - m.v.)

    Mesmo porque a pretenso do autor implicaria, em ltima

    instancia, em majorao de vencimentos e proventos, vantagem cujo

    reconhecimento depende de lei expressa, a teor da Smula n 339 do

    Supremo Tribunal Federal, cumprindo frisar, ademais, que no h

    nenhuma afronta ao inciso XXXVI do artigo 5 da Constituio Federal.

    Nesse sentido o julgado desta C. 02' Cmara de Direito

    Pblico:

    "Quanto sexta-parte, entende-se que a mesma deve ficar limitada ao padro e s demais vantagens incorporadas.

    certo que a Constituio Bandeirante fala em "vencimentos integrais". Porm, isto no pode ser entendido com a amplitude desejada pelos autores.

    Na clssica distino da doutrina, "vencimento" seria apenas o valor-padro, enquanto que "vencimentos", no plural, abrangeria esse padro e as demais vantagens. Contudo, no se pode aceitar

    Apelao Cvel 931.257-5/4 - Comarca de So Paulo/ 14' Vara da Fazenda Pblica 3

  • que gratificaes mc,-amente temporrias possam servir de base ao clculo da sexta-parte Existem vantagens, como ensina HELY LOPES MEIRELLES, que so condicionais ou modais e "mesmo que auferidas por longo tempo em razo do preenchimento dos r quisitos exigidos para sua percepo, no se incorporam ao vencimento, a no ser quando essa integrao for determinada por lei" (Direito Administrativo Brasileiro, 2' ed., pg. 400).

    Por outro lado, no se pode olvidar que "a concesso de vantagens pecunirias s por lei pode ser feita e por lei de iniciativa do Executivo porque acarretando despesas, como necessariamente acarretam, ficam sujeitas as mesmas restries constitucionais relativas aos aumentos estipendirios" (op. cit., pg. 399). Como sabido a Administrao Pblica est sujeita ao princpio da legalidade (art. 37, C.F.) e no haveria sentido algum em conferir a uma gratificao de carter transitrio um alcance que a lei no lhe outorgou.

    Confira-se a jurisprudncia:

    "Funcionrio Pblico - Vencimentos - Sexta-parte -Incidncia sobre vantagens no incorporadas -Inadmissibilidade - Interpretao do art. 129 da Constituio do Estado - Recurso no provido" (JTJ 200/75).

    "Funcionrio Pblico - Vencimentos - Sexta-parte -Incidncia sobre todas as parcelas que compem os vencimentos - Inadmissibilidade - Artigos 178 da Lei Complementar Estadual n 180/78 e 37, inc. XIV, da Constituio Estadual - Interpretao, ademais, do art. 129 da mesma Constituio - Recurso no provido" (JTJ 192/74).

    Ainda: Apels. ns 223.084, 237.887, E. I. n 193.485 etc.

    Cumpre observar, por oportuno, que a sexta-parte no poderia incidir sequer sobre a parcela relativa aos qinqnios, por fora da vedao inserta no artigo 37, XIV, da Carta Magna." (AP 733.218.5/3, Rel. CORRA VIANNA, j. em 22/04/2008, v.u.).

    Assim, nesta parte a r. sentena deve modificada para

    alterar a incidncia do beneficio nos termos supra.

    Apelao Cvel 931.257-5/4 Comarca de So Paulo/ 14a Vara da Fazenda Pblica 4

  • UM/ JU IOR Relato

    A r. sentena conqu; .nto no tenha declarado

    expressamente, reconheceu que o direito nasceu com a Constituio de

    1989, nos exatos limites da tese alternativa esposada pela Fazenda.

    Ademais, como a ao foi proposta em W07 e se determinou que fosse

    observada a prescrio qinqenal, sem interesse qualquer outra

    discusso a respeito do termo "a quo" do beneficio.

    Em face de tais razes, d-se provimento parcial ao recurso

    da Fazenda do Estado, para que a sexta-parte incida apenas sobre o

    padro e verbas incorporadas.

    Tendo em vista que o autor sucumbiu em parte mnima,

    resta mantida a verba honorria a ser suportada pela Fazenda Pblica.

    Considera-se pregue stionada toda matria

    infraconstitucional e constitucional aventada, observado que

    desnecessria a citao numrica dos dispositivos legais, bastando que

    a questo posta tenha sido analisada

    Em face de tais razes, d-se parcial provimento ao recurso.

    Apelao Cvel 931.257-5/4 Comarca de So Paulo/ 14' Vara da Fazenda Pblica 5

  • TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE SO PAULO

    Voto n 16.349

    Apelante : FAZENDA DO ESTADO DE SO PAULO

    Apelado : MARCO'ADRLIO,ALVES RODRIGUES

    Comarca : SO PAULO

    Recurso n 931.257.5/4-00

    Juiz,de 1 Grau: DR. FERNO BORBA FRANCO

    DECLARAO DE VOTO VENCIDO

    A questo, posta em Juzo diz respeito' a

    dirimir-se a questo referente expresso "vencimentos

    integrais" constantes da_ Constituio do Estado de So

    Paulo. Para o apelado, ela significa que a vantagem da

    sexta parte dever ser calculada de acordo com a

    totalidade dos vencimentos. Para a apelante a vantagem

    s pode ser calculada sobre as quantias qe restaram

    -incorporadas aos vencimentos, ou seja, sem tomar-se em

    conta de considerao quantias pagas a ttulo de -

    gratificaeS e - Vantagens que - 'possuam carter.

    provisrio.

    Esta Corte deixou assentado em incidente de

    uniformizao de jurispruderidia que a vantagem da sexta

    parte calculada sobre todas'as Vantagens percebidas-

    pelo servidor, com exceo daquelas denominadas.

    eventuais:

    E por eventuais se deve entender ser

    aqueles verbas tpicas de reembolso de despesas, como

    despesas de transporte que no se incorpora s

    pagas de forma regular.

  • LWAL LINEU PEINADO Terceiro Juiz

    Apelao Cvel n 931.257.5/4-00

    TRIBUNAL DE USTIcY,. DO ESTADO DE SO PAULO

    De outra parte, tal no significa que

    apenas as verbas e gratificaes incorporadas possam

    ser utilizadas no cmputo da sexta :parte. A lei no

    exige incorporao para que a vantagem seja considerada

    no clculo da sexta parte, mas sim que seja paga com.

    constncia e que.no representem reembolso de despesas

    do servidor, tais como dirias, despesas de transporte

    etc..

    A propsito assim no fosse e .a

    determinao constitucional estaria sendo desobedecida

    na medida em que- a expresso vencimentos integrais

    restaria sem qualquer sentido.

    E no se mostra possvel se entender que a

    sexta parte seja gratificao concedida sob o mesmo

    fundamento de outra vantagem, pois' a sexta parte

    decorre de prmio concedido a servidor que completa os

    vinte anos de servio, circunstncia'que no viola o

    artigo 37, da Constituio Federal e seu princpio da

    Moralidade nem mesmo com a nova redao da Emenda

    Constitucional 19/98. E ainda .que assim no fosse, as

    vantagens sobre as quai se conta a sexta parte so

    sempre aquelas incorporveis aos vencimentos.

    Descabido, pois, se falar inexistir lei, e afronta ao

    artigo 37, inciso XIV, da Constituio Federal.

    Ante o exposto, pelo meu voto, se negava

    provimento aos recursos.

  • PODER TRIBUNALPDOEjutI

    srIIACIDAREIOSO PAULO

    TRIBUNAL DE JUSTIA DE SO PAULO

    ACRDO 1111111 1111111i11114111B11

    Vistos, relatados e discutidos estes autos de

    EMBARGOS DE DECLARAO n 931.257-5/6-01, da Comarca de SO

    PAULO, em que embargante FAZENDA DO ESTADO DE SO PAULO

    sendo embargado MARCO AURLIO ALVES RODRIGUES:

    ACORDAM, em Segunda Cmara de Direito Pblico do Tribunal de Justia do Estado de So Paulo, proferir a

    seguinte deciso: "ACOLHERAM PARCIALMENTE OS EMBARGOS, V.U.",

    de conformidade com o voto do Relator, que integra este

    acrdo.

    O julgamento teve a participao dos

    Desembargadores ALVES BEVILACQUA (Presidente, sem voto),

    LINEU PEINADO e VERA ANGRISANI.

    So Paulo, 10 de novembro de 2009.

    SAMUEL JUNIOR Relator

    88

  • PODER JUDICIRIO Tribunal de Justia do Estado de So Paulo

    ef

    Embargos de Declarao n 931.257.5/6-01

    Voto n 19.721

    Comarca de So Paulo - 14a Vara da Fazenda Pblica

    Processo n. 102294/2008

    Embargante: Fazenda do Estado de So Paulo

    Embargado: Marco Aurlio Alves Rodrigues

    EMBARGOS DE DECLARAO - Servidor Pblico Estadual - Sexta parte - Alegao de que acrdo seria omisso - Ocorrncia em parte - Correo monetria mantida - Juros de mora fixados nos termos do art.1-F com nova redao dada pela Lei n11.960/09 - Pr-questionamento - Embargos parcialmente acolhidos no tocante aos juros.

    Trata-se de embargos de declarao opostos pela Fazenda do

    Estado de So Paulo, alegando que o V. Acrdo de fls. 61 e ss seria

    omisso, ao argumento de que teria deixado de analisar a questo sob o

    enfoque das modificaes introduzidas pela Lei n11.960/09.

    o relatrio.

    A matria foi profundamente analisada na deciso colegiada,

    que entendeu pelo provimento parcial do recurso sem afronta a

    dispositivos legais.

    E a alterao do mencionado art.1-F com redao dada pela

    Lei n 11.960/09, em nada afeta o decidido quanto correo monetria,

    tendo em vista que aquele artigo determina a incidncia dos ndices

    oficiais, ai compreendidos aqueles estabelecidos pela Tabela Prtica do

    Tribunal de Justia, nos termos em que decidido pela r. sentena de

    primeiro grau, verbis:

    "A correo monetria far-se- pelos ndices constantes da

    tabela divulgada pelo Tribunal de Justia de So Paulo, considerado o ms

    Embargos de Declarao n 931.257.5/6-01 - So Paulo - 14 Vara da Fazenda Pblica

  • de pagamento, no de referncia, como termo inicial."

    E tendo em vista que no houve, por parte da Fazenda Pblica

    quando da interposio do recurso de apelao, impugnao aos critrios

    estabelecidos para a correo monetria, invivel o afastamento, nesta

    oportunidade, dos ndices estabelecidos pela Tabela Prtica do Tribunal de

    Justia.

    O fato de no ser a soluo favorvel tese da embargante

    no implica em dizer que seja o aresto omisso neste aspecto.

    No tocante aos juros moratrios, entretanto, razo assiste

    Fazenda Pblica uma vez que deve ser observada a sistemtica

    estabelecida pelo mesmo art.1-F com nova redao dada pela Lei n

    11.960/09, "nas condenaes impostas Fazenda Pblica,

    independentemente de sua natureza e para fins de atualizao monetria,

    remunerao do capital e compensao da mora, haver a incidncia uma

    nica vez, at o efetivo pagamento, dos ndices oficiais de remunerao

    bsica e juros aplicados caderneta de poupana"..

    Assim, acolhe-se em parte em presente embargos apenas no

    tocante aos juros moratrios fixados.

    De qualquer forma, considera-se prequestionada toda matria

    infraconstitucional e constitucional aventada, observado que

    desnecessria a citao numrica dos dispositivos legais, bastando que a

    questo posta tenha sido analisada.

    Em face de tais razes, acolhe-se parcialmente os embargos.

    Embargos de Declarao n 931.257.5/6-01 - So Paulo - 14' Vara da Fazenda Pblica 1

  • atrio.

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    Superior Tribunal elo Justia caro;

    AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL N 109.731 - SP (201110257860-3)

    RELATOR AGRAVANTE PROCURADOR AGRAVADO ADVOGADO I NTERES.

    MINISTRO CESAR ASFOR ROCHA FAZENDA DO ESTADO DE SO PAULO EDNA MARIA FARAH H ERVEY COSTA E OUTRO(S) MARCO AURLIO ALVES RODRIGUES CARLOS ALBERTO DE OLIVEIRA INSTITUTO DE ASSISTNCIA MDICA DO ESTADO DE SO PAULO - IAMSPE

    pficiso

    Agrava-

    art. 1-F d

    iais em an

    A azenda est al sus

    1-F da Lei n. 9.4 4/97, com a re ao

    Alega msntese, qiY redao conferida pe Lei n. 11.

    julgadas, pote

    Decido.

    Preliminarmente, quanto arts. 126, 462, 515 do CPC, o apelo

    encontra-se deficientemente fundamentado, no tendo havido demonstrao da ofensa

    alegada, tendo incidncia, no ponto, o verbete n. 284 da Smula do Supremo Tribunal

    Federal.

    De outra parte, a Corte Especial, na assentada de 19.10.2011, por ocasio

    do julgamento do REsp 1.205.946/SP sob o rito dos recursos repetitivos (art. 543-C do

    CPC), da relatoria do eminente Ministro Benedito Gonalves, firmou a orientao

    jurisprudencial de que, em razo da natureza eminentemente processual das normas que

    regem os acessrios da condenao principal, a Lei n. 11.960/2009 que alterou a forma

    de clculo da correo monetria e dos juros de mora deve ser aplicada de imediato aos

    processos em andamento, sem, contudo, retroagir ao perodo anterior sua vigncia.

    Confira-se a ementa do mencionado julgado:

    C199B9(09@ Documento l'Ona 1 de 1

    fundamento n

    Justia de S

    com a reda

    nea "a" ce permis ,for c

    Paulo qu afastara a mica.

    dada pela n. 11.960 00

    rma proce al

    stitucio contra acrd

    o imediata

    s aes jud

    ta iolao dos s. 126, 46

    nf ida pelo art. da Lei n. 1

    ud eo art. 1-F da ei n. 9.494

    d tem incid cia nas de

    interposto com

    do Tribunal de

    ei n. 9.494/1997,

    mento.

    e 515 do CPC e

    60/09.

    997, com a novel

    ndas ainda no

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    C513iing10 al AR Ho l. .ot 2011,02578dR-3 E

    o O Documento eletnintco VDA4714986 assinado eletronicamente nos termos tb Art.1 2 inciso III da lel 11.919/2006

    Signatrio(a): MINISTRO Cesar Asfor Rocha Assinado erre 02/02/2012 20:49:39 Publicao no D3e/ST3 n 987 de 10/02/2012. Cdigo de Controle do Documento: 569F8F81-A606-105D-A6D1-D09C17EOCB7A

  • O .5 S , firman o regrame

    devidos p ssos em an

    entido j se 494/97, al

    ava de cons tamente aos res resultan

    anifestou o da pela M trio da co itos em cu de cond

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    (e-ST1 FI.146)

    oa c0.5

    Superior Tribunal de Justia

    "PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PBLICO. VERBAS REMUNERATRIAS. CORREO MONETRIA E JUROS DE MORA DEVIDOS PELA FAZENDA PBLICA. LEI 11.960/09, QUE ALTEROU O ARTIGO 1-F DA LEI 9.494/97. NATUREZA PROCESSUAL. APLICAO IMEDIATA AOS PROCESSOS EM CURSO QUANDO DA SUA VIGNCIA. EFEITO RETROATIVO. IMPOSSIBILIDADE.

    1. Cinge-se a controvrsia acerca da possibilidade de aplicao imediata s aes em curso da Lei 11.960/09, que veio alterar a redao do artigo 1-F da Lei 9.494/97, para disciplinar os critrios de correo monetria e de juros de mora a serem observados nas 'condenaes impostas fazenda Pblica, independentemente de sua natureza', quais sejam, 'o ices oficiais de remunerao bsica e juros aplicados caderneta de a'.

    peei

    e ento ota a qual tr.' n os juros d mo

    diato, ao iro sua vi n

    se m-,'-rno ue

    aes proferidas a=z-ia.x ., vigor da L 11.960/09 devem

    o (correo mo - ria e juros) nela em outro lad perodo anterior, tais

    os pela legislao ento

    recorrente no que se refere. incidncia do art. 5 da Lei n. 11.960/09 no 5. No caso Wcreto, merece prosperar a insurgncia da

    perodo subsequente a 29/06/2009, data da edio da referida lei, ante o princpio do tempus regit actum. o

    6. Recurso afetado Seo, por ser representativo de controvrsia, submetido ao regime do artigo 543-C do CPC e da Resoluo 8/STJ. "."-:

    7. Cessam os efeitos previstos no artigo 543-C do CPC em IN

    relao ao Recurso Especial Repetitivo n. 1.086.944/SP, que se referia to v-1

    somente s modificaes legislativas impostas pela MP 2.180-35/01, que o acrescentou o art. 1-F Lei 9.494/97, alterada pela Lei 11.960/09, aqui

    E tratada. o

    8. Recurso especial parcialmente provido para determinar, ao o presente feito, a imediata aplicao do art. 5 da Lei 11.960/09, a partir de o. o sua vigncia, sem efeitos retroativos" (acrdo pendente de publicao). o -2

    Nesse contexto, a pretenso recursal merece acolhida no que concerne o

    ,c)

    C1^19e1in11;e 11073 I 2011.11252800-3

    E o o o Documento eletn5nIco VDA9714986 assinado eletronicamente nos termos do Art. lo 20 incisa III da Lei 11.919/2006

    99natrio(a): MINISTRO Cesar Asfor Rocha Assinado em: 02/02(2012 20:99:39 Publicao no Die/ST7 no 987 de 10/02/2012. Cdigo de Controle do Documento: 569F8F81-AB06-105D-A6D1-1)09C17E0C117A

    dis acesso ao s vigente.

    julga tndiment .960/200

    onetria !cada, de

    aerodo anter 3

    I, ao decidi /2001, que

    Fed 2.180- mora), ia ser aplica

    4. Assim, nda Public

    ervar os critrios Lados, en

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    entendeu osio no s

    concerne Fazenda

    mento, se

    , por ocasio do por bem alterar

    zi"4tido de que a Lei e atualizao Clice, deve ser ontudo, retroagir

    upremo Tribunal ida Provisria n. enao (juros de

    COSR4E Documente

    Pgina 2 cle 1

  • (e-ST) FI.147)

    ear0.5

    Superior Tribunal de Justia

    aplicao imediata do novo regramento. Assim, a correo monetria e os juros

    moratrias, na hiptese, devem ser calculados conforme o art. 5 da Lei n. 11.960/2009,

    segundo o qual, "nas condenaes impostas Fazenda Pblica, independentemente de

    sua natureza e para fins de atualizao monetria, remunerao do capital e

    compensao da mora, haver a incidncia uma nica vez, at o efetivo pagamento, dos

    ndices oficiais de remunerao bsica e juros aplicados caderneta de poupana".

    Ante o exposto, conheo do agravo e dou parcial provimento ao recurso

    especial para que seja aplicada a regra do art. 5 da Lei n. 11.960/2009, a partir de sua

    vigncia, sem efeitos retroativos.

    Publique-se.

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    C Documento eletrnico VDA4714986 assinado eletronicamente nos termos do Art.le 2 Inciso III da Lei 11.419/2006 Signatria(a): MINISTRO Casar Asfor Racha Assinado em: 02/02/2012 20:49:39 Publicao no D3e/ST1 no 987 de 10/02/2012. Cdigo de Controle do Documento: 669F8681-A006-405D-A6DI-D09C17EOCB7A

    CEE* Documente Pnttina 3 de 1

  • (e-ST3 FI.148)

    Superior Tribunal de Justia

    AREsp 109731/SP

    PUBLICAO

    Certifico que foi disponibilizada no Dirio da Justia Eletrnico/STJ em 09/02/2012 a r. deciso retro e considerada publicada na data abaixo mencionada, nos termos do artigo 4, 3, da Lei 11.419/2006. Braslia, 10 de fevereiro de 2012.

    COORDENADORIA DA SEGUNDA TURMA *Assinado por EDIVANI FERREIRA DE SOUZA

    em 10 de fevereiro de 2012 s 09:20:25

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    E * Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1 2 inciso III alnea "h" da Lei 11.419/2006 o

  • 18. TI-SP Q.. ) Disponibilizao: tera-feira, 26 de fevereiro de 2013.

    Arquivo: 2100 Publicao: 69

    Fruns Centrais Frum Hely Lopes 14a Vara da Fazenda Pblica Processo 0102294-93.2008.8.26.0053 (053.08.102294-3) - Procedimento Ordinrio - Sistema Remuneratrio e Benefcios - Marco Aurelio Alves Rodrigues - Fazenda do Estado de So Paulo e outro -Vistos. Intime-se a r a dar cumprimento a obrigao de fazer no prazo de 30 (trinta) dias. Int. - ADV: CARLOS ALBERTO DE OLIVEIRA (OAB '124619/SP), MOACIR APARECIDO MATHEUS PEREIRA (OAB 116800/SP), APARECIDO INCIO FERRARI DE MEDEIROS (OAB 97365/SP), EDNA MARIA FARAH HERVEY COSTA (OAB 136611/SP)

    L N

    (Lb

  • Proc. PJ n. 10529/2008 - Banca 51-H

    Inter.: MARCO AURELIO ALVES RODRIGUES

    Autos judiciais n. 0102294-93.2008.8.26.0053 148 VFP

    Execuo de Sentena Obrigao de Fazer

    Sr(a) Dr(a) Procurador(a) do Estado Chefe

    Nos autos do processo em epigrafe, a Fazenda

    do Estado foi condenada a conceder e recalcular a sexta-parte ao

    autor, servidor admitido pela Lei 500/74, para que tal benefcio

    incida sobre o vencimento padro mais as vantagens inorporadas.

    Em fase de execuo de sentena, houve

    intimao da Fazenda acerca de deciso judicial determinando a

    citao da r para cumprir a obrigao de fazer no prazo de 30

    dias, bem como fornecer os informes necessrios para

    instruir a conta de liquidao.

    Ocorre que no houve autuao de PJF at o

    momento, razo pela qual requer a formao de PJF COM A MXIMA

    URGNCIA, encaminhamento ao IAMSPE- Instituto de Assistncia

    Mdica do Estado de So Paulo para o cumprimento da obrigao e

    fornecimento das planilhas referentes aos atrasados.

    superior considerao.

    PJ-5, 27/02/2013

    Haia Hervey Costa Procuradora do Estado

  • PH O NI KOMA" or do Estado Cb.

    m do Sr. Proc

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    'SPJ da 5= Subprocuradorla

    adorChefe da PI)

    Ecoas rs

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    / 32 'URADORIA ESTADO

    PRocuRADona JUDICIAL Rua Maria Paula, 67 70 Andar - So Paulo - Capital

    FlF. T11 FiG O nE FAZER Ilit.,ENTE J, - ,

    Interessado;

    Processo:

    Orgo onde deve ser cumprido

    ( ) Assemblia Legislativa

    ( Casa Civil

    Coordenadoria da Adminstrao Financeira - CAF -

    Mistrio Pblico

    ( ) Policia Militar

    ( ) Procuradoria Geral do Estado

    ( ) So Pulo Previdncia - SPPREV -

    ( ) Secretaria da Administrao Penitenciria

    ( ) Secretaria da Agricultura e Abastecimento

    (1) Secretaria da Culdnd

    (.) Secretaria da Educao

    - (3 Secretaria da Fazenda

    ( ) Secretaria da Justia e Defesa da Cidadania

    ( ) Secretaria da Sade

    (3 Secretaria de Desenvolvimento Econmico, Cincia e Tecnologia ( ) Secretaria de Desenvolvimento Social

    ( ) Secretaria de Emprego e Relaes do Trabalho

    (3 Secretaria de Esporte Lazer e Turismo ( ) Secretaria de Gesto Pblica

    ( ) Secretaria de Saneamento e Recursos 1-lidricos (3 Secretaria de Segurana Publica

    ( ) Secretaria do Meio Ambiente

    ( ) Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento Regional (DETRAN)

    ( ) Tribunal de Contas

    ( ) Tribunal de Justia

    (3 Centro de Ensino Tecnolgico Paula Souza ( Unidade de Recursos Humanos) ( ) Secretaria da Juventude, Esporte e Lazer

    ) Encaminhe-se Secretaria/Orgo/Entidade supra-mencionado(a)- com

    tramitao pela respectiva Consultoria Jurdica,- se necessrio -- solicitando a adoo das providncias para cumprimento cia obrigao de fazer, nos termos da representao

    formulada pelo Sr. Procurador do Estado oficiante, e em consonncia com o disposto no Decreto Estadual 00 28.055, de 29 de dezembro de 1087.

    ( ) Para apresentao de planilhas.

    ( ) Para apresentar os esclarecimentos solicitados pelo Procurador, nos termos da manifestao anterior.

    So Paulo, ( de C53 2013.

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  • DDPE - FAZENDA CONSULTAS AO HISTORICO PESSOAL / FUNCIONAL DADOS FUNCIONAIS

    RS/PV - 003753662 01 NOME = MARCO AURELIO ALVES RODRIGUES PERIODO - DE = 01012011 ATE - 22032013

    MPAPZYA 3 00070 - SEXTA PARTE - CONCESSAO DATA OPERACAO 17/01/12 A PARTIR DE 01/08/01 D.O.E. 02/12/11 NIVEL SEGUR UA

    OPCAO:

    PAGINA 01 DE 01 EXIBIR PAG. IMPRIMIR PAG. DE A

  • GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULO SECRETARIA DA FAZENDA

    CAF/DDPE

    PROCESSO PJ/F : PROCESSO N. : IN TERESSADO : ASSUNTO

    200/2013 102294-93-2008-8-26-0053 -14a VFP MARCO AURELIO ALVES RODRGIUES OBRIGAO DE FAZER

    Objeto da Ao:

    "Concesso da vantagem da sexta parte sobre o vencimento padro mais as vantagens incorporadas, na forma do artigo 129 da Constituio Estadual, a partir de 01/11/89, ou a partir da data em que completou vinte (20) anos de efetivo servio pblico, se posterior a essa data, respeitada a prescrio quinquenal."

    Frmula de Clculo:

    Observamos que o autor j possui em seu vnculo a concesso do sexta-parte, implantada pela prpria Administrao com base no Despacho Normativo do Sr. Governador do Estado, publicado no DOE de 23/11/2011, no obstante, dever ser apostilado, eis que a ao judicial envolve perodo retroativo ao ajuizamento da ao.

    Quando na Obrigao de Pagar, os clculos ficaro adstritos ao perodo entre a data do incio da prescrio quinquenal (24/01/2003) e o dia anterior ao pagamento administrativo desta vantagem.

  • P.J

    DDP/DIJ, em 21 de maro de 2013.

    ADERVAN Diretor Mc

    TONI 11 D SILVA iso d. Fazenda E

    NIOR tadual

    GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULO SECRETARIA DA FAZENDA

    CAF/DDPE

    PROCESSO PJ/F : 200/2013

    PROCESSO N. : 102294-93-2008-8-26-0053 -14a VFP

    INTERESSADO : MARCO AURELIO ALVES RODRGIUES

    ASSUNTO

    OBRIGAO DE FAZER

    Trata o presente do cumprimento da Obrigao de Fazer, face a ao movida por: MARCO AURELIO ALVES RODRGIUES.

    Conforme consta s fls. 32, o presente foi encaminhado esta Diviso, com a finalidade de ser juntada ao processo a respectiva frmula de clculo para cumprimento da ao, face ao que dispe o Decreto n. 28.055/87.

    Juntamos s fls. 35 a forma de clculo para cumprimento do julgado, face a manifestao da Procuradora encarregada da causa s fls. 31.

    Cumpre-nos ainda informar, que o cumprimento da Obrigao de Fazer de competncia da Secretaria da Sade.

    Isto posto, encaminhe-se o presente d. Procuradoria Judicial, a fim de que a Procuradora encarregada da defesa do Estado se digne conhecer dos termos e adotar as medidas cabveis.

  • PROCURADORIA GERAL DO ESTADO PROCURADORIA JUDICIAL

    Rua Maria Paula, 67 7 Andar - So Paulo - Capital

    OBRIGAO DE FAZER URGENTE

    Interessado: Processo VFP/SP

    ( ) Assemblia Legislativa ( ) Casa Civil ( ) CEETPS ( ) Coordenadoria da Adminstrao Financeira - CAF -O ) Ministrio Pblico ( ) Procuradoria Geral do Estado ( ) So Paulo Previdncia - SPPREV - ( ) Secretaria da Administrao Penitenciria ( ) Secretaria da Agricultura e Abastecimento ( ) Secretaria da Cultura ( ) Secretaria da Educao ( ) Secretaria da Fazenda ( ) Secretaria da Habitao ( ) Secretaria da Justia e Defesa da Cidadania ( Secretaria da Policia Militar I Secretaria da Sade

    ) ecretaria de Desenvolvimento Econmico, Cincia e Tecnologia ( ) Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano ( ) Secretaria de Desenvolvimento Social ( ) Secretaria de Emprego e Relaes do Trabalho ( ) Secretaria de Energia ( ) Secretaria de Esporte Lazer e Juventude ( ) Secretaria de Gesto Publica ( ) Secretaria de Gesto Pblica ( ) Secretaria de Logistica e Transportes ( ) Secretaria de Saneamento e Recursos Hidricos ( ) Secretaria de Segurana Publica ( ) Secretaria de Turismo ( ) Secretaria do Meio Ambiente ( ) Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento Regional (DETRAN) ( ) Secretaria dos Direitos das Pessoas com Deficiencia ( ) Secrtaria de Transportes Metropolitanos ( ) Sucen ( ) Tribunal de Contas ( ) Tribunal de Justia

    OK) Encaminhe-se Secretaria/Orgo/Entidade supra-mencionado(a)- com tramitao pela respectiva Consultoria Juridica, se necessrio - solicitando a adoo das providncias para cumprimento da obrigao de fazer, nos termos da representao formulada pelo Sr. Procurador do Estado oficiante, e em consonncia com o disposto no Decreto Estadual n 28.055, de 29 de dezembro de 1987.

    (

    Para apresentao de planilhas.

    ( ) Para apresentar os esclarecimentos solicitados pelo Procurador, nos termos da manifestao anterior.

    So Paulo, ;2, de 2013.

    TH CENTINI Procurador t o Estado Chtfe a 5g Subprocuradoria

    (De ordem o Sr. Procu ador Chefe da PB

  • PROCESSO N. 0(2,1A 9 COO,DOO 00}.3

    TERMO DE APENSAMENTO

    NESTA DATA, FOI APENSANDO O PROCESSO NR.

    et/(22j/_D DATA

    Izildinha M. de Moura Bettoni Ra: 14.508.507

    Diretor I

    SECRETARIA DE ESTADO DA SADE COORDENADORIA GERAL DE ADMINISTRAO

    CENTRAL DE PROTOCOLO EXPEDIO E ARQUIVO

  • SECRETARIA DE ESTADO DA SADE

    CONSULTORIA JURDICA

    FLS.39

    N DO PROCESSO---001/0941/000.200/2013

    DATA DE ENTRADA :----10/04 /2013..

    DISTRIBUIDO AO DR (a) NUHAD EM 10 / 04 / 2013--

  • SECRETARIA DE ESTADO DA SADE

    CONSULTORIA JURDICA

    Processo n 001/0941/0000.200/2013 (Apenso 001/0001/001.280/2013).

    Interessado: MARCO AURELIO ALVES RODRIGUES.

    [Ao Ordinria n 102294.93.2008.8.26.0053 da 148 Vara da Fazenda Pblica/SP- PJ n 10529/2008-Banca: 51-H).

    GGP-NAA,

    para cumprimento da OBRIGAO DE FAZER, em

    carter de URGNCIA, devendo ser a eles juntados todos os elementos hbeis defesa do

    Estado em Juzo, inclusive cpias de todos os documentos, processos ou expedientes referentes

    ao assunto.

    C.J., em 12 de abril de 2013.

    NUHAD SAIO LIVER Procuradora do Es ado Chefe da

    Consultoria Jurdica

    sb

  • SECRETARIA DE ESTADO DA SADE COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS

    GRUPO DE GESTO DE PESSOAS CENTRO DE LEGISLAO DE PESSOAL

    PROCESSO N. 001/0941/000.200/2013 (AP N. 001/0001/001.280/2013)

    Fls. tf

    GGP/CLP

    INTERESSADO: MARCO AURELIO ALVES RODRIGUES

    ASSUNTO: AO ORDINRIA

    Encaminhem-se os autos ao Centro de Controle de

    Recursos Humanos para que seja providenciada a competente Portaria, DECLARANDO,

    vista de deciso judicial transitada em julgado, constante do Processo n. 0102294-

    93.2008.8.26.0053 (14 Vara de Fazenda Pblica/SP), PJ/F no. 0200/13, PJ/V n. 10529/2008 e

    AP n 001/0001/001.280/2013, em nome de MARCO AURELIO ALVES RODRIGUES, em

    cumprimento ao v. acrdo proferido pela Segunda Cmara de Direito Pblico do Tribunal de

    Justia do Estado de So Paulo em sede de Apelao Cvel com Reviso, que o interessado

    (contra capa) faz jus "concesso da vantagem da sexta-parte sobre o vencimento padro

    mais as vantagens incorporadas, na forma do artigo 129 da Constituio Estadual, a partir

    de 01/11/89, ou a partir de quando foram completados vinte anos de efetivo servio

    pblico, se posterior a essa data, observada a prescrio quinquenal (o ajuizamento da

    ao ocorreu em 24/01/2008)".

    CLP, em 08 de maio de 2013

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    AND1W PEREIRA` SILVA DIRETOR TCNICO Il

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  • SECRETARIA DE ESTADO DA SADE COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS

    GRUPO DE GESTO DE PESSOAS CENTRO DE LEGISLAO DE PESSOAL

    PROCESSO N. 001/0941/000.200/2013 (AP N. 001/0001/001.280/2013)

    Fls.

    GGP/CLP

    (ROTEIRO PARA UTILIZAO DA UNIDADE. FAVOR NO PUBLICAR NO D.O.E.)

    Trata-se de Obrigao de Fazer referente Ao Ordinria cuja deciso

    judicial transitada em julgado assegurou ao interessado a concesso da vantagem da sexta-parte, observada a prescrio quinquenal. Para o devido cumprimento, deve a Unidade em no mximo 15 dias contados a partir da data da publicao da Portaria no D.O.E., adotar as seguintes providncias:

    1) Elaborar apostila contendo o teor do ganho, j que os efeitos da ao alcanam perodo anterior vigncia do DNG de 22, publicado em 23/11/2011; 2) Enviar Secretaria da Fazenda: uma via da apostila, uma cpia do acrdo e uma cpia da

    certido de contagem de tempo probatria do cumprimento dos vinte anos de efetivo exerccio; 3) Enviar ao Centro de Legislao de Pessoal: duas vias da apostila duas cpias da portaria de concesso da sexta-parte com base no DNG de 22, publicado em 23/11/2011, duas cpias da certido de contagem de tempo e duas cpias da relao de remessa referente ao envio dos documentos constantes do item 2 Secretaria da Fazenda.

    CLP, em 08 de maio de 2013

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