estruturas isostaticas parte i

Upload: ewertoneot

Post on 05-Apr-2018

242 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

  • 8/2/2019 Estruturas Isostaticas Parte I

    1/9

    3.2.2. Estruturas nao-linearescontinuas, 222

    3.2.3. Estruturas lineares articuladas, 222

    3.2.4. Estruturas nao-linearesarticuladas, 224

    3.2.5. Estruturas resultantes da aplicayao dos poligonos funiculares -

    Linhas de press6es, 225

    3.3. Linhas de influencia, 2453.3.1. Momento fletor, 245

    3.3.2. Esforyo cortante, 246

    4.1. IntrodUyao,247

    4.1.1. Conceituayaoe defmiy5es,247

    4.1.2. Classific~ao das treliyas, 248

    4.1.3. Reticulados deformaveise indeformaveis- Estaticidade, 249

    4.2. Metodosprincipais de resoluyao,251 .

    4.2.1. Analltico - Ritter, 251

    4.2.2. Grafico - Notayao de Bow - Maxwell-Cremona,251

    INTRODUCAO

    o estudo da Estatica compreende a ayao de foryas exteriores sobre urn corporfgido, em posiyao de repouso.

    As [oryas grupam-se em sistemas que re.cebem denominayoes segundo a po-

    siyao relativa que guardam entre si.

    Temos assim sistema..Q de forgas concorrentes, paralelas e quaisquer. Qual-quer destes sistemas pode ser coplanar ou espacial.

    Todo e qualquer sistema pode ser 8ubstituido pela ayao de duas foryas que,em relayao a urn ponto qualquer, venham a produzir 0 mesmo efeito que 0 sistema

    dado. Estes efeitos san a resultante e 0 momento ?esultante.

    A resultante e a soma vetorial das projeyoes das foryas do sistema e capazde produzir translayao, segundo a diregao do seu suporte.

    o momento resultante e a soma vetorial dos momentos das fOryRSdo sistema,portanto capaz de produzir rotayao.

    No caso dos sistema8 espaciais, tomamos como referenda, para a resultantee 0momento resultante, os tres eiyos cartesianos x, yell, tendo como origem 0ponto 0 : ConcIuimos que a resultante pode ser projetada nos tres eixos e.~co-lhidos, dando por conseguinte tres projeyoes X, Y e Z, que correspond em a t re.smovimentos de translagao na direyiio dos eixos x, y e z, respectivamente, e 0 mo-

    mento resultante provocara movimento de rotayao em torno dos tres eixos, dan-do como resultado tres vetores-momento L, 111 e N, momentos em relagao aMeixos x, yell, respectivamente.

    Cabs lembrar que momento e sempre produzido em torno de urn eixo nor-mal ao plano em que se encontram as forya.~. Exemplificando: para termosmomento em torno de x e praciso que pl'ojeyoes das forgas estejam contida8 noplano y 0 z definido pelos eixos yell. -

    A finalidade principal da Estatica, como ja foi dito em outras palavras, eestudar os s istemas em equilibrio, isto e , onde san nulos os movimentos de trans-la9ao e de rotagiio.

    Para equilibrar urn sistema, torna-se necessaria a introdUyiio de urn sistemaequivalente ao primeiro mas de sinal contnirio, ficando nulas as ayoes da resul-tante e do momento resultante.

  • 8/2/2019 Estruturas Isostaticas Parte I

    2/9

    Para anularmos e~tas a({oes, isto e , o~efeitos de transla({ao e rotU({aO, podemosescrever as seguintes equa({oes:

    {

    1X =0

    R==O 1Y=O

    IZ = 0

    G= 0 {

    1 =0

    1M=0

    1N =0

    que s ao denominadas equa~i5esun'iversa'is da E-stdtica.

    No casO de for({as coplanares as seis equa({oes se transformam em tres,

    pois, s6 haven10 dois eixos d: referenci~ nUm plano, s? haven!' possibiJidade deduas transla({oes e uma rota({ao, f-radwlldas pelas segumte.s equa({oes:

    {~Y = 0

    o lX =0 G = 0 { IN = 0

    1.1.1. Sistemas de For~as Concorrentes Coplanares

    No caso de for({as concorrentes basta m a penas dua s e qu:1({oes,pois a terceira

    evidentemente e nula. Pode-se e~colher 0 centro de moment-os no ponto de con-correncia das for({as, uma vez que nao ha distAncia das for({as ao seu pont o de

    concorrencia. Vsaremos, port an to, apena.

    q

    duas equa({oes, cuja e sc olha poderarecair sobre qualquer dos pare.s seguintes.

    -' Duas equa({oes de proje({oes:

    1X =0

    lY = O.

    lX = 0 ou 1Y = 0

    lMol =0

    (desde que 0 ponto 0, nao

    eixo ortogonal ao primeiro,pont o de c onc orre nc ia das

    - Duus equa({oes de momento:

    esteja n o ou troque pass a pelofor({as).

    lMol = 0

    1Mo, =0

    (desde q ue o s pontos 0, e O. nao estejam so-bre uma ret a que passe no ponto de c on-curso das for({as):

    1.1.2. Sistemas de For~as Paralelas Coplanares

    Neste caso, como no anterior, so necessitamos de duas equa({oes, pois agora

    podemos escolher 0 par de eixos de tal forma que um deles seja paralelo a dire({aodas for({as,tornando nula s a s proje({oes sobre 0 outr o. E st a e scolha depende da

    posi({iiod as forQas; ora podera recair sabre 0 eixo dos x, ora sobre 0 eixo dos y,

    ora sobre qualquer eixo paralelo a dire({ao das for({as. 0 importante e que tor-nernos nula s a s proje({oes em rela({ao a urn dos eixos. *

    Desta forma, terernos a nossa disposi({ao duas equa({oes que podern ser qual-quer uma das que seguern:

    Vrna equa({ao de proje({ao ~ uma equa({ao de momentos:

    lX = 0 ou 1 Y = 0

    LMol =0

    (eixo paralelo a dire({oes das forl,]as)(desde que 0 ponto 0, nao esteja sobre 0 eixoescolhido na equa({ao anterior).

    2 :1 1 1 01 =0

    lMo , =0

    (desde que os pontos 01 e O. nao estejam sobreurn~ retaparalela a dire({ao da s for({as).

    Para e st e tip o d e sistema de for9as torna-se necessaria a u ti liza({ao de tres

    equa90es que podem ser as seguintes:

    Duas de proje({oes e uma de momento:

    2:X =0

    LY =0

    ~ 1[0 = O .

    - Vma de proje({'io e dua s de rnomento:

    lX =0

    IMol =0

    LMo, =0

    (desde que nao fiquern dois pontos l'obre ~meixo perpendicular ao escolhido para as prOje-

    ({o es) ..

    LMol = 0

    '1JMo, = 0

    2 :1 1 103 =0

    (desd e q ue os tres pontos nao estejarn sobre

    a mesma linha reta).

    Como vimos, a~ equa90es traduze!Jl as condi({oes de equilibrio, constituindo

    do is sistemas de for({as equivalentes e opostos.

    Os vinculos terao, portan to , a f inalidade de localizar este sistema de for({as

    que vai impedir os movimentos de transla({a o e de rota~iio. .

    Conclui -s e que a finalidade do vinculo e impedir movimento e classificar-seconforme 0 numero de movimentos i mp edidos, 0 que charnamos genero.

    Para 0 espa90 ha, portanto, vfnculos de seis generos e para a plano apenas

    tres, coincidindo com tis equa({oes di8pOnlveilhCm cada c aso.

  • 8/2/2019 Estruturas Isostaticas Parte I

    3/9

    1.2.1. Apoios - Liga\)oes

    Os vinculos podem ser de apoio e de liga

  • 8/2/2019 Estruturas Isostaticas Parte I

    4/9

    , .

    : 1 i i i . ~ ' I i i i . ; i I . ~W . ~ , - . . :. .. . ., . . .. ., - - -- -- - : - - - . - - - - - - - - ; - - - -- -. - - - -

    '":t

    ',t

    ~ "f { ~~: j,~i

    .~ ~. ' .I~ , I, .

    SISTEMAS ISOSTATICOS. Silo aqucles cujo mlmero de vinculos e 0 estrita-mente nece8sario, isto e , 0 numero de equayoes e igual ao numero de inc6gnita~.

    SISTEMAS HIPOESTATICOS. 0 numero de equayoes e superior ao numerode inc6gnitas.

    SISTEMAS HIPERESTA'rICOS. 0 numero de equByoes e menor que 0 nu-

    mero de incognit.as.

    Como sistemas isosta.t.icOHpodemos citar:

    - vigas biapoiadas (Fig. 1.6);

    LS:

    11

    1 1, .~.

    ~f~

    FH~I~

    i t

    ._ P t . ' _ - - - - - - - - - - '- - - - - - - - _ _ ._

    Fig. 1.10.

    Pelo fato de ter sido introduzida uma ligayao de segundo genero que libertao sistema, segundo uma direy3.o,eriando mais uma equay3.o, os triartieulados e asvigasartieuladas sao sistemas isostlitieos.

    1:1' =0

    1:MB =0

    A rl f [' f t l

    B

    L S rA2 m

    l2 m 2 m-+--_2~

    1

    r tf J I If r Ifk A 2 m 2 m

    2 m 2 m

    l V B'It.

    V.4+VB=8tf

    BV . - 5 X 6' - 1 X 4 - 2 X 2 =0

    5X6+1X4+2X2.'.4 =--- 8

    2.!!-

    2 m

  • 8/2/2019 Estruturas Isostaticas Parte I

    5/9

    ; ., -

    ~;~~; 1

    I',

    -~-----------

    ~.'i."-~ : ; :J I

    ., . ~i

    1 ' ' '

    I V s

    ,,,

    2 " , I " ,

    l;X =0

    l;y =0

    l;MA = 0

    HA-3+2=O HA=ltf

    VA+VB-2-1=O VA+VB=3tf

    6VB-2 X 1 -2 X 2 - 1 X 5 - 3 X 2 =0

    VB=.!!tf6

    VA=

    - .! . tf6

    1 v. r -

    4m1m - J

    VA+VB=2tf

    4VB-2X5=OVB=2,5 tf

    VA =-O,5tf

    INTRODUr;:AO / 9

    2111.4.

    ~

    2" ,

    ~

    A

    211

    1 2'"4 " ,

    ----l

    2 It

    2mM A

    H A f"

    ~ Iv . 2 m

    2:X =l;Y =0

    l;MA =0

    HA + 2 - 2 =0VA =0

    MA-2X2-2X2=O

  • 8/2/2019 Estruturas Isostaticas Parte I

    6/9

    2.1.1. Classifjca~ao e Defjni~ao -- Conven~oe8

    Urn sistema de forc;as qllaisquer, que satiRfuc;a a8 equaQoes universais da

    Esta ti ca , atuando sobre urn corpo rfgido, proyocara nele 0 aparE'cimento de es-

    forQos que, analisadoR segundo seu eixo e uma sec;ao que Ihe Ii perpendicular,poderao ser definidos como esforc;08 simples e c1assificados como:

    - esfori;o normal - que age no sentido de comprimir ou traciona r a se ~a o;

    - esf oTi;o cortante que age no sentido de cortar Oll cisalhar a se

  • 8/2/2019 Estruturas Isostaticas Parte I

    7/9

    t " :

    I

    r .

    ' ~ . .

    ;~

    "

    i '

    I iI 111m

    c . II I

    1. ESTUDO DA SEQAO 81, Neste caso, 0 conceito de esquerda e direita

    nao po de ser feito, Assim, as barras que contiverem Styaes para cstudo e forem

    verticais ou apresentarem com a horizontal angulo maior que 45 deverlio Her

    rebatidas para 0 c-xterior. Portan to , as barras AC e ED seriam I'tcbatidas con-forme a indica

  • 8/2/2019 Estruturas Isostaticas Parte I

    8/9

    I VcHe t-

    2:X =0

    2:M(c) =0

    -Ve-VR=O..Ve+VB=O

    - He - 6 + HB =0 . '. H B - H e = 6tf1 X 6 - 2 X H B + 3 X VB = 0 ... 2 HB-3 VB = 6 tf

    VA=4-Ve

    HA =- He

    VB = - Ve

    HB=6+He

    . P el o d !agrama de ca.rga da Fig. 2.5a, temos 4 incOgnitas e tn;s equa~oes da Estatica; necessitamos,

    pOlS, de mats uma equa~o. Essa equa~ao complementar sera a de momento fletor nuio na rotula.

    2:Y =0

    2:X =0

    2:MIA) = 0

    VA-VB-4=O V A-VB=4tf

    H A + H B - 6 =0 ... H A + H B =6 tfIX4-IX6+5XVB=0.

    VB =0,4 tf . '. ITA =4,4 tf

    2 X 4,4 - 2 X HA - I X 4 =0 ... HA =2,4 tf ...

    HB =3,6tf

    Ve =- 0,4 tf

    He ~ - 2,4tf

    Podemos tambem rre

  • 8/2/2019 Estruturas Isostaticas Parte I

    9/9

    II

    1-- 4_m ~_ .~ V.

    Como cargas ativas, temos 0 momento de 2 mtf e a for9a 2 tf. Esta, como tem a dire980do apoio, sera toda anulada por ele. 0 momento provocara no engastamento 0aparecimentode uma rea9B.o-momento igual e contrkia, ou seja, de 2 mtf anti-horkia.

    77~

    0

    t "0

    tl'Zi L6

    2 m I 1m 1m 1m 2m1m 2mo f

    J

    61f

    E F

    .~

    VE~VF

    ~" r E VF 1 2 I 'A B E F C 0! v A

    ~,

    ~

    2m 2 m1m 2m 2 m

    VBVc Vo

    2:Y =2:X =0

    2:1}[{A) =0

    VA + VB - 4sen 600 - VE = VA + VB =6,46 tf4cos600-HB=0 HB=2tf

    2 X 3,46 + 5 X 3 - 4 X VB = VB = 5,48 tf VA =0,98 tf

    2:M(D) =0

    2:M(c) = 0

    4XVc-5X3-2X2=0 Vc=4,75tf

    - 1 X 3 + 2 X 2 - 4 X VD = VD =0,25 ti