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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÂO Superintendência da Educação Diretoria de Políticas e Programas Educacionais Programa de Desenvolvimento Educacional PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DOS PROFESSORES PDE - 2008 1. IDENTIFICAÇÃO a) INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA b) PROFESSOR ORIENTADOR IES: Profª Drª FLAVELI APARECIDA DE SOUZA ALMEIDA c) PROFESSOR PDE: MARIA ASSUNTA ZANOTI BONI d) NRE: Londrina d) ÁREA/DISCIPLINA: Química e) TÍTULO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA: UNIDADE DIDÁTICA: CADERNO PEDAGÓGICO ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS PARA ABORDAR O CONTEÚDO ESTRUTURANTE: MATÉRIA E SUA NATUREZA.

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÂO Superintendência da Educação

Diretoria de Políticas e Programas Educacionais Programa de Desenvolvimento Educacional

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DOS

PROFESSORES PDE - 2008

1. IDENTIFICAÇÃO

a) INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE

LONDRINA

b) PROFESSOR ORIENTADOR IES: Profª Drª FLAVELI APARECIDA DE SOUZA

ALMEIDA

c) PROFESSOR PDE: MARIA ASSUNTA ZANOTI BONI

d) NRE: Londrina

d) ÁREA/DISCIPLINA: Química

e) TÍTULO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA:

UNIDADE DIDÁTICA: CADERNO PEDAGÓGICO

ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS PARA ABORDAR O

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

MATÉRIA E SUA NATUREZA.

- 2 -

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 3

1.1 Matéria e sua natureza 4

2. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS 5

2.1 Experimentação 5

2.1.1 Fogo de artifício (Modelo atômico de Bohr) 5

2.1.2 Mensagem secreta (Indicadores de ácido e base) 8

2.1.3 Identificando o caráter ácido-base de alguns materiais (Indicadores

ácidos e bases naturais).

9

2.2 Jogos Químicos 11

2.2.1 Bingo.de atomística 11

2.2.2 Qui-mico (ácidos e bases de Arrhenius) 15

2.3 Contextualização 19

2.3.1 Higiene pessoal 19

2.4 Analogias 22

2.4.1 Caixa surpresa (Evolução dos modelos atômicos) 22

2.5 Pesquisas 24

2.5.1 Pesquisa dos elementos químicos da tabela periódica 24

REFERÊNCIAS 26

APÊNDICE 27

- 3 -

1. INTRODUÇÃO

O ensino de química está estruturado em alguns pressupostos teóricos

que determinam como os conteúdos serão trabalhados. Tal fato se observa na

maioria dos livros didáticos disponíveis aos alunos e professores das escolas

públicas. No entanto, existem alternativas metodológicas disponíveis que facilitam o

trabalho em sala de aula contribuindo com a aprendizagem.

Segundo Mortimer (2003), “para que uma aprendizagem ocorra, ela deve

ser significativa, o que exige que seja vista como a compreensão de significados,

relacionando-se às experiências anteriores e vivências pessoais dos alunos,

permitindo a formulação de problemas de algum modo desafiantes que incentivem o

aprender mais, o estabelecimento de diferentes tipos de relações entre fatos,

objetos, acontecimentos, noções e conceitos, desencadeando modificações de

comportamentos e contribuindo para a utilização do que é aprendido em diferentes

situações”.

A alfabetização científica do sujeito, através do ensino de Química, deve

estar centrada na inter-relação de dois componentes básicos: conhecimento químico

e contexto-social. Portanto, cabe ao professor, utilizando estratégias de ensino, levar

os alunos a aproximarem-se cada vez mais qualitativamente do conceito desejado,

uma vez, que a proposta em questão é sócio-histórica, construindo concepções de

idéias científicas.

Como exemplo, citamos a experimentação que tem como objetivo

relacionar situações práticas (fenômenos) aos conceitos químicos. Neste aspecto a

SEED, explicita nas DCEs aspectos relevantes sobre o tema.

A importância da abordagem experimental está no seu papel investigativo

e na sua função pedagógica de auxiliar o aluno na explicação, problematização,

discussão, enfim, na significação dos conceitos químicos. (SEED, 2007, p.20)

Além do experimento, o professor poderá utilizar inúmeras estratégias

- 4 -

para encaminhar o processo pelas quais os estudantes constroem uma

aprendizagem significativa nas aulas de Química, tais como: filmes, vídeos,

passatempos, textos e reportagens, jogos, entre outros.

Considerando as Orientações Curriculares de Química, estabelecidos pelas

DCEs, os conteúdos estruturantes da disciplina são:

Matéria e sua natureza

Biogeoquímica

Química sintética

A proposta deste trabalho é apresentar algumas possibilidades de

abordagens e metodologias para o desenvolvimento de alguns conteúdos do ensino

de Química, do conteúdo estruturante Matéria e sua natureza.

1.1 Matéria e sua natureza

Este conteúdo estruturante trata da constituição da matéria e sua energia

elétrica, desta forma, percebe-se que este é o campo micro das partículas no ensino

de Química, portanto, faz-se necessário a utilização de situações e acontecimentos

macros possibilitando a visualização e então a associação e correlação dos fatos

para a construção do processo ensino-aprendizagem.

Esta proposta é de um trabalho viável, objetivo, de fácil aplicação com o

intuito de disponibilizar conteúdos vinculados à realidade, experimentados e

significativos, utilizando estratégias de ensino que possibilitem a apropriação

imediata destes, colocando-os a serviço do aluno com o objetivo de melhorar suas

condições de vida, elevando assim sua capacidade de interferência no meio em que

vive sem agredi-lo.

O material disponibilizado visa o trabalho com alunos do Ensino Médio. O

conjunto de atividades que o compõe é o resultado da prática docente, de pesquisas

efetuadas e diálogo com outros docentes.

- 5 -

2. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS.

2.1 EXPERIMENTAÇÃO

A experimentação desempenha uma importante função na formação de

conceitos e no processo construção de concepções de idéias científicas. É

necessário perceber que o experimento faz parte do contexto normal de sala de

aula, porém que dicotomiza teoria e prática. É clara a necessidade dos alunos se

relacionarem com os fenômenos sobre os quais se referem os conceitos a serem

formados no processo de ensino-aprendizagem.

A importância da abordagem experimental está na caracterização do seu papel

investigativo e de sua função pedagógica em auxiliar o aluno na explicitação,

problematização, discussão, enfim, da elaboração dos conceitos a serem formados

no processo ensino-aprendizagem, constituindo uma aprendizagem significativa.

2.1.1 FOGO DE ARTIFÍCIO (MODELO ATÔMICO DE BOHR)

Algumas aplicações do modelo de Bohr são consideradas importantes no

cotidiano; tais como, a lâmpada de sódio, os fogos de artifício, o teste da chama

(espctroscopia), a bioluminescência (vaga-lume), o raio laser e outras.

Materiais e reagentes:

Cloreto de sódio

Cloreto de cálcio ou óxido de cálcio

Cloreto de potássio

Sulfato de cobre

Cloreto de lítio.

Cloreto de estrôncio

Água destilada

- 6 -

6 latas de refrigerantes limpas e secas, das quais foram removidos

o anel e a lingüeta de abertura e perfurando as laterais superiores

Procedimento experimental:

a. Colocar em cada lata, 3 ml de etanol.

b. Deposite sobre a tampa da lata, nas vizinhanças da abertura,algumas gotas de

solução aquosa de cada um dos sais.

c. Inflame o conteúdo da lata jogando com CUIDADO um palito de fósforo acesso;

Figura 1: Cores de chamas de pré-mistura produzidas por diferentes cátions, usando etanol como

combustível.

Comentário:

Se uma solução contendo um sal de um metal (ou outro composto metálico) for

aspirada numa chama, pode formar-se um vapor que contem átomos de metal.

Alguns destes átomos de metais no estado gasoso podem atingir um nível de

energia suficientemente elevado para permitir a emissão de radiação característica

desse metal, conforme exemplos na tabela 1.

- 7 -

Tabela 1: Coloração típica de chamas, devido à presença de alguns cátions em estado excitado

(Vaitsman e Bittencourt, 1995).

Elemento Cor da chama Elemento Cor da chama

Antimônio Azul-esverdeada Cobre Verde

Arsênio Azul Estrôncio Vermelho-tijolo

Bário Verde-amarelada Lítio Carmim

Cálcio Alaranjada Potássio Violeta

Chumbo Azul Sódio Amarela

No experimento, com o aquecimento da tampa, a solução de sal ferve e

pequenas gotas de solução serão aspergidas para a chama, gerando as cores

características de cada cátion. Esta é a base de uma técnica chamada

ESPECTROSCOPIA DE EMISSÃO DE CHAMA:

- 8 -

Atividade

Após a atividade prática sugerir ao aluno que faça um desenho simulando um

show pirotécnico, indicando o possível sal com sua cor correspondente,

2.1.2 MENSAGEM SECRETA (INDICADORES DE ÁCIDO E BASE)

Os indicadores de ácidos e bases são substâncias que mudam de cor em

presença de solução ácida ou básica. Através da mudança de cor dos indicadores

pode-se determinar o valor aproximado do pH da solução.

Existe uma grande variedade de indicadores alguns industrializados como:

fenolftaleína, papel de tornassol, azul de bromotimol e alaranjado de metila. Alguns

indicadores podem ser encontrados na natureza através da pigmentação de flores e

plantas como a beterraba, o vinho, o suco de uva, pétalas de rosas vermelhas, chá

mate, pétalas de hortênsia e repolho roxo.

Escreve-se uma mensagem incolor numa folha de papel que depois é revelada.

Materiais e reagentes:

Folha de papel branca;

Cotonete ou pincel;

Solução de fenolftaleína;

Solução de hidróxido de sódio (0,1 molL-1 é suficiente) ou solução saturada de

hidróxido de cálcio.

Procedimento:

a. Escreve-se uma mensagem numa folha de papel com um cotonete ou um

pincel umedecido em uma solução incolor de fenolftaleína.

b. Revela-se essa mensagem borrifando o papel com uma solução de hidróxido

de sódio.

- 9 -

c. A mensagem fica com a cor róseo.

Comentário:

A fenolftaleína é um indicador que fica róseo na presença de soluções básicas,

com pH acima de 9,0 neste caso uma solução de hidróxido de sódio.

Assim, quando se adiciona uma solução dessa base à mensagem escrita com

fenolftaleína, esta fica róseo.

Após a atividade prática sugerir ao aluno que faça um relatório com os

materiais utilizados, os procedimentos, os resultados obtidos e a conclusão.

2.1.3 IDENTIFICANDO O CARÁTER ÁCIDO-BASE DE ALGUNS MATERIAIS

(INDICADORES ÁCIDOS E BASES NATURAIS)

Vamos testar a acidez e a basicidade de alguns produtos empregados no

nosso dia a dia utilizando alguns dos indicadores naturais.

Preparo do extrato de repolho roxo:

Pegue uma folha de repolho, pique-a e coloque em um recipiente contendo

100ml de água, leve ao fogo até a fervura. Espere esfriar, retire os pedaços de

repolho com o auxílio de uma peneira, a solução obtida é o extrato.

Preparo do extrato de rosas vermelhas:

Pegue algumas pétalas de rosas vermelhas e coloque-as em um recipiente

para serem maceradas os suficiente até extrair sua coloração, adicione 100ml de

álcool etílico e filtre o extrato.

- 10 -

Materiais e reagentes

Suco de limão

Leite de magnésia

Vinagre

Soda cáustica

Soda limonada

Limpador multi uso

21 tubos de ensaio

Procedimento

a. Coloque 10 ml de cada solução em cada um dos tubos repetindo a operação,

formando 3 baterias de 6 produtos diferentes Identifique cada um dos tubos.

b. Adicione algumas gotas de repolho roxo em cada um dos tubos da primeira

bateria, depois repita a operação com os outros dois indicadores, extrato de

rosas vermelhas e suco de uva.

c. Anote no quadro a coloração de cada um dos produtos com os respectivos

indicadores.

Produtos Repolho roxo Suco de uva Extrato de rosas

Suco de limão

Vinagre

Soda limonada

Leite de magnésia

Soda cáustica

Limador multi uso

Obs: Pode ser feito com outros indicadores para comparar o resultado da coloração.

- 11 -

2.2 JOGOS QUÍMICOS

Uma das definições de jogo é atividade física ou mental organizada por um

sistema de regras que definem a perda ou o ganho.

Os jogos educativos são uma proposta viável para utilizar como estratégia

metodológica, pois oferece ao aluno a oportunidade de se relacionar com o grupo,

colabora com a disciplina e principalmente proporciona condições de adquirir

conhecimentos.

2.2.1 BINGO DE ATOMÍSTICA

1 –Estrutura

O bingo de atomística é constituído por cartelas com números e bolinhas

enumeradas de 1 a 75.

2 – Objetivo

Revisar assuntos relacionados a atomística como por exemplo: número

atômico, massa atômica, número de prótons, neutros e elétrons...

3 - Conteúdo

Elementos químicos; número atômico, massa atômica, prótons, nêutrons,

elétrons e íons.

4 – Números de jogadores

O bingo dos elementos químicos (atomística) é um jogo para ser realizado com

toda a turma.

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5 - Regras

O bingo dos elementos químicos funciona como um jogo de bingo tradicional.

a. Distribuir uma cartela para cada aluno. b. O professor ou orientador do jogo sorteia um número e lê as informações

correspondentes ao número ser dizer qual o número sorteado. c. O aluno deverá interpretar a informação dita pelo professor e marcar o número

correspondente em sua cartela se haver esse número. d. Ganha o jogo o aluno que completar primeiro sua cartela.

Informações para descobrir o número que foi sorteado e então marcar na

cartela.

1. Nº atômico do elemento da família 1 que não é metal

2. Nº de elétrons do íon lítio – Li +

3. Nº de elétrons da camada de valência do elemento mais usado na fabricação

de latinhas de refrigerantes.

4. Nº de nêutrons de um dos componentes mais utilizados em baterias.

5. Nº de nêutrons existentes no núcleo do berílio.

6. Quantidade de elementos da família dos gases nobres.

7. Nº de nêutrons do nitrogênio.

8. Nº atômico do oxigênio.

9. Nº atômico do elemento mais eletronegativo.

10. Nº de elétrons do íon sódio Na+

11. Nº atômico do cátion do sal de cozinha.

12. Nº de prótons do magnésio Mg.

13. Soma das principais partículas que constituem o lítio.

14. Nº de nêutrons do elemento utilizado em latinhas de refrigerantes.

15. Nº atômico do elemento fósforo.

16. Nº de elétrons do gás essencial para nossa sobrevivência, necessário para a

respiração celular.

17. Nº atômico do ânion do sal de cozinha.

18. Soma das massas dos elementos que constituem a água.

19. Massa atômica do elemento essencial para nossos dentes.

20. Nº atômico do elemento muito importante para a formação dos ossos.

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21. Soma das principais partículas existentes no elemento de maior abundância no

ar.

22. Nº de elétrons existentes em uma molécula de CO2.

23. Massa atômica do cátion do sal de cozinha.

24. Nº atômico do elemento utilizado na fabricação do aço-inoxidável (liga de aço-

cromo).

25. Metade do número de prótons do elemento que junto com o cobre é possível

produzir o bronze.

26. Nº atômico do elemento utilizado em maior proporção na fabricação do aço.

27. Nº de prótons mais nº de nêutrons do elemento mais utilizado em latas de

refrigerantes.

28. Nº total de elétrons dos elementos que constituem o sal de cozinha.

29. Nº atômico do elemento utilizado em fios elétricos.

30. Nº de elétrons do elemento mais abundante na fabricação do aço.

31. Nº de massa do fósforo.

32. Nº atômico do germânio

33. A soma dos prótons dos metais cálcio e alumínio

34. Soma dos principais partículas que constituem o metal do sal de cozinha.

35. Nº de nêutrons do metal zinco.

36. Soma das principais partículas que constituem o elemento utilizado na

fabricação de ligas leves e flash fotográficos.

37. Metade do nº de prótons do elemento utilizado em filamentos de lâmpadas

incandescentes.

38. Soma de prótons e elétrons do potássio.

39. Metade do nº de prótons do elemento utilizado em prótese ortopédica e

aparelhos ortodônticos.

40. Metade do número de prótons do metal líquido em temperatura ambiente

(Mercúrio)

41. A metade do nº de prótons do chumbo.

42. Soma das principais partículas que constituem o silício.

43. A metade de prótons do gás nobre de maior massa. (Radônio)

44. Soma das massas dos elementos que constituem a substância absorvida pelas

plantas na fotossíntese.(CO2)

45. Nº de nêutrons do bromo.

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46. Soma das principais partículas que constituem o fósforo

47. Nº atômico do metal prata

48. Soma das principais partículas que constituem o elemento utilizado na

produção de pólvora, fertilizantes e ácido sulfúrico.

49. Nº atômico do elemento Índio

50. Nº atômico do estanho.

51. Nº de elétrons do átomo de antimônio

52. A massa atômica do metal crômio.

53. Nº atômico do elemento utilizado no tratamento de tireóide. (Iodo)

54. Nº atômico do gás nobre xenônio.

55. Nº atômico do metal que causou o acidente em Goiânia e matou uma criança.

(Césio)

56. Soma de prótons e neutros do metal ferro.

57. Nº de elétrons do primeiro elemento da sério dos lantânios.

58. Soma das principais partículas que constituem o argônio.

59. Massa do metal radioativo utilizado no tratamento do câncer. (Cobalto)

60. Soma das principais partículas que constituem o metal muito importante para

os ossos.

61. Nº de nêutrons do metal prata.

62. O dobro da massa atômica do elemento fósforo.

63. Soma das massas dos elementos fósforo e enxofre.

64. A metade da massa atômica do elemento telúrio.

65. Massa atômica do metal Zinco

66. A soma das principais partículas do metal escândio.

67. Soma das massas dos metais cálcio e alumínio.

68. O dobro do nº de prótons do elemento selênio.

69. Nº de nêutrons do metal estanho.

70. Soma das principais partículas do metal titânio.

71. Nº de neutros do elemento antimônio.

72. O dobro do número de elétrons do gás nobre criptônio.

73. A metade do número de nêutrons do urânio.

74. Nº de prótons do metal tungstênio

75. Nº atômico do metal rênio.

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2.2.2 QUI-MICO (ácidos e bases de Arrhenius)

1 – Estrutura

O jogo é composto por cartas sendo cartas contendo nomes de ácidos e bases,

cartas contendo as fórmulas moleculares dos ácidos e bases e uma carta contendo

o QUI-MICO.

2 – Objetivo

Associar os nomes dos compostos a suas respectivas fórmulas moleculares.

3 – Conteúdo

Nomenclatura e fórmula molecular das funções inorgânicas ácidos e bases.

4 - Números de jogadores

Três ou quatro

5 - Regras

a. Cada aluno tira uma carta do monte até que todas terminem.

b. Cada um com suas cartas deverá formar pares, por exemplo: nome do

composto e sua fórmula molecular, colocando-as sobre a mesa. A seguir o que

tirou a última carta da mesa mostrará o verso das cartas para o seu

companheiro da esquerda para que ele retire uma delas. Se formar um par

deverá colocá-lo sobre a mesa, caso não forme um par deverá ficar com as

cartas que serão mostradas ao próximo colega para que esse retire uma carta.

E assim o jogo deve continuar até que todos os pares sejam formados. O aluno

que ficar com o QUI-MICO perde o jogo e deverá cumprir uma tarefa

combinada pelos companheiros.

c. Após o jogo o professor deve solicitar que os alunos copiem todos os pares em

seu caderno, classificando-os em ácidos e bases.

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Formar mais cartelas

HIDRÓXIDO DE

SÓDIO

NaOH

ÀCIDO

SULFÚRICO

H2SO4

HIDRÓXIDO DE

CÁLCIO

Ca(OH)2

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ÁCIDO

CLORÍDRICO

HCl

HIDRÓXIDO DE

POTÁSSIO

KOH

ÁCIDO

FOSFÓRICO

H3PO4

HIDRÓXIDO DE

ALUMÍNIO

Al(OH)3

ÁCIDO

CARBÔNICO

H2CO3

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HIDRÓXIDO DE

FERRO II

Fe(OH)2

ÁCIDO

NÍTRICO

HNO3

HIDRÓXIDO DE

CHUMBO IV

Pb(OH)4

ÁCIDO

FLUORÍDRICO

HF

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2.3 Contextualização

Contextualizar é construir significados incorporando valores que explicitem o

cotidiano, com uma abordagem social e cultural, que facilitem o processo da

descoberta. É levar o aluno a entender a importância do conhecimento e aplicá-lo na

compreensão dos fatos que o cercam. A utilização de textos com assuntos

relacionados a atividades cotidianas e permite ao aluno a identificação da presença

de fenômenos químicos em seu dia-a-dia.

2.3.1 Higiene Pessoal

Comece o dia enchendo os pulmões de ar! O ar é uma mistura de vários gases

em que o nitrogênio (N2) representa cerca de 78%, o oxigênio (O2) 21% e os demais

gases, isto é, gases nobres, gás carbônico (CO2), hidrogênio (H2) e vapor d’água

(H2O) constituem o 1% restante. De acordo com OHLWEILER, o oxigênio elementar

apresenta-se em forma de moléculas diatômicas e é um gás incolor. Mesmo não

sendo o gás mais abundante, o oxigênio é o componente de maior importância no

ar, uma vez que é essencial para a respiração dos seres vivos. Ele é um gás

comburente, pois alimente a combustão. É ele quem queima o nosso combustível,

isto é, os alimentos que ingerimos, permitindo a manutenção da vida.

Após a oxigenação dos pulmões, um copo d’água mineral pode ser uma boa

opção. A água é afinal, a substância química mais abundante, mais amplamente

distribuída e bastante empregada nas atividades humanas. A constatação disso é

que 75% do planeta são de água, cerca de 70% de nosso corpo também e, no

sangue, 78% é água! Ela é muito necessária, pois dissolve materiais, a fim de enviá-

los a outras partes do corpo embora não nos proporcione energia. As águas naturais

não são quimicamente puras, pois contêm em maior ou menor grau, materiais

dissolvidos ou em suspensão. Quando a água jorra nas fontes, ela pode conter uma

quantidade significativa de compostos minerais. As águas minerais nada mais são

do que soluções cujo solvente é a água e os solutos são os minerais nela

dissolvidos. A maior parte das águas originárias de fontes naturais é usada como

- 20 -

bebida. As opções são várias: água rica em cátions de metais alcalinos (Li+, Na+,

K+); alcalinos terrosos (Mg+2, Ca+2, Ba+2); ânions monovalentes (Cl-, NO3-); divalentes

(CO3-2), água radioativa, etc. As aplicações surpreendem em cada caso: água

magnesiana (Mg+2) para quem tem constipação intestinal, água carbonatada (CO3-2)

para facilitar a digestão e a desintoxicação, água ferruginosa (Fe+3) para os

propensos a anemia, água para evitar câimbras, para diluir a urina, para equilibrar a

temperatura do corpo e livrá-lo de impurezas... Basta escolher e beber!

Ao fazer a higiene bucal, use os creme dentais que contenham o bactericida

comercialmente conhecido como triclosan, pois são mais eficientes na prevenção da

cárie. As pastas dentifrícias também contêm citrato de zinco e fluoreto de sódio

(NaF). O flúor contido nesse sal dá origem à fluorapatita (Ca5(F)(PO4)3), resultado de

sua reação com o fosfato de cálcio (Ca3(PO4)2) dos dentes. A fluorapatita é

resistente à ação dos ácidos produzidos por bactérias e germes que se

desenvolvem na boca. Os cremes dentais também contêm um detergente (dodecil-

sulfato de sódio: CH3(CH2)11OSO3Na), uma substância abrasiva (CaCO3) e glicerina

(C3H8O3), entre outros componentes. Embora os cremes dentais sejam capazes de

“polir” os dentes, por meio do atrito com a escova, para clareá-los use só pasta que

possuam bicarbonato de sódio (NaHCO3) em sua formulação para evitar a remoção

do esmalte que protege os dentes.

O papel higiênico, bem como o papel toalha, é constituído de fibras de

celulose. A celulose é a substância que compõe as células das árvores e plantas

sendo, portanto, a parte principal da madeira. A celulose é, assim como o amido e o

glicogênio, um polissacarídeo muito importante. Enquanto o amido é uma matéria

alimentar produzida em plantas, o glicogênio constitui-se na forma através da qual a

glicose é armazenada nas células animais. Quimicamente, a celulose vem a ser

carboidrato. Este nada mais é do que um polidróxialdeído ou cetona de fórmula

empírica CnH2nOn. Os carboidratos ocupam uma posição importante na química dos

processos vitais. O carboidrato celulose, formado por várias unidades do açúcar

glicose, tem peso molecular muito elevado sendo um dos componentes estruturais

mais importantes das plantas. Para a fabricação do papel são utilizadas árvores

como o eucalipto e várias espécies de pinheiros, comercialmente conhecidas como

pinus. Enquanto o eucalipto tem fibras de celulose mais curtas, fornecendo um papel

- 21 -

de superfície bem lisa, o pinus possui fibras de celulose mais longas, permitindo um

papel de maior resistência.

O banho é ainda mais revigorante, quando se usa um sabonete hidratante com

fragrância suave. A preparação de sabão é feita através de uma reação química,

denominada reação de saponificação, entre uma gordura (como a estearina,

quimicamente um triglicerídeo) e o hidróxido de sódio (NaOH) ou soda cáustica.

Como produtos de tal reação, formam-se um sal orgânico de metal alcalino, o sabão

e outra substância também orgânica denominada glicerina ou glicerol (um triálcool).

O sabão remove gorduras da pele, roupa ou louça porque é formado tanto por uma

cadeia hidrocarbônica longa apolar, portanto insolúvel em água, mas solúvel em

gorduras, quanto por um grupo carboxila (-COO-) polar solúvel em água, mas

insolúvel em gorduras. Atingidas pelo sabão e auxiliadas pelo ato de esfregar, as

gotas de gordura vão ficando cercadas pelas partes apolares (cadeia

hidrocarbônica) do sabão enquanto as partes polares (grupo carboxila) ficam na

água solubilizando as gotas gordurosas. Os sabões comuns são de sódio. Os

sabões de potássio, outro metal alcalino, são mais moles ou até líquidos. Após a

adição de corantes e perfumes, constituem os coloridos e perfumados sabonetes.

Como a glicerina funciona como um hidratante para amaciar a pele, evitando seu

ressecamento, na fabricação de sabonetes parte dela permanece junto ao sabão.

Após a ducha, uma infusão na banheira ajuda, graças aos óleos essenciais contidos

em ervas medicinais, a energizar como o alecrim (Rosmarinus officinalis) e a

tonificar como a erva-cidreira (Melissa officinalis linné). Sabe-se, por exemplo, que o

efeito estimulante do alecrim deve-se à presença de canfora e matérias

nitrogenadas em sua composição. Já o princípio ativo da erva-cidreira é o óleo

essencial composto de citral e citronelal (áleo de citronela). Basta preparar o chá

bem concentrado e diluí-lo na banheira. Que tal!

Mariza Magalhães

Tudo o que você faz tem a ver com Química.

Atividade:

Montar um painel com rótulos de alimentos, materiais de limpeza e de higiene

pessoal que relacione quais as substâncias utilizadas na fabricação do produto.

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2.4 ANALOGIAS

As analogias são modelos de ensino que podem atuar como mediadoras no

processo de ensino-aprendizagem. De acordo com Duit (1991), elas podem ser

instrumentos valiosos no auxílio da construção do conhecimento, pois atuariam de

forma explanatória por meio do desencadeamento da tensão cognitiva e do

processo de associações entre o estranho e o familiar, ou os conhecimentos prévios

e os novos.

No nosso cotidiano, utilizamos comumente analogias para explicar “algo” para

alguém através de várias expressões. No ensino de ciências, as analogias

estimulam a criatividade e imaginação dos alunos.

2.4.1 CAIXA SURPRESA (A EVOLUÇÃO DOS MODELOS ATÔMICOS)

O modelo de Dalton, imaginando o átomo como uma bolinha maciça e

indivisível, fez a Química progredir muito no século XIX. Mas a ciência e suas

aplicações em nosso cotidiano não param de evoluir. Ainda no século XIX, vários

cientistas descobriram uma série de fenômenos, tais como a condução de corrente

elétrica em certas soluções, o raio X etc. Originou-se, então, a suspeita de uma

possível ligação entre matéria e energia elétrica. E surgiram perguntas: como

explicar a corrente elétrica? E o raio X? Seria o átomo imaginado por Dalton

suficiente para explicar esses novos fenômenos? Seria possível imaginar que o

átomo tivesse alguma coisa “por dentro”, ao contrário do que dizia Dalton?

Acontece que o átomo é extraordinariamente pequeno. Como então provar que

ele tem algo a mais “por dentro”? A história dessa busca é uma verdadeira novela,

que se iniciou no final do século XIX e continua até hoje.

Ricardo Feltre

- 23 -

1 – Estrutura

Utilizando caixas de vários tamanhos e diversos objetos (clipe, canetas,

grampeador...) colocar um objeto em cada uma das caixas e fechar de maneira que

não possa ser visto o conteúdo da caixa.

2 – Objetivo

Levantar hipótese sobre o objeto através de aspectos observáveis para

identificar o objeto. Fazer analogia da atividade com as descobertas apresentadas

pelos cientistas sobre os modelos atômicos.

3 – Conteúdos

Modelos atômicos e estrutura atômica.

4 – Número de jogadores.

Grupos de 3 ou 4 alunos

5 – Regras

a. Distribuir uma caixa para cada grupo.

b. O grupo deverá observar a caixa e o seu conteúdo e anotar informações e

dicas relevantes sobre os aspectos analisados.

c. Trocar as caixas entre os grupos, fazer novas anotações sobre a outra caixa.

d. Repetir a operação até que todas as caixas passem por todos os grupos.

e. O professor poderá relacionar todas os aspectos observados e anotados pelos

grupos e então os alunos poderão sugerir hipótese para identificar o objeto.

f. Depois que várias hipóteses foram sugeridas abrir a caixa e comprovar do que

se tratava o objeto.

- 24 -

2.5 PESQUISA

O que é uma pesquisa?

Segundo o Dicionário Aurélio, uma pesquisa é uma “investigação e estudo,

minudentes e sistemáticos, com o fim de descobrir ou estabelecer fatos ou princípios

relativos a um campo qualquer do conhecimento.”

O objetivo da pesquisa é levar o educando a observar, reconhecer, coletar

dados, refletir sobre os mesmos. A pesquisa favorece de forma decisiva a formação

da mentalidade científica e conseqüentemente a elaboração de conceitos que levam

a construção do conhecimento que tem como metas principais gerar novos

conhecimentos e/ou informar ou reprovar.

2.5.1 PESQUISA DOS ELEMENTOS QUÍMICOS DA TABELA PERIÓDICA

O número de elementos químicos conhecidos, pelo homem aumentou com o

passar dos séculos e aumentou bastante particularmente a partir do século XIX,

esse aumento obrigou os cientistas a imaginarem gráficos, tabelas ou classificações

em que todos os elementos ficassem reunidos em grupos com propriedades

semelhantes.

Alguns cientistas fizeram algumas tentativas, porém o mais meticuloso foi

Mendeleyev que organizou os elementos em ordem crescente de massas atômicas

tomando o cuidado com as semelhanças das propriedades químicas dos elementos,

estabelecendo a lei da periodicidade: Muitas propriedades físicas e químicas dos

elementos variam periodicamente na seqüência de suas massas atômicas e também

de seus números atômicos.

1 – Estrutura

Pesquisar características, propriedades, aplicações e posição na TP de cada

elemento encontrado em alimentos

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2 – Objetivo

Identificar os elementos químicos pelas suas características e reconhecer suas

aplicações.

3 – Conteúdo

Aplicações dos elementos químicos e suas características.

3 – Desenvolvimento

a. Cada aluno deverá pesquisar características, aplicações e onde é encontrado

um elemento químico da tabela periódica estipulado previamente.

b. Com a pesquisa, que deve ser bem resumida de maneira que caiba em uma

única folha de papel, montar uma tabela periódica com todos os elementos e

suas respectivas informações.

Obs: Ilustrar a pesquisa com uma figura que represente o elemento pesquisado.

- 26 -

REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do

Paraná. Curitiba, 2006.

Duit, R. (1991). On the Role of Analogies and Metaphors in Learning

Science. Science Education, 75(6), 649-672.

FELTRE, Ricardo, 1928. Química/ Ricardo Feltre. – 6 ed. – São Paulo:

Moderna, 2004.

FERREIRA; A. B. de H; Dicionário da língua Portuguesa

FILGUEIRAS, C.A.L. A Espectroscopia e a Química. Química Nova na

Escola, n. 3, p. 22-25, 1996.

MAGALHÃES, Marisa. Tudo que você faz tem a ver com Química/ Mariza

Magalhães. São Paulo; Editora Livraria da Física, 2007.

MORTIMER, E.F.; MACHADO, A.H; Química para o Ensino Médio. São

Paulo. Ed. Scipione, 2003.

SANTOS,Wildson Luiz Pereira dos. SCHNETZLER, Roseli Pacheco.

Educação em Química: compromisso com a cidadania. 3ª ed. Ed. Unijuí,

2003.

Sites consultados

www.pion.sbfisica.org.br. Acesso em 05/12/08 ás 15:00h

www. qnesc.sbq.org.br/online/qnesc23/a11.pdf Acesso em 05/12/08 ás 17:00h

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Superintendência da Educação

Diretoria de Políticas e Programas Educacionais Programa de Desenvolvimento Educacional

PARECER DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DOS

PROFESSORES PDE - 2008

1. IDENTIFICAÇÃO

a) INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA b) PROFESSOR ORIENTADOR IES: FLAVELI APARECIDA DE SOUZA ALMEIDA c) PROFESSOR PDE: MARIA ASSUNTA ZANOTI BONI d) NRE: LONDRINA d) ÁREA/DISCIPLINA: QUÍMICA e) TÍTULO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA: ESTRATÈGIAS METODOLÓGICAS PARA ABORDAR O CONTEÚDO ESTRUTURANTE: MATÈRIA E SUA NATUREZA>

2. CRITÉRIOS DE ANÁLISE A produção didático-pedagógica elaborada está adequada para ser aplicada no ensino de Química. Foi elaborado de acordo com o objeto de estudo descrito no Plano de Trabalho. A implantação dessas práticas pedagógicas é plenamente viável, considerando que são de fácil aplicação e contribuem para a construção de conhecimentos.

3. PARECER CONCLUSIVO: ( X ) Favorável ( ) Desfavorável

4. JUSTIFICATIVA DO PARECER:

Os recursos didáticos apresentados são adequados para serem aplicados em qualquer sala

de aula. O material é rico em informações para o professor trabalhar a química de forma

diferenciada em sala de aula.

Estas metodologias são adequadas, considerando que as mesmas já foram testadas, são de

baixo custo e fácil aplicação, com um grande retorno no processo de ensino-aprendizagem.

___________________________

Londrina , 10 / 12 /2008 Assinatura do Professor Orientador

- 28 -

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

CONTRATO DE CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS

Pelo presente instrumento particular, de um lado Maria Assunta Zanoti

Boni, brasileira,casada, professora, CPF nº 585774759-72, Cédula de Identidade

RG nº 4230247-3 residente e domiciliado à Rua Manoel Teixeira de Souza nº 220

Jardim das Mansões, na cidade de Cambé, Estado do Paraná, denominado

CEDENTE, de outro lado a Secretaria de Estado da Educação do Paraná, com sede

na Avenida Água Verde, nº 2140, Vila Izabel, na cidade de Curitiba, Estado do

Paraná, inscrita no CNPJ sob nº 76.416.965/0001-21, neste ato representada por

seu titular Yvelise Freitas de Souza Arco-Verde, brasileiro(a), portador(a) do

CPF/MF nº 392820159-04, ou, no seu impedimento, pelo seu representante legal,

doravante denominada simplesmente SEED, denominada CESSIONÁRIA, têm entre

si, como justo e contratado, na melhor forma de direito, o seguinte:

Cláusula 1ª – O CEDENTE, titular dos direitos autorais do texto intitulado

Estratégias Metodológicas Para Abordar o Conteúdo Estruturante: Matéria e

sua Natureza cede, a título gratuito, à CESSIONÁRIA o direito de edição,

reprodução, impressão, publicação e distribuição para fins específicos, educativos,

técnicos e culturais, nos termos da Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 – sem que

isso implique em ônus à CESSIONÁRIA.

Cláusula 2ª – A CESSIONÁRIA fica autorizada pelo CEDENTE a publicar o texto ao

qual se refere a cláusula 1.ª deste contrato em qualquer tipo de mídia - impressa,

digital, audiovisual e web – que se fizer necessária para sua divulgação.

Cláusula 3ª – Com relação a mídias impressas, a CESSIONÁRIA fica autorizada

pelo CEDENTE a publicar em tantas edições quantas se fizerem necessárias em

qualquer número de exemplares, bem como a distribuir gratuitamente essas

edições.

- 29 -

Cláusula 4ª – Com relação à publicação em meio digital, a CESSIONÁRIA fica

autorizada pelo CEDENTE a publicar o texto em tantas cópias quantas se fizerem

necessárias, bem como a reproduzir e distribuir gratuitamente essas cópias.

Cláusula 5ª - Com relação à publicação em meio audiovisual, a CESSIONÁRIA fica

autorizada pelo CEDENTE a publicar o texto tantas vezes quantas se fizerem

necessárias, seja em canais de rádio, televisão ou web.

Cláusula 6ª - Com relação à publicação na web, a CESSIONÁRIA fica autorizada

pelo CEDENTE a publicar o texto tantas vezes quantas se fizerem necessárias, em

arquivo para impressão, por escrito, em página web e em audiovisual.

Cláusula 7ª – O presente instrumento vigorará pelo prazo de 05 (cinco) anos

contados da data de sua assinatura, ficando automaticamente renovado por igual

período, salvo denúncia de quaisquer das partes, até 12 (doze) meses antes do seu

vencimento.

Cláusula 8ª – O CEDENTE se compromete a comunicar à CESSIONÁRIA as

alterações substanciais que fizer na obra, no prazo de 30 dias, ficando resguardado

para a CESSIONÁRIA o direito de uso da obra original pelo prazo de 5 anos.

Cláusula 9ª – As partes poderão renunciar ao presente contrato nos casos em que

as suas cláusulas não forem cumpridas, ensejando o direito de indenização pela

parte prejudicada.

Cláusula 10ª – A CESSIONÁRIA garante a indicação de autoria em todas as

publicações em que o texto em pauta for veiculado.

Cláusula 11ª – O CEDENTE poderá publicar o texto em outra(s) obra(s) e meio(s).

Cláusula 12ª – O CEDENTE declara que o texto em pauta é de sua exclusiva autoria

com o que se responsabiliza por eventuais questionamentos judiciais ou

extrajudiciais em decorrência de sua divulgação.

- 30 -

Cláusula 13ª – Fica eleito o foro de Curitiba, Paraná, para dirimir quaisquer dúvidas

relativas ao cumprimento do presente contrato.

E por estarem em pleno acordo com o disposto neste instrumento

particular a CESSIONÁRIA e o CEDENTE assinam o presente contrato.

Curitiba, 10 de dezembro de 2008.

______________________________________

CEDENTE

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CESSIONÁRIA

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TESTEMUNHA 1

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TESTEMUNHA 2