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Estatuto das Cidades

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Estatuto das

Cidades

Os problemas urbanos não são novos e aumentam com o crescimento

de nossas cidade, periferias, favelas ,invasões, o adensamento e a

verticalização já são uma realidade, a retenção especulativa de

terrenos ,a poluição das águas e solo, além da escassez dos serviços

e equipamentos urbanos ,afetam diretamente a qualidade da vida

urbana.

O zoneamento é um instrumento amplamente utilizado nos planos

diretores, através do qual a cidade é dividida em áreas sobre as quais

incidem diretrizes diferenciadas para o uso e a ocupação do solo,

especialmenteos índices urbanísticos.

O zoneamento busca alcançar esses objetivos

através do controle de dois elementos principais:

o uso e o porte dos lotes e das edificações.

Através disso, supõe-se que o resultado final

alcançado esteja de acordo com os objetivos do

Município, que incluem proporcionalidade entre a

ocupação e a infra-estrutura,além de ser impressindível

na proteção de áreas frágeis de preservação ambiental

O Plano Diretor pode ser

definido como um

conjunto de princípios e

regras orientadoras da

ação dos agentes que

constroem e utilizam o

espaço urbano.

A cartografia dessas

diretrizes corresponde a

um macrozoneamento,

ou seja, a divisão do

território em unidades

territoriais que

expressem o destino que

o município pretende dar

às diferentes áreas da

cidade.

O Plano Diretor como plano urbanístico se caracteriza como plano imperativo,

por suas normas e diretrizes serem impositivas para a coletividade,

apresentando um conjunto de normas de conduta que os particulares ficam

obrigados a respeitar.

O Plano Diretor de Mogi guaçu foi criado pela Lei n 766 de 1971, e

sua última revisão pela lei 9685 de dezembro de 2008.

Com a revisão do plano Diretor, algumas legislações do plano original

foram revogadas, e é de suma importância que parâmetros urbanísticos

sejam regulamentados e que novas zonas urbanas sejam criadas para

adequar o Plano a realidade da cidade e dos novos instrumentos de

regularização fundiária.

De acordo com o artigo 40:

§ 1º O Plano Diretor é parte integrante do processo de

planejamento municipal, devendo o plano plurianual, as

diretrizes orçamentárias e o orçamento anual incorporarem

as diretrizes e as prioridades nele contidas.

§ 2º o Plano Diretor deverá englobar o território do Município

como um todo;

§ 3º, a lei que instituir o Plano Diretor deverá ser revista, pelo

menos, a cada dez anos;

§ 4º no processo de elaboração do Plano Diretor e na

fiscalização de sua implementação, os Poderes Legislativo e

Executivo municipais garantirão:

I - a promoção de audiências públicas e debates com a

participação da população e de

associações representativas dos vários segmentos da

comunidade;

* 48

II - a publicidade quanto aos documentos e informações

produzidos;

III - o acesso de qualquer interessado aos documentos e

informações produzidos.

ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL

Áreas que deverão atender as necessidades das camadas mais pobres da

população , com exigências urbanísticas mínimas, de, forma a promover a

integração das pessoas mais necessitadas aos espacos habitáveis

Zonas Especiais de Interesse Social

(ZEIS)

São áreas de interesse social classificadas

em razão das características de uso e

ocupação da área urbana:

1 – Urbanização de Favelas ou

assentamentos;

2- Regularização de loteamentos

irregulares de interesse público ou

ambiental.

3- Terrenos não edificados, subtilizados

ou não-utilizados, necessários a

aplicação de programas habitacionais.

Vazios urbanos que podem cumprir sua função social.

LOTEAMENTOS CIDADE LEGAL

Jardim Veneza

Jardim Ype Pinheiros

Jardim Novo Horizonte

Horto Mogi Guaçu II

Jardim São Fancisco

Jardim Santa Terezinha

Jardim Almira

Pricipais tópicos da lei de Zeis

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº DE 2011.

Dispõe sobre a Zona Especial de Interesse Social, determina a criação da “ZEIS”, e dá

outras providências.

O PREFEITO DO MUNICIPIO DE MOGI GUAÇU:

Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte LEI

COMPLEMENTAR:

Artigo 1º Na execução da política urbana, de que tratam os artigos 182 e 183 da

Constituição Federal, será aplicado o previsto nesta lei..

Parágrafo único: Para todos os efeitos, esta Lei estabelece normas de ordem pública e

interesse social que regulam o uso e a ocupação do solo urbano em prol do bem

coletivo, da segurança e do bem estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental.

Artigo 2º A presente lei cuida da criação da Zona Especial de Interesse Social, também

denominada “ZEIS”, sendo constituída por porções do território municipal, consideradas

as áreas vazias (imóveis não edificados), onde existe interesse de promover a

recuperação urbanística e fundiária e à produção de loteamentos de interesse social ou

empreendimentos de habitação de interesse social (HIS), delimitados pelo Poder

Executivo, bem como a implantação de equipamentos sociais e culturais e espaços

públicos e serviço e comércio de caráter local.

• Artigo 3º O objetivo da Zona Especial de Interesse Social será:

• I – Permitir a inclusão urbana de parcelas da população de baixa renda;

• II- Possibilitar a extensão dos serviços e da infra-estrutura urbana nas regiões não existentes;

• III- previsão de fontes de recursos para execução dos projetos relacionados à ZEIS.

• Artigo 4º. A zona Especial de Interesse Social será descrita e caracterizada por meio de Decreto Municipal Específico, contendo o levantamento planimétrico com respectivo memorial descritivo e medidas para garantir a sustentabilidade urbanístico, social e ambiental das áreas destinadas.

• Artigo 5º. A delimitação da ZEIS só será admitida em área bruta, ou seja, em imóveis não edificados, subutilizados ou não utilizados, sem infra-estrutura urbana a ser implantada por iniciativa privada.

• Artigo 6º. O Plano de Urbanização para cada ZEIS será estabelecido através de Decreto Municipal, proposta exclusivamente pelo Poder Executivo Municipal e deverá prever:

• I- diretrizes, índices e parâmetros urbanísticos específicos para o parcelamento, uso e ocupação do solo;

• II- Diagnóstico da ZEIS que contenha, no mínimo análise físico-ambiental, análise urbanística e fundiária e caracterização sócio-econômica da população, com a criação de cadastro de pessoas de baixa renda.

III- Os planos e projetos para as intervenções urbanísticas necessárias à

preparação física da área, incluindo, de acordo com as características locais,

sistema de abastecimento de água e de coleta de esgoto, drenagem de águas

pluviais, coleta regular de resíduos sólidos, iluminação pública, adequação dos

sistemas de circulação de veículos e pedestres, eliminação de situações de

risco, estabilização de taludes e de margens de córregos, tratamento

adequado das áreas verdes públicas, instalação de equipamentos sociais e os

usos complementares ao residencial, cuja infra-estrutura será de

responsabilidade da iniciativa provada que, posteriormente, deverá devolver as

áreas constantes na ZEIS, criada em notes urbanizados, ou empreendimentos

de habitação de interesse social (HIS).

IV – Instrumentos aplicáveis para a regularização fundiária;

V – Condições para distribuição dos lotes ou empreendimentos de habitação

de Interesse Social (HIS);

VI – fontes de recursos para a implementação das intervenções.

VII – Plano de ação social;

Artigo 7º. Nas áreas não edificadas localizadas nas ZEIS, serão implantados

loteamentos de interesse social ou empreendimentos de habitação de

interesse social (HIS);

Parágrafo único: consideram-se loteamentos de interesse social ou empreendimentos

de habitação de interesse social (HIS), aqueles destinados às famílias com renda igual

ou inferior a salários mínimos, com lotes de área mínima de _____ m2, (metros

quadrados), com testada mínima de (tantos metros).

Artigo 8º. Deverão ser aplicados os seguintes instrumentos na ZEIS:

I – Transferência do direito de construir;

II- Consórcio Imobiliário;

III- Direito de perempção;

IV – Direitos de superfície;

V – Concessão de direito real de uso

VI – Concessão de uso especial para fins de moradia;

VII- Cessão de posse;

VIII – Parcelamento, edificação e utilização compulsórios;

IX – Autorização de uso.

Artigo 9º. Na Zona Especial de Interesse Social, os empreendedores da iniciativa

Privada gozarão dos seguintes benefícios:

I – Isenção do IPTU (loteador) até a transferência para o primeiro comprador;

II – Isenção das Taxas de aprovação dos projetos em geral;

Parágrafo Primeiro: Deverá ser realizada e efetivada a doação em favor do Município

na proporção de 8% dos lotes resultantes, mediante procedimento legal específico;

Parágrafo Segundo: Deverá ser reservada uma área institucional na proporção de 1%

(um por cento) sobre a metragem total do empreendimento.

Artigo 10º. As áreas definidas como de Interesse Social deverão atender os

seguintes objetivos:

I- Promover a urbanização com parâmetros específicos constantes no memorial

descritivo das áreas destinadas à ZEIS.

II – Estabelecer condições de habitabilidade através de investimentos em

equipamentos urbanos e comunitários;

Artigo 11º. O Poder Executivo criará as condições para que se efetive a

delimitação das áreas, com a elaboração dos planos de urbanização específica e a

assistência jurídica necessária para a regulamentação das áreas.

Artigo 12º. Somente será levada a efeito toda a operação e implantação da ZEIS,

além da sua final destinação, mediante prévia apreciação e deliberação do Poder

Executivo Municipal, por meio de decisão a ser proferida pelo Senhor Prefeito em

exercício, com a respectiva publicação.

Artigo 13º. Aplicam-se na presente ZEIS e no que couber e de acordo com o

interesse público, os instrumentos previstos nesta lei e nas demais legislações

aplicáveis à espécie.

Artigo 14º. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Mogi Guaçu,

Dr. Paulo Eduardo de Barros

Prefeito de Mogi Guaçu

Coeficiente de aproveitamento (CA)

É a relação entre a área edificável e a

área do lote.

Não serão computadas no cálculo do coeficiente de

aproveitamento as seguintes áreas das edificações:

a) subsolo destinado a garagens e ao uso comum dos

condôminos da edificação, sótãos e pavimentos sob

pilotis quando de uso aberto e com no mínimo 80%

(oitenta por cento) de área livre;

b) parque infantil, jardins e outros equipamentos de lazer

ao ar livre, implantados no pavimento térreo ou em

terraços da edificação;

c) áreas de estacionamento de veículos, quando

descoberta;

d) casa de máquinas e de bombas, caixas d’água e

centrais de ar condicionado construídas no plano da

cobertura;

e) sacadas privativas, desde que não vinculadas à

dependência de serviço e com área inferior a 5% (cinco

por cento) da superfície do pavimento no qual se situam.

f) área do pavimento até o limite 25% (vinte e cinco por

centro) da área do lote, quando motivado por declive

acentuado do terreno;

g) as áreas de subsolo destinadas à garagem vinculada

ao uso da edificação;

h) quando a edificação se situar em locais em que o

nível do lençol freático ou a composição do solo

dificultar a utilização de subsolos, os espaços

destinados a vagas de garagens poderão ocupar o 1º

(primeiro) e 2º (segundo) andares e a área

correspondente será excluída do coeficiente de

aproveitamento.

Taxa de ocupação (TO)

É a relação entre a área de

projeção da edificação no solo e a

área do lote, a qual fixa o limite

máximo de construção projetada

sobre o solo.

A Taxa de Ocupação mede apenas a projeção

da edificação sobre o terreno.

§ 1º. Não serão computadas no

cálculo da taxa de ocupação as

seguintes áreas das

edificações:

a) piscinas, parque infantil,

jardins e outros equipamentos

de lazer ao ar livre,

implantados no pavimento

térreo;

b) pérgulas de até 5,00m (cinco

metros) de largura;

c) beirais de até 1,00m (um

metro) de largura;

d) sacadas e balcões com até

1,00m (um metro) de

profundidade e com área

inferior a 5% (cinco por cento)

da área do pavimento no qual

se situarem;

e) estacionamentos

descobertos.

Taxa de ocupação da edificação (TE)

É a relação entre a área de projeção da edificação

dos pavimentos, excluindo-se o pavimento térreo e a

área do lote, a qual fixa o limite máximo de

construção projetada sobre o solo.

Taxa de permeabilidade do solo (TP)

É a relação entre a área permeável e a área do lote, a qual

fixa o limite máximo de impermeabilização do lote.

§ 1º Considera-se área

permeável a faixa de solo

isenta de qualquer tipo de

cobertura que impeça

total percolação da água.

Recuos (RF e RLF)

São as distâncias entre

as projeções horizontais

dos perímetros externos

das edificações e os

alinhamentos, medidas

perpendicularmente a

estes:

a) os recuos mínimos são definidos

por linhas paralelas aos alinhamentos;

b) o recuo frontal é aquele

correspondente à frente do lote ou

gleba;

c) o recuo de fundo é o

correspondente ao alinhamento

oposta à frente ou testada

d) os recuos laterais são aqueles

correspondentes aos demais

alinhamentos;

e) quando se tratar de lotes voltados

para dois (duas) ou mais vias públicas,

os recuos deverão ser concordados

por meio de curvas, cujos raios serão

determinados pela expressão:

rR = rA - (R1+R2) , onde:

2

rR = raio de concordância dos recuos

rA = raio de concordância dos

alinhamentos

R1 e R2 = recuos mínimos

correspondentes

Desnível acentuado do terreno

É quando a relação percentual

entre a diferença das cotas

altimétricas e sua distância

horizontal for superior a 8% (oito

por cento).

Gabarito (GA)

É a definição da altura mínima e

máxima permitidas para as

edificações e a quantidade

máxima de pavimentos

Zona Industrial

Hoje só possuímos uma Zona

Industrial que se restringe aos

distritos, faz-se necessário que

criemos uma zona industrial

mais branda, mista com

prestação de serviços e

logística, nas margens das

Rodovias.

Estas áreas em alguns pontos

já possuem residências, com a

mudança das características

das mesmas será possível

aprovar indústrias e comércios

que causam incômodo a

vizinhança

Zona Industrial 1 – ZI 1 – Área destinada à instalação de indústrias leves que

não poluem o ambiente, nem trazem incômodo de ruído ou trânsito a

vizinhança. Admite-se a transformação de matérias-primas em produtos

transportáveis por processos mecânicos e elétricos ou qualquer outro que não

cause impacto ao meio ambiente, de baixo e de médio potencial poluidor,

compatíveis com o uso residencial e o de comércio e serviço, e implantadas em

edificações de pequeno e médio porte.

São consideradas perigosas nocivas

as atividades que, por sua natureza:

I – coloquem em risco pessoas e

propriedades circunvizinhas;

II – possam poluir o solo, o ar e os

cursos d água;

III – possam dar origem a explosão,

incêndio e trepidação;

IV – produzam gases, poeiras e

detritos;

V – impliquem na manipulação de

matérias-primas, processos e

ingredientes tóxicos;

Zona Industrial 2 – ZI 2 – Área destinada a instalação de indústrias pesadas cuja

nocividade e periculosidade podem ser evitadas e minimizadas pela localização

adequada. São indústrias não poluentes, mas que pelo seu porte, trazem distúrbios

ao trânsito urbano pelo tráfego de veículos pesados.

ÍNDICES URBANÍSTICOS

CA - Coeficiente de Aproveitamento máximo de 2 vezes a

área do lote.

TO - Taxa de ocupação máxima de 70% (setenta por

cento);

TP - Taxa de permeabilização mínima igual a 20% (vinte

por cento).

GA - Gabarito de altura máximo das edificações será de 3

(três) pavimentos.

Excluindo-se edificações destinadas à produção como

silos e ou maquinários e afins,

reservatório de água, a caixa de máquinas de elevadores,

torres de resfriamento e chaminés.

Zona Comercial

A zona comercial definida nos mapas do PDDI possui problemas de

especificação, portanto o enunciado deverá ser modificado para a inclusão de

parâmetros e identificação da mesma:

Zona comercial

Note-se que no mapa apenas a rua

é assinalada como zona comercial, sendo impossível

definir quais as propriedades que realmente estão

Incluídas na zona comercial.

ART. 76) A Zona Comercial

(ZCO) abrange as áreas

definidas pelas principais

avenidas e ruas, conforme

mapa específico, compreenderá

uma faixa continua com largura

de 100 m (cem metros) para

cada lado definida a partir da

testada do imóvel de frente para

a Via, sendo que os imóveis

cuja área estiver inserida pelo

menos em 51% dentro desta

faixa serão considerado em sua

totalidade inseridos nesta zona,

onde é permitido o uso

comercial e os demais usos

desde que compatíveis com o

uso comercial, inclusive

residencial unifamiliar e

plurifamiliar.

INDICES URBANÍSTICOS

CA - Coeficiente de Aproveitamento máximo de 06 (seis) vezes a área do lote, sendo

TO - Taxa de ocupação máxima de 80% (oitenta por cento);

TE -Taxa de ocupação da edificação máxima de 60% ( sessenta por cento)

TA - Taxa de permeabilização mínima igual a 20% (vinte por cento).

GA - Gabarito de altura máximo das edificações será de 15 (quinze) pavimentos

RF - Recuo frontal de 5m para o pavimento térreo e 8 metros para os demais

pavimentos (torre).

RLF - Recuo Lateral obrigatórios para edifícios com mais de 3 pavimentos, sendo

mínimo de 2 metros, acrescidos de 0,20cm por andar excedente.

Excetuando-se edifícios comerciais ou de uso misto de até três pavimentos, não serão

permitidas em penas cegas nas divisas dos lotes, sendo que em terrenos irregulares,

fica a SPDU autorizada a permitir um percentual mínimo de empena cega nas divisas,

quando justificável para a viabilização do empreendimento.

Deverá ser mantida a proporção de 50 m2 de terreno para cada unidade habitacional

em edifícios de mais de três pavimentos e 100 m2 de terreno para cada unidade

habitacional em edifícios de até três pavimentos, e 100 m2 de área útil dos pavimentos

para edifícios comerciais.

Em prédios com mais de dois pavimentos destinados a residencial

multifamiliar, deverá ser projetado espaço destinado à colocação de elevador

pelos futuros condôminos.

Será exigida a instalação de elevadores em prédios com altura maior que 12

metros:

1- pelo menos 01 elevador em edifícios com altura menor ou igual a 17 metros

2- pelo menos 02 ou mais elevadores para edifícios que ultrapassarem os 17

metros de altura.

Será exigida área reservada para estacionamento nas seguintes condições:

1- em edifícios residenciais na proporção de 01 uma vaga de estacionamento

para cada unidade habitacional e, 01 vaga de estacionamento para visitantes a

cada 10 unidades habitacionais.

2- Em edifícios de uso misto deverá ser mantida a proporção do item 01 e será

exigida vaga de estacionamento na proporção de 01 vaga a cada 100 m2 de

área útil de uso comercial excluindo-se do cálculo as áreas de subsolo

destinadas à garagem.

3 - Em edifícios de uso estritamente comercial, será exigido vaga de

estacionamento na proporção de 01 vaga a cada 100 m2 de área útil,

excluindo-se do cálculo as áreas de subsolo destinadas à garagem.

4- As áreas correspondentes aos recuos mínimos poderão ser utilizadas como

estacionamento descoberto, desde que permaneça livre uma faixa de acesso

de pedestres à edificação, com largura mínima de 2,00m (dois) metros.

5- Os locais destinados à guarda de veículos poderão ser cobertos, desde que

afastados no mínimo 03 (três) metros do corpo das edificações, sendo que a

área construída para este fim não será considerada na área total construída,

para efeito de cálculo da taxa de ocupação.

6 - As garagens em prédios com frente para mais de um logradouro público

deverão ter a entrada e saída de veículos voltada para a via de menor

importância.

Excetua-se da regra o edifício que apresentar impossibilidade em atender a

exigência, em virtude da exigüidade da testada do terreno para o logradouro de

menor importância.

RLF - Recuo Lateral

obrigatórios para edifícios

com mais de 3 pavimentos,

sendo mínimo de 2 metros,

acrescidos de 0,20cm por

andar excedente.

Excetuando-se edifícios

comerciais ou de uso misto

de até três pavimentos, não

serão permitidas empenas

cegas nas divisas dos lotes,

sendo que em terrenos

irregulares, fica a SPDU

autorizada a permitir um

percentual mínimo de

empena cega nas divisas,

quando justificável para a

viabilização do

empreendimento.

Zona Residencial

Apesar de não haver uma zona estritamente residencial na cidade, a modificação neste

contexto seria muito grande, devendo as zonas residências ser mantidas como estão.

Alguns parâmetros deverão ser incluídos para que se possa dimensionar o que significa

indústria de pequeno porte ou comercio e serviços, além dos índices urbanísticos

Considera-se uso de

comércio e serviço local

aquele que se destine a

atender a vizinhança de

seu entorno e não sejam

geradores de atividades de

carga e descarga de

grande porte e de poluição:

I - sonora, segundo as

determinações da

legislação

II - atmosférica, de acordo

com as determinações da

legislação ambiental

relativa à limitação dos

níveis de emissão de

poluentes;

III - por meio de resíduos

sólidos nocivos à saúde

pública e ao Meio

Ambiente, conforme as

legislações ambientais e

sanitárias aplicáveis

Considera-se uso industrial de pequeno a médio porte o empreendimento cujas

instalações possuam área igual ou inferior a 1000,00 m² (mil metros

quadrados) de área construída, de funcionamento apenas diurno, que não

sejam geradoras de carga e descarga de grande porte, de poluição máxima

conforme estabelecido no caput e que se enquadrem na figura de

microempresa ou empresa de pequeno porte, nos termos da legislação federal

aplicável.

ÍNDICES URBANÍSTICOS

CA - Coeficiente de Aproveitamento máximo de 05 (cinco) vezes a área do lote,

TO - Taxa de ocupação máxima de 70% (setenta por cento);

TE - Taxa de ocupação da edificação máxima de 50% (cinquenta por cento)

TA - Taxa de permeabilização mínima igual a 20% (vinte por cento).

GA - Gabarito de altura máximo das edificações será de 15 (quinze) pavimentos

RF - Recuo frontal de 5m para o pavimento térreo e 8 metros para os demais

pavimentos (torre).

RLF - Recuo Lateral obrigatórios para edifícios com mais de 3 pavimentos, sendo

mínimo de 2 metros, acrescidos de 0,20cm por andar excedente.

Não serão permitidos edifícios com mais de 03 pavimentos de uso misto ou de uso

exclusivamente comercial.

Excetuando-se edifícios comerciais ou de uso misto de até três pavimentos, não serão

permitidas empenas cegas nas divisas dos lotes, sendo que em terrenos irregulares,

fica a SPDU autorizada a permitir um percentual mínimo de empena cega nas divisas,

quando justificável para a viabilização do empreendimento.

Deverá ser mantida a proporção de 50 m2 de terreno para cada unidade

habitacional em edifícios de mais de três pavimentos e, 100m2 de área de

terreno para cada unidade habitacional em edifícios de até três pavimentos, e

100 m2 de área útil dos pavimentos para edifícios comerciais.

Em prédios com mais de dois pavimentos destinados a residencial

multifamiliar, deverá ser projetado espaço destinado à colocação de elevador

pelos futuros condôminos.

Será exigida a instalação de elevadores em prédios com altura maior que 12

metros:

1- pelo menos 01 elevador em edifícios com altura menor ou igual a 17 metros

2- pelo menos 02 ou mais elevadores para edifícios que ultrapassarem os 17

metros de altura.

Será exigida área reservada para estacionamento nas seguintes condições:

1- em edifícios residenciais na proporção de 01 uma vaga de estacionamento

para cada unidade habitacional e, 01 vaga de estacionamento para visitantes a

cada 10 unidades habitacionais.

2- As áreas correspondentes aos recuos mínimos poderão ser utilizadas como

estacionamento descoberto, desde que permaneça livre uma faixa de acesso

de pedestres à edificação, com largura mínima de 2,00m (dois) metros.

2- Os locais destinados à guarda de veículos poderão ser cobertos, desde que

afastados no mínimo 03 (três) metros do corpo das edificações, sendo que a

área construída para este fim não será considerada na área total construída,

para efeito de cálculo da taxa de ocupação.

4 - As garagens em prédios com frente para mais de um logradouro público

deverão ter a entrada e saída de veículos voltada para a via de menor

importância.

Excetua-se da regra o edifício que apresentar impossibilidade em atender a

exigência, em virtude da exigüidade da testada do terreno para o logradouro de

menor importância.

ZONA DE ATIVIDADES CENTRAIS

Nesta zona apenas os índices urbanísticos devem

ser estabelecidos

ÍNDICES URBANÍSTICOS

CA - Coeficiente de Aproveitamento máximo de 07 (sete) vezes

a área do lote

TO - Taxa de ocupação máxima de 90% (noventa por cento);

TE -Taxa de ocupação da edificação máxima de 70% (setenta

por cento)

TA - Taxa de permeabilização mínima igual a 10% (dez por

cento).

GA - Gabarito de altura máximo das edificações será de 15

(quinze) pavimentos

RF - Recuo frontal de 5m para o pavimento térreo e 8 metros

para os demais pavimentos (torre).

RLF - Recuo Lateral obrigatórios para edifícios com mais de 3

pavimentos, sendo mínimo de 2 metros, acrescidos de 0,20cm

por andar excedente.

Excetuando-se edifícios comerciais ou de uso misto de até três

pavimentos, não serão permitidas empenas cegas nas divisas

dos lotes, sendo que em terrenos irregulares, fica a SPDU

autorizada a permitir um percentual mínimo de empena cega nas

divisas, quando justificável para a viabilização do

empreendimento.

Deverá ser mantida a proporção de 50 m2 de terreno para cada unidade habitacional em edifícios de mais de três

pavimentos e, 100m2 de área de terreno para cada unidade habitacional em edifícios de até três pavimentos, e

100 m2 de área útil dos pavimentos para edifícios comerciais.

Em prédios com mais de dois pavimentos destinados a residencial multifamiliar, deverá ser projetado espaço

destinado à colocação de elevador pelos futuros condôminos.

Será exigida a instalação de elevadores em prédios com altura maior que 12 metros:

1- pelo menos 01 elevador em edifícios com altura menor ou igual a 17 metros

2- pelo menos 02 ou mais elevadores para edifícios que ultrapassarem os 17 metros de altura.

Será exigida área reservada para estacionamento nas seguintes condições:

1- em edifícios residenciais na proporção de 01 uma vaga de estacionamento para cada unidade habitacional e,

01 vaga de estacionamento para visitantes a cada 10 unidades habitacionais.

2- Em edifícios de uso misto deverá ser mantida a proporção do item 01 e será exigida vaga de estacionamento

na proporção de 01 vaga a cada 100 m2 de área útil de uso comercial excluindo-se do cálculo as áreas de

subsolo destinadas à garagem.

3 - Em edifícios de uso estritamente comercial, será exigido vaga de estacionamento na proporção de 01

vaga a cada 100 m2 de área útil, excluindo-se do cálculo as áreas de subsolo destinadas à garagem.

4- As áreas correspondentes aos recuos mínimos poderão ser utilizadas como estacionamento descoberto,

desde que permaneça livre uma faixa de acesso de pedestres à edificação, com largura mínima de 2,00m (dois)

metros.

5- Os locais destinados à guarda de veículos poderão ser cobertos, desde que afastados no mínimo 03 (três)

metros do corpo das edificações, sendo que a área construída para este fim não será considerada na área total

construída, para efeito de cálculo da taxa de ocupação.

6 - As garagens em prédios com frente para mais de um logradouro público deverão ter a entrada e saída de

veículos voltada para a via de menor importância.

Excetua-se da regra o edifício que apresentar impossibilidade em atender a exigência, em virtude da exigüidade

da testada do terreno para o logradouro de menor importância.

ZONA DE URBANIZAÇÃO

ESPECÍFICA

NÚCLEOS URBANOS ISOLADOS

(ZUE)

Nesta zona de urbanização

específica gostaríamos de incluir

alguns parâmetros de uma

legislação esparsa Lei

Complementar 206 de 2000, com

algumas modificações:

São permitidos, na Zona de

Urbanização Específica- ZUE,

somente o uso residencial uni

familiar.

Os lotes deverão ter área mínima de

1.000m2 (um mil metros quadrados)

e área máxima de 5.000m2 (cinco

mil metros quadrados), com frente

mínima de 15,00 m (quinze metros).

Não será permitido em hipótese

alguma, na Zona de Urbanização

Específica, o desdobro,

fracionamento ou desmembramento

dos lotes.

ÍNDICES URBANÍSTICOS

CA - Coeficiente de aproveitamento, máximo 60% ( sessenta por cento) da

área do lote

TO - Taxa de ocupação máxima de 50% (cinquenta por cento);

TA - Taxa de permeabilização mínima igual a 40% (quarenta por cento).

ZONA URBANA RESTRITA (ZUR)

Esta zona deve ser modificada no mapa e expandida sobre uma área próxima

ao Serra Dourada até a divisa do Município, para que possamos garantir a

construção de loteamentos ou condomínios estritamente residenciais, deverá

além dos índices urbanísticos sofrer ainda algumas restrições de uso.

ÍNDICES URBANÍSTICOS

CA - Coeficiente de

aproveitamento, máximo igual ou

menor a 2(dois) vezes a área do

lote

TO - Taxa de ocupação máxima

de 60% (sessenta por cento);

TA - Taxa de permeabilização

mínima igual a 30% (trinta por

cento).

GA - Gabarito de altura máximo

das edificações será de 02(dois)

pavimentos

Não serão permitidos usos

comerciais a não ser comércio

local.

Não serão permitidos edifícios de

uso misto

Não serão permitidos edifícios

multifamiliares.

ZONA DE EXPANSÃO URBANA (ZEX)

Apenas índices urbanísticos deverão ser criados para impedir a verticalização

da periferia e manter a verticalização nas zonas mais centrais e nos corredores

de comércio.

ÍNDICES URBANÍSTICOS

CA - Coeficiente de

Aproveitamento máximo de 03

(três) vezes a área do lote

TO - Taxa de ocupação

máxima de 70% (setenta por

cento);

TA - Taxa de permeabilização

mínima igual a 20% (trinta por

cento).

GA - Gabarito de altura

máximo das edificações será de

4 (quatro) pavimentos (térreo

e mais três pavimentos)

RF - Recuo frontal de 5m

RLF - Recuo Lateral obrigatórios para edifícios com mais de 3 pavimentos,

sendo mínimo de 2 metros.

Excetuando-se edifícios comerciais ou de uso misto de até três pavimentos,

não serão permitidas empenas cegas nas divisas dos lotes, sendo que em

terrenos irregulares, fica a SPDU autorizada a permitir um percentual mínimo

de empena cega nas divisas, quando justificável para a viabilização do

empreendimento.

Deverá ser mantida a proporção de 100 m2 de terreno para cada unidade

habitacional, e 100 m2 de área útil dos pavimentos para edifícios comerciais.

Em prédios com mais de dois pavimentos destinados a residencial

multifamiliar, deverá ser projetado espaço destinado à colocação de elevador

pelos futuros condôminos.

Será exigida área reservada para estacionamento nas seguintes condições:

1- em edifícios residenciais na proporção de 01 uma vaga de estacionamento

para cada unidade habitacional e, 01 vaga de estacionamento para visitantes a

cada 10 unidades habitacionais.

2- Em edifícios de uso misto deverá ser mantida a proporção do item 01 e será

exigida vaga de estacionamento na proporção de 01 vaga a cada 100 m2 de

área útil de uso comercial.

4- As áreas correspondentes aos recuos mínimos poderão ser utilizadas como

estacionamento descoberto, desde que permaneça livre uma faixa de acesso

de pedestres à edificação, com largura mínima de 2,00m (dois) metros.

5- Os locais destinados à guarda de veículos poderão ser cobertos, desde que

afastados no mínimo 03 (três) metros do corpo das edificações, sendo que a

área construída para este fim não será considerada na área total construída,

para efeito de cálculo da taxa de ocupação.

6 - As garagens em prédios com frente para mais de um logradouro público

deverão ter a entrada e saída de veículos voltada para a via de menor

importância.

Excetua-se da regra o edifício que apresentar impossibilidade em atender a

exigência, em virtude da exigüidade da testada do terreno para o logradouro de

menor importância.

ZONA ESPECIAL URBANA

REMOTA – ZEUR

Visto que o Loteamento

Chácaras Alvorada, teve a sua

aprovação condicionada a lotes

de 1000 m2, com frente para

duas ruas, e que com o

desenvolvimento do núcleo

urbano foi tendo seus terrenos

ocupados por até quatro

famílias, que informalmente

dividiram os terrenos em partes

menores, que por condições

legais não podem ter seus

impostos e conta de água

individualizada.

Sendo esta uma grande

aspiração da população local, a

delimitação de uma Zona

Especial Urbana Remota, vem

criar condições legais para a

regularização documental dos

imóveis, além de disciplinar o

uso e ocupação do solo.

Zona Especial Urbana Remota – ZUE

É a área oriunda de um Loteamento

de Chácaras denominado Chácaras

Alvorada, situado a Sp340 no imóvel

Rural denominado Barra do Itaqui, de,

cujas delimitações estão inseridas na

Zona Rural, as quais perderam as

características produtivas, tornando-

se antieconômico o seu

aproveitamento, transformando-se em

parcelamento de solo, como

loteamento com finalidade

estritamente urbana.

Na Zona Especial Urbana Remota,

será permitido o uso residencial uni

familiar, e os usos destinados ao

comércio local, serviços

diversificados, institucional e atividade

industrial leve e de pequenos e

médios portes, com funcionamento

apenas diurno e compatível com o

uso residencial e que visem

desenvolver e estimular e promover a

sustentabilidade da economia rural.

Os lotes que originalmente possuíam uma metragem de 1000 (mil) metros

quadrados, com testada mínima de 20 (vinte) metros, poderão ser

desmembrados em até quatro unidades com testada mínima de 10 metros e

metragem quadrada de 250 m2.

Em casos especiais, onde já comprovadamente existam desmembramentos

existentes, com construções já cadastradas em data anterior a edição desta lei

poderá ser revistos os índices acima mencionados, desde que a metragem

quadrada não seja inferior a 200 m2, com testada mínima de 8 metros.

SEÇÃO XIII

ZONA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL (ZPA)

ART 91) A Zona de Proteção Ambiental abrange as áreas, delimitada em mapa

específico de zoneamento, áreas de conservação da natureza, conforme a

legislação ambiental aplicável; para as quais ficam definidas as diretrizes

estabelecidas neste Plano Diretor referentes à política ambiental e de proteção da

paisagem.

Zona de proteção ambiental

São permitidos, na Zona de proteçao ambiental

somente o uso residencial uni familiar.

Os lotes deverão ter área mínima de 1.000m2

(um mil metros quadrados) e área máxima de

5.000m2 (cinco mil metros quadrados), com

frente mínima de 15,00 m (quinze metros).

Não será permitido em hipótese alguma, nesta

Zona, o desdobro, fracionamento ou

desmembramento dos lotes.

ÍNDICES URBANÍSTICOS

CA - Coeficiente de aproveitamento, máximo

2x da área do lote

TO - Taxa de ocupação máxima de 50%

(cinquenta por cento);

TA - Taxa de permeabilização mínima igual a

40% (quarenta por cento).

Para a aprovaçao de Loteamentos ou

condomínios nesta Zona, a SPDU deverá

solicitar estudos específicos de controle de

desmatamento e exigir estudos para o manejo

das áreas de mata preservadas, bem como

medidas ecologicas para a preservação do meio

ambiente e Estudos de análise do impacto

ambiental.

Zona de Proteção

Permanente ZPP

Deverá ser criada nova zona de

preservação permanente

Visando a proteção e preservação

permanente em toda a extensão

de córregos e principalmente do

rio Mogi Guaçu, denominada

Zona de Proteção Permanente.

Nesta Zona estão proibidas

construções e intervenções

urbanas , excetuando as áreas

onde pelo Cadastro municipal até

a data de promulgação desta Lei,

possuírem construções, como os

ranchos da Av. Nico Lanzi e o

trecho urbano do Rio, Rua São

José e Vila Bertioga, que poderão

a critério da SPDU serem

aprovados projetos e ou reformas

nas edificações existentes

Agradecimento especial ao Dr. Jorge Pacobello por toda ajuda e

empenho para que este projeto seja realizado