estatuto da metrópole e desafios das cidades...
TRANSCRIPT
Estatuto da Metrópole e Desafios
das Cidades Brasileiras
Macro-zoneamento metropolitano: a experiência de Belo
Horizonte
Geraldo Magela Costa – Equipe da UFMG
RMBH – 34 municípios
Colar Metropolitano – 16
municípios
RMBH e Colar Metropolitano
Política Metropolitana Integrada de Regulação
do Uso e da Ocupação do Solo
• Programa de Macrozoneamento Metropolitano;
• Programa de Regulação do Uso do Solo;
• Programa de Apoio à Revisão das Legislações
Municipais;
• Programa de Apoio à Regularização Fundiária
Sustentável.
Macrozoneamento Metropolitano
Diálogo com várias questões metropolitanas
Macrozoneamento Metropolitano
• Territórios delimitados da
RMBH
• Características específicas
• Parâmetros urbanísticos
distintos
ZONAS DE INTERESSE
METROPOLITANO –
ZIMs
ÁREAS DE INTERESSE
METROPOLITANO -
AIMs
• Espaços prioritários para
implementação de Políticas e
Programas PDDI
Macrozoneamento Metropolitano
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
1ª Etapa
2ª Etapa
3ª Etapa
4ª Etapa
5ª Etapa
Tendências da
dinâmica territorial
da RMBH
Marcos legais e
projetos
Definição das
ZIMs e AIMs
Parâmetros
urbanísticos
Metodologia
2013 2014 2014
Etapas Técnicas
Out/Dez
Metodologia e Desenvolvimento
O papel da Universidade
Processo Participativo
Processo
Participativo
OUT
BALANÇO CICLO A
Processo Participativo – Oficinas do Ciclo A
Arte Mobilização – Grupo Parangolé
Mobilização Social – Instrumentos de Comunicação
Comunicação Social
www.rmbh.org.br
www.facebook.com/rmbh.org.br
Processo Participativo . Encontros e Seminários
Processo Participativo – Oficinas do Ciclo A
ZIMs e AIMs
Metodologia do Ciclo A de oficinas
Metodologia do Ciclo A de oficinas
Metodologia do Ciclo A de oficinas
INFORMAÇÕES
TÉCNICAS
OFICINAS PÚBLICAS
OFICINA INTERNA UFMG
CONTEÚDO PRELIMINAR DAS ZIMs E AIMs
Expressam preocupação com “preservação”
CONTEÚDO PRELIMINAR
DAS ZIMs E AIMs
REAGRUPAMENTO
DAS ZIMs E AIMs
Reagrupamento ZIMs e AIMs
ÁREAS DE
INTERESSE
METROPOLITANO
AIMs preliminares
A01 – AIM Sudoeste
A02 – AIM Brumadinho
A03 – AIM Cinturão Sudoeste
A04 – AIM Médio Paraopeba
A05 – AIM Cipó
A06 – AIM Rio Taquaraçu
A07 – AIM Carste
A08 – AIM Serra do Gandarela
A09 – AIM Serra da Piedade
A10 – AIM Quadrilátero Ferrífero
A11 – AIM Rio Paraopeba
A12 – AIM Rio das Velhas
A13 – AIM Ribeirão da Mata
A14 - AIM Rio Betim / Pampulha
A15 – AIM Norte
A16 – AIM Leste
A17 – AIM Barreiro / Ibirité
A18 – AIM Noroeste
ZONAS DE
INTERESSE
METROPOLITANO
18 ZIMs preliminares
Z01 – ZIM Vetor Sul
Z02 – ZIM Vetor Oeste
Z03 – ZIM Vetor Norte
Z04 – ZIM Vetor Noroeste
Z05 – ZIM Vetor Nordeste
Z06 – ZIM Várgem das Flores
Z07 – ZIM Serras
Z08 – ZIM Serra Azul
Z09 – ZIM Seis Pistas
Z10 – ZIM S. Benedito / V. Nova
Z11 – ZIM Rodoanel
Z12 – ZIM Rio Manso
Z13 – ZIM MG 424
Z14 - ZIM MG 010
Z15 – ZIM Gandarela
Z16 – ZIM Eldorado / Barreiro
Z17 – ZIM BR 262 / MG 050
Z18 – ZIM Bandeirinhas
ZIM VETOR SUL
MUNICÍPIOS: Brumadinho e Nova Lima
INTERESSE METROPOLITANO /
FPIC •Proteção e gestão de recursos naturais
(LC89/2006,art.8, IV, V,VI,IX),
•Desenvolvimento Sócio-Econômico
(LC89/2006,art.8,XII),
•Habitação (LC89/2006,art.8,XII),
•Sistema viário de âmbito metropolitano
(LC89/2006,art.8,II)
Categorias de espaços metropolitanos no
produto 2:
Centralidade – Eixo Estruturante – Trama
Verde-Azul
Processo Participativo – Oficinas do Ciclo A
BALANÇO DO CICLO B
Grandes Temas que Informam a Definição das ZIMs
O Ciclo B promoveu oficinas voltadas à aferição da localização e limites das Zonas de Interesse Metropolitano
No decorrer do Ciclo B alguns temas foram recorrentes durante as discussões sobre as várias ZIMs, vistas caso a caso e em maior detalhe nos grupos de trabalho.
Oficina Vetor Sul, realizada em Rio Acima - 19/08/2014 Oficina Vetor Leste, realizada em Caeté - 20/08/2014
Processo Participativo . Oficinas do Ciclo B
Processo Participativo . Encontros e Seminários
Processo Participativo . Oficinas do Ciclo B
BALANÇO DA PARTICIPAÇÃO
GERAL
• Mais de 3.000 participações
• 610 organizações e
entidades
PDDI – Participação Social
Participação Social MZ-RMBH – até mar.2015
Até o momento o Macrozoneamento totalizou
3682 participações
Participaram do Macrozoneamento 1120 pessoas
Participação Social MZ-RMBH – até mar.2015
Panorama Geral do
Macrozoneamento Metropolitano
ZIMs – Definição, Diretrizes e
Parâmetros
Zonas de Interesse Metropolitano
Definição, Diretrizes e Parâmetros Urbanísticos
Conteudo Geral do Macrozoneamento
Metropolitano O MACROZONEAMENTO METROPOLITANO contém a delimitação das Zonas de Interesse Metropolitano (ZIMs), as diretrizes gerais aplicáveis a todas as ZIMs, a definição de zonas internas às ZIMs de acordo com suas características e funções públicas de interesse comum às quais se destinam, sendo estas objeto de diretrizes específicas e dos parâmetros de uso e ocupação recomendados.
Critérios de delimitação das ZIMs
As ZIMS foram delimitadas a partir de estudos, reuniões e seminários técnicos e pelas oficinas públicas do Ciclo B das quais participaram representantes das Prefeituras Municipais, da Agência Metropolitana, da sociedade civil e dos diversos setores interessados. Foram considerados elementos da estrutura urbana atual e proposta (sistema viário, centralidades, grandes usos, unidades de conservação, áreas para habitação de interesse social, zoneamento e parâmetros em vigor) e atributos ambientais (topografia, divisores de bacias, cursos d’água, áreas degradadas, etc.). A delimitação final das 17 ZIMs resulta da fusão das leituras técnicas e comunitária (dados georeferenciados, superposição de mapas temáticos e trabalhos em campo);
Zonas de Interesse Metropolitano - ZIMs
•ZIM Vetor Sul •ZIM Seis Pistas •ZIM Vetor Nordeste •ZIM Vetor Norte •ZIM MG-424 •ZIM São Benedito / Venda Nova •ZIM Vetor Noroeste •ZIM Vetor Oeste •ZIM Centralidade Oeste •ZIM BR-262 / MG-050 •ZIM Eldorado / Barreiro •ZIM Gandarela •ZIM Vargem Flores •ZIM Serra Azul •ZIM Rio Manso •ZIM Taquaraçu •ZIM Jaboticatubas •ZIM Serras •ZIM Rodoanel
Diretrizes Gerais para as ZIMs
DIRETRIZES GERAIS DE REESTRUTURAÇÃO TERRITORIAL •Implementar estratégias de reestruturação territorial metropolitana previstas no PDDI, visando à redução das desigualdades socioespaciais; •Promover a criação e/ou o fortalecimento de centralidades urbanas em rede por meio de melhor distribuição e descentralização das oportunidades de emprego e das atividades de comércio e de serviços públicos e privados, reduzindo-se a necessidade de deslocamentos e a dependência em relação ao centro metropolitano, e a criação de oportunidades de desenvolvimento para áreas periféricas; •Reconhecer o uso residencial como estruturante do espaço urbano da metrópole, compatibilizando densidades à capacidade de suporte do meio ambiente, da infraestrutura de equipamentos e serviços urbanos; •Incentivar o uso misto e a consolidação de tipologias diversificadas nas centralidades existentes e propostas, garantindo a provisão de espaços públicos, áreas verdes e habitação de interesse social; •Estimular a criação, o uso e a manutenção de espaços públicos, livres e de uso coletivo, articulada com a construção gradativa de uma rede interconectada de áreas verdes e cursos d´água (Trama Verde e Azul) em diferentes escalas espaciais;
Diretrizes Gerais para as ZIMs
DIRETRIZES GERAIS DE DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO SUSTENTÁVEL •Promover o desenvolvimento sustentável da RMBH segundo uma visão de longo prazo pautada por estratégias que garantam (i) a promoção do bem-estar, da qualidade de vida e da justiça social; (ii) o estímulo a oportunidades de investimento que promovam a geração de emprego e renda; (iii) a sustentabilidade ambiental; (iv) a preservação e valorização da memória e da identidade cultural; (v) a inclusão socioprodutiva; (vi) a complementaridade entre as atividades urbanas e rurais; (vii) a coesão territorial e a solidariedade entre os municípios; e (viii) a integração competitiva para fora; •Valorizar a inovação, a criatividade e a diversidade cultural e étnica da metrópole, buscando produzir uma evolução qualitativa em sua base social e produtiva; •Reestruturar o perfil produtivo em direção a uma matriz que seja ambientalmente sustentável, que se baseie em baixa emissão de carbono, estimule a agricultura e o turismo ecológicos e favoreça atividades com alta intensidade tecnológica e de conhecimento; •Estimular a produção em pequena escala, através do incentivo a empreendimentos cooperativos e à economia popular e solidária, às atividades culturais e criativas, que não gerem impactos ao meio ambiente, à qualidade de vida e ao bem estar da comunidade, em todo o território metropolitano, especialmente nas ZIMs Mananciais.
Diretrizes Gerais para as ZIMs
DIRETRIZES GERAIS DE PROTEÇÃO E DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL
•Garantir a proteção das bacias dos mananciais de abastecimento atuais e futuros da RMBH; •Promover a redução dos impactos da urbanização sobre o ciclo hidrológico, em seus aspectos de quantidade e de qualidade de água; •Promover a redução dos riscos e dos impactos socioeconômicos provocados por inundações; •Garantir a concretização da Trama Verde e Azul através da manutenção, recuperação e ampliação das APPs de cursos d’água e nascentes, integradas a unidades de conservação existentes e novas áreas de preservação a serem criadas em áreas com presença de remanescentes florestais importantes, reservas legais averbadas em propriedades rurais, áreas de risco geotécnico e de inundação, eixos viários e áreas degradadas a serem recuperadas e arborizadas, promovendo conexões ecológicas e paisagísticas; •Conduzir estudos no sentido de viabilizar a aplicação de instrumentos de compensação pela prestação de serviços ambientais e redução de riscos, adequando-os aos diferentes contextos e características de cada ZIM;
Diretrizes Gerais para as ZIMs
DIRETRIZES GERAIS DE REGULAÇÃO URBANÍSTICA
• Promover a unificação de critérios e parâmetros urbanísticos de parcelamento, uso e ocupação do solo, bem como a regulamentação e aplicação efetiva dos instrumentos urbanísticos do Estatuto da Cidade pelos municípios da RMBH nas ZIMs, com destaque para a adoção do coeficiente básico igual a 1,0, permitindo a utilização da outorga onerosa do direito de construir como instrumento fundamental para implementação de políticas urbanas de interesse metropolitano através do macrozoneamento; •Promover a criação de novas Zonas de Diretrizes Especiais Metropolitanas de Interesse Social – ZDEM SOCIAL, as quais poderão ser instituídas por decreto dos poderes executivos municipais, com anuência do órgão de planejamento metropolitano, sempre que houver interesse e/ou oportunidade para projetos de requalificação de assentamentos precários e/ou implantação de projetos habitacionais de interesse social; •Prever, no caso de parcelamento do solo urbano, a título de contrapartida, percentual de 20% da área parcelada em lotes para destinação exclusiva a projetos habitacionais de interesse social, na forma de lotes urbanizados na mesma gleba ou de doação a um fundo metropolitano de habitação; •Promover a regulamentação e adoção pelos municípios dos instrumentos legais necessários à regularização fundiária conforme disposições da Lei Federal 11977/09, com destaque para as áreas classificadas como ZDEMs dentro das ZIMs e em atendimento a diretrizes específicas.
Diretrizes Gerais para as ZIMs
DIRETRIZES GERAIS DE REGULAÇÃO URBANÍSTICA •Instituir e regulamentar o condomínio urbanístico nos termos do Substitutivo do Projeto de Lei 3.057/00 (Lei Federal de Responsabilidade Territorial), caracterizado pela divisão de imóveis em unidades autônomas destinadas a edificação residencial, às quais correspondem frações ideais das áreas de uso comum dos condôminos, admitida a abertura de vias de domínio privado e vedada a previsão de logradouros públicos internamente a seu perímetro, como forma de parcelamento do solo mediante condições; •Privilegiar, nos projetos de parcelamento e requalificação urbana, os modos de transporte a pé, de bicicleta, de ônibus e sobre trilhos, bem como os interesses dos pedestres, ciclistas e usuários de transporte coletivo, como previsto na Política Nacional de Mobilidade Urbana e de acordo com as propostas e diretrizes da Política Integrada de Mobilidade Metropolitana do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da RMBH;
Implantar no âmbito das ZIMs o Licenciamento Urbanístico e Ambiental Integrado, através da regulamentação de processos vinculados entre a anuência prévia a projetos de parcelamento, licença urbanística (edificação e atividades) e licença ambiental de empreendimentos de impacto metropolitano.
Zonas internas às ZIMs
Delimitação das zonas internas às ZIMs com definição de diretrizes e parâmetros específicos ZP 1 - ZONA DE PROTEÇÃO 1 ZP-2- ZONA DE PROTEÇAO 2 ZP 3 - ZONA DE PROTEÇÃO 3 ZAC 2 - ZONA DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE BAIXA DENSIDADE ZAC 2 – ZONA DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE MÉDIA DENSIDADE ZDA – ZONA DE DIVERSIFICAÇÃO E ADENSAMENTO ZIL – ZONA DE INDÚSTRIA E LOGÍSTICA
Zonas Especiais de Interesse Metropolitano
Delimitação de Zonas Especiais de Interesse Metropolitano – ZDEMs como um sobre-zoneamento, com indicação de políticas específicas:
ZDEM DE INTERESSE AMBIENTAL (TRAMA VERDE E AZUL); ZDEM DE TERRITÓRIOS MINERÁRIOS; ZDEM DE REQUALIFICAÇÃO; ZDEM DE INTERESSE SOCIAL; ZDEM DE GRANDES EQUIPAMENTOS; ZDEM DE AREAS URBANAS CONSOLIDADAS
O resultado dessa etapa foi apresentado e discutido no 6º Seminário Técnico Institucional realizado nos dias 27 e 28 de fevereiro de 2015
Zonas de Interesse Metropolitano
Parâmetros Urbanísticos
Zoneamento e Parâmetros Propostos
ZP-1 - ZONA DE PROTEÇÃO 1 •Áreas de proteção ambiental, cultural e paisagística localizadas dentro ou fora de perímetros urbanos, onde as possibilidades de ocupação e utilização ficam condicionadas ao cumprimento de parâmetros urbanísticos e diretrizes extremamente restritivos, com o objetivo de manter e/ou recuperar os atributos de interesse metropolitano que motivam sua criação.
•São áreas predominantemente vagas, de propriedade pública ou privada, que abrangem, além das unidades de conservação de proteção integral, áreas que podem admitir apenas usos e formas de ocupação que contribuam para a sua conservação ou recuperação, bem como para a sua manutenção e viabilidade econômica e ambiental
DIRETRIZ ESPECÍFICA
•Promover a implementação da Trama Verde e Azul através da proteção, recuperação e conexão das áreas classificadas como ZP-1 com as demais áreas de APPs, unidades de conservação e áreas de relevante interesse ambiental indicadas como Zonas de Diretrizes Especiais Metropolitanas (ZDEM), contribuindo para a formação de corredores ecológicos e paisagísticos.
Definição das zonas internas às ZIMs
ZP-2 - ZONA DE PROTEÇÃO 2 •Áreas de proteção ambiental, cultural e paisagística localizadas fora de perímetros urbanos (zona rural), onde não é permitido o parcelamento para fins urbanos nem a instalação de atividades causadoras de impacto ambiental, com o objetivo de preservar e/ou recuperar atributos de relevância metropolitana através do incentivo à manutenção e ao desenvolvimento de boas práticas em agropecuária, turismo e lazer com ênfase na agricultura familiar ecológica e no ecoturismo.
DIRETRIZES ESPECÍFICAS
•Promover a implementação da Trama Verde e Azul através da manutenção, recuperação e ampliação de APPs, criação de reservas legais, RPPNs e outras unidades de conservação nas áreas indicadas como Zonas de Diretrizes Especiais Metropolitanas (ZDEM), ou em conexão com elas e com outras áreas de relevância ambiental e cursos d´água contribuindo para a formação de corredores ecológicos e paisagísticos.
•Promover a agricultura agroecológica e o turismo rural e de natureza, como formas de reduzir a poluição difusa de origem agrícola, com forte impacto sobre os cursos d’água, além de alternativas de geração de renda e desenvolvimento econômico para as comunidades locais que sejam compatíveis com a conservação de áreas de proteção ambiental de interesse metropolitano;
Definição das zonas internas às ZIMs
ZP-3- ZONA DE PROTEÇÃO 3 •Áreas de proteção ambiental, cultural e paisagística localizadas dentro de perímetros urbanos (zonas urbanas ou de expansão urbana), onde o parcelamento, a ocupação e as possibilidades de uso do solo ficam condicionadas ao cumprimento de parâmetros urbanísticos e diretrizes restritivas, com o objetivo de conter processos de adensamento e usos incompatíveis com a manutenção e recuperação dos atributos de relevância metropolitana que motivam sua criação.
•São áreas predominantemente privadas, vagas e indivisas, porém submetidas a intensa pressão imobiliária para a criação de loteamentos com implantação de sítios de recreio (chacreamentos) e condomínios residenciais, além de outros usos urbanos e de apoio à atividade rural e à agricultura que devem ser controlados, visando manter baixa densidade e baixo impacto ambiental, e promover a conciliação entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental.
Definição das zonas internas às ZIMs
ZP-3- ZONA DE PROTEÇÃO 3 DIRETRIZES ESPECÍFICAS
•Promover a implementação da Trama Verde e Azul através da manutenção e ampliação de APPs, recuperação de áreas degradadas e criação de RPPNs, áreas verdes e espaços livres de uso público nas áreas indicadas como Zonas de Diretrizes Especiais Metropolitanas de Proteção Ambiental ou em conexão com elas e com outras áreas de preservação e cursos d´água, contribuindo para a formação de corredores ecológicos e paisagísticos;
•Garantir, em projetos de novos parcelamentos, área mínima de dossel por ha., respeitando-se as características do bioma em que se inserem, o valor paisagístico dos lugares e o conceito de conectividade entre áreas verdes para a proteção de habitat e suporte à fauna. Promover, mediante elaboração de plano urbanístico específico, a ocupação do solo com concentração do potencial construtivo em áreas do terreno que apresentam menor impacto ambiental e consequente preservação de remanescentes florestais relevantes e outros atributos ambientais, observados os parâmetros limites da zona.
•Submeter projetos de parcelamento destinados a condomínios residenciais e grandes empreendimentos não residenciais a licenciamento ambiental e urbanístico integrados, incluindo, quando for o caso, avaliação de impacto no patrimônio cultural.
Definição das zonas internas às ZIMs
ZAC 1 – ZONA DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE BAIXA DENSIDADE
•Áreas predominantemente residenciais unifamiliares, localizadas dentro do perímetro urbano que, diante de restrições ambientais e/ou paisagísticas, e/ou ausência de infraestrutura adequada, há interesse metropolitano em controlar a densidade da ocupação, buscando-se, ao mesmo tempo, diversificar tipologias de uso e ocupação, combater a segregação sócio-espacial e viabilizar a preservação ambiental, privilegiando-se a implementação da trama verde e azul.
•A densidade populacional bruta de referência encontra-se entre de 15 e 30 hab./ha.
Definição das zonas internas às ZIMs
ZAC 1 – ZONA DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE BAIXA DENSIDADE
DIRETRIZES ESPECÍFICAS
•Garantir, nos novos parcelamentos, a continuidade do sistema viário público existente ou proposto para o entorno;
•Submeter projetos de parcelamento destinados a condomínios residenciais e grandes empreendimentos não residenciais a licenciamento ambiental e urbanístico integrados;
•Garantir em projetos de novos parcelamentos área mínima de dossel por ha., respeitando-se as características do bioma em que se inserem, o valor paisagístico dos lugares e o conceito de conectividade entre áreas verdes para a proteção de habitat e suporte à fauna.
Definição das zonas internas às ZIMs
ZAC 2 – ZONA DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE MÉDIA DENSIDADE
•Áreas localizadas dentro de perímetro urbano correspondentes a áreas urbanas consolidadas e/ou áreas de expansão urbana onde há interesse metropolitano no controle do uso do solo e dos níveis de adensamento em função da limitada capacidade da infraestrutura instalada, da necessidade de proteção de recursos naturais e/ou incentivo de estratégias de desenvolvimento econômico e social.
•A densidade populacional bruta de referência encontra-se entre 50-100 hab./ha.
Definição das zonas internas às ZIMs
ZDA – ZONA DE DIVERSIFICAÇÃO E ADENSAMENTO
•Áreas indicadas como preferenciais para a diversificação de usos e adensamento populacional com o objetivo de consolidar e/ou desenvolver centralidades regionais e sub-regionais de interesse metropolitano. São áreas localizadas dentro do perímetro urbano, abrangendo áreas urbanas consolidadas, grandes projetos de infraestrutura e desenvolvimento econômico, e áreas de expansão urbana, com facilidade de acesso e boa infraestrutura urbana instalada e/ou prevista.
•A densidade populacional bruta de referência encontra-se entre 101-200 hab./ha.
Definição das zonas internas às ZIMs
ZDA – ZONA DE DIVERSIFICAÇÃO E ADENSAMENTO DIRETRIZES ESPECÍFICAS
Definição das zonas internas às ZIMs
•Adotar o conceito de Coeficiente de Aproveitamento Mínimo – CAmim como índice que define o aproveitamento edilício mínimo a ser exercido por empreendimento privado em qualquer terreno, para que não seja considerado subutilizado. Terrenos que possuam índices edilícios abaixo do CAmin e não possuam atividades cujo exercício impeça maior aproveitamento construtivo poderão receber a aplicação de parcelamento, ocupação e utilização compulsórios; •Promover a melhoria das condições de circulação e travessia de pedestres, a provisão de espaços livres de uso público e de habitação de interesse social nas centralidades existentes e nas áreas previstas para expansão. •Promover a adoção de tipologias e usos estratégicos (uso misto residencial e não residencial, equipamentos de uso coletivo, espaços livres de uso público e habitação de interesse social) com utilização da outorga não onerosa do direito de construir até o limite do CAmax definido para a zona; •Condicionar o licenciamento ambiental e urbanístico de grandes projetos à previsão de espaços livres de uso público, habitação de interesse social (20%) e incorporação da trama verde e azul.
ZIL – ZONA DE INDÚSTRIA E LOGÍSTICA •Áreas lindeiras a eixos viários estruturantes, grandes equipamentos e polos de desenvolvimento econômico onde há interesse estratégico metropolitano em privilegiar a localização de atividades industriais e de logística, além de usos não residenciais de grande porte.
DIRETRIZ ESPECÍFICA
Definição das zonas internas às ZIMs
Privilegiar a instalação de atividades industriais e de logística, bem como usos econômicos de interesse metropolitano, compatibilizando-os com outros usos residenciais e não residenciais, equipamentos de uso coletivo e áreas de preservação segundo princípios de compatibilidade e complementariedade, evitando-se reforçar processos de segregação sócio espacial e a formação de extensas áreas mono-funcionais.
Definição das Zonas de Diretrizes Especiais
Metropolitanas - ZDEMs
•Áreas que, por suas características especiais, exigem a definição de diretrizes e parâmetros específicos que se sobrepõem àqueles definidos pelo macrozonemanento para a zona em que se inserem, e sobre eles preponderam. Demandam a realização de estudos complementares e regulamentação específica, visando à implementação de políticas especiais e definição de parâmetros urbanísticos, fiscais e econômicos.
•As ZDEMs são efetivadas por regulamentação específica da qual, além da delimitação definitiva, deverão constar as políticas e os instrumentos a serem aplicados, as intervenções a serem implementadas, os parâmetros e incentivos especiais, os usos as serem admitidos e os critérios para a implantação de empreendimentos e funcionamento de atividades, além de normas complementares, se for o caso, necessárias ao cumprimento da função pública de interesse comum e do interesse metropolitano que justificou sua criação.
•As ZDEMs são ainda áreas prioritárias para aplicação de incentivos especiais de caráter estratégico, medidas compensatórias de empreendimentos de impacto, resultados de pagamentos por serviços ambientais, transferências de direito de construir e outros instrumentos de planejamento
Definição das Zonas de Diretrizes Metropolitanas
ZDEM DE INTERESSE AMBIENTAL
( TRAMA VERDE E AZUL)
Definição das Zonas de Diretrizes Metropolitanas
Corresponde à presença da Trama Verde e Azul no interior das ZIMs, a qual é formada por nascentes, corpos d’água correntes e dormentes, áreas de preservação permanente (APPs), unidades de conservação e outras áreas de relevante interesse ambiental existentes e propostas, interligadas segundo princípios de conectividade, incorporando também eixos viários, equipamentos de uso coletivo, espaços livres de uso público, parques urbanos, áreas vazias e áreas degradadas potencialmente passíveis de recuperação, revegetação e tratamento paisagístico para integrarem esse importante elemento de estruturação do espaço metropolitano. Dessa forma, a Trama Verde e Azul extrapola os limites das ZIMs e abrange todo o território da RMBH.
ZDEM DE TERRITÓRIOS MINERÁRIOS
Correspondem às áreas degradadas por atividade mineraria ou ainda aquelas que poderão vir a ser exploradas no interior das ZIMs e que devem ser objeto de políticas e programas de recuperação de áreas degradadas e implantação de novos usos sociais e econômicos sintonizados com as características das zonas nas quais se inserem e, sempre que possível, integradas à Trama Verde e Azul.
Definição das Zonas de Diretrizes Metropolitanas
ZDEM DE REQUALIFICAÇÃO
Áreas ocupadas por assentamentos urbanos consolidados cujas características de uso e ocupação não correspondem às diretrizes e parâmetros das ZIMs nas quais se inserem, exigindo ações de planejamento, soluções de infraestrutura e/ou políticas e projetos de requalificação específicos, com o objetivo de prevenir e/ou reduzir os impactos negativos identificados.
Definição das Zonas de Diretrizes Metropolitanas
ZDEM DE INTERESSE SOCIAL
Áreas ocupadas ou vazias onde há interesse público de implementar melhorias urbanísticas e ambientais, e ações de regularização fundiária em assentamentos precários e/ou implantação de projetos habitacionais de interesse social. Correspondem, em sua maioria, a Zonas de Especial Interesse Social definidas nas respectivas leis de parcelamento, Ocupação e Uso do Solo Municipais.
Definição das Zonas de Diretrizes Metropolitanas
ZDEM DE GRANDES EQUIPAMENTOS
Áreas correspondentes a grandes equipamentos públicos ou privados de interesse metropolitano localizados dentro das ZIMs, aos quais não se aplicam os parâmetros urbanísticos estabelecidos para as respectivas zonas em que se inserem mas que devem ser objeto de regulamentação específica também em função da magnitude dos impactos que potencialmente podem causar na estrutura urbana e no meio ambiente;
Assim como nos grandes projetos, devem ser objeto de licenciamento ambiental e urbanístico e incorporação de dispositivos de controle ambiental tais como taxa de permeabilidade sobre terreno natural, dispositivos de armazenamento temporário e/ou infiltração de águas de escoamento, coleta de água de chuva e área mínima de dossel/ha, dentre outros.
Definição das Zonas de Diretrizes Metropolitanas
ZDEM DE ÁREAS URBANAS CONSOLIDADAS
Definição das Zonas de Diretrizes Metropolitanas
Áreas correspondentes às áreas centrais de sedes municipais localizadas no interior de ZIMs onde a complexidade dos parâmetros e diretrizes definidas pelas respectivas Leis de Parcelamento Uso e Ocupação do Solo municipais em vigor indica a eventual prevalência de interesses municipais sobre aqueles metropolitanos, justificando a necessidade de ajustes futuros nos parâmetros que caracterizam o restante da zona em que se inserem.
Zonas de Interesse Metropolitano
e Zoneamento Proposto
Dois exemplos (das 19 ZIMs)
ZIM Vetor Sul
ZIM Vetor Sul
ZIM Vetor Sul
ZIM Vetor Sul
ZIM Serras
ZIM Serras
ZIM Serras
ZIM Serras
ZIM Serras
Institucionalidade
Articulação Politico-institucional para a Gestão Compartilhada da RMBH
Colegiado Metropolitano
Instrumentos de Gestão
Metropolitana
Arranjo de Gestão Metropolitana
Mobilização Social - Articulação Local
PREFEITURA
GRUPO DE
ACOMPANHAMENTO CÂMARA
SOCIEDADE
ORGANIZADA
MUNICÍPIO
Institucionalidade
Outras Institucionalidades metropolitanas
Institucionalidade
Por outro, a concepção de tais diretrizes institucionais envolve a construção coletiva, inclusiva e democrática de novas institucionalidades, formais e informais de âmbito metropolitano.
Institucionalidade
No macrozoneamento nos remetemos de forma mais direta à normatividade que regula os usos e ocupação do solo. No entanto, as possibilidades de associações e relações entre os diferentes atores sociais não se esgotam na regulação. A institucionalidade é uma dimensão que não pode prescindir do aparato legal, mas a ele não se resume.
Institucionalidade
Assim, além dos arranjos institucionais já consolidados, o enfrentamento das questões postas pelas dinâmicas territoriais contemporâneas demandam novas institucionalidades ou novas arquiteturas do arcabouço institucional de modo a criar condições adequadas para a resolução de conflitos e potencialização da capacidade de ação dos atores sociais envolvidos nesses processos.
Rede Metropolitana
Frevem
Frente Parlamentar
Colegiado Granbel
Frente Cidadania
Obrigado!
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