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ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO ASSESSORIA PEDAGÓGICA DE CUIABÁ
ESCOLA ESTADUAL NOVA CHANCE
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
2014
CUIABÁ – MT
2014
ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO ASSESSORIA PEDAGÓGICA DE CUIABÁ
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Sumário
1 Apresentação ...............................................................................................5
2 JUSTIFICATIVA ...........................................................................................6
3 METODOLOGIA ...........................................................................................8
4 FILOSOFIA DA ESCOLA..............................................................................8
5 OBJETIVOS..................................................................................................8
6 MARCO SITUACIONAL ...............................................................................9
6.1CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO.....................................................9
6.2 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO - DENOMINAÇÃO..........................11
6.3 OBJETIVOS GERAIS DA ESCOLA.........................................................12
6.3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.................................................................13
7- DOS RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS ..........................................14
7.1 ESTRUTURA FÍSICA ..............................................................................42
8 DIAGNÓSTICO DA ESCOLA .....................................................................42
8.1 Característica da Clientela......................................................................42
9 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA..............................46
9.1 Administração Escolar .............................................................................46
9.2 Da Direção...............................................................................................48
9.3 Da Coordenação Pedagógica ................................................................49
9.4 Do Conselho Deliberativo.........................................................................51
9.5 Da secretaria da Escola...........................................................................56
Escriturações Escolares.................................................................................58
9.6 Do Corpo Docente....................................................................................61
9.7 Do Corpo Discente...................................................................................65
9.8 Do Técnico e Apoio Administrativo...........................................................69
10 DO REGIME ESCOLAR............................................................................70
10.1 Da Matrícula..........................................................................................72
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10.2 Da Transferência....................................................................................74
10.3 Da Adaptação.........................................................................................74
10.4 Conselho de Classe...............................................................................75
10.5 Da Biblioteca..........................................................................................77
10.6 Da Frequência........................................................................................77
10.7 Da Recuperação.....................................................................................77
10.8 Progressão Parcial.................................................................................79
10.9 Dos Certificados.....................................................................................80
11 FORMA DE REGISTRO............................................................................80
12 DA DURAÇÃO DOS CURSOS.................................................................81
13 GESTÃO ESCOLAR.................................................................................82
14 MARCO CONCEITUAL.............................................................................86
14.1 Concepção de Sociedade......................................................................88
14.2 Concepção de Escola............................................................................90
14.3 Concepção de Educação.......................................................................92
14.4 Concepção de Cultura............................................................................94
14.5 Concepção de Cidadania.......................................................................95
14.6 Concepção de Ensino e Aprendizagem.................................................96
14.7 Concepção de Avaliação........................................................................98
15 PROPOSTA CURRICULAR....................................................................101
15.1 Conceito de Currículo...........................................................................103
15.2 Característica de Currículo...................................................................107
15.3 Conteúdos que devem ser trabalhados pelo Currículo........................108
15.4 Organização Curricular.........................................................................114
15.5 Os Princípios Metodológicos................................................................117
16 PROPOSTA CURRICULAR EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS..126
16.1 Objetivos do Ensino da EJA.................................................................129
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16.2 Da Estrutura Pedagógica.....................................................................135
16.3 Concepção de Currículo.......................................................................137
16.4 Concepção e Metodologia....................................................................138
16.5 Princípios e Diretrizes da Política Pública da Educação de Jovens e
Adultos....................................................................................................................150
16.6 Competências Básicas da Educação de Jovens e Adultos.................157
17 REFERENCIAIS TEÓRICOS, METODOLÓGICOS, PRINCÍPIOS E
FINALIDADES DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM................................163
17.1 Demarcando o espaço do ensino e da
aprendizagem...................................165
18 Ementários da Àrea de Linguagens..................................................................174
19 Componentes Curriculares................................................................................188
- Ensino fundamental 2º segmento
20 Competências Básicas da Educação Básica Fundamnetal /EJA.
20.1 Componentes Curriculares Ensino Médio......................................................197
21 METODOLOGIA................................................................................................220
22 POLÍTICA DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL..............................................224
23 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO PROFISSIONAL..........................................228
24 PROJETOS ESPECIAIS A SEREM DESNVOLVIDOS NA UNIDADE
ESCOLAR...............................................................................................................230
25 METAS E AÇÕES..............................................................................................230
26 PLANO DE AÇÕES PDE...................................................................................233
27 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...................................238
28 CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................239
29 BIBLIOGRAFIA..................................................................................................239
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1 APRESENTAÇÃO
A importância do projeto político-pedagógico está no fato de
que ele passa a ser uma direção, um rumo para as ações da escola. É uma
ação intencional que deve ser definida coletivamente, com consequente
compromisso coletivo.
(Betini, Geraldo Antonio in: A construção do projeto político-
pedagógico da escola.)
Pensando na função social da Educação e no valor formativo e simbólico que a
instituição Escola sempre representou para as sociedades e ainda, nos ideal
dialético, sociointeracionista e sócio-históricos que regem a escola contemporânea,
compreendendo a importância do papel da educação no desenvolvimento dos
seres humanos, baseada no desenvolvimento integral das pessoas, no enfoque e
na importância do contexto social e das relações estabelecidas, a fim de se efetivar
a formação do aprendiz na cidadania e para a cidadania, advém a necessidade de
as escolas construírem seus Projetos Político-Pedagógicos.
Apesar de se constituir enquanto exigência normativa, o Projeto Político-
Pedagógico é antes de tudo um instrumento ideológico, político, que visa,
sobretudo, a gestão dos resultados de aprendizagem, através da projeção, da
organização, e acompanhamento de todo o universo escolar. De acordo com Betini,
“o projeto político-pedagógico mostra a visão macro do que a instituição escola
pretende ou idealiza fazer, seus objetivos, metas e estratégias permanentes, tanto
no que se refere às suas atividades pedagógicas, como às funções administrativas.
Portanto, o projeto político-pedagógico faz parte do planejamento e da gestão
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escolar. A questão principal do planejamento é então, expressar a capacidade de
se transferir o planejado para a ação. Assim sendo, compete ao projeto político-
pedagógico a operacionalização do planejamento escolar, em um movimento
constante de reflexão-ação- reflexão.”(2005, p.38).
A articulação entre o projeto político-pedagógico, o acompanhamento das ações, a
avaliação e utilização dos resultados, com a participação e envolvimento das
pessoas, o coletivo da escola, pode levá-la a ser eficiente e eficaz. Daí a notória
ênfase dada pelos mecanismos legais à escola democrática. Conforme Veiga o
PPP “É também um instrumento que identifica a escola como uma instituição
social, voltada para a educação, portanto, com objetivos específicos para esse fim.”
(p. 13, 2002).
A construção deste Projeto Político Pedagógico tem como finalidade sistematizar
uma proposta de trabalho, tornando-a um instrumento facilitador na resolução dos
problemas enfrentados pela escola, uma vez que “a reflexão sobre o cotidiano
escolar e o planejamento conjunto das ações a serem desencadeadas no
andamento do projeto eliminam a improvisação” (SEDUC, 1997, p. 7). Com este
entendimento temos clareza que a melhoria da educação na escola só pode
acontecer a partir de um projeto pensado, elaborado, assumido e executado com a
participação e a vontade coletiva.
2 JUSTIFICATIVA
As intenções do Projeto Político-pedagógico (PPP) são de suma importância no
interior de um contexto sócio-educativo, pois implica numa gestão democrática
visando o significado da escola no processo educativo, a construção do currículo e
suas relações do que diz respeito à qualidade do ensino e a avaliação institucional
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que são os fundamentos para a construção do projeto pedagógico sob a ótica de
uma ação democrática na gestão escolar.
Considerando que a escola é o lugar de concepção, realização e avaliação de seu
projeto educativo, portanto o PPP foi construído baseado na diversidade de seus
autores participantes do contexto escolar, onde todos exercem a reflexão e a
investigação que possibilita a base para seu processo de implementação, já que a
vivência na escola atual amplia progressivamente o comprometimento da escola em
exprimir suas intencionalidades pedagógica, cultural, profissional e na construção
de uma gestão que se possa entender como democrática.
O Projeto Político Pedagógico é uma ação intencional com o compromisso definido
coletivamente por isso, além de pedagógico é também um projeto político, pois, “é
político no sentido de formação do cidadão para um tipo de sociedade, e é
pedagógico, no sentindo de definir as ações educativas e as características
necessárias a escola de cumprir seus propósitos e suas intencionalidades”. (VEIGA,
1995, p.13). Portanto, reside na dimensão pedagógica a real possibilidade da
efetivação da intencionalidade da escola que é formar o cidadão participativo,
crítico, compromissado e criativo.
Tendo como referencial teórico–metodológico a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação nacional, Lei 9394/96, as Orientações Curriculares para o ensino
fundamental e médio, o grupo gestor juntamente com os professores e comunidade,
elaboraram o Projeto Político Pedagógico da escola Nova Chance cujo resultado
trabalho seria um documento que viesse avaliar, discutir e aprofundar todo o
sistema educacional da escola.
Estes apontamentos constituem um referencial de qualidade para a fundamentação
pedagógica da Educação Básica nas etapas do Ensino Fundamental e Ensino
Médio/EJA. Nele estão inseridos o pensamento e o trabalho de toda a comunidade
escolar, configurando assim uma proposta flexível a ser concretizada nas decisões
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dos projetos educacionais empreendidos na escola, nesta proposta estão contidas
as tendências pedagógicas praticadas na escola, bem como o sistema de avaliação
e a prática do ensino e aprendizagem desenvolvida pelos profissionais da
educação, e todos os segmentos da comunidade escolar.
Desta forma, a abordagem desta proposta objetiva situar pais, alunos, professores,
técnicos e apoios educacionais, quanto aos procedimentos essenciais pertinentes
ao Projeto Político Pedagógico da “Escola Estadual Nova Chance”. Mais do que as
teorias pedagógicas ou visões teóricas, torna-se necessária a viabilização efetiva
deste documento.
3. METODOLOGIA
A proposta pedagógica de uma escola – elaborada a partir do processo participativo
de discussão dos temas anteriormente apresentados – precisa ser consolidada num
texto, para circulação e análise permanente da sua execução no interior da unidade
escolar, bem como para encaminhamento aos órgãos de sua jurisdição.
Segundo Vasconcellos (2002), a estrutura básica de um projeto político-pedagógico
comporta três grandes elementos: marco referencial (conceitual), situacional e
operativo (programação).
4. FILOSOFIA DA ESCOLA
A prática educativa implica ainda processos, técnicas, fins, expectativas,
desejos, frustrações, a tensão permanente entre as prática e teoria, entre liberdade
e autoridade, cuja exacerbação não importa de qual delas, não pode ser aceita
numa perspectiva democrática, avessa tanto ao autoritarismo quanto à
licenciosidade.O educador ou educadora crítica, exigente, coerente, no exercício de
sua reflexão sobre a prática educativa ou no exercício da própria prática, sempre a
entende em sua totalidade.Não centra a prática educativa, por exemplo, nem nos
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métodos, mas a compreende nas relações de seus vários componentes, no uso
coerente por parte do educador ou da educadora dos materiais, dos métodos, das
técnicas.Não há, nunca houve nem pode haver educação sem conteúdo, a não ser
que os seres humanos se transformem de tal modo que os processos que hoje
conhecemos como processos de conhecer e de formar percam seu sentido atual.
O ato de ensinar e de aprender, nas dimensões do processo maior o de conhecer
fazem parte da natureza da prática educativas. Os endereços da dignidade
humana reclamam, ao lidar com pessoas plenas de capacidades intelectuais,
vivendo uma contingência existencial e legal, que nos referenciemos sempre
nos direitos humanos. (Freire, Paulo, 1921)
5 . OBJETIVOS
1 – Desenvolver uma ação pedagógica centrada na construção de cidadãos
solidários, conscientes, críticos, participativos e capazes de atuar no meio em que
vivem, buscando o bem comum;
2 – Proporcionar uma convivência harmoniosa e criativa entre escola e
comunidade, abrindo as portas à participação e reflexão a respeito da realidade
como um todo;
3 - Valorizar o trabalho coletivo como articulador dos diversos segmentos da
comunidade escolar, fundamental para sustentar a ação da escola em torno da sua
proposta de trabalho, tendo em vista a direção comum que se quer dar ao
processo;
4 – Oportunizar à comunidade escolar, Assessoria, SEDUC e outros, a
conhecer a realidade da escola, dos seus pontos positivos, seus problemas e quais
alternativas estão sendo propostas para saná-los;
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5 – Conhecer como um todo o trabalho administrativo, pedagógico e social
que a escola está desenvolvendo, para melhorar a qualidade do ensino;
6 – Envolver todos os segmentos da comunidade escolar, num processo
democrático de construção da escola que se almeja;
7 – Organizar e documentar o trabalho elaborado e desenvolvido pelos
diversos segmentos da comunidade escolar, para que todos os interessados tomem
conhecimento;
6. MARCO SITUACIONAL
6.1 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
Desde 1988, a Constituição Brasileira assumiu o direito à Educação para todos
como dever do Estado. Em face deste preceito constitucional, não feito prática para
todos os Brasileiros, não se pode, no caso de homens e mulheres privados de
liberdade, mantê-los sob a tutela do Estado, sem garantir a todos a
escolarização/educação básica durante o tempo de condenação.
A Escola Estadual “Nova Chance” foi criada para atender os reeducandos do
Sistema Prisional do Estado de Mato Grosso na modalidade EJA - Educação de
Jovens e Adultos, propondo uma forma de educação com conteúdos críticos,
voltados à realidade do aluno adulto, levando em conta um contexto marcado pelo
preconceito e exclusão social. Nesse caso, é possível prever uma escola plural, que
abriga sujeitos de diferentes classes, com diferentes formações, interesses e
dificuldades.
Ao propor a modalidade EJA para os alunos na condição de presidiários, a
Escola Estadual “Nova Chance” visa propiciar a esses reeducandos um ensino
condizente com os interesses desse grupo, prevendo que sejam ministradas aulas
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àqueles que por uma série de razões não encontraram meios para concluí-lo em
etapa anterior.
Há, nesse sentido, dois pontos a considerar. O primeiro relaciona-se às
expectativas dos alunos jovens e adultos frente aos conteúdos selecionados para
sua escolarização, o segundo diz respeito às demandas do mercado de trabalho,
que exigem determinados saberes e competências, tendo em vista a urgência de
uma mão de obra qualificada. Se essas questões certamente orientam as políticas
de ensino, consideremos que ganham maior vulto quando se tem em mente a
escolarização de presidiários, que podem encontrar na educação uma das forças
que operam no sentido de ruptura com relação aos processos de exclusão e
marginalidade. Desse modo, há que se dar atenção especial ao ensino aí
ministrado, os objetivos traçados e a coerência desses objetivos com as práticas
educativas de fato empreendidas.
A Escola Estadual “Nova Chance” do Sistema Prisional do Estado de Mato
Grosso iniciou-se em 2009, numa parceria da Secretaria de Estado de Educação e
Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública. Foi criado pelo Decreto nº
1543/2008. Autorização de funcionamento do Ensino Fundamental EJA- 1º e 2º
segmento e Ensino Médio EJA, Resolução nº 447/09, publicada em DOE de 27 de
novembro de 2009. Credenciamento 371/2009 publicada em DOE de 27 de
novembro de 2009, e mantida pelo Estado e administrada pela Secretaria de
Estado de Educação em consonância com as determinações legais emanadas do
Conselho Estadual de Educação e do Fórum Estadual de Educação de Jovens e
Adultos.
Assim, na perspectiva de formação de um ser humano pensante e ativo,
buscamos, nesta escola, garantir a construção de conhecimentos e valores para
uma compreensão crítica e transformadora da realidade na qual os alunos estão
inseridos.
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6.2 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO-DENOMINAÇAO
Nome: Escola Estadual. Nova Chance
Endereço:– Rua Diogo Domingos Ferreira, 331, Bairro: Bandeirantes, Cuiabá: -MT
CEP78010-210 Telefones: (065) 36277973
Número de Criação: Decreto nº 1543/2008
Número de Credenciamento: 371/2009
Número de Autorização/Resolução: Resolução nº 447/09
Censo /MEC -51162814
Área Total da Escola -
Ensino Fundamental EJA-
Ensino Médio EJA-
CNPJ: 10249070/0001-31
Entidade Mantenedora: SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCACAO
Responsabilidade da Secretaria de Estado de Educação:
1- Ônus para pagamento do Pessoal
2- Contratação de Profissionais da Educação
3- Verbas para aquisição de material permanente e de consumo
4- Receita Suplementar para conservação do Prédio Escolar, assim como
ampliação
CARACTERIZAÇAO:
MODALIDADES:
Ensino Fundamental 1º Segmento - EJA=499 alunos
Ensino Fundamental 2º Segmento – EJA; = 1.185 alunos
Ensino Médio – EJA= 499 alunos
Regime; Anual
Inicio de funcionamento; fevereiro de 2013
Entidade Mantenedora: Secretaria de Estado de Educação
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6.3 OBJETIVOS GERAIS DA ESCOLA
A Escola Estadual “Nova Chance”, atendendo aos dispositivos da Lei nº. 9394, de
20 de dezembro de 1996, que instituiu Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
busca uma educação qualificada na intenção de levar os alunos (as) ao domínio do
conhecimento sistematizado a fim de que possam interferir na sociedade como
agentes transformadores. Busca o desenvolvimento tanto dos aspectos cognitivos
como atitudinais formando cidadãos conscientes dos seus direitos e deveres, para
que promovam os valores que visam o bem comum. Um cidadão com autonomia
para exercer ações coerentes para as mudanças necessárias a uma sociedade
mais justa e igualitária.
6.3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Sabendo que a escola é veículo de transformação social, através do qual
desencadeia as mais variadas formas de pensamento, cumpre a ela desenvolver os
seguintes objetivos:
I- fortalecer a democracia na escola através de uma gestão participativa;
II- garantir a qualidade do ensino-aprendizagem por meio de ações
educativas integradas, contínuas e progressivas, respeitando a igualdade de
oportunidades a todos;
III- garantir a atenção e suporte para alunos com necessidades educacionais
especiais e/ou com defasagem de aprendizagem;
IV- promover o desenvolvimento de valores como respeito, responsabilidade
e ética;
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V- assegurar a capacitação dos profissionais da educação por meio de
estudos, reflexões e cursos de aperfeiçoamento sobre as práticas pedagógicas e a
qualidade na educação;
VI- promover o acesso e/ou a continuidade de estudos aos alunos privados
de liberdade, nas diversas unidades prisionais onde haja salas extensões, no
respeito aos seus direitos de cidadania.
VII- Estimular o senso crítico do aluno através de um planejamento
educacional voltado para a realidade na qual esteja inserido, a fim de compreendê-
la e transformá-la, visando seu progresso social, material e cultural.
VIII- Desenvolver o espírito de coordenação, preparando o cidadão para o
exercício consciente da cidadania.
IX- Garantir os conhecimentos mínimos gerais a todos os estudantes
matriculados no sistema prisional, possibilitando sua permanência e acesso às
séries posteriores.
X- Garantir a Educação no Sistema prisional e a continuidade dos estudos
após a sua saída do espaço de privação de liberdade.
XI- Superar as dificuldades detectadas no processo de ensino-
aprendizagem.
XII- Divulgar a Educação em Prisões para sociedade.
7- DOS RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS
A escola conta com profissionais qualificados para exercerem suas funções. O
corpo docente é constituído de 101 professores sendo 02 efetivos com formação
superior, 02 possuem título de Mestre e 99 professores interinos, conforme quadro
abaixo:
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RELAÇÃO DE PROFISSIONAIS LOTADOS NA EE NOVA CHANCE
NOME FORMAÇÃO SITUAÇÃO /
FUNÇÃO
01 ADRIANA SANTOS
CARIOCA
GEOGRAFIA PROFESSOR
INTERINO
02 ADRIO FERNANDES
DE OLIVEIRA
MATEMATICA PROFESSOR
INTERINO
03 ALEXANDRA
GONCALVES DA SILVA
GEOGRAFIA PROFESSOR
INTERINO
04 ALINE APARECIDA
ROCHA
HISTÓRIA PROFESSOR
INTERINO
05 ANA LUCIA ALVES
LOPES
MAGISTÉRIO PROFESSOR
INTERINO
06 ANGEL
AUXILIADORA GREGORIO
DA SILVA
PEDAGOGIA PROFESSOR
INTERINO
07 ANGELICA DE LIMA
MOREIRA BERTOLDI
PEDAGOGIA PROFESSOR
INTERINO
08 ANTONIA TEOFILO
MARTINS
PEDAGOGIA PROFESSOR
INTERINO
09 ARILDES MARIA
SILVA OLIVEIRA
PEDAGOGIA PROFESSOR
INTERINO
10 CICERA MARIA PEDAGOGIA PROFESSOR
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PAULA DE ALMEIDA INTERINO
11 CLAUDIA DALLA
VECCHIA
PEDAGOGIA PROFESSOR
INTERINO
12 CRISTIANE VILLAS
BOAS SCHARDOSIN
LETRAS/LING.PORT
UGUESA
PROFESSOR
INTERINO
13 DANIELA LEITE
DOS SANTOS GUNTZEL
PEDAGOGIA PROFESSOR
INTERINO
14 DANIELA MARIA
RIBEIRO
CIENCIAS
BIOLOGICAS
PROFESSOR
INTERINO
15 DEUSILHA ARAUJO
DA CONCEICAO
LETRAS/LÍNGUA
ESPANHOLA
PROFESSOR
INTERINO
16 DIRCE MARIA
ALVES PEREIRA
PEDAGOGIA PROFESSOR
INTERINO
17 DIRLEI BORGES
DOS SANTOS KOTZKO
PEDAGOGIA PROFESSOR
INTERINO
18 DONIZETI JUNKES
DE SOUZA
PEDAGOGIA PROFESSOR
INTERINO
19 EDILAINE MARIA
MENDES DE OLIVEIRA
MATEMATICA PROFESSOR
INTERINO
20 EDITE APARECIDA
DA SILVA
HISTÓRIA PROFESSOR
INTERINO
21 EDUARDA REGINA
DE MORAES
PEDAGOGIA PROFESSOR
INTERINO
22 EDUARDO LUIZ DA HISTÓRIA PROFESSOR
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SILVA BARBOSA INTERINO
23 ELENISE DA SILVA
PONTES
PEDAGOGIA PROFESSOR
INTERINO
24 ELIANE ALVES
NUNES
LETRAS/LING.PORT
UGUESA/LITERATURA
PROFESSOR
INTERINO
25 ELZA AMARAL
CARLOS NETO NISHINO
PEDAGOGIA PROFESSOR
INTERINO
26 ERENILCE MARIA
DE JESUS
LETRAS/LING.PORT
UGUESA
PROFESSOR
INTERINO
27 EULALIA
FRANCISCA DA SILVA
EVANGELISTA
CIENCIAS
BIOLOGICAS
PROFESSOR
INTERINO
28 EUNICE DE PAULA
SANTANA
PEDAGOGIA PROFESSOR
INTERINO
29 FERNANDA
MATILDES DE CARVALHO
PEDAGOGIA PROFESSOR
INTERINO
30 FERNANDA
TAMARA DE SOUZA E
SILVA
LETRAS/PORTUGU
ÊS-ESPANHOL
PROFESSOR
INTERINO
31 FLAVIA DE FARIA
FERREIRA
CIENCIAS
BIOLOGICAS
PROFESSOR
INTERINO
32 FRANCISCA DA
SILVA BITTENCOURT
PEDAGOGIA PROFESSOR
INTERINO
33 GEYSE MARCELA PEDAGOGIA PROFESSOR
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CHIUCHI INTERINO
34 GIZELE
CAVALCANTI DE SOUZA
RODRIGUES DE ALMEIDA
PEDAGOGIA PROFESSOR
INTERINO
35 IRLEIA PAULA
SILVA SANTOS
CIENCIAS
BIOLOGICAS
PROFESSOR
INTERINO
36 IVANGELA
SILVEIRA HAINZEREDER
PEDAGOGIA PROFESSOR
INTERINO
37 IVONE MUTRAN GEOGRAFIA PROFESSOR
INTERINO
38 IVONEIDE DIAS DA
PAZ
LETRAS/LÍNGUA
ESPANHOLA
PROFESSOR
INTERINO
39 JANAINA FIRMO
RODRIGUES
PEDAGOGIA PROFESSOR
INTERINO
40 JOELMA
APARECIDA LEITE
TEIXEIRA
PEDAGOGIA PROFESSOR
INTERINO
41 JUCINEI MARQUES
RIBEIRO
PEDAGOGIA PROFESSOR
INTERINO
42 JULIANE DA SILVA PEDAGOGIA PROFESSOR
INTERINO
43 JUSTINIANO DE
BARROS GERALDES
MATEMATICA PROFESSOR
INTERINO
44 KATIA CRISTINA LETRAS/LING.PORT PROFESSOR
ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO ASSESSORIA PEDAGÓGICA DE CUIABÁ
ESCOLA ESTADUAL NOVA CHANCE
Rua Governador Jarí Gomes, N°. 454, Fone: 3627·7973 Bairro Boa Esperança CEP: 78068480 Cuiabá - MT·
19
ALMEIDA LYRA UGUESA/LITERATURA INTERINO
45 KENIA CARDOSO
BRITO FIALHO
CIENCIAS
BIOLOGICAS
PROFESSOR
INTERINO
46 LAURA APARECIDA
DOS SANTOS
LETRAS/LÍNGUA
INGLESA
PROFESSOR
INTERINO
47 LINDALVA LUCIA
FERREIRA MATTOS
LETRAS/LING.PORT
UGUESA
PROFESSOR
INTERINO
48 LUCIA JUSTINO
PEREIRA VIEIRA
HISTÓRIA PROFESSOR
INTERINO
49 LUCIANA
APARECIDA DOS
SANTOS
CIENCIAS
BIOLOGICAS
PROFESSOR
INTERINO
50 LUCIENE INACIO
RODRIGUES
LETRAS/LING.PORT
UGUESA
PROFESSOR
INTERINO
51 LUCINEIDE
ESPIRITO SANTO DA
SILVA
BIOLOGIA PROFESSOR
INTERINO
52 LUZENI APARECIDA
DOS SANTOS
LETRAS/LÍNGUA
INGLESA
PROFESSOR
INTERINO
53 LUZIA DA CRUZ
CAMPOS
MATEMATICA PROFESSOR
INTERINO
54 MADALENA
PEREIRA DE FREITAS
LETRAS/LÍNGUA
INGLESA
PROFESSOR
INTERINO
55 MARCIA DOS CIENCIAS PROFESSOR
ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO ASSESSORIA PEDAGÓGICA DE CUIABÁ
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20
SANTOS BIOLOGICAS INTERINO
56 MARCIA MORENO
DA SILVA
LETRAS/LÍNGUA
INGLESA
PROFESSOR
INTERINO
57 MAREMILER DE
FREITAS SIMI
PEDAGOGIA PROFESSOR
INTERINO
58 MARIA APARECIDA
CALENTE
CIENCIAS
BIOLOGICAS
PROFESSOR
INTERINO
59 MARIA APARECIDA
DE SOUZA
HISTÓRIA PROFESSOR
INTERINO
60 MARIA CATARINA
CEBALHO
MATEMATICA PROFESSOR
INTERINO
61 MARIA DA CRUZ
LEAL
LETRAS/LÍNGUA
FRANCESA
PROFESSOR
INTERINO
62 MARIA DE FATIMA
EVANETE DE LIMA
MENDES
PEDAGOGIA PROFESSOR
INTERINO
63 MARIA DOS REIS
PEREIRA SOBRAL
PEDAGOGIA PROFESSOR
INTERINO
64 MARIA HELENA DA
SILVA
PEDAGOGIA PROFESSOR
INTERINO
65 MARIA INES
PIVETTA DA COSTA
GEOGRAFIA PROFESSOR
INTERINO
66 MARIA LUCIA DE
OLIVEIRA
PEDAGOGIA PROFESSOR
INTERINO
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21
67 MARIA LUZIA DE
SOUZA SILVA
LETRAS/LÍNGUA
INGLESA
PROFESSOR
INTERINO
68 MARIA RITA DO
NASCIMENTO SILVA
NORMAL
SUPERIOR -
LICENCIATURA
PROFESSOR
INTERINO
69 MARIA ROSENILDA
DOS REIS GONCALVES
CIENCIAS
BIOLOGICAS
PROFESSOR
INTERINO
70 MARKLEY LOPES
BARRETO
PEDAGOGIA PROFESSOR
INTERINO
71 MARLI DE
LOURDES RAMOS
PEDAGOGIA PROFESSOR
INTERINO
72 MARLI FERREIRA
BRUNO
CIENCIAS
BIOLOGICAS
PROFESSOR
INTERINO
73 MATEUS COSTA PEDAGOGIA PROFESSOR
INTERINO
74 MIRIAN DE LIMA PEDAGOGIA PROFESSOR
INTERINO
75 NEUZA DE SOUZA
NEPOMUCENO OLIVEIRA
DO NASCIMENTO
PEDAGOGIA PROFESSOR
INTERINO
76 NOILI APARECIDA
DE SOUZA
MATEMATICA PROFESSOR
INTERINO
77 PAMELA LORENA
CALENTE MATTOS LINS
LETRAS/LING.PORT
UGUESA/LITERATURA
PROFESSOR
INTERINO
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22
78 PATRICIA
SAYNARA PASCHOAL
SANTANA
MATEMATICA PROFESSOR
INTERINO
79 PAULO ROBERTO
BARBOSA
HISTÓRIA PROFESSOR
INTERINO
80 QUEILA JUNIA
PEREIRA CRUCITE
PEDAGOGIA PROFESSOR
INTERINO
81 ROSANIA PEREIRA
LIMA
MATEMATICA PROFESSOR
INTERINO
82 ROSEMARY
RAMOS DE OLIVEIRA
CIENCIAS
BIOLOGICAS
PROFESSOR
INTERINO
83 ROSENIR VIEIRA
DO NASCIMENTO
LETRAS/LING.PORT
UGUESA
PROFESSOR
INTERINO
84 ROSINEIDE
FERREIRA FERNANDES
SOUZA
LIC. CURTA EST.
SOCIAIS
PROFESSOR
INTERINO
85 SANDRA SILVA DE
OLIVEIRA
CIENCIAS
BIOLOGICAS
PROFESSOR
INTERINO
86 SIRLENE
PANTERLINE PIMENTA
MATEMATICA PROFESSOR
INTERINO
87 SIRLENE XAVIER
LIMA
LETRAS/LING.PORT
UGUESA
PROFESSOR
INTERINO
88 SUZANA PAULA DE
PAULA
LETRAS/LING.PORT
UGUESA
PROFESSOR
INTERINO
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23
89 TANIA MARIA
GUERIM BELLI
MATEMATICA PROFESSOR
INTERINO
90 VALDENOR LOPES
CARVALHO
PEDAGOGIA PROFESSOR
INTERINO
91 VALDIR PEREIRA PEDAGOGIA PROFESSOR
INTERINO
92 VANDA
GONCALVES DA SILVA
LETRAS/LING.PORT
UGUESA
PROFESSOR
INTERINO
93 VANIA CRISTINA
DIAS FIGUEIRA
LETRAS/LÍNGUA
INGLESA
PROFESSOR
INTERINO
94 VANICI DATSCH PEDAGOGIA PROFESSOR
INTERINO
95 VERA ADRIANA
KISSEL
PEDAGOGIA PROFESSOR
INTERINO
96 VERA CRISTINA
DAS NEVES REIS
CIENCIAS
BIOLOGICAS
PROFESSOR
INTERINO
97 VERUZA
RODRIGUES MACEDO
LETRAS/LING.PORT
UGUESA/LITERATURA
PROFESSOR
INTERINO
98 WESLEY ANTONIO
TOMAZ
LETRAS/LING.PORT
UGUESA
PROFESSOR
INTERINO
99 GUILHERME ROSA
DE ALMEIDA
FÍSICA PROFESSOR
EFETIVO
100 RANDAL LOPES
BARREIRA
CIENCIAS
BIOLOGICAS
PROFESSOR
EFETIVO
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24
101 SELMA DE
LOURDES CASTRO
ROTTA
LETRAS/LING.PORT
UGUESA
PROFESSOR
EFETIVO
A Equipe administrativa é composta na sede (TAE) são 05, sendo 04 interinos e 01
efetivo e 01 apoio administrativo educacional (AAE) efetivo.
1
02
REGINALDO NELIO DA
SILVA BARATA
HISTÓRIA PROFESSOR
EFETIVO /DIRETOR
1
03
ANDREIA LIMA SHIMIZU
FRUTUOSO
LETRAS/LING.PORT
UGUESA
PROFESSOR
INTERINO/COORDEN
ADOR PEDAGÓGICO
1
04
EDNEYLLA BATISTA
GONCALVES
CIENCIAS
BIOLOGICAS
PROFESSOR
INTERINO/COORDEN
ADOR PEDAGÓGICO
1
05
CATICHILENE GOMES
SOUSA
LETRAS/LING.PORT
UGUESA
PROFESSOR
INTERINO /
ORIENTADOR
PEDAGÓGICO
1
06
CINTIA DE CASSIA DE
ALMEIDA ALVES
NORMAL
SUPERIOR -
LICENCIATURA
PROFESSOR
INTERINO /
ORIENTADOR
PEDAGÓGICO
1
07
SERGIO MANOEL DA
SILVA
GEOGRAFIA PROFESSOR
INTERINO /
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25
ORIENTADOR
PEDAGÓGICO
1
08
VANESSA PATRICIA DA
SILVA
LETRAS/LING.PORT
UGUESA
PROFESSOR
INTERINO /
ORIENTADOR
PEDAGÓGICO
1
09
CARMEN LUCIA GIUNTINI MATEMATICA PROFESSOR
EFETIVO/
ORIENTADOR
PEDAGÓGICO
NOME FORMAÇÃ
O
TIPO DE
SERVIDOR
FUN
ÇÃO
SITUA
ÇÃO
01 JOSE
ORACI
FAVORETTO DE
LARA
GEOGRAFI
A
TÉCNICO
ADMINISTRATIVO
EDUCACIONAL
SEC
RETÁRIO
EFETIV
O
02 MARCOS
VINICIUS BRITO
PARREIRA
ENSINO
MÉDIO - NÃO
PROFISSIONALIZ
ANTE
TÉCNICO
ADMINISTRATIVO
EDUCACIONAL
TEC
NICO ADM.
EDUCACIO
NAL
EFETIV
O
03 DEBORA
FERREIRA DE
OLIVEIRA
ENSINO
MÉDIO - NÃO
PROFISSIONALIZ
ADMINISTR
ATIVO INTERINO -
TAE
TEC
NICO ADM.
EDUCACIO
CONTR
ATADO
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26
ANTE NAL
04 FABIANA
DE ALMEIDA
DUARTE
PROPEDE
UTICO
ADMINISTR
ATIVO INTERINO -
TAE
TEC
NICO ADM.
EDUCACIO
NAL
CONTR
ATADO
05 JANETE
SANTOS
MATEMATI
CA
ADMINISTR
ATIVO INTERINO -
TAE
TEC
NICO ADM.
EDUCACIO
NAL
CONTR
ATADO
06 ZAYRA
MARIA
NASCIMENTO
CORREA
OLIVEIRA
PROPEDE
UTICO
ADMINISTR
ATIVO INTERINO -
TAE
TEC
NICO ADM.
EDUCACIO
NAL
CONTR
ATADO
07 SAMIA
STEFANNY
COSTA ABREU
PROPEDE
UTICO
ADMINISTR
ATIVO INTERINO -
AAE
MAN
UT.INFRA-
ESTRUT.E
SCOLAR/LI
MPEZA
CONTR
ATADO
O corpo discente é constituído por 2098 alunos, somado nos períodos matutino,
vespertino.
As outras unidades encontram-se em 29 cidades nos Municípios do Estado
de Mato Grosso. Possui 63 salas, com 2098 alunos em 106 turmas matutinas e
vespertinas com implantação imediata.
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27
Denominação: Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto – MAY
Endereço: Rodoviária 364, Km. 14
Bairro: Distrito Industriário.
Cidade: Cuiabá – MT.
Denominação: Penitenciária central de Cuiabá-MT
Endereço: Rodoviária 364, Km. 14
Bairro: Distrito Industriário.
Cidade: Cuiabá – MT.
Denominação: CRC – Centro de Ressocialização de Cuiabá
Endereço: Av. Gonçalo Antunes de Barros, N. 3245
Bairro: Novo Mato Grosso.
Cidade: Cuiabá – MT.
Denominação: PENITENCIÁRIA MAJOR ZUZI ALVES DA SILVA
Endereço: BR 158, KM 544, ZONA RURAL
CEP 78635-000 / AGUA BOA –MT
Denominação: CADEIA PÚBLICA DE ALTO ARAGUAIA – MT
Endereço: AV. CORONEL CAJANGO, 720, BAIRRO
BRASILÂNDIA
CEP: 78770-000 .
Denominação: CADEIA PÚBLICA DE ARAPUTANGA – MT
Endereço: R. FREI CANECA, 1656 – CENTRO
CEP 78260-000.
Denominação: CADEIA PÚBLICA DE ARENÁPOLIS – MT
Endereço: AV. CASTELO BRANCO, 891
CEP 78420-000.
Denominação: CADEIA PÚBLICA DE ARIPUANÃ – MT
R. SÃO FRANCISCO, 157 – CENTRO
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28
CEP 78325-000
Denominação: CADEIA PÚBLICA BARRA DO GARÇAS
Endereço: AV. ELIDIA DE OLIVEIRA CARNEIRO, 1035
CEP 78390-000.
Denominação: PENITENCIÁRIA DE CACERES – MT
Endereço: R. SÃO LUIZ, S/N, NOVA ERA
CEP 78200-000.
Denominação: CADEIA PÚBLICA DE CHAPADA DOS GUIMARÃES /
Endereço: R. GENEROSO ANTONIO NETO, 93, BOM CLIMA
CEP 78195-000.
Denominação: CADEIRA PÚBLICA DE CAMPO NOVO PARECIS
Endereço: AV. PORTO VELHO, 115, CENTRO CEP 78360-000.
Denominação: CADEIA PÚBLICA DE DIAMANTINO
Endereço: R. PADRE PAULINO, S/N, BAIRRO DA PONTE
CEP 78400-000.
Denominação: CADEIA PÚBLICA DE JACIARA
Endereço: R. CAIÇARA, 2392, CENTRO
CEP 78820-000
Denominação: CADEIA PÚBLICA DE JUARA
Endereço: Rua MANAUS, 379, AEROPORTO
CEP 78575-000.
Denominação: CADEIRA PÚBLICA DE MIRASSOL DO OESTE
Endereço: Rua QUINTINO BOCAIÚVA, 54, CENTRO
CEP 78470-000.
Denominação: CADEIRA PÚBLICA DE NOBRES
Endereço: AV. MOACIR PARTIANELO, S/N, FERRAGEM
Denominação: CADEIRA PÚBLICA DE NORTELANDIA
ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO ASSESSORIA PEDAGÓGICA DE CUIABÁ
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29
Endereço: Rua DOMINGOS BEZERRA, 70, BANDEIRANTES
CEP 78430-000
Denominação: CADEIRA PÚBLICA DE NOVA XAVANTINA
Endereço: AV. AMAZONAS, 32, TONETO
CEP 78690-000
Denominação: CADEIRA PÚBLICA DE PORTO ALEGRE DO NORTE
Endereço: AV. JK – SETOR TAPIRA PÉ
Denominação: CADEIRA PÚBLICA DE PORTO DOS GAUCHOS
Endereço: R. RIO DE JANEIRO, 1355
CEP 78560-000
Denominação: CADEIRA PÚBLICA DE PRIMAVERA DO LESTE
Endereço: AV. SÃO PAULO, 691, PARQUE ELDORADO
CEP 78850-000
Denominação: PENITENCIÁRIA MAJOR ELDO DE SÁ CORREA
Endereço: RODOVIA MT 130 KM 10 ZONA RURAL DE RONDONÓPOLIS
CEP 78700-000 / RONDONÓPOLIS – MT
Denominação: CADEIRA PÚBLICA DE ROSARIO OESTE
Endereço: Rua QUINTINO BOCAIÚVA, 54, CENTRO CEP 78470-000
Denominação: CADEIRA PÚBLICA DE SÃO JOSÉ DO RIO CLARO
Endereço: R. SANTA CATARINA, 06, CENTRO CEP 78435-000
Denominação:PENITENCIÁRIA DR OSVALDO F. LEITE F. – FERRUGEM
Endereço: ESTRADA ANGELA, KM 5,5 ZONA RURAL DE SINOP CEP
78550-000 - SINOP – MT
Denominação: CADEIRA PÚBLICA DE SORRISO
R SÃO CRISTÓVÃO, S/N, CALIFÓRNIA 78890-000
Denominação: CDP TANGARÁ DA SERRRA
Endereço: AV. MATO GROSSO, 322, CENTRO 78300-000
ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO ASSESSORIA PEDAGÓGICA DE CUIABÁ
ESCOLA ESTADUAL NOVA CHANCE
Rua Governador Jarí Gomes, N°. 454, Fone: 3627·7973 Bairro Boa Esperança CEP: 78068480 Cuiabá - MT·
30
Denominação: CENTRO DE RESSOCIALIZAÇÃO DE VARZEA GRANDE
Endereço: AV. FILINTO MULLER, Nº 530 – CENTRO
CENTRO DE RESSOCIALIZAÇÃO DE CUIABÁ
Nº
DA SALA
SEG
MENTO
TURMA TURN
O
Nº ALUNOS
08 1º
SEG
CBA EF
1S MLA
MAT 20
09 1°
SEG
CBA EF
1S MLB
MAT 21
10 1°
SEG
CBA EF
1S MLC
MAT 18
08 2º
SEG
CBA EF
2S MLA
VESP 18
09 2º
SEG
CBA EF
2S MLB
VESP 29
10 2º
SEG
CBA EF
2S MLC
VESP 26
11
2°
SEG
CBA EF
2S MLD
VESP 31
12
2° SEG
CBA EF
2S MLE
VESP 20
11 ENS.
MÉD
CBA EM
MLA
MAT 24
12 ENS.
MÉD
CBA EM
MLD
MAT 24
ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO ASSESSORIA PEDAGÓGICA DE CUIABÁ
ESCOLA ESTADUAL NOVA CHANCE
Rua Governador Jarí Gomes, N°. 454, Fone: 3627·7973 Bairro Boa Esperança CEP: 78068480 Cuiabá - MT·
31
PENITENCIÁRIA CENTRAL DE CUIABÁ
Nº
DA SALA
SE
GMENTO
TURMA TURN
O
Nº ALUNOS
14 1º
SEG
CBA EF
1S MLD
MAT 12
15 1°
SEG
CBA EF
1S MLE
MAT 16
16 1°
SEG
CBA EF
1S MLF
MAT 12
64 1°
SEG
CBA EF
1S MLG
MAT 15
14 1°
SEG
CBA EF
1S MLH
VESP 15
52 2º
SEG
CBA EF
2S MLF
MAT 23
24 2º
SEG
CBA EF
2S MLG
MAT 29
15 2º
SEG
CBA EF
2S MLH
VESP 44
16 2°
SEG
CBA EF
2S MLI
VESP 32
25 EN
S. MÉD
CBA EM
MLC
MAT 35
ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO ASSESSORIA PEDAGÓGICA DE CUIABÁ
ESCOLA ESTADUAL NOVA CHANCE
Rua Governador Jarí Gomes, N°. 454, Fone: 3627·7973 Bairro Boa Esperança CEP: 78068480 Cuiabá - MT·
32
PENITENCIÁRIA ANA MARIA DO COUTO “MAY”
Nº
DA SALA
SEG
MENTO
TURMA TUR
NO
Nº ALUNOS
17 1º
SEG
CBA EF
1S MLH
MAT 22
18 2º
SEG
CBA EF
2S MLJ
MAT 18
17 2º
SEG
CBA EF
2S MLK
VES
P
16
18 ENS.
MÉD
CBA EM
MLE
VES
P
20
CADEIA PÚBLICA DE VÁRZEA GRANDE
Nº DA
SALA
SEG
MENTO
TURM
A
TURN
O
Nº
ALUNOS
22 1º
SEG
VG EF
1S MLA
MAT 36
23 2º
SEG
ZG EF
2S MLA
MAT 38
22 2º
SEG
ZG EF
2S MLB
VESP 32
23 ENS.
MÉD
VZG
EM MLA
VESP 33
52 EN
S. MÉD
CBA EM
MLD
VESP 30
ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO ASSESSORIA PEDAGÓGICA DE CUIABÁ
ESCOLA ESTADUAL NOVA CHANCE
Rua Governador Jarí Gomes, N°. 454, Fone: 3627·7973 Bairro Boa Esperança CEP: 78068480 Cuiabá - MT·
33
PENITENCIARIA MAJOR ELDO DE SÁ CORREA – RONDONÓPOLIS
Nº
DA SALA
SEGME
NTO
TURMA TURNO Nº
ALUNOS
33 2º SEG ROO
EF 2S MLA
MAT 43
34 2º SEG ROO
EF 2S MLB
MAT 35
33 2º SEG ROO
EF 2S MLC
VESP 32
34 2º SEG ROO
EF 2S MLD
VESP 33
35 ENS.
MÉDIO
ROO
EM MLA
MAT 32
35 ENS.
MÉDIO
ROO
EM MLB
VESP 27
CADEIA PÚBLICA DE RONDONÓPOLIS
Nº
DA SALA
SEG
MENTO
TURMA TURNO Nº
ALUNOS
36 2º
SEG
ROO EF
2S MLE
MAT 32
PENITENCIÁRIA MAJOR PM ZUZI ALVES DA SILVA – AGUA BOA
Nº SEG TURMA TURNO Nº
ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO ASSESSORIA PEDAGÓGICA DE CUIABÁ
ESCOLA ESTADUAL NOVA CHANCE
Rua Governador Jarí Gomes, N°. 454, Fone: 3627·7973 Bairro Boa Esperança CEP: 78068480 Cuiabá - MT·
34
DA SALA MENTO ALUNOS
60 1º
SEG
AGB EF 1S
MLA
MAT 19
61 1º
SEG
AGB EF 1S
MLB
MAT 19
48 1º
SEG
AGB EF 1S
MLC
MAT 15
59 1º
SEG
AGB EF 1S
MLD
MAT 14
47 1º
SEG
AGB EF 1S
MLE
MAT 22
60 2º
SEG
AGB EF 2S
MLA
VESP 32
61 2º
SEG
AGB EF 2S
MLB
VESP 31
48 2º
SEG
AGB EF 2S
MLC
VESP 27
59 2º
SEG
AGB EF 2S
MLD
VESP 27
47 ENS.
MÉD
AGB EM MLA VESP 31
PENITENCIARIA DR OSVALDO FLORENTINO LEITE FERREIRA
FERRUGEM – SINOP
Nº SEG TURMA TURNO Nº
ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO ASSESSORIA PEDAGÓGICA DE CUIABÁ
ESCOLA ESTADUAL NOVA CHANCE
Rua Governador Jarí Gomes, N°. 454, Fone: 3627·7973 Bairro Boa Esperança CEP: 78068480 Cuiabá - MT·
35
DA SALA MENTO ALUNOS
49 1º
SEG
SNP EF
1S MLA
MAT 31
49 1º
SEG
SNP EF
1S MLB
VESP 15
56 2º
SEG
SNP EF
2S MLB
MAT 26
57 2º
SEG
SNP EF
2S MLC
MAT 23
38 2º
SEG
SNP EF
2S MLD
VESP 29
56 2º
SEG
SNP EF
2S MLE
VESP 24
CADEIA PÚBLICA DE SINOP
Nº
DA SALA
SEGME
NTO
TURMA TURNO Nº
ALUNOS
55 1º SEG SNTES1S
MLC
MAT 26
55 2º SEG SNP EF
2S MLF
VESP 22
CADEIA PÚBLICA DE CÁCERES
Nº
DA SALA
SEG
MENTO
TURMA TURNO Nº ALUNOS
ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO ASSESSORIA PEDAGÓGICA DE CUIABÁ
ESCOLA ESTADUAL NOVA CHANCE
Rua Governador Jarí Gomes, N°. 454, Fone: 3627·7973 Bairro Boa Esperança CEP: 78068480 Cuiabá - MT·
36
27 2º
SEG
CCR EF
2S MLA
MAT 42
28 2º
SEG
CCR EF
2S MLB
MAT 43
29 2º
SEG
CCR EF
2S MLC
MAT 42
27 2º
SEG
CCR EF
2S MLD
VESP 43
28 ENS.
MÉD
CCR EM
MLA
VESP 37
29 ENS.
MÉD
CCR EM
MLB
VESP 36
CADEIA PÚBLICA DE CÁCERES – FEMININA
Nº
DA SALA
SEG
MENTO
TURMA TURNO Nº ALUNOS
31 2º
SEG
CCR EF 2S
MLE
MAT 37
31 ENS.
MÉD
CCR EM
MLC
VESP 11
CENTRO DE DETENÇÃO DE TANGARÁ DA SERRA
Nº
DA SALA
SEG
MENTO
TURMA TURNO Nº ALUNOS
53 1º
SEG
TGA EF 1S
MLA
MAT 23
39 1º DGAEF1SML VESP 15
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Rua Governador Jarí Gomes, N°. 454, Fone: 3627·7973 Bairro Boa Esperança CEP: 78068480 Cuiabá - MT·
37
SEG C
39 2º
SEG
TGA EF 2S
MLA
MAT 22
53 ENS.
MED
TGA EM MLA VESP 25
CADEIA PÚBLICA DE TANGARÁ DA SERRA
Nº
DA SALA
SEGMENT
O
TURMA TURNO Nº
ALUNOS
46 2º SEG TGA EF
2S MLC
MAT 16
CADEIA PÚBLICA DE DIAMANTINO
Nº
DA SALA
SEGMEN
TO
TURMA TURNO Nº
ALUNOS
54 2º SEG DMT EF
2S MLA
MAT 26
26 ENS.
MÉD
DMT EM
MLA
VESP 16
54 2º SEG DMT EF
2S MLB
VESP 15
CADEIA PÚBLICA DE PRIMAVERA D’ LESTE
Nº
DA SALA
SEGM
ENTO
TURMA TURNO Nº
ALUNOS
42 1º SEG PVL EF 1S MAT 13
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38
MLA
43 1º SEG PVL EF 1S
MLB
VESP 12
43 2º SEG PVL EF 2S
MLA
MAT 17
42 2º SEG PVL EF 2S
MLB
VESP 18
45 ENS.
MÉD
PVL EM
MLA
MAT 12
CADEIA PÚBLICA DE JUARA
Nº
DA SALA
SEGM
ENTO
TURMA TURNO Nº
ALUNOS
62 1º SEG JRA EF 1S
MLA
MAT 17
62 2º SEG JRA EF 2S
MLA
VESP 28
CADEIA PÚBLICA DE ARIPUANÃ
Nº
DA SALA
SEGM
ENTO
TURMA TURNO Nº
ALUNOS
40 1º
SEG
APN EF 1S
MLA
MAT 10
40 2º
SEG
APN EF 2S
MLA
VESP 21
PÚBLICA DE PORTO ALEGRE DO NORTE
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39
Nº
DA SALA
SEGME
NTO
TURMA TURNO Nº
ALUNOS
44 1º SEG PAN EF
1S MLA
MAT 21
41 1º SEG PAN EF
1S MLB
VESP 19
41 2º SEG PAN EF
2S MLA
MAT 18
CADEIA PÚBLICA DE ARAPUTANGA
Nº
DA SALA
SEGM
ENTO
TURMA TURNO Nº
ALUNOS
51
2º
SEG
ARA EF
2S MLA
VESP 23
CADEIA PÚBLICA DE NOBRES
Nº
DA SALA
SEG
MENTO
TURMA TURNO Nº
ALUNOS
58 2º
SEG
NBR EF
2S MLA
VESP 12
CADEIA PÚBLICA DE ROSÁRIO OESTE
Nº DA SEG TURMA TURNO Nº
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40
SALA MENTO ALUNOS
37 1º
SEG
RSO EF
1S MLA
MAT 10
37 2º
SEG
RSO EF
2S MLA
VESP
14
CADEIA PÚBLICA DE SORRISO
Nº
DA SALA
SEGMEN
TO
TURMA TURNO Nº
ALUNOS
21
1º SEG SOR EF
1S MLA
MAT 22
21 2º SEG SOR EF
2S MLA
VESP 32
63 ENS.
MÉD
SOREMM
LAQ
MAT 23
CADEIA PÚBLICA DE ARENAPOLIS
Nº
DA SALA
SEG
MENTO
TURMA TURNO Nº ALUNOS
32 2º
SEG
ARP EF
2S MLA
MAT 19
32 1º
SEG
ARP EF
1S MLA
VESP 10
CADEIA PÚBLICA DE NORTELANDIA
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41
Nº
DA SALA
SEG
MENTO
TURMA TURNO Nº
ALUNOS
30 2º
SEG
NTL EF
2S MLA
MAT 18
CADEIA PÚBLICA DE MIRASSOL D´OESTE
Nº DA
SALA
SEGME
NTO
TURMA TURNO Nº
ALUNOS
20 1º SEG MDO EF
1S MLA
VESP 14
20 1º SEG MDO EF
1S MLB
MAT
22
CADEIA PÚBLICA DE ALTO ARAGUAIA
Nº DA SALA SEGMEN
TO
TU
RMA
TURNO Nº
ALUNOS
13 2º
SEG
ATA EF
2S MLA
VESP 18
CADEIA PÚBLICA DE PORTO DOS GAUCHOS
Nº DA
SALA
SEGMENTO TURMA TURNO Nº
ALUNOS
19 ENS. MED PGA MAT 19
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42
EM MLA
CADEIA PÚBLICA DE JACIARA
Nº DA
SALA
SEGMENTO TURMA TURN
O
Nº
ALUNOS
50 1º SEG JCR EF
1S MLA
MAT. 7
7.1- ESTRUTURA FÍSICA ESCOLA:
A sede da Escola encontra-se localizada na edificação da EMPAER cedida
para funcionamento da mesma. Bairro Boa Esperança, Cuiabá/MT. Contando com
02 salas e um depósito de materiais.
A sala de direção, reuniões e coordenação são conjuntas e sala de
secretaria separada. O espaço possui infraestrutura de internet, computadores,
impressoras e material de escritório. Os problemas existentes são a falta de espaço
para um laboratório de informática que atenda aos professores e sala de reuniões
que atenda a demanda da Escola por assembléia, debates e palestras. Para
solucionar este problema um ofício foi encaminhado para SEDUC em Dezembro de
2013 pleiteando um novo espaço que atenda as demandas.
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43
8- DIAGNÓSTICO DA ESCOLA
8.1 CARACTERIZAÇÃO DA CLIENTELA
O Estado de Mato Grosso possui hoje cerca de 12.000 privados de liberdade
(este número é variável durante o ano). Considerando a nossa taxa de estudantes
atendemos a um percentual de 19%.
Sendo então, fundamentais nossas negociações com a SEJUDH para
ampliação de novos espaços para atendimento deste público. Estes processos
encontrassem em andamento.
MATERIAL DIDÁTICO E LITERÁRIO
Segundo a EE Nova Chance as estratégias adotadas para distribuição dos
livros didáticos no âmbito do PNLDEEJA se dão por meio das Unidades Prisionais
que vem até a sede da escola e retiram os livros e levam até o destino. Em relação
às estratégias de acompanhamento da distribuição e utilização dos livros didáticos
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44
nas salas de aula, é feita pelos professores. Há distribuição de material pedagógico
para os alunos através do recurso do PDE-SEDUC e as regras são ditas pela
unidade prisional.
Com relação às regras de utilização destes materiais na sala de aula,
biblioteca e celas, as metas são planejadas anualmente de acordo com os repasses
das verbas do PDE-SEDUC, através dos planos de ação. E da mesma forma no
caso de meta de aquisição de material pedagógico para os anos de 2012-2014 (por
ano), estas são planejadas anualmente de acordo com os repasses das verbas do
PDE-SEDUC, através dos planos de ação.
As dificuldades encontradas em face do material didático e literário estão
colocadas na falta de recurso próprio da escola para o envio dos livros, material e
merenda escolar. A estratégia adotada se dá com a parceria com as unidades
prisionais, as quais disponibilizam viaturas para buscar os materiais, livros e
merenda escolar. Contudo, está sendo organizada como forma de superar esta
dificuldade a descentralização dos recursos. Uma estratégia de verificar a
possibilidade de conseguir recursos do PDE para serviços e contratar serviços de
transporte para resolver o problema de distribuição materiais na Escola.
QUESTÕES A SEREM ENFRENTADAS
PROBLEMA DE OFERTA: Falta de espaço físico adequado para a educação
dentro das Unidades do Sistema Prisional é um dos problemas encontrados para a
execução das atividades escolares. Muitos dos espaços ocupados com atividades
escolares são improvisados e inadequados.
GESTÃO DO ESPAÇO PRISIONAL: O cotidiano das unidades prisionais depende
muito da gestão que pode facilitar e permitir que as aulas aconteçam ou dificultá-
las. Um processo de maior proximidade com estes gestores se faz necessário e a
criação de novos procedimentos por parte da SEJDH para ampliação do
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45
ESTRATÉGIAS PARA SUPERAR OS PROBLEMAS DIAGNÓSTICADOS
A principal estratégia para conseguir solucionar os problemas e desafios
encontrados são a criação do Plano Estadual de Educação em Prisões, a
elaboração de cursos de capacitação e encontros que debatem o tema.
A realidade da estrutura física dentro de cada uma destas unidades ainda é
objeto de análise por parte da SEDUC e da SEJUDH. Um diagnóstico preciso desta
realidade foi elaborado e encontra-se em fase de aprovação pela Comissão de
Acompanhamento do Plano Estadual de Educação em Prisões.
Outra estratégia político administrativa foi a assinatura de uma Carta
Compromisso entre as duas Secretárias envolvidas. No “Encontro de
Implementação do Plano Estadual de Educação nas Prisões”. Evento
promovido pela Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) e
foi realizado no período de 9 e 10 de julho no Centro de Eventos do Pantanal em
Cuiabá.
Este procedimento visa deixar claro quais são os papeis e responsabilidades de
cada um das Secretárias, buscando processo coordenado para que a Educação e
suas atividades ganhem espaço dentro das unidades. Muito além o espaço físico,
ganhe prioridade e uma rotina adequada. O Plano Estadual de Educação em
Prisões encontra-se em estágio de aprovação dentro do Ministério da Educação, foi
debatido na Assembléia Legislativo do Estado e deve ser aprovado até meados de
2014.
As ações de formação realizadas a promoção de (dois) 02 eventos no ano de
2010 (Seminário para Construção do Plano Estadual de Educação em Prisões, para
150 pessoas, com a carga horária de 32 horas e, Formação Inicial para
profissionais que atuam no Sistema Penitenciário, para 80 participantes, com a
carga horária de 40 horas, ambos foram realizados em 2010) e no ano de 2013,
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uma Formação para profissionais que atuam no sistema penitenciário, para 120
pessoas, duração de 32 horas.
Por meio de análises realizadas em reuniões pedagógicas, avaliações internas,
conclui-se que existem pontos fortes na ação pedagógica desenvolvida, mas
também existem pontos a serem melhorados, por meio de intervenção dos atores
escolares. Começamos por elencar os pontos fortes:
• Envolvimento da maioria no processo educacional proposto;
• Desenvolvimento de projetos pedagógicos;
• Participação efetiva na formação continuada oferecida;
Itens a serem melhorados:
• A circulação de informações entre as diferentes equipes de trabalho;
• Envolvimento e compromisso dos alunos;
• A conscientização dos alunos quanto a hábitos e estilos de vida saudável;
• Rotatividade escolar muito grande dentro das unidades penitenciárias ;
•Desenvolvimento de estratégias para superação das dificuldades de
aprendizagem;
• Dificuldade de leitura, interpretação e escrita;
• índices de aprendizagem abaixo da meta nacional;
• A Estrutura Física de forma que venha a oferecer os espaços necessários para a
melhoria de aprendizagem;
• Melhorar a relação interpessoal entre os membros das secretarias conveniadas
Seduc/SEJUDH.
9- ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA
9.1- ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR
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A administração das unidades escolares Públicas Estaduais e da rede que
compõe a gestão Única será exercida pelos seguintes órgãos:
I. Diretoria;
II. Órgãos Consultivos e Deliberativos da Unidade Escolar (CDCE).
A administração da Unidade Escolar será exercida pelo Diretor, em
consonância com as deliberações do Conselho Deliberativo da Comunidade
Escolar, respeitadas as disposições legais.
TURNOS DE ATENDIMENTO: Matutino, Vespertino e Noturno
Membros do Conselho Diretor:
O CDCE da Escola encontra-se hoje funcionado com parecer do Jurídico
favorável sem a participação do segmento de pais e estudantes. Este procedimento
foi adotado tendo-se em vista a complexidade de realizar o contato com os pais dos
estudantes privados de liberdade e das reuniões serem em local de complexo
acesso para os provados de liberdade.
A gestão atual no CDCE e da Escola Nova Chance assumiu o compromissos
em Novembro de 2013 de realizar as reuniões do CDCE nas unidades
penitenciárias e incluir os estudantes nas reuniões. Os processos para a
participação dos segmentos de pais de estudantes será elaborado e apresentado.
Esta prática de participação dos estudantes que já está sendo realizada nos
encontros elaborados pela equipe EJA/SEDUC.
A Escola Estadual “Nova Chance” funciona conforme a estrutura abaixo
relacionada:
9.2 Da Direção;
9.3 Da Coordenação Escolar
9.4 Do Conselho Deliberativo;
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9.5 Da Secretaria Escolar;
9.6 Do Arquivo Escolar;
9.7 Do Corpo Docente
9.8 Do Corpo Discente;
9.9 Do Técnico Administrativo e Apoio Administrativo.
9.2 Da Direção
O papel do Diretor (a) no campo da administração escolar deve ter uma
postura voltada para transformação social que propugna os objetivos educacionais
que devem representar interesses das amplas camadas dominantes da população
e que leve em conta a especificidade do Processo Pedagógico Escolar, este
determinado por esses mesmos objetivos, criação de mecanismos que possibilitem
a expressão e participação dos membros da comunidade na escola, distribuição do
saber historicamente acumulada no desenvolvimento da consciência crítica da
realidade, e vinculação orgânica que deve haver entre a teoria e a prática, uma
prática de administração reflexiva, aberta, participativa, coletiva, democrática, que
os objetivos da escola venham de encontro aos interesses da classe trabalhadora
que constitui sua totalidade quer alunos, professores, funcionários.
Compete ao Diretor de unidade escolar:
I. representar a escola, responsabilizando-se pelo seu funcionamento;
II. coordenar, em consonância com o conselho de classe ou segmento e
coordenação pedagógica a elaboração, a execução e a avaliação do Projeto
Político-Pedagógico e do Plano de Desenvolvimento da Escola, observadas as
políticas públicas da Secretaria de Estado de Educação, do Governo Federal e
outros processos de planejamento;
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III. coordenar a implementação do Projeto Político-Pedagógico da escola,
assegurando a unidade e o cumprimento do currículo e do calendário escolar;
IV. manter atualizado o tombamento dos bens, zelando, em conjunto com
todos os segmentos da comunidade escolar, pela sua conservação;
V. dar conhecimento à comunidade escolar das diretrizes e normas emitidas
pelos órgãos do sistema de ensino;
VI. submeter aos conhecimento e pareceres, dos demais sócios
regulamentados, a prestação de contas dos recursos financeiros gastos em
benfeitorias à unidade escolar;
VII. divulgar à comunidade escolar os índices de desempenho da escola;
VIII. coordenar o processo de avaliação das ações pedagógicas e técnico-
administrativo e a qualidade do ensino desenvolvidas na escola;
IX. apresentar, a cada ano à Secretaria de Estado de Educação, CEE-MT e à
Comunidade Escolar, a avaliação do cumprimento das metas estabelecidas no
Plano de Desenvolvimento da Escola, avaliação interna da escola e as propostas
que visem à melhoria da qualidade do ensino e ao alcance das metas
estabelecidas;
X. cumprir e fazer cumprir a legislação vigente.
9.3 Da Coordenação Pedagógica
Da Coordenação Pedagógica
A Coordenação da escola é exercida por profissional habilitado com experiência de
magistério, na função de Coordenador eleito pelo corpo docente no início do ano
letivo através da aprovação de projeto de trabalho para o ano letivo. Ao
coordenador compete:
I. investigar o processo de construção de conhecimento e desenvolvimento
do educando;
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II. criar estratégias de atendimento educacional complementar e integrada às
atividades desenvolvidas na turma;
III. proporcionar diferentes vivências visando ao resgate da auto-estima, a
integração no ambiente escolar e a construção de conhecimentos onde os alunos
apresentem dificuldades; manter
IV. participar das reuniões pedagógicas planejando, junto com os demais
professores, as intervenções necessárias a cada grupo de alunos, bem como as
reuniões com conselho de classe ou segmento;
V. coordenar o planejamento e a execução das ações pedagógicas das salas
extensões nas diferentes unidades penitenciárias onde a escola esteja presente;
VI. articular a elaboração participativa do projeto pedagógico da escola;
VII. coordenar, acompanhar e avaliar o projeto pedagógico escolar;
VIII. acompanhar o processo de implantação das diretrizes da Secretaria de
Estado de Educação relativas à avaliação da aprendizagem e ao currículo,
orientado e intervindo junto aos professores e alunos quando solicitado e/ou
necessário;
IX. coletar, analisar e divulgar os resultados de desempenho dos alunos,
visando à correção e intervenção no planejamento pedagógico;
X. desenvolver e coordenar sessões de estudos nos horários de hora-
atividade, viabilizando a atualização pedagógica em serviço;
XI. coordenar e acompanhar as atividades nos horários de hora atividade na
unidade escolar;
XII. analisar/avaliar junto aos professores as causas da evasão e repetência
propondo ações para superação;
XIII. propor e planejar ações de atualização e aperfeiçoamento de professore
e técnicos, visando à melhoria de desempenho profissional;
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XIV. divulgar e analisar, junto à comunidade escolar, documentos e diretrizes
emanadas pela Secretaria de Estado de Educação e pelo Conselho Estadual de
Educação, buscando implementá-los na unidade escolar, atendendo às
peculiaridades regionais;
XV. coordenar a formação continuada dos professores,
XVI. propor e incentivar a realização de palestras, encontros e similares com
grupos de alunos e professores sobre temas relevantes para a formação integral e
desenvolvimento da cidadania;
XVII. propor, em articulação com a Direção, a implantação e implementação
de medidas e ações que contribuam para promover a melhoria da qualidade de
ensino e o sucesso escolar dos alunos;
O Plano Pedagógico contém:
I - Diagnóstico das reais aspirações e necessidades da comunidade escolar.
II - Apresentação
III - Justificativa
IV - Filosofia da Escola
XIII - Aspectos Financeiros
XIV - Currículo
9.4 Do Conselho Deliberativo
Do Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar
O Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar é um organismo deliberativo e
consultivo das diretrizes e linhas desenvolvidas nesta escola e constitui-se de
profissionais da educação básica, dos segmentos pais e funcionários, em mandato
de 02 (dois) anos, eleitos em Assembléia Geral. A ausência de pais e alunos está
amparada na decisão jurídica nº 0459/ASEJ/SEDUC/25010-45.
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A gestão democrática do ensino público estadual, princípio inscrito no Artigo 206,
VI, da Constituição Federal, no Artigo 14 da LDB nº 9.394/96 e na Lei Estadual
7.040, será exercida na forma destas leis, obedecendo aos seguintes preceitos:
I - co-responsabilidade entre Poder Público e sociedade na gestão da escola;
II - autonomia pedagógica, administrativa e financeira da escola, mediante
organização e funcionamento dos Conselhos Deliberativos da Comunidade Escolar,
do rigor na aplicação dos critérios democráticos para escolha do diretor de escola e
da transferência automática e sistemática de recursos às unidades escolares;
III - transparência dos mecanismos administrativos, financeiros e
pedagógicos;
IV - eficiência no uso dos recursos financeiros;
V - uma das muitas funções do CDCE é de assegurar que o regimento
escolar seja discutido e aprovado pela comunidade escolar e conhecido por todos;
constitui-se em um dos instrumentos de execução do projeto político pedagógico,
com transparência e responsabilidade, no acompanhamento, monitoramento e
execução que deve contemplar:
Parágrafo único: A expressão Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar
– CDCE se equivalem para efeito de comunicação e referência.
Compete ao Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar:
I- eleger o presidente, bem como o secretário e o tesoureiro;
II- criar e garantir mecanismos de participação da comunidade escolar na
definição do Plano Estratégico e do Projeto Político Pedagógico, e demais
processos de planejamento no âmbito escolar;
III- encaminhar ao Conselho Fiscal o balanço e o relatório antes de submetê-los à
apreciação de assembléia geral;
IV- elaborar e executar o orçamento anual da unidade escolar;
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V- deliberar sobre a aplicação e movimentação dos recursos da unidade escolar;
VI- participar da elaboração, acompanhamento e avaliação do Plano de
Desenvolvimento Estratégico da escola;
VII- conhecer e deliberar sobre o processo e resultados da avaliação externa e
interna do funcionamento da escola, propondo planos que visem à melhoria do
ensino;
VIII- deliberar, quando convocado, sobre problemas de rendimento escolar,
indisciplina e infrações;
IX- analisar o desempenho dos profissionais da unidade escolar, sendo
assessorado por uma equipe habilitada na área e sugerindo medidas que
favoreçam a superação das deficiências, quando for o caso;
X- avaliar junto às instâncias internas, pedagógicas e administrativas, o estágio
probatório dos servidores lotados na unidade escolar, de acordo com as
normas constitucionais;
XI- analisar planilhas e orçamentos para realização de reparos, reformas e
ampliações no prédio escolar, acompanhando sua execução;
XII- analisar, aprovar, acompanhar e avaliar os projetos a serem desenvolvidos
na escola;
XIII- divulgar bimestralmente as atividades realizadas pelo conselho;
XIV- encaminhar quando for o caso, à autoridade competente, solicitação
fundamentada sobre sindicância ou processo disciplinar administrativo para o
fim de destituição de diretor, mediante a decisão da maioria absoluta do
Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar;
XV- prestar contas dos recursos que forem repassados à unidade escolar;
a ) quando se tratar de recursos públicos do Conselho Fiscal do Fundo
Estadual e ao Tribunal de Conta;
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b ) quando se trata de recursos de outras fontes ao Conselho Fiscal e à
assembléia geral.
Parágrafo único: O Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar deste
estabelecimento reger-se-á por estatuto próprio e em consonância com a legislação
vigente.
Outros Instrumentos poderão ser criados pelo Conselho para possibilitar maior
participação da comunidade escolar.
Todos os bens da escola e de seus instrumentos formalmente constituídos serão
patrimonializados e sistematicamente atualizados; cópias de seus registros serão
encaminhadas anualmente ao órgão de administração competente, para analise e
homologação da legalidade.
Compete ao Presidente:
I. Representar o Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar em juízo e
fora dele;
II. Convocar a Assembléia Geral e as reuniões do Conselho Deliberativo da
Comunidade Escolar e o Conselho Fiscal;
III. Presidir a Assembléia Geral e as reuniões do Conselho Deliberativo da
Comunidade Escolar;
IV. Autorizar o pagamento e assinar cheques, em conjunto com o tesoureiro
e o diretor da escola.
Compete ao Secretário:
I. Auxiliar o presidente em suas funções;
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II. Preparar o expediente do Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar;
III. Organizar o relatório anual do Conselho Deliberativo da Comunidade
Escolar;
IV. Secretariar a Assembléia Geral e as reuniões do Conselho Deliberativo
da Comunidade Escolar;
V. Manter em dia os registros.
Compete ao Tesoureiro:
I. Arrecadar a receita da Unidade Escolar;
II. Fazer a escrituração da receita e despesa, nos termos das instruções que
forem baixadas pela Secretaria de Estado de Educação e as do Tribunal
de Contas;
III. Apresentar, mensalmente, o relatório com o demonstrativo da receita e
despesa da escola, ao Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar;
IV. Efetuar pagamentos autorizados pelo Conselho Deliberativo da
Comunidade Escolar;
V. Manter em ordem e sob sua supervisão os livros, documentos e serviços
contábeis do Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar;
VI. Assinar cheques juntamente com o presidente e o diretor da escola.
O Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar reunir-se-á,
ordinariamente, uma vez por mês, exceto nos períodos de férias e de recesso
escolar, em dia e hora previamente marcados, mediante convocação do presidente,
para conhecer o andamento dos trabalhos e tratar de assuntos de interesse geral.
Compete ao Conselho Fiscal:
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I. Examinar os documentos contábeis da entidade, a situação do Conselho
e os valores em depósitos;
II. Apresentar à Assembléia Geral Ordinária parecer sobre as contas do
Conselho, no exercício em que servir;
III. Apontar à Assembléia Geral as irregularidades que descobrir, sugerindo
as medidas que reputar úteis ao Conselho;
IV. Convocar a Assembléia Geral Ordinária, se o Presidente do Conselho
retardar por mais de um mês a sua convocação.
Os membros do Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar e do
Conselho Fiscal exercerão gratuitamente suas funções, não sendo, face aos cargos
desempenhados, considerados servidores públicos.
9.5 Da Secretaria da Escola.
A Secretaria é o órgão que tem a seu encargo todo serviço de escrituração,
documentação escolar e correspondência do estabelecimento.
É constituída pelo (a) Secretário (a) e pelos Técnicos Administrativos Escolares.
Atribuições:
I. a responsabilidade básica de planejamento, organização, coordenação,
controle e avaliação de todas as atividades pertinentes à secretaria e sua execução;
II. participar da elaboração do Plano de Desenvolvimento Escolar;
III. participar juntamente com os técnicos administrativos educacionais, da
programação das atividades da secretaria, mantendo-a articulada com as demais
programações da Escola;
IV. atribuir tarefas aos técnicos administrativos educacionais, orientando e
controlando as atividades de registro e escrituração, assegurando o cumprimento
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de normas e prazos relativos ao processamento de dados determinados pelos
órgãos competentes;
V. verificar a regularidade da documentação referente à matrícula,
adaptação, transferência de alunos, encaminhando os casos especiais à
deliberação do diretor (a);
VI. atender, providenciar o levantamento e encaminhamento aos órgãos
competentes de dados e informações educacionais;
VII. preparar a escala de férias e gozo de licença dos servidores da escola
submetendo à deliberação do Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar;
VIII. elaborar e providenciar a divulgação de editais, comunicados e
instruções relativas às atividades;
IX. elaborar relatórios das atividades da Secretaria e colaborar na elaboração
do relatório anual da escola;
X. cumprir e fazer cumprir as determinações do diretor (a), do Conselho
Deliberativo da Comunidade Escolar e dos órgãos competentes;
XI. assinar, juntamente com o diretor (a), todos os documentos escolares
destinados aos alunos;
XII. facilitar e prestar todas as solicitações aos representantes da Secretaria
de Estado de Educação e do Conselho Estadual de Educação sobre o exame de
livros, escrituração e documentação relativa à vida escolar dos alunos e vida
funcional dos servidores e, fornecer-lhes todos os elementos que necessitarem para
seus relatórios, nos prazos devidos;
XIII. redigir as correspondências oficiais da escola;
XIV. dialogar com o diretor (a) sobre assunto que diga respeito à melhoria do
andamento de seu serviço;
XV. não permitir a presença de pessoas estranhas ao serviço da secretaria;
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XVI. tomar as providências necessárias para manter a atualização dos
serviços pertinentes ao estabelecimento;
XVII. fazer a distribuição de serviços aos técnicos administrativos
educacionais;
XVIII. tabular os dados dos rendimentos escolares, em conformidade ao
processo de recuperação e no final de cada ano letivo e manter em dia a coletânea
de leis, requerimentos e instruções, pareceres, resoluções e despachos referentes
a escola;
Escriturações Escolares e Arquivo
I. Assegurar a preparação dos documentos escolares e atender prontamente a
qualquer pedido de informação e esclarecimento dos interessados, diretor e outro.
Cabe a seguinte competência ao secretário a responsabilidade pelas atividades
burocráticas da escola no que se refere à escrituração, arquivo, fichário e preparo
de correspondências e demais documentos que se refere às normas que regulariza
a vida escolar do aluno.
II. Organizar os arquivos ativos, órgãos Estaduais e Federais.
III. Expedir atestado de frequência e exercícios dos servidores, e registrar todas as
ocorrências da vida funcional do servidor.
IV. Assinar documentos da escola como diplomas, certificados de conclusão,
transferências.
V. Registro de Escrituração Escolar
VI. Documentos de registro e escrituração escolar:
VII. Diário de Classe - documento fundamental da unidade escolar, onde o
professor registra o conteúdo, frequência e aproveitamento do aluno;
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VIII. Ficha de Matrícula - as informações do aluno que é colocada em envelope
individual, juntamente com seu histórico escolar, certidão de nascimento,
transferência, esta deve ser assinada pelo diretor e secretária;
IX. Livro de Transferência - expedidas e/ou recebidas - este livro destina-se à
emissão e/ou recebimentos de pedidos de transferências deve ser assinado pelo
diretor e secretário;
XI. Livro de Atas de reuniões - destinados a anotações das decisões das reuniões
Pedagógicas, conselho de Classe e outras reuniões especiais.
XII. Livro de Ata de Resultados Finais - consta à aprovação, por média, em ordem
alfabética, dos alunos.
XIII. Livro ponto - é usado para controle de frequência do pessoal lotado no
estabelecimento. As faltas deverão ser registradas, cabendo ao diretor ou
coordenador fazer devidas observações, para o caso de justificativas;
ARQUIVOS ESCOLARES
As documentações da Escola são devidamente escrituradas, arquivados e
organizados pela secretária de modo a permitir a verificação:
I. Identificação de cada aluno e regularidade de sua vida escolar;
II. Qualificação, grau de escolaridade, dados pessoais de todo pessoal docente,
técnicos, administrativos e gerais;
III. Livro de protocolo expedido e recebido;
IV. Livro de Atas de resultados finais, processos especiais; Livro de controle de
transferência expedida;
V. Livro de freqüência de funcionários Administrativos; Livro de registro de
matrículas;
VI. Livro de reunião dos docentes, de reunião do Conselho Deliberativo Escolar, e
Diário de Classe;
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VII. Livro de termo de visita;
VIII. Pasta de legislação atualizada.
IX. Pasta de controle de alimentação escolar;
X. Pasta de Projetos elaborados pela escola ou por outro órgão;
XI. Livro Registros, publicações relativas à vida funcional dos professores, técnico
administrativo e apoio administrativo;
XII. Plano de desenvolvimento escolar;
XIII. Matrizes curriculares;
XIV. Horário escolar;
Nenhum documento da vida escolar pode ser retirado do arquivo do
estabelecimento sem prévia autorização do diretor ou secretário. As ocorrências
escolares devem ser registradas de acordo com a seqüência dos acontecimentos.
Documentação do Arquivo da Escola consta:
I. Ficha de matrícula;
II. Cópia da certidão de nascimento quando possível; Pasta Individual dos
Funcionários; Documentos Pessoais;
III. Documento de Escolaridade; Contrato de Trabalho;
Outros documentos relativos à vida profissional junto à Escola;
MODALIDADE DE ARQUIVO
A Secretaria da Escola e responsável pela documentação escolar dos alunos, bem
como pela expedição de certificados de Conclusão do Curso, Histórico Escolar e
documentos necessários para fins de transferências.
INDICACÃO DE MODALIDADE DE ARQUIVO
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Possuem-se dois tipos de arquivos: Ativo e Passivo
(A)-Arquivo Ativo: São arquivados todos os documentos dos alunos e dos
profissionais da educação, cujo contrato encontra-se em vigência em pastas
individuais na secretaria escolar e os demais documentos expedidos e recebidos no
ano vigente.
(B)-Arquivo Passivo: são arquivados todos os documentos dos ex-alunos e
profissionais da educação como: pedido de transferências, desistências, evasão e
conclusão de curso, rescisões de contrato etc., e demais documentos expedidos e
recebidos nos anos anteriores.
RELACÃO DE IMPRESSOS:
Contrato de Trabalho,
Pasta individual de Funcionários
Folha de Pagamento,
Ficha de matricula do aluno
Relatório do Aluno,
Registros Portfólio/Agenda
Atestado de Escolaridade,
Atestado de Transferência
Atestado de Conclusão,
Certificados de Conclusão,
Histórico Escolar.
9.6 Do Corpo Docente
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O professor é um profissional de grande força nas instituições escolares Segundo a
L.D 50 de 1998, no art. 5° cabem ao Professor:
Quanto ao Planejamento de Aula a conteúdo em estudo o professor tem que ter
bem claro os objetivos a ser atingidos na intenção dos alunos assimilarem e
compreender os conteúdos que serão ministrados.
Contextualizar os conteúdos junto aos alunos, onde eles terão a compreensão da
aplicabilidade, tornando-os capazes de exercer a autocrítica e de aperfeiçoar-se
para uma vida melhor e potencializar o desenvolvimento dos alunos partindo do que
faz e redimensionar suas ações e escolher estratégias que atendam aos propósitos
do que deseja alcançar ao planejar sua avaliação.
São atribuições específicas do professor:
I - participar da formulação de políticas educacionais nos diversos âmbitos da
Unidade Escolar e do Sistema de Educação Básica;
II - elaborar planos, programas e projetos educacionais no âmbito específico
de sua atuação;
III - participar da elaboração do Plano Político-Pedagógico;
IV - desenvolver a regência efetiva;
V - controlar e avaliar o rendimento escolar;
VI - executar tarefa de recuperação de alunos;
VII - participar de reunião de trabalho;
VIII - desenvolver pesquisa educacional;
IX - buscar formação continuada no sentido de enfocar a perspectiva da ação
reflexiva e investigativa;
X - cumprir e fazer cumprir as determinações da legislação vigente;
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XI - cumprir a hora-atividade / coeficiente nos locais abaixo descritos - sob a
orientação das Assessorias Pedagógicas onde não haja a presença de
coordenador da escola.
a) no âmbito da sede da unidade escolar;
b) na unidade prisional onde encontra-se a sala extensão, desde que haja
ambiente pedagógico digno;
c) na assessoria pedagógica do município onde haja sala extensão;
d) em escola de EJA no município onde haja sala extensão.
XII - cabe aos professores o registro das presenças dos alunos para fins de
inserção de dados no portfólio, bem como o registro dos atos indisciplinares ou
outras comunicações importantes sobre a turma à equipe pedagógica;
XIII - os educadores deverão ter a mesma conduta quanto à urbanidade no
ambiente escolar, respeitando as normas de conduta abaixo descritas:
a) atuar, eticamente, dando consequências às nossas ações;
b) desenvolver práticas pedagógicas segundo às orientações procedentes
das reuniões pedagógicas, das legislações educacionais e da própria formação
profissional;
c) desenvolver práticas de solidariedade e cooperações entre os/as
profissionais;
d) agir com simplicidade, evitando a altivez;
e) construir práticas pedagógicas promotoras de respeito,
corresponsabilidade e compromisso.
d) o/a professor/a para adquirir o respeito das pessoas com quem convive no
ambiente de trabalho deve manter postura séria, expressa em:
ir ao local de trabalho com roupa adequada;
não gritar com o/a colega de serviço (o respeito se tem quando o
demonstramos);
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respeitar a opinião dos/as colegas de trabalho;
participar e comprometer-se com as atividades pedagógicas em grupo;
considerar que a sua jornada de trabalho é para o/a aluno/a, portanto
cumprida segundo o contrato de trabalho celebrado.
e) Na sala de aula:
não manter intimidades com o/a aluno/a;
não vender qualquer produto que seja em sala de aula;
não fazer nenhum tipo de favor. Ex: levar bilhetes, cartas, comprar algum
produto para reeducando/a, etc;
tratar o/a reeducando (a) com respeito sem usar apelidos ou nomes ilícitos.
Chame-o/a pelo seu nome.
f) Na Unidade Prisional:
chegar ao local de trabalho quinze minutos antes do início do horário de aula;
cumprir o horário (se não houver aula na unidade o educador deverá
desenvolver outras atividades: Plano de aula, rever sua lista de alunos/as,
dinamizar a elaboração de tarefas pedagógicas,etc.)
manter relação respeitosa com os Agentes Prisionais e Equipe;
colaborar e comprometer-se com o Coordenação Pedagógica da unidade
prisional nas atividades que envolvam a educação;
quando tiver que se ausentar por algum motivo: seja médico, dentista,
exames e outros, comunicar à coordenação pedagógica, seja da sede da
Escola Estadual Nova Chance, seja da Unidade Prisional;
a coordenação pedagógica prisional estará relatando, junto a direção da EE
"Nova Chance", a freqüência e desempenho do/a professor/a;
manter estreito relacionamento profissional com as assessorias pedagógicas.
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XIV - ler todas as circulares, avisos e comunicados; e solicitar com
antecedência os serviços de cópia à secretaria da escola.
XV - registrar as atividades planejadas e carga horária cursada pelo aluno, no
portfólio online, bem como estrita atualização dos registros.
9.7- Do Corpo Discente
De acordo com a Lei n° 49 /98, no artigo 5°.
O dever do Estado de Mato Grosso e seus municípios com a educação escolar
pública serão efetivados mediante a garantia de:
I-Universalização da educação básica, em todos os níveis e modalidades, através
de: atendimento em creches e pré-escolas às crianças de zero a seis anos de
idade;
II. Oferta de ensino fundamental e médio gratuito, inclusive para os que a ele não
tiverem acesso na idade própria, vedada a cobrança, a qualquer título, de taxas
escolares ou de outras contribuições dos alunos;
III. Cumprimento da obrigatoriedade no ensino Fundamental.
IV. Ensino especializado, gratuito aos educando com necessidades Especiais,
preferencialmente na rede de ensino;
V - Ensino noturno regular, adequado às condições do educando;
VI - Ensino regular para jovens e adultos, garantindo-se que forem trabalhadores as
condições de acesso e permanência na escola;
VII - Obrigatoriedade e gratuidade do ensino médio;
VIII - Progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade na rede regular de
ensino às crianças de zero a seis anos;
IX - Padrões de qualidade, entendida como capacitação para o trabalho e para o
posicionamento crítico frente à realidade.
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X - Número suficiente de escolas, nas áreas indígenas, rural e urbana, em
condições de ensino adequadas, com estrutura t1sica, laboratórios, informatização
e biblioteca.
XI - Membros do quadro dos Profissionais da Educação Básica, em número
suficiente para atender a demanda escolar, possibilitando a todo o acesso em nível
de qualificação profissional.
XII - Programa de apoio ao educando como material didático, transporte,
alimentação e assistência à saúde.
XIII - Ampliação progressiva, no ensino fundamental, do período de permanência na
escola, com a oferta de atividades culturais, esportivas e de ação para o exercício
da cidadania, garantindo rede física adequada.
XIV - Oferta de ensino superior, gratuito, nas diversas regiões do Estado, que
possibilitem acesso aos níveis mais elevados de ensino, da pesquisa c da criação
artística.
XV - Liberdade de organização estudantil, sindical e associativa.
A Secretaria do Estado de Educação, em cooperação com os municípios,
promoverá o levantamento das crianças em idade escolar e dos jovens e adultos
que não tiverem acesso ao ensino fundamental em idade própria, organizando em
conseqüência, o plano geral de matrícula, viabilizando a oferta suficiente de vagas;
A obrigatoriedade e a gratuidade do ensino Médio, a que se refere o inciso V do
Artigo 5° da presente Lei, ocorrerão, em Mato Grosso, a partir de 1° janeiro de
1999.
O acesso ao Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, é direito público subjetivo,
podendo qualquer cidadão, associação comunitária, organização sindical, partido
político, entidade de classe ou outra legalmente constituída e, ainda, o Ministério
Público, exigi-lo do Poder Público.
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Na universalização do ensino obrigatório, o Estado e os Municípios garantirão,
mediante convênio, em cumprimento ao parágrafo 4°, do artigo 211, da
Constituição Federal, dentre outras formas de colaboração, o uso comum e
articulado de seus espaços físicos e dos recursos humanos e materiais, precedido
de autorização dos órgãos normativos e gestores dos sistemas envolvidos.
No caso de transferência de unidade escolar de uma rede de ensino para outra, os
profissionais da educação efetivos e lotados serão mantidos em exercícios na
mesma unidade, salvo se ocorrer, a pedido, opção pela remoção, garantindo-se, em
ambos os casos, a percepção integral dos vencimentos, bem como os demais
direitos Funcionais previstos em Lei.
Dos direitos dos alunos
Receber ensino referente ao segmento em que esteja matriculado de acordo com a
organização do sistema de ensino e objetivo geral da escola;
I - ser atendido pelos professores, coordenadores, funcionários e diretor;
II - participar das atividades complementares (eventos, feiras culturais e outras
conforme necessidade e planejamento);
III - participar ativamente do processo ensino-aprendizagem;
IV - pedir revisão das avaliações realizadas junto aos professores, bem como das
decisões de conselhos de etapa (bimestral e/ou final), encaminhando, neste caso,
requerimento à direção num prazo de cinco dias úteis.
V - apresentar sugestões que visem ao aperfeiçoamento e melhoramento da escola
e manifestar-se quanto à organização pedagógica, administrativa e cultural
oferecida pela Unidade Escolar;
Dos deveres dos alunos
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É dever dos alunos participar das aulas, realizando as atividades propostas pelos
professores, dos componentes curriculares ou auxiliares de ensino, apresentando
questionamentos e contribuições;
I - solicitar oportunidade para realização de instrumentos avaliativos perdidos em
função de ausência justificada.
II - agir com respeito em relação aos colegas, profissionais e demais membros da
comunidade escolar;
III - respeitar as regras de uso e convivência no ambiente de sala de aula.
IV - cumprir as normas internas previstas neste Regimento;
V- zelar pela conservação dos materiais didáticos sob sua responsabilidade;
VI - respeitar a organização e o bom funcionamento do espaço da sala de aula.
Das sanções
O não cumprimento dos deveres aqui dispostos será objeto de avaliação pelas
coordenações pedagógicas da unidade penitenciária e da escola.
I - caberá ao professor que estiver responsável pela turma onde ocorrer atos de
indisciplina, cientificar imediatamente às coordenações pedagógicas;
II - em situações em que ocorrer ato de indisciplina considerado grave (como por
exemplo, danos físicos e materiais e porte de objetos perigosos), o aluno será
encaminhado imediatamente à coordenação pedagógica e/ou a direção
penitenciária.
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9.8 DO TÉCNICO E APOIO ADMINISTRATIVO
Técnico administrativo
Administração Escolar, cujas principais atividades são: escrituração, arquivo,
protocolo, estatística, atas, transferências escolares, boletins, relatórios relativos ao
funcionamento das secretarias escolares; assistência e/ou administração dos
serviços de almoxarifado, dos serviços de planejamento e orçamentários, dos
serviços financeiros; dos serviços de manutenção e controle da infraestrutura; dos
serviços de transporte, dos serviços de manutenção, guarda e controle dos
materiais e equipamentos para a prática de esportes nas unidades escolares e
outros;
Multimeios Didáticos, cujas principais atividades são: organizar, controlar e operar
quaisquer aparelhos eletrônicos tais como: televisor, Data Show, computador,
calculadora, fotocopiadora, retroprojetor, bem como outros recursos didáticos de
uso especial, atuando ainda, na orientação dos trabalhos de leitura nas bibliotecas
escolares, laboratórios e salas de ciências;
Apoio educacional
Nutrição Escolar, cujas principais atividades são: preparar os alimentos que
compõem a merenda, manter a limpeza e a organização do local, dos materiais e
dos equipamentos necessários ao refeitório e a cozinha, manter a higiene, a
organização e o controle dos insumos utilizados na preparação da merenda e das
demais refeições;
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Manutenção de Infra-estrutura, cujas principais atividades são: limpeza e
higienização das unidades escolares, execução de pequenos reparos elétricos,
hidráulicos, sanitários e de alvenaria, execução da limpeza das áreas externas
incluindo serviços de jardinagem;
Transporte, cujas principais atividades são: conduzir os veículos pertencentes à
Secretaria de Estado de Educação de acordo com as disposições contidas no
Código Nacional de Trânsito, manter os veículos sob sua responsabilidade em
condições adequadas de uso e, detectar, registrar e relatar ao superior hierárquico
todos os eventos mecânicos, elétricos e de funilaria anormais que ocorram com o
veículo durante o uso;
Vigilância, cujas principais atividades são: fazer a vigilância das áreas internas e
externas das unidades escolares e órgão central, comunicar ao diretor das
unidades escolar todas as situações de risco à integridade física das pessoas e do
patrimônio público;
Segurança - principais atividades são: detectar, prevenir, registrar e relatar à
direção da unidade escolar e/ou à chefia imediata, possível situações de riscos à
integridade física das pessoas e a integridades dos bens sob sua responsabilidade.
10 - DO REGIME ESCOLAR:
O regime escolar é anual, regulamentado em calendário seguindo as orientações
na legislação em vigor e outras normativas.
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O calendário tem como finalidade a previsão dos dias e períodos distintos à
realização de atitudes no estabelecimento.
Para organização dos Conteúdos observa as determinações constantes da Lei em
vigor. As resoluções e pareceres ao assunto bem como o currículo da escola.
O currículo é composto das matérias do Núcleo comum implícitos na Matriz
Curriculares devidamente aprovadas, determinando o relacionamento, ordenação e
sequencia.
Os planos de ensino são elaborados anualmente pelos professores, sob a
orientação da coordenação pedagógica, apoiados no currículo da escola. São
flexíveis ao andamento dos trabalhos escolares, visando alcançar todos os
objetivos determinados pela escola para um bom resultado final do ensino
aprendizagem.
São documentos pessoais da vida escolar do aluno que devem constar em sua
pasta:
I. Ficha de matrícula atualizada, ficha individual de notas, histórico escolar;
II. Boletim de notas;
São documentos pessoais dos docentes e administrativos que devem ser
arquivados em pastas:
I. Avaliação de estágio probatório, portaria de admissão;
II. Ato de nomeação;
III. Documentos pessoais, documentos de escolarização;
IV. Portaria e concessões de direitos publicados.
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10.1-Da Matrícula.
O Curso de Educação de Jovens e Adultos Segundo segmento do Ensino
Fundamental é oferecido conforme legislação, aos maiores de 14 anos, devendo
apresentar conclusão das series iniciais do Ensino Fundamental (I a IV series ou
ciclos ou fases do primeiro segmento). Caso o aluno não possua comprovação de
sua escolaridade, será submetido a avaliações que permitirão a sua inserção no
segmento /fase adequada.
O Curso de Educação de Jovens e Adultos e oferecido-Ensino Médio e oferecido
aos maiores de 17 anos completos com as devidas comprovações de conclusões
do Ensino fundamental V a VIII.
Aos maiores de 17 anos que não comprovarem conclusão de escolaridade em
nível de ensino fundamental, havendo possibilidades, a escola os submetera a
avaliações de verificação de conhecimento, e sendo aprovados, lhe s assegurara a
avaliações de verificação de conhecimentos, e sendo aprovados, lhes assegurara
direito a matriculas no Ensino Médio, conforme normas da secretaria Estadual de
Educação- SEDUC.
Documentos para Matricula:
Devida a especificidade em ser sistema prisional, o reeducando é recolhido sem
documentação. Desta forma, apenas exigido seus dados pessoais e vida escolar.
DOS PERÍODOS E CRITÉRIOS
A matrícula será requerida pelo interessado, e deferida pelo Diretor ou coordenador
pedagógico da unidade prisional, nos termos deste Regimento.
A matrícula poderá ser:
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I - Quanto à Natureza:
(a) Inicial
(b) renovada;
(c) por transferência;
(d) extraordinária.
II- Quanto ao regime escolar: por carga horária/etapa.
III - Quanto à periodização:
Anual na Educação de Jovens e Adultos
Para efeito da matrícula o aluno deve manifestar a vontade em ingressar na escola
e apresentar dados pessoais.
DO CANCELAMENTO DA MATRÍCULA
É nula, sem qualquer responsabilidade para a escola, quando não freqüenta as
aulas.
Da Constituição das Turmas
Nos cursos de Educação de Jovem e Adulto, Educação Fundamental e Ensino
Médio, as turmas serão constituídas com o numero Maximo de 25 alunos por salas
de aula, podendo ser ampliadas de acordo com o tamanho de salas a disposição de
modo a atender o projeto pedagógico da escola.
A metodologia constara de procedimentos de uma lógica ordenada que o professor
levara o aluno a elaborar conhecimentos, adquirir técnicas ou habilidades e
incorporar atitudes e ideias para que seus passos tenham sequencias e se adaptem
as peculiaridades evolutivas, não esquecendo que o ensino devera levar em conta
à realidade do mesmo quanto a sua maturidade preparo necessidades de
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aprendizagem e do outro lado a realidade dos recursos humanos e materiais para
efetivação das tarefas.
10.2 Da Transferência
O documento de transferência deve apresentar claramente a situação escolar do
aluno. A transferência pode ser expedida em qualquer época do ano letivo,
mediante os registros escolares e Alvará de Soltura. A secretaria expede um
atestado de escolaridade onde consta observação de que o aluno deverá trazer a
vida pretérita escolar para a expedição do histórico escolar
10.3 Da Adaptação
A adaptação é o ajustamento das disciplinas não estudadas pelo aluno de acordo
com a matriz curricular do estabelecimento de ensino.
Tem como objetivo ele adequar o aluno à matriz curricular, no caso o aluno precisar
de adaptação a escola deverá verificar se o mesmo tem possibilidade de se ajustar
ao horário feito pela escola.
A realização da adaptação, com êxito, confere ao aluno o direito de componente ou
disciplina concluída para todos os efeitos legais devendo seu registro constar
obrigatoriamente do histórico Escolar.
A adaptação dar-se-á no máximo em 04 (quatro) componentes curriculares ou
disciplinares, independentemente, de formação geral ou parte profissionalizante, se
for o caso de habilitações.
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Se o número de adaptações for superior a 04 (quatro), o aluno permanecerá na
série anterior, sendo dispensado das disciplinas ou componentes curriculares em
que já tenha obtido aprovação.
Serão registrados em diários de classe todos os conteúdos e resultados obtidos
pelo aluno.
A avaliação, promoção e recuperação serão verificadas conforme o projeto da
escola.
10.4 Conselho de Classe
A Escola tem para auxiliar a direção nas atividades pedagógicas o conselho de
Classe:
Os conselhos de classe ou de segmentos, como colegiados responsáveis pelo
processo coletivo de acompanhamento e avaliação do ensino e da aprendizagem
organizar-se-ão de forma a:
I - possibilitar a inter-relação entre profissionais e alunos, entre turnos e entre
segmentos e turmas;
II - propiciar o debate permanente sobre o processo de ensino e de aprendizagem;
III - favorecer a integração e seqüência dos conteúdos curriculares de cada
segmento;
IV - orientar o processo de gestão do ensino.
Os conselhos de classe ou segmentos serão constituídos por todos os professores
das classes e ou segmentos, além do diretor e coordenadores pedagógicos.
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Os conselhos de classe ou segmentos deverão se reunir, ordinariamente,
uma vez por bimestre, e, extraordinariamente, sempre que necessário, mediante
convocação da direção.
Do Calendário:
O Calendário Escolar tem por finalidade a previsão dos dias e períodos
letivos destinados à realização de atividades curriculares.
§ 1º A elaboração do calendário escolar será de acordo com a legislação
vigente, com participação dos profissionais da Educação Básica;
§ 2º A aprovação do calendário escolar será efetivada pelo CDCE e com
homologação da mantenedora.
Art.32º - no calendário escolar deve-se constar;
I- período de matrícula;
II- início e término de ano letivo;
III- período de sondagem e planejamento;
IV- dias letivos;
V- atividades culturais e de lazer;
VI- comemorações cívicas;
VII- reuniões administrativas e pedagógicas;
VIII- feriados e dias santificados, observando as determinações legais;
IX- comemorações, campanhas, concursos, feiras, exposições e outras atividades
educativas, religiosas, cívicas, sociais e culturais;
X- reuniões administrativas e pedagógicas de pais e mestres;
XI- data de entrega de nota à secretaria e aos alunos;
XII- período de férias docentes e discentes
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Art. 33º - São considerados dias letivos as comemorações cívicas e demais
atividades, que sejam realizadas em sala de aula ou extra-classes desde que
envolva alunos.
Art. 34º - A escola terá o dia 15 de outubro (dia do professor) facultativo e
dia 28 de outubro (dia do funcionário público) como feriado.
Art. 35º - As aulas previstas somente podem ser suspensas em decorrência
de situações que justifiquem tal medida, ficando sujeitas a reposição para o devido
cumprimento do período letivo.
Art. 36º- O trabalho escolar só pode ser encerrado quando cumprido do ano
letivo, em termos de dias e horas fixados pela Legislação vigente.
10.5 DA BIBLIOTECA
A Biblioteca tem a finalidade de atender aluno, diretor, professores, e funcionários
visando à consulta para enriquecimento e trabalho de pesquisas.
O serviço de biblioteca será de responsabilidade de uma pessoa designada pela
SEJUDH, a quem incumbe à organização e conservação dos livros e publicações.
Ao funcionário responsável pela Biblioteca compete:
I - Coletar informes de assuntos gerais de jornais e revistas.
II- Orientar os usuários na utilização adequada da mesma.
III - Orientar a pesquisa e leitura.
IV - Atualizar e identificar o acervo da biblioteca.
V - Manter o controle das atividades desenvolvidas.
VI - Zelar pela manutenção e conservação do acervo.
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10.6-DA FREQUÊNCIA
É obrigatória a freqüência às atividades escolares durante o período letivo.
Os casos de isenção de freqüência às aulas são tratados nos termos da Lei
vigente.
10.7 DA RECUPERAÇAO
A recuperação dos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem será feita
de forma concomitante, durante o processo de ensino, através de formas
diferenciadas e alternativas adequadas aos jovens e adultos para recuperar
possíveis problemas detectados observando os ritmos individuais de aprendizagem.
Os procedimentos de recuperação oferecidos deverão constar do relatório do
professor sobre o aluno.
Para a educação de Jovens e Adultos a recuperação será continua a paralela ao
processo de aprendizagem, no decorrer do ano letivo, com anotações em relatório.
A cada conteúdo trabalhado no dia a dia, o professor ciente dos conteúdos que
deverão ser recuperados definirá novas estratégias para estar atingindo os seus
objetivos.
Ao retomar um assunto o professor já está efetuando a recuperação, portanto
esses conteúdos deverão ser registrados no portfólio agenda, como tal seja lança-
se o conteúdo ao lado escreve-se aula de recuperação.
O Professor atenderá individualmente os alunos com maiores dificuldades de
aprendizagem em sala de aula e também durante as horas atividades.
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DO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO
Recuperação é uma estratégia de intervenção deliberada no processo educativo,
desenvolvido pela Unidade Escolar, como oportunidade de aprendizagem que leve
os educandos ao desempenho esperado, observando-se obrigatoriamente os
seguintes critérios:
I. Recuperação contínua e paralela ao processo de aprendizagem do período
letivo, oportunizando a aprendizagem e situações de superação aos educandos
que permanecerem com dificuldades;
II. Identificação de cada educando com aproveitamento insuficiente referente a
conhecimentos, competências, habilidades e conteúdos não assimilados;
III. Estabelecimento de estratégias metodológicas pelo professor e provimento de
meios para sua execução pelo Coordenador Pedagógico e pelo Diretor da
Unidade Escolar;
IV. Registro dos novos resultados, após a avaliação, substituindo os anteriormente
anotados nos registros escolares.
Recuperação contínua compreende o trabalho pedagógico realizado no dia a dia da
sala de aula, constituída de intervenções pontuais e imediatas, levantadas através
da avaliação diagnóstica e sistemática do desempenho do educando.
A paralela destinada aos educandos que apresentem dificuldades de
aprendizagem não superadas no cotidiano escolar e necessitem de um trabalho
mais direcionado, em paralelo às aulas regulares, com duração variável em
decorrência da avaliação diagnóstica.
Os resultados das atividades de recuperação paralela incorporarão a avaliação
bimestral/semestral/trimestral do educando, substituindo a nota do educando, em
qualquer tempo do ano letivo em curso, quando esta for inferior àquela obtida nas
atividades de recuperação.
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10.8-PROGRESSAO PARCIAL
De acordo com a resolução 02/09-CEE/MT
10.9-DOS CERTIFICADOS
De acordo com a legislação vigente, e orientações dos pareceres do CNE e CEEE-
MT, a Escola Expedirá os atestados de conclusão de curso do Ensino Fundamental
e Histórico Escolar devidamente vistado pela Secretária da Escola de acordo com a
legislação em vigor. A todos os alunos que concluírem o Ensino Médio será
conferido o Certificado de Conclusão de Curso acompanhado do respectivo
histórico Escolar, com devido visto conforme legislação.
Ao expedir os certificados a Escola realizará registro em livros próprio cumprindo a
legislação em vigor.
DOS CERTIFICADOS E DIPLOMAS
Os alunos aprovados na série final do Ensino Fundamental recebem Histórico
Escolar acompanhado dos demais documentos necessários ao ingresso no Ensino
Médio, em consonância com as disposições legais.
Os alunos aprovados na série final do Ensino Médio recebem diploma devidamente
registrado, conforme habilitação do curso realizado acompanhado de Histórico
Escolar conferido.
A responsabilidade do preenchimento dos diplomas e certificados fica a cargo da
Secretária do Estabelecimento de Ensino.
Os certificados e diplomas devem ser rigorosamente conferidos e assinados pelo
diretor e secretário da Escola.
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11-FORMA DE REGISTRO
O Serviço de escrituração escolar será acompanhado e executado através da
secretaria da escola e tem como objetivo a execução das normas administrativas e
organizações dos serviços de Escrituração Escolar conforme normas da SEDUC,
que consta no Regimento Escolar.
DOS INSTRUMENTOS DE REGISTROS
O Portfólio Agenda é peça fundamental da escrituração escolar do
Estabelecimento, onde o professor registra os conteúdos programáticos, frequência
e aproveitamento dos alunos.
O aproveitamento e a frequência dos alunos são registrados em:
I - Portfólios Agenda, Histórico Escolar, Livro Ata de resultados finais, ficha
individual dos alunos.
II - Para Educação de Jovens e Adultos, relatório elaborado pelo coletivo dos
professores, após anotações em caderno de campo e arquivado em pasta individual
do aluno.
Em todos os livros de escrituração existentes na Secretaria, deve constar termo de
abertura e encerramento, as folhas rubricadas pelo diretor, não conter rasuras,
borrões ou emendas.
O Estabelecimento deverá manter os livros de: Matrícula; Registro de Diplomas e
certificados; Ocorrências; Termos de visita; Ponto; Protocolo; Transferências
expedidas; Atas de resultados finais; Reuniões; Comunicados.
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12- DA DURAÇAO DOS CURSOS
Os cursos de Educação de Jovens e Adultos deverão ser estruturados
segundo RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 005/2011-CEE/MT, observando-se, no
mínimo:
I. Ensino Fundamental:
a) Primeiro segmento = 1.600 (mil e seiscentas) horas – distribuídas em dois
anos;
b) Segundo segmento = 1.600 (mil e seiscentas) horas – distribuídas em dois
anos;
II. Ensino Médio = 1.200 (mil e duzentas) horas – distribuídas em um ano e
meio.
II - Da Dimensão Democrática
13- GESTÃO ESCOLAR
O conceito de gestão escolar pode ser assim definido: Como um sistema aberto,
com uma cultura e identidade própria, capaz de reagir com eficácia ás solicitações
dos contextos locais em que se inserem. Assim podemos definir como
características de uma gestão escolar os seguintes aspectos: liderança marcante,
consenso e coesão entre funcionários a respeito dos objetivos da escola, ênfase na
qualidade do currículo e elevado grau de envolvimento dos pais. No entanto para o
sucesso da gestão escolar é relevante a participação de todos e em diferentes
cargos (coordenadores, professores, técnicos administrativos etc.), com um único
objetivo o processo de ensino aprendizagem e para que esse objetivo seja
alcançado, a organização escolar possua uma gestão participativa, pois a principal
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alternativa para que a escola se transforme em um ambiente contínuo e integrado é
a participação e o comprometimento de todos. Além do que o conceito de gestão
participativa envolve, além dos profissionais da educação, os pais, os alunos e
qualquer representante da comunidade que esteja interessado na escola e na
melhoria do processo pedagógico. Portanto para a democratização da gestão,
devemos analisar três pontos essenciais que devem estar integrados a um projeto
pedagógico compromissado com uma sociedade moderna e justa: a participação da
comunidade escolar na escolha dos dirigentes escolares, a instituição do conselho
com poderes deliberativos e decisórios e o repasse de recursos financeiros às
escolas que assegure a ampliação da autonomia. Assim sendo a gestão
participativa é fundamental, pois é nesta direção que todos os envolvidos no
processo educacional da instituição estarão presentes, tanto nas decisões e
construções de propostas (projetos, eventos, aula de campo, conselho de classe
etc.). Garantindo a autonomia da comunidade escolar, opondo-se aos processos
autoritários de tomada de decisão.
“Torna-se necessário promover atividades e exercer funções que promovam a
presença e o fortalecimento da atuação das pessoas no interior das escolas. No
entanto, o modo democrático de gestão envolve o exercício do poder, incluindo os
processos de planejamento, a tomada de decisões e a avaliação dos resultados
alcançados, etc.” trata-se, portanto, de fortalecer procedimentos de participação das
comunidades escolar e local no governo da escola, descentralizando os processos
de decisão e dividindo responsabilidades”.(DOURADO,2001 p:15) Se a participação
social começa no interior da escola, por meio da criação de espaços nos quais
professores, funcionários, alunos, pais, etc. possam discutir criticamente o cotidiano
escolar. Nesse sentido, a função da escola é formar indivíduos críticos, criativos e
participativos, com condições de participar criticamente do mundo do trabalho e de
lutar pela democratização da educação. A escola, no desempenho dessa função,
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precisa ter clareza de que o processo de formação para uma vida cidadã
e,portanto,de gestão democrática passa pela construção de mecanismos de
participação da comunidade escolar, como:Conselho escolar, Associação de pais e
mestres,grêmio estudantil, conselho de classe etc.
Parafraseando Drummond, de olho nos nossos companheiros que, apesar de
taciturnos, nutrem grandes esperanças, conversamos sobre o nosso dia, trocamos
ideias, dividimos responsabilidades e somos solidários na superação de obstáculos.
Percebe-se que os conflitos de ordem negativa dentro da nossa escola estão muito
presente, e isso faz com que o ambiente escolar fique “pesado”, influenciando
negativamente no processo de ensino aprendizagem. E esse problema de ordem
interpessoal só pode ser resolvido de fato se passar por um diálogo franco e
maduro entre todos os envolvidos no conflito. O diálogo é indispensável para que
velhos problemas não se repitam e que novos não surjam com tanta frequência. E
para que haja diálogo, é necessário o exercício do ouvir, e o segundo passo é
admitir a existência do conflito na escola. Uma alternativa interessante para sanar
esse conflito é promover encontros para o conhecimento interpessoal e o aparar de
certas arestas. Somente assim teremos um ambiente escolar mais leve, cooperativo
e com as diferenças individuais sendo não apenas respeitadas, mas valorizadas. O
relacionamento interpessoal é peça fundamental para que a educação propicie
mecanismo que garantam ao aluno o desenvolvimento do seu potencial,
valorizando as habilidades necessárias para o convívio na sociedade. “Quando as
pessoas se comunicam de um jeito vago, deixam que os outros entendam o que
quiseram”. (SPRITZER, 1998, p: 117).Portanto o que não podemos deixar que
continue é o desprezo em relação aos incômodos, pois esses devem ser
trabalhados a fim de tornar os sujeitos mais tolerantes com o nosso próximo.
Vivemos em mundo em que a Educação de qualidade é sonhada por todas as
instituições de ensino, mas para que isso aconteça são necessárias ações que
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sustentem um trabalho em equipe e uma gestão que priorize a formação docente.
Na nossa escola precisamos de pessoas responsáveis, dinâmicas, inteligentes,
com habilidades para resolver problemas, tomar decisões. Nesta perspectiva o
coordenador pedagógico deve identificar as necessidades dos professores e com
eles encontrar soluções que priorizem um trabalho educacional de qualidade.
Portanto o trabalho do coordenador está além do conhecimento teórico, pois para
estimular os professores é preciso percepção e sensibilidade para identificar as
necessidades dos alunos e professores, tendo que se manter sempre atualizado,
buscando fontes de informação e refletindo sobre sua prática. E é essa reflexão
que provoca a produção do saber e da formação, mas sempre necessário destacar
a colaboração de todos os profissionais da educação, para um pleno
desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem.
No entanto no que está exposto acima sobre o papel do coordenador pedagógico; e
estando vivenciando este momento na nossa escola, não é bem essa função
desempenhada pela coordenação, estamos mais para resolver os problemas de
indisciplina dos educando, ficando assim, o lado pedagógico em segundo plano.
Assim sendo o atendimento aos professores, para orientação sobre pesquisa,
materiais usados para o melhor desempenho das atividades desenvolvidas em sala,
fica a desejar e consequentemente os resultados de aprendizagem ficam aquém do
esperado e sonhado pelos educadores.
No âmbito educacional, a gestão democrática tem sido defendida como dinâmica a
ser efetivada nas unidades escolares, visando a garantir processos coletivos de
participação e decisão.
Tal discussão encontra respaldo na legislação educacional.
Apesar da superficialidade com que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB) trata da questão da gestão da educação, ao determinar os
princípios que devem reger o ensino, indica que um deles é a gestão democrática.
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Mais adiante (art. 14), a referida lei define que os sistemas de ensino devem
estabelecer normas para o desenvolvimento da gestão democrática nas escolas
públicas de educação básica e que essas normas devem, primeiro, estar de acordo
com as peculiaridades de cada sistema e, segundo, garantir a “participação dos
profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola”, além da
“participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou
equivalentes”.
Nesse sentido, a gestão democrática da educação requer mais do que simples
mudanças nas estruturas organizacionais; requer mudança de paradigmas que
fundamentem a construção de uma proposta educacional e o desenvolvimento de
uma gestão diferente da que hoje é vivenciada. Ela precisa estar para além dos
padrões vigentes, comumente desenvolvidos pelas organizações burocráticas.
Essa nova forma de administrar a educação constitui-se num fazer coletivo,
permanentemente em processo, processo que é mudança contínua e continuada,
mudança que está baseada nos paradigmas emergentes da nova sociedade do
conhecimento, os quais, por sua vez, fundamentam a concepção de qualidade na
educação e definem, também, a finalidade da escola.
14. MARCO CONCEITUAL
As diretrizes curriculares sejam implementadas de acordo com as políticas das
quais preconizam sua organização e oferta.
Concepções, conceitos e princípios que fundamentarão o trabalho da escola:
conceito de educação, papel da educação, papel da escola, perfil do cidadão a ser
formado, Infância, Adolescência, pré Adolescente, Jovens e Adultos,
professor/aluno, aluno, Escola, concepção de sociedade, Cultura, Trabalho,
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Cidadania, Gestão Escolar, Currículo, Conhecimento, Ensino-Aprendizagem e
Avaliação.
As bases que dão sustentação ao projeto nacional de educação responsabilizam o
poder público, a família, a sociedade e a escola pela garantia a todos os educandos
de um ensino ministrado de acordo com os princípios de:
I - igualdade de condições para o acesso, inclusão, permanência e sucesso na
escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a
arte e o saber;
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV - respeito à liberdade e aos direitos;
V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII - valorização do profissional da educação escolar;
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma da legislação e das normas
dos respectivos sistemas de ensino;
IX - garantia de padrão de qualidade;
X - valorização da experiência extra escolar;
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
Conforme Art. 5º A Educação Básica é direito universal e alicerce indispensável
para o exercício da cidadania em plenitude, da qual depende a possibilidade de
conquistar todos os demais direitos, definidos na Constituição Federal, no Estatuto
da Criança e do Adolescente (ECA), na legislação ordinária e nas demais
disposições que consagram as prerrogativas do cidadão.
Na Educação Básica, é necessário considerar as dimensões do educar e do cuidar,
em sua inseparabilidade, buscando recuperar, para a função social desse nível da
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educação, a sua centralidade, que é o educando, pessoa em formação na sua
essência humana.
14.1 – CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
Concebe-se por sociedade uma organização mais justa, livre, pacífica, participativa
e solidária. Uma sociedade que tenha consciência dos aspectos políticos, moral,
educacional e cultural.
Portanto, concebemos por sociedade, um espaço que tenha por princípio a garantia
do cumprimento dos direitos humanos, que garantam o desenvolvimento do homem
na sua totalidade, sendo respeitado nas suas diferenças sejam quais forem.
A educação tem um papel fundamental na construção de uma sociedade mais
justa, que consiste em formar cidadãos conscientes, conhecedores da sua
realidade e capazes de nela interferir sendo sujeitos da história, segundo Paulo
Freire:
“O mundo não é. O mundo está sendo. Como
subjetividade curiosa, inteligente, interferidora na
objetividade com que dialeticamente me relaciono,
meu papel no mundo não é só de quem constata o
que ocorre, mas também de quem intervém como
sujeito de ocorrências.Não sou apenas objeto da
História, mas seu sujeito igualmente”(Freire, 2000,
p. 85).
A escola Estadual Nova Chance, busca promover as mudanças sociais
necessárias a uma sociedade mais justa e mais igualitária, por meio de uma
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formação crítica capaz de tornar os educandos e educandas pessoas conscientes
das necessidades de mudanças e capazes de agir em busca do bem comum.
[...] a educação nem é uma força imbatível a serviço
da transformação da sociedade, porque assim eu
queira, nem tampouco é a perpetuação do ‘status
quo’ porque o dominante o decrete. O educador e a
educadora críticos não podem pensar que, a partir
do curso que coordenam ou do seminário que
lideram, podem transformar o país. Mas podem
demonstrar que é possível mudar. E isso reforça
nele ou nela a importância da sua tarefa. (FREIRE,
1996,P.112).
A Escola Estadual Nova Chance tem como princípio a igualdade de tratamento,
propõem garantir por meio de sua práxis pedagógica o respeito às diversidades
presente na escola, assegurando que ninguém será prejudicado ou privilegiado em
razão de qualquer particularidade ou condição como: raça, cor, credo, profissão,
idade, orientação sexual, convicções políticas ou filosóficas, portadoras de
necessidades especiais ou qualquer outra forma de discriminação e preconceito,
pois:
“ser cidadão significa ser tratado com humanidade e
aprender a fazer o mesmo em relação às demais
pessoas, ter acesso a formas mais interessantes de
conhecer e aprender a enriquecer-se com a troca
de experiências com outros indivíduos” (SEDUC,
2004, p. 10),
Já o autor Lopes (2001 apud MUNANGA, 2005, p. 189) diz que:
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A escola, como parte integrante dessa sociedade que se sabe preconceituosa e
discriminadora, mas que reconhece que é hora de mudar, está comprometida com
essa necessidade de mudança e precisa ser um espaço de aprendizagem onde as
transformações devem começar a ocorrer de modo planejado e realizado
coletivamente por todos os envolvidos, de modo consciente. [...] a educação escolar
deve ajudar professor e alunos a compreenderem que a diferença entre pessoas,
povos e nações é saudável e enriquecedora; que é preciso valorizá-las para
garantir a democracia que, entre outros, significa respeito pelas pessoas e nações
tais como são com suas características próprias e individualizadoras; que buscar
soluções e fazê-las vigorar é uma questão de direitos humanos e cidadania.
14.2 CONCEPÇÃO DE ESCOLA
“Sonhamos com uma escola pública capaz, que se
vá construindo aos poucos num espaço de
criatividade. Uma escola democrática em que se
pratique uma pedagogia da pergunta, em que se
ensine e aprenda com seriedade, mas que a
seriedade jamais vire sisudez. Uma escola em que,
ao se ensinarem necessariamente os conteúdos, se
ensine a pensar certo” (Freire,2000 a, p. 24).
As modificações surgidas na sociedade moderna impõem à escola mudanças nas
abordagens: política, econômica, social e cultural, propiciando um novo
compromisso ético com a comunidade e com o conhecimento. Assim a escola
passa a redefinir sua proposta de trabalho, sua estrutura, assegurando o acesso
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aos estudos e a permanência dos alunos na escola, proporcionando-lhes
aprendizagens contínuas tanto em conceitos como em atitudes e ações.
A escola deve ser espaço social responsável pela apropriação do saber universal,
bem como a socialização desse saber elaborado às camadas populares. A luta pela
democratização, pela escola de qualidade, por uma educação pública gratuita e
universal, continua sendo a palavra de ordem numa perspectiva progressista de
educação, fundamentados numa concepção histórico-crítica. Precisamos ter clareza
que Gestão Democrática é uma questão de postura, que se aprende no cotidiano
da escola, no coletivo, isso não quer dizer que todos tem que estar no mesmo lugar
pensando a mesma coisa, mas coletivo é um grupo de pessoas que comunga da
mesma ideia e que procura buscar espaço para discussões.
“... a participação democrática não se dá espontaneamente, sendo
antes um processo histórico de construção coletiva, coloca-se a necessidade
de se preverem mecanismos institucionais que não
apenas viabilizem mas também incentivem práticas participativas
dentro da escola pública. Isso parece tanto mais necessário quanto
mais considerarmos nossa sociedade, com tradição de autoritarismo,de
poder altamente concentrado e de exclusão da divergência nas discussões e
decisões” ( Paro, 2003, p. 46)
Uma escola democrática deve ter na sua organização órgãos constitutivos e
atuantes como o Conselho Deliberativo da Comunidade Escola e os Grêmios
Estudantis.
Concebemos por escola o espaço de formação da consciência política do aluno
para atuar e transformar a realidade, problematizando as relações sociais do
homem com a natureza e com os outros homens, visando a transformação social.
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Dessa forma, acreditamos que é papel da escola promover a interação entre os
saberes populares e os científicos permeados pela vivência e experiência escolar,
ressignificando-os e dotando-os de sentido, possibilitando a aquisição do
conhecimento por meio de aprendizagens significativas. “Mais que escrever e ler
que a “asa é da ave”, os alfabetizandos necessitam perceber a necessidade de
outro aprendizado: o de“escrever” a sua vida, o de “ler” a sua realidade, o que não
será possível se não tomam a história nas mãos para, fazendo-a, por ela serem
feitos e refeitos” (Freire, 1982, p. 16).
Não se concebe mais uma escola, alheia às questões sociais, à modernidade e à
tecnologia, mas sim uma escola que deve repensar sua função social e histórica,
fortalecendo os princípios da igualdade, da liberdade, do reconhecimento do
pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, buscando garantir a qualidade do
processo ensino aprendizagem, confrontando os saberes trazidos pelo aluno com o
saber elaborado, na perspectiva da apropriação de uma concepção
científico/filosófica da realidade social, mediada pelo professor.
A escola tem que desenvolver uma postura transdisciplinar na organização do
trabalho escolar, que seja capaz de dialogar dialeticamente sobre as questões em
torno do contexto social da sua comunidade, buscando a superação da
fragmentação do trabalho pedagógico, que valorize a prática social do aluno,
trabalhando com as diferenças, construindo assim um espaço democrático.
14.3 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
Educação no Brasil é um direito estabelecido pela Constituição Federal de 1988
(artigo 208, inciso IV), dessa forma é dever da escola garantir o cumprimento do
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mesmo, assim como a Lei 8069/91, do Estatuto da Criança e do Adolescente que
garante o direito à:
[...] liberdade, ao respeito e a dignidade como
pessoas humanas no processo de desenvolvimento
e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais
garantidos na constituição e nas Leis; [...] a
educação, visando o pleno desenvolvimento de sua
pessoa, preparo para o exercício da cidadania e
qualificação para o trabalho [...] igualdade de
condição para o acesso e permanência na escola;
direito de ser respeitados por seus educadores; e
ter respeitado os valores culturais, artísticos e
históricos próprios no contexto social da criança e
do adolescente, garantindo-se a este a liberdade de
criação e o acesso às fontes culturais.
A compreensão da natureza da educação passa pela compreensão da natureza
humana, Vitor Paro define a educação como:
“Entendida a educação como apropriação da cultura
humana produzida historicamente e a escola como
instituição que provê a educação sistematizada,
sobressai a importância das medidas visando à
realização eficiente dos objetivos da instituição
escolar, em especial da escola pública básica,
voltada ao atendimento das camadas
trabalhadoras... é pela educação que o ser humano
atualiza-se enquanto sujeito histórico, em termos do
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saber produzido pelo homem em sua progressiva
diferenciação do restante da natureza”( Paro, 2003,
p. 7).
A educação fundamental, segundo a Constituição Federal é um direito de todos e
dever do Estado, diante disso o poder público é investido de autoridade para impô-
la como obrigatória a todos e a cada um e garantir sua gratuidade. Educar é libertar
o homem da condição de passivo, para sujeito que busca no conhecimento a
compreensão da realidade que está inserido, passando a reconhecer o papel da
História e onde a questão da identidade cultural, tanto em sua dimensão individual
como em relação à classe dos educandos, é essencial à compreensão do real,
entendendo que a aquisição da cultura da humanidade é um direito que deve ser
assegurado ao educando.
Dessa forma é possível compreender a educação como um exercício de construção
de conhecimentos, formando cidadãos com novas mentalidades, frente ao sistema,
tendo uma visão de país e mundo globalizado e anti-exclusivo.
14.4 CONCEPÇÃO DE CULTURA
Na busca da sobrevivência, o homem interage com a natureza, modificando-a e
dela extraindo o que necessita desta forma cria seu mundo com características
humanas, e define a cultura do seu povo.
Cultura é tudo o que os homens produzem, constroem ao longo da história, desde
as questões mais simples às questões mais complexas, manifestadas por meio da
arte, religião, costumes, valores, etc.
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É papel da educação escolar respeitar essa diversidade e buscar desenvolver nos
alunos, o sentimento de respeito pela diferentes culturas dos povos, tendo clareza
da necessidade de combater a homogeneização tão difundida pelos meios de
comunicação.
Respeitando e valorizando por meio do diálogo, o que o aluno já sabe:
“Como educador, preciso ir “lendo” cada vez melhor
a leitura do mundo... não posso de maneira alguma,
nas minhas relações político pedagógicas com os
grupos populares, desconsiderar seu saber de
experiência feito. Sua explicação do mundo de que
faz parte a compreensão de sua própria presença
no mundo. E isso tudo vem explicitado ou sugerido
ou escondido no que chamo ‘leitura do mundo’ que
precede a ‘leitura da palavra’” ( Freire, 2000, p. 83).
Cabe à escola aproveitar essa diversidade cultural e fazer dela um espaço aberto e
democrático, que estimule a aprendizagem, valorizando a cultura popular, porém,
dando as condições necessárias para que o aluno faça a passagem do saber
popular para o saber sistematizado, acumulado historicamente.
14.5 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA
Concebemos cidadania por ações coletivas que busquem favorecer a aquisição do
conhecimento pelo povo, para que de posse do conhecimento científico e de
informações sobre seus direitos e deveres, os homens tenham a consciência
modificada de modo que possam fazer valer seus direitos.
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É necessária a tomada e consciência do papel da educação e as mudanças postas
à escola, enquanto instituição que trabalha com a educação formal, na construção
da cidadania.
Construir a cidadania, buscando formar um cidadão autônomo capaz de refletir
sobre sua realidade e nela interferir, é o nosso grande desafio. Paulo Freire
estabelece a relação entre libertação e humanização: “A libertação autêntica, que é
a humanização em processo, não é uma coisa que se deposita nos homens. Não é
uma palavra a mais, oca, mitificante. É práxis, que implica a ação e a reflexão dos
homens sobre o mundo, para transformá-lo” ( 1987, p.67).
No interior da escola, uma das formas de trabalharmos a cidadania é por meio de
uma gestão democrática, pois entendemos que são nos momentos de discussão e
decisão coletiva, que se expressa a democracia, e como consequência a garantia
dos direitos e deveres da comunidade escolar.
“Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se
educam entre si, mediados pelo mundo”(Freire, 1987, p. 68).
14.6 CONCEPÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
Por muito tempo a pedagogia valorizou o que deveria ser ensinado, supondo que,
como decorrência, estaria valorizando o conhecimento. O ensino, então, ganhou
autonomia em relação à aprendizagem, criou seus próprios métodos e o processo
de aprendizagem ficou relegado o segundo plano.
Os fracassos decorrentes da aprendizagem, das pesquisas que buscam como o
sujeito conhece das teorias que provocam reflexão sobre os aspectos que
interferem no ensinar e no aprender, indicam que é necessário dar novo significado
à unidade entre aprendizagem e ensino, uma vez que, se não ocorrer
aprendizagem não houve ensino. Para Marchiorato, 2004:
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“Pode-se definir Ensino como sendo o processo
reflexão – ação sobre a realidade
possibilitando apropriação, socialização e produção
do saber. A aprendizagem é instrumentalização
política, fazendo do conhecimento um componente
do processo de cidadania unindo o educando com a
realidade social.”
Nesse sentido as aprendizagens que os alunos realizam na escola serão
significativas na medida em que eles consigam estabelecer relações entre os
conteúdos escolares e os conhecimentos previamente construídos, que atendam às
expectativas, intenções e propósito de aprendizagem do aluno.
Conhecer o processo de aprendizagem como propriedade do sujeito implica
valorizar o papel determinante da interação com o meio social e particularmente
com a escola. Situações escolares de ensino e aprendizagem são situações
comunicativas nas quais os alunos e professores co-participam, ambos com uma
influência decisiva para o êxito do processo. Freire (1996) aborda sobre o ensino:
“Saber ensinar não é transferir conhecimento, mas
criar possibilidades para sua própria produção ou a
sua construção.” “(...) ensinar não é transferir a
inteligência do objeto ao educando mais instigado
no sentido de que, como sujeito cognascente, se
torne capaz de inteligir e comunicar o inteligido”.
(FREIRE, 1996, p. 25 e 135).
Conclui que para um bom ensino, não bastam novos conhecimentos. É preciso
construir a relação dinâmica existente entre o conhecimento e a ação – reflexão,
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com isso, educador e educando criam seu vínculo com o objeto do conhecimento.
Ao serem considerados, provocam mudanças significativas no diálogo entre ensino
e aprendizagem e repercutem de maneira positiva no ambiente escolar, pois os
envolvidos passam a atribuir sentido ao que fazem e ao que aprendem.
14.7 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
A Lei de Diretrizes e Bases atribui à escola decidir sobre sua proposta pedagógica.
Vale lembrar que a escola não pode controlar todos os fatores que interagem na
formação do aluno e que não se trata de impor determinados conteúdos e valores,
mas de ser coerente com a sua prática pedagógica assumida, o possibilitar aos
alunos uma discussão sobre eles e a construção de critérios para a avaliação do
rendimento no processo educacional.
Para que a avaliação escolar tenha função relevante e significativa na prática
escolar é imprescindível entendê-la como instrumento de análise permanente do
processo pedagógico que revela ao professor em que medida os alunos estão ou
não se apropriando dos conteúdos trabalhados.
Desse modo a avaliação terá a tração diagnóstica, possibilitando ao professor
novas ações e ajustes no planejamento, respeitando os limites e as especificidades
dos alunos. Para tanto, é necessário ter pressente que a finalidade da avaliação é
ajudar os educadores a planejar a continuidade de seu trabalho, ajustando-o ao
processo educacional de seus alunos, buscando oferecer-lhes condições de
superar obstáculos e desenvolver o auto-conhecimento, a autonomia e jamais
qualificá-los.
Nesse sentido, faz-se necessário que a escola tenha como prioridade os valores
humanos, éticos e os princípios escolhidos pela escola _ respeito, responsabilidade
e cooperação, para nortear a sua caminhada na educação, sempre voltados para a
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sua emancipação, construção do sucesso escolar e inclusão como princípio e
compromisso social.
A avaliação deve ser concebida como um instrumento para ajudar o aluno a
aprender e faz parte integrante do trabalho realizado em sala de aula para, a partir
dela, o professor rever os procedimentos que vem utilizando e replanejar o seu
trabalho. Para o aluno ela permite ver os avanços e as dificuldades, tem a tração
permanente de diagnostico e acompanhamento do processo ensino aprendizagem.
O professor assume um papel de pesquisador que investiga quais os problemas
enfrentados pelos alunos por quê, estudando com cuidado as produções
realizadas, conversando com os alunos sobre estas, considerando as razões que
levaram a produzi-las de uma determinada maneira e não de outra, ouvindo suas
justificativas, detectando o nó que emperra o processo.
Só assim a avaliação é um instrumento de aprendizagem quando o professor utiliza
as informações conseguidas para planejar suas intervenções, propondo
procedimentos que levem os alunos a atingir novos patamares e conhecimento.
Ao avaliar cada produção do aluno, o professor faz uma comparação: compara o
que o aluno fez ou faz com o que ele esperava que ele fizesse, soubesse,
ousasse... ou seja, em qualquer situação de avaliação, todos temos em mente um
ou mais parâmetros que servem de medida para apreciar o que está sendo
avaliado.
A avaliação acontece vinculada às atividades do dia-a-dia da sala de aula,
possibilitando a reflexão contínua sobre o processo de aprendizagem. Porém, são
necessários também momentos específicos, previstos em calendário, para fazer um
balanço geral do trabalho, uma síntese do desempenho dos alunos e do professor.
Após esse balanço, percebe- se que enfrentou dificuldades, mas também fez
muitas conquistas e isso deve ser registrado como um fator relevante, pois leva o
aluno e o professor a perceberem a evolução e a melhorar sua autoestima.
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Devemos salientar que a avaliação deve ser realizada com sensibilidade e
inteligência. O educador deve ter a consciência da própria visão do mundo, da sua
ideologia, dos sentimentos e hábitos _ não para eliminá-los ou impedir que
interfiram no seu julgamento, mas para, conhecendo-os melhor, controlar a sua
influência. Não podemos esquecer também a função social da escola que é a de
resignificar conceitos e ajudar o aluno a adquirir informações e não a ser um mero
acumulador de dados, ajudando-o a desenvolver sua autonomia, enfim, a formar
cidadãos que exerçam seus direitos e deveres.
A avaliação escolar é, antes de tudo, um processo que tem como objetivo permitir
ao professor e a escola acompanhar o desempenho do aluno. Para a professora
Clarilze Prado de Souza PUC/SP “A avaliação deve permitir acompanhar o aluno no
seu cotidiano na escola, identificando seus progressos e retrocessos, suas
dificuldades e facilidades”. Então a avaliação não só orienta o professor no
desenvolvimento do ensino, como também o aluno em relação a seu
comportamento e seu processo de aprendizagem. Sendo assim, o professor e a
escola, tem autonomia para utilizar múltiplos instrumentos na avaliação escolar, que
vão garantir mais confiança nos resultados. Os processos e instrumentos utilizados
em nossa instituição são bem variados. Os educadores avaliam diariamente,
utilizando dos seguintes recursos: exercícios, debates, seminários, trabalho em
grupo, cadernos e aplicação de testes. Mas que ainda precisa ser repensado e
avaliado pelos profissionais da educação, pois nosso relatório bimestral mostra um
índice abaixo daquele esperado por todos nós. No entanto ainda segundo a
professora Clarilze “os modelos de avaliação do processo ensino aprendizagem do
aluno, que são inúmeros, devem ser construídos e adaptados em cada escola.
Acredita, no entanto, todos devem apresentar condições de oferecer uma avaliação
que seja diagnóstica do aluno, dos processos de aprendizagem que o aluno está
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percorrendo, dos procedimentos e estratégias apresentadas pelo professor, e dos
resultados que estão sendo obtidos pelo aluno em sala e na escola”.
Seria maravilhoso estarmos falando que nossa escola não tivesse problema em
todos esses itens que foram tratados, porém ainda está longe de ser uma escola
dos nossos sonhos, pois ainda enfrenta problema interpessoal, pedagógico, de
estrutura física, de pessoas mais participativas, tendo como um único objetivo o
processo de ensino aprendizagem. E para que esses problemas sejam resolvidos e
tenhamos uma escola dos nossos sonhos, é necessária uma gestão democrática
para atingir nossos objetivos, intervindo assim em nossa realidade social, cultural. E
quando tudo isso é garantido temos uma escola com pluralidade de ideias,
igualdade de oportunidades educacionais para todos, gratuidade, valorização e
garantia de qualidade. Mas para isso, temos que melhorar o desempenho dos
alunos, organizar currículos flexíveis, voltados para atividades multidisciplinares,
estimular atividades dos alunos, combinando diferentes estratégias de ensino, e
principalmente envolver as comunidades escolares e locais nas decisões e nas
ações relacionadas à garantia do direito a educação.
15. PROPOSTA CURRICULAR
Orientações Curriculares para a Educação Básica do Estado de Mato Grosso
As Orientações Curriculares para a Educação Básica do Estado de Mato Grosso
fundamenta-se na decisão política de fazer chegar ao chão da escola um texto claro
e conciso que, a par dessa clareza e concisão, ofereça ao professor uma visão
inequívoca do homem e da sociedade que se quer formar.
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Um retrospecto histórico da educação brasileira, desde a colonização aos dias
atuais, permite a visualização de um país aparentemente dual, tanto nas políticas
econômicas, quanto sociais.
Na concepção de Francisco de Oliveira (1981), por detrás da aparente dualidade,
existe uma integração dialética que permite a convivência entre o atrasado e o
desenvolvido, com maior privilégio para aqueles que detêm o poder econômico. No
caso da educação, essa dualidade revela-se nas diferentes concepções entre redes
de ensino, entre entes federados, e, especialmente, entre os diversos modelos de
ensino oferecido, que separam trabalho manual de trabalho intelectual.
Na última década do século XX, o Estado de Mato Grosso acompanhou as
discussões nacionais, procurando criar para a educação uma identidade conceitual
que potencialize esforços capazes de superar a dicotomia existente entre gestão
educacional e organização político-pedagógica, sem superar, contudo, as razões
estruturais que dificultam a qualidade do ensino. As mudanças que têm ocorrido na
sociedade e no trabalho têm mostrado que o homem necessário para o trabalho
mecânico está em fase de superação. As mudanças da tecnologia com base na
microeletrônica, mediante a informatização e a robotização, além de revolucionar as
áreas da química e da genética, modificam os meios de sustentação do capital,
alterando também os paradigmas sociais e científicos, exigindo assim um novo
trabalhador.
Em Mato Grosso, as políticas e práticas educacionais têm buscado responder a
essa nova realidade. Desde a aprovação da LDBEN, em 1996, novas possibilidades
para a organização da educação foram abertas. A Constituição Estadual passou a
permitir a organização da educação na forma de gestão compartilhada, indicando
um sistema único de ensino, no sentido de superar a dicotomia entre as redes,
possibilitando uma abordagem sistêmica da educação, cuja política educacional
priorize a formação da pessoa humana.
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Foram construídas propostas educacionais para o ensino fundamental na intenção
de superar a escola seriada, norteando a organização escolar por ciclos de
aprendizagem de duração trienal, antecipando o ensino de nove anos,
posteriormente adotado pelo país. Foi pactuada a proposta de ensino médio
integrado, com o intuito de superar a separação entre os que pensam e os que
fazem, entre o trabalho manual e o intelectual. Enfim, o Estado incorporou as
premissas para um novo modelo de sociedade, que passaram a orientar a
formulação das políticas e o desenvolvimento de programas e projetos.
Assim, a organização da Educação Básica em Mato Grosso, para atender aos
desafios apontados, contemplará, no âmbito do Ensino Fundamental, os ciclos de
formação humana, e no âmbito do ensino Médio, as distintas possibilidades
propostas no Decreto 5154/04, de modo a considerar as diferentes realidades dos
jovens mato-grossenses, com vistas à sua inclusão social. Para tanto, as
orientações curriculares priorizam a formação científico tecnológico e cultural para
todos, visando construir uma igualdade que não está dada no ponto de partida, e
que, por essa mesma razão, exige mediações diferenciadas no Ensino
Fundamental organizado por ciclos de formação humana e no Ensino Médio para
atender às demandas de uma clientela diferenciada e desigual.
15.1 CONCEITO DE CURRÍCULO
A Lei 7044/82 altera dispositivos da lei 5692/71 referente à
profissionalização do ensino de 2º grau (Ensino Médio), implicando algumas
mudanças na proposta curricular.
Nos termos do artigo 4º, ficaram mantidas as características do currículo, no sentido
escrito, por matérias: do núcleo comum e parte diversificada, foi omitido, entretanto,
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a menção legal anterior, à educação geral e formação especial, assim como os
processos de sondagem de aptidões e iniciação ao trabalho.
O conceito de currículo pleno, expresso no Artigo 5º permaneceu na forma
da lei 5692/71 como matérias tratadas sob forma de atividades, áreas de estudo e
disciplinas, com as disposições necessárias ao seu relacionamento, ordenação e
sequencia.
As disciplinas do núcleo comum objetivam: garantir a todos independente
da região conhecimentos comuns; forma de igualar as oportunidades; nivelar
conhecimentos tornando-os comuns a todos. A parte diversificada cabe garantir o
atendimento especifico de cada região e até de cada unidade escolar, pois quem
decide o que vai compor a mesma é a escola.
Em estudos sobre escolarização, currículo é uma palavra – chave, no pleno sentido
da definição. O emprego e o lugar deste termo em nosso tratado precisam ser
amplamente examinados, porquanto, como qualquer outra reprodução social, ele
constitui o campo de toda sorte de estratagemas, interesses e relações de
dominação. Currículos é uma palavra chave com expressivo potencial de
exumação, exame e analise por parte de estudiosos, pois o pânico moral em torno
de um significado é muitas vezes produzido de forma extremamente pública.
Assim, os conflitos em torno do currículo escrito proporcionam uma prova
visível, pública e autêntica da luta que envolve as aspirações e objetivos da
escolarização. É somente por esta razão que importa aumentar a nossa
compreensão sobre esse conflito curricular. Entretanto, como se tem observado o
conflito em torno do currículo escrito tem ao mesmo tempo, um significado
simbólico e um significado prático, quando publicamente indica quais aspirações e
intenções devidamente inseridas nos critérios do currículo escrito servem para
avaliação e analise pública de uma escolarização. Neste sentido, portanto são
publicamente estabelecidas normas básicas que avaliam a prática ou com ela se
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relacionam. A elaboração de recursos: financeiros e outros ficam vinculados a
normas básicas sobre critérios de currículo.
O estabelecimento de normas e critérios tem significado, mesmo quando a
prática procura, contradisser ou transcender esta definição pré-ativa. Com isso,
ficamos vinculados a formas previas de reprodução mesmo quando nos tornarmos
criadores de formas. Como definição pré-ativa de currículo e realização interativa de
currículo, desenvolve um conceito dual de currículo que aprofunda o nosso modo
de entender a distinção. Ela descreve a noção dominante de currículo como uma
estrutura de conhecimento socialmente apresentado, externo ao conhecedor, a ser
por ele dominado. O currículo é uma possibilidade que o discente tem como pessoa
existente, sobretudo interessada em dar sentido ao mundo em que de fato vive.
Diferentemente da filosofia pragmática e tecnicista que presidiu a Lei 5692/71 (LDB
anterior) a Lei 9394/96 (LDB-atual), prima por uma educação integral, tendo como
“finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho, inspirada nos princípios de liberdade e
nos ideais de solidariedade humana” (Art. 2º.), enfatizando o caráter formativo da
Educação Nacional.
Fortemente enraizada em conhecimentos sócio-antropológicos, originários
das discussões em pauta nas ciências humanas e sociais, a Lei enfatiza princípios
como: “igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; liberdade
de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o
saber; pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; respeito à liberdade e
apreço à tolerância; valorização da experiência extraescolar; vinculação entre a
educação escolar, o trabalho e as práticas sociais” (Art. 3º.). Em síntese, ecos do
vigoroso debate, travado nas universidades brasileiras ao longo dos anos oitenta,
acerca dos rumos da educação pós-ditadura militar, fazem-se ouvir por entre as
letras da Lei 9394.
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É hora de a escola buscar uma organização curricular voltada para a
interdisciplinaridade. Existem muitos conceitos de interdisciplinaridade de difícil
compreensão, porém o mais simples é aquele que coloca um objeto de estudo no
centro e todas as disciplinas para explicá-lo, cada uma dentro das suas
particularidades. A compreensão do objeto seria ampla e dentro da totalidade, ou
seja, o objeto seria visto de forma global, onde o todo é privilegiado e composto
pelas partes. Existe um caminho muito longo a ser percorrido pela escola, no que
se refere ao trabalho interdisciplinar, mas a escola deve deixar o currículo aberto
para que esta prática possa ser construída.
A organização curricular é feita por áreas de ensino, sendo que cada aula é
composta por disciplinas. O que a escola deve procurar fazer é buscar o trabalho
com temas comuns amarrados no planejamento conjunto, que viabilizariam a
construção de projetos, que facilitam o trabalho.
Na prática organização curricular é organizada em séries e ou Ano. O Ensino
Médio, considerado, hoje, etapa final da educação básica é composta de três
séries, cada série tem a duração de um ano contendo no mínimo 200 (duzentos)
dias letivos e carga horária anual no mínimo 800 horas e no máximo 880 horas,
conforme legislação. A carga horária poderá ser estendida, mediante construção de
projetos diferenciados.
O currículo da escola será voltado para a formação da cidadania
democrática devem contemplar conteúdos e estratégias de aprendizagem em que o
ser humano possa realizar uma atividade essencialmente humana. A organização
curricular da escola deve estar sustentada por alguns pilares estruturais:
Aprender a conhecer – A educação é válida, quando leva o indivíduo a autonomia
do conhecimento. O aluno precisa ter domínio dos próprios instrumentos do
conhecimento e essencialmente, o que fazer com ele. O aluno precisa conceber o
conhecimento como condição necessária para viver dignamente e desenvolver
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possibilidades pessoais, profissionais e também a sua importância no ato de
comunicar. Aprender a conhecer é aprender a aprender e garante a educação
permanente, necessária para o crescimento continuo e integral do ser humano.
Aprender a fazer – É necessariamente o surgimento de novas aptidões com novas
condições disponíveis para o enfrentamento das novas situações proporcionando a
indissociabilidade da teoria e prática.
Aprender a viver – É um dos grandes desafios não apenas da educação, mas
também da humanidade. Nós vivemos mal em grupo e isso é fato. A educação deve
ser voltada para a construção do ser humano solidário, capaz de viver bem em
grupo, através do desejo de ver o outro como semelhante e realizar com ele uma
relação de empatia.
Aprender a ser – Vivemos em uma sociedade que valoriza e contribui para a
cultura do ter, onde a pessoa tem expressão visível por aquilo que ela pode
comprar. É papel também do currículo procurar formas de evidenciar a importância
do ser. A pessoa precisa ser antes de ter. Através da consciência da situação de
exclusão e da situação social. O aluno deve e pode perceber a soberania do ser
sobre a dimensão do ter
15.2 CARACTERÍSTICAS DO CURRÍCULO
Objetivo
Toda proposta curricular precisa ser clara, as intenções bem explícitas e ter
formado um conceito de homem, mundo e sociedade. Precisa ter também evidente
o perfil do aluno que se quer formar.
Coerente
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O trabalho pedagógico da escola precisa ter ligação direta com os objetivos
propostos. Todas as ações realizadas pela escola precisam perseguir um caminho
que levem aos objetivos. Pois não adiantar traçar metas e objetivos e realizar ações
contraria aos mesmos. A coerência de certa forma garante a lógica de todos os
processos que acontecem na escola.
Crítico
É preciso que o currículo trabalhe as questões sociais e consiga ajudar o aluno
analisar o contexto social criticamente, compreendendo a dinâmica da estrutura
social e pensando sugestões de melhorias. Deve possibilitar ao aluno a valorização
das diversidades culturais. O currículo precisa ajudar o aluno a perceber que as
diferenças enriquecem. É preciso que traga claro o combate as desigualdades
sociais, trabalhando com elementos que a escola possui, superando a falta de
infraestrutura e ausência de materiais pedagógicos. Não podemos perder de vista
que, um dos principais problemas da escola é a falta de criatividade. A criatividade
garante dentro da escola o trabalho diferenciado.
Flexível
O currículo precisa ser elástico para englobar o trabalho com situações adversas,
bem como dar abertura para um trabalho que vá além das disciplinas. É a
flexibilidade do currículo que o torna ativo e eficaz. Deve ainda dar espaço para
incorporações de tendências e tecnologias atuais daí seu caráter histórico-social.
15.3 CONTEÚDOS QUE DEVEM SER TRABALHADOS PELO CURRÍCULO
A escola que trabalha apenas com conteúdos científicos factuais isolados da
realidade e simplesmente colocados como verdades absolutas, deve ficar para trás
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da sociedade vigente. Todos os componentes curriculares independentemente de
suas características precisam trabalhar os seguintes conteúdos:
Factuais
É o primeiro e às vezes o único tipo trabalhado pela escola. Esses conteúdos são
referentes a dados singulares do objeto em estudo, é tudo o que envolve a
identidade do objeto estudo; é tudo o que envolve e dá identidade à ele. Constituem
os substantivos próprios, especificidades e particularidades que formam a
identidade do objeto, e não servem para qualificar outros objetos.
Exemplo: Qual é a extensão do rio Amazonas? Quais os afluentes do rio
Amazonas?
Conceituais
São os conceitos gerais que abrangem o objeto e servem para designar muitos
objetos. Constituem nos substantivos comuns, servem para explicar mais de um
objeto de estudo e não dão identidade específica a nenhum. São caracteres gerais,
geralmente na forma de leis ou conceitos.
Exemplo: O que é rio? O que é afluente?
Observem que estas respostas são abrangentes e não especifica, e a resposta
serve para qualquer objeto o conceito de rio é o mesmo independente do rio.
Procedimentais
São os conteúdos que ensinam e sugerem procedimentos, métodos, estão
relacionados com: saber fazer, habilidades e estratégias.
Exemplo: leitura, compreensão e interpretação de mapas. Identificar no mapa os
elementos hidrográficos do rio Amazonas.
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Atitudinais
Se um dos objetivos centrais da educação é a melhor convivência do ser humano, o
currículo não deve deixar de trabalhar conteúdos que visam mudanças de atitudes,
transformação da forma do pensamento individual, egoísta, para o coletivo,
solidário. A escola deve através de o conteúdo trabalhar situações e temas que
gerem formação de atitudes frente aos problemas sociais enfrentados. A pedagogia
de projetos contempla esta ação e está voltada para formação de atitudes, que
melhorem a qualidade de vida no meio social.
Exemplo: O que eu posso fazer de concreto, ação, para evitar a poluição dos rios?
Base Nacional Comum
A lei n° 9.394/96 determina a construção dos currículos no Ensino Fundamental e
Médio destaca as diretrizes curriculares específicas do Ensino Médio, ela se
preocupa em apontar para um planejamento e desenvolvimento do currículo de
forma orgânica. No art. 36 o currículo do Ensino Médio “destacará a educação
tecnológica da ciência, das letras e das artes; o processo histórico de
transformação da sociedade e da cultura; a Língua Portuguesa como instrumento
de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício de cidadania. Ainda no art.
36 estabelece as competências que o aluno ao final do Ensino Médio deve
demonstrar.
Art. 36 § 1°. “Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão
organizadas de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre:
I – domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção
moderna;
II – conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;
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III – “domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao
exercício da cidadania.”
O perfil de saída do aluno do Ensino Médio está diretamente relacionado às
finalidades desse ensino, conforme determina o Art. 35 da Lei:
Art. 35
“O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração mínima de três
anos, terá como finalidade:
I – a consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino
fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando como pessoa
humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e
do pensamento crítico;
III – “a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.”
A reforma curricular do Ensino Médio estabelece a divisão do conhecimento escolar
em áreas: A organização em quatro áreas:
Linguagens;
Matemáticas
Ciências da natureza;
Ciências humanas.
A linguagem considerada como capacidade humana de articular significados
coletivos que variam de açodo com as necessidades e experiências da vida em
sociedade: Língua Portuguesa, Artes, Língua Estrangeira, Educação Física. A
Língua Portuguesa como língua materna geradora de significação e integradora da
organização do mundo e da própria interioridade, o uso da informática como meio
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de informação. Artes como expressão criadora e geradora de significação de uma
linguagem e do uso que se faz dos seus elementos e regras em outras linguagens,
as atividades físicas e desportivas como domínio do corpo e como forma de
expressão e comunicação.
A aprendizagem de concepções científicas atualizadas do mundo físico e natural e
desenvolvimento de estratégias de trabalho centradas na solução de problemas é
finalidade da área de ciência da natureza de forma a aproximar o educando do
trabalho de investigação científica e tecnológica como atividades institucionalizadas
de produção de conhecimentos, bens e serviços. Considerar que a matemática é
uma linguagem que busca dar conta de aspectos do real e que é instrumento formal
de expressão e comunicação para diversas ciências. É importante considerar que
as ciências assim como a tecnologia são construções humanas situadas
historicamente e que os objetos de estudos enquanto construtores do
conhecimento gerados pelas ciências através de leis próprias as quais devem ser
apropriadas e situadas em uma gramática interna a cada ciência. A aprendizagem
na área de ciência da natureza matemática e suas tecnologias indicam a
compreensão e a utilização dos conhecimentos científicos para explicar o
fundamento do mundo bem como planejar, executar e avaliar as ações de
intervenção na realidade.
A aprendizagem nesta área deve desenvolver competências e habilidades para que
o aluno entenda a sociedade em que vive como uma construção humana, que se
reconstrói constantemente ao longo das gerações, num processo contínuo e dotado
de historicidade; para que compreenda o espaço ocupado pelo homem, enquanto
espaço construído e consumido; para que compreenda os processos de
sociabilidade humana em âmbito coletivo, definindo espaços públicos e refletindo-
se no âmbito da constituição das individualidades; para que construa a si próprio
como um agente social que intervém na sociedade; para que avalie o sentido dos
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processos sociais que orientam o constante fluxo social, bem como o sentido de
sua intervenção nesse processo; para que avalie o impacto das tecnologias no
desenvolvimento e na estruturação das sociedades; e para que se aproprie das
tecnologias produzidas ou utilizadas pelos conhecimentos da área.
A parte diversificada do currículo do Ensino Médio destina-se a atender as
características regionais e locais da sociedade, da cultura da economia
considerando as demandas regionais do ponto de vista sociocultural, econômico e
político. O desenvolvimento da parte diversificada implica diversificação de
experiências escolares, com o objetivo de enriquecimento curricular. O objetivo
principal é desenvolver e consolidar o conhecimento das áreas de forma
contextualizada, referindo-os às atividades das práticas sociais e produtivas. A
discussão para o Ensino Médio na parte diversificada no currículo pode-se discutir:
As relações entre as necessidades contemporâneas colocadas pelo mundo
do trabalho e outras práticas sociais, a Educação Básica e a reforma curricular do
Ensino Médio;
A metodologia de trabalho utilizada para a elaboração da proposta;
Os fundamentos legais que orientam a proposta de reforma curricular do
Ensino Médio, extraídos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n°
9.394/96;
O papel da educação e da formação no Ensino Médio na sociedade
tecnológica;
Os fundamentos teóricos de reforma curricular do Ensino Médio;
A organização curricular na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, na
regulamentação do Conselho Nacional de Educação e nos textos produzidos pela
Secretaria de Educação Médio e Tecnológico.
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15.4 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Currículo é um importante elemento constitutivo da organização escolar.
Currículo implica, necessariamente, a interação entre sujeitos que têm um mesmo
objetivo e a opção por referencial teórico que o sustente.
Currículo é uma construção social do conhecimento, pressupondo a sistematização
dos meios para esta construção se efetive a transformação dos conhecimentos
historicamente produzidos e as formas de assimilação são processos que compõem
uma metodologia de construção coletiva do conhecimento escolar, ou seja, o
currículo refere-se à organização do conhecimento escolar.
O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do
conhecimento científico que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos alunos.
Daí, a necessidade de promover, na escola, uma reflexão aprofundada sobre o
processo de produção do conhecimento escolar, uma vez que ele é, ao mesmo
tempo, processo e produto. A análise e compreensão do processo de produção do
conhecimento escolar ampliam as questões curriculares.
Na organização curricular é preciso considerar alguns pontos básicos. O primeiro é
o de que o currículo não é um instrumento neutro. O currículo passa ideologia, e a
escola precisa identificar e desvelar os componentes ideológicos do conhecimento
escolar que a classe dominante utiliza para a manutenção de privilégios. A
determinação do conhecimento escolar implica uma análise interpretativa e critica,
tanto da cultura dominante, quanto da popular. O currículo expressa cultura.
O segundo ponto é o de que o currículo não pode ser separado do contexto social,
uma vez que ele é historicamente situado e culturalmente determinado.
O terceiro ponto diz respeito ao tipo de organização curricular que a escola deve
adotar. Em geral as instituições têm sido orientadas para a organização hierárquica.
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O currículo, cerne da educação escolar, é um fenômeno histórico, resultante de
forças social e pedagógica e expressa à organização dos saberes vinculada a
construção de sujeitos sociais.
Assim sendo, currículo é ação, é trajetória, é caminhada que se constrói para cada
grupo e em cada realidade escolar de forma diferenciada. É um processo dinâmico,
mutante, sujeito a inúmera influencias, portanto, aberto e flexível.
Currículo é uma prática, é expressão da função socializadora e cultural de uma
instituição no conjunto de atividades mediante as quais um grupo assegura seus
membros adquira a experiência social historicamente acumulada e culturalmente
organizada.
Uma concepção de currículo veicula toda uma concepção de pessoa,
sociedade, conhecimento, cultural, poder e desalienação das classes sociais as
quais os indivíduos pertencem: está referida sempre a uma proposta político-
pedagógica, explicando intenções, revelando sempre graus diferenciados da
consciência e compromisso social.
A construção da proposta pedagógica da escola é sinônima de mudança.
Mudanças geram inseguranças, muitas vezes camufladas por comportamentos de
resistência às inovações. São necessárias perseverança, coragem, determinação e
muita habilidade. Resistências sempre aparecem quando estamos diante do novo.
E uma coisa nova é a escola tomando consciência de que a escola precisa dar
conta de sua função, garantir aprendizagem para todos os alunos de forma a
construir cidadãos bem informados e competentes. Sempre que houver resistências
será preciso provocar a equipe escolar, dando inicio a um processo de reflexão. O
quarto ponto refere-se à questão do controle social, já que o currículo implica
também controle social. O controle social é instrumentalizado pelo currículo oculto,
entendido este como mensagens transmitidas pela sala de aula e pelo ambiente.O
contexto apropriado ao desenvolvimento de prática curricular, que favoreçam o bom
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rendimento da autonomia dos estudantes, em particular que reduzam elevados
índices de evasão e repetência de nossa escola.
LEI 10.639/03
A educação para a cidadania requer que questões sociais sejam
apresentadas para a aprendizagem e a reflexão dos alunos, buscando um
tratamento didático que contemple sua complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a
mesma importância das áreas convencionais. Com isso o currículo ganha em
flexibilidade e abertura, uma vez que os temas podem ser priorizados e
contextualizados de acordo com as diferentes realidades locais e regionais e que
novos temas sempre podem ser incluídos. O conjunto de temas aqui proposto –
Ética, Meio Ambiente, Pluralidade Cultura, Saúde, Orientação Sexual, Trabalho e
Consumo, serão trabalhados tanto no ensino fundamental e médio dentro dosa
conteúdos das disciplinas a através de projetos que a escola proporcionar,
participando também de projetos e atividades vindos de outros órgãos, municipais,
estaduais e federais.
O governo federal sancionou, em março de 2003, a Lei N° 10.639/03 – MEC, que
altera a LDB e estabelece as Diretrizes Curriculares para a implementação da
mesma. A 10.689 instituiu a obrigatoriedade do ensino da História da África e dos
africanos no currículo escolar do ensino fundamental e médio. Essa decisão resgata
historicamente a contribuição dos negros na construção e formação da sociedade
brasileira.
O ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, a educação das relações
étnico-raciais, tal como explicita o presente parecer, se desenvolverão no cotidiano
das escolas, nos diferentes níveis e modalidades de ensino, como conteúdo de
disciplinas, particularmente, Educação Artística, Literatura e História do Brasil, sem
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prejuízo das demais, em atividades curriculares ou não, trabalhos em sala de aula,
nos laboratórios de ciências e de informática, na utilização de sala de leitura,
biblioteca, brinquedoteca, áreas de recreação, quadra de esportes e outros
ambientes escolares.
O papel da escola é proporcionar estudo com os profissionais da educação para a
implementação da Lei.
15.5 OS PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS
Como evidenciou-se no item anterior, um dos grandes desafios postos à Educação
Básica pelas mudanças no mundo do trabalho é a superação da pedagogia
taylorista/fordista, cujos princípios são a separação entre formação intelectual e
formação prática, a fragmentação da formação, a memorização através da
repetição, a ênfase nas dimensões psicomotoras e cognitivas, ou seja, no
desenvolvimento de capacidades lógico-formais, sem a consideração da dimensão
afetiva, ou comportamental.
Sem desconsiderar estas dimensões, mas rearticulando-as em uma concepção que
tome o processo educativo em sua dimensão de totalidade a partir de uma
concepção histórica de homem em sua integralidade, que o compreenda como
síntese do desenvolvimento social e individual, e, neste sentido, como síntese entre
a objetividade das relações sociais e produtivas e as subjetividades, há que se
construir um processo educativo que o leve a dominar as diferentes linguagens,
desenvolver o raciocínio lógico e a capacidade de usar conhecimentos científicos,
tecnológicos, sócio-históricos e culturais para compreender e intervir na vida social
e produtiva de forma crítica e criativa, construindo identidades autônomas
intelectual e eticamente, capazes de continuar aprendendo ao longo de suas vidas.
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Assim, a pedagogia deverá permitir ao aluno compreender que, mais do que
dominar conteúdos deverá aprender a se relacionar com o conhecimento de forma
ativa, construtiva e criadora.
Torna-se necessário, portanto, discutir a questão do método. Como ponto
de partida é preciso apontar que não se trata de discutir procedimentos didáticos ou
uso de materiais, mas a própria relação que o aluno estabelecerá com o
conhecimento em situações planejadas pelo professor ou em situações informais.
Adentramos, pois, no terreno da epistemologia, em que estabelecer consensos não
é tarefa simples.
Sem a intenção de impor uma concepção epistemológica, buscar-se-á delinear os
pressupostos que têm orientado os profissionais comprometidos com a
transformação das relações sociais que estão dadas, na perspectiva da
emancipação humana e da construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Com base no entendimento de que o trabalho científico necessita, tanto de regras
rigorosas de dedução, como de sistemas de categorias que sirvam de base à
imaginação produtiva e à atividade criadora do pensamento, no domínio dos novos
objetos a serem conhecidos, compreendemos que a metodologia da ciência não se
esgota no pensamento lógico-formal, cuja finalidade é mostrar as leis sincrônicas do
conhecimento através da lógica simbólica. Será preciso complementá-la com outra
lógica, não racional, oriunda de percepções, sentimentos e intuições que permitam
apreender o novo.
Dessa forma compreende-se que o método de produção do conhecimento é um
movimento, não um sistema filosófico fechado, que leva o pensamento a transitar
continuamente entre o abstrato e o concreto, entre a forma e o conteúdo, entre o
imediato e o mediato, entre o simples e o complexo, entre o que está dado e o que
se anuncia. Este movimento de ascensão das primeiras e precárias abstrações à
compreensão da rica e complexa teia das relações sociais concretas, não é apenas
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a passagem do plano sensível, onde tudo é caoticamente intuído ou percebido,
para o plano racional onde os conceitos se organizam em sistemas lógicos e
inteligíveis.
Desse movimento decorre uma concepção metodológica que pode ser
sistematizada da seguinte forma:
o ponto de partida é sincrético, nebuloso, pouco elaborado, senso comum; o
ponto de chegada é uma totalidade concreta, onde o pensamento re-capta e
compreende o conteúdo inicialmente separado e isolado do todo; sempre síntese
provisória, esta totalidade parcial será novo ponto de partida para outros
conhecimentos;
os significados vão sendo construídos através do deslocamento incessante do
pensamento das primeiras e precárias abstrações que constituem o senso comum,
para o conhecimento elaborado através da práxis, que resulta não só da articulação
entre teoria e prática, entre sujeito e objeto, mas também entre o indivíduo e a
sociedade em um dado momento histórico;
o percurso vai do ponto de partida ao ponto de chegada, possuindo uma dupla
determinação, finita ou infinita; pode-se buscar o caminho mais curto ou se perder,
marchar em linha reta, seguir uma espiral ou manter-se no labirinto; ou seja,
construir o caminho metodológico é parte fundamental do processo de elaboração
do conhecimento; não há um único caminho para se chegar a uma resposta, como
há várias respostas possíveis para o mesmo problema.
Essa concepção compreende o processo de produção do conhecimento como
resultante da relação entre o homem e as relações sociais em seu conjunto, através
da atividade humana.
O ponto de partida para a produção do conhecimento, portanto, são os homens em
sua atividade prática, ou seja, em seu trabalho, compreendido como todas as
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formas de atividade humana através das quais o homem apreende, compreende e
transforma as circunstâncias, ao mesmo tempo em que é transformado por elas.
Do ponto de vista metodológico, é de fundamental importância reconhecer que a
relação entre o homem e o conhecimento dá-se mediada pela linguagem, em suas
múltiplas formas de manifestação: a língua, a matemática, as artes, a informática.
Uma das grandes contribuições das teorias sócio-interacionistas reside em apontar
a interação que existe entre as linguagens, a constituição de conceitos e o
desenvolvimento das capacidades cognitivas complexas.
Segundo Vygotski, (1984), a cultura fornece aos indivíduos os sistemas simbólicos
de representação e suas significações, que se convertem em organizadores do
pensamento, ou seja, em instrumentos aptos para representar a realidade.
As linguagens, portanto, estabelecem as mediações entre o aluno e o
conhecimento de todas as áreas, bem como entre a situação na qual o
conhecimento foi produzido e as suas novas formas de utilização na prática.
Também é pela linguagem que o conhecimento tem consciência de si mesmo,
diferenciando-se do senso comum.(Vygotsky, 1984).
A questão que se apresenta, portanto, é como fazer para que a autoridade do
professor, no sentido da sua relação com o conhecimento e do seu
desenvolvimento cognitivo, seja usada não para impor as suas ideias, mas para
propor situações problemáticas que tirem o aluno da inércia e o levem a sentir
necessidade de reelaborar o conhecimento, pondo em ação suas próprias
conceituações, mesmo que errôneas, e de confrontá-las com outros
conhecimentos, até que construa respostas satisfatórias.
Do ponto de vista metodológico, a categoria transdiciplinaridade
desempenha papel fundamental para os projetos políticos-pedagógicos que se
propõem a superar a fragmentação e a rigidez disciplinar do taylorismo/fordismo.
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A primeira tarefa que se faz necessária diz respeito à elucidação dos diferentes
significados que têm sido atribuídos aos termos interdisciplinaridade,
multidisciplinaridade e transdisciplinaridade, que invadiram o cenário do debate
sobre as possíveis formas de organização do trabalho escolar.
As disciplinas tradicionais já não abrigam os fenômenos da vida cotidiana, posto
que a ciência contemporânea rompe as barreiras historicamente construídas entre
os diferentes campos do conhecimento, superando os limites estreitos das
especializações, construindo novas áreas a partir da integração de objetos na vida
social e produtiva. Como bem exemplifica Machado, “a Física e a Química
esmiúçam a estrutura da matéria, a entropia é um conceito fundamental na
Termodinâmica, na Biologia e na Matemática da Comunicação, a Língua e a
Matemática entrelaçam-se nos jornais diários...”(Machado, 1995:80). O pano de
fundo para esta discussão, portanto, é a relação entre parte e totalidade.
Do ponto de vista da pedagogia, a contribuição desta discussão é
fundamental, por permitir retomar o caráter totalizante do processo de produção e
apropriação do conhecimento, através do movimento do pensamento que busca
compreender cada fenômeno como momento de uma realidade em permanente
processo de construção.
Com relação à precisão dos conceitos, os vários autores que se debruçam sobre
esta questão identificam três eixos: o Multi ou interdisciplinar, e o transdisciplinar.
A multidisciplinaridade trata os objetos a partir de múltiplos pontos de vista que não
perdem sua identidade disciplinar. A interdisciplinaridade implica na contribuição de
diferentes disciplinas para a análise de um objeto, que, no entanto, mantém seu
ponto de vista, seus métodos, seus objetos, sua autonomia.
A transdisciplinaridade implica na construção de um novo objeto, com metodologia
peculiar, a partir da integração de diferentes disciplinas, que se descaracterizam
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como tais, perdem seus pontos de vista particulares e sua autonomia para constituir
um novo campo do conhecimento.
A Educação é o processo formal e informal através do qual o ser humano se
desenvolve e conhece o universo da sua experiência, com o fim de controlá-la e
reorganizá-lo progressivamente, de forma a melhorar a qualidade de vida, seja
individual, seja coletivamente.
Ou seja, é mais que a soma de partes fragmentadas; supõe uma rearticulação do
conhecido, ultrapassando a aparência dos fenômenos para compreender as
relações mais íntimas, a organização peculiar das partes, descortinando novas
percepções que passam a configurar uma compreensão nova, e superior, da
totalidade, que não estava dada no ponto de partida.
A transdisciplinaridade supõe a possibilidade de construção do novo, permitindo
aproximações sucessivas da verdade, que nunca se dá a compreender plenamente;
por isto, o conhecimento resulta do processo de construção da totalidade, que
nunca se encerra, pois há sempre algo novo para conhecer.
A Educação habilita o ser humano para resolver os problemas e situações novas na
sua experiência de vida, em dimensão integral. Os conteúdos são relevantes
somente na medida em que desenvolvem as habilidades do educando, para uma
vida mais significativa e feliz.
Trata-se, portanto, de uma concepção de currículo mediada por uma pedagogia
ativa e construcionista, na qual a formação é configurada pelo saber teórico
(formalizado) e prático (técnico e metodológico), os quais podemos denominar de
saberes em uso.
A partir dessa perspectiva, algumas atitudes didático-pedagógicas podem ser
apontadas como pertinentes ao trabalho formativo via um currículo por
competências:
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Valorização da transposição didática;
Globalização dos saberes;
O uso de ideias-chaves ou noções-núcleo como orientação dos módulos
de aprendizagem;
Aprendizagem para e pelas situações e cenários de trabalho;
Tradução dos conteúdos em objetivos flexíveis;
Envolvimento dos alunos em projetos de trabalho;
Avaliação como observação processual; avaliação formativa;
“Transferência” de conhecimentos, habilidades e valores;
Necessidade de planejar problemas e encontrar estratégias para resolvê-los,
no caso do uso da perspectiva pedagógica da aprendizagem por problemas;
Avaliação centrada nas evidências de desempenho demonstrado em
situações mais próximas possíveis daquelas que os alunos poderão enfrentar na
realidade.
Para Perrenoud (2000), competência é saber-mobilizar, ou seja, é a capacidade de
orquestrar um conjunto de operações mentais e aquisições cognitivas (informações,
saberes, conhecimentos, procedimentos) para enfrentar com pertinência uma
situação complexa e em tempo real.
Desenvolver competências vai além de atividades disciplinares, representações e
conhecimentos. Diz respeito a colocar conhecimentos em uso (Papert, 1994) ou
conhecimento-em-ato (Perrenoud, 1993) ou aquisição incorporada (Perrenoud,
2000) em atividades relacionadas com a resolução de problemas e com o
desenvolvimento de projetos, os quais provocam e desafiam os alunos a explorar a
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complexidade de situações que tenham sentido em suas vidas e para as quais não
basta um banco de informações ou um estoque de conhecimentos. Torna-se
necessário, racionalizá-los e incorporá-los para enfrentar uma nova situação para a
qual não existem respostas prontas nem solução única, apenas perguntas cuja
compreensão e busca de resposta exige um trabalho de investigação.
Trabalhar com problemas ou projetos rompe com as fronteiras disciplinares,
tornando-as permeáveis na ação de articular diferentes áreas de conhecimento
dissociadas das matrizes curriculares, e mobilizadas na investigação de
problemáticas e situações da realidade. Isso não significa abandonar as disciplinas,
mas integrá-las no desenvolvimento das investigações em torno das questões
envolvidas nas situações, aprofundando-as verticalmente em sua própria
identidade, ao tempo que se estabelecem articulações horizontais numa relação de
reciprocidade entre elas, a qual tem como pano de fundo a unicidade do
conhecimento em construção (Fazenda, 1994).
Nem todas as pessoas têm os mesmos interesses ou habilidades nem
aprendem da mesma maneira, o que exige uma atenção especial por parte da
equipe escolar, para que todos possam se integrar ao processo de aprender.
A partir do reconhecimento das diferenças existentes entre os alunos, fruto
do processo de socialização e do desenvolvimento individual, a escola irá
potencializar as capacidades deles, ajustando sua maneira de selecionar e de tratar
os conteúdos, de modo a auxiliá-los a desenvolver, no máximo de suas
possibilidades, as capacidades de ordem cognitiva, afetiva, física, ética e as de
relação interpessoal e de inserção social, ao longo do Ensino.
Ao aprender a resolver problemas e a construir atitudes em relação às metas que
quer atingir nas mais diversas situações da vida, o aluno faz aquisições dos
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domínios cognitivo e linguístico, que incluem formas de comunicação e de
representações espaciais, temporais e gráficas.
Essa aprendizagem integra o desenvolvimento de capacidades estéticas, que
permitem realizar produções cada vez mais aprimoradas, sejam elas no campo da
língua, das ciências ou no campo da arte, incluindo ainda a apreciação de múltiplas
produções artísticas ligadas a diferentes culturas e momentos históricos.
Nesse processo, o aluno irá aprender a lidar com motivações, com sua auto-estima,
a adequar atitudes no convívio social, a valorizar o trabalho escolar. A ética será
outra capacidade a ser desenvolvida. Por meio desta, é possível reger as próprias
ações e tomadas de decisão, levando-se em conta um sistema de princípios,
segundo o qual os valores – e as opções que envolvem – são analisados, nas
diferentes situações da vida.
Os conteúdos são tratados de forma a dar significado e são abordados de modo a
formar uma rede de significados.
Compreender é apreender o significado, e para apreender o significado de um
objeto ou de um acontecimento é preciso vê-lo em suas relações com outros
objetos ou acontecimentos, como se tecêssemos uma tela.
Os currículos e programas serão elaborados e reestruturados tendo por base o
PCN (Plano Curricular Nacional) e complementado por uma parte diversificada,
conforme especificação que atendam a realidade da clientela.
O currículo deve abranger, obrigatoriamente, no ensino fundamental as áreas do
conhecimento: língua portuguesa / matemática / história / geografia / ciências
naturais / educação física / artes / língua estrangeira e abordagens de temas
transversais: ética, saúde, orientação sexual, meio ambiente, trabalho e consumo,
pluralidade cultural.
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E no ensino médio o currículo abrange:
Linguagens;
Matemática;
Ciências da natureza;
Ciências humanas.
O ensino de arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis
de educação básica de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.
A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, deve ajustar-se às
faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativo nos cursos
noturnos.
O ensino de História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes
culturas e etnias, para formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes
indígenas, africanas e europeias.
A reestruturação do currículo somente poderá ser efetuada antes do início do ano
letivo, uma vez que a L.D.B. 9394/96 disponibiliza esta flexibilidade.
,
16. PROPOSTA CURRICULAR EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Vivemos em uma época de profundas mudanças e aceleradas transformações,
preocupados com a instauração de justiça social, levar a sociedade á reflexão sobre o
mundo em que vivemos e contribuir com a formação do cidadão, é o compromisso de
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nossa Escola. Partindo de concepção com dimensões teóricas construtivistas!
interacionistas as quais são apresentadas como norteadoras da prática pedagógica
que permite ao aluno ser sujeito de sua própria aprendizagem.
A Nova LDB 9394/96 que compreendem a Educação de Jovens e Adultos como
direito público subjetivo dos cidadãos e Modalidade da Educação Básica, cuja oferta
gratuita é dever do poder público, particularmente na etapa de ensino fundamental,
fundamentada em uma concepção de educação continuada ao longo da vida, que
cumpre simultaneamente as funções reparadora, equalizadora e qualificadora.
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) representa uma dívida social não reparada
para com os que não tiveram acesso e nem domínio da escrita e leitura como bens
sociais, na escola ou fora dela, e tenham sido a força de trabalho empregada na
constituição de riquezas e na elevação de obras públicas no Brasil. Ser privado deste
acesso é, de fato, a perda de um instrumento imprescindível para uma presença
significativa na convivência social contemporânea.
Esta observação faz lembrar que a ausência da escolarização não pode e nem deve
justificar uma visão preconceituosa do analfabeto ou iletrado como inculto ou
"vocacionado" apenas para tarefas e funções "desqualificadas" nos segmentos de
mercado. Muitos destes jovens e adultos dentro da pluralidade e diversidade de
regiões do país, dentro dos mais diferentes estratos sociais, desenvolveram uma rica
cultura baseada na oralidade da qual nos dão prova, entre muitos outros, a literatura
de cordel, o teatro popular, o cancioneiro regional, os repentistas, as festas
populares, as festas religiosas e os registros de memória das culturas afro-brasileira e
indígena.
A efetiva participação do educando em cada esfera da vida é requisito fundamental
para a humanidade sobreviver e enfrentar os desafios do mundo moderno. A
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Educação Fundamental vem preparar o cidadão para assumir sua identidade e dar
um significado á sua vida.
Tendo em vista essas reflexões, a EE Nova Chance assume o Ensino
Fundamental/Medio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos, como uma
questão política social e cultural, que deve ser pensada a partir e em função de
situações problemáticas que envolve todo o Estado de Mato Grosso, bem como o
Brasil.
A escola, como acontece atualmente vem buscando elementos e transformando em
ações as estratégias para superar os desafios que vão surgindo, conforme a época
e o desenvolvimento tecnológico e científico, que se renovam a cada momento, e
também as mudanças que a própria natureza faz no desenvolvimento humano. A
Lei 9.394/96 LDB abre caminhos para inovações, facilita as práticas inovadoras das
escolas, garantindo que a Educação Básica atenda as etapas da Educação de
Jovens e Adultos na forma semipresensial, bem corno, dar o atendimento em
período integral aos alunos a partir de desenvolvimentos de projetos que atendam
esse fim.
A Educação Básica — Ensino Fundamental/Medio na Modalidade de Educação de
Jovens Adultos, oferecida pela EE Nova Chance tem como objetivo atender toda
comunidade do sistema prisional.
Essa Educação, como um processo de construção, tem como meta escolarizar
todos os alunos dessa comunidade, que não tiveram oportunidade de frequentar
escola na idade própria, por questões sociais e econômicas, a partir da política
educacional e suas Diretrizes dando enfoque á Educação Fundamental de Jovens e
Adultos.
O processo de escolarização ao ser almejado pela sociedade, de modo geral,
extrapola, atualmente, tudo se pensava e esperava dos sistemas educacionais. O
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conceito de escola transmissora de informações no passado – em que se pensava
que a qualidade de conteúdos criada pela sociedade poderia ser abarcada por um
sujeito – tem sido substituído por um conceito de escola, que centra sua práica na
construção do conhecimento por sujeitos históricos, circunscritos às suas
realidades. De principal fonte irradiadora de informações, a escola assume hoje em
dia sua função de orientadora da reflexão e ação permanente.
A EE Nova Chance possui uma equipe de profissionais compromissados e
envolvidos com a educação que se preocupam com a construção de um Projeto
Político Pedagógico, que valoriza o desenvolvimento global das potencialidades do
ser humano.
Uma equipe composta por diretor, coordenadora pedagógica, professores de
diferentes áreas do conhecimento, por pessoal de apoio e pessoal administrativo,
especializados para dar sustentabilidade a essas modalidades de Educação,
comprometidos com o ato de educar, buscando a formação continuada, que se
responsabilizam com a instituição e com os alunos, mostrando-se um grupo coeso,
onde o respeito mútuo é característica fundamental.
16.1 OBJETIVOS DO ENSINO EJA
EJA tem como objetivo universalizar o acesso e a permanência dos alunos
na nova concepção da Educação de jovens e adultos, bem como reparar, equalizar,
qualificar e atualizar conhecimentos para a vida.
A seleção e organização de conteúdos da Educação de Jovens e Adultos são na
nossa realidade cotidiana, caminhos orientadores, mas de maneira alguma poderão
servir de camisa de força. Sob esse prisma, o trabalho docente e estruturação do
trabalho pedagógico estarão sempre pautado no dialogo permanente com as
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necessidades e possibilidades de cada realidade, bem como das circunstancias
especificas vivenciadas no ambiente escolar.
Objetivos da Educação dos Jovens e Adultos
Oferecer escolarização de Nível Fundamental V a VIII e Nível Médio àqueles
que não tiveram acesso à escolarização na idade própria ou cujos estudos
não tiveram continuidade;
Preparar o educando para a compreensão e exercício do trabalho mediante
acesso à cultura, ao conhecimento científico, tecnológico artístico e
desportivo;
Desenvolver a capacidade de análise, síntese e crítica produtiva;
Preparar o educando para o prosseguimento de seus estudos e a
consolidação do mesmo;
Desenvolver a capacidade de raciocínio, preparação para o trabalho, para a
vida em coletividade e prosseguimento de estudos.
No programa EJA a escola oferecerá para os alunos de ambos os sexos, na forma
presencial em regime anual.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E POLÍTICA PEDAGÓGICA
Os componentes curriculares consequentes ao modelo pedagógico próprio da
educação de jovens e adultos e expressos nas propostas pedagógicas das
unidades educacionais obedecerão aos princípios, aos objetivos e às diretrizes
curriculares tais como formulados no Parecer CNE/CEB 11/2000, que acompanha a
Resolução CNE/CEB 1/2000, nos pareceres CNE/CEB 4/98, CNE/CEB 16/99 e,
suas respectivas resoluções e as orientações próprias dos sistemas de ensino
(RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 005/2011-CEE/MT).
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Constituição Federal de 1988, em seu Artigo 209, bem como a LDB 9394/96 –
Artigo 7º Item que trata Do Direito à Educação e do Dever de Educar apresenta
a oferta da Rede Privada:
... O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes
condições:
I - cumprimento das normas gerais da educação nacional e do respectivo
sistema de ensino;
II - autorização de funcionamento e avaliação de qualidade pelo Poder
Público;
III - capacidade de autofinanciamento, ressalvado o previsto no art. 213 da
Constituição Federal.
A LDB 9394/96
(...)
Art. 19. As instituições de ensino dos diferentes níveis classificam-se nas
seguintes categorias administrativas:
I - públicas assim entendidas as criadas ou incorporadas, mantidas e
administradas pelo Poder Público;
II - privadas, assim entendidas as mantidas e administradas por pessoas
físicas ou jurídicas de direito privado.
Art. 20. As instituições privadas de ensino se enquadrarão nas seguintes
categorias:
I - particulares em sentido estrito, assim entendidas as que são instituídas e
mantidas por uma ou mais pessoas físicas ou jurídicas de direito privado que não
apresentem as características dos incisos abaixo;
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II - comunitárias assim entendidas as que são instituídas por grupos de
pessoas físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas, inclusive cooperativas de
professores e alunos que incluam na sua entidade mantenedora representantes da
comunidade;
III - confessionais assim entendidas as que são instituídas por grupos de
pessoas físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas que atendem a orientação
confessional e ideologia específica e ao disposto no inciso anterior;
IV - filantrópicas, na forma da lei.
O marco desse momento histórico está dado pela LDB 9394/96, que aponta o
caminho político para um nova Educação de Jovens e Adultos brasileira. Em
primeiro lugar destaca-se a afirmação do seu caráter de oportunidade àqueles que
não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na
idade própria.
O caráter de educação básica da modalidade de educação de jovens e adultos
ganha conteúdo concreto quando, em seus artigos 38 e 39, a LDB estabelece suas
finalidades, traça as diretrizes gerais para a organização curricular e define o “perfil
de saída” do educando:
(...)
Art. 38 – A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram
acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade
própria.
§ 1º - Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos,
que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais
apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses,
condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames.
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§ 2º - O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do
trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre si.
At. 39 - O sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos, que
compreenderão a base nacional comum do currículo, habilitando ao
prosseguimento de estudos em caráter regular.
§ 1º - Os exames a que se refere este Artigo realizar-se-ão:
I- No nível de conclusão do ensino fundamental, para os maiores de quinze
anos;
II- No nível de conclusão do ensino médio para maiores de dezoito anos.
O Ensino Fundamental da EJA está estruturado em 02 segmentos, cada qual com
três fases, sendo que, o 1º segmento refere-se aos anos iniciais e o 2º segmento
corresponde aos anos finais.
§ 2º - Os conhecimentos e habilidades adquiridos pelos educandos por meios
informais serão aferidos e reconhecidos mediante exames.
Ao definir duração e carga horária que devem o sistema de ensino e as escolas
oferecer aos jovens e adultos, não quis a Resolução NORMATIVA Nº 005/2011-
CEE/MT recair no que o Parecer CEB/CNE 11/2000 denomina “engessamento
organizacional”, e sim combater o aligeiramento do ensino, de modo a assegurar à
educação de jovens e adultos um padrão mínimo de qualidade. Assim, a norma
exige que os estabelecimentos escolares se organizem para oferecer seis fases
anuais de 800 horas cada no ensino fundamental e,três fases anuais no ensino
médio com igual carga horária, mas não obriga que os jovens e adultos cumpram
integralmente todas as fases previstas para concluir as etapas do ensino básico,
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podendo os educandos percorrer trajetórias de estudos próprios em ritmos
diferenciados.
A obrigatoriedade de frequência mínima a 75% das atividades presenciais de
ensino e aprendizagem, também, visa assegurar o direito à educação de qualidade
e, sempre que possível, deve-se evitar que essa exigência se converta em fator de
exclusão. Para que isso não ocorra, é necessário evitar a rigidez organizacional,
que deve ser substituída por alternativas flexíveis de cumprimento da norma legal.
Como modalidade da educação básica, a educação escolar de jovens e adultos é
regida pelas Disposições Gerais do Capítulo II do Título V da LDB 9394/96, que
conferem grande liberdade e flexibilidade na organização do ensino. O Art. 23, por
exemplo, permite organizar a educação básica em “séries anuais, períodos
semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não seriados
com base na idade, na competência ou outros critérios, ou por forma diversa de
organização, sempre que o processo de aprendizagem assim o recomendar”; seu §
2o
também autoriza adequar o calendário escolar às peculiaridades econômicas e
climáticas locais.
Assim, respeitada a oferta da carga horária mínima fixada para cada uma das fases
pela Resolução NORMATIVA Nº 005/2011-CEE/MT, o mesmo reafirma à escola,
flexibilidade de organização do ensino concedida pela LDB e a autonomia na
formulação e implementação de seu Projeto Político - Pedagógicos e Planos de
Curso adequados aos contextos socioculturais singulares e às necessidades
básicas de aprendizagem de seus educandos.
LEGISLAÇÕES PERTINENTES À ORGANIZAÇÃO POLÍTICA PEDAGÓGICA DA
EDUCAÇÃO BÁSICA/EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS:
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Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB 9.394/96;
Lei Nº. 9.394/96 – Diretrizes e Bases da Educação;
Lei Nº. 10.287/2001 – Que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
Lei Nº. 10.639/2003 – Obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-
Brasileira” no currículo;
Lei Nº 11.161/2005 – Dispõe sobre o ensino da Língua Espanhola
Parecer Nº 11/2000 – CNE – Diretrizes Nacionais para a Educação de Jovens e
Adultos;
-Resolução Nº 07/2010 – CEE/MT- Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Fundamental de 9 (nove) anos.
- Resolução Nº 02/2012 – CEE/MT - Define Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Médio.
- Resolução Normativa Nº 002/2013-CEE/MT
Fixa normas para a oferta da Educação Básica, no Sistema
Estadual de Ensino de Mato Grosso.
- Resolução Nº 05/2011 - CEE/MT - Fixa normas para a oferta da Educação
Básica na modalidade Educação de Jovens e Adultos no Sistema Estadual de
Ensino.
RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 002/2012-CEE/MT - Dispõe sobre as normas para
a oferta, no Sistema Estadual de Ensino, da educação para pessoas privadas de
liberdade, nos estabelecimentos penais.
16.2 DA ESTRUTURA PEDAGÓGICA
FILOSOFIA E OBJETIVOS
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Proporcionar aos nossos alunos um ensino de qualidade, formando cidadãos
críticos e participativos para atuar na sociedade.
Introduzir o aluno no universo científico das disciplinas curriculares, para a
compreensão crítica do mundo contemporâneo, estimulando o desenvolvimento de
habilidades e competências de leitura, compreensão de textos, expressão oral e
escrita, bem como a utilização de referencial teórico adquirido nas atividades de
avaliações como seminários, discussão e debates em grupos e verificação da
aprendizagem de forma individual sem perder de vista a importância da convivência
coletiva.
Reparar, equalizar e qualificar, oportunizando aos nossos alunos a atualização de
conhecimentos que os torne aptos para o desempenho de suas atividades
intelectuais, trabalhistas e socioculturais.
A função reparadora deve assegurar os direitos civis, o acesso, a permanência e a
conclusão de um nível de escolaridade. Já a função equalizadora deve situar o
aluno conforme a sua progressão.
Por outro lado, a função qualificadora vai além de reparar e equalizar. Ela garante e
propicia a atualização de conhecimento para a vida toda.
PERFIL DE ENTRADA E SAÍDA DO ALUNO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E
ADULTOS
Em consonância com os objetivos educacionais propostos pela nossa fundadora,
entendemos que “[...] todos, desde criança, jovens e adultos têm um direito
fundamental que é o de sonhar, de fazer projetos, de inventar...” e têm o direito de
decidir sobre o seu destino, como afirmava Korczak (1983), in Gadotti (2000, p. 48).
É nosso propósito abrir a cada educando, um caminho de crescimento em
humanidade na procura da verdade, do amor, da justiça e da liberdade.
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Entendemos ainda que é fundamental a formação para uma prática ética e
questionadora, movida por uma consciência crítica, solidária e sensível às
necessidades do outro. Tendo-se como base o desenvolvimento e o exercício da
espiritualidade “que liga, re-liga e integra”, segundo Leonardo Boff.
A EE Nova Chance tem definido com clareza em seu plano de curso as
competências e habilidades que visam desenvolver em cada uma das
disciplinas/áreas que compõem o currículo, estabelecendo o perfil de saída do
aluno para cada fase e etapa, uma vez que os alunos comprovem deter as
competências e habilidades correspondentes à fase que cursam, poderão progredir
para a fase subsequente sem necessariamente ter que cumprir a carga horária
integral prevista para todas as duas fases do Ensino Fundamental /2º Segmento e
Ensino Médio.
16.3 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
O currículo é toda ação educativa da EE Nova Chance que envolve decisões e
ações voltadas para a concretização de objetivos educacionais.
Partindo desses pressupostos, o currículo requer um conteúdo equilibrado e apto a
desenvolver as múltiplas competências e habilidades do educando, contemplando
assim todas as áreas do conhecimento científico e tecnológico, promovendo a
interdisciplinaridade (optativas do EM, PCN, temas transversais), sem negligenciar
os aspectos culturais de que já dispõe o(a) educando(a) (conteúdo do sujeito).
Para tanto, priorizamos a aprendizagem do(a) aluno(a), destacando como, quando,
quanto, porque e para que se ensina e se aprende.
CONCEPÇÃO DE CONTEÚDO
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Entendemos por conteúdo o conjunto de formas culturais e saberes selecionados
para integrar as diferentes áreas curriculares em função dos objetivos gerais das
áreas.
César Cool aponta “[...] fatos, conceitos, atitudes, normas, valores e
procedimentos” como conteúdos e, nesse sentido, eles correspondem ao
compromisso científico da escola que é de transmitir o conhecimento socialmente
produzido e que explicam as leis da natureza e a construção da vida social, bem
como resolve, pela tecnologia, as questões de sobrevivência nas perspectivas:
ecológica, cultural e social.
Pensar e realizar atitudes, normas e valores, corresponde ao compromisso
filosófico das três instituições na promoção de situações que possam completar os
educandos, dando-lhes uma dimensão maior do seu ser e de sua humanidade.
16.4 CONCEPÇÃO DE METODOLOGIA
Acreditamos que o conhecimento é um processo ativo que consiste numa interação
significativa entre aquele que conhece e o objeto a ser conhecido, processo que
transforma ambos. Longe de convalidar a expectativa da resposta única ou a
resposta desejada (crença presente, por exemplo, na elaboração de gabaritos de
provas que anulam a possibilidade de interpretações diversas e de formas variadas
de resolver questões), o ser humano nos faz ver que nem tudo que se quer ensinar
é aprendido, pelo menos nas proporções desejadas, não porque seja mal ensinado
(e pode até ser), mas porque a relação ensino-aprendizagem, sendo
hipercomplexa, só acontece se houver o que Maturana e Varela chamaram de
acoplamento estrutural entre sistemas. Portanto, é preciso haver congruência ou
compatibilidade entre o sujeito da aprendizagem e o sujeito do ensino, como
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sistemas autônomos, ambos interagindo com outros sistemas (escola, família,
sociedade, etc.), com suas possibilidades de abertura, mas, ao mesmo tempo, com
suas necessidades de preservação e integridade. Assim, a relação ensino-
aprendizagem só é efetiva quando é fruto da compatibilidade de objetivos,
emoções, conteúdos e projetos compartilhados por professores(as) e alunos(as).
Se isso não ocorre, o que é muito frequente, o processo pedagógico torna-se tenso
e, na maioria das vezes, desagregador e inócuo.
É preciso, portanto, conhecimento mútuo entre os participantes do processo
educacional, diálogo, desenvolvimento da confiança e o estabelecimento de
compromissos compartilhados, condições básicas para que os sistemas,
considerados em sua complexidade, construam estratégias de comunicação, para,
enfim, ter-se mais chance de acontecer o acoplamento estrutural mencionado
(GIUSTA, 2003). Nossa função de professores ganha, assim, maior relevo, razão
porque enunciamos os pressupostos abaixo como orientação de nosso trabalho:
O processo de ensino-aprendizagem deve favorecer o acesso aos conhecimentos
tecnológicos, científicos, filosóficos, éticos, estéticos e espirituais, em função da
integridade dos sujeitos, de sua compreensão e atuação na sociedade globalizada
em que vivemos, do protagonismo e do empreendedorismo, conforme a pauta da
educação para a sociedade hodierna. Nessa perspectiva, o sujeito da
aprendizagem, como sujeito do conhecimento, requer para se desenvolver também
um meio de conhecimento mais ampliado, mais rico de oportunidades, mais variado
que lhe propicie informações a serem por ele ressignificadas. Dessa foram, o
ensino, para ser bem sucedido, precisa fazer uso de estratégias bastante variadas
para tornar possível a adequação aos estilos diferenciados de aprender.
O conhecimento a ser construído e transmitido tem uma dimensão histórica;
portanto, não pode ser visto como estático, como verdade imutável. Os conteúdos
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socialmente elaborados e as estratégias cognitivas necessárias à sua internalização
devem considerar o sujeito que conhece e que compartilha com suas
particularidades, interesses e necessidades, e que é possuidor de uma bagagem
social e cultural. São indispensáveis o diálogo dos alunos entre si e com o
professor, o envolvimento afetivo e o confronto de pontos de vista, tendo como
horizonte, a articulação com a realidade e sua transformação. Além disso, tais
conteúdos devem ser compreendidos numa perspectiva ampla, de forma a incluir o
que devemos saber (conteúdos), o que devemos saber fazer (conhecimento
procedimental) e o que devemos ser (atitudes).
Os tipos de relações que se estabelecem entre professores e alunos, entre alunos e
alunos e desses com o conhecimento são fatores determinantes da aprendizagem.
Concordando com Antônio Damásio, é muito vantajoso promover uma atmosfera de
aproximação entre razão e emoção, cuidando-se do que ele chamou de belas
paisagens cerebrais; no caso da escola, paisagens de acolhimento, de amizade, de
respeito à identidade e às diferenças, do compromisso com a aprendizagem sem
preconceitos, sem ironia, sem insulto, ou seja, mobilizando as emoções positivas e
evitando as condutas que são emocionalmente destrutivas da relação do aluno com
o conhecimento. É dessa forma que se chega à educação inclusiva por nós
desejada.
As inter-relações em sala de aula, em torno de objetivos comuns, serão valorizadas
por seu potencial de sucesso para a aprendizagem de conteúdos e de
comportamentos socioafetivos e morais. Na interação grupal, típica do trabalho
cooperativo, o afetivo, o social e o cognitivo interpenetram-se e completam-se no
fortalecimento da autoestima do (a) aluno (a), da convivência solidária e da visão
de mundo que se constrói. Por isso, as relações professor-aluno, aluno-aluno e
demais partícipes da ação educativa devem ser próximas, intensas, abertas o
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suficiente para permitirem as trocas efetivas favoráveis ao melhor termo do
processo ensino-aprendizagem. São essas interações entre iguais, entre os pares,
a fonte do processo de socialização, da aprendizagem do controle da
agressividade, da elaboração e da adaptação às normas, da relativização dos
pontos de vista próprios e de outras condutas de ordem moral, sócio-afetiva e
cognitiva, que se entrelaçam na formação integral do(a) educando(a) para
contemplar aspectos relativos à cidadania plena. É claro que a mediação do
professor está, mais do que nunca, inteiramente implicada nessas relações; a final,
é ele(a) quem possui mais credenciais para operar as regulações necessárias à
consecução da formação que se tem como meta (GIUSTA,2003,p.64).
Na esteira da formulação das inteligências múltiplas, é valiosa a identificação
precoce das forças intelectuais dos(as) alunos(as) a fim de indicar os tipos de
experiências que delas poderiam beneficiar-se, bem como a identificação precoce
das fraquezas para que delas cuidemos antes que seja tarde demais, planejando e
desenvolvendo maneiras alternativas de ensino ou de compensarmos uma área
importante de capacidade intelectual ou de outra natureza educativa.
Encorajar os alunos para descobrirem suas próprias soluções e para levantarem
suas próprias perguntas é uma postura filosófica e política diante da educação. A
capacidade de aprender a aprender é a expressão máxima da competência e
autonomia cognitiva e moral. O desenvolvimento de estratégias de aprendizagem
deve ser, portanto, um dos objetivos primordiais da escolaridade. A atuação e a
intervenção dos (as) educadores(as) fazem-se muito mais oportunas, quando
assim se age.
Autonomia é uma conquista possível para os indivíduos, mas requer um longo
caminho. O processo é uma verdadeira construção que se realiza no interior do
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sujeito e não uma simples incorporação de elementos externos, de hábitos e
condicionamentos.
Por uma questão de coerência, a avaliação da aprendizagem deve ser contínua e
contemplar os vários aspectos do desenvolvimento humano, através dos mais
variados instrumentos, e envolver os interessados no processo para a tomada de
consciência dos resultados das ações programadas. Será vista como um elemento
do processo ensino-aprendizagem da maior importância se a opção é pela aferição
das aprendizagens, das estratégias mentais do ato de aprender, da formação geral
do (a) aluno (a) e dos processos criativos, ainda que os dados, através dela
recolhidos, possam retratar a situação do (a) aluno (a), do nosso próprio trabalho e
da instituição e para que, com mais segurança, possamos tomar as decisões
devidas em tempo hábil.
Por fim, vemos como indispensável o apoio institucional para o planejamento
articulado e para o trabalho cooperativo entre os (as) educadores (as). No ambiente
escolar, cada um precisa refletir sobre sua prática, sobre seu papel. Para traduzir os
conhecimentos pedagógicos em práticas educativas cada vez mais ricas, é
fundamental que a reflexão individual seja discutida com o conjunto dos colegas
empenhados no alcance de finalidades comuns. O que se pretende é o trabalho
interdisciplinar, o diálogo, a possibilidade de interlocução sobre nossas
experiências, visando a uma formação do (a) aluno (a) regida pela complexidade
dos conhecimentos, do mundo e da vida em sociedade.
Tem o ato educativo como intencionalidade a de construir-se no presente, com
vistas ao futuro. A intencionalidade, por sua vez, reflete determinadas convicções,
expõe as bases sobre as quais devemos nos alicerçar, os valores e conceitos por
nós defendidos, bem como os parceiros cujo diálogo nos deram a conhecê-los e
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elegê-los. Todo ato educativo tem uma filosofia que o suporta, lhe dá contorno e
imagem, lhe confere identidade.
A prática pedagógica é a imagem viva deste. Visto que temos nossa prática como
base reflexiva devemos a partir dela dar-nos a conhecer aos outros.
Concebemos os seres humanos como seres de relações objetivo-subjetivas e com
os outros, nossos pares de relações intersubjetivas. Os processos práxicos que
envolvem tais relações, nos levam a intervir no mundo transformando. O mundo das
experiências concretas materializa essas dimensões objetivosubjetivas que
constituem o nosso ser estar e aprender no mundo.
Precisamente, por essa razão, a idéia de homem como ser passivo, presa do
destino, que deva ser guiado e comandado por outrem não condiz com nossas
convicções.
Nas relações e pela interação nós nos influenciamos mutuamente, em todos os
planos da experiência humana, desde as relações travadas em nosso contexto
imediato ao imediato, hoje sendo mais correto dizer midiático. O ser humano, sendo
ele mulher, homem adulto(a), criança menino e menina, independente de credo,
raça, etina, classe é um ser ativo. Pela atividade se realiza, e concretiza-se como
ser social. A indagação (FILOSOFICA), característica distintiva do nosso ser nos
faz, além de “curiosos” somos penetráveis” e “permeáveis” ás relações, seres de
idéias e ideologias, mas também de emoções, de sentimentos, enfim de afetividade.
Objetivos:
Proporcionar condições educativas e de escolarização, enquanto relações
qualitativas de ensino e de aprendizagem nas quais os educandos possam:
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- Ser, conviver e aprender na escola, como instituição de cultura que considera
relevante recriar e socializar os saberes e conhecimentos produzidos socialmente
das artes, das ciências, da técnica como instrumentos necessários á compreensão
do mundo e qualidade de vida.
-Perceber se enquanto construtor de sua própria história, ser social e indivíduo
capaz de legislar sobre seus próprios atos com autonomia e dignidade, superando o
que está pronto para produzir o novo, o mais significativo para si e para a
sociedade.
- Compreender a importância de viver participativamente, contribuindo para realizar
propostas coletivas em diferentes contextos sociais, construindo laços baseados no
respeito, no afeto e na solidariedade grupais.
-Posicionar-se enquanto cidadão, engajando-se em movimentos sociais por um
mundo melhor, defendendo na escola e fora dela seus projetos de vida, incluindo os
de uma escolarização cidadã.
No coletivo, a prática com os outros é que transformamos as condições de vida que
nos são dadas. E verdade, também que a potência embrionária de transformá-las
encontra-se em todos nós, enquanto indivíduos.
Entendemos o coletivo como integração de pessoas em tomo de uma organização,
que através de mecanismos de contestação e acolhimento, todos interfiram, em
diferentes níveis, no movimento global do todo e nos destinos do grupo. O grupo
como pessoas que partilham propósitos, valores, crenças e objetivos comuns, uma
espécie de nós que se funda em laços afetivos que se move pela lógica do estar e
fazer as coisas juntos. Em síntese, como o outro aprender a conviver e a ser.
Com Paulo Freire pensamos que a educação transforma e que a educação escolar,
portanto, só tem razão de ser se imbuIda da intenção de transformar. Para
transformar de forma consciente e intencionalmente, é necessário formar-se em um
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contexto democrático e em exercício permanente de cidadania, sendo que, na
escola, esse pressuposto deve envolver educadores e educandos.
Trabalhar no presente com vistas ao futuro significa, para a escola. compreender a
criança não como ser inacabado, mas como filhote de homem.
Animal racional e emocional, mais que isso ser social. Nós humanos. precisamente
quando podemos ser uma criança em toda a plenitude. conseguimos nos tornar
adultos “equilibrados”. A infância, como adolescência efetivamente bem vividas,
coloca-se como momentos imprescindíveis para que, cada indivíduo construa-se
como ser humano, eu seu sentido mais fundamental. Não é etapa imperfeita da vida
a ser superad e sim lugar de construção de alicerces firmes e flexíveis, de
crescimento c emancipação. Como tal necessita ser vivida com autonomia o que
inclui c prazer e a alegria.
Por outra, quando falamos do ser humano, na escola, devemos situá-lo n condição
de homens e mulheres educadores-aprendentes-professores/as c crianças
aprendentes-educadores-alunos/as.
A nossa compreensão de que n escola todos aprendem e ensinam, não se constrói
no sentido expontaneista. de invalidar os papéis do professor como sujeito que
iiitencionalmentc ensina e de aluno, como sujeito que intencionalmente aprende.
A educação em quaisquer contextos é mediadora dos processos d sociabilidade e
individualidade, de construção de identidades coletivas c singulares. Esta
identidade, dependendo dos processos educativos que conformam pode ser
subalterna, ou autônoma. A escola é instância educativa. Nela tanto alunos como
professores são portadores der cultura. produtores de discurso.
O conhecimento científico e sua face tecnológica amplamente difundida na
atualidade não pode ser relegado a segundo plano. Este, tampouco deve ser
validado em detrimento de outros tantos saberes fimdamentais, presentes no
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cotidiano e válidos para nele viver e atuar. Vale dizer que deve haver espaço real
para o convívio entre ambos e a sua reapropriação por parte dos aprendentes.
Com relação a tecnologia, ao ingerirmos esse tema no seio da proposta temos que
retomar a reflexão sobre o papel da educação não escolar e escolar. E para criar-
mos e ampliar-mos os espaços existentes para o exercício da democracia e da
cidadania, nós educadores não podemos repetir jargões advindos da economia de
mercado, modelos impostos por esta, sem refletir nas suas implicações para a
sociedade em geral, e para a educação, em particular.
Não se trata de sermos apocalípticos e julgar que a tecnologia é um mal em si
mesma, e nem sair apregoando-a como a boa nova; pois tal comportamento não
condiz com o papel de intelectuais da cultura, que se espera que nós educadores
desempenhemos.
A tecnologia e seus aparatos podem e devem estar a serviço da educação e da
escola, da pessoa, do cidadão, e não o contrário. Para que tal submissão, não se
tome inevitável é necessário que os trabalhadores da educação tenham criatividade
para pensar a tecnologia e o seu uso na educação, o que inclui competência para
usar os seus meios e produtos, e produzir mediações válidas ao contexto escolar.
Queremos que esse uso se dê no sentido de ferramenta que amplie as
possibilidades de autoria de professores e alunos nas diferentes áreas do
conhecimento, o que implica entender que não cabe aos tecnólogos definir métodos
e conteúdos da educação, ou critérios para o uso da tecnologia, na escola.
“É claro que meus filhos terão computadores, mas antes terão livros”
BilI Gates
Por todas as razões expostas, pensamos a escola de uma perspectiva ampla e
atual considerando como conteúdo a vida na escola e fora dela, as vivências dos
alunos (e professores), refletidas e referidas, e se possível e necessário as ciências
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produzidas pelos homens. Por essa razão, nossa escola compromete-se em
encaminhar o trabalho pedagógico da perspectiva da diversidade cultural, da
diferença, no qual cada indivíduo se sinta contemplado, fazendo, por isso, a opção
por ser único espaço de construção de identidades autônomas.
Tendo por base estas reflexões propomos aos educadores: professores/as,
técnicas educacionais e apoios pedagógicos que sejam a expressão de um geração
adulta, portadora de um mundo de valores, atitudes, projetos utopias a serem
propostos para os alunos, e aos alunos, assumir-se comc sujeitos sócio-culturais,
na sua diferença, enquanto indivíduo que possui uma historicidade, com visões de
mundo, escala de valores. sentimentos e emoções, desejos, projetos, com lógicas
de comportamento que lhes são próprias. Cabendo a ambos, educadores t
educandos expor e defender no contexto da escola os seus projetos de vida. como
legado humano, relevante de ser reconstruído com seus descendentes. Na escola,
o que é relevante construir com os aprendentes?
A percepção coletiva e individual de que somos seres sociais construtores de
nossos próprios caminhos. A capacidade de superar o dado, pan construir o novo,
“caminho se faz ao andar”.
De reinventar a tradição e inventar o novo, o necessário.
De legislar sobre seus atos e os de outrem com autonomia e dignidade.
De posicionar-se de forma ética em quaisquer questões que sejaír chamados
a conhecer e a responder.
De contribuir ativamente para realizar os propósitos coletivos no diferentes
contextos em que viva e atue.
De defender com igual persistência seus projetos individuais, incluindc os de
escolarização.
De ler criticamente o mundo, os seus atos e os de outrem, comc potências
que o constrói.
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De estabelecer relações baseadas no respeito e solidariedade para com as
pessoas.
Bases Legais e Concepção
A perspectiva orientadora da educação de jovens e adultos (EJA), em grande parte
implementada nos sistemas educacionais, advém da educação não-formal ligada
historicamente aos movimentos sociais. Em princípio, portanto, mais ligada às
perspectivas emancipatórias, tanto no princípio filosófico quanto na sua
estruturação. (a organização, por Paulo Freire, dos Círculos de Cultura nos anos
1960 é um exemplo emblemático).
Pela formulação constitucional, a perspectiva do direito à educação como caminho
da efetivação da democracia educacional inaugura, não apenas para as crianças,
mas também para jovens e adultos, uma nova história na educação brasileira.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 (LDBEN/96)
regulamenta esses princípios, e atribui ao Estado o dever da oferta escolar.
Esse direito para jovens e adultos, assegurado pela Constituição Federal,
organizou-se na LDBEN estruturado com Educação Básica, (ensino fundamental e
médio), o que significa assumir que para esse público há modos próprios de fazer a
educação, segundo as características dos sujeitos, suas trajetórias e histórias de
vida e trabalho. Em suma em sua forma de ser e estar no mundo.
A Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou
o Parecer nº. 11/2000 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação de Jovens e Adultos, decorrendo de sua aprovação a Resolução nº
1/CNE/CEB/2000, que estabelece as referidas Diretrizes.
A Resolução nº 1 estabelece em seus artigos 3º e 4º que as Diretrizes Curriculares
Nacionais do Ensino Fundamental e Médio, estabelecidas pelas resoluções nºs 2 e
3 respectivamente, aprovadas pelo CNE/CEB em 1998, se estendem para a
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modalidade Educação de Jovens e Adultos, configurando assim a base nacional do
currículo também para essa modalidade, desde que adaptadas às características
do alunado, nos termos preceituados pela LDBEN. Dessa forma, a EJA requer
modelo pedagógico próprio, com adequação de carga horária e de desenho de
atendimento, currículo contextualizado, emprego de metodologias de ensino
adequadas e formação específica de educadores para atuarem na educação de
jovens e adultos.
Frente às Diretrizes Curriculares Nacionais e à Resolução, o Conselho Estadual de
Educação do Estado de Mato Grosso reviu a normatização vigente, homologando
em 05/09/00 e publicando em 04/10/00 a RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 005/2011-
CEE/MT, que fixa normas para a oferta da Educação de Jovens e Adultos no
Sistema Estadual de Ensino. Contribuiu para a decisão de promover essa revisão, o
olhar crítico dirigido pelo Conselho à situação daquele momento, caracterizada pela
diluição da identidade pedagógica da Educação de Jovens e Adultos nos
programas de aceleração de estudos e correção do fluxo escolar de crianças e
adolescentes, assim como pela oferta de cursos reduzidos, organizados segundo
uma concepção de escolarização compensatória, que resultavam em ensino de
baixa qualidade.
A modalidade EJA no Estado de Mato Grosso está regulamentada pela Resolução
n.05/2011-CEE/MT, com a seguinte estrutura:
a) Primeiro segmento = 1.600 (mil e seiscentas) horas – distribuídas em dois anos;
b) Segundo segmento = 1.600 (mil e seiscentas) horas – distribuídas em dois anos;
II. Ensino Médio = 1.200 (mil e duzentas) horas – distribuídas em um ano e
meio.
Nesse momento, uma nova tarefa se impõe aos gestores do sistema público e às
escolas e profissionais da educação: repensar os pontos de estrangulamento do
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Programa diante das práticas curriculares e das condições estruturantes do
sistema, para reconstruir, coletivamente, concepções circulantes e remover
obstáculos, fazendo realidade o sentido do direito de todos à educação e ao
aprendizado. Este sentido não se faz realidade sem que se considere a
indispensável unidade de princípios, diretrizes e objetivos que orientam a
diversidade de respostas possíveis, definidas segundo características e perfis dos
sujeitos que buscam a educação. Ao contrário do que se possa pensar, não é a
uniformidade que garante a ação sistêmica, mas sim a unidade de propósitos,
mesmo que para isso seja indispensável uma variedade de propostas, projetos,
alternativas de atendimento e de oferta pública.
16.5 PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DA POLÍTICA PÚBLICA DA EDUCAÇÃO DE
JOVENS E ADULTOS
Com um breve diagnóstico da rede, e com base nos múltiplos olhares avaliativos
que foram produzidos sobre a realidade da EJA, sistematizaram-se princípios que
devem reger uma política pública de educação de jovens e adultos, consoante com
os termos da legislação nacional em vigor, em diálogo com as práticas realizadas e
com as condições existentes que possibilitam adequada oferta escolar estadual
para sujeitos de direito não-escolarizados na infância, a quem o Estado tem o dever
de atender, por meio da função reparadora.
DIRETRIZ CURRICULAR DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
ORGANIZAÇÃO CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
“Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe
tudo. Todos nós sabemos algumas coisa.
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Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso
aprendemos sempre.”
Paulo Freire
A organização curricular entende o currículo como inacabado, mas se
aprontando e acontecendo, como a vida. Deve ir se cónstruindo cotidianamente,
sendo portanto, reconstruido, renovado e inovado ante as intimações da
comunidade escolar e da sociedade mais ampla. Como assinala o art. 11
da
RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 005/2011-CEE/MT, a adequada equação entre
flexibilidade organizacional e garantia de qualidade do ensino, a Escola que oferta a
Modalidade de Educação de Jovens e Adultos, tenha definido com clareza em seu
plano de curso as competências e habilidades que visam desenvolver em cada uma
das áreas de conhecimento que compõem seu currículo, estabelecendo o perfil de
saída do aluno para cada fase e etapa.
O currículo não pode ser estático, baseado unicamente nos conteúdos e saberes
historicamente acumulados, mas sim dinâmico, cotidiano, voltado para o diário viver
de todos os sujeitos e protagonistas de experiências que merecem ser socializadas
e compreendidas no espaço do currículo.”
O conhecimento na escola necessita “funcionar” como meio, através do qual os
alunos possam compreender melhor, o mundo sócio-cultural e fisico, onde se
inserem. Na sua face produtiva deve contribuir na elaboração de seus projetos de
escolarização e de vida.
O enfoque na construção do conhecimento, não se refere somente aos aspectos
cognitivos. Estes estendem-se de maneira expressiva ao nível meta-cognitivo, e
principalmente, ao nível simbólico desejante, no qual, cremos, se inscreve a
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afetividade humana, a vontade e o desejo de educar-se e de aprender
continuamente .
Da perspectiva de uma inteligibilidade sócio afetiva, consideramos a escola o lugar
de encontro, de construir laços, bem como, lugar de parto, de idéias praticáveis e
praticadas que sejam importantes a ponto de tornarem-se sementes em germínios
constantes para o hoje e o amanhã.
PRINCIPIOS EPISTEMOLÓGICOS
(...)
A única certeza provisória é a de que apenas foi dado o primeiro passo para
a infinita caminhada do aprimoramento deste trabalho, igualmente no que toca ao
cumprimento da nossa missão com a educação, também sabedoras da nossa
condição humana. Assim, pois fazemos nossa as palavras de Edgar Morin (2005, p.
72):
Se é verdade que o gênero humano, cuja dialógica cérebro/mente não
está encerrada, possui em si mesmo recursos criativos inesgotáveis, pode-se
então vislumbrar para o terceiro milênio a possibilidade de nova criação cujos
germes e embriões foram trazidos pelo século XX: a cidadania terrestre. E a
educação, que é ao mesmo tempo transmissão do antigo e abertura da
mente para receber o novo, encontra-se no cerne dessa nova missão.
Os processos de ensino e aprendizagem implicam em envolvimento de
pessoas e coletivos que determinam as relações humanas necessárias à
construção do conhecimento e que tenham como referencia, a realidade e a
qualidade de vida e de trabalho.
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“Na confluência possível entre as epistemologias de Vygotsky, Wallon e Piaget
construímos uma teoria pedagógica, uma base teórico-metologica para o projeto de
escolarização de Jovens e Adultos, que resumimos como uma concepção, que:
• Parte da ideia de que, em termos de conhecimento, nada é definitivo. O
conhecimento é um eterno vir a ser, que sempre incluí e relaciona todas as facetas
da realidade;
• Propõe o socio-histórico na sua relação de espaço-tempo, como o lugar da
interação e por isso, de produção e apropriação do conhecimento.
• Concebe o nível sócio-cultural simbólico, sígnico, como mediador de todos os
processos educativos;
• Defende o nível afetivo, emocional e desej ante, como imprescindível na produção
de uma prática educativa de qualidade tanto para o indivíduo, quanto para o grupo
que a produz.
Princípios Metodológicos
Tendo presente que o currículo do curso deve incorporar a compreensão de que o
próprio currículo é o próprio conhecimento, devem ser vistos como construções e
produtos de relações sociais particulares e históricas e, ainda deve ser orientado
numa perspectiva crítica onde ação-reflexão-ação se coloquem como atitude que
possibilite ultrapassar o conhecimento do senso comum, três conceitos são
escolhidos para servir não só de elo entre as diferentes áreas e os diferentes
núcleos de conhecimentos, mas também de fio condutor para a base metodológica
do curso a saber:
Historicidade- é vista como característica que o aluno perceba que o
conhecimento que se desenvolve, é construído, num determinado contexto
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histórico/social/cultural e, por isso mesmo sujeito ás suas determinações. O
desenvolvimento do conhecimento, por ser processual, não possui a limitação de
início e fim. Consubstanciando-se num continuum em que avanços e retrocessos se
determinam e são determinados pelas condições histórico-culturais em que as
ciências são construídas.
Construção- é outro conceito que perpassa todas as áreas e núcleos de
conhecimento do curso, para que o aluno reforce sua compreensão de que, se os
conhecimentos são históricos e detenninados, eles são resultados de um processo
de construção que se estabelece no, e do conjunto de relações homemlhomem,
homem/natureza e homemlcultura. Essas relações por serem construídas num
contexto histórico e culturalmente determinado, jamais serão lineares e
homogêneos e que ele, aluno, deve imbuir-se do firme propósito de transformar-se
num ser também capaz de produzir conhecimentos.
Diversidade- é outro conceito do curso de Educação de Jovens e Adultos. E
preciso que o aluno tenha claro não só a diferença da natureza dos conhecimentos,
mas também a diversidade e na abordagem que a eles se dá, em razão do enfoque
teórico-metodológico escolhido. E importante que o aluno compreenda como as
diferentes abordagens determinam posicionamentos políticos na ação educativa
sobre o qual se estrutura a autonomia na aprendizagem contínua ao longo da vida.
PRINCÍPIOS ORGANIZACIONAIS DA EDUCAÇÃO NOTURNA
Os princípios organizacionais da Educação de Jovens e Adultos são decorrentes
não só das abordagens epistemológicas e metodológicas, mas também do fato de
que os alunos são educandos que trabalham durante o dia e no período noturno
tem a oportunidade de estudar, tendo ou não passado pelos bancos escolares na
infância e adolescência, essa diversidade de educação são portadores de uma
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bagagem cultural e de conhecimentos nas mais diversas práticas sociais ao longo
da experiência de vida e de trabalho.
Esses conhecimentos são o ponto de partida do processo de aprendizagem e a
matéria prima sobre a qual se dá a intervenção pedagógica,desde a alfabetização,
passando pelo ensino fimdamental e se completando no ensino médio, deve ser
todo ele inebriado pela realização da vida cidadã.
Em vista de tal propósito e ação consideramos as diretrizes pedagógicas:
Aprender a Aprender - desenvolver nos alunos a habilidade aprendente,
dotando-os de certo grau de autonomia para buscar conhecimentos;
Aprender a Fazer - melhorar as condïções de vida, trazer mais bem estar a
todos, transformando a realidade precária, incoclusa, injusta, em ambientes
saudáveis e gerar seu próprio empreendimento ou negócio ;
Aprender a Conviver - desenvolver nas pessoas a compreensão mútua, os
intercâmbios pacíficos e a harmonia nas diferenças;
Aprender a Ser - formar pessoa inteira como indivíduo e ser social, com
responsabilidade ética e compromisso político com seus semelhantes. Aprender a
Ser, implica para cada um ir atrás das possibilidades que tem em todo seu ser, um
desenvolvimento mais amplo, o raciocínio, a imaginação, a criatividade, o sentido
estético, a sensibilidade, as capacidades fisicas, de expressão e comunicação. A
metodologia obedece princípios básicos:
Flexibilidade- onde o aluno determina o seu tempo no curso, em flinção de
seus conhecimentos prévios, experiências, ritmo de aprendizagem, tempo
disponivél, sendo a duração em tempo variável de aluno para aluno, havendo
concluintes durante todo o processo, o que consideramos um fator altamente
motivador.
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A Escola oferece ao aluno o direito a traçar com autonomia suas biografias
formativas, de modo a satisfazer a diversidade de suas necessidades básicas de
aprendizagem.
A escola ao detectar que o aluno reúne condições para avançar em seus estudos
poderá avalia-lo e proceder ao aproveitamento de estudos parcial ou total das áreas
da fase a qual está matriculado, garantindo-se a inserção na fase subsequente sem
necessariamente ter que cumprir a carga horária integral prevista para as fases do
ensino fundamental e médio.
Continuidade, o aluno poderá ingressar na etapa da alfabetização e permanecer
até a conclusão do ensino Médio e ter o seu acesso aberto em qualquer etapas do
processo, podendo ingressar em qualquer momento;
Viabilidade, o aluno terá garantia proporcionada pela instituição para ingressar e
concluir seus estudos desde a alfabetização até o término do Ensino médio.
Interdisciplinariedade é fimdamental no processo, visto que ela privilegia as inter-
conexões disciplinares, o que significa que o conhecimento e ação se conjugam aos
conhecimentos da vida dos alunos que não ocorrem de modo isolado fragmentado
e mecânico.
Contextualização em consonância com os valores estéticos, políticos e éticos,
considerando a dimensão do centro educativo com espaço de convívio, lazer e
cultura do educando; aproveitando essas experiências em todas as suas
possibilidades na construção do processo Ensino Aprendizagem entendendo que
as competências aqui explicitadas não apresentam por si só as características
necessárias para construir o perfil do educando para atuar de maneira criativa,
crítica e solidária, é sim na intercessão das atividades, áreas de estudos aqui
explicitadas que as competências de formação se mostra através da matriz
curricular.
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O ENFOQUE NAS COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
As competências de formação mostra através da matriz curricular os níveis e os
segmentos, que serão trabalhados na educação de jovens e adultos. Em seu
processo formativo serão considerados os conceitos da Equidade, (além da
Igualdade), conceitos da Alteridade (além da Não —discriminação), da Cultura de
Paz Etica (além da Legalidade), Fraternidade (além da Não — violência), Respeito
a todas as formas de vida (além dos Direitos Humanos), Inclusão Social ( além da
Representatividade), Solidariedade (além da Caridade), Comprometimento (além da
Colaboração), da valorização do mérito de cada qual, e do desenvolvimento, de
seus conhecimentos e valores.
16.6 COMPETÊNCIAS BÁSICAS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Competências do Educando
• Aprender a agir na urgência, a construir respostas adequadas aos problemas
imprevistos ou mesmo imprevisíveis com os quais se depare no cotidiano;
• Saber enfrentar com coragem e competência as proflindas transformações em
curso tanto na estrutura do emprego como na estrutura do trabalho em geral;
• Aprender a relacionar o seu desejo de promoção social, cultural e econômica ao
desenvolvimento dos grupos de que participa, condicionando melhorias reais de
vida ao desenvolvimento da sociedade como um todo;
• Reconhecer a importância do processo de escolarização para a inserção dos
indivíduos e grupos nas sociedades letradas e para a melhoria de vida no contexto
das mesmas;
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• Respeitar e defender o patrimônio sócio-cultural, histórico, arquitetônico etc., do
seu lugar e da sociedade como um todo;
• Estar aberto a desenvolver uma cultura dos meios e das novas tecnologias de
informação não só como ferramentas de trabalho, mas como mediações das
relações sociais contemporâneas;
• Manusear com segurança tecnologias interativas, fazendo bom uso dos meios
disponíveis em proveito das situações de aprendizagem propostas;
• Mostrar-se receptivo a metodologias inovadoras propostas pelo Currículo de
maneira geral ou por professores em particular mesmo sabendo que estas exigiram
dele um envolvimento e comprometimento maiores que o costumeiro;
- Assumir seu próprio processo de aprendizagem, buscando fora da escola
situações favoráveis ao enriquecimento, aplicação e transposição dos
conhecimentos construídos na mesma;
• Reivindicar em todos os espaços da Escola dentro e fora da sala de aula que as
relações sejam qualitativas e emancipatórias, co- responsabilizando-se pelos
diferentes processos de convívio que aí se dão, adotando o respeito ao outro como
princípio de relacionamento;
• Elaborar e desenvolver projetos de trabalho e realizar pesquisas, valendo-se de
uma abordagem interdisciplinar ou mesmo transdisciplinar;
• Cooperar com colegas e professores na produção de uma educação de alto nível
usando de autonomia na gestão de sua própria construção do conhecimento;
• Aproveitar as oportunidades existentes e criar outras oportunidades para si e para
os colegas exporem suas idéias e seus projetos;
• Sistematizar seus projetos e suas pesquisas de forma a contribuir com os serviços
de documentação do processo de ensino e de aprendizagem na produção de uma
memória curricular;
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• Produzir e difundir textos que possam contribuir para fazer circular as informações
do cotidiano que sejam do interesse dos cidadãos educandos e educadores.
• Compreender as dinâmicas de classe, gênero e raça presentes na sala de aula
com vistas a problematizá-las e transformá-las.
PRINCÍPIOS ORGANIZACIONAIS DAS PRÁTICAS EDUCATIVAS
Quanto a proporcionalidade, a disposição e alocação adequadas dos componentes
curriculares face ás necessidades próprias da educação da EJA, com espaços e
tempos, nos quais as práticas pedagógicas assegurem aos alunos, identidades
formativas comum, aos demais partieipantes da escolarização básica,
reconhecendo que as aprendizagens, são constituídas pela interação dos
processos de conhecimento com a linguagem e os afetivos, em consequência das
relações entre as distintas identidades dos vários participantes do contexto
escolarizado; as diversas experiências de vida de alunos, professores e demais
participantes do ambiente escolar, expressas através de múltiplas formas de
diálogo, contribuindo para a constituição de identidades afirmativas, persistentes e
capazes de protagonizar ações autônomas e solidárias em relação a
conhecimentos e valores indispensáveis à vida cidadã.
A base comum e sua parte diversificada integrou-se em tomo do contexto
curricular, estabelecendo a relação entre as áreas do conhecimento do núcleo
comum e a articulação entre os aspectos da saúde, sexualidade, vida familiar e
social, meio ambiente, trabalho, ciência e tecnologia, a cultura e as linguagens.
A adoção deste princípio implica uma dinâmica curricular que tome o vivido
pensado e o pensado vivido, com a incorporação no processo de formação entre o
desenvolvimento teórico das disciplinas e sua construção pela prática ou seja a
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reflexão teórica e a prática do aluno presentes de forma dialetizada na experiência
vivida.
A Educação Básica para a EJA é orientada por uma metodologia globalizada, tendo
como eixo condutor o enfoque dos projetos de trabalho, sendo uma forma de
pensar e fazer currículo de modo reflexivo, crítico, integrando a teoria e a prática
(práxis), o fazer e o pensar, onde está inserida a idéia de que é preciso acreditar no
verdadeiro processo de formação do educando, numa exercitação de capacidades
reflexivas sobre a realidade e no pensar e recriar valores códigos e normas de uma
perspectiva que coloque em diálogo as práticas de pesquisa.
Sendo assim, o educador vê-se envolvido em uma prática na qual desempenha o
papel de sujeito crítico, construtor, pesquisador, sujeito que tem saber e reconhece
que os educandos tem saberes e que são o eixo principal para solucionar os
problemas do cotidiano.
“O Currículo do Ensino Médio/EJA será organizado por áreas de estudos e
disciplinas, sendo todos os componentes explicitados na forma de área de estudos.
Esta organização, visa contribuir com a necessidade de globalizar o ensino,
enquanto princípio metodológico curricular.
Visa portanto, dar especial relevo a forma de pensar temas e projetos de ensino,
bem como, seus propósitos. Visa, ainda, tornar basilar o pensar dialético, a visão de
conjunto, enquanto cosmovisão.
Para isso recorremos à teoria da Atividade de Leontiev, que nos informa que as
forças motivadoras do desenvolvimento da Criança e do Adolescente e mesmo do
Adulto estão, intimamente, relacionadas com o lugar que estes ocupam no contexto
de relações familiares e grupais, dentre estas últimas, as escolares.
O desenvolvimento é um processo mediado socialmente:
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• Pelas relações com pessoas que ocupam um lugar imediato junto ao sujeito;
• Pelas relações com os outros, mediados pelas relações com as pessoas mais
próximas.
A metodologia oferece oportunidade de estudo desde a alfabetização até a
conclusão do ensino médio, podendo o aluno ingressar em qualquer segmento do
conjunto, como também passar do estágio em que se encontra para outro,
mediante avaliação, e atendidos os requisitos de idade.
As competências de formação mostra através da matriz curricular os níveis e os
segmentos, que serão trabalhados na educação de jovens e adultos. Em seu
processo formativo serão considerados os conceitos da equidade, (além da
Igualdade), conceitos da Alteridade (além da Não — discriminação), da Cultura de
Paz Etica (além da Legalidade), Fraternidade (além da Não — violência), Respeito
a todas as formas de vida (além dos Direitos Humanos), Inclusão Social ( além da
Representatividade), Solidariedade (além da Caridade), Comprometimento (além da
Colaboração), Da valorização do mérito de cada qual, e do desenvolvimento, de
seus conhecimentos e valores.
Quanto a proporcionalidade, a disposição e alocação adequadas dos componentes
curriculares face ás necessidades próprias da educação da EJA, com espaços e
tempos, nos quais as práticas pedagógicas assegurem aos estudantes identidades
formativas comum aos demais participantes da escolarização básica, reconhecendo
que as aprendizagens, são constituídas pela interação dos processos de
conhecimento com a linguagem e os afetivos, em consequência das relações entre
as distintas identidades dos vários participantes do contexto escolarizado; as
diversas experiências de vida de alunos, professores e demais participantes do
ambiente escolar, expressas através de múltiplas formas de diálogo, contribuindo
para a constituição de identidades afirmativas, persistentes e capazes de
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protagonizar ações autônomas e solidárias em relação a conhecimentos e valores
indispensáveis á vida cidadã.
A base comum e sua parte diversificada integrou-se em tomo do paradigma
curricular, estabelecendo a relação entre as áreas do conhecimento do núcleo
comum e a articulação entre os aspectos da saúde, sexualidade, vida familiar e
social, meio ambiente, trabalho, ciência e tecnologia, a cultura e as linguagens. A
adoção desse princípio implica uma dinâmica curricular que torne o vivido pensado
e o pensado vivido, com a incorporação no processo de formação entre o
desenvolvimento teórico das disciplinas e sua construção pela prática ou seja a
reflexão teórica e a prática do aluno presentes de forma dialetizada na experiência
vivida.
Educação de Nível Fundamental para a Modalidade EJA são voltados para uma
metodologia globalizada, sendo uma forma de pensar e fazer currículo de modo
reflexivo, crítico, integrando a teoria e a prática (práxis), o fazer e o pensar, onde
está inserida a idéia de que é preciso acreditar no verdadeiro processo de formação
do educando, numa exercitação de capacidades reflexivas sobre a realidade e no
pensar e recriar valores e normas.
Sendo assim, o educador vê-se envolvido em uma prática onde passa a ser o
sujeito crítico, construtor, pesquisador, sujeito que tem saber e reconhece que os
educandos tem saberes e que são o eixo principal para construir o saber.
A metodologia oferece oportunidade de estudo desde a incersão no primeira fase
do Ensino fundamental até a sua conclusão, podendo o aluno ingressar em
qualquer fase do conjunto, como também passar do estágio em que se encontra
para outro, mediante avaliação atendidos os requisitos estabelecidos nos critérios
de aproveitamento da avaliação.
No período noturno a escola oferecerá a Educação de Jovens e Adultos
(intermediario) 1° , 2° Segmentos e Ensino Médio. O Ensino Fundamental e Médio,
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organiza-se em carga horária/etapa é destinado àqueles que não tiveram acesso ou
continuidade no ensino fundamental e médio na idade própria.
A oferta dessa modalidade busca definir uma nova concepção e forma de
organização estabelecendo as funções Reparadora, Equalizadora, Qualificadora.
Qualificadora Possibilitando ao indivíduo jovem e adulto retomar seu potencial,
desenvolver suas habilidades, confirmar competências adquiridas na educação
extra-escolar e na própria vida, possibilitar um nível técnico e profissional mais
qualificado. A educação de jovens e adultos tem sua proposta pedagógica definida
e adequada as características dos alunos, satisfazendo suas necessidades
específicas de aprendizagem.
Reparadora Garantir a jovens e adultos o acesso a uma escola de qualidade que
atenda às suas especificidades socioculturais.
Equalizadora Dá oportunidade de restabelecimento à trajetória escolar
readquirindo a oportunidade de igualdade no jogo conflitual da sociedade .
Educação Continuada Visa contribuir para a melhoria da qualidade de vida e para
a elevação da escolaridade do trabalhador brasileiro, proporcionando formação
permanente, compreendendo e desenvolvendo competências profissionais e
pessoais do professor e do aluno relevantes ao trabalho que desenvolvem,
utilizando estratégias e metodologias adequadas à preparação de todo trabalhador
para atuarem em um contexto de permanente mudanças.
Estas reflexões adquirem o sentido de produção coletiva, de um espaço aberto e
permanente, de formação em serviço para os educadores que, educando também
se educam.
17 REFERENCIAIS TEÓRICOS, METODOLÓGICOS, PRINCÍPIOS E
FINALIDADES DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM
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As especificidades da educação escolar impõem que esses conceitos devam sofrer
uma certa delimitação. Na escola o saber plural do qual nós educadores, jovens e
adultos e seus familiares somos portadores e deve mediar os procedida, deverá
reportar-se, principalmente, ao aspecto de historicidade, linguagem, própria de cada
uma delas, bem como a seus métodos. Métodos estes que propõe uma
abordagerm que exige, de nós, uma postura interdisciplinar, em que tomemos o
diálogo entre as diferentes área do conhecimento, como intertexto científico que
também explica a realidade. Em suma um conhecimento que ftmcione como meio
através do qual os alunos possam compreender melhor o mundo (social e físico)
onde se insere, contribuindo assim na elaboração deseus projetos de escolarização
e de vida.
De uma perspectiva sócio afetiva consideramos que a escola é o lugar de
encontro, de construir laços. De uma perspectiva sócio cognitiva, é lugar de parto,
parto de idéias praticáveis e praticadas, que sejam importantes a ponto de
tornarem-se sementes, em germínios constantes de amanhã.
QUE CURRÍCULO NOS SERVE?
Pensamos que o currículo da Escola com sua história acontecida e acontecendo
não pode ser a amarra que impeça os “movimentos” em que a prática pedagógica
sirva ao currículo. Não pode ser texto simulacro em si mesmo, mas, expressão
gráfica que deixe transparecer o trânsito dos saberes existentes na escola e a face
dos sujeitos deles sabedores.
Deve ser lastro-registro de construção práxica contínua. Memória-Norte que
contribua para orientar as práticas, administrar conflitos e restabelecer
continuamente convicções coletivas.
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Como documento de identidade, siniilannente, a essência dos sujeitos que o
produzem deve ampliar-se, crescer, continuamente.
17.1 Demarcando o Espaço do Ensino e da Aprendizagem.
Em relação ao processo de produção e reconstrução do conhecimento, assumimos
a opção por uma perspectiva sócio construtivista dos processos de ensino e
aprendizagem na escola. Esta opção faz com que coloquemos a interação como
mediatizadora de todos os processos de ensinar e de aprender.
Para nos fundamentarmos, reunimos aspectos das teorias de Vygotsky, Wallon
Piaget. Nesta confluência propomos uma teoria, uma base epistêmica para o
projeto de escolarização, que poderíamos resumir como uma concepção, que:
- parte da idéia que nada, em termos de conhecimento é definitivo, O conhecimento
é um eterno vir a ser, sempre um dever que inclui todas as facetas da realidade;
- Propõe o social na sua relação de espaço-tempo como o lugar da interação por
isso, de produção e apropriação do conhecimento.
Quando falamos de conhecimento, na atualidade ou em qualquer tempo não
podemos nos furtar de discutir as relações entre aprender, ensinar e a construção
da inteligênciá. Neste sentido pensamos que devemos designar, no seio da
proposta, um espaço para as reflexões de Garder e seus colaboradores.
No sentido de assumir um compromisso com o desenvolvimento das inteligências
múltiplas próprias do ser humano.
Meios de Concretizar o Currículo... “Questões Metodológicas”.
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O currículo será organizado por atividades sendo que seus componentes serão
explicitados na forma de área de estudos. Esta organização visa contribuir com a
necessidade de globalizar o ensino, enquanto princípio metodológico curricular.
Visa portanto dar especial relevo a forma de pensar temas e projetos de ensino,
bem como seus propósitos. Tomar basilar o pensar dialético, a visão de conjunto,
enquanto cosmovisão.
Para melhor concretizarmos esse pensar, empregaremos o conceito de atividade
em dois sentidos.
1. Como categoria de pensamento e organização coletiva:
É a forma de pensar e encaminhar o currículo a partir de atos educativos de
globalizar, agir e interagir, concretizar e transpor os conteúdos e o espaço de
escolarização. Conceitos estes assim entendidos:
• Globalizar ,como perseguir, cotidianamente a ação em grupo e pensar o mundo e
a escola( conteúdos e métodos) enquanto totalidades; visto que as produções
humanas, incluindo os conhecimentos são assim construídos, envolvendo múltiplas
vertentes (econômica, socio-cultural e política).De uma perspectiva das áreas de
estudos, a globalização coloca-se como categoria de pensamento, que fundamenta
o currículo integrado.
• Com vistas a concretizar as atividades curriculares pretendemos atuar no sentido
de trazer à reflexão o significativo, o contextual. Entendemos o contextual pelo
próximo ou aproximado, por mediações. Em suma partimos do em “tomo” dos
alunos daquilo que se lhes apresenta, enquanto questão.
• Agir e interagir significa atuar no meio e para o meio, sobre os outros e sobre si
mesmo, mas principalmente, com os outros, operando com dados da realidade de
diferentes maneiras.
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• A sistematização, situa-se na necessidade de construir uma memória coletiva que
compreende e transcenda o espaço específico e o tempo vivido das atividades de
ensino, e se inscreve em documentos diversificados.
• A transposição constrói-se no sentido de que as atividades efetivamente vividas
na escola potencializam os indivíduos para a ação com os outros, em ação na vida
de alunos e professores.
2. Como categoria de pensamento e organização individual.
Forma de atuar da criança, organizada em torno de motivos que funcionalmente
tencionam transformar o factualmente dado e conferir novos sentidos ã própria
experiência. De acordo com a perspectiva interdisciplinar e transdisciplinar das
práticas sociais humanas e de conhecimento nelas produzido exige que
concretizemos nossa proposta curricular, também dessa perspectiva. A escola
como locus social é também o lugar que a transdisciplinaridade habita e que a
interdisciplinaridade mostra-se como ação possível e necessária.
TRANSDISCIPLINARIDADE
Concebemos a transdisciplinaridade como postura que propões redefrnir o sentido
das disciplinas, dos conhecimentos escolares, das formas de saber (sejam
legitimadas ou não pelo currículo). Principalmente como outra forma de dar sentido
a maneira de selecioná-los. Em suma, discute a validade do que hoje ensinamos
nas escolas, do que devemos e o que podemos ensinar.
Tal concepção sustenta que existem muitos caminhos para o pensamento
complexo, assim como muitos tipos de pensadores complexos e, por isso, modos
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de organizar e estudar os conteúdos. O pensar complexo não é de exclusividade
das Ciências, mas envolve toda visão de conjunto presente nos diferentes saberes.
INTERDISCIPLINARIDADE
No contexto desse documento curricular estaremos tratando a interdisciplinaridade
como categoria de ação e ainda, no sentido defendido por Ivani Fazenda.
A Interdisciplinaridade tendo como fundamentos:
a) O movimento dialético. Expressão do real que deve percorrer cada item do
nosso trabalho, a usca da visão global, da totalidade de nossas relações, suas
conexões, as redes que constrói.
b) O uso da memória. Memória entendida como revista e revisão constante das
experiências vividas, como releitura crítica das múltiplas perspectivas da prática
docente, que inclui variadas formas de registro. O exercício cotidiano da memória
pedagógica se não garante precisão e objetividade, garante a riqueza da
subjetividade que é, igualmente confiável. Em nossa prática docente, muitas são as
experiências que nos dão alegria ou satisfação de um trabalho bem realizado.
Porém nunca paramos para revê-las, revisá-las.
c) a parceria. Não existe trabalho interdisciplinar sem troca. A parceria traz a
possibilidade de consolidação da intersubjetividade, de que um pensar venha a se
complementar no outro. A troca com outras pessoas, com os colegas com os
autores e consigo mesmo através da memória.
A interdisciplinaridade decorre mais do encontro entre indivíduos, do que entre
disciplinas. Nós educadores sempre somos parceiros; parceiros dos teóricos que
lemos, parceiros de outros educadores que lutam por uma educação melhor,
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parceiros dos nossos alunos, na tentativa da construção de um conhecimento cada
dia mais elaborado.
Na Escola ser interdisciplinar pressupõe considerar o espaço como lugar, onde a
autoridade deve ser conquistada, e não simplesmente outorgada; na qual a
obrigação seja alternada pela satisfação, o controle pela regulação coletiva, o
individualismo pela cooperação, a especialização pela generalidade, o grupo
homogêneo pelo heterogêneo, a reprodução pela produção de conhecimento.
OS MÉTODOS GLOBALIZADOS
Ao lado dessa estruturação curricular disciplinar, encontram-se outras propostas e
experiências curriculares cujo eixo não são as disciplinas. Referimo-nos aos
chamados métodos globalizados que rompem com a estrutura lógica das
disciplinas (sequencias lineares, pré-requisitos formais) organizando-se em torno de
outros eixos como ocorre nos “Centros de Interesses” de Decroly, “Método de
Projetos” de Kilpatrick, nos projetos de trabalho globais, no “Estudo do Meio”, em
que os estudos partem temas, problemas, tarefas a realizar.
Os conteúdos trabalhados nos métodos vinculam-se a concepções psicológicas do
desenvolvimento humano (necessidade de motivação para ocorrer a aprendizagem;
o sincretismo de Claparede e o globalismo de Decroly que postulam a aquisição do
conhecimento parindo de percepções sincréticas para analíticas) e, mais tarde, as
concepções epistemológicas e sociológicas associadas às finalidades sociais do
ensino, à necessidade de modelos para interpretar a realidade em sua totalidade e
de criar condições para o desenvolvimento da capacidade de compreender e aplicar
conhecimentos. Num modelo globalizador, as tarefas têm sentido para os alunos
(sabem porque as realizam), os conhecimentos não são impostos a priori, os novos
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conhecimentos são funcionais e significativos.A construção do conhecimento parte
de situações reais, os vínculos entre os conhecimentos prévios do aluno e os novos
conhecimentos são autênticos e não artificiais ou arbitrários.
Considerando os princípios da aprendizagem e as condições para formação de
indivíduos atuantes na realidade social, os métodos globalizados parecem ser
formas mais adequada de organizar os conteúdos disciplinares, deslocando a
ênfase do conhecimento escolar para os interesses imediatos dos alunos e para o
conhecimento da realidade circunscrito aos problemas contemporâneos da vida
atual do aluno), gerando um enfoque espontaneísta, em que não se tem garantia de
que haverá o domínio dos instrumentos conceituais e técnicos procedentes das
disciplinas.
Na perspectiva globalizante, o planejamento é aberto, contínuo e a relação teoria –
prática é dialética. Uma proposta curricular com enfoque globalizador resultará
necessariamente na ampliação dos conteúdos de aprendizagem convencionais
desenvolvidos nas disciplinas, devido à abertura de novas possibilidades de
conexão e encadeamento trazidos por essa estrutura aberta e complexa, que se
transpõem a abordagem disciplinar linear, fechada e pré-determinada.
Aqui a interdisciplinaridade surge de forma natural, na abordagem de questões
complexas, à semelhança do que ocorre na vida real. As disciplinas perdem a sua
rigidez, deixando-se impregnar de elementos da vida cotidiana, sem renunciar às
elaborações teóricas imprescindíveis ao avanço do conhecimento. A
interdisciplinaridade e a contextualização são elementos-chave no enfoque
globalizante do currículo.
Essa é uma abordagem flexibilizadora que viabiliza a emergência e o tratamento de
temáticas da vida social e cultural que se transversaliam em todas as disciplinas,
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em função de múltiplas conexões surgidas nas interações dialógicas da sala de
aula.
O que entendemos por projetos?
Pensamos que a função da escola e do conhecimento escolar na atualidade devem
ser qualitativamente diferentes dos exigidos anteriormente. Os projetos de trabalho
são um meio pelo qual podemos repensar e recriar a escola, repondo a gestão do
espaço, do tempo, a interação entre docentes e alunos, a redefinição do discurso e
da prática acerca do conhecimento escolar, enquanto o que deve ser ensinado e o
como ensinar.
Em todos os espaços e tempos, mas especialmente na cultura contemporânea,
uma questão fundamental para que o indivíduo possa “compreender “ o mundo no
qual vive, é que saiba como acessar, analisar e interpretar a informação. Sendo que
nos projetos de trabalho o trato da informação é um aspecto fundamental.
Como desenvolvemos os projetos?
1 - Planejamento
- Selecionar e organizar atividades significativas para desenvolvimento do assunto;
- Inventariar as informações prévias que o grupo tem, bem como, os
questionamentos, preocupações e dúvidas, agrupando-as por afinidade e definindo
prioridades .
- Inventariar locais e fontes de informação e diferentes formas para a
sistematização dos conhecimentos, construídos.
2 - Desenvolvimento.
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Entendido como momento de estudo do assunto propriamente dito, através de
vivências variadas, com vistas a resolução e compreensão dos questionamentos,
dúvidas e preocupações levantadas, antes e durante o processo. As informações
aqui trabalhadas deverão estar referidas ás várias áreas do conhecimento
(matemáticas - ciências sociais — ciências naturais e linguagens).
1- Culminância
Demonstração qualitativa dos conhecimentos apreendidos em uma atividade global
de expressão. Momento de socialização mais abrangente e de atividades de
síntese coletivas e individuais.
4- Avaliação:
Tendo em vista que a escola trabalha com o currículo organizado na forma de área
de estudos e da pesquisa interdisciplinar, acreditamos que o trabalho docente
requer avaliação contínua e formativa, quando se tem como objetivo estruturar todo
e qualquer trabalho pedagógico, uma vez que a avaliação retoma o trabalho
anterior para que este sirva de base para elaboração coletiva. A avaliação dar-se-á
durante todo o ano, buscando a reelaboração permanente do trabalho desenvolvido
com vistas a transformar em registro escrito a prática realizada de forma a
promover a práxis na educação.
A avaliação deve ser contínua, ou seja, durante o desenvolvimento de toda a
unidade. No planejamento o professor deverá definir coletivamente com seus pares,
os procedimentos e os critérios a serem utilizados. Quanto aos instrumentos, é
melhor que sejam definidos no transcorrer do processo, para que os diferentes
pensares sejam contemplados pelos mesmos.
De uma perspectiva sócio-epistemológica o que devemos dizer dos projetos?
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- Não há uma sequência única e geral para todos os projetos (duas turmas
compartilhando uma mesma pesquisa o percurso vai ser diferente);
- O desenvolvimento de um projeto não é linear nem previsível; porque vincula-se
imediatamente a questões reais, que são por sua vez, dinâmicas;
- Um projeto é uma atividade intencional, o/a professor/a também pesquisa e
aprende. Aprende, principalmente de ensinar, entendendo que há diferentes formas
de aprender aquilo que queremos ensinar ( e não sabemos se aprenderão isto ou
outras coisas);
Uma forma de aprendizagem na qual se leva em conta que todos os alunos podem
aprender, se encontrarem o lugar para isto;
- A autenticidade é uma característica fundamental de um projeto, este não pode
ser repetido, pode ser recriado, contudo, cada percurso é singular;
- Choca-se com a idéia de que deve-se ensinar do mais fácil para o mais dificil, que
veicula uma visão equivocada de complexidade, e mecaniza a aprendizagem;
- Questiona a idéia de que se deve começar pelo mais próximo, visto que o próximo
no mundo contemporâneo é um conceito em trânsito permanente.
- Não significando, porém abolir o concreto e o cotidiano. Trabalha-se com o
contexto mediato e imediato através da perspectiva dialética que permite apreensão
global de objetos e eventos como temas de estudo;
- Reflita a orientação de partir das partes para o todo, as orientações metodológicas
variam de acordo com os objetos de estudos dos projetos; e a intuição também é
uma forma de aprendizagem;
- E finalmente, em um projeto a autonomia e a responsabilidade dos alunos são
essenciais, por isso são sempre conteúdos basilares dos mesmos. Propõe o
entendimento do que é liberdade dirigida do conceito de disciplina democrático:
- “O aluno não faz o que quer, mas sim ele quer o que faz”. A motivação é
Intrínseca - é uma auto-motivação uma auto-disciplina.
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De uma perspectiva metodológica poderíamos, ainda dizer que:
- Implica a realização de atividades práticas, nas quais são realizadas experiências
de primeira mão como técnica de pesquisa;
- Implica o desenvolvimento atividades individuais, grupais e coletivas.
- Favorece a análise, a interpretação e a crítica (contrastes de pontos de vistas);
- Organiza-se de forma a predominar atitudes de cooperação; entre o/a professor/a
e os alunos e destes entre si;
- Estabelece conexões, nas quais se refuta a idéia de uma versão única da
realidade;
- Ensina-se (docente, o orientador) a escutar; do que os outros dizem também,
podemos aprender;
- Promove-se aproximação atualizada aos conteúdos das disciplinas e dos saberes;
18 - EMENTÁRIOS DA ÁREA DE LINGUAGENS
Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos.
Em Diálogo com Vygotsky, compreendemos as linguagens como processo e
produto da história humana, práxis social produzida nos processos de interação
verbal e não verbal e pelas atividades humanas. Criada no mundo das relações,
para conhecer e representar e significar o mesmo; comunicar idéias e experiências,
e desenvolver o pensamento. A linguagem exerce a função de mediador simbólico
entre o homem e o mundo natural e construído (Vygotsky).
Ainda segundo Vygotsky, é através da linguagem e de sua função simbólica que os
sujeitos aprendem e se aproximam da realidade, ou melhor, por ela realiza-se. Ela
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nos permite evocar objetos ausentes, experiência vividas, substituindo-as por
simbolos, conceitos, imagens sinais; estender a memória através de múltiplas
leituras da realidade; expandir nossa história para além do tempo e do espaço
vividos, podendo transcendê-los projetando-nos no futuro.
A linguagem serve a organização de sistemas de referência e interferências sobre
“os mundos” e de conexão “intermundos”. Por essa razão a linguagem humana,
bem como as línguas em geral vivem de forma muito
especial nos gestos, nas imagens, nas marcas pictóricas, sempre atuais. Estas são,
portanto formas privilegiadas de atuação e apreensão da realidade, por isso de
leitura da mesma.
Por vivermos em um mundo, ao mesmo tempo vasto e pequeno, por ser este
um mundo super visual e super emético é principalmente, mobilizando estas formas
de comunicação que interagimos e produzimos nossos textos e intertextos
adaptativos ou fruitivos, no mundo.
O conceito de diálogo é fundamental para a compreensão dos processos humanos
mentais e sociais, visto ser este essencialmente mediação social.
“A palavra da linguagem pertence parcialmente a outra pessoa. Ela se torna
“palavra própria” quando o falante a povoa com sua própria intenção, seu próprio
sotaque...”
Bakhtin
Outra contribuição que não poderíamos dispensar nesse processo de tentar
compreender as linguagens e a leitura, na escola, é a de Wallon. Suas reflexões
nos são, especialmente, importante por ser o movimento o cerne de sua teoria do
conhecimento, e a criança um ser essencialmente movente, que se manifesta
expressivamente pelo movimento.
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De acordo com Wallon toda a simbologia presente nas imagens e no gesto
constituem o primeiro sistema, construído pela criança, para a atuação e leitura do
mundo. Como tal predomina e organiza a sua vida interior e a vida anterior, a
escola.
A gestualidade a leitura das imagens, a imaginação, bem como a fala não
são somente organizações anteriores e/ou menores que a escrita. Caso assim o
fosse deixaríamos de ser gestuais, mímicos plásticos e orais, quando
aprendêssemos a ler e escrever alfabeticamente, o que não acontece.
Aproveitando as reflexões no contexto das linguagens poderíamos dizer, ainda que
alfabetização na escola assumirá um conceito amplo de letramento, no contexto da
sociedade em que vivemos e em diálogo com os demais grupos humanos e suas
linguagens especificas.
Propomos, por isso, alfabetizar “contextos”e através dos textos. Entendemos o texto
como unidade de sentido subjetivo-objetiva, que complementar e simultaneamente
é objeto de significação e de comunicação.
Não se reduzindo a um texto verbal linguístico mas estendendo-se, especialmente
aos textos gestuais e visuais, ou (visoeméticos); aos sincréticos nos quais se
interconstróem várias expressões (o teatro, as telas, os filmes, os quadrinhos, as
charges etc...- a dinâmica do nosso cotidiano!), nos elementos extra e para
linguísticos, constitutivos da linguagem, presentes no mundo a ser lido e recriado.
Especificamente, no que se refere ao trabalho com a língua materna e com as
línguas estrangeiras estas deverão ser encaminhadas na forma de produção de
leituras e textos, com ênfase no uso dos portadores sociais. Enfatizar a
compreensão da linguagem de uma perspectiva discursiva, semiótica e pragmática
em seus aspectos linguísticos, semânticos, fonéticos e gramaticais ( a serviço da
produção de textos). Vivenciar e refletir as línguas como formas universais de
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apreensão e de inserção no mundo e como códigos particulares que reúnem e
identificam diferentes grupos sociais, permitindo aos indivíduos se sentirem parte de
um povo e membro de uma comunidade. A Língua Portuguesa como produção
social em suas variantes.
Objetivos:
Propiciar aos sujeitos produtores de discurso e textos interagirem, através da
linguagem e de sua ftmção sígnica e simbólica, aprender a realidade e por ela
participar de diversas organizações sócio-culturais.
Criar e recriar a escola em seus múltiplos espaços como contextos comunicativos
reais que permitam aos educandos utilizar-se das mais variadas linguagens verbais
e não verbais enquanto reconstrução cotidiana de novos códigos da modernidade,
pelos quais circulam tanto o universo da cultura como um todo, quanto do
conhecimento científico, em particular.
Objeto de Estudo:
As linguagens não verbais e verbais manifestas nos textos, intertextos e hipertextos
do cotidiano e das ciências.
Conteúdos:
A língua em situação de uso e reflexão, no contexto das linguagens não
verbais e verbais.
As práticas de:
- Gestualidade
- Oralidade
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- Leitura
- Escrita
- Análise e reflexão sobre a língua.
Voltadas para o desenvolvimento das competências.
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES DA ORALIDADE
• Utilizar a linguagem oral para externar seus desejos, sentimentos, opiniões e
conhecimentos;
• Ouvir textos (cantados, falados e lidos) fatos informados (sócios econômicos,
políticos, culturais e científicos), por professores e colegas, manifestar opiniões.
• Formular e responder perguntas (debates, entrevistas, etc.)
• Acolher opiniões (debates, produção coletiva, planejamento e avaliação coletiva)
• Defender pontos de vista e intervir em assuntos, argumentando com coerência;
Explicitar e confrontar suas hipóteses no contexto da investigação individual e/ou
coletiva.
• Propor assunto para a discussão,
• Narrar fatos observando a temporalidade e causalidade:
- Vividos - relatos do cotidiano
- Ouvidos recontar histórias, causos, etc.
- Lidos sintetizando, resumindo histórias, ou ainda ampliando-as;
- Imaginados inventando histórias,
-Relatar vídeos, programas de rádio e TV, e jogos Descrever personagens e
contextos na narrativa:
- Imagens (pessoas, telas, gravuras, cartaz, fotografias, seqüências, paisagem)
- Objetos
- Embalagens, rótulos, etc.
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• Declamar e encenar poesias, quadrinhas, advinhas, etc.
• Produzir rimas
• Cantar ( cantigas do folclore MPB, etc.);
• Dramatizar fatos cotidianos e scripts e peças produzidos pelos alunos e por
autores diversos.
• Ditar para professora e colegas,
• Contribuir na leitura coletiva de um texto,
• Ampliar seu repertório e universo vocabular, fazendo uso adequado de palavras
novas e de terminologias de outras matérias, incorporando-as ao seu falar
cotidiano,
• Fazer intervenções na leitura predição.
ÀS COMPETÊNCIAS DA LEITURA
Formar um leitor competente é um processo longo que supõe uma aprendizagem
continua, algumas competências vão sendo desenvolvidas desde o nascimento, na
infância e na escola, desde as séries iniciais e sempre.
• Exercitar a leitura espontânea e ampliar o entendimento dos textos, a partir de
numerosos e variados suportes:
TEXTOS NÃO-VERBAIS extra lingüísticos e para-linguísticos, música, desenhos,
fotografias, out-door , gráficos, cartazes, , clipes, partituras musicais, mímica, gibis,
revistas, cédula, mapas : a dinâmica do cotidiano personagens e objetos: uma
pessoa, uma casa, urna pedra, um pássaro; lugares como uma rua movimentada
ou parada, índices naturais como uma dia ensolarado, um dia chuvoso, as nuvens,
o sol, um rio, etc...
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TEXTOS HÍBRIDOS E VERBAIS - parlendas, trava línguas, onomatopéias, cheque,
nota fiscal, , RG, carteira de trabalho e outros documentos, propagandas, panfletos,
manuais, cartão telefônico, livros, poemas, anedotas, fábulas, folders, receitas, o
jornal, o dicionário, a enciclopédia, as telas que oferecem imagens fixas ou
animadas, e-mails, todos os tipos de textos literários, científicos, técnicos, etc.
• Conhecer os diferentes lugares onde a escrita foi e continua sendo produzida
(pesquisa da história da escrita, hieróglifos, íeones, símbolos, signos, etc.)
• Descobrir os diferentes escritos que circulam no seu contexto;
• Identificar tipos de textos a partir de diferentes indícios;
• Reconhecer nos portadores sociais os diferentes tipos de textos acima elencados.
• Variar os modos na leitura verbal (para leitores fluentes na leitura do texto escrito):
1. Ler em voz alta um texto e saber compreendê-lo, interpretá-lo e comunicá-lo
2. Ler silenciosamente
3. Ler rapidamente
4. Ler seletivamente
5. Ler analiticamente
• Saber adaptar, modificar suas estratégias de leituras e sua velocidade em ffinção
do texto, da situação de interlocução e escolher o modo de leitura adaptado.
COMPETÊNCIAS/HABILIDADES DA ESCRITA
• Exercitar a escrita expontânea (pictográfica, logográfica e gráfica) .
• Escrever a partir de simbolos diversos, tais como cartas enigmáticas, desenhos,
icones, sinais de trânsitos, rótulos, logomarcas.
• Usar o desenho corno forma de representação de textos informativos ou histórias
produzidas individual e coletivamente .
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• Compreender e usar a escrita enquanto sistema especifico e privilegiado de
representação de emoções, sentimentos, pensamentos, sensações, opiniões,
impressões de tudo o que nos cerca;
• Produzir textos escritos individual ou coletivamente, tais como:
- narrativas, notícias, receitas, quadrinhas, paródias, álbuns, cartazes, relatórios,
respeitando a estrutura própria de cada um deles.
• Empreender a exploração da linguagem escrita estabelecendo relações diversas
na palavra através da troca, acréscimo ou supressão de letras e sílabas,
modificando-a, dando-lhe um novo sentido, brincando com elas;
• Elaborar textos, atendendo princípios básicos de organização textual: respeitada
as possibilidades e as etapas em que o aprendiz se encontra;
• Utilizar na produção de texto elementos que garantam a sua coesão (continuidade
de sentidos) e coerência (contextualização, progressão, tematização, não
contradição e fechamento)
• Produzir textos adequados ao objetivo e ao interlocutor
• Reestruturar textos, observando-se aspectos discursivos trabalhados em sala de
aula (o que, quem, para quem, onde, quando, por que);
• .Utilizar com domínio gradativo, aspectos formais de linguagem escrita como
sistema de representação da fala: direção (da esquerda para a direita) limites
gráficos das frases, onde começam e onde terminam, sinais de pontuação, ponto
final, de exclamação, dois pontos, interrogação, reticências, travessão, etc.
APROPRIAR-SE DA MICRO E DA MACRO ESTRUTURA DO TEXTO.
• Identificar as partes do texto, as idéias principais e secundinas;
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• Operar com saliência textual no processo de predição; (pistas, indícios,)
• Identificar as diferentes funções de diferentes tipos de textos
• escrito para quê?);
• Relacionar textos aos usuários (função social da escrita);
• Identificar conteados em textos não verbais (saber ler, interpretar, compreender);
• Fazer antecipações sobre o sentido da palavra, das sentenças e verificar a
validade das hipóteses pelo levantamento de dados (gráficos, ortográficos e
semânticos);
• Ser capaz de reconhecer automaticamente as palavras;
• Fazer predições iniciais sobre o significado do texto, construindo o significado a
partir das informações do texto e dos seus conhecimentos prévios; e Realizar
compreensão global de um texto;
• Levantar argumentos implícitos e explícitos nos textos;
• Identificar intenções de diferentes textos;
• Operar na leitura com pistas lexicais e conhecimentos lingüísticos;
• Processar as leituras, a partir de conhecimentos prévios, lingüísticos,
• operadores argumentativos, marcadores de pressuposições, anafóricos...;
• Emitir opinião a partir do texto lido;
• Estabelecer comparação (tema, estrutura textual, objetivo, linguagem, etc);
• Localizar e retirar informações pertinentes;
• Resumir de forma coerente um texto lido;
• Identificar os personagens, os objetos, os lugares, o tempo da narrativa;
• Identificar as idéias principais e secundárias de um texto;
• Inserir adequadamente informações em um texto;
•Selecionar dados e informações relevantes tendo em vista os objetivos da leitura;
• Levantar questões;
• Fazer consulta;
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• Fazer julgamento;
• Avaliar personagens, situações;
• Resolver problemas;
LINGUAGENS CORPORAIS/EDUCAÇÃO FÍSICA
Função:
Instrumento de educação pelo movimento, sobre o movimento e para o movimento,
de apropriação, leitura e transformação da realidade por intermédio da cultura
corporal.
Objetivos
Criar e recriar com os alunos um espaço permanente das vivências corporais na
escola, para que nele possam formar-se lendo criticamente a realidade imediata e
posicionando-se frente às novas formas de cultura corporal existente na sociedade,
escolhendo dentre estas as que possam realmente contribuir para um
desenvolvimento saudável.
Proporcionar aprendizagem do/no movimento através do conhecimento teórico da
cultura corporal manifesto nas brincadeiras, jogos, luta, ginastica e esporte,
instigando o grupo à produção coletiva e cotidiana de um ambiente equilibrado no
qual regras e limites sejam construidos e respeitados.
LINGUAGENS ARTÍSTICAS
“A arte não é produto de mercado. Vão me chamar de romântico, mas a arte,
para mim, é missão, vocação efesta”
Ariano Suassuna
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Função:
Instrumento que possibilita aos educandos exercitar o observar, olhar, sentir,
exteriorizar-se e interiorizar-se, criar, manifestar-se em diferentes linguagens
artísticas.
Objetivos:
- Garantir ao aluno o direito de traçar seu desenho, dizer sua palavra, de expressar
sua capacidade de criar, ocupando / organizando o espaço em que se encontra,
estimulando o desenvolvimento da expressividade enquanto potencialidade e
necessidade humana.
- Recuperar o ser poético de educadores / educandos através da produção, da
apreciação, da leitura e observação da arte de lugares / culturas diferentes e de sua
própria arte (cultura regional)
Objeto:
- Linguagens artísticas em suas manifestações e expressões.
Metodologia
A compreensão da arte enquanto forma de interação e expressão humanas, de
realização da atividade humana e modo de sentir o mundo, encaminha a orientação
de atividades artísticas da escola para a produção livre e criativa de projetos e
“obras de artes”, para o trabalho de autoria em artes.
Atividades estas que devem tomar-se espaço de descobertas do belo, do
maravilhoso através de experiências individuais e compartilhadas. A apreciação do
belo, porém, entendida como maneira de dar sentido, própria de cada sujeito e não
como imposição de padrões de beleza socialinente veiculados e legitimados.
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Padrões estes na maioria das vezes estereotipados e excludentes das artes
“marginais”.
Cabe-nos pensar e inventar coletivamente as atividades das artes, de maneira a
que todos tenham oportunidade de usar livremente o espaço e os materiais
destinados ao trabalho. Investindo em uma prática organizada e democrática para
evitar, reprimendas e disciplinamentos, prejudiciais ao processo de fazer arte. Em
suma, existem formas de atuação e uso do espaço, próprios de uma atividade
dessa natureza que devem ser aprendidos pelos alunos e postas cotidianamente
em prática.
Conteúdos:
Linguagens artísticas variadas
- Visual: desenho, pintura, modelagem, escultura, recorte, colagem, construção,
história em quadrinhos, artes gráficas, gravura, fotografia, arquitetura.
- Musical: sons, ritmos, melodias (tocadas e cantadas).
SELEÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS
Numa proposta curricular, é fundamental identificar os conteúdos que serão
trabalhados. Esse pode ser o ponto de partida para algumas reflexões.
A concepção da linguagem como forma de interação social exige uma valorização
da singularidade que a sala de aula nos oferece e da necessidade de o educador
estar politicamente comprometido com a ampliação do universo cultural de seu
aluno, de modo a torná-lo cidadão transformador do mundo.
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Logo, a criatividade e a sensibilidade do educador são componentes
imprescindíveis nesse processo, pois lhe permitem diversificar, incluir, alterar,
ampliar os conteúdos propostos.
A competência comunicativa norteou esta organização de conteúdos. Destaca se a
importância dos conteúdos funcionais como fio condutor através do qual serão
exigidos os conteúdos gramaticais e lexicais. Dessa forma, os conteúdos estão
subordinados às carências e possibilidades da situação comunicativa em questão.
Nessa perspectiva, a análise das estruturas gramaticais como reflexão linguística é
um dos aspectos do estudo da língua, não se apresentando como fundamento ou
fim do processo. Da mesma forma, os conhecimentos lexicais são elementos
necessários à produção de sentido em situações reais de comunicação.
Assim, apresentamos uma sugestão de organização dos diversos conteúdos, que
deve ser pensada em função da realidade na qual se encontram os atores do
processo educativo.
COMPETÊNCIAS BÁSICAS DA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL/EJA.
Competências do Educando.
• Aprender a agir na urgência, a buscar respostas adequadas aos problemas
imprevistos ou mesmo imprevisíveis com os quais se depare no cotidiano;
• Saber enfrentar com coragem e competência as profundas transformações em
curso tanto na estrutura do emprego como na estrutura do trabalho em geral;
• Aprender a relacionar o seu desejo de promoção social, cultural e econômica ao
desenvolvimento dos grupos de que participa, condicionando melhorias reais de
vida ao desenvolvimento da sociedade como um todo;
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• Reconhecer a importância do processo de escolarização para a inserção dos
indivíduos e grupos nas sociedades letradas e para a melhoria de vida no contexto
das mesmas;
• Respeitar e defender o patrimônio sócio-cultural, histórico, arquitetônico etc., do
seu lugar e da sociedade como um todo;
• Mostrar-se receptivo a metodologias inovadoras propostas pelo Currículo de
maneira geral ou por professores em particular mesmo sabendo que estas exigiram
dele um envolvimento e comprometimento maiores que o costumeiro;
• Assumir seu próprio processo de aprendizagem, buscando fora da escola
situações favoráveis ao enriquecimento, aplicação e transposição dos
conhecimentos construídos na mesma;
• Reivindicar em todos os espaços da Escola dentro e fora da sala de aula que as
relações sejam qualitativas e emancipatórias, co- responsabilizando-se pelos
diferentes processos de convívio que aí se dão, adotando o respeito ao outro como
princípio de relacionamento;
• Elaborar e desenvolver projetos de trabalho e realizar pesquisas, valendo-se de
uma abordagem interdisciplinar ou mesmo transdisciplinar;
• Cooperar com colegas e professores na produção de uma educação de alto nível
usando de autonomia na gestão de sua própria construção do conhecimento;
• Aproveitar as oportunidades existentes e criar outras oportunidades para si e para
os colegas exporem suas idéias e seus projetos;
• Sistematizar seus projetos e suas pesquisas de forma a contribuir com os serviços
de documentação do processo de ensino e de aprendizagem na produção de uma
memória curricular;
• Produzir e difundir textos que possam contribuir para fazer circular as informações
do cotidiano que sejam do interesse dos cidadãos educandos e educadores;
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• Compreender as dinâmicas de classe, gênero e raça presentes na sala de aula
com vistas a problematizá-las e transformá-las.
19- COMPONENTES CURRICULARES
ENSINO FUNDAMENTAL
1° segmento
Língua Portuguesa
1. Noções básicas da língua portuguesa;
2. Nomes;
3. Alfabeto;
4. As vogais;
5. As consoantes;
6. Sílabas;
7. Produção de textos;
8. Frase, pontuação e uso da letra maiúscula; artigo e numeral;
9. Substantivo comum e próprio; verbo: tempos verbais.
10. Tipo textual: narração e descrição.
11. Estrutura da trama narrativa e descritiva.
12. Gêneros textuais: autobiografia, canção, poema, catálogo, crônica, receita
culinária, lenda, história em quadrinho, carta e bilhete.
13. Classe de palavras: substantivo, adjetivo, artigo, numeral, numeral, advérbio,
verbos.
14. Estrofe e verso.
15. Ortografia: terminação de verbo no passado; uso do c/ç/z. Uso do hífen. Uso
dos porquês. Outras finalidades ortográficas mais comuns.
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16. Verbos: tempos verbais.
17. Tonicidade.
18. Locução adjetiva.
Arte
1. Autorretrato;
2. Mosaico;
3. As cores;
4. Pintura.
5. Estudo do gênero autorretrato nas artes visuais;
6. Histórico das artes visuais;
7. O corpo nas artes visuais;
8. Poluição visual;
9. Identificação de símbolos universais;
10. Leitura de signos;
11. Criação simbólica e abstrata.
Educação Física
1. Informações históricas e das características das modalidades esportivas;
2. Modalidades: futebol; handebol; basquete; voleibol.
3. Jogos: conceito e denominação de jogos; finalidades e aplicabilidades;
4. Jogos de construção simbólicas, populares e alternativos;
5. Jogos: regras, inclusão e cooperação.
6. Informações históricas e das características das modalidades esportivas;
7. Modalidades: futebol; handebol; basquete; voleibol.
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8. Jogos: conceito e denominação de jogos; finalidades e aplicabilidades;
9. Jogos de construção simbólicas, populares e alternativos;
10. Jogos: regras, inclusão e cooperação
Matemática
1. História dos números; combinando os números; adição; sucessor e
antecessor; sequências;
2. As quatro operações básicas; conjunto; cálculo mental; jogo de sinais;
medidas de tempo; pertence e não pertence.
3. Sistema de numeração;
4. Conjunto dos Números Naturais (N);
5. Operações com Números Naturais;
6. Potenciação e radiciação;
7. Medidas;
8. Noções de álgebra;
9. Proporção;
10. Números proporcionais;
11. Regras de três simples;
12. Noções de geometria.
Ciências
1. Universo; o ambiente natural e o ser humano; o planeta Terra.
2. Terra e Universo;
3. Vida e ambiente;
4. Ser humano e saúde;
5. Tecnologia e sociedade.
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História
1. Brasil: descobrimento do Brasil; as primeiras expedições; o cotidiano das
cidades brasileiras no início do século XX; os trabalhadores das cidades no
início do século XIX.
2. A colonização do Brasil;
3. Em busca das nossas origens;
4. Cidadania;
5. Exploração do pau-brasil;
6. Desenvolvimento e qualidade de vida;
7. Noções básicas da história de Mato Grosso;
8. Cultura Nacional;
9. Escravidão no Brasil;
10. Noções básicas sobre feudalismo;
11. Noções básicas sobre Revolução Industrial;
12. Noções básicas sobre a I Guerra Mundial.
13. Noções básicas sobre a II Guerra Mundial.
Geografia
1. Os pontos cardeais; as vegetações brasileiras; o mapa político; o seu
espaço; a vida nas cidades.
2. O espaço geográfico;
3. O meio em que estamos inseridos;
4. As origens brasileiras;
5. O relevo da Terra;
6. Hidrografia;
7. Retratos do Brasil;
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8. Constituição Federal – Artigo 215;
9. A cultura brasileira.
Ensino Religioso
1. Caráter;
2. Tipos de comportamentos;
3. Relações interpessoais;
4. Valores humanos;
5. A importância da meditação.
2º SEGMENTO
Educação Física
1. Contexto histórico da educação Física.
2. O movimento do corpo.
3. Alimentação saudável.
4. Coordenação motora.
5. Jogos.
6. História da Copa.
7. História das Olimpíadas.
8. Atividade em grupo.
9. Saúde mental.
10. Alongamentos.
Artes
1. Conceito de meio ambiente.
2. Meio ambiente e a poluição visual.
3. A revolução industrial e o domínio sobre o meio.
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4. Os artistas e o meio.
5. O homem, o meio sócio-ambiental e a cultura.
6. A Xilogravura da história.
7. Literatura de Cordel.
8. Produção artesanal/ Produção industrial.
9. Ecologia e a arte.
10. Corpo e arte.
11. Cantigas de roda.
12. Danças e ritmos.
Língua Inglesa
1. “Where do you Live”.(Onde você mora?).
2. Vocabulário: cômodos da casa.
3. “Spelling” (E,B,C).
4. ”Collors”
5. ”Days”.
6. ”Months”.
7. Pronomes Possessivos.
8. Adjetivos.
9. Preposição.
10. Lugares da cidade: farmácia, mercado, shopping, lojas.
11. Móveis, objetos domésticos.
12. “My neighborhhood”
13. Placas
14 .”The Weather”.
15. Diálogos.
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Língua Portuguesa
1. Texto: O encantamento e a natureza; Interpretação;
2. Texto: O sal da Terra.
3. Conotação e denotação;
4. Gênero: Romance;
5. Gênero: Conto
6. Narrativa: Personagem, tempo e espaço;
7. Diferentes sentidos das palavras;
8. Texto: A vitória Régia; Interpretação;
9. Gênero: Lenda e verbete;
10. Estudo de texto: Relato;
11. Ações e verbos no texto;
12. Substantivos.
13. Verbos, tempos verbais.
14. Gênero: Reportagem.
15. Gênero: Notícia.
16. Uso da vírgula;
17. Estudo de Poemas;
18. Locução Adjetiva;
19. Texto: ”A vida nossa de cada dia: ”Interpretação”.
20. Tempo: Presente na construção de texto.
21. Artigo: definido e indefinido.
22. Estudo de Lindem Foto e legenda.
23. Texto: Gênero.
24. Crônica.
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25. Pronomes pessoais e pessoas do discurso.
Matemática
1. Números naturais; uso; representação, ordenação, cálculo mental,
operacionalização;
2. Medidas: medir, como medir, unidades de medidas de comprimento: usar
a regra;
3. Figuras geométricas planas: quadrado, retângulo: usar uma escala;
noções de proporcionalidades; noções de semelhanças de figura geométricas.
4. Estatística: coleta de dados para pesquisa; tarefas estatísticas: gráficas
colunas; gráficos de linha.
5. Números naturais e racionais;
6. Gráficas e Tabelas;
7. Historia dos números;
8. Sistema de numero decimal;
9. Sistema de numeração romano
10. Números Naturais
11. Números Racionais
12. Expressões Numéricas
13. Porcentagem
14. Grandezas de Massa
Ciências
1. Conceito de ecossistema; adaptação e sobrevivência; exemplificação de
adaptações aos fatores não vivos;
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2. Interação com outros seres vivos como formas de adaptação; adaptação
à alimentação: herbívoros, carnívoros, onívoros, decompositores nas
cadeias alimentares;
3. 3. Cadeias alimentares terrestres e aquáticas;
4. A importância da água; rede de captação e distribuição de água;
mananciais e sua importância;
5. Modos domésticos de tratamento de água: fervura, uso do cloro;
6. Tratamento público da água e cuidados necessários para se evitar o
desperdício;
7. Destinação das águas servidas: fossas e esgotos; formas de tratamento
de esgoto em função de micro-organismos;
8. Destinação incorreta dos dejetos: riscos à saúde; doenças de veiculação
hídrica; cuidados necessários para evitar a poluição dos mananciais;
noções de saneamento básico;
9. Leveduras; bolores; cogumelos; orelhas de pau;
10. Noções sobre fungos: comestíveis, venenosos; os fungos e o ser
humano; papel dos fungos no ambiente;
11. Parasita e hospedeiro; parasitismo como forma de adaptação; parasitas
internos e externos;
12. Verminoses: esquistossomose; teníase (cisticercose); ancilostomose;
ascaridíase;
13. Fisiologia reprodutiva humana; anatomia interna dos aparelhos
reprodutores masculino e feminino;
14. Papel do homem e da mulher na reprodução humana; ovulação e
menstruação; poluções noturnas; gravidezes indesejadas e desejadas;
15. Doenças sexualmente transmissíveis (DST’s); formas de prevenção;
AIDS, suas vias de transmissão e formas de prevenção; distinção entre
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portador de HIV e acometido pela AIDS; comparação entre as formas de
contato que propiciam contágio pelo HIV e as que não envolvem riscos;
sexo protegido; aborto natural e aborto provocado; prostituição infantil.
20.1 COMPONENTES CURRICULARES - ENSINO MÉDIO
Biologia
1. Ecossistemas: unidades de sustentabilidade; conceito de ecossistema;
cadeias e teias alimentares; fotossíntese e sua importância para cadeias
alimentares; fluxo de matérias nos ecossistemas; fluxo de energias nos
ecossistemas; sustentabilidades dos ecossistemas.
2. Desenvolvimento sustentável: exploração do meio ambiente, produção de
resíduos e desenvolvimento sustentável; conceito de recurso natural;
recursos renováveis, não-renováveis e potencialmente renováveis;
problemas agravados pelo crescimento populacional.
3. A importância da água; rede de captação e distribuição de água; mananciais
e sua importância; modos domésticos de tratamento da água: fervura e uso
de cloro; tratamento da água de utilização pública; cuidados necessários
para evitar os desperdícios da água.
4. Destinação das águas servidas: fossas e esgotos; formas de tratamento de
esgoto e a função de micro-organismo; riscos à saúde provocados pela
destinação incorreta dos dejetos; doenças de veiculação hídrica. Cuidados
necessários para evitar a poluição dos mananciais; noção de saneamento
básico.
5. Leveduras; bolores; cogumelos; orelhas de pau; noção de que há fungos
comestíveis e fungos venenosos; papel dos fungos no ambiente; os fungos e
o ser humano.
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6. Parasita e hospedeiro; parasitismo como forma de adaptação; parasitas
internos e externos; destaque para as verminoses mais importantes no país:
esquistossomose, teníase (cisticercose), ancilostomose e ascaridíase.
7. Fisiologia reprodutiva humana; anatomia interna dos aparelhos reprodutores
masculinos e femininos; papal do home e da mulher na reprodução; ovulação
e menstruação; populações noturnas; gravidezes desejadas e indesejadas.
8. Doenças sexualmente transmissíveis (DSTs); formas de prevenção; AIDFS:
suas vias de transmissão e formas de prevenção; distinção entre portador de
HIV e acometido pela AIDS; comparação entre as formas de contato que
propiciam contágio pelo HIV e as que não envolvem riscos de contaminação;
sexo protegido; aborto natural e aborto provocado; prostituição infantil.
Física
1. Conceitos básicos
2. Movimento uniforme (UM)
3. Movimento uniformemente variado (MUV)
4. Gráficos da cinemática
5. Movimento circular uniforme (MCU)
6. Vetores
7. Cinemática vetorial
8. Princípios da dinâmica
9. Trabalho e potência
10. Energia
11. Impulso, quantidade de movimento e choques mecânicos
12. Gravitação
13. Estática do ponto material
14. Estática do corpo extenso
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15. Hidrostática – conceitos básicos
16. Teorema de Stevin
17. Teorema de Arquimedes
18. Termologia – Escala de temperatura
19. Dilatação térmica
20. Estudo do calor
21. Mudanças de estado
22. Comportamento térmico dos gases perfeitos
23. Termodinâmica
24. Eletrostática – propriedades elétricas da matéria
25. Campo elétrico
26. Potencial elétrico
27. Capacitadores
28. Eletrodinâmica – conceitos básicos
29. Resistores
30. Geradores elétricos
31. Receptores elétricos
32. Circuitos simples
33. Energia e potência elétrica
34. Ponte de Wheatstone
35. Eletromagnetismo – força magnética
36. Fontes de campo magnético
37. Indução eletromagnética
38. Ondas – ondas periódicas
39. Superposição de ondas (interferência)
40. As ondas sonoras
41. Fontes sonoras
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42. Óptica – reflexão da luz; espelhos planos
43. Espelhos esféricos
44. Reflexão da luz
45. Lentes esféricas delgadas.
Química
1. Matéria: composição e classificação;
2. Representação dos constituintes da matéria: símbolos e fórmulas químicas;
3. Energia: cinética e potencial;
4. Fases da matéria: características macroscópicas. Mudanças de fases:
energias envolvidas;
5. Métodos comuns de separação e purificação de substâncias: filtração,
decantação, floculação, destilação, absorção;
6. Átomo: dos gregos a Dalton. Teoria atômica de Dalton;
7. Partículas subatômicas fundamentais: elétrons, prótons e nêutrons;
8. Número atômico e número de massa;
9. Modelos atômicos: de Dalton a Rutherford/Bohr;
10. Distribuição eletrônica em camadas.;
11. Elétrons de valência;
12. Tabela Periódica;
13. Ligações atômicas;
14. Funções Inorgânicas.
Matemática
1. Teoria dos Conjuntos;
2. Conjuntos Numéricos;
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3. Funções: função polinomial do 1º grau; função polinomial do 2º grau;
função exponencial; função logarítmica; função modular;
4. Trigonometria: triângulo retângulo; círculo; equações; inequações;
triângulo qualquer.
5. Progressões: aritmética e geométrica.
6. Matrizes: tipos de matrizes; transposta; igualdade; operações; inversa;
7. Determinantes: cofator; regra de Sarrus;
8. Sistemas lineares: equações lineares; sistema linear; regra de Kramer;
classificação de um sistema linear; escalonamento de sistemas;
9. Análise combinatória/Binômio de Newton: princípio fundamental de
contagem fatorial; permutações simples; arranjo simples; combinação
simples; números binomiais; triângulo de Pascal/Newton;
10. Probabilidade: união de dois eventos; probabilidade condicional;
11. Geometria espacial: tópicos de geometria plana; prismas; pirâmides;
cilindros; cones; esferas; poliedros;
12. Geometria analítica: ponto; reta; circunferência;
13. Números complexos: forma algébrica; operações; conjugado; forma
trigonométrica;
14. Estatística e Matemática Financeira: parte I: Estatística: conceitos
introdutórios; medidas de tendência central; medidas de dispersão;
15. Parte II: porcentagem; lucro; desconto; acréscimos sucessivos.
Filosofia
1. Para que Filosofia? As evidências do cotidiano; a atitude filosófica; a atitude
crítica; a reflexão filosófica; filosofia: um pensamento sistemático;
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2. O que é conhecimento? Como saber? O conhecimento; modo de conhecer o
mundo; conhecimento, pensamento e linguagem e lógica; raciocínio lógico-
dialético;
3. A verdade como um valor; ignorância, incerteza e insegurança; dificuldades
para a busca da verdade.
4. A condição humana: pressupostos teóricos;
5. O mundo natural; tornar-se humano;
6. A cultura;
7. Tradição e ruptura;
8. Concepções antropológicas;
9. Existe uma natureza humana universal?
10. A tradição Ocidental.
11. O mundo globalizado: paradigmas;
12. O paradigma da modernidade;
13. A crise do paradigma da modernidade;
14. O que mudou?
15. O mundo dos valores: levar vantagem em tudo;
16. O que é valor;
17. Ética e moral;
18. De onde vêm os valores
19. A moral é dinâmica
20. O sujeito moral;
21. A virtude
22. Obrigação e liberdade
23. Progresso moral
Sociologia
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1. A sociologia humana: somos todos seres sociais; a sociedade como objeto
de estudo; divisões das Ciências Sociais; a sociedade como problema.
2. Princípios da sociologia: os primeiros sociólogos; a contribuição de Mas
Weber; a objetividade na análise sociológica;
3. Viver em sociedade: o papel da socialização; contatos sociais; onde começa
a interação; o ser humano em condição de isolamento; sem comunicação
não há sociedade; da interação à interatividade;
4. Como funciona a sociedade? Relações sociais; processos sociais;
5. Organização social e cidadania: viver em comunidade; viver em sociedade;
que herança deixaremos?
6. Direitos Humanos e Cidadania;
7. Grupos sociais e interação: como os seres humanos se agrupam?
8. Agregados sociais: como se sustentam os grupos sociais?
9. Os jovens como objeto da sociologia;
10. Sistema de status e papeis sociais;
11. Estrutura e organização social.
12. Trabalho e sociedade: bens e serviços;
13. O trabalho humano;
14. Matéria prima; meios de produção; as forças produtivas;
15. Relações de produção;
16. De que modo a sociedade se transforma;
17. Sociedades contemporâneas: o modo capitalista de produção;
18. Das origens aos dias de hoje;
19. Um novo modo de produção;
20. A globalização e seus dilemas.
História
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1. Introdução à História;
2. Linha do tempo;
3. Expansão marítima e comercial;
4. A conquista do mundo pelos europeus.
5. As comunidades indígenas;
6. Brasil colonial: período colonial; escravismo; escravos, índios e negros;
controle da violência;
7. Brasil contemporâneo; democracia;
8. Globalização;
9. Diversidade cultural; Copa do Mundo;
10. Crescimento econômico: geração de emprego e qualificação da mão de
obra.
11. Os povos da Mesopotâmia;
12. Egípcios;
13. Hebreus, fenícios e persas;
14. Antiguidade clássica: os gregos e os romanos;
15. Bizâncio, islã e povos africanos;
16. Idade Média Ocidental: o feudalismo;
17. Reinos germânicos;
18. Igreja e cultura medieval;
19. Séculos finais da Idade Média;
20. Idade Moderna: renascimento;
21. Reformas religiosas;
22. Expansão européia e conquista da América
23. Mercantilismo.
Geografia
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1. Os grandes biomas terrestres;
2. O planeta água; as águas continentais;
3. A população da Terra: suas diversidades; fatores do crescimento e teorias
demográficas;
4. As atividades agropecuárias e os sistemas agrários;
5. A atividade industrial no mundo.
6. Energia: o motor da vida moderna;
7. Cidades: urbanização da humanidade;
8. Redes urbanas: a hierarquia das cidades;
9. A destruição da natureza: atividades humanas e impactos ambientais;
10. A destruição da natureza: erosão e poluição do solo por agrotóxicos.
11. O mundo em rede: a marcha humana;
12. A cultura no mundo das mercadorias;
13. Natureza e tempo da sociedade: a natureza humanizada;
14. Os recursos naturais;
15. Os mapas e as visões do mundo: para que servem os mapas?
16. Os fundamentos da Cartografia: as escalas e as projeções;
17. O mundo nos mapas;
18. Cartografia e as novas tecnologias.
19. A formação da economia global: o processo de integração mundial;
20. O desenvolvimento tecnológico e o processo de globalização;
21. A sociedade global;
22. Blocos regionais e fluxos de comércio: interesses econômicos e comércio
internaci9onal;
23. Inserção desigual dos países na economia mundial;
24. Os principais blocos econômicos regionais;
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25. Estratégias de integração dos países subdesenvolvidos.
26. A pobreza no mundo: geografia da fome;
27. A pobreza e indicadores de desenvolvimento;
28. Fronteiras da pobreza mundial.
Língua Portuguesa
1. Linguagem, língua e fala;
2. Funções da linguagem;
3. Denotação e conotação na linguagem literária;
4. Leitura e produção de textos;
5. Tipos de textos e suas linguagens;
6. Sufixos;
7. Estruturas das palavras, elementos mórficos, formação de palavras;
8. Sílabas, tonicidade, divisão;
9. Acentuação gráfica;
10. Sinais de pontuação;
11. Morfossintaxe;
12. Gênero dos substantivos;
13. Plural e grau dos substantivos, artigo;
14. Arcadismo, contexto histórico, principais obras e autores;
15. Romantismo, contextualização histórica, principais obras e autores;
16. Crase;
17. Adjetivos: grau;
18. Pronomes e numerais;
19. Verbos;
20. Poesia e versificação;
21. Revisão gramatical em textos literários;
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22. Pré-Modernismo contemporâneo.
Artes
1. Arte popular: a história do carnaval;
2. Contextualizando a história da origem da profissão artística;
3. A arte no cotidiano: grafite, fotografia, música, teatro;
4. Mecanismos e necessidades que regem a profissão artística;
5. A beleza artística: a arte abstrata;
6. Estudo e pesquisa de manifestações artísticas locais;
7. A importância do conhecimento artístico e da linguagem universal da arte;
8. A história das festas juninas;
9. Arte e consumismo;
10. Patrimônios culturais da humanidade.
Educação Física
1. Contextualização histórica da Educação Física;
2. Movimento do corpo;
3. Alimentação saud´pavel;
4. Coordenação motora;
5. Jogos;
6. História da Copa do Mundo;
7. História das Olimpíadas;
8. Dinâmicas de grupo: interação social por meio de jogos;
9. Saúde mental;
10. Alongamentos.
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Língua Inglesa
1. Future (Going to);
2. “How muth is it”;
3. Diálogos;
4. Vocabulário: vestuário, objetos em geral;
5. Interpretação de músicas;
6. Profissões;
7. Formulário em Inglês;
8. “Do youbllive”
9. Verbo To BE;
10. Vocabulário: meios de comunicação;
11. Verbos;
12. Presente afirmativo, interrogativo e negativo;
13. Imperativo afirmativo e negativo;
14. Gerúndio;
15. Presente afirmativo e negativo;
16. Can; can’ it;
17. Verbos regulares e irregulares;
18. Pronomes pessoais.
DA PROPOSTA PEDAGÓGICA
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209
A Proposta Pedagógica tem como ponto focal o conceito de ação como mecanismo
próprio da espécie humana que lhe permite modificar a realidade social e material
na qual está inserida.
O Currículo deve representar o momento social do aluno e fundamentar-se na
essência da educação que é a formação de homens atuantes e transformadores
“status quo” de subserviência intelectual e material.
Para tanto, o que se deve buscar é a interação da teoria com a prática,
incorporando todas as disciplinas num processo de reflexão crítica, fundamentada
em conteúdos que satisfaçam as expectativas do aprendiz adulto, ou seja, tudo que
se fizer para sua formação acadêmica deve significar algo para ele, parta que dessa
maneira, reconheça a utilidade e a importância da atividade curricular e interessar-
se por ela.
O Currículo é composto de todas as disciplinas integrantes do núcleo comum da
Educação Nacional, como preconizam os Parâmetros Curriculares Nacionais –
PCNs, de tal modo que os componentes básicos do currículo como os objetivos,
conteúdos, métodos e avaliações aparecem solidariamente imbricados e não
isolados.
Nesta modalidade de ensino o professor deixará de ser um simples agente de
informação para se transformar em um orientador de novos homens, autônomos,
inteligentes, reflexivos, participativos, críticos, capazes de provocar mudanças que
venham ao encontro de suas aspirações, necessidades e expectativas.
O Professor deve conhecer e dominar os processos didático-pedagógicos que
constituem o trabalho docente, selecionar adequadamente os conteúdos, ter
domínio deles e manejar a classe com competência e compromisso.
A equipe pedagógica acompanhará todas as atividades acadêmicas no sentido de
proporcionar aos alunos condições necessárias de aprendizagem. As aulas serão
planejadas e ministradas em consonância com a matriz curricular, calendário,
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material didático próprios da realidade para Educação de Jovens e Adultos, carga
horária consoante ao estabelecido na legislação pertinente.
Nessa perspectiva, na vida escolar, serão considerados: frequência, o conteúdo
ministrado e a avaliação, requisitos obrigatórios que constarão de registro em
planilhas de acompanhamento do processo ensino-aprendizagem.
Formação Continuada
A escola que queremos depende de profissionais comprometidos com ela e
somente o estudo constante, a formação continuada através de cursos, seminários,
simpósios, farão com que nos envolvamos mais com o processo educativo. Uma
gestão democrática deve favorecer a todos seus segmentos (professores, pais,
funcionários e alunos) a oportunidade de aperfeiçoamento.
Estudo constante sobre as ações educacionais, temas sobre avaliação, evasão,
repetência, indisciplina, alunos com necessidades especiais entre outros, devem
ser focos de estudos no decorrer do ano letivo. Alunos e professores devem
participar ativamente de projetos, tanto locais proporcionados pela própria escola
(gincanas, atividades esportivas / culturais, passeios educativos) como eventos
regionais e estaduais: Seminários/Conferência do Meio Ambiente, feiras e outros,
com total apoio da direção e equipe pedagógica.
AVALIAÇÃO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ENSINO
FUNDAMENTAL/MÉDIO EJA
Avaliação contínua da aprendizagem dos alunos e a organização do saber escolar
são dimensões indissociáveis no processo de construção do conhecimento. Avaliar
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o grau de domínio das noções ensinadas, apenas tem sentido se servir de
parâmetros para revisão do próprio saber escolar e da condução pedagógica do
professor. A inter-relação entre professor / aluno representa um caminho a ser
buscado continuamente, onde as atividades entre ambos tomam um caráter
dialógico, momento de troca de idéias entre educador e educando na busca de um
conhecimento gradativamente aprofundado. A assimilação ativa dos conteúdos
sócio-culturais dentro da escola, Se dá pelo processo de uma aprendizagem
intencional que depende de um ensino intencionalmente estabelecido. Onde a
avaliação deve ser compreendida como um processo interativo, pelo qual o
professor e o aluno assumem uma constante tarefa de construção e reconstrução
do conhecimento, assegurando o sucesso. Neste processo enquanto busca desta
compreensão, provoca ao professor um repensar de sua ação metodológica e
consciente da prática avaliativa, de caracterizar a avaliação em seu significado
básico, de diagnosticar, de investigar e dinamizar o processo de conhecimento. A
avaliação da aprendizagem existe propriamente para garantir a qualidade do
processo ensino-aprendizagem. Ela tem a função de possibilitar uma qualificação
da aprendizagem do educando.
É preciso detectar através de avaliações constantes no processo, problemas de
aprendizagem nos educandos e, em seguida, efetuar o apoio pedagógico
necessário, tendo em vista evitar as perdas e as repetições desnecessárias que
apenas comprometem o esforço educativo no qual a escola deve e precisa
empreender:
Acompanhar e avaliar passo a passo à construção do conhecimento;
Detectar na origem, problemas de aprendizagem;
Utilizar práticas pedagógicas diversificadas, e inovadoras de apoio.
Portanto, a avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo
qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio
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trabalho com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de
aprendizagem dos alunos bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes
conceitos. Os critérios de avaliação do Estabelecimento de Ensino obedecerão a
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A educação Básica da Escola
Estadual Nova Chance, está organizada por ciclos e fases. Durante o semestre
serão desenvolvidas atividades de pesquisas, debates, projetos interdisciplinares,
teatros, dramatizações, trabalhos extra classe, provas, testes, visitas, atividades em
grupo, exposições orais e escritas, concursos internos, produções de textos. Todas
estas atividades serão avaliadas pelo professor. Para os alunos de baixo
rendimento escolar será proporcionado apoio pedagógico, de forma continua, ao
longo da fase ou período letivo, constituindo-se num conjunto integrado ao
processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos. O apoio
pedagógico poderá assumir várias formas: atividades complementares orientadas,
pesquisas e provas, alem de aulas de reforço e estudo em grupo. A avaliação do
aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do aluno em diferentes
situações de aprendizagem. Dar-se-á maior relevância à atividade crítica, à
capacidade de síntese e a elaboração pessoal sobre a memorização. Na avaliação
do aproveitamento escolar deverão preponderar os aspectos qualitativos da
aprendizagem sobre dados quantitativos e entre os resultados obtidos durante o
período letivo, prevalecerão os melhores resultados. A sistemática da avaliação do
desempenho do aluno e do seu desempenho escolar será contínua e com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, e os resultados
expressos em RELATÓRIOS, e a comunicação dos resultados aos alunos . Os
alunos serão submetidos a continuas avaliações semestrais, ficando, portanto a
critério do professor, o número de avaliações a serem aplicadas.
OS PRINCÍPIOS NORTEADORES DO ENSINO FUNDAMENTAL E EJA MÉDIO
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Orientação Para A Prática Avaliativa
Para sistematizar os dados e ou informações coletadas através dos instrumentos
avaliativos será elaborado pelos professores o relatório descritivo individual,
considerando cada área de conhecimento de forma sintética, mas rica em detalhes
do processo vivido pelo educando em interação com os outros tendo como
mediador destas ações o professor. Os relatórios descritivos de avaliação não
seguem nenhum modelo ou padrão, mas ao elaborá–los o professor deverá seguir
alguns princípios, pois, o registro é sobretudo a imagem de um trabalho. A prática
do relatório deverá contemplar os seguintes princípios:
Conteúdos de Natureza Cognitiva: são os conceitos e conhecimentos
constituídos pelo aluno nas áreas do conhecimento – aqui o professor deverá
recorrer à pasta avaliativa e caderno de campo.
Desenvolvimento Afetivo: a relação afetiva com o conhecimento e a
aprendizagem ( se necessita mais estímulos para despertar mais interesse); se
demonstra prazer no que faz, relação como os colegas, trabalhos em grupo.
Caráter Mediador: refere – se ao papel do professor na avaliação, tornando–se
um observador e mediador do processo de desenvolvimento de cada aluno,
fazendo as intervenções pedagógicas sempre que necessários, instigando o
aluno a perceber que ele é o principal sujeito deste processo.
Caráter Evolutivo: perceber o aluno como um ser inacabado, ou seja, um
sujeito em construção, levando em consideração a estrutura mental já
construída pela criança e as condições concretas de sua existência. De suas
vivências para avaliá–lo.
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Caráter Individualizado: Destina – se ao acompanhamento efetivo do professor
através de anotações diárias e registros significativos sobre a aprendizagem da
criança, confiando no seu processo permanente de aprendizagem.
INSTRUMENTOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PARA REGISTRO DE
APRENDIZAGEM DO ALUNO NO ENSINO FUNDAMENTAL e MÉDIO EJA
Ao eleger um instrumento avaliativo para análise do desempenho dos alunos, o
professor deve ter clareza do seu uso quanto aos resultados que espera colher e
que também, socialize com o grupo como dar –se –á este procedimento, uma vez
que assim, a turma sentirá mais comprometida e envolvida nos trabalhos e
consequentemente, nos resultados.
Existem instrumentos e técnicas que podem ser utilizados pelo professor e pelo
coletivo da escola com o objetivo de envolver o próprio aluno no processo
avaliativo, acompanhando passo a passo o desempenho e crescimento de cada um
e de toda turma.
1. CADERNO DE CAMPO: Deve ser utilizado pelo professor para registrar o
processo de construção do conhecimento de seu aluno, de planejar e acompanhar
as dificuldades. As anotações explicitam os aspectos que fundamentam a sua
prática. Veja alguns ponto relevantes sobre os quais o professor, poderá iniciar as
observações e, consequentemente, as anotações no caderno:
Interação na sala de aula: observar e criar situações para que se desenvolva
capacidades de trocas, produção em grupo.
Grau de autonomia e responsabilidade: Cumprimento das regras
estabelecidas se respondem às solicitações nos prazos estipulados.
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Atitudes diante do diálogo: Capacidade de expressar seu pensamento, se
está havendo respeito à voz e vez do colega falar etc.
Resolução de conflitos: Como os alunos se comportam frente aos conflitos, se
conseguem superá-la ou precisam de intervenção do professor.
Conteúdos e Conceitos aprendidos: Como está sendo o processo de
aprendizagem de cada aluno, seus avanços, suas conquistas, suas dificuldades
e superação, dúvidas, indagações no decorrer da aula e das atividades
planejadas, soluções apontadas pelo aluno e pelo professor, as intervenções
pedagógicas.
O caderno de campo sempre será o reflexo de um trabalho pessoal, de uma forma
de pensar, de sentir e agir como educadora ou educador.
2. AUTO – AVALIAÇÃO: possibilita ao professor e ao aluno um momento
reflexivo sobre o trabalho realizado.
3. MAPA CONCEITUAL: fonte de coleta de dados para avaliação dos
educandos com o objetivo de verificar de que maneira se estrutura o conhecimento,
ou seja, a construção mental que o sujeito realiza durante as atividades.
CRITERIOS DE APROVEITAMENTOS DE ESTUDOS, PROGRESSÃO
PARCIAL ADAPTAÇÃO AVALIAÇÃO, PROMOÇÃO E RECUPERAÇÃO
A Avaliação é um processo sistemático que se realiza em função dos objetivos
propostos durante todo o processo Ensino Aprendizagem, verificando e
acompanhando o comportamento dos alunos nas diferentes etapas do
desenvolvimento da aprendizagem de forma integral, tendo em vista uma tomada
de decisão sobre a próxima etapa do processo.
O Sistema de Avaliação da Escola Estadual Nova Chance visa diagnosticar o
nível de desenvolvimento de aprendizagem dos alunos do Ensino Médio, através
não só dos conteúdos apresentados no decorrer do processo Ensino –
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Aprendizagem, mas de todo o seu crescimento pessoal, considerando sua
participação, responsabilidade e pontualidade às aulas.
A avaliação da aprendizagem tem por objetivo a verificação dos conhecimentos e
atividades adquiridas pelo aluno durante os estudos, bem como, a apuração da
assiduidade, desenvolvimento qualitativo.
A avaliação do processo ensino aprendizagem deverá ser diagnóstica, formativa e
contínua, de forma a garantir o processo de desenvolvimento do aluno e
apropriação do conhecimento como referência da ação educativa:
A avaliação do processo ensino aprendizagem não terá caráter seletivo, mas
o indicador da necessidade de intervenção pedagógica levando em consideração
aspectos curriculares e metodológicos com vistas ao sucesso da aprendizagem de
todos os alunos.
A avaliação do aproveitamento é feito pela observação constante do aluno,
pelo aspecto qualitativo, participação ativa na construção do seu conhecimento
vivenciado no cotidiano.
Possibilitar melhor graduação de tarefas, promovendo atividades mais
adequadas ao desenvolvimento do aluno e sua adaptação escolar.
A avaliação do rendimento escolar compreenderá a avaliação do aproveitamento e
a apuração da assiduidade.
A avaliação do aproveitamento deve incidir sobre o desempenho do aluno nas
diferentes experiências de aprendizagem, levando em conta os objetivos visados.
O disposto neste artigo aplica-se a todos os componentes curriculares,
independentemente do tratamento metodológico e de sua consideração para fins de
promoção.
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Na avaliação do aproveitamento devem ser utilizados no decorrer de cada período
bimestral, dois ou mais instrumentos elaborados pelo professor.
Na elaboração dos instrumentos de avaliação deve ser observada a norma de
preponderância dos aspectos qualitativos de aproveitamento sobre os quantitativos.
As sínteses bimestrais dos resultados da avaliação do aproveitamento serão
expressas numa nota única, resultante da média aritmética das notas atribuídas no
período bimestral a que se referir.
Os conceitos de registros da aprendizagem do aluno serão atribuídos, seguindo
conceitos e normas de registros de avaliação qualitativa em forma de relatórios
individuais de cada aluno preenchidos pelo professor.
PROGRESSÃO PARCIAL
Entende-se por Progressão Parcial aquela em que o aluno passa a cursar a série,
seguinte, mesmo não tendo sido aprovado em todos os seus componentes
curriculares.
É o procedimento que permite ao aluno cursar a série seguinte, mesmo não tendo
sido aprovado em todos os componentes curriculares.
A matrícula com progressão parcial poderá ser admitida a partir da 1ª Série do
Ensino Médio até 04 (quatro) componentes curriculares. A escola tem previsto a
forma de atendimento aos alunos matriculados com progressão parcial,
normatizando os procedimentos em relação aos critérios de avaliação do
rendimento escolar em seu Regimento Escolar e Proposta Pedagógica, conforme
estabelece a LDB – Lei de Diretrizes nacional e Legislação Estadual pertinentes.
A EE Nova Chance adota o regime de progressão parcial/dependência às aulas,
preservando a sequencia do currículo, ficando seu planejamento sob a
responsabilidade da Coordenação Pedagógica.
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O aluno matriculado na progressão parcial/dependência, que não conseguir a
devida aprovação, na (s) disciplina (s) matriculada(s) conforme projeto da
coordenação pedagógica, não poderá receber a certificação de conclusão do Curso
de Ensino Médio, enquanto não proceder sua aprovação.
Para o aluno matriculado em regime de progressão parcial, não é obrigatória a
freqüência nas disciplinas em questão, conforme nova legislação em vigor.
CIRCULAÇÃO E APROVEITAMENTO DE ESTUDO
Circulação é a movimentação do aluno entre as etapas e modalidades de ensino da
Educação Básica.
O Aproveitamento de estudos dos componentes curriculares em que o aluno obteve
êxito em cursos regulares, supletivos ou exames realizados no país ou exteriores
permitido ao aluno prosseguimento de estudos.
No ato da matrícula, cabe a (o) secretário (a) verificar minuciosamente o currículo
apresentado pelo aluno, compatibilizando-o com o currículo oferecido pela escola.
Constatado que o aluno deixou de cursar algum componente curricular da Base
Nacional Comum ou Parte Diversificada na escola de origem e no currículo não
estiver contemplado em pelo menos uma das séries deve-se proceder à
suplementação dos estudos nos termos da legislação vigente.
PROMOÇÃO
Após a realização de atividades pedagógicas que envolvam o ensino-aprendizagem
e depois de apurado o grau de conhecimento o educando que atingir grau de
maturidade habilidades e competências a serem desenvolvidas ao longo do
processo, na fase em que se encontra, poderá comprovar a definição do perfil de
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saída através de registros escritos e posteriormente ingressá-los na fase seguinte
para fins de prosseguimentos de estudos subsequentes.
A avaliação será realizada através da observação, participação, assiduidade e
produção em todos os níveis pelo aluno, como também testes, provas, pesquisas,
exercícios, tarefas e outros instrumentos de iniciativa do professor desde que
trabalhados didaticamente.
A avaliação será feita durante todas as etapas do período letivo, de maneira
contínua e cumulativa preponderando os aspectos qualitativos sobre os
quantitativos.
Compete ao professor realizar as avaliações de acordo com os objetivos propostos
neste Regimento.
RECUPERAÇÃO
A recuperação na Escola Estadual Nova Chance para o aluno do Ensino
Fundamental e Médio EJA, será desenvolvida ao longo do ano letivo,
paralelamente ao processo ensino-aprendizagem dos alunos.
A recuperação será realizada através de constante retomada do conteúdo
ministrado aos discentes durante os bimestres letivos, reforçados por trabalhos
individuais e coletivos e ainda pelo acompanhamento individualizado.
A Recuperação é oferecida a todo aluno que não obtiver aproveitamento de estudo
suficiente em qualquer componente curricular e frequência no cômputo geral da
carga horária anual.
21 - METODOLOGIA
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As necessidades criadas pelas rápidas mudanças tecnológicas, científicas,
ambientais e na economia da sociedade contemporânea pressupõem outro modo
de educar as novas gerações. É consenso entre educadores que a aprendizagem
não pode mais ser simplesmente vista como relacionada à transmissão ou
reprodução de conhecimentos. Muitas escolas ainda mantêm o ensino centrado na
figura do professor como transmissor de informações.
As atividades serão desenvolvidas por meio de estudos (pesquisas bibliográficas e
de campo), exposições, reflexões, produções e vivência dos conteúdos em questão
(oficinas). Apresentação de conteúdos utilizando as diferentes linguagens.
Há necessidade de mudanças na estruturação e organização da vida escolar com
o objetivo de atribuir significados para a aprendizagem, oferecendo aos alunos
condições necessária para que possam se preparar para viver em uma sociedade
em constante transformação, a partir da educação básica os conteúdos deve
desenvolver o gosto por aprender, a sede e a alegria de conhecer e, portanto, o
desejo e as possibilidades de ter acesso, mais tarde, à educação ao longo de toda
a vida.
Segundo Dewey (1959), “O aprendizado se dá quando compartilhamos
experiências, e isso só é possível num ambiente democrático, onde não haja
barreiras ao intercâmbio de pensamento”.
Vários autores da área da educação destacam a importância de a escola
proporcionar práticas coletivas e promover situações de cooperação. Lago (2008)
apresenta em seu artigo “Todos por um”, depoimentos de educadores que firmam
que aprender em grupo é melhor do que aprender sozinho e que incentivar o
trabalho colaborativo é uma das ferramentas para melhorar o aprendizado a
eficácia do aprendizado colaborativo porque, segundo ele, quando o aluno precisa
argumentar sobre uma ideia, refaz o percurso do aprendizado e obrigatoriamente
tem de conhecer o assunto.
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Para a instituição escolar desvencilhar da função de transmissão de
conhecimentos, considera-se necessária a utilização de metodologias que
favoreçam uma aprendizagem significativa por meio da interação dos estudantes e
professores e da problematizarão do conhecimento. Um ambiente de aprendizagem
com tais características possibilita ao aluno o desenvolvimento de sua inteligência
pela busca de resolução de situações desafiadoras, enfrentando problemas reais
ou criados.
A literatura aponta diversas qualidades que devem ser cultivadas pelos
alunos neste novo século: capacidade de se comunicar, de trabalhar em equipe, de
gerir e resolver conflitos, de se colocar no lugar dos demais, de respeitar as
diferenças, de elaborar pensamentos autônomos e críticos para formular seus
próprios juízos e poder decidir, de forma autônoma, como agir nas diferentes
circunstâncias da vida, encontrar e selecionar informações que ele precisa, dentre
outras. Almeida & Fonseca Junior (2000, p. 32) destacam que é necessário formar
seres que sonhem com uma sociedade humanizada, justa, verdadeira, alegre, com
participação de todos nos benefícios para os quais sempre trabalhamos. De acordo
com o PCNEM (BRASIL, 2000).
A escola necessita adaptar-se a um novo século. Não há dúvida de que as
crianças e jovens precisam tanto de conhecimento quanto de habilidades para ter
êxito no desempenho de suas atividades ao longo da vida.
Acredita-se que a metodologia de projetos é uma das propostas que poderá
atender a essas demandas. A literatura aponta as potencialidades que ela oferece
como se pode verificar a seguir. Segundo Almeida & Fonseca Júnior (2000,p. 35),
A metodologia de projetos oferece ao educador a possibilidade de sair da postura
de simplesmente transmitir informações ou conhecimentos, para apresentá-los sob
a forma de problemas a resolver, de maneira contextualizada de modo que o aluno
possa estabelecer a ligação entre a sua solução e outras questões mais
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abrangentes, considerar o início da infância como uma fase de importância
decisiva na formação do ser humano. Viveu em uma época de mudança de
concepções sobre as crianças fundando os jardins de infância, para menores de
oito anos. Para ele a criança é como uma planta em sua fase de formação, que
exige cuidados periódicos para que cresça de modo saudável. Segundo ele, as
brincadeiras são o primeiro recurso no caminho rumo à aprendizagem; uma escola
centrada no aluno, e não no professor, e que preparasse as crianças para viver em
sociedade, em vez de simplesmente fornecer a elas conhecimentos destinados a
sua formação profissional. "A criança tem espírito de observação; basta não matá-
lo", escreveu Decroly. Para ele existem seis centros de interesse: a criança e a
família; a criança e a escola; a criança e o mundo animal; a criança e o mundo
vegetal; a criança e o mundo geográfico; a criança e o universo.
Os projetos sistematizados por Decroly visavam aos centros de interesse e a
Aprendizagem em três etapas: observação direta das coisas, associação das coisas
observadas e expressão do pensamento da criança, através da linguagem oral e
escrita, do desenho, da modelagem e de outros trabalhos manuais; objetivo da
escola deveria ser ensinar a criança a viver no mundo. “Afinal, as crianças não
estão, num dado momento, sendo preparadas para a vida e, em outro, vivendo”.
Defendeu a ideia de que o aprendizado se dá justamente quando os alunos são
colocados diante de problemas reais.
A Educação segundo ele é “uma constante reconstrução da experiência, de
forma a dar-lhe cada vez mais sentido e a habilitar as novas gerações a responder
aos desafios da sociedade”. Educar, portanto, é mais do que reproduzir
conhecimentos. Para Dewey, o professor deve apresentar os conteúdos escolares
na forma de questões ou problemas e jamais dar respostas ou soluções prontas.
Propunha a educação pela ação; e. Kilpatrick (1871-1965) – Kilpatrick destaca a
necessidade de partir de problemas reais, do dia-a-dia do aluno. “Todas as
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atividades escolares realizam-se através de projetos, sem necessidade de uma
organização especial.
Classificou os projetos em quatro grupos:
a) de produção, no qual se produzia algo;
b) de consumo, no qual se aprendia a utilizar algo já produzido;
c) para resolver um problema e
d) para aperfeiçoar uma técnica.
Quatro características concorriam para um bom projeto didático:
a) uma atividade motivada por meio de uma conseqüente intenção;
b) um plano de trabalho, de preferência manual;
c) a que implica uma diversidade globalizada de ensino;
d) “Um ambiente natural”;
Para que esse consiga o objetivo faz-se necessário que intensifiquemos a nossa
atuação junto aos professores envolvidos no processo de Ensino e aprendizagem.
As atividades Propostas atingirão todo ensino fundamental e ensino médio no
decorrer do semestre assim descrito:
I - Realizar cursos de Capacitação e atualização teóricas- prática;
II- Produção de materiais e recursos didáticos quando solicitado pelo professor ou
proposta pelo coordenador.
III- Orientar os professores como trabalhar com alunos na produção de
texto,visando ampliar os conhecimentos ,partindo da realidade de cada aluno,para
melhoria do ensino e aprendizagem.
IV- Incentivar pratica da leitura e da escrita com produção de textos.
V- Orientar os Professores como usar os recursos audiovisuais, como: data show
note book, cartazes, fotografia, vídeo, transparências, televisão etc...
O programa de ensino proposto vincula-se à adoção de metodologia de trabalho
centrada no aluno com o suporte teórico-metodológico do professor.
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As atividades e o método de trabalho para cada unidade buscam aprofundar e
complexificar o grau de exigência de participação do aluno, como a própria análise
desenvolvida.
A abordagem dos conteúdos propostos seguirá, grosso modo, algum procedimento
básico:
Leitura e exploração de textos previamente indicados. Essa atividade será
desenvolvida individualmente e/ou por equipes
Aulas expositivas na apresentação e/ou conclusão de temas
Apresentação de filmes e documentários
Exploração de mapas, tabelas e esquemas.
INSTRUMENTOS/RECURSOS/MULTIMEIOS EDUCACIONAIS
Serão utilizados diferentes recursos: quadro branco, livros, revistas, jornais,
diferentes tipos de papeis, lápis, televisão/vídeo, filmes, documentários, data show,
livros paradidáticos e o livro didático
22 - POLITICA DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
Pretendemos neste texto explicitar algumas pressuposições que embasaram
trabalhos executados, pressuposições nem sempre claras e, quando claras, às
vezes esquecidas na complexidade da vida que fluiu e flui quando se está com “a
mão na massa”.
O objetivo é explicitar pressupostos, que assumimos e alguns deles seguramente
só se tornaram mais claros para nós mesmos à medida que formos desenhando
nossa própria reflexão, rememorando situações e extraindo da experiência vivida
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correlações com noções e conceitos originários das discussões contemporâneas
sobre ciência e sociedade.
O processo do Projeto Político Pedagógico nos permite trazer à tona alguns
exemplos sem que estes signifiquem uma análise criteriosa dos acontecimentos de
um programa ou projeto qualquer, Sem dúvida, a oportunidade de reflexão,
posterior aos acontecimentos, melhor os “enquadra”, mas certamente é no
acontecimento que se é criativo, porque se está diante e no processo da vida. Em
certo sentido, a reflexão, porque exige distanciamento, propicia um momento
“artificial” relativamente às exigências do cotidiano, mas também torna o que se
passou algo que nos aconteceu. (Morin 1996b, p. 279) O tom ensaístico deste texto
resulta precisamente de sua condição de produção: um momento de rememoração
e reflexão. Rememora a desordem vivida junto com professores, quando a invenção
de respostas se impunha, e reflete-se sobre o vivido agregando outra qualidade de
desordem, aquela imposta pela presença perturbadora do observador/
rememorado,título.Educação?Tal como a concebeu hoje, a educação abarca duas
realidades dissociáveis: a formação intelectual e social do homem (Gallo 1999). De
modo geral, sempre que nos interrogamos sobre “formação”, imediatamente outras
expressões cognatas aparecem em nossa mente: informar, formar, Essas relações
paradigmáticas remetem, semana Educação& Sociedade, absolutamente
depreciativa: formar remete a informar pôr em forma. Somente é possível pensar
em formação se tivermos presente um conjunto de características do tempo futuro
em que queiramos ver projetado perspectivas do passado. No presente, calculam-
se horizontes de possibilidades, e é o cálculo desses horizontes que define o que
do passado será parte do conjunto de informações a serem transmitidas no
presente, as quais desenharão a forma/fôrma do sujeito do futuro que estamos a
formar no processo educacional presente, processo que ultrapassa os limites da
escola, mas no qual a escola funciona emblematicamente
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Sempre que reconhecemos, na sociedade do presente, a luta ideológica de
diferentes interesses, estamos olhando o presente com um olhar do tempo futuro.
Para aqueles que projetam um futuro que repete as relações sociais do presente –
em que são beneficiados e por isso mesmo impõem seus interesses como
interesses de todos –, trata-se de entender a “formação” como “informação”,
definindo desde sempre, e com o olhar voltado para o passado, como deve ser a
forma do futuro.
Trata-se de construir o futuro não como um acontecimento, mas como uma
repetição do presente. Busca-se congelar os acasos para produzir/construir
subjetividades sujeitadas a um conjunto prefixado de modos de compreensão do
mundo.
Mas as projeções do futuro, nos horizontes de possibilidades calculáveis no mundo
ético (Bakhtin 1920/1930), também podem apontar para a formação de
subjetividades não ao passado, e que utilizem no futuro o que do passado lhes é
transmitido como instrumentos de construção de uma vida outra, no presente
apenas entrevista como esboço: nossas utopias.
Trata-se de duas concepções distintas: enquanto os primeiros pretendem
determinar o futuro, os segundos sabem ser possível apenas influir na sua tessitura,
porque (...) as consequências últimas de uma ação não são previsíveis. (...) Não se
pode fazer programas para o futuro, posto que os programas são projeções
abstratas e mecanicistas que os acontecimentos Educação & sociedade, ano XX,
desbaratam. Sem dúvida é necessário projetar valores, ideias força, ideias
motoras. E a ação é sempre uma estratégia. (...) Um programa é uma sequencia de
atos decididos a priori e que devem começar a funcionar um após o outro, sem
variar. Certamente, um programa funciona muito bem quando as condições
circundantes não se modificam e, sobretudo, quando não são perturbadas. A
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estratégia é um cenário de ação que se pode modificar em função das informações,
dos acontecimentos, dos imprevistos que sobrevenham no curso da ação.
Dito de outro modo, a estratégia é a arte de trabalhar com a incerteza. (Morin
1996b, p. 284) Se a formação social do homem, na perspectiva aqui defendida,
implica operar com a imprevisibilidade e lutar para que o homem do futuro não seja
repetição do homem do presente, a formação intelectual – que envolve a
transmissão de informações – não pode considerar o corpo de conhecimentos hoje
disponíveis como um conjunto fechado, verdadeiro e imutável.
É preciso, pois, associar à noção de formação social uma concepção de ciência que
lhe seja compatível, isto é, uma concepção de ciência que inclua sua própria
temporalidade e por isso mesmo a transitoriedade de suas “verdades”,
incorporando a relatividade e a descontinuidade de seus conceitos, a subjetividade
de seus processos de construção e a incorporação do acaso e da historicidade na
seqüência dos acontecimentos.
A modernidade nos prometeu a universalidade atemporal dos conhecimentos
lastreada na objetividade da sua construção, e a previsibilidade do futuro, em suas
fórmulas deterministas: satisfeitas as condições necessárias e suficientes, os
resultados seriam sempre os mesmos.
Como já apontou Prigogine (1996a), um aspecto notável desta “redução da
natureza a leis deterministas” é “a eliminação da seta do tempo”. Embora distinção
entre o passado e o futuro seja essencial à existência humana, a ciência moderna
nega papéis distintos ao passado e ao futuro, ao preconizar a reversibilidade dos
fenômenos naturais.
Este paradoxo é o responsável pela cisma de nossa civilização, quanto ao que
atualmente se denominam as “duas culturas”. Em nossa vida, na vida das
sociedades, não podemos esperar alcançar certezas. A história é “instável”. (...) O
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acontecimento mais insignificante pode mudar o curso da história. Em contraste
com isso, supunha-se que a natureza era estável e que a ciência podia alcançar
a certeza. (Prigogine 1996a, p. 26)
Estar apto aos desafios do ambiente atual e preciso aperfeiçoamento constante
para manter uma organização de aprendizado permanente embora a prática
eficiente não e só garantida pela formação ,mais com certeza e uma luz.
Dialogar com professores a respeito do cotidiano escolar de modo a colaborar para
que eles alcancem cada vez mais um aperfeiçoamento continuado é uma melhoria
em suas potencialidades de atuação. Estimulando, sensibilizando os educadores
para manterem informados e em constantes capacitações em cursos seminários,
leituras, trocam de subsídios teórico-práticos e estimulação no trabalho de
cooperação e coletivo, alargando para os demais envolvidos no processo escolar.
Estar apto aos desafios do ambiente atual e preciso estimular sensibilizando os
educadores para manterem informados e em constantes capacitações em curso,
seminários, leituras, trocam de subsídios teóricos e práticos e estimulação no
trabalho de cooperação e coletivo alargando para os demais envolvidos no
processo escolar a formação continuada.
23 - AVALIACAO DO DESEMPENHO PROFISSIONAL
Avaliação é uma importante ferramenta de gestão de pessoas que corresponde a
uma analise sistemática do desempenho do profissional em função das atividades
que realiza nas metas estabelecidas dos resultados alcançados e do seu potencial
de desenvolvimento.
Não é um processo que visa castigar ou recompensar os avaliados, reflete proposta
que fundamenta em uma metodologia em que o analisado sob ‘ótica de diferentes
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avaliadores em função das atividades que realiza nas metas estabelecidas dos
resultados alcançados e do seu potencial de desenvolvimento.
O Objetivo da avaliação e contribuir para o desenvolvimento de pessoas na
organização que deve apresentar informações necessárias para identificação de
oportunidades de melhoria e elaboração de plano de ações.
Alem disso dados coletados nesse processo padrão;
Subsídios para instituição planejar, desenvolver, organizar os processos de gestão
de pessoas.
Viabiliza o acompanhamento do funcionário de modo melhor adequá-lo a realidade
organizacional.
Incentiva a atuação dos indivíduos e a interação destes com as equipes e chefias
visando melhoria na prestação de serviços para o cumprimento dos objetivos
institucionais da escola, Pratica de ensino, pesquisas de extensão de qualidade.
Incluir comentários qualitativos de melhoria na avaliação de desempenho.
Saber fazer: São os conhecimentos habilidades e atitudes necessárias para realizá-
los um determinado trabalho
Querer Fazer; Envolve motivações as iniciativas pessoais e a vontade de realizar
um determinado trabalho.
Poder Fazer; São os recursos necessários para realizar um determinado trabalho e
a autonomia para fazê-lo.
A Constituição Federal (art.41 com a redação da emenda
constitucional19/98) prevê procedimento de avaliação periódica de desempenhar os
servidores públicos. A LDB (art.67, caput e IV) dispõe que os sistemas de ensino
devem assegurar ao magistério publico planos de carreira com progressão
funcional baseada na avaliação de desempenho e a resolução 3/97 da CEB do
CNE determina que as novas carreiras do magistério devam contemplar incentivos
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de progressão por qualificação do trabalho docente, entre eles o desempenho no
trabalho.
O Principal objetivo da avaliação do desempenho dos profissionais do magistério
deve ser para melhoria da qualidade de ensino oferecido pela escola publica não se
trata de criar obstáculos para os professores, com intenção de, por exemplo, pagar
menos para alguns deles, Entretanto para que todos os profissionais busquem
efetivamente melhor atuação profissional, e preciso que a avaliação tenha
conseqüências,quando realizadas na rede de ensino ,sob a coordenação da
secretaria de educação, desempenhar com qualidade suas funções no serviço
publica,consiste em compromisso ‘ético com a população.
24. PROJETOS ESPECIAIS A SEREM DESENVOLVIDOS NA UNIDADE
ESCOLAR
-SALA DO EDUCADOR
-HIGIENE BUCAL
-DATAS COMEMORATIVAS
-LEITURA PARA LIBERDADE
III. MARCO OPERATIVO
25. METAS E AÇÕES:
Com base nos dados levantados no diagnóstico da realidade e reflexão conceitual,
constamos que para concretizar a escola que sonhamos é necessário que se
efetivem os seguintes propósitos:
* Realizar 04 cursos capacitação para o corpo técnico pedagógico;.
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-Incentivar 100% a manifestação do estudante por escrito, pela fala e
artisticamente, ensinando a argumentação como solução de conflitos;
- Ampliar 100% a oferta da Alfabetização de Jovens e Adultos no Sistema
Prisional do Estado de Mato Grosso;
• Melhorar a circulação das informações na escola;
a) Realizar semanalmente,na segunda semana do mês, reuniões de gestão;
b) Organizar com maior antecedência as ações que serão desenvolvidas no mês;
c) Manter organizados os murais em diversos locais, de maior circulação e
fácil acesso;
• Trabalhar a motivação do educando para alcançar maior envolvimento e
compromisso nas atividades propostas na escola; a) Promover aulas diversificadas
e atividades estimulantes, como oficinas pedagógicas, trabalho com temas
significativos; b) Desenvolver projetos instigadores e motivadores de participação;
c) Destacar o aluno que cumpre com louvor as suas responsabilidades escolares,
bimestralmente – Aluno Destaque e Aluno Revelação;
• Diminuir o índice de evasão; a) Modificar a metodologia de ensino com
vistas a tornar as aulas mais dinâmicas e prazerosas; b) Promover a criação de
projetos interdisciplinares
• Melhorar os índices de aprendizagem: a) Realizar o monitoramento,
avaliação e sistematização das ações do PPP; b) Buscar consultores, mediadores e
troca de experiências em educação prisional.
• Proporcionar melhoria significativa de leitura, interpretação e escrita, por
acreditar ser a condição primordial para seu desenvolvimento; a) Envolvimento de
todos os professores, em todas as áreas do conhecimento, na valorização da leitura
e escrita em todas as aulas; b) Implementação de projeto de Leitura; c) - Adquirir
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novos recursos multimeios, acervos bibliográficos e computadores para a escola e
para as unidades penitenciárias.
• Melhorar a relação interpessoal entre os membros da comunidade escolar:
a) Palestras b) rodas de conversas) dinâmicas
• Estrutura Física: a)Encaminhar à Seduc solicitação de um espaço para a
administração da escola.
Para que se possa construir a escola que se sonha e que se persegue, através dos
objetivos, é necessário que esta tenha identidade como instituição de educação de
crianças, adolescentes, jovens e adultos e que essa identidade seja diversificada
em função das características do meio social e da clientela a que faz cobertura. A
diversidade da instituição é necessária para contemplar as desigualdades nos
pontos de partida de seus alunos que esperam diferenças de tratamento,
respeitando suas individualidades como forma mais eficaz de garantir a todos um
patamar comum nos pontos de chegada.
6 PLANO DE AÇÃO -PDE
Plano de Ação – Programa de Desenvolvimento da Escola
Desdobramento das Metas em Plano de Ação –1º, 2º, 3º e 4º
Repasses
Nome da Escola: ESCOLA ESTADUAL NOVA CHANCE
Número de alunos: 2.050
Código da Escola: 153885 Objetivo Estratégico: Promover melhorias no processo de ensino
aprendizagem e eficácia de seus resultados.
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Lider do objetivo: Vanessa Patricia da Silva Lima
Estratégia: Manter a rotina da escola oferecendo condições de trabalho e organização aos
profissionais da escola para que isso se reflita no aprendizado do aluno.
Meta: Manter 100% o funcionamento da escola no processo de ensino aprendizagem.
Indicador da Meta: Notas Fiscais.
Gerente do Plano de Ação: Andreia Lima Shimizu Frutuoso
INÍCIO: 04 de Fevereiro de 2014 REVISÃO: Anual TÉRMINO: 31 de Dezembro de 2014
(VALOR ESTIMADO DOS REPASSES PDE/SEDUC/2014 R$ 204.900,00)
N
º. AÇÃO
PERÍODO
DE REALIZAÇÃO RESPONSÁVEL
RESULTADO
ESPERADO INDICADOR
ANUAL QUEM
FINANCIA
I
NÍCIO
T
ÉRMINO
CU
STEIO
C
APITAL
0
1
Serviços de recargas
de tonner e cartucho.
Fev/2014
Dez/2014
Vanessa
Patricia da
Silva Lima
Serviços
adquiridos
Nota Fiscal R$
4.500,00 -
PDE/SEDUC
0
2
Aquisição de Kits de
material pedagógico
para os alunos:
Caderno brochura;
Lápis preto;
Régua;
Borracha;
Caneta esferográfica.
Fev/2014
Dez/2014
Vanessa
Patricia da
Silva Lima
Materiais
adquiridos
Nota Fiscal
R$
25.000,00 -
PDE/SEDUC
0
3
Aquisição de livros
Paradidáticos
Fev/2014
Dez/2014
Andréia Lima
Shimizu
Frutuoso
Livros
adquiridos
Nota Fiscal R$5.000,00 -
PDE/SEDUC
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0
4
Adquirir materiais de limpeza:
Álcool;
Desinfetante;
Detergente,
Limpador multiuso;
Luvas;
Pano de chão;
Papel higiênico;
Saco de lixo;
Aromatizante de Ambiente.
Sabão em pó.
Fev/2014
Dez/2014
Edneylla
Batista
Gonçalves
Furtado
Materiais
adquiridos
Nota Fiscal
R$
4.000,00
-
PDE/SEDUC
0
5
Serviços de encargos do CDCE
Fev/2014
Dez/2014
Andreia Lima
Shimizu
Frutuoso
Serviços
pagos
Extratos
Bancários
R$400,00 -
PDE/SEDUC
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235
0
6
Aquisição de materiais
de expediente:
Almofada pra carimbo;
Caneta esferográfica;
Clips 2/0;
Clips 6/0;
Cola Bastão;
Corretivo líquido;
Envelopes grandes;
Envelopes pequenos;
Fita adesiva;
Fitas dupla face;
Grampeador;
Grampo 26/6;
Livro Ata 100 fls;
Marca texto;
Papel A4;
Pasta Aba elástica;
Pasta Catálogo;
Pasta Classificatória;
Pasta L;
Pen Drive;
Pincéis atômicos;
Recado auto-adesivo grande;
Recado auto-adesivo pequeno;
Fev/2014
Dez/2014
José Oraci
Favoretto de
Lara
Materiais
adquiridos
Nota Fiscal
R$
10.000,00
-
PDE/SEDUC
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0
7
Aquisição de material
pedagógico:
Apagadores com caixa;
Barbante;
Borracha Branca;
Caderno Brochura;
Caderno de caligrafia;
Caderno de Desenho;
Canetas Hidrocolor;
Cartolina;
Cola Branca 90g;
Cola Gliter;
Cola para isopor;
EVA;
Giz colorido;
Giz de cera;
Lápis de cor 12 cores;
Lápis preto;
Papel Cartão;
Papel Crepom;
Papel Sulfite colorido;
Pinceis;
Pincel para quadro branco;
Pistola de cola quente;
Placas de isopor 20 mm;
Refil de cola quente;
Tesoura sem ponta;
Tinta Guache;
TNT.
Fev/2014
Dez/2014
Andréia Lima
Shimizu
Frutuoso
Materiais
adquiridos
Nota Fiscal
R$
53.530,00 -
PDE/SEDUC
0
8
Aquisição de Mapas
Fev/2014
Dez/2014
Reginaldo
Nelio da Silva
Barata
Mapas
Adquiridos
Nota Fiscal R$
3.000,00 -
PDE/SEDUC
0
9
Aquisição de Material
de Informática
Fev/2014
Dez/2014
José Oraci
Favoretto de
Lara
Materiais
Adquiridos
Nota Fiscal R$3,000,00 -
PDE/SEDUC
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1
1
Aquisição de mini
dicionários
Fev/2014
Dez/2014
Edneylla
Batista
Gonçalves
Furtado
Dicionários
Adquiridos
Nota Fiscal R$4.000,00 -
PDE/SEDUC
1
2
Aquisição de serviços
pessoa jurídica
Fev/2014
Dez/2014
Reginaldo
Nelio da Silva
Barata
Serviços
Adquiridos
Nota Fiscal R$
15.000,00 -
PDE/SEDUC
1
3
Adquirir materiais para
manutenção da escola
Fev/2014
Dez/2014
Reginaldo
Nelio da Silva
Barata
Materiais
adquiridos
Nota Fiscal
R$16.000,00 -
PDE/SEDUC
1
5
Aquisição de
Equipamentos:
Notebook;
Impressora;
Computadores;
Câmera Digital;
Ar Condicionado;
Bebedouro;
Aparelho de
Telefone sem fio;
Guilhotina;
Escrivaninha;
Ventiladores;
Quadro branco;
Cadeiras;
Arquivos;
Fev/2014
Dez/2014
Andréia Lima
Shimizu
Frutuoso
Equipamentos
Adquiridos
Nota Fiscal -
R$
61.470,00
PDE/SEDUC
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27 - AVALIACAO DO PROJETO POLITICO PEDAGOGICO
Acompanhar e avaliar o Projeto Político- Pedagógico e avaliar os resultados da
própria organização do trabalho Pedagógico, o processo de avaliação envolve três
momentos:
a) Descrição e a problematizacão da realidade escolar
b) Compreensão critica da realidade descrita e problematizada
c) Proposição das alternativas de ação-momento de criação coletiva
A avaliação deve, portanto ser:
Democrática;
Favorecer o desenvolvimento da capacidade de apropriar os conhecimentos
científicos sociais e tecnológicos;
Ser resultante de um processo coletivo de avaliação diagnostica.
Portanto, ao longo do trabalho de elaboração do Projeto Pedagógico, e preciso
avaliá-lo em suas varias dimensões-pedagógicas administrativas, financeiras e
jurídicas, Esse processo de avaliação permanente e importante por que pode evitar
que o coletivo desenvolva um sentimento de frustração, uma vez que o trabalho se
desenvolve em um período longo de tempo e conta com possíveis conflitos. O Ato
de avaliar deverá estar presente em todo processo de construção do Projeto
Político Pedagógico,pois ele é um documento importante na identificação dos
rumos que a escola vem tomando ,podendo dizer-lhe sobre como reorientar o seu
trabalho, visando ao seu próprio sucesso.
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28. CONSIDERACOES FINAIS
Espera-se um bom aproveitamento das atividades trabalhadas e propostas e que
sejam executadas de acordo com o programa pré-estabelecido pelo Projeto Político
Pedagógico. Ação educativa se realiza através do trabalho diário e coletivo em
equipe, levando em consideração as possibilidades e ritmo próprio do aluno e as
aprendizagens individuais adquiridas no dia-dia, o mesmo se adaptará as
características próprias do ser e do fazer.
Para o acompanhamento, controle e avaliação, conta-se com apoio de todos, no
processo educativo, bem como no desempenho das atividades.
29. BIBLIOGRAFIA
-ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Filosofia da Educação. Editora Moderna. I
a edição, São Paulo, 1989.
Diretrizes Nacionais. Secretaria de Estado de Educação. 2010
FERREIRO, Emilia. Os Processos de Leitura e Escrita Novas Perspectivas.
Porto Alegre 1.987.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia - Saberes Necessários À Prática
Educativa - 43ª Ed. Editora: Paz e Terra, 1996
LABANIO, Jose Carlos. Democratização da Escola Publica. A Pedagogia
Critica-Social dos conteúdos. São Paulo, Loyola. 1.989
MUNANGA, Kabenguele. Estratégias de combate à discriminação racial.
Editora da Universidade de São Paulo, São Paulo, 1996.
Programa de Capacitação a Distancia para Gestores Escolares. Modulo III
Caderno de Estudo como promover a construção coletiva do Projeto Político
Pedagógico da Escola?
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Parâmetros Curriculares Nacionais de V a VIII.
Parâmetros Curriculares Nacionais de Ensino Médio.
LDB lei 9.394/96;;
VASCONCELLOS, Celso S. Planejamento: projeto de ensino aprendizagem
e político-pedagógico.São Paulo: Libertad, 2002.
VEIGA, Ilma Passos A. Projeto Político Pedagógico da escola: uma
construção coletiva. In Projeto Político Pedagógico da escola:uma construção
possível.Campinas:Papirus,1995.
Vygotsky, Lev Formação Social da Mente. SP, Martins Fontes, 1999.