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COMANDO DA ACADEMIA E ENSINO BOMBEIRO MILITAR
CLAUDIA SIONE DO CARMO GARCIA
A VIABILIDADE DO USO DA NADADEIRA DE PALA CURTA NA ATIVIDADE DE SALVAMENTO AQUÁTICO DO CBMGO
GOIÂNIA 2017
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CLAUDIA SIONE DO CARMO GARCIA
A VIABILIDADE DO USO DA NADADEIRA DE PALA CURTA NA ATIVIDADE DE SALVAMENTO AQUÁTICO DO CBMGO
Artigo Científico, apresentado à CAEBM, como parte das exigências para conclusão de Curso de Formação de Oficiais e obtenção do título de Aspirante a Oficial, sob a orientação do Sr. 2º Tenente QOA/A BM Marcos de Jesus Borges Peres.
GOIÂNIA 2017
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CLAUDIA SIONE DO CARMO GARCIA
A VIABILIDADE DO USO DA NADADEIRA DE PALA CURTA NA ATIVIDADE DE SALVAMENTO AQUÁTICO DO CBMGO
Goiânia, 24 de abril de 2017.
BANCA EXAMINADORA
____________________________ Roberto Machado Borges - TC QOC
Oficial Presidente
____________________________ André Luiz Martins Felipe - Maj QOC
Oficial Membro
____________________________ Daniel Marra Pinheiro de Almeida - 1º Ten QOC
Oficial Membro
Nota
4
A VIABILIDADE DO USO DA NADADEIRA DE PALA CURTA NA ATIVIDADE DE SALVAMENTO AQUÁTICO DO CBMGO
Claudia Sione do Carmo Garcia1
RESUMO
A presente pesquisa busca demonstrar a viabilidade do uso da nadadeira de pala curta na atividade de salvamento aquático realizada pelo CBMGO. Para tanto, demonstramos a importância dos equipamentos que auxiliam o guarda-vidas em sua atividade. Percebemos que a diferença existente entre a nadadeira de pala curta e a nadadeira de pala longa não se encontra apenas no tamanho, mas principalmente em sua funcionalidade. Desse modo, observamos que a nadadeira de pala curta proporciona ao guarda-vidas mais agilidade, menos esforço físico e facilidade no manuseio em caso de um salvamento aquático. Sendo, portanto, viável o uso da referida nadadeira nas atividades de salvamento em meio líquido. Palavras-chaves: Salvamento Aquático; Guarda-vidas; Nadadeira; Afogamento; Prevenção.
ABSTRACT
The present research aims to demonstrate the feasibility of using the short fin in the aquatic rescue activity carried out by CBMGO. To do so, we demonstrate the importance of the equipment that helps the lifeguards in their activity. We realize that the difference exists between a short palm fin and a long palm fin is not just a little, but mainly in its functionality. Thus, we note that a short palm fin provides lifeguards more agility, less physical effort and ease of non-handling in case of an aquatic rescue. Therefore, the use of the finning machine in the rescue activities in the liquid medium is feasible.
Keywords: Aquatic Rescue; Lifeguards; Fin. Drowning; Prevention.
1 Cadete do 3º ano do Curso de Formação de Oficiais do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de
Goiás. Licenciada e Bacharel em História e Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Estado do Amapá. e-mail: [email protected].
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INTRODUÇÃO
É fato que o meio líquido não é o ambiente natural humano, apresentando de
certo modo situações hostis ao homem. De forma primitiva, a natação passa a ser
entendida principalmente como modo de sobrevivência (FREIRE, 2014).
Os primeiros registros sobre a história do salvamento aquático no mundo
ocorreram por volta do ano de 1878 na cidade de Marselha no sul da França, no que
viria a ser o primeiro congresso mundial de salvamento aquático, tendo em vista a
necessidade da produção de conhecimento sobre o tema (COLLODEL, 2009).
Dados mostram que dois terços da população mundial vivem atualmente a
cinquenta quilômetros da região costeira do mar. No Brasil, as regiões costeiras são
as áreas mais frequentadas tanto pelos moradores da região quanto pelos turistas
que buscam encontrar lazer nas regiões litorâneas (VANZ, A.; FERNANDES, L.G.,
2014).
Desse modo, todas as atividades desenvolvidas em meio líquido que
objetivam preservar a integridade física das pessoas, onde a água seja o elemento
principal na ocorrência de acidentes, constitui-se em salvamento aquático (SÃO
PAULO, 2006).
Portanto, o principal objetivo do salvamento aquático é evitar o afogamento
resultante da falha existente na prevenção do acidente aquático, associado à
curiosidade do banhista em conhecer o novo e a falta de habilidade natural humana
em meio líquido (SILVA, 2014).
Segundo Szpilman (2010), o afogamento é uma das cinco principais causas
de mortes no Brasil na faixa etária entre 1 a 29 anos. A prevenção de acidentes
aquáticos consiste nas medidas necessárias para promoção da segurança dos
indivíduos que utilizam as áreas de banho, buscando evitar as ocorrências com
afogamentos (SILVA, 2014).
A presente pesquisa demonstra a viabilidade do uso da nadadeira de pala
curta para a atividade de salvamento aquático realizado pelo Corpo de Bombeiros
Militar do Estado de Goiás (CBMGO). Apresenta as diferenças existentes entre a
nadadeira de pala curta e a nadadeira de pala longa, bem como a sua
funcionalidade de acordo com sua finalidade específica.
Para tanto, o estudo aborda uma pesquisa qualitativa e quantitativa,
bibliográfica, descritiva por meio do método dedutivo acerca do tema, com descrição
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do objeto, aplicação de questionário e consequente pesquisa de opinião. A pesquisa
realizou estudo das bibliografias sobre o tema, apresentando modelos de produtos
existentes no mercado, bem como a tabulação dos dados obtidos no questionário e
testes aplicados.
A presente pesquisa identifica a viabilidade do uso da nadadeira adequada na
prevenção de afogamentos em áreas de banhistas, levando em consideração a
necessidade de atuação e agilidade do guarda-vidas em uma situação de
emergência em meio líquido, para a realização da atividade de salvamento aquático,
ou seja, a atividade fim do guarda-vidas.
2. HISTÓRIA DO SALVAMENTO AQUÁTICO
A história do homem surge com a própria necessidade de sobrevivência,
dando origem às diversas formas de preservação da vida. Nesse sentido, a
humanidade caminhou para o entendimento de que a prevenção em meio líquido
ajudou a preservar a vida das espécies diante de um ambiente hostil (FREIRE,
2014).
Com o objetivo de diminuir os riscos existentes em meio líquido, o homem
buscou desenvolver mecanismos que preservassem a vida humana, procurando
evitar as ocorrências de afogamento, uma vez em que a manutenção da vida dos
seres vivos está intimamente associada à água (LEAL, 2012).
Desse modo, surgiram as primeiras formas do homem em manter-se vivo em
meio líquido que transcenderam suas necessidades primitivas de sobrevivência,
ocorrendo de forma intuitiva, conforme disserta (SIQUEIRA, 2005 apud GUAIANO,
2005):
O homem primitivo desenvolveu técnicas para sobreviver com o auxílio de dispositivos flutuantes, porque com estes artifícios é mais fácil, e este também adquiriu conhecimento específico na prática do nado utilitário, no certame tecnológico do uso do corpo na auto-propulsão com o menor arraste, reduzindo assim o gasto de energia, quando não havia meios de conseguir um objeto que fosse mais leve que a água.
Nesse sentido, os primeiros registros sobre a história do salvamento aquático
no mundo surgem na Roma Antiga conforme Freire (2014) que assim escreve:
Os primeiros registros da primeira formação de salvamento no mundo foi criada pelo Imperador Augusto, cerca de 63 a.C a 14 d.C.
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Era composta por sete cortes de seiscentos homens. A esta “Armada Romana” eram outorgadas recompensas pelos atos de salvamento de cidadãos, recompensas que eram extensivas aos pais dos salvadores por terem procriado tais crianças.
Para tanto, a história do salvamento aquático enquanto instituição
organizacional é considerada jovem, uma vez em que estes trabalhos foram
iniciados apenas no início do século XVIII, conforme afirma Szpilman (2003):
O Salvamento Aquático é relativamente jovem quando o encaramos de forma organizacional. O salvamento de marinheiros náufragos (salvatagem) parece ter ocorrido e desencadeado as primeiras organizações de salvamento aquático. A Associação de Salvamento Aquático “Chinkiang” (“Chinkiang Association for the Saving of Life”) estabelecida na China em 1708 foi a primeira organização deste tipo que se tem conhecimento no mundo (Shanks e cols, 1996). Esta organização desenvolveu torres de salvamento e materiais que pudessem ser utilizados com este propósito.
2.1. Salvamento Aquático no Brasil
No Brasil, segundo Szpilman (2003), o salvamento aquático surge no início do
século XX na cidade do Rio de Janeiro, objetivando treinar guarda-vidas voluntários
para atuarem nas praias da cidade e assim discorre:
No Brasil em 1914, o Comodoro Wilbert E. Longfellow fundou na cidade do Rio de Janeiro, então capital da República, o Serviço de Salvamento da Cruz Vermelha Americana. Nesta época, o objetivo era o de organizar e treinar Guarda-Vidas voluntários, que atuariam em postos de salvamento, não apenas no Rio de Janeiro, mas por todo país, supervisionando praias desguarnecidas. Sentindo a ineficiência de tal estratégia, adotou uma campanha a nível nacional, cujo slogan foi: "Toda Pessoa deve saber nadar e todo nadador deve saber salvar vidas". (Grifo do autor)
3. DAS DEFINIÇÕES
3.1. Conceito de Afogamento
Desta forma, percebeu-se que o salvamento aquático esteve intimamente
ligado à necessidade de preservação da vida humana, objetivando evitar as
ocorrências com afogamentos que sempre estiveram presentes na história da
humanidade (FREIRE, 2014).
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Nesse sentido, estudos revelam que desde o século XX, a prevenção tornou-
se o fator primordial na redução de acidentes em meio líquido. Devendo-se
considerar não apenas os óbitos envolvendo acidentes aquáticos, mas também os
atendimentos realizados nos setores de emergência analisados como ocorrências
aquáticas, consideradas, então, como afogamentos (COLLODEL, 2009).
Desse modo, o afogamento é caracterizado como um trauma provocado pela
asfixia que resulta da imersão ou submersão em meio líquido, gerado pela aspiração
involuntária de água nas vias aéreas que dificultam parcial ou totalmente a
ventilação e consequente troca de oxigênio, necessária para a manutenção da vida
(SZPILMAN, 2000).
Portanto, o afogamento se mostra como uma das maiores causas de
mortalidade no mundo. Comparando com os acidentes de transporte, o afogamento
apresenta duzentas vezes mais risco de óbitos. Essa situação demonstra um
impacto enorme na economia do Estado podendo ser reduzida drasticamente com
as campanhas de prevenção (SZPILMAN, 2012).
Assim sendo, cerca de 30% das pessoas que sofreram afogamento não
conseguiram se salvar sozinhas, ou seja, elas receberam auxílio de guarda-vidas.
Em períodos de maior fluxo de pessoas nas regiões costeiras, por exemplo, um
guarda-vidas pode em média realizar 30 atendimentos, tal fato justifica a sua
importância nas ocorrências de afogamentos, principalmente realizando seu papel
preventivo e educativo junto aos banhistas (SZPILMAN, 2005 apud COLLODEL,
2009).
3.2. Competência Constitucional do Corpo de Bombeiros Militar
É sabido que a zona costeira brasileira corresponde à faixa litorânea que
possui cerca de mais de 20 mil quilômetros de extensão, sendo ocupada desde os
períodos da colonização (MARINS, 2004). Sendo, portanto, uma região bastante
ocupada por nativos e frequentada por turistas que buscam diversão nas zonas
costeiras do mar, sendo uma região propícia a ocorrências de afogamento, onde as
principais vítimas desse tipo acidentes são os jovens do sexo masculino. Esse dado
refere-se principalmente à imprudência dos banhistas e à deficiência na prevenção
que garanta a segurança dos mesmos (SZPILMAN, 2011 apud SILVA, 2014).
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Por essa razão, houve a necessidade de atribuir para os Corpos de
Bombeiros Militares a competência das atividades operacionais relacionadas às
atribuições de prevenção e atuação nos casos de afogamento, conforme escrevem
Correia e Nunes (2013):
Com o passar do tempo, as atribuições do salvamento aquático tornaram-se atividades operacionais dos Corpos de Bombeiros de todo o país, como pode ser constatado disposto no artigo 144 da Constituição Federal de (1988), e no artigo 125 da Constituição do Estado de Goiás (1989), atribuições do Corpo de Bombeiros: inciso II compreende: “a prevenção e o combate a incêndios e a situações de pânico, assim como ações de busca e salvamento de pessoas e bens”.
3.3. Conceito de Salvamento Aquático
Diante desta realidade, o Manual de Salvamento Aquático de São Paulo
(2006) descreve o salvamento aquático como sendo:
Compreende-se por salvamento aquático, todas as operações realizadas em rios, lagoas, represas, mar, enchentes, piscinas e outros mananciais de água, visando à prevenção da integridade física de pessoas que se envolvam em ocorrências em que a água seja o agente causador de acidentes.
Desse modo, todas as atividades desenvolvidas em meio líquido que
objetivam preservar a integridade física das pessoas constitui-se em salvamento
aquático. Para tanto, esta modalidade de salvamento pode ser desenvolvida de
várias formas (SÃO PAULO, 2006).
4. DOS EQUIPAMENTOS E MATERIAIS EMPREGADOS
4.1. Equipamentos do Salvamento Aquático
Neste contexto, o Manual de Salvamento Aquático do Estado de São Paulo
(2006) discorre sobre o material adequado para a prática desta atividade e assim
disserta:
A fim de atender as ocorrência básicas de salvamento aquático, foi criada uma bolsa na qual estão reunidos os principais equipamentos para este tipo de trabalho. [...], 01 conjunto de material básico de mergulho (máscara, nadadeira, Snorkel, macacão de neoprene), [...], dando maior conforto ao socorrista bem como maior segurança. (Grifo nosso)
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Portanto, dentre os equipamentos básicos encontram-se os equipamentos
individuais empregados nessa modalidade de salvamento, “[...] obrigatórios para
uma boa atuação do Guarda-vidas: o flutuador tipo life-belt (salsichão), o par de
nadadeiras e o apito” (SÃO PAULO, 2006). Desse modo, o par de nadadeiras
constitui material básico para o desenvolvimento das atividades de salvamento
aquático.
Para se realizar um atendimento adequado a uma vítima de afogamento, o
guarda-vidas precisa realizar uma abordagem rápida e segura. Isso dependerá da
existência de alguns condicionantes, pois além de exigir o excelente preparo físico
do militar, faz-se necessária também uma análise das condições da cena e não
menos importante as características dos materiais empregados na ação, ou seja,
esses profissionais devem estar devidamente qualificados para prevenção do
acidente aquático (SEBASTIANI, 2012).
Para tanto, o conhecimento sobre o comportamento do mar, associado ao
bom treinamento, permitem ao guarda-vidas a aptidão para praticar a técnica mais
adequada ao salvamento, levando-se em consideração as diversas situações
encontradas por esse profissional nas atividades de resgate de pessoas em
acidentes que envolvam o meio líquido (SURF LIFE SAVING SYDNEY, 2014 apud
MACHADO, 2014).
O serviço realizado pelo guarda-vidas, na atividade de salvamento aquático,
tem sido praticado em todo o Brasil, tendo em vista a hidrografia brasileira e sua
vasta região litorânea. Em face da competência constitucional que lhe é conferida, o
Corpo de Bombeiros Militar tem buscado estabelecer padrões de atendimentos para
as diversas ocorrências, sendo constante a busca pela melhoria do serviço prestado
para garantir a integridade física das pessoas em meio líquido (LEAL, 2012).
4.2. Nadadeiras
É fato que os equipamentos empregados na atividade devem auxiliar o
guarda-vidas na execução do salvamento. Desse modo, a nadadeira constitui
elemento indispensável para a prática da operação na água, o Manual de Mergulho
Autônomo do Estado de Goiás (2012) assim prescreve:
As nadadeiras são equipamentos em forma de barbatanas que os nadadores ou mergulhadores adaptam aos pés para auxiliar o
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movimento sobre a superfície da água ou embaixo dela. Na realidade, elas aumentam artificialmente a área do pé, permitindo que este impulsione uma quantidade maior de água para trás.
Para tanto, existem vários tipos de nadadeiras que alcançam objetivos muitas
vezes distintos. Desse modo, existem basicamente as nadadeiras com calcanhar ou
sem calcanhar (tiras), podendo ser de pala curta ou pala longa. Sendo assim, as
nadadeiras de pala curta são ideais para ações que não exijam grandes
deslocamentos por ter função de tração. Já as nadadeiras de pala longa são
indicadas quando se busca alcançar maior velocidade (GOIÁS, 2012).
Sabe-se que a propulsão do nadador depende da sincronia existente entre os
membros superiores e inferiores, incluindo-se assim a utilização de equipamentos
nos treinamentos (SANTOS, 2010). Desse modo, a obtenção do desempenho do
atleta relaciona-se com a diminuição da resistência em meio líquido e a força de
propulsão gerada pelo nadador (DEMARI, 2000).
Nesse sentido, os resultados obtidos na natação estão intimamente
relacionados às adequações biomecânicas e fisiológicas obtidas com o
aperfeiçoamento das forças de propulsão e redução das forças de arrasto em meio
líquido pelos nadadores (MAGLISCHO, 2003), ou seja, a utilização de equipamentos
auxiliadores dos atletas permitem alterações nos seus desempenhos, uma vez em
que os equipamentos alteram os percentuais corporais dos atletas aumentando sua
força propulsiva, tendo em vista a atividade elétrica muscular para o aumento do
trabalho da força específica e consequente propulsão (BAPTISTA, 1998).
Diante da importância da utilização dos materiais auxiliadores, faz-se
necessário a definição e classificação desse equipamento de propulsão em meio
liquido que facilita de forma considerada o desempenho do nadador e,
analogicamente, o trabalho do guarda-vidas na atividade de salvamento aquático
(MATOS, 2012).
Segundo Zamparo et al (2006) apud Matos (2012): “Nadadeiras são
constituídas por diferentes materiais, como borracha, silicone e fibra de vidro, assim
como possuem diferentes valores de cumprimento, largura, área, rigidez e
densidade”. Apresentando uma classificação quanto ao seu tamanho ou área, Matos
(2012) assim classifica:
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Para melhor identificação das nadadeiras, o presente estudo realizou a diferenciação do tamanho das nadadeiras utilizando como base a área do equipamento: - nadadeiras pequenas: até 800 cm²; - nadadeiras médias: de 801 a 1199 cm²; - nadadeiras grandes: iguais ou maiores a 1200 cm².
Logo, podemos entender que existem basicamente as nadadeiras de pala
curta e as nadadeiras de pala longa. Zamparo et al (2006) realizou uma pesquisa
objetivando identificar quais os resultados obtidos por nadadores em relação ao
custo de energia e aos aspectos da locomoção aquática ao fazerem uso de
nadadeiras de diferentes tamanhos.
Nesse estudo, percebeu-se que dependendo do tamanho da nadadeira
utilizada, o nadador apresentará uma exigência energética diferenciada, pois as
nadadeiras com maior área e rigidez apresentam maior velocidade, todavia indicam
um maior gasto de energia. Enquanto que as nadadeiras pequenas representam
uma economia na energia necessária para o nado, mantendo uma velocidade
considerada submáxima (PENDERGAST et al 1996 e ZAMPARO et al 2006).
5. METODOLOGIA
A metodologia científica consiste no estudo, compreensão e análise dos
diversos métodos necessários para a realização de uma pesquisa acadêmica,
buscando a coleta e processamento de informações que objetivam resolver
problemas e questões de investigação para a construção do conhecimento científico
(PRODANOV; FREITAS, 2013).
A presente pesquisa foi desenvolvida na cidade de Goiânia, mais
especificamente com os militares do 1º Batalhão Bombeiro Militar (BBM), 2º BBM, 8º
BBM e o Batalhão de Salvamento e Emergência (BSE), os quais pertencem ao 1º
Comando Regional Bombeiro Militar (1º CRBM).
O estudo baseia-se numa pesquisa aplicada com uma abordagem
quantitativa e qualitativa, por meio do método dedutivo, o qual segundo a teoria do
filosofo René Descartes consiste em um raciocínio que parte de uma premissa geral
para o particular (GERHARDT; SILVEIRA, 2009).
Desse modo, o trabalho possui objetivos exploratórios, por meio da seleção
de leituras bibliográficas acerca do tema, descrição do objeto, bem como a
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tabulação das informações coletadas no questionário elaborado e consequente
pesquisa de opinião. A pesquisa realizou testes de agilidade, tempo de
deslocamento e comparativo de desempenho com 2 (dois) militares da corporação
no lago Talismã, localizado na Rodovia Estadual GO – 080/KM 3.
Os dados obtidos no questionário foram estabelecidos em gráficos e tabelas,
verificados na forma de números absolutos e porcentagens estatísticas sob a forma
de amostragem da população de militares que possuem curso de especialização em
guarda-vidas pertencentes à região metropolitana de Goiânia.
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Durante o mês de janeiro de 2017, foi aplicado questionário para os militares
pertencentes ao 1º BBM, 2º BBM, 8º BBM e BSE que possuem curso de
especialização em salvamento aquático, acerca da viabilidade do uso da nadadeira
de pala curta na prática da atividade de salvamento aquático desenvolvida pelo
CBMGO.
Sabe-se que desde o ano de 1995 o CBMGO formou 11 (onze) turmas no
Curso de Especialização em Salvamento Aquático, entre os quais formaram militares
pertencentes ao CBMGO, bem como militares de outras Corporações coirmãs, além
de civis.
O Curso de Salvamento Aquático do CBMGO ocorreu durante os anos de
1995, 1996, 1997, 2002, 2003, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014 e 2016, sendo que ao
longo destes 22 (vinte e dois) anos foram formados 226 especialistas na área de
salvamento aquático entre militares e civis.
A presente pesquisa optou por aplicar questionário aos militares dos
Batalhões da região metropolitana de Goiânia, tendo em vista que dentro da
população geral de especialistas em salvamento aquático do CBMGO, conforme
gráfico 1 formaram 222 militares, sendo que 220 encontram-se na ativa.
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Gráfico 1 – Quantitativo dos especialistas entrevistados Fonte: Da Autora
Dos 220 militares do CBMGO da ativa que possuem curso de guarda-vidas,
foram entrevistados 35 militares, os quais representam 15,90% dos especialistas na
área. Neste contexto, 46 militares deste quantitativo que expressam 20,90% da
população geral de guarda-vidas do CBMGO, estão distribuídos no 1º BBM, 2º BBM,
8º BBM e BSE e refletem 76,08% dos militares especialistas da capital, conforme
ilustra o gráfico abaixo.
Gráfico 2 - Quantitativo de especialistas em salvamento aquático da capital Fonte: Da Autora.
O 1º BBM possui 24 militares com curso de guarda-vidas do CBMGO, sendo
que foram aplicados questionários a 20 (vinte) militares o que permite uma amostra
84,10%
15,90%
amostra geral entrevistados
23,92%
76,08%
quantitativo de especialistas da região metropolitana
Entrevistados
15
de 83,3% da população de especialistas que foi questionada pelo pesquisador no
referido Batalhão.
No 2º BBM existem 15 guarda-vidas, sendo aplicado questionário a 9 (nove)
militares, ou seja, 60% da população de especialistas foram questionados sobre o
tema do presente estudo. O 8º BBM possui 5 (cinco) militares com especialização
em salvamento aquático, sendo aplicado questionário a todos os guarda-vidas do
referido Batalhão o que nos permite uma amostra de 100% da população de
especialistas na área. O BSE possui apenas 2 (dois) guarda-vidas, sendo que fora
aplicado o questionário a 1 (um) especialista na área o que nos permite uma
amostra de 50% da população de guarda-vidas no referido Batalhão, coforme gráfico
abaixo.
Gráfico 3 - Distribuição dos especialistas nos batalhões da capital Fonte: Da autora
A presente pesquisa realizou a aplicação de questionário aos militares que
possuem curso de especialização em guarda-vidas acerca da viabilidade do uso da
nadadeira de pala curta na atividade de salvamento aquático desenvolvida pelo
CBMGO.
O questionário possui 6 (seis) questões, sendo 2 (duas) questões subjetivas e
4 (quatro) questões objetivas. A Primeira pergunta refere-se aos equipamentos
básicos utilizados pelo guarda-vidas em sua atividade, onde 100% dos militares
responderam entre outros equipamentos que o par de nadadeiras constitui material
básico para a prática da atividade do salvamento aquático, conforme gráfico abaixo:
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1º BBM 2º BBM 8 º BBM BSE
83,3
60
100
50
16
Gráfico 4 - Equipamentos básicos do salvamento aquático
Fonte: Da autora
A segunda questão diz respeito à dificuldade encontrada pelo guarda-vidas ao
calçar a nadadeira de pala longa. Onde 72,22% dos militares responderam que
encontraram dificuldade para calçar a nadadeira de pala longa e 27,78% afirmaram
não encontrar dificuldade ao calçar a referida nadadeira, conforme gráfico abaixo:
Gráfico 5 - Dificuldade com a nadadeira de pala longa Fonte: Da autora
A terceira pergunta questiona se o militar da corporação conhece e já fez uso
da nadadeira de pala curta. Dos militares questionados 83,33% disseram que
conhecem e já fizeram uso da nadadeira de pala curta durante atividade aquática,
100%
nadadeiras
72,22%
27,78%
encontraram dificuldades
17
sendo que apenas 16,67% disseram que embora conheçam a referida nadadeira,
não fizeram uso da mesma, como mostra o gráfico abaixo:
Gráfico 6 - Utilização da nadadeira de pala curta Fonte: Da autora
A quarta questão está relacionada com o conhecimento do guarda-vidas
sobre a diferença de funcionalidade existente entre a nadadeira de pala curta e a
nadadeira de pala longa, onde 80,55% afirmaram conhecer a diferença de
funcionalidade e 19,45% disseram não conhecer a diferença na funcionalidade entre
as referidas nadadeiras, como mostra o gráfico abaixo:
Gráfico 7 – Diferença de funcionalidade entre nadadeiras Fonte: Da autora
83,33%
16,67%
usaram não usaram
80,55%
19,45%
conhecem a diferença
não conhecem a diferença
18
Na quinta questão os militares são questionados a considerar a maior
diferença existente entre a nadadeira de pala curta e a nadadeira de pala longa,
onde 72,22% responderam que a maior diferença está na agilidade de calçar a
nadadeira de pala curta em detrimento da pala longa, todavia 20% afirmam que a
nadadeira de pala longa produz maior propulsão e deslocamento, porém 7,78%
afirmam que a nadadeira de pala longa exige maior esforço físico do guarda-vidas
por deslocar mais líquido, como mostra o gráfico abaixo:
Gráfico 8 – Diferença entre nadadeiras de pala curta e pala longa Fonte: Da autora
A sexta questão refere-se à viabilidade do uso da nadadeira de pala curta na
atividade de salvamento aquático desenvolvida pelo CBMGO. Sendo que dos 36
militares que responderam ao questionário, 94,44% afirmaram que a utilização da
nadadeira de pala curta proporciona eficácia e comodidade ao guarda-vidas, tanto
no uso quanto em seu acondicionamento e 5,56% afirmaram que o emprego da
referida nadadeira não contribui significativamente para a mencionada atividade,
conforme gráfico abaixo:
72,22%
20%
7,78%
agilidade propulsão esforço físico
19
Gráfico 9 – Viabilidade da nadadeira de pala curta Fonte: Da autora
No mercado é possível encontrar diversos modelos de nadadeira de pala
curta. Sendo que de acordo com as exigências e finalidades, encontramos modelos
com suas descrições e características (tamanho, cor, peso e material de fabricação)
para atender as necessidades existentes. Nesse sentido apresentamos os seguintes
modelos.
94,44%
5,56%
viabilidade não viabilidade
Figura 1- Nadadeira pala curta Speedo Power Fin Fonte: http://www.com.br/nadadeira-speedo
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Figura 3 - Nadadeira pala curta Rescue - Mormaii Fonte: https://www.leonardogdeus.com
A pesquisa realizou um comparativo entre a nadadeira de pala curta e a
nadadeira de pala longa. Não apenas para demonstrar as diferença existente no
tamanho, mas principalmente na sua funcionalidade no salvamento aquático. Para
tanto, a pesquisa realizou testes com 2 (dois) militares da corporação no lago
Talismã, sendo realizado os testes de agilidade, tempo de deslocamento e
comparativo de desempenho no uso das nadadeiras.
No primeiro teste levou-se em consideração a agilidade ao se calçar a
nadadeira de pala curta e a de pala longa, onde se observou que o primeiro militar
em 2 (dois) momentos levou 00’09”56 e 00’09”00 para calçar a nadadeira de pala
Figura 2- Nadadeira de pala curta Speedo Delta Fin Fonte: http://www.speedo.com.br
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curta e 00’10”02 para calçar a nadadeira de pala longa. O segundo militar em 2
(dois) momentos levou 00’07”95 e 00’07”07 para calçar a nadadeira de pala curta e
00’08”01 para calçar a nadadeira de pala longa, o que nos permite
aproximadamente uma média de 00’09”01 para calçar a nadadeira de pala longa e
00’08”25 para calçar a nadadeira de pala curta, conforme dados constante na tabela
abaixo.
Tabela 1 - Testes de agilidade de colocação de nadadeira Fonte: Da Autora
No segundo teste, considerou-se o tempo de deslocamento dos militares,
sendo que o primeiro militar em (dois) momentos gastou 00’32”40 e 00’32”04 para
se deslocar em 40 (quarenta) metros no lago usando a nadadeira de pala curta e
00’35”01 usando a nadadeira de pala longa. O segundo militar em 2 (dois)
momentos levou 00’27”08 e 00’26”09 para se deslocar em 40 metros no lago ao
fazer uso da nadadeira de pala curta e 00’28”08 fazendo uso da nadadeira de pala
longa, conforme tabela abaixo.
Tabela 2 – Testes de deslocamento de 40 metros em meio líquido Fonte: Da Autora
O terceiro teste consistiu em um comparativo de deslocamento realizado
pelos militares, sendo que um militar fez uso da nadadeira de pala longa e o outro
fez uso da nadadeira de pala curta, percorrendo uma distância de 40 metros
considerando uma área para banhistas. Em 2 (dois) momentos, o militar 1 (um) que
MILITARES TIPO DE NADADEIRA 1º TEMPO GASTO 2º TEMPO GASTO
MILITAR 1 PALA LONGA 00’10”02 ---------------------
PALA CURTA 00’09”56 00’09”00
MILITAR 2 PALA LONGA 00’08’01 ---------------------
PALA CURTA 00’07”95 00’07”07
MILITARES TIPO DE NADADEIRA 1º TEMPO GASTO 2º TEMPO GASTO
MILITAR 1 PALA LONGA 00’35”01 ---------------------
PALA CURTA 00’32”40 00’32”04
MILITAR 2 PALA LONGA 00’28”08 ---------------------
PALA CURTA 00’27”08 00’26”09
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fez uso da nadadeira de pala longa, percorreu a distância de 40 metros em 00’32”04
e 00’29”06 e o segundo militar que utilizou a nadadeira de pala curta, em 2 (dois)
momentos, percorreu a mesma distância em 00’26”09 e 00’24”06, conforme tabela
abaixo.
MILITARES TIPO DE NADADEIRA 1º TEMPO GASTO 2º TEMPO GASTO
MILITAR 1 PALA LONGA 00’32”04 00’29”06
MILITAR 2 PALA CURTA 00’26”09 00’24”06
Tabela 3 - Comparativo de tempos de deslocamento de 40 metros em meio líquido
Fonte: Da Autora
Percebemos no primeiro teste que a nadadeira de pala curta permite ao
guarda-vidas maior facilidade e agilidade em sua colocação, pois a nadadeira de
pala curta possui menor tamanho, sendo possível caminhar com a referida
nadadeira sem maiores dificuldades.
No segundo e terceiro testes fica evidenciado que a nadadeira de pala longa
permite maior velocidade ao guarda-vidas uma vez em que desloca mais líquido
devido à maior superfície de contato quando nos referimos a grandes
deslocamentos, todavia conforme postulam Pendergast et al (1996) apud Zamparo
et al (2006), se exige maior gasto energético do militar. Mas, quando se trata de
áreas para banhistas a nadadeira de pala curta é mais indicada sendo considerada
uma nadadeira voltada para a tração.
Percebemos que ao longo dos testes os militares foram aprimorando suas
técnicas e isso refletiu nos tempos cronometrados. Isso nos permite afirmar que o
tempo resposta em uma ocorrência aquática poderá ser diminuído se o guarda-vidas
estiver realizando treinamentos periódicos para o aperfeiçoamento e adaptação aos
equipamentos em sua atividade.
Desse modo, como apresentado no referencial teórico, dependendo do
tamanho da nadadeira temos objetivos distintos, pois podemos obter maior
velocidade com as nadadeiras de pala longa, todavia percebemos um maior gasto
de energia no deslocamento. Contudo, as nadadeiras de pala curta permitem maior
tração e por isso são indicadas quando não se exige grandes deslocamentos,
23
apresentando uma economia de energia considerada para o guarda-vidas durante o
resgate.
Observamos que dependendo do tipo de material que a nadadeira é fabricada
ela permite ao guarda-vidas melhores condições de uso, algumas nadadeiras são
mais leves, flutuam na água permitindo a recuperação do material em caso de
perda, além de apresentarem a pala com bordas mais arredondadas o que
proporcionam uma batida de perna com menos esforço e maior propulsão.
Diante do que foi discutido ao longo do trabalho, entendemos a importância
dos equipamentos que auxiliam o guarda-vidas, especialmente a nadadeira de pala
curta, considerada mais adequada para a atividade de salvamento aquático, tendo
em vista a sua funcionalidade e vantagens apresentadas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do que discutimos ao longo da pesquisa percebemos que as
diferenças existentes entre a nadadeira de pala curta e a nadadeira de pala longa
não estão apenas nas dimensões e tamanhos, mas principalmente em sua
funcionalidade.
Observamos que a nadadeira de pala curta permite maior agilidade e
facilidade para o guarda-vidas em caso de um salvamento aquático na área de
banhista, o que viabiliza o tempo resposta ao atendimento de uma vítima de
afogamento. Acrescente-se ainda, que a nadadeira de pala curta embora não seja
ideal para grandes deslocamentos, pois desempenha mais função de tração, é a
mais indicada para o salvamento aquático uma vez em que exige menos esforço
físico do guarda-vidas, facilidade em seu manuseio e transporte, além de melhor
abordagem e estabilização da vítima de afogamento.
Nesse sentido, entendemos pela viabilidade do uso da nadadeira de pala
curta na atividade de salvamento aquático desenvolvida pelo CBMGO, tendo em
vista que o estudo demonstra a utilidade da referida nadadeira, esclarecemos ainda
que não é objeto da presente pesquisa padronizar o uso da nadadeira de pala curta,
tal medida fica a cargo do comando da referida corporação. Todavia, apresentamos
uma possibilidade de definição de ação estratégica no planejamento do CBMGO.
24
REFERÊNCIAS
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APÊNDICE A
____________________________________________________________________________________________________________
Comando da Academia e Ensino Bombeiro Militar – [email protected]
Avenida Pedro Paulo de Souza, quadra HC-04, Setor Goiânia - II, Goiânia-GO, CEP 74663-520, telefone 3201-2304, fax 3201-2305
QUESTIONÁRIO
Este questionário objetiva colher dados que serão utilizados no Trabalho de
Conclusão de Curso da Cadete CFO III 90.157 Claudia Sione do Carmo Garcia,
tendo por finalidade indagar os militares do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de
Goiás, que possuem curso de especialização em guarda-vidas, acerca do uso da
nadadeira de pala curta na atividade de salvamento aquático do CBMGO.
1. Quais os equipamentos básicos utilizados pelo guarda-vidas na atividade de
salvamento aquático?
________________________________________________________________ 2. Na atividade de guarda-vidas você sentiu dificuldade para calçar a nadadeira de pala longa? ( ) sim ( ) não 3. Você já usou a nadadeira de pala curta? ( ) sim ( ) não 4. Você conhece a diferença de funcionalidade existente entre a nadadeira de
pala curta e a nadadeira de pala longa?
( ) sim ( ) não 5. De acordo com seus conhecimentos e experiência, qual seria para você a maior diferença entre a nadadeira de pala longa e a nadadeira de pala curta?
________________________________________________________________ 6. Você acredita que a aquisição da nadadeira de pala curta pelo CBMGO trará
maior eficácia e comodidade para a prática da atividade de salvamento aquático
desempenhada pela corporação?
( ) sim ( ) não
SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA E ADM. PENITENCIÁRIA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
COMANDO DA ACADEMIA E ENSINO BOMBEIRO MILITAR
APÊNDICE B
TABELA DE PREÇOS DAS NADADEIRAS ATUALIZADOS EM: 15 DE ABRIL
DE 2017.
Fontes:
https://www.leonardogdeus.com/loja/salvamento-aquatico/67-nadadeira-rescue-
mormaii.html
http://www.lojadeesportes.com.br/Produto-1-EQUIPAMENTOS-DE-MERGULHO--Pe-de-pato-para-mergulho-Delta-Fin---Speedo--versao-1032-3777.aspx?gclid=COL989jLp9MCFQQJkQod2VMMDA
NADADEIRA VALOR
SPEEDO POWER FIN R$ 162,90
SPEEDO DELTA FIN R$ 152,30
RESCUE MORMAII R$ 149,90
APÊNDICE C
Vídeo: “Comparativo entre a nadadeira de pala curta e a nadadeira de pala longa”.
Publicado no You Tube.
Endereço do link:
https://www.youtube.com/watch?v=gNXwCjBc41M