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NORMA TÉCNICA Nº 47/2012 CHECK LIST – INSPEÇÃO EM EDIFICAÇÕES E ANÁLISE DE PROJETOS CBMGO – GOIÂNIA/GO 1/33 SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Referências 4 Definições 5 Documentos Exigidos 6 Instalações Elétricas de Baixa Tensão nas Edificações e Áreas de Risco 7 Saídas de Emergência conforme NT-11 8 Dimensionamento de Lotação e Saídas de Emergência conforme NT-12 9 Iluminação de Emergência conforme NT-18 10 Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio conforme NT-19 11 Sinalização de Emergência conforme NT-20 12 Sistema de Proteção por Extintores de Incêndio conforme NT-21 13 Sistema de Hidrantes e Mangotinhos para Combate a Incêndio conforme NT-22 14 Sistema de Chuveiros Automáticos conforme NT- 23 15 GLP conforme NT-28 Parte 1 16 GLP conforme NT-28 Parte 2 17 Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas conforme NT-40 NORMA TÉCNICA Nº 45/2012 CHECK LIST – SUMÁRIO TÉCNICO PARA ORIENTAÇÃO DE INSPEÇÕES E ELABORAÇÃO DE PROJETOS CBMGO - CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS

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NORMA TÉCNICA Nº 47/2012 CHECK LIST – INSPEÇÃO EM EDIFICAÇÕES E ANÁLISE DE PROJETOS

CBMGO – GOIÂNIA/GO

1/33

SUMÁRIO

1 Objetivo

2 Aplicação

3 Referências

4 Definições

5 Documentos Exigidos

6 Instalações Elétricas de Baixa Tensão nas

Edificações e Áreas de Risco

7 Saídas de Emergência conforme NT-11

8 Dimensionamento de Lotação e Saídas de

Emergência conforme NT-12

9 Iluminação de Emergência conforme NT-18

10 Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio

conforme NT-19

11 Sinalização de Emergência conforme NT-20

12 Sistema de Proteção por Extintores de Incêndio

conforme NT-21

13 Sistema de Hidrantes e Mangotinhos para

Combate a Incêndio conforme NT-22

14 Sistema de Chuveiros Automáticos conforme NT-

23

15 GLP conforme NT-28 Parte 1

16 GLP conforme NT-28 Parte 2

17 Sistema de Proteção contra Descargas

Atmosféricas conforme NT-40

NORMA TÉCNICA Nº 45/2012

CHECK LIST – SUMÁRIO TÉCNICO PARA ORIENTAÇÃO DE INSPEÇÕES E

ELABORAÇÃO DE PROJETOS

CBMGO - CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS

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NORMA TÉCNICA Nº 47/2012 CHECK LIST – INSPEÇÃO EM EDIFICAÇÕES E ANÁLISE DE PROJETOS

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1 OBJETIVO

A presente Norma Técnica tem como objetivo facilitar a inspeção em edificações e análise de projetos apresentando um check list contendo passo a passo, permitindo um entendimento amplo sobre a proteção contra incêndio nas edificações e áreas de risco, conforme previsto no Código Estadual de Proteção Contra Incêndio, Explosão, Pânico e Desastres (Lei Estadual n. 15802, de 11 de setembro de 2006).

2 APLICAÇÃO

A presente Norma Técnica é recomendativa.

3 REFERÊNCIAS

• CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS. Normas Técnicas. Goiás, 2012;

• NBR 10898 – Sistemas de iluminação de emergência. Rio de Janeiro, 1988;

• Instrução Técnica nº 40/2011 – CBPMESP;

• BRETANO, telmo. A Proteção contra incêndio no Projeto de Edificações, 2ª edição, 2010.

4 DEFINIÇÕES

Para os efeitos desta Norma Técnica aplicam-se as definições constantes da NT 03 – Terminologia de Segurança Contra Incêndio e Pânico.

5 DOCUMENTOS EXIGIDOS

5.1 Lista de documentos que podem ser exigidos durante a inspeção de edificações:

5.1.1 Documentos que comprove o pagamento do emolumento referente ao serviço de inspeção, ou documento que comprove a isenção;

5.1.2 ART de instalação e/ou de manutenção das Instalações Preventivas de Proteção Contra Incêndio e Pânico (hidrantes e mangotinhos, iluminação de emergência, alarme de incêndio, compartimentação horizontal e vertical, central de gás, elevadores e sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA);

5.1.3 Nota fiscal referente a aquisição ou manutenção de extintores de incêndio;

5.1.4 Laudo técnico de instalação de SPDA;

5.1.5 ART de instalação e/ou de manutenção dos sistemas de utilização de gases inflamáveis;

5.1.6 ART de instalação e/ou manutenção do grupo motogerador;

5.1.7 ART de instalação e/ou manutenção do sistema de pressurização da escada de

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segurança;

5.1.8 ART de instalação e/ou manutenção do revestimento dos elementos estruturais protegidos contra o fogo;

5.1.9 ART de inspeção e/ou manutenção de vasos sob pressão;

5.1.10 ART de instalação e/ou de manutenção dos sistemas de chuveiros automáticos;

5.1.11 ART de instalação e/ou manutenção do sistema de detecção de incêndio;

5.1.12 Laudo do teste do sistema de detecção;

5.1.13 ART de instalação e/ou manutenção do sistema de controle de fumaça;

5.1.14 Documento que conste realização e resultados dos testes operacionais do sistema de fumaça;

5.1.15 ART de instalação e/ou manutenção do emprego de material de acabamento e revestimento;

5.1.16 Atestado de controle de material de acabamento e revestimento, conforme modelo constante na NT 01;

5.1.17 Laudos de classificação dos materiais de acabamento e revestimento utilizados, associados aos locais em que os respectivos materiais foram aplicados (áreas comuns e rotas de fuga), no caso de Projeto Técnico Simplificado;

5.1.18 Quando exigida a instalação de hidrante público (NT – 34) é necessária entrega de documento ao CBMGO comprovando a entrega do hidrante de coluna à concessionária;

5.1.19 Atestado ou Certificado de Formação de Brigadista eventual e/ou efetivo;

5.1.20 Laudo de funcionamento do sistema fixo de gases para combate a incêndio e respectiva ART do responsável técnico;

5.1.21 Laudos técnicos do agente extintor (gás) do sistema fixo para combate a incêndio que declare a não-toxicidade à saúde humana e a não-agressividade ao meio ambiente na concentração de projeto;

5.1.22 Certificado de Registro junto ao Exército para postos de comercialização de fogos de artifício;

5.2 Lista de documentos exigidos durante a análise de projetos:

5.2.1 Documento que comprove o pagamento do emolumento referente ao serviço de análise, ou documento que comprove a isenção;

5.2.2 Procuração do proprietário, quando este transferir seu poder de signatário;

5.2.3 ART dos projetos de arquitetura e do projeto de segurança contra incêndio, explosão e pânico. (original da 1° via ou fotocópia autenticada);

5.2.4 Lista de documentos complementares, quando necessários:

5.2.4.1 Memorial industrial;

5.2.4.2 Memorial de cálculo (para dimensionamento dos sistemas fixos contra incêndio, tais como hidrantes, chuveiros automáticos, pressurização de escada, sistema de espuma e resfriamento, controle de fumaça, dentre outros);

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5.2.4.3 Laudo de laboratório oficial competente que comprove tecnicamente o desempenho hidráulico dos componentes e do sistema para utilização de tubulação com diâmetro nominal DN50 para sistemas tipo 1 ou 2;

5.2.4.4 Memorial do sistema fixo de gases para combate a incêndio;

5.2.4.5 Autorização do Departamento de Produtos Controlados da Polícia Civil (específico para comercialização de fogos de artifício e/ou explosivos);

5.2.4.6 Memorial descritivo de ocupação quando forem comercializados outros materiais que não apenas fogos de artifício e/ou explosivos na edificação e áreas de risco;

5.2.4.7 Autorização do DNAC para o uso de heliporto ou heliponto conforme NT 31 – Heliponto e heliporto;

5.2.4.8 Memorial descritivo da carga de incêndio dos materiais existentes na edificação e áreas de risco contendo o dimensionamento conforme NT 14 – Carga de incêndio nas edificações e áreas de risco;

5.2.4.9 Documento que comprova a área construída, a ocupação e a data da edificação e áreas de risco existente (Projeto aprovado pelo CBMGO, plantas aprovadas pela prefeitura, imposto predial, entre outros);

5.2.4.10 Memorial de cálculo de dimensionamento de lotação e saídas de emergência em centros esportivos e de exibição;

5.2.4.11 Cálculo de dimensionamento de lotação e saídas de emergência em locais de reunião de público;

5.2.4.12 Planilha de levantamento de dados;

5.2.4.13 Licença de funcionamento para instalações radioativas, nucleares ou de radiografia industrial, ou qualquer instalação que trabalhe com fontes radioativas, emitido pela CNEN;

5.2.4.14 Memorial ou laudo descritivo de construção;

5.2.4.15 Memorial de dimensionamento e descritivo da lógica de funcionamento do sistema de controle de fumaça;

5.2.4.16 Memorial de cálculo de pressurização de escada;

5.2.4.17 Memorial de cálculo de isolamento de risco;

5.3 Lista de documentos exigidos durante a análise de projetos para a instalação e ocupação temporária. ART do técnico responsável sobre:

5.3.1 Lona de cobertura com material específico, conforme determinado na NT 10, para ocupação com lotação superior a 100 pessoas;

5.3.2 Arquibancadas e arenas desmontáveis;

5.3.3 Brinquedos de parques de diversão;

5.3.4 Palcos;

5.3.5 Armações de circos;

5.3.6 Instalações elétricas;

5.3.7 Outras montagens mecânicas ou eletroeletrônicas;

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5.3.8 Grupo motogerador.

5.4 Para todo e qualquer espetáculo pirotécnico realizado por profissional ou empresa responsável será obrigatória a apresentação ao CBMGO, no prazo mínimo de 10 dias úteis antecedentes ao evento, a seguinte documentação:

5.4.1 Requerimento do promotor do evento festividade), solicitando a análise do plano de segurança e posterior inspeção técnica no local do evento, conforme modelo do Anexo 1;

5.4.2 Guia de recolhimento de taxa pela prestação de serviços, de acordo com a legislação pertinente em vigor;

5.4.3 Apresentar de cópia do Registro atualizado do Técnico em Pirotecnia (Blaster), emitido pela Policia Civil do Estado de Goiás;

5.4.4 Quando da realização de espetáculo pirotécnico nas proximidades de parques ou áreas de conservação ou preservação ambiental, deverá ser apresentado a devida autorização do Órgão ambiental competente;

5.4.5 Plano de Segurança em duas vias elaborado e assinado pelo Blaster em que conste: local (endereço, delimitação e sinalização) das áreas de queima e de isolamento, posição e constituição (quantidade de fogos) das baterias, conforme modelo do Anexo 2 – NT 30.

6 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO NAS EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO

6.1 O analista de projetos deverá verificar no momento da análise:

6.1.1 O quadro geral de energia não está próximo de centrais de GLP ou fonte de calor por meio de notas;

6.1.2 O extintor locado no projeto em local em que haja risco elétrico não é o adequado;

6.1.3 A edificação se encontra próximo a redes elétricas de alta tensão, subestações elétricas e, se estiver, olhar os afastamentos mínimos de segurança;

6.1.4 Exigir que os quadros de distribuição e demais locais que possuam risco de choque elétrico sejam sinalizados;

6.1.5 Exigir controle de materiais de acabamento para locais que abriguem instalações elétricas que alimentam o sistema de combate a incêndio, quando necessário;

6.1.6 Solicitar nota sobre SPDA, caso esteja prevista a instalação conforme NT-40;

6.1.7 Se houver a previsão de outros riscos elétricos em potencial, solicitar a ART do engenheiro eletricista;

6.1.8 Verificar se o sistema de segurança contra incêndio terá sistema elétrico independente dos circuitos comuns, não sendo desativado pelo QGE da edificação;

6.1.9 Observar a resistência ao fogo da edificação para proteção de cabos elétricos e dos locais que possuam fontes de energia, quadros, circuitos e linhas elétricas que alimentam equipamentos destinados ao combate a incêndio;

6.1.10 Verificar compartimentação da casa de gerador e casas de máquinas.

6.2 Deverá ser verificado no momento da inspeção:

6.2.1 Condições de instalação dos condutores isolados, cabos unipolares e multipolares;

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6.2.2 Proteção dos circuito elétricos contra sobrecorrentes por disjuntores ou fusíveis;

6.2.3 As partes vivas devem estar isoladas e/ou protegidas por barreiras ou invólucros;

6.2.4 Quando houver possibilidade dos componentes da instalação elétrica representarem perigo de incêndio para os materiais adjacentes, deve haver a devida proteção;

6.2.5 Quadros de distribuição devem ser instalados em locais de fácil acesso e visualização;

6.2.6 Quadros de distribuição devem ser sinalizados e identificados do lado externo de forma legível e não facilmente removível;

6.2.7 Verificar SPDA;

6.2.8 Os quadros, circuitos e linhas dos sistemas de segurança contra incêndio devem ser independentes dos circuitos comuns;

6.2.9 As fontes de energia, os quadros, os circuitos e as linhas elétricas que alimentam equipamentos destinados ao combate a incêndio, à ventilação, à pressurização e ao controle de fumaça devem estar devidamente protegidos com material resistente ao fogo ou enclausurados em ambientes resistente ao fogo;

6.2.10 ART específica do sistema elétrico (projeto, execução, inspeção, manutenção – conforme o caso);

6.2.11 Verificar umidade de dutos e cabos nas instalações elétricas;

6.2.12 Retirar antenas próximas do SPDA;

6.2.13 Aterramento das partes metálicas;

6.2.14 Verificar se existem obstáculos aos quadros de energia;

6.2.15 Os disjuntores isolados não são permitidos, devem estar protegidos no interior de uma caixa.

7 SAÍDAS DE EMERGÊNCIA CONFORME NT-11

7.1 O analista de projetos deverá verificar no momento da análise:

7.1.1 Número de saídas e tipo de escada conforme Tabela 6;

7.1.2 Distância a percorrer conforme Tabela 5;

7.1.3 Largura das saídas de emergência (portas, rampas, escadas, corredores/acessos) conforme Tabela 4;

7.1.4 Largura mínima de 1,20m, salvo exceções;

7.1.5 Sentido de abertura das portas de saída de emergência ou nota especifica da abertura destas;

7.1.6 Barra anti-pânico nas portas (para lotação ,maior que 200 pessoas);

7.1.7 Indicação de escada e/ou rampa antiderrapante e resistente ao fogo;

7.1.8 Detalhe da relação piso X espelho da escada;

7.1.9 Detalhe de instalação do corrimão;

7.1.10 Detalhe de instalação do guarda-corpo;

7.1.11 Indicação gráfica (desenho) de corrimão e guarda corpo nas escadas e/ou rampas;

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7.1.12 Medida do patamar;

7.1.13 Mínimo de 3 degraus para escadas;

7.1.14 Escada menor que 1,20m deve ter nota especificando “Uso restrito, atende pavimento com população menor que 20 pessoas”;

7.1.15 Altura máxima da escada em 3,70m para lanço sem patamar intermediário;

7.1.16 Rampas devem ter inclinação indicada (10% ou 12,5%, observar NT-11);

7.1.17 Escadas e/ou patamar em leque devem observar a relação piso X espelho (formula de Blondel);

7.1.18 Escada enclausurada:

a. Parede resistente ao fogo por 2h; b. Porta corta fogo 90min; c. Tomada de ar de 1,2m² em tela de arame no pavimento térreo ou no patamar entre

térreo e 1º pavimento; d. Ventilação na escada ou corredor com 0,8m² junto ao teto ou a 15cm deste; e. Distância horizontal de 3m entre ventilação e aberturas; f. Ventilação no término superior da escada com 0,8m²; g. Término da escada no térreo e acesso ao subsolo por fora.

7.1.19 Escada à Prova de Fumaça, item 5.7.9 da NT-11:

a. Parede resistente ao fogo por 4h; b. Porta corta fogo 60min; c. Indicação de ingresso por antecâmara ventilada; d. Dimensão do duto de ventilação.

7.1.20 Escada Pressurizada, NT-13:

a. Sala do grupo motoventilador; b. Localização do ponto de captação de ar; c. Detectores de acionamento do sistema; d. Localização da central de detecção de incêndio; e. Localização da fonte alternativa de energia do sistema; f. Grelhas de insuflamento; g. Caminhamento dos dutos; h. Localização do grupo motogerador; i. Janela de sobre pressão; j. Apresentação esquemática do sistema em corte; k. Acionadores manuais dos motoventiladores localizados na sala do grupo

motoventilador e no local de supervisão predial, com permanência humana constante;

l. Elementos de compartimentação de risco (parede e porta corta-fogo) da sala do grupo motoventilador;

m. Antecâmara de segurança e indicação da porta estanque, quando a sala do grupo motoventilador estiver localizada em pavimento que possa causar risco de captação de fumaça de um incêndio;

n. Juntar o memorial de cálculo de vazão e pressão do sistema de pressurização da escada;

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o. Juntar o memorial de cálculo de vazão e pressão do sistema de pressurização do elevador de emergência (quando houver exigência).

7.1.21 Elevador de emergência (A-2,3 - > 80m; Demais ocupações - >60m, salvo exceções), item 5.9.1 da NT-11:

a. Parede reisitente ao fogo por 4h independente; b. Indicação de ingresso por antecâmara ventilada; c. Circuito de alimentação de energia com chave própria independente; d. Indicação de GMG de emergência.

7.1.22 Área de refúgio, item 5.10.2 da NT-11:

a. Obrigatório em E-5,E-6; H-2,H-3 > 12m; Área de refúgio – 30% do pavimento;

7.1.23 DAC quando altura maior de 10m deverá haver nota e detalhe no projeto;

7.1.24 Subsolos, item 5.15 da NT-11:

a. Área >500m² ou População >100, 2 saídas de emergência em lados opostos a no mínimo 10m, exceto para estacionamento de veículos;

b. Quando População >50, 1 saída de emergência direta ao exterior; c. Área >500m², necessidade de área de refúgio – 30% do pavimento;

d. Se altura ascendente até 12m, escada simplesmente enclausurada. Se >12m, escada pressurizada;

7.2 Deverá ser verificado no momento da inspeção:

7.2.1 Pedir projeto de incêndio;

7.2.2 Verificar hidrantes e mangotinhos;

a. Caixa de Mangueiras; b. Mangueiras; c. Esguicho; d. Chave de Mangueira; e. Funcionamento.

7.2.3 Verificar Central de GLP;

a. Distância de segurança; b. Sinalização; c. Extintores;

7.2.4 Verificar Saídas de Emergência;

a. Largura dos acessos; b. Largura das portas e sentido de abertura; c. Largura das escadas;

7.2.5 Verificar Sinalização de Emergência;

a. Rota de Fuga;

7.2.6 Verificar Iluminação de Emergência;

a. Presença de Leds.

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7.2.7 Verificar Extintores;

a. Sinalização; b. Localização; c. Tipo; d. Quantidade;

7.2.8 Verificar Reserva Técnica;

7.2.9 Verificar Bomba;

a. Potência; b. Funcionamento; c. Acionamento do Alarme;

7.2.10 Verificar Splinklers;

7.2.11 Verificar Sistemas de Detecção;

7.2.12 Verificar Registro de Recalque;

a. 50 cm do meio fio; b. Junta stors a 15 cm de do nível da calçada; c. Presença de junta stors; d. Tamanho da Caixa 0,4m x 0,6m. e. Fundo Permeável

7.2.13 Verificar Corrimão e Guarda Corpo;

7.2.14 Verificar degraus conforme fórmula de Blondel.

8 DIMENSIONAMENTO DE LOTAÇÃO E SAÍDAS DE EMERGÊNCIA CONFORME NT-12

8.1 O analista de projetos deverá verificar no momento da análise:

8.1.1 Dimensionamento de lotação e saídas de emergência em centros esportivos e de exibição (NT 12);

8.1.2 Larguras das escadas, acessos e portas das saídas de emergência;

8.1.3 Barra antipânico, quando houver;

8.1.4 Corrimãos em escadas e rampas, inclusive os corrimãos centrais;

8.1.5 Dimensões da base e espelho dos degraus;

8.1.6 Porcentagem de inclinação das rampas;

8.1.7 Lotações dos ambientes;

8.1.8 Delimitação física da área de público em pé;

8.1.9 Dimensões dos camarotes (quando houver);

8.1.10 Dimensões das cadeiras fixas (dobráveis ou não) e o seus espaçamentos;

8.1.11 Indicar o revestimento do piso;

8.1.12 Indicar os equipamentos de som;

8.1.13 Localização do grupo motogerador;

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8.1.14 Localização dos blocos autônomos;

8.1.15 Indicar a sinalização de piso;

8.1.16 Juntar o memorial de cálculo de dimensionamento de lotação e saídas de emergência em centros esportivos e de exibição.

8.1.17 Plano de emergência

8.1.18 Postos de atendimento pré-hospitalar

8.1.19 Área para pouso de aeronaves de emergência, com dimensões mínimas de 30 m x 30 m,

8.1.20 Edificações de Caráter Temporário – desmontável. Alem da análise feita acima, deve observar:

8.1.20.1 Fechamento dos vãos, quando a altura dos espelhos for superior a 0,3m;

8.1.20.2 Previsão de passagens na estrutura que separa a área do evento dos locais de público para utilização em caso de emergência;

8.1.20.3 Previsão de duas vias de acesso de viaturas;

8.1.20.4 Previsão de corredores de acesso aos componentes da segurança e brigada de no mínimo 2,50m (para eventos em Praças, campos, pistas; com público de 10.000 pessoas em pé).

8.2 Deverá ser verificado no momento da inspeção:

8.2.1 Verificar saídas de emergência (NT 12):

8.2.2 Verificar Larguras das escadas, acessos e portas das saídas de emergência;

8.2.3 Verificar instação e funcionamento da Barra antipânico, quando houver;

8.2.4 Verificar Corrimãos em escadas e rampas, inclusive os corrimãos centrais;

8.2.5 Verificar Dimensões da base e espelho dos degraus;

8.2.6 Verificar Porcentagem de inclinação das rampas;

8.2.7 Verificar dimensões dos camarotes (quando houver);

8.2.8 Verificar dimensões das cadeiras fixas (dobráveis ou não) e o seus espaçamentos;

8.2.9 Localizar inspecionar grupo motogerador e blocos autônomos

8.2.10 Verificar a sinalização de piso;

8.2.11 Verificar a existência Postos de atendimento pré-hospitalar

8.2.12 Verificar a existencia de área para pouso de aeronaves de emergência, com dimensões mínimas de 30 m x 30 m,

8.2.13 Edificações de Caráter Temporário – desmontável. Alem da análise feita acima, deve observar:

8.2.13.1 Fechamento dos vãos, quando a altura dos espelhos for superior a 0,3m

8.2.13.2 Existência de passagens na estrutura que separa a área do evento dos locais de público para utilização em caso de emergência.

8.2.13.3 Existência de duas vias de acesso de viaturas.

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8.2.13.4 Existência de corredores de acesso aos componentes da segurança e brigada de no mínimo 2,50m (para eventos em Praças, campos, pistas; com público de 10.000 pessoas em pé).

8.2.13.5 Solicitar a apresentação das Anotações de Responsabilidade Técnica (ART) referentes às estruturas provisórias (palcos, arquibancadas, tendas, camarotes, estruturas suspensas e outros), instalações elétricas (iluminação, sonorização, grupo motogerador e outros), equipamentos, instalações dos brinquedos de parques de diversão e outros.

8.2.13.6 Verificar se fios e circuitos elétricos estão devidamente embutidos nas rotas de fuga

9 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA CONFORME NT-18

9.1 O analista de projetos deverá verificar no momento da análise:

9.1.1 A classificação da categoria de exigências conforme abaixo:

a. Tipo A - O sistema de iluminação de emergência deve ser alimentado por uma fonte central (baterias de acumuladores ou grupo motogerador). Não serão aceitos blocos autônomos para esta categoria. As edificações com área construída superior a 1500 m2 ou com altura superior a 30 metros devem adotar este sistema de iluminação de emergência.

b. Tipo B - A iluminação de emergência deve ser alimentada por uma fonte central (baterias de acumuladores ou grupo motogerado) ou por blocos autônomos do tipo permanente. Todas as edificações com área construída inferior ou igual a 1500 m2 ou altura inferior ou igual a 30 metros, podem optar por este sistema.

c. Tipo C - A iluminação de emergência deve ser alimentada por uma fonte central (baterias de acumuladores ou grupo motogerado) ou por blocos autônomos do tipo permanente ou não permanente. As edificações com área construída inferior ou igual a 1500 m2 ou altura inferior ou igual a 30 metros, podem optar por este sistema.

d. Tipo D - A iluminação de emergência pode ser constituída por lanternas portáteis, alimentadas por pilhas ou por baterias. Só é permitido seu uso em dificações térreas com área construída menor ou igual a 750 m2 e, se e somente se, o ambiente tiver população/lotação inferior ou igual a 200 (duzentas) pessoas.

9.1.2 Se existe uma nota explicando que o sistema irá atender à Norma Técnica específica, o que dispensa a locação dos pontos de iluminação diretamente no projeto;

9.1.3 Se o sistema for alimentado por Grupo Motogerador (GMG) deverá constar no Projeto Técnico a abrangência, autonomia e sistema de automatização, além de:

a. Duto de entrada, duto de saída, parede corta-fogo e porta corta-fogo da sala do GMG, quando o mesmo estiver localizado em área com risco de captação de fumaça ou gases quentes provenientes de um incêndio;

b. O reservatório de combustível do GMG e sua capacidade, bem como as dimensões do dique de contenção;

c. O posicionamento da central do sistema; d. Detalhe ou nota em planta da proteção dos dutos quando passarem por área de risco.

9.2 Deverá ser verificado no momento da inspeção:

9.2.1 Exigir certificado garantindo o funcionamento dos equipamentos e componentes utilizados em conformidade com a Norma Técnica específica.

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9.2.2 A fonte alternativa do sistema (blocos autônomos, baterias de acumuladores e grupo motogerador);

9.2.3 Se estão em pleno funcionamento quando na ausência de energia elétrica garantido um tempo máximo de interrupção de 12s para comutação entre fontes alternativas;

9.2.4 Se identifica e sinaliza as saídas de emergência;

9.2.5 Se permite o reconhecimento de obstáculos no caminho como grades, pilares, portas, etc;

9.2.6 Se ilumina os locais com equipamentos de combate ao fogo de operação manual;

9.2.7 Se existe pelo menos um ponto em cada pavimento da caixa de escada;

9.2.8 Se não deixa sombras nos degraus das escadas ou obstáculos;

9.2.9 A distância máxima entre os pontos de iluminação não deve ultrapassar 15m;

9.2.10 Se a fixação, dos pontos de iluminação, na parede está rígida de forma que não se solte facilmente;

9.2.11 Se assinala todas as mudanças de direção, obstáculos, saídas, escadas, etc. e não sendo obstruída por anteparos ou arranjos decorativos;

9.2.12 A cada dois anos de funcionamento do sistema de iluminação de emergência alimentado por bloco autônomo, em edificações com área construída inferior ou igual a 1500 m2 ou altura inferior ou igual a 30 metros, o vistoriador do Corpo de Bombeiros deverá exigir a apresentação de laudo técnico, devidamente registrado no conselho profissional do autor do laudo, que especifique, dentre outras peculiaridades, as condições de funcionalidade do referido sistema, incluindo fotos, medições e breve relato sobre o diagnóstico das manutenções realizadas;

9.2.13 A cada quatro anos de funcionamento do sistema de iluminação de emergência alimentado por uma fonte central (baterias de acumuladores ou grupo motogerador), o vistoriador do Corpo de Bombeiros deverá exigir a apresentação de laudo técnico, devidamente registrado no conselho profissional do autor do laudo, que especifique, dentre outras peculiaridades, as condições de funcionalidade do referido sistema, incluindo fotos, medições e breve relato sobre o diagnóstico das manutenções realizadas.

9.2.14 Se a alimentação do sistema for feita por GMG, então deverá verificar:

a. O pleno funcionamento do GMG num tempo máximo de interrupção de 12s para comutação;

b. Duto de entrada, duto de saída, e porta corta-fogo da sala do GMG, quando o mesmo estiver localizado em área com risco de captação de fumaça ou gases quentes provenientes de um incêndio;

c. O reservatório de combustível do GMG e sua capacidade, bem como as dimensões do dique de contenção;

d. O posicionamento da central do sistema.

10 SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO CONFORME NT-19

10.1 O analista de projetos deverá verificar no momento da análise a localização:

10.1.1 Detectores de incêndios (pontual);

10.1.2 Sinalizadores sonoros e visuais;

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10.1.3 Acionadores manuais de alarme de incêndio (preferencialmente junto aos hidrantes);

10.1.4 Central dos sistemas de detecção e alarme;

10.1.5 Painel repetidor, quando houver;

10.1.6 Fonte alternativa do sistema;

10.1.7 Nota Técnica do Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio conforme NT 19 do CBMGO.

10.2 Deverá ser verificado no momento da inspeção:

10.2.1 ART do responsável técnico pela instalação do sistema;

10.2.2 A localização da fonte alternativa do sistema (Bateria ou No-Break);

10.2.3 Se as centrais de detecção e alarme estão em local com constante vigilância humana e de fácil visualização;

10.2.4 Se as centrais de detecção e alarme possuem dispositivo de teste dos indicadores luminosos e acústicos (Testar);

10.2.5 Se as centrais de detecção e alarme possuem um painel/esquema ilustrativo com a localização dos acionadores manuais ou detectores, ou um display que indique a localização do acionamento (Testar);

10.2.6 Se a distância máxima a ser percorrida até um acionador manual é de 30 m (Colocá-los preferencialmente junto aos hidrantes);

10.2.7 Se possui detectores nos entreforros e entrepisos que contenham materiais combustíveis;

10.2.8 Se possui dispositivo de alarme no sistema de interfone dos edifícios residenciais com altura superior a 23 m; Se possuir, o interfone localizado nas garagens deverá estar devidamente sinalizado conforme NT 20;

10.2.9 Se possui avisadores visuais e sonoros nos locais com atividade sonora intensa, onde não seja possível ouvir o alarme geral.

11 SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA CONFORME NT-20

11.1 O analista de projetos deverá verificar no momento da análise:

11.1.1 Deverá constar a seguinte nota: O sistema de sinalização de emergência atenderá ao contido na Norma Técnica n. 20 do CBMGO.

11.2 Deverá ser verificado no momento da inspeção:

11.2.1 Verificar se a sinalização de emergência instalada atende às exigências (formato, tamanho das placas e letras, material e cores).

11.2.2 Verificar se as rotas de fuga estão devidamente sinalizadas, com o distanciamento correto entre as placas e se há placas instaladas nas mudanças de direção;

11.2.3 Verificar se os equipamentos de combate a incêndio e alarme e os locais com risco específico estão devidamente sinalizados;

11.2.4 Verificar se a sinalização de emergência está alocada a 1,80m de altura em relação ao piso;

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11.2.5 Verificar se a tubulação dos sistemas de combate a incêndio e seus acessórios hidráulicos (válvulas, registros, tampa do abrigo do registro de recalque) estão na cor vermelha.

12 SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO CONFORME NT-21

12.1 O analista de projetos deverá verificar no momento da análise:

12.1.1 Legenda conforme NT-04;

12.1.2 Detalhe de instalação do extintor (altura do extintor e da sinalização);

12.1.3 Distância máxima a percorrer;

12.1.4 Distância máxima de 5m dos acessos ou das escadas/rampas em pavimento elevado;

12.1.5 Uma unidade extintora para pavimento de até 150 m2;

12.1.6 Duas unidades extintoras para pavimento maior que 150m2 devendo ser uma A e outra BC ou duas ABC;

12.1.7 Proporção de duas para o risco principal e uma para o risco secundário;

12.1.8 Capacidade mínima do extintor sobre rodas, conforme item 5.2.2.3 da NT-21;

12.1.9 Extintores sobre rodas devem proteger até, no máximo, cinqüenta por cento da área a que se destinam. Complementar com extintores portáteis;

12.1.10 Extintores sobre rodas devem ficar em área restrita ao nível do solo em que se encontram;

12.1.11 Representar graficamente no projeto os extintores e a legenda;

12.1.12 Os extintores não devem ser instalados em escadas;

12.1.13 Centrais de GLP: devem ter extintores para sua proteção conforme tabela 9 da NT -28, Parte 01.

12.2 Deverá ser verificado no momento da inspeção:

12.2.1 Unidade extintora não instalada;

12.2.2 Data da próxima manutenção da unidade extintora ( data da recarga espirada);

12.2.3 Uma unidade extintora para pavimento de até 150 m2;

12.2.4 Duas unidades extintoras para pavimento superior a 150 m2; (uma A e duas BC ou duas unidades ABC);

12.2.5 Proporção de duas unidades extintoras para o risco principal e uma para o risco secundário;

12.2.6 Localização até, no máximo, 5m dos acessos ou das escadas ou rampas dos pavimentos elevados e com fácil acesso e visualização;

12.2.7 Sinalização da correspondente unidade extintora no piso: quadrado de dimensões 1mx1m (fundo vermelho de 0,7m x 0,7m e bordas amarelas com largura de 15cm);

12.2.8 Sinalização da correspondente unidade extintora na parede: altura de 1,80m do piso acabado;

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13 SISTEMA DE HIDRANTES E MANGOTINHOS PARA COMBATE A INCÊNDIO CONFORME NT-22

13.1 O analista de projetos deverá verificar no momento da análise:

13.1.1 Os sistemas de combate a incêndio devem ser classificados quanto ao tipo de acordo com a Tabela 2 da NT-22;

13.1.2 Todos os parâmetros, ábacos, tabelas e outros recursos utilizados no projeto e no dimensionamento devem ser relacionados no memorial;

13.1.3 Ao sistema a ser instalado deve corresponder um memorial constando cálculos, dimensionamentos e uma perspectiva isométrica da tubulação (sem escala, com cotas e com os hidrantes numerados);

13.1.4 Todos os sistemas devem ser dotados de dispositivos de recalque, consistindo em um prolongamento de diâmetro no mínimo igual ao da tubulação principal, cujos engates devem ser compatíveis com junta de união tipo engate rápido de DN 65 mm;

13.1.5 Quando a vazão do sistema for superior a 1000 L/min, o dispositivo de recalque deve possuir um registro de recalque adicional com as mesmas características definidas no item acima, sendo que o prolongamento da tubulação deve ter diâmetro no mínimo igual ou superior ao existente na tubulação de recalque do sistema;

13.1.6 Quando existir registro de recalque na edificação a mesma deve contemplar no projeto todas as características seguintes:

a. Ser enterrado em caixa de alvenaria, com fundo permeável ou dreno;

b. A tampa deve ser articulada e requadro em ferro fundido ou material similar, identificada pela palavra “INCÊNDIO”, com dimensões de 0,4 m x 0,6 m;

c. Estar afastada a 0,5 m da guia do passeio;

d. A introdução voltada para cima em ângulo de 45° e posicionada no máximo a 0,15 m de profundidade em relação ao piso do passeio;

e. O volante de manobra deve ser situado a no máximo 0,5 m do nível do piso acabado;

f. A válvula deve ser do tipo gaveta ou esfera.

g. Deve ser dotado de válvula de retenção permitindo o fluxo de água somente no sentido de entrada da rede.

13.1.7 Especificar se o dispositivo de recalque está instalado na fachada principal da edificação ou no muro da divisa com a rua. Nesse caso, deve estar com a introdução voltada para a rua e para baixo em um ângulo de 45°, e a uma altura entre 0,60 m e 1 m em relação ao piso do passeio da propriedade. A localização do dispositivo de recalque sempre deve permitir aproximação da viatura apropriada para o recalque da água, a partir do logradouro público, para o livre acesso dos bombeiros.

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13.1.8 O dispositivo de recalque pode ser constituído de um hidrante de coluna externo, localizado à distância máxima de 10 m até o local de estacionamento das viaturas do Corpo de Bombeiros.

13.1.9 Observar se não há recalques demonstrados em locais onde há trânsito de pessoas e veículos.

13.1.10 Analisar no demonstrativo da caixa de mangueiras a forma de acondicionamento de mangueiras, de acordo com o seu comprimento e a sua utilização.

13.1.11 No interior do abrigo pode ser instalada a válvula angular, desde que o seu manuseio e manutenção estejam garantidos, demonstrado no projeto.

13.1.12 Os abrigos podem ser construídos com materiais metálicos, de madeira, de fibra ou de vidro, podendo ser pintados em qualquer cor, desde que devidamente sinalizados e demonstrados no projeto e apresentados em notas específicas.

13.1.13 No projeto deve ser apresentado apoio ou fixação própria para os abrigos, independente da tubulação que abastece o hidrante ou o mangotinho.

13.1.14 Os abrigos dos sistemas de hidrantes ou de mangotinhos não devem ser instalados a mais de 5 m da expedição da tubulação, devendo estar em local visível e de fácil acesso.

13.1.15 Especificar no projeto que as portas dos abrigos ficam abertas.

13.1.16 As válvulas dos hidrantes devem ser do tipo angulares de diâmetro DN65 (2 ½“), já as válvulas para mangotinhos devem ser do tipo abertura rápida, de passagem plena e diâmetro mínimo DN25 (1”). Devidamente demonstradas no isométrico de hidrantes.

13.1.17 Demonstrar que a edificação é do tipo 1 e mostrar que os pontos de tomada de água de engate rápido para mangueira de incêndio são de diâmetro 40 mm (1½”).

13.1.18 De acordo com o tipo de sistema de demonstrar quais são os materiais necessários.

13.1.19 Colocar no projeto os seguintes itens a respeito dos pontos de tomada de água:

a. Nas proximidades das portas externas, escadas e/ou acesso principal a ser protegido, a não mais de 5 m;

b. Em posições centrais nas áreas protegidas, devendo atender obrigatoriamente ao item “a”;

c. Fora das escadas ou antecâmaras de fumaça;

d. De 1 m a 1,5 m do piso.

13.1.20 No caso de projetos utilizando hidrantes externos, deverá atender ao afastamento de no mínimo uma vez e meia a altura da parede externa da edificação a ser

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protegida, em que podem ser utilizados até 60 m de mangueira de incêndio (preferencialmente em lances de 15 m), desde que devidamente dimensionados por cálculo hidráulico. Recomenda-se que sejam utilizadas mangueiras de incêndio de 65 mm de diâmetro para redução da perda de carga, e o último lance de 40 mm para facilitar seu manuseio (nesse caso deve haver uma redução de mangueira de 2 ½” para 1 ½”).

13.1.21 O dimensionamento deve consistir na determinação do caminhamento das tubulações, dos diâmetros dos acessórios e dos suportes, necessários e suficientes para garantir o funcionamento dos sistemas.

13.1.22 Independente do tipo de sistema deve ser previsto o esguicho do tipo regulável, em função da melhor efetividade no combate, desde que seja atendida a vazão mínima para cada esguicho e alcance do jato.

13.1.23 Cada sistema deve ser dimensionado de modo que as pressões dinâmicas nas entradas dos esguichos não ultrapassem o dobro daquela obtida no esguicho mais desfavorável considerado no cálculo. Podem-se utilizar quaisquer dispositivos para redução de pressão, desde que comprovadas as suas adequações técnicas. Recomenda-se que o sistema seja dimensionado de forma que a pressão máxima de trabalho em qualquer ponto não ultrapasse 100 mca (1000 kPa). Situações que requeiram pressões superiores à estipulada serão aceitas, desde que comprovada à adequação técnica dos componentes empregados.

13.1.24 O cálculo hidráulico da somatória de perda de carga nas tubulações deve ser executado por métodos adequados para este fim. A velocidade da água no tubo de sucção das bombas de incêndio não devem ser superior a 2 m/s (sucção negativa) ou 3 m/s (sucção positiva). A velocidade máxima da água na tubulação não deve ser superior a 5 m/s. Para efeito de equilíbrio de pressão nos pontos de cálculos, é admitida a variação máxima de 0,50 mca (5,0 kPa) para mais ou para menos.

13.1.25 A reserva de incêndio deve estar devidamente delimitada na planta da edificação e serve para o primeiro combate. Existe um padrão para a construção dos reservatórios. O valor da reserva será determinado por tabela específica.

13.1.26 Pode ser admitida a alimentação de outros sistemas de proteção contra incêndio sob comando ou automáticos, através da interligação das tubulações, desde que atenda aos parâmetros da NT 23 – Sistema de chuveiros automáticos.

13.1.27 O reservatório pode ser subdividido desde que todas unidades estejam ligadas diretamente à tubulação de sucção da bomba de incêndio, e tenha subdivisões em unidades mínimas de 3 m³..

13.1.28 Não é permitida a utilização da reserva de incêndio pelo emprego conjugado de reservatórios subterrâneos e elevados.

13.1.29 Deve ser especificado o tipo da bomba de incêndio que deve ser do tipo centrífuga, acionado por motor elétrico ou combustão.

13.1.30 No caso de ocupações mistas com uma bomba de incêndio principal, deve ser

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feito o dimensionamento de vazão da bomba e de reservatório para o maior risco, e os esguichos e mangueiras podem ser previstos de acordo com os riscos específicos. A altura manométrica total da bomba deve ser calculada para o hidrante mais desfavorável do sistema.

13.1.31 Os componentes que não satisfaçam a todas as especificações das normas existentes ou às exigências dos órgãos competentes e entidades envolvidas devem ser submetidos a ensaios e verificações, a fim de obterem aceitação formal da utilização nas condições específicas da instalação, expedida pelos órgãos competentes.

13.1.32 O alcance do jato produzido por qualquer tipo de jato deve ser de 8 metros no mínimo.

13.1.33 Devem ser construídos em latão ligas C- 37700, C-46400 e C-48500 da ASMT B 283 para forjados ou C-83600, C-83800, C-84800 e C- 86400 da ASMT B 584, liga 864 da ASMT B 30 para fundidos, ou bronze ASMT B 62 para fundidos. Outros materiais podem ser utilizados, desde que comprovada a sua adequação técnica e aprovado por órgão competente.

13.1.34 Cada esguicho instalado deve ser adequado aos valores de pressão disponível e de vazão de água no ponto de hidrante considerado, de modo a proporcionar o seu perfeito funcionamento.

13.1.35 A mangueira de incêndio para uso de hidrante deve atender às condições da NBR 11861/98. Se na edificação for a mangueira de incêndio semi-rígida para uso de mangotinho deve atender às condições da EN 694/96 para o sistema Tipo 1.

13.1.36 Para sistemas de hidrantes utilizam-se preferencialmente lances de 15metros de mangueira.

13.1.37 As uniões de engate rápido entre mangueiras de incêndio devem ser conforme a NBR 14349/99. As dimensões e os materiais para a confecção dos adaptadores tipos engate rápido devem atender a NBR 14349/99.

13.1.38 A tubulação do sistema não deve ter diâmetro nominal inferior a DN65 mm (2 ½“).

13.1.39 Para sistemas tipo 1 ou 2 pode ser utilizada tubulação com diâmetro nominal DN50 (2”), desde que comprovado tecnicamente o desempenho hidráulico dos componentes e do sistema, através de laudo de laboratório oficial competente.

13.1.40 Os trechos das tubulações do sistema, que passam em dutos verticais ou horizontais e que sejam visíveis através da porta de inspeção, devem ser em cor vermelha.

13.1.41 Opcionalmente, a tubulação aparente do sistema pode ser pintada em outras cores, desde que identificada com anéis vermelhos com 0,20 m de largura e dispostos no máximo a 5 m um do outro, exceto para edificações do Grupo I, J, L e M da Tabela 1 Código Estadual de Proteção Contra Incêndio, Explosão, Pânico e Desastres.

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13.1.42 A tubulação deve ser fixada nos elementos estruturais da edificação por meio de suportes metálicos, conforme a NBR 10897/90, rígidos e espaçados em no máximo 4 m, de modo que cada ponto de fixação resista a cinco vezes a massa do tubo cheio de água mais a carga de 100 kg.

13.1.43 Os materiais termoplásticos, na forma de tubos e conexões, somente devem ser utilizados enterrados a 0,50 m e fora da projeção da planta da edificação, satisfazendo a todos os requisitos de resistência à pressão interna e a esforços mecânicos necessários ao funcionamento da instalação.

13.1.44 Tubulação do sistema 65 mm

13.1.45 Sistema tipo 1 ou 2 pode ter tubulação 50 mm

13.1.46 As tubulações não podem passar por poços de elevadores e/ou dutos de ventilação

13.1.47 O reservatório pode ser uma piscina da edificação desde que garantida a reserva efetiva

13.1.48 Em reservatório elevado não há bomba se o mesmo atender a pressões e vazões mínimas

13.1.49 Quando o abastecimento for feito por bomba de incêndio deve possuir uma elétrica e uma de combustão interna

13.1.50 Bombas de incêndio dispor de dispositivos para acionamento automático ou manual.

13.1.51 Acionamento manual devem ser previstas botoeiras do tipo liga-desliga, junto a cada hidrante ou mangotinhos.

13.1.52 Instalação de bomba de reforço acionada por botoeira do tipo liga-desliga podem dispensar as botoeiras junto a estes hidrantes ou mangotinhos, devendo ser demonstrado nos cálculos hidráulicos e detalhe isométrico da rede.

13.1.53 Os condutores elétricos das botoeiras devem ser protegidos contra danos físicos e mecânicos através de eletrodutos rígidos embutidos nas paredes, ou quando aparentes em eletrodutos metálicos, não devendo passar em áreas de risco.

13.1.54 As bombas de incêndio não podem ser instaladas em salas que contenham qualquer outro tipo de máquina ou motor, exceto quando estes últimos se destinem a sistemas de proteção e combate a incêndio que utilizem a água como agente de combate.

13.1.55 Instalação de bombas de incêndio com as sucções acima do nível de água se:

13.1.56 Alimentação elétrica das bombas de incêndio deve ser independente do consumo geral.

13.1.57 A entrada de força para a edificação a ser protegida deve ser dimensionada para

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suportar o funcionamento das bombas de incêndio em conjunto com os demais componentes elétricos

13.1.58 da edificação, a plena carga.

13.1.59 As chaves elétricas de alimentação das bombas de incêndio devem ser sinalizadas com a inscrição “ALIMENTAÇÃO DA BOMBA DE INCÊNDIO – NÃO DESLIGUE”.

13.1.60 Os fios elétricos de alimentação do motor das bombas de incêndio, quando dentro da área protegida pelo sistema de hidrantes, devem ser protegidos contra danos mecânicos e químicos, fogo e umidade.

13.1.61 A bomba de pressurização (jockey) pode ser sinalizada apenas com recurso ótico, indicando bomba em funcionamento.

13.1.62 Características da placa de identificação de cada bomba principal ou de reforço:

13.1.63 Características da placa de identificação dos motores elétricos:

13.1.64 Painel de comando para proteção e partida automática do motor da bomba de incêndio deve ser selecionado de acordo com a potência em CV do motor.

13.1.65 Sistema de partida deve ser do tipo magnético.

13.1.66 O período de aceleração do motor não deve exceder a 10 s.

13.1.67 O painel deve ser localizado o mais próximo possível do motor da bomba de incêndio, e protegido contra respingos de água e penetração de poeira.

13.1.68 O painel deve ser fornecido com os desenhos dimensionais, layout, diagrama elétrico, régua de bornes, diagrama elétrico interno e listagem dos materiais aplicados.

13.1.69 Todos os fios devem ser anilhados de acordo com o diagrama elétrico correspondente.

13.1.70 O alarme acústico do painel deve ser tal que, uma vez cancelado por botão de impulso, volte a funcionar normalmente quando surgir um novo evento.

13.1.71 As bombas de incêndio com vazão nominal acima de 600 L/min deverão dispor de um fluxo contínuo de água através de uma tubulação de 6 mm ou placa de orifício de 6 mm, derivada da voluta da bomba e com retorno preferencialmente para o reservatório ou tanque de escorva, a fim de se evitar o superaquecimento das mesmas;

13.1.72 Atentar-se para os casos de isenção.

13.2 Deverá ser verificado no momento da inspeção:

13.2.1 Observar se a vazão do sistema em questão é o mesmo referido no memorial descritivo e no projeto de incêndio;

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13.2.2 O Corpo de Bombeiros deverá solicitar os documentos referentes ao projeto;

13.2.3 O Corpo de Bombeiros poderá solicitar todos os documentos que julgar importante, relativo à parte de cálculos, dimensionamentos e perspectivas;

13.2.4 Observar no registro de recalque se a tomada de registro de 2 polegadas e meia (65mm);

13.2.5 Se a vazão do sistema em questão for superior a 1000 L/min, observar se o registro de recalque possui dois registros de tomadas;

13.2.6 Verificar os seguintes itens no registro de recalque:

a. Se está enterrado em caixa de alvenaria, com fundo permeável ou dreno;

b. Se a tampa é articulada e requadro em ferro fundido ou material similar, identificada pela palavra “INCÊNDIO”, com dimensões de 0,4 m x 0,6 m;

c. Se está afastada a 0,5 m da guia do passeio;

d. Se a introdução está voltada para cima em ângulo de 45° e posicionada no máximo a 0,15 m de profundidade em relação ao piso do passeio;

e. Se o volante de manobra está situado a no máximo 0,5 m do nível do piso acabado;

f. Se a válvula é do tipo gaveta ou esfera.

g. Se está dotado de válvula de retenção permitindo o fluxo de água somente no sentido de entrada da rede.

13.2.7 Verificar se o recalque está instalado no muro da divisa com a rua. Nesse caso, inspecionar se a introdução está voltada para a rua e para baixo em um ângulo de aproximadamente 45°, e a uma altura entre 0,60 m e 1 m em relação ao piso do passeio da propriedade. A localização do dispositivo de recalque sempre deve permitir aproximação da viatura apropriada para o recalque da água, a partir do logradouro público, para o livre acesso dos bombeiros;

13.2.8 Se houver um hidrante de coluna constituindo um dispositivo de recalque observar a distância máxima se 10 metros até o local de estacionamento da viatura do Corpo de Bombeiros;

13.2.9 No local onde há trânsito de pessoas e veículos é proibido ter recalque e se tiver é vedado o seu uso;

13.2.10 Avaliar se nas caixas de mangueiras a quantidade e a forma de acondicionamento, além do comprimento e a utilização das mangueiras está de acordo com o projeto;

13.2.11 No interior do abrigo pode estar instalada a válvula angular, desde que o manuseio seja conseguido;

13.2.12 Permite-se que os abrigos podem ser construídos com materiais metálicos, de madeira, de fibra ou de vidro, podendo ser pintados em qualquer cor, desde que

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devidamente sinalizados e demonstrados no projeto;

13.2.13 Verificar se os abrigos devem possuem apoio ou fixação própria, independentemente da tubulação que abastece o hidrante ou mangotinho;

13.2.14 Observar a distância dos abrigos dos sistemas de hidrantes ou de mangotinhos, da expedição da tubulação, que devem estar em local visível e de fácil acesso, e a não mais de 5 metros da expedição da tubulação;

13.2.15 Observar se as portas dos abrigos não ficam trancadas;

13.2.16 Observar se as válvulas dos hidrantes são do tipo angulares de diâmetro DN65 (2 ½“), e se as válvulas para mangotinhos são do tipo abertura rápida, de passagem plena e diâmetro mínimo DN25 (1”);

13.2.17 As edificações, em que for instalado o sistema do tipo 1 devem ser dotadas de ponto de tomada de água de engate rápido para mangueira de incêndio de diâmetro 40 mm (1½”);

13.2.18 Dependendo do tipo de sistema será necessário: abrigo; mangueira de incêndio; chave para hidrante (engate rápido); esguicho; mangueira semi-rígida;

13.2.19 Observar no local os seguintes itens a respeito dos pontos de tomada de água:

a. Nas proximidades das portas externas, escadas e/ou acesso principal a ser protegido, a não mais de 5 m;

b. Em posições centrais nas áreas protegidas, devendo atender obrigatoriamente ao item “a”;

c. Fora das escadas ou antecâmaras de fumaça;

d. De 1 m a 1,5 m do piso.

13.2.20 Verificar se os hidrantes externos atendem ao afastamento de no mínimo uma vez e meia a altura da parede externa da edificação a ser protegida, em que podem ser utilizados até 60 m de mangueira de incêndio (preferencialmente em lances de 15 m), desde que devidamente dimensionados por cálculo hidráulico. Recomenda-se que sejam utilizadas mangueiras de incêndio de 65 mm de diâmetro para redução da perda de carga, e o último lance de 40 mm para facilitar seu manuseio (nesse caso deve haver uma redução de mangueira de 2 ½” para 1 ½”);

13.2.21 Analisar se o dimensionamento do sistema observado no projeto é capaz de suprir a demanda da edificação quanto às tubulações, aos diâmetros dos acessórios e dos suportes;

13.2.22 Verificar o tipo de esguicho que está nos abrigos de mangueiras das edificações e sugerir o esguicho regulável;

13.2.23 Exigir documentos comprobatórios do dimensionamento do cálculo das pressões do sistema. E caso necessite de utilizar dispositivo de redução de pressão, apresentar adequação técnica;

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13.2.24 Exigir memorial de cálculo da bomba, onde constarão todos esses cálculos, devidamente especificados;

13.2.25 Avaliar se a reserva de incêndio está de acordo com o previsto com o projeto. E verificar se está de acordo com o padronizado;

13.2.26 Se houver sistema alternativo de proteção contra incêndio, verificar se está de acordo com a NT que o especifica;

13.2.27 Inspecionar se o reservatório que é subdividido em unidades tem todas as unidades ligadas diretamente à tubulação de sucção da bomba de incêndio, e tenha subdivisões em unidades mínimas de 3 m³;

13.2.28 Inspecionar se não está sendo feita a utilização da reserva de incêndio pelo emprego conjugado de reservatórios subterrâneos e elevados;

13.2.29 Verificar se a bomba de incêndio é elétrica e pedir a documentação que mostra os dados adicionais da mesma;

13.2.30 Exigir memorial de cálculo de bombas;

13.2.31 Exigir na inspeção documento que comprove que os componentes estão dentro dos limites de legalidade;

13.2.32 Testar a distância de alcance do jato;

13.2.33 Verificar o material do esguicho, se for diferente do que a norma determina exigir documento que comprove a sua efetividade;

13.2.34 Testar a vazão dos esguichos mais desfavoráveis;

13.2.35 Verificar se a mangueira de incêndio de hidrante e/ou a mangueira de incêndio semi-rígida para mangotinho estão atendendo as especificações exigidas pelas normas específicas;

13.2.36 Inspecionar se o especificado no projeto está de acordo com o verificado na vistoria;

13.2.37 Analisar se está de acordo com o especificado no projeto e em consonância com as exigências das normas. As uniões de engate rápido entre mangueiras de incêndio devem ser conforme a NBR 14349/99. As dimensões e os materiais para a confecção dos adaptadores tipos engate rápido devem atender a NBR 14349/99;

13.2.38 Verificar se a tubulação do sistema não tem diâmetro nominal inferior a DN65 mm (2 ½“);

13.2.39 Exigir documento que comprove o desempenho hidráulico;

13.2.40 Verificar a cor das tubulações aparentes;

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13.2.41 Verificar se a tubulação contém os anéis dispostos corretamente, caso a tubulação esteja pintada de cor diferente da cor vermelha;

13.2.42 Exigir documento que comprove a resistência mecânica da tubulação;

13.2.43 Exigir documento que comprove a resistência a pressão interna e aos esforços mecânicos;

13.2.44 Tubulação do sistema 65 mm;

13.2.45 Sistema tipo 1 ou 2 pode ter tubulação 50 mm

13.2.46 Tubulação aparente cor vermelha ou em outra cor com anéis vermelhos exceto grupos I, J, L, M.

13.2.47 Válvula ou chave de fluxo para acionamento do alarme do sistema de hidrantes

13.2.48 As bombas de incêndio devem ser protegidas contra intempéries, fogo, agentes químicos, umidade

13.2.49 Após o acionamento da partida do motor da bomba seu desligamento deve ser apenas manual

13.2.50 Deve haver um ponto de acionamento e desligamento manual para as bombas de incêndio

13.2.51 As bombas principais devem possuir manômetros ou manovacuômetros

13.2.52 Observar dispositivos para acionamento da bomba – Manual ou automático.

13.2.53 Acionamento manual – Botoeiras liga-desliga junto a cada hidrante ou mangotinho;

13.2.54 Bomba de reforço = dispensa de botoeiras junto a hidrantes e mangotinhos;

13.2.55 Proteção dos condutores elétricos com eletrodutos rígidos embutidos nas paredes ou eletrodutos metálicos se aparentes. Não passar por áreas de risco.

13.2.56 Bombas de incêndio localizadas em locais que não contenham outro tipo de maquina ou motor, somente se motor destinar-se a proteção e combate a incêndio.

• Ter a sua própria tubulação de sucção;

• Ter a válvula de pé com crivo no extremo da tubulação de sucção;

• Ter meios adequados que mantenham a tubulação de sucção sempre cheia de água;

• O volume do reservatório de escorva e o diâmetro da tubulação que abastece a bomba de incêndio devem ser para sistemas do Tipo 1 (mínimo de 100 L e diâmetro de 19 mm) e, sistemas dos Tipos 2 e 3 (mínimo de 200 L e diâmetro de 19 mm);

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13.2.57 Independência da alimentação elétrica para bombas de incêndio e consumo geral. Podem ser alimentadas por motor a diesel.

13.2.58 Dimensionamento da força elétrico da edificação.

13.2.59 Observar sinalização das chaves elétricas de alimentação das bombas de incêndio (ALIMENTAÇÃO DA BOMBA DE INCÊNDIO – NÃO DESLIGUE).

13.2.60 Proteção dos fios elétricos de alimentação do motor das bombas dentro da área de sistema de hidrantes.

13.2.61 Sinalização da bomba jockey pode ser com recurso ótico.

• Nome do fabricante;

• Número de série;

• Modelo da bomba;

• Vazão nominal;

• Pressão nominal;

• Rotações por minutos de regime;

• Diâmetro do rotor.

• Nome do fabricante;

• Tipo;

• Modelo;

• Número de série;

• Potência (em CV);

• Rotações por minuto sob a tensão nominal;

• Tensão de entrada em volts;

• Corrente de funcionamento (em ampéres);

• Freqüência (em hertz).

13.2.62 Observar potência do motor (em CV) para seleção no painel de comando para proteção e partida automática.

13.2.63 Observar se sistema de partida é do tipo magnético.

13.2.64 Testar se aceleração do motor não excede 10s.

13.2.65 Observar localização do painel de comando (próximo do motor da bomba de incêndio) e proteção (contra respingos d'água e poeira).

13.2.66 Painel com desenhos dimensionais, layout, régua de bornes, diagrama elétrico

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interno e listagem dos materiais aplicados.

13.2.67 Observar anilhamento dos fios de acordo com diagrama elétrico correspondente.

13.2.68 Testar o alarme acústico do painel.

13.2.69 Observar em bombas com vazão nominal acima de 600L/min se dispõe de fluxo continuo para evitar superaquecimento das mesmas;

13.2.70 Atentar-se para os casos de isenção.

14 SISTEMA DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS CONFORME NT-23

14.1 O analista de projetos deverá verificar no momento da análise:

14.1.1 Indicar a área de aplicação dos chuveiros automáticos;

14.1.2 Indicar os pontos de chuveiros automáticos em toda edificação;

14.1.3 Indicar os tipos de chuveiros automáticos especificados;

14.1.4 Indicar a localização dos cabeçotes de testes;

14.1.5 Indicar a área de cobertura e a localização das válvulas e comandos secundários;

14.1.6 Indicar o painel de alarme;

14.1.7 Indicar o dispositivo responsável pelo acionamento localizado no barrilete para sistema automatizado;

14.1.8 Indicar a localização do acionador manual alternativo da bomba de incêndio em local de vigilância constante;

14.1.9 Indicar a localização do registro de recalque e seu detalhamento de instalação;

14.1.10 Indicar o reservatório de incêndio e sua capacidade;

14.1.11 Indicar a localização das bombas de incêndio principais e a de pressurização (jockey) quando houver, e suas especificações;

14.1.12 Constar o detalhe da sucção quando o reservatório for subterrâneo ou nível do solo;

14.1.13 Fazer constar a perspectiva isométrica completa da instalação, com os comprimentos e diâmetros cotados;

14.1.14 Juntar o memorial de cálculo do sistema de chuveiros automáticos.

14.2 Deverá ser verificado no momento da inspeção:

14.2.1 Pedir documentação:

14.2.2 ART de execução do sistema de chuveiros automáticos;

14.2.3 Projeto de Segurança contra incêndio e pânico aprovado pelo CBMGO;

14.2.4 Verificar a localização das bombas do sistema e conferir a pressão, vazão e potência das bombas;

14.2.5 Verificar se a reserva técnica confere com a do projeto;

14.2.6 Verificar se os chuveiros instalados correspondem com o do projeto;

14.2.7 Localizar o painel de alarme e conferir conforme projeto;

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14.2.8 Verificar a distância mínima do chuveiro ao teto é de 2,5 cm e a máxima é de 30cm;

14.2.9 Vistoriar a pressão da tubulação no registro de teste no fim da linha;

14.2.10 Inspecionar o registro de recalque, deve ter duas conexões para mangueira de 2 ½’, distância de 50 cm do meio-fio, caixa de 40cmx60cm, inclinação de 45° e o piso deve ser permeável, semelhante ao hidrante de passeio da sistema de hidrantes.

15 GLP CONFORME NT-28 PARTE 1

15.1 O analista de projetos deverá verificar no momento da análise:

15.1.1 Características dos recipientes:

15.1.1.1 P-05; P-08; P13; P-20; P45; P-90; P-190; P-500;

15.1.2 Localização, Instalação, Separação:

15.1.2.1 Local com consumo de GPL superior a 01 recipiente de P-13 deverá ser instalado central de GLP;

15.1.2.2 Nota técnica no projeto conforme existente no site do CBMGO, com relação a central de GPL;

15.1.2.3 Os recipientes estacionários e transportáveis de GLP devem ser situados no exterior das edificações, em locais ventilados, obedecendo aos afastamentos mínimos constantes nas tabelas 6, 7 e 8 desta norma.

15.1.2.4 É proibida a sua instalação em locais confinados, tais como porão, garagem subterrânea, forro, etc.

15.1.2.5 As tomadas de abastecimento devem estar localizadas dentro da propriedade (mesmo que na divisa), no exterior das edificações, podendo ser nos próprios recipientes, na central ou em um ponto afastado da central, desde que devidamente demarcadas. As tomadas de abastecimento devem respeitar os seguintes afastamentos mínimos:

15.1.2.5.1 - 3,0 m de aberturas (janelas, portas tomadas de ar, etc.) das edificações;

15.1.2.5.2 - 6,0 m de reservatórios que contenham fluídos inflamáveis;

15.1.2.5.3 - 1,5 m de ralos, rebaixos ou canaletas e dos veículos abastecedores;

15.1.2.5.4 - 3,0 m de materiais de fácil combustão e pontos de ignição.

15.1.3 Proteção da Central de GLP:

15.1.3.1 Somente pessoas autorizadas devem ter acesso às centrais de GLP.

15.1.3.2 Para recipientes transportáveis, pode ser construído abrigo de material não inflamável com ou sem cobertura e portas, porém sempre devem ser respeitada a condição de ventilação natural de no mínimo 10% da área da planta baixa e com aberturas inferiores para promover a circulação de ar com área mínima de 0,03 m² cada.

15.1.3.3 A central de gás com recipientes estacionários de superfície ou o local de instalação dos vaporizadores, sempre que tiver possibilidade de acesso de público ao local, deve ser protegida através de cerca de tela de arame ou outro material incombustível, com no mínimo 1,8 m de altura, que não interfira na ventilação, contendo no mínimo 2 portões em lados opostos ou locados nas extremidades de um mesmo lado da central, abrindo para fora, com no mínimo 1 m de largura. A cerca deve possuir os afastamentos mínimos indicados na tabela 10 desta NT;

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15.1.3.4 O caminhamento máximo da mangueira flexível deve ser de 8 (oito) metros entre o ponto de estacionamento do veículo abastecedor e a central de GLP.

15.1.3.5 As tomadas de abastecimento devem respeitar os seguintes afastamentos mínimos:

15.1.3.5.1 - 3,0 m de aberturas (janelas, portas tomadas de ar, etc.) das edificações;

15.1.3.5.2 - 6,0 m de reservatórios que contenham fluidos inflamáveis;

15.1.3.5.3 - 1,5 m de ralos, rebaixos ou canaletas e dos veículos abastecedores;

15.1.3.5.4 - 3,0 m de materiais de fácil combustão e pontos de ignição.

15.1.3.6 Na central de GLP é expressamente proibida a armazenagem de qualquer tipo de material, bem como outra utilização diversa da instalação.

15.1.3.7 A iluminação da área da central de GLP, quando necessária, deve estar de acordo com as NBR 5363, NBR 5418, NBR 5419 e NBR 8447 vigentes;

15.1.3.8 As canalizações da fase líquida não podem passar no interior das edificações;

15.1.3.9 No projeto deve constar a quantidade, disposição e capacidade volumétrica;

15.1.3.10 Os recipientes de GLP não podem ser instalados uns sobre os outros;

15.1.3.11 O piso da central deve ser incombustível e que garanta o escoamento para fora;

15.1.3.12 Vegetação seca ou qualquer material combustível na área delimitada da central de GLP;

15.1.3.13 Proteção da central de GLP por um dos hidrantes, quando a central de GLP não constituir risco isolado;

15.1.3.14 Devem ser colocadas avisos com letras não menores que 50 mm, em quantidade tal que possam ser visualizados de qualquer direção de acesso à central de GLP, com os seguintes dizeres:

15.1.3.14.1 PERIGO

15.1.3.14.2 INFLAMÁVEL

15.1.3.14.3 NÃO FUME

15.1.3.15 No Memorial Descritivo Completo deve constar a localização, o projeto, a execução, a montagem, o abastecimento e a segurança da central de gás liquefeito de petróleo (GLP), para a instalação predial desta edificação, deverão atender às condições fixadas na Norma Técnica n. 28 do CBMGO e complementado pelas Normas Brasileiras válidas e atinentes aos assuntos, com especial e particular atenção para o disposto nas NBR – 13523, NBR – 13932 e NBR – 14024 vigentes.

15.1.4 Detalhes específicos que devem constar na planta de acordo com a medida de segurança projetada para a edificação e áreas de risco:

15.1.4.1.1 Localização da central de GLP;

15.1.4.1.2 Indicar a capacidade dos cilindros, bem como da capacidade total da central;

15.1.4.1.3 Afastamentos das divisas de terrenos, áreas edificadas no mesmo lote e locais de risco;

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15.1.4.1.4 Local de estacionamento do veículo abastecedor, quando o abastecimento for a granel;

15.1.4.1.5 Sistema de proteção da central;

15.1.4.1.6 Localização do botijão e das aberturas previstas para ventilação (caso de área interna em unidade habitacional quando permitido pela Norma Técnica) e forma de instalação.

15.1.4.1.7 Os projetos pertinentes à instalação da central de gás devem ser elaborados por profissional habilitado.

15.1.4.1.8 A área destinada para a central de GLP deve constar na planta baixa do projeto, indicando a quantidade, a disposição e a capacidade volumétrica dos recipientes de armazenagem, a forma de abastecimento e seu detalhamento, se necessário.

15.1.5 Proteção Contra Incêndio:

15.1.5.1.1 Devem ser colocados avisos com letras com no mínimo 50 mm, em quantidade tal que possam ser visualizados de qualquer direção de acesso à central de GLP, com os seguintes dizeres: PERIGO; INFLAMÁVEL; NÃO FUME.

15.1.5.1.2 Extintores conforme tabela 9 da NT 28

15.1.5.1.3 Para recipientes de superfície com capacidade individual igual ou superior a 10 m³, é obrigatória a instalação com proteção de rede fixa de água para proteção contra incêndio através de hidrantes.

15.1.5.1.4 Para recipientes de superfície com capacidade individual igual ou superior a 20 m³, é obrigatória a instalação com proteção de rede fixa de água para proteção contra incêndio através de nebulizadores.

15.2 Deverá ser verificado no momento da inspeção:

15.2.1 Características dos recipientes:

15.2.1.1 P-05; P-08; P13; P-20; P45; P-90; P-190; P-500;

15.2.2 Indentificação da Tubulação:

15.2.2.1 A identificação das tubulações para condução de GLP deve ser realizada através de pintura, em cor amarela, para centrais com recipientes transportáveis; cor amarela ou branca, com as conexões em cor amarela, para fase gasosa nas centrais com recipientes estacionários; e cor branca, com as conexões em cor laranja, para a fase líquida nas centrais com recipientes estacionários.

15.2.3 Modalidade de Instalação:

15.2.3.1 01 botijão P-13 instalado em área externa no pavimento térreo: Edificações residenciais, barracas em eventos temporários, pequenas copas e para aquecimento de aviários;

15.2.3.2 Distâncias mínimas de segurança: 1,5m de ralos, 3,0m de fontes de ignição e 6,0m de dutos de ar condicionado e elevadores;

15.2.3.3 As canalizações da fase líquida não podem passar no interior das edificações;

15.2.3.4 No projeto deve constar a quantidade, disposição e capacidade volumétrica;

15.2.3.5 Os recipientes de GLP não podem ser instalados uns sobre os outros;

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15.2.3.6 O piso da central deve ser incombustível e que garanta o escoamento para fora;

15.2.3.7 Vegetação seca ou qualquer material combustível na área delimitada da central de GLP;

15.2.3.8 Proteção da central de GLP por um dos hidrantes, quando a central de GLP não constituir risco isolado;

15.2.3.9 Central de GLP na rota de fuga de fuga da edificação deve atender afastamento previstos na Tabela 4 do Anexo A, acrescidos de 1,5 m para passagem;

15.2.3.10 É expressamente proibida a armazenagem de qualquer tipo de material, bem como outra utilização diversa da instalação na central de GLP;

15.2.3.11 A central de GLP localizada junto à passagem de veículos deve possuir obstáculo de proteção mecânica com altura mínima de 0,60 m, situado à distância igual ou superior a 1,0 m.

15.2.3.12 As tomadas de abastecimento devem estar localizadas dentro da propriedade (mesmo que na divisa), no exterior das edificações, podendo ser nos próprios recipientes, na central ou em um ponto afastado da central, desde que devidamente demarcadas. As tomadas de abastecimento devem respeitar os seguintes afastamentos mínimos:

15.2.3.12.1 3,0 m de aberturas (janelas, portas tomadas de ar, etc.) das edificações;

15.2.3.12.2 6,0 m de reservatórios que contenham fluídos inflamáveis;

15.2.3.12.3 1,5 m de ralos, rebaixos ou canaletas e dos veículos abastecedores;

15.2.3.12.4 3,0 m de materiais de fácil combustão e pontos de ignição.

15.2.4 Paredes Resistentes ao Fogo

15.2.4.1 A parede resistente ao fogo, na central de GLP, deve ser totalmente fechada (sem aberturas) e construída em alvenaria sólida, concreto ou construção similar;

15.2.4.2 A parede resistente ao fogo deve possuir no mínimo 1,8 m de altura ou estar na mesma altura do recipiente (o que for maior), e estar localizada entre 1 m e 3 m medidos a partir do ponto mais próximo do recipiente.

15.2.5 Abastecimento a Granel

15.2.5.1 Não é permitido o abastecimento por volume em centrais com recipientes com capacidade inferior a 0,25 m³, exceto os recipientes específicos utilizados em empilhadeiras.

15.2.5.2 O caminhamento máximo da mangueira flexível deve ser de 8 (oito) metros entre o ponto de estacionamento do veículo abastecedor e a central de GLP.

15.2.5.3 As tomadas de abastecimento devem respeitar os seguintes afastamentos mínimos:

15.2.5.3.1 - 3,0 m de aberturas (janelas, portas tomadas de ar, etc.) das edificações;

15.2.5.3.2 - 6,0 m de reservatórios que contenham fluidos inflamáveis;

15.2.5.3.3 - 1,5 m de ralos, rebaixos ou canaletas e dos veículos abastecedores;

15.2.5.3.4 - 3,0 m de materiais de fácil combustão e pontos de ignição.

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15.2.6 Proteção Contra Incêndio

15.2.6.1 Devem ser colocados avisos com letras com no mínimo 50 mm, em quantidade tal que possam ser visualizados de qualquer direção de acesso à central de GLP, com os seguintes dizeres: PERIGO; INFLAMÁVEL; NÃO FUME;

15.2.6.2 Extintores conforme tabela 9 da NT 28;

15.2.6.3 Para recipientes de superfície com capacidade individual igual ou superior a 10 m³, é obrigatória a instalação com proteção de rede fixa de água para proteção contra incêndio através de hidrantes;

15.2.6.4 Para recipientes de superfície com capacidade individual igual ou superior a 20 m³, é obrigatória a instalação com proteção de rede fixa de água para proteção contra incêndio através de nebulizadores;

16 GLP CONFORME NT-28 PARTE 2

16.1 Deverá ser observado no projeto e na inspeção:

16.1.1 Consumo próprio: até 5 botijões P-13 observados os seguintes critérios:

16.1.1.1 Possuir ventilação natural;

16.1.1.2 Preferencialmente protegido do sol, da chuva e da umidade;

16.1.1.3 Estar afastado de outros produtos inflamáveis, de fontes de calor e de faíscas;

16.1.1.4 Estar afastado, no mínimo, de 1,5 m ralos, caixas de gordura e de esgotos, bem como de galerias subterrâneas e similares.

16.1.2 Área de armazenamento de recipientes transportáveis de GLP em imóvel também utilizado como moradia ou residência particular somente se houver separação física em alvenaria entre estes e acessos independentes, com rotas de fuga distintas em caso de acidente, sendo respeitadas as distâncias mínimas de segurança;

16.1.3 A área de armazenamento, quando coberta, deve ter no mínimo 2,60 m de pé-direito e possuir um espaço livre, permanente de no mínimo 1,20 m;

16.1.4 Não é permitida a armazenagem de outros materiais na área de armazenamento;

16.1.5 Quando os recipientes transportáveis de GLP estiverem armazenados sobre plataforma elevada, esta deve ser construída com materiais resistentes ao fogo, possuir ventilação natural, podendo ser coberta ou não;

16.1.6 A delimitação da área de armazenamento deve ser através de pintura no piso ou por outro meio que assegure ventilação;

16.1.7 Para áreas de armazenamento superiores à classe III, demarcar com pintura no piso, o local para os lotes de recipientes;

16.1.8 Fica limitada a uma única área de armazenamento, classe I ou II, quando instalada em Postos Revendedores de combustíveis líquidos - PR;

16.1.9 Áreas de armazenamento classes I, II e III, quando delimitadas → pelo menos um acesso de 1,2 x 2,1 m;

16.1.10 Demais áreas → pelo menos duas em sentidos opostos;

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16.1.11 Áreas de armazenamento quando não delimitadas → devem estar situadas em imóveis cercados de muros ou qualquer outro tipo de cercamento;

16.1.12 O imóvel deve possuir no mínimo uma abertura, com dimensões mínimas de 1,20 m de largura e 2,10 m de altura, abrindo de dentro para fora;

16.1.13 Distância máxima a percorrer dentro da área de armazenamento → 25 m;

16.1.14 Distancia mínima entre lotes – 01m

16.1.15 Empilhamento autorizado somente para botijão P-13;

16.1.16 Botijões acima de P-13 devem ser armazenados na vertical e não devem ser empilhados;

16.1.17 Empinlhamento de botijões cheios → até 480 recipientes em pilhas de até quatro unidades;

16.1.18 Empinlhamento de botijões vazios → até 600 recipientes de massa líquida igual a 13 kg, em pilhas de até cinco unidades;

16.1.19 Exibir placa (s) em locais visíveis, a uma altura de 1,80 m, medida do piso acabado à base da placa, distribuída (s) ao longo do perímetro da(s) área(s) de armazenamento, com os seguintes dizeres:

16.1.20 PERIGO – INFLAMÁVEL

16.1.21 PROIBIDO O USO DE FOGO E DE QUALQUER INSTRUMENTO QUE PRODUZA FAÍSCA

16.1.22 Quantidade de placas para classe I e II: 01 placa. Demais classes: 02 placas;

16.1.23 Prevenção a Incêndio

16.1.24 As áreas de armazenamento de classe VI, VII e as classificadas como especiais devem ter sistema de hidrantes e mangotinhos;

16.1.25 Extintores:

16.1.25.1 Classe I - 2 Extintores de 20-BC;

16.1.25.2 Classe II - 2 Extintores de 20-BC;

16.1.25.3 Classe III - 3 Extintores de 20-BC;

16.1.25.4 Classe IV - 3 Extintores de 20-BC;

16.1.25.5 Classe V - 4 Extintores de 20-BC;

16.1.25.6 Classe VI - 6 Extintores de 20-BC;

16.1.25.7 Classe VII - 6 Extintores de 20-BC.

17 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS CONFORME NT-40

17.1 Aplicáveis em Edificações:

17.1.1 Com área construída superior a 1500m², exceto as do Grupo A;

17.1.2 Com mais de 30m de altura;

17.1.3 Em depósitos de explosivos ou inflamáveis e postos de combustíveis;

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NORMA TÉCNICA Nº 47/2012 CHECK LIST – INSPEÇÃO EM EDIFICAÇÕES E ANÁLISE DE PROJETOS

CBMGO – GOIÂNIA/GO

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17.1.4 Estruturas de valor histórico ou cultural;

17.1.5 Quando a periculosidade o justificar, definido por comissão técnica do CBMGO.

17.2 O analista de projetos deverá verificar no momento da análise:

17.3 Deve apresentar a seguinte NOTA no projeto: A execução, a instalação e a manutenção do Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA) desta edificação, bem como a segurança de pessoas e instalações no seu aspecto físico dentro do volume protegido, deverão atender às condições estabelecidas nas Normas Brasileiras válidas e atinentes aos assuntos, com especial e particular atenção para o disposto na NBR 5419/2001 (ou na sua edição mais recente) e na Norma Técnica n.40/2007 do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás;

17.4 Deverá ser verificado no momento da inspeção:

17.5 O cabo de descida ou escoamento deve passar a no mínimo 3m de materiais de fácil combustão ou que possam ser danificados;

17.6 O captor do SPDA deve estar mais elevado que demais estruturas metálica da edificação (antenas, tanques metálicos);

17.7 Condutores de descida: estado de conservação e quantidade adequada;

17.8 Conservação: estado do mastro, cabos, captor;

17.9 Se o captor for iônico radioativo solicitar a troca por um não radioativo (instruir descarte adequado);

17.10 Solicitar apresentação de ART e Laudo Técnico (de instalação, execução ou manutenção), anotados no CREA-GO, com parecer conclusivo e com resultados das resistências medidas;

17.11 Os condutores de descida não-naturais devem ser instalados a uma distância mínima de 0,50m de portas, janelas e outras aberturas, e fixadas a cada metro do percurso;

17.12 Os cabos de descida devem ser protegidos contra danos mecânicos até no mínimo 2,5m acima do nível do solo. A proteção deve ser por eletroduto rígido de PVC ou metálico, sendo que, neste último caso, o cabo de descida deve ser conectado às extremidades.