coletânea de leis, decretos, portarias, diretrizes - cbmgo

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    ESTADO DE GOIS

    SECRETARIA DA SEGURANA PBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

    COLETNEA DE LEIS, DECRETOS, PORTARIAS, DIRETRIZES,

    DETERMINAES ENTRE OUTRAS NORMAS PERTINENTES AO CBMGO

    GOINIA, 2007

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    SECRETRIO DA SEGURANA PBLICA Ernesto Guimares Roller COMANDANTE GERAL DO CBMGO Cel QOC Uilson Alcntara MANZAN SUBCOMANDANTE GERAL DO CBMGO Cel QOC CLAITON Divino de Souza Coelho Elaborao Maj QOC Mrcio Andr de MORAIS Assistente do Comandante Geral Colaborao Maj QOC Dewislon Adelino MATEUS 2 Sgt QP/Comb. Roberto Luiz MENEZES Soares 3 Sgt QP/Comb. LUCIANO Dias da Silva Sd QP/Comb. LUIZ FERNANDO Pereira do Nascimento Sd QP/Comb. ALAN Carlos Pires de Morais Sd QP/Comb. WESLEY Vieira de Paula Sd QP/Comb. Marcos BARBOSA Rodrigues Sd QP/Comb. JNIO Csar Gontijo Comando Geral do CBMGO Telefone: (62) 3201-2000 Fax: (62) 3201-2005 [email protected]

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    SUMRIO

    APRESENTAO 13 ARTIGO 144 DA CONSTITUIO FEDERAL DE 1988 Instituio e atribuies constitucionais da Segurana Pblica 14 CONSTITUIO ESTADUAL - ARTIGOS INERENTES AO CBMGO Justia Militar, dos Servidores Pblicos Militares, da Segurana Pblica e do Corpo de Bombeiros Militar 15 LEI n. 11.175, DE 11 DE ABRIL DE 1990 Organiza o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Gois e d outras providncias 18 LEI n. 11.178, DE 11 DE ABRIL DE 1990 Introduz alteraes na Lei n. 8.000 (promoo, valor de dirias, entre outras), de 25 de novembro de 1975, e d outras providncias 23 LEI n. 11.213, DE 18 DE MAIO DE 1990 Introduz alteraes nas Leis n. 11.175, de 11 de abril de 1990, e n. 11.176, de igual data 24 LEI n. 11.383, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990 Dispe sobre as promoes dos oficiais da ativa do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Gois e d outras providncias 25 LEI n. 11.416, DE 05 DE FEVEREIRO DE 1991 Baixa o Estatuto dos Bombeiros Militares do Estado 30 LEI n. 12.043, DE 22 DE JULHO DE 1993 Introduz alteraes na Lei n 11.416, de 5 de fevereiro de 1991 59 LEI n. 12.795, DE 26 DE DEZEMBRO DE 1995 Introduz modificaes na Lei n. 11.175, de 11 de abril de 1990 60 LEI n. 13.559, DE 22 DE NOVEMBRO DE 1999 Introduz alteraes nas Leis n. 8.000, de 25 de novembro de 1975, n. 8.033, de 2 de dezembro de 1975 e n. 8.125, de 18 de junho de 1976, referentes Polcia Militar, e Lei n. 11.416, de 5 de fevereiro de 1991, alterada pela Lei n. 11.482, de 10 de julho de 1991, referentes ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Gois 61 LEI n. 14.012, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2001 Institui o Servio Auxiliar Voluntrio na Polcia Militar, no Corpo de Bombeiros Militar e no Gabinete Militar da Governadoria do Estado de Gois 62 LEI n. 14.383, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2002 Modifica a organizao administrativa do Poder Executivo e d outras providncias 64 LEI n. 14.695, DE 19 DE JANEIRO DE 2004 Introduz alteraes nas Leis n. 8.000, de 25 de novembro de 1975, n. 8.033, de 2 de dezembro de 1975, n. 8.125, de 18 de julho de 1976, n. 11.175, de 11 de abril de 1990, n. 11.383, de 28 de dezembro de 1990, n. 11.416, de 5 de fevereiro de 1991, e n. 14.019, de 21 de dezembro de 2001 76 LEI n. 14.857, DE 22 DE JULHO DE 2004 D nova redao ao Anexo XX - SECRETARIA DA SEGURANA PBLICA E JUSTIA, e altera o quantitativo do Anexo XXXVIII - CARGOS EM COMISSO DE SUPERVISOR, ambos da Lei Delegada n. 08, de 15 de outubro de 2003, e d outras providncias 79 LEI n. 15.061, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2004 Altera a Lei n. 11.416, de 05 de fevereiro de 1991, que dispe sobre o Estatuto dos Bombeiros Militares do Estado de Gois 86 LEI n. 15.423, DE 13 DE OUTUBRO DE 2005 Altera a Lei n. 8.000, de 25 de novembro de 1975, na parte que especifica 86

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    LEI n. 15.658, DE 17 DE MAIO DE 2006 Fixa o efetivo do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Gois e d outras providncias 87 LEI n. 15.668, DE 1 DE JUNHO DE 2006 Dispe sobre o regime de subsdio dos oficiais, praas especiais e demais praas da Polcia Militar, do Corpo de Bombeiros Militar e de seus pensionistas 90 LEI n. 15.704, DE 20 DE JUNHO DE 2006 Institui o Plano de Carreira de Praas da Polcia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Gois e d outras providncias 93 LEI n. 15.724, DE 29 DE JUNHO DE 2006 Modifica a organizao administrativa do Poder Executivo e d outras providncias 101 LEI n. 15.802, DE 11 DE SETEMBRO DE 2006 Institui o Cdigo Estadual de Proteo contra Incndio, Exploso, Pnico e Desastres e d outras providncias 106 LEI n. 15.949, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006 Dispe sobre a ajuda de custo, no mbito da Secretaria da Segurana Pblica, e d outras providncias 150 LEI DELEGADA n. 08, DE 15 DE OUTUBRO DE 2003 Cria unidades administrativas complementares nos rgos e nas entidades que especifica e d outras providncias 152 DECRETO n. 1.189, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1976 Regulamenta a Lei n. 8.163, de 20 de setembro de 1976 (Perda de Posto e Conselho de Justificao) 162 DECRETO n. 3.546, DE 12 DE NOVEMBRO DE 1990 Trata do Quadro de Oficiais BM de Administrao do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Gois e d outras providncias 166 DECRETO n. 3.588, DE 14 DE FEVEREIRO DE 1991 Regulamenta a Lei n. 11.383, de 28 de dezembro de 1990, que dispe, sobre as promoes de oficiais da ativa do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Gois 170 DECRETO n. 3.589, DE 14 DE FEVEREIRO DE 1991 Institui o Regulamento de Medalhas do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Gois e d outras providncias 177 DECRETO n. 3.642, DE 28 DE MAIO DE 1991 Altera Decreto n. 3.546, de 12 de novembro de 1990, e 3.588, de 14 de fevereiro de 1991, nas partes que especifica 182 DECRETO n. 3.868, DE 07 DE OUTUBRO DE 1992 Introduz alteraes no Decreto n. 3.588, de 14 de fevereiro de 1991 184 DECRETO n. 4.674, DE 09 DE MAIO DE 1996 Introduz alterao no Decreto n. 3.546 de 12 de novembro de 1990 184 DECRETO n. 4.681, DE 03 DE JUNHO DE 1996 Aprova o Regulamento Disciplinar do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Gois 185 DECRETO n. 4.713, DE 24 DE SETEMBRO DE 1996 Dispe sobre Conselho de Disciplina da Polcia Militar do Estado de Gois 202 DECRETO n. 4.793, DE 14 DE MAIO DE 1997 Institui o smbolo do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Gois e d outras providncias 210 DECRETO n. 5.368, DE 9 DE MARO DE 2001 Introduz alteraes no Decreto n. 3.588, de 14 de fevereiro de 1991, com modificaes posteriores 211 DECRETO n. 5.498, DE 15 DE OUTUBRO DE. 2001 Introduz alterao no Decreto n. 3.588, de 14 de fevereiro de 1991 212

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    DECRETO n. 5.518, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2001 Introduz alterao no Decreto n. 3.588, de 14 de fevereiro de 1991 212 DECRETO n. 5.520, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2001 Introduz alteraes nos Decretos n. 4.713, de 24 de setembro 1996 e 4.717, de 7 de outubro de 1996, que dispem, respectivamente, sobre o Conselho de Disciplina da Polcia Militar do Estado de Gois e o Regulamento Disciplinar da Polcia Militar do Estado de Gois 213 DECRETO n. 5.537, DE 21 DE JANEIRO DE 2002 Introduz alterao no Decreto n. 3.588, de 14 de fevereiro de 1991 215 DECRETO n. 5.625, DE 23 DE JULHO DE 2002 Dispe sobre a alimentao a que tem direito o pessoal que especifica e d outras providncias 215 DECRETO n. 5.691, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2002 Introduz alteraes no Decreto n. 4.713, de 24 de setembro de 1996, modificado pelo de n. 5.520, de 20 de novembro de 2001, e no Decreto n. 4.717, de 07 de outubro de 1996, que dispem sobre o Conselho de Disciplina na Polcia Militar do Estado de Gois e o Regulamento Disciplinar da Polcia Militar do Estado de Gois, respectivamente 216 DECRETO n. 5.965, DE 21 DE JUNHO DE 2004 Introduz alteraes nos Decretos n. 3.588 e 3.589, ambos de 14 de fevereiro de 1991, e no Regulamento de Promoo de Praas do Corpo de Bombeiros Militar, aprovado pelo Decreto n. 4.206, de 28 de maro de 1994 217 DECRETO n. 5.981, DE 29 DE JULHO DE 2004 Regulamenta a emisso da Carteira de Identidade Funcional, prevista no item 4, alnea i, inciso I, do art. 2 da Lei n. 14.383, de 31 de dezembro de 2002 220 DECRETO n. 6.161, DE 03 DE JUNHO DE 2005 Aprova o Regulamento da Secretaria da Segurana Pblica e Justia - SSPJ 222 DECRETO n. 6.273, DE 07 DE OUTUBRO DE 2005 Introduz alteraes no Regulamento da Secretaria da Segurana Pblica e Justia, aprovado pelo Decreto n. 6.161, de 03 de junho de 2005, e d outras providncias 259 DECRETO n. 6.610, DE 03 DE ABRIL DE 2007 Delega ao Secretrio da Segurana Pblica, ERNESTO GUIMARES ROLLER, competncia para a prtica dos atos que especifica 266 REGULAMENTO DE UNIFORME DO CBMGO 267 FUNDAO DOM PEDRO II - REGULAMENTO GERAL DE BENEFCIOS 306 PROCEDIMENTO PARA REQUERIMENTOS JUNTO FUNDAO DOM PEDRO II 312 BG 008 DE 27/03/1990 Corte de rvores 319 BG 091 DE 27/08/1991 Probe o emprego de motorista na ronda 319 PORTARIA n. 045/93 - BM/1 (BG 045 DE 05/10/1993 Ativao de unidade em Jata 319 BG 034 DE 22/07/1994 Envio de mapas de material blico, viatura e comunicaes 319 PORTARIA n. 021/95 - BM/1 (BG 009 DE 06/03/1995) Ativao da 2 CIBM - Rio Verde 319 BG 010 DE 09/03/1995 Determinao de comparecimento a AJM de militares fardados 319 PORTARIA n. 042/95 - BM/1 (BG 023 DE 12/05/1995) Ativao da 3 CIBM - Jata 320

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    PORTARIA n. 012/96 (BG 005 DE 08/02/1996) Ativao de sees 320 PORTARIA n. 019/96 (BG 011 DE 12/03/1996) Denominao das unidades 320 PORTARIA n. 026/96-BM/1 (BG 012 DE 14/03/1996) Licenciamento a pedido 321 PORTARIA n. 026/96-GAB. CMDO. (BG 032 DE 13/06/1996) Regulamento de concesso e perodo de dispensa 321 BG 052 DE 19/09/1996 Frias e/ou licena prmio (recomendao para concesso) 322 BG 007 DE 14/02/1997 Critrios para aquisio de arma de fogo diretamente da fbrica 322 PORTARIA n. 005/97-BM/1 (BG 008 DE 19/02/1997) Ativao do 4 SGI - Caldas Novas 322 BG 011 DE 07/03/1997 Ativao do 3 SGI - Jata 323 BG 013 DE 24/03/1997 Normas para atendimento de telefone no CBMGO 323 BG 019 DE 29/04/1997 Proibe lavagem de veculos particulares nas dependncias da OBM 323 PORTARIA n. 005/97 - GAB. DO CMDO. (BG 029 DE 15/05/1997) Autorizao para anlise e aprovao de projetos de incndio 323 PORTARIA n. 005/97 - BM/3 (BG 029 DE 15/07/1997) Institui e regulamenta a taxa de ensino 324 BG 022 DE 12/05/1998 Projeto padro para os postos de bombeiros/transcrio 325 BG 040 DE 16/09/98 Determinao para solicitao da Banda de Msica 327 BG 005 DE 12/02/1999 Recomendaes sobre auto de priso em flagrante 327 BG 008 DE 04/03/1999 Ordem de retirada de animais em fossa 328 PORTARIA n. 021/99 (BG 010 DE 10/03/1999) Transporte de mveis e utenslios de bombeiros militares 328 BG 013 DE 24/03/1999 Determinao sobre pedido de socorro duvidoso 329 PORTARIA n. 001/99 - BM-5 (BG 017 DE 13/04/1999) Regula distintivo de identificao de unidade 329 RECOMENDAO n. 003/99 (BG 030 DE 15/06/1999) Recomendaes sobre escriturao de material adquirido pelo FEMBOM 329 RECOMENDAO n. 004/99 (BG 058 DE 20/10/1999) Recomendao sobre requerimento de averbao de tempo de servio 330 OFCIO/PARECER/DESPACHO/TRANSCRIO n. 328/99 - B/1-2 GI (BG 059 DE 25/10/1999) Recomendao sobre concesso de adicional de frias ao BM a disposio da JBMCS 30 PORTARIA n. 037/99 - BM/1 (BG 044 DE 13/08/1999) Documentao para incluso em concurso pblico no CBMGO 331 PORTARIA n. 001/00 - BM/2 (BG 003 DE 20/01/2000) Determinao de cincia a BM/2 quando da instaurao de sindicncia, inquritos e etc. 331 PORTARIA n. 008/00 - BM/1 (BG 003 DE 20/01/2000) Criao do 8 Subgrupamento de Incndio na cidade de Gois-GO 332

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    PORTARIA n. 009/00 - BM/1 (BG 008 DE 14/02/2000) Criao do 9 SGI na cidade de Senador Canedo-GO 332 PORTARIA n. 010/00 - BM/1 Criao do 10 Subgrupamento de Incndio na cidade de Minau-GO 332 PORTARIA n. 011/00 - BM/1 Criao do 11 SGI na cidade de Pirenpolis-GO 332 PORTARIA n. 001/00 - GAB. CMDO. (BG 012 DE 09/03/2000) Validade do fardamento pago aos bombeiros militares 333 OFCIO/PARECER/DESPACHO/TRANSCRIO n. 058/00 - 2 SGI (BG 021 DE 17/04/2000) Tempo de servio das foras armadas, contados como efetivo servio, averbado antes da lei 12.043/1993 333 BG 026 DE 29/05/2000 Determinao atestado de origem 335 DETERMINAO n. 047/2000-SP-DAL (BG 044 DE 01/09/2000) Transferncia de carga entre sees e unidades 335 BG 051 DE 10/10/2000 Movimentao de materiais permanentes entre unidades via DAL 335 PORTARIA/TRANSCRIO/REPUBLICAO n. 026/96 - GAB. CMDO. (BG 058 DE 21/11/2000) Regulamenta a concesso e o perodo de dispensa do servio 335 OFCIO n. 458/00 - IGPM (BG 059 DE 27/11/2000) Pedidos para aquisio de material blico 336 PORTARIA n. 049/01 - BM/1 (BG 034 DE 09/06/01) Criao do 13 SGI - Goiansia 336 PORTARIA n. 064/01 - BM/1 (BG 052 DE 27/09/01) Modelo de luva 336 PORTARIA n. 072/01 - BM/1 (BG 061 DE 08/11/01) Taxa escolar 337 DETERMINAO n. 010/01 (BG 064 DE 20/11/01) Demonstraes de rapel 338 TERMO DE CONVNIO S/n./01 (BG 071 DE 18/12/01) Convnio entre UEG e CBMGO para realizao do CFO 338 PORTARIA n. 037/2002 (BG 031 DE 09/05/02) Controle de viaturas 339 PORTARIA n. 066/02 (BG 033 DE 16/05/02) Controle de viaturas 340 BG 035 DE 23/05/02 Educao fsica militar monitorada 341 PARECER n. 086/02 (BG 044 DE 27/06/02) Regulamentao de Frias 341 RETIFICA O PARECER n. 086/02 (BG 060 DE 27/08/2002) Retificao de parecer que regulamenta frias 341 PORTARIA n. 070/2002 - GAB. DO CMDO. (BG 064 DE 10/10/2002) Publicao de matrias financeiras 341 PORTARIA n. 050/2002 - BM/1 (BG 065 DE 12/09/2002) Regulamenta a confeco de identidades. 342 PORTARIA n. 058/2002 - BM/1 (BG 081 DE 14/11/2002) Revogao de portarias diversas 342 PORTARIA n. 68/02 - BM/1 (BG 091 DE 26/12/2002) Portaria trnsito, LTIP e etc. 343 PORTARIA n. 077/02-BM/1 (BG 091 DE 26/12/2002) Portaria trnsito, LTIP e etc. 344

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    PORTARIA n. 004/2003 - GAB. CMDO. (BG 005 DE 28/01/2003) Integrao da 2 Seo do Estado-Maior com a Superintendncia de Inteligncia da SSPJ 345 DETERMINAO n. 002/2003 (BG 005 DE 28/01/2003) Padronizao do cabealho constante nos documentos do CBMGO 346 DETERMINAO n. 006/2003 (BG 008 DE 18/02/2003) Autorizao para realizao de deslocamentos 346 DIRETRIZ ESTRATGICA DE COMUNICAO SOCIAL - s/ n./2003 - BM/5 (BG 009 DE 25/02/2003) Diretriz estratgica de comunicao social 346 NOTA DE INSTRUO n. 001/2003 - BM/5 (BG 009 DE 25/02/2003) Procedimentos para comunicao social 348 PORTARIA n. 234/2003 - SSPJ (BG 035 DE 19/08/2003) Regulamentao do valor da gratificao por encargo de curso para professores/instrutores 352 PORTARIA n. 042/2003 - G. CMDO. (BG 036 DE 26/08/2003) Padronizao dos recursos oriundos do FEMBOM 353 PORTARIA n. 044/2003 - G. CMDO. (BG 037 DE 28/08/2003) Disciplina o pagamento de dirias e d outras providncias 354 DIRETRIZ DE COMANDO n. 001/2003 - G. CMDO. (BG 051 DE 13/11/2003) Regula as atribuies da Gerncia de Recursos Humanos da Diretoria Tcnica e de Apoio Administrativo e Financeiro 356 PORTARIA n. 059/2003 - GAB. CMDO. (BG n. 051 DE 13/11/2003) Padronizao e regulamentao das luvas de identificao de alunos CHOA 356 DIRETRIZ DE COMANDO n. 002/2003 - G.CMDO. (BG 052 DE 18/11/2003) Regulamenta a subordinao administrativa da Banda de Msica 357 PORTARIA n. 064/2003 - G. CMDO. (BG 053 DE 25/11/2003) Institui o diploma de concesso do ttulo de Colaborador da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil e de Colaborador Benemrito da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil 357 DIRETRIZ n. 003/2003 - GAB. CMDO. (BG 054 DE 27/11/2003) Regula a subordinao administrativa do Centro de Operao do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Gois 357 PORTARIA n. 405/2003 - GAB. (BG 056 DE 09/12/2003) Ativa o 16 Subgrupamento de Incndio 358 PORTARIA N 006/2004 - GAB. CMDO. (BG 006 DE 27/01/2004) Define novo horrio de expediente administrativo da Corporao 358 POP (BG 009 DE 20/02/2004) POP - Procedimento Operacional Padro de Atendimento Emergncias com Produtos Perigosos 358 PORTARIA n. 032/2004 - GAB. CMDO. (BG 020 DE 06/04/2004) Padroniza o horrio de prtica de Educao Fsica Militar da Corporao 361 PORTARIA n. 048/2004 - GAB. CMDO. (BG 025 DE 13/05/2004) Estabelece o horrio de expediente administrativo da Corporao nas quartas-feiras 361 INSTRUO NORMATIVA n. 08 (BG 026 DE 18/05/2004) Estabelece normas de controle e acompanhamento sobre o cumprimento dos prazos dos registros contbeis, em atendimento as exigncias da lei de responsabilidade fiscal 361 PORTARIA n. 061/2004 - GAB.CMDO. (BG 030 DE 15/06/2004) Incumbe a Diretoria de Defesa Civil, atravs da Gerncia de Segurana Contra Incndio e Pnico, a anlise dos projetos de segurana contra incndio e pnico oriundos do 15 Subgrupamento de Incndio 362

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    PORTARIA n. 073/2004 - GC. (BG 033 DE 01/07/2004) Ativa o 17 SGB em Jaragu 363 DETERMINAO n. 126/2004 (BG 035 DE 01/07/2004) Trata sobre o emprego de viatura 363 DETERMINAO n. 128/2004 (BG 037 DE 15/07/2004) Desincompatibilizao de militar candidato a eleio de 2004 363 PORTARIA n. 100/2004 - G. CMDO. (BG 044 DE 31/08/04) Normatiza concesso de licena especial 364 DIRETRIZ DE COMANDO n. 006/2004 - GAB. CMDO. (BG 045 DE 02/09/04) Regula atribuies no mbito da Corporao 365 PORTARIA n. 0117/2004 - GAB. CMDO. (BG 054 DE 21/10/04) Inquritos Tcnicos 367 PORTARIA n. 0129/2003 - G. CMDO. (BG 061 DE 30/11/04) Institui o Boletim Geral Financeiro 368 PORTARIA n. 130/2004 - GAB. CMDO. (BG 062 DE 02/12/04) Padroniza as pinturas das instalaes fsicas das OBMs 370 DETERMINAO n. 211/2004-GAB. CMDO. (BG 063 DE 09/12/04) Procedimento para convocao de reunies 371 PORTARIA n. 189/2005/SSPJ Arbitra valores de dirias concedidas aos servidores da SSPJ 371 PORTARIA n. 005/2005 - GAB. CMD. (BG 004 DE 25/01/05) Projeto de modificaes da viatura auto-escada mecnica 372 DETERMINAO n. 011/2005 - GAB. CMDO. (BG 006 DE 10/02/05) Padroniza as aes de Defesa Civil 372 PORTARIA n. 151/2004 (BG 007 DE 17/02/05) Aprova as instrues gerais para elaborao de sindicncia 373 PORTARIA n. 060/2005 - GAB. CMDO. (BG 021 DE 24/05/05) Funo de motorista 376 PORTARIA n. 080/2005 - GAB. CMDO. (BG 031 DE 02/08/05) Responsabilidade pela diretoria na ausncia do Diretor 377 PORTARIA n. 083/2005 - GAB. CMDO. (BG 031 DE 02/08/05) Aprova Procedimentos Operacionais Padro - POP 377 PORTARIA n. 127/2005 - GAB. CMDO (BG 041 DE 08/09/05) Classifica as viaturas da corporao 378 DIRETRIZ DE COMANDO n. 004/2005 (BG 042 DE 13/09/05) Padronizaes a serem implementadas relativas ao COB 380 DIRETRIZ DE COMANDO n. 005/2005 - G.C. (BG 042 DE 13/09/05) Regulamentao do COB 380 INSTRUO NORMATIVA n. 002/2005 - G. C. (BG 043 DE 15/09/05) Concesso de afastamentos ordinrios e/ou extraordinrios 381 DIRETRIZ DE COMANDO n. 006/2005 - G. C. (BG 043 DE 15/09/05) Empregos de viaturas operacionais no atendimento de atividades preventivas 382 DIRETRIZ DE COMANDO n. 007/2005 - G. C. (BG 043 DE 15/09/05) Fornecimento de fichas de ocorrncias de atendimento pr-hospitalar 383 INSTRUO NORMATIVA n. 003/2005 - G. C. (BG 046 DE 04/10/05) Normas para consertos de viaturas 383 DETERMINAO n. 131/2005 - GAB DO CMDO. (BG 053 DE 08/11/05) Estabelece procedimentos para Inqurito Tcnico, Inqurito Policial Militar e Sindicncia 384 DESPACHO n. 0825/2005 - GAB. CMDO. (BG 058 DE 06/12/05) Implanta o servio de resgate com motos 384

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    PORTARIA n. 055/2006 - GAB. CMDO. (BGF 003 DE 31/03/2006) Arbitra o valor da ajuda de custo relativa a movimentaes de militares no interesse do servio 385 PORTARIA n. 065/2006 - GAB. CMDO. (BGF 004 DE 28/04/2006) Altera Portaria n. 055/2006 que regula a ajuda de custo 386 PORTARIA n. 099/2006 - GAB. CMDO. (BGF 005 DE 31/05/2006) Altera a Portaria n. 055/2006 que regula a ajuda de custo 386 PORTARIA n. 146/2006 - GAB. CMDO. (BGF 008 DE 31/08/06) Delega atribuies ao Comandante Regional, Diretores, Gerentes, Comandantes de OBMs, Chefes de Sees do EMG e ao Comandante do COB 386 PORTARIA n. 190/2006-GC. (BGF 009 DE 30/09/06) Promove aes administrativas pertinentes a estruturao jurdica e institucional da Fundao Dom Pedro II 387 PORTARIA n. 175/2006 - GAB. CMDO. (BGF 009 DE 30/09/06) Destaca o 2 Subgrupamento de Bombeiros do 5 Grupamento de Bombeiros para Cristalina 388 PORTARIA n. 176/2006 - GAB. CMDO. (BGF 009 DE 30/09/06) Destaca o 3 Subgrupamento de Bombeiros do 5 Grupamento de Bombeiros para a cidade de Posse 388 PORTARIA n. 177/2006 - GAB. CMDO. (BGF 009 DE 30/09/06) Destaca o 4 Subgrupamento de Bombeiros do 5 Grupamento de Bombeiros para Planaltina 388 PORTARIA n. 241/2006 - GAB. CMDO. (BGF 011 DE 30/11/06) Regula a concesso de retribuio pecuniria por servios voluntrios, aos bombeiros militares empregados em guarnies de servio nutico 389 INSTRUO NORMATIVA n. 001/2006 - GABINETE DO COMANDO. (BG 017 DE 28/03/2006) Estabelece procedimentos para assistncia sade na Corporao 389 PORTARIA n. 004/2006 - BM/1 (BG 022 DE 12/04/2006) Regula a aplicao de punies disciplinares 394 INSTRUO NORMATIVA n. 002/2006 - GABINETE DO COMANDO (BG 030 DE 16/05/2006) Procedimentos para consertos de viaturas 395 PORTARIA n. 067/2006 - GAB. CMDO. (BG 046 DE 18/07/2006) Institui Regionais de Defesa Civil - REDEC 396 LEI n. 15.709, DE 28 DE JUNHO DE 2006 (BG 046 DE 18/07/2006) Dispe sobre criao de Subunidade em Inhumas-GO 398 PORTARIA n. 141/2006 - GAB. CMDO. (BG 056 DE 24/08/2006) Normas para concesso e reconcesso de frias 398 PORTARIA n. 130/2006 - GAB. CMDO. (BG 059 DE 05/09/2006) Normatizao de cursos e estgios de atualizao profissional conforme Lei 15.704 de 20/06/2006 398 PORTARIA n. 167/2006 - GAB. CMDO. (BG 072 DE 31/10/2006) Uniformiza procedimentos na formulao de processo de Inqurito Policial Militar 399 PORTARIA n. 216/2006 - GAB. CMDO. (BG 081 DE 05/12/2006) Adota procedimentos de higienizao das viaturas e dos materiais de resgate 400 INSTRUO NORMATIVA n. 002/2006 - GABINETE DO COMANDO. (BG 084 DE 14/12/2006) Normatiza o abastecimento de viaturas e manuteno em geral atravs de carto magntico 404

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    PORTARIA. n. 013/2007 - GAB. CMDO. (BG 05 DE 23/01/07) Estabelece critrios para transferncia de soldados formados no perodo de 2005 a 2006 406 PORTARIA n. 045/2007 - GAB. CMDO. (BG 018 DE 30/03/07) Aprova normas tcnicas do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Gois 407 PORTARIA n. 041/2007 - GAB. CMDO. (BG 021 DE 12/04/07) Estabelece normas para instaurao de Inqurito Tcnico visando apurao de responsabilidade por acidentes com viaturas e embarcaes de propriedade do CBMGO 408 DETERMINAO n. 021/2007 (BG 013 DE 08/03/07) Normatiza a utilizao de viaturas tipo ASA e ASN 414 PORTARIA n. 081/2007/SSP Delega poderes ao Comandante Geral do CBMGO 414 BG n. 027 DE 24/04/2007 Protocolo de sada da unidade de Suporte Avanado - POP USA 415 DETERMINAO n. 047/2007-GAB. CMDO. (BG 028 DE 25/04/2007) Determina publicaes em Boletins Internos 418 DETERMINAO n. 072/2007 - GAB. CMDO. (BG 031 DE 03/05/2007) Mudana de atribuies da BM/3 para a GEBM 419 PORTARIA n. 0108/2007 - GAB. CMDO. (BG 045 DE 16/05/2007) Fixa competncia da Gerncia de Ensino BM 419 INSTRUO NORMATIVA n. 003/2007 - GAB. CMDO. (BG 048 DE 28/05/2007) Regulamenta as despesas extraordinrias na Corporao 419 PORTARIA n. 112/2007 - GAB. CMDO. (BG 049 DE 28/05/2007) Padroniza coletes de defesa civil utilizados na corporao 422 PORTARIA n. 119/2007-GAB. CMDO. (BG 057 DE 11/06/2007) Estabelece o Servio Especializado em Engenharia de Segurana e Medicina do Trabalho - SESMT 423 DIRETRIZ DE COMANDO n. 001/2007 - GABINETE DO COMANDO (BG 058 DE 14/06/2007) Regula as competncias dos Comandos Regionais do Corpo de Bombeiros Militar 423 DETERMINAO n. 111/2007 - GAB. CMDO. (BG 063 DE 19/06/2007) Utilizao de viaturas tipo camioneta (ASN e ASA). 424 PORTARIA n. 138/2007 - GAB. CMDO. (BG 073/2007 DE 12/07/2007) Criao da Diretoria de Ensino e Instruo BM 425 PORTARIA n. 167/2007 - GAB. CMDO. (BG 091 DE 31/08/2007) Define atribuies do Subcomandante Geral 425

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    APRESENTAO

    Mas, para que entre ns e vs e entre as nossas geraes depois de ns, nos seja testemunho.

    Josu, 22:27 (1 Parte da Bblia Sagrada)

    O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Gois foi criado em 1958 e, ao longo

    de seus 49 anos de existncia, tornou-se uma Corporao devidamente sedimentada,

    mas que no se acomodou, buscando acompanhar as inovaes tecnolgicas,

    implementar tcnicas mais eficazes e mudanas estruturais necessrias ao perfeito

    cumprimento de suas misses constitucionais, sabedor do seu importante valor social

    na rea da segurana pblica. Com este enfoque as leis foram sendo criadas e

    alteradas, objetivando consolidar as aes do CBMGO, garantindo direitos e deveres

    aos homens e mulheres integrantes dessa instituio, com o foco sempre voltado para a

    melhoria no atendimento ao cidado.

    Consciente desse dinamismo legal, notrio que um trabalho como este ter que

    ser atualizado periodicamente, sendo que os textos constantes nesta Coletnea no

    substituem os documentos publicados nos respectivos Dirios Oficiais do Estado e

    Boletins Gerais da Corporao. No entanto, esclareo que o objetivo maior se

    fundamenta na consolidao dos textos legais que norteiam a administrao do Corpo

    de Bombeiros Militar do Estado de Gois, e na disponibilidade para consultas e estudos.

    As Leis, Decretos, Portarias e Diretrizes expostos nesta coletnea visam tambm

    propiciar ao pblico interno e externo Corporao o acesso gil s principais

    legislaes pertinentes ao CBMGO.

    Esta obra tambm pode ser considerada como um patrimnio de pesquisa,

    servindo de fonte s geraes vindouras, que podero pautar nos feitos legais e

    histricos realizados pelas autoridades legalmente constitudas na atualidade. Servir

    como alicerce para projetar o futuro da instituio, pois sem histria os caminhos e as

    trajetrias deixam de ser visveis s geraes futuras.

    Por fim, esta publicao fruto de pesquisas nos rgos oficiais do Estado de

    Gois (www.gabcivil.go.gov.br, Boletins Gerais/DAAF/CBMGO), e servir como material

    didtico para as instituies militares de ensino, servindo de suporte e facilitador de

    consultas.

    Maj QOC Mrcio Andr de MORAIS

    Os textos constantes nesta coletnea no substituem os documentos publicados nos respectivos Dirios Oficiais do Estado e Boletins do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Gois.

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    ARTIGO 144 DA CONSTITUIO FEDERAL DE 1988

    CAPTULO III

    DA SEGURANA PBLICA Art. 144. A segurana pblica, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, exercida para a preservao da ordem pblica e da incolumidade das pessoas e do patrimnio, atravs dos seguintes rgos: I - polcia federal; II - polcia rodoviria federal; III - polcia ferroviria federal; IV - polcias civis; V - polcias militares e corpos de bombeiros militares. 1 - A polcia federal, instituda por lei como rgo permanente, estruturado em carreira, destina-se a: 1 A polcia federal, instituda por lei como rgo permanente, organizado e mantido pela Unio e estruturado em carreira, destina-se a:(Redao dada pela Emenda Constitucional n 19, de 1998) I - apurar infraes penais contra a ordem poltica e social ou em detrimento de bens, servios e interesses da Unio ou de suas entidades autrquicas e empresas pblicas, assim como outras infraes cuja prtica tenha repercusso interestadual ou internacional e exija represso uniforme, segundo se dispuser em lei; II - prevenir e reprimir o trfico ilcito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuzo da ao fazendria e de outros rgos pblicos nas respectivas reas de competncia; III - exercer as funes de polcia martima, area e de fronteiras; III - exercer as funes de polcia martima, aeroporturia e de fronteiras; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 19, de 1998) IV - exercer, com exclusividade, as funes de polcia judiciria da Unio. 2 - A polcia rodoviria federal, rgo permanente, estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais. 3 - A polcia ferroviria federal, rgo permanente, estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais. 2 A polcia rodoviria federal, rgo permanente, organizado e mantido pela Unio e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.(Redao dada pela Emenda Constitucional n 19, de 1998) 3 - A polcia ferroviria federal, rgo permanente, organizado e mantido pela Unio e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 19, de 1998) 4 - s polcias civis, dirigidas por delegados de polcia de carreira, incumbem, ressalvada a competncia da Unio, as funes de polcia judiciria e a apurao de infraes penais, exceto as militares. 5 - s polcias militares cabem a polcia ostensiva e a preservao da ordem pblica; aos corpos de bombeiros militares, alm das atribuies definidas em lei, incumbe a execuo de atividades de defesa civil. 6 - As polcias militares e corpos de bombeiros militares, foras auxiliares e reserva do Exrcito, subordinam-se, juntamente com as polcias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios. 7 - A lei disciplinar a organizao e o funcionamento dos rgos responsveis pela segurana pblica, de maneira a garantir a eficincia de suas atividades. 8 - Os Municpios podero constituir guardas municipais destinadas proteo de seus bens, servios e instalaes, conforme dispuser a lei. 9 - A remunerao dos servidores policiais integrantes dos rgos relacionados neste artigo ser fixada na forma do 4 do art. 39. (Includo pela Emenda

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    Constitucional n 19, de 1998)

    CONSTITUIO ESTADUAL ARTIGOS INERENTES AO CBMGO

    (Justia Militar, dos Servidores Pblicos Militares, da Segurana Pblica e do Corpo de Bombeiros Militar)

    SEO IV

    DA JUSTIA MILITAR - Vide Lei n 319, de 29-12-1948.

    Art. 57 - A Justia Militar constituda, em primeiro grau, pelos Conselhos de Justia Militar e, em segundo, pelo Tribunal de Justia competente. 1 - Os Conselhos de Justia Militar compem-se de cinco Juzes Auditores, sendo dois deles Oficiais da Polcia Militar e um, Oficial do Corpo de Bombeiros Militar, todos da ativa, e de dois civis, sendo um deles, advogado com mais de dez anos de experincia profissional e o outro, membro do Ministrio Pblico. 2 - Os Juzes Auditores dos Conselhos de Justia Militar, de carreira militar, sero indicados em lista trplice pelo Governador do Estado e os civis pelos respectivos rgos de representao estadual, em lista sxtupla, sendo todos nomeados pelo Presidente do Tribunal, aps aprovao do Plenrio. 3 - Haver, no mnimo, trs Conselhos de Justia Militar na Capital e pelo menos um nas cidades sede de Batalho da Polcia Militar ou de Grupamento do Corpo de Bombeiros Militar. 4 - O Juiz Auditor goza dos mesmos direitos e vantagens e se submete s mesmas restries cominadas aos juzes de direito. Art. 58 - Aos Conselhos de Justia Militar competem processar e julgar policiais militares e bombeiros militares pelos crimes militares definidos em lei e apreciar e julgar as propostas de perda de posto e patente de oficial e de excluso de praas da Polcia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar.

    SEO II DOS SERVIDORES PBLICOS MILITARES

    Art. 100 - Os integrantes da Polcia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar so servidores militares estaduais, regidos por estatutos prprios. 1 - As patentes, conferidas pelo Governador, na forma da lei, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, so asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva ou aos reformados, sendo-lhes privativos os ttulos, postos e uniformes militares. 2 - O militar em atividade que aceitar cargo pblico civil permanente ser transferido para a reserva. 3 - O militar da ativa que aceitar cargo, emprego ou funo pblica temporria, no eletiva, ainda que da administrao indireta, ficar agregado ao respectivo quadro e somente poder, enquanto permanecer nessa situao, ser promovido por antigidade, contando-se-lhe o tempo de servio apenas para aquela promoo e transferncia para a reserva, sendo depois de dois anos de afastamento, contnuos ou no, transferido para a inatividade. 4 - Ao militar so proibidas a sindicalizao e a greve e, enquanto em efetivo servio, a filiao a partido poltico. 5 - O oficial da Polcia Militar ou do Corpo de Bombeiros Militar s perder o posto e a patente, se for julgado indigno do oficialato ou com ele incompatvel, por deciso da Justia Militar.

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    6 - O oficial condenado na justia comum ou militar pena privativa de liberdade superior a dois anos, por sentena transitada em julgado, ser submetido ao julgamento previsto no pargrafo anterior. 7 - As praas, com mais de dois anos, aps a concluso de curso de formao, com aproveitamento, no perdero graduao, nem sero excludas da corporao, seno mediante comprovao de falta grave, apurada em conselho de disciplina e homologao prvia pelo Conselho de Justia Militar. 8 - vedada a instituio de mecanismos que imponham quaisquer restries admisso e ascenso da mulher na carreira Policial Militar por motivos de estado civil, gestacional ou correlatos. 9 - Aplicam-se aos servidores de que trata este artigo e seus pensionistas o disposto nos 4, 5 e 8 do art. 97 e os preceitos dos incisos I, II, III, V, IX, X, XI, XIV, XV, XVIII e XIX e o 3 do art. 95, desta Constituio. -9, com redao conferida pela Emenda Constitucional n 13, de 9.4.96, D.A. de 18.4.96. Redao original: 9 - Aplicam-se aos servidores de que trata este artigo e a seus pensionistas o disposto nos 4 e 5 do art. 97 e os preceitos dos incisos I, II, III, V, IX, X, XI, XIV, XV, XVIII e XIX, e o 3 do artigo 95 desta Constituio. 10 - Aplica-se ao servidor pblico militar o princpio da isonomia de vencimento correspondente remunerao, em espcie, a qualquer ttulo, percebida pelos Secretrios de Estado, tomando-se como base a remunerao do Comandante-Geral da Polcia Militar e do Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar, que tm status de Secretrio de Estado, adotando-se para os demais postos e graduaes, Tabela de Escalonamento Vertical definida em lei. - Suspensa a eficcia deste pargrafo pela ADIN n 464-6, D.J. de 2.5.91. 11 - A lei estabelecer os limites de idade, a estabilidade e outras condies de transferncia do servidor militar para a inatividade. 12 - O servidor militar da ativa far jus promoo ao posto ou graduao imediatamente superior, nas seguintes condies: I - contar, pelo menos, trinta anos de servio; II - a promoo prevista neste pargrafo independe de vaga, de interstcio ou de habilitao em cursos e, ainda, de que inexista, no quadro ao qual pertena o servidor, posto ou graduao superior sua; III - os subtenentes, para os efeitos deste pargrafo, sero promovidos a segundo tenente; IV - as regras deste pargrafo no se aplicam aos coronis. - Vide Lei n 11.347, de 12.11.90, D.O. de 12.11.90. 13 - Para obteno do benefcio do pargrafo anterior, o servidor militar requerer, simultaneamente, a transferncia para a inatividade.

    CAPTULO IV DA SEGURANA PBLICA

    SEO I

    DAS DISPOSIES GERAIS Art. 121 - A Segurana Pblica, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, exercida para assegurar a preservao da ordem pblica, a incolumidade das pessoas, do patrimnio e do meio ambiente e o pleno e livre exerccio dos direitos e garantias fundamentais, individuais, coletivos, sociais e polticos, estabelecidos nesta e na Constituio da Repblica, por meio dos seguintes rgos: I - Polcia Civil; II - Polcia Militar;

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    III - Corpo de Bombeiros Militar. Art. 122 - As Polcias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros Militar subordinam-se ao Governador do Estado, sendo os direitos garantias, deveres e prerrogativas de seus integrantes definidos em leis especficas, observados os seguintes princpios: - Art. 122 com redao dada pela Emenda Constitucional n 24, de 1-12-99, D.O de 20-12-99. Redao Original: Art. 122 - As Polcias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros Militar subordinam-se ao Governador do Estado, sendo os direitos, garantias, deveres e prerrogativas de seus integrantes definidos em leis complementares, observados os seguintes princpios: I - o exerccio da funo policial civil na sede das comarcas de 1, 2 e 3 entrncias, privativo de membro da carreira, recrutado por concurso pblico de provas, ou de provas e ttulos, e submetido a curso de formao policial; - Inciso I com redao dada pela Emenda Constitucional n 5, de 30.6.92, D.A. de 3.7.92. Suspensa a eficcia pela ADIN n 1.233-9, D.J. de 19.4.96. Redao original: I - o exerccio da funo policial civil privativo de membro da carreira, recrutado por concurso pblico de provas, ou de provas e ttulos, e submetido a curso de formao policial; II - a funo policial considerada perigosa e a de bombeiro militar, perigosa e insalubre; III - ser adotada poltica de especializao de policiais e bombeiros que se destacarem em suas atribuies, com a colaborao das universidades e cursos especializados; - Incisos IV e V supressos pela Emenda Constitucional n 24, de 1-12-99, D.O de 20-12-99. Redao Original: IV - a Polcia Militar ser organizada sob o comando de Oficial do ltimo posto da corporao, com curso superior de polcia; V - o Corpo de Bombeiros Militar ser organizado sob comando de Oficial do ltimo posto da corporao, com curso superior de Bombeiro Militar ou curso superior de polcia e curso de bombeiro para oficial; IV - na divulgao, pelos rgos de segurana pblica, aos veculos de comunicao social, de fatos referentes apurao de infraes penais, ser assegurada a preservao da intimidade, da honra e da imagem das pessoas envolvidas, inclusive das testemunhas. - Inciso VI renumerado para IV pela Emenda Constitucional n 24, de 1-12-99, D.O de 20-12-99.

    SEO IV DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

    - Vide Lei n 11.175,de 11-4-90, D.O. de 23-4-90 Art. 125 - O Corpo de Bombeiros Militar instituio permanente, organizada com base na hierarquia e na disciplina, cabendo-lhe, entre outras, as seguintes atribuies: I - a execuo de atividades de defesa civil; II - a preveno e o combate a incndios e a situaes de pnico, assim como aes de busca e salvamento de pessoas e bens; III - o desenvolvimento de atividades educativas relacionadas com a defesa civil e a preveno de incndio e pnico; IV - a anlise de projetos e inspeo de instalaes preventivas de proteo contra incndio e pnico nas edificaes, para fins de funcionamento, observadas as normas tcnicas pertinentes e ressalvada a competncia municipal definida no Art. 64, incisos V e VI, e no art. 69, inciso VIII, desta Constituio.

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    LEI N 11.175, DE 11 DE ABRIL DE 1990 (Organiza o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Gois e d outras providncias)

    - Vide art. 4 da Lei n 11.178/90. - Vide Lei n 11.383/90 (Lei de Promoo) - Vide Decreto n 3.589/91. - Vide Lei n 11.416/91 (Estatuto)

    Organiza o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Gois e d outras providncias.

    A ASSEMBLIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIS decreta e eu sanciono a seguinte lei:

    TTULO I DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1 - O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Gois fora auxiliar e, reserva do Exrcito, prevista no 6 do artigo 144 da Constituio Federal e no inciso III do artigo 121 da Constituio Estadual, organizada com base na hierarquia e na disciplina, de conformidade com o disposto no Decreto-lei federal n 667, de 2 de julho de 1969. Art. 2 - Compete ao Corpo de Bombeiros Militar: I - executar, ressalvadas as misses peculiares s Foras Armadas, as atividades de defesa civil, no mbito do Estado; II - prevenir e combater incndios, controlar as situaes de pnico e responder pela busca e salvamento de pessoas; III - desenvolver atividades educativas relacionadas com defesa civil, incndio e pnico; IV - analisar projetos e inspecionar instalaes de Proteo contra incndio e pnico, nas edificaes, para fins de funcionamento; V - realizar Percias de incndio relacionadas com a sua competncia; VI - exercer Outras atividades relacionadas com a sua misso de defesa e proteo de pessoas e de bens. Art. 3 - O Corpo de Bombeiros Militar um rgo em regime especial de administrao, integrante do complexo administrativo do Estado, cabendo-lhe; I - elaborar e executar os programas e Projetos destinados realizao de suas finalidades; II - dar adequada aplicao aos recursos que lhe foram concedidos nas rubricas oramentrias e nos crditos adicionais ao oramento; III - contratar, mediante autorizao do Governador, pessoal civil temporrio, por tempo improrrogvel nunca superior a doze meses, para o desempenho de tarefas insusceptveis de ser realizadas com pessoal bombeiro-militar; IV - praticar todos os atos de natureza administrativa, desde o planejamento execuo, para a perfeita realizao de seus fins; V - manter contabilidade interna, sujeita s inspees Previstas em lei, inclusive as de competncia fiscalizadora do Tribunal de Contas do Estado. 1 - O Pessoal perceber por consignaes prprias, abonadas nos oramentos anuais do Estado. 2 - O Governador aprovar plano anual de aplicao das dotaes oramentrias, inclusive as que se destinem administrao de pessoal civil temporrio (item III).

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    3 - As atividades administrativas do Corpo de Bombeiros Militar ficaro sob a coordenao, a orientao e o controle do Comando Geral da Corporao. No desempenho de suas funes o Comandante Geral ser assessorado pelo Estado-Maior e pelos rgos de direo que lhe deverem a prestao de auxlio. Art. 4 - A subordinao do Corpo de Bombeiros Militar Secretaria de Segurana Pblica de carter estritamente operacional, nos termos do art. 4, combinado com o art. 26, pargrafo nico, do Decreto-lei federal n 667, de 2 de julho de 1969, modificado pelos Decretos leis ns 1072/69, 1406/75 e 2010/83 e ainda de conformidade com o previsto no Decreto federal n 88.777, de 30 de setembro de 1983.

    TTULO II DA ORGANIZAO DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

    CAPTULO I

    DA ESTRUTURA Art. 5 - o Corpo de Bombeiros Militar compreende: I - rgos de direo; II - rgos de apoio; III - rgos de execuo Art. 6 - Os rgos de direo so encarregados do comando e da administrao geral, incumbindo-lhes o planejamento e a organizao da Corporao em todos os nveis, para atendimento das necessidades de pessoal e material e a adequao do Corpo de Bombeiros Militar para o cumprimento de suas misses, cabendo-lhes, ainda, acionar, coordenar, controlar e fiscalizar a atuao dos rgos de apoio e execuo. Art. 7 - Os rgos de apoio, constitudos de elementos tcnicos e administrativos, atendem s necessidades de pessoal e de material referentes realizao das atividades meios da Corporao. Art. 8 - Os rgos de execuo realizam as atividades fins da Corporao, segundo as diretrizes, ordens e planos emanados dos rgos de direo e, no pertinente s necessidades de pessoal e material, sero amparados por orientao dos rgos de apoio.

    CAPTULO II DOS RGOS DE DIREO

    Art.9 - O Comando Geral constitudo do Comandante Geral e dos rgos de direo abaixo: I - o Estado-Maior, rgo de direo geral; II - As Diretorias de Apoio Logstico e de Finanas e a Diretoria de Sade, rgo de direo setorial; III - a Ajudncia Geral, destinada ao atendimento das necessidades de pessoal e material do Comando Geral; IV - as comisses; V - as assessorias.

    SEO I DO COMANDANTE GERAL

    Art. 10 - O Comandante-Geral ser Oficial ocupante do Posto de Coronel QOBM, com Curso Superior de Bombeiro Militar ou Curso Superior de Segurana Pblica. - Redao dada pela Lei n 14.695, de 19-01-2004. 1 O provimento do cargo de Comandante-Geral ser feito por ato do Governador do Estado, permitida a delegao.

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    - Redao dada pela Lei n 14.695, de 19-01-2004. 2 VETADO.- Redao dada pela Lei n 14.695, de 19-01-2004. 3 - Revogado. - Revogado pela Lei n 14.695, de 19-01-2004. Art. 11 - O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar tem como substituto o Subcomandante Geral, que lhe presta colaborao e auxlio. Pargrafo nico - O Subcomandante Geral dever preencher os mesmos requisitos estabelecidos nesta lei para a nomeao do Comandante Geral da Corporao.

    SEO II DO ESTADO-MAIOR

    Art. 12 - O Estado-Maior o rgo de direo geral responsvel, perante o Comandante Geral, pelo estudo, planejamento, coordenao, fiscalizao e controle de todas as atividades da Corporao, cabendo-lhe ainda a elaborao das diretrizes e ordens de comando para os rgos de direo setorial e de execuo. Pargrafo nico - O Estado-Maior constitudo de: a) Chefe do Estado-Maior; b) Subchefe do Estado-Maior; c) Sees do Estado-Maior: 1 - 1 Seo (BM/1): assuntos relativos a pessoal e legislao; 2 - 2 Seo (BM/2): assuntos relativos a informaes sobre incndios e atividades de salvamento; 3 - 3 Seo (BM/3): assuntos relativos a instruo, operaes e ensino; 4 -4 Seo (BM/4): assuntos relativos a logstica, estatstica, planejamento administrativo e oramentrio; 5 - 5 Seo (BM/5): assuntos civis e de relaes pblicas; 6 - 6 Seo (BM/6): Centro de Atividades Tcnicas (CAT), seo responsvel pelos servios tcnicos relativos instalao de equipamentos preventivos contra incndio, vistorias, percias e pareceres tcnicos. Art. 13 - O Chefe do Estado-Maior, que o Subcomandante Geral, ser um Oficial do ltimo posto da Corporao, com o Curso Superior de Bombeiro Militar. - Redao dada pela Lei n 12.795/95. 1 - O provimento do cargo de Subcomandante Geral ser feito por decreto do Governador do Estado. - Redao dada pela Lei n 12.795/95. 2 - O Chefe do Estado-Maior dirige, orienta, coordena e fiscaliza os trabalhos do Estado-Maior, exercendo, ainda, as funes administrativas que lhe forem delegadas pelo Comandante Geral. - Redao dada pela Lei n 12.795/95. 3 - O substituto eventual do Chefe do Estado-Maior ser um oficial superior do Quadro de Oficiais Bombeiros Militares. - Redao dada pela Lei n 12.795/95. 4 - A escolha do Chefe do Estado-Maior ser atravs de lista trplice. - Acrescido pela Lei n 12.795/95. Art. 14 - As diretorias, rgos de direo setorial, so organizados para as atividades de administrao financeira, contabilidade, auditoria, logstica e sade, compreendendo: I - Revogado; - Extinta pela Lei n 14.383, de 31-12-2002. II - a Diretoria de Apoio Logstico; III - A Diretoria de Sade. Art. 15 - A Diretoria de Finanas o rgo de direo setorial responsvel pelo funcionamento do sistema de administrao financeira, programao e oramento,

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    contabilidade e auditoria. Art. 16 - A Diretoria de Apoio Logstico, rgo de direo setorial do sistema logstico, incumbe-se do planejamento, aquisio, coordenao, fiscalizao e controle das necessidades de apoio sade ' Corporao e das atividades de suprimento e manuteno de material e instalaes. Art. 17 - A Diretoria de Sade o rgo de direo setorial responsvel pelo sistema de sade, incumbido das atividades de assistncia mdica e odontolgica aos bombeiros-militares e seus dependentes. Pargrafo nico - A Diretoria de Sade ser exercida por oficial superior do ltimo posto da Corporao. - Pargrafo nico acrescido pela Lei n 11.370/90. - Redao dada pela Lei n 11.743, art. 5.

    SEO IV DA AJUDNCIA GERAL

    Art. 18 - Ajudncia Geral tem a seu cargo as funes administrativas do Comando Geral, considerada como Quartel do Comando Geral.

    SEO V DAS COMISSES

    Art. 19 - As comisses so rgos de assessoramento direto ao Comandante Geral, constitudas para assuntos especficos, tendo carter permanente ou temporrio. Pargrafo nico - A Comisso de Promoes de Oficiais, presidida pelo Comandante Geral da Corporao, e a Comisso de Promoes de Praas, presidida pelo Chefe do Estado-Maior, so de carter permanente.

    SEO VI DAS ASSESSORIAS

    Art. 20 - As assessorias, constitudas eventualmente para determinados estudos que escapem s atribuies normais e especficas dos rgos de direo destinam-se a dar flexibilidade estrutura do Comando da Corporao, particularmente em assuntos especializados.

    CAPTULO III DOS RGOS DE APOIO

    Art. 21 - Os rgos de apoio compreendem: I - o Centro de Formao e Aperfeioamento de Praas (CFAP); II - a Seo de Suprimento de Material; III - a Seo de Manuteno; IV - a Subseo de Assistncia Social. Art. 22 - O Centro de Formao e Aperfeioamento de Praas o rgo de apoio do sistema de ensino, subordinado 3 Seo do Estado-Maior, incumbido da formao e aperfeioamento de praas do Corpo de Bombeiros Militar e, eventualmente, de praas de outras Corporaes. Art. 23 - A Seo de Suprimento de Material e a Seo de Manuteno so rgos de apoio do sistema logstico, subordinadas Diretoria de Apoio Logstico, a esta incumbido as atividades de recebimento, estocagem, distribuio de materiais e manuteno de viaturas e equipamentos especializados. Art. 24 - A Subseo de Assistncia Social, rgo de apoio de pessoal, subordina-se 1 Seo do Estado-Maior (BM/1).

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    CAPTULO IV DOS RGOS DE EXECUO

    Art. 25 - Os rgos de execuo do Corpo de Bombeiros Militar constituem as unidades operacionais da corporao, responsveis pelas misses de extino de incndios e salvamentos. Art. 26 - As unidades operacionais do Corpo de Bombeiros Militar so dos seguintes tipos: I - Grupamento de Incndio (GI); II - Grupamento de Busca e Salvamento (GBS); III - Subgrupamento de incndio (SGI); IV - Subgrupamento de Busca e Salvamento (SGBS); V - Seo de Combate a Incndio (SCI). 1 - Cada grupamento de incndio poder ter um ou mais subgrupamentos de incndio e de busca e salvamento subordinados. 2 - Os grupamentos, subgrupamentos e sees de combate a incndio independentes subordinam-se diretamente ao Comandante Geral.

    TTULO III DO PESSOAL

    CAPTULO I

    DO PESSOAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR Art. 27 - O pessoal do Corpo de Bombeiros Militar compreende: 1. Pessoal da Ativa: a) Oficiais, constituindo os seguintes quadros: 1. Quadro de Oficiais BM (QOBM); 2. Quadro de Oficiais de Sade (QOS): 2.1. Oficiais Mdicos; 2.2. Oficiais Dentistas; 3. Quadro de Oficiais Especialistas; 4. Quadro de Oficiais da Administrao; - Vide Decreto n 3.546/90, que dispe sobre este Quadro. b) Praas Bombeiro Militar (praas BM); II - Pessoal inativo: 1 - Pessoal da Reserva Remunerada: Oficiais e Praas BM, transferidos para a reserva remunerada; 2 . Pessoal Reformado: Oficiais e Praas BM reformados; 3. Pessoal Civil: I - pessoal civil nomeado; II - pessoal civil contratado. Pargrafo nico - Compete ao Governador, mediante decreto, dispor sobre os quadros de que trata este artigo, por proposta do Comandante Geral da Corporao, aps a apreciao e aprovao da Inspetoria Geral das Polcias Militares. Art. 28 - As praas bombeiros militares sero grupadas em qualificaes de bombeiros militares gerais e particulares (QBMG e QBMP). 1 - A diversificao das qualificaes previstas neste artigo ser o mnimo indispensvel, de modo a possibilitar uma ampla utilizao das praas nelas includas. 2 - O Governador baixar as normas para a qualificao de bombeiro militar das praas, mediante propostas do Comandante Geral da Corporao, formalizada depois de sua aprovao pela Inspetoria Geral das Polcias Militares.

    CAPTULO II

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    DO EFETIVO DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR Art. 29 - O efetivo do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Gois ser fixado em lei especfica - Lei de Fixao de Efetivo -, mediante proposta do Governador do Estado, ouvido o Estado-Maior do Exrcito. Art. 30 - Fica o Poder Executivo autorizado a baixar, em decreto, respeitado o que dispuser a Lei de Fixao de Efetivo, os Quadros de Organizao (QO) elaborados pelo Comando Geral da Corporao e submetidos apreciao do Estado-Maior do Exrcito.

    TTULO IV DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS

    Art. 31 - A organizao estabelecida nesta lei poder ser efetivada progressivamente, segundo as disponibilidades de instalao, de material e de pessoal, a critrio do Governador. Art. 32 - Enquanto o Corpo de Bombeiros Militar no dispuser de normas peculiares, podero ser aplicadas, no que couber, a juzo do Governador, leis federais e estaduais pertinentes. - Redao dada pela Lei n 11.213/90. Art. 33 - Fica o Governador autorizado a baixar no Quadro de Pessoal Civil da Corporao e a fixar as respectivas condies de ingresso. Art. 34 - Os Cursos de Formao, Aperfeioamento e Especializao de Oficiais BM podero ser realizados em outras Corporaes de bombeiros militares, enquanto a de Gois no possuir estruturas para oferec-los. Art. 35 - Cabe ao Governador, por proposta do Comandante Geral e respeitadas as exigncias da legislao federal especfica, decretar a criao, transformao e extino, bem como a denominao, localizao e estruturao dos rgos de direo, de apoio e de execuo do Corpo de Bombeiros Militar. Art. 36 - Esta lei entrar em vigor na data de sua publicao, retroagindo, porm, os seus efeitos a 11 de abril de 1990, revogadas as disposies em contrrio. - Redao dada pela Lei n 11.213/90.

    PALCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIS, em Goinia, 11 de abril de 1990, 102 da Repblica.

    HENRIQUE ANTONIO SANTILLO Miguel Batista de Siqueira

    (D.O. de 23-04-1990)

    LEI N 11.178, DE 11 DE ABRIL DE 1990

    Introduz alteraes na Lei n 8.000, de 25 de novembro de 1975, e d outras providncias.

    A ASSEMBLIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIS, decreta e eu sanciono a seguinte lei: Art. 1 - O art. 18 da Lei n 8.000, de 25 de novembro de 1975, passa a vigorar com as seguintes alteraes: "Art. 18 - O ato de promoo consubstanciado em decreto do Governador do Estado, ressalvado o disposto no 3. 1 - .......................................................................................... 2 - .......................................................................................... 3 - Para os postos de 2 Tenente PM, 1 Tenente PM e Capito PM, a

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    promoo prevista no 12 do art. 100 da Constituio do Estado ser feita por ato do Comandante-Geral da Polcia Militar." Art. 2 - O art. 34 da Lei n 8.225, de 5 abril de 1977, com modificaes posteriores, passa a vigorar com a seguinte redao: "Art. 34 - O valor da Diria de Alimentao para o policial-militar no exceder: I - a 1,75 (um vrgula setenta e cinco) MVR- Maior Valor de Referncia, quando se tratar de viagem fora do Estado de Gois; II - 1,25 (um vrgula vinte cinco) MVR- Maior Valor de Referncia, quando se tratar de viagem dentro do Estado de Gois. Pargrafo nico - O valor da Diria de Pousada igual ao valor da Diria de Alimentao." Art.3 - So elevados para 45% (quarenta e cinco por cento) e 40% (quarenta por cento), respectivamente, os percentuais da gratificao de habilitao policial militar, previstos nos nmeros 5 e 6 do art. 20 da Lei n 8.225, de 25 de abril de 1977, com modificaes posteriores. Art. 4 - As alteraes previstas nos artigos 2 e 3 so extensivas aos Bombeiros Militares. Art. 5 - Esta lei entrar em vigor na data de sua publicao, retroagindo os seus efeitos, com referncia ao art. 2, a 1 de fevereiro de 1990, revogadas as disposies em contrrio.

    PALCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIS, em Goinia, 11 de abril de 1990, 102 da Repblica.

    HENRIQUE ANTNIO SANTILLO Miguel Batista de Siqueira

    (D.O. e 23-04-1990)

    LEI N 11.213, DE 18 DE MAIO DE 1990

    Introduz alteraes nas Leis ns 11.175, de 11 de abril de 1990, e 11.176, de igual data.

    A ASSEMBLIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIS decreta e eu sanciono a seguinte lei: Art. 1 - Os arts. 32 e 36 da Lei n 11.175, de 11 de abril de 1990, e 10 da de n 11.176, de igual data, passam a vigorar, respectivamente, com a seguinte redao: Art. 32 - Enquanto o Corpo de Bombeiros Militar no dispuser de normas peculiares, podero ser aplicadas, no que couber, a juzo do Governador, leis federais e estaduais pertinentes. Art. 36 - Esta lei entrar em vigor na data de sua publicao, retroagindo, porm, os seus efeitos a 11 de abril de 1990, revogadas as disposies em contrrio. Art. 10 - Esta lei entrar em vigor na data de sua publicao, retroagindo, porm, os seus efeitos a 11 de abril de 1990, revogadas as disposies em contrrio." Art. 2 - Esta lei entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.

    PALCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIS, em Goinia, 18 de maio de 1990, 102 da Repblica.

    HENRIQUE ANTNIO SANTILLO Miguel Batista de Siqueira

    (D.O. de 18-05-1990)

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    LEI N 11.383, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990 - Regulamentada pelo Decreto n 3.588/91.

    Dispe sobre as promoes dos oficiais da ativa do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Gois e d outras providncias.

    A ASSEMBLIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIS decreta e eu sanciono a seguinte lei:

    CAPTULO I GENERALIDADES

    Art. 1 - Esta lei estabelece os critrios e as condies que asseguram aos oficiais da ativa do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Gois os acessos, mediante promoes, na hierarquia da Corporao, de forma seletiva, gradual e sucessiva. l - A promoo um ato administrativo e tem como finalidade o preenchimento, atravs dos melhores processos de escolha, das vagas pertinentes ao grau hierrquico imediatamente superior, com base nos efetivos legalmente fixados para os diferentes quadros. 2 - A forma gradual e sucessiva adotada para as promoes resultar de um planejamento, organizado na Corporao, para a carreira dos oficiais BM, planejamento capaz de assegurar a carreira um fluxo regular e equilibrado.

    CAPTULO II DOS CRITRIOS DE PROMOO

    Art. 2 - As promoes so feitas pelos critrios de: I - antigidade; II - merecimento. 1 - promoo por antigidade aquela que se baseia na precedncia hierrquica de um oficial BM sobre os demais de igual posto, dentro do mesmo Quadro. 2 - promoo por merecimento aquela que se baseia no conjunto de atributos e conhecimentos tcnico-profissionais do oficial BM, avaliados, em comparao com os de seus pares, no decurso da carreira e no desempenho de cargos as comisses, em particular no posto que estiver ocupando ao ser cogitado para o acesso hierrquico. Art. 3 - As promoes de que trata o art. 2 sero efetuadas para as vagas: - Redao dada pela Lei n 14.695, de 19-01-2004. I - no posto de 1 Tenente BM, pelo critrio de antigidade; - Redao dada pela Lei n 14.695, de 19-01-2004. II - no posto de Capito BM, 1 (uma) pelo critrio de merecimento e 1 (uma) pelo critrio de antigidade; - Redao dada pela Lei n 14.695, de 19-01-2004. III - nos postos de Major e Tenente-Coronel BM, pelos critrios de merecimento e antigidade, observada a seguinte proporcionalidade: - Acrescido pela Lei n 14.695, de 19-01-2004. a) no posto de Major BM, 2 (duas) por merecimento e 1 (uma) por antigidade; b) no posto de Tenente-Coronel BM, 3 (trs) por merecimento e 1 (uma) por antigidade; IV - no posto de Coronel BM, pelo critrio de merecimento. Pargrafo nico - As promoes por antigidade e merecimento sero disciplinadas em regulamento editado pelo Governador.

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    - Constitudo Pargrafo nico pela Lei n 14.695, de 19-01-2004, art. 5. Art. 4 - As promoes tambm podem ser feitas: I - por bravura; II - em transferncia para a inatividade; III - post mortem; IV - em casos extraordinrios para ressarcimento motivado por preterio. 1 - Promoo por bravura a que resulta de ato ou de atos incomuns de coragem e audcia que, ultrapassando os limites normais do cumprimento do dever, representem feitos excepcionalmente valiosos creditados a seu autor, pelos resultados alcanados ou pelo exemplo edificante deles emanado. 2 - O oficial BM que se transferir para a inatividade com trinta anos ou mais de servios prestados far jus promoo ao posto imediatamente superior, nas seguinte condies: a) no cmputo do tempo no se admitiro arredondamentos para mais, nem contagens com acrscimos; b) a promoo independe de vaga, de interstcio ou de habilitao em cursos, ou, ainda, de que exista, no quadro a que pertena o oficial BM, posto superior ao por ele ocupado ao requerer o benefcio; c) para a obteno do benefcio, o oficial BM requerer, simultaneamente, sua transferncia para a inatividade; d) as regras deste pargrafo no se aplicam aos coronis BM. 3 - Promoo post mortem aquela que visa significar o reconhecimento do Estado ao oficial BM falecido no cumprimento do dever ou em conseqncia disto, ou que se destina a reconhecer, em favor do oficial BM, direito a promoo no efetivado por motivo de bito. 4 - Promoo em ressarcimento de preterio aquela feita aps ser reconhecido, em favor do oficial BM preterido, o direito promoo que lho caberia. Tal promoo, quando couber, ser efetuada segundo os critrios de antigidade ou de merecimento, recebendo o oficial BM o nmero que lhe competiria na escala hierrquica se houvesse sido promovido na poca devida.

    CAPTULO III DAS CONDIES BSICAS

    Art. 5 - O ingresso na carreira de oficial BM feito em posto inicial da carreira, assim considerado na legislao aplicvel a cada Quadro, satisfeitas as exigncias legais. 1 - A ordem hierrquica de colocao dos oficias BM nos postos iniciais resulta da ordem de classificao em curso, concurso ou estgio. 2 - No caso de a formao de oficiais BM ter sido realizada no mesmo ano letivo em mais de uma Corporao, com datas diferentes da declarao de aspirante-a-oficiais BM, o Comandante Geral da Corporao deve fixar data, comum para a nomeao e incluso destes, que constituiro turma nica de formao. A classificao na turma obedecer aos graus absolutos obtidos na concluso dos cursos. Art. 6 - Para ser promovido pelos critrios de antigidade ou merecimento, indispensvel que o oficial BM esteja includo no Quadro de Acesso. 1 - Para a incluso no Quadro necessrio que o oficial BM satisfaa aos seguintes requisitos essenciais estabelecidos para cada posto: a) condies de acesso: 1 - interstcio; 2 - aptido fsica e 3 - as peculiares a cada posto dos diferentes quadros; b) conceito profissional e; c) conceito moral. 2 - O regulamento desta lei definir e discriminar as condies de acesso e

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    os procedimentos para a variao dos conceitos profissional e moral. Art. 7 - O oficial BM agregado, quando no desempenho de cargo de bombeiro militar ou considerado no exerccio de funo de tal natureza, concorrer promoo por qualquer dos critrios, sem prejuzo do nmero de concorrentes regularmente estipulado. Art. 8 - O oficial BM ser ressarcido em razo de sua preterio, com reconhecimento de seu direito a promoo no efetivada, quando: I - obtiver soluo favorvel o recurso interposto; II - cessar a sua situao de desaparecido ou extraviado; III - for absolvido ou impronunciado no processo a que estiver respondendo; IV - for justificado em Conselho de Justificao ou; V - houver sido prejudicado por comprovado erro administrativo.

    CAPTULO IV DO PROCESSAMENTO DAS PROMOES

    Art. 9 - As promoes sero decretadas pelo Governador. 1 - O Governador dever expedir carta patente: a) com a nomeao para o posto inicial da carreira; b) nas nomeaes para aquele posto e para o primeiro de oficial superior. 2 - As promoes aos demais postos so apostiladas na ltima carta patente expedida. Art. 10 - Nos diferentes Quadros, as vagas a serem consideradas para as promoes resultam de: I - promoo ao posto superior; II - agregao; III - passagem situao de inatividade; IV - demisso; V - falecimento; VI - aumento de efetivo. 1 - As vagas consideram-se abertas: a) na data de assinatura do ato que promove, agrega, passa para a inatividade ou demite, salvo se, no prprio ato, outra data for estabelecida; b) na data do bito; c) quando comear a vigorar o aumento do efetivo. 2 - Cada vaga aberta em determinado posto acarreta abertura de vaga no posto inferior, sendo esta seqncia interrompida no posto em que houver preenchimento por excedente. 3 - Sero tambm consideradas as vagas que resultarem das transferncias de ofcio para reserva remunerada j previstas, at a data de promoo, inclusive. 4 - No preenche vaga o oficial BM que, estando agregado, venha a ser promovido e continue na mesma situao. Art. 11. As promoes sero feitas, anualmente, por antigidade ou merecimento, nos dias 2 de julho e 25 de dezembro, para as vagas abertas e publicadas oficialmente at os dias 2 de junho e 25 de novembro, respectivamente, bem como as decorrentes de tais promoes. - Alterado pela Lei n 14.092, de 08-03-2002. Art. 11 - As promoes sero feitas, anualmente, por antigidade ou merecimento, nos dias 21 de abril, 25 de agosto e 25 de dezembro, para as vagas abertas e publicadas 00ficialmente at os dias 20 de maro, 25 de julho e 25 de novembro, respectivamente, bem como as decorrentes de tais promoes. Pargrafo nico - A antigidade no posto contada a partir da data do ato de promoo, ressalvados os casos de, desconto de tempo no computvel de acordo com o Estatuto dos Bombeiros Militares do Estado e os de promoo post mortem por bravura ou de promoo por ressarcimento de preterio, quando poder ser

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    estabelecida outra data. Art. 12 - Em qualquer Quadro, a promoo por antigidade feita na seqncia do respectivo Quadro de Acesso por Antigidade. Art. 13 - A promoo por merecimento feita com base no Quadro de Acesso por Merecimento. Art. 14 - A Comisso de Promoo de Oficiais BM o rgo de processamento das promoes e os trabalhos a seu cargo, sejam para a variao de mrito sejam para a da respectiva documentao, tero sempre carter sigiloso. Art. 15 - A Comisso de Promoo, permanentemente constituda, presidida pelo Comandante-Geral e dela participam membros natos e membros efetivos. 1 - So membros natos o Chefe do Estado-Maior e o Diretor de Apoio Logstico ou Diretor de Finanas. 2 - Os membros efetivos, designados pelo Comandante Geral em nmero de quatro, so escolhidos de preferncia entre oficiais superiores para servirem pelo tempo de um ano, admitida a reconduo. 3 - Regulamento especial definir as atribuies e o funcionamento da Comisso. Art. 16 - A promoo por bravura somente ser decretada nas hipteses do 1 do art. 4, observadas as seguintes prescries: I - o ato de bravura, considerado altamente meritrio, apurado em investigao sumria, a cargo de um conselho especial designado pelo Governador mediante proposta do Comandante-Geral; II - na promoo, no se aplicam as exigncias para a promoo por outro critrio; III - ao oficial BM ser proporcionada, quando for o caso, a oportunidade de satisfazer as condies de acesso ao posto a que foi promovido. Art. 17 - Caber a promoo post mortem quando o oficial falecer: I - em ao de manuteno da ordem pblica, de extino de incndio ou em busca e salvamento; II - em conseqncia de ferimento recebido em ao de manuteno da ordem pblica, de extino de incndio ou de busca e salvamento, ou, ainda, por doena, molstia ou enfermidade contrada em qualquer daquelas situaes ou se em alguma delas se incapacitar; III - em acidente em servio, ou em conseqncia de doena, molstia ou enfermidade que neste tenha causa eficiente. l - O oficial BM tambm ser promovido se, ao falecer, j satisfazia as condies de acesso e integrava a faixa dos concorrentes promoo, por antigidade ou merecimento. 2 - Na promoo que resultar de qualquer das situaes previstas nos itens I a III deste artigo, devero ser, necessariamente, comprovadas por atestado de origem ou por inqurito sanitrio de origem, utilizados como instrumentos subsidirios de esclarecimento os termos de acidente, as baixas a hospital, as papeletas de tratamento nas enfermarias e hospitais e os registros de baixa. 3 - No caso de falecimento do oficial BM, a promoo por bravura exclui a post mortem.

    CAPTULO V DOS QUADROS DE ACESSO

    Art. 18 - Quadros de Acesso so relaes de oficiais BM, organizadas por postos para as promoes, por antigidade (QAA - Quadro de Acesso por Antigidade) ou por merecimento (QAM - Quadro de Acesso por Merecimento). 1 - O QAA a relao dos oficias BM habilitados ao acesso, colocados em ordem decrescente de antigidade. 2 - O QAM a relao dos oficiais BM habilitados ao acesso segundo seus

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    mritos e qualidades, considerados os seguintes requisitos: a) a potencialidade para o desempenho de cargos mais elevados; b) o conhecimento tcnico-profissional; c) a capacidade de liderana; d) os resultados dos cursos regularmente realizados; e) a iniciativa e presteza de deciso; f) o conceito moral. 3 - Os Quadros de Acesso por Antigidade e Merecimento so organizados, para cada data de promoo, na forma estabelecida na regulamentao desta lei. Art. 19 - Apenas os oficiais que satisfaam as condies de acesso e estejam compreendidos nos limites quantitativos de antigidade fixados na regulamentao desta lei sero relacionados pela Comisso de Promoes para o estudo destinado incluso nos Quadros de Acesso por Antigidade e por Merecimento. Pargrafo nico - Os limites quantitativos de antigidade referidos neste artigo destinam-se a estabelecer por postos, nos Quadros, as faixas dos oficias BM que concorrem constituio dos Quadros de Acesso por Antigidade e por Merecimento. Art. 20 - O oficial BM no poder constar de qualquer Quadro de Acesso, quando: I - deixar de satisfazer as condies estabelecidas na letra "a" do 1 do art. 6 desta lei; II - for considerado no habilitado para o acesso, em carter provisrio, a juzo da Comisso de Promoo por, presumivelmente, ser incapaz de atender a qualquer dos requisitos estabelecidos nas letras "b" e "c" do art. 6; III - estiver preso preventivamente ou em flagrante delito, enquanto no revogada ou relaxada a priso; IV - houver sido denunciado em processo criminal e a sentena absolutria no tiver transitado em julgado; V - estiver submetido a Conselho de Justificao, instaurado de ofcio; VI - encontrar-se preventivamente preso, em virtude de inqurito policial militar instaurado; VII - estiver cumprindo pena, mesmo em caso de suspenso condicional; VIII - estiver licenciado para tratar de interesse particular; IX - tiver sido condenado pena de suspenso de exerccio do posto, cargo ou funo, prevista no Cdigo Penal Militar, durante o tempo dessa suspenso; X - for considerado desaparecido; XI - for considerado extraviado; XII - for considerado desertor; XIII - estiver em dvida com a Fazenda do Estado, por alcance ou; XIV - tiver conduta civil e ou militar irregular, apreciada em face de critrio a ser estabelecido na regulamentao desta lei. 1 - O oficial BM que incidir no item II deste artigo ser submetido de ofcio a Conselho de Justificao. 2 - No caso do 1, recebido o relatrio do Conselho o Governador, se for o caso, considerar o oficial BM no habilitado para o acesso em carter definitivo, em conformidade com o que a respeito dispuser o Estatuto dos Bombeiros Militares da Corporao. 3 - Ser excludo de qualquer Quadro de Acesso o oficial BM contra o qual se fizer aplicada qualquer das disposies deste artigo, ou ainda: a) houver sido includo indevidamente; b) for promovido; c) tiver falecido ou d) passar inatividade. Art. 21 - Ser excludo do Quadro de Acesso por Merecimento, j organizado, ou dele no poder constar o oficial BM que agregar ou estiver agregado: I - por motivo de fruio de licena para tratamento da sade de pessoa da

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    famlia, por tempo superior a seis meses contnuos; II - em virtude de se encontrar no exerccio de cargo pblico civil temporrio, no efetivo, inclusive na administrao indireta ou III - por ter passado disposio de rgo governamental da Unio, de Estado, de Territrio ou do Distrito Federal, para exercer funo de natureza civil. Pargrafo nico - Para poder ser includo ou reincludo no Quadro, o oficial BM deve reverter Corporao pelo menos trinta dias antes da data da promoo. Art. 22 - O oficial BM que, no posto, deixar de figurar por trs vezes, consecutivas ou no, no Quadro de Acesso por Merecimento, se em cada vez participou oficial mais moderno, considerado inabilitado para a promoo ao posto imediato pelo critrio de merecimento. Art. 23 - O oficial BM somente se considera no habilitado para o acesso em carter definitivo quando incidir no caso do 2 do art. 20 desta lei. Art. 24 - O oficial BM promovido indevidamente passar situao de excedente. Pargrafo nico - Esse oficial contar antigidade e receber o nmero que lhe competir na escala hierrquica, quando a vaga a ser preenchida corresponder ao critrio pelo qual deveria ser promovido, desde que satisfaa os requisitos para a promoo.

    CAPTULO VI DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS

    Art. 25 - Aos aspirantes-a-oficial BM aplicam-se os dispositivos desta lei, no que lhes for pertinente. Art. 26 - VETADO. Art. 27 - Esta lei entrar em vigor no dia 15 de maro de 1991, revogadas as disposies em contrrio.

    PALCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIS, em Goinia, 28 de dezembro de 1990, 102 da Repblica.

    HENRIQUE ANTNIO SANTILLO (D.O. de 07-01-1991)

    LEI N 11.416, DE 05 DE FEVEREIRO DE 1991.

    Baixa o Estatuto dos Bombeiros Militares do Estado.

    A ASSEMBLIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIS decreta e eu sanciono a seguinte lei:

    ESTATUTO DOS BOMBEIROS MILITARES DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE GOIS

    TTULO I

    GENERALIDADES

    CAPTULO I DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1 - O presente Estatuto regula a situao, as obrigaes e os deveres, os direitos e as prerrogativas dos bombeiros militares do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Gois.

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    Art. 2 - O Corpo de Bombeiros Militar do Estado uma instituio permanente e regular, organizada com base na hierarquia e na disciplina, fora auxiliar e reserva do Exrcito, destinando-se execuo de servios de percia, preveno e combate a incndios; de busca e salvamento; de prestao de socorros nos casos de inundaes e desabamentos, catstrofes e calamidades pblicas, bem assim, execuo de outros servios que se fizerem necessrios proteo da comunidade, inclusive atividades de defesa civil. Art. 3 - Os integrantes do Corpo de Bombeiros Militar, vista da natureza e destinao a que se refere o artigo anterior, constituem uma categoria especial de servidores militares estaduais, a dos bombeiros militares. 1 - Os bombeiros militares encontram-se em uma das seguintes situaes: a) na ativa: 1. os da carreira; 2. os includos no Corpo de Bombeiros Militar, voluntariamente, durante o tempo em que se obriguem a servir; 3. os componentes da reserva remunerada do Corpo de Bombeiros Militar, convocados ou designados para o servio ativo; e 4. os alunos de rgos de formao de bombeiros militares; b) na inatividade: 1. os da reserva remunerada, percebendo remunerao do Estado e sujeitos prestao de servios na ativa, mediante convocao; e 2. os reformados, quando, tendo passado por uma das situaes previstas neste artigo, estejam dispensados, definitivamente, da prestao de servio na ativa, continuando, entretanto, a perceber remunerao do Estado. 2 - Os bombeiros militares de carreira so os que, no desempenho voluntrio e permanente do servio de bombeiro militar, tm estabilidade assegurada ou presumida. Art. 4 - O servio de bombeiro militar consiste no exerccio de atividade inerente ao Corpo de Bombeiros e compreende todos os encargos previstos na legislao especfica, relacionados com as misses da Corporao. Art. 5 - A carreira de bombeiro militar caracterizada pela atividade continuada e inteiramente devotada s finalidades do Corpo de Bombeiros. 1 - A carreira de bombeiro militar, estruturada em graus hierrquicos, privativa de bombeiro militar em atividade e inicia-se com o ingresso no Corpo de Bombeiros Militar do Estado. 2 - A carreira de oficial do Corpo de Bombeiros Militar privativa de brasileiro. Art. 6 - So equivalentes as expresses "na ativa", "da ativa", "em servio ativo", "em servio na ativa", "em servio", "em atividade" e "em atividade de bombeiro militar", conferidas aos bombeiros militares no desempenho de cargo, comisso, encargo, incumbncia ou misso, servio ou exerccio de funo considerada de natureza de bombeiro militar, nas organizaes do Corpo de Bombeiros Militar do Estado. Art. 7 - A condio jurdica dos bombeiros militares do Estado definida pelos dispositivos constitucionais que lhos forem aplicveis, pelos deste Estatuto e pelos das leis e regulamentos que lhes outorguem direitos e prerrogativas e lhes imponham deveres e obrigaes. Art. 8 - O disposto neste Estatuto aplica-se, no que couber, aos bombeiros militares reformados e aos da reserva remunerada. Art. 9 - Os bombeiros militares da reserva remunerada podero ser convocados para o servio ativo, em carter transitrio e mediante aceitao voluntria, por ato do Governador, desde que haja convenincia para o servio.

    CAPTULO II DO INGRESSO NO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

    Art. 10 - O ingresso no Corpo de Bombeiros Militar facultado a todos os brasileiros, de ambos os sexos, mediante incluso, matrcula ou nomeao, observadas

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    as condies prescritas neste Estatuto e em leis e regulamentos aplicveis Corporao. Art. 11 - Para a matrcula nos estabelecimentos de ensino de bombeiros militares destinados formao de oficiais e praas, necessrio cumprir as condies relativas nacionalidade, idade, aptido intelectual, capacidade fsica e idoneidade moral. 1 No ato da matrcula no Curso de Formao de Oficiais - Quadro de Oficiais do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Gois, alm do atendimento das condies estabelecidas por este Estatuto e pelo respectivo edital, o candidato dever: - Acrescido pela Lei n 15.061, de 29-12-2004. I - ter sido aprovado em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos promovido pela instituio, ou atravs de convnio com entidades especializadas; - Redao dada pela Lei n 15.061, de 29-12-2004. II - possuir diploma de concluso de curso superior especfico das reas de atuao da Corporao, devidamente expedido por estabelecimento de ensino superior, reconhecido pelo Governo Federal, como exigido no edital do concurso; - Redao dada pela Lei n 15.061, de 29-12-2004. III - ter idade mxima de 32 (trinta e dois) anos na data da matrcula; - Redao dada pela Lei n 15.061, de 29-12-2004. IV - ter altura mnima de 1,65m (um metro e sessenta e cinco centmetros), se do sexo masculino, e 1,60m (um metro e sessenta centmetros), se do sexo feminino. - Redao dada pela Lei n 15.061, de 29-12-2004. 2 O disposto neste artigo e no anterior aplica-se aos candidatos ao ingresso nos quadros de oficiais, de sade e especialistas, para os quais exigido diploma expedido por estabelecimento de ensino superior, reconhecido pelo Governo Federal. - Renumerado para 2 pelo art. 1 da Lei n 15.061, de 29-12-2004. Pargrafo nico - O disposto neste artigo e no anterior aplica-se aos candidatos ao ingresso nos quadros de oficiais, de sade e especialistas, para os quais exigido diploma expedido por estabelecimento de ensino superior, reconhecido pelo Governo Federal. Art. 12 - A incluso nos quadros do Corpo de Bombeiros obedecer ao voluntariado, de acordo com este Estatuto e regulamentos da Corporao, respeitadas as prescries da Lei do Servio Militar e seu Regulamento. Art. 13 - VETADO. Pargrafo nico - VETADO.

    CAPTULO III DA HIERARQUIA E DA DISCIPLINA

    Art. 14 - A hierarquia e a disciplina so a base institucional do Corpo de Bombeiros Militar, crescendo a autoridade e a responsabilidade com a elevao do grau hierrquico. 1 - Hierarquia a ordenao da autoridade, em nveis diferentes, na estrutura do Corpo de Bombeiros Militar, por postos e graduaes. Dentro de um mesmo posto ou graduao, a ordenao faz-se pela antigidade no posto ou graduao, sendo o respeito hierarquia consubstanciado no esprito de acatamento seqncia da autoridade. 2 - Disciplina a rigorosa observncia e o integral acatamento da legislao que fundamenta o organismo de bombeiro militar e coordena seu funcionamento regular e harmnico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes desse organismo. Art. 15 - Crculos hierrquicos so mbitos de convivncia entre os bombeiros militares da mesma categoria e tm a finalidade de desenvolver o esprito de camaradagem, em ambiente de estima e confiana, sem prejuzo do respeito mtuo. Art. 16 - Os crculos hierrquicos e a escala hierrquica no Corpo de Bombeiros Militar so fixados nos pargrafos e quadros seguintes:

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    1 - Posto o grau hierrquico do oficial, conferido mediante ato do Governador e confirmado em carta patente. 2 - Graduao o grau hierrquico da praa, conferido mediante ato do Comandante-Geral da Corporao. 3 - Os aspirantes-a-oficial BM, e os alunos do Curso de Formao de Oficiais Bombeiros Militares, so denominados praas especiais. 4 - Os graus hierrquicos inicial e final dos diversos quadros de oficiais e praas so fixados, separadamente, para cada caso, em lei de fixao de efetivo. 5 - Sempre que o bombeiro militar, da reserva remunerada ou reformado, fizer uso do posto ou graduao, dever faz-lo mencionando a abreviatura respectiva de sua situao. 6 - Os crculos e a escala hierrquica no Corpo de Bombeiros Militar do Estado so as seguintes:

    CRCULOS DE OFICIAIS HIERARQUIZAO ORDENAO

    CRCULOS DE OFICIAIS

    CRCULOS DE OFICIAIS SUPERIORES Coronel BM

    Tenente Coronel BM Major BM

    CRCULOS DE OFICIAIS INTERMEDIRIOS Capito BM

    CRCULOS DE OFICIAIS SUBALTERNOS Primeiro-Tenente BM Segundo-Tenente BM CRCULOS DE PRAAS

    CRCULOS DE SUBTENENTES E SARGENTOS

    Subtenente BM Primeiro-Sargento BM Segundo-Sargento BM Terceiro-Sargento BM

    CRCULOS DE CABOS E SOLDADOS Cabo BM Soldado BM PRAAS ESPECIAIS -

    FREQENTAM O CRCULO DE OFICIAIS SUBALTERNOS

    Aspirante-a-oficial BM

    EXCEPCIONALMENTE OU EM REUNIES SOCIAIS, TM ACESSO AOS

    CRCULOS DOS OFICIAIS Aluno-Oficial BM

    Art. 17 - A precedncia entre os bombeiros militares da ativa, do mesmo grau hierrquico, assegurada pela antigidade no posto ou na graduao, salvo nos casos de precedncia funcional estabelecida em lei ou regulamento. 1 - A antigidade em cada posto ou graduao contada a partir da data de assinatura do ato da respectiva promoo, nomeao, declarao ou incluso, salvo quando estiver expressamente fixada outra data. 2 - No caso de ser igual a antigidade, referida no pargrafo anterior, ela estabelecida. a) entre os bombeiros militares do mesmo quadro, pela posio nas respectivas escalas numricas ou registros existentes na Corporao; b) nos demais casos, pela antigidade no posto ou graduao anterior, se, ainda assim, subsistir igualdade de antigidade, recorrer-se-, sucessivamente, aos graus hierrquicos anteriores data de praa e a data de nascimento para definir a precedncia e, neste ltimo caso, o mais idoso ser considerado o mais antigo;

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    c) entre os alunos de um mesmo rgo de formao de bombeiros militares, de acordo com o regulamento do respectivo rgo, se no estiverem especificamente enquadrados nas letras "a" e "b". 3 - Em igualdade de posto ou graduao, os bombeiros militares em atividade tm precedncia sobre os da inatividade. 4 - Em igualdade de posto ou graduao, a precedncia entre os bombeiros militares de carreira na ativa e os da reserva remunerada, quando estiverem estes convocados ou designados para o servio ativo, definida pelo tempo de efetivo servio no posto ou graduao. Art. 18 - A precedncia entre as praas especiais e as demais praas assim regulada: I - os aspirantes-a-oficial BM so hierarquicamente superiores s demais praas e freqentam o Crculo dos Oficiais Subalternos; II - os alunos do Curso de Formao de Oficiais so hierarquicamente superiores aos subtenentes BM. Art. 19 - No Corpo de Bombeiros Militar ser organizado o registro de todos os oficiais e graduados em atividade, e os respectivos resumos constaro dos almanaques da Corporao. 1 - Os almanaques, um para os oficiais e aspirantes-a-oficial e outro para subtenentes e sargentos do Corpo de Bombeiros, contero, respectivamente, a relao nominal de todos os oficiais e aspirantes-a-oficial, subtenentes e sargentos em atividade, distribudos pelos respectivos quadros de acordo com seus postos, graduaes e antigidade 2 - O Corpo de Bombeiros Militar manter um registro de todos os dados referentes ao pessoal da ativa e da reserva remunerada, dentro das respectivas escalas numricas, segundo instrues baixadas pelo Comandante-Geral. Art. 20 - O aluno-a-oficial BM por concluso do curso ser declarado aspirante-a-oficial BM, mediante ato do Comandante-Geral, na forma determinada em regulamento. Art. 21 - O ingresso na carreira de oficial ser por promoo do aspirante-a-oficial BM para: o quadro de oficiais bombeiros militares, e mediante concurso entre os diplomados por faculdades civis reconhecidas pelo Governo Federal, quando se tratar de ingresso nos quadros que exijam este requisito. Pargrafo nico - Para os demais quadros, o ingresso ser regulado por legislao especfica ou peculiar.

    CAPTULO IV DO CARGO E DA FUNO DE BOMBEIRO MILITAR

    Art. 22 - Cargo de bombeiro militar o conjunto de deveres e responsabilidades cometidos ao bombeiro militar em servio ativo. 1 - O cargo a que se refere este artigo o que se encontra especificado ou previsto nos quadros de Organizao caracterizado ou definido como tal em outras disposies legais. 2 - As atribuies e obrigaes inerentes ao cargo de bombeiro militar devem ser compatveis com o correspondente grau hierrquico. Art. 23 - Os cargos de bombeiro militar so providos com pessoal que satisfaa os requisitos de grau hierrquico e de qualificao exigidos para o seu desempenho. Pargrafo nico - O provimento de cargo de bombeiro militar faz-se mediante ato de nomeao, ou por designao ou determinao expressa da autoridade competente. Art. 24 - O cargo de bombeiro militar considerado vago a partir de sua criao ou desde o momento em que o deixe o bombeiro militar exonerado, dispensado ou que tenha recebido determinao expressa da autoridade competente, e assim ficar at que outro bombeiro militar nele tome posse, de acordo com a norma de provimento prevista no pargrafo nico do artigo anterior. Pargrafo nico - Considera-se tambm vago o cargo de bombeiro militar cujo

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    ocupante haja: a) falecido; b) sido considerado extraviado, ou c) sido considerado desertor. Art. 25 - Funo de bombeiro militar toda atividade inerente ao cargo de bombeiro militar. Art. 26 - Dentro de uma mesma Organizao do Corpo de Bombeiros Militar, a seqncia de substituio para assumir cargo ou responder por funo, bem assim as normas, atribuies e responsabilidades relativas, so estabelecidas na legislao especfica, respeitadas a precedncia e a qualificao exigidas para o exerccio do cargo ou para o desempenho da funo. Art. 27 - O bombeiro militar ocupante de cargo provido em carter efetivo ou interino faz jus aos direitos correspondentes ao cargo, conforme previsto em lei. Art. 28 - As atribuies que, pela generalidade, peculiaridade, durao, vulto ou natureza no so catalogadas como posies tituladas em quadro de Organizao ou dispositivo legal, so cumpridas como encargo, incumbncia, comisso, servio ou exerccio de funo de bombeiro militar ou consideradas de natureza prpria de bombeiro militar. Pargrafo nico - Aplica-se, no que couber, a encargo, incumbncia, comisso, servio ou exerccio de funo de bombeiro militar, ou de natureza prpria de bombeiro militar, o disposto neste Captulo para cargo de bombeiro militar.

    TTULO II DAS OBRIGAES E DOS DEVERES DOS BOMBEIROS MILITARES

    CAPTULO I

    DAS OBRIGAES DOS BOMBEIROS MILITARES

    SEO I DO VALOR DO BOMBEIRO MILITAR

    Art. 29 - So manifestaes essenciais do valor do bombeiro militar: I - o sentimento de servir comunidade, traduzido pela vontade inabalvel de cumprir o dever, mesmo com risco da prpria vida; II - o civismo e o culto das tradies histricas; III - a f na misso elevada do Corpo de Bombeiros Militar; IV - o aprimoramento tcnico-profissional; V - o amor profisso e o entusiasmo com que a exerce; VI - o esprito-de-corpo e o orgulho pela Corporao.

    SEO II DA TICA DO BOMBEIRO MILITAR

    Art. 30 - O sentimento do dever, o brio do bombeiro militar e o decoro da classe impem a cada um dos integrantes da Corporao conduta moral e profissional irrepreensveis, com a observncia dos seguintes preceitos da tica; I - amar a verdade e a responsabilidade como fundamentos da dignidade pessoal; II - exercer com autoridade, eficincia e probidade as funes que lhe couberem em decorrncia do cargo; III - respeitar a dignidade e defender os direitos da pessoa humana; IV - cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instrues e as ordens das autoridades competentes; V - ser justo e imparcial nos julgamentos dos atos e na apreciao do mrito dos subordinados;

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    VI - zelar pelo preparo prprio, moral, intelectual e fsico, assim tambm pelo preparo dos subordinados, tendo em vista o cumprimento da misso comum; VII - praticar a camaradagem e desenvolver permanentemente o esprito de cooperao; VIII - empregar todas as suas energias em benefcio do servio; IX - ser discreto em suas atitudes e maneiras e em sua linguagem escrita e falada; X - abster-se de tratar, fora do mbito apropriado, de matria sigilosa de qualquer natureza; XI - acatar as autoridades civis; XII - cumprir seus deveres de cidado; XIII - proceder de maneira ilibada na vida pblica e na particular; XIV - garantir a assistncia moral e material ao seu lar e conduzir-se como chefe-de-famlia modelar; XV - conduzir-se, mesmo fora do servio ou na inatividade, de modo que no sejam prejudicados os princpios da disciplina, do respeito e do decoro de bombeiro militar; XVI - observar as normas de boa educao; XVII - abster-se de fazer uso do posto ou graduao para obter facilidades pessoais de qualquer natureza ou para encaminhar negcios particulares o