esta é uma longa história tudo começou com os...
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PROFESSOR: EQUIPE DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA
BANCO DE QUESTÕES - HISTÓRIA E GEOGRAFIA - 5° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ======================================================================
Esta é uma longa história... Tudo começou com os indígenas...
Indígenas Quando o Brasil foi descoberto, em abril de 1500, os
navegantes portugueses muito se admiraram. Além de praias que eles nunca tinham visto, no novo mundo existiam habitantes completamente diferentes: os índios.
Foi um encontro engraçado. Para começar, nem conversar com os índios os portugueses conseguiam! Os navegantes falavam português e os índios falavam tupi-guarani.
Os índios brasileiros não conheciam muitas coisas supercomuns na Europa: espelhos, sapatos, armas de fogo e até cachorros. Mas em compensação os índios viviam de maneira muito organizada. Cada tribo tinha um cacique (o chefe), um pajé (o médico) e vivia em uma aldeia (que eles chamavam de taba). Até hoje os índios vivem assim, em casas juntinhas umas das outras, normalmente formando um círculo.
Muitos de nossos hábitos foram herdados das tribos: dormir na rede, sentar de cócoras, comer mandioca, maracujá e peixe assado na folha de bananeira, pintar o corpo e enfeitar-se com penas e plumas (como no Carnaval).
Muitas palavras que usamos vêm do tupi: carioca (kari-oca: casa de branco), cipó, guaraná, guri, jabuticaba, jacaré, lambari, Maracanã, paçoca, perereca, pipoca, samambaia, urubu e muitas outras.
Também aprendemos com eles a fazer objetos de cerâmica (como pratos e vasos) e de palha (como cestos e bolsas). Sem perceber, fazemos muitas coisas que os índios fazem no dia a dia. Cada um de nós, brasileiros, é no fundo um pouco índio.
01- Os portugueses conseguiram apossar-se das terras brasileiras apesar de, no início, serem
em menor número do que os índios que aqui viviam. Como isso foi possível?
R.: ____________________________________________________________________
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02- Complete o quadro com características do modo de vida indígena e do nosso modo de vida.
Características Indígena Nosso modo de vida atual
Moradia
Obtenção de produtos
Regras
Aquisição de conhecimento
03- "O Brasil não foi descoberto. O Brasil foi roubado".
Explique a frase dando sua opinião.
R.: ___________________________________________________________________
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04- Escreva o significado de cada palavra
Expedição -
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Feitoria -
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Sesmaria -
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_______________________________________________________________________ 05- Por que nosso estado tem esse nome?
R.: ____________________________________________________________________
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06- O que os portugueses ofereciam aos indígenas em troca do pau-brasil?
R.: ____________________________________________________________________
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07- Por que tinham tanto interesse pelo pau-brasil?
R.: ____________________________________________________________________
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08- Outros povos também queriam o pau-brasil. Quais?
R.: ____________________________________________________________________
09- Qual o local da fundação da cidade do Rio de Janeiro?
R.: ____________________________________________________________________
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10- Utilizando todas as palavras do quadro a seguir, elabore uma explicação sobre a exposição que causou grande dano à Mata Atlântica.
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machados de metal escambo feitoria feitor indígenas
europeus desmatamento Mata Atlântica pau-brasil
R.: ____________________________________________________________________
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11-
A Ocupação do Território
Que atividade econômica possibilitou o início da ocupação do território brasileiro?
A gravura abaixo mostra uma etapa da atividade econômica que possibilitou a ocupação do litoral do território brasileiro no século XVI. Vamos analisá-la?
a) Qual era essa atividade?
R.: ____________________________________________________________________ b) Que pessoas estão trabalhando?
R.: ____________________________________________________________________ c) Que tipo de trabalho elas estão realizando?
R.: ____________________________________________________________________ d) Todas as pessoas fazem o mesmo tipo de trabalho?
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R.: ____________________________________________________________________ e) Identifique alguns instrumentos de trabalho.
R.: ____________________________________________________________________
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f) Para quem essas pessoas estariam trabalhando?
R.: ____________________________________________________________________ g) Essa atividade era lucrativa? Quem ficava com os lucros?
R.: ____________________________________________________________________
"A cana-de-açúcar era plantada no litoral brasileiro em grandes fazendas, que denominamos engenhos. O açúcar produzido era levado para Portugal. Aí, comerciantes de vários pontos da Europa compravam-no por preço elevado para revendê-lo. Desta forma, tanto o rei quanto os comerciantes obtinham grandes lucros."
MATTOS, Ilmar R. et alii – História Dinâmica. V.1.
12-
A Produção no Engenho
Todas as instalações necessárias para a produção do açúcar encontravam-se na casa do engenho, em construção isolada ou junta, cada qual com sua função específica: na casa da moenda, a cana era amassada e extraía-se a garapa; na casa das caldeiras e cobres, o caldo era apurado e purificado; no tendal das fôrmas, o caldo se condensava e tornava-se nublado; na casa de purgar, era branqueado, separando-se o açúcar mascavo (escuro) do açúcar de melhor qualidade. Posteriormente, era posto para secar. Depois de pesado, era separado segundo sua qualidade e colocado em caixas de 50 arrobas, sendo então exportado para a metrópole.
Fonte: Adaptação: Engenho colonial. Ático.
a) Faça um desenho mostrando duas etapas de fabrico do açúcar, explicando-as com
legendas.
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b) Enumere as etapas de produção açucareira.
( ) Cozinhar a garapa. ( ) Quebrar os pães de açúcar e secar o pó no sol. ( ) Colocar a garapa cozida em fôrmas. ( ) Plantar a cana-de-açúcar. ( ) Colocar o açúcar em caixas. ( ) Colocar a cana na moenda para extrair a garapa. ( ) Colher a cana-de-açúcar.
13- Analise a imagem que representa um engenho.
Numere os elementos da cena de acordo com a legenda.
1 Casa-Grande 2 Capela 3 Senzala 4 Moenda
a) Qual dessas partes, atualmente, não poderia compor um engenho? Justifique a sua
resposta.
R.: ____________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ b) Agora defina os elementos (1) e (4) que compõem o engenho de cana-de-açúcar.
R.: ____________________________________________________________________
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14- Veja a história abaixo:
Durante a maior parte do século XIX, a escravidão era praticada. O processo que levou à abolição da escravatura foi longo e lento. Na Inglaterra, a escravidão foi abolida em 1833. Aqui também havia muitas pessoas que queriam que o trabalho escravo acabasse. A pressão desses grupos estimulou o governo brasileiro a aprovar leis para, aos poucos, extinguir a escravidão no Brasil.
ISSO PRECISA
ACABAR!!
NÃO PODE
CONTINUAR!!
O QUE TEM QUE ACABAR,
TIO JOSÉ?
A ESCRAVIDÃO MÔNICA! A
ESCRAVIDÃO!
"OS NEGROS VÊM AMONTOADOS,
ACORRENTADOS, HUMILHADOS..."
"DERROTADOS E VENDIDOS, VIRAM ESCRAVOS
NUMA TERRA ESTRANHA!"
PONHA A
CARGA ALI!
BRASIL,
1 3 DE MAIO
DE 1888
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Observe a tabela a seguir:
Lei Proposta Consequências
Lei Eusébio de Queiroz (1850)
Fim do tráfico de pessoas escravizadas.
Mesmo com a proibição de traficar novos escravos, o sistema escravista continuou a existir, pois, nos anos anteriores à lei, o tráfico havia sido intenso.
Lei do ventre livre
Filhos de mulheres escravizadas nascidos a partir de 28/09/1871 passaram a ser livres.
Apesar de livre, a criança nascida após essa lei permanecia sob as ordens do senhor de escravos, pois a lei deixava a criança sob a tutela da mãe e de seu senhor até que completasse 21 anos.
Lei dos Sexagenários (1885)
Escravos maiores de 60 anos seriam libertados, porém deveriam trabalhar por mais cinco anos para seus senhores a título de indenização.
Poucos escravos alcançaram a liberdade por meio desta lei, devido aos maus tratos que sofriam, a maioria morria antes dessa idade.
Lei Aurea (1888)
Fim da escravidão no Brasil, tornando-a ilegal.
Apesar de livres, os ex-escravos não possuíam terra nem emprego, assim, tentavam apenas sobreviver em uma sociedade que os discriminava.
Escreva um parágrafo de, pelo menos 5 linhas, expressando sua opinião a respeito da "escravidão no Brasil".
R.: ____________________________________________________________________
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15-
Mais Gente Que Resistiu
Desde o século XVII, já havia quilombos de escravos fugitivos no Rio de Janeiro, assim como em outras partes do Brasil. Muitos quilombos se formaram nas províncias. Até no Morro do Corcovado havia um quilombo!
No entanto, alguns quilombos ficaram muito conhecidos e tornaram-se muito importantes, como o Quilombo dos Palmares, que se localizava na Serra da Barriga, na então Capitania de Pernambuco, região hoje pertencente ao estado brasileiro de Alagoas.
a) O que eram quilombos?
R.: ____________________________________________________________________
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______________________________________________________________________ b) Como chamava-se um dos quilombos mais importantes de nosso país? Onde
localizava-se?
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______________________________________________________________________ c) Quem eram os quilombolas?
R.: ____________________________________________________________________
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______________________________________________________________________ 16-
O Século de Ouro das Minas e Sua Importância
A descoberta das minas de ouro trouxe muita alegria para o rei de Portugal, e também muita preocupação. Era preciso controlar a exploração do ouro, seu transporte e sua exportação para a metrópole.
Para facilitar a ligação entre a região das minas e o Rio de Janeiro, foram abertos novos caminhos, passando pelo interior das capitanias, rompendo a barreira da Serra do Mar.
Ao longo desses caminhos, surgiram fazendas e alguns povoados, começando, assim, o povoamento do interior do território brasileiro.
Por esses caminhos, tropas de burros subiam e desciam a serra carregadas de ouro e voltavam transportando utensílios, roupas, alimentos e mercadorias diversas para os habitantes das minas.
Os tropeiros eram homens livres que ganhavam dinheiro com o transporte de cargas. Os caminhos eram muito perigosos, com constantes ataques de índios, o que tornava o transporte caro e levava à perda de grande quantidade de animais.
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O ouro que vinha pelos caminhos novos das minas era embarcado nos rios que deságuam na Baía de Guanabara. Assim, o transporte pelos rios da Baixada tornou-se muito importante. Era por esses rios que se atingiam os caminhos das minas e deles se voltava, por isso a cidade do Rio de Janeiro e sua baixada ganharam muita importância com a descoberta das minas.
A cidade tornou-se o centro por onde escoavam as riquezas das minas e por onde ingressavam os produtos e as milhares de pessoas vindos de fora: era o porto do ouro, a porta do mar, de entrada e saída para o sertão das minas.
Em 1763, a cidade passou a ser a capital da colônia.
a) Sobre o que foi lido no texto acima, coloque (V) para as afirmativas VERDADEIRAS e (F) para as FALSAS.
( ) A ocupação do território começou pelo interior das capitanias.
( ) A descoberta do ouro foi importante para a cidade do Rio de Janeiro.
( ) O transporte dos produtos nas capitanias era feito pelos tropeiros.
( ) A entrada que era a ligação entre as minas e o Rio de Janeiro se chamava Estrada Real.
b) O que possibilitou o início do povoamento no interior das capitanias?
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c) Qual a importância da descoberta do ouro em Minas Gerais para a cidade do Rio de Janeiro?
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A Chegada da Corte Portuguesa
Família Fujona
A família fujona (e piolhenta)
Foi um Deus-nos-acuda! D. João, que reinava na época, sabia que Portugal não tinha cacife para lutar contra Napoleão. E sabia que sua cabeça estava a prêmio. Por isso, decidiu fugir — rapidinho! E... adivinhe para onde? Para o Brasil, lógico, bem longe mesmo das terríveis garras napoleônicas!
O embarque não foi fácil. Todos estavam apavorados. Entre 10 e 15 mil pessoas embarcaram em navios rumo ao Brasil, bem protegidos pela frota inglesa. D. João tinha decidido transferir a Corte para o Brasil, e por isso trouxe tudo: seus ministros, conselheiros, juízes da Corte Suprema, funcionários do Tesouro Real (e o próprio tesouro real, que ele não ia deixar para Napoleão), funcionários do Exército e da Marinha, além de muitos padres e bispos. D. João trouxe também várias bibliotecas, o arquivo do governo e uma máquina impressora.
A viagem também não foi moleza, com direito a tempestade, falta de comida e higiene, e até ataque de piolhos — todo mundo foi obrigado a raspar a cabeça! Mas, apesar de todos os apuros, em janeiro de 1808, chegava a Família Real ao Rio de Janeiro.
Encontraram um Brasil "bebê", que estava ainda engatinhando...
O Brasil engatinhava...
Chegando ao Brasil, d. João declarou guerra à França. E abriu os portos brasileiros às "nações amigas" — que, no caso, era só a grande parceira Inglaterra. E ela ficou feliz da vida: agora podia comercializar livremente com o Brasil e ganhar muito dinheiro. Os ingleses vendiam produtos manufaturados (industrializados) para o Brasil por um preço bem alto e compravam matéria-prima (algodão, metais, comida) bem baratinho. Um negócio da China!
Em 1815, Napoleão foi derrotado e o Brasil, elevado à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves. Isso o tirou da situação de colônia, e para a Corte não ficou tão chato — agora eles viviam num reino e não numa colônia.
Agora o Brasil estava bem mais perto da independência. Pelo menos tinha deixado de ser colônia, e a Família Real morava aqui, e não em Portugal.
Aliás, Portugal não ficou nem um pouco contente com isso... Sabe por quê?
Portugal fica com humor péssimo
Não era para menos: de uma hora para outra, Portugal se viu ao deus-dará, sem rei, no meio de uma guerra, e pior — sem poder contar com sua galinha dos ovos de ouro! Enquanto o Brasil prosperava (d. João criou bibliotecas, teatros, ruas, órgãos públicos e o Jardim Botânico), Portugal ficava cada vez mais pobre. Era quase como se agora Portugal fosse colônia do Brasil.
D. João VI voltou para Portugal, mas deixou seu filho Pedro cuidando de tudo.
17- O que significam as expressões sublinhadas abaixo?
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a) "Portugal não tinha cacife para lutar contra Napoleão."
R.: ____________________________________________________________________
______________________________________________________________________ b) "E sabia que sua cabeça estava a prêmio."
R.: ____________________________________________________________________
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18- Qual o motivo de tão inesperada transferência da Corte Portuguesa para o Brasil.
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______________________________________________________________________ 19- O que representou para o Brasil abrir os portos às "nações amigas"?
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20- A vinda da Família Real fez o Brasil prosperar. Quais as modificações ocorridas aqui?
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21-
VAI UM CAFEZINHO?
Um reinado com cheiro de café
E então apareceu o café, que tomou o lugar da cana-de-açúcar. Por quê? Primeiro porque o café era mais vendido na Europa do que o açúcar. Depois porque o café era mais fácil de ser produzido, de ser transportado, de ficar conservado e o valor de seu quilo era mais caro do que o quilo do açúcar! As plantações deram certo principalmente no Vale do Paraíba, em São Paulo. Depois veio o oeste paulista, também grande produtor de café, onde existia uma terra muito fértil, a terra roxa. Aliás, essa terra não era roxa, era vermelha. (O nome veio do italiano, "rossa", que quer dizer "vermelha", mas a gente acabou traduzindo como "roxa").
Com o tempo os paulistas fizeram do café o principal produto da economia brasileira e por isso passaram a ter bastante poder no país, ganhando até títulos de nobreza, cargos públicos e o pomposo nome de Barões do Café. São Paulo ficou repleto de ferrovias, mas o resto não mudou muito, não: a produção continuava em enormes fazendas monocultoras (que
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plantavam uma coisa só) e a escravidão ainda era a força de trabalho. Mas o mundo, ah! O mundo já não era igual ao de nossos tempos de colônia, porque pintou a revolução industrial!
a) Quem foram os barões do café?
R.: ____________________________________________________________________
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b) Qual a importância da região do Vale do Paraíba do Sul para a atividade agrícola do café?
R.: ____________________________________________________________________
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_______________________________________________________________________ c) Que mão de obra era utilizada na plantação e colheita do café?
R.: ____________________________________________________________________
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d) Os fazendeiros de café tinham um lema "trabalho e economia". Por quê?
R.: ____________________________________________________________________
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Gabarito
Esta é uma longa história... Tudo começou com os indígenas...
Indígenas
Quando o Brasil foi descoberto, em abril de 1500, os navegantes portugueses muito se admiraram. Além de praias que eles nunca tinham visto, no novo mundo existiam habitantes completamente diferentes: os
índios. Foi um encontro engraçado. Para começar, nem conversar com os
índios os portugueses conseguiam! Os navegantes falavam português e os índios falavam tupi-guarani.
Os índios brasileiros não conheciam muitas coisas supercomuns na Europa: espelhos, sapatos, armas de fogo e até cachorros. Mas em compensação os índios viviam de maneira muito organizada. Cada tribo tinha um cacique (o chefe), um pajé (o médico) e vivia em uma aldeia (que eles chamavam de taba). Até hoje os índios vivem assim, em casas juntinhas umas das outras, normalmente formando um círculo.
Muitos de nossos hábitos foram herdados das tribos: dormir na rede, sentar de cócoras, comer mandioca, maracujá e peixe assado na folha de bananeira, pintar o corpo e enfeitar-se com penas e plumas (como no Carnaval).
Muitas palavras que usamos vêm do tupi: carioca (kari-oca: casa de branco), cipó, guaraná, guri, jabuticaba, jacaré, lambari, Maracanã, paçoca, perereca, pipoca, samambaia, urubu e muitas outras.
Também aprendemos com eles a fazer objetos de cerâmica (como pratos e vasos) e de palha (como cestos e bolsas). Sem perceber, fazemos muitas coisas que os índios fazem no dia-a-dia. Cada um de nós, brasileiros, é no fundo um pouco índio.
01- Os portugueses conseguiram apossar-se das terras brasileiras apesar de, no início, serem
em menor número do que os índios que aqui viviam. Como isso foi possível?
R.: Os portugueses se apossaram das terras indígenas oferecendo aos índios objetos que estes não conheciam e que chamaram muita atenção, demonstrando "amizade" pelos indígenas, facilitando a posse da terra que já era ocupada pelos índios.
02- Complete o quadro com características do modo de vida indígena e do nosso modo de
vida.
Características Indígena Nosso modo de vida atual
Moradia Igual para o mesmo grupo.
Variava a maneira de construir. Varia de acordo com o nível
socioeconômico.
Obtenção de produtos
Troca de produtos e objetos. Dinheiro / Mercadoria.
Regras Transmitidas pelos mais
velhos. Regulamentos e leis.
Aquisição de conhecimento
Observação dos adultos. Escolas.
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03- "O Brasil não foi descoberto. O Brasil foi roubado".
Explique a frase dando sua opinião.
R.: Pessoal. Espera-se que seja falado em sua resposta que antes da chegada dos portugueses, os índios já moravam aqui.
04- Escreva o significado de cada palavra
Expedição - Grupo de pessoas enviadas para algum lugar com determinado objetivo.
Feitoria - Construção fortificada onde o pau-brasil era guardado até ser transportado em navios para a Europa.
Sesmaria - Lote de terra doado ao colono para que nela plantasse e produzisse.
05- Por que nosso estado tem esse nome?
R.: Uma expedição portuguesa atingiu a região da Baía de Guanabara no 1º dia de janeiro e pensou ter descoberto a foz de um grande rio, como era janeiro, chamou a região de Rio de Janeiro.
06- O que os portugueses ofereciam aos indígenas em troca do pau-brasil?
R.: Os portugueses ofereciam espelhos, sapatos, armas, contas, machados, etc.
07- Por que tinham tanto interesse pelo pau-brasil?
R.: O pau-brasil era vendido na Europa e servia para fazer um corante que tingia os tecidos de vermelho.
08- Outros povos também queriam o pau-brasil. Quais?
R.: Os franceses e outros povos.
09- Qual o local da fundação da cidade do Rio de Janeiro?
R.: Em 1565 é fundada a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, na verdade um acampamento militar, que foi transferido para o morro do Castelo.
10- Utilizando todas as palavras do quadro a seguir, elabore uma explicação sobre a exposição que causou grande dano à Mata Atlântica.
machados de metal escambo feitoria feitor indígenas
europeus desmatamento Mata Atlântica pau-brasil
R.: Pessoal.
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11-
A Ocupação do Território
Que atividade econômica possibilitou o início da ocupação do território brasileiro?
A gravura abaixo mostra uma etapa da atividade econômica que possibilitou a ocupação do litoral do território brasileiro no século XVI. Vamos analisá-la?
a) Qual era essa atividade?
R.: Plantio de cana-de-açúcar. b) Que pessoas estão trabalhando?
R.: Escravos. c) Que tipo de trabalho elas estão realizando?
R.: Moendo a cana-de-açúcar. d) Todas as pessoas fazem o mesmo tipo de trabalho?
R.: Não. Umas recolhem a cana do carro de boi, outras carregam, outras moem. e) Identifique alguns instrumentos de trabalho.
R.: Carro de boi, moenda. f) Para quem essas pessoas estariam trabalhando?
R.: Para o senhor de engenho. g) Essa atividade era lucrativa? Quem ficava com os lucros?
R.: Sim, mas quem lucrava era o dono da propriedade açucareira.
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"A cana-de-açúcar era plantada no litoral brasileiro em grandes fazendas, que denominamos engenhos. O açúcar produzido era levado para Portugal. Aí, comerciantes de vários pontos da Europa compravam-no por preço elevado para revendê-lo. Desta forma, tanto o rei quanto os comerciantes obtinham grandes lucros."
MATTOS, Ilmar R. et alii – História Dinâmica. V.1.
12-
A Produção no Engenho
Todas as instalações necessárias para a produção do açúcar encontravam-se na casa do engenho, em construção isolada ou junta, cada qual com sua função específica: na casa da moenda, a cana era amassada e extraía-se a garapa; na casa das caldeiras e cobres, o caldo era apurado e purificado; no tendal das fôrmas, o caldo se condensava e tornava-se nublado; na casa de purgar, era branqueado, separando-se o açúcar mascavo (escuro) do açúcar de melhor qualidade. Posteriormente, era posto para secar. Depois de pesado, era separado segundo sua qualidade e colocado em caixas de 50 arrobas, sendo então exportado para a metrópole.
Fonte: Adaptação: Engenho colonial. Ático.
a) Faça um desenho mostrando duas etapas de fabrico do açúcar, explicando-as com legendas.
Retirar do texto anterior. Opções de respostas. Casa da moenda. Casa das caldeiras. Casa de purgar.
b) Enumere as etapas de produção açucareira.
( 4 ) Cozinhar a garapa.
( 6 ) Quebrar os pães de açúcar e secar o pó no sol.
( 5 ) Colocar a garapa cozida em fôrmas.
( 1 ) Plantar a cana-de-açúcar.
( 7 ) Colocar o açúcar em caixas.
( 3 ) Colocar a cana na moenda para extrair a garapa.
( 2 ) Colher a cana-de-açúcar.
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13- Analise a imagem que representa um engenho.
Numere os elementos da cena de acordo com a legenda.
1 Casa-Grande 2 Capela 3 Senzala 4 Moenda
a) Qual dessas partes, atualmente, não poderia compor um engenho? Justifique a sua
resposta.
R.: 3. Senzala. Atualmente não há mão de obra escrava. b) Agora defina os elementos (1) e (4) que compõem o engenho de cana-de-açúcar.
R.: 1. Casa grande – Sede da fazenda de açúcar onde morava o senhor de engenho e sua família.
4. Moenda ou casa da moenda onde a cana era moída e dela extraía-se a garapa. 14- Veja a história abaixo:
ISSO PRECISA
ACABAR!!
NÃO PODE
CONTINUAR!!
1
BRASIL,
1 3 DE MAIO
DE 1888
3
2
4
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Durante a maior parte do século XIX, a escravidão era praticada. O processo que levou à abolição da escravatura foi longo e lento. Na Inglaterra, a escravidão foi abolida em 1833. Aqui também havia muitas pessoas que queriam que o trabalho escravo acabasse. A pressão desses grupos estimulou o governo brasileiro a aprovar leis para, aos poucos, extinguir a escravidão no Brasil.
Observe a tabela a seguir:
Lei Proposta Consequências
Lei Eusébio de Queiroz (1850)
Fim do tráfico de pessoas escravizadas.
Mesmo com a proibição de traficar novos escravos, o sistema escravista continuou a existir, pois, nos anos anteriores à lei, o tráfico havia sido intenso.
Lei do ventre livre
Filhos de mulheres escravizadas nascidos a partir de 28/09/1871 passaram a ser livres.
Apesar de livre, a criança nascida após essa lei permanecia sob as ordens do senhor de escravos, pois a lei deixava a criança sob a tutela da mãe e de seu senhor até que completasse 21 anos.
Lei dos Sexagenários (1885)
Escravos maiores de 60 anos seriam libertados, porém deveriam trabalhar por mais cinco anos para seus senhores a título de indenização.
Poucos escravos alcançaram a liberdade por meio desta lei, devido aos maus tratos que sofriam, a maioria morria antes dessa idade.
Lei Aurea (1888)
Fim da escravidão no Brasil, tornando-a ilegal.
Apesar de livres, os ex-escravos não possuíam terra nem emprego, assim, tentavam apenas sobreviver em uma sociedade que os discriminava.
O QUE TEM QUE ACABAR,
TIO JOSÉ?
A ESCRAVIDÃO MÔNICA! A
ESCRAVIDÃO!
"OS NEGROS VÊM AMONTOADOS,
ACORRENTADOS, HUMILHADOS..."
"DERROTADOS E VENDIDOS, VIRAM ESCRAVOS
NUMA TERRA ESTRANHA!"
PONHA A
CARGA ALI!
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Escreva um parágrafo de, pelo menos 5 linhas, expressando sua opinião a respeito da "escravidão no Brasil".
R.: Pessoal.
15-
Mais Gente Que Resistiu
Desde o século XVII, já havia quilombos de escravos fugitivos no Rio de Janeiro, assim como em outras partes do Brasil. Muitos quilombos se formaram nas províncias. Até no Morro do Corcovado havia um quilombo!
No entanto, alguns quilombos ficaram muito conhecidos e tornaram-se muito importantes, como o Quilombo dos Palmares, que se localizava na Serra da Barriga, na então Capitania de Pernambuco, região hoje pertencente ao estado brasileiro de Alagoas.
a) O que eram quilombos?
R.: Os quilombos eram aldeias de negros foragidos que tentaram reconstruir nas matas brasileiras a vida que levavam na África antes de serem escravizados.
b) Como chamava-se um dos quilombos mais importantes de nosso país? Onde
localizava-se?
R.: Quilombo dos Palmares, que se localizava na Serra da Barriga, na então Capitania de Pernambuco, região hoje pertencente ao estado brasileiro de Alagoas.
c) Quem eram os quilombolas?
R.: Eram habitantes de quilombos. Na época da escravidão o termo referia-se a escravos africanos que fugiram dos engenhos.
16-
O Século de Ouro das Minas e Sua Importância
A descoberta das minas de ouro trouxe muita alegria para o rei de Portugal, e também muita preocupação. Era preciso controlar a exploração do ouro, seu transporte e sua exportação para a metrópole.
Para facilitar a ligação entre a região das minas e o Rio de Janeiro, foram abertos novos caminhos, passando pelo interior das capitanias, rompendo a barreira da Serra do Mar.
Ao longo desses caminhos, surgiram fazendas e alguns povoados, começando, assim, o povoamento do interior do território brasileiro.
Por esses caminhos, tropas de burros subiam e desciam a serra carregadas de ouro e voltavam transportando utensílios, roupas, alimentos e mercadorias diversas para os habitantes das minas.
Os tropeiros eram homens livres que ganhavam dinheiro com o transporte de cargas. Os caminhos eram muito perigosos, com constantes ataques de índios, o que tornava o transporte caro e levava à perda de grande quantidade de animais.
O ouro que vinha pelos caminhos novos das minas era embarcado nos rios que deságuam na Baía de Guanabara. Assim, o transporte pelos rios da Baixada tornou-se muito importante. Era por esses rios que se atingiam os caminhos das minas e deles se voltava, por
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isso a cidade do Rio de Janeiro e sua baixada ganharam muita importância com a descoberta das minas.
A cidade tornou-se o centro por onde escoavam as riquezas das minas e por onde ingressavam os produtos e as milhares de pessoas vindos de fora: era o porto do ouro, a porta do mar, de entrada e saída para o sertão das minas.
Em 1763, a cidade passou a ser a capital da colônia.
a) Sobre o que foi lido no texto acima, coloque (V) para as afirmativas VERDADEIRAS e (F) para as FALSAS.
( F ) A ocupação do território começou pelo interior das capitanias.
( V ) A descoberta do ouro foi importante para a cidade do Rio de Janeiro.
( V ) O transporte dos produtos nas capitanias era feito pelos tropeiros.
( V ) A entrada que era a ligação entre as minas e o Rio de Janeiro se chamava Estrada Real.
b) O que possibilitou o início do povoamento no interior das capitanias?
R.: Para facilitar a ligação da região das minas e o Rio de Janeiro, foram abertos novos caminhos e ao longo desses caminhos, surgiram fazendas e alguns povoados, começando assim o povoamento do interior.
c) Qual a importância da descoberta do ouro em Minas Gerais para a cidade do Rio de Janeiro?
R.: A cidade tornou-se o centro por onde escoavam as riquezas das minas e por onde
ingressavam os produtos e as milhares de pessoas vindas de fora era o porto do ouro, a porta do mar. Em 1763, a cidade passou a ser a capital da colônia.
A Chegada da Corte Portuguesa
Família Fujona A família fujona (e piolhenta)
Foi um Deus-nos-acuda! D. João, que reinava na época, sabia que Portugal não tinha cacife para lutar contra Napoleão. E sabia que sua cabeça estava a prêmio. Por isso, decidiu fugir — rapidinho! E... adivinhe para onde? Para o Brasil, lógico, bem longe mesmo das terríveis garras napoleônicas!
O embarque não foi fácil. Todos estavam apavorados. Entre 10 e 15 mil pessoas embarcaram em navios rumo ao Brasil, bem protegidos pela frota inglesa. D. João tinha decidido transferir a Corte para o Brasil, e por isso trouxe tudo: seus ministros, conselheiros, juízes da Corte Suprema, funcionários do Tesouro Real (e o próprio tesouro real, que ele não ia deixar para Napoleão), funcionários do Exército e da Marinha, além de muitos padres e bispos. D. João trouxe também várias bibliotecas, o arquivo do governo e uma máquina impressora.
A viagem também não foi moleza, com direito a tempestade, falta de comida e higiene, e até ataque de piolhos — todo mundo foi obrigado a raspar a cabeça! Mas, apesar de todos os apuros, em janeiro de 1808, chegava a Família Real ao Rio de Janeiro.
Encontraram um Brasil "bebê", que estava ainda engatinhando...
O Brasil engatinhava...
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Chegando ao Brasil, d. João declarou guerra à França. E abriu os portos brasileiros às "nações amigas" — que, no caso, era só a grande parceira Inglaterra. E ela ficou feliz da vida: agora podia comercializar livremente com o Brasil e ganhar muito dinheiro. Os ingleses vendiam produtos manufaturados (industrializados) para o Brasil por um preço bem alto e compravam matéria-prima (algodão, metais, comida) bem baratinho. Um negócio da China!
Em 1815, Napoleão foi derrotado e o Brasil, elevado à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves. Isso o tirou da situação de colônia, e para a Corte não ficou tão chato — agora eles viviam num reino e não numa colônia.
Agora o Brasil estava bem mais perto da independência. Pelo menos tinha deixado de ser colônia, e a Família Real morava aqui, e não em Portugal.
Aliás, Portugal não ficou nem um pouco contente com isso... Sabe por quê?
Portugal fica com humor péssimo
Não era para menos: de uma hora para outra, Portugal se viu ao deus-dará, sem rei, no meio de uma guerra, e pior — sem poder contar com sua galinha dos ovos de ouro! Enquanto o Brasil prosperava (d. João criou bibliotecas, teatros, ruas, órgãos públicos e o Jardim Botânico), Portugal ficava cada vez mais pobre. Era quase como se agora Portugal fosse colônia do Brasil.
D. João VI voltou para Portugal, mas deixou seu filho Pedro cuidando de tudo.
17- O que significam as expressões sublinhadas abaixo?
a) "Portugal não tinha cacife para lutar contra Napoleão."
R.: Portugal não tinha condições para lutar contra Napoleão. b) "E sabia que sua cabeça estava a prêmio."
R.: E sabia que podia morrer.
18- Qual o motivo de tão inesperada transferência da Corte Portuguesa para o Brasil.
R.: A Corte Portuguesa fugiu para o Brasil para se proteger das garras de Napoleão.
19- O que representou para o Brasil abrir os portos às "nações amigas"?
R.: O Brasil podia comercializar livremente com a Inglaterra e ganhar muito dinheiro.
20- A vinda da Família Real fez o Brasil prosperar. Quais as modificações ocorridas aqui?
R.: Criou bibliotecas, teatro, ruas, órgãos públicos e o Jardim Botânico.
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VAI UM CAFEZINHO?
Um reinado com cheiro de café
E então apareceu o café, que tomou o lugar da cana-de-açúcar. Por quê? Primeiro porque o café era mais vendido na Europa do que o açúcar. Depois porque o café era mais fácil de ser produzido, de ser transportado, de ficar conservado e o valor de seu quilo era mais caro do que o quilo do açúcar! As plantações deram certo principalmente no Vale do Paraíba, em São Paulo. Depois veio o oeste paulista, também grande produtor de café, onde existia uma terra muito fértil, a terra roxa. Aliás, essa terra não era roxa, era vermelha. (O nome veio do italiano, "rossa", que quer dizer "vermelha", mas a gente acabou traduzindo como "roxa").
Com o tempo os paulistas fizeram do café o principal produto da economia brasileira e por isso passaram a ter bastante poder no país, ganhando até títulos de nobreza, cargos públicos e o pomposo nome de Barões do Café. São Paulo ficou repleto de ferrovias, mas o resto não mudou muito, não: a produção continuava em enormes fazendas monocultoras (que plantavam uma coisa só) e a escravidão ainda era a força de trabalho. Mas o mundo, ah! O mundo já não era igual ao de nossos tempos de colônia, porque pintou a revolução industrial!
a) Quem foram os barões do café?
R.: Os barões de café eram os donos das propriedades de café. Recebiam o título de barão em troca de favores prestados ao rei de Portugal.
b) Qual a importância da região do Vale do Paraíba do Sul para a atividade agrícola do café?
R.: A Região do Vale do Paraíba do Sul era próspera em cafezais e evoluiu muito com as fazendas de café.
c) Que mão de obra era utilizada na plantação e colheita do café?
R.: Os escravos.
d) Os fazendeiros de café tinham um lema "trabalho e economia". Por quê?
R.: Trabalhavam muito para juntar dinheiro e comprar mais propriedades, ampliando seus negócios.
FM/1910/BANCO DE QUESTOES/HISTORIA E GEOGRAFIA/2019/HISTORIA E GEOGRAFIA - 5o ANO -3a ETAPA - 2019.DOC