esquema durkheim 02

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7/23/2019 ESQUEMA DURKHEIM 02 http://slidepdf.com/reader/full/esquema-durkheim-02 1/3 Capítulo 01: a) Importância de definição do objeto da pesquisa – antes da própria formulação metodológica. ) !atos iológicos e psicológicos não são fatos sociais – pois correspondem " indi#idualidade. c) !atos sociais são e$ternos ao su%eito. d) Importância da coerção & (1-impedir a transgressão; 2-restabelecer a normalidade; 3-expiação da transgressão). e) Coerção pode se exercer de forma indireta: 'ão sou origado a falar franc(s com meus compatriotas nem a empregar as moedas legais* mas + impossí#el agir de outro modo. ,e eu quisesse escapar a essa necessidade min-a tentati#a fracassaria misera#elmente. Industrial nada me proíe de traal-ar com procedimentos e m+todos do s+culo passado* mas se o fier + certo que me arruinarei. f) 'ão + a generalidade que torna o fato social mas sim a e$terioridade coerciti#a que constitui o fato social. g) /+todo estatístico como possiilidade metodológica) de mensurar o fato social. -) ur2-eim considera o peso da tradição enquanto forma de incorporação do fato social. i) Coerção implícita: 'ão perceptí#el no cotidiano) e$pressa atra#+s de outra forma – não coerciti#a. !"#$%"#: 1) &efina o 'e *ato #ocial: 2) Como a sociologia de &r+,eim se ope ao indiidalismo/ 3) "xpli'e o car0ter coercitio do fato social: ) Como &r+,eim obsera a edcação/ ) al a relação entre coerção e ,0bito na teoria de &r+,eim/ ) al o mtodo sgerido por &r+,eim para a obseração do fato social/ 4) Comente a passagem abaixo: 34s manifestaç5es pri#adas t(m realmente algo de social tam+m uma #e que reproduem em parte um modelo coleti#o6. Capítulo 07 a) 8 fato social são coisas: ) Car9ter de organiaçãopesquisa implícita em seres -umanos. 4 ci(ncia ad#+m dessa usca. c) 4 sociologia utiliada como forma de compreender a construção -umana. ;ais modelos societ9rios %9 esta#am articulados antes do surgimento da sociologia. 3Com efeito as coisas sociais só se realiam atra#+s dos -omens* elas são um produto da ati#idade -umana. <ortanto parecem não ser outra coisa senão a realiação de ideias6. d) 3'o estado atual de nossos con-ecimentos não saemos com certea o que + o =stado a soerania a lierdade política a democracia o socialismo o comunismo etc.* o m+todo aconsel-aria portanto a que nos proiíssemos todo uso desses conceitos enquanto eles não esti#essem cientificamente constituídos. Cr5tica aos pensadores 'e precederam o pr6prio &r+,eim. e) 8rganiação da pesquisa de fatos sociais de#e ocupar uma lógica. =$plicação dos fatos an9lise das

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7/23/2019 ESQUEMA DURKHEIM 02

http://slidepdf.com/reader/full/esquema-durkheim-02 1/3

Capítulo 01:

a) Importância de definição do objeto da pesquisa – antes da própria formulação metodológica.

) !atos iológicos e psicológicos não são fatos sociais – pois correspondem " indi#idualidade.

c) !atos sociais são e$ternos ao su%eito.

d) Importância da coerção & (1-impedir a transgressão; 2-restabelecer a normalidade; 3-expiação datransgressão).

e) Coerção pode se exercer de forma indireta: 'ão sou origado a falar franc(s com meus compatriotasnem a empregar as moedas legais* mas + impossí#el agir de outro modo. ,e eu quisesse escapar a essanecessidade min-a tentati#a fracassaria misera#elmente. Industrial nada me proíe de traal-ar comprocedimentos e m+todos do s+culo passado* mas se o fier + certo que me arruinarei.

f) 'ão + a generalidade que torna o fato social mas sim a e$terioridade coerciti#a que constitui o fatosocial.

g) /+todo estatístico como possiilidade metodológica) de mensurar o fato social.

-) ur2-eim considera o peso da tradição enquanto forma de incorporação do fato social.

i) Coerção implícita: 'ão perceptí#el no cotidiano) e$pressa atra#+s de outra forma – não coerciti#a.

!"#$%"#:

1) &efina o 'e *ato #ocial:

2) Como a sociologia de &r+,eim se ope ao indiidalismo/

3) "xpli'e o car0ter coercitio do fato social:

) Como &r+,eim obsera a edcação/

) al a relação entre coerção e ,0bito na teoria de &r+,eim/

) al o mtodo sgerido por &r+,eim para a obseração do fato social/

4) Comente a passagem abaixo:

34s manifestaç5es pri#adas t(m realmente algo de social tam+m uma #e que reproduem em parte ummodelo coleti#o6.

Capítulo 07

a) 8 fato social são coisas:

) Car9ter de organiaçãopesquisa implícita em seres -umanos. 4 ci(ncia ad#+m dessa usca.

c) 4 sociologia utiliada como forma de compreender a construção -umana. ;ais modelos societ9rios %9esta#am articulados antes do surgimento da sociologia.

3Com efeito as coisas sociais só se realiam atra#+s dos -omens* elas são um produto da ati#idade-umana. <ortanto parecem não ser outra coisa senão a realiação de ideias6.

d) 3'o estado atual de nossos con-ecimentos não saemos com certea o que + o =stado a soerania alierdade política a democracia o socialismo o comunismo etc.* o m+todo aconsel-aria portanto a que

nos proiíssemos todo uso desses conceitos enquanto eles não esti#essem cientificamente constituídos.Cr5tica aos pensadores 'e precederam o pr6prio &r+,eim.

e) 8rganiação da pesquisa de fatos sociais de#e ocupar uma lógica. =$plicação dos fatos an9lise das

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causas e efeitos.

f) iferença entre o ser ci(nciae$plicação) e o poder0 ser ideologiaarte).

g) =$terioridade dos fen>menos como ponto de partida para a pesquisa sociológica.

3? preciso portanto considerar os fen>menos sociais em si mesmos separados dos su%eitos conscientes

que os conceem* + preciso estud9&los de fora como coisas e$teriores pois + nessa qualidade que eles seapresentam a nós. ,e essa e$terioridade for apenas aparente a ilusão se dissipar9 " medida que a ci(nciaa#ançar e #eremos por assim dier o de fora entrar no de dentro. /as a solução não pode ser preconceida e mesmo que eles não ti#essem afinal todos os caracteres intrínsecos da coisa de#e&seprimeiro trat9&los como se os ti#essem. =ssa regra aplica&se portanto " realidade social inteira sem que-a%a moti#os para qualquer e$ceção.6

-) Impossiilidade da fomentação de um modelo consolidado 7ois8 3@onge de serem um produto de nossa#ontade eles a determinam de fora* são como moldes nos quais somos origados a #aar nossas aç5es

i) 'ecessidade de uma sociologia o%eti#a oposição aos temas considerados su%eti#os).

 %) 4 o%eti#ação da sociologia e sua relação com outras 9reas do con-ecimento:

3? #erdade que a comple$idade maior dos fatos sociais torna sua ci(ncia mais 9rdua. /as emcompensação precisamente porque a sociologia + a Altima a c-egar ela est9 em condiç5es de apro#eitar os progressos realiados pelas ci(ncias inferiores e de instruir&se na escola delas. =ssa utiliação dase$peri(ncias realiadas não pode dei$ar de acelerar seu desen#ol#imento.6 3

2) Buest5es metodológicas: 4strair&se de pr+ noç5es* efinição do o%eto de pesquisa*

3Jamais tomar por objeto de pesquisas senão um grupo de fenômenos previamente definidos por certoscaracteres exteriores que lhes são comuns, e compreender na mesma pesquisa todos os quecorrespondem a essa definição.6

Começar as definiç5es a partir do car9ter e$terno e superficial do o%eto e a partir disso promo#er umaprofundamento.

3Ora, no momento em que a pesquisa vai apenas começar, quando os fatos não estão ainda submetidos a nenhumaelaboração, os únicos desses caracteres que podem ser atingidos são os que se mostram suficientemente exteriores paraserem imediatamente visíveis. Os que estão situados mais profundamente são, por certo, mais essenciais; seu valorexplicativo é maior, mas nessa fase da cincia eles são desconhecidos e s! podem ser antecipados se substituirmos arealidade por alguma concepção do espírito. "#$ %or outro lado, é claro que essa definição dever& compreender, semexceção nem distinção, todos os fen'menos que apresentam igualmente esses mesmos caracteres; pois não temosnenhuma ra(ão e nenhum meio de escolher entre eles. "#$ )om efeito, o modo como os fatos são assim classificadosnão depende dele, da propensão particular de seu espírito, mas da nature(a das coisas. O sinal que possibilita seremcolocados nesta ou naquela categoria pode ser mostrado a todo o mundo, reconhecido por todo o mundo, e as

afirmaç*es de um observador podem ser controladas pelos outros. + verdade que a noção assim constituída nem semprese austa, ou, até mesmo, em geral não se austa. - noção comum.

l/ Oposição conceitos vulgares x conceitos científicos.

0/ sociologia vulgar1 2por mais evidente e importante que sea essa regra "descartar prenoç*es$, ela não é muitoobservada em sociologia. %recisamente por esta tratar de coisas das quais estamos sempre falando, como a família, apropriedade, o crime, etc., na maioria das ve(es parece inútil ao soci!logo dar3lhes uma definição preliminar erigorosa.

n/ Normal e Patológico como partes da mesma esfera.

o/ 4ecessidade da passagem da ideologia - cincia moral.

p/ )incia deve partir da aparncia superficial para a essncia profunda.

q/ 5 cincia parte da sensação6pré noção 7 é necess&rio um afastamento desse modelo inicial.

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r/ Obetividade como atributo coletivo x subetividade como atributo individual.

8 2%ode3se estabelecer como princípio que os fatos sociais são tanto mais suscetíveis de ser obetivamenterepresentados quanto mais completamente separados dos fatos individuais que os manifestam.

s/ 9a possibilidade da cristali(ação das correntes sociais1

2Ora, a vida social, enquanto não chegou a isolar3se dos acontecimentos particulares que a encarnam para constituir3se -parte, tem ustamente essa propriedade "em que os pontos de referncia são eles pr!prios vari&veis$, pois, como essesacontecimentos não tm a mesma fisionomia de uma ve( a outra, de um instante a outro, e como ela é insepar&vel delesestestransmitem3lhe sua mobilidade. :la consiste então em livres correntes que estão perpetuamente em via detransformação e que o olhar do observador não consegue fixar. ale di(er que não é por esse lado que a cientista podeabordar o estudo da realidade social. 0as sabemos que esta apresenta a particularidade de, sem deixar de ser ela mesma,ser capa( de cristali(ar3se. <ora dos atos individuais que suscitam, os h&bitos coletivos exprimem3se sob formasdefinidas, regras urídicas, morais, ditos populares, fatos de estrutura social, etc. )omo essas formas existem de umamaneira permanente, como não mudam com as diversas aplicaç*es que delas são feitas, elas constituem um obeto fixo,um padrão constante que est& sempre ao alcance do observador e que não d& margem -s impress*es subetivas e -sobservaç*es pessoais. "#$ %or outro lado, visto que essas pr&ticas nada mais são que vida social consolidada, é

legítimo, salvo indicaç*es contr&rias, estudar esta através daquelas.t/ =oci!logo deve encarar os fatos independente de disposiç*es individuais.

8 2Quando, portanto, o sociólogo empreende a exploração [de] uma ordem qualquer de fatos sociais, ele deve

esforçar-se em considerá-los por um lado em que estes se apresentem isolados de suas manifestações individuais.

u/ =ociologia deve se opor - doutrinas >individualismo, socialismo, comunismo/.

v/ %apel da sociologia1 ?uando se pede -s pessoas, como condição de iniciação prévia, para se desfa(erem dosconceitos que tm o h&bito de aplicar a uma ordem de coisas para repens&3las com novos esforços, não se pode esperarrecrutar uma clientela numerosa. 0as esse não é o obetivo que almeamos. 5creditamos, ao contr&rio, que chegou, paraa sociologia, o momento de renunciar aos sucessos mundanos, por assim di(er, e de assumir o car&ter esotérico que

convém a toda cincia. :la ganhar& assim em dignidade e em autoridade o que perder& talve( em popularidade. %ois,enquanto permanecer misturada -s lutas dos partidos, enquanto se contentar em elaborar, com mais l!gica do que ovulgo, as idéias comuns e, por conseguinte, enquanto não supuser nenhuma competncia especial, ela não estar&habilitada a falar suficientemente alto para fa(er calar as paix*es e os preconceitos. =eguramente, ainda est& distante otempo em que ela poder& desempenhar esse papel com efic&cia; no entanto, é para torn&3la capa( de represent&3lo umdia que precisamos, desde agora, trabalhar