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1 – Qual é o principio básico das técnicas cromatográficas?A cromatografia é um método físico químico de separação dos
componentes de uma mistura, realizada através da distribuição destes
componentes entre duas fases, que estão em contato intimo. Uma das fases
permanece estacionaria, enquanto a outra se move através dela. Durante a
passagem da fase móvel sobre a fase estacionária, os componentes da mistura
são distribuídos entre as duas fases, de tal forma que cada um dos
componentes é seletivamente retido pela fase estacionaria, resultando em
migrações diferenciais destes componentes. A grande variedade de
combinações entre fases móveis e estacionária a torna uma técnica
extremamente versátil e de grande aplicação.
2 – Explique as diferentes modalidades de cromatografia: planar e em coluna.
Na cromatografia planar, a fase estacionária é suportada sobre uma
placa plana ou nos poros de um papel. Nesse caso, a fase móvel desloca-se
através da fase estacionária por ação da capilaridade ou sob a influência da
gravidade. Útil em separação de compostos polares. Encontra-se bastante
difundida devido à sua facilidade experimental e ao seu baixo custo.
É a técnica de separação cuja fase estacionária acontece dentro de um
tubo. Utiliza-se uma coluna de vidro aberta na parte superior e munida de uma
torneira na extremidade inferior, por onde sai o líquido (eluído). Dentro da
coluna encontra-se a fase estacionária constituída por um enchimento sólido no
caso da cromatografia de absorção, ou por uma fase líquida no caso da
cromatografia de partição. A fase móvel é líquida em ambos os casos. A ordem
das substâncias dependerá da sua polaridade.
3 – De acordo com o estado físico da fase móvel, quais os tipos de cromatografia?
Considerando o estado físico da fase móvel, distingui-se a cromatografia
gasosa, onde a fase móvel é um gás, a cromatografia liquida, onde a fase
móvel é um liquido, e a cromatografia supercrítica, onde se usa como fase
móvel um vapor pressurizado, em temperatura acima de sua temperatura
critica, com as vantagens de ter viscosidade menor do liquido, mas mantendo
as propriedades de interação com solutos.
4 – Qual a diferença entre cromatografia liquida clássica e a cromatografia liquida de alta eficiência?
A cromatografia liquida em coluna também se divide em: a cromatografia
liquida clássica, feita em colunas de vidro, sob pressão atmosférica, com fluxo
da fase móvel devido a força da gravidade (por isto, as vezes essa técnica é
chamada “cromatografia liquida por forca da gravidade”); e a cromatografia
liquida de alta eficiência que usa colunas metálicas e pressões de fase móvel
elevadas obtidas com o auxilio de uma bomba de alta pressão (e, por isto, é, as
vezes chamada “cromatografia liquida de alta pressão”), que pode empurrar a
fase móvel com vazão mais rápida (resultando em outro nome: “cromatografia
liquida de alta velocidade”). Sugere-se, como nome preferido desta técnica,
cromatografia liquida de alta eficiência, devido a sua característica mais
importante, que é a elevada eficiência atingida na separação.
5 – Explique e dê exemplos das diferentes técnicas cromatográficas: quanto ao mecanismo de separação (físico, químico, mecânico).
Considera-se que a classificação mais importante em cromatografia
baseia-se no mecanismo de separação, que pode ser por processos físicos,
químicos ou mecânicos.
Os processos físicos são de sorção – adsorção ou absorção (partição) –
e são baseados principalmente em atrações eletrostáticas ou dipolares (forcas
de Van der Walls), incluindo a formação de pontes de hidrogênio.
Quando se trata de um sólido, como sílica ou alumina, como fase
estacionaria, a adsorção do soluto ocorre na interface entre o sólido e a fase
móvel, devido a presença de grupos ativos nas suas superfícies. A desorção do
soluto implica na volta deste à fase móvel. Este é o mecanismo mais
comumente encontrado em cromatografia de camada delgada, em
cromatografia gás-sólido, cromatografia líquido-sólido e cromatografia
supercrítica com fase estacionaria sólida.
FAZER DESENHOS (PAG 18 DO LIVRO VERDE LIMAO)
Quanto ao mecanismo de separacao química, as fases quimicamente
ligadas são preparadas reagindo-se alguns grupos hidroxílicos que se
encontram na superfície do sólido, normalmente a sílica com grupos alquila ou
alquila substituído. Dependendo do tipo de ligação entre o suporte e a cadeia
substituinte, estas fases mostram maior estabilidade às temperaturas altas e
resistem a dissolução pela fase móvel. Essas fases estacionarias apresentam
aos componentes da amostra tanto cadeias longas de alquila, que funcionam
como liquido apolar, como regiões da superfície com pontos ativos interfaciais.
Sendo assim, o mecanismo de separação destas fases eh um compromisso
entre partição e adsorção e as suas contribuições dependem da quantidade
relativa de cada grupo funcional. Essas fases estacionarias quimicamente
ligadas são as formas mais representativas de cromatografia liquida em coluna,
sendo também muito usadas na cromatografia que emprega um fluido
supercrítico com fase móvel.
A cromatografia por exclusão baseia-se num processo puramente
mecânico. A fase estacioaria eh uma matriz de composição inerte, com
partículas de forma, tamanho e porosidade uniformes. As moléculas da
amostra são separadas porque as menores são capazes de penetrar
facilmente em todos os poros da fase estacionaria, equilibrando-se com a fase
móvel intrasticial e intersticial, enquanto as maiores são excluídas de todos os
poros, passando entre os grânulos acompanhando a fase móvel intersticial, isto
eh, a fase móvel fica fora dos poros. As moléculas com tamanho efetivo
intermediário migram com velocidades variáveis entre estes dois extremos,
sendo que possuem penetração seletiva nos poros, entrando em alguns, mas
não em todos, e saindo da coluna em ordem relacionada com seu tamanho
efetivo.
6 – Esboce graficamente um cromatograma em que os componentes são separados com ma resolução, boa resolução e ma eficiência, boa resolução e boa eficiência.
Pág 25 do livro verde
7 – De as principais aplicações da cromatografia em papel, em camada delgada, troca iônica e de exclusão.
Cromatografia em papel: Esta técnica cromatográfica utiliza-se na
separação e identificação de compostos polares, substancias hidrófilas, como
antibióticos hidrossolúveis, ácidos orgânicos e íons metálicos, etc. É muito útil
para acompanhar a seqüência de uma reação química ou de acompanhamento
de separação de componente de uma amostra e pode ser utilização para a
analise quantitativa.
Cromatografia de camada delgada: É a mais simples e mais econômica
das técnicas cromatográficas quando se pretende separação rápida e
identificação visual. Ela tem demonstrado ser de valor extraordinário na analise
de substancias orgânicas e inorgânicas.
Cromatografia por troca iônica: Apresenta muitas aplicações analíticas e
preparativas, tanto em pesquisa, como nas indústrias.
A desionização da água e de muitos licores açucarados de frutos, bem
como a despigmentação destes são as aplicações mais rotineiras, sendo
produzidas resinas especificas para tais utilidades.
Em química analítica, este tipo de cromatografia é usado na analise de
elementos, geralmente complexados, na analise de íons ou na sua eliminação,
quando estes interferem na dosagem de uma determinada substancia ou ainda
na separação de misturas de compostos carregados.
Na literatura, encontram-se vários trabalhos de separação de metais
usando resinas com matriz, de poliestireno-divinilbenzeno.
Cromatografia por exclusão: Troca de tampões para prosseguimento de
métodos de purificação, remoção de fenol, preparação de ácidos nucléicos;
remoção de substancias radioativas de pequena massa molecular, em
processo de marcação destes, remoção de produtos, inibidores ou cofatores da
mistura contendo enzimas.
8 – Faça um esquema básico de um cromatografo a gás.Pág 75 – livro preto
9 – Quais as principais vantagens e desvantagens da cromatografia gasosa.
Vantagens: A cromatografia gasosa é uma técnica com o poder de
resolução excelente, tornando possível muitas vezes, a analise de dezenas de
substancias de uma mesma amostra. Um dos principais motivos que tornaram
a cromatografia gasosa de uso bem acentuado é a sua sensibilidade, que faz
com que haja necessidade de apenas pequenas quantidades de amostra. É
importante salientar ainda que a cromatografia gasosa é excelente como
técnica quantitativa.
Desvantagens: Esta técnica pode ser empregada na analise de
substâncias voláteis e estáveis termicamente, caso contrário, há necessidade
de se formar um derivado com essas características, o que nem sempre é
possível. A análise cromatográfica isoladamente é rápida, podendo ser
efetuada em minutos, no entanto, na maioria das vezes há necessidade de
etapas de preparação da amostra, antes que ela possa ser analisada, as
vezes, esta etapa de preparação é longa e completa, aumentando em muito o
tempo e o custo da análise.
10 – Cite, com exemplos, as principais aplicações nas diferentes áreas da cromatografia gasosa.
A cromatografia gasosa está sendo usada nas mais diversas áreas,
como na analise ambiental, no controle da poluição de ar, água, solo, etc.; nas
industrias químicas e farmacêuticas, na analise da matéria prima até a do
produto acabdo; na industria alimentícia, para analise de alguns constituintes
de alimentos, na medicina, no estudo de substancias endógenas e no controle
terapêutico de certas drogas, e outras.
11 – Em cromatografia gasosa, o que significa derivação? Quando deve ser feita?
É uma transformação da substancia de interesse em um derivado com
características adequadas para serem analisadas, por cromatografia gasosa.
Quando as substancias não são voláteis e termicamente estáveis,
particularmente no caso de substancias de alta massa molecular e/ou contendo
grupos funcionais fortemente polares, há necessidade de derivação.