especial copacol

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Comércio CURITIBA, DEZEMBRO DE 2013 | EDIÇÃO ESPECIAL INFORMAÇÃO. cONhecIMeNtO. INtelIgêNcIA. DeSDe 1976. & Indústria DIÁRIO Diversificação garante crescimento recorde à Copacol + de 5.000 CooperaDos + de 7.600 eMpreGos DIreTos + de r$ 2 bi faTuraMenTo bruTo

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ComércioCuritiba, dezembro de 2013 | edição eSPeCiaL

INFORMAÇÃO. cONhecIMeNtO. INtelIgêNcIA. DeSDe 1976.

&IndústriaDIÁRIO

Diversificação garante crescimento

recorde à Copacol + de 5.000CooperaDos

+ de 7.600eMpreGos DIreTos

+ de r$ 2 bifaTuraMenTo bruTo

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Diário Indústria&Comércio esPeCial

Fundador e PresidenteOdone Fortes Martins

Reg.Prof. DRT/PR: 6993 [email protected]

Indústria&ComércioE X P E D I E N T E

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Diretor de RedaçãoEliseu Tisato

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Redação:Rua Imaculada Conceição,

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A história da Copacol se confun-de com o desenvolvimento de Cafelândia e região, com o

crescimento de muitas pessoas que por ela já passaram. Hoje, temos a grata satisfação em comemorar os 50 anos de uma Cooperativa exemplar. Temos orgulho junto com o Conselho de Administração, asso-ciados e colaboradores de fazer par-te dessa trajetória de sucesso, que começou tímida e idealista abrindo a fronteira de um tempo obscuro ao levantar a primeira bandeira do cooperativismo regional.

A nostalgia que nos traz esse momento ímpar ao completar 50 anos de existência, nos remete a muitas histórias e lembranças que aqui são registradas. O grande legado dos pioneiros e do padre Luis Luise, foi sem dúvida, a força motriz da união em torno de um objetivo comum.

O esforço contínuo do trabalho conjunto se traduziu ao longo des-ses anos numa referência do siste-ma. Isso nos deixa cada vez mais otimistas e confiantes do papel social que a empresa desenvolveu ao longo dos anos, integrando valo-res em meio a produção e bem estar das pessoas envolvidas em prol da cooperação.

A família Copacol merece o resgate de suas raízes, as conside-rações da sua origem, o incansável

trabalho e doação das primeiras pessoas que por aqui passaram. Por tudo e por todos é que não poupamos esforços para trazer à luz da modernidade essa trajetó-ria de meio século, numa história que conta muito mais realizações e conquistas do que fracassos e dificuldades.

Vale lembrar dos grandes feitos, que também servem para valori-zar os momentos de dificuldades pelas quais passamos e agradecer a cada dia pela saúde, dedicação e essa força de vontade presente nas pessoas vinculadas à Cooperativa, imaginando que o ser humano vem e passa, mas a empresa é nosso legado para um desejo eterno, À frente desta Cooperativa só posso agradecer de coração e garantir que o trabalho de outrora permanece em nossa filosofia administrativa, para que no futuro, o desenvolvimento sustentável que tanto almejamos seja apenas um estilo de trabalho sacramentado nos anais da nossa empresa e que as próximas gerações possam usufruir dessas conquistas, das realizações e mantenham o elo de nosso sistema sempre vivo e latente no dia a dia de todos.

(Mensagem do presidente da Copacol, Valter Pitol, publicada no prefácio do Livro “Copacol; 50 anos na vanguarda do cooperativismo”) – usado com permissão.

Uma trajetória de otimismo e orgulho

o esforço contínuo do trabalho conjunto se traduziu ao longo desses anos numa referência do sistema. isso nos deixa cada vez mais otimistas e confiantes do papel social que a empresa desenvolveu ao longo dos anos, integrando valores em meio a produção e bem estar das pessoas envolvidas em prol da cooperação”.

Valter Pitol, presidente da Copacol

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Saiba mais em www.merial.com.br

Copacol: 50 anos de um ótimo trabalho.

Boas parcerias se constroem com a dedicação e o envolvimento de equipes empenhadas em um mesmo objetivo. É por isso que hoje a Merial se orgulha de fazer parte da história da Copacol, e sabe que esta trajetória de sucesso ainda trará muitas conquistas.

Uma homenagem da equipe Merial Avicultura pelos 50 anos da Copacol.

Boas parcerias se constroem com a dedicação e o envolvimento de equipes empenhadas em um mesmo objetivo. É por isso que hoje a Merial se orgulha de fazer parte da história da Copacol, e sabe que esta trajetória de

Luiz Fernando Cantarelli - Diretor de AviculturaFaz parte da equipe Merial desde 1989.

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Com presença do Governador do Paraná, Beto Richa, di-retoria executiva da Coope-

rativa, associados, colaboradores, lideranças políticas, entre outros participantes, foi inaugurada na quinta-feira (28/11) no Município de Jesuítas, mais uma grande es-trutura da Copacol, a Fábrica de Rações.

Foram investidos R$ 60 milhões no local que vai produzir mensal-mente 40 mil toneladas de rações, destinadas para frango de corte e gerar 80 empregos diretos.

Com 17.993,33 m² de área cons-truída, este novo espaço vai im-pulsionar o complexo de rações da Copacol, que terá produtividade mensal de aproximadamente 95 mil toneladas, somando as Fábricas de Rações de Cafelândia.

Dentro do planejamento estra-tégico a expectativa é chegar até 2017 ao abate de 700 mil aves por dia, contando com a produção dos abatedouros da Copacol e da Coope-rativa Central Unitá de Ubiratã, por meio da parceria com a Coagru.

“Esta nova indústria além de produzir ração, vai colaborar com o desenvolvimento desta região por meio da geração de impostos, a sus-tentação dos produtores no campo e a geração de mais emprego e renda para a população. A Cooperativa investe em toda a área de atuação, trazendo desenvolvimento e oportu-nidade para os municípios”, destaca o diretor presidente da Copacol, Valter Pitol.

Estrutura Em funcionamEnto

A nova fábrica conta com três graneleiros com capacidade de armazenar 120 mil toneladas de milho e estrutura para recebimento,

classificação e limpeza.Toda a produção é totalmente

automatizada e controlada por programa computadorizado.

“A gente ficou surpreso com o tamanho deste espaço, mas é uma fábrica que pode nos dar condições de melhorar muito a nossa região no abate de frango”, conta o avicultor de Jesuítas, Geraldo Colombo.

O Governador do Estado, Beto Richa, afirmou que as cooperativas têm papel importante e que por isso o investimento em toda a cadeia do agronegócio é fundamental, além de destacar o excelente trabalho feito pela Copacol. “Esta fábrica da Co-pacol é uma boa nova para a região Oeste do Paraná, um importante investimento que vai garantir mais produção e geração de empregos e riquezas para o nosso Estado”, afirmou o Beto Richa.

“Depois de inaugurarmos no ano passado a Unidade Industrial de Soja e neste ano a Unitá, ago-ra em Jesuítas mais um grande investimento. Parabenizamos o presidente Valter Pitol, os dire-tores, associados, colaboradores, pela pujança desta Cooperativa que orgulha todos os paranaenses e que hoje é reconhecida nacionalmente”, enfatiza o governador.

Já o prefeito Osvaldo de Souza, de Jesuítas, afirmou “É um orgulho para Jesuítas abrigar esta fábrica, que era muito aguardada e que vai oportunizar industrialização e em-pregos para a nossa gente”.

O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, também participou da solenidade e disse que as cooperativas movimen-tam a economia do Paraná, distri-buem riquezas e agregam valores ao processo produtivo agroindustrial. “A Copacol é uma das mais impor-

tantes e competentes cooperativas do País”, afirmou Ortigara.

atEndEndo a dEmanda

O governador disse que a região Oeste é uma das maiores produ-toras de suínos e aves do Estado e que a nova fábrica irá melhorar o atendimento à demanda por ração, que aumentou desde que entrou em funcionamento o abatedouro da Unitá, em Ubiratã.

“O governo não mede esforços para investir e melhorar as condi-ções da produção do Estado, com especial atenção ao agronegócio, que há anos salva a balança co-mercial brasileira. Se não fosse o agronegócio o crescimento do Brasil seria negativo”, afirmou o governador.

O programa de incentivo fis-cal Paraná Competitivo, base da política de expansão industrial desenvolvida pelo governo do Es-tado, já atraiu R$ 25 bilhões em investimentos. A participação do setor do agronegócio, em especial das cooperativas agrícolas, é de 20% dos investimentos totais realizados no Estado nos últimos três anos. Em 2012, o setor paranaense de agronegócios cresceu 5,9%.

“O Estado valoriza as coope-rativas e garante forte apoio aos produtores rurais”, afirmou Beto Richa. Ele citou programas para melhorias de estradas rurais, como as Patrulhas Rurais, repasse de óleo diesel e pavimentação com pedras irregulares; o repasse de calcário para pequenas propriedades, a construção de casas para famílias de agricultores familiares, a mo-dernização da Emater e a criação da Companhia de Defesa Agropecuária do Paraná.

Com investimento de R$ 60 milhões, Copacol inaugura Fábrica de Rações

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“O cooperativismo é reconhecido no mundo todo como um movimento importante para o desenvolvimento das comunidades. Cooperativas contribuem para o bem-estar social e econômico dos associados e para a dinamização da economia local; ajudam a organizar a atividade rural ao propiciar aos pequenos produtores uma melhor posição de negociação”, afirmam o engenheiro agrônomo José Roberto Rickem, no Sistema Oce-par, e o professor Gilson Martins, da PUC/PR, em artigo publicado na revista PUC/PR pensa Economia & Negócios, 4º trimestre de 2013.

Essas razões e muito mais, algumas enumera-das no artigo, reconhecem o sistema como fun-damental no desenvolvimento socioeconômico do Paraná, tendo como exemplo neste especial a Copacol, cooperativa sediada em Cafelândia, oeste do Paraná, que alavanca a economia e o desenvolvimento social de vários municípios da região.

Mas o que é cooperativismo? A publicação “As cooperativas e o desenvolvimento econômico social do Paraná”, do Sistema Ocepar, em sua 3ª edição (2012), define como “uma sociedade de pessoas”. Em sua forma moderna, nasceu em 1844, durante a Revolução Industrial da Inglater-ra. Surgiu da necessidade das pessoas se unirem em torno de um objetivo comum, com a finali-dade de atingir benefícios econômicos e sociais. Assim, a filosofia criada ali, deu valor às pessoas, muito mais que aos resultados econômicos.

Princípios do cooperativismo

Pensadores e filósofos estabeleceram prin-cípios norteadores, baseados nos valores de autoajuda. Valores que foram solidificados e aperfeiçoados formando os princípios que hoje o setor segue a risca. Aqui estão os resumos dos mais importantes princípios.

1º Princípio - Adesão voluntária e livre - As cooperativas são organizações voluntárias, aber-tas a todas as pessoas aptas a utilizar os seus serviços e assumir as responsabilidades como cooperados, sem discriminações sociais, raciais, políticas, religiosas ou de gênero.

2º Princípio - Gestão democrática e livre - As cooperativas são organizações democráticas, controladas por seus cooperados, que participam ativamente na formulação das suas políticas e na tomada de decisões. Os conselheiros e diretores são eleitos nas assembleias.

3° Princípio – Participação econômica dos co-operados – Os cooperados contribuem equitati-vamente e controlam democraticamente o capital de suas cooperativas. Os cooperados destinam os excedentes a finalidades como o desenvolvimento da cooperativa, eventualmente através da criação de reservas, parte das quais, pelos menos será, indivisível; benefício aos cooperados na propor-ção das suas transações com a cooperativa; apoio a outras atividades desde que aprovadas pela assembleia geral dos cooperados.

4° Princípio - Autonomia e independência - As cooperativas são organizações autônomas, de ajuda mútua, controladas pelos cooperados. Em caso de firmarem acordos com outras orga-nizações - incluindo instituições públicas - ou recorrerem a capital externo, devem fazê-Io em condições que assegurem o controle democrático pelos cooperados e mantenham a autonomia da sociedade.

5° Princípio - Educação, formação e informa-ção - As cooperativas promovem a educação e a formação de seus cooperados, dos representantes eleitos, dos gerentes e de seus funcionários, de forma que estes possam contribuir eficazmente para o desenvolvimento da cooperativa. Divul-gam os princípios de cooperativismo, e informam a natureza e os benefícios da cooperação para o público em geral, particularmente para os jovens e os líderes de opinião.

6° Princípio – Intercooperação - Para as co-operativas prestarem melhores serviços a seus cooperados e agregarem força ao movimento cooperativo, devem trabalhar em conjunto com as estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais.

7° Princípio - Interesse pela comunidade - As cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentado das suas comunidades através de políticas aprovadas pelos cooperados.

Esses princípios são válidos em qualquer parte do mundo, independente dos regimes econômicos e políticos. As cooperativas seguem estes princípios na busca solidária de soluções para problemas comuns das pessoas que as integram.

Paraná deve desenvolvimento às cooperativasCooperativismo

mais de uma instituição econômica é uma sociedade de pessoas

Cooperativas representam 55% da economia agrícola do ParanáMas elas também atuam no consumo, crédito, educação, habitação, infraestrutura, saúde, trabalho, transporte, turismo e lazer

No total, contando-se somente as que são registradas na Organi-zação das Cooperativas do Estado do Paraná – Ocepar, elas movi-mentam cerca de 13% de toda riqueza produzida do Estado. São 240 cooperativas, com mais de 734 mil cooperados, envolvendo direta e indiretamente mais de 2,5 milhões de pessoas.

Eis os números:

RAMO COOPERA-TIVAS

COOPERA-DOS

COLABO-RADORES

Agropecuário 81 132.744 53.180

Consumo 01 1612 17

Crédito 65 575.530 4.486

Educacional 14 955 128

Habitacional 01 77 06

Infraestrutura 09 9.060 345

Saúde 34 10.214 3.978

Trabalho 08 1.198 33

Transporte 24 2.364 223

Turismo e lazer 03 3887 05

TOTAL 240 734.141 62.401

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Odailson Spada

O crescimento acentuado da Copacol, segundo dados da Revista Exame, nas edições

especiais “Melhores & Maiores” dos últimos cinco anos, vem des-pertando a atenção de especialis-tas, empresários e economistas, principalmente neste ano em que a cooperativa completa 50 anos. O Diário Indústria & Comércio, atento ao desenvolvimento empresarial e econômico do Paraná, frente a esses números e desenvolvimento, escolheu a Copacol como a “Coope-rativa do Ano”.

Tudo começou em outubro de 1963, numa ação patrocinada pelo Padre Luis Luise, italiano que veio ao oeste do Paraná como missio-nário das missões da Consolata. Reunindo 32 pequenos produtores que mal sobreviviam em suas, fun-dou a primeira cooperativa do oeste paranaense. Explicação porque o nome escolhido foi de “Cooperativa Agrícola Consolata”, de onde sai a sigla Copacol.

Deste início, até hoje, ficaram duas coisas: a cooperativa continua sendo o principal apoio para que os atuais 4,8 mil cooperados (2012), pequenos produtores, alguns com propriedades de menos de 10 hec-tares, segundo seu atual presidente Valter Pitol; e o nome Consolata, em homenagem ao padre fundador.

O segredo? Está na união, na

cooperação, integração e, prin-cipalmente, na diversificação de produção.

Hoje, com seus produtos pre-sentes em todo o Brasil e em vários países e faturamento na casa os bilhões de reais. Antes que termine o ano, a Copacol deve alcançar a marca recorde de R$ 2 bilhões em faturamento, Valter Pitol fala com otimismo sobre o sucesso e planos futuros ao jornalista Odailson El-mar Spada, do Diário Indústria & Comércio:

I&C: Qual é o segredo desse crescimento?

Pitol: Diria que um dos segredos principais é ter uma visão clara do planejamento que proporcione ao cooperado a oportunidade de crescimento. Tecnologia na parte de grãos, resultando em melhor produtividade. Crescimento que representa melhor oportunidade de integração. Crescemos não só pelo planejamento, mas traba-lhando também com os custos em todas as fazes de produção. Isso fez com que nesses anos tivéssemos um crescimento significativo, pro-porcionando aos associados uma participação maior nas atividades. Quando você proporciona ao asso-ciado uma participação maior com diversificação da produção, ele tem mais segurança e estabilidade. Ele tem aves, suínos, peixes...

I&C: Como é possível que pequenos agricultores aceitem diversificar a produção? Qual é o papel da Copacol e do coope-rativismo nos resultados dessa diversificação?

Pitol: O cooperativismo é o sis-tema mais importante para dar sus-tentação aos pequenos produtores.

Eles não conseguem concorrer no mercado com os grandes. Através da cooperativa, há um agrupamento dos produtores, fazendo volume, agregando o pouco de cada um e possibilitando entrar no mercado em condições de concorrer. Assim os produtores passam a ter as mesmas condições de competir no mercado. O mesmo acontece com os insumos que ele utiliza na lavoura. No caso da Copacol, a diversifica-ção veio dar um suporte extra. Na avicultura especialmente. Quando começamos com a avicultura há 30 anos, os aviários criavam 6 mil fran-gos, o investimento era pequeno e o produtor tinha condições de investir e com a sua própria mão-de-obra ter mais uma receita. Depois veio a evolução para granjas de grande porte. Então a garantia do sistema cooperativista é que permite o pequeno produtor a participar do mercado em igualdade de condições que qualquer grande produtor. Isso é uma segurança. Podemos ainda somar o processo de diversificação. Ele acreditou e fez crescer, não só como um papel importante da coo-perativa, mas como uma segurança para ele.

I&C: A Copacol está comple-tando 50 anos, neste tempo, com certeza passou por dificul-dades. Não abordo aqui a área econômica. Como foi possível reunir esses pequenos agri-cultores? Como mantiveram a união para que o empreendi-mento pudesse progredir? Por que cooperativa?

Pitol: Passamos por momentos delicados, dentro de uma evolução normal. Diria que dentro dessa integração, desenvolvimento, dessa satisfação social, começou há uns

Integração e cooperação garantem sucessodiversificação é base para crescimento econômico e estabilidade social

12 anos, quando começamos um trabalho muito forte com as esposas de cooperados. Elas se integração ao processo. Fizemos grupos femini-nos, onde tomaram conhecimento do sistema cooperativismo, do sistema de produção e do sistema de comercialização, formação de preços, mercado. Também tiveram uma visão muito clara de como é o sistema e as oportunidades de mudanças para eles. Diria que uma das coisas principais desse suporte

era o desafio de integrar a família do cooperado foi a participação das esposas. O produtor já participava e vieram os filhos também. A família satisfeita, que entende e participa, dá uma segurança para ela e para a empresa. Quando acrescentamos a mulher e ela conheceu melhor o processo, as coisas melhoraram muito.

I&C: O senhor já comentou que a diversificação começou

com a avicultura, para conven-cer os cooperados a investir nesta área foram feitos projeto de baixo custo...

Pitol: No início, como toda ati-vidade nova, tem uma certa re-sistência, esperando ver quem faz para ver como é que fica. Depois se convenceram que a coisa era boa e valia pena tocar. Isso ocorreu há 32 anos.

I&C: O que levou a coope-

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Integração e cooperação garantem sucessotoneladas todo mês de produtos industrializados. Assim agregamos valor. A diversificação, neste caso, é portfólio maior de produtos da ati-vidade no mercado. A verticalização dá segurança e a diversificação dá novos produtos, para atingir melhor o mercado.

I&C: Como foi o ano do frango na cooperativa? Está prestes a alcançar uma marca histórica...

Pitol: Nossa cooperativa, em termos de evolução, a avicultura apresenta em 2013 cerca de 50% do valor do faturamento da coo-perativa. Esse ano foi muito bom em relação... Bom para o produtor, bom para a cooperativa, consequen-temente o mercado está dando as condições na avicultura. Sem dú-vida nenhuma, que há muitos anos a gente não tinha um resultado tão bom. Muitos anos se tinha alguns meses bons e depois caía, mas este ano foi praticamente uniforme, o ano inteiro.

I&C: O crescimento da coo-perativa em 2013, em relação a 2012 foi de quanto?

Pitol: o faturamento bruto foi de R$ 1,643 bilhões, em 2012, para em torno de R$ 2,031 bilhões para este ano. Crescimento em torno de 23%. Dia 16 devemos alcançar a marca que R$ 2 bi e vamos comemorar na sede, em Cafelândia.

I&C: Seguindo os objetivos de diversificação, a Copacol investiu também em suinocultura, bovino-cultura de leite, nestes casos não houve investimentos industriais. Qual a vantagem de investir na suinocultura com a Frimesa (Coo-perativa Central da qual a Copacol

tem participação) e manter-se inde-pendente na avicultura?

Pitol: Tanto suínos como leite virem com a garantia de que a Fri-mesa iria comercializar. Ela trouxe a garantia de receber a produção, industrializar e comercializar. Ela traz todo um planejamento de crescimento e as cinco cooperativas filiadas tem a promessa de entregar a produção. Como a Central tem feito um trabalho tão forte e bom, não temos nos preocupado com a industrialização de leite e suínos. Ela faz isso.

I&C: Isso significa menos investimentos com resultado satisfatórios.

Pitol: Estamos proporcionando ao associado as mesmas condições e resultados que façamos na avi-cultura. Ele, assim, tem suínos e leite, agregando receita. O produtor associado tem, então, mais oportu-nidades. Precisamos analisar que o mercado está cada vez mais compe-titivo. Assim precisa ter tamanho e a Frimesa dá essa sustentação

I&C: O último investimento, no leque de diversificações, é a piscicultura. O que levou a coo-perativa, numa ação pioneira, a apoiar criadores de peixes e investir no processamento e industrialização de peixes?

Pitol: É um ato pioneiro, uma re-alidade e uma integração que é um sucesso. Sucesso na integração igual as outras atividades. O produtor faz a terminação do peixe e estamos abatendo hoje 50 mil tilápias (31 toneladas) por dia. O projeto é, até 2017, abater de 80 a 90 mil tilápias por dia. O mercado se apresenta bom. As conduções são boas. Usa-mos as mesmas filiais de frango, os

mesmos vendedores de frango, as mesmas estruturas logísticas. Isto nos permite que um custo equili-brado lá na frente. O peixe é uma atividade que está somando com as outras e trazendo resultado para o produtor e para a cooperativa. A nossa marca, pela qualidade do produto, no mercado é muito boa. É uma atividade de sucesso e que tivemos oportunidade, nessa inte-gração, acrescentar mais produtores e criadores de peixe, além do frango, do suíno, do leite.

I&C: Sustentabilidade. Pa-rece que essa palavra tem sido uma mola mestra para o crescimento do Copacol. O que tem sido feito?

Pitol: Incluindo a arte econômica temos feito coisas significativas para a região onde atuamos. Quando o faturamento cresce, é preciso que a comunidade, a sociedade participar junto desse desenvolvimento. Como resultado traz oportunidades para o comércio, pequenas indústrias e prestadores de serviço. Nós como cooperativas temos parceiras nos municípios, nas escolas, no governo do Estado, através da Polícia Mi-litar. Temos convênio com outras estruturas do Governo, que podemos alcançar até as crianças das escolas, formando consciência do desenvol-vimento e cooperativismo. Existem ainda o CooperJovem e outros programas que a gente faz, e outros programas com professores e alunos. É na base que se tem necessidade de saber sobre a importância da coope-ração. Temos integração com todos os municípios onde atuamos. Nas escolas, onde se forma a educação, onde se trabalha a relação com ou-tros, o meio ambiente. Em todas as atividades onde se possa integrar.

I&C: Grades empresas nor-malmente realizam ações so-ciais com seus funcionários e suas famílias. A Copacol se restringe aos seus funcioná-rios e associados, ou atinge toda a comunidade?

Pitol: Muitos trabalhos abran-gem toda a população dos muni-cípios onde atuamos, mas temos atenção especial aos funcionários, com um número significativo de programas, atividades e oportuni-dades para famílias de funcionários. Todos os processos possíveis são operados com a sociedade, pois entendemos que aquilo que se pode fazer, seja em relacionamen-tos ou culturalmente, que resulte em crescimento, é ali importante a presença da cooperativa. Que a comunidade, como um todo, possa participar e encontrar maneiras de poder crescer.

I&C: Recentemente a Co-pacol inaugurou uma fábrica de rações em Cafelândia e fez outros investimentos aprovei-tando programas de incentivo do Governo Estadual? Que tipo de incentivos são esses e que resultados podem dar à cooperativa?

Pitol: Estamos em dois progra-mas oferecidos pelo Governo do Estado. Um, através do BRDE, que são investimentos em recursos. São investimentos feitos em diversas áreas. Outro, onde estamos enqua-drando nossas fábricas e outras obras, que é o programa Paraná Competitivo. Ele permite trazer os custos dentro das possibilidades da cooperativa. O objetivo é aproveitar o incentivo do governo para ajudar no nosso desenvolvimento sem atropelos e com segurança.

I&C: Quais são as suas pers-pectivas para 2014? Há uma meta de 20%, o foco continua na diversificação...

Pitol: O foco continua sendo crescer nas atividades do frango em parceira com outras coopera-tivas. Estamos também crescendo no setor de suínos, para atender as necessidades de industrialização da Frimesa. Estamos também criando incubatórios com investimentos até a metade do próximo ano. Em todas as áreas teremos crescimento, peixe, leite, suínos e frangos. Nes-ses investimentos temos também a área de grãos, para melhorar o fornecimento...

I&C: Mensagem de fim de ano aos cooperados e ami-gos...

Pitol: Gostaria, pelo nosso valor social de 2013, parabenizar, acima de tudo, por terem participado de todas as nossas ações e atividades em relação aos 50 anos. Nós forta-lecemos, sem dúvida nenhuma, o cooperativismo, mas principalmen-te no caso da Copacol, a integração do associado com a sua cooperativa. Para 2014, teremos investimentos, não só financeiros, mas também nas pessoas, que vão proporcionar mais satisfação aos nossos cooperados. Dizemos que também vamos tra-balhar, da melhor maneira possível, buscando atendimento da melhor maneira os nossos associados. Vamos dar passos importantes e trazer benefícios a todos os coope-rados e amigos. Desejamos um Feliz Natal e muita paz aos cooperados e famílias. Em 2014 continuaremos juntos o nosso desenvolvimento e na criação de oportunidades para nossos cooperados.

rativa a verticalizar, criando matadouros e frigoríficos? Como abriu mercado entre os grandes e ponto de se tornar um grande exportador?

Pitol: Quando você começa toda atividade nova, precisa pensar no processo de agregar valores. Seja na área de grãos ou de frango. Você precisa verticalizar, não só abater. Quando abate, comercia-liza o produto in-natura. Criamos uma indústria que produz 4 mil

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Odailson Elmar Spada

Cafelândia era uma pequena vila na década de 60, num canto abandonado ao norte,

como distrito no município recém-fundado de Cascavel, distante 50 km, no oeste paranaense. Estradas recém-abertas na mata, totalmente intransitáveis na chuva, cercada pela mata nativa que os colonos da região ainda não haviam extraído. Além disso, sem energia elétrica.

Os colonos que fundaram o vila-rejo possuíam em média de 10 a 20 hectares em condições de plantio, o restante da área era de mata. Isso dava mal e mal para a subsistência. Só os grandes possuíam mais área, onde plantaram café.

Vila só seria emancipada de Cas-cavel em dezembro de 1979.

Foi essa a situação que o padre italiano Luis Luise, missionário das missões da Consolata, com sede em Turim, Itália, encontrou os produtores da região. É dele essa descrição: “Vendo, em Ca-felândia, a situação dolorosa dos bons colonos, pensei em ajudá-los, fundando a Associação Agropecu-ária Cafelândia em julho de 1963, porém não consegui legalizá-la, visto que em Cafelândia existia uma filial da Associação Agrope-cuária de Cascavel. Não sabendo o que fazer para salvar os colonos, escrevi um relatório ao deputado Lyrio Bertoli. Ele levou ao conhe-cimento do presidente do Brasil, João Goulart, os problemas dos agricultores. Foi assim que o pre-sidente encarregou o próprio Lyrio Bertoli de chefiar e acompanhar uma missão composta do próprio

Como 32 pequenos produtores deram a volta por cima

História

A sobrevivência dos 32 produtores, se deu graças a um padre missionário chamado Luis Luise e uma cooperativa recém criada

chefe da Casa Civil da Presidência, um coronel e mais dois técnicos em cooperativismo do Ministério da Agricultura, para vir a Cafelân-dia e verificar a situação crítica dos colonos. Isto deu-se no mês de agosto de 1963”.

Uma reunião em 23 de outubro de 1963, acabou por constituir a Cooperativa Agrária Consolata (nome sugerido pelo padre). Docu-mento assinado por 32 pequenos produtores. Os primeiros cooperado da primeira cooperativa do oeste paranaense. Neste tempo, tomando a iniciativa, o padre, em nome da futura cooperativa, já negociava uma turbina para a hidroelétrica que seria construída, a fim de trazer energia elétrica para a vila.

Como a exploração das terras era basicamente para as culturas do milho, feijão, arroz e a criação de suínos, faltavam oportunidades de comercialização e os agricultores ficavam sempre limitados à procura única de poucos comerciantes que circulavam pela região.

Logo após a fundação, a coo-perativa construiu uma usina às margens do Rio Jesuítas, mas seis anos depois, decidiu focar apenas no fortalecimento da atividade agrícola e assinou um acordo com a Copel, para que a estatal assumisse a produção de energia.

No início da década de 80, as atividades agrícolas começaram a ser diversificadas com a avicul-tura, suinocultura, bovinocultura

de leite e, mais recentemente, a piscicultura.

Hoje, com a participação de 7,6 mil colaboradores e cinco mil as-sociados, a Copacol tem um papel fundamental no desenvolvimento econômico e social das cidades em que atua na região Oeste do Paraná. Somadas todas as famílias de asso-ciados e colaboradores, fornecedo-res e parceiros, são mais de 50 mil pessoas que tem na cooperativa a principal fonte de renda na região.

Esta é a realidade de municípios como Cafelândia, Nova Aurora, Je-suítas, Formosa do Oeste e Goioerê, onde a Copacol se tornou a principal empresa geradora de empregos e tributos para o desenvolvimento integrado.

Como a exploração das terras era basicamente para as culturas do milho, feijão, arroz e a criação de suínos,

faltavam oportunidades de comercialização e os

agricultores ficavam sempre limitados à procura única de

poucos comerciantes que circulavam pela região.

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Odailson Spada

Não é todo o grupo econô-mico, seja empresarial ou cooperativa, que consegue

evoluir seu Patrimônio Líquido 171,7% (U$ 106,2 milhões em 2008 e U$ 288,5 milhões em 2012), em Lucro Líquido (sobras no caso de cooperativas) 120% (U$ 12 milhões e, 2008 e U$ 26,4 milhões em 2012), e em Faturamento Bruto 77,5% (U$ 434,6 milhões em 2008 e U$ 771,4 milhões em 2012), se compararmos os dados que foram publicados nas edições de 2009 a 2013, nas edições “Melhores & Maiores” da revista Exame. É o caso da Copacol, cooperativa com sede em Cafelândia, oeste do Paraná, e que existe a apenas 50 anos.

Seu segredo? A diversificação, levando em conta a vocação de seus associados, tendo como objetivo o desenvolvimento econômico dos cooperados, na forma de integração sustentável.

Com base nesses critérios, o Di-ário Indústria & Comércio escolheu a Copacol como a cooperativa do ano em 2013.

Nas palavras de seu diretor presidente, Valter Pitol, “a Copacol é formada por pessoas e quando os nossos colaboradores estão con-fortáveis e felizes na função que realizam no dia a dia, os resultados serão positivos e assim todos têm a oportunidade de crescerem juntos com a Cooperativa”.

invEstimEntosNo caso da avicultura, para se

tornar a principal atividade, o com-plexo avícola passou por grandes in-vestimentos, desde o início do abate que começou com 12,5 mil frangos por dia, até se tornar a referência que é hoje na avicultura brasileira.

Crescimento contínuo marca a trajetória da Copacol

Produção e sustentabilidade a qualifica como cooperativa do ano

Cada ano que se passava, eram superadas as metas e com os plane-jamentos de investimentos, no final dos anos 80 o abate somava 60 mil aves ao dia e em 1997, os números chegavam a 120 mil frangos abati-dos. A partir de 1998 a avicultura da Cooperativa passou por um divisor de águas, com importante reconhe-cimento da FGV (Fundação Getúlio Vargas), que apontou a Copacol como a primeira no setor avícola no país. Nessa época, começaram a ser realizados investimentos signi-ficativos no abatedouro, fábrica de rações, laboratórios, incubatórios e matrizeiros, que permitiram chegar em 2013 com o abate de 410 mil frangos por dia.

PisciculturaA Copacol colocou em atividade

em 2008, um dos maiores comple-xos integrados de peixes do país. Instalado no Município de Nova Aurora, o frigorífico hoje abate mais de 30 toneladas de tilápias ao dia. Para 2015 a projeção é de 40 tone-ladas/dia. O constante crescimento da atividade demonstra a satisfação da Copacol e dos produtores com o negócio que agrega bons resultados para toda a cadeia produtiva e for-talece a Cooperativa e as famílias de associados e colaboradores. Assim como em outros segmentos, a Co-pacol já é uma marca de qualidade reconhecida em todo o Brasil na industrialização do pescado.

Visando um mercado mais com-petitivo, a Copacol também co-mercializa com a sua marca outros peixes de água salgada que com-põem a Linha Mar, como: Abadejo, Cação, Camarão, Sardinha, Merluza e Salmão.

crEscimEnto contínuo

Com crescimento contínuo em 2005 o projeto de expansão da ati-vidade registrava a marca significa-tiva de 300 mil aves abatidas por dia, que permitiu a oportunidade de vários produtores participarem da atividade com renda garantida a cada 60 dias.

fortalEcimEnto das famílias

Segundo o presidente da coo-perativa, Valter Pitol, a diretoria trabalha para manter e planejar novos investimentos, que permi-tem o fortalecimento das famílias no campo e novas oportunidades de renda com qualidade de vida. “Acompanho a avicultura na Coope-rativa desde o começo da atividade no início dos anos 80, essa evolu-ção que promovemos foi essencial para atingir o crescimento que alcançamos e consequentemente o desenvolvimento dos associados e da Copacol. Temos a consciência de que precisamos continuar com os investimentos com um planejamen-

to estratégico, para promovermos o desenvolvimento da atividade, que hoje abate 340 mil aves por dia”, afirma Pitol.

suinocultura E bovinocultura dE lEitE

Atualmente são entregues à Fri-mesa 17 mil cabeças de suínos ao mês, produzidas por 111 associados. Com a ampliação da UPL (Unidade de Produtora de Leitões) de Carajás no Município de Jesuítas, de 2.700 matrizes para 4.200, e com a UPL de Formosa do Oeste que conta com 4.200 matrizes, a Copacol em 2012 ampliou a capacidade de produção

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Muitos dizem que a vida começa aos 50.

A Novus do Brasil deseja que a Copacol continue com a energia que sempre teve e que possa colher frutos dessa maturidade.Parabéns, Copacol pelos seus cinquenta anos de história,

responsabilidade e competência.

Crescimento contínuo marca a trajetória da Copacolde leitões para 16 mil cabeças ao mês. O aumento do número de ma-trizes e de leitões possibilitou a am-pliação da integração com abertura de 35 novas pocilgas em 2012.

Na bovinocultura leiteira são 800 mil litros de leite ao mês, produzidos por 169 produtores. Para fortalecer ainda mais o coo-perado e aumentar a capacidade de produção de leite, a Copacol implantou recentemente a UPBN (Unidade Produtora de Bezerras e Novilhas). São 308 bezerras alo-jadas pelo período de dois anos e devolvidas aos produtores em fase de reprodução.

sustEntabilidadEA própria Copacol coloca a sus-

tentabilidade como meta de ação. Em seu Propósito Estratégico a prioridade é o desenvolvimento de seus associados, colaboradores e comunidade, desde a sua funda-ção. A busca pelo desenvolvimento sustentável se confunde com a his-tória da Cooperativa, fundada no ano de 1963 pelo Padre Luís Luise e 32 agricultores, com a proposta de fortalecer as famílias da região e garantir mais qualidade de vida a todos, tendo como base os prin-cípios do cooperativismo.

Ainda hoje o tripé, associados, colaboradores e comunidade se mantém fortalecido e é a partir desta união que a Cooperativa espera superar seus desafios. Hoje a Copacol promove diversos projetos nas áreas da educação, meio ambiente, cooperativismo e segurança.

Conheça alguns projetos re-alizados pela Copacol, na área social:

Grupos Femininos: programa voltado para associadas, filhas e esposas de associados, com o

objetivo de formar lideranças femininas, fortalecer o espíri-to cooperativista nas famílias e contribuir com as comunidades, através de projetos sociais, como por exemplo, a recuperação de minas e nascentes e preservação da mata ciliar;

Grupos de Jovens: programa voltado para os filhos dos asso-ciados, com o objetivo de preparar os jovens para a sucessão familiar, para o fortalecimento das proprie-dades rurais dentro dos princípios cooperativistas, além de contribuir com projetos sociais voltados para a comunidade;

Proerd: Programa Educacio-nal de Resistência às Drogas e à Violência, realizado pela Polícia Militar em parceria com a Copacol e Prefeituras da região;

Cooperjovem: promovido pela Copacol em parceria com o Sesco-op/PR e escolas, com o objetivo de inserir o cooperativismo nas salas de aula;

Cooperjunior - Com o objetivo de trabalhar a sucessão familiar, o Programa Cooperjunior foi iniciado pela Copacol em 2010. Desenvolvido com os filhos dos associados, com idade entre 9 e 12 anos, o programa aborda os princípios cooperativistas e a im-portância de manter-se no campo e dar continuidade ao trabalho dos pais.

Escola no Campo: realizado com a parceria da Syngenta com o propósito de orientar as crianças e adolescentes sobre o uso correto de agrotóxicos e devolução de em-balagens vazias;

Jovem Aprendiz Cooperativo: programa que contribui para o desenvolvimento profissional dos jovens, inserção no mercado de trabalho.

Números de Associados

Aves Abatidas (milhões de cabeças)

Faturamento Bruto (em reais)

Abate de Peixes (unidades)

Rações Produzidas (por mil toneladas)

Faturamento dos Supermercados (em milhões de reais)

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Que venham os próximos 50 anos de paixão pela vida.

A qualidade priorizada no desenvolvimentode cada produto, a segurança dosprocessos e, sobretudo o respeito peloconsumidor fizeram com que a Copacolchegasse aos 50 anos como marca forte econsolidada no mercado nacional.

DE QUEM VIVE E DE QUEM AINDA VIVERÁ NO OESTEDO PARANÁ. ESSE É O NOSSO MAIOR ORGULHO.

MELHORAR A VIDA