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Recurso Especial
CF
1988
STF
STFSTJ
Decisão Efeito Prazo Interposição Julgamento Cabimento Requisitos específicos
Recurso Especial
Decisão Efeito Prazo Interposição Julgamento Cabimento Requisitos específicos
Decisões de única ou última instância proferidas por Tribunais (TRF/TJ)
Pode atacar decisão interlocutória (agravo), mas deve obedecer a regime de retenção
Somente devolutivo (art. 542, § 2º, CPC)
Em casos de urgência, pode ser atribuído efeito suspensivo?
15 dias (art. 508, CPC)
Juiz a quo – Presidente ou Vice-Presidente do Tribunal que proferiu o acórdão
TJRJ = 3º Vice-Presidente
Juiz ad quem – relator (557) ou Turma
Decisão que:a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal;c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.
Lei federal
Prequestionamento
Apenas questão de direito
Prévio esgotamento das instâncias inferiores
Recurso Especial
Superior Tribunal de Justiça: Estrutura
6ª Turma
5ª Turma
4ª Turma
3ª Turma
2ª Turma
1ª Turma
Presidente
Vice-Presidente
Corr-geral JF
Plenária: 33 ministros
Órgão especial: 22 ministros
3 Seções, com 2 Turmas de 5 Ministros cada (adm/trib/cível/criminal)
Ver detalhamento no RISTJ
Hipóteses de Cabimento (art. 105, CF):
(a) Decisão que contraria ou nega vigência a lei ou tratado federal.
Dano moral arbitrado em valor exorbitante – enriquecimento ilícito, que contraria o CC (exceção à Súmula 07, STJ)
(b) Decisão que julga válido ato de governo local contestado em face de lei federal.
TJ confirma elevação das tarifas de ônibus autorizada pela prefeitura da capital sem justa causa (lesão ao art. 39, X, CDC)
(c) Dá interpretação à lei federal diversa de outro Tribunal.
TJRJ x TJRS; 1º TACCSP (extinto) x TJSP
Informações gerais
Inovação da Constituição de 1988
Não é “terceira instância” de julgamento
Não aprecia questões fáticas (Súmula n. 07 – STJ)
Apenas cabível contra decisões de Tribunais
Não abarca, portanto, decisões do Colégio Recursal (JECs)
Órgão competente:
Superior Tribunal de Justiça
Fundamento legal:
Art. 105, III,“a”, “b”, “c”, CF
Objetivo:
Resguardar a hegemonia e a autoridade de lei federal
Prequestionamento:
necessário
Efeitos:
Apenas devolutivo.
Não tem efeito suspensivo → Execução provisória
Prazo:
15 dias (508, CPC)
Cabe recurso adesivo?
Sim (500, II, CPC)
Quem faz o juízo ‘a quo’?
Presidente ou Vice-Presidente do Tribunal de Justiça
Quem julga?
Uma das Turmas do STJ, por distribuição automática ao Ministro relator (ou o próprio
relator, nos casos do 557)
Qual a decisão passível de recurso especial?
Em regra: acórdão
Decisões interlocutórias = regime de “retenção” (art. 542, § 3º, CPC – 1994)
E em caso de urgência?
Excepcionalmente, o STJ pode conceder efeito
suspensivo por meio de medida cautelar
(comprovação do fumus boni juris e periculum in mora), por determinação do Regimento Interno do
STJ – art. 288
PROCESSUAL CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA. EFEITO SUSPENSIVO A
RECURSO ESPECIAL.
A via processual adequada à obtenção, em caráter excepcional, de efeito
suspensivo em recurso especial é a medida cautelar prevista no CPC, referida no art. 34, V e VI, RISTJ.
Mandado de segurança não conhecido.
Se não houver prequestionamento: embargos de declaração
Recurso Especial (105, III, CF)
Esgotamento das
possibilidades recursais
3º VICE-PRESIDÊNCIA (TJRJ)
Prazo: 15 dias
Vista para manifestação da parte
contrária (contra-razões)
Juízo de admissibilidade
Nega seguimento Dá seguimentoAplica-se o art. 557,
CPC
Agravo
(544, CPC)
STJ
Acórdão (TRIBUNAIS)
Prazo: 10 dias
Vista para manifestação da parte
contrária (contra-razões)
Sobe para o STJ para juízo de
admissibilidade e julgamento do mérito
Decisão que nega seguimento ao RE
Recebe o agravo e envia ao julgamento colegiado
(*)Não recebe o agravo
(*)Conhece o agravo e dá provimento ao RESP: se em confronto com súmula ou
jurisprudência dominante do STJ (544,§ 3º)
(*)Conhece o agravo e nega provimento ao RESP
(*)Converte o agravo em RESP e envia ao colegiado: se o
instrumento contiver elementos necessários ao julgamento do mérito (544,§3º, in fine, CPC)
Agravo
(544, CPC)
Presidência do Tribunal de origem (a quo)
IMPORTANTE: não há análise de
admissibilidade ou mérito!!!!!!
(*)Decisões monocráticas atacáveis por
agravo (5 dias) para a
Turma competente
(545, CPC)
Julgamento de recursos repetitivos
(art. 543-C, CPC)
Qual o critério utilizado para a eleição do
recurso representativo
da controvérsia?
Qual o instrumento de defesa do réu que
quer diferenciar
seu recurso?
Como garantir a ampla
defesa e o contraditório?
Será que é esse o
momento de unificar as
decisões (em sede
recursal?)
Todas as partes
envolvidas nos
processos suspensos deverão ser intimadas da suspensão?
Risco de milhares
de recursos
idênticos?
Recursos RepetitivosDisponível em www.stj.gov.br
A recente Lei nº 11.672, de 8 de maio de 2008, introduziu alterações no Código de Processo Civil (CPC) de grande importância para desafogar o Poder Judiciário, com a
instituição do julgamento uniforme de recursos repetitivos no âmbito do Superior Tribunal de Justiça
(STJ).
Tal modificação configura mais uma etapa na reforma do Processo Civil Brasileiro, voltada basicamente para a
celeridade processual, buscando evitar o tortuoso e inócuo procedimento de julgamento de inúmeros
processos idênticos pelo STJ.
A mudança acresce ao CPC o art. 543-C, que estabelece o procedimento para o julgamento em massa de
recursos, tornando mais efetiva a prestação jurisdicional.
A norma dispõe que, quando houver multiplicidade de recursos com fundamento em idêntica questão de
direito, cabe ao presidente do tribunal de origem admitir um ou mais recursos representativos da controvérsia e encaminhá-los ao STJ. Os demais ficarão suspensos até
o pronunciamento definitivo do Tribunal.
“Art. 543-C. Quando houver multiplicidade de recursos com fundamento em idêntica questão de direito, o recurso especial será processado nos termos deste artigo.
§ 1o Caberá ao presidente do tribunal de origem admitir um ou mais recursos representativos da controvérsia, os quais serão encaminhados ao Superior Tribunal de Justiça, ficando suspensos os demais recursos especiais até o pronunciamento definitivo do Superior Tribunal de Justiça.
§ 2o Não adotada a providência descrita no § 1o deste artigo, o relator no Superior Tribunal de Justiça, ao identificar que sobre a controvérsia já existe jurisprudência dominante ou que a matéria já está afeta ao colegiado, poderá determinar a suspensão, nos tribunais de segunda instância, dos recursos nos quais a controvérsia esteja estabelecida.
§ 6o Transcorrido o prazo para o Ministério Público e remetida cópia do relatório aos demais Ministros, o processo será incluído em pauta na seção ou na Corte Especial, devendo ser julgado com preferência sobre os demais feitos, ressalvados os que envolvam réu preso e os pedidos de habeas corpus.
§ 7o Publicado o acórdão do Superior Tribunal de Justiça, os recursos especiais sobrestados na origem:I - terão seguimento denegado na hipótese de o acórdão recorrido coincidir com a orientação do Superior Tribunal de Justiça; ouII - serão novamente examinados pelo tribunal de origem na hipótese de o acórdão recorrido divergir da orientação do Superior Tribunal de Justiça.