espaço jovem - janeiro 2009

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ESPAÇO JOVEM :::::::::::::::::::::::::::A MINHA REVISTA::::::::::::::::::::::::::::::::::: Janeiro 2009 Nº 4

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Revista da Comunidade Educativa do Agrupamento de Escolas do Castro

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Page 1: Espaço Jovem - Janeiro 2009

ESPAÇO JOVEM

:::::::::::::::::::::::::::A MINHA REVISTA:::::::::::::::::::::::::::::::::::

Janeiro 2009 Nº 4

Page 2: Espaço Jovem - Janeiro 2009

É o primeiro feriado do ano. No dia 1º de Janeiro celebra-se o Dia Mundial da Paz. E não podia haver data melhor, já que no início de cada ano, é como se começássemos tudo do zero, tudo de novo. Tudo pode ser esquecido, principalmente perdoado, condição essencial para a paz.Numa época de tantos conflitos, de tanta desigualdade e sofrimento, o novo ano surge como uma possibilidade de fazermos tudo diferente e melhor. Além da paz mundial e da paz na nossa sociedade, precisamos também de a praticar nas nossas relações familiares, sociais...O dia 1 de Janeiro foi escolhido pela ONU para comemorar a Confraternização Universal, e muitos países, incluindo o nosso, assinalam essa data. No momento da passagem de ano, quando soam as 12 badaladas, a tradição “manda” comer 12 passas, que simbolizam os 12 meses do ano, e pedir 12 desejos. E é claro que um dos votos deve passar por pedir a Paz tão necessária.

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Poemas sobre a Paz

Com mãos se faz a paz se faz a guerra.Com mãos tudo se faz e se desfaz.Com mãos se faz o poema - e são de terra.Com mãos se faz a guerra - e são a paz.(…)Manuel Alegre

A Pazé o livro

que ensina.É uma vela

em alto mar.E é o cabelo

da meninaque o vento

conseguiu soltar.(…)

Sidónio Muralha

Page 4: Espaço Jovem - Janeiro 2009

Provérbios sobre a Paz

Se queres paz, evita a guerra.

O que é de paz cresce por si.

A paz é dom de Deus.

Pouco e em paz muito se faz.

Com paz é que se trabalha.

Quem leva e traz não deixa paz.

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LONDRESLONDRESLONDRESLONDRESLONDRESLONDRESLONDRESLONDRES

Page 6: Espaço Jovem - Janeiro 2009

LONDRESLONDRESLONDRESLONDRESLONDRESLONDRESLONDRESLONDRESLondres é um dos destinos obrigatórios para quem gosta de viajar. Os seus monumentos, parques, restaurantes, mercados de rua e diversões são inúmeros, pelo que será bom ter pelo menos quatro dias para visitar esta enorme e cosmopolita cidade.

A não perder:

London Eye – roda gigante da British Airways, junto ao rio Tamisa e que, em dias de claridade, nos dá uma vista de toda a cidade, tendo como primeiro plano o Big Ben e as Casas do Parlamento, junto à ponte de Westminster.

Buckingham Palace – Palácio real e residência da Família Real Britânica, sendo de visitar nos dias em que se realiza o Render da Guarda.

Tower of London – primeira fortificação de Londres, mandada construir em 1066 por Guilherme I, tendo servido também de prisão e sendo actualmente um museu, no qual se podem apreciar as Jóias da Coroa.

National History Museum – Museu de História Natural, com colecções de peças de todo o mundo, dividido em secções temáticas e que alberga colecções temporárias de grande valor histórico.

British Museum – o Museu Britânico é um dos mais famosos museus do mundo, sendo possível apreciar artefactos desde a civilização egípcia, passando pela grega e a romana.

Madame Tussaud’s – este é o museu de cera original, onde Madame Tussaud, francesa, deu início à construção de figuras em cera, representativas das mais variadas personalidades mundiais.

Viagem no Rio Tamisa – várias embarcações percorrem o rio e esta éuma das melhores maneiras de apreciar a paisagem ribeirinha, sendo que os guias dão uma ajuda para conhecer melhor os locais por onde vão passando.

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LONDRESLONDRESLONDRESLONDRESLONDRESLONDRESLONDRESLONDRESPortobello Market – mercado de rua que se realiza todos os sábados e onde se pode comprar de tudo, desde antiguidades a fruta, roupas ou recordações.

Planet Hollywood – para os amantes do cinema e que pretendam almoçar ou jantar com animação, é um local a visitar.

Hard Rock Café – Boa música, num ambiente rock e uma refeição a condizer.

Hyde Park – o maior dos parques londrinos, onde se pode passear, visitar a estátua de Peter Pan, ou andar de barco no lago Serpentine.

Logicamente que muito mais se poderia dizer sobre Londres. Aconselha-se a compra do cartão Oyster para se poder viajar em todos os transportes públicos, com excepção dos táxis e dos autocarros panorâmicos. As viagens de metro são as mais aconselháveis, já que são um dos mais rápidos e eficazes meios de transporte para se deslocar em Londres.

Por vezes, uma viagem de autocarro permite conhecer a cidade semnecessidade de desgaste físico.

Será necessário um bom pequeno almoço para manter as energias e embora já não se sirvam os típicos English Breakfast, por norma, os hotéis têm bons pequenos almoços, que poderão servir de alimentação básica durante a estada nesta cidade. Durante o dia poderá ainda aceder aos vários restaurantes de fast-food conhecidos mundialmente.

Para informações complementares pode consultar: www.visitlondon.com

Boa viagem! Have a nice trip!

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Desde sempre que o Homem mantém uma relação muito próxima com os animais. Nas zonas rurais o Homem precisa deles nos trabalhos do dia a dia como por exemplo: para trabalhar a terra, para se alimentar, como transporte e também como meio de defesa.Por outro lado, os animais que vivem com os Homens nas grandes cidades, os animais domésticos, por vezes, são mal tratados. Chegam as férias e vemos animais abandonados nas ruas pois os seus donos egoístas preferem abandoná-los. Existem direitos para proteger os animais e mesmo associações mas em Portugal essas leis nem sempre são aplicadas.Penso que o maior crime contra os animais são os jardins zoológicos, pois aí os animais estão longe do seu habitat e enjaulados pelo único prazer do público e interesses económicos.Ter um animal é ser responsável por tudo que lhe possa acontecer e não o considerar como um objecto ou boneco que agora quero mas depois esqueço. Os animais precisam de carinho e muito amor e eles sabem quando o Homem gosta verdadeiramente deles ou não.Todos os dias e em todo o mundo milhares de animais são abandonados e sujeitos a maus-tratos, mas podemos acabar com o sofrimento deles se cada um de nós for mais responsável e denunciar essas atrocidades. Devemos proteger os animais.

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Crime a bordo

O Inspector Martins reuniu os seus haveres e, um a um, despediu-se dos seus companheiros. Enquanto se encaminhava lentamente para a porta de saída, mal podia acreditar que era realidade – finalmente, férias.Pegou nas duas malas preparadas na véspera, verificou se nada lhe faltava, incluindo o bilhete, e esperou que o táxi chegasse.Pontualmente às 6 horas da tarde, chegou ao porto de Lisboa. Na sua frente era impossível não reparar no enorme paquete branco, repleto de pequenas janelas redondas e duas enormes chaminés fumegantes como duas torres erguidas em direcção ao céu.A primeira noite passou-se em alto mar. O quarto exterior onde se encontrava não trazia qualquer benefício, já que o negrume da noite nada permitia ver. O dia nasceu fresco, com uma suave brisa marítima e um nascer do sol magnífico. Nada parecia ser mais perfeito do que a paz e calma que sentia, afastado agora do rebuliço da sua vida quotidiana.Nada parecia mais perfeito até ser interrompido por um dos oficiais do navio. O comandante gostaria de lhe falar, e com urgência.

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Assim que chegou ao camarote do comandante pôde aperceber-se que algo de grave acontecera. A expressão aflita dos seus olhos não enganava alguém com tanta experiência no contacto com o sofrimento humano. Era um homem de cabelos e barba branca, pele grossa e queimada pelo mar, fardado de branco e azul, um marinheiro orgulhoso e responsável. Dono do seu navio, a sua vida. O seu camarote estava impecavelmente arrumado. Na mesa encontravam-se os mapas, uma bússola e um candeeiro. A casa de banho era pequena e não fosse a água que se encontrava no chão, tudo se encaixava na personalidade deste homem.Afinal, a noite anterior não havia sido tão calma como pensara. Além dos habituais turistas, empregados e oficiais, a companhia tinha decidido que esta viagem teria mais um tripulante. O jovemaspirante a comandante, e que viria a substituir o actual comandante. Esta era uma viagem para ganhar experiência e tomar contacto com todos os procedimentos necessários para tripular esta beldade dos mares. No entanto, a ânsia em ocupar tal tarefa não tivera os melhores resultados. Enquanto o comandante dormia, entrou em conflito com o navegador ao pretender dar ordens que este não acatou, tendo quase chegado a vias de facto. Foi necessário chamar o comandante para resolver o conflito. Seguidamente dirigiu-se à cozinha, fechada àquela hora, e fez acordar o cozinheiro para lhe servir um copo de leite e uma torrada. Se o olhar matasse...

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Desde o nascer do dia que não foi visto por ninguém. Procuraram, mas nada. Todos os locais foram revistados: os quartos, as camaratas, a cozinha, a sala de jantar, o convés.O Inspector Martins aceitou a única explicação lógica: possivelmente teria caído ao mar.O comandante comunicou o sucedido à polícia da cidade onde iam aportar nessa tarde. Parecia que nada mais havia a fazer. Subitamente ouviram-se gritos junto à piscina. A correria foi tal que o Inspector teve dificuldade em se aproximar. Ali, bem no fundo da piscina, encontrava-se um corpo. Vestido de branco, inerte.Agora, já não havia dúvidas. Quando um experiente nadador morre numa piscina, só pode ter uma razão. Mas, quem seria o responsável? Quando a polícia chegou, o Inspector Martins indicou-lhes o culpado.

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Os ideais republicanos seduziram os portugueses muito

antes da implantação da República (5 de Outubro de 1910) . Começaram a ganhar força à medida que a monarquia se esgotava, a pobreza aumentava e o sentimento colectivo, de vergonha e ressentimento, se acentuava.No dia 31 de Janeiro de 1891, na cidade do Porto, deu-se um levantamento militar contra as cedências do Governo e do rei D. Carlos ao Ultimato inglês provocado pela questão do Mapa Cor-de-Rosa, segundo o qual, Portugal pretendia ligar, por terra, Angola a Moçambique.Com a banda da Guarda-Fiscal à frente, os militares republicanos avançaram ao som de «A Portuguesa» ( hino que viria a ser adoptado em 1910) e assaltaram o antigo edifício da Câmara do Porto de cuja varanda, perante o entusiasmo da população que se juntou ao movimento, se ouviu o discurso de um dos lideres civis da revolta, Alves da Veiga, que proclamou aRepública e hasteou uma bandeira vermelha e verde. Com fanfarra, foguetes e vivas à República, a multidão subiu a Rua de Santo António, em direcção à Praça da República, para tomar a estação dos Correios e Telégrafos. No entanto, o festivo cortejo foi interrompido por uma forte carga de artilharia e fuzilaria da Guarda Municipal, posicionada na escadaria da Igreja de Santo Ildefonso, no cimo da rua, vitimando militares revoltosos e simpatizantes civis. Registaram-se 40 feridos e 12 mortos. Foram condenados a penas entre 18 meses e 15 anos de prisão mais de duzentas pessoas.

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Os revoltosos de 31 de Janeiro de 1891 foram os protagonistas de uma derrota que foi a semente da vitória republicana duas décadas depois, em Outubro de 1910. A rebelião faz este mês 118 anos, mas a memória histórica dos heróis do 31 de Janeiro está viva e é dever de todos os portugueses honrá-la. Em memória desta revolta, logo que a República foi implantada em Portugal, a então designada Rua de Santo António, no Porto, foi rebaptizada para Rua 31 de Janeiro e dados os nomes de figuras que se destacaram a várias ruas. É o caso de Alferes Malheiro, Alves da Veiga, Sampaio Bruno…

Gravura de Louis Tynayre publicada na Illustração: revista universal impressa em Paris, 1891, vol. 8.Representa a Guarda Municipal a atacar os revoltosos entrincheirados no edifício da Câmara Municipal, durante a Revolta republicana do Porto.

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Quem sou eu?

O Ano-Novo é um evento que acontece quando uma cultura celebra o fim de um ano e o começo do próximo. Todas culturas que têm calendários anuais celebram o "Ano-Novo". A celebração do evento é também chamada réveillon, termo oriundo do verbo réveiller, que em portugues significa "despertar".A comemoração ocidental tem origem num decreto do governador romano Júlio César, que fixou o 1º de janeiro como o Dia do Ano-Novo em 46 a.C. Os romanos dedicavam esse dia a Jano, o deus dos portões. O mês de Janeiro, deriva do nome de Jano, que tinha duas faces - uma voltada para frente e a outra para trás.

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Ficha técnica

Janeiro 2009

Responsável editorial:Prof. António Monteiro

Endereço de correio electrónico para envio de artigos: [email protected]

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Solução do mistério «Cleptomania»

Realmente, para o Inspector Martins era inacreditável que uma pessoa que conhecia tão bem o pudesse ter enganado durante tantos anos. A cleptomania é uma doença e um cleptómano não é alguém que rouba por necessidade, mas sim porque é doente. No entanto, o facto de devolver sempre os artigos roubados, o facto de deixar de cumprimentar aqueles que conhecia, o facto da sua fisionomia estar alterada, o facto dos artigos roubados serem todos femininos, só podia significar a protecção por alguém que amava e que não pretendia expor: a sua mulher, a responsável pelos roubos.

Beethoven