esde - módulo xvii - roteiro 2: conhecimento de si mesmo

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Templo de Apolo – Oráculo de Delfos

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Page 1: ESDE - Módulo XVII - Roteiro 2: conhecimento de si mesmo

Templo de Apolo – Oráculo de Delfos

Page 2: ESDE - Módulo XVII - Roteiro 2: conhecimento de si mesmo

PROGRAMA FUNDAMENTALTomo II

Módulo XVII: A Perfeição Moral

Federação Espírita Brasileira

Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita

Page 3: ESDE - Módulo XVII - Roteiro 2: conhecimento de si mesmo

ROTEIRO 2

Conhecimento de si mesmo

Page 4: ESDE - Módulo XVII - Roteiro 2: conhecimento de si mesmo

OBJETIVO ESPECÍFICO:

•Fazer uma reflexão a respeito da

importância do conhecimento de si mesmo.

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•A vontade é a maior de todas as potências; em sua ação, comparável ao ímã. •Afirmação de DENIS, Léon. O Problema do Ser do Destino e da Dor, p. 173

•(comentários)

•Por que é que alguns Espíritos seguiram o caminho do bem e outros o do mal?•KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Questão 121

•“Não têm eles o livre-arbítrio? Deus não os criou maus; criou-os simples e ignorantes, isto é, tendo tanta aptidão para o bem quanta para o mal. Os que são maus, assim se tornaram por vontade própria.”

Page 6: ESDE - Módulo XVII - Roteiro 2: conhecimento de si mesmo

• Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal?

Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo.

Allan Kardec: O Livro dos Espíritos, questão 919.

• Fazei o que eu fazia, quando vivi na Terra: ao fim do dia, interrogava a minha consciência, passava revista ao que fizera e perguntava a mim mesmo se não faltara a algum dever, se ninguém tivera motivo para de mim se queixar. Foi assim que cheguei a me conhecer e a ver o que em mim precisava de reforma.

Allan Kardec: O Livro dos Espíritos, questão 919-a (mensagem de Santo Agostinho).

Page 7: ESDE - Módulo XVII - Roteiro 2: conhecimento de si mesmo

• Muitas faltas que cometemos nos passam despercebidas. Se, efetivamente, seguindo o conselho de Santo Agostinho, interrogássemos mais amiúde a nossa consciência, veríamos quantas vezes falimos sem que o suspeitemos, unicamente por não perscrutarmos a natureza e o móvel dos nossos atos.

Allan Kardec: O Livro dos Espíritos, questão 919 – comentário.

Page 8: ESDE - Módulo XVII - Roteiro 2: conhecimento de si mesmo

A forma interrogativa tem alguma coisa de mais preciso do que qualquer máxima, que muitas vezes deixamos de aplicar a nós mesmos. Aquela exige respostas categóricas, por um sim ou não, que não abrem lugar para qualquer alternativa e que são outros tantos argumentos pessoais. E, pela soma que derem as respostas, poderemos computar a soma de bem ou de mal que existe em nós.

KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Questão 919-a

Page 9: ESDE - Módulo XVII - Roteiro 2: conhecimento de si mesmo

Assim, consoante deflui desses ensinamentos, é o conhecimento de si mesmo o primeiro passo para que o Espírito possa atingir a perfeição moral. O processo de renovação para o bem é longo, pois que depende do esforço de vontade de cada um no sentido da sua auto-educação, mais inevitável, de acordo com a lei do Progresso, a que todos os seres estão submetidos.

Victor Hugo escrevia no «Post scriptum de ma vie [minha vida]»: É dentro de nós que devemos olhar o exterior... Inclinando-nos sobre este poço, o nosso espírito, avistamos, a uma distância de abismo, em estreito círculo, o mundo imenso.

DENIS, Léon. O Problema do Ser do Destino e da Dor. Cap. 21 (A consciência. O sentido íntimo), p. 178.

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Para que possamos, entretanto, realizar esse encontro com nós mesmos, com vistas à perfeição, é necessário, em especial, aprender a disciplinar o pensamento.

O pensamento é [...] criador. Não atua somente em roda de nós, influenciando nossos semelhantes para o bem ou para o mal; atua principalmente em nós; gera nossas palavras, nossas ações e, com ele, construímos, dia a dia, o edifício grandioso ou miserável de nossa vida presente e futura. Modelamos nossa alma e seu invólucro com os nossos pensamentos; estes produzem formas, imagens que se imprimem na matéria sutil, de que o corpo fluídico [perispírito] é composto. Assim, pouco a pouco, nosso ser povoa-se de formas frívolas ou austeras, graciosas ou terríveis, grosseiras ou sublimes; a alma se enobrece, embeleza ou cria uma atmosfera de fealdade. Segundo o ideal a que visa, a chama interior aviva-se ou obscurece-se.

DENIS, Léon. O Problema do Ser do Destino e da Dor. Cap. 24 (A disciplina do pensamento e a do caráter), p. 197.

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Assim, não [...] há progresso possível sem observação atenta de nós mesmos. É necessário vigiar todos os nossos atos impulsivos para chegarmos a saber em que sentido devemos dirigir nossos esforços para nos aperfeiçoarmos.DENIS, Léon. O Problema do Ser do Destino e da Dor. Cap. 24 (A disciplina do pensamento e a do caráter), p. 199.

Page 12: ESDE - Módulo XVII - Roteiro 2: conhecimento de si mesmo

Cabe-nos exercitar a disciplina do pensamento. Querer é poder! O poder da vontade é ilimitado. O homem, consciente de si mesmo, de seus recursos latentes, sente crescerem suas forças na razão dos esforços. Sabe que tudo o que de bem e bom desejar há de, mais cedo ou mais tarde, realizar-se inevitavelmente, ou na atualidade ou na série das suas existências, quando seu pensamento se puser de acordo com a Lei Divina. E é nisso que se verifica a palavra celeste: A Fé transporta montanhas.

DENIS, Léon. O Problema do Ser do Destino e da Dor. Cap. 20 (A vontade), p. 176.

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Acima de tudo, porém, busquemos o amor, essência de tudo que há de divino em nós, farol orientador dos nossos esforços de auto-educação: A todas as interrogações do homem, a suas hesitações, a seus temores, a suas blasfêmias, uma grande voz, poderosa e misteriosa responde: Aprende a amar! O amor é o resumo de tudo, o fim de tudo. Dessa maneira, estende-se e desdobra-se sem cessar sobre o Universo a imensa rede de amor tecida de luz e ouro. Amar é o segredo da felicidade. Com uma só palavra o amor resolve todos os problemas, dissipa todas as obscuridades. O amor salvará o mundo; seu calor fará derreter os gelos da dúvida, do egoísmo, do ódio; enternecerá os corações mais duros. DENIS, Léon. O Problema do Ser do Destino e da Dor. Cap. 25 (O amor), p. 202.

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CONCLUSÃO:

Conhecer é patrocinar a libertação de nós mesmos, colocando-nos a caminho de novos horizontes na vida.

[...] a educação, com o cultivo da inteligência e com o aperfeiçoamento do campo íntimo, em exaltação de conhecimento e bondade, saber e virtude, não será conseguida tão-só à força de instrução, que se imponha de fora para dentro, mas sim com a consciente adesão da vontade que, em se consagrando ao bem por si própria, sem constrangimento de qualquer natureza, pode libertar e polir o coração, nele plasmando a face cristalina da alma, capaz de refletir a vida gloriosa e transformar, consequentemente, o cérebro em preciosa usina de energia superior, projetando reflexos de beleza e sublimação.

XAVIER, Francisco Cândido. Pensamento e Vida. Pelo Espírito Emmanuel. Ed. FEB.

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O conhecimento de si mesmo é, portanto, a chave do progresso individual.

KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Questão 919