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Perícia confirma autoria de cartaPeritos dizem que carta achada após suposto suicídio foi realmente escrita pela mãe de Bernardo Boldrini. Página 7.

Polícia investiga morte de PMHomicídios que se seguiram à morte do policial, em Castanhal, também estão sendo apurados. Página 8.

Bando assalta farmácia

Um bando assaltou uma farmácia localizada na avenida Pedro Miranda com travessa Mauriti, na

manhã desta quarta-feira, 23, e ao fugir de uma viatura da Po-lícia Militar, atirou numa mu-lher, que foi encaminhada pa-ra o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE) e passa bem. Ainda na fuga, o condutor do carro Citroen C4 (placa OTI-4788 e chassi clona-dos) atingiu outro carro, próxi-mo à praça Eneida de Moraes, na Pedro Miranda com a aveni-da Alcindo Cacela. Uma viatura da Guarda Municipal de Belém (GMB) foi atender à ocorrência do acidente e o motorista do Citroen abandonou o carro. Dentro, os guardas encontra-ram quatro sacolas grandes, contendo 123 celulares, 44 cai-xas de celulares (apenas com acessórios), os dispositivos de gravação das câmeras de segu-rança e um capacete.

O assalto começou por vol-ta de 7h30, como explicaram o delegado Fábio de Castro, da Seccional da Pedreira, e o sar-gento Joaquim Alfaia, da PM. Três homens entraram na far-mácia que, estava sendo aber-ta, já rendendo os funcioná-rios. Os relatos apontavam que os assaltantes tinham apenas algumas informações mais precisas, como fisionomia de alguns funcionários. Os tra-balhadores que estavam lá foram amarrados e obrigados a informar onde estava o cofre do estabelecimento. Apenas um estava armado. Um dos membros ficou no carro. Ha-via a suspeita de que uma ou duas pessoas estavam do lado de fora numa moto, para dar suporte à fuga. Com o cofre aberto, os bandidos levaram a arma do segurança particular da farmácia (um revólver 38) e vários celulares. O que foi rou-bado ainda não foi informado com precisão, pois um relató-rio está sendo preparado.

O carro, todos os celulares

Polícia desarticula maior quadrilha de roubo de celulares do país, no Rio

BELÉM, QUINTA-FEIRA, 24, E SEXTA-FEIRA, 25 DE DEZEMBRO DE 2015

Na manhã da quarta-feira, uma quadrilha invadiu o estabelecimento, localizado na avenida Pedro Miranda, e roubou 123 celulares. Os bandidos fugiram, mas deixaram para trás o produto do roubo.

Funcionários foram amarrados e obrigados a informar onde estava o cofre

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e o equipamento de gravação foram levados para a Seccional da Pedreira, onde passaram por recontagem. Após análise da placa e do chassi do carro, foi constatada a adulteração, pois a numeração do chassi estava raspada e com o chassi à qual a placa OTI-4788 per-tence de fato. O dono do veí-culo original compareceu na Seccional e disse que já tem mais de R$ 1 mil em multas feitas pelo bando usando o carro clonado. Ele registrou a ocorrência. O técnico da em-presa de segurança que atende a farmácia retirou as imagens do equipamento e repassou á Polícia Civil para investigação. Os assaltantes que entraram na farmácia estavam sem ca-puzes ou qualquer coisa que dificultasse a identificação de-

O LIBERAL

Agentes da Polícia Civil cumprem 35 mandados de prisão nesta quarta-feira, 23, nas comunidades da Man-gueira e do Tuiuti, na Zona Norte do Rio, para prender os envolvidos naquela que é con-siderada a maior quadrilha de roubo de celulares do país, co-

mo mostrou a Globo News. O grupo é acusado de cometer mais de cem assaltos. Muitos deles foram registrados por câmeras de segurança.

Até as 19h40 desta quarta-feira, 18 mandados de prisão haviam sido cumpridos. Estão envolvidas na operação agen-

tes da 20ª DP (Vila Isabel), da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP). A operação começou às 6h.

Os criminosos agiam sem-pre da mesma maneira: eles entravam nas lojas e se pas-savam por clientes. Os apa-

relhos embalados, ainda nas caixas, eram os preferidos da quadrilha, pois tinham um valor de revenda maior. Os agentes da Polícia Civil calcu-lam que o prejuízo causado pelos roubos chega a, pelo menos, R$ 11 milhões. Porém, o valor pode ser ainda maior,

já que muitas lojas ainda não contabilizaram completamen-te as perdas.

As investigações duraram cerca de seis meses e 45 sus-peitos já foram presos. Ima-gens de câmeras de seguran-ça ajudaram a identificar os criminosos. Os assaltantes,

que abordavam os vendedo-res com armas, os obrigavam a colocar os aparelhos em malas e mochilas. Em um de-les, todos os funcionários fo-ram colocados em um armá-rio. Uma mulher desmaiou e faz tratamento psicológico até hoje.

Cinco presos conseguem escapar da Central de Triagem Metropolitana Cinco internos da Central

de Triagem Metropolitana I (CTM I) fugiram por meio de um túnel feito no banheiro da cela 11 do complexo peniten-ciário de Santa Izabel, duran-te a madrugada desta quarta-feira, 23. Um agente prisional verificou uma movimentação estranha e acionou a polícia. Ainda ontem foi feita uma revista no local e a Superin-tendência do Sistema Peni-tenciário do Estado (Susipe) já identificou os internos.

Segundo nota divulgada pela Susipe, Felipe de Oliveira Azevedo Alves, Anderson Sil-va Rufino, Antônio Carlos Nas-cimento de Souza, Thiago da Silva Costa e Clenilton Pereira

Natanielly Estumano foi presa por receptação

de Lima estavam custodiados na cela 11 do CTMI e fugiram pelo túnel feito na área do ba-nheiro. Em meio a madrugada, um agente prisional percebeu a movimentação no local e, imediatamente entrou em con-tato com a polícia militar.

Várias equipes se desloca-ram até o complexo penitenci-ário para evitar maior número de foragidos. Uma equipe do Comando de Missões Especiais (CME) também foi até o CTM para realizar o procedimento de revista. Durante o trabalho foi feita a contagem dos presos e a vistoria em toda a área do complexo penitenciário. O lo-cal onde foi detectado o túnel está interditado para a locação

dos presos, mas já passa por reparos estruturais.

Após a fuga, viaturas da polícia militar realizaram buscas pelos foragidos nas re-dondezas da casa penal, mas até o final da manhã de ontem a Susipe não divulgou a recap-tura de nenhum dos foragidos. A corregedoria do órgão vai in-vestigar o caso.

RECEPTAÇÃO

A Polícia Civil recuperou um telefone celular roubado durante assalto no interior do Estado e prendeu em flagrante, nesta quarta-feira, 23, no bair-ro da Marambaia, em Belém, Natanielly Priscila de Andrade

Estumano, 23 anos, que estava de posse do aparelho. Ela vai responder por crime de recep-tação. O telefone foi roubado durante assalto a uma casa em Curuçá, nordeste paraense.

A prisão foi efetuada por policiais civis da Seccional Ur-bana da Marambaia. Segundo o delegado Pery Netto, diretor da unidade policial, na ocasião do assalto, foram roubados da residência R$ 85,8 mil em di-nheiro, além de joias, televiso-res e telefones celulares.

A acusada será investigada sob suspeita de participação no crime. Ela foi autuada em flagrante pelo crime e perma-nece recolhida à disposição da Justiça.

les. Ninguém da farmácia quis dar entrevista.

Um funcionário conseguiu acionar a polícia e o Centro Integrado de Operações (Ciop) acionou a viatura 0110 do primeiro Batalhão de Polícia Militar (BPM) que foi atender a ocorrência. “Quando a viatura, que estava perto, chegou, eles já estavam saindo da farmá-cia. Foi quando atiraram na mulher que passava e não ti-nha nada a ver com o caso. A guarnição teve de parar para socorrer a vítima e pedimos

apoio na perseguição. Eram quatro e cada um foi saindo no caminho. Aí colidiram com um Corsa Classic no caminho e o último membro, o condutor,

abandonou o carro e seguiu em direção ao canal. A GMB foi atender a ocorrência do aciden-te e o Serviço de Levantamento de Acidentes de Trânsito (Sela-

tran) foi lá e fez a perícia”, rela-tou Alfaia. Lá perto também há câmeras que podem ajudar na identificação do motorista de fuga do bando.

Na fuga, os bandidos abandonaram um automóvel, de placa e chassi clonados

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Os celulares foram levados para a

delegacia, junto com o equipamento das

câmeras de vigilância

O LIBERALBELÉM, QUINTA-FEIRA, 24, E SEXTA-FEIRA, 25 DE DEZEMBRO DE 2015 POLÍCIA 7

CIDADESPolícia investiga morte de PM em Castanhal. Página 8.

amapá

PLANTÃO

Homicídios caem 16,6% em SPOs casos de homicídios dolosos caíram 16,6% em no-vembro em comparação com o mesmo período do ano pas-sado no estado de São Paulo, passando de 361 para 301 casos. O número de vítimas

de homicídios no estado caiu 16,4%, passando de 378 para 316 pessoas. No entanto, au-mentaram os roubos. Em no-vembro de 2015 foram regis-trados 27.082 roubos, contra 23.609 em novembro de 2014.

PAULO OLIVEIRACorrespondente

MACAPÁ (AP)

Moisés nega renúncia ao cargo

O deputado Moisés Sou-za, presidente afastado da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap), enviou nota à imprensa, desmentindo a possível renúncia ao cargo, contrariando informações que haviam sido comparti-lhadas em redes sociais.

Souza negou que tenha as-sinado qualquer documento referente à renúncia, seja da presidência da Alap, seja de deputado estadual. Ele está afastado do cargo dede o iní-cio deste mês, por tempo in-determinado, para apuração de denúncias de supostas irregularidades praticadas na gestão financeira da Casa de Leis. Seu afastamento foi provocado pelo plenário da Alap e aceito pela maioria dos parlamentares.

Moisés Souza já foi afasta-do duas vezes da presidência da Alap. A primeira aconteceu em 1º de dezembro, quando foi

acusado de cometer supostas irregularidades na adminis-tração da Casa, a exemplo das antecipações de repasses men-sais que teriam sido pedidas pela Assembleia ao governo do Amapá, além de atrasos no pagamento de consignados, de salários de servidores e repas-se para o plano de saúde.

No dia 14 de dezembro, a Assembleia do Amapá apro-vou um novo afastamento após apontar Moisés Souza como articulador de invasões no sistema de informática da Casa. O deputado nega todas as acusações.

Uma comissão formada por cinco deputados esta-duais investiga o presidente Moisés Souza. O prazo dos trabalhos da frente parlamen-tar é de 180 dias, podendo ser prorrogado por mais 60.

Souza recorreu à Justiça para tentar retornar ao car-go. O caso está sob relatoria do desembargador Gilber-to Pinheiro e ainda não foi apreciado.

Justiça completa 117 jornadas

Oficialmente, a 1ª Jornada Itinerante Fluvial foi realizada no dia 22 de março de 1996 com o apoio da Marinha do Brasil, onde a Justiça do Ama-pá, naquela época, levou a pres-tação de serviços jurisdicionais às comunidades interioranas de várias localidades do Esta-do, mas precisamente no Ar-quipélago do Bailique (12 horas de viagem de barco de Macapá até o Arquipélago), onde foram prestados atendimentos jurí-dicos às comunidades ribeiri-nhas do Arquipélago.

Um ícone das Jornadas Iti-nerantes Fluviais foi sem dú-vida a embarcação denomina-da de “Tribuna: A Justiça vem a Bordo”. O barco foi inaugu-rado em dezembro de 2002. Nessa embarcação a Justiça singrou dezenas de vezes o gigantesco rio Amazonas e seus afluentes, atendendo as populações ribeirinhas do Estado do Amapá.

Em outubro de 2014, o Judiciário do Amapá doou o Barco “Tribuna: a Justiça vem a Bordo” para Universidade Estadual. A partir da celebra-ção do termo, a UEAP passou a utilizar a embarcação para atender as necessidades aca-dêmicas da instituição e na re-alização dos projetos de pes-quisas e ações que envolvem as populações ribeirinhas. Para o reitor Perseu da Silva Aparício, essa doação veio na hora certa. A Instituição já ti-nha feito uma previsão para compra de uma embarcação para poder desenvolver os projetos da Universidade, que

vão desde o início das ativida-des acadêmicas no distrito do Bailique até o atendimento às comunidades ribeirinhas mais distantes do Estado.

“Com o barco implanta-mos o programa ‘Ensino a Distância’, que é de funda-mental importância para levarmos conhecimento científico às regiões de difícil acesso”, explicou o reitor.

Para a Desembargadora Sueli Pini, o barco Tribuna encerrou seu ciclo com o Ju-diciário, mas começa outro ciclo com a UEAP, que preci-sa de uma embarcação para exercer suas atividades de docência e de formação de conhecimento dos alunos dos diversos cursos ofereci-dos pela universidade.

“É claro que a Justiça amapaense não parou o pro-grama da Justiça Itinerante Fluvial. Ao contrário, perma-nece mais forte do que nunca, e a partir de agora utilizando embarcações terceirizadas”.

Neste ano de 2015 o Ju-diciário completou sua 117ª jornada fluvial, com mais um atendimento no Distrito do Bailique, fechando o ano com um total de aproximadamen-te 3.600 atendimentos.

A Justiça do Amapá rea-liza na Capital itinerâncias a cada dois meses, somando um total de seis jornadas ao longo do ano, envolvendo uma equipe de quase 35 pro-fissionais entre servidores da Justiça Estadual e colabora-dores de outras instituições públicas e privadas.

sozinho. “Pelo que foi informa-do à guarnição, o criminoso atirou e saiu correndo”, com-plementou. Por outro lado, tes-temunhas apresentaram outra versão para o fato. À equipe de reportagem, um homem - que preferiu não se identificar - garantiu que viu o crime, que teria sido praticado por dois ocupantes de um veículo. “Eu vi dois homens em um veículo

preto. Eles estavam encapu-zados, chegaram próximo ao rapaz e atiraram”, contou.

Uma equipe da Divisão de Homicídios foi acionada para dar início às investigações. O celular da vítima sumiu do local, porém moradores das proximidades afirmaram que alguém pegou o aparelho após a morte do rapaz. Segun-do a polícia, Luan Souza teve

passagens pela Divisão de Atendimento ao Adolescente (Data). Ainda não se sabe se ele tinha algum tipo de envol-vimento com a criminalidade atualmente.

O suspeito do crime (ou os suspeitos) ainda não tinha si-do identificado. Informações úteis às investigações pode m ser dadas através do Disque Denúncia (181).

Luan de Jesus Costa Souza, de 24 anos, foi morto a tiros na quarta-feira à noite, no

bairro da Terra Firme, em Be-lém. Testemunhas deram du-as versões sobre como o crime aconteceu e as duas hipóteses deverão ser investigadas pelas autoridades.

O crime ocorreu por volta das 21h30, no canal da aveni-da Cipriano Santos, próximo à passagem Eduardo. De acordo com as primeiras informa-ções repassadas pela polícia, a vítima tinha acabado de jo-gar bola em um local próximo quando foi alvejada pelos dis-paros. “Ele saiu de uma arena e caminhava aqui próximo ao canal no momento em que foi baleado”, afirmou o soldado Bahia, da 4ª Companhia (CIA) / 20º Batalhão da Polícia Mili-tar (BPM).

O soldado afirmou ainda, com base em relatos, que o responsável pelo assassinato foi um rapaz que estava a pé,

Jovem é assassinado a tiro na Terra FirmeHOMICÍDIOPolícia apura duas versões para a morte de Luan Souza,de 24 anos

Jovem foi executado quando voltava para casa após jogo de futebol

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Mãe de Bernardo escreveu a carta de despedidaApós meses de exames e

testes em cinco laboratórios do Instituto Geral de Perí-cias do Rio Grande do Sul, a perícia diz que não restam dúvidas que a carta de des-pedida assinada pela mãe do menino Bernardo Boldri-ni foi mesmo escrita por ela. Mas a Polícia Civil ainda não descarta ainda a hipótese de assassinato. As informações são do portal G1.

Odilaine Uglione foi encon-trada morta no dia 10 de feve-reiro de 2010 em Três Passos, no Noroeste do estado, dentro do consultório médico do ex-marido, Leandro Boldrini, pai

e acusado da morte do filho, também achado morto em abril de 2014. Na época, a po-lícia concluiu que foi suicídio. A investigação sobre o caso foi reaberta em maio, a pedi-do da família que sustenta a tese de homicídio.

Um perito particular, con-tratado pela família, disse que a carta encontrada na bolsa de Odilaine não era dela. Os resultados da nova perícia, porém, saíram agora.

Os peritos compararam a letra de Odilaine desenhada em vários documentos com a da carta que foi encontrada na bolsa. Apesar de laudos parti-

culares terem indicado que a letra não era dela, os peritos explicam que ela variava a es-crita de algumas letras.

“No mesmo texto ela escre-ve de uma forma, aqui de ou-tra”, explica o diretor-geral do IGP, Cleber Müller. “Mais trian-gular, aqui mais redondado, mais alongado”, detalha.

Ao final dos exames e análises, os peritos foram ta-xativos. “É consenso de todos os peritos, sem a sombra de dúvidas que a carta foi escrita pela Odilaine Uglione”, susten-ta Müller.

Os peritos também recons-truíram, em 3D, o crânio de

Odilaine para saber se ela se matou, como concluiu o pri-meiro inquérito em 2010, ou se foi morta. Eles fotografaram o crânio dela em vários ângulos e levaram essas imagens pa-ra um computador. Fizeram várias simulações e traçaram uma linha a partir do local on-de o projétil foi encontrado até o ponto de entrada.

A simulação revelou que o tiro também poderia ter sido disparado por uma segunda pessoa. “O exame mostra que poderia ter sido um suicídio, como poderia também ter uma segunda pessoa partici-pado”, justifica.

Operação combate lava-jatos clandestinosUma operação da Polícia

Militar, Companhia de Sanea-mento (Cosanpa) e Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabi-lidade (Semas) percorreu, nes-ta quarta-feira, 23, bairros de Belémpara combater lava-jatos clandestinos. Foram fiscaliza-dos oito locais nos bairros do

Marco e da Pedreira. Durante a vistoria, os técnicos da Cosanpa flagram furto de água da rede. As informações são do G1.

Em um dos locais, além das irregularidades ambientais fo-ram encontrados entorpecen-tes, entre eles, cocaína e ma-conha e uma arma calibre 38.

Três pessoas foram conduzidas para delegacias e também fo-ram apreendidas quatro bom-bas de poço artesiano.

Na travessa Angustura, no bairro da Pedreira, técnicos da Cosanpa acompanhados da Polícia Militar realizaram uma vistoria e foi detectado que um

lava a jato era clandestino.O poço do local havia sido

furado na calçada e utilizava água da rede de abastecimento. Em outro ponto em frente, na calçada, funcionava outro lava a jato, que também utilizava água da Cosanpa. O caso confi-gura furto de água e é crime.

Usuário de drogas executado a bala na CondorAcusado de envolvimento

com a criminalidade, Marcos Antônio Vinagre Lobo, de 29 anos, foi assassinado a tiros na quarta-feira (23) à noite, no bairro da Condor, em Belém. O homicídio ocorreu por volta das 21 horas, na passagem Antônio Monteiro, próximo à rua Antô-nio Monteiro Filho, com acesso pela travessa Nove de Janeiro.

De acordo com a polícia, Marcos Antônio morava no bairro, mas ainda não se sabe o que ele estava fazendo naque-la passagem de difícil acesso e sem saída. Uma das suspeitas é que ele tenha ido comprar dro-gas. “Há informações de que ele era usuário de drogas. E aqui é uma área onde tem “bocas de fumo” (pontos de venda de dro-gas)”, disse o sargento Moraes, da 1ª Companhia (CIA) / 20º Ba-talhão da Polícia Militar (BPM).

Apesar de várias pessoas morarem no local, ninguém soube ou quis informar como o crime aconteceu. Uma equi-

pe da Divisão de Homicídios esteve no local para dar início às investigações que deverão indicar o que aconteceu e qual a motivação do assassinato de Marcos Antônio.

Entretanto, segundo os po-liciais, há denúncias de que a vítima tinha envolvimento com

crimes. “É possível que ele te-nha envolvimento com outros crimes sim. Mas tudo isso será investigado pela Polícia Civil”, explicou o militar.

BRIGA

Uma briga de vizinhos resul-

tou na morte de um rapaz de 22 anos ontem à noite, no bairro do Guamá, em Belém. O crime foi testemunhado pela compa-nheira e pelo filho de colo da ví-tima, que não ficaram feridos. Anderson Silva da Conceição, de 22 anos, faleceu antes de re-ceber os primeiros socorros.

Marcos Lobo foi morto por volta das 21 horas. Ele estava a caminho da “boca”.

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