2.8 caracterizaÇÃo geolÓgica - aesa.pb.gov.br · siluro- devoniano forma ªo mauriti: arenito...

3
2.8 CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICA O Estado da Paraíba tem aproximadamente 89% de sua área estabelecida sobre rochas pré- cambrianas, sendo complementado por bacias sedimentares fanerozóicas, rochas vulcânicas cretáceas, coberturas plataformais paleógenas/neógenas e formações superficiais quaternárias. Na área pré-cambriana encontram-se exposições da denominada Província Borborema, um cinturão orogenético de idade meso a neoproterozóica. Estudos geocronológicos, conduzidos por diversos pesquisadores e os padrões aeromagnéticos levantados, permitiram a divisão da área pré-cambriana, de reconhecida complexidade estratigráfica, em compartimentos tectono- estratigráficos, que são segmentos crustais limitados por falhas ou zonas de cisalhamento, com estratigrafia e evolução tectônica definidas, específicas e distintas. São os terrenos pré- cambrianos, por sua vez, divididos em domínios Externo, Transversal, Rio Grande do Norte, Cearense e Médio Coreaú, separados entre si por lineamentos crustais brasilianos, que podem ou não representar suturas. No Estado da Paraíba são identificadas representações dos domínios Cearense, Rio Grande do Norte e Transversal, reunidos ou subdivididos em superterrenos e subprovíncias, respectivamente (Figura 7). O domínio Cearense tem uma área bastante restrita no Estado de exposição, sendo representado pelo prolongamento da faixa de dobramentos Orós-Jaguaribe FOJ), maiormente exposta no vizinho Estado do Ceará. O limite dessa faixa é a falha denominada de Porto Alegre, que passa no extremo noroeste do Estado. O domínio do Rio Grande do Norte compreende uma faixa plataformal a turbidítica, de idade neoproterozóica, a faixa Seridó (FSE), e as rochas do embasamento, constituintes dos terrenos Rio Piranhas (TRP), Granjeiro (TGJ) e São José do Campestre (TJC), de idades arqueanas/paleoproterozòicas. Sobre este último terreno repousa uma representação da faixa Seridó, localmente denominada de Faixa Curimataú. O limite meridional do domínio rio Grande do Norte é a falha principal da Zona de Cizalhamento Patos ou, simplesmente, Lineamento Patos, a partir do qual se desenvolve, para o sul o chamado Domínio Transversal. Este domínio abrange, de oeste para leste, os seguintes compartimentos geotectônicos: a Faixa Piancó-Alto Brígida (FPB) e os terrenos Alto Pajeú (TAP), Alto Moxotó (TAM) e Rio Capibaribe (TRC). Estes compartimentos são limitados por acidentes de tectônica rígida de natureza cizalhante e/ou contracional identificadas como Linha sienitóide, Nappe de Serra de Jabitacá e Zona de Cazalhamento Cruzeiro do Nordeste.

Upload: ngothuan

Post on 14-Nov-2018

222 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: 2.8 CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICA - aesa.pb.gov.br · SILURO- DEVONIANO Forma ªo Mauriti: Arenito mØdio a conglomerÆtico e conglomerado com matriz argilosa. PROTEROZ ICO NEOPROTEROZ

2.8 – CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICA

O Estado da Paraíba tem aproximadamente 89% de sua área estabelecida sobre rochas pré-cambrianas, sendo complementado por bacias sedimentares fanerozóicas, rochas vulcânicas cretáceas, coberturas plataformais paleógenas/neógenas e formações superficiais quaternárias.

Na área pré-cambriana encontram-se exposições da denominada Província Borborema, um cinturão orogenético de idade meso a neoproterozóica. Estudos geocronológicos, conduzidos por diversos pesquisadores e os padrões aeromagnéticos levantados, permitiram a divisão da área pré-cambriana, de reconhecida complexidade estratigráfica, em compartimentos tectono-estratigráficos, que são segmentos crustais limitados por falhas ou zonas de cisalhamento, com estratigrafia e evolução tectônica definidas, específicas e distintas. São os terrenos pré-cambrianos, por sua vez, divididos em domínios Externo, Transversal, Rio Grande do Norte, Cearense e Médio Coreaú, separados entre si por lineamentos crustais brasilianos, que podem ou não representar suturas.

No Estado da Paraíba são identificadas representações dos domínios Cearense, Rio Grande do Norte e Transversal, reunidos ou subdivididos em superterrenos e subprovíncias, respectivamente (Figura 7).

O domínio Cearense tem uma área bastante restrita no Estado de exposição, sendo representado pelo prolongamento da faixa de dobramentos Orós-Jaguaribe FOJ), maiormente exposta no vizinho Estado do Ceará. O limite dessa faixa é a falha denominada de Porto Alegre, que passa no extremo noroeste do Estado. O domínio do Rio Grande do Norte compreende uma faixa plataformal a turbidítica, de idade neoproterozóica, a faixa Seridó (FSE), e as rochas do embasamento, constituintes dos terrenos Rio Piranhas (TRP), Granjeiro (TGJ) e São José do Campestre (TJC), de idades arqueanas/paleoproterozòicas. Sobre este último terreno repousa uma representação da faixa Seridó, localmente denominada de Faixa Curimataú. O limite meridional do domínio rio Grande do Norte é a falha principal da Zona de Cizalhamento Patos ou, simplesmente, Lineamento Patos, a partir do qual se desenvolve, para o sul o chamado Domínio Transversal. Este domínio abrange, de oeste para leste, os seguintes compartimentos geotectônicos: a Faixa Piancó-Alto Brígida (FPB) e os terrenos Alto Pajeú (TAP), Alto Moxotó (TAM) e Rio Capibaribe (TRC). Estes compartimentos são limitados por acidentes de tectônica rígida de natureza cizalhante e/ou contracional identificadas como Linha sienitóide, Nappe de Serra de Jabitacá e Zona de Cazalhamento Cruzeiro do Nordeste.

Page 2: 2.8 CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICA - aesa.pb.gov.br · SILURO- DEVONIANO Forma ªo Mauriti: Arenito mØdio a conglomerÆtico e conglomerado com matriz argilosa. PROTEROZ ICO NEOPROTEROZ

��

��

��

��

��

��

���

���

������ �

�� ��

� �����

��

���

� ��

� �

�� �

���

���

� �

A . CoremasA . Mª e d’` gua

A . EpitÆcio Pessoa

A . Acauª

A . Ara agi

A . Engenheiro ` vidos

A . SumØ

A . Lagoa do Arroz

A . Baiª o

A . Gramame - Mamuaba

A . Saco

A . Escondido

A . Carneiro

A . Pilı es

A . Sª o Gon alo

A . Direito

A . da Farinha

A . Sª o Mamede

A . Engenheiro Arcoverde

A . Cordeiro

A . TaperoÆ II

A . Po ı es

A . PacatubaA . Soledade

A . Riacho dos Cavalos

A . Camalaœ

A . VÆrzea Grande

A . Piranhas

A . Mucutu

A . JatobÆ I

A . Capoeira

A . Jenipapeiro (Buiœ)

A . Cachoeira dos Cegos

A . Queimadas

A . TauÆ

A . Campos

A . Santa Rosa

A . MiririA . Olivedos

A . Condado

A . Sª o Salvador

A . Video

A . Bartolomeu I

A . Lagoa do Meio

A . CatolØ

A . Bruscas

A . Vazante

A . Tapera

A . Po o Redondo

A . Ro a Nova

A . Timbaœba

A . Santa InŒs

A . Boqueirª o do Cais

A . Santa Luzia(Tartaruga)

A . Santa Rita do Cais

A . Cachoeira dos Alves

A . Poleiros

A . Emas

A . Para so (Luiz Oliveira)

A . Serra Vermelha I

A . MarØs

A . Santo Ant nio

A . Bom Jesus (Po o Comprido)

A . Curimataœ

A . Cacimba de VÆrzea

A . Boqueirª o dos Cochos

A . Canoas

Rio Para ba

Rio Piranhas

R

io Pia

nc

R

io Mam anguape

Rio do Peixe

Rio Picu

Rio TaperoÆ

Rio Miriri

Rio Serid

Rio Camaratuba

Rio Espin

haras

Rio Gra

mam

e

R

io Sab

ug

i

Rio Abia

Rio Gua ju

Rio Piranhas

R io P

ianc

Rio

Par

aba

Rio Miriri

-38 30’

-38 30’

-38 0’

-38 0’

-37 30’

-37 30’

-37 0’

-37 0’

-36 30’

-36 30’

-36 0’

-36 0’

-35 30’

-35 30’

-35 0’

-35 0’

-8 30’ -8 30’

-8 0’ -8 0’

-7 30’ -7 30’

-7 0’ -7 0’

-6 30’ -6 30’

-6 0’ -6 0’�

PB

BA

PI

MACE

PE

PB

RN

AL

SE

-46

-46

-41

-41

-36

-36

-31

-31

-26

-26

-21

-21

1:50.000.000

Fonte: Bacias HidrogrÆficas (SEMARH, 2004); Drenagem (Adaptada da SUDENE, 1970); Limites Municipal e Estadual (IBGE, 2000).

C E

A R

`C

E A

R `

R I O

G R A

N D

E

D O N O R T E

R I O G R A N D E D O N O R T E

O C

E A

N O

A T

L ´

N T

I C O

PARA˝BAPARA˝BA

Localiza ª o do Estado

Conven ı es CartogrÆficas:

A ude

Curso d’` gua

Limite de Bacias HidrogrÆficas

Limite de Sub-bacias HidrogrÆficas

Limite de Regiı es dos Cursos dos Rios

Limite Estadual1:1.200.000

0 10 20 30 405Km

Sistema de Coordenadas GeogrÆficas

Datum: Sad 69

2006

P E R N A M

B U

C O

P E R N A M B U

C O

� Esta ı es FluviomØtricas deficientes

� Esta ı es FluviomØtricas com dados

Esta ı es:

� Esta ı es PluviomØtricas

Esta ı es PluviomØtricas e FluviomØtricas do Estado da Para baEsta ı es PluviomØtricas e FluviomØtricas do Estado da Para ba

Governo do Estado da Para baSecretaria de Estado da CiŒncia e Tecnologia e do Meio Ambiente - SECTMA

AgŒncia Executiva de Gestª o das ` guas do Estado da Para ba - AESA

Figura 6 – Estações Pluviométricas e Fluviométricas do Estado da Paraíba

Page 3: 2.8 CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICA - aesa.pb.gov.br · SILURO- DEVONIANO Forma ªo Mauriti: Arenito mØdio a conglomerÆtico e conglomerado com matriz argilosa. PROTEROZ ICO NEOPROTEROZ

�� ��

��

����

����

��

��

��

���� ��

����

����

����

� �� ��

�� �� ��

����

��

��

���

��

�� ������

�� ����

�� �� ��

��

���

���

��

��

������

����

� ���

�� �

� �� �� ��

��

��

��

�� ��

��

�� ��

��

�����

��

�� �

� ��

��

����

����

��

��

��

��

�� �

� �

�� ��

��

��

�� ��

��

��

��

��

�� �

��

��

��

�� ��

��

�� �

� ������ ��

��

��

��

��

���� �� ��

��

�� �� ������

��� ���

������ ��

� � ��

�� ����

��

�� ��

�� ��

���

� ��

�� �� �

��

��

��

��

��

��

��

��

��

��

�� ���� ��

����

��

� �� ��

��

�� ��

��

��

�� ��

��

��

��

��

��

��

� ��

��

��

��

��

��

� �

��

��

��

�� �

� �

��

��

�� �

��

��

��

��

��

��

� �

��

��

SapØEmas

Mari

IngÆ

SumØ

Juru

Sousa

Patos

Capim

Areia

CuitØ

CondePilar

Arara

BelØm

Picu

Congo

Prata

Malta

Lagoa

Bayeux

Damiª o

ZabelŒ

Serid

Parari

Amparo

Lucena

Pilı es

Natuba

Areial

Gurjª o

VÆrzea

Pianc

Pombal

Ibiara

Aguiar

Jeric

Lastro

Sobrado

SossŒgo

Ten rio

Camalaœ

Igaracy

Riachª o

Baraœna

Pitimbu

Caaporª

Mogeiro

Jacaraœ

Cai ara

Araruna

Sª o JosØ dos Cordeiros

Areia deBaraœnas

Cacimba de Areia

Mª e d’` gua

Sª o JosØ do Brejo do Cruz

Mato Grosso

Sª o JosØ de Princesa

Santana de Mangueira

Boa Ventura

Sª o JosØ da Lagoa Tapada Rem gio

Sol nea

Cuitegi

Ara agi

Mulungu

Itatuba

Quixaba

TaperoÆ

Condado

Tavares

Mana ra

Coremas

Triunfo

Uiraœna

Caraœbas

Marca ª o

Mataraca

Matinhas

Aroeiras

Coxixola

Cacimbas

MaturØia

SantarØm

Alcantil

CaturitØ

Desterro

Cabedelo

Alhandra

Serraria

GurinhØm

Fagundes

Pocinhos

Montadas

Puxinanª

Olivedos

Soledade

Passagem

Monteiro

Paulista

Teixeira

Diamante

Guarabira

Esperan a

Boa Vista

Concei ª o

Aparecida

Itabaiana

Dona InŒs

Alagoinha

Umbuzeiro

Boqueirª o

Queimadas

Sª o Bento

Imaculada

Bom Jesus

Cajazeiras

Gado Bravo

Santa InŒs

Itaporanga

Cabaceiras

Sª o Mamede

Salgadinho

Livramento

Ouro Velho

Santa Cruz

Sertª ozinho

Pedro RØgis

Casserengue

Santo AndrØ

Vieir polis

Joª o Pessoa

Juripiranga

Itapororoca

Pirpirituba

Alagoa Nova

Santa Luzia

Catingueira

Olho d’̀ gua

` gua Branca

Nova Olinda

Nazarezinho

Bom Sucesso

Po o Dantas

Sª o Bentinho

Massaranduba

Serra Branca

Curral Velho

Pedra Branca

Serra Grande

Carrapateira

Monte Horebe

Santa Helena

Duas Estradas

Santa Cec lia

Sª o Francisco

Vista Serrana

Nova Palmeira

Nova Floresta

Frei Martinho

Pedra Lavrada

Brejo do Cruz

Cajazeirinhas

Campina Grande

Curral de Cima

Princesa Isabel

Ba a da Trai ª o

Junco do Serid

CatolØ do Rocha

Santa Teresinha

Mariz polis

Sª o Joª o doRio do Peixe

Po o de JosØ de Moura

Cachoeira dos ˝ndios

Barra de Santana

Campo deSantana

Brejo dos Santos

Bernadino Batista

Sª o Joª o do Tigre

Sª o JosØ do Sabugi

Sª o Joª o do Cariri

Riacho dos Cavalos

Sª o JosØdo Bonfim

Sª o JosØ de Caiana

Bonito de Santa FØ

Algodª o de Janda ra

Barra de Santa Rosa

Barra de Sª o Miguel

Riachª o do Bacamarte

Salgado de Sª o FØlix

Santana dos Garrotes

Sª o Domingos do Cariri

Sª o Domingos de Pombal

Sª o JosØ de Espinharas

BelØm doBrejo do Cruz

Riacho de Santo Ant nio

Sª o Sebastiª o do Umbuzeiro

Logradouro

Rio Tinto

Mamanguape

CuitØ de Mamanguape

Serra da Raiz Lagoa de Dentro

Bananeiras

Santa Rita

Pedras de Fogo

Caldas Brandª o

Cruz do Esp rito Santo

Pilı ezinhos

Borborema

Sª o Miguel de Taipu

Riachª o do Po o

Sª o JosØ dos Ramos

Serra Redonda

Juarez TÆvora

Alagoa Grande

Sª o Sebastiª o deLagoa de Ro a

Lagoa Seca

Cacimba de Dentro

Juazeirinho

Assun ª o

Sª o JosØ de Piranhas

Cubati

-38 30’

-38 30’

-38 0’

-38 0’

-37 30’

-37 30’

-37 0’

-37 0’

-36 30’

-36 30’

-36 0’

-36 0’

-35 30’

-35 30’

-35 0’

-35 0’

-8 30’ -8 30’

-8 0’ -8 0’

-7 30’ -7 30’

-7 0’ -7 0’

-6 30’ -6 30’

-6 0’ -6 0’

PB

BA

PI

MACE

PE

PB

RN

AL

SE

-14 -14

-9 -9

-4 -4

1 1�Localiza ª o do Estado

1:50.000.000

Fonte: Mapa Geol gico (Adaptado da CDRM, 2002); Sedes Municipais (DER, 1999); Limite Estadual (IBGE, 2000).

PARA˝BAPARA˝BA

C E

A R

`C

E A

R `

R I O

G R A

N D

E

D O N O R T E

R I O G R A N D E D O N O R T E

O C

E A

N O

A T

L ´

N T

I C O

P E R N A M

B U

C O

P E R N A M B U

C O

UNIDADES GEOL GICAS

MNp

Mct

Mrg

Mve

Ncs

Ne

Nj

Noa

Ns;Nsi

Nsg

Nsq

PMs

PMsj

Pca

Pj

Pmsd

Ppc

Psc

Psp

Pst

SDm

Kbi

Kg

ENb

ENcn

Esm

Ka

Ki

Kr

Ks

Qa

Qe

Ql

Aluviı es e sedimentos de praia.

Coberturas later ticas.

Coberturas elœvio-coluviais.

PALE GENO/NE GENOGrupo Barreiras: Arenito pouco consolidado, s vezes conglomerÆtico, com n veis de argilas variegadas, siltito e laterito.

Forma ª o Campos Novos: Argila, arenito e basalto, incluindo argila montmorilon tica.

Basalto Boa Vista.PALE GENO

Forma ª o Serra do Martins: Arenito conglomerÆtico e argiloso.

MESOZ ICOCRET` CEO

Rocha Vulc nica FØlsica Itapororoca.

Forma ª o Rio Piranhas: Arenito mØdio a fino, argiloso, amarelado e arenito bem estratificado, grosso a conglomerÆtico, com cores variadas.Forma ª o Sousa: Siltito vermelho escuro, argilito verde cinzento com intercala ı es de folhelho, marga e calcÆrio emfinas l minas.

Forma ª o Antenor Navarro: Arenito grosso a conglomerÆtico e arenito fino,argiloso, bem estratificado.

CENOZ ICOQUATERN` RIO

Forma ª o Gramame: Calcarenito, calcÆrio arenoso e calcÆrio dolom tico fossil fero.

Forma ª o Beberibe/ ItamaracÆ: Arenito friÆvel mØdio a fino, cinzento a creme, mal selecionado com intercala ı es de camadas s ltico- argilosas e presen a de leitos conglomerÆticos.

PALEOZ ICOSILURO- DEVONIANO

Forma ª o Mauriti: Arenito mØdio a conglomerÆtico e conglomerado com matriz argilosa.

PROTEROZ ICONEOPROTEROZ ICO

� � �� ��

Su te gran tica subalcalina e/ ou alcalina: Sienogranito com basalto e dacito comagmÆticos (Su te Prata); fayalita- ferro hiperstŒnio sienogranito e sienito com magnetita (Su te Umarizal); biotita granitos leucocrÆticos.

Rochas ultramÆficas tardi p s- tect nicas: Serpentinitos niquel feros com por ı es subordinadasde peridotitos e piroxenitos, incluindo xistos ultramÆficos nas bordas.Su te gran tica transicional shoshon tica- alcalina: Granito leucocrÆtico e biotita- anfib lio sienito; granodiorito

Su te gran tica shoshon tica- ultrapotÆssica: Aegirina- augita e richterita Ælcali- feldspato sienito e granito,localmente com enclaves e diques sinplut nicos de piroxenito.

Su te gran tica calcialcalina com alto potÆssio: Monzonito a monzogranito grosso.

Su te leucogran tica peraluminosa: Ilmenita granito e granada- muscovita- biotita leucogranito.

Su te gran tica de afinidade trondhjem tica: Granodiorito a tonalito leucocrÆtico.

Su te gran tica calcialcalina: Granito, quartzo diorito e tonalito com epidoto primÆrio e aut litos de rochas mÆficas.

Su te gran tica calcialcalina de mØdio a alto potÆssio: Granito e granodiorito grossos a porfir ticos associadosa diorito e a fases intermediÆrias de mistura.Granit ide de quimismo indiscriminado: Biotita granito, monzogranito, sienito, quartzo monzonito, metagranito,granito porfir ide e microporfir tico.

Forma ª o Serid e Grupo Serid Indiscriminado: Granada- biotita xisto, cordierita- granada- biotita xisto, quartzito (qt), biotita-clorita xisto, clorita- sericita xisto, filito, localmente com paragnaisse, calcÆrio cristalino (ca),rocha calcissilicÆtica e forma ª o ferr fera.

Forma ª o Equador: Muscovita quartzito com intercala ı es locais de metaconglomerado.

Forma ª o Serra dos Quintos: Granada- biotita xisto, biotita- hornblenda xisto, muscovita- biotita gnaisse, biotita gnaisse incluindo tabirito, quartzito, rocha calcissilicÆtica, rochas metamÆfico- ultramÆficas e calcÆrio cristalino.

Forma ª o Jucurutu: Biotita- hornblenda gnaisse, biotita gnaisse, muscovita quartzito, calcÆrio cristalino (ca) e rocha calcissilicÆtica.

Forma ª o Santana dos Garrotes: Metarritmitos pel ticos e psam ticos (metaturbiditos), incluindo metagrauvacas, metarenitos l ticos, raras forma ı es ferr feras, metaconglomerados intraformacionais, metavulc nicas bÆsicas Æcidas e metapiroclÆsticas.

Forma ª o Caroalina- Surubim: Granada- biotita gnaisse, sillimanita- granada- biotita xisto, biotita gnaisse,incluindo calcÆrio cristalino (ca), quartzito (qt) e rocha calcissilicÆtica.

MESO- NEOPROTEROZ ICO

Complexo Pianc : Cordierita- sillimanita xisto com intercala ı es de anfibolito (MNp2); ortognaisses tonal ticos com intercala ı es de cordierita xistos (MNp1).

MESOPROTEROZ ICOSu te gran tica Camalaœ: Ortognaisse tonal tico- trondhjem tico, ortognaisse gran tico, quartzo sienito e sienito,anfib lio-biotita ortognaisse quartzo monzon tico a gran tico, muscovita ortognaisse com sillimanita.Metagranit ides tipo Riacho do Forno: Granada- biotita- muscovita metagranito e migmatito de composi ª o sieno monzogran tica, de fonte crustal metassedimentar.

Metagranit ide tipo Recanto: Biotita e biotita- muscovita ortognaisse de textura augen e composi ª o granodior tica-monzogran tica, ocasionalmente sien tica.

Complexo Riacho GravatÆ: Muscovita quartzito, muscovita xisto, por vezes grafitoso, calcÆrio cristalino,metavulc nicas bÆsica, Æcida e intermediÆria; quartzo- muscovita xisto, filito, metavulc nica bÆsica e metarenito.Complexo Sª o Caetano: Muscovita- biotita gnaisse s vezes granad fero, biotita gnaisse, muscovita xisto,incluindo calcÆrio cristalino, quartzito, e metavulcanoclÆstica.Complexo Vertentes: Granada- biotita gnaisse, biotita gnaisse, incluindo metavulc nicas intermediÆrias e mÆficas,e calcÆrio cristalino (ca).

PALEO/ MESOPROTEROZ ICO

Grupo Serra de Sª o JosØ: Biotita xisto s vezes com granada, contendo intercala ı es de metavulc nicas bÆsicas,quartzito (qt) e metaconglomerado.

Su te gran tica Serra do Deserto: Biotita augen gnaisse gran tico.

Metanortosito Boqueirª o: Metanortosito e subordinadamente metadiorito e metagabro.

Ortognaisses e Migmatitos Serra de JabitacÆ: Ortognaisse e migmatito de prot lito tonal tico- granodior tico,com intercala ı es de paragnaisse, anfibolito e leptinito.Complexo SumØ: Leucognaisse e paragnaisse com freq entes intercala ı es de ortoanfibolito (anf) (metamÆfica),

forma ª o ferr fera e granulito.PALEOPROTEROZ ICO

Su te MagmÆtica Po o da Cruz: Biotita metagranit ide de textura augen gnaisse, metaleucogranit ide, de composi ª o variando de quartzo monzon tica monzogran tica, de fonte crustal.Complexo Sert nia: Muscovita- biotita gnaisse, biotita gnaisse com granada e/ ou sillimanita, calcÆrio cristalino (ca),rocha calcissilicÆtica, quartzito e raras metavulc nicas bÆsicas.Complexo GnÆissico- Migmat tico: Ortognaisse de composi ª o gran tica a tonal tica, incluindo fÆcies monzon tica, monzodior tica e dior tica, e migmatito com mesossoma gnÆissico e leucossoma gran tico e pegmat tico, alØm de calcissilicÆtica (cs).Complexo Caic : Ortognaisse granodior tico- gran tico e tonal tico- granodior tico migmatizado incluindo anfibolitos (af), calcissilicÆtica (cs) (Pca2); quartzo- feldspato- biotita gnaisse, s vezes migmatizado, incluindo calcÆrio cristalino e anfibolito (Pca1).

Complexo Jaguaretama: Ortognaisse gran tico a granodior tico cinza, bandado, migmatizado, com restos de metassedimentos.

Complexo Santa Cruz: Ortognaisse tonal tico, augen gnaisse e leucogranito- gnaisse, incluindo anfibolito.

Complexo Serrinha- Pedro Velho: Biotita gnaisse gran tico migmatizado (Psp3), biotita-hornblenda migmatito com mesossoma de ortognaisse tonal tico-gran tico com diques de anfibolitos (Psp2), biotita gnaisse trondhjem tico,incluindo hornblenda leucogranito, granulito fØlsico, ortognaisse tonal tico com granada e rocha calcissilicÆtica (Psp1).

Ortognaisse granodior tico-gran tico: Ortognaisse de composi ª o granodior tica-gran tica, eventualmente tonal tica-trondhjem tica, com n veis de rochas metamÆficas.

ARQUEANO/ PALEOPROTEROZ ICO

Ortognaisse TTG: Ortognaisse de composi ª o tonal tica- granodior tica e subordinadamente trondhjem tica, podendo ocorrer metamÆfica e metaultramÆfica.

1:1.200.000

0 10 20 30 405Km

Sistema de Coordenadas GeogrÆficas

Datum: Sad 69

2006

Geologia do Estado da Para baGeologia do Estado da Para ba

Governo do Estado da Para baSecretaria de Estado da CiŒncia e Tecnologia e do Meio Ambiente - SECTMA

AgŒncia Executiva de Gestª o das ` guas do Estado da Para ba - AESA

Conven ı es CartogrÆficas:

Sede Municipal

Limite Estadual

Figura 7 – Geologia do Estado da Paraíba (Fonte: CPRM, 2002)