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ESCRITA FISCAL

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Apostila de escrita fiscal curso contmatic.

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  • ESCRITA FISCAL

  • 2

    ndice

    1- NOES BSICAS DE DIREITO TRIBUTRIO ____________________________ 3 1.1 Direito Tributrio _______________________________________________________________ 3

    2 - ENQUADRAMENTOS DOS CONTRIBUINTES _____________________________ 7 2.1 Federal ________________________________________________________________________ 7

    2.1.1 Lucro-Presumido ____________________________________________________________________7 2.1.2 Lucro-Real __________________________________________________________________________8 2.1.3 Lucro Arbitrado _____________________________________________________________________9 2.1.4 Simples Nacional _____________________________________________________________________9

    2.2 Estadual ______________________________________________________________________ 10 2.2.1 RPA Regime Peridico de Apurao __________________________________________________ 10 2.2.2 Inscrio do Substituto Tributrio _____________________________________________________ 10

    2.2.3 Inscrio Municipal ___________________________________________________________ 11

    5 ASPECTOS BSICOS DO ICMS/IPI ____________________________________ 13 5.1 - No-Cumulatividade ___________________________________________________________ 13 5.2 - ICMS ________________________________________________________________________ 13 5.3 - IPI __________________________________________________________________________ 26

    6 Clculo e Apurao do Simples Nacional (DAS) _______________________ 33 7- OBRIGAES ACESSRIAS _________________________________________ 51

    7.1 Documentos Fiscais _____________________________________________________________ 51 7.2 - Escriturao Fiscal ____________________________________________________________ 93

    8 - ASPECTOS GERAIS DE PIS/Pasep e COFINS __________________________ 116 8.1 Pis Cofins Cumulativo __________________________________________________________ 116 8.2 Pis e Cofins No-Cumulativo ___________________________________________________ 125

    9 NOES GERAIS DE IRPJ E CSLL___________________________________ 134 10 DECLARAES E DEMONSTRATIVOS OBRIGATRIOS ________________ 139 11 - EXEMPLOS DE NOTAS FISCAIS EMITIDAS ___________________________ 150 12 - EXERCCIO PRTICO _____________________________________________ 168

    Abril/2015

  • 3

    1- NOES BSICAS DE DIREITO TRIBUTRIO

    1.1 Direito Tributrio

    Direito Tributrio um ramo do direito administrativo que estuda os princpios e as regras aplicadas ao exerccio do poder de tributos do Estado Democrtico de Direito.

    Em outro conceito podemos dizer que Direito Tributrio a disciplina da relao entre o Tesouro Pblico e o contribuinte, resultante da imposio, arrecadao e fiscalizao dos tributos. Poder Constituinte Originrio:

    Constituio Federal Emenda Constitucional, Tratados e Convenes Internacionais. Leis Complementares Leis Ordinrias, Medidas Provisrias. Resolues no Senado Federal Convnios Firmados Atos, instrues Normativos.

    Tributo: toda prestao pecuniria compulsria, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que no constitua sano de ato ilcito, instituda em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada (artigo 3 da CTN)

    Diviso de espcies de Tributos:

    Os tributos so divididos em 5 espcies, assim divididos: Impostos Serve para atender as necessidades gerais da Coletividade. O

    benefcio no individual, e sim para a toda a comunidade.Exemplo de impostos: ICMS, IPI, II, IE, IPVA

    Taxas Utilizadas para retribuir o nus inerente ao exerccio regular do poder de polcia1 e os servios especficos e divisveis (coleta de lixo, licenciamento de veculos, taxa de inspeo sanitria, etc).

    Contribuies de Melhoria So aquelas institudas em razo de valorizao do particular, em funo da realizao de uma obra pblica. (Prefeitura construiu uma Praa prxima de um terreno particular e valoriza o local do particular).

    Emprstimos Compulsrios So institudos visando atender as calamidades pblicas ou guerra externa e investimento pblico relevante para o interesse nacional.

    1 Considera-se poder de polcia, a atividade da Administrao Pblica que, disciplinando direito, interesse,

    regula a prtica de ato ou absteno de fato, em razo de interesse pblico referente segurana, higiene, ordem, aos costumes, disciplina da produo e do mercado.

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    Contribuies Que objetivam a regulamentao da economia, os interesses de categorias profissionais e o custeio da seguridade social e educacional.

    Classificao dos Tributos

    Os Tributos Esto classificados em Diretos e Indiretos.

    Diretos: so aqueles em que o valor econmico da obrigao tributria suportado exclusivamente pelo contribuinte sem que o nus seja repassado para terceiros. Os impostos diretos incidem sobre o patrimnio e a renda, e so considerados tributos de responsabilidade pessoal. Exemplo: IRPF, IRPJ, IPTU, ITR, IPVA e etc. Indiretos: so aqueles em que a carga financeira decorrente da obrigao tributria transferida para terceiros ficando sujeito passivo obrigado a recolher o respectivo valor, mas o nus fica transferido para outrem. Os impostos indiretos so aqueles que incidem sobre a produo e a circulao de bens e servios e so repassados para o preo, pelo produtor, vendedor ou prestador de servio. Exemplonm: IPI, ICMS, ISS, COFINS e etc.

    Classificao da obrigao Tributria

    Obrigao Principal: tem por objetivo entregar determinado montante em dinheiro aos cofres pblicos. A prestao qual se obriga o sujeito passivo de natureza patrimonial e decorre necessariamente de lei (art., 113, 1 , CTN)

    Obrigao Acessria: tem por objeto deveres formais que propiciam ao poder pblico o fiel cumprimento da prestao tributria e sua conseqncia fiscalizao. Exemplo: entrega de declaraes eletrnicas, emisso de notas fiscais, elaborao de livros fiscais. A obrigao Acessria uma obrigao de fazer ou no fazer. Por exemplo: emitir uma nota fiscal (fazer). No receber a mercadoria desacompanhada da documentao legalmente exigida (no fazer).

    Pode existir obrigao acessria sem a principal, como o caso das pessoas fsicas ou jurdicas eu desfrutam da imunidade tributria: no h um tributo a ser pago, mas a denominada obrigao acessria deve ser cumprida.

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    Elementos da Obrigao Principal

    Contribuinte:

    a pessoa fsica ou jurdica que por ter relao direta com o fato gerador, a lei atribui a obrigao de recolher o tributo.

    Fato Gerador:

    Motivo da Incidncia do Tributo.

    Base de Clculo:

    Conjunto de Valores, utilizado para clculo de Tributos.

    Alquota:

    Percentual aplicado sobre a base de clculo, resultando assim o tributo para o recolhimento.

    Princpios Gerais do Direito Tributrio

    A Constituio Federal de 1988 determina alguns princpios que impedem a Unio, Estados, Distrito Federal, e Municpios a institurem tributos que so:

    1. Legalidade (Art. 150, I, Da CF88 C/C Art. 97 Do CTN) 2. Anterioridade ou Eficcia Diferida (Art. 150, III, b, da CF88) 3. Anterioridade Mnima (Art. 150, III, C, da CF88) 4. Irretroatividade (Art. 150, III, A, da CF88 C/C Art. 144, CTN) 5. Igualdade (Art. 150, II, CF88) 6. Capacidade Contributiva (Art. 145, 1, da CF88) 7. Vedao De Confisco (Art. 150, Iv, CF88) 8. Liberdade De Trfego De Pessoas E Bens (Art. 150, V, CF88) 9. Uniformidade Geogrfica (Art. 151, I, C/C Art. 19, III, CF88) 10. No-Cumulatividade (Arts. 155, 2, I, 153, 3, II, 154, I, CF88) 11. Seletividade (Arts 155 6 E 2 Incisos II, III CF88)

  • 6

    1.2 Competncia Tributria

    Competncia FEDERAL

    IPI Imposto Produtos Industrializados PIS/PASEP Programas de Integrao Social e de Formao do Patrimnio do Servidor Pblico COFINS Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social Cide Combustveis - Contribuio de Interveno no Domnio Econmico incidente sobre a importao e a comercializao de gasolina e suas correntes, diesel e suas correntes, querosene de aviao e outros querosenes, leos combustveis (fuel-oil), gs liquefeito de petrleo (GLP), inclusive o derivado de gs natural e de nafta, e lcool etlico combustvel. IR - Imposto de Renda II - Imposto sobre Importao IOF - Imposto sobre operaes Financeiras ITR - Imposto Territorial Rural INSS - Instituto Nacional do Seguro Social, relativo as Contribuies Previdencirias CSLL - Contribuio Social sobre o Lucro Lquido

    Competncia ESTADUAL

    ICMS Imposto sobre Operaes Relativas Circulao de Mercadorias e sobre Prestaes de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao IPVA. - Imposto sobre a Propriedade de Veculos Automotores ITCMD - Imposto sobre Transmisso "Causa Mortis" e Doao de Quaisquer Bens ou Direitos.

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    Competncia MUNICIPAL

    ISSQN Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza

    NOTA: O Distrito Federal, de acordo com a constituio Federal, possui a competncia tributria para instituir todos os tributos de competncia dos estados e municpios. Obs: No caso do Simples Nacional2, trata-se de um Regime Especial Unificado de Arrecadao de Tributos e Contribuies devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, que abrange o recolhimento nico dos tributos das trs esferas.

    2 - ENQUADRAMENTOS DOS CONTRIBUINTES

    2.1 Federal

    2.1.1 Lucro-Presumido

    O Lucro Presumido uma forma de recolhimento tributrio que o sujeito passivo poder escolher desde que esteja dentro de algumas regras:

    a) a pessoa jurdica cuja receita bruta total, no ano-calendrio seja igual ou inferior a R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhes).(Artigo 13 Lei 9.718/98 com nova Redao dada pela Lei 12.814/13) ; b) que no estejam obrigadas tributao pelo lucro real em funo da atividade exercida ou da sua constituio societria ou natureza jurdica.

    A opo pelo Lucro Presumido se d mediante o pagamento da DARF, cdigo Lucro Presumido, sendo que durante o ano-calendrio no pode alterar a opo para o Lucro Real.

    Assim, mesmo que a empresa tenha prejuzo na sua atividade deve pagar o IRPJ e a CSSL nos quatro trimestres do ano em que optou pelo presumido. (artigo 13 da Lei 9.718/98)

    2 Conforme artigo 12 e 13 da Lei Complementar 123/06 o Simples Nacional abrange os seguintes impostos

    e contribuies: IRPJ, IPI, observado o disposto no inciso XII do 1 deste artigo, CSLL , COFINS e PIS/Pasep observado o disposto no inciso XII do 1 deste artigo, Contribuio Patronal Previdenciria - CPP para a Seguridade Social nos termos do inciso VI do artigo 13 dessa LC, e o ICMS, ISS. O recolhimento desses tributos que o SN abrange exclui a incidncias de imposto e contribuies nos termos do 1 do artigo 13 da mesma LC. Portanto, o Simples Nacional no um imposto ou contribuio, mas uma forma simplificada de recolhimento de tributos.

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    As pessoas jurdicas que tenham iniciado suas atividades ou que resultarem de incorporao, fuso ou ciso, ocorrida a partir do segundo trimestre do ano-calendrio, podero manifestar a sua opo por meio do pagamento da primeira ou nica quota relativa ao trimestre de apurao correspondente ao incio de atividade (RIR/1999, art. 517).

    NOTAS: Excepcionalmente, em relao ao 3 (terceiro) e ao 4 (quarto) trimestres-calendrio de 2004, a pessoa jurdica submetida ao lucro presumido poder apurar o Imposto de Renda com base no lucro real trimestral, sendo definitiva a tributao pelo lucro presumido relativa aos 2 (dois) primeiros trimestres (Lei n 11.033, de 2004, art. 8).

    2.1.2 Lucro-Real O Lucro Real uma forma de recolhimento de tributrio que a pessoa jurdica que aufira receita bruta total, no ano-calendrio seja superior ao limite de R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhes) ou a R$ 6.500.000,00 (seis milhes e qientos mil de reais) multiplicado pelo nmero de meses de atividade do ano-calendrio anterior, quando inferior a 12 (doze) meses (limite fixado pela lei 12.814\20013 a partir de 2014).

    Porm , so obrigadas a esse regime tambm as empresas cuja atividade exercida seja:

    bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econmicas, sociedades de crdito, financiamento e investimento, sociedades de crdito imobilirio, sociedades corretoras de ttulos, valores mobilirios e cmbio, distribuidora de ttulos e valores mobilirios, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crdito, empresas de seguros privados e de capitalizao e entidades de previdncia privada aberta;

    que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior;

    Empresas que usufruram de benefcios fiscais relativos iseno ou reduo de impostos, autorizadas pela legislao tributria;

    Empresas que efetuaram pagamento mensal do imposto de renda pelo regime de Estimativa;

    Contribuintes que prestaram servios de assessoria creditcia, gesto de crditos, mercadolgica e enquadra-se como factoring;

    (arts. 247 547 do RIR/1999; Lei 9.249/95) Nota: As pessoas jurdicas, mesmo se no obrigadas nos termos acima, podero apurar seus resultados tributveis com base no Lucro Real, por opo.

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    2.1.3 Lucro Arbitrado

    Fica responsvel pela tributao com base no lucro arbitrado, o contribuinte que:

    De acordo com a Receita Federal do Brasil o arbitramento de lucro uma forma de apurao da base de clculo do imposto de renda utilizada pela autoridade tributria ou pelo contribuinte.

    aplicvel pela autoridade tributria quando a pessoa jurdica deixar de cumprir as obrigaes acessrias relativas determinao do lucro real ou presumido, conforme o caso.

    Quando conhecida a receita bruta, e, desde que ocorrida qualquer das hipteses de arbitramento previstas na legislao fiscal, o contribuinte poder efetuar o pagamento do imposto de renda correspondente com base nas regras do lucro arbitrado.

    2.1.4 Simples Nacional

    Somente a pessoa jurdica que se enquadrar no conceito de ME ou de EPP previsto na Lei complementar n 123/06 que poder optar pelo Simples Nacional.

    No caso das MEs, o empresrio, a pessoa jurdica, ou a ela equiparada que aufira, em cada ano-calendrio, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); No caso das EPPs, o empresrio, a pessoa jurdica, ou a ela equiparada que aufira, em cada ano-calendrio, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (trs milhes e seiscentos mil reais). A ME que no ano-calendrio, exceder 360.000,00 de receita bruta anual passa, no ano-calendrio seguinte, automaticamente, condio de EPP.

    A EPP que no ano-calendrio, no ultrapassar 360.000,00 de receita bruta anual passa, no ano-calendrio seguinte, automaticamente, condio de ME.

    Fonte: Resoluo Comit Gestor do Simples Nacional n 94, de 29 de novembro de 2011; Lei Complementar n 123/06

    O ingresso da ME e da EPP no Simples Nacional se d por um dos seguintes modos:

    Por opo (ocorre quando a prpria pessoa jurdica formaliza a sua opo no Portal do Simples Nacional)

    Incluso administrativa ( ato praticado pela administrao tributria e se d quando a pessoa jurdica formaliza a sua opo e ela indeferida. No

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    concordando com o indeferimento da opo, a pessoa jurdica ingressa com processo administrativo no rgo de administrao tributria federa)

    Incluso judicial pratica pela administrao em decorrncia de um mandado judicial.

    Observadas as limitaes abaixo, esto vedadas ao ingresso no Simples Nacional:

    Por determinado tipo de Natureza Jurdica Excesso de Receita Bruta Por debito tributrio Por quadro de Scios Por Atividade Econmica Outras Hipteses

    Para informaes detalhadas, acesse o link: http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional

    2.2 Estadual

    2.2.1 RPA Regime Peridico de Apurao

    Esto obrigados a enquadrar-se como RPA os contribuintes de ICMS que auferirem durante o ano ou no ano-calendrio anterior, receita bruta superior a R$ 3.600.000,00 (trs milhes e seiscentos mil reais). Assim, conforme no tpico anterior, empresas do Simples Nacional no se enquadram nesse regime.

    A responsabilidade tributria Estadual dos contribuintes enquadrados como RPA o ICMS. O clculo do ICMS corresponde s operaes de Entradas (Crditos), menos as Sadas (Dbitos).

    2.2.2 Inscrio do Substituto Tributrio

    O contribuinte sujeito passivo por substituio tributria dever solicitar alterao de seus dados cadastrais a fim de informar essa condio ao Fisco, ressalvada a hiptese de enquadramento de ofcio realizada pela Secretaria da Fazenda. Essa obrigatoriedade aplica-se ao contribuinte enquadrado no Regime Peridico de Apurao (RPA) ou sujeito s normas do Regime Especial Unificado de Arrecadao de Tributos e Contribuies devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional) que seja:

    a) fabricante ou importador de mercadorias cujas operaes estejam sujeitas substituio tributria;

    b) no varejista e receba mercadorias cujas operaes estejam sujeitas substituio tributria nas hipteses previstas no inciso III do art. 264 ou no item 3 do 6 do art. 426-A, ambos do Regulamento do ICMS.

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    2.2.3 Inscrio Municipal

    Todos os contribuintes de tributos mobilirios esto legalmente obrigados ao registro no C.C.M, bem como a informar o encerramento de suas atividades ou qualquer atualizao ocorrida em seus dados cadastrais no prazo mximo de 30 dias aps o incio ou encerramento de suas atividades ou da ocorrncia da atualizao C.C.M (Cadastro do Contribuinte Mobilirio) o cadastro da Secretaria de Finanas do Municpio de So Paulo onde so registrados os dados cadastrais de todos os contribuintes de tributos mobilirios do Municpio. Os tributos municipais dividem-se em tributos imobilirios e mobilirios.

    Tributos imobilirios: so aqueles cuja incidncia est relacionada com a propriedade de imveis, tais como o IPTU e o ITBI.

    Tributos mobilirios: so, por excluso, os tributos que no tm sua origem relacionada a imveis. Basicamente os tributos mobilirios so o ISS e as taxas pelo exerccio do poder de polcia (taxas de fiscalizao).

    O sujeito passivo identificado, para efeitos fiscais, pelo nmero de inscrio no CCM, o qual constar de todos os documentos pertinentes.

    obrigatria a inscrio, em cadastro da Secretaria Municipal de Finanas de So Paulo, das pessoas jurdicas que emitem nota fiscal ou outro documento fiscal equivalente autorizado por outro municpio, para tomadores estabelecidos no municpio de So Paulo, referente aos servios descritos no art. 68 do Decreto 50.896/2009, e na conformidade da Portaria SF 101/2005 , alterada pela Portaria SF 118/2005 (com a redao dada pelas Portarias SF 008/2006, 020/2006 e 030/2006).

    Caso o prestador de servios de fora do Municpio, obrigado inscrio no cadastro, no o fizer, o contratante do servio dever reter na fonte e recolher o ISS ao Municpio de So Paulo, na conformidade da legislao vigente.

    O contratante do servio, ao receber Nota Fiscal de Servios ou outro documento fiscal equivalente referente a qualquer dos servios descritos no art. 68 do Decreto 50.896/2009, de pessoa jurdica estabelecida fora do Municpio de So Paulo, deve verificar a situao da inscrio do prestador no cadastro..

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    Exerccios

    1-) Descrever os tributos da rea fiscal das empresas seguintes quando sujeitas:

    Enquadramento: Lucro Real, Atividade: Prestadora de Servio de Transporte carga Municipal Federal:________________________________________________________ Estadual:_______________________________________________________ Municipal:_______________________________________________________

    Enquadramento: Lucro Presumido Atividade: Prestadora de Servio de Transporte de carga Interestadual Federal:________________________________________________________ Estadual:_______________________________________________________ Municipal:_______________________________________________________

    Enquadramento: Lucro presumido Atividade: Indstria ou Equiparada a Indstria: Federal:________________________________________________________ Estadual:_______________________________________________________ Municipal:_______________________________________________________

    Enquadramento: Simples Nacional Atividade: Comercio. Federal:________________________________________________________ Estadual:_______________________________________________________ Municipal:_______________________________________________________

    Enquadramento: Lucro presumido Atividade: Comercio e Servio de manuteno eltrica Federal:________________________________________________________ Estadual:_______________________________________________________ Municipal:_______________________________________________________

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    Enquadramento: Lucro Real Atividade: Comunicao Federal:________________________________________________________ Estadual:_______________________________________________________ Municipal:_______________________________________________________

    5 ASPECTOS BSICOS DO ICMS/IPI

    5.1 - No-Cumulatividade

    Efetiva-se a no-cumulatividade, o momento da apurao do valor do imposto a ser pago. As entradas/recebimentos geram um crdito e as sadas ou prestaes de servios geram um dbito.

    A no-cumulatividade serve para no haver bi-tributao, ou seja, no recolher/pagar duas ou mais vezes pelo mesmo tributo.

    O clculo dos tributos que utilizam o princpio da no-cumulatividade composto pelos dbitos subtraindo os crditos.

    Dbitos = a recolher (devedor) = Sadas Crditos = a compensar (credor) = Entradas

    Se os Dbitos > Crditos = a Recolher Se os Crditos > Dbitos = a compensar

    Nos tributos que iremos estudar podemos dizer que o ICMS, IPI, PIS e a COFINS das empresas de tributao pelo LUCRO REAL, em regra geral, obedecem aos critrios da no-cumulatividade.

    5.2 - ICMS

    Contribuinte - qualquer pessoa fsica ou jurdica que realize operaes relativas a circulao de mercadorias ou preste servio de transporte intermunicipal e interestadual e comunicao.

    Fato Gerador - Na sada da mercadoria do estabelecimento contribuinte ou no incio da prestao de servio de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao.

    Base de clculo - Para estabelecimento de comercializao e industrializao integra a base de clculo o valor dos produtos, mais as despesas acessrias (frete e seguro) menos descontos incondicionais. Quando se destinar a uso e/ou

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    consumo prprio ou ativo imobilizado do destinatrio o IPI integra a base de clculo do ICMS.

    Alquotas do ICMS: Para calculo do ICMS as empresas enquadradas como RPA utilizam as seguintes alquotas:

    Operaes Internas

    Esto expressas nos arts. 52 a 56-A do RICMS/SP, e variam conforme a essencialidade da mercadoria, isto , quanto mais essencial o produto menor a sua carga tributria e vice-versa.

    A seguir alguns produtos com suas respectivas alquotas: Operaes com energia eltrica:

    a) 12% (doze por cento), em relao conta residencial que apresentar consumo mensal de at 200 (duzentos) kWh;

    b) 25% (vinte e cinco por cento), em relao conta residencial que apresentar consumo mensal acima de 200 (duzentos) kWh;

    c) 12% (doze por cento), quando utilizada no transporte pblico eletrificado de passageiros;

    d) 12% (doze por cento), nas operaes com energia eltrica utilizada em propriedade rural, assim considerada a que efetivamente mantiver explorao agrcola ou pastoril e estiver inscrita no Cadastro de Contribuintes do ICMS.

    7% - preservativos, ovo integral pasteurizado, ovo integral pasteurizado desidratado.

    12%-aves, carnes, transporte etc.

    18%-alquota geral (tudo que no se enquadra nas outras)

    25%-perfumes, cosmticos, bebidas alcolicas, fumo, etc.

    Operaes Interestaduais

    No caso de operaes ou prestaes interestaduais, a competncia do Senado Federal que fixou por meio das Resolues do Senado n 22/189 e 95/1996:

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    Operaes ou Prestaes Interestaduais que destinarem mercadorias ou servios a contribuintes localizados nos Estados das regies NORTE, NORDESTE, CENTRO-OESTE e no Estado do ESPRITO SANTO _____________________7%

    Operaes ou Prestaes Interestaduais que destinarem mercadorias ou servios a contribuintes localizados nos Estados das regies Sul e Sudeste _______________________________________________________________12%

    Todas as Notas Fiscais de ENTRADAS de operaes Interestaduais com destino ao Estado de SO PAULO SP a alquota ser de ____________________ 12%

    Quando se tratar de retornos e devolues, aplica-se a alquota da operao original. Operaes INTERESTADUAIS para NO-CONTRIBUINTES: Utilizar a alquota interna do produto _________________7%, 12%, 18% ou 25%

    NOTA: No-Contribuinte a pessoa fsica, rgos governamentais, associaes de classe, sociedade civil e construtoras, ou seja, no sujeitos a inscrever-se no cadastro de contribuintes da Secretaria da Fazenda Estadual. Quando a pessoa jurdica adquire mercadoria para uso e/ou consumo prprio (uso na manuteno e conservao), considerada como usurio final, ao passo que a pessoa fsica considerada consumidor final.

    Operaes interestaduais relativos a bens e mercadorias importados do exterior

    A partir de 01 de janeiro de 2013, vigora a alquota de 4% do ICMS, que se aplica nas operaes interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior que, aps o desembarao aduaneiro:

    I - no tenham sido submetidos a processo de industrializao;

    II - ainda que submetidos a processo de transformao, beneficiamento, montagem, acondicionamento, reacondicionamento renovao ou recondicionamento, resultem em mercadorias ou bens com contedo de importao superior a 40%.

    Mas o que vem a ser Contedo de Importao?

    Contedo de Importao o percentual correspondente ao quociente entre o valor da parcela importada do exterior e o valor total da operao de sada interestadual da mercadoria ou bem submetido a processo de industrializao

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    Quando no se aplica a alquota de 4%?

    No se aplica a alquota de 4% nas operaes interestaduais com os seguintes bens e mercadorias:

    1 - bens e mercadorias importados do exterior que no tenham similar nacional, assim considerados aqueles previstos em lista publicada pelo Conselho de Ministros da Cmara de Comrcio Exterior - CAMEX para os fins da Resoluo do Senado Federal 13/2012;

    2 - bens e mercadorias produzidos em conformidade com os processos produtivos bsicos de que tratam o Decreto-Lei 288, de 28-02-1967, e as Leis ns 8.248, de 23-10-1991, 8.387, de 30-12-1991, 10.176, de 11-01-2001, e 11.484, de 31-05-2007;

    3 - gs natural importado do exterior.

    No caso de operaes com bens ou mercadorias importados que tenham sido submetidos a processo de industrializao, o contribuinte industrializador dever preencher a Ficha de Contedo de Importao FCI, vide o captulo de Declaraes e Demontrativos Obrigatrios para mais detalhes desta Ficha.

    5.1.1 - Apurao Bsica do ICMS

    As empresas enquadradas no regime RPA para recolhimento do ICMS obedecem ao principio da no-cumulatividade, ou seja, compensando-se o que for devido em cada operao relativa circulao de mercadorias ou prestao de servios com o montante cobrado nas anteriores, pelo mesmo ou outro Estado ou Distrito Federal.

    Exemplificaremos clculos de ICMS para RPA :

    Exemplo simples do clculo do ICMS Recolher:

    Empresa Revendedora de Roupas situada no Estado de So Paulo comprou mercadorias no estado de Santa Catarina, que posteriormente revendeu tais produtos para dentro Estado. 1) Entradas de Mercadorias (Compras)

    10 Camisetas R$ 10,00 cada, totalizando-se uma NF de Valor Total / Valor Contbil de _________________________________________________R$ 100,00 Alquota da Nota Fiscal de Santa Catarina _____________________________12%

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    Valor do ICMS (Crdito) _______________________________________ R$ 12,00

    2) Sadas de Mercadorias (Vendas)

    08 Camisetas R$ 20,00 cada, totalizando-se uma NF de Valor Total/Valor Contbil de ________________________________________________________R$ 160,00 Alquota interna do Estado de So Paulo ______________________________ 18% Valor do ICMS (Dbito) ________________________________________ R$ 28,80 Resumo das Operaes Sadas DBITO DE ICMS ____________________________________ R$ 28,80 Entradas CRDITO DE ICMS _________________________________(R$ 12,00) SALDO DEVEDOR / ICMS Recolher____________________________ R$ 16,80

    Exemplo do clculo do ICMS Credor:

    Empresa Revendedora de Roupas situada no Estado de So Paulo comprou mercadorias do Estado de Santa Catarina, que posteriormente revendeu tais produtos para dentrodo Estado. 1) Entradas de Mercadorias (Compras)

    10 Camisetas R$ 10,00 cada, totalizando-se uma NF de Valor Total / Valor Contbil de _______________________________________________R$ 100,00 Alquota da Nota Fiscal de Santa Catarina ___________________________12% Valor do ICMS (Crdito) ______________________________________ R$ 12,00

    2) Sadas de Mercadorias (Vendas) 02 Camisetas R$ 20,00 cada, totalizando-se uma NF de Valor Total/Valor Contbil de ______________________________________________________ R$ 40,00 Alquota Interna do Estado de So Paulo ____________________________ 18% Valor do ICMS (Dbito) _________________________________________ R$ 7,20

  • 18

    Resumo das Operaes

    Sadas DBITO DE ICMS ____________________________________R$ 7,20 Entradas CRDITO DE ICMS ________________________________ (R$ 12,00)

    SALDO CREDOR / ICMS A COMPENSAR _________________________R$ 4,80

    O cdigo de recolhimento da GARE de ICMS 046-2.

    S devemos preencher a GARE-ICMS quando aps apurar as operaes de Entradas e Sadas o resultado for DEVEDOR / RECOLHER. Sendo devedor / recolher preencher o valor a pagar nos campos 09 e 14 se o mesmo for pago at o dia do vencimento.

    Exerccios

    1) Clculo do ICMS Empresa Revendedora de Roupas situada no Estado de So Paulo comprou mercadorias no Estado, que posteriormente revendeu tais produtos.

    1) Entradas de Mercadorias (Compras)

    10 Calas jeans R$ 30,00 cada, totalizando-se uma NF de Valor Total / Valor Contbil de R$ 300,00. Alquota da Nota Fiscal de18% Valor do Crdito do ICMS de R$ 54,00

    2) Sadas de Mercadorias (Vendas)

    05 calas jeans R$ 90,00 cada, totalizando-se uma NF de Valor Total/Valor Contbil de R$ 450,00 Alquota Interna do Estado de So Paulo 18% Valor do Dbito do ICMS R$ 81,00

  • 19

    Resumo das Operaes Sadas DBITO DE ICMS.............................................................R$ _______

    Entradas CRDITO DE ICMS.......................................................(R$_______)

    SALDO ______________________............................................. R$ _______

    2) Clculo do ICMS Empresa Revendedora de Roupas situada no Estado de So Paulo, comprou mercadorias no mesmo Estado, que posteriormente revendeu tais produtos

    1) Entradas de Mercadorias (Compras)

    30 brinquedos R$ 10,00 cada, totalizando-se uma NF de Valor Total / Valor Contbil de R$ 300,00. Alquota da Nota Fiscal de entrada 18% Valor do Crdito do ICMS de R$ 54,00

    2) Sadas de Mercadorias (Vendas)

    10 brinquedos R$ 20,00 cada, totalizando-se uma NF de Valor Total/Valor Contbil de R$ 200 Alquota interna do Estado de So Paulo 18% R$ 36,00 Valor do Dbito do ICMS R$ 36,00

    Sadas DBITO DE ICMS.............................................................R$ _______

    Entradas CRDITO DE ICMS.......................................................(R$_______)

    SALDO ______________________............................................. R$ _______

    NOTA: Saldo Credor e Crdito Acumulado do ICMS Quando uma empresa possui mais crditos do que dbitos de ICMS, ou seja, quando o montante de crdito do imposto for superior ao dbito o resultado ser saldo credor ou a compensar no livro Registro de Apurao do ICMS. O saldo credor pode ocorre esporadicamente

  • 20

    O crdito acumulado resultante da aplicao de alquotas do ICMS diversificadas de operaes de entrada e sada de mercadorias, operaes amparadas pelo diferimento do ICMS, substituio tributria, iseno ou no-incidncia (hiptese em que seja admitida a manuteno do crdito), sendo a carga tributria das entradas maior que das sadas. Todo o procedimento para a apurao e transferncia e do crdito acumulado do ICMS encontra-se disciplinados pelas Portarias CATs n 53/96, 83/09, 207/09, 244/09, 26/10 e nos artigos 71 a 73 do RICMS/00-SP.

    5.1.2 - Crdito do ICMS na compra de Ativo imobilizado (CIAP)

    Como foi explicado anteriormente, o princpio da no-cumulatividade, o crdito do ICMS que ora anteriormente cobrado por este ou outro Estado, relativamente mercadoria de entrada ou a prestao de servio recebida, acompanhada de documento fiscal hbil, emitido por contribuinte em situao regular perante o fisco, inclui o crdito referente s mercadorias destinadas ao ativo permanente. Devero ser utilizadas na sua atividade industrial e/ou comercial ou de prestao de servios, em razo de operaes ou prestaes por ele realizadas, regulares e tributadas pelo ICMS, ou no o sendo, haja expressa previso/autorizao regulamentada para o crdito fiscal a ser mantido.

    O valor do crdito a ser apropriado, em cada perodo de apurao, ser obtido multiplicando-se o valor total do respectivo crdito, segundo o valor constante no documento fiscal escriturado/lanado no livro Registro de Entradas (sem direito a crdito do imposto), como tambm o valor correspondente ao diferencial de alquota (aquisies de ativo permanente em operaes interestaduais) recolhido na forma regulamentar (artigo 117 do RICMS), pelo fator igual a 1/48 (um quarenta e oito avos) da relao entre o valor das operaes de sadas e prestaes tributadas e o total das operaes de sadas e prestaes do perodo, equiparando-se s tributadas, para esse fim, as sadas ou prestaes que tiverem destinado mercadorias ou servios ao exterior e as operaes ou prestaes isentas ou no-tributadas com previso legal de manuteno de crdito.

    Para fins de apurao dos valores das operaes de sadas e prestaes, devem ser computados apenas os valores das sadas que afiguram carter definitivo, ou seja, que transferem a titularidade, devendo ser desconsideradas as sadas provisrias, tais como remessa para conserto, para industrializao, as quais no reduzem estoques, constituem simples deslocamentos fsicos, sem implicaes de ordem patrimonial

    Exemplificando

    a) valor do ICMS constante do documento fiscal .................... R$ 1.200,00 b) valor do ICMS correspondente ao diferencial de alquota... R$ 600,00 c) valor Total de sadas ou prestaes (d + e + f).................. R$ 20.000,00 d) valor das sadas ou prestaes destinadas ao exterior ........ R$ 2.000,00 e) valor das sadas ou prestaes isentas ou no-tributadas... R$ 5.000,00

  • 21

    f) valor das sadas ou prestaes tributadas (c - d - e)........... R$ 13.000,00

    g) clculo do valor a que tem direito o contribuinte a ttulo de crdito do ICMS relativo entrada ou aquisio de ativo permanente, conforme a seguinte sugesto de equao matemtica

    { [ (a + b) / 48] . [ (d+ f) : c] } = valor do ICMS a ser lanado como crdito no RAICMS

    { [ (R$ 600,00 + R$ 1.200,00) / 48] . [ (R$ 2.000,00 + R$ 13.000,00) : R$ 20.000,00] } =

    = {R$ 37,50 . [ R$ 15.000,00 : R$ 20.000,00] } = = {R$ 37,50 . 0,75} = R$ R$ 28,12

    Ou ento [(1 - (5.000,00 / 20.000,00)) / 48] x 1.800,00 = 28,12

    Na compra de bens para o ativo imobilizado registramos a nota fiscal no livro Registro de Entradas sem crdito do ICMS e do IPI, mesmo destacado na nota fiscal.

    O crdito do ICMS decorrente da compra de bem do ativo permanente ser apropriado ms a ms, por meio de uma nota fiscal, modelo 1 ou 1-A ou NF-e,conforme o caso, emitida em nome do prprio contribuinte, englobando todos os valores calculados e apropriados como crdito no Quadro 5 do "Controle de Crdito de ICMS do Ativo Permanente - CIAP", modelo D.

    Essa nota fiscal ter como natureza da operao: "Lanamento de Crdito - Ativo Permanente"; CFOP 1.604 e como valor total o valor da parcela do ICMS a ser creditado.

    A nota referente ao crdito do Ativo dever permanecer presa ao bloco, ou em outros casos com todas as suas vias unidas.

    No caso de produtor no equiparado a comerciante ou industrial, o crdito ser feito atravs de Nota Fiscal de Produtor, aplicando, no que for possvel, o procedimento para emisso da nota acima.

    O CIAP, modelo "D" (Anexo 2 da Portaria CAT n 25/2001), deve ser utilizado para apurao do crdito do imposto de acordo com o disposto no 10 do art. 61 do RICMS-SP/2000 , relativamente aos bens incorporados ao Ativo Imobilizado desde 1.01.2001.

    Esse documento dever ser mantido disposio do Fisco pelo prazo previsto no art. 202 do Regulamento (mnimo de 5 anos), podendo ser substitudo por livro que contenha, no mnimo, as mesmas informaes do documento e ser

  • 22

    escriturado por sistema eletrnico de processamento de dados, hiptese em que os registros sero mantidos em arquivos magnticos.

    No caso de utilizao de processamento de dados, o contribuinte dever fornecer ao Fisco, quando exigido, o documento (CIAP) impresso no prazo de 5 dias teis, contado da data da notificao, sem prejuzo do acesso imediato a instalaes, equipamentos e informaes contidas no arquivo magntico.

    Quando o estabelecimento matriz estiver localizado em outro Estado, o contribuinte poder optar pelo modelo de CIAP adotado pelo Estado em que estiver localizada a sua matriz.

    A escriturao do CIAP ser feita at o dia seguinte ao da entrada do bem (ou de sua incorporao, no caso de transposio de estoque), ao da emisso da nota fiscal relativa sada do bem ou ao da ocorrncia de perecimento, extravio ou deteriorao do bem, conforme o caso.

    Em relao aos lanamentos das parcelas correspondentes (1/48 por ms) ao crdito fiscal, a escriturao ser efetuada no ltimo dia do perodo de apurao, no podendo atrasar-se por mais de 5 dias.

    A seguir um exemplo do CIAP,modelo D:

    N do LRE Data da Entrada

    Parc Ms/Ano Fator Valor Parc Ms/Ano Fator Valor Parc Ms/Ano Fator Valor Parc Ms/Ano Fator Valor1 jan/13 0,0156 28,12 1 1 1 2 2 2 2 3 3 3 3 4 4 4 4 5 5 5 5 6 6 6 6 7 7 7 7 8 8 8 8 9 9 9 9 10 10 10 1011 11 11 1112 12 12 12

    ModeloN da Nota Fiscal

    CONTROLE DE CRDITO DE ICMS DO ATIVO PERMANENTE - CIAP - MODELO D

    Fornecedor Industria de Maquinas e equipamentos LTDA

    Bem Mquina de enxugar gelo

    1 - IDENTIFICAO

    Valor do Imposto01/01/20131

    Folha do LRE1.800,00

    Inscrio Contribuinte

    N de ordem1351315

    CONTROLE DE CRDITO DE ICMS DO ATIVO PERMANENTE - CIAP - MODELO D

    2 Ano 3 Ano

    4 - PERDA OU BAIXA Data

    1 Ano

    Tipo de Evento

    4 Ano

    3 - SADA

    5 - APROPRIAO MENSAL DO CRDITO

    2

    Data da Sada

    123153

    2 - ENTRADAN da Nota

  • 23

    ATIVIDADE 1 - COMPRA DE ATIVO DE RJ

    Descrio

    BC ICMS

    Alquota

    ICMS

    a) Compra de uso\ativo R$ 3.000,00 12% b) Alquota interna de SP R$ 3.000,00 18% c) Diferencial de alquota (A- R$ 3.000,00 6

    %

    Clculo CIAP Valor

    a) Valor do ICMS constante do documento fisca b) Valor do ICMS ao diferencial de alquota c) Total do crdito do I CMS (a+b) d) Valor PA R CELA (c/48)

    e) Valor Total de sadas ou prestaes R$ 150.000,00 f) Valor Base de clculo do ICMS R$ 130.000,00 g) Fator - (f/e) %

    h) Valor do crdito no ms (d*g% )

    RESUMO DE SADAS DO ICMS

    CFOP

    VALOR CONTABIL

    B. DE CLCULO

    5101 R$ 100.000,00 R$ 80.000,00 6101 R$ 50.000,00 R$ 50.000,00

    Tota

    R$ 150.000,00

    R$ 130.000,00

  • 24

    COMPRA DE ATIVO DO ESTADO CE C/ IMPORTAO COM SIMILIAR NACIONAL - FORA DA LISTA DO CAMEX

    Descrio BC ICMS lquot ICMSa) Compra de ativo R$ 10.000,00 4%

    b) Alquota interna de SP R$ 10.000,00 18% c) Diferencial de alquota (A-B) R$ 10.000,00 14%

    Clculo CIAP Valor a) Valor do ICMS constante do documento b) Valor do ICMS ao diferencial de alquota c) Total do crdito do I CMS (a+b) d) Valor PA R CELA (c/48)

    e) Valor Total de sadas ou prestaes R$ f) Valor Base de clculo do ICMS R$ g) Fator - (f/e) % 80

    h) Valor do crdito no ms (d*g % )

    RESUMO DE SADAS DO ICMS

    CFOP

    VALOR CONTABIL

    B. DE CLCULO

    5101 R$ R$ 6101 R$ R$

    Total R$ R$

  • 25

    ATIVIDADE 2 - COMPRA DE ATIVO/USO CONSUMO DO ESTADO CE

    Descrio

    BC ICMS

    Alquota

    ICMS

    a) Dados na nota fiscal de entrada R$ 20.000,00 12% b) O sistema considera R$ 20.000,00 18% c) Diferencial de alquota (A-B) R$ 20.000,00 6

    %

    Clculo CIAP Valor a) Valor do ICMS constante do documento fiscal b) Valor do ICMS ao diferencial de alquota c) Total do crdito do ICMS (a+b) d) Valor PARCELA (c/48)

    e) Valor Total de sadas ou prestaes R$ 550.000,00 f) Valor Base de clculo do ICMS R$ 330.000,00 g) Fator - (f/e) %

    h) Valor do crdito no ms (d*g%)

    RESUMO DE SADAS DO ICMS

    CFOP

    VALOR CONTABIL

    B. DE CLCULO

    5101 R$ 500.000,00 R$ 280.000,00 6101 R$ 50.000,00 R$ 50.000,00 Tota

    R$ 550.000,00 R$ 330.000,00

  • 26

    Transferncia de Bens do Ativo Imobilizado

    No caso em que, antes de concludo o crdito total das 48 parcelas de crdito do imobilizado, o bem for transferido (operao entre estabelecimentos do mesmo titular), o estabelecimento destinatrio poder se creditar das parcelas faltantes at a concluso do crdito total. Para tanto deve ser emitida nota fiscal de transferncia do bem mencionando a expresso "Transferncia de Crdito do Ativo Imobilizado - Artigo 61, 11 do RICMS", o valor total do crdito remanescente, a quantidade e o valor das parcelas, o nmero, a data da Nota Fiscal de aquisio do bem e o valor do crdito original. Esta nota deve estar acompanhada de cpia reprogrfica da Nota Fiscal de aquisio do bem.

    NOTA: Pode creditar do valor do ICMS integralmente de aquisio para o ativo imobilizado de Fornecedores industrial relacionados nos itens do 3 do artigo 29 das Disposies Transitrios DDTT do RICMS/SP.

    5.3 - IPI

    Contribuinte: qualquer pessoa jurdica que execute operaes de industrializao.

    Fato Gerador: na sada do produto industrializado do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial.

    Base de clculo: a base de clculo do IPI o valor do produto, mais o valor do frete e das demais despesas acessrias. No caso de mercadoria recebida do exterior, o Imposto de Importao tambm integra a base de clculo

    Alquotas: as alquotas do IPI e suas respectivas classificaes fiscais constam na Tabela de Incidncia TIPI, Decreto 6.006 de 28 de dezembro de 2006.

    O IPI obedece aos mesmos critrios da no-cumulatividade.

    Os prazos de recolhimento do IPI, a partir de 01.05.2009, so:

    - at o 25 (vigsimo quinto) dia do ms subsequente ao ms de ocorrncia dos fatos geradores, para os produtos em geral;

    - para os produtos classificados no cdigo 2402.20.00, da Nomenclatura Comum do Mercosul -NCM, at o 10 (dcimo) dia do ms subsequente ao ms de ocorrncia dos fatos geradores.

    Se o dia do vencimento no for dia til, considerar-se- antecipado o prazo para o primeiro dia til que o anteceder.

    Para as seguintes operaes, o prazo de recolhimento do IPI ser:

  • 27

    no ato do pedido de autorizao da venda de produtos trazidos do exterior a ttulo de bagagem, despachados com iseno do imposto ou com pagamento de tributos nas condies previstas na legislao aduaneira;

    antes da sada do produto da repartio que processar o despacho, nos casos de importao;

    nos prazos previstos para o recolhimento pelo contribuinte substitudo, no caso dos responsveis como contribuintes substituto.

    Conceito de Industrializao

    A industrializao qualquer operao que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentao ou a finalidade do produto, ou o aperfeioe para consumo, pois h cinco modalidades:

    Transformao Que, exercida sobre matrias-primas ou produtos intermedirios, importe na

    obteno de espcie nova. Beneficiamento Que importe em modificar, aperfeioar ou, de qualquer forma, alterar o

    funcionamento, a utilizao, o acabamento ou a aparncia do produto. Montagem Que consista na reunio de produtos, peas ou partes e de que resulte um

    novo produto ou unidade autnoma, ainda que sob a mesma classificao fiscal. Acondicionamento ou Reacondicionamento Que importe em alterar a apresentao do produto, pela colocao da

    embalagem, ainda que em substituio da original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao transporte da mercadoria.

    Renovao ou Recondicionamento Que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto

    deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure o produto para utilizao.

    Equiparao Indstria

    Equiparam-se a estabelecimento industrial: a) os importadores de produtos de procedncia estrangeira que derem sada a esses produtos; b) os estabelecimentos (atacadistas ou varejistas) que receberem diretamente da repartio aduaneira que efetuou o desembarao produtos importados por outro estabelecimento da mesma firma; e c) as filiais atacadistas que comercializam produtos importados por outro estabelecimento da mesma firma.

  • 28

    Tambm se equiparam os estabelecimentos comerciais de produtos cuja industrializao tenha sido realizada por outro estabelecimento da mesma firma ou de terceiro, mediante a remessa, por eles efetuada, de matrias-primas, produtos intermedirios, embalagens, recipientes, moldes, matrizes ou modelos.

    Equiparam-se a estabelecimento industrial, por opo, os:

    - os estabelecimentos comerciais que derem sadas a bens de produo, para estabelecimentos industriais ou revendedores;

    - as cooperativas, constitudas nos termos da Lei no 5.764, de 16 de dezembro de 1971, que se dedicarem venda em comum de bens de produo, recebidos de seus associados para comercializao; H outros casos especficos nos incisos V a XV do artigo 9 do Decreto n 7.212/10 Assim, as empresas consideradas Indstria ou Equiparada a Indstria, acrescenta-se responsabilidade tributria do IPI Imposto sobre Produtos Industrializados.

    No se considera industrializao:

    I - o preparo de produtos alimentares, no acondicionados em embalagem de apresentao:

    a) na residncia do preparador ou em restaurantes, bares, sorveterias, confeitarias, padarias, quitandas e semelhantes, desde que os produtos se destinem a venda direta a consumidor; ou

    b) em cozinhas industriais, quando destinados a venda direta a pessoas jurdicas e a outras entidades, para consumo de seus funcionrios, empregados ou dirigentes;

    II - o preparo de refrigerantes, base de extrato concentrado, por meio de mquinas, automticas ou no, em restaurantes, bares e estabelecimentos similares, para venda direta a consumidor

    III - a confeco ou preparo de produto de artesanato3.

    IV - a confeco de vesturio, por encomenda direta do consumidor ou usurio, em oficina4 ou na residncia do confeccionador;

    3 O produto de artesanato o proveniente de trabalho manual realizado por pessoa natural, nas seguintes

    condies: quando o trabalho no contar com o auxlio ou a participao de terceiros assalariados; e quando o produto for vendido a consumidor, diretamente ou por intermdio de entidade de que o arteso faa parte ou seja assistido;

  • 29

    V - o preparo de produto, por encomenda direta do consumidor ou usurio, na residncia do preparador ou em oficina, desde que, em qualquer caso, seja preponderante5 o trabalho profissional;

    VI - a manipulao em farmcia, para venda direta a consumidor, de medicamentos oficinais e magistrais, mediante receita mdica;

    VII - a moagem de caf torrado, realizada por estabelecimento comercial varejista como atividade acessria;

    VIII - a operao efetuada fora do estabelecimento industrial, consistente na reunio de produtos, peas ou partes e de que resulte:

    a) edificao (casas, edifcios, pontes, hangares, galpes e semelhantes, e suas coberturas);

    b) instalao de oleodutos, usinas hidreltricas, torres de refrigerao, estaes e centrais telefnicas ou outros sistemas de telecomunicao e telefonia, estaes, usinas e redes de distribuio de energia eltrica e semelhantes; ou

    c) fixao de unidades ou complexos industriais ao solo; IX - a montagem de culos, mediante receita mdica

    X - o acondicionamento de produtos classificados nos Captulos 16 a 22 da TIPI, adquiridos de terceiros, em embalagens confeccionadas sob a forma de cestas de natal e semelhantes

    XI - o conserto, a restaurao e o recondicionamento de produtos usados, nos casos em que se destinem ao uso da prpria empresa executora ou quando essas operaes sejam executadas por encomenda de terceiros no estabelecidos com o comrcio de tais produtos, bem como o preparo, pelo consertador, restaurador ou recondicionador, de partes ou peas empregadas exclusiva e especificamente naquelas operaes

    XII - o reparo de produtos com defeito de fabricao, inclusive mediante substituio de partes e peas, quando a operao for executada gratuitamente, ainda que por concessionrios ou representantes, em virtude de garantia dada pelo fabricante

    XIII - a restaurao de sacos usados, executada por processo rudimentar, ainda que com emprego de mquinas de costura;

    4 oficina o estabelecimento que empregar, no mximo, cinco operrios e, quando utilizar fora motriz no

    dispuser de potncia superior a cinco quilowatts

    5 trabalho preponderante o que contribuir no preparo do produto, para formao de seu valor, a ttulo de mo

    de obra, no mnimo com sessenta por cento.

  • 30

    XIV - a mistura de tintas entre si, ou com concentrados de pigmentos, sob encomenda do consumidor ou usurio, realizada em estabelecimento comercial varejista, efetuada por mquina automtica ou manual, desde que fabricante e varejista no sejam empresas interdependentes, controladora, controlada ou coligadas e

    XV - a operao de que resultem os produtos relacionados na Subposio 2401.20 da TIPI, quando exercida por produtor rural pessoa fsica

    5.2.1 - APURAO BSICA DO IPI

    A seguir o clculo do IPI, que segue a mesma metodologia do ICMS.

    Veremos adiante alguns exemplos de clculo de IPI.

    Exemplo do Clculo do IPI a Recolher:

    Empresa Industrial que comprou matria-prima da Empresa X, efetuou os processos de industrializao e vendeu os seus produtos acabados para a Empresa Y. 1) Entradas de Matria-Prima(Compras) Empresa X. - 10.000 Kgs do produto Blocos e Chapas, Filtrantes, de pasta de papel, de cdigo de NCM Nomenclatura Comum do Mercosul 4812.00.00 de alquota do IPI de 12%, sendo R$ 0,25 Kg, totalizando-se uma NF de Valor Total/Valor Contbil de._______________________________________________________R$ 2.500,00 Alquota de IPI.___________________________________________________12% Valor do IPI (Crdito)__________________________________________R$ 300,00

    2) Sadas de Produtos Acabados (Vendas) Empresa Y. - 1.000 pacotes do produto Fraldas Descartveis de cdigo de NCM Nomenclatura Comum do Mercosul 6209.20.01 de alquota do IPI de 15%, sendo R$ 3,50 cada pacote, totalizando-se uma NF de Valor Total/Valor Contbil ________.R$ 3.500,00 Alquota de IPI____________________________________________________15% Valor do IPI (Dbito)_________________________________________R$ 525,00 Resumo das Operaes Sadas DBITO DE IPI ______________________________________ R$ 525,00 Entradas CRDITO DE IPI___________________________________R$ (300,00)

    SALDO DEVEDOR / IPI a recolher _____________________________R$ 225,00

  • 31

    Exemplo do Clculo do IPI CREDOR: Empresa Industrial que comprou matria-prima da Empresa X, efetuou os processos de industrializao e vendeu os seus produtos acabados para a Empresa Y.

    1) Entradas de Matria-Prima(Compras) Empresa X. 10.000 Kgs do produto Blocos e Chapas, Filtrantes, de pasta de papel, de cdigo de NCM Nomenclatura Comum do Mercosul 4812.00.00 de alquota do IPI de 12%, sendo R$ 0,25 Kg, totalizando-se uma NF de Valor Total/Valor Contbil de _________________________________________________________R$ 2.500,00 Alquota de IPI ___________________________________________________12% Valor do IPI (Crdito)________________________________________R$ 300,00

    2) Sadas de Produtos Acabados (Vendas) Empresa Y. 500 pacotes do produto Fraldas Descartveis de cdigo de NCM Nomenclatura Comum do Mercosul 6209.20.01 de alquota do IPI de 15%, sendo R$ 3,50 cada pacote, totalizando-se uma NF de Valor Total/Valor Contbil De _________________________________________________________R$ 1.750,00 Alquota de IPI____________________________________________________15% Valor do IPI (Dbito)__________________________________________R$ 262,50

    Resumo das Operaes Sadas DBITO DE IPI.____________________________________ R$ 262,50 Entradas CRDITO DE IPI________________________________ (R$ 300,00)

    SALDO CREDOR / IPI COMPENSAR__________________________R$ 37,50

  • 32

    Exerccios

    Clculo de IPI

    Empresa Industrial Xirinfula Ltda comprou matria-prima da Empresa Beta, efetuou os processos de industrializao e vendeu os seus produtos acabados para a Empresa Alfa.

    1) Entradas de Matria-Prima (Compras)

    5.000 Kg de matrias txteis, de cdigo de NCM Nomenclatura Comum do Mercosul 4202.12.20 de alquota do IPI de 10%, sendo R$ 1000,00 Kg, totalizando-se uma NF de Valor Total/Valor Contbil de R$ 5.000,00 Alquota de IPI_____________________________________________ 10% Valor do IPI (Crdito)___________________________________R$ 500,00

    2) Sadas de Produtos Acabados (Vendas)

    1000 cintos de cdigo de NCM Nomenclatura Comum do Mercosul 4203.30.00 de alquota do IPI de 10%, sendo R$ 20,00 cada, totalizando-se uma NF de Valor Total/Valor Contbil de R$ 20.000,00 Alquota de IPI _______________________________________________10% Valor do IPI (Dbito) ____________________________________ R$ 2.000,00

    Sadas DBITO DE IPI .............................................................R$ _______

    Entradas CRDITO DE IPI .......................................................(R$ _______)

    SALDO ______________________............................................. R$ _______

  • 33

    Principais crditos do ICMS e IPI:

    permitido o crdito do imposto referente aquisio de:

    Matria-prima; (IPI e ICMS) Insumos; (IPI e ICMS) Produtos intermedirios; (IPI e ICMS) Material de embalagem; (IPI e ICMS) Mercadorias adquiridas de terceiros para revenda; (IPI e ICMS) Servio de transporte referente aos produtos adquiridos para aplicao no

    processo produtivo ou para revenda, bem como o transporte de mercadorias sadas do estabelecimento, que tenha o remetente como tomador de servio; (ICMS)

    Energia eltrica aplicada no processo produtivo; ou quando sua utilizao resultar operao de sada ou prestao para o exterior, na proporo desta sobre as sadas ou prestaes totais (ICMS)

    Combustveis e lubrificantes para consumo no processo produtivo ou revenda; (ICMS)

    Servios de telecomunicaes quando tenham sido prestados na execuo de servios da mesma natureza; quando sua utilizao resultar operao de sada ou prestao para o exterior, na proporo desta sobre as sadas ou prestaes totais; (ICMS)

    Devolues e retornos.(IPI e ICMS quando incidentes nas sadas, conforme o caso)

    Na compra de material para uso e/ou consumo prprio registramos a nota fiscal no livro Registro de Entradas sem crdito do ICMS e do IPI, mesmo destacado na nota fiscal.

    6 Clculo e Apurao do Simples Nacional (DAS)

    O reconhecimento da base de clculo mensal realizado segundo o regime de competncia ou o regime de caixa. A pessoa jurdica dever, obrigatoriamente, optar por um desses dois regimes de reconhecimento, antes de iniciar a primeira apurao do ano-calendrio correspondente, sendo essa opo irretratvel para todo o ano-calendrio.

    A pessoa jurdica dever formalizar a opo a cada ano-calendrio. Quando a pessoa jurdica optar pelo regime de caixa, alm de reconhecer a receita bruta mensal por esse regime, dever reconhecer a base de clculo mensal pelo regime de competncia. Nesse caso, a base de clculo de cada ms, reconhecida segundo o regime de competncia, servir para compor a receita dos ltimos doze meses, com o objetivo de determinar a alquota.

  • 34

    O valor devido mensal do Simples Nacional ser calculado exclusivamente mediante a utilizao do aplicativo PGDAS-D, disponvel no Portal do Simples Nacional na internet.

    Inicialmente, deve-se classificar a receita bruta mensal da pessoa jurdica em dois grupos:

    a) receita bruta mensal que ser tributada por fora do Simples Nacional (ganhos de capital, receita de aplicaes financeiras etc).

    b) receita bruta mensal que ser tributada por dentro do Simples Nacional.

    Obs: A empresa ME ou EPP, optante pelo Simples Nacional, dever verificar qual Anexo pertence a atividade da mesma, pois so:

    Anexo I Comrcio Anexo II Indstria Anexo III Servios e Locao de Bens e Mveis Anexo IV Servios elencados no 5 - C, artigo 18 da LC123/06 Anexo V Servios elencados no 5 - D, artigo 18 da LC123/06

    Posteriormente, classifica-se a receita bruta mensal da pessoa jurdica que ser tributada por dentro do Simples Nacional por estabelecimento (matriz e, se existirem, as filiais).

    Agora, para cada tipo (Anexo) de receita bruta mensal, classificar a parte da receita que esteja sujeita s seguintes especificidades:

    fora do campo de incidncia, inclusive imunidade; exigibilidade suspensa; iseno do ICMS ou do ISS; (institudas pelos Estados, Distrito Federal e Municpios, a partir de 1 de julho de 2007, na forma definida nas legislaes dos respectivos entes federados).

    substituio tributria do IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS; retenes na fonte; devoluo de mercadorias; cancelamento de notas fiscais. antecipao com encerramento da tributao do ICMS.

    Na apurao da receita bruta mensal, no ser admitida a deduo das seguintes receitas:

    No incidncia tributria exceto imunidades; Tributao monofsicas de Pis e da Cofins; Diferencial de Alquota; Alquota zero Isenes do IPI Pis e Cofins

  • 35

    Mercadoria e/ou servios vendidos e no pagos

    Obs: Porm, as receitas acima podero est sujeita a desconsiderao de alquota do tributo da tabela do Anexo da atividade da empresa optante pelo Simples Nacional, conforme o caso.

    Determinao das Alquotas

    Para a determinao da alquota necessrio, primeiramente, se apurar a receita bruta acumulada dos 12 meses anteriores ao perodo de apurao reconhecida pelo regime de competncia. Esta a soma das receitas brutas mensais de todos os estabelecimentos da pessoa jurdica nos 12 meses que antecedem o perodo de apurao.

    A alquota determinada localizando-se na tabela correspondente ao tipo de receita, a faixa da receita bruta total acumulada da pessoa jurdica nos 12 meses anteriores ao perodo de apurao reconhecida pelo regime de competncia, sendo, ento, a soma dos percentuais dos tributos constantes na faixa dessa receita bruta.

    Em caso de incio de atividades, a receita bruta acumulada dos 12 meses anteriores ao perodo de apurao determinada seguindo as seguintes regras:

    No ms de incio de atividade, ser a receita do ms de apurao (reconhecida pleo regime de competncia) multiplicada por 12 (doze)

    Quando a pessoa jurdica tiver menos 12 meses do inicio de atividade, ser calculada a mdia aritmtica das receitas brutas mensais (reconhecidas pelo regime de competncia) multiplicado por 12 (doze)

    A seguir os Anexos:

  • 36

    ANEXO I

    Alquotas e Partilha do Simples Nacional - Comrcio

    Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alquota IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ICMS At 180.000,00 4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25%

    De 180.000,01 a 360.000,00 5,47% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86%

    De 360.000,01 a 540.000,00 6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33%

    De 540.000,01 a 720.000,00 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56%

    De 720.000,01 a 900.000,00 7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58%

    De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82%

    De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84%

    De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87%

    De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07%

    De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,12% 0,43% 0,43% 1,26% 0,30% 3,60% 3,10%

    De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 9,95% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38%

    De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,04% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41%

    De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,13% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45%

    De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,23% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48%

    De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,32% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51%

    De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,23 % 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82%

    De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,32 % 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85%

    De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,42 % 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88%

    De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 11,51 % 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91%

    De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 11,61 % 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95%

  • 37

    ANEXO II

    Alquotas e Partilha do Simples Nacional - Indstria

    Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alquota IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ICMS IPI At 180.000,00 4,50% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% 0,50%

    De 180.000,01 a 360.000,00 5,97% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% 0,50%

    De 360.000,01 a 540.000,00 7,34% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% 0,50%

    De 540.000,01 a 720.000,00 8,04% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% 0,50%

    De 720.000,01 a 900.000,00 8,10% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% 0,50%

    De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,78% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% 0,50%

    De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,86% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% 0,50%

    De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,95% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% 0,50%

    De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,53% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% 0,50%

    De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,62% 0,42% 0,42% 1,26% 0,30% 3,62% 3,10% 0,50%

    De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 10,45% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% 0,50%

    De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,54% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% 0,50%

    De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,63% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% 0,50%

    De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,73% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% 0,50%

    De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,82% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% 0,50%

    De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,73% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% 0,50%

    De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,82% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% 0,50%

    De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,92% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% 0,50%

    De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 12,01% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% 0,50%

    De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 12,11% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95% 0,50%

  • 38

    ANEXO III

    Alquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas de Locao de Bens Mveis e de Prestao de Servios no relacionados nos 5-C e 5-D do art. 18 desta Lei Complementar.

    Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alquota IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ISS At 180.000,00 6,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 4,00% 2,00%

    De 180.000,01 a 360.000,00 8,21% 0,00% 0,00% 1,42% 0,00% 4,00% 2,79%

    De 360.000,01 a 540.000,00 10,26% 0,48% 0,43% 1,43% 0,35% 4,07% 3,50%

    De 540.000,01 a 720.000,00 11,31% 0,53% 0,53% 1,56% 0,38% 4,47% 3,84%

    De 720.000,01 a 900.000,00 11,40% 0,53% 0,52% 1,58% 0,38% 4,52% 3,87%

    De 900.000,01 a 1.080.000,00 12,42% 0,57% 0,57% 1,73% 0,40% 4,92% 4,23%

    De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 12,54% 0,59% 0,56% 1,74% 0,42% 4,97% 4,26%

    De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 12,68% 0,59% 0,57% 1,76% 0,42% 5,03% 4,31%

    De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 13,55% 0,63% 0,61% 1,88% 0,45% 5,37% 4,61%

    De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 13,68% 0,63% 0,64% 1,89% 0,45% 5,42% 4,65%

    De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 14,93% 0,69% 0,69% 2,07% 0,50% 5,98% 5,00%

    De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 15,06% 0,69% 0,69% 2,09% 0,50% 6,09% 5,00%

    De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 15,20% 0,71% 0,70% 2,10% 0,50% 6,19% 5,00%

    De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 15,35% 0,71% 0,70% 2,13% 0,51% 6,30% 5,00%

    De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 15,48% 0,72% 0,70% 2,15% 0,51% 6,40% 5,00%

    De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 16,85% 0,78% 0,76% 2,34% 0,56% 7,41% 5,00%

    De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 16,98% 0,78% 0,78% 2,36% 0,56% 7,50% 5,00%

    De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 17,13% 0,80% 0,79% 2,37% 0,57% 7,60% 5,00%

    De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 17,27% 0,80% 0,79% 2,40% 0,57% 7,71% 5,00%

    De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 17,42% 0,81% 0,79% 2,42% 0,57% 7,83% 5,00%

  • 39

    ANEXO IV

    Alquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas decorrentes da prestao de servios relacionados no 5-C do art. 18 desta Lei Complementar.

    Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alquota IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep ISS At 180.000,00 4,50% 0,00% 1,22% 1,28% 0,00% 2,00%

    De 180.000,01 a 360.000,00 6,54% 0,00% 1,84% 1,91% 0,00% 2,79%

    De 360.000,01 a 540.000,00 7,70% 0,16% 1,85% 1,95% 0,24% 3,50%

    De 540.000,01 a 720.000,00 8,49% 0,52% 1,87% 1,99% 0,27% 3,84%

    De 720.000,01 a 900.000,00 8,97% 0,89% 1,89% 2,03% 0,29% 3,87%

    De 900.000,01 a 1.080.000,00 9,78% 1,25% 1,91% 2,07% 0,32% 4,23%

    De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 10,26% 1,62% 1,93% 2,11% 0,34% 4,26%

    De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 10,76% 2,00% 1,95% 2,15% 0,35% 4,31%

    De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 11,51% 2,37% 1,97% 2,19% 0,37% 4,61%

    De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 12,00% 2,74% 2,00% 2,23% 0,38% 4,65%

    De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 12,80% 3,12% 2,01% 2,27% 0,40% 5,00%

    De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 13,25% 3,49% 2,03% 2,31% 0,42% 5,00%

    De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 13,70% 3,86% 2,05% 2,35% 0,44% 5,00%

    De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 14,15% 4,23% 2,07% 2,39% 0,46% 5,00%

    De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 14,60% 4,60% 2,10% 2,43% 0,47% 5,00%

    De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 15,05% 4,90% 2,19% 2,47% 0,49% 5,00%

    De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 15,50% 5,21% 2,27% 2,51% 0,51% 5,00%

    De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 15,95% 5,51% 2,36% 2,55% 0,53% 5,00%

    De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 16,40% 5,81% 2,45% 2,59% 0,55% 5,00%

    De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 16,85% 6,12% 2,53% 2,63% 0,57% 5,00%

    ANEXO V

    (Redao dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011)

    Alquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas decorrentes da prestao de servios relacionados no 5o-D do art. 18 desta Lei Complementar.

    1) Ser apurada a relao (r) conforme abaixo:

    (r) = Folha de Salrios includos encargos (em 12 meses)

    Receita Bruta (em 12 meses)

    2) Nas hipteses em que (r) corresponda aos intervalos centesimais da Tabela V-A, onde significa maior que, significa igual ou menor que e significa maior ou

  • 40

    igual que, as alquotas do Simples Nacional relativas ao IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins e CPP correspondero ao seguinte:

    TABELA V-A

    Receita Bruta em 12 meses (em R$)

    (r)

  • 41

    2.340.000,00 De 2.340.000,01 a 2.520.000,00

    19,56% 18,30% 16,50% 15,46% 15,18% 14,61% 14,04% 13,26%

    De 2.520.000,01 a 2.700.000,00

    20,70% 19,30% 17,45% 16,24% 16,00% 15,52% 15,03% 14,29%

    De 2.700.000,01 a 2.880.000,00

    21,20% 20,00% 18,20% 16,91% 16,72% 16,32% 15,93% 15,23%

    De 2.880.000,01 a 3.060.000,00

    21,70% 20,50% 18,70% 17,40% 17,13% 16,82% 16,38% 16,17%

    De 3.060.000,01 a 3.240.000,00

    22,20% 20,90% 19,10% 17,80% 17,55% 17,22% 16,82% 16,51%

    De 3.240.000,01 a 3.420.000,00

    22,50% 21,30% 19,50% 18,20% 17,97% 17,44% 17,21% 16,94%

    De 3.420.000,01 a 3.600.000,00

    22,90% 21,80% 20,00% 18,60% 18,40% 17,85% 17,60% 17,18%

    3) Somar-se- a alquota do Simples Nacional relativa ao IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins e CPP apurada na forma acima a parcela correspondente ao ISS prevista no Anexo IV.

    4) A partilha das receitas relativas ao IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins e CPP arrecadadas na forma deste Anexo ser realizada com base nos parmetros definidos na Tabela V-B, onde:

    (I) = pontos percentuais da partilha destinada CPP;

    (J) = pontos percentuais da partilha destinada ao IRPJ, calculados aps o resultado do fator (I);

    (K) = pontos percentuais da partilha destinada CSLL, calculados aps o resultado dos fatores (I) e (J);

    (L) = pontos percentuais da partilha destinada Cofins, calculados aps o resultado dos fatores (I), (J) e (K);

    (M) = pontos percentuais da partilha destinada contribuio para o PIS/Pasep, calculados aps os resultados dos fatores (I), (J), (K) e (L);

    (I) + (J) + (K) + (L) + (M) = 100

    (N) = relao (r) dividida por 0,004, limitando-se o resultado a 100;

    (P) = 0,1 dividido pela relao (r), limitando-se o resultado a 1.

  • 42

    TABELA V-B

    Receita Bruta em 12 meses (em R$) CPP IRPJ CSLL COFINS PIS/Pasep I J K L M

    At 180.000,00 N x 0,9

    0,75 X (100 -

    I) X P

    0,25 X (100 -

    I) X P

    0,75 X (100 - I - J -

    K) 100 - I - J - K

    - L

    De 180.000,01 a 360.000,00

    N x 0,875

    0,75 X (100 -

    I) X P

    0,25 X (100 -

    I) X P

    0,75 X (100 - I - J -

    K) 100 - I - J - K

    - L

    De 360.000,01 a 540.000,00

    N x 0,85

    0,75 X (100 -

    I) X P

    0,25 X (100 -

    I) X P

    0,75 X (100 - I - J -

    K) 100 - I - J - K

    - L

    De 540.000,01 a 720.000,00

    N x 0,825

    0,75 X (100 -

    I) X P

    0,25 X (100 -

    I) X P

    0,75 X (100 - I - J -

    K) 100 - I - J - K

    - L

    De 720.000,01 a 900.000,00

    N x 0,8

    0,75 X (100 -

    I) X P

    0,25 X (100 -

    I) X P

    0,75 X (100 - I - J -

    K) 100 - I - J - K

    - L

    De 900.000,01 a 1.080.000,00

    N x 0,775

    0,75 X (100 -

    I) X P

    0,25 X (100 -

    I) X P

    0,75 X (100 - I - J -

    K) 100 - I - J - K

    - L

    De 1.080.000,01 a 1.260.000,00

    N x 0,75

    0,75 X (100 -

    I) X P

    0,25 X (100 -

    I) X P

    0,75 X (100 - I - J -

    K) 100 - I - J - K

    - L

    De 1.260.000,01 a 1.440.000,00

    N x 0,725

    0,75 X (100 -

    I) X P

    0,25 X (100 -

    I) X P

    0,75 X (100 - I - J -

    K) 100 - I - J - K

    - L

    De 1.440.000,01 a 1.620.000,00

    N x 0,7

    0,75 X (100 -

    I) X P

    0,25 X (100 -

    I) X P

    0,75 X (100 - I - J -

    K) 100 - I - J - K

    - L

    De 1.620.000,01 a 1.800.000,00

    N x 0,675

    0,75 X (100 -

    I) X P

    0,25 X (100 -

    I) X P

    0,75 X (100 - I - J -

    K) 100 - I - J - K

    - L

    De 1.800.000,01 a 1.980.000,00

    N x 0,65

    0,75 X (100 -

    I) X P

    0,25 X (100 -

    I) X P

    0,75 X (100 - I - J -

    K) 100 - I - J - K

    - L

    De 1.980.000,01 a 2.160.000,00

    N x 0,625

    0,75 X (100 -

    I) X P

    0,25 X (100 -

    I) X P

    0,75 X (100 - I - J -

    K) 100 - I - J - K

    - L

    De 2.160.000,01 a 2.340.000,00

    N x 0,6

    0,75 X (100 -

    I)

    0,25 X (100 -

    I)

    0,75 X (100 - I - J -

    K) 100 - I - J - K

    - L

  • 43

    X P X P

    De 2.340.000,01 a 2.520.000,00

    N x 0,575

    0,75 X (100 -

    I) X P

    0,25 X (100 -

    I) X P

    0,75 X (100 - I - J -

    K) 100 - I - J - K

    - L

    De 2.520.000,01 a 2.700.000,00

    N x 0,55

    0,75 X (100 -

    I) X P

    0,25 X (100 -

    I) X P

    0,75 X (100 - I - J -

    K) 100 - I - J - K

    - L

    De 2.700.000,01 a 2.880.000,00

    N x 0,525

    0,75 X (100 -

    I) X P

    0,25 X (100 -

    I) X P

    0,75 X (100 - I - J -

    K) 100 - I - J - K

    - L

    De 2.880.000,01 a 3.060.000,00

    N x 0,5

    0,75 X (100 -

    I) X P

    0,25 X (100 -

    I) X P

    0,75 X (100 - I - J -

    K) 100 - I - J - K

    - L

    De 3.060.000,01 a 3.240.000,00

    N x 0,475

    0,75 X (100 -

    I) X P

    0,25 X (100 -

    I) X P

    0,75 X (100 - I - J -

    K) 100 - I - J - K

    - L

    De 3.240.000,01 a 3.420.000,00

    N x 0,45

    0,75 X (100 -

    I) X P

    0,25 X (100 -

    I) X P

    0,75 X (100 - I - J -

    K) 100 - I - J - K

    - L

    De 3.420.000,01 a 3.600.000,00

    N x 0,425

    0,75 X (100 -

    I) X P

    0,25 X (100 -

    I) X P

    0,75 X (100 - I - J -

    K) 100 - I - J - K

    - L

    Alquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas decorrentes da prestao de servios relacionados no 5o-I do art. 18 desta Lei Complementar.

    1) Ser apurada a relao (r) conforme abaixo:

    (r) = Folha de Salrios includos encargos (em 12 meses)

    Receita Bruta (em 12 meses)

    2) A partilha das receitas relativas ao IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins e CPP arrecadadas na forma deste Anexo ser realizada com base nos parmetros definidos na Tabela V-B do Anexo V desta Lei Complementar.

    3) Independentemente do resultado da relao (r), as alquotas do Simples Nacional correspondero ao seguinte:

  • 44

    TABELA VI

    Receita Bruta em 12 meses (em R$)

    Alquota IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins e CPP

    ISS

    At 180.000,00 16,93% 14,93% 2,00%

    De 180.000,01 a 360.000,00 17,72% 14,93% 2,79%

    De 360.000,01 a 540.000,00 18,43% 14,93% 3,50%

    De 540.000,01 a 720.000,00 18,77% 14,93% 3,84%

    De 720.000,01 a 900.000,00 19,04% 15,17% 3,87%

    De 900.000,01 a 1.080.000,00 19,94% 15,71% 4,23%

    De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 20,34% 16,08% 4,26%

    De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 20,66% 16,35% 4,31%

    De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 21,17% 16,56% 4,61%

    De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 21,38% 16,73% 4,65%

    De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 21,86% 16,86% 5,00%

    De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 21,97% 16,97% 5,00%

    De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 22,06% 17,06% 5,00%

    De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 22,14% 17,14% 5,00%

    De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 22,21% 17,21% 5,00%

    De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 22,21% 17,21% 5,00%

    De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 22,32% 17,32% 5,00%

    De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 22,37% 17,37% 5,00%

    De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 22,41% 17,41% 5,00%

    De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 22,45% 17,45% 5,00%

  • 45

    Exemplo 1:

    Considere a empresa Lourdes Ltda com as seguintes receitas totais mensais:

    JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL

    50.000 50.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 200.000 200.000 200.000 200.000 120.000

    Perodo de Apurao (PA): PA = JULHO

    Receita Bruta do PA (RBT): RBT = 120.000

    Receita Bruta Acumulada da empresa nos 12 meses anteriores ao Perodo de Apurao (RBT12) :

    RBT12 = (receita de julho + receita de agosto + ... + receita de junho)

    RBT12 = (50.000 + 50.000 + 100.000 + 100.000 + 100.000 + 100.000 + 100.000 + 100.000 + 200.000 + 200.000 +200.000 + 200.000)

    = 1.500.000

    Receita Bruta Acumulada da empresa no ano-calendrio corrente (RBA):

    RBA = (receita de janeiro + receita de fevereiro + ... + receita de julho)

    RBA = (100.000 + 100.000 + 200.000 + 200.000 + 200.000 + 200.000 + 120.000)

    = 1.120.000

    Exemplo 2:

    Suponha que a empresa Lourdes Ltda (do exemplo 1) possua somente receitas decorrentes de revenda de mercadorias no sujeitas substituio tributria/tributao monofsica/antecipao com encerramento de tributao (Anexo I).

    Para o clculo do valor devido, deve-se determinar a alquota utilizando-se o AnexoI

    RBT12

    RBA

  • 46

    RBT12 (R$ 1.500.000,00)

    Base de Clculo = RBT = 120.000 Valor devido do Simples Nacional = (RBT x alquota) Valor devido do Simples Nacional = 120.000 x 9,03% Valor devido do Simples Nacional no PA JULHO = R$ 10.836,00

    Exemplo 3:

    Suponha que a empresa Lourdes Ltda (do exemplo 1) possua receitas decorrentes da revenda de mercadorias (Anexo I) e receitas decorrentes da prestao de servios de mecnica de automveis (Anexo III).

    JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL

    Receitas do Anexo I 20.000 15.000 40.000 40.000 40.000 50.000 40.000 40.000 90.000 80.000 130.000 110.000 70.000

    Receitas do Anexo III 30.000 35.000 60.000 60.000 60.000 50.000 60.000 60.000 110.000 120.000 70.000 90.000 50.000

    Receita da empresa 50.000 50.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 200.000 200.000 200.000 200.000 120.000

    Lembrando dos clculos efetuados no exemplo 1:

    PA = JULHO

    RBT = 120.000 (70.000 + 50.000)

    = 1.500.000

    = 1.120.000

    Para o clculo do valor devido, deve-se determinar a alquota utilizando-se o RBT12 (1.500.000) e os Anexos I e III:

    (Anexo I) receita de revenda de mercadorias sem substituio tributria/tributao monofsica/antecipao com encerramento de tributao

    Receita Bruta Total em 12 meses (em R$) Alquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP INSS/CPP ICMS

    De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07%

    RBT12

    RBA

  • 47

    (Anexo III) receita de prestao de servios, sem reteno ou substituio tributria, com ISS devido ao prprio Municpio

    Valor devido do Simples Nacional = (70.000 x 9,03%) + (50.000 x 13,55%) Valor devido do Simples Nacional = 6.321,00 + 6.775,00 Valor devido do Simples Nacional no PA JULHO = R$ 13.096,00

    Exemplo 4:

    Considerando a empresa Nacional Ltda que possui uma matriz e 2 filiais e possua receitas decorrentes da venda de mercadorias por ela industrializadas (Anexo II) e receitas decorrentes da prestao de servios de instalao e manuteno de aparelhos de refrigerao (Anexo III).

    JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL

    Matriz anexo II 40.000 50.000 20.000 15.000 15.000 30.000 25.000 40.000 25.000 35.000 50.000 45.000 40.000

    Matriz anexo III 20.000 20.000 25.000 20.000 25.000 30.000 25.000 20.000 30.000 15.000 25.000 30.000 25.000

    Filial 1 - Anexo III 20.000 15.000 40.000 40.000 40.000 50.000 40.000 40.000 20.000 30.000 60.000 45.000 35.000

    Filial 2 Anexo III 30.000 35.000 60.000 60.000 60.000 50.000 60.000 60.000 30.000 50.000 40.000 40.000 50.000

    Receita da empresa 110.000 120.000 145.000 135.000 140.000 160.000 150.000 160.000 105.000 130.000 175.000 160.000 150.000

    Receita Bruta Total em 12 meses (em R$) Alquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP INSS/CPP ICMS De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07%

    Receita Bruta Total em 12 meses (em R$) Alquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP INSS/CPP ISS De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 13,55% 0,63% 0,61% 1,88% 0,45% 5,37% 4,61%

  • 48

    PA = JULHO

    RBT = 150.000 (40.000 + 25.000 + 35.000 + 50.000)

    = 1.690.000

    = 1.030.000

    Para o clculo do valor devido, deve-se determinar a alquota utilizando-se o RBT12 (1.690.000) e os Anexos II e III:

    (Anexo II) receita da venda de mercadorias por ela industrializadas, sem substituio tributria/tributao monofsica/antecipao com encerramento de tributao

    (Anexo III) receita de prestao de servios, sem reteno ou substituio tributria, com ISS devido ao prprio Municpio.

    Valor devido do Simples Nacional pela Matriz = (40.000 x 9,62%) + (25.000 x 13,68%) Valor devido do Simples Nacional pela Matriz = 3.848,00 + 3.420,00 = 7.268,00 Valor devido do Simples Nacional pela Filial 1 = (35.000 x 13,68%) = 4.788,00 Valor devido do Simples Nacional pela Filial 2 = (50.000 x 13,68%) = 6.840,00 Valor devido do Simples Nacional no PA JULHO = (7.268,00 + 4.788,00 + 6.840,00) Valor devido do Simples Nacional no PA JULHO = R$ 21.356,00 * O valor dever ser recolhido em um nico Documento de Arrecadao do Simples Nacional (DAS) pela Matriz.

    Exemplo 5:

    Considerando a empresa Alfa Ltda que possua receitas decorrentes da revenda de mercadorias no sujeitas substituio tributria/tributao monofsica/antecipao com encerramento de tributao (Anexo I) e receitas decorrentes da revenda de mercadorias sujeitas substituio tributria (ST) do ICMS e tributao monofsica (TM) do PIS (Anexo I).

    RBT12

    RBA

    Receita Bruta Total em 12 meses (em R$) Alquota IRPJ CSLL COFINS PIS/

    PASEP INSS/CPP ICMS IPI

    De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,62% 0,42% 0,42% 1,26% 0,30% 3,62% 3,10% 0,50%

    Receita Bruta Total em 12 meses (em R$) Alquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP INSS/CPP ISS De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 13,68% 0,63% 0,64% 1,89% 0,45% 5,42% 4,65%

  • 49

    JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN Receitas sem

    ST 40.000 50.000 20.000 15.000 15.000 30.000 25.000 40.000 25.000 35.000 50.000 45.000 40.000 Receitas com

    ST e TM 20.000 20.000 25.000 20.000 25.000 30.000 25.000 20.000 30.000 15.000 25.000 30.000 25.000 Receita da empresa 60.000 70.000 45.000 35.000 40.000 60.000 50.000 60.000 55.000 50.000 75.000 75.000 65.000

    PA = JULHO

    RBT = 65.000 (40.000 + 25.000)

    = 675.000

    = 65.000

    Para o clculo do valor devido, deve-se determinar a alquota utilizando-se o RBT12 (675.000) e o Anexo I:

    (Anexo I) receita da revenda de mercadorias, sem substituio tributria/tributao monofsica/antecipao com encerramento de tributao

    (Anexo I) receita da revenda de mercadorias, com substituio tributria do ICMS e tributao monofsica do PIS

    Valor devido do Simples Nacional = (40.000 x 7,54%) + (25.000 x 4,73%) Valor devido do Simples Nacional = 3.316,00 + 1.182,50 Valor devido do Simples Nacional no PA JULHO = R$ 4.498,50

    RBT12

    RBA

    Receita Bruta Total em 12 meses (em R$) Alquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP INSS/CPP ICMS De 540.000,01 a 720.000,00 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56%

    Receita Bruta Total em 12 meses (em R$) Alquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP INSS/CPP ICMS De 540.000,01 a 720.000,00 4,73% 0,35% 0,35% 1,04% 0 2,99% 0

  • 50

    Exemplo 6:

    Considerando a empresa Beta Informtica Ltda que possua receitas decorrentes da prestao de servios de elaborao de programas de computador (Anexo V).

    JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL

    Folha de salrios 15.000 15.000 15.000 15.000 15.000 30.000 15.000 15.000 15.000 15.000 15.000 15.000 15.000

    Receita da empresa 30.000 35.000 60.000 60.000 60.000 50.000 60.000 60.000 110.000 120.000 70.000 90.000 50.000

    PA = JULHO

    RBT = 50.000,00

    = 805.000

    = 560.000

    Folha de Salrios, includos encargos, dos 12 meses anteriores ao PA (FS12):

    = 195.000

    Para determinao alquota, deve-se calcular, primeiramente, o fator r = FS12 / RBT12 : r = 195.000 / 805.000 r = 0,2422, portanto, 0,25

  • 51

    Valor devido do Simples Nacional = 50.000 x 17,40% Valor devido do Simples Nacional no PA JULHO = R$ 8.700,00

    7- OBRIGAES ACESSRIAS

    7.1 Documentos Fiscais Temos diversos tipos de documentos fiscais, tais como: nota fiscal, conhecimento de transporte rodovirio de cargas, conhecimento de transporte ferrovirio de cargas, nota fiscal de prestao de servios, ordem de coleta de carga, nota fiscal de transporte de passageiros, manifesto de cargas, conhecimento de transporte multimodal de cargas, etc. Os documentos fiscais e seus respectivos modelos esto previstos no artigo 124 do Regulamento do ICMS do estado de So Paulo.

    MODELOS DE NOTAS FISCAIS

    DOCUMENTO FISCAL MODELO BASE LEGAL QUEM UTILIZA

    NOTA FISCAL FORMATO 21cm X 28

    cm 1 Inciso I e o 3 do artigo 124 do RICMS/SP CONTRIBUINTE DO ICMS e IPI

    NOTA FISCAL FORMATO 31,5 cm X

    24,5 cm 1-A Inciso I e o 3 do artigo 124 do RICMS/SP CONTRIBUINTE DO ICMS

    NOTA FISCAL DE VENDA A

    CONSUMIDOR 2 Inciso II e o 3 do artigo 124 do RICMS/SP CONTRIBUINTE DO ICMS

    Cupom Fiscal emitido por

    Equipamento Emissor de Cupom

    Fiscal - ECF

    Cupom Fiscal

    Inciso III e o 3 do artigo 124 do RICMS/SP

    CONTRIBUINTE DO ICMS e IPI (em casos de indstria de concesso de venda a varejo)

    NOTA FISCAL / CONTA DE ENERGIA

    ELTRICA TAMANHO NO

    INFERIOR A 9,0 cm X

    6 Inciso V e o 3 do artigo 124 CONTRIBUINTE DO ICMS

    Receita Bruta em 12 meses (em R$) (r)= 0,40

    De 720.000,01 a 900.000,00 18,15% 16,95% 15,30% 14,03% 13,53% 12,40% 11,04% 10,06%

    Receita Bruta Total em 12 meses (em R$) Alquota IRPJ , PIS/PASEP , CONFINS,

    CSLL e INSS/CPP ISS

    De 720.000,01 a 900.000,00 17,40% 13,53% 3,87%

  • 52

    15,0 cm, EM QUALQUER

    SENTIDO NOTA FISCAL DE

    SERVIO DE COMUNICAO TAMANHO NO

    INFERIOR A 14,8 cm X 21,0 cm, EM QUALQUER

    SENTIDO

    21 Inciso XVIII e o 3 do artigo 124 CONTRIBUINTE DO ICMS

    CONHECIMENTO DE TRANSPORTE

    RODOVIRIO DE CARGAS

    8 Inciso VII e o 3 do artigo 124 CONTRIBUINTE DO ICMS

    Nota Fiscal Eletrnica - NF-e 55

    Artigo 7 da Portaria CAT n 162/08 CONTRIBUINTE DO ICMS

    CT-e 57 Portaria CAT n 55/09 CONTRIBUINTE DO ICMS

    CF-e-SAT 59 Portaria CAT n 147/12 CONTRIBUINTE DO ICMS

    NFS-e Depende da legislao de Cada Municpios CONTRIBUINTE DO ISS

    Pesquisa:

    Os modelos dos documentos Fiscais de contribuintes do ICMS acima esto no endereo eletrnico, a seguir: http://www.fazenda.sp.gov.br/download/ricms.asp

    Nota Fiscal eletrnica - NF-e, Modelo 55

    Objetivo

    A implantao de um modelo nacional de documento fiscal eletrnico a Nota Fiscal eletrnica NF-e, tem como objetivo de substituir a sistemtica atual de emisso do documento fiscal em papel, com validade jurdica garantida pela assinatura digital do remetente, simplificando as obrigaes acessrias dos contribuintes e

  • 53

    permitindo, ao mesmo tempo, o acompanhamento em temp