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S I L A S M A L A F A I A

Escolhas quedeterminam atitudes

Esdras Digital

Es c o l h a s q u eDETERMINAM ATITUDES

GERÊNCIA EDITORIAL E DE PRODUÇÃOGilmar Vieira Chaves

GERÊNCIA DE MARKETINGMarcos Barboza

COORDENAÇÃOEDITORIALMichelle Cândida Caetano

PESQUISA, ESTRUTURAÇÃO E COPIDESQUEMarcus Braga

REVISÃO FINALPaulo Pancote

CAPAJôse Armini

DIAGRAMAÇÃOJôse Armini

IMPRESSÃO E ACABAMENTOGráfica Esdeva

Copyright 2013 por Editora Central Gospel

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

MALAFAIA, SilasEscolhas que determinam atitudes Rio de Janeiro: 2013 64 páginas

ISBN: 978-85-7689-324-0 1. Bíblia - Vida cristã I. Título II.

Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução total ou parcial do texto deste livro por quaisquer meios (mecânicos, eletrônicos, xerográficos, fotográficos etc), a não ser em citações breves, com indicação da fonte bibliográfica.

As citações bíblicas utilizadas neste livro foram extraídas da Versão Almeida Revista e Corrigida (ARC), salvo indicação específica, e visam incentivar a leitura das Sagradas Escrituras.

Este livro está de acordo com as mudanças propostas pelo novo Acordo Ortográfico, que entrou em vigor a partir de janeiro de 2009.

1a edição: julho/2013

Editora Central Gospel Ltda

Estrada do Guerenguê, 1851 - Taquara Cep: 22.713-001 Rio de Janeiro - RJ TEL: (21)2187-7000 www.editoracentralgospel.com

S il a s m a l a f a i a

Es c o l h a s q u eDETERMINAM ATITUDES

CENTRALGOSPEL

Sumário

Apresentação......................................................................7

Capítulo 1 - Domine a sua mente......................................11

Capítulo 2 - Construa relacionamentos adequados...... 23

Capítulo 3 lenha um propósilo na vida........................ 35

C ip f tu lo 4 - Mantenha o foto em seu propósito..............43

Capítulo 5 Faça ,i vontade de Deus................................49

C o n c lu iX o ....................................................................................55

ApresentaçãoA vida é f(‘ita d(' escolhas. Fazemos escolhas

O timpõ todo, desde as mais simples e automáticas âié às mais complexas, elaboradas e planejadas. Dentre todas as escolhas que fazemos, algumas são corretas, outras nem tanto. Quanto mais maduros e conscientes nos tornamos, melhores e mais acer­tadas são as nossas escolhas.

Algumas escolhas vão influenciar nossa vida para sempre. Aliás, posso afirmar, com toda a certeza, que somos o resultado das escolhas que fazemos. A maioria das conseqüências da nossa vida é resultado de escolhas feitas por nós mesmos!

Escolhas certas proporcionam resultados certos. Escolhas erradas redundam em resultados errados. E existem escolhas que têm de ser feitas com calma. São as escolhas que farão a diferença em nossa vida.

São aquelas que têm maior impacto e con­seqüências em nosso futuro: Qual faculdade

cursar? Que emprego devo aceitar? Com quem vou me casar? Aonde vamos morar? Não podemos ignorar a importância de uma escolha, porque quando alguém está dizendo "sim" para algo, está dizendo "não" para muitos outros. E as escolhas mais difíceis nem são entre o bom e o ruim, mas entre o bom e o melhor.

Se atentarmos para a Bíblia, veremos que uma escolha equivocada pode anular lodo um projeto. Esaú trocou seu direito de primogenitura por um ensopado de lentilhas (Gênesis 25.29-34). Sansão trocou seu chamado de nazireu pelas amizades e pela prostituição (Juizes 16.15-19). Jonas trocou Nínive por Társis, rejeitando um projeto de Deus (Jonas 1.1-3). O jovem rico trocou um tesouro nos céus por algumas propriedades na terra, rejeitando Jesus (Mateus 19.16-22).

Por outro lado, escolhas acertadas determi­nam resultados favoráveis. José escolheu ser fiel a Deus no Egito, mudando drasticamente a história do povo hebreu e tornando-se o mais perfeito tipo de Cristo no Antigo Testamento (Gênesis 39-50). Daniel escolheu não se contaminar com os manjares do rei, e Deus o exaltou, tornando-o o principal governador de toda a província da Babilô­nia e de todos os seus sábios (Daniel 1.1-2.49). Paulo escolheu servir a Jesus em lugar de continuar ser­vindo ao Sinédrio, e o Senhor o colocou como apóstolo entre os gentios, tornando-o o maior sistematizador da doutrina cristã (Atos 9.1-16).

A partir do momento em que somos responsá­veis por nossa vida, devemos tomar muito cuidado com o que decidimos. Além de sermos respon­sáveis por nós mesmos, somos responsáveis por outros: nossos filhos, nosso cônjuge, nossos ami­gos. Decisões são escolhas que fazemos, porém, jamais conseguimos escolher as conseqüências dessas decisões; o que nos resta é aguardá-las e, se formos fortes, tomar novas decisões, baseadas em escolhas cada vez melhores. As decisões que você tomou ontem refletem o que você enfrenta hoje.I é justamente sobre escolhas e suas conseqüências qui queremos tratar neste livro.

Muito mais do que possa parecer,, tais con­seqüências falam profundamente a cada um de nóí. Quantos de nós não lamentamos decisões e tlcoihas que poderíamos ter feito em determinado momento de nossa vida, e não o fizemos? Então, o gosto amargo da frustração e do arrependimento muitas vezes nos arrebata sem aviso prévio.

Um comportamento medroso diante de um momento decisivo também pode proporcionar uma vida inteira de questionamentos e dor. Por outro lado, uma escolha sincera e baseada no altruísmo e na vontade de Deus sempre se mostra eficaz na construção de uma vida marcada pelo sucesso.

E quantos não desistem em meio a esta jor­nada de avanço e progresso que nos foi prepara­da por Deus apenas porque não se enxergam no reflexo da imagem que o futuro lhes proporciona?

Quantos se descobrem vítimas de suas próprias escolhas e declaram sua total incapacidade em continuar tentando, recusando-se a corrigir seu rumo na vida?

Se você não está gostando do seu presente, reflita no assunto que iremos estudar, pois você cer­tamente está sofrendo as conseqüências de algumas decisões que tomou ontem. Se, de fato, é assim, então faça agora algumas escolhas corretas, que lhe garantirão um amanhã melhor e mais seguro!

Boa leitura!

Capítulo ID O M IN E A SUA MENTE

i m VQS eenformels com este mundo, mas trans- pela m ouaçáo do vosso entendimento, para

qut txptrlm enU ls qual seja a boa, agradável e perfeita wntadf de Deus.

Romanos 12.2

A ideia da mente como função da alma, ou centro das propriedades intelectuais do homem, remonta aos antigos gregos, especialmente os fi­lósofos Anaxágoras e Platão.

Hoje, sabemos que a mente humana abran­ge muito mais do que a sede das lembranças ou memórias. Nas funções mentais participam a percepção, o nível de alerta, a seleção do que queremos perceber, recordar ou aprender, a de­cisão sobre o que queremos fazer ou deixar de fazer, a vontade, a compreensão, os sentimentos,

h S C O I . H A S Q'ÜE D E T E R M I N A M A T Í T U D BS

as emoções, os estados de ânimo e tudo aquilo que é englobado sob os conceitos de inteligência e consciência.

As atitudes determinadas por nossa mente demonstram quem somos

A mente humana grava e executa tudo que lhe é enviado, seja por meio de palavras, pensamentos ou atos, pessoais ou de terceiros, sejam positivos ou negativos. Basta que você os aceite. Essa ação sempre acontecerá independentemente de trazer ou não resultados positivos para você.

Nossa atitude é o que determina o tipo de vida que iremos ter. E especialmente importante manter uma atitude benéfica, pois Deus é bom. E quando assumimos uma atitude benéfica, isso faz com que o Senhor opere em nossa vida.

Um exemplo vivo do que é dito aqui é a his­tória dos doze homens enviados por Moisés para espiar a terra de Canaã, relatada no livro de Núme­ros, capítulo 13. Dez retornaram com um relatório negativo, e apenas dois - Calebe e Josué - com um relatório positivo. Os dez que apresentaram o relatório negativo falaram com Moisés e com o res­tante da congregação dos filhos de Israel sobre as cidades grandes e fortificadas, e sobre os gigantes poderosos que viviam por lá. Eles disseram: Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós (Números 13.31).

O efeito das palavras negativas, ou seja, da ati­tude errada desses dez homens foi impressionante. Baseada nos seus relatórios pessimistas, a nação inteira de Israel recusou-se a ir para a terra de Canaã! Da mesma forma, uma atitude negativa pode privar-nos de perceber as promessas de Deus para a nossa vida, pois nos impede de mover-nos adiante em fé. As duas pessoas que haviam visto a Terra Prometida e não se incluíram na geração que jamais haveria de entrar em Canaã eram os dois espiões Josué e Calebe, que apresentaram um relatório positivo. Após terem visto exatamente as mesmas coisas que os outros dez espiões testemu­nharam, eles disseram: Subamos animosamente e possuamo-la em herança; porque, certamente, prevaleceremos contra ela (Números 13.30). Esses dois homens tiveram uma perspectiva diferente.

Quando fixamos nossa mente no problema em vez de em Deus, nós perdemos Sua perspectiva a respeito de nossa situação. Em Números 13.33, os dez espiões que deram o relatório negativo ainda declararam:

Também vimos ali gigantes, filhos de Zlnaque, descendentes dos gigantes; e éramos aos nossos pró­prios olhos como gafanhotos e assim também éramos aos seus olhos.

Esses homens estavam olhando para os gigantes e para eles mesmos - eles não estavam olhando para

Deus. Como Deus quer que respondamos às cir­cunstâncias difíceis? Ele não quer que ignoremos ou neguemos a existência delas. Ele somente quer que reconheçamos que Ele é maior que nossas circuns­tâncias, e que neguemos o direito às circunstâncias de controlar-nos. Manter uma atitude vencedora é um dos caminhos mais poderosos que nós pode­mos trilhar, pois não são nossas circunstâncias que nos tornam miseráveis, mas, sim, a nossa atitude diante delas. Não importa que tipo de gigantes nós estejamos enfrentando, a verdade é que maior é o que está em vós do que o que está no mundo (1 João 4.4).

Tal relato atingiu, de forma profunda, a men­te de toda a congregação de Israel. O resultado? Nenhum deles, com a exceção daqueles com me­nos de vinte anos de idade e de Calebe e Josué, ingressou na terra de Canaã: Pastorearão neste deserto quarenta anos e levarão sobre si as vossas infidelidades, até que o vosso cadáver se consuma neste deserto (Números 14.33). A atitude dos dez espias reproduzida por toda a congregação de Israel mostrou, claramente, que eles eram infiéis e murmuradores contra Deus (Números 14.27). Assim, na manhã seguinte, o Senhor retirou-se do meio deles (Números 14.40-45), como castigo pela infeliz escolha a que se entregaram.

Seja lá o que for com que você esteja lidando, quero encorajá-lo a pedir a Deus graça para man­ter uma atitude positiva por todo o caminho. Isso

não irá somente ajudá-lo a manter a perspectiva de Deus e desfrutar sua vida, mas também fará de você uma bênção para todas as pessoas ao seu redor. Tenhamos diante de nossos olhos o texto de Provérbios 23.7: Porque, como imaginou em sua alma, assim é.

Aplicando este conceito, podemos afirmar que a mente humana é responsável por aquilo que Cremos. E tal mecanismo se dá mais eficazmente por meio da repetição. Recentemente, uma revista de grande circulação trouxe uma matéria acerca cia menti1 humana que afirmava:

Pt última da ciência da cognição é sobre a importância da repetição. Repetir um aprendizado aumenta nossas chances de dominá-lo. Primeiro, porque a repetição é um antídoto contra o esque­cimento. Segundo, porque a repetição faz com que certos procedimentos sejam automatizados e, assim, possam sair da memória operacional e ir para a me­mória de longo prazo.

VEJA, 20/03/2013, p. 96

A prova disso é o que acontece a respeito da teoria da evolução, ensinada hoje até mesmo nas escolas como sendo uma verdade científica. A repetição de que tal teoria é um fato científico faz com que até mesmo alguns cristãos creiam nisso. Porém, para que um fato seja comprovado cienti­ficamente, é necessário que aja observação do seu

progresso e ele possa ser repetido em laboratório, sob condições controladas e assistidas. Tal não acontece com o alegado evolucionismo. Portanto, por não ser possível comprová-lo cientificamente, o evolucionismo é apenas uma teoria, jamais uma verdade.

Se o público é culpado de acreditar nos cien­tistas sem examinar as evidências, os cientistas por sua vez são culpados de suprimir as evidências contrárias às suas teorias.

Se não estivermos preparados para impedir que tais tipos de repetições se alojem em nossas mentes, passaremos a acreditar em mentiras como verdades absolutas. E é exatamente isso que po­demos verificar no mundo contemporâneo, seja através da mídia, seja por outros meios quaisquer. Registramos repetições de mentiras que são "plan­tadas" na sociedade até que se tornam verdades para as pessoas. O apóstolo Paulo nos advertiu acerca disso:

Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutri­na; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.

2 Timóteo 4.3,4

Da mesma forma, o salmista declara a eficá­cia da repetição de verdades para a formação de princípios de sucesso e prosperidade na vida:

Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. /intes, tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.

Salmo 1.1,2

Aqueles que "seguem o conselho dos ímpios" rapidamente começam a imitar a conduta dos pe­cadores. A medida que alguém abriga na mente ou segue ideias contrárias à fé cristã, começa a trilhar o mesmo caminho dos pecadores. Sua simpatia para com o caminho de vida adotado pelos ímpios se torna cada vez maior, de forma que acaba por permanecer lado a lado com o ímpio. Quando finalmente ele "se assenta na roda dos escarne-

.gidores", está abraçando plenamente a injustiça. Isse alguém tem, agora, um lugar na mesa deles. Mais do que buscar o caminho da impiedade, ele é agora um dos "zombadores" que desdenham as coisas de Deus, desprezando aqueles que expõem e seguem Seus preceitos.

Essa é a estrada da perdição, da derrota, da falência material, moral e espiritual! E ela come­ça quando prestamos atenção ao "conselho do ímpio", ou seja, quando damos ouvidos, quando dedicamos atenção, quando permitimos que a nossa mente aceite a mentira como verdade!

Vejamos, também, o que disse o Senhor para Josué:

F S C O l . H A S Ol.n; D E T E R M I N A M a t i t u d e s

Não se aparte da tua boca o livro desta Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque, então, farás prosperar o teu caminho e, então, prudentemente te conduzirás.

Josué 1.8

Também diz Paulo aos Filipenses:

Resta, irmãos meus, que vos regozijeis no Senhor. Não me aborreço de escrever-vos as mesmas coisas, e é segurança para vós.

Filipenses 3.1

Repetição! Por toda a Bíblia verificamos que a repetição dos bons valores é recomendada para a formação dos santos. Para que a nossa mente possa receber um aprendizado eficaz, é necessário que ele seja repetido sistematicamente.

E preciso compreender que a nossa mente determinará as nossas atitudes, demonstrando, como conseqüência, a direção de nossa vida. Já afirmava o filósofo Aristóteles, no quarto século antes de Cristo: Nós nos tornamos aquilo que re­petidamente fazemos.

Tiente humana é o único meio de transformação

Nada muda em nossa vida se antes não passar através do processo mental. Nada mesmo! Não é na emoção, é na mente; não é na vontade, é na

mente. A mente é o único meio de transformação. Por isso, Paulo diz em Romanos 12.1,2:

Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela re­novação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

No Salmo 1, que citamos acima, o verso 2 diz: Antes, lem u sou fim/er na lei do Senhor; e na sua lei medita de dia e de noite.

"Meditar" sobre as Escrituras significa pensar sobre ela, ponderar seu significado e implicação, Internalizá-la na mente. A mente foi o primeiro ilicerce a ser defendido pelo salmista, e é tratada Como a chave para todo o homem. Esse salmo contenta-se em desenvolver esse único tema, impli­cando que, seja o que for que mude o pensamento de alguém, isso mudará sua vida também.

Muitas pessoas alegam que desejam conhe­cer a vontade de Deus, mas erram não seguindo a instrução de Paulo, compreendendo incorreta­mente a própria natureza da vontade do Senhor. Paulo não diz que o conhecimento da vontade de Deus vem de nossa intuição ou impressão interior, ou por meio de uma "voz tranqüila e suave". Na verdade, ele declara que devemos treinar nossa mente (nosso entendimento) para conhecermos

f . S C C H H : \ s Q U D P T f . R . M I N A M A T ) T I U ) J ' . S

uma transformação tal que experimentemos qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

, - - ente humana é o palco da grande batalha

entre a fé e a incredulidade

A silenciosa guerra entre a fé e a incredulidade se dá nas câmaras de nossa mente. E o resultado desta gigantesca luta determinará a nossa vitória - ou derrota. E como se dá isso? A Bíblia nos mostra os bastidores dessa batalha:

Nos quais o deus deste século cegou os entendimen­tos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.

2 Coríntios 4.4

A luz de Cristo é conferida aos homens através do evangelho; e quando estes creem, o Espírito de Deus dá início à Sua operação transformadora. Po­rém, se os homens não dão ouvidos ao evangelho, ou então não compreendem e nem acolhem a sua mensagem, a fé se torna impossível para eles. E operação de Satanás, portanto, aquela que impede os homens de ouvirem o evangelho corretamente, de o acolherem em seus corações. Deve haver uma atitude acolhedora, por parte da nossa mente, para que a luz do evangelho venha brilhar da parte da glória de Cristo, e se mostre eficaz. O inimigo puxa o véu sobre as mentes dos incrédulos. Alguns

S I L A S M A L AJ-A [A

deles tornam-se incapazes de serem alcançados pela mensagem do evangelho, não deixando-se convencer. Este é um conflito real. E essa batalha entre a fé e a incredulidade se dá em nossa mente.

Então, sabedores agora a respeito dessas coisas cabe a pergunta: O que temos visto e ouvido que tem alimentado e afetado nossas mentes? A visão é O sentido mais próximo do processo mental. Leva ipenas um décimo de segundo para que aquilo que vemos penetre em nossa mente! Devemos estar cautelosos, pois as coisas que temos visto e ouvido determinarão as atitudes que adotaremos.

Portanto, ame a Lei do Senhor, medite nela de dia e de noite, pois somente a Palavra de Deus irá proteger a sua mente do lixo moral que esta iOciedade corrompida e humanista, sem Deus 41 sem valores cristãos, tem nos proporcionado. Acompanhe o apóstolo Paulo quando afirma:

Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.

Filipenses 4.8

Capítulo 2CONSTRUA RELACIONAMENTOS

ADEQUADOS

Nâo acompanhes o iracundo, nem andes com o homem colérico, para que não aprendas as suas veredas e tomes um laço para a tua alma. [...] Viste um homem diligente na sua obra? Perante reis será posto; não será posto perante os de baixa sorte.

Provérbios 22.24,25,29

Os relacionamentos que você constrói defi­nem o seu futuro. Este é outro aspecto importante que determinará as suas atitudes futuramente. Então surge a questão: com quem você está rela- cionando-se e quais são as bases desse relacio­namento? Por que "homens bons" aparentemente não são bem-sucedidos? Por que "casais simpáti­cos" se divorciam? Por que "pais amorosos" têm filhos que se perdem? Por que líderes realmente bons não conseguem conquistar a simpatia de seu pessoal?

É porque ser simpático e bonzinho às vezes não basta, quando se trata do comportamento hu­mano. Precisamos, então, criar formas de nos iden­tificarmos com as pessoas, e essa é uma dimensão de escolha que determina uma atitude.

Basicamente, o que sustenta esse componente é o envolvimento com o "outro". E a isso chama­mos de "empatia". Empatia é a capacidade de colocar-se na pele de outra pessoa e identificando- -se com ela a ponto de realmente experimentar de alguma forma o que a pessoa está vivendo. A palavra "empatia" vem do grego e significa "entrar no sentimento" do outro.

A empatia demanda alguns componentes. Em primeiro lugar requer a capacidade de que sejamos compassivos. Se, a princípio, já nos distanciamos de nossas próprias emoções, então normalmente não seremos capazes de sentir o que o outro sen­te. Assim, em primeiro lugar, não podemos nos distanciar de nossos sentimentos, pois as pessoas que não ouvem seus próprios sentimentos não são capazes de ter empatia com as outras,

Em segundo lugar, precisamos ter uma boa no­ção de limites, ou seja, quando pudermos sentir o que o outro está sentindo, também precisamos perceber que essa experiência é dele e não nossa. Limite é o componente do caráter por meio do qual percebemos que somos separados das outras pessoas.

As pessoas que se perdem nos sentimentos dos outros não são muito úteis, pois se identificam

de forma exagerada e fazem coisas pouco provei­tosas. Os pais que se dedicam excessivamente às experiências de um filho, perdem a capacidade de ser um apoio para ele ou de assumir o papel de discipliná-lo. É o caso típico de quando um dos pais diz: "Isso vai doer muito mais em mim do que em Você". Esse é o tipo de declaração que não ajuda

fm nada. E impossível vivenciar as coisas que seu lho vive sem perder a noção de limite.

Em terceiro lugar, e como condição necessá­ria para a empatia, está a capacidade de ouvir de uma lorma que comunique entendimento. Quando ouvimos alguém, escutamos e talvez até enten­damos o que foi dito. Mas, se não conseguirmos Comunicar o que ouvimos de uma forma que a

Pssoa saiba que realmente a entendemos, não há ipatia, não há identificação.

Para nós, o exemplo maior de identificação e empatia em relacionamentos foi Jesus. Ao longo de todo o evangelho encontramos Jesus promovendo um tipo de relacionamento que se destacava pelas características que mencionamos acima.

Em primeiro lugar, Jesus era compassivo. Em Mateus 14.14 encontramos o registro sobre essa característica de Jesus: E Jesus, saindo, viu uma grande multidão e, possuído de íntima compaixão para com ela, curou os seus enfermos. Em segun­do lugar, Jesus respeitava os limites existentes nos relacionamentos, não ignorando nem desprezando a experiência individual de cada um:

£ aconteceu que, indo eles de caminho, entrou numa aldeia; e certa mulher, por nome Marta, o recebeu em sua casa. E tinha esta uma irmã, chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra. Marta, porém, andava distraída em muitos serviços e, aproximando-se, disse: Senhor, não te importas que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe, pois, que me ajude. E, respondendo Jesus, disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.

Lucas 10.38-42

Em terceiro lugar, Jesus sabia ouvir atentamen­te, ainda que as palavras do interlocutor sequer chegassem aos lábios:

E, pela manhã cedo, voltou para o templo, e todoo povo vinha a ter com ele, e, assentando-se, os ensina­va. E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério. E, pondo-a no meio, disseram- -Ihe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando, e, na lei, nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? Isso diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra. E, como insis­tissem, perguntando-lhe, endireitou-se e disse-lhes: Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. Quando ouviram isso, saíram um a um, a começar

pelos mais velhos até aos últimos; ficaram só Jesus e a mulher, que estava no meio. E, endireitando-se Jesus e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais.

João 8.2-11

Mas, não é a empatia o único aspecto im­portante na construção de relacionamentos e na escolha de amizades. Devemos nos perguntar: quem está desfrutando de um relacionamento comigo? Quem ocupa, hoje, o espaço vital da sua intimidade? Em suma, quais são os seus amigos?

Vamos, novamente, utilizar as Escrituras como parâmetro para nossas afirmações. E, aqui, quero ressaltar uma informação muito importante que os cristãos precisam aprender sobre relacionamento. Você sabia que Deus não trata a todos como iguais? Isso mesmo. Aprenda um princípio - Deus trata a todos de forma igualitária quando o assunto é a salvação, ou seja, Deus não faz acepção de pessoas para que todos tenham direito à salvação - Ele a concede a todos que creiam que Jesus Cristo é o Senhor.

Mas quem disse que Deus trata a todos de igual forma, no que diz respeito ao relacionamento com Ele? Senão, vejamos.

Em Gênesis 18.17,18 podemos ler: E c/isse o Senhor: Ocultarei eu a Abraão o que faço, visto que

Abraão certamente virá a ser uma grande e pode­rosa nação, e nele serão benditas todas as nações da terra? Somente Abraão foi chamado de "amigo de Deus"! E cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como jus­tiça,, e foi chamado o amigo de Deus (Tiago 2.23).

Em Êxodo 33.11 lemos: E falava o Senhor a Moisés face a face, como qualquer fala com o seu amigo. Porventura algum de nós já conversou com Deus face a face? Mas com Moisés, Deus assim falava! Então, como é que Deus trata todos como iguais?

Em Davi Deus encontrou um homem "segun­do o seu coração":

Então, disse Samuel a Saul: Agiste nesciamente e não guardaste o mandamento que o SENHOR, teu Deus, te ordenou: porque, agora, o SENHOR teria confirmado o teu reino sobre Israel para sempre. Porém, agora, não subsistirá o teu reino; já tem buscado o SENHOR para si um homem segundo o seu coração.

1 Samuel 13.13,14

Da mesma forma que Deus tratou homens diferentes de maneiras diferentes, também Jesus nos apresentou, ao longo de Seu ministério, tipos diferentes de relacionamento. Jesus possuía cin­co tipos diferentes de relacionamento: multidão, discípulos, os doze. Dentre esses doze, três mais íntimos; e entre esses, um em especial.

Na maioria das vezes, Jesus estava cercado pelas multidões: E foram ter com ele sua mãe e seus irmãos e não podiam aproximar-se dele, por causa da multidão (Lucas 8.19). Algumas coisas Jesus compartilhava com Seus discípulos: Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros (João 13.35).

Em determinadas circunstâncias, Jesus reunia- -se com os doze: E, tomando consigo os doze, disse-lhes: Eis que subimos a Jerusalém, e se cum­prirá no Filho do Homem tudo o que pelos profetas foi escrito (Lucas 18.31).

Em outros momentos, ainda, falava só para três deles: Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte (Mateus 17.1).

E, em certas ocasiões mais especiais, falava apenas com João: Ora, um de seus discípulos, aquele a quem Jesus amava [João], estava reclina­do no seio de Jesus. [...] E, inclinando-se ele sobre o peito de Jesus, disse-lhe: Senhor, quem é? Jesus respondeu: E aquele a quem eu der o bocado mo­lhado Ooão 13.23,25,26).

Assim, vemos que até mesmo Jesus mantinha tipos diferentes de relacionamento privilegiando as diferenças. Pois, como afirma o Dr. Mike Murdock: Se você trata a todos como iguais, como irá privile­giar a lealdade? Ou seja, você trataria alguém que lhe é desleal como se fosse leal a você? Ou vice e versa? Ou trataria aqueles que lhe são indiferentes

da mesma forma que trata aqueles que lhe são queridos? Não! Precisamos aprender a diferenciar nossos relacionamentos como Jesus o fez.

Outro ponto importante, no que diz respeito aos relacionamentos, é que temos de respeitar os "estágios" neles existentes. E, além disso, existe algo denominado "protocolo", essencial na cons­trução de relacionamentos adequados. E o funda­mento em que se baseia tais estágios e protocolos é o respeito.

Isso é verdadeiro em qualquer área da vida, especialmente nos relacionamentos. Se você agir de forma desrespeitosa ou com indiferença em relação a uma pessoa, ela se distanciará de você e deixará o seu convívio.

Por exemplo, no casamento, um cônjuge que não recebe o devido respeito pode não abandonar fisicamente o casamento, mas é certo que ele se tor­nará emocionalmente distante daquele que age de maneira desrespeitosa. Já por outro lado, cônjuges que demonstram respeito um pelo outro se tornam cada vez mais próximos ao longo dos anos. Desse modo, a intimidade não garante, necessariamente, a aproximação a uma pessoa, mas o respeito, sim.

"Respeito" é uma palavra muito interessan­te, mas a sociedade passou os últimos 40 anos desmontando o significado dela. Como resultado, muitas pessoas sequer sabem o que esta palavra significa. Consequentemente, muitos não respeitam a si mesmos, quanto mais outra pessoa! No entanto,

o respeito é uma força poderosa, e absolutamente essencial para multiplicar seu investimento de vida em sua área relacionai.

Então, vamos falar sobre o significado da palavra respeito. Em parte, ela também significa dar atenção a alguém. O respeito também tem o sentido de manter outros em alta estima ou julgar os outros como ilustres e dignos.

Pense sobre isso: quem você mantém em grande estima? Para quem você dá sua atenção? Quem são as pessoas ilustres em sua vida que você considera dignas de honra? Em sua convivência diária, no lar, na igreja ou no trabalho, você preci­sa dar honra e atenção a todos os indivíduos, mas especialmente àqueles que estão acima de você.

O respeito é uma qualidade que reside no interior de uma pessoa. Acredito que toda a vida é vivida a partir do interior, e não do exterior. E, na verdade, posso afirmar que a maneira como uma pessoa vive externamente reproduz a maneira como ela é em seu interior.

Agora, considere a informação a seguir como algo valioso - muitas vezes o seu nível de respeito por outras pessoas depende de sua capacidade de reconhecer quem você é e, o mais importante, quem você não é em um determinado relacio­namento. Você tem de ser capaz de responder com precisão a seguinte pergunta: "Que parte eu represento no relacionamento que tenho com essa pessoa?". Uma pessoa de qualidade avalia

quem é e o que é em todos os relacionamentos e, em seguida, posiciona-se de acordo com essa avaliação.

De qualquer forma, uma pessoa ao reconhecer o seu papel e quem ela é nos relacionamentos de­terminará o resultado dessas relações. Ao dirigir-se àqueles que estão acima de você em uma hierar­quia de autoridade, mesmo que sejam muito jo­vens, diga sempre: "Sim, senhor" ou "Não, senhor". Aja da mesma forma quando estiver dirigindo-se àqueles que estejam sob sua autoridade.

É importante compreender que o foco de seu respeito não é apenas pessoa, mas a posição que ela ocupa. A pessoa que está à minha frente pode agir como se ela não merecesse um pingo de respeito. Mas, isso não importa para mim; porque a respeito independente de sua atitude, respeito-a por sua posição, e pelo que esta pessoa representa para mim.

Você precisa aprender a honrar e respeitar posições de liderança na família, na igreja e no ambiente de trabalho sem ficar preso à "huma­nidade" das pessoas. À medida que você fizer a escolha de respeitar aqueles que detêm posições de autoridade, a sua recompensa será multiplicada. E não se esqueça - nos relacionamentos existem níveis e protocolos.

Construa bons e adequados relacionamentos, e empregue o respeito como modelo de ação, e verá o que tais relacionamentos significarão para você

no futuro: Lança o teu pão sobre as águas, porque, depois de muitos dias, o acharás (Eclesiastes 11.1).

Faça essa escolha, e determine uma atitude de sucesso em sua vida!

Capítulo 3T e n h a u m p r o p ó s it o n a v id a

Mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.

Filipenses 3.13,14

Existe uma história antiga sobre um navio de guerra da Marinha que, certa noite, em meio a um nevoeiro, avistou à distância uma pequena luz que parecia aproximar-se. Como ela foi aumentando e ficando mais forte, o capitão foi até o leme ava­liar a situação. Nesse momento, uma voz soou no rádio dizendo:

- Atenção! Chamando a embarcação que está navegando a 18 nós, rumo 220. Ajuste seu curso para 30 graus imediatamente.

O capitão pegou o rádio e respondeu:

- Aqui é a embarcação que está em rumo 220. Ajuste a sua embarcação para 30 graus.

- Negativo, capitão. Ajustem vocês - veio a resposta.

-Sou um almirante da Marinha - disse o co­mandante. - Com quem estou falando?

- Sou oficial da Guarda Costeira.- Então sugiro que você ajuste o seu curso.- Não, senhor. Sugiro que o senhor ajuste o

seu.- Somos um navio de guerra da Marinha -

disse o almirante. - Ajustem vocês!- Não podemos. Somos um farol, almirante.Algumas coisas simplesmente são maiores do

que nós, mas nem sempre sabemos disso. Podemos achar que somos grandes e que tudo o que nos impede de conseguir o que queremos deve sair do nosso caminho e adaptar-se. Muitas vezes, isso é verdade, e esse tipo de perseverança pode ser essencial para conquistarmos as coisas.

Contudo, algumas coisas não mudam; em certos momentos somos uma pequena embarcação que precisa ajustar seu curso e seguir outra direção para poder continuar. Se fizermos isso, encontrare­mos uma boa rota e chegaremos ao nosso destino. Caso contrário, se não conseguirmos enxergar essa realidade, seremos destruídos por ela.

Veja um exemplo. Não importa se acreditamos ou não na força da gravidade porque ela existe. E algo que está acima de nós, nos transcende e, assim

como um farol, exige que ajustemos nosso curso à sua realidade. Se nos adaptamos a esse fato, tudo fica bem. Podemos inclusive tirar vantagem dela.

Os engenheiros aeronáuticos estudam a gra­vidade e encontram meios de seguir seu curso, criando aviões que se adaptem a ela e a outras leis da física, usando-as para nosso proveito. Se eles ignorarem essas leis, porém, os aviões que fabricarem certamente cairão. Podemos forçar os limites o quanto desejarmos achando que eles mudarão, mas no fim teremos de aceitá-los. Para viver e florescer precisamos nos curvar ao que está acima de nós. Parece óbvio, não? Mas é aí que o propósito que temos mantido para a nossa vida entra em cena e determina tudo sobre o rastro que deixaremos atrás de nós.

Como psicólogo, devo dizer que há uma per­gunta que paira acima de todas as outras sobre a forma como uma pessoa encara a vida. Essa pergun­ta é a seguinte: "Sou ou não sou Deus?" O modo como alguém responde a essa questão determina tudo o que foi dito sobre caráter e comportamento.

A primeira vista, essa pergunta parece tolice, já que a maioria das pessoas, especialmente em papéis de liderança, consegue formular a resposta certa. Caso contrário, existem medicamentos, camisa de força e salas de isolamento em hospitais psiquiátricos para ajudar aqueles que acreditam ser Deus a lidar com a realidade que encontrarão pela frente. E o que chamamos de psicose.

Portanto, a maioria das pessoas responde a essa pergunta corretamente: "Claro que não sou Deus", dizem. Entretanto, se você as acompanhar mais de perto, verá que elas passam o tempo todo agindo como se de fato o fossem. Elas vivem e sentem-se como se fossem o centro do universo e como se todos existissem para servir aos seus propósitos; elas fazem de tudo para construir seu próprio reino, seja um lar, uma empresa, rela­cionamentos ou interesses. Acham que tudo gira em torno delas e que os obstáculos simplesmente sairão da frente.

Na pior das hipóteses, essa condição se torna extrema e se transforma em uma disfunção seme­lhante ao que a psicologia chama de narcisismo. Ela é marcada por características como grandiosidade, onipotência, egoísmo extremo, exploração, superva- lorização dos próprios talentos ou importância, so­berba e egocentrismo. A pessoa se acha "especial".

O oposto desse tipo de egocentrismo pode ser descrito de diferentes maneiras. É a pessoa que foi além, que superou o egoísmo e o egocentrismo natural do ser humano e vive uma realidade bem diferente daquele que acha que o mundo gira em torno de si próprio. Essa pessoa sabe que há coisas muito mais importantes do que ela no mundo e que sua existência não se resume apenas a si mesma e aos seus interesses, mas está ligada a coisas mui­to maiores. Tal pessoa, agindo assim, demonstra possuir um propósito na vida!

As pessoas que têm um propósito na vida se entregam a uma tarefa ou missão por uma causa maior. Elas são capazes de enxergar o todo, e se tornam parte de uma equipe que também possui os mesmos propósitos. Buscam construir um futuro sólido, onde os obstáculos e barreiras estarão pre­sentes, mas serão vencidos e ultrapassados com o auxílio do Senhor.

Quando possuímos um propósito na vida, o que consideramos importante são as causas importantes, e não nós mesmos! As grandes per­sonalidades não são pessoas que buscaram a sua própria grandeza, mas que serviram notavelmente a causas, valores e missões muito maiores do que elas, seja na família, na obra do Senhor, no am­biente profissional ou na sociedade. A grandeza, o sucesso e a prosperidade são conseqüências do fato de alguém unir-se a essas grandes causas e servi-las!

Estabelecer um propósito na vida e manter o curso na direção desse propósito é uma escolha fundamental para que possamos determinar atitu­des que nos levarão a patamares mais elevados em nossas vidas. Para isso, demonstre, primordialmen­te, o desejo de mudar o rumo de sua vida.

Em todas as épocas, os estudiosos do compor­tamento sempre expressaram uma verdade: não se pode mudar uma pessoa que não deseja ser mu­dada. E você? Deseja experimentar uma mudança radical em todas as áreas da sua vida? Deseja ter

um novo relacionamento com os seus familiares? Deseja viver uma experiência restauradora com o Senhor Deus e com a igreja? E no trabalho? Você gostaria de alcançar uma nova perspectiva em sua vida profissional? Então mude o rumo da sua navegação! Altere o curso de sua trajetória na vida! Estabeleça metas, determine propósitos, e mantenha o foco nesses projetos!

Abandone o egocentrismo, tão característico de nosso tempo, reconheça sua posição no plano que Deus tem para você e viva uma existência pautada por objetivos realmente relevantes. Des­sa forma, além de manter em vista o propósito delineado por você, tal comportamento atrairá as bênçãos de Deus sobre a sua vida.

O Dr. Mike Murdock faz quatro observações interessantes para os que possuem um propósito definido em sua vida profissional. Colocando esses pontos em prática, você jamais será surpreendido com uma dispensa injustificada no trabalho, ou com uma negativa por parte de um futuro empregador.

Se o seu propósito na vida é alcançar uma melhor colocação profissional, ou se você deseja aprimorar a maneira como é visto em seu ambiente de trabalho, então anote:

• Aja de tal maneira que jamais seja necessário repetirem uma instrução para você;

• Termine todas as tarefas a você confiadas;

• Interaja com todas as pessoas no seu ambiente de trabalho, independente de quem seja;

• Obedeça às ordens e submeta-se à autoridade.

Agindo assim, você conquistará o reconheci­mento não só da parte de seu empregador, mas de todos os que gravitam em torno de você. E caso esteja candidatando-se a uma vaga no mercado de trabalho, ao apresentar as atitudes acima para o seu futuro empregador, dificilmente você será preterido por outro.

Assim, podemos concluir afirmando que ter um propósito na vida é definir prioridades, reco­nhecer que não somos o centro do universo, mas sim, completamente dependentes da ação de Deus, e, como cristãos, somos exemplos vivos da vitória que Cristo nos oferece. Sejamos humildes o sufi­ciente para reconhecer que precisamos distinguir os faróis da vida, alterando o curso de nossa rota em benefício de um viver cristão mais autêntico.

Escolha viver assim. Tenha uma atitude ven­cedora em sua vida!

Capítulo 4M a n t e n h a o f o c o

EM SEU PROPÓSITO

7\cautelai-vos por vós mesmos, para que nunca vos suceda que o vosso coração fique sobrecarregado com as conseqüências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo, e para que aquele dia não venha sobre vós repentinamente, como um laço.

Lucas 21.34

Uma vez que você tenha determinado um propósito relevante para a sua vida, é necessário que demonstre cuidado, zelo e perseverança para alcançá-lo. Diz um conhecido ditado, muito co­mum entre os nossos irmãos do interior, que os "olhos do dono é que engordam o gado", ou seja, em sua vida, tudo aquilo que você cuida prospera, e tudo aquilo que você descuida deteriora.

A incapacidade de manter o foco é a principal culpada por impedir que todos nós experimentemos

as mudanças que desejamos. É somente por meio do movimento com foco em direção à sua meta que você atingirá os resultados desejados.

Manter o foco em seu propósito é condição para que suas atitudes tenham valor. A primeira coisa que devemos considerar quando se fala de foco é que objetivos não são alcançados simples­mente porque queremos. Ao contrário, a evidência de seu desejo é expressa pela intensidade de sua busca.

Você não alcançará o seu objetivo de progre­dir na vida, seja em seu lar, igreja ou trabalho, se apenas falar sobre isso. Se não buscar esse objetivo, você nunca terá o que quer. O desejo é apenas o primeiro passo, como disse o escritor Samuel Smiles: Uma intensa antecipação transforma pos­sibilidades em realidade; os nossos desejos muitas vezes são precursores das coisas que somos capa­zes de realizar. Em outras palavras, você precisa manter o foco!

Para alcançar seus objetivos, a busca contínua é algo inegociável. Suas palavras são o primeiro indicador do objeto do seu foco. O que sai da sua boca é extremamente importante para orientar a sua vida na direção certa, assim como o leme de um navio. As palavras negativas são inimigos letais dos objetivos positivos.

Por exemplo, nunca poderemos fazer com que alguém se aproxime de nós se continuamente criticarmos essa pessoa. Da mesma forma, nunca

seremos considerados pessoas confiantes por nossos familiares, pelos irmãos da igreja ou pelos colegas de trabalho, se falarmos constantemente com os outros como é terrível aquele ambiente em que nos encontramos. Sua vida se moverá na direção das palavras que você pronunciar. Em ambos os casos, as palavras e as ações apontariam a sua vida para a direção oposta ao resultado do objetivo desejado por você.

Manter o foco também requer a eliminação de algumas opções. Outro antigo ditado diz: Se você persegue dois coelhos, ambos escaparão. Pode haver muitas boas escolhas, mas há apenas uma que é a melhor. É por isso que as pessoas vivem confusas sem saber exatamente qual a decisão que devem tomar.

Portanto, é importante eliminar quaisquer distrações desnecessárias de sua vida. Em qual­quer empreendimento na vida, o seu sucesso dependerá daquilo que você estiver disposto a ignorar. Um milionário norte-americano, J. Paul Getty, certa vez afirmou: Já vi tantas pessoas falharem tentando fazer muito quanto fazendo muito pouco.

Considere a história do poderoso rei Davi. Ele era um homem que confiava extremamente em sua capacidade de governar, e com razão, pois ele teve uma trajetória impecável. Como rei, Davi partiu para a guerra na primavera, assim como todos os outros reis da região fizeram.

Porém, ein uma primavera específica, Davi optou por perrnanecer em casa. Ele deixou de bus­car exatamente aquilo que deveria procurar. Ele se distraiu e o seu foco foi desviado. Ao renunciar à sua espada e ao seu escudo, Davi, provavelmente, começou a perguntar-se o que fazer com o tempo livre que tinta) em mãos. Ele encontrou a sua res­posta nos braços da esposa de outro homem. Foi um erro que alterou, de modo significativo, o curso de seu futuro, A Bíblia registra as conseqüências da "distração'' do rei Davi:

Por que> pois, desprezaste a palavra do Senhor, fazendo o rnal diante de seus olhos? J\ Urias, o heteu, feriste à espada, e a sua mulher tomaste por tua mulher; e a ele matqste com a espada dos filhos de 7\mom. Ago­ra, pois, não se apartará a espada jamais da tua casa, porquanto hae desprezaste e tomaste a mulher de Urias, o heteu, pai-a que te seja por mulher. Assim diz o Senhor:Eis que suscitarei da tua mesma casa o mal sobre ti, e tomarei tuqs mulheres perante os teus olhos, e as darei a teu próximci o qual se deitará com tuas mulheres perante este sol. Porque tu o fizeste em oculto, mas eu farei este negócio pei-ante todo o Israel e perante o sol.

2 Samuel 12.9-12

Todos nós enfrentamos os mesmos perigos e tentações. O momento mais traiçoeiro que en­frentamos enT nossa vida é quando as coisas estão indo bem. Nesses momentos começamos a pensar:

SILAS MALAFAI A

"Eu preciso de uma pausa. Preciso conseguir um pouco mais de tempo livre para diversão além do que já tenho."

Passamos a tirar mais férias; contudo, negli­genciamos as coisas mais importantes para a nossa vida. Aos poucos, o nosso foco é interrompido e começamos a deslizar de um escorregadio declive para o abismo da mediocridade que engoliu muitos outros antes de nós.

O foco interrompido é muito comum em nos­sa sociedade autoindulgente. Quando as pessoas reconhecem e identificam seus sonhos e objetivos, querem buscá-los com fervor. Elas vão atrás deles! Começam bem, cheias de entusiasmo, e são extre­mamente diligentes.

Mas depois, aos poucos, distraem-se e come­çam a buscar outras coisas. Logo passam os dias sentindo-se fora de controle e decepcionadas. Por quê? Porque seu foco foi manchado e, lentamente, pararam de buscar seus sonhos. Elas não percebem que a persistência e o aperfeiçoamento são as únicas portas que dão acesso ao seu foco. Então, concluímos que a principal razão para o fracasso é a perda do foco.

Um conhecido provérbio declara: Não ha­vendo profecia, o povo se corrompe (Provérbios 29.18). Poderíamos fazer uma leitura deste ver­sículo da seguinte maneira: Onde não há visão, o povo perece. Em outras palavras, quando você perde o foco, abre a porta para a destruição. É por

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isso que é tão importante você remover da sua vida os obstáculos que fazem você perder o foco. Na maioria dos casos, se você quiser caminhar em um nível mais elevado de vida e alcançar a vitória e o sucesso que deseja, este princípio é fundamental: o sucesso enxerga a vida através do olhar do foco contínuo.

Não perca de vista o foco do seu propósito. Mantenha sempre ao alcance de sua vista a sua família, os seus relacionamentos, a sua igreja, o seu trabalho e a sua própria vida! Esse cuidado será responsável por manter o seu foco naquilo que você deseja alcançar. Faça essa escolha. Tome essa atitude hoje!

Capítulo 5FAÇA A VONTADE DE DEUS

Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.

Mateus 7.21

Fazer a vontade de Deus não é uma mera recomendação ou princípio que devemos abraçar em nossa vida. Fazer a vontade de Deus não é uma questão cultural ou religiosa. Fazer a vontade de Deus é uma questão de atitude!

De todas as escolhas que listamos aqui como necessárias para desenvolvermos atitudes dignas de uma vida cristã vitoriosa, fazer a vontade de Deus é a escolha primária, a razão primordial, para que todas as demais sejam eficazes.

E, como vimos ao longo do livro, atitudes são uma questão de escolha. Posso escolher ou não me afastar do pecado. Posso decidir ou não

obedecer à Palavra de Deus. Posso optar ou não assumir compromissos com Deus e Sua obra, ter ou não comunhão com os irmãos, servir ou não a Deus, ganhar ou não almas para Cristo. E tudo uma questão de escolha. Tudo dependerá apenas dos propósitos que tenho para a minha vida. Desejo vitória? Desejo progresso e aperfeiçoamento em minha vida cristã? Então devo fazer a escolha certa!

Fazer a vontade de Deus é descobrir, antes, o que Deus quer para a minha vida. Todo verdadeiro seguidor de Jesus manifesta o desejo de fazer a von­tade de Deus. No entanto, a maioria dos cristãos pensa na vontade de Deus como alguma coisa que lhes é imposta - algo desagradável e difícil, que são forçados a fazer.

Acredito que a perfeita vontade de Deus é um assunto de grande importância para todos os que dizem amar ao Senhor. E existe uma grande diferença entre o submeter-se à vontade de Deus, e o abraçar a Sua vontade.

Submeter-se significa "sujeitar-se a", ou "ceder às condições impostas". Geralmente, o submeter-se é entendido em termos de punição ou disciplina. Infelizmente, muitos cristãos veem a vontade de Deus dessa forma. Imaginam que Deus está exi­gindo que cedam a um duro conjunto de leis e condições: "Façam isto do meu jeito, ou estarão por sua própria conta!".

Mas não é bem assim! A verdade é: quando um cristão conhece a glória de fazer a perfeita

vontade do Senhor, ele a abraça com alegria e es­perança! Abraçar significa "prender com os braços"- apertar contra o peito como expressão de amor e afeição. No entanto, o triste fato é que poucos cristãos abraçam a perfeita vontade de Deus.

Talvez você esteja pensando: "A perfeita von­tade de Deus passou longe de mim. Minha vida está ao acaso - não tem forma nem ordem!" Não! Você pode estar certo de que Deus tem um plano, e uma vontade perfeita e absoluta para cada um de nós. Ele não deixa uma única vida ao sabor do acaso. Na realidade, I )eus quer manter firme cada passo seu aqui na terra. I I Io deseja que você entre em Seu plano e em Sua vontade hoje!

A maravilhosa vontade de l )eus não é apenas para pastores ou para grandes homens espirituais, mas para todos os Seus filhos.

Aprendemos que na Bíblia, a vontade de Deus é soberana sobre todas as coisas, portanto, aqueles grandes planos do Senhor não se frustrarão, como por exemplo: Era vontade divina que Jesus viesse ao mundo e Ele veio. Era vontade do Pai que Jesus fosse sacrificado em nosso lugar, e assim acon­teceu. Era plano do Criador que o evangelho se espalhasse por toda a terra e isto tem acontecido.

No que diz respeito aos planos de Deus para o mundo, nenhum dos planos dele serão frustrados. Portanto, os planos que o Senhor tem para a sua vida também não fracassarão. Se Deus tem algo muito especial para fazer com você ou por meio de

você, Ele o fará, apesar de você. Suas limitações o fraquezas nada significam para o Todo-poderoso. Ele cumprirá os propósitos dele em sua vida.

Esta certeza nos dá tranqüilidade! Podemos, portanto, "descansar no Senhor", ou seja, vivermos sem medos-trabalhando, estudando, utilizando o lazer e o descanso para renovarmos as forças, sem entretanto depositarmos esperança em falsas garan­tias, mas na certeza de que o Senhor nos conduz e vela por nós. Lembrando que a vontade dele é infinitamente maior e melhor do que a nossa e que os propósitos dele sempre se cumprirão.

Contudo, há momentos em que temos que fazer escolhas pragmáticas. E estas são uma ques­tão de fé:

Se eu creio num Deus de amor;Se eu creio que a vontade de Deus é boa,

perfeita e agradável;Se eu creio que a vontade dele é soberana e se

estou certo que tenho observado os mandamentos de Jesus, ou seja, que estou dentro dos preceitos ensinados no Novo Testamento; devo, portanto, aplicar pela fé o salmo de Davi, que diz: Qual é o homem que teme ao Senhor? Ele o ensinará no caminho que deve escolher (Salmo 25.12).

Crer que o Senhor, de forma sobrenatural, estará, por meio da inspiração do Espírito Santo, mostrando-nos os caminhos mais fáceis para que façamos nossas próprias escolhas de forma mais sensata e, portanto, com mais chances de sucesso.

Deus não irá matricular você em um curso superior. Você, e somente você, tomará ou não tal atitude e, assim, terá ou não um futuro de mais sucesso profissional e financeiro. É uma escolha pes­soal. Entretanto, Deus permitirá que você enxergue qual será a escolha mais sensata para a sua vida.

Deus instrui! Como ovelhas, somos tolos; muitas vezes Deus nos mostra o óbvio, porque não conseguimos, por nós mesmos, enxergá-lo.

A gravidez de adolescentes solteiras é da von­tade de Deus? Claro que não! Pois Deus sabe que este será um caminho de sofrimento. Mas, cada um poderá fazer livremente suas escolhas e correr seus próprios riscos. Só não vale culpar a Deus mais tarde (uma especialidade humana).

Deus não sofre mudanças pela ação do pe­cado; tal atitude do homem só causa mal a ele próprio. Por isso que Deus nos ensina o caminho bom, que é a vontade dele e nos proporciona um futuro com mais chances de felicidade. Escolhas fora da vontade de Deus, ou seja, fora do que a Bíblia instrui, é buscar sofrimento para si mesmo. O caminho que pode trazer sofrimento ao homem é aquele que Deus chama de pecado.

Ore continuamente e siga o que diz a Palavra de Deus: Instruir-te-ei e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos (Salmo 32.8).

Faça também esta escolha, tome esta atitude: faça a vontade de Deus!

ConclusãoSão muitas as escolhas que temos diariamente

diante de nós. Fazemos escolhas em tudo aquilo que decidimos em nosso dia a dia.

As escolhas que fazemos demonstram o que será - e como se dará - a nossa vida futura. Em função das escolhas que fizermos hoje, podemos prever com segurança e com uma margem de cer­teza indiscutível, as atitudes que empregaremos diante da vida.

Uma vida medíocre e sem perspectivas é fruto direto das más escolhas que fizermos. O mundo está cheio de pessoas que demonstram tal assertiva. São famílias onde impera o egocentrismo de seus membros acima da vontade comum. Trabalha­dores que vivem causando problemas de ordem disciplinar e institucional, em função da frustração e descontentamento com suas atividades profis­sionais, gerando improdutividade e insatisfação crescente, culminando com uma dispensa, muitas vezes por justa causa. Igrejas que experimentam

a realidade de membros que vivem em guerra de­clarada - ou não - com as doutrinas, as pregações, o pastor e com os outros irmãos. E estudantes que não conseguem responder à pergunta que insiste em ecoar por sua mente: Por que estou cursando esta carreira?

Por outro lado, uma vida próspera e de suces­so decorre das escolhas acertadas. Conhecemos várias pessoas assim. Aquela família onde reina a paz, a alegria, o espírito participativo e a união, cujo amor paira tão concreto que quase podemos tocá-lo. A empresa em que os funcionários se veem como força produtiva e geradora de riqueza, tanto para o patrão quanto para si mesmos - uma verda­deira equipe. Aquelas igrejas onde a comunhão, o louvor a Deus e a participação do Espírito Santo são fatores que abrangem toda a congregação, e onde a murmuração, a fofoca e a inveja são vistas como obras da carne a serem evitadas, graças à oração e ao estudo da Palavra. E estudantes que demonstram, em tudo o que fazem, um elevado aproveitamento, cuidado e respeito pelo conhe­cimento.

Pois, então, após a leitura deste livro, eis que está diante de você a oportunidade da escolha. Escolher boas práticas de vida, e a vitória, ou dei­xar de fazê-las e arcar com a responsabilidade de uma vida medíocre e caracterizada pela derrota.

Aplique, a cada momento de sua vida, o texto de Deuteronômio 30.15,16:

Vês aqui, hoje te tenho proposto a vida e o bem, a morte e o mal; porquanto te ordeno, hoje, que ames o SENHOR, teu Deus, que andes nos seus caminhos e que guardes os seus mandamentos, e os seus estatutos, e os seus juízos, para que vivas e te multipliques, e o SENHOR, teu Deus, te abençoe na terra, a qual passas a possuir.

Faça boas escolhas! Determine uma atitude de vencedor! Prefira a vida!

Ore comigo:Senhor, que eu leve em conta cada aspecto

da Tua Palavra estudada neste livro. Peço-te que me capacites a fazer as escolhas acertadas para que possa experimentar uma vida cristã autêntica. Declaro que sou capaz de fazer tais escolhas em minha vida, para que, com o Teu auxílio e orien­tação, possa determinar as atitudes necessárias para uma vida segundo a Tua vontade. Peço-te, Senhor, que eu não desfaleça neste propósito nem desanime, mas possa sentir o apoio e o sustento de Tua poderosa mão me guiando e me orientando, experimentando, assim, o sucesso e a vitória em minha vida cristã.

Declaro que só Tu és o Senhor da minha vida, e que as minhas escolhas serão todas elas voltadas para que o Teu nome seja louvado e glorificado através do meu viver, por onde quer que toquem meus pés. O soberano Deus, prepara-me, para que eu atinja padrões mais elevados em minha vida cristã, para que eu possa testemunhar a vitória que

há somente em Ti, e para que eu produza frutos que levem outros a também fazerem as mesmas escolhas que os conduzam à uma vida cristã au­têntica. Peço que me abençoes, me guardes e me proporciones uma vida nova, assim como fazes com todos aqueles que te amam. Em nome do Teu amado Filho, Jesus, meu Senhor e Salvador. Amém!

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Silas Malafaiaé psicólogo clínico, conferencista

in te rnacional e pastor evangélico.

Escolhas quedeterminam atitudes

Se não está gostando do seu pre­sente, você pode estar sofrendo as con­seqüências de algumas decisões que tomou ontem.

Fazemos escoihas o tempo todo, des­de as mais simples e automáticas até as mais complexas, elaboradas e planeja­das. Um comportamento medroso diante de um momento decisivo pode proporcio­nar uma vida inteira de questionamentos e dor, mas uma escolha sincera e base­ada no altruísmo e na vontade de Deus sempre se mostra eficaz na construção de uma vida marcada pelo sucesso.

Faça suas escolhas segundo a von­tade de Deus, pois Ele lhe garantirá um amanhã melhor e seguro!

Boa leitura!

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