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ESCOLA ESTADUAL DOUTOR LENIRO RIBEIRO BITTENCOURT- ENSINO FUNDAMENTAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CAMPO LARGO 2010

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ESCOLA ESTADUAL DOUTOR LENIRO RIBEIRO

BITTENCOURT- ENSINO FUNDAMENTAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

CAMPO LARGO

2010

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Sumário

Apresentação.....................................................................................................................03

Organização da entidade escolar

Identificação da Entidade Escolar......................................................................................03

Histórico da Instituição........................................................................................................04

Modalidade de ensino.........................................................................................................05

Número de alunos por turma e turnos................................................................................05

Expediente e funcionamento da escola..............................................................................06

Diagnostico do Perfil da Comunidade.................................................................................06

Relação do Corpo – docente e Técnico – Administrativo...................................................11

Objetivos gerais..................................................................................................................12

Marco Situacional

Organização do Espaço Físico...........................................................................................13

Relações de trabalho na Escola.........................................................................................15

Organização da hora – atividade........................................................................................16

Marco Conceitual

Princípios legais..................................................................................................................17

Filosofia da escola e os princípios didático-pedagógicos...................................................18

A Gestão Democrática........................................................................................................19

Instâncias Colegiadas.........................................................................................................20

Educação Inclusiva.............................................................................................................22

Marco Operacional

Atividades escolares em geral a serem desenvolvidas na escola......................................27

Plano de formação continuada para professores...............................................................33

Relações Professor/Aluno..................................................................................................33

Pratica avaliativa................................................................................................................34

Proposta Pedagógica..........................................................................................................39

Avaliação Institucional do Projeto Político Pedagógico....................................................142

Referências.......................................................................................................................142

Parecer do Conselho Escolar...........................................................................................143

Anexos..............................................................................................................................144

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Apresentação

Parafraseando Jean Piaget:

“ A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não

simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores,

descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar,

verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe”.

Dessa forma, criamos uma terceira meta da educação tomando como ponto de partida o

escritor Carlos Rodrigues Brandão, em seu texto: “Humanizar é educar”, o qual padroniza alguns

itens, dos quais destacamos:

“A Educação é por toda a vida”, pois a cada novo dia convivemos, interagimos e

aprendemos algo novo. O novo objetivo é que a educação e o conhecimento não sejam repassadas

como um molde, ou seja, não devemos formar um indivíduo apenas com um objetivo, temos que

mostrar e fazer com que o educando assimile o seu conhecimento de mundo através de interações

mútuas. Imbuídos de tais pensamentos a Escola Estadual Dr Leniro Ribeiro Bittencourt, através de

sua comunidade escolar (Corpo docente e discente, equipe técnico administrativa, direção, pais,

instâncias colegiadas...) elaborou o presente Projeto Político Pedagógico, o mesmo está em

constante construção e adequação, devendo ser visto como um processo que busca verdade e

qualidade para o nosso estabelecimento de ensino.

O presente trabalho possui caráter democrático, transformador e foi elaborado dentro do

processo de transformação que o homem passa, voltado para uma educação democrática e para a

construção do exercício da cidadania.

Foi construído a fim de direcionar nosso trabalho pedagógico, tomando como ponto de

partida a realidade social em que está inserido.

Organização da Entidade Escolar

Identificação do Estabelecimento:

• Escola Estadual Dr. Leniro Ribeiro Bittencourtt - EF Telefone(41) 3292-6676

Email:[email protected] - Código: 01180

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• Município: Campo Largo

Código: 0420

• Dependência Administrativa:

Código: 01180

• NRE: Área Metropolitana Sul

Código: 03

• Ato de Autorização da Escola/colégio:

Resolução nº:153/96 de 31/01/1996.

• Ato de Reconhecimento de Escola/Colégio:

Resolução nº 153/96 de 31/01/1996.

• Parecer do NRE de Aprovação do Regimento Escolar:

Nº: 053/98 de 03 /08/1998 .

• Entidade Mantenedora:

Secretária de Estado da Educação do Paraná

• Direção:

Maria de Lourdes Tessarolo

• Secretaria:

Amanda Torres

• Pedagogas:

Camila Aparecida Prade Conte

Danieli Cristine Mazon Zanlorenzi

Histórico da Instituição

Em 1996, partindo da necessidade de atender alunos oriundos da região

compreendida pelos três conjuntos (conjunto Habitacional Abranches Guimarães, Conjunto

Habitacional Joaquim Celestino Ferreira e Conjunto Partênope) e adjacências, nasceu a Escola

Estadual Dr. Leniro Ribeiro Bittencourt - Ensino Fundamental, através da Resolução 153/96 DOE

de 31/01/96, em homenagem ao médico chefe do Posto de Saúde de Campo Largo, durante 35 anos.

Dr. Leniro Ribeiro Bittencourt recebeu em 1972 o título de cidadão honorário da

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cidade, por ter se dedicado inteiramente à mesma, a qual sempre ocupou um lugar especial em seu

coração.

Em toda a sua vida dedicou-se à saúde e à educação do povo campolarguense e soube, sem

dúvida alguma, cumprir com dignidade seu juramento médico. Sua profissão lhe deu o mérito de

combater as doenças da época: Hanseníase e Tuberculose, como também o nascimento dos

trigêmeos de Campo Largo. Em 1992 o Núcleo Integrado de Saúde,o qual funciona em frente a

Escola (NIS III), também recebeu seu nome.

Até 2003, a Escola Municipal 1º de Maio e a Escola Estadual Dr. Leniro Ribeiro

Bittencourt, formavam o CEJUCS ( Centro Educacional Julina Claudino dos Santos ).

A primeira Diretora do CEJUCS foi a professora Marilene Domingas Rivabem Sphair, a

qual permaneceu no cargo pelo período de um ano. De fevereiro a abril de 1997 respondeu pela

direção o Prof. Alberto Bianco. A partir de maio de 1997, por eleição, a professora Neiva Margarida

Zamboni, assumiu a direção até o final do ano 2003.

Em 2004, Nelci Ferreira Silveira Lavall foi eleita diretora somente da Escola Dr, Leniro

Ribeiro Bittencourt, ficando assim, separada da Escola 1º de Maio. As partes administrativas das

escolas também passaram a ser independentes uma da outra.

Em 2006, Luciane Maria Lipiski Sobota foi eleita diretora e permaneceu por dois anos,

sendo que em 2008 foi indicada a assumir o cargo a professora Rita de Cássia Boaron Martins, a

qual é a atual diretora do Estabelecimento de Ensino.

Em 2009, Maria de Lourdes Tessarolo foi eleita diretora e permanecerá por 3 anos.

Modalidade de Ensino

A Escola Estadual Dr. Leniro Ribeiro Bittencourt, atua em dois turnos, com 277 alunos de 5ª

a 8ª séries, na modalidade de Ensino Regular.

A carga horária mínima do ano letivo para o Ensino fundamental é de 800 (oitocentas)

horas, distribuídas por um número mínimo de 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar.

Pelo período da manhã com entrada às 7 h e 30 min e saída às 11 h e 50 min, e à tarde, com

entrada às 13 h e saída às 17 h e 20 min. As aulas são ministradas com 50 minutos de duração cada

uma, sendo 5 horas aulas por período distribuídas da seguinte forma:

Manhã:

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1ª Aula: 7h e 25 min às 8 h e 15 min.

2ª Aula: 8 h e 15 min ás 9 h e 05 min.

3ª Aula: 9 h e 05 min às 9 h e 55 min.

4ª Aula: 10 h e 08 min às 10 h e 58 min.

5ª Aula: 11 h e 58 min às 11h e 48 min.

Tarde

1ª Aula: 12 h e 55 min às 13 h e 45 min.

2ª Aula: 13 h e 45 min às 14 h e 35 min.

3ª Aula: 14 h e 35 min às 15 h e 25 min.

4ª Aula: 15 h e 38 min às 16 h e 28 min.

5ª Aula: 16 h e 28 min ás 17 h e 18 min.

Há um intervalo de 13 minutos entre a 3ª e 4ª aula que corresponde ao recreio.

Número de alunos por turma e turnos.

Manhã Tarde Sub-total5ª Série A – 38 alunos 5ª Série B - 38 alunos 76 alunos6ª Série A – 36 alunos 6ª Série B - 35 alunos 71alunos7ª Série A - 34 alunos 7ª Série B - 34 alunos 68 alunos8ª Série A – 33 alunos 8ª Série B - 29 alunos 62 alunosTotal: 131 Total: 127 277 alunos

Expediente e funcionamento da escola

O expediente e funcionamento da Escola Estadual Dr. Leniro Ribeiro Bittencourt– Ensino

Fundamental realiza-se conforme horários abaixo:

Turno: Manhã

Direção, Equipe Administrativa, Corpo Docente, Corpo Discente e Merendeira:

Início: 7 horas e 30 minutos

Término: 11 horas e 50 minutos

Auxiliar de Serviços Gerais:

Início: 8 horas e 15 minutos

Término: 12 horas e 15 minutos

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Turno: Tarde

Direção, Equipe Administrativa, Corpo Docente, Corpo Discente e Merendeiras:

Início: 13 horas

Término: 17 horas e 20 minutos

Auxiliar de Serviços Gerais:

Início: 13 horas e 45 minutos

Término: 17 horas e 45 minutos

Diagnóstico do perfil da comunidade.

Em relação ao nível sócio econômico, as famílias dos alunos estão assim distribuídas:

O aluno mora com:

83% mora com os pais

14% mora com os avós

02% mora com outras pessoas

01% não informaram

Estado civil dos pais:

48% são casados

26% são separados

13% são amasiados

09% são solteiros

03% não informaram

Quanto a moradia:

82% possuem casa própria

16 % moram em casa alugada

02% possuem outro tipo de moradia

A distribuição da renda familiar:

09% têm renda inferior ou igual a 01 salário mínimo

39% têm renda de 01 salário mínimo

47% têm renda de até 3 salários mínimos

04% têm renda igual ou superior a 5 salários mínimos

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01% não informaram

Quanto ao Grau de instrução dos pais:

4% Analfabetos

30% Ensino Fundamental completo

22% Ensino Fundamental incompleto

13% Ensino Médio completo

3% Ensino Médio incompleto

3 % Curso superior completo

2% Curso superior incompleto.

4% não informaram

A Formação Religiosa:

69% Católica

21% Evangélica

2% não tem religião

8% não informaram

Quanto a profissão dos pais:

Profissão da mãe:

1% Aposentada

2% Aux. de enfermagem

1% Balconista

2% Encarregada

3% Costureira

1% Comerciante

6% Cozinheira

25% Empregada doméstica

1% manicure

7% Operária

1% Professora

11% Serviços gerais

35% Não trabalha

4% Não informado

Profissão do pai:

1% Alfaiate

9% Autônomo

3% Aposentado

2% Comerciante

2% Encanador

1% Enfermeiro

4% Eletrecista

2% Lavrador

9% Mecânico

1% Militar

6% Motorista

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3% Marceneiro

15% Operário

15% Pedreiro

1% Pintor

4% Segurança

4% Serviços gerais

2% soldador

1% Téc. em comunicação

15% Não informado

Pela atual conjuntura do país, a escola pública está passando por dificuldades que

influenciam diretamente todo o processo educacional. O mesmo ocorre nesta instituição

de ensino. No entanto, a escola está voltada para um processo de participação coletiva,

onde todos participam ativamente: direção – professores – equipe pedagógica – alunos –

comunidade, todos juntos buscando uma solução para os problemas que mais se

evidenciam.

Apesar das dificuldades citadas os alunos são em geral responsáveis, criativos e

interessados. Em sala de aula, destacam-se nas atividades práticas, em que lhes são

exigidas a oralidade, a livre expressão e a criatividade, às quais apesar de apresentarem

um bom desempenho, tais características ainda necessitam ser trabalhadas. (moldadas)

Através de levantamentos de dados obtidos, constatou-se que os educandos do

ensino fundamental apresentam alguns problemas familiares de desemprego, e a maioria

dos alunos colaboram no sustento da casa, destacando-se assim a carência econômica e

afetiva. Nossa escola atende alunos advindos dos bairros: Partênope, Jardim das

Acácias, Botiatuva, Três Rios, Popular Nova, Popular Velha, Vila de Lourdes, como

também da zona rural: Colônia Cristina.

Por conta da distância sabemos que alguns alunos saem de casa muito cedo, e em

dias de chuva são impossibilitados de comparecer a escola, uma vez que as estradas são

de terra. Sem dúvida para este aluno será planejada uma forma de repor os conteúdos

perdidos.

Dentro do aspecto econômico, apresentam um nível de classe baixa em que a

renda familiar da clientela está na faixa de 1 a 3 salários mínimos. A maioria dos pais

trabalham nas seguintes profissões: operários de fábricas de louças e / ou porcelanas e

cerâmicas, mecânicos, motoristas, serventes, garis e autônomos; as mães, na sua

maioria são diaristas ou do lar.

Os pais nos momentos de folga assistem alguns programas de TV como: filmes,

programas jornalísticos, novelas, etc. Em relação aos alunos, na maioria gostam de ler:

livros literários, gibis, jornais, revistas, ... Em relação à TV, gostam de todo tipo de

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programação.

Quanto ao aspecto cultural, o fator econômico é preponderantemente para o baixo

nível cultural da clientela que, devido à renda familiar não tem acesso a bens culturais:

cinema, teatro, museus, etc. Outro fator relevante é a desestruturação da família, ou até

mesmo a falta desta.

O quadro de funcionários e professores é formado por profissionais capacitados,

dedicados e comprometidos com o ensino de qualidade, e contam com o apoio da direção

e equipe pedagógica, que proporcionam um clima amigável e acima de tudo de respeito

para com todos os envolvidos no processo educacional. A grande maioria mora em

bairros de Campo Largo.

A seguir relação de funcionários e professores do estabelecimento com sua

respectiva formação.

Relação do corpo – docente e técnico – administrativo

Corpo administrativo

Nome Cargo/Função Escolaridade

Maria de Lourdes Tessarolo Diretora Pós-Graduação

Amanda Torres Secretária Ensino Médio

Maria do Rocio Cruzetta Agente Educacional II Ensino Médio

Vanessa Agente Educacional II Ensino Médio

Equipe pedagógica

Nome Cargo/Função EscolaridadeCamila Aparecida Prade Conte Pedagoga Pós-GraduaçãoDanieli Cristine Mazon Zanlorenzi Pedagoga Pós-Graduação

Corpo docente

Nome Escolaridade Disciplina VinculoAdriana A. Boaron de Souza Pós-Graduação Geografia QPMBernadete Maria Augusto Licenciatura plena Arte QPMEleocy Simões Rodrigues Pós-Gradução Ciências QPMFábio Pitarello Licenciatura Plena Educação Física PSSGisele da Silva Licenciatura Plena Ciências PSS

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Janete Triches Licenciatura Plena História/Ens. Religioso QPMJoel da Silva Valasco Sem Licenciatura Intérprete de Libras PSSLarisse Cristine Stoco Licenciatura Plena Ciências PSSLigiane da Cruz Iounglbood Licenciatura Plena Matemática QPMLorena Aparecida Baika Sem Licenciatura Intérprete de Libras PSSLuciane Desoti Pós-Graduação Língua Portuguesa QPMLucimar P. Cardoso Sem Licenciatura Intérprete de Libras PSSMarcília Maestrelli Licenciatura Plena Educação Física QPMMargareth Proença Licenciatura Plena História/Ens. Religioso PSSRita de Cassia Boaron Martins Licenciatura Plena Língua Portuguesa QPMRoselaine C. Lachovist Licenciatura Plena Ciências PSSSandra Mara B. de Carvalho Pós-Graduação Inglês QPMSilvana de Fátima Vidal Pós-Graduação Geografia QP

Serviços gerais

Nome Cargo/Função EscolaridadeGeni Pacheco Agente Educacional I Ens. Fundamental

incompletoHerculano Chaves Cavalheiro Serviços Gerais Ens. Fundamental

incompletoMarilete Do Rocio M. Dos

Santos

Agente Educacional I Ensino Médio Completo

Objetivos gerais

Os objetivos deste estabelecimento de ensino fundamentam-se em três áreas:

• Melhoria da qualidade de ensino – Oferecer um ensino que efetivamente atenda as

necessidades e aspirações dos alunos e de suas famílias.

• Melhoria da escola – Tornar-se o ambiente em que o aluno encontra resposta para

seus anseios, um lugar que lhe dá alegria e a certeza de receber o que realmente

precisa para se poder enfrentar o desafio do futuro, contribuindo na inserção social.

• Criação de mecanismos de participação – esforçar-se grupalmente para que se

desenvolvam os mecanismos capazes de garantir uma participação efetiva da

comunidade e das instâncias envolvidas no processo ensino aprendizagem.

Os objetivos são decorrentes das áreas citadas acima, são eles:

• Articular as intenções e prioridades para realizar a função social da escola.

• Oportunizar aos profissionais da educação a participação em eventos de formação

para a capacitação profissional, proporcionando o retorno dos benefícios para a

escola.

• Apontar metas e objetivos comuns para melhorar o trabalho educativo.

• Refletir com a equipe de educadores e demais envolvidos no processo de ensino

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aprendizagem, fortalecendo a escola enquanto instância de formação.

• Garantir a participação de todas as instâncias envolvidas no processo de ensino,

bem como da comunidade escolar.

• Promover uma gestão democrática.

• Propiciar a qualidade formal e política do ensino para o pleno desenvolvimento do

educando e preparar para a cidadania.

• Alicerçar o trabalho pedagógico escolar como um processo de construção

continua.

• Permitir a aquisição de estratégias para que possam lutar no sentido de

estabelecer um novo projeto social, mas justo e humano.

Marco situacional

Organização do Espaço Físico

De acordo com as condições físicas e materiais, a escola, proporciona um

ambiente acolhedor e propício à aprendizagem; apesar de não possuirmos ambientes

pedagógicos adequados, pois as dependências da Escola Estadual Dr. Leniro Ribeiro

Bittencourt; são compartilhadas com a Escola Municipal 1º de Maio, fato que nos leva a

precisar enfrentar algumas dificuldades como o uso da quadra de esportes, a biblioteca

que é dividida entre as escolas restringindo o espaço e, tornando difícil tanto à prática da

leitura e pesquisa, sendo que ainda nela está instalado o laboratório de informática, pois

não existia outro espaço físico no estabelecimento para esse fim, dificultando ainda mais

o uso desta.

O acervo de nossa escola fica acondicionado em prateleiras, os livros catalogados

pela Agente Educacional II Maria do Rocio que registra a entrada e saída dos livros.

A Escola Estadual Dr. Leniro Ribeiro Bittencourt, não possui laboratório de

ciências, a sala que era destinada a este fim é usada por uma turma do município. O

professor de ciências limita-se em fazer experiências ou trabalhos que exigem um

espaço próprio, então suas aulas práticas são realizadas na própria sala de aula ou no

pátio onde faltam equipamentos evidentemente.

Falta-nos ainda um lugar apropriado para promovermos atividades de apoio

pedagógico.

Assim, diante de tantas dificuldades, imaginamos o quão conveniente e

responsável seria, estabelecer um acordo e construir um novo prédio para a Escola

Estadual Dr. Leniro Ribeiro Bittencourt, o que favoreceria ambas escolas, já que o espaço

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externo comportaria tal edificação.

Apesar do espaço utilizado ser limitado toda a comunidade escolar trabalha de

forma integrada e desenvolve um trabalho condizente com a proposta humanista de

ensino.

Acervo bibliográfico

O acervo bibliográfico consta com 3000 exemplares, entre:

• literatura brasileira

• literatura estrangeira

• literatura infantil

• literatura infanto – juvenil

• dicionário: português e português/inglês

• coleções

• enciclopédias

• apoio didático – pedagógico

• livros didáticos: professor e aluno

• periódicos: revistas e informativos

Outros materiais

• CDs Rom

História do Brasil

Enciclopédia digital – 4 volumes

Profissões 2000

• Mapas

num total de 38 mapas em geral

Equipamentos pedagógicos

• TV

• Vídeo Cassete

• DVD

• Projetor de Slides

• Retroprojetor

• Micro System

• Mimeógrafo

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• Microcomputador

• Impressora

• Máquina de escrever

• Guilhotina para papel

• Caixa de som e microfone

• Tv Pen-drive

Relações de trabalho na escola

As relações de trabalho na escola envolvendo direção, equipe pedagógica

professores, alunos e pais de alunos estão regulamentados no regimento escolar

aprovado pela SEED, segundo resolução nº 2122/2000.

O professor em nossa escola idealiza suas aulas para que ocorra uma

aprendizagem significativa por parte do aluno, mas devido a situações diversas, os

profissionais muitas vezes não conseguem atingir plenamente os seus objetivos. A escola

procura conscientizar o aluno da importância da educação e da continuidade de estudos,

tentando evitar que este abandone as aulas por circunstâncias que possam ser superadas

no dia-a-dia da escola.

No âmbito da nossa comunidade escolar, a participação dos pais é pequena devido

principalmente à falta de compromisso no acompanhamento da aprendizagem do filho,

tornando a escola apenas um órgão público que responsabiliza-se pelos alunos quatro

horas por dia.

Hoje há necessidade de uma retomada da responsabilidade familiar, a escola está

fazendo muitas vezes o papel dos pais ou responsáveis.

Percebemos que a educação do filhos assume um caráter de maior permissividade

junto aos pais, com às mudanças ocorridas na estrutura familiar, permitindo maior

liberdade aos filhos, esquecendo que eles necessitam de apoio e educação.

A família precisa refletir sobre a função e o dever que lhe é designado de educar os

filhos. Na maioria das vezes, os pais são pessoas com pouca disponibilidade para estar

com os filhos, após uma jornada exaustiva de trabalho.

Cabe à nossa escola tentar mudar esta situação, procurando acolher a família

através de reuniões, palestras, promovendo cursos para os pais e alunos, gincanas

culturais e esportivas, embora reconheçamos que trata-se de uma problemática muito

maior e que a escola, por mais e melhor que faça, sozinha não vencerá tantas

dificuldades.

Organização da hora atividade:

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Conforme a instrução nº 02/2003, a todos os professores em efetive regência de

classe são atribuídos 20% de hora atividade sobre o total de horas-aulas assumidas pelo

professor, na Rede Estadual. Seguindo a instrução, acima citada, e considerando o

Memorando 08/2008 da SEED, procuramos adequar as horas atividades conforme a

determinação dos dias estipulados por disciplinas.

A hora-atividade é destinada para planejamento, reuniões pedagógicas, correção

de tarefas, estudos sobre os conteúdos curriculares,troca de experiências dos professores

e equipe pedagógica.

Os intérpretes de libras destinam suas horas-atividades ao aprofundamento

pessoal e ao reforço da aprendizagem dos alunos surdos, atendimento a pais e

planejamento com professores e equipe pedagógica.

O quadro de distribuição da hora-atividade está exposto na sala dos professores e

informado à comunidade escolar a disponibilidade de horários para atendimento do

professor aos pais dos alunos.

Marco Conceitual

Principios Legais

A Escola Estadual Dr. Leniro Ribeiro Bittencourt, tem por finalidade, atendendo ao

disposto nas Constituições Federal e Estadual e na Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional, Lei 93/94 ministrar o Ensino Fundamental séries finais (5ª a 8ª

séries), observando a legislação e as normas especificamente aplicáveis, com base nos

seguintes princípios:

a) Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

b) Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a

arte e o saber;

c) Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

d) Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

e) Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

f) Valorização do profissional da educação escolar;

g) Gestão democrática do ensino público, na forma desta lei e da Legislação dos

sistemas de ensino.

h) Garantia de padrão de qualidade;

i) Valorização da experiência extra-escolar;

j) Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

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Filosofia e os princípios didático-pedagógicos do estabelecimento

1- Concepção de Sociedade:

A origem da palavra sociedade vem do latim societas que significa uma

“associação amistosa com outros”, isto é, uma sociedade é o conjunto de pessoas que

compartilhem propósitos, gostos preocupações e costumes, interagindo entre si e

constituindo uma sociedade.

A sociedade é o resultado histórico da construção humana, na luta por interesses e

na busca de melhoria da qualidade de vida. Essa visão de sociedade dá condições e

reforça a construção de uma sociedade de inclusão universal, regida por relações de

colaboração econômica, co-responsabilidade política e solidariedade ideológica.

2- Concepção de homem:

Ao longo da história, desenvolveram-se diferentes concepções sendo elas

religiosas, filosóficas, científicas em relação ao homem, cada uma com sua própria

explicação sobre nossa origem, transcendência e sentido da vida. Em relação as

passagens da infância para a adolescência e da adolescência para a idade adulta são

feitas pela sociedade baseada em critérios tanto biológico quanto sócio culturais, e desta

forma pode variar grande mente entre as culturas. Através do trabalho suas

potencialidades para a auto realização e qualificação.

3- Concepção de escola:

Espaço responsável pela apropriação do saber universal elaborado às camadas

populares entendendo a apropriação crítica e histórica do conhecimento enquanto

instrumento de compreensão da realidade social. A escola tem uma função social básica,

que vai além de prestar serviços educativos, ela também deve ser dedicada a formação

da cidadania.

4- Concepção de educação:

A Educação é emancipadora construindo a autonomia das pessoas.

A função da educação é a formação da pessoa para a autonomia, como construtor

de sua história e de seu entorno.

Segundo Paulo Freire “educar é construir, é libertar o homem do determinismo,

passando a reconhecer o papel da história em que a questão da identidade cultural tanto

em sua dimensão individual, como em relação a classe dos educandos, é essencial à

prática pedagógica em questão”

A partir desse parecer podemos abordar a educação de duas maneiras: a primeira

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relaciona-se somente com o conjunto de fatos e com o conhecimento sobre o mundo

externo homem/sociedade. O segundo é o educar, aqui envolve-se o entendimento

profundo de sabedoria dos docentes e sua transmissão aos alunos.

A educação abrange os processos formativos: formais ou escolares e os informais

ou sócio-familiares. A educação formal/escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e

à prática social que visa concomitantemente à formação do cidadão e do trabalhador.

Cabe à escola garantir aos alunos a aprendizagem necessária para sua interação social,

oferecendo-lhes a oportunidade de um futuro mais seguro e apto às exigências sociais,

empresariais e familiares em geral, uma vez que a escola possibilita a interação de

grupos variados e dinâmicos em todas as áreas do conhecimento.

É fundamental que a escola conheça as expectativas da comunidade, centradas

nas suas necessidades, formas de sobrevivência, valores, costumes e manifestações

culturais e artísticas. E, através desse conhecimento que podemos atender a clientela,

auxiliando-a em sua compreensão e transformação do mundo, o qual está cada vez mais

exigente.

A escola deve contribuir para a construção de uma sociedade diferente na justiça

social, na igualdade e na democracia, que oportunize o acesso ao conhecimento como

um processo humano, histórico,incessante de busca de compreensão, de organização, de

transformação do mundo vivido. A ação educativa deverá levar em conta que a prática

social é a fonte do conhecimento, a teoria deve estar a serviço de e para a ação

transformadora.

O ensino aprendizagem, dentro deste contexto, deverá ser produzido com maior

flexibilização e autonomia, levando o aluno a aprender a aprender, a formar suas

capacidades, desenvolvimento da criatividade pessoal e do conhecimento do outro como

sujeito . Deve permitir a criação de atividades que privilegiem o conhecimento e o

desencadeamento da correção de rumos e planejamento.

5- Concepção curricular:

Currículo refere-se à organização do conhecimento escolar. É um importante

elemento constitutivo, pois é uma construção social do conhecimento, pressupondo a

sistematização dos meios para que está construção se efetive.

A escola deve buscar novas formas de organização curricular, para que os

conteúdos curriculares e valores morais, saberes básicos proporcionados pela escola se

tornem concretos. O educador deverá estar subsidiando os conhecimentos aprendidos de

forma que estes se integrem a realidade do aluno, enfatizando a sua aplicabilidade nos

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diversos setores que compõe seu cotidiano, possibilitando assim o crescimento cultural do

aluno.

Tão importante quanto “o que” e “como”avaliar são as decisões pedagógicas,

decorrentes dos resultados da avaliação. Elas orientam a reorganização da pratica

educativa do professor no seu dia a dia e norteiam ações.

Conforme Antonio Joaquim Severino em “A Escola e a Construção da Cidadania”in

Sociedade Civil e Educação (Campinas, SP, Papirus,1992), o currículo enquanto

instrumentalização da cidadania democrática é aquele que contempla conteúdos e

estratégias de aprendizagem que capacita o ser humano para a realização de atividades

que pertencem aos três domínios da ação humana: Vida em sociedade, atividade

produtiva e experiência subjetiva, visando a integração de homens e mulheres no tríplice

universo do trabalho, da simbolização subjetiva e das relações políticas.

A avaliação é um processo continuo ao processo de ensino aprendizagem e deve

ser permanente. É o meio de obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da

prática pedagógica para a intervenção e reformulação dos processos de aprendizagem.

Também deve ser conscientemente vinculada à concepção de mundo, sociedade, de

ensino que queremos, permeando toda a prática pedagógica e as decisões

metodológicas, dentro da realidade escolar, buscando e compreendendo criticamente as

causas da existência de problemas e propor alternativas dentro de uma criação coletiva.

Tão importante quanto “o que” e “como” avaliar são as decisões pedagógicas decorrentes

dos resultados da avaliação. Elas orientam e reorganizam a prática educativa do

professor no seu dia-a-dia e norteiam ações.

A gestão democrática

Segundo LDB, artigo 14 “Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão

democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas

peculiaridades e conforme os princípios:

I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto

pedagógico da escola;

II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou

equivalentes.”

O principio da gestão democrática também está inscrito na Constituição de 1988,

inciso VI do artigo 206, nascido no clima da transição do regime militar para o civil, esse

princípio refletia o momento político em que a Constituição foi elaborada, quando o anseio

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de uma democracia direta fortalecia as praticas do coletivismo.

“O trabalho escolar é uma ação de caráter coletivo, realizado a partir da

participação conjunta e integrada dos membros de todos os segmentos da comunidade

escolar. Portanto, afirmar que sua gestão pressupõe a atuação participativa representa

um pleonasmo de reforço a essa importante dimensão da gestão escolar. Assim, o

envolvimento de todos os que fazem parte, direta ou indiretamente, do processo

educacional, no estabelecimento de objetivos, na solução de problemas, na tomada de

decisões, na proposição, implementação, monitoramento e avaliação de planos de ação,

visando os melhores resultados do processo educacional, é imprescindível para o

sucesso da gestão escolar participativa”.(Luck, Freitas, Girling, Keith, 2002 – A escola

participativa: o trabalho do gestor escolar. – Rio de Janeiro: DP&A, 1998.)

Instâncias Colegiadas

a – Conselho Escolar: Objetiva cooperar no desenvolvimento da escola, visando

qualidade na educação.

O Conselho Escolar é constituído por representantes dos diversos segmentos da

comunidade escolar. As reuniões ocorrem extraordinariamente sempre que se fizer

necessário e ordinariamente a cada início do ano letivo.

b – Associação de Pais, Mestres e Funcionários: A APMF é regida por estatuto

próprio e constituída pelos diversos segmentos da comunidade escolar.

Seu objetivo é apoiar a direção, realizar atividades sócio-educativas, culturais e

desportivas com vistas ao sucesso educacional, primando pelo melhoramento.

c – Conselho de Classe: É o órgão coordenador e avaliador da ação educacional

da escola. Composto por professores, equipe pedagógica, direção, equipe técnico-

administrativa e demais representantes da comunidade escolar.

O Conselho de Classe reúne-se ordinariamente a cada bimestre e

extraordinariamente sempre que necessário. Sua função é discutir a prática pedagógica,

propondo ações que venham de encontro aos interesses da coletividade.

d – Grêmio Estudantil: Criado em 11 de junho de 2008, tem por objetivo promover

a integração dos alunos entre si e destes com o corpo docente, funcionários e direção.

Promover atividades recreativas, literárias, artísticas, sociais, desportivos, assistenciais e

culturais. Cumprir e fazer cumprir o Regimento Escolar do Estabelecimento.

e – Professor-Coordenador de Turma: No início do ano letivo é feita a escolha

entre o corpo docente, dos professores que irão coordenar as turmas, ficando para cada

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série um professor responsável pela mesma.

A função do professor-coordenador é fazer a escolha dos monitores por bimestre;

criar momentos de diálogos sobre a prática pedagógica; intervir quando se fizer

necessário em pról da turma; representá-los nas atividades sócio-culturais e esportivas. E

ao professor coordenador da 8ª série soma-se a atribuição de orientá-los quanto a

finalização do Ensino Fundamental, sobre o prosseguimento nos estudos e as atividades

festivas de encerramento do ano letivo.

As reuniões dos professores-coordenadores ocorrem juntamente com as do

Conselho de Classe, em que é feita uma análise geral das turmas e levantadas propostas

de melhoramento das mesmas.

Organização do tempo e do espaço

O Estabelecimento de Ensino optou pela organização SEQÜENCIAL de conteúdos

de forma SERIADA e o currículo foi organizado por disciplinas.

A periodicidade das avaliações é bimestral, e os registros das mesmas são

efetuados através de notas.

Para um maior aprofundamento dos conteúdos é utilizado os livros didáticos,

porém este não é o único recurso que os professores utilizam.

Para a escolha do livro didático, faz-se uma reunião onde são expostos os títulos

enviados pelas editoras e com auxilio do guia de livros didáticos são selecionados.

Muitos conteúdos são baseados ainda em jornais revistas, internet, dentre outros,

os quais são trabalhados das mais diferentes formas como: debates, grupos de estudos,

pesquisas, experiências, etc...

Educação Inclusiva

Na escola, as diferenças estão presentes e a atenção as diferenças é o eixo

norteador do paradigma da educação inclusiva, isto é, educação de qualidade para todos.

De acordo com a Resolução CNE/CEB nº 02 de 1/09/2001,em seu artigo 10º fica

evidente que as escolas devem prever e prover na organização de suas turmas:

I – Professores capacitados para o atendimento às necessidades educacionais

dos alunos.

II – Inserção dos alunos com necessidades especiais em classes comuns, dentro

do princípio de educar para a diversidade.

III – Flexibilização e adaptação curriculares, que considerem o significado prático

e instrumental dos conteúdos básicos, metodologias e recursos didáticos diferenciados,

além de avaliação adequado ao desenvolvimento dos alunos.

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Princípios da educação inclusiva

O direito à educação das pessoas que apresentam necessidades educacionais

especiais requer fundamentação nos seguintes princípios:

• A preservação da dignidade humana: segundo esse princípio, toda e qualquer

pessoa é digna e merecedora do respeito de seus semelhantes e tem o direito a

boas condições de vida e a oportunidade de realizar seus projetos.

• A busca da identidade é um caminho nunca suficientemente trilhado, é construção

diária. Cada cidadão precisa encontrar-se como pessoa, familiarizar-se consigo

mesmo, até que, finalmente, tenha uma identidade.

• O Exercício da Cidadania: há que se garantir o acesso ao conjunto de

conhecimentos socialmente elaborados e reconhecidos como necessários.

A Escola Estadual Dr. Leniro Ribeiro Bittencourt – EF, tem alunos surdos em

classes regulares, seguindo a Resolução nº 02/2001, em seu artigo 3º,§ 2º “deve ser

assegurada no processo educativo de alunos que apresentam condições de comunicação

e sinalização diferenciadas dos demais educandos a acessibilidade aos conteúdos

curriculares mediante a utilização do sistema Braile, língua de sinais e demais linguagens

e códigos aplicáveis, sem prejuízo do aprendizado da língua portuguesa, facultando-se

aos surdos e suas famílias a opção pela aprendizagem pedagógica, no caso interprete de

libras.”

Nosso estabelecimento vem buscando a inclusão responsável, baseada nos

princípios citados acima, objetivando uma escolarização de qualidade, uma vez que o

aluno surdo tem as mesmas possibilidades de desenvolvimento que o aluno ouvinte,

precisando que suas necessidades especiais sejam supridas adequadamente.

Características do ensino para alunos surdos

O objetivo específico com o aluno surdo é o desenvolvimento de sua linguagem,

se possível num bilíngue, ou seja, alunos e professores precisam comunicar-se em

Língua Portuguesa (oral ou escrita) e também em Língua brasileira de sinais.

Enquanto nós educadores da Escola Estadual Dr Leniro Ribeiro Bittencourt, não

dominamos LIBRAS e contamos apenas com três intérpretes, a escola procura trabalhar

o conhecimento a partir de algo comum a todos (professores e alunos), contextualizando

o conteúdo a ser ensinado, dando muitos exemplos, questionando, motivando-os. Aí

constrói-se o texto da matéria trabalhada, a realização escrita é sempre posterior ao

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entendimento do conteúdo. Além disso, usa-se muitos recursos visuais, objetos, gravuras,

fotos, vídeos, dvds, bem como atividades de passeios, visitas a museus, teatros lojas,

parques dentre outros.

Quanto aos currículos preconiza-se que sejam os mesmos adotados na educação

regular, com as necessárias estratégias e adaptações, respeitando o ritmo de

aprendizagem dos alunos surdos e os interesses correspondentes a sua faixa etária.

Além dos currículos comuns, a escola deve oferecer currículos específicos com

estratégias para o aprendizado da Língua Portuguesa.

O ideal seria que os objetivos e os conteúdos programáticos não se revestissem de

especificidades mesmo para o surdo. O que deve fazer a diferença é a questão da

comunicação.

Para que, os alunos surdos sejam integrados eficazmente há que se atentar para

os fatos:

Estrutura quanto aos recursos humanos, físicos e materiais.

Garantia de intérprete em cada sala de aula onde haja inclusão de surdos.

Garantia de complementação curricular, práticas de letramento no centro de

atendimento especializado na área da surdez.

Redução do número de alunos onde houver alunos surdos incluídos.

Idade cronológica compatível com os demais alunos da série.

Participação efetiva da família no processo educacional.

Capacitação dos recursos humanos do estabelecimento.

Reuniões gerais com a equipe da escola para avaliar o processo de integração

(inclusão educacional)

Professores bilíngues capacitados.

Avaliação da aprendizagem

A avaliação terá duas funções básicas, a principal é diagnóstica detectando, os

pontos de conflitos gerados do fracasso escolar, cedo utilizados pelo professor como

referenciais pela mudança nas ações pedagógicas, objetivando um melhor desempenho

do aluno.

A avaliação também terá a função classificatória, visando a promoção escolar do

aluno ou indicadores do status do individuo, num certo momento.

É importante lembrar que o professor não deve permitir que os resultados das

provas, geralmente classificatórias, sejam mais valorizadas em detrimento à suas

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observações diárias. O professor deve ter noção, durante o ano letivo, da participação e

produtividade de cada aluno, a prova deve ser vista como mera formalidade.

Quanto a elaboração e aplicação das avaliações, há que se ter certos cuidados,

como, conteúdo adequado ao que foi trabalhado por escrito, não dando possibilidades de

dúvidas; quanto a dificuldade do surdo em redigir em Língua Portuguesa, deve-se a sua

dificuldade de compreensão dos textos lidos (conteúdo semântico) e que isto impede a

organização do nível conceitual. O aluno poderá ler, mas confundir o significado das

palavras.

Muitas vezes, só compreende o significado das palavras do uso cotidiano, o que

interfere no resultado final do trabalho com qualquer texto, mesmo o mais simples.

As dificuldades que a leitura acarreta ao surdo impedem a expansão do

vocabulário, e com isso, provocam a falta do hábito de ler. O reflexo desse circulo vicioso

reflete-se na pobreza do vocabulário e na falta de domínio das estruturas(forma) mais

simples da Língua Portuguesa. No nível estrutural (morfossintático), observa-se que, mais

constantemente, os alunos surdos não conhecem o processo de formação das palavras,

utilizando substantivos no lugar de adjetivo e vice – versa, omitem verbos, usam

inadequadamente as desinências verbais, desconhecem as irregularidades verbais, não

utilizam preposições e conjunções, ou o fazem inadequadamente. Além disso, tudo leva a

crer que, por desconhecerem a estrutura da Língua Portuguesa, utilizem, frequentemente,

estruturas da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) para expressarem por escrito suas

ideias. Ao avaliar a produção escrita dos alunos surdos em Língua Portuguesa, os

professores deverão ser orientados para que:

• O aluno tenha acesso ao dicionário, e se possível, ao intérprete no momento do

exame;

• A avaliação do conhecimento utilize critérios compatíveis com as características

inerentes a esses educandos;

• A maior relevância seja dada ao conteúdo ( nível semântico), ao aspecto cognitivo

de sua linguagem, coerência e sequencia lógica das idéias;

• A forma da linguagem (nível morfossintático) seja avaliada com mais flexibilidade,

dando maior valor ao uso de termos da oração, como termos essenciais, termos

complementares e, por último, os termos acessórios, não sendo por demais

exigente no que diz respeito ao elemento coesivo.(Sueli Fernandes)

Ao avaliar a conhecimento do aluno surdo o professor não deve aceitar

passivamente os erros, mas sim anotá-los para que sejam estudados e analisados com o

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aluno, para que possa superá-los.

A avaliação do surdo é um ponto que deve ser refletido constantemente pelos

profissionais da escola. O que é mais importante é que os alunos consigam aplicar os

conhecimentos adquiridos em seu dia-a-dia, de forma que estes possibilitem uma

existência de qualidade.

A importância da língua de sinais

Segundo a Professora Doutora Sueli Fernandes, no texto Avaliação de

Aprendizagem de alunos surdos. In: BOLSSANELO, M.A; ROSS, PR. Educação Especial

e avaliação da aprendizagem na escola regular. Curitiba ED. UFPR,2005.

A língua de sinais é utilizada pelas comunidades surdas que apresentam um

conjunto de regras fonológicas, morfológicas e sintáticas, ou seja, uma gramática própria.

A ausência de barreiras a sua aprendizagem pelas pessoas surdas se deve ao fato de a

língua de sinais possuir modalidade visual-espacial para sua realização: sua produção é

realizada por meio de processos visuais. Atualmente, a linguística da Língua de Sinais é

uma disciplina em expansão no mundo todo e suas pesquisas demonstram a importância

dessa língua para o aprendizado e desenvolvimento das pessoas surdas. No Brasil, as

pesquisas e linguistas como Quadros Karnopp (2004),Felipe e Monteiro (2001) e Ferreira

Brito (1995) têm trazido inúmeras contribuições para que conheçamos mais

profundamente a gramática da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS.

A educação bilíngue é uma situação linguística que compreende a utilização de

duas línguas na escolarização dos surdos: a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e a

Língua Portuguesa. Sendo o ideal que as crianças surdas aprendessem a língua de sinais

na família. A partir dessa base lingüística, dar-se-ia o ensino da Língua Portuguesa na

escola,com metodologia adequada ao ensino de segundas línguas, aprendizado a iniciar-

se na Educação Infantil.

O Intérprete educacional

O intérprete educacional é aquele que atua como profissional intérprete de LIBRAS

– língua brasileira de sinais na educação.

O Intérprete em sala de aula precisa

• Reforçar a autoridade do professor;

• Buscar o auxilio do professor no conhecimento prévio dos conteúdos serem

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passados;

• Preservar a qualidade da interpretação e saúde pessoal através de intervalos e/ou a

presença de dois (ou mais) interpretes atuando;

• “Negociar” com o professor o setting de interpretação ( marcações) utilização do

quadro, iluminação, preparação da turma toda, etc... para que realmente ocorra a

inclusão e aprendizado;

• Ter formação específica para atuar nos diferentes níveis;

• Levar o aluno surdo a compreender a exata função do intérprete – ética da atuação;

• Ter o cuidado para não ratificar a exclusividade linguística do aluno, se tornando a

“única parte” de comunicação do surdo com a escola – romper mitos de comunicação;

• Saber atuar e interagir nas mais diferentes situações (setting) escolares;

• Esclarecer para o professor titular que os surdos não podem, ao mesmo tempo,

visualizar o intérprete, copiar, ler materiais, etc... simultaneamente. Os intérpretes

precisam de tempo para os surdos organizarem as ideias. É importante explicar como

funciona todo esse processo de interpretação;

• De alguma forma sensibilizar sobre os direitos e a privacidade dos surdos na escola;

• Ter a capacidade de adaptar a forma de interpretação de acordo com a solicitação do

surdo (ou da maioria): bilinguismo, bimodal, ct, oral, etc;

• Zelar pela saúde física (stress) trocando de intérprete a cada aula ( no máximo), ou

com intervalos de 5 a 10 minutos entre uma aula e outra;

• Explicar ao professor as estratégias diferenciadas para interpretar filmes vídeos,

discussões em grupo, leituras de textos, debates dos alunos, etc;

• Acertar com a escola e o professor como será a atuação do intérprete durante as

provas e exames finais;

• Desenvolver competências linguísticas não somente nas disciplinas específicas mas

também na interpretação “ voice-to-sign” e “sign-to-voice”.

• Caso a sala seja escurecida para a projeção de algum filme, explicar a necessidade de

um spotlight específico para o intérprete;

Estar ciente de que não pode inventar sinais “ao-bel-prazer” e as inicializações

manuais para palavras que não tem em LIBRAS serão utilizadas unicamente para

estas situações específicas e, logo depois, “deletadas” pela intérprete.

Marco operacional

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Atividades escolares, em geral, e as ações didático – pedagógicas a serem

desenvolvidas durante o tempo escolar.

Nosso estabelecimento desenvolve projetos que possibilitem a integração entre os

componentes curriculares e busca o vínculo que a educação tem com a vida, às

necessidades e os significados dos educandos. Incute também valores humanos tais

como cooperação, responsabilidade e respeito.

Realizamos atividades diversas como gincanas, tardes culturais (participação pais na

escola), estimular nossos alunos a participarem de concursos, valorizando assim suas

produções:

Breve descrição das atividades desenvolvidas:

Semana Cultural: semana reflexiva, deverá acontecer conforme prevista em

calendário escolar no início do ano letivo. O projeto enfoca a importância que se deve

dar a cultura, ao saber em geral. Nessa semana trabalhamos alguns projetos, como:

Mostra de Talentos sempre intertextualizando algum tema da atualidade;

Visitações: durante o ano letivo, conforme conteúdo trabalhado, os educadores

levarão os alunos a visitas em museus, grutas, cinema, teatro, etc.

Concursos: Olimpíada de Matemática e Olimpíada de Língua Portuguesa

Projeto de desenho e poesia

Disciplinas envolvidas: Língua Portuguesa, Artes.

Período: Mês de junho.

Nº de alunos envolvidos: Todos os alunos.

Objetivo:

-Mostrar aos alunos a tipologia textual/poesia;

-Fazer com que os alunos interajam a imagem com a escrita;

-Desenvolver a leitura de imagens;

-Transpor a emoção na escrita;

Metodologia:

No início do mês estipulado para o referido concurso o professor passa um

tema para a produção do desenho e da poesia.

Os alunos produzem e entregam ao professor, o qual faz a correção da

poesia e então entrega aos alunos para que façam a reescrita.

A seleção das 3 melhores é feita pelos professores, equipe pedagógica e

administrativo.

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Da mesma forma ocorre com os desenhos.

Os três primeiros lugares são divulgados no mural da escola e seus trabalhos são

expostos para todos os alunos da escola e também divulgado em um jornal da cidade.

Avaliação:

Produção de texto prático, utilizando as características próprias;

Produção do desenho observando cores e formato.

Projeto Mostra de Talentos

Disciplinas envolvidas: Todas.

Nº de alunos envolvidos: Todos.

Objetivo:

-Descobrir talentos de nossos alunos.

-Despertar o interesse para participação em grupo.

-Mostrar valores culturais.

-Fazer com que os alunos saibam se expressar em grupos.

Descrição do Projeto:

Inicialmente lançamos a proposta para nossos alunos, os quais deverão

inscrever conforme suas habilidades em categorias pré-determinadas para apresentação

ao público.

As categorias são a dança, canto, música, poesia, teatro e mímica.

A equipe pedagógica organiza tal apresentação e convida toda a escola

para prestigiar os talentos dos demais.

Avaliação:

O evento será realizado no mês de outubro.

Projeto: leitura em sala.

Período: Todas as sextas-feiras.

Disciplina envolvida: Língua Portuguesa.

Nº de alunos envolvidos: 65 (5ª e 8ª série período tarde).

Objetivo:

-Estimular os alunos à leitura.

-Desenvolver e aperfeiçoar a dualidade e escrita.

-Mostrar aos alunos os diversos tipos de gêneros textuais.

Metodologia:

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-A cada aula é escolhido um gênero textual.

-Aula expositiva sobre o gênero a ser lido.

-Sugestão de leituras.

-Comentário sobre um livro pelo professor em sala.

-Atividades em sala sobre as leituras feitas pelo aluno.

-Leitura dramatizada de uma poesia ou narrativa.

Avaliação:

-Comentário sobre o livro ou gênero lido.

-Resumo.

-Atividade oral em sala.

Projeto desenvolvido na disciplina de Artes no 2/ bimestre – 5/ B

Tema: A Arca de Noé.

Professora responsável: Bernadete.

Objetivo: - Levar a turma a cooperar entre si, trabalhando em equipe.

- Observar animais em vídeo e reproduzi-los em desenhos.

- Cantar acompanhando ritmo e melodia.

Desenvolvimento:

1. Colorir um desenho da arca.

2. Ler o trecho da Bíblia – Gênesis, em forma de oração.

3. Ler a letra da música, cantá-la e ilustrá-la

4. Assistir o desenho animado “A Arca de Noé”.

5. Produzir fantoches de cartolina de animais presentes no filme em duplas e cada

dupla fará um casal de animais.

6. Uma dupla de alunos produzirá a arca de cartolina.

7. Assistir a uma comédia – versão do filme Arca de Noé.

8. Apresentar um musical com os fantoches.

Avaliação: Desempenho , produção e resultado das propostas.

Período:de 11 de junho a 09 de julho, portanto oito aulas. Teremos nove aulas,

mas uma será destinada a avaliação escrita sobre os conteúdos estudados.

Projeto: Violência Urbana

Período: 2º semestre

Objetivo:

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- Mostrar os tipos de violência, causas e consequências.

- Expor políticas de segurança pública e social que sejam colocadas em prática

para evitar essas violências.

- Conscientizar os alunos que os problemas não são resolvidos através da

violência.

Metodologia: - Aula expositiva sobre o tema proposto.

− Confecção de cartazes, paródias, poesias, teatro, etc..

Recursos: - Documentários e textos sobre o assunto.

-TV prendrive e DVD (TV escola).

Avaliação: Através da participação, desempenho e colaboração dos educandos;

Projeto: Preconceito e Respeito

Período:2º Semestre

Objetivo:- Trabalhar preconceitos causas e consequências.

- Expor problemas sobre preconceito e como através do respeito como solucioná-

los.

- Conscientizar os alunos que é preciso e necessário o respeito a todos.

Metodologia:- Aula expositiva sobre o tema.

- Confecções de cartazes, paródias, poesias, danças, teatros.

Recursos:

- Textos sobre o assunto.

- TV pendrive e DVD.

Avaliação: - Participação, desempenho e apresentação das atividades propostas.

Projeto: Família e respeito

Período: 2º semestre

Professores responsáveis: Marcília e Bernadete.

Objetivo:

− Conscientizar os alunos que a base da educação e respeito vem da família.

− Trabalhar os problemas e conflitos familiares.

− Conscientizar os alunos à compreender e respeitar à seus pais por toda a vida.

Metodologia:

− Aula expositiva sobre o tema.

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− Confecção de cartazes.

− Dramatização através de teatro.

− Criação de música, paródia, poema, etc.

Recursos:

− TV Pendrive.

− Textos.

Avaliação:

Participação e desempenho nas atividades propostas.

Projeto: As Drogas

Periodo: 1º semestre

Objetivo:

− Ensinar aos alunos as vantagens de não fazer o uso das drogas.

− Mostrar os malefícios que causa as drogas no ser humano.

− Divulgar os tipos de drogas presentes no mundo.

− Mostrar os problemas sociais que o usuário de drogas enfrenta.

− Mostrar as doenças que os usuários de drogas adquirem com o seu uso.

Metodologia:

− Aulas expositivas sobre o tema proposto.

− Confecção de cartazes sobre o tema, incluindo: colagem, desenhos, frases, etc..

− Criação de músicas, paródias e poemas.

− Dramatização do tema através de teatro.

Recursos:

-TV Pendrive

-DVD

Avaliação: Apresentação das atividades propostas.

Projeto: Hinos

Período:Mês de setembro.

Disciplina envolvida: Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Artes,

Ciências.

Nº de alunos envolvidos: Todos.

Objetivo:

- Conhecer a letra dos Hinos.

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- Desenhar as Bandeiras.

- A importância dos Hinos para nossa nação.

- O significado das palavras.

- Conhecer o Símbolo do nosso País, Estado e Município.

- O Brasão do País, Estado e Município.

Materiais utilizados:

- Papel, lápis de cor, lápis, dicionários, cd, rádio.

Bibliografia: Internet: Wikipédia

Projeto

Tema: Namorar ou Ficar?

Nº de alunos envolvidos: 7ª e 8ª séries,

Objetivo:

- Desenvolver a valorização do corpo e das pessoas como seres que possuem

sentimentos.

Descrição do Projeto:

A implantação do projeto surgiu a partir de alguns alertas detectados; caso de

“namoricos” na escola, brincadeiras de mau gosto (bilhetinhos) que utilizavam partes do

corpo dos colegas utilizando conotação sexual.

O Projeto conta com os seguintes passos:

- Apresentação e análise da música “Já sei namorar” dos Tribalistas.

- Debate e discussão a respeito do que é namorar, do que é ficar, sobre respeito e

valorização da figura do outro.

- Aplicação de uma dinâmica da Folha de Papel.

- Leitura do Texto “Ser ou não ser de ninguém”, conversar sobre sentimentos, troca

de experiências e casos reais.

- Caixinha de perguntas para a Pedagoga responder.

- O Projeto será aplicado na ocasião da falta de algum professor.

Plano de formação continuada para professores

• Grupos de Estudo, realizados por disciplinas,organizados pelo NRE.

• Cursos à distância TV Escola, Salto para o Futuro.

• Universidade do professor – Capacitação em Faxinal do Céu.

• Cursos ofertados pelo Estabelecimento, conforme a possibilidade da APMF.

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• Capacitação e planejamento, a realizar-se conforme orientações do NRE.

• Hora-atividade: De acordo com as possibilidades, será distribuída de forma a favorecer

o trabalho coletivo dos professores que atuam na(s) mesma(s) turma(s), serie(s); ou

com a formação de grupo(s) que favoreça(m) o trabalho interdisciplinar. Usando a

hora-atividade para: atendimento a pais e alunos; estudos e reflexões sobre a pratica

pedagógica; correção das tarefas dos alunos, bem como de avaliações para

planejamento; troca de experiências e outros de interesse do(s) professor(es).

Relações professor/aluno

A interação professor X aluno estabelecida em sala de aula precisa fazer sentido e,

especialmente necessita ser bem compreendida pelos alunos.

Os “acordos” de trabalho entre professor e alunos envolvem a formação de

atitudes, esclarecendo sempre o que se espera dos educandos em determinadas

situações. Os acordos estabelecem as regras na sala de aula, organizando o trabalho

entre eles, os mesmos são estabelecidos baseando-se no Regimento Interno e também

naquilo que o professor julgar necessário ao bom andamento de sua disciplina, são

acordados desde o inicio do ano letivo, são flexíveis e passíveis de alterações.

Na sala de aula há que se ter à preocupação explícita em dar orientações claras,

cabendo ao professor esclarecer bem essas regras. Sempre as atitudes do professor

devem ser respeitosas e comprometidas com a aprendizagem de seus alunos.

Em nosso Estabelecimento de Ensino, todo o corpo docente e funcionários

enfrentam problemas com a falta de comprometimento com a escola e consequentemente

há indisciplina. O que podemos perceber que em grande parte deles, os pais não

acompanham a sua vida escolar, os mesmos não tem estímulos em casa, falta de limites

e valores humanos.

Sobre o conceito de indisciplina, Aquino (2003) afirma que “Os comportamentos

indisciplinados simplesmente obedecem a uma tentativa de impor a própria vontade sobre

a do restante da comunidade” (AQUINO, 2003, p. 14-15). Silva e Pestana (2006) afirmam

que tais comportamentos são: Manifestação de atos/condutas, por parte dos alunos, que

têm subjacente atitudes que não são legitimadas pelo professor no contexto regulador da

sua prática pedagógica e, consequentemente, perturbam o processo de ensino

aprendizagem (SILVA e PESTANA 2006, p. 7). Ambos os autores referem-se à disciplina

como algo que é imposto aos alunos e, como estes são sujeitos transformadores da

sociedade e agentes do próprio pensamento, não aceitam tal imposição demonstrando

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atitudes que vão contra os princípios de disciplina defendidos pelos professores. Uma das

causas do aluno ter esse comportamento é a família, através dos problemas de diversas

ordens, o que podem acarretar a indisciplina escolar, talvez esse aluno conviva em um lar

desestruturado onde os pais não se respeitam e assim reproduzem o que presencia em

casa na escola. Além disso, problemas psicológicos e sociais atingem diretamente o

rendimento escolar, mais precisamente no fenômeno da indisciplina que se tornou, nos

últimos anos, um dos principais problemas da educação a nível nacional.

Outra possível causa da manifestação de indisciplina, muitas vezes, pode ser vista

como uma forma de se mostrar para o mundo, mostrar sua existência, em muitos casos o

indivíduo tem somente a intenção de ser ouvido por alguém, então para muitos alunos

indisciplinados a rebeldia é uma forma de expressão.

A indisciplina cresce constantemente, devido a nossa sociedade, na qual os

valores humanos tais como o respeito, o amor, a compreensão, a fraternidade, a

valorização da família e diversos outros estão sendo ignorados.

A seguir propomos algumas atitudes para minimizar esses problemas:

• Reforçar os valores humanos do coletivo escolar;

• Ficar mais atento ao atendimento individualizado do aluno, dando voz a ele e e

colocando-o no contexto da aula;

• Agir com coerência durante as aulas, respeitando sempre o que é cobrado;

• Chamar alguns alunos individualmente para conversar sobre suas atitudes, não

perante aos outros alunos;

• Chamar os pais, tendo respaldo e responsabilizá-los pelas atitudes de seus filhos;

• Elevar a autoestima dos alunos, valorizando-o e mostrando-o que é capaz;

• Propôr atividade de reflexão para o aluno realizar quando tem alguma atitude

errada.

A partir dessas proposições e atitudes todos estão comprometidos a colocá-las em prática.

Prática avaliativa

A Avaliação tem como objetivo diagnosticar o desenvolvimento dos alunos, e a

prática do docente, pesquisando e interpretando os conhecimentos, e atitudes dos

mesmos tendo em vista as mudanças de comportamentos propostas nos objetivos. A qual

constitui num trabalho conjunto entre Direção, Equipe Pedagógica e Corpo Docente

integrados na diagnose dos problemas que interferem no processo ensino-aprendizagem

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para dar-lhes a solução adequada, a fim de acompanhar e aperfeiçoar o processo de

aprendizagem dos alunos, bem como, diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.

Como também proporciona condições para que seja possível ao professor tomar decisões

quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem, além de dados que permitam

ao Estabelecimento de Ensino promover a reformulação do currículo com adequação dos

conteúdos e métodos de ensino. Possibilitando assim novas alternativas para o

planejamento do Estabelecimento de Ensino e do Sistema de Ensino como um todo.

Para isso, são utilizados instrumentos e técnicas de avaliação variadas, tais como:

testes de aproveitamento orais e escritos, questionários com apoio em pesquisa, tarefas

específicas, trabalhos de criação, observações espontâneas ou dirigidas e outras que

estiverem de acordo com a proposta de ensino atual, aplicando-se a todos os

componentes curriculares, independente do respectivo tratamento metodológico. A

sistemática da Avaliação do desempenho do aluno e de seu Rendimento Escolar é

contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos,

de acordo com o currículo e objetivos propostos pelo Estabelecimento de Ensino e os

resultados serão expressos em notas de 0,0 à 10,0 ( zero a dez vírgula zero ). Conforme

está no Regimento escolar deste Estabelecimento de Ensino.

Sendo assim, a nota do trimestre será resultante da somatória dos valores

atribuídos em cada instrumento de avaliação sendo valores cumulativos em várias

aferições, na sequencia e ordenação de conteúdos.

Na avaliação do aproveitamento escolar deve preponderar os aspectos qualitativos

da aprendizagem, considerada a interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos

conteúdos .

Dar-se-a relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração

pessoal, sobre a memorização.

O rendimento mínimo exigido para aprovação é de valor 6,0 (seis) por disciplina e

conteúdos específicos. Portanto, cabe ao Conselho de Classe o acompanhamento do

processo de avaliação da série, e deve debater e analisar todos os dados intervenientes

na aprendizagem.

A individualidade do aluno e o seu domínio dos conteúdos necessários devem ser

assegurados nas decisões sobre o processo de avaliação.

A avaliação do ensino da Educação Física e Educação Artística adota

procedimentos próprios, visando o desenvolvimento formativo e cultural dos alunos,

levando em consideração que a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua

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participação nas atividades práticas e teóricas realizadas.

Os resultados da avaliação são registrados em documentos próprios, a fim de

serem asseguradas a regularidade e autenticidade da vida escolar do aluno, cuja

comunicação destes é feita trimestralmente aos alunos e seus responsáveis, através de

boletins informativos. Lembrando que essas avaliações, devem-se dar ênfase a

recuperação de estudos, através de reavaliações, retomando conteúdos cujas falhas se

tornaram visíveis no rendimento escolar do aluno e, tem por objetivo proporcionar aos

mesmos, oportunidade de melhoria. Enquanto que as avaliações bimestrais são

resultantes da somatória dos valores atribuídos a recuperação de estudos dar-se-à de

forma permanentemente ao processo de ensino e aprendizagem, podendo ser realizada

por blocos de conteúdos

Recuperação de estudos

A Recuperação de conteúdo tem como objetivo proporcionar aos alunos

oportunidade de melhoria de aproveitamento a qual será feita de forma contínua, ao

longo da série ou período letivo.

A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem pela qual o aluno, com

aproveitamento escolar insuficiente, dispõe de condições que lhe possibilitem a

apreensão de conteúdos básicos.

A recuperação de estudos é planejada, constituindo-se num conjunto integrado ao

processo de ensino além de se adequar às dificuldades dos alunos.

A recuperação contínua assumirá a seguinte forma:

I - realizada segundo a determinação do conjunto docente da instituição de forma

coerente com a disciplina por ele aplicada.

II – desenvolvida a partir de blocos de conteúdos, sempre que forem constatadas

dificuldades ou falhas de aprendizagem, através do uso de diferentes estratégias e

metodologias pelo professor da disciplina.

III – Organizada com atividades significativas por meio de procedimentos didático –

metodológicos diversificados.

Na Recuperação de Ensino o professor considera a aprendizagem do aluno no

decorrer do processo e, para aferição do bimestre, são considerados os progressos dos

alunos em todas as atividades propostas.

Os resultados da Recuperação de Estudos devem incorporar-se aos das

avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente

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do aproveitamento escolar.

Da promoção

Conforme a Deliberação 007/99:

As situações de aprovação e reprovação dos alunos serão definidas após a

apuração dos resultados de frequência e de aproveitamento.

I - Serão considerados aprovados os alunos que:

a) Apresentarem frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do

total da carga horária do período letivo e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula

zero), resultante da média aritmética dos trimestres, nas respectivas disciplinas, como

segue:

M.A.= 1º Trimestre + 2º trimestre + 3º trimestre = no mínimo seis (seis)

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II - Serão considerados reprovados os alunos que:

a) Apresentarem frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento)

sobre o total da carga horária do período letivo e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula

zero)

b) Frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga

horária do período letivo, com qualquer média anual

O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por

cento) e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero), ao longo da série ou período letivo,

será submetido à análise do Conselho de Classe que definirá pela sua aprovação ou não.

Encerrado o processo de avaliação, será registrado, no histórico do aluno, sua

condição de aprovado ou reprovado.

Da classificação

Conforme a Deliberação 09/01:

“Classificação é o procedimento que o estabelecimento adota, segundo critérios

próprios, para posicionar o aluno em série compatível com a idade, experiência e

desempenho adquiridos por meios formais ou informais.

A classificação pode ser realizada:

a) por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento, a série anterior

na própria escola;

b) por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do país ou do

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exterior, considerando a classificação na escola de origem;

c) independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela

escola, que define o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua

inscrição na série adequada.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as

seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos aluno, da Escolas e

dos profissionais:

a) proceder avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou equipe

pedagógica;

b) comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado para

obter deste o respectivo consentimento;

c) organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção da Escola para

efetivar o processo;

d) arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

e)registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

Medidas disciplinares

O aluno será avaliado, orientado advertido. Os méritos pelo esforço de superação

pessoal serão avaliados e valorizados.

Serão consideradas faltas ou ocorrências disciplinares graves, dentre:

- Brigas;

- Agressão ao colega propositalmente;

- Brincadeira de mau gosto com consequência imprevisível;

- Desacato a autoridade;

- Gazear aula;

- Sair da escola sem permissão;

- Furto;

- Dano proposital ao patrimônio da escola;

- Porte de objeto ofensivo de qualquer espécie.

- Transgredidas as normas estabelecidas serão tomadas as seguintes medidas:

- Advertência oral;

- Registro da ocorrência em ficha própria;

- Retirada do aluno de sala de aula para realização das atividades junto a equipe

pedagógica;

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- Retratação – expor diante dos professores e equipe pedagógica o motivo que o

levou a ter tal atitude e comprometimento em não mais fazê-lo;

- Conversa com pais e ou responsáveis;

− Encaminhamento ao Conselho Escolar que tomará as providências cabíveis.

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Proposta Pedagógica – Ensino Fundamental

Proposta Curricular de Arte

Apresentação Geral da Disciplina

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Despertar no aluno do Ensino Fundamental a busca pelo conhecimento em arte é

algo indispensável para o desenvolvimento sócio-cultural do indivíduo.

A arte estimula a sensibilidade e a criatividade do aluno, que passará a ter uma

nova visão do mundo e um vasto campo de ideias. Também entenderá que existem

diversas manifestações artísticas e algumas delas poderão favorecer-lhe o interesse por

maior aprofundamento ao longo da vida. O ensino artístico no Brasil sempre sofreu um

certo descaso, por não ser considerada por muitos educadores como fator de

conhecimento humano. Outro fator foi a hegemonia do desenho geométrico e a geometria

descritiva que chateava os alunos e limitava a criatividade, a sensibilidade e formulação

de um toque pessoal através de suas percepções de seu modo de criação.

Quando prevalece a técnica, um conjunto de idéias não é elaborado

sensivelmente. A sensibilidade é obtida através da interatividade da percepção estética,

da relação interpessoal, intergrupal e interdisciplinar. E uma forma de valorizar o

conhecimento em arte no Ensino fundamental é através de um projeto coletivo e integrado

o ensino da arte a outras disciplinas, usando os temas transversais, trabalhadas na a área

de linguagem e códigos. Diversas formas podem ser exploradas uma vez que a prática

artística envolve expressão visual, a expressão oral e expressão corporal e expressão

musical.

A arte existe desde a pré-história e muito do que sabemos sobre os antepassados

primitivos se deve às pinturas rupestres ( 40.000 A . C.)

Durante a antiguidade e idade média e até poucos séculos a arte teve a função de

registrar o momento histórico. Em muitos acontecimentos e personalidades históricas só

podem ser visualizados pela fiel retratação dos artistas da época. O homem pré-histórico,

em épocas remotas, já possuía o desejo de comunicar-se com seu meio e quem sabe

com as gerações futuras e passou a desenvolver a arte como primeira forma de

linguagem visual, e estes símbolos mais tarde criaram a escrita e através da escrita foi

possível difundir o conhecimento e o conhecimento nos faz caminhar até hoje.

Objetivos

• Realizar produções artísticas, individuais e/ou coletivas, nas linguagens da arte

(música, artes visuais, dança, teatro) analisando, refletindo e compreendendo os

diferentes instrumentos de ordem material e ideal, como manifestações sócio-

culturais e históricas.

• Democratizar a produção cultural.

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• Propiciar ao aluno oportunidades de leitura das diferentes culturas, superando

preconceitos e valorizando a riqueza da diversidade.

• Apreciar produtos da arte em suas várias linguagens, desenvolvendo tanto a

fruição quanto à análise estética,conhecendo,analisando,refletindo e

compreendendo critérios culturalmente construídos e embasados em

conhecimentos afins, de caráter filosófico, histórico, sociológico, antropológico,

psicológico, semiótico, científico e tecnológico, dentre outros.

• Analisar, refletir, respeitar e preservar as diversas manifestações da arte- em suas

múltiplas linguagens – utilizadas por diferentes grupos sociais e étnicos,

interagindo com o patrimônio nacional e internacional que se deve conhecer e

compreender em sua dimensão sócio-histórica.

• Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sócio-cultural brasileiro, bem

como aspectos sócio-culturais de outros povos e nações através da história da arte

e de seu contexto, posicionando-se contra qualquer discriminação baseados em

diferenças culturais, de classe social de crenças, de sexo, de etnia ou outras

características individuais e sociais.

Conteúdos de Artes

5ª série

Artes Plásticas

Ponto

Linha

Superfície e textura

Cor – primárias de tinta e de luz e secundárias.

Arte pré-histórica e egípcia

Música

Altura, duração, intensidade, timbre, densidade

Notas musicais, pauta, escala musical

Ritmo corporal – altura, duração, timbre (diversos sons) e intensidade

Teatro:

Iniciação ao teatro – teatro de bonecos, máscaras (personagens) e expressões

vocais.

Ação.

Dança:

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Movimento : ação articulada no tempo e espaço.

6ª série

Artes Plásticas

Volume

Luz

Cor – neutras, secundárias, quentes e frias.

Ponto

Linha

Textura

Composição criativa com materiais recicláveis

Confecção de máscaras – cultura Afro-brasileira.

Arte grega e romana.

Música

Audição de vários gêneros musicais

Altura

Duração

Composição rítmica

Teatro

Jogos dramáticos: expressões faciais, vocais, corporais, mímicas.

Dança

Gêneros da dança.

Pontos de apoio.

Deslocamento.

7ª série

Artes Plásticas

Superfície e textura

Volume

Luz

Cor – sensações cinestésicas

Linguagem da cor: o que cada cor lembra ou reações produzidas por cada cor.

Cores quentes frias, neutras, primárias de tinta, de luz e secundárias.

Movimentos artísticos da Idade Média: Renascimento, Rococó, etc.

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Música

Improvisação melódica

Música engajada

Teatro

Encenação

Equipe técnica: diretor, cenógrafo, sonoplasta, figurinista.

Dança

Danças diferentes de várias etnias

Improvisação coreográfica

8ª série

Artes Plásticas

Ponto

Linha

Luz

Volume

Percepção e utilização da cor – estamparia colorida, escolhendo um grupo de

cores.

Movimentos artísticos do século XX: Surrealismo, Expressionismo, Op Art, etc.

Releituras.

Música

Gêneros musicais

Indústria cultural

Improvisação harmônica

Teatro

Produção da peça teatral

Equipe técnica

Dança

Tempo e espaço:

Composição coreográfica

Coreografias com materiais.

Encaminhamento metodológico

A identidade artística estimula o fortalecimento da experiência sensível e inventiva

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do aluno,ao mesmo tempo as relações humanas e solidárias, pois a prática do ensino

artístico muitas vezes requer o trabalho de campo e a coesão de grupos interagindo em

torno de diversos objetivos.

Na nossa história de ensino de arte sempre foi tratada em segundo plano por

organizadores escolares e educadores, principalmente quando nos referimos ao ensino

artístico como motivo de conhecimento humano, teses de reflexão, fator de equilíbrio

emocional e estimulante no ensino artístico no projeto coletivo das disciplinas do ensino

fundamental.

A diversidade do campo de pesquisa do ensino artístico oferece descobertas

sensacionais, principalmente no estudo da história da arte e seus significados nas

civilizações antigas e sua relação com o ser humano desde a época mais remota.

Possibilita ao aluno visualizar no campo musical memórias de uma época de ouro

onde a sociedade cantava e dançava muito e a música estava presente em quase todos

os lares e a dança, bem como talento musical, eram requisitos quase indispensáveis na

ascensão social.

É preciso resgatar os valores e a importância que a arte representa na história da

humanidade e possibilitar aos jovens o entendimento de que a arte, nas suas diversas

formas de materialização, música, teatro, artes plásticas, possui uma linguagem visual e

musical universais indiferente do ser, da pátria de origem que as produzem, ou seja, uma

boa música, uma linda escultura, uma rica coreografia, podem ser apreciadas em

qualquer lugar do mundo, até mesmo por parte dos povos antípodas, fato que jamais irá

ocorrer nas demais áreas do conhecimento, política, sistema monetário, etc...

As atividades propostas na área de arte deverão garantir e ajudar os alunos a

desenvolver modos interessantes, imaginativos e criadores de fazer e de pensar sobre a

arte, exercitando seus modos de expressão e comunicação. Deverão também abordar

diversos modos de ver, ouvir e sentir a arte. Mostrar aos alunos, diferentes produções

musicais, arranjos, músicas orquestradas, compositores contemporâneos, mas também

os clássicos e de outras culturas. Isso se dará através de vídeos, áudios, tv pendrive,

debates, comparações.

O professor usará de três momentos, em cada um dos conteúdos:

Teorização – pois a arte é um campo do conhecimento humano, criação e trabalho

de indivíduos histórica e socialmente datados, de modo que cada conteúdo deve

ser contextualizado pelo aluno, para que ele compreenda a obra.

Sentimento e percepção – é o momento da leitura das obras, onde o artista

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imprimiu sua visão de mundo, naquela época e naquele contexto histórico.

Realização do trabalho artístico – é a vivência, o fazer, o exercício da imaginação e

da criação do aluno.

Esses momentos poderão acontecer um de cada vez ou simultaneamente.

Avaliação

A avaliação no ensino da arte é fundamental porque a aquisição dos conteúdos

básica das linguagens artísticas, aliadas ao exercício formal, concretiza a possibilidade de

acesso aos meios de produção da mesma. Objetivo de avaliação em artes não será o

conteúdo em si, mas a presença desta nos trabalhos artísticos individuais, em grupos, e a

produção social da arte e percebendo correlações entre o que fez na escola e o que foi

realizado pelos artistas na sociedade no âmbito local, regional, nacional e internacional.

Aprender arte envolverá, além do desenvolvimento das atividades artísticas e

estéticas, apreciar arte e situar a produção social de arte de todas as épocas nas diversas

culturas. A partir das culturas vividas no seu meio sócio-cultural e integrando outros

estudos, pesquisas,confrontando opiniões, refletindo sobre seus trabalhos artísticos, os

alunos irão adquirir competências e habilidades que se estenderão para outras produções

ao longo da sua vida.

A avaliação decorrerá do paralelo estabelecido entre os conteúdos específicos e

critérios que se configuram no trabalho do aluno e na leitura das diferentes

representações, através do reconhecimento e utilização , das normas e códigos da

plástica, música e teatro, de procedimentos e recursos técnicos da linguagem artística, da

relação dos códigos de representações com seus diferentes significados.

A avaliação será um meio e não um fim, levando em conta as diferenças individuais

dos alunos e as competências e habilidades a serem desenvolvidas. Ela será um

processo que terá como função situar tanto o aluno quanto o professor de aquisição e

elaboração dos conteúdos de ensino.

Na avaliação de artes serão propiciadas diversas formas de avaliar o aluno, tem

como: trabalhos artísticos escritos e pesquisas bibliográficas, criações individuais e

coletivas,trabalhos práticos, trabalhos com projetos, atividades extra classe (exposições,

museus, teatros, etc...),entrevistas, análise de textos, músicas, desenhos,atividades em

grupos, avaliações escritas, exposições orais de conteúdos, debates, dramatizações

diversas, leitura de imagens diversas, audição de variadas fontes musicais, uso de vídeos

e computador.

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Os critérios serão estabelecidos no início de cada bimestre: criatividade,

participação na elaboração, organização, coerência, capricho, ordem, acertos ( para as

avaliações ),etc. Os alunos estarão cientes dos mesmos.

Referencias

4 Volumes: Desenho – André Herling e Eyi Yayima

4 Volumes: Viver com arte – Natália Xavier e Albano

Arte no Brasil

Educação Artística: Área de comunicação e expressão

Ivone Luzia Vieira, José A P. de Moura.

4 Volumes: Reviver nossa arte – Thelma Vasconcelos e Leonardo

Nogueira. Música e comunicação – Luiz Martins Abrahão.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO –Diretrizes curriculares para o

Ensino de Artes – julho/2006.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte

para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica.Curitiba. 2008

CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio.

Texto elaborado pelos participantes dos encontros de formação continuada/Orientações

Curriculares. Curitiba:SEED/DEM, 2003/2005. Mimeo.

“O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na

intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas

inexplicáveis e

pessoas incomparáveis". Fernando Pessoa

Proposta Curricular de Ciências

Apresentação Geral da Disciplina

A disciplina de ciências constitui um conjunto de conhecimentos necessários para

compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas interferências no mundo. Por

isso estabelece relações entre os diferentes conhecimentos físicos, químicos e biológicos,

em cujos cenários estão entre os problemas reais, a pratica social.

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Entendemos que é apropriação e discussão de conteúdos que historicamente

compõem o currículo de ciências, articulados a realidade, que se possibilita aos

educadores situarem-se na sociedade, compreenderem o que ocorre ao seu redor e

assumirem uma postura crítica para intervir no seu contexto social.

Pautado nessa concepção, o processo de ensino e aprendizagem de ciências

valoriza a dúvida, a contradição à diversidade e a divergência, o questionamento das

certezas e incertezas, e faz superar o tratamento curricular por eles mesmos, de modo a

dar prioridade à função social.

Até a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases n.4.024/61, ministravam-se aulas

de Ciências Naturais apenas nas duas últimas séries do antigo curso ginasial. Essa lei

estendeu a obrigatoriedade do ensino da disciplina a todas as séries ginasias. Apenas a

partir de 1971, com a Lei n.5.692, Ciências Naturais passou a ter caráter obrigatório nas

séries do ensino fundamental.

Quando foi promulgada a Lei n.4.024/61, o cenário escolar era dominado pelo

ensino tradicional. Aos professores cabia a transmissão de conhecimentos acumulados

pela humanidade, por meio de aulas expositivas, e aos alunos, a absorção das

informações. O conhecimento científico era tomado como neutro e não se punha em

questão a verdade científica. A qualidade do curso de estudo e avaliação era o

questionário, ao qual os alunos deveriam responder detendo-se nas idéias apresentadas

em aula ou livro-texto escolhido pelo professor.

As propostas para o ensino de Ciências debatidas para a confecção da lei

orientavam-se pela necessidade de o currículo responder ao avanço do conhecimento

científico e as demandas geradas por influência da Escola Nova.. A preocupação em

desenvolver atividade experimental começou a ter presença marcante nos projetos de

ensino e nos cursos de formação de professores. O objetivo fundamental do ensino de

Ciências passou a ser o de dar condições para o aluno identificar problemas a partir de

observações sobre um fato, levantar hipóteses, testa-las, refuta-las e abandona-las

quando fosse o caso, trabalhando de forma a tirar a conclusões sozinho. O aluno deveria

ser capaz de “redescobrir”o já conhecido pela ciência, apropriando-se da sua forma de

trabalho, compreendida então como “o método científico”,: uma seqüência rígida de

etapas preestabelecidas.

A ênfase no “método científico “ acompanhou durante muito tempo os objetivos de

Ciências Naturais, levando alguns professores a, inadvertidamente, identificarem

metodologia científica com metodologia do ensino de Ciências.

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Em meados da década de 70, instalou-se uma crise energética sintoma da grave

econômica mundial, decorrente de um ruptura com o modelo desenvolvimentista

deflagrado após a Segunda Guerra Mundial. Os problemas relativos ao meio ambiente e à

saúde começaram a ter presença quase obrigatória em todos currículos de Ciências

Naturais, mesmo que abordados em diferentes níveis de profundidade e pertinência.

Faz-se necessária a discussão das implicações políticas e sociais da produção e

aplicação dos conhecimentos científicos e tecnológicos, tanto em âmbito social como nas

salas de aula. No campo do ensino de Ciências Naturais as discussões travadas em torno

dessas questões iniciaram a configuração de uma tendência do ensino, conhecida como

“Ciência, Tecnologia e Sociedade”( CTS), que tomou vulto nos anos 80 e é importante até

os dias de hoje.

Ao longo das várias mudanças, as críticas ao ensino de ciências voltavam-se

basicamente à atualização dos conteúdos, aos problemas de inadequação das formas

utilizadas para transmissão do conhecimento e a formulação da estrutura da área.

Nos anos 80 a análise do processo educacional passou a ter como tônica o

processo de construção do conhecimento científico pelo aluno.

Desde os anos 80 até hoje é grande a produção acadêmica de pesquisas voltadas

a investigação das pré-concepções de crianças e adolescentes sobre os fenômenos

naturais e suas relações com os conceitos científicos. Uma importante linha de pesquisa

acerca dos conceitos intuitivos é aquela que, norteada por idéias pagetistas, se

desenvolve acompanhada por estudos sobre a História das Ciências, dentro e fora do

Brasil.

Objetivos específicos da disciplina

- Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em sociedade,

como agente de transformação do mundo em que vive, em relação essencial com os

demais seres vivos e outros componentes do ambiente;

- Identificar relações entre o conhecimento cientifico, produção de tecnologia e

condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica, e compreender a

tecnologia como meio de suprir necessidades humanas, sabendo elaborar juízo sobre

riscos e benefícios das praticas cientifico-tecnologicas.

- Compreender a Ciência como um processo de produção de conhecimento e uma

atividade humana, histórica, associada a aspectos de ordem social, econômica,

política e cultural;

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- Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e coletivos

que devem ser promovidos pela ação de diferentes agentes;

- Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de

elementos das Ciências Naturais, colocando em prática conceitos, procedimentos e

atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar;

- Saber utilizar conceitos básicos, associados à energia, matéria, transformação,

espaço, tempo, sistemas, equilíbrio e vida;

- Saber combinar leituras, observações, experimentações e registros para coleta,

comparação entre explicações, organização, comunicação e discussão de fatos e

informações;

- Valorizar o trabalho em grupo sendo capaz de ação e cooperativa para a construção

coletiva do conhecimento.

5ª Série:

Conteúdos estruturantes:

Biodiversidade;

Astronomia;

Energia;

Matéria.

Conteúdos específicos:

Ecologia

A Terra e seus componentes bióticos e abióticos.

Conceitos fundamentais: Biosfera, ecossistema, comunidade, população, habitat e

nicho ecológico.

Fotossíntese e sua importância;

Cadeia e teia alimentar;

Relações ecológicas;

Origem do planeta Terra à partir do Big Bang;

Camadas da Terra: litosfera, hidrosfera e atmosfera.

O solo

Formação das rochas;

Tipos de Rochas;

Fósseis;

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Formação do solo, subsolo e rocha matriz;

Componentes do solo;

Tipos de solo (arenoso, argiloso, calcário e humífero);

Aproveitamento do solo e tipos de erosão;

Combate à erosão;

Poluição e contaminação do solo;

Principais doenças transmitidas à partir do solo contaminado (tétano, ancilostomose,

teníase, ascaridíase,

toxoplasmose);

Lixo e Reciclagem.

Agua

Origem, importância, disponibilidade de água potável e fórmula química da água;

Estados físicos e propriedades da água;

Ciclo da água na natureza e a interferência do homem neste;

Habitat aquático: plâncton, necton e bento;

Saneamento básico (ETA e ETE); poluição das águas;

Doenças transmitidas pela água: cólera, amebíase, leptospirose, esquistossomose,

dengue e malária.

Ar

Importância para os seres vivos;

Composição do ar e camadas da atmosfera;

Propriedades do ar;

Poluição e contaminação do ar;Doenças transmitidas pelo ar: poliomielite, sarampo, rubéola, caxumba, varicela,

gripe, meningite, tuberculose e pneumonia.

6ª Série:Conteúdos estruturantes:Biodiversidade;

Sistemas Biológicos.

Conteúdos específicos:

Principais características dos seres vivos;

Classificação dos seres vivos;

Origem da vida;

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Reinos dos seres vivos: caracterização geral

Vírus;

Reino Monera.

Reino Protista

Reino Fungi;

Reino plantae:

-Algas Unicelulares;

-Briófitas;

-Pteridófitas;

-Gimnospermas;

-Angiospermas: raiz, caule, folhas, flor, furto e semente.

-Os vegetais e o homem.

-Reino animal:

- Invertebrados:

- Poríferos;

- Celenterados;

- Platelmintos;

- Nematelmintos;

- Anelídeos;

- Moluscos;

- Artrópodes;

- Equinodermos

- REINO ANIMAL: Vertebrados:

- Peixes

- Anfíbios;

- Répteis;

- Aves

- Mamíferos.

7ª Série:

Conteúdos estruturantes:

- Sistemas Biológicos;

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- Biodiversidade.

Conteúdos específicos:

Organização do corpo humano: noções citológicas, diferentes tecidos;

A função dos alimentos: Metabolismo, Carboidratos, Proteínas, Lipídios, Vitaminas,

Sais Minerais;

Cuidados com a alimentação: Obesidade, Bulemia, Destruição, Anorexia;

Sistema digestório: Anatomia e fisiologia do sistema, Funções dos nutrientes,

doenças do sistema;

Sistema Circulatório: Anatomia e fisiologia do sistema,Sangue, Vasos

sangüíneos ,Coração,Grupos sangüíneos, Rh, transfusões doenças do sistema;

Sistema Respiratório: Anatomia e fisiologia do sistema, Inspiração e

respiração,Trocas gasosas, doenças do sistema;

Sistema Excretor: Anatomia e fisiologia do sistema, doenças do sistema;

Sistema Nervoso: Anatomia e fisiologia do sistema; Neurônios; Encéfalo; Medula

espinhal;

Sistema nervoso central e periférico; Atos voluntários e ato reflexo, efeito de drogas

no sistema;

Sistema Endócrino: Glândulas endócrinas e exócrinas, funções e distribuição dos

hormônios;

Sistema Locomotor: Ossos, Músculos, articulações;

Os Sentidos: Os órgãos dos sentidos, função dos sentidos, cuidados com os

órgãos;

Sexualidade e sistema Reprodutor: Reprodução e preservação da espécie,

Sexualidade humana, transformações do corpo em diferentes fases da vida,

sistema reprodutor masculino e feminino, ciclo menstrual, fecundação e métodos

anticoncepcionais, DSTs e prevenção;

Genética e clonagem.

8ª Série:

Conteúdos estruturantes:

Matéria;

Energia;

Astronomia.

Conteúdos específicos:

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- O universo;

- Sistema Solar;

- Matéria e suas propriedades;

- Estados físicos da matéria e mudanças de estado físico;

- Evolução dos conceitos químicos;

- Separação de misturas homogêneas e heterogêneas;

- O átomo;

- Características dos átomos;

- Classificação Periódica;

- Química e meio ambiente;

- Substancias, misturas e combinações;

- Classificação dos elementos químicos;

- Ligações químicas;

- Representações químicas das substancias;

- Reações químicas;

- Ácidos e bases;

- Sais e óxidos,

- As leis químicas;

- Introdução ao estudo dos movimentos;

- Movimento variado;

- Estudo das forças: Força de atrito, trabalho, potencia e energia;

- As forças e as leis do movimento;

- A força de gravidade e a lei da Gravitação Universal;

- Maquinas simples;

- Calor e temperatura;

- Produção, propagação e efeitos do calor;

- As ondas e o som;

- Espelhos;

- Lentes;

- Magnetismo;

- Eletricidade;

- A luz, parte visível do espectro eletromagnético.

Metologia da disciplina

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Ao considerar a concepção dos princípios da disciplina de ciências julga-se

necessário que o aluno seja o sujeito ativo que colabora progressivamente na construção

de seu conhecimento.

Propõem-se que os conteúdos específicos sejam encaminhados de forma crítica e

histórica, de modo a considerar a articulação entre os conhecimentos físicos, químicos e

biológicos para favorecer a compreensão dos fenômenos, uma vez que esses

conhecimentos são contribuições das ciências de referência e devem ser vistos em todas

as séries finais do Ensino Fundamental.

Com base nessa concepção, o ensino de ciências fará uso de aulas expositivas;

leitura e interpretação de textos, gráficos e imagens, debates e seminários, elaboração de

pesquisas, painéis e folders; construção de modelos didáticos;participação em aulas de

campo e laboratório, jogos de simulação; projetos individuais e em grupo; dinâmicas de

dramatizações; palestras; visitas; enfim, utilizando-se de todos os recursos tecnológicos

disponíveis, de acordo com a realidade da escola.

Avaliação

A avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de aprendizagem

possibilitando ao professor, por meio de uma interação diária com os alunos,

contribuições importantes para verificar em que medida os alunos se apropriaram dos

conteúdos específicos tratados nesse processo.

É necessário que o processo avaliativo se dê de forma sistemática a partir de

critérios avaliativos, estabelecidos pelo professor, que consideram aspectos como os

conhecimentos que os alunos possuem, o confronto entre esses conhecimentos e os

conteúdos específicos, as relações e interações estabelecidas por eles no seu processo

cognitivo, ao longo do processo de ensino e de aprendizagem e no seu cotidiano.

Para que esta proposta de avaliação possa atender ao que se propõe, são

necessários recursos e instrumentos avaliativos diversificados, tais como seminários,

avaliações escritas, resolução de atividades propostas em sala de aula, confeção de

histórias em quadrinhos e cartazes . A coerência entre os critérios propostos e a natureza

dos instrumentos avaliativos é fundamental para propiciar uma avaliação real do

progresso cognitivo dos alunos.

Referencias

ANDREY,M.A.et.al. Para compreender a ciência. 5.ed. Rio de Janeiro:Espaço e

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Tempo, 1994.

CHASSOT,A. A ciência através dos tempos. 2 ed.São Paulo:Moderna,2004.

CRUZ,C. M. et al.Fundamentos teóricos das ciências naturais. Curutiba: IESDE,

2004.

CRUZ,D. Ciências e educação ambiental. 2 ed. Rio de Janeiro,2004.

GEWANDSZNAJDER, F. Ciências. 2ed.São Paulo, 2002.

KNELLER, G.F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro, 1980.

LOPES, S. Biologia. 1ed. São Paulo, 2005.

RONAN,C.A. Historia ilustrada da ciências.São Paulo, 1987.

VALLE,C. Vida e ambiente. 1ed.Curitiba, 2004.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – Diretrizes curriculares de ciências

para o Ensino Fundamental

Diretrizes Curriculares de ciências para a educação básica do estado do pr –

Curitiba 2008.

Proposta Curricular de Educação Física

Apresentação Geral da Disciplina

A Educação Física deve ser entendida como Princípio de Liberdade. Desta forma,

o homem ao praticá-la deve buscar valores éticos a morais, tais como: a verdade, a

beleza, a eficiência da sociedade, a justiça, a paz e os direitos humanos; o equilíbrio

ecológico, a aventura, a qualidade de vida. Estes são elementos da prática de uma forma

equilibrada e se completando, levam à conquista da liberdade e da cidadania.

A Educação Física enquanto disciplina que compõe a grade curricular dos

estabelecimentos de ensino, tem os mesmos objetivos da educação, ou seja, deve

preocupar-se com o desenvolvimento integral do ser humano, utilizando para isso, suas

atividades - meio que se concretizam pelo movimento.

Como disciplina integrante do currículo, deve estar fundamentada produção do

conhecimento, tendo consciência de seus condicionantes histórica – sociais e sendo um

instrumento de apropriação do saber. Deve ter como princípio a relação dialética de

compreensão da realidade social, calcada numa concepção histórico – crítica de

educação, que pressupõe o entendimento do aluno nas diversas relações, respeitando

seus interesses, sua maturação e as experiências anteriores adquiridas.

As transformações que se podem fazer no conhecimento de forma duradoura para

traduzir em qualidade de vida, precisam ser medidas pela educação. A abordagem da

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relação entre “atividade física e qualidade de vida” deverá ir além das próprias aulas de

Educação Física, mediante informações que evidenciem a preocupação com a promoção

da saúde e que forneçam subsídios que possam levar os alunos a se conscientizarem da

importância da atividade física como uma prática regular no seu dia-adia. Nesta

perspectiva, esta disciplina deverá orientar esta prática para a percepção da atividade

física e esportiva como um componente cultural responsável pela cultura corporal e

esportiva presente na sociedade atual em que o aluno esta inserido. É por meio da

educação Física que ele, agora adolescente, incorpora a atividade física como uma

prática necessária e regular, proporcionando assim uma política de melhoria na qualidade

de vida durante e após sua vida escolar.

Pensando, na continuidade do que foi desenvolvido no Ensino Fundamental,

podemos constatar numa forte inclinação ao trabalho com os esportes e, principalmente,

a mesma metodologia de ensino – a execução de fundamentos, seguida de vivências de

situações de jogo.

Contudo, é possível constatar em algumas escolas um aprofundamento tático das

modalidades, o que nos dá a impressão de que o sentido da Educação Física passa a ser

o comportamento estratégico durante a prática desportiva.

Para a efetividade da presente proposta devemos buscar a excelência de conhecimentos

no ensino da Educação Física, dentro de uma concepção histórica – crítica de Educação.

Para tanto o resgate do compromisso social na ação pedagógica da Educação Física no

sentido da transformação do “como é, para o “como poderá ser”, deve ser conquistado.

Objetivos

- Fazer com que os alunos dominem os conhecimentos básicos científicos, com

relação a importância da atividade física e aos desportos, a socialização, a consciência do

respeito mútuo, a dignidade e solidariedade nas práticas da cultura do movimento, bem

como sua pluralidade. Ter noções dos cuidados com o corpo, desenvolvendo hábitos de

higiene e alimentação, e noções de primeiros socorros no esporte. E uma vez de posse

desses conhecimentos buscarem aplicá-los no seu cotidiano, vivenciando sempre o

processo de investigação científica e tecnológica.

- Organizar os conhecimentos necessários para a continuidade das discussões da

versão preliminar das Diretrizes Curriculares de Educação Física.

- Propor ações pedagógicas para implementação das Diretrizes Curriculares de

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Educação Física, em sua versão preliminar.

- Retomar os conceitos específicos da área aprofundando a concepção proposta

nas Diretrizes Curriculares de Educação Física, em sua versão preliminar.

Conteúdos estruturantes

• Manifestações esportivas: origem dos diferentes esportes e sua mudança na

história, o esporte como fenômeno de massa, princípios básicos dos esportes, táticas

e regras, o sentido da competição esportiva, possibilidades dos arremessos,

deslocamentos, passes, fintas, práticas esportivas: esportes com ou sem

equipamentos.

• Manifestações de ginástica: origem da ginástica e sua mudança no tempo:

diferentes tipos de ginástica, práticas de ginásticas, cultura da rua, cultura do circo:

malabares, acrobacia;

• Brincadeiras, brinquedos e jogos: a construção coletiva de jogos a brincadeiras: por

que brincar? Oficinas de construção de brinquedos; brinquedos e brincadeiras

tradicionais, brinquedos cantados, rodas e cirandas, diferentes manifestações e tipos

de jogos, jogos e brincadeiras com ou sem materiais, diferenças entre jogo e esporte;

• Manifestações estético-corporais na dança e no teatro: a dança e o teatro como

possibilidades de manifestações corporais, diferentes tipos de dança, por que

dançamos? Danças tradicionais e folclóricas, desenvolvimento de formas corporais

ritmico-expressivas: mímica, imitação e representação, expressão corporal com ou

sem materiais.

5ª Série:

- Os movimentos;

- Alimentação:

- Benefícios da Educação Física;

- História da Educação Física;

- Ginástica Geral, envolvendo as capacidades físicas, habilidades motoras,

higienista, ginástica de solo, alongamento, ginástica aeróbica.

- Atletismo: histórico, caminhadas, corrida de resistência, corrida com barreiras,

corrida de revezamento, saltos em distancia, arremessos de peso, marcha

atlética;

- Atividades pré-desportivas.

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- Futsal: Histórico e considerações, fundamentos, regras básicas, atividades pré-

desportivas, o jogo.

- Danças: introdução teórica, ritmo, movimento, coreografias expressão corporal;

- Voleibol: Histórico e considerações, fundamentos, regras básicas, atividades

pré-desportivas, o jogo.

- Handebol: Histórico e considerações, fundamentos, regras básicas, atividades

pré-desportivas, o jogo.

- Atividades recreativas como, brincadeiras dirigidas ao ar livre, jogos dramáticos

e em sala.

6ª Série:

- Conhecimento do corpo ( ossos ) e coluna vertebral;

- História da Educação Física no Brasil;

- Higiene e saúde;

- Efeitos do exercício físico no corpo humano;

- Capacidades físicas e suas definições;

- Exame biométrico;

- Ginástica Geral, envolvendo as capacidades físicas, habilidades motoras,

higienista, ginástica de solo, alongamento, ginástica aeróbica.

- Atletismo: historia no Brasil;

- Controle de freqüência cardíaca;

- Caminhadas;

- Considerações sobre a corrida;

- Corrida de resistência, velocidade, revezamento;

- Atividades pré-desportivas;

- Futsal; histórico no Brasil e no mundo;

- Iniciação e desenvolvimento dos fundamentos; jogo;

- Dança: histórico e evolução das formas de dança;

- Expressão corporal;

- Ritmo;

- Coreografia;

- Dança folclórica;

- Criatividade;

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- Voleibol: histórico no Brasil;

- Fundamentos técnicos e regras;

- Atividades pré-desportivas, jogo;

- Basquetebol: histórico e considerações;

- Fundamentos técnicos, regras;

- Atividades pré-desportivas, jogo;

- Xadrez e dama.

7ª Série:

- Importância da atividade física;

- Identificação das capacidades físicas básicas;

- Cuidados com a alimentação;

- Exame biométrico;

- Ginástica: rítmica desportiva e olímpica; Ginástica Geral, envolvendo as

capacidades físicas, habilidades motoras, higienista, ginástica de solo,

alongamento, ginástica aeróbica

- Dança: ritmo, técnica, tipos;

- Jogos dramáticos e de disputa: criação, proposta e desafio;

- Xadrez: formas de jogadas;

- Voleibol;

- Handebol;

- Basquetebol.

8ª Serie:

- Atividade física e qualidade de vida;

- Importância da regra nos jogos em nossa vida;

- Respeitando os limites pessoais;

- Ginástica Geral, envolvendo as capacidades físicas, habilidades motoras,

higienista, ginástica de solo, alongamento.

- Ginástica: aeróbia e localizada;

- Atletismo: caminhadas, corrida rústica resistência e velocidade;

- Saltos considerações e técnicas;

- Dança: coreografias, rítmicas e criatividade, expressão corporal;

- Futsal;

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- Voleibol;

- Handebol;

- Basquetebol;

- Esportes radicais;

Metodologia

Ao estudarmos o corpo humano e seus movimentos a Educação Física objetiva

atingir a consciência, domínio e a plenitude do movimento, trabalhando através dos

pressupostos existentes e nas amplas diversidades da ginástica, dança e dos esportes.

Cabe ao educando propiciar uma consciência e domínio do seu corpo e, a partir

daí, contribuir para o desenvolvimento de suas possibilidades de aprendizagem, deverão

permitir ao aluno a exploração motora, vivenciada através das possibilidades propostas,

oportunidades que lhe deem condições de criar novos caminhos para a prática esportiva...

A proposta para a Educação Física, propõe abordar os conteúdos da disciplina

destacando:

• Projetos de estímulo a prática de atividade física e esportiva;

• A ampliação do campo de intervenção da Educação Física, para além das abordagens

centradas na motricidade;

• O desenvolvimento dos conteúdos destacados no currículo de maneira que sejam

relevantes e estejam de acordo com a capacidade cognitiva e sensitiva do aluno;

• As práticas corporais tendo como princípio básico o desenvolvimento do sujeito;

• A superação do caráter da Educação Física como mera atividade;

• A Educação Física voltada à aptidão física e a saúde;

• A integração no processo pedagógico como elementos fundamentais para o processo

de formação humana do aluno;

• Atividades esportivas;

• Propiciar ao aluno uma visão crítica do mundo e da sociedade na qual está inserido;

• A Educação Física voltada à qualidade física;

• Cultura corporal;

• A interdisciplinariedade;

• Trabalhos individuais e em grupo;

• Atividades e complexidade progressiva.

Considerando estes apontamentos, a Educação Física propiciará a potencialização

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das formas de expressão do corpo. A importância, seria:

• A importância do contato corporal e o necessário respeito mútuo que este reclama;

• Do grupo, em estabelecer critérios que contemplem todos os participantes;

• Do respeito, por aqueles que de alguma forma, não conseguem realizar o que foi

proposto pelo próprio grupo, devendo refletir, com elementos que levem o sujeito a

questionar formas de preconceito, sobre a domesticação e a violência em relação ao

corpo.

A Educação Física consiste em vários métodos de aprendizagem, dependerá da

análise do educador em escolher o qual se escolherá para que o ensino seja rápido e

consistente. Esta análise dependerá do rendimento de cada aluno, seu grau de

dificuldade e experiências vividas anteriormente. Cabe ainda, fazer uma ressalva e

verificar o desenvolvimento e o método que foram utilizados, se estes foram eficientes,

pois cada aluno tem seu ritmo.

Na modalidade de ginástica, por exemplo, serão transmitidos aos alunos técnicas

de trabalho corporal, podendo ser como preparação para outras modalidades, como

relaxamento, para manutenção ou recuperação da saúde ou ainda de forma recreativa,

repetitiva e de convívio social envolvendo a utilização de materiais ou não. O objetivo é

ressaltar o “conhecimento do corpo”.

Os conteúdos deverão atingir as necessidades existentes nos alunos com relação

a consciência e domínio corporal, trabalhando através dos precursores do movimento

expressivo da ginástica dança e jogos. O esporte vem fortalecer também habilidades,

transpondo para seu cotidiano e facilitando nas atividades escolares e sociais.

O professor não apenas terá preocupação em apresentar um melhor rendimento,

mas também observar o aluno em seu desenvolvimento nos pressupostos do movimento

humano, que são condutas motoras de base, condutas neuro-motoras, esquema corporal,

ritmo e aprendizagem objeto-motor.

Avaliação

A proposta sugerida da Educação Física é democratizar, humanizar e diversificar a

prática pedagógica da área, buscando sempre ampliar as dimensões afetivas, cognitivas

e sociocultural dos alunos, procurando sempre subsidiar as discussões, os planejamentos

e as avaliações da prática de Educação Física.

Em todas as atividades propostas tem-se por objetivo o desenvolvimento

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intelectual, social e moral do aluno. A avaliação, neste sentido, visa diagnosticar como a

disciplina está contribuindo para a efetiva apropriação destes saberes. A meta do ensino

de Educação Física é que o aluno possa desenvolver capacidades físicas e intelectuais,

tendo pensamento independente e criativo.

A avaliação será contínua, buscando o desenvolvimento da consciência corporal.

Serão discutidos textos teóricos e analisado o desenvolvimento individual do aluno. Sua

participação e evolução bio-psico-social será valorizada. Na dança, a relação que o

indivíduo faz com o ritmo do seu corpo, o envolvimento e interesse do aluno sobre os

diferentes tipos de dança, será alvo de observação.

O professor irá atuar na superação de dificuldades individuais e de grupos,

enfatizando a expressão física e esportiva, contribuindo para que o aluno tenha

apropriação do conhecimento e sua atuação perante a sociedade.

Serão observados ainda, os seguintes aspectos:

- Conhecimento: da parte teórica e escrita, individualmente ou em grupos. Como

complemento, poderão ser verificadas a realização das atividades propostas

nessas atividades e também a verificação da pesquisa sugerida no decorrer dos

bimestres.

- Habilidade: serão realizadas testes práticos sobre os fundamentos. O professor

terá de elaborar testes sobre fundamentos, táticas, técnicas dos esportes.

Durante os testes deverão ser observados principalmente, a naturalidade,

coordenação motora, domínio corporal e do movimento, execução do

movimento, grau de dificuldade individual e outros. Cabe ao professor criar

meios para que o aluno em defasagem possa progredir e superar suas

dificuldades.

- Atitude: deverá ser observado nas aulas. O professor terá como base os

seguintes aspectos: espírito de equipe, participação, espírito de luta, espírito de

liderança positiva, criatividade, raciocínio rápido, acato as regras, respeito

mútuo, com o professor e com os colegas, espírito esportivo, a socialização, o

dinamismo, a capacidade de síntese e compreensão e a organização em

grupos.

Referencias

Educação Física no cotidiano escolar, Solange Valadare e Rogéria Araújo. Editora

FAPI ltda

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – Diretrizes Curriculares de

Educação Física para o Ensino Fundamental – julho /2006.

Currículo Básico

Regras oficiais do Atletismo. Rio de Janeiro; Ed. Sprint, 2005

Regras oficiais do handebol. Rio de Janeiro; Ed. Sprint, 2005

Regras oficiais do voleibol. Rio de Janeiro; Ed. Sprint, 2005

Regras oficiais do futsal. Rio de Janeiro; Ed. Sprint, 2005

Regras oficiais do basquetebol. Rio de Janeiro; Ed. Sprint, 2005

TIRADO E SILVA, Augusto e Wilson da. Meu primeiro livro de xadrez. Paraná;

Expoente.

_____ Educação física, recreação e jogos. São Paulo; Cia Brasil editora, 1981.

MASCARENHAS, Fernando. Lazer como prática de liberdade. Goiânia, editora

UFG, 2003.

BARRETO, Débora. Dança...: ensino, sentidos e possibilidades na escola.

Campinas: Autores Associados, 2004.

Proposta Curricular de Ensino Religioso

Apresentação Geral da Disciplina

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, exige-se um profissional de

educação sensível à pluralidade, consciente da complexidade sócio-cultural da questão

religiosa e que garanta a liberdade do educando sem proselitismo, oferecendo à família e

à comunidade religiosa, o lugar privilegiado para a experiência da fé e opção religiosa.

A escola vem a ser o espaço socializador do conhecimento, que, através dos

conteúdos, tem a responsabilidade de fornecer as informações, responder aos aspectos

principais do fenômeno religioso, presente em todas as culturas e em todas as épocas.

Todos precisam da escola para conhecer o fenômeno religioso. Para tanto, se faz

necessário uma postura de consciência multi-cultural, no respeito ao posicionamento

religioso dos alunos, na intenção de possibilitar a decodificação do fenômeno presente em

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todas as culturas.

Segundo relatório da UNESCO, na abordagem do Ensino religioso, "cabe à

educação a nobre tarefa de despertar em todos, segundo as tradições e convicções de

cada um, respeitando inteiramente o pluralismo, esta elevação do pensamento e do

espírito para o universal e para uma espécie de superação de si mesmo. Não se trata,

apenas, da aquisição do espírito democrático. Trata-se fundamentalmente, de ajudar o

aluno a entrar na vida, com capacidade para interpretar os fatos mais importantes

relacionados quer com o seu destino pessoal, quer com o destino coletivo”.

Esta tomada de posição levou a Comissão da UNESCO, a dar mais importância a

um dos quatro pilares por ela considerados como as bases da educação. Trata-se de

aprender a viver juntos, desenvolvendo o conhecimento acerca dos outros, da sua

história, tradições e espiritualidade.

A religião pode ser definida como o conjunto de atitudes e dos atos pelos quais o

homem manifesta sua dependência em relação à potências invisíveis consideradas

sobrenaturais.

Os conteúdos de Ensino religioso no eixo "Ethos" (costumes) se desenvolvem a

partir de:

Alteridade - refletindo as orientações para o relacionamento com o outro

permeado por valores culturais e religiosos.

Valores, pelo conhecimento do conjunto de normas de cada tradição Religiosa,

apresentando para os fiéis no contexto da respectiva cultura;

Limites, estudando a fundamentação dos limites éticos propostos pelas várias

tradições religiosas.

Objetivos gerais – Ensino Religioso

- Desenvolver a vivência do diálogo e do respeito às diferenças pessoais, culturais e

religiosas em seu convívio social, através da identificação dessas diferenças e

semelhanças, a fim de firmar atitudes de paz, compreensão, solidariedade e superação

de toda a forma de preconceitos.

- Conhecer as normas de conduta, os limites éticos e os preceitos propostos pelas

Tradições religiosas, construindo um referencial ético para o estabelecimento de relações

justas e humanizadoras, bem como, atitudes de compromisso com a defesa e valorização

da vida de todos os seres.

- Identificar a diversidade cultural religiosa presente na realidade social e conhecer a

origem histórica das diferentes religiões, bem como um dado da cultura, situando-se nele

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e desenvolvendo o diálogo, o sentido da tolerância e do convívio respeitoso.

- Conhecer os textos sagrados verbais e não-verbais, os contextos históricos, sociais e

culturais que determinam a sua revelação e construção, as formas de interpretação

entendendo que estes textos se constituem em referencial de fé, prática e orientação para

a vida dos adeptos ou fiéis.

- Conhecer a importância dos ritos sociais, culturais e religiosos na vida das pessoas, bem

como os símbolos, os rituais e as espiritualidades das diferentes Tradições Religiosas que

orientam a vivência de fé dos adeptos, sua experiência e relação com o Transcendente,

desenvolvendo respeito pela experiência e expressão religiosa do outro.

- Conhecer diferentes idéias do Transcendente construída ao longo do tempo e as

respostas que as diferentes Tradições religiosas dão para a vida, além morte,

desenvolvendo uma atitude reflexiva a partir de questionamentos existenciais e do

compromisso perante a defesa e promoção de uma vida de qualidade para todos.

Conteúdos de Ensino Religioso

5ª Serie

O Ensino Religioso tem por objeto o estudo das diferentes manifestações do

sagrado no coletivo.

Conteúdos estruturantes: Paisagem religiosa – símbolo – Texto sagrado.

1- Respeito à diversidade religiosa

-Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa;

-Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira: respeito à

liberdade religiosa.

-Direito à professar fé e liberdade de opinião e expressão;

-Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas.

-Direitos Humanos e suas vinculação com o Sagrado.

2-Textos orais e escritos sagrados

-Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escritos pelas diferentes

culturas religiosas.

-O que é textos Sagrados orais e escritos?

- que é sagrado em sua vida?

-Textos sagrados orais, escritos e pictóricos;

-A linguagem mítico-simbólica dos Textos sagrados;

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-As verdades sagradas orientam o estilo de vida das pessoas.

-Interpretações dos Textos Sagrados;

-Textos Sagrados, celeiros da sabedoria universal.

-Literatura oral e escrita – músicas, alcorão (Islamismo),

-Origem histórica de algumas Religiões do mundo: Catolicismo; Protestantismo;

Islamismo; Budismo; Hinduísmo; Espiritismo; Religiões afro-brasileiras; Judaísmo;

3-Organizações religiosas

As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos organizados

institucionalmente. Serão tratadas como conteúdos destacando-se as suas principais

características de organização.

-A influência da Religião na Cultura;

-Líderes religiosos da humanidade de hoje e de outros tempos.

4- Lugares sagrados

- Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação de

reverência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão do Sagrado nestes

locais.

- Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.

- Lugares construídos: templos, cidades sagradas, etc.

5- A construção da ideia do transcendente no espaço e no tempo:

1. O que eu conheço sobre o transcendente.

2. A realidade social, histórica e geográfica influencia a concepção do

Transcendente.

3. A ideia do Transcendente na visão tradicional e atual;

Compreendendo os termos: transcendência e metafísica

Conteúdos de Ensino Religioso

6ª Series

1-Universo simbólico religioso

Os significados simbólicos dos gestos, são, formas, cores e textos:

-Nos Ritos,

-Nos Mitos,

-No cotidiano.

Ethos:

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2-Alteridade:

4. Saber cuidar;

5. Somos diferentes, mas buscamos juntos a felicidade;

6. Nas diferenças nos complementamos.(diz respeito ao outro, ao diferente)

- Ser diferente não é ser pior;

- Janelas e portas abrem para conhecer o outro;

- A arte do acolhimento e do respeito;

- Convivência com a cidadania;

- Valores humanos que aproximam os diferentes;

- Superando os preconceitos e aprendendo a arte do acolhimento;

- Diálogo inter-religiosos e a cultura da paz no mundo.

3-Etica, relacionamentos e vida

-Regra áurea segundo as religiões do mundo;

-Saber defender e valorizar a vida;

-Fé e vida: coerência entre o que se acredita e o que se vive;

-Da ecologia interior à ecologia exterior;

4-Culturas e tradições religiosas

-O que é religião;

-O que são culturas e Tradições religiosas;

-Tradições Religiosas: religião e religiosidade

-Tradições religiosas de nossa comunidade;

-As tradições religiosas no Brasil;

5 – Ritos: São praticas celebrativas das tradições, manifestações religiosas,

formadas por um conjunto de rituais que serve à memória e à preservação da identidade

de diferentes tradições/manifestações religiosas e também podem remeter a possibilidade

futuras a partir de transformações presentes.

-Rituais de passagem, Ritos mortuários, símbolos e Espiritualidade;

-Ritos sociais, culturais, cívicos e religiosos;

-Os ritos das tribos juvenis;

-Símbolos e rituais das tradições religiosas;

-As espiritualidades e a busca do auto-conhecimento.

6- Festas religiosas

São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosas com objetivos

diversos:

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Confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes.

Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.

Exemplos: Festas budistas, Ramada (Islâmica), Kuarup (indígena), Festa da

Iemanjá (Afro-brasileira), Pessach (Judaísmo), etc.

7-Vida e Morte

As respostas elaboradas para a vida além da morte nas diversas

tradições/manifestações religiosas e sua relação com o Sagrado.

7. O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas;

8. Reencarnação;

9. Ressurreição- ação de voltar à vida.

10.Além Morte;

11.Ancestralidade – vida dos antepassados- espíritos dos antepassados se tornam

presentes.

12.Outras interpretações.

Encaminhamento metodológico de Ensino Religioso

O Ensino Religioso é parte integrante da formação básica do cidadão,

assegurando-lhe o respeito à diversidade cultural e religiosa. Destaque também aos

valores morais, éticos, direitos e deveres prescritos nas leis.

Em se tratando do pluralismo cultural e da diversidade cultural - religiosa, os

conteúdos como acesso aos conhecimentos deverão estar assimilados intimamente a um

sistema de comportamentos e valores a serem vivenciados, superando tão somente a

assimilação destes. Isto aponta, portanto, para uma concepção de pluralismo que se

verifica na experiência vivida, no jogo de intercâmbio e nas interações que o espaço

escolar procura promover entre os alunos.

O Ensino Religioso é a área do conhecimento que tem como objetivo de estudo o

Fenômeno Religioso. Ele se estrutura como resposta aos questionamentos fundamentais

da vida: - Quem sou? Para que vivo? De onde vim? Para onde vou?

O conhecimento religioso visa subsidiar o educando no entendimento do fenômeno

religioso, presente no dia-a-dia, em diferentes manifestações e que o educando

experimenta, observa e relaciona em seu contexto. Por isso é um conhecimento que gera

o "saber de si", superando as concepções conteudistas.

Dessa forma, há uma interação entre educando (sujeito), fenômeno religioso

(objeto) e conhecimento (objetivos).

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O tratamento didático dos conteúdos do Ensino Religioso prevê, ainda, como nas

outra disciplinas, a organização social das atividades, organização do espaço e do tempo,

seleção e critérios de uso de materiais e recursos.

−Pela organização social das atividades a fim de produzir o diálogo;

−Através da organização do tempo e do espaço, no aqui e agora, pela observação direta,

pois o sagrado acontece no cotidiano e está presente na sala de aula; a conexão com o

passado no mesmo espaço e em espaços diferentes também parte do presente e da

limitação geográfica; na dimensão transcendente não há tempo, nem espaço; o limite

encontra-se na linguagem de cada tradição religiosa.

−Na organização da seleção e critérios de uso de materiais e recursos; prevê a

colaboração de cada educando na indicação ou no fornecimento de seus símbolos, a

origem histórica, os ritos e os mitos da sua tradição religiosa.

A incorporação dos conteúdos deve ocorrer através de atitudes que reflitam:

−Afetividade;

−Curiosidade;

−Criatividade;

−Valorização da qualidade;

−Responsabilidade e solidariedade;

−Reconhecimento da identidade própria e do outro;

−Convivência na família, escola e comunidade;

−Respeito à diversidade religiosa do ser humano;

−Fortalecimento da fé e esperança em Deus;

−Estreitamento dos laços de socialização e confraternização entre os colegas.

Avaliação

A avaliação no ensino religioso é processual e serve para conduzir a ação

pedagógica, dando ao professor e ao aluno a possibilidade de constatar o progresso da

aprendizagem.

Numa etapa inicial a avaliação tem caráter investigativo, permitindo ao professor

conhecer o que os alunos já sabem sobre o conteúdo a ser trabalhado, levantando dados

para que possa conduzir a ação pedagógica de forma adequada, servindo para

encaminhar a construção e reconstrução do conhecimento, permitindo ao aluno passar do

senso comum para um conhecimento mais elaborado.

O próximo momento de avaliação será pensado e organizado de forma sistemática,

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conforme os conteúdos significativos e selecionados, com a intenção de construir o

conhecimento. Esta etapa será efetivada através de instrumentos utilizados pelo professor

como:análise das produções dos alunos, observação dirigida e espontânea de mudanças

de comportamentos e relatos significativos dos alunos, entrevistas, trabalhos em grupos,

relatórios, exposições, pesquisas, levantamentos, auto-avaliação do educando, avaliação

do educador, pelo educando e vice-versa, avaliação do educador e hetero-avaliação do

grupo, entre outros.

Referencias

ASSINTEC – Sugestões de Proposta Pedagógica para o Ensino Religioso;

INCONTRI, Dora, BIGHETO, Alessandro César. Ensino Inter-Religioso, Ática, São

Paulo, 2004.

COSTELLA, Domênico. O fundamento epistemológico do Ensino Religioso.

CRUZ, Therezinha M. L. da. Descobrindo Caminhos – Ensino Religioso. FTD, São

Paulo, 2002.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SUPERINTENDÊNCIA DA

EDUCACAO. Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para o Ensino Fundamental –

versão preliminar. Julho 2006.

Proposta Curricular de Geografia

Apresentação Geral da Disciplina

O mundo contemporâneo nos impõe desafios a velocidade que circula

informações, o crescimento de cidades, a qualidade de vida, política mundial, as

transformações da vida no campo, as questões ambientais entre outros. Desde cedo os

jovens estão expostos as transformações ao seu redor.

Os conhecimentos geográficos ampliaram-se com o passar do tempo e estudos

descritivos e informações sobre a localização eram destaques fundamentais na

antiguidade, desenvolvendo assim novos conhecimentos como elaboração de mapas,

discussão sobre extensão e distribuição de terras, definições climáticas entre outros.

No período das grandes Navegações as questões cartográficas registrando rotas

marítimas, localização e distâncias de continentes destacaram-se a partir do século XII.

As escolas marcam um período que quanto mais culto um povo maior o domínio sobre a

natureza com melhores condições de vida e aumentando a população.

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O conhecimento geográfico no século XX destacou-se pela forma decorativa com

descrição do espaço, formação e fortalecimento do nacionalismo conhecida como

Geografia Tradicional.

A geografia como as demais ciências humanas e sociais têm a escola o

compromisso de contribuir e formar o homem inteiro, tendo o papel de proporcionar

situações que permitam ao estudante pensar sobre o tempo e o espaço de vivência e

como disciplina escolar contribui para a formação do cidadão que participa dos

movimentos promovidos pela sociedade, que conhece o seu papel.

O espaço geográfico é herança da historia da sociedade e é preciso ser lido e

compreendido como uma construção humana que é o habitat das comunidades animais e

vegetais da Terra. O jovem precisa compreender os valores e preservação e ampliar a

percepção dos problemas na vida do planeta.

Do ponto de vista da economia destacando as empresas multinacionais surgem

discussões geográficas quanto a degradação da natureza dos recursos naturais,

desigualdades injustiças na produção, questões demográficas e culturais mundiais nos

espaços geográficos de diferentes países.

Com a fragilização dos estados–nações, a abertura de fronteiras e a organização

de novos blocos político econômicos, o mundo torna-se complexo e o espaço geográfico

somente poderá ser compreendido ao serem pesquisados as relações de poder e as

maneiras de interferência na vida dos indivíduos de qualquer parte do mundo.

As leis que surgem com o decorrer do tempo têm por finalidade adequar a

educação à crescente formação de mão-de-obra para suprir a demanda do tal “milagre

econômico”.

No fim da ditadura surgiram discussões centralizadas na Geografia Critica, marco o

livro de Yves Lacoste, “A Geografia: Isso serve antes de mais nada para fazer a guerra”.

A princípio o abandono das pesquisas e dinâmica da natureza não foi imediatamente

compreendida nem aceita.

Entende-se, que a Geografia não só descreve o espaço geográfico, mas busca

interpreta-lo, desvenda-lo e procura transformar conscientemente para melhor, o lugar em

que vivemos com as noções de cidadania. Para tanto é importante aproximar a disciplina

do dia a dia dos estudantes, incorporar as novas tecnologias,aumentar a utilização da

linguagem cartográfica e ainda valorizar conceitos da disciplina.

Objetivo geral da disciplina

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Geografia é a ciência que estuda o espaço construído e organizado pela

sociedade, portanto, ela contribui para a formação de cidadãos capazes de compreender

o mundo em que vivem e, nele atuar de modo consciente, levando-os a preservar o meio

ambiente e desenvolver habilidades que garantam a luta por uma sociedade mais justa.

5ª Série

Conteúdos Estruturantes

− Dimensão econômica do espaço geográfico;

− Dimensão política do espaço geográfico;

− Dimensão socioambiental do espaço geográfico;

− Dimensão demográfica e cultural do espaço geográfico.

Conteúdos Específicos

−Conceitos de Geografia (tempo,espaço,paisagem);

−Estudo da paisagem;

−Lugares de vivência; casa,escola,bairro,cidade,município, estado, país, continente;

−A terra como planeta;

−Relação homem/natureza;

−As transformações entre campo e cidade no tempo e no espaço;

−Orientação e fusos horários;

−Os movimentos da terra, rotação e translação;

−Orientação e escala, mapas, plantas, convenções cartográficas, coordenadas

geográficas;

−Camadas da terra; litosfera, hidrosfera, atmosfera;

−Rochas e minerais;

−Classificação, fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas;

−Circulação e poluição atmosférica.

-Setores da economia:

−Atividades econômicas;

−Extrativismo vegetal, mineral e animal;

−Agricultura e pecuária;

−Reforma agrária; estrutura fundiária no Brasil;

−Êxodo rural;

−Comércio e serviços;

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−Indústrias;

Sistema de circulação e mercadoria, pessoas, capitais e informações;

•A evolução da atividade industrial;

•Questões relativas ao trabalho e renda do afro-descendentes;

•Condições de trabalho;

•Transporte;

•A transformação entre a cidade e campo;

•Meio ambiente e desenvolvimento;

•Poluição das águas e mares;

•Poluição do meio ambiente;

•Políticas ambientai.

6ª série

Conteúdos Estruturantes

− Dimensão econômica do espaço geográfico;

− Dimensão política do espaço geográfico;

− Dimensão socioambiental do espaço geográfico;

− Dimensão demográfica e cultural do espaço geográfico.

Conteúdos Específicos

− A construção do espaço:

• O espaço geográfico e suas diferentes categorias (lugar, região, território e

paisagem);

• A permanente transformação do espaço na sociedade moderna.

- Sociedade moderna e Estado:

• Sociedade, povo, nação e país;

• Divisão internacional do trabalho;

• Setores da economia;

• O Estado e suas funções;

• O Estado e o espaço geográfico.

- Brasil no mundo:

• Orientação, localização e coordenadas geográficas;• Brasil – extensão, fronteiras marítimas e terrestres;

• Brasil – limites e divisão política;

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• Paraná – localização, limites e região metropolitana de Curitiba.

- Brasil: posição e tropicalidade:

• Fatores que influem no clima;

• Zonas climáticas da Terra;

• Climas do Brasil.

- Sociedade X Natureza – uma relação de conflitos e interesses:

• Problemas ambientais brasileiros e mundiais (chuva ácida, camada de ozônio,

efeito estufa, escassez da água, entre outros);

• Ecossistemas brasileiros.

− Estrutura e formação do relevo terrestre e brasileiro:

• Agentes internos e externos;

• Camadas da Terra;

• Teorias: Deriva dos continentes e placas tectônicas;

• Formação do relevo brasileiro e do Paraná.

- A hidrografia brasileira:

• Rios e bacias hidrográficas;

• Poluição das águas;

• Principais rios do Paraná.

- Atividade industrial:

• A atividade industrial no Brasil e no Paraná;

• Fontes de energia;

• O crescimento urbano no Brasil e seus problemas;

• As metrópoles e regiões metropolitanas.

- População:

• Formação da população e miscigenação dos povos;

• distribuição espacial da população brasileira (brancos, índios e afro-descendentes);

• A questão étnica no Brasil: a situação dos indígenas e dos afro-descendentes;

• O crescimento e composição da população brasileira;

• Movimentos da população brasileira;

• Movimentos sociais;

• Desigualdades sociais e econômicas brasileiras;

• Modernização e desemprego no campo e na cidade;

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• Consumismo no Brasil;

• Paraná: população e crescimento urbano.

− Regionalização do espaço brasileiro:

• As diversas regionalizações do espaço brasileiro;

• As regiões do IBGE;

• As regiões geoeconômicas.

- Região Nordeste:

• Características físicas, econômicas e sociais;

• A questão da seca;

• Movimento do povo africano no tempo e espaço.

- Região Centro-Sul:

• Diversidades fisiográficas;

• Diversidades na ocupação humana;

• A formação do Sul do Brasil.

- Região Amazônica:

• Formação e fatores de ocupação;

• Os principais problemas da Amazônia atual;

• Desenvolvimento sustentável;

• Biopirataria.

7ª série

Conteúdos Estruturantes

− Dimensão econômica do espaço geográfico;

− Dimensão política do espaço geográfico;

− Dimensão socioambiental do espaço geográfico;

− Dimensão demográfica e cultural do espaço geográfico.

Conteúdos Específicos

− Regionalização do espaço mundial:

• Divisão por continentes;

• Divisão em paisagens naturais;

• Divisão Norte/ Sul;

• Divisão em 1º, 2º e 3º mundo;

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• Países desenvolvidos e subdesenvolvidos;

• Origem do subdesenvolvimento.

- Diferenças sociais e econômicas:

• Países ricos e países pobres;

• Capitalismo e socialismo;

• Blocos da atualidade (UE, APEC, NAFTA, CEI, Pacto Andino e Mercosul);

• Globalização – questões relativas ao trabalho e renda;

• Nova ordem mundial – o mundo multipolar.

Continente Americano

•Posição geográfica;

•Divisão fisiográfica e divisão histórico-social;

•Aspectos naturais, relevo, clima, vegetação, hidrografia, riquezas minerais etc;

•Características populacionais – diversidade étnica e cultural;

•Situação sócio-econômica;

•Principais blocos econômicos;

•Atividades econômicas mais importantes;

•Questões ambientais;

- América Latina:

•Formação e evolução da América Latina;

•Os Contrastes do espaço geográfico na América Latina;

•Situação atual de subdesenvolvimento e dependência;

•Autoritarismo político;

•As grandes diferenças entre os países latino-americanos;

•Acordos e blocos econômicos da América Latina;

− México:

•Aspectos físicos (localização, clima, relevo, hidrografia, recursos minerais, etc);

•Aspectos econômicos, históricos e culturais;

•O México no NAFTA.

- América Central:

•América Central continental e insular;

•Características físicas, humanas e econômicas.

- América do Sul:

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•As diversas regionalizações da América do Sul;

Continente Africano

- África – localização geográfica;

•Colonização e descolonização;

•Aspectos fisiográficos e população;

•Conjuntos regionais: África setentrional e África subsaariana;

•A Fome e guerra civil em muitos países;

•Dependência externa;

•Urbanização e industrialização;

•Migração;

•Globalização;

•Questões ambientais.

Regiões Polares

•Características gerais da região Ártica e da região Antártica.

8ª série

Conteúdos Estruturantes

−Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico;

− Dimensão socioambiental do espaço geográfico;

− Dimensão demográfica e cultural do espaço geográfico.

Conteúdos Específicos

- A geografia e as guerras mundiais:

O mundo pós-Segunda Guerra;

Plano Marshall;

O mundo bipolar;

A Guerra Fria;

Socialismo/ Capitalismo.

- A nova ordem mundial:

A formação espacial dos estados nacionais;

Revolução técnico-científica;

Globalização;

Organizações internacionais: ONU, OMC, FMI, Banco Mundial, entre outros;

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As ONG's.

- A industrialização e o processo de urbanização nos países capitalistas e

socialistas:

− Revolução industrial;

− O desenvolvimento da indústria;

− A distribuição mundial da indústria;

− A evolução das técnicas de transporte, da comunicação e da informação.

- Os continentes (Europa, Ásia e Oceania) serão estudados os seguintes aspectos:

−Aspectos naturais (relevo, hidrografia, clima, vegetação, recursos minerais, etc);

−Questão ambiental;

−Divisão regional;

−Modernização, meio ambiente e cidadania;

−A escassez de água no mundo.

−Mobilização das fronteiras e conflitos internacionais;

−Diversidade étnica e cultural;

−A questão da fome e a guerra civil em muitos países;

−A degradação do meio ambiente e as alterações da natureza provocadas pelos

fenômenos naturais;

−Poluição no campo e na cidade;

−Erosão;

−Efeito estufa, camada de ozônio e chuva ácida;

−Acordos e blocos econômicos.

Metodologia

O espaço geográfico exige esclarecimento, deve ser entendido como espaço

produzido (LEFEBVRE,1974) e apropriado pela sociedade, composto por objetos

(naturais,culturais e técnicos) e ações(sociais, culturais, políticas e econômicas) inter

relacionados(SANTOS, 1996).

Na disciplina não se deve limitar somente os conceito pode-se aprofundar em

vários sentidos dando-se vários enfoques.

A pensar o significado da geografia considera-se levar o aluno a pensar e agir

criticamente, buscando elementos que permitam compreender e explicar o mundo

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(CALLAI, 2001), preparar o aluno para uma leitura critica do espaço produzido pelo

homem.

É bom lembrar que modificações curriculares não ganham validade rápida só um

lento processo e experiências corrigem o rumo.

O saber geográfico esta relacionada a uma sucessão de etapas ou operações

como identificação, localização e descrição dos fenômenos, as realizações no local,

podendo haver comparações, explicação ou causas e as evoluções.

O arsenal metodológico é muito variado, daí a necessidade de termos clareza não

só nos objetivos, mas nos princípios pressupostos.

O professor deve e pode fazer uso além do livro didático outros instrumentos ou

técnicas pedagógicas: trabalhos de campo, pesquisas bibliográficas, trabalhos com

jornais e revistas utilização de vídeos, de maquetes, de computadores, de slides e

transparências, de globos e mapas na medida do possível. Os trabalhos de campo tornam

o conhecimento prático, mostram como as coisas são na realidade e deixam o aluno

perceber o que está estudando. Os trabalhos dirigidos refletem a determinadas

conclusões, favorecem trabalho em equipe cooperação e leitura de texto ainda podem ser

seguidas de debates. A aula expositiva às vezes é necessária sempre com diálogo

constante, além do uso do material audiovisual, o vídeo com programas educativos,

reportagens e filmes selecionados há também o uso da musica dependendo do tema. O

computador pode ser usado como programas educativos e internet para pesquisar

diversos assuntos.

Para despertar o interesse do aluno há necessidade de aproximar os conteúdos da

disciplina à realidade cotidiana do mesmo. Não se pode deixar de lado a compreensão

dos avanços tecnológicos locais e mundiais. É importante sempre manter a necessária

ligação com a realidade social existente, com o presente e seus desafios.

Os conteúdos estruturantes e específicos devem ser trabalhados interligando

teoria, prática e realidade. Devem ser abordados de forma que se interrelacionamento

Na 5ª série, o professor deve possibilitar ao educando condições de se localizar no

tempo/ espaço/ lugar, utilizando – se da cartografia para a representação e compreensão

do espaço construído pela natureza e sociedade.

Na 6ª série, o professor deve desenvolver no aluno, já que ele adquiriu

conhecimentos em anos anteriores, a capacidade de observar, interpretar e analisar os

fenômenos que ocorrem no espaço brasileiro, levando em consideração a realidade em

que o educando vive.

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Por fim, nas 7ª e 8ª série, utilizando – se de estímulo à observação, da natureza/

sociedade e de sua compreensão, o professor ampliará e aprofundará o entendimento do

espaço geográfico enquanto totalidade – mundo, uma vez que no atual período de

globalização, as escalas não se apresentam dispostas linear e independentes.

Para tratar os temas sobre História e Cultura Afro-Brasileira e a Educação

Ambiental baseou-se nas leis 10.639/03 e 9.795/99, respectivamente.

Avaliação

Avaliar é um procedimento natural na vida, portanto na aprendizagem também. Na

abordagem holística apenas verifica em que estágio se encontra o educando para poder

avançar cada vez mais. A preocupação com o aproveitamento escolar deve existir não de

única forma. Avaliar é mais amplo do que medir o quanto de informação o aluno reteve,

avaliar visa diagnosticar o desenvolvimento da evolução do aluno.

Este se trata de um processo importante no ensino-aprendizagem e deve ter

caráter diagnóstico e contínuo. Uma espécie de mapeamento identificando as conquistas

e os problemas dos alunos. Com o acompanhamento cotidiano da aprendizagem, a

avaliação deve ajudar o professor a captar o aproveitamento dos alunos. Para isso, ele

deve ter clareza sobre os pontos de chegada e sobre os critérios que vai utilizar para

emitir julgamentos.

Acompanhar as atividades que os alunos realizam, analisando avanços e

dificuldades ajuda a aprender e melhorar suas competências, mas a aula não pode ser

só com “tarefas”. Deve-se levar em conta não só os resultados, mas também o que

ocorreu no caminho.

Essa é a implantação do ensino crítico avaliando o aluno tanto no desenvolvimento

e na aquisição de conhecimento quanto ao raciocínio, aplicação de conceitos, capacidade

de observação critica e atitudes como responsabilidade, sociabilidade, ausência de

preconceitos, entre outros.

O ideal seria o professor conhecer cada aluno individualmente o que pressupõe

classes pequenas e poucas turmas (inexistentes nas escolas brasileiras) e avaliá-los

informalmente no seu dia-a-dia nas atividades cotidianas em sala de aula. Como

dificilmente essas condições existem pode-se recorrer a avaliações formais como provas,

redações trabalhos etc., sempre valorizando o entendimento e a aplicação, a crítica, a

coordenação de idéias, entre outros.

A atividade de avaliação exige critérios claros que orientem a leitura dos aspectos a

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serem avaliados. Os critérios de avaliação devem refletir os diferentes tipos de

capacidades e as três dimensões de conteúdos e servir para encaminhar a programação

e as atividades de ensino aprendizagem.

Instrumentos de avaliação utilizados: produção de textos, confecção e

interpretação de mapas, gráficos, tabelas, murais, maquetes, trabalhos em equipe,

relatórios, seminários, aulas de campo, avaliações escrita e oral, onde se observam a

capacidade de assimilação de conhecimentos, ou seja, à aprendizagem.

Referencias

ARAUJO. R. Construindo a Geografia, São Paulo : Moderna,1999.

CALLAI,H.C.A A geografia e a escola: muda a Geografia? Muda o ensino? Terra

Livre, São Paulo n 16 p. 133-152, 2001.

CASSETI, V. A natureza e o espaço geográfico. In. MENDONÇA,F.A E KOZEL,

S.orgs Elementos de epistemologia da geografia contemporânea. Curitiba:Ed. Da

UFPR ,2002 p. 145 –163.

MOREIRA.I. Construindo o espaço. São Paulo : Atica ,2004

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico da Escola

Pública do Paraná. Curitiba, 1990.

SANTOS.M. Por uma outra globalização. Rio de janeiro: Record, 2000.

VESENTINI, J.W O ensino da Geografia no século XXI.Campinas, São Paulo:

Papirus,2004.

SENE, E de Trilhas da Geografia. 5 ª, 6ª, 7ª e 8ª.São Paulo: Scipione, 2000

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - Diretrizes Curriculares de Geografia

para o Ensino Fundamental - 2008.

Apostilas: terceiro milênio, curso Semi – Extensivo 2005 – 2006; Expoente, Ensino

Médio 2005; Positivo: Ensino Fundamental 2007 – 2008.

SIMIELLI, Maria Helena, Geoatlas, Editora Ática 2004.

MOREIRA, I. O Espaço Geográfico Geral e do Brasil. Editora Ática 1998.

VISENTINI, J. W. Sociedade e Espaço, Geografia Geral e do Brasil. Editora Ática,

1997.

PIFFER, O. Sistema de Ensino, IBEP, Geografia Geral.

SANTOS, M. A Natureza do Espaço: técnica, razão e emoção. São Paulo:

Hucitec, 1996.

LEFEBVRE, H. Production de L'espece. Paris: Anthropos, 1974.

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LUCCI, E. A.; BRANCO, A. L.; MENDONÇA, C. Geografia Geral e do Brasil –

Ensino Médio. 1. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2003.

VESENTINI, J. W; VLACH, V. Geografia Crítica. 3. ed. São Paulo: Editora Ática,

2007

“História é um conhecimento construído e em constante construção (...)

A História também tem uma história. (...) Cabe ao professor mediar

atividades

que favoreçam ao aluno ser sujeito desse processo de conhecimento”.

Proposta Curricular de História

Apresentação Geral da Disciplina

A História tem como objeto de estudos os processos históricos relativos às

relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram às

mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Já as relações humanas produzidas

por estas ações podem ser definidas como estruturas sócio-históricas, ou seja, são as

formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir,

portanto, de se relacionar social, cultural e politicamente.

A finalidade da História é expressa no processo de produção do conhecimento

humano sob a forma de consciência histórica dos sujeitos. É voltada para a interpretação

dos sentidos do pensar histórico dos mesmos, por meio da compreensão da

provisoriedade deste conhecimento. Esta provisoriedade significa várias explicações e/ou

interpretações para um determinado fato, algumas delas são mais válidas

historiograficamente do que outras. Esta validade é constituída pelo estado atual da

ciência histórica em relação ao seu objeto e a seu método. O conhecimento histórico

possui formas diferentes de explicar seu objeto de investigação, construídas a partir das

experiências dos sujeitos.

Nos últimos trinta anos a Educação passou por profundas transformações, seja na

forma do professor ver e transmitir o conhecimento e nos alunos que vivem novos

tempos.

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Essas e outras questões são abordadas por muitos autores do meio acadêmico e

educacional.

Ninguém discorda de que as mudanças propostas ampliaram o acesso a todas as

pessoas à educação. E nesses últimos trinta anos muitas propostas pedagógicas

surgiram e tentou-se aplicar nas escolas como sendo “a novidade” que mudaria a

realidade da educação.

Muitos equívocos na aplicação, talvez pela má compreensão do que se propunha,

levou a um completo fracasso escolar. Professores frustrados, alunos aprovados sem a

menor qualificação. Bem que, é certo afirmar, que as escolas foram verdadeiras “cobaias”

no experimento de novas fórmulas educacionais. Tudo para anular a História Tradicional.

História que foi soberana nas salas de aula brasileiras. De cunho positivista, exaltadora

dos heróis das classes dominantes, preconceituosa, reacionária.

As novas propostas para a disciplina de História, que as escolas recebiam,

tentavam dar uma abordagem diferente da História Tradicional. “O que havia de novidade

nessas obras eram as sugestões para estudar as lutas populares, contestar a ideologia

dominante, revelar séculos de exploração da força do trabalho sob as mais diversas

formas, buscar a compreensão histórica do presente como resultado de um processo,

construir uma visão de totalidade das relações dos fenômenos sociais”.(Mário Schmidt,

2002).

Essas propostas frutificaram, de alguma forma. Os alunos concluíam seus estudos

no ensino Médio, convictos de que a sociedade era extremamente corrupta, de que

precisavam opor-se a toda e qualquer forma de posicionamento, principalmente de cunho

político, a favor dos mais pobres, oprimidos, trabalhadores. Era preciso libertar-se.

Hoje, colhemos os frutos plantados. Do extremismo positivista, ditatorial passamos

para o dogmatismo da esquerda e, posteriormente, para a liberdade individual. Liberdade

essa que ultrapassou os limites do direito do outro.

Precisamos, nós, professores de História, tentar reparar ou (re) construir uma nova

visão de História, que contribua, sim, na formação de cidadãos democráticos, que sejam

tolerantes e solidários, que respeitem os direitos universais, e saibam reivindicar seus

direitos.

Como diz, Lê Goff, “A velha utopia pedagógica, em todas as culturas, deve ser

especialmente orientada não apenas para a aquisição do saber, mas também para a

aquisição de comportamentos, atitudes e idéias, que suscitem o diálogo e o respeito ao

outro”. (LE GOFF, 1998.p.245).

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A proposta curricular da disciplina de História, no Ensino Fundamental, pretende

estar intensamente comprometida com a Filosofia do Ensino Fundamental elaboradas

pelo DEF/SEED (Departamento do Ensino Fundamental/ Secretaria de Estado da

Educação), com vistas ao pleno desenvolvimento da cidadania, voltado à formação de

uma adolescência crítica que se perceba como agentes construtores de sua própria

história, instrumentalizada para compreender, por meio de contínua reflexão, a sociedade

dinâmica em que vive.

Se a disciplina de História pretende abordar como objeto de estudo o ser humano

em sociedade, deve apresentar o fato como historicamente produzido nas relações que

ele estabelece com seu meio social, e não o fato como pronto, absoluto e inquestionável,

pois o acontecimento histórico não é um objeto dado e acabado, mas resultado da

construção do sujeito (investigador) em sua relação com o mundo. Assim, o aluno será

capaz de perceber que a sociedade se faz, se constrói pelo homem em seu movimento

histórico-dinâmico e em constante transformação. Acreditamos que mais importante do

que conhecer os fatos históricos é aprender a pensar historicamente.

Para tanto, consideramos essencial que a disciplina de História contemple as

novas tendências das mentalidades, das idéias e, sobretudo, a história do cotidiano,

ficando, assim, em plena sintonia com a atual produção historiográfica.

Queremos que o aluno ao concluir o Ensino Fundamental, como diz o filósofo

Immanuel Kant, consiga superar a incapacidade de pensar sem ser dirigido por alguém.

Pensar por conta própria, questionar o mundo, reconstruir a si mesmo e as suas relações

com outros seres humanos.

Objetivos

Espera-se que ao longo do Ensino Fundamental os alunos gradativamente possam

ampliar a compreensão de sua realidade, especialmente confrontando-a e relacionando-a

com outras realidades históricas, e, assim, possam fazer suas escolhas e estabelecer

critérios para orientar suas ações. Nesse sentido, espera-se que o estudo da História

possa:

- Desenvolver a análise, compreensão e articulação dos diferentes elementos

constitutivos do contexto histórico.

- Contribuir para que o educando possa edificar sua capacidade de pensar

historicamente, ou seja, capaz de perceber a historicidade das coisas, desde a

concepção da História com obra humana até a capacidade de avaliar as

determinações, condicionamentos e possibilidades do momento histórico em que

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se vive;

- Possibilitar que o aluno venha valorizar sua identidade étnica cultural, bem como, o

respeito à diversidade do “outro” e ao diálogo nas diferenças;

- Propiciar e mediar informações, idéias e conceitos históricos, permitindo que esses

atribuam sentido ao tempo e à História de forma mais coerente e significativa no

mundo contemporâneo.

- Compreender que as histórias individuais são partes integrantes de histórias

coletivas;

- Dominar procedimentos de pesquisa escolar e de produção de texto, aprendendo a

observar e colher informações de diferentes paisagens e registros escritos,

econográficos, sonoros e matérias.

Conteúdos

5ª Serie:

Das origens do homem ao século XVI – diferentes trajetórias diferentes culturas.

- Produção do conhecimento Histórico:

• O historiador e a produção do conhecimento histórico;

• Tempo e temporalidade;

• Fontes, documentos;

• Patrimônio material e imaterial;

• Pesquisa.

- Articulação da História como outras áreas do conhecimento:

• Arqueologia, antropologia, paleontologia, geografia, geologia, sociologia, etnologia,

entre outras.

- Humanidade e História:

• De onde viemos, quem somos, como sabemos?

- Arqueologia no Brasil

• Lagoa Santa: Luzia (MG);

• Serra do Capivari (PI);

• Sambaquis (PR).

- Surgimento e desenvolvimento da humanidade e grandes migrações:

• Teorias do surgimento do homem na América;

• Mitos e lendas da origem do homem;

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• Desconstrução do conceito de pré-história;

• Povo ágrafos, memória e história oral.

• Povos indígenas no Brasil e no Paraná:

• Ameríndios do território brasileiro;

• Kaingang, Guarani, Xetá e Xokleng.

- As primeiras civilização da América:

• Olmecas, Mochicas, Tiwanacus, Maias, Incas e Astecas;

• Ameríndios da América do Norte.

- As primeiras civilizações na África, Europa e Ásia:

• Mesopotâmia, Egito, Núbia, Gana e Mali;

• Fenícios, Hebreus, gregos e romanos.

- Europa Medieval.

- A Chegada dos europeus na América:

• (des) encontros entre culturas;

• Resistência e dominação;

• Escravização;

• Catequização.

- Península Ibérica nos séculos XIV e XV: cultura, sociedade e política:

• Reconquista do território;

• Religiões: judaísmo, cristianismo e islamismo;

• Comércio (África, Ásia, América e Europa).

- Formação da sociedade brasileira e americana:

• América portuguesa;

• América espanhola;

• América franco-inglesa;

• Organização político administrativa (capitanias hereditárias, sesmarias);

• Manifestações culturais (sagrado e profano);

• Organização social (família patriarcal e escravismo);

• Escravização de indígenas e africanos;

• Economia (pau-brasil, cana-de-açúcar e minérios).

- Os reinos e sociedade africanas e os contatos com a Europa:

• Songai, Benin, Ifé, Congo, Monomotapa (Zimbabwe) e outros;

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• Comércio;

• Organização político-administrativa;

• Manifestações culturais;

• Organização social;

• Uso de tecnologias: engenho de açúcar, a batea, construção civil...

− Diáspora africana.

6ª Serie:

Das contestações a ordem colonial ao processo de independência do Brasil -

século XVII ao XIX

- Expansão, consolidação e colonização do território:

• Missões;

• Bandeiras;

• Invasões estrangeiras.

- Consolidação dos estados nacionais europeus e a Reforma Pombalina

• Reforma e Contra-Reforma.

- Colonização do território “paranaense” – História do Paraná:

• Economia;

• Organização social;

• Manifestações culturais;

• Organização político-administrativa.

- Movimentos de contestação:

• Quilombos (Campo Largo, PR e BR);

• Irmandades: manifestações religiosas – sincretismo;

• Revoltas nativistas e Nacionalistas;

• Inconfidência Mineira;

• Conjuração Baiana;

• Revolta da cachaça;

• Revolta do maneta;

• Guerra dos mascates.

- Independência das treze colônias inglesas da América do Norte.

- Diáspora Africana;

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- Revolução Francesa:

• Comuna de Paris e influência na Inconfidência Mineira e Baiana.

- Chegada da família real ao Brasil:

• De Colônia à Reino Unido;

• Missões artístico-científicas;

• Biblioteca Nacional;

• Banco do Brasil;

• Urbanização na capital;

• Imprensa Régia.

- Invasão Napoleônica na Península Ibérica.

- O Processo de Independência do Brasil:

• Governo de D. Pedro I;

• Constituição outorgada de 1824;

• Unidade territorial;

• Manutenção da estrutura social;

• Confederação do Equador;

• Província Cisplatina;

• Haitianismo;

• Revoltas regenciais: Malês, Sabinada, Balaiada, Cabanagem , Farroupilha.

- O processo de independência das Américas:

• Haiti;

• Colônias espanholas.

7ª Serie:

Pensando a nacionalidade: do século XIX ao XX – A Constituição do Ideario de

nação no Brasil.

- A Construção da Nação:

• Governo de D. Pedro II;

• Criação da IHGB;

• Lei de Terras, Lei Euzébio de Queirós – 1850;

• Início da imigração europeia;

• Definição do território;

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• Movimento Abolicionista e Emancipacionista.

- 2ª Revolução Industrial e relações de trabalho (séc. XIX e XX):

• Luddismo;

• Socialismos;

• Anarquismo.

• Relacionar: taylorismo, fordismo e toyotismo.

- Emancipação Política do Paraná – 1853:

• Economia;

• Organização social;

• Manifestações culturais;

• Organização político-administrativa;

• Migrações internas (escravizados, libertos e homens livres pobres) e

externas (europeus);

• Vinda dos escravos africanos;

• Diversas manifestações culturais negras e indígenas;

• Os povos indígenas e a política de terras.

- A Guerra do Paraguai e/ou a Guerra da Tríplice Aliança.

- O Processo de Abolição da Escravidão:

• Legislação;

• Existência e negociação;

• Discursos;

• Abolição;

• Imigração – Senador Vergueiro

• Branqueamento e miscigenação (Oliveira Vianna, Nina Rodrigues,. Euclides da

Cunha, Silvio Romero, no Brasil, Sarmiento na Argentina).

- Colonização da África e da Ásia:

• Neocolonialismo.

- Guerra Civil e Imperialismo estadunidense.

- Carnaval na América Latina: entrudo, murga e candomblé.

- Os Primeiros anos da República:

• Ideias positivistas;

• Imigração asiática;

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• Oligarquia, coronelismo e clientelismo;

• Movimentos de contestação: campo e cidade;

• Movimentos messiânicos;

• Revolta de Vacina e urbanização do Rio de Janeiro;

• Movimento operário: anarquismo e comunismo;

• Paraná: Guerra do Contestado, Greve de 1917, Paranismo (movimento regionalista

– Romário Martins, Zaco Paraná, Langue de Morretes, João Turim.

• Revolução Industrial e relações de trabalho (XIX e XX)

• Socialismo

• Anarquismo

- Questão Agrária na América Latina:

• Revolução Mexicana.

- Primeira Guerra Mundial.

− Revolução Russa.

8ª Serie

Repensando a nacionalidade brasileira: do século XX ao XXI – Elementos

Constitutivos da Contemporaneidade.

- A Semana de 22 e o repensar da nacionalidade

• Economia;

• Organização social;

• Organização político-administrativa;

• Manifestações culturais;

• Coluna Prestes.

- Crise de 29.

- A Revolução de 30 e o período Vargas (1930-45):

• Leis trabalhistas;

• Voto feminino;

• Ordem e disciplina no trabalho;

• Mídia e divulgação do regime;

• Criação do SPHAN, IBGE;

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• Futebol e carnaval;

• Contestações à ordem;

• Integralismo.

- Ascensão do regime totalitário na Europa.

- Movimentos populares na América Latina.

- Segunda Guerra Mundial:

• Participação do Brasil na II Guerra Mundial.

- Populismo no Brasil e na América Latina:

• Cárdenas – México;

• Perón – Argentina

• Vargas, JK, Jânio e João Goulart no Brasil.

- Guerra Fria.

- Independência das colônias afro-asiáticas.

- Construção do Paraná Moderno:

• Governos de: Manoel Ribas, Moyses Lupion, Bento Munhoz da Rocha, Ney Braga;

• Frentes de colonização do Estado, criação da estrutura administrativa da COPEL,

Codepar, Banestado, Sanepar...

• Movimentos culturais;

• Movimentos sociais no campo e na cidade;

• Ex. revolta dos colonos na década de 50 – sudoeste;

• Os xetá.

- O Regime Militar no Brasil e no Paraná:

• Repressão e censura, uso ideológico dos meios de comunicação;

• Uso ideológico do futebol na década de 70;

• O tricampeonato mundial;

• A criação da liga nacional do campeonato brasileiro;

• Cinema novo;

• Teatro;

• Itaipu, Sete Quedas e a questão da terra.

- Os Regimes militares na América Latina:

• Política da boa vizinhança;

• Revolução cubana;

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• 11 de setembro no Chile e a disposição de Salvador Allende;

• Censura aos meios de comunicação;

• A copa da argentina – 1978.

- Movimentos de Contestação no Brasil:

• A resistência armada;

• Tropicalismo;

• Jovem Guarda;

• Novo sindicalismo;

• O movimento estudantil.

- Movimentos de contestação no mundo:

• Maio de 68 – França;

• Movimento negro;

• Movimento hippie;

• Movimento homossexual;

• Movimento feminista;

• Movimento punk;

• Movimento ambiental.

- Paraná no contexto atual – década de 90 e início do século XXI;

- Redemocratização;

• Constituição de 1988;

• Movimentos populares rurais e urbanos;

• MST, MNLM (Movimento Nacional de Luta pela Moradia), CUT (Central Única dos

Trabalhadores), Marcha Zumbi dos Palmares, etc..

• Mercosul e ALCA.

- Fim da bipolarização mundial.

• Desintegração do bloco socialista;

• Neoliberalismo;

• Globalização;

• 11 de setembro – EUA.

- África e América Latina no contexto atual.

- O Brasil no Contexto atual.

• A comemoração dos “500 anos do Brasil”- análise e reflexão.

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Metodologia

A busca pelas noções de identidade no que se refere à construção do

conhecimento histórico torna-se mais evidenciado no estudo da História Regional. Assim,

as atividades em que se busca a construção de noções de cidadania e identificação com

os costumes e conceitos morais, éticos, religiosos, raciais, etc. devem ser propostas à

disciplina. Assim, o trabalho com fontes diversas possibilita essa identificação do aluno

com seu meio, uma vez que ele incita a pesquisa, o debate e as análises críticas.

No processo de aprendizagem o aluno deverá ter estímulo para discernir limites e

possibilidades de atuação na permanência ou transformação, comparando presente e

passado percebendo-se como agente transformador da sociedade.

Através de atividades variadas (individuais, em duplas, em grupos) os alunos

realizarão análise e síntese de texto, filmes, artigos de jornais, revistas e documentários.

As estratégias devem ser voltadas para estimular o trabalho docente tornando-se mais

atraente e dinâmico, estimulando assim a criatividade, o confronto de idéias e espírito

crítico do aluno, o gosto pela leitura e de novas descobertas, o interesse em adquirir

novos conhecimentos em sala, estudo do meio (visitas a museus, fábricas, cidades

históricas, reservas biológicas, bibliotecas), procurando comparar conhecimento teórico

com dados obtidos em campo.

Os educandos farão leitura crítica dos conteúdos vinculados aos textos básicos,

trabalho de reflexão e produção, comentários a partir de imagens (mapas, fotos, obras de

arte e desenho), produção de textos conceituais, poéticos e narrativos a respeito de

temas históricos, confecção de jornais, com matérias que abordem diferentes tempos

históricos que familiarizam os estudantes com outros tipos de fontes históricas que não o

texto.

Outra prática inerente à metodologia é a quebra de paradigmas que são resquícios

da história factual e ortodoxa e história dos vencedores ou estatal, para tanto é necessária

a instrumentação das mais recentes metodologias e teorias históricas para interpretação

desta. Através do uso contínuo de diversas fontes históricas, o educando poderá

compreender melhor a sociedade contemporânea, e nela situar-se de modo a perceber-se

com agente transformador da sociedade atuante, participativo e consciente.

Enfim, pretendemos dar ao ensino de História uma ênfase que esteja vinculada a

todas as análises e recortes que se proponham problematizar, diferenciar, refletir,

conscientizar nossos alunos a agirem e se compreenderem com agentes atuantes na

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História, bem como sendo parte de um processo que ao longo dos tempos possibilitou

construções e desconstruções, continuidades e rupturas.

Avaliação

A avaliação no ensino de História objetiva-se favorecer a busca da coerência entre

a concepção de História defendida e as práticas avaliativas que integram o processo de

ensino de aprendizagem. Nesta perspectiva, a avaliação deve estar colocada a serviço da

aprendizagem de todos os alunos, de modo que permeie o conjunto das ações

pedagógicas, e não como um elemento externo a este processo.

Através da avaliação, o professor identifica as apreensões de conteúdo, conceitos

e atitudes, como conquistas dos alunos, comparando o antes, o durante, e o depois.

Assim, este caráter diagnóstico possibilita ao professor se auto-avaliar como docente,

refletindo sobre as intervenções metodológicas e buscando outras possibilidades para

atuação no processo de aprendizagem dos alunos.

Para que as decisões tomadas a partir da avaliação diagnóstica sejam melhor

implementadas na continuidade do processo de ensino e aprendizagem, faz-se

necessário que sejam realizadas a partir do diálogo entre alunos e professores,

envolvendo questões relativas aos critérios adotados, a função da avaliação a partir da

tomada de decisões a partir do que foi constatado de forma individual ou coletiva. Assim,

o aprendizado e a avaliação poderão ser compreendidas como um fenômeno

compartilhado, que se dará de modo contínuo, processual, e diversificado, permitindo

uma análise crítica das práticas que podem ser constantemente retomadas pelo professor

e pelos alunos.

Retomar a avaliação com os alunos, permite ainda situa-los como parte de um

coletivo, onde a responsabilidade pelo e com o grupo seja assumida com vista

aprendizagem de todos.

Como os alunos possuem ritmos e outras características diferenciadas, também

temos que diversificar esses instrumentos de avaliação, pois existem alunos que são

portadores de necessidades especiais e merecem uma avaliação diferenciada.

Para o desenvolvimento do pensamento crítico, a avaliação deverá propor

situações que permitam aos alunos estabelecerem relações entre sociedades estudadas,

detectando as semelhanças e diferenças, exercitando assim a reflexão acerca das

mudanças e permanências que se estabelecem entre temporalidade distintas.

A seguir alguns critérios a serem observados pelo professor que permitam analisar

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se os conteúdos e conceitos históricos estão sendo apropriados aos alunos:

- compreendem que o conhecimento histórico é produzido com base em um

método de problematização de diferentes fontes documentais, a partir das quais o

pesquisador produz a narrativa histórica;

- explicitam o respeito da diversidade étnico-racial, religiosa, social e

econômica, a partir do conhecimento dos processos históricos que os constituíram;

- compreender a História como prática social, da qual participam como

sujeitos históricos de seu tempo;

- reconhecem que o conceito de tempo foi construído de forma a permitir o

estudo das diferentes dimensões e contextos históricos propostos para este nível de

ensino.

Referências

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Editora Ática, Obra em 4 v. para alunos de 5ª a 8ª séries, 2002.

FARIA, Enéas, SEBASTIANI, Sylvio. Governadores do Paraná – a História por

quem construiu a História. Curitiba, Editora Sistani, 1997.

GOFF, Le J. Uma vida para a história. Conversações com Marc Heurgon. São

Paulo: Unesp. 1998.

JUNIOR, Hamilton Bettes, ORDONEZ, Marlene e outros. Meu Estado – Paraná,

São Paulo, Editora Scipicione, 1995.

PARANÁ: Espaço e Memória. Diversos Olhares Históricos

geográficos.SCOETRGAGNA, Adalberto, org e outros.Curitiba, Editora Bagozzi Ltda,

2005.

PILETTI, Nelson, PILETTI, Claudino. História e vida integrada. São Paulo, Editora

Ática, Obra em 4 v. para alunos de 5ª a 8ª séries.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SUPERINTENDÊNCIA DA

EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de História. Versão Preliminar. Julho – 2006.

SILVA, Hélio. História da República Brasileira. São Paulo, Edições Isto É, Editora

Três Ltda. Vol. 09, 10,13e 19. 2004.

SCHIMIDT, Mário. Nova História Crítica. São Paulo, Editora Nova Geração, obra

em 4 v. para alunos de 5ª a 8ª séries. 2003.

REVISTA HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: Africanas e Afro-americanas. São Paulo,

Vol. 06, Editora Tempo Films.

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Proposta Curricular de Língua Portuguesa

Apresentação Geral da Disciplina

Ensinar Língua Portuguesa é desenvolver um trabalho de "linguagens" que leve o

aluno a observar, perceber, inferir, descobrir, refletir sobre o mundo, interagir com seu

semelhante, por meio do uso funcional da linguagem, e que esta reflita a posição

histórico-social do autor, levando-o a perceber, consciente ou inconscientemente, as

marcas de sua ideologia, que estão subjacentes ao seu discurso, seja ele oral ou escrito.

Assim, o aluno tornar-se-á um cidadão crítico, atuante, transformador para a

existência de uma sociedade mais justa, humana, democrática.

O ensino de Língua Portuguesa deve ser concebido, atualmente, como um

possibilitador de competências lingüísticas no sentido de inserir o aluno num contexto

globalizador e globalizante produzido, principalmente, pela mídia.

Ao mesmo tempo em que deve lhe proporcionar meios generalizantes de

escuta/leitura de textos produzidos pelos formadores de opinião, o ensino deve, também,

valorizar uma variedade lingüística que reflita as diferenças regionais.

Além das variedades lingüísticas, que refletem diferentes valores sociais, o ensino

de Língua Portuguesa deve contemplar os diferentes gêneros literários, buscando dar ao

aluno condições de ler e entender os tipos de discursos bem como produzi-los, a partir de

suas necessidades reais. Ele precisa ter consciência dos diferentes níveis de linguagem e

saber utilizar, a cada situação concreta, o padrão lingüístico mais adequado, inclusive

aquele exigido pelas situações mais formais.

Considerando a relação estreita entre linguagem e pensamento, queremos um

aluno preparado para perceber e produzir bons textos de acordo com seus interesses e

necessidades. Não queremos um aluno reprodutor, mas produtor de idéias.

Objetivos gerais para oralidade

Para que o aluno adquira fluência e desinibição na expressão oral, sem, contudo

repetir os vícios habituais da oralidade será indispensável:

a- um ambiente de tranquilidade e ordem que possibilite a ele ser ouvido e/ou

contestado pelo grupo classe;

b- o respeito à posição do outro durante debates e discussões;

c- a aceitação de que podem existir outros pontos de vista diferente do seu próprio;

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d- a formação de opinião própria sem interferência;

e- o prazer de ler (ou declamar) em voz alta com pronúncia e entonações corretas;

f- o interesse em trazer para a sala de aula assuntos veiculados pelos meios de

comunicação;

g- a elaboração rápida de sínteses das idéias principais apresentadas pelos textos.

Objetivos gerais para leitura

Como a Análise do Discurso se dá no contexto ideológico, a leitura é a

determinação histórica dos processos de significação, pois quem lê produz sentidos a

partir de determinadas condições histórico-sociais.

Por ser o texto produzido a partir da posição histórico-social do autor, é claro

que ele imprimirá, consciente ou inconscientemente no discurso produzido marcas de sua

ideologia. Assim, um dos pontos fundamentais na exploração do texto será levar o aluno a

perceber essas marcas deixadas pelo autor. Ao aluno deve ser mostrado que a

intencionalidade do autor não aparece apenas no tema abordado, mas também no

vocabulário escolhido, no sentido dado a cada palavra, na construção sintática e,

sobretudo, na forma especial como ele organiza seu texto para atingir seus objetivos.

Para que o aluno encontre e dê significação ao texto, é necessário que ele

saiba que o referente pode não estar claramente expresso. Por isso, precisa saber que

traz um enorme repertório de textos em sua memória – embora não tenha clareza e

consciência desse fato – que o ajudará a montar as espécies desse jogo. É preciso

mostrar-lhe que, nesse momento, entra toda a sua experiência e vivência para a

recuperação dos significados do texto que será mais intensa quanto maior for sua

capacidade de inserção nesse processo.

O aluno deve ser direcionado, mas jamais induzido no seu processo de dar

sentido ao texto, para que não se corra o risco de impedi-lo de uma apropriação particular

da significação do texto.

Essa apropriação de sentidos dos textos permitirá ao aluno a formação de um

significado mais amplo, que passa por um processo de auto-conhecimento, ampliando

seu quadro de valores até chegar a uma visão mais crítica da sociedade.

Finalmente, a seleção de textos deve considerar tudo o que a literatura

acumulou ao longo da história que constitui a produção cultural da humanidade. Desde os

gêneros mais conhecidos até as manifestações linguísticas mais prosaicas, uma gama

variada de textos deve ser oferecida ao aluno: narrativos, descritivos, dissertativos,

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poéticos, jornalísticos, publicitários, instrucionais, enciclopédicos e não-verbais.

Para uma exploração de texto mais produtiva, serão observados os seguintes

procedimentos:

b-deixar que o aluno faça uma primeira leitura do texto livremente, sem interferências,

descobrindo o prazer da leitura;

b- direcioná-lo no sentido de trabalhar com hipóteses para a solução de situações

problemas;

c- direcioná-lo para o levantamento de pistas que o levarão a uma interpretação

mais completa do texto;

d- fornecer ao aluno o embasamento teórico que lhe permita reconhecer no texto

recursos expressivos para atingir um determinado objetivo;

e- fornecer ao alunos dados (contextualização) que lhe permita inferir marcas

ideológicas no texto;

f- fazê-lo perceber que os textos dialogam entre si, captando o significado desta

intertextualidade;

g- chamar sua atenção para os diferentes tipos de gêneros.

Objetivos gerais para escrita

A produção de texto coloca-se como o ponto culminante do trabalho realizado com

o aluno em língua portuguesa. Facilitar a produção de texto do aluno, dando-lhe às

condições ideais para tornar-se um escritor competente, um produtor de significados (e

não um mero reprodutor de textos) acaba sendo o fim último de nosso trabalho.

Pressupõe-se que o ato de escrever seja uma busca, uma investigação do mundo

ou de si mesmo. Essa busca deve proporcionar prazer. Portanto, o prazer é o próprio

escrever e assim as atividades que executamos desde criança (brincar, jogar, fantasiar)

não só podem como devem ser resgatadas no momento da criação de textos.

Entre as variáveis existentes que garantem as condições ideais para a produção

textual, está fazer o aluno refletir sobre as inúmeras possibilidades que o código

linguístico lhe oferece para expressar o conhecimento de si, de suas emoções, da própria

realidade, incluindo a projeção de seu imaginário por meio de uma linguagem expressiva,

marcada de intencionalidades, que procurarão tocar positivamente o leitor. Além disso,

inclui-se seu posicionamento ideológico, sua visão de mundo.

Inclui-se também o conhecimento das regularidades da língua, o manejo das

estruturas subjacentes, enfim, o domínio de uma gramática do texto. E, principalmente,

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inclui-se a progressão discursiva, garantidora da coesão e da coerência do texto e

responsável pela distinção entre um simples amontoado de frases e um conjunto

organizado lógica e semanticamente.

Pressupondo que o aluno escreverá para um leitor real (que pode ser o professor,

os colegas, o jornal da escola, a Internet) e não simplesmente para encher a página de

seu caderno ou para não perder nota, observar:

a- se ele realmente incorporou os diferentes subsídios presentes nos textos com os

quais trabalhou na exploração da escrita;

b- se sua produção, sendo diversificada, apresenta, para cada gênero, as

condições mínimas necessárias para que se considerem apreendidas as estruturas

narrativas, descritivas, poéticas e dissertativas bem como a combinação dessas

estruturas, principalmente a visual e a escrita;

c- se a proposta possibilita ao aluno projetar seu mundo interior, seu imaginário, ao

mesmo tempo em que lhe permite reinventar maneiras originais de expressar-se;

d- se o aluno escreve não apenas corretamente, mas expressivamente;

e- se ele sabe combinar períodos e formar parágrafos coerentes e se ele sabe

combinar parágrafos para compor um texto coeso;

f- se ele maneja com razoável habilidade recursos discursivos quer lhe permitem

atingir os objetivos de escritor que quer conquistar seu leitor, adequando esses recursos

às idéias que quer transmitir;

g- se ele transfere para seus escritos os conhecimentos adquiridos no campo da

gramática;

h- se ele inteirou-se dos critérios estabelecidos, com a concordância do grupo, para

a correção e avaliação das redações e se acata a orientação do professor e ou colega no

sentido de reescrever os textos para melhorá-los;

i- se na reescrita apresenta realmente melhoras significativas, a partir das

observações apontadas no texto;

j- se o grupo/classe participa ativamente das atividades relacionadas à leitura ou

exposição dos textos produzidos por todos em projetos, inclusive, valorizando

adequadamente a dimensão da linguagem.

Análise linguística

A linguagem nos acompanha onde quer que estejamos e serve para articular

não apenas as relações que estabelecemos como o mundo, mas também a visão que

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construímos sobre ele. É ela que nos possibilita pensar nos objetos e a operar com eles

na sua ausência.

Sendo assim, é um conjunto de signos que são a representação do real. Toda

variedade de língua possui uma organização sintática, ou seja, uma gramática que

permite o entendimento entre as pessoas, em momentos de interlocução.

Dessa forma, análise linguística está presente entre os objetivos da língua

portuguesa, pois diferencia o trabalho da escola do contato informal do aluno com a

linguagem em seu dia-a-dia.

Essa análise linguística deverá contemplar o que as relações dialógicas, entre

autor e leitor, os sentidos atribuídos aos diversos textos, o posicionamento do aluno leitor

diante desses textos, o reconhecimento da função dos diferentes elementos linguísticos

usados no texto, o domínio da estrutura textual, tanto no seu aspecto temático como na

articulação entre as partes que constitui o texto, a clareza, a coerência, a consistência

argumentativa.

Desse modo é imprescindível que o aluno amplie sua capacidade discursiva em

atividades de uso da língua, de maneira a compreender outras exigências de adequação

da linguagem.

É na produção de texto que se percebe se o aluno chegou, realmente, a uma

conscientização de como funciona a língua. Todos os recursos da oralidade deverão ser

aí traduzidos. E é a gramática que traduz tais recursos na escrita. É ela que permite que

se conheçam os jogos discursivos da língua. É através da aquisição da competência

gramatical que o aluno poderá produzir seus próprios discursos e, ao produzi-los, terá a

liberdade de empregar ou não as estruturas linguísticas de que tomou consciência.

Entretanto, é importante salientar que ter consciência das muitas regras gramaticais não

vai garantir que, ao produzir seus textos, o aluno será bem sucedido. Aqui é que entra o

papel do professor que será o mediador entre o aluno e os possíveis usos da língua. É ele

que propicia momentos de reflexão e correção. Ao perceber as lacunas apresentadas

pelos alunos, é o professor que proporciona o importante momento da reescrita para que

sejam trabalhados os aspectos por ele anteriormente selecionados. É este que direciona

o olhar do aluno para que perceba o texto como um conjunto de partes vinculadas entre

si, com laços morfossintáticos que garantam sua tessitura linear, dando-lhe um

encadeamento lógico.

A gramática sempre será considerada como meio de leitura de mundo e não como

um fim em si; seu estudo tem por objetivo apenas conscientizar o aluno de algo que ele,

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intuitivamente, já sabe.

Para a aquisição desse repertório linguístico, deve-se perceber que:

a- a sistematização dos conceitos visa à compreensão dos mecanismos da língua

e a uma melhor performance do aluno no momento da produção de texto;

b- será trabalhada a morfossintaxe;

c- todo o conteúdo gramatical será desenvolvido a partir de exemplos retirados de

textos trabalhados ou de situações reais criadas na sala de aula, o que possibilitará ao

aluno entender que os elementos do universo humano (e as relações entre esses

elementos) são respectivamente representados no universo da linguagem;

d- a organização dos períodos deverá moldar-se ao raciocínio lógico do aluno e

acompanhar progressivamente, a evolução da complexidade de seu pensamento;

e- os fenômenos linguísticos deverão ser inicialmente analisados pelos alunos e,

somente depois de esgotados os questionamentos lançados ao grupo/classe será feita a

"amarração" final, seguida da correspondente conceituação;

f- o desenvolvimento do pensamento abstrato deverá corresponder à interiorização

de dois processos básicos de composição do período: a coordenação e a subordinação;

g- o aprendizado dos elementos garantidores da coesão dos processos de

coordenação e subordinação devem voltar-se para o texto enquanto análise e produção.

O Estudo da Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena

Com base na Lei nº 10.639/2003, o trabalho de Língua Portuguesa refletirá sobre a

influência e a importância da história e cultura Afro-Brasileira e das Africanidades na

formação da cultura brasileira.

Este ensino será ministrado através dos conteúdos, citados abaixo em todas as

séries do ensino Fundamental e Médio. Sendo desenvolvido por leituras, estudos e

pesquisas sobre:

− Identidade cultural.

− Patrimônio cultural.

− Diversidade cultural.

− Herança cultural.

− Movimentos de resistência.

− Aculturação.

−Discriminação social.

−Discutir diversas linguagens para discutir a temática, através de: danças, filmes, textos,

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pintura, televisão, cinema, mídia impressa etc...

Conteúdos do Ensino Fundamental

5ª Série

Conteúdo Estruturante:

O discurso como prática social

Conteúdos para leitura

- Identificação do tema

- Interpretação textual, observando:

- Conteúdo temático

- Interlocutores

- Fonte

- Intertextualidade

- Informatividade

- Intencionalidade

- Marcas linguísticas- Identificação do argumento principal e dos argumentos

secundários

- Inferências.

Conteúdos para oralidade

Adequação ao gênero:

- Conteúdo temático;

- Elementos composicionais;

- Intencionalidade do texto

- Papel do locutor e do interlocutor

- Particularidades de pronúncia de algumas palavras;

- Elementos extralinguísticos: pausa ,entonação gestos...

Conteúdos para escrita

Adequação ao gênero:

- Conteúdo temático

- Elementos composicionais

- Marcas linguísticas

- Argumentação

- Paragrafação

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- Clareza de idéias

- Refacção textual

Metodologia para leitura, oralidade e escrita

- Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

- Consideração dos conhecimentos prévios dos alunos;

- Inferências de informações implícitas;

- Utilização de materiais gráficos diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...) para,

interpretação de textos.

- Discussão sobre: finalidade do texto, fonte, interlocutor...

- Relato de experiências significativas relacionadas ao assunto do texto;

- Leitura de vários textos para a observação das relações dialógicas;

- Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

- Consideração dos conhecimentos prévios dos alunos;

- Inferências de informações implícitas;

- Utilização de materiais gráficos diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...) para

interpretação de textos.

- Discussão sobre: finalidade do texto, fonte, interlocutor...

- Relato de experiências significativas relacionadas ao assunto do texto;

- Leitura de vários textos para a observação das relações dialógicas.

- Apresentação de textos produzidos pelos alunos

- Contação de histórias

- Narração de fatos reais ou fictícios

- Seleção de discurso de outros, como: entrevista, cenas de desenhos/programas

infanto-juvenis, reportagem...

- Análise dos recursos próprios da oralidade

- Orientação sobre o contexto social de uso do gênero trabalhado

- Discussão sobre o tema a ser produzido;

- Seleção do gênero, finalidade, interlocutores;

- Orientação sobre o contexto social de uso do gênero trabalhado;

- Produção textual

- Revisão textual

- Reestrutura e reescrita textual

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Conteúdos para Análise Linguística

- Coesão e coerência do texto lido ou produzido pelo aluno;

- Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;

- Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como

elementos do texto

- A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

- Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico,acentuação gráfica;

- Processo de formação de palavras;

- Gírias

- Algumas figuras de pensamento (prosopopeia, ironia...)

- Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal;

- Particularidades de grafia de algumas palavras;

Metodologia

Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir:

- Gêneros selecionados para leitura ou audição;

- Textos produzidos pelos alunos;

- Dificuldades apresentadas pela turma.

Sugestões de gêneros discursivos a serem trabalhados na 5ª série:

História em quadrinho, piadas, adivinhas, lendas, fábulas, contos de fadas,

poemas, narrativa de enigma, narrativa de aventura, dramatização, exposição oral,

comercial para TV, causos, carta pessoal, carta de solicitação, e-mail, receita, convite,

autobiografia, cartaz, carta do leitor, classificados, verbete, quadrinhos, cantigas de roda,

bilhetes, fotos, mapas, aviso, horóscopo, regras de jogo, anedotas, entre outros.

6ª Série

Conteúdo estruturante

O discurso como prática social

Conteúdos para Leitura

Interpretação textual, observando:

- Conteúdo temático

- Interlocutores

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- Fonte

- Ideologia

- Papéis sociais representados

- Intertextualidade

- Intencionalidade

- Informatividade

- Marcas linguísticas

- Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários as

particularidades (lexicais, sintáticas e textuais) do texto em registro formal e informal.

-Texto verbal e não-verbal

Conteúdos para Oralidade

- Adequação ao gênero:

- Conteúdo temático;

- Elementos composicionais;

- Marcas lingüísticas;

- Procedimentos e marcas lingüísticas típicas da conversação (entonação,

repetições, pausas)...

- Variedades lingüísticas;

- Intencionalidade do texto;

- Papel do locutor e do interlocutor;

- Participação e cooperação;

- Particularidades de pronúncia de algumas palavras;

Conteúdos para Escrita

Adequação ao gênero;

- Conteúdo temático;

- Elementos composicionais;

- Marcas lingüísticas;

- Procedimentos e marcas lingüísticas típicas da conversação: entonação

repetições e pausas.

- Variedades lingüísticas;

- Intencionalidade do texto;

- Papel do locutor e do interlocutor;

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Page 106: ESCOLA ESTADUAL DOUTOR LENIRO RIBEIRO … · escola estadual doutor leniro ribeiro bittencourt- ensino fundamental projeto polÍtico pedagÓgico campo largo 2010

- Participação e cooperação;

- Particularidades de pronúncia de algumas palavras;

- Argumentação;

- Coerência e coesão textual;

- Organização das idéias/parágrafos;

- Finalidade do texto;

- Refacção textual;

Metodologia

- Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

- Consideração dos conhecimentos prévios dos alunos;

- Leitura das informações implícitas nos textos;

- Discussão sobre: finalidade do texto, fonte, interlocutor...

- Relato de experiências significativas relacionado ao assunto do texto;

- Leitura de vários textos para a observação das relações dialógicas;

- Apresentação de textos produzidos pelos alunos;

- Contação de histórias;

- Seleção de discurso de outros, como: notícias, cenas de novelas/filmes,

entrevistas, programas humorísticos...

- Análise dos recursos próprios da oralidade;

- Orientação sobre o contexto social de uso do gênero trabalhado;

- Produção;

- Discussão sobre o tema a ser produzido;

-Seleção do gênero, finalidade, interlocutores;

Conteúdos para Analise Linguística

- Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no

texto.

- Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como

elementos do texto.

- A pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

- Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, itálico, parênteses, hífen,

acentuação gráfica.

- Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais.

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- A representação do sujeito no texto (expressivo /elíptico; determinado

/indeterminado; ativo/passivo).

- Neologismo

- Figuras de pensamento (hipérbole, ironia, eufemismo, antítese).

-Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal;

-Linguagem digital;

-Semântica;

-Particularidades de grafia de algumas palavras.

Metodologia

- Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir:

- de gêneros selecionados para leitura ou escuta;

- de textos produzidos pelos alunos;

- das dificuldades apresentadas pela turma;

- Diferencie a linguagem formal da informal;

- Utilize adequadamente, recursos linguísticos, como o uso da pontuação, do

artigo, dos pronomes...

- Amplie o léxico;

- Compreenda a diferença entre discurso direto e indireto;

- Perceba os efeitos de sentido causados pelas figuras de pensamentos nos textos.

Sugestões de gêneros discursivos para a 6ª Série: entrevista (oral e escrita),

crônica de ficção, música, notícia, estatutos, narrativa mítica, tiras, propaganda, exposição

oral, mapas, paródia, chat, provérbios, torpedos, álbum de família, literatura de cordel,

carta de reclamação, diário, carta ao leitor, instruções de uso, cartum, história em

quadrinhos, placas, pinturas, provérbios, entre outros.

7ª Série

Conteúdo estruturante

O discurso como prática social

Conteúdos para leitura

Interpretação textual, observando:

- Conteúdo temático

- Interlocutores

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- Fonte

- Ideologia

- Intencionalidade

- Informatividade

- Marcas lingüísticas

- Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;

- As diferentes vozes sociais representadas no texto;

- Linguagem verbal, não-verbal, midiático, infográficos, etc.

- Relações dialógicas entre textos;

Conteúdos para Oralidade

Adequação ao gênero:

- conteúdo temático;

- elementos composicionais;

- marcas lingüísticas;

-Coerência global do discurso oral;

-Variedades lingüísticas;

-Papel do locutor e do interlocutor:

- participação e cooperação

- turnos de fala

-Particularidades dos textos orais

-Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos...

-Finalidade do texto oral

Conteúdos para Escrita

Adequação ao gênero;

- conteúdo temático

- elementos composicionais

- marcas lingüísticas

- Argumentação

- Coerência e coesão textual

- Paráfrase de textos

- Paragrafação

- Refacção textual

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Metodologia

- Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

- Consideração dos conhecimentos prévios;

- Inferências no texto;

- Discussão sobre: finalidade do texto, fonte, interlocutor...

- Leitura de textos verbais e não-verbais, midiáticos, iconográficos, etc.

- Leitura de vários textos para a observação das relações dialógicas;

- Apresentação de textos produzidos pelos alunos;

- Dramatização de textos;

- Apresentação de mesa redonda, júri-simulado, exposição oral...

- Seleção de discurso de outros para análise, como: filme, entrevista, mesa

redonda, cena de novela/programa, reportagem, debate.

- Análise dos recursos próprios dos gêneros orais;

- Discussão sobre o tema a ser produzido;

- Seleção do gênero, finalidade, interlocutores;

- Exploração do contexto social de uso do gênero trabalhado;

- Orientação sobre o contexto social de uso do gênero trabalhado;

- Produção textual

- Revisão textual

- Reestrutura e reescrita textual

Conteúdos para Análise Linguística

- Semelhanças e diferenças entre o discurso escrito e oral;

- Conotação e denotação;

- A função das conjunções na conexão de sentido do texto;

- Progressão referencial (locuções adjetivas, pronomes, substantivos...).

- Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como

elementos do texto;

- A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

- Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico;

- Acentuação gráfica;

- Figuras de linguagem;

- Procedimentos de concordância verbal e nominal;

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Page 110: ESCOLA ESTADUAL DOUTOR LENIRO RIBEIRO … · escola estadual doutor leniro ribeiro bittencourt- ensino fundamental projeto polÍtico pedagÓgico campo largo 2010

- A elipse na sequencia do texto;

- Estrangeirismos;

- As irregularidades e regularidades da conjugação verbal;

- A função do advérbio: modificador e circunstanciador;

- Complementação do verbo e de outras palavras;

Metodologia

Compreensão das semelhanças e diferenças, dependendo do gênero, do contexto

de uso e da situação de interação, dos textos orais e escritos;

Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir:

- de gêneros selecionados para leitura ou escuta;

- de textos produzidos pelos alunos;

- das dificuldades apresentadas pela turma;

Sugestões de gêneros discursivos para a 7ª série: regimento, slogan, telejornal,

telenovela, reportagem (oral e escrita), pesquisa, conto fantástico, narrativa de terror,

charge, narrativa de humor, crônica jornalística, paródia, resumo, anúncio publicitário,

sinopse de filme, poema, biografia, narrativa de ficção científica, relato pessoal, outdoor,

blog, haicai, júri simulado, discurso de defesa e acusação, mesa redonda, dissertação

escolar, regulamentos, caricatura, escultura, entre outros.

8ª Série

Conteúdo estruturante

O discurso como prática social

Conteúdos para leitura

−Interpretação textual, observando:

- Conteúdo temático

- Interlocutores

- Fonte

- Intencionalidade

- Intertextualidade

- Ideologia

- Informatividade

- Marcas lingüísticas

- Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários.

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Page 111: ESCOLA ESTADUAL DOUTOR LENIRO RIBEIRO … · escola estadual doutor leniro ribeiro bittencourt- ensino fundamental projeto polÍtico pedagÓgico campo largo 2010

- Informações implícitas em textos

- As vozes sociais presentes no texto

- Estética do texto literário

Conteúdos para Oralidade

Adequação ao gênero;

- Conteúdo temático

- Elementos composicionais

- Marcas lingüísticas

- Variedades lingüísticas

- Intencionalidade do texto oral

- Argumentação

- Papel do locutor e do interlocutor:

- Respeita os turnos de fala

- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...

Conteúdos para Escrita

Adequação ao gênero;

- Conteúdo temático

- Elementos composicionais

- Marcas lingüísticas

- Argumentação

- Resumo de textos

- Paragrafação

- Paráfrase

- Intertextualidade

- Refacção textual

Metodologia

- Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

- Consideração dos conhecimentos prévios;

- Inferências sobre informações implícitas no texto;

- Discussão sobre: finalidade do texto, fonte, interlocutor...

- Relato de experiências significativas relacionadas ao assunto do texto;

- Leitura de vários textos para a observação das relações dialógicas;

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- Exposição oral de trabalhos/textos produzidos;

- Dramatização de textos;

- Apresentação de seminários, debates, entrevistas...

- Seleção de discurso de outros, como: reportagem, seminário, entrevista;

- Análise dos recursos próprios da oralidade;

- Orientação sobre o contexto social de uso do gênero trabalhado;

- Discussão sobre o tema a ser produzido;

- Seleção do gênero, finalidade, interlocutores;

- Orientação sobre o contexto social de uso do gênero trabalhado;

- Produção textual

- Revisão textual

- Reestrutura e reescrita textual

Análise linguística para as práticas de leitura, escrita e oralidade:

- Conotação e denotação

- Coesão e coerência textual

- Vícios de linguagem

- Operadores argumentativos e os efeitos de sentido;

- Expressões modalizadoras (que revelam a posição do falante em relação ao que

diz, como: felizmente, comovedoramente...).

- Semântica

- Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto

- Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como

elementos do texto.

- A pontuação e seus efeitos de sentido no texto

- Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico.

- Acentuação gráfica

- Estrangeirismos, neologismos, gírias;

- Procedimentos de concordância verbal e nominal;

- Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais;

- A função das conjunções e preposições na conexão das partes do texto;

- Coordenação e subordinação nas orações do texto;

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Metodologia

Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir:

- de gêneros selecionados para: leitura ou escuta;

- de textos produzidos pelos alunos;

- das dificuldades apresentadas pela turma;

Sugestões de gêneros discursivos para 8ª Série: artigo de opinião, debate,

reportagem oral e escrita, manifesto, seminário, relatório científico, resenha crítica,

narrativa fantástica, romance, histórias de humor, contos, música, charges, editorial,

curriculum vitae, entrevista oral e escrita, assembleia, agenda cultural, reality show,

novela fantástica, conferência, palestra, fotoblog, depoimento, imagens, instruções, entre

outros.

Avaliação

A oralidade, a leitura e a escrita não são atividades que se esgotam em si mesmas,

que terminam em uma nota bimestral. São atividades sociais em que se reconhece a

presença do outro, seja daquele que convida à interlocução, autor que é dos textos que

se lê ou escuta, seja daquele que é convidado à interlocução, destinatário que é dos

textos orais ou escritos.

Para tanto, é fundamental que o professor selecione os objetivos específicos de

cada bimestre e apresente aos educandos os critérios de cada avaliação de acordo com

cada prática discursiva.

Avaliar significa emitir juízo de valor e, portanto, exige critérios claros que orientem

a leitura dos aspectos a serem avaliados e devem servir como norteadores do processo

ensino aprendizagem.

A avaliação será processual, diagnóstica, formativa e somatória (dois blocos de

5,0) e, não atingindo 60% no bloco de 5,0 será feito recuperação dos conteúdos e

reavaliação com valor 5,0.

A avaliação processual é um momento de fazer o educando participar das

atividades de forma consciente, responsável e produtiva de acordo com que for solicitado.

Permite acompanhar os avanços e as dificuldades dos alunos nas atividades

desenvolvidas. Deve servir como um dignóstico contínuo e dinâmico, no redirecionamento

das propostas, dos conteúdos, da metodologia, estratégias e ações.

A oralidade, leitura, análise lingüística, produção e reescrita de diferentes gêneros

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textuais serão avaliados por meio de diferentes instrumentos: trabalhos individuais e em

grupos, apresentações de trabalhos, de pesquisas, entrevistas, palestras, interpretações

de textos, resumos, dramatizações, análise lingüística, produções de diferentes gêneros

textuais, reescrita de textos entre outras.

Todas as avaliações formais e não-formais devem estar de acordo com os critérios

de avaliação indicados nas diretrizes curriculares de Língua Portuguesa e serão

desenvolvidos de acordo com os conteúdos do plano de trabalho do professor de cada

bimestre.

Referências Bibliográficas:

BAKHTIN, Mikhail. Questões de estética e literatura. São Paulo: Martins Fontes,

1997.

FARACO,Carlos Alberto: TEZZA, Cristovão: CASTRO, Gilberto de . Diálogos com

Bakhtin. Curitiba, Pr: editora UFPR, 2000.

GERALDI. O texto em sala de aula. 2 ed. São Paulo: Ática, 1987.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000.

KLEIMANN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7 ed.

Campinas, Sp: pontes, 2000.

KRAMER. Por entre as pedras: arma e sonho na escola. 3 ed. São Paulo: Ática,

2000.

PARANA , Secretaria de Estado da Educação. Curriculo básico para a escola

pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Diretrizes Curriculares Língua Portuguesa. Versão Preliminar. Curitiba: SEED, 2008.

PELLEGRINI, Tânia. FERREIRA, Marina. Palavra e Arte. São Paulo: Atual, 1996.

SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2002.

SUASSUNA,Lívia. Ensino de Língua Portuguesa: uma abordagem pragmática.

Campinas, SP: Papirus, 1995.

ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem

pedras no caminho. São Paulo; Parabóla, 2007.

APP-Sindicato. LDB – Lei de Diretrizes e bases da Educação – Lei 9394/96.

KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. O texto e a construção dos sentidos, 6ª ed.

São Paulo: Contexto, 2002.

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COSTA, Val Maria da Graça. Redação e textualidade. São Paulo, Martins Fontes,

2001.

Proposta curricular de Matemática

Apresentação Geral da Disciplina

A Matemática é uma das mais importantes ferramentas da sociedade moderna.

Apropriar-se dos conceitos e procedimentos matemáticos básicos contribui para a

formação do futuro cidadão, que se engajará no mundo do trabalho, das relações sociais,

culturais e políticas. Para exercer plenamente a cidadania, é preciso saber contar,

comparar, medir, calcular, resolver problemas, construir estratégias, comparar e justificar

resultados, argumentar logicamente, conhecer formas geométricas, organizar, analisar e

interpretar criticamente as informações, conhecer formas diferenciadas de abordar

problemas.

A Matemática vista como uma maneira de pensar, como um processo em

permanente evolução (não sendo algo pronto e acabado que apenas deve ser estudado),

permite, dinamicamente, por parte do aluno, a construção e a apropriação do

conhecimento. Permite também vê-la no contexto histórico e sociocultural em que ela foi

desenvolvida e continua se desenvolvendo.

A Matemática está presente em praticamente tudo o que nos rodeia, com maior ou

menor complexidade. Perceber isso é compreender o mundo a nossa volta e poder atuar

nele. E a todos indistintamente, deve ser dada essa possibilidade de compreensão e

atuação como cidadão.

Em casa, na rua, nas várias profissões, na cidade, o campo, nas várias culturas, o

ser humano necessita contar, calcular, comparar, medir, localizar, representar,

interpretar,etc., e o faz informalmente, a sua maneira, com base em parâmetros de seu

contexto sociocultural. È preciso que esse saber informal, cultural, se incorpore ao

trabalho matemático escolar, diminuindo a distância entre a matemática da escola e a

matemática da vida.

Em uma sociedade voltada ao conhecimento e a comunicação, como a do terceiro

milênio, é preciso que desde as séries iniciais as crianças comecem a comunicar idéias ,

executar procedimentos e desenvolver atitudes matemáticas, falando, dramatizando,

escrevendo, desenhando, representando,construindo tabelas diagramas e

gráficos,fazendo pequenas estimativas, conjecturas e inferências Lógicas, etc. Tudo isso

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trabalhando individualmente, em duplas ou em pequenas equipes, colocando o que

pensam e respeitando o pensamento dos colegas.

Os conteúdos devem ter relevância social, propiciando conhecimentos básicos

essenciais para qualquer cidadão (contar, medir, calcular, resolver problemas,

reconhecer formulas, compreender a idéia de probabilidade, saber tratar as informações,

etc.). Precisam estar articulados entre si e conectados com outras áreas do

conhecimento.

Aprender Matemática é aprender a resolver problemas. Para isso é preciso

apropriar-se significados dos conceitos e procedimentos matemáticos para saber aplica-

los em situações novas. Assim, é fundamental que tais conceitos e procedimentos sejam

trabalhados com a total compreensão de todos os significados associados a eles.

Aprender matemática é muito mais do que manejar fórmulas, saber realizar

operações ou marcar a resposta correta: é interpretar é criar significados, construir seus

próprios instrumentos para resolver problemas, desenvolver o raciocínio lógico, a

capacidade de conhecer, projetar e transcender o imediatamente sensível. A matemática

apresenta ao aluno o conhecimento de novas informações e instrumentos necessários

para que seja possível a ele continuar aprendendo.

Objetivos

O ensino da matemática de 5ª a 8ª séries do ensino fundamental deve levar o

aluno a:

• Adotar uma atitude positiva em relação à matemática, ou seja,desenvolver sua

capacidade de “ fazer matemática” construindo conceitos e procedimentos,

formulando e resolvendo problemas para si mesmo e , assim, aumentar sua auto-

estima e perseverança na busca de soluções para um problema;

• Perceber que os conceitos e procedimentos matemáticos são úteis para

compreender o mundo e, compreendendo-o, poder atuar melhor nele;

• Pensar logicamente, relacionando idéias, descobrindo regularidades e padrões,

estimulando sua curiosidade, seu espírito de investigação e sua criatividade na

resolução de problemas;

• Observar sistematicamente a presença da matemática no dia-a-dia (quantidades,

números, formas geométricas, simétricas, grandezas e medidas, tabelas e

gráficos, “previsões”, etc.);

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• Formular e resolver situações-problema. Para isso, o aluno deverá ser capaz de

elaborar planos e estratégias para a solução do problema, desenvolvendo várias

formas de raciocínio (estimativa, analogia, indução, busca de padrão ou

regularidade, pequenas inferências lógicas, etc.), executando esses planos e

essas estratégias com procedimentos adequados;

• Integrar os vários eixos temáticos da matemática (números e operações,

geometria, grandezas e medidas, raciocínio combinatório, estatística e

probabilidade) entre si e com outras áreas do conhecimento;

• Comunicar-se de modo matemático, argumentando, escrevendo e representando

de varias maneiras (com números, tabelas, gráficos, diagramas, etc.) as idéias

matemáticas;

• Interagir com os colegas cooperativamente, em dupla ou em equipe, auxiliando-os

e aprendendo com eles,apresentando suas idéias e respeitando as deles,

formando, assim, um ambiente propicio à aprendizagem.

Conteúdos Estruturantes

− Números e Álgebra

− Funções

− Geometria

− Tratamento da Informação

5ª Série:

Números, Operações e Algebra

• Sistema de numeração

• Sistema Egipicio de numeração

• Sistema de numeração Indo-Arábico

• Operações básicas no N (quadro de operações)

• Potenciação e radiciação

• Resolução de problemas

• Divisibilidade e múltiplos

• Critérios de divisibilidade

• Divisores, fatores e múltiplos de números

• Números primos

• Decomposição de fatores primos

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• Mínimo múltiplo comum

• Conjunto dos números racionais e operações básicas

• Forma fracionária de números racionais (idéia de fração, comparação de frações,

frações equivalentes, 6 operações com números racionais

• Frações e porcentagens

• Resolução de problemas

• Forma decimal de números racionais (representação decimal, propriedade geral, 6

operações com números decimais)

Geometria

• Ponto, reta e plano

• Reta: Posição de uma reta em relação ao chão; posições relativas de uma reta em

um plano

• Semi- reta

• Segmento de reta

• Polígonos

• Polígonos convexos (denominação dos polígonos)

• Triângulos quadriláteros

Medidas

• Medindo cumprimentos

• Transformação das unidades

• Perímetro de um polígono

• Medidas de superfície

• Transformação das unidades

• Medidas agrárias

• Áreas de figuras geométricas planas

• Medidas de capacidade,

• Transformação das unidades

• Volume do paralelepípedo retângulo

• Medidas de massa

• Transformação das unidades

Tratamento da Informação

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• Coleta, organização e descrição de dados

• Leitura, interpretação e descrição de dados por meio de tabelas, listas, diagramas,

quadros e gráficos

6ª SERIE:

Numeros, Operações e Algebra

• Conjunto de números inteiros

• Conjunto de números racionais (introdução)

• Conjunto dos números racionais ( 6 operações)

• Médias

• Equações

• Noções de Inequações

• Razões

• Proporções

• Números diretamente e inversamente proporcionais

• Regra de três simples e composta

• Porcentagem e juros simples

Geometria

• Construções e representações no espaço e no plano

• Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e círculos

• Planificação de sólidos geométricos

• Desenho geométrico com o uso de régua e compasso

• triângulos, polígonos e circunferências

Medidas

Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de

problemas algébricos.

triângulos e arcos – unidades, fracionamento e calculo

Tratamento da Informação

• Coleta, organização e descrição de dados

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• Leitura, interpretação e descrição de dados por meio de tabelas, listas, diagramas,

quadros gráficos

• Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores, curvas e histogramas

• Medidas, moda e mediana

7ª Serie:

Números, operações e álgebra

• Números racionais e sua representação decimal

• Números irracionais e números reais

• As quatro operações: adição, subtração, multiplicação e divisão estudadas em Q e

possíveis em R

• Raiz quadrada exata e exata de um número racional

• Álgebra

• Expressões Algébricas

• Frações algébricas

• Reconhecimento dos valores que anulam os denominadores de equação

fracionaria e não pertencem ao conjunto solução da equação

• Monômios e polinômios

• Produtos notáveis

• Fatoração

• Resolução de uma equação fracionaria de iº grau com uma incógnita

• Equações literais do 1º grau na incógnita x

• Equações fracionarias e literais

• Equações do 1º grau com duas incógnitas

• Verificação de um par ordenado(x,y) ou não – uma das soluções de equações do

1º grau com duas incógnitas

• Sistemas de equações de 1º grau com 2 variáveis

• Resolução de um sistema de duas equações de 1º grau com duas incógnitas

Geometria

• Triângulos e triângulos

• Polígonos

• Triângulos interno, externo

• Diagonais e perímetro

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• Interpretação geométrica de equações, inequações e sistemas de equações

• Representação geométrica dos produtos notáveis

• Representação cartesiana e confecção de gráficos

• Padrões entre base, faces e aresta de pirâmides e prisma

• Definição e construção do baricentro, ortocentro, incentro e circuncentro

Medidas

• Triângulos e arcos – unidade, fracionamento e calculo

Tratamento da Informação

• Coleta, organização e descrição de dados

• Leitura, interpretação e descrição de dados por meio de tabelas, listas, diagramas,

quadros e gráficos

• Noções de probabilidade

8ª Serie:

Números, Operações e Álgebra

• Radicais

• Cálculo e radicais

• Raiz enésima de um número real

• Radicais e suas propriedades

• Simplificação de radicais

• Introdução de fatores no radicando

• Adição algébrica multiplicação e divisão de radicais

• Potenciação de expressões com radicais

• Racionalização de denominadores

• Simplificação de expressões com radicais

• Potência com expoente racional

• Equações do 2º grau

• Equações completas e incompletas

• Escrita da equação do 2º grau na sua forma normal

• Resolução de equações completas e incompletas

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• Resolução de problemas

• Estudo das raízes da equação do 2º grau

• Relação entre as raízes e coeficientes da equação ax + bx + c= 0

• Escrita da equação do 2º grau quando se conhece as duas raízes

• Equações biquadradas

• Equações irracionais

• Resolução de equações irracionais

• Sistemas de equações do 2º grau

• Resolução de sistemas de equações do 2º grau

• Resolução de problemas

Geometria

• Segmentos proporcionais

• Razão e proporção – propriedades

• Razão de dois segmentos

• Segmentos proporcionais

• Feixes de paralelas

• Propriedade do feixe de paralelas

• Teorema de Tales

• Teorema de Tales nos triángulos

• Teorema da Bissetriz interna de um triangulo

• Triângulos semelhantes

• Propriedades dos triângulo semelhantes

• Teorema Fundamental de semelhança de triângulos

• Teorema de Pitágoras

• Aplicação do Teorema de Pitágoras na resolução de problemas

• Relações métricas no triangulo retângulo

• Estabelecimento das relações métricas a partir da semelhança de triângulos

• Resolução de problemas

• Relações trigonométricas na resolução de problemas

• Aplicação das relações trigonométricas na resolução de problemas

• Áreas de algumas figuras geométricas planas

• Cálculo da área do retângulo, quadrado, triângulo, paralelogramo,

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losango,trapézio, do polígono regular e de regiões circulares

• Resoluções de problemas que envolvem áreas de figuras geométricas

Medidas

• Congruência e semelhança de figuras planas – Teorema de Tales

• Triângulo retângulo – relações métricas e Teorema de Pitágoras

• Triângulos quaisquer

• Poliedros regulares e suas relações métricas

Tratamento da Informação

• Coleta, organização e descrição de dados

• Leitura, interpretação e descrição de dados por meio de tabelas, listas, diagramas,

quadros e gráficos

• Noções de probabilidade

Metodologia

Aprende-se Matemática fazendo Matemática , e essa aprendizagem está

ligada à apreensão e atribuição de significados. Para isso, alguns princípios devem

orientar o trabalho:

a) A matemática é importante na medida em que a sociedade necessita e utiliza cada

vez mais, de conhecimentos científicos e recursos tecnológicos. Portanto, deve ser

mostrada como um todo e não com uma sucessão de temas isolados, destacando-

se as conexões existentes entre situações da vida real, ou em outras disciplinas e

suas representações matemáticas e entre duas representações matemáticas

equivalentes.

b) O ensino-aprendizagem de matemática tem como ponto de partida a resolução de

problemas. A capacidade de resolver problemas deve ser considerada como um

eixo organizador do ensino da matemática, pois possibilita aos alunos mobilizar

conhecimentos e gerenciar as informações que estão ao seu alcance. É

fundamental compreender que os problemas não são um conteúdo e sim uma

forma de trabalhar os conteúdos, servindo como orientação para a aprendizagem,

pois proporcionam o contexto em que se podem apreender conceitos,

procedimentos e atitudes matemáticas.

c) A história da matemática deve ser utilizada como um instrumento de resgate da

identidade cultural, e pode esclarecer idéias matemáticas que estão sendo

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construídas pelo aluno, pois conceitos abordados em conexão com sua historia

constituem veículos de grande valor formativo.

d) Os recursos tecnológicos devem ser utilizados como meios facilitadores e

incentivadores do espírito de pesquisa. As calculadoras e computadores permitem

atividades de exploração, recuperação e desenvolvimento e sua utilização traz

significativas contribuições ao ensino da matemática.

e) Os jogos são uma forma interessante de propor problemas e devem ser utilizados

sempre que possível, pois permitem que sejam apresentados de forma atrativa e

que favoreçam a criatividade na busca de soluções.

Propiciam a simulação de situações-problema que exigem soluções vivas e

imediatas e possibilitam a construção de uma atitude positiva perante os erros, sem

deixar marcas negativas.

f) A promoção das atividades em grupo deve acontecer sempre que possível, pois

estimula a discussão e confrontação de idéias, levando ao aluno a respeitar o

modo de pensar dos colegas, aprendendo com eles.

g) As atividades que estimulam a comunicação oral e escrita, a verbalização de

raciocínios, analises, processos e resultados devem ser valorizados, pois levam o

aluno a utilizar o vocabulário e as formas de representação matemáticas

adequadas. A linguagem do professor deve ser rigorosa, mas adequada ao nível

de desenvolvimento do aluno.

h) A seleção e a organização de conteúdos deve levar em conta sua relevância social

e sua contribuição para o desenvolvimento intelectual do aluno.

i) A educação matemática deve valorizar a historia dos estudantes através do

reconhecimento e respeito de suas raízes culturais.

j) O ensino e aprendizagem de matemática devem valorizar também o aluno no seu

contexto social, levantando problemas que sugiram questionamento sobre

situações da vida.

Não existe um caminho como único e melhor para o ensino da matemática, mais

conhecer e utilizar diversas possibilidades de trabalho é fundamental para que o professor

construa sua pratica.

Avaliação

A avaliação é um elemento,uma parte integrante do processo ensino

aprendizagem, abrangendo a atuação do professor, o desempenho do aluno e também os

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objetivos, a estrutura e o funcionamento de escola e do sistema de ensino. É algo bem

mais amplo do que medir quantidade de conteúdos que o aluno aprendeu em

determinado período.

Portanto a avaliação deve ser compreendida como:

• Elemento integrador entre aprendizagem e ensino;

• Conjunto de ações cujo objetivo é o ajuste e a orientação da intervenção

pedagógica para que o aluno aprenda da melhor forma;

• Conjunto de ações que busca obter informações sobre o que foi aprendido e

como;

• Elemento de reflexão para o professor sobre sua prática educativa;

• Instrumento que possibilita ao aluno tomar consciência de seus avanços,

dificuldades e possibilidades;

• Ação que ocorre durante todo o processo de ensino aprendizagem e não apenas

em momentos específicos caracterizados como fechamento de grandes etapas de

trabalho.

Em relação a avaliação paralela há que se observar em:

Reintegrar o aluno no processo de aprendizagem e não se limitar a recuperar

apenas notas ou conceitos;

Abrir espaço para o aluno repensar o conteúdo ( auxilio e não castigo) para

descobrir os próprios erros e reconstruir o conhecimento

Os resultados da avaliação devem nortear o trabalho do professor e do aluno na

busca dos objetivos não atingidos por meio de intervenções, as quais destaca-se a

retomada de conteúdos, mudança de estratégia (definir os instrumentos e os momentos

de avaliação), monitoria, trabalho em grupo, etc

Com estes princípios de avaliação e recuperação, muda-se o enfoque:

Da nota para o aprendizado;

E do ensino para ensinar o aluno a aprender (desenvolvendo suas habilidades na

busca do conhecimento)

Referências

GIOVANNI,José Ruy – A Conquista da matemática: A + nova. Ensino

Fundamental – são Paulo: FTD, 2002- (Coleção Conquista da Matemática).

GIOVANNI, José Ruy – Matemática Pensar e Descobrir. Ensino Fundamental –

São Paulo: FTD, 2000 – (Coleção Matemática Pensar e Descobrir).

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IMENES, Luiz Márcio, Matemática para todos. São Paulo, Scipione, 2002.

Pais, Luiz Carlos. Didática da Matemática: Uma análise da influência francesa. Belo

Horizonte:Autentica, 2001,p.35-36 (coleção tendências em Educ. Matemática)

ISOLANI, Célia Maria Martins. Matemática e interação – Curitiba Modulo, 1999.

TOSSATTO,Claudia Miriam.Matemática Nova didática. Curitiba – 2002 (Coleção

idéias e relações)

DIRETRIZES CURRICULARES DA REDE PUBLICA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO

ESTADO DO PARARNA; Matemática/ Secretária de Estado da Educação, 2007

Proposta Curricular de Inglês

Apresentação Geral da Disciplina

Estão ocorrendo reformulações curriculares, para que hajam orientações mais

abrangentes para o trabalho em salas de aula com as disciplinas de Língua Estrangeira.

Por meio da L. E. apresentamos ao aluno de escola publica, um espaço para ampliar o

contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de

construção da realidade.

Por isso, é preciso rever o modo como se está ensinando e para quê está

ensinando esta outra língua. Um bom trabalho pode ser realizado através de trabalho com

diferentes textos e temas atuais , os quais podem enriquecer o universo do aluno, levando

sempre em consideração o universo que está inserido.

As línguas estão permanentemente em evolução, se transformam e por isso

devem-se ensinar as várias formas de discurso que a compõem dentro da sociedade.

Atualmente as línguas estrangeiras têm uma importância fundamental na formação do

aluno, sendo o indicador mais sensível de todas as transformações sociais. O ensino de

línguas estrangeiras na escola têm um papel importante á medida que permitem aos

alunos aproximar-se de várias culturas e, consequentemente propiciam sua integração na

sociedade ativamente, relacionando-se com outras comunidades e outros conhecimentos.

A linguagem dever ser vista como prática social, ou seja, elas funcionam como meios

para ter acesso ao conhecimento, e, portanto, as diferentes formas de pensar, de criar, de

sentir, de agir e de conceber a realidade, propiciam ao individuo uma formação mais

abrangente e transformadora numa sociedade muito diversa e complexa.

Objetivos

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Os objetivos gerais da L.E. são: apresentar um espaço para ampliar o contato com

outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de construção da

realidade o aluno em relação à língua estrangeira através de:

• Mundo multilíngue e multicultural em que vive;

• (A compreensão global escrita e oral),

• O empenho na negociação do significado e não na correção.

Ao longo dos quatro anos do Ensino Fundamental, espera-se com o ensino de

língua estrangeiras que o aluno seja capaz de:

• Identificar as línguas estrangeiras que cooperam no sistema de comunicação,

se sentido parte integrante desse mundo e compreendam o papel das línguas

na história e na sociedade;

• Vivenciar experiências de comunicação ao usar uma língua estrangeira para

possibilitar relações entre ações individuais e coletivas, ampliando sua maneira

de pensar e ver o mundo no qual está inserido;

• Reconhecer que ao aprender uma língua estrangeira, ele compreenda a

diversidade lingüística e cultural para o desenvolvimento cultural do país;

• Construir um conhecimento sistêmico, com base na língua materna sobre a

organização dos textos, sabendo como e quando usar a linguagem para

melhorar a sua comunicação;

• Usar a língua estrangeira, construindo ao mesmo tempo uma consciência critica

e lingüística sobre o uso desta língua;

• Ler e valorizar em língua estrangeira como fonte de informação e

entretenimento, facilidade para ter acesso ao trabalho,estudos e a pesquisas

avançados.

Conteúdos

Os conteúdos propostos têm por base que o uso da linguagem na comunicação

envolve o conhecimento (sistêmico, de mundo e de organização textual) e a capacidade

de usar esse conhecimento para a construção social dos significados na compreensão e

produção escrita e oral. O componente metodológico pode fazer com que o aluno aprenda

a usar a linguagem concentrando-se nos processos de uso via habilidades comunicativas,

quando o aluno interage com alguém.

A construção social dos significados estão organizados em quatro eixos:

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conhecimento de mundo, conhecimento sistêmico, tipos de texto e atitudes.

Conhecimento de Mundo:

• Á vida das crianças na escola, aos problemas de locomoção até a escola, a vida

em família as atividades de lazer com os amigos, aos problemas da cidade, do

estado e do país em que vive;

• A determinação da divisão do trabalho em casa, com base nas identidades sociais

de menino e meninas, a convivência entre eles, ao respeito, as diferenças entre as

pessoas (do ponto de vista étnico ou do tipo físico), a problemas ecológicos na

cidade em que vivem aos direitos e responsabilidades do aprendiz e do cidadão;

• A convivência entre menino e meninas na cultura da língua estrangeira, a vida na

escola em outros pais, aos direitos conseguidos pelas mulheres em outros países,

a organização das minorias (étnicos e não étnicos|) em outras partes do mundo; a

visão da cultura da língua estrangeira como múltipla; a organização e a ética

política em outros países as campanhas de esclarecimentos sobre doenças em

outras partes do mundo; a questão de opção sexual em outros países, etc.

Tipos de Texto:

• Pequenas histórias, quadrinhas, historias em quadrinho, instruções de jogos,

anedotas, trava-línguas, anúncios, diálogos, rótulos de embalagem, cartazes,

canções e pequenas noticias;

• Entrevistas, programação de TV, textos publicitários, cartas, reportagens,

classificados, poemas, editoriais de jornais, artigos jornalísticos, textos de

enciclopédia, verbetes de dicionários, receitas, estatutos, declaração de direitos.

Conhecimento Sistêmico:

• Atribuição de significados a diferentes aspectos morfológicos, sintáticos e

fonológicos;

• Identificação do grau de formalidade na escrita e na fala;

• Identificação de conectores que indicam uma relação semântica;

• Reconhecimento de diferentes tipos de texto a partir de indicadores de organização

textual;

• Compreensão e produção de textos orais com marcas entonacionais e pronuncia

que permitam a compreensão do que está dito.

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Conteúdos Atitudinais:

• Preocuparem-se em ser compreendido e compreender os outros tanto na fala

quanto na escrita;

• Valorizar o conhecimento de outras culturas como forma de compreensão do

mundo em que vive;

• Reconhecer que as línguas estrangeiras aumentam as possibilidades de

compreensão dos valores e interesses de outras culturas;

• Reconhecer que as línguas estrangeiras possibilitam compreender-se melhor;

• Apreciar produções escritas e orais em outras línguas.

Os usos dos conteúdos do conhecimento sistêmico, de mundo e de organização

textual e os conteúdos atitudinais na construção social do significado são viabilizados por

meio de procedimentos metodológicos que irão possibilitar o desenvolvimento das

habilidades comunicativas.

Em relação ao método para o desenvolvimento das habilidades comunicativas,

destacamos os seguintes princípios:

• Sócio-interacional da aprendizagem em sala;

• Cognitiva, levando em consideração o conhecimento lingüístico o qual é construído

pelo desenvolvimento do significado, como também o pré-conhecimento que o

aluno já possui em relação á sua língua materna;

• Afetiva, pelo fato de que o aluno se tornará um ser discursivo de uma língua

estrangeira.

• Pedagógica, pois o uso da linguagem é fator primordial e que o aluno tem de

aprender.

Conteúdos por série:

5ª série:

• Histórico da origem da Língua inglesa/ LDB

• The Alfabet

• Verbo to be nas formas afirmativa, negativa e interrogativa;

• Pronomes pessoais;

• Pronomes possessivos de inicio de frase;

• Pronomes demonstrativos e de tratamento;

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• Números de cardinais de (0 a 100);

• Uso de expressões interrogativas: What, where, who, how much;

• Os verbos to like e to have no presente nas formas afirmativas, negativas e

interrogativas;

• Vocabulário referente a: apresentações pessoais, cumprimentos e despedidas,

objetos encontrados na sala de aula, países, cidades, nacionalidades, profissões,

animais, cores, guloseimas e meio de transportes.

6ª série

• Revisão do verbo to be (presente nas formas: afirmativa, negativa e interrogativa);

• Revisão dos pronomes pessoais, possessivos;

• Verbo modal can nas formas: afirmativas, negativa e interrogativa.

• Plural dos substantivos

• Pronomes demonstrativos / there is e there are

• Palavras/expressões interrogativas which, how, what time.

• Preposições: on, in, at, under, beside, between, opposite;

• Presente simples nas formas: afirmativa, negativa e interrogativa.

• Artigos definidos e indefinidos

• Elementos de coesão em textos: first, then, next, after, that, finally.

• Caso genitivo

• Pronomes possessivos de final de frase;

• Imperativo: afirmativo e negativo

• Vocabulário referente á: números cardinais de (1 a 1000), dias da semana, meses

do ano, estações do ano, signos do zodíaco, esportes, datas, disciplinas escolares,

horas, atividades de rotina e de lazer, moedas, roupas, acessórios e calçados,

cômodos e mobília de casa.

7ª série

• Verbo there is e there are; / Imperative form.

• Preposições: near, next to, between, behind, beside;

• Expressão interrogativa how many;

• Palavras que indicam direção: right, left, straight, ahead, parallel to;

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• Advérbios de freqüências e locuções adverbais;

• Ordem dos adjetivos em frases;

• Futuro com present contínuos;

• Pronomes pessoais (sujeito e objeto);

• Verbo to be – simple past;

• Verbos no passado: regulares e irregulares;

• Wh-questions usados no past simple

• Futuro imediato com verbo to be e expressões adverbiais de tempo;

• Vocabulário: condições metereológicas, descrição físicas e pessoais, problemas de

saúde, partes do corpo e de lugares visitados; convites: aceitação e recusa. Locais

da cidade

8ª série

• Revisão do presente simples;

• Revisão do uso de artigo indefinido;

• Verbos modais: can, could, may, will, would, should, must nas formas afirmativa,

negativa e interrogativa;

• Revisão do verbo no passado;

• Perguntas com respostas curtas;

• Tag questions;

• Adjetivos comparativos (igualdade, superioridade e inferioridade).

• Pronomes reflexivos

• Present perfect nas formas afirmativa, negativa e interrogativa;

• Advérbios de frequência;

• Vocabulário referente a: comida e bebida, geografia e á descrição física de

pessoas e objetos: descrição psicológica das pessoas.

Metodologia

A instituição escolar se faz importante na formação do conhecimento do individuo,

pois, estimula a criança a atingir um nível de compreensão e habilidade que ainda não

domina completamente e este aprendizado faz com que sejam ampliados os horizontes

expandindo suas capacidades cognitivas e interpretativas do aluno, levando-o a explorar

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o nível real do seu potencial, podendo aprender dentro e fora da escola. Este processo de

natureza meta cognitiva envolve também a consciência lingüística, a consciência dos

conhecimentos (sistêmico, de mundo e da organização textual) que ele possui e a

consciência critica de como se utilizam desse processo.

Em língua estrangeira moderna, devem ser trabalhados diversos tipos de textos

para que o aluno possa atingir um domínio de cada um de seus componentes, que

formam uma língua. O estudante precisa possuir além da competência gramatical, a

competência sociolingüística, a competência discursiva além da competência estratégica.

O livro didático “ Take your Time” (ROCHA, FERRARI, Ana Luzia, Zuleica Agueda,

4ª edição – Editora Moderna) será usado como uma importante fonte para contato com

diferentes tipos de texto como reflexão lingüística e construção de conceitos gramaticais a

partir de atividade propostas pelas autoras.

Avaliação

A avaliação será utilizada, para possibilitar ao professor uma análise dos avanços e

das dificuldades durante a aprendizagem. Serão avaliadas as progressões nas

expressões orais e escritas, leituras, compreensão de modo geral dos diversos tipos de

texto, produções de texto, trabalhos individuais e coletivos, pesquisas, interesse e

participação em sala de aula, pontualidade das tarefas, o material necessário para as

aulas (caderno, dicionário, livros e materiais em geral), como também através de

avaliações marcadas antecipadamente.

Na língua estrangeira moderna, o ato avaliativo é continuo formativo, cumulativo e

qualitativo, pois o ensino desta ocorre em um processo linear que exige o entendimento

de uma cada uma das partes, demonstrando desta forma que é possível interagir em

padrões culturais diferentes com base em sua própria língua.

Referencia

• Take your time. Analuiza Machado Rocha e Zuleica Agueda Ferrari

• Dicionário

• Manual para quem ensina Inglês – Cristina Schumacher. Editora campus- 2004.

• Start up – Eliete Canesi Morino e Rita Brugin de Faria – Editora Afiliada – São

Paulo. 2003

• Essential grammar in use – Raymond Murphy- Cambridge-1998

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• Headway Workbook – John & Liz Soars – Oxford University Press

• New Interchange – Jack C. Richards – Cambridge. 2000. 1997.

• Our Way-Eduardo Amos, Ernesto Pasqualin, Elisabeth Prescher – Editora

Moderna. 2000.

• Grammar: Strategies and Practice – Beginning – Sandra J. Briggs. 1994

• Gramática Comparativa: Marisol Isidoro. 2004.

• Revista Newsweek

• Cd´s e DVD´s

• Jornais

• Revistas

• Internet

• SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – Diretrizes Curriculares do Ensino

Fundamental de Língua Estrangeira Moderna – julho/2006.

Avaliação Institucional do Projeto Político Pedagógico

Todo o esforço empregado na elaboração deste projeto busca auxiliar a prática

educativa desta instituição. Os objetivos e metas a que nos propomos, vem sendo

desenvolvidos e os resultados estão sendo atingidos, ainda que de forma incompleta.

O trabalho que nos dispomos é de melhorar cada vez mais em nossa prática,

buscando assim chegar o mais próximo possível do que idealizamos. Na busca deste

ideal de Escola e Educação realizaremos debates, encontros, cursos, palestras, grupos

de estudo, conforme a necessidade, condições materiais e humanas da Escola, visando

assim conquistar resultados positivos e superar nossas falhas. Falhas estas que também

serão diagnosticadas através da avaliação do Rendimento Escolar do projeto de

Qualidade do Ensino Público do Paraná nas 8ª séries.

A análise, conjunta, desta avaliação, bem como com os demais instrumentos de

avaliação utilizados no decorrer do ano letivo, servirá para revermos o processo de ensino

– aprendizagem através da reflexão, dos seus diversos aspectos, levando assim uma

reorganização da ação pedagógica a fim de conquistarmos o ideal expresso no Projeto

Político Pedagógico da Escola.

Nossa intenção é a de que a presente proposta esteja em constante revisão e

reformulação.

Portanto é necessário avaliar sua eficácia, discutir seus limites e possibilidades

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continuamente. Para que isso se efetive deverá utilizar o diálogo.

Estamos certos de estar trilhando um caminho seguro e eficaz, que ao final nos

trará bons frutos, contribuindo desta forma para a formação de seus humanos plenos,

capazes de redescobrir o mundo.

Referências

SECRETARIA ESTADO DA EDUCAÇÃO - Diretrizes Curriculares Nacionais para

o Ensino Fundamental 2008

GANDIN, Danilo. A Prática do Planejamento Participativo Petrópolis – RJ; Editora

Vozes, 2ª Edição.

MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti, Ensino: Abordagem do Processo, São Paulo,

Editora Pedagógica e Universitária Ltda, 1986. ( Temas Básicos de Educação e Ensino)

FALCÃO Gerson Marinho, Psicologia da Aprendizagem, Editora Ática, 1989, 5ª

Edição.

OLIVEIRA, Maria Kohl, Pensamento e Ação no Magistério.

VYGOTSKI, Aprendizado e Desenvolvimento. Um Processo Sócio-Histórico,

Editora Scipione, 1995, 2ª Edição.

BITTENCOUT, Sirlei, Congresso Paranaense de Alfabetização, Workshop nº 9,15

a 18 de outubro de 1997. Tema: Dificuldades de Aprendizagem no Processo de

Alfabetização.

SAVIANI, Demerval. Educação Brasileira São Paulo: Cortez, 1994.

PIAGET, Jean O Raciocínio na Criança, Rio de Janeiro; Editora Record, 1971.

FUSARI, Maria Felisminda de F. Resende e, Metodologia do Ensino da Arte, São

Paulo. Cortez, 1993.

OSTROWER, Fayga. A sensibilidade do intelecto. Rio de Janeiro, Campos, 1998.

COSTA, Maria de La Luz M. Vivendo Ciências/ Maria de La Luz, Magaly T. dos

Santos. São Paulo, FTD, 1991.

GOWDAK, Demétrio, Aprendendo Ciências/ Demétrio Gowdak, Neide S. de Mattos.

São Paulo, FTD, 1991.

ARATANGY, LÍDIA ROSEMBERG. SEXUALIDADE: A DIFÍCIL ARTE DO

ENCONTRO. SÃO PAULO, ÁTICA, 1995

AQUINO, Julio Groppa. A indisciplina e a escola atual.

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Parecer do Conselho Escolar.

A presente proposta está de acordo com a realidade vivenciada em nossa escola,

bem como define nossa identidade enquanto instituição escolar.

Representantes dos pais – APMF:

______________________________________________________________

______________________________________________________________

Representantes do Grêmio Estudantil:

______________________________________________________________

______________________________________________________________

Representantes dos Professores:

______________________________________________________________

______________________________________________________________

Representantes dos Funcionários:

______________________________________________________________

______________________________________________________________

Presidente do Conselho Escolar:

______________________________________________________________

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