colÉgio estadual horÁcio ribeiro dos reis · – denominação da instituição colégio estadual...
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COLÉGIO ESTADUAL HORÁCIO RIBEIRO DOS REIS
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - 2015
CASCAVEL – PR- 2015
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Sumário
1 - APRESENTAÇÃO................................................................................................4
2 - IDENTIFICAÇÃO..................................................................................................4
3 - HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO.........................................6
4 - CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR.........................................9
4.1 - Bairro .........................................................................................................................9
4.2 - Família.............................................................................................................10
4.3 - Professores......................................................................................................12
4.4 - Funcionários....................................................................................................14
4.5 - Alunos..............................................................................................................15
5 - DOS RECURSOS PEDAGÓGICOS..................................................................17
5.1 - Biblioteca Escolar............................................................................................17
5.2 – Laboratório de ciências .................................................................................17
5.3 - Recursos Tecnológicos – laboratório de informática......................................18
5.4 - Sala de Apoio Pedagógico..............................................................................19
5.5 - Sala Multifuncionals.........................................................................................19
5.6 - Celem...............................................................................................................20
6 – DA IMPLANTAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS …..............21
7 - OBJETIVOS GERAIS DO ESTABELECIMENTO.............................................23
8 - JUSTIFICATIVA.................................................................................................23
9 - PRESSUPOSTOS TEÓRICOS FILOSÓFICOS................................................25
10 - DAS PROPOSTAS...........................................................................................29
10.1 - Dos Educadores............................................................................................29
10.2 - Dos Funcionários...........................................................................................30
10.3- Plano De Ação dos Docentes.........................................................................32
10.4- Formação Continuada....................................................................................35
10.5 – Da organização da Hora Atividade...............................................................36
10.6 - Da Inclusão Educacional...............................................................................36
10.7 - Da cultura afro-brasileira e africana..............................................................37
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10.8 - Dos estudos sobre o Paraná.........................................................................38
10.9 – Dos desafios educacionais contemporâneos …..........................................38
11 – DO ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO …........................................................ 38
11.1 – Justificativa …............................................................................................. 38
11.2 – Objetivos......................................................................................................39
11.3 – Atividades de estágio …............................................................................. 40
12 – DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS............................................................... 40
12.1 - Do Conselho Escolar.....................................................................................40
12.2 - Da APMF.......................................................................................................41
12.3 - Do Grêmio Estudantil....................................................................................42
12.4 - Do Conselho de Classe.................................................................................43
12.5 – Do processo de integração família/escola...................................................44
13 - AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS.......................................44
13.1 - Concepção.....................................................................................................44
13.2 - Procedimentos e Critérios:............................................................................46
13.3 - Recuperação de Estudo................................................................................46
13.4 – Regime de progressão parcial.....................................................................47
14 - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.......................................................................48
14.1 - Concepção de Avaliação...............................................................................48
15 - BIBLIOGRAFIA CONSULTADA.....................................................................49
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1 - APRESENTAÇÃO
O P.P.P. - Projeto Político Pedagógico de uma instituição é o documento
que norteia as ações da escola no sentido da organização do trabalho
pedagógico. Deve seguir especialmente a legislação vigente, as orientações da
mantenedora, no nosso caso, a Secretaria de Estado da Educação, bem como as
Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná. Seu conteúdo é bastante abrangente
pois reúne dados o mais completos possíveis acerca da realidade da comunidade
atendida no estabelecimento, explicitando quem é o aluno, o funcionário, o
professor da escola, seu contexto familiar, social, econômico, religioso e cultural,
de forma que suas necessidades sejam atendidas no planejamento curricular e
consequentemente na prática pedagógica diária.
A construção de um P.P.P. sólido, realizado de forma coletiva, contando
com todos os interessados, é a chave para a construção de uma gestão
democrática, na qual todos possam se manifestar sobre seus interesses,
necessidades, desejos e que a decisão sobre a melhor forma de conduzir a
educação seja função de todos e não de apenas algumas pessoas fechadas em
seus gabinetes. Nesse sentido, consta também do P.P.P. a organização das
instâncias colegiadas como o Conselho Escolar, a Associação de Pais, Mestres e
Funcionários e o Grêmio Estudantil, na tentativa de que se tornem em reais
formas de abertura à participação de toda a comunidade.
2 - IDENTIFICAÇÃO
Identificação da instituição
Formulário 01
– Denominação da instituição
Colégio Estadual Horácio Ribeiro - Ensino Fundamental, Médio e
EJA2 – Endereço completo
Rua Andrea Galafassi, nº 600
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3 – Bairro/Distrito
Jardim União
4 – Município
Cascavel
5 – NRE
Cascavel6 – CEP
85.803-170
7 –Caixa Postal
--------------
8 – DDD
(45)
9 – Telefone
3324-9857
10 – Fax
3325-1624
11 – E-mail
12 – Site
www.cschoracioreis.seed.pr.gov.br13 – Entidade mantenedora
Governo do Estado do Paraná
Em 2015, a organização do Ensino Fundamental e Médio é seriada. A partir
de 2012, com a implantação simultânea no Estado do Paraná do Ensino
Fundamental de Nove anos, os anos finais dessa modalidade passaram a se
chamar 6º, 7º, 8º e 9º anos. O Ensino Médio continua seriado no período diurno e
EJA – educação de Jovens e Adultos no período noturno.
A EJA segue as determinações da Secretaria de Estado da Educação, com
turmas apenas coletivas, por disciplinas.
CURSOS AUTORIZADOS – RECONHECIDOS
1 – Cursos Autorizados Número das AutorizaçõesEnsino Fundamental 3929/1988Ensino Médio 4552/1996Educação de Jovens e Adultos4456/2007
2 – Cursos ReconhecidosEnsino Fundamental 3373/1990Ensino Médio 2870/1999Educação de Jovens e Adultos
– Ensino Médio
5641/2013
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3. HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
O Colégio Estadual Horácio Ribeiro dos Reis, foi criado e autorizado a
funcionar pela Res. 3929/89 da SEED de 14/12/1988, situado à rua André de
Barros e teve seu início em 1999 atendendo 664 alunos de 1ª a 8ª série.
O prédio foi construído pela prefeitura Municipal em convênio com a
Fundepar, composto de 6(seis) salas de aulas e a parte administrativa.
Em 1990 a Escola já atendia 748 alunos, distribuídos em 19 turmas e
funcionava em 4 períodos. Manhã, tarde, intermediário/noite e noite.
O processo de reconhecimento deu-se pela Resolução 3.373/90 de
06/11/1990. Em 1991 implantou-se o Ciclo Básico de Alfabetização de 2 (dois)
anos amparado pelo decreto 2.545/88 do Governo do Estado do Paraná.
Em 1992 foi instituído o Conselho Escolar e nomeados pelo Secretário
Estadual de Educação pela Resolução nº 2.683/92 de 13 de agosto de 1992,
publicado em diário oficial em 11 de setembro do mesmo ano.
Em 1993 a Escola já atendia 923 alunos neste ano foi autorizado o
funcionamento do Programa de Educação Especial, área de deficiência mental,
sob a forma de Classe Especial, pela Resolução nº 3.575/93 de 30 de junho de
1993, pois a Escola tinha muitos alunos com necessidade de atendimento especial
inclusos no ensino regular.
Em 1996 deu-se início da construção de um novo prédio com mais 12
salas de aula, sala para Educação Artística, Laboratório de Ciências, Biologia,
Química e Física, sala de Informática, sala de uso múltiplo, uma quadra
poliesportiva e mais parte administrativa.
Em 1997, com a liberação do novo prédio, foi implantado o Ensino Médio,
antigo 2º grau, com o curso de Educação Geral, autorizado a funcionar pela
Resolução nº 4.552/96 da SEED em 03/12/1996. Sua implantação foi gradativa
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com 7 turmas de 1ª série com um total de 256 alunos. Neste ano a Escola passou
a denominar-se Colégio Estadual Horácio Ribeiro dos Reis - Ensino de 1º e 2º
graus.
Neste ano iniciou o atendimento a Educação Infantil com três (3) turmas
de Pré-escolar, com total de noventa (90) alunos.
Em fevereiro de 1997, deu-se a implantação do Ciclo Básico – 4 anos.
Ciclo Básico de Alfabetização, continuada de 4 anos. Ainda neste ano implantou-
se o Programa de Correção Idade/Série, Projeto Pais para alunos de 5ª a 8ª série
com defasagem escolar a Educação Jovens e Adultos (supletivo de 1ª a 4ª série)
em convênio com a prefeitura, o PAC (supletivo de 5ª a 8ª série) em convênio com
a Cesvel.
Possuía 1.730 (um mil setecentos e trinta alunos), 73 (setenta e três)
professores, (01) uma diretora, (1) uma diretora-auxiliar, (2) duas pedagogas
(Orientação Educacional).
No ano de 1998 e 1999 com a implantação do Projeto Pais – defasagem
idade/série oportunizou a esta escola abrandar a defasagem idade/série
ocasionados pela evasão e repetência escolar.
No ano de 1999 houve a primeira conclusão de curso de Educação Geral,
onde concluíram 154 (cento e cinquenta e quatro) alunos dos quais um
considerável número prestou vestibular e vários deles foram aprovados.
A partir de 2001 a Prefeitura Municipal de Cascavel, assumiu o ensino de
1ª a 4ª série. O Colégio Estadual Horácio Ribeiro dos Reis passou a funcionar
somente no Prédio novo a rua Andrea Galafassi oferecendo Ensino Fundamental
de 5ª a 8ª séries e Ensino Médio Regular e Ensino Médio –EJA, autorizado e
reconhecido pela Res.nº 1748/01.
Atualmente (2015) oferta as séries finais do Ensino Fundamental do 6º ao
9º ano, Ensino Médio diurno, Educação de Jovens e Adultos no período noturno,
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Sala de Apoio escolar para 6º ano, Língua Espanhola, Sala Multifuncionals,
Projeto de Astronomia, Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo e
parcerias com o poder público municipal como a Orquestra de Flauta Doce e o
Projeto Transformar. Os alunos estão assim distribuídos:
– 455 alunos no Ensino Fundamental nos períodos matutino e
vespertino;
– 314 alunos no Ensino Médio; período matutino;
– 55 alunos nos cursos de Espanhol, períodos intermediário-
tarde/noturno e vespertino respectivamente;
– 26 alunos de Sala Multifuncional, período matutino e vespertino;
– 28 alunos nas Salas de apoio de Português e Matemática, período
matutino;
– 213 alunos na Educação de Jovens e Adultos – período noturno;
– 77 professores, que atuam nos períodos: matutino, vespertino e
noturno.
– 49 alunos do projeto de vôlei/treinamento esportivo;
– 33 alunos do projeto de astronomia/iniciação científica.
Ressaltamos que, no período noturno, o colégio oferta a Educação de
Jovens e Adultos desde 1997.
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4 - CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE
4.1 - BAIRRO
O Colégio Estadual Horácio Ribeiro dos Reis está localizado no bairro
Nova Cidade – Jardim União, ao sul de Cascavel.
O terreno do bairro é acidentado com ligeiro declínio. As ruas, em sua
maioria asfaltadas, mas ainda consta no bairro ruas sem asfaltamento. Algumas
possuem meio fio sem acesso para cadeirantes, calçadas em más condições de
conservação ou inexistente, dificultando a acessibilidade.
O Colégio foi construído ao lado de dois conjuntos habitacionais,
planejados, com casas, na horizontal. Está bem servido de água tratada, fornecida
pela Sanepar e possui sistema de esgoto desde o ano de 2010. A coleta de lixo é
realizada por uma empresa terceirizada e existe a coleta seletiva de reciclados
uma vez na semana. O número de habitações vem crescendo consideravelmente,
em virtude novos conjuntos. No entanto, a escola continua com a mesma
capacidade de atendimento.
O bairro possui um terminal rodoviário de transporte coletivo com alguns
ônibus adaptados para cadeirantes.
A qualidade do ar é boa, pois não há fábricas nas proximidades, apesar
das poucas árvores, já que não há projeto de arborização.
Próximo ao Colégio funciona um Posto de Saúde Público que presta
atendimento básico de Clínico Geral, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria e
Serviço de Assistência Social. Ao lado do Posto de Saúde existe um Ambulatório
dentário, que atende a população do bairro com seus serviços.
A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) está localizada
no bairro, aproximadamente a três quadras do Colégio. Entre seus cursos estão
os de Odontologia, Fisioterapia e Enfermagem, que oferecem serviços à
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população local, mediante laudo médico e auxiliam o desenvolvimento de
Projetos, ligados a essas áreas.
Ao lado do Posto de Saúde funciona um CMEI, Centro Municipal de
Educação Infantil, que atende aproximadamente 100 crianças de 0 a 4 anos,
divididos em Berçário, Maternal I, Maternal II e Pré I.
A Escola Municipal Maria dos Prazeres Neres da Silva, está localizada ao
lado do Colégio, e oferece Educação Fundamental para alunos dos cinco anos em
diante oferecendo as séries iniciais Pré II e do 1º ao 5º anos).
Perto da Escola e do Colégio funciona uma unidade da Pastoral da
Criança, oferecendo atendimento a crianças, jovens, adultos e idosos e um salão
da Associação de Moradores do bairro.
No ano de Dois Mil e Quatro (2004) foi construído no bairro, pela prefeitura
municipal, um Centro Poliesportivo, com uma quadra de areia, uma quadra de
futsal e uma pista de skate, entregue a população no final do referido ano, sendo
este o único espaço de lazer para a população do bairro. Em 2010 a Prefeitura
construiu nesse Centro Poliesportivo, uma Capela Mortuária para atender a
comunidade local e a pista de skate foi destruída. Foi construída também nesse
local uma academia da melhor idade.
4.2 - FAMÍLIA
Os pais dos alunos que frequentam esta escola, são em sua maioria,
moradores deste bairro e das proximidades, Nova Cidade, Faculdade, Santa
Catarina, Santa Felicidade e de Área Rural. Os pais que moram em conjuntos
habitacionais, (80%) possuem casa própria, adquirida através de convênio com a
Cohapar.
Segundo pesquisa realizada pela equipe pedagógica e direção junto aos
alunos, os dados levantados apontam para as seguintes características dessa
comunidade escolar:
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* Os pais ou responsáveis são trabalhadores e a maioria ganha entre
um (1) a três (3) salários mínimos, sendo que grande parte tem mais de uma
pessoa que trabalha na família.
* Cerca de 80% dos entrevistados respondeu que moram em casa
própria, com pai e mãe. Constou da pesquisa também uma quantidade
significativa de alunos que moram com a mãe e irmãos, tendo o pai ausente, ou
com avós ou outros.
* A religião predominante é a católica. No entanto, outras religiões
estão presentes como as evangélicas. Existem também famílias ateias ou não
praticantes.
* A expectativa dos pesquisados com relação à escola é predominada
pelo acesso ao conhecimento. Também constou a busca pelo certificado e as
possíveis vantagens financeiras.
* A escolarização é bastante variada, incluindo analfabetos e pós-
graduados. A maioria respondeu que, a respeito da escolaridade dos pais ou
responsáveis, gira entre Ensino Fundamental incompleto ou completo e Ensino
Médio completo.
A maior parte dos pais e/ou responsáveis vêm à escola somente nas
reuniões de entrega de boletins. A frequência dessas pessoas tem aumentado
significativamente nos últimos anos, especialmente devido à política de abertura à
comunidade, dentro da perspectiva de gestão democrática.
A parte administrativa foi construída longe das salas de aula do último
bloco, dificultando a visualização e o acompanhamento do que ocorre. Além disso,
não há inspetor de alunos, o que auxiliaria na segurança dos mesmos. No entanto,
pensando nisso, foi investido num sistema de câmeras especialmente nos locais
de entrada e saída, aumentando a sensação de segurança da comunidade na
escola.
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4.3 - Professores
Segundo dados do ano letivo de 2015, os professores que atuam nesta
instituição são setenta e sete (77), sendo que todos tem formação pedagógica
com Licenciatura Plena e a grande maioria tem alguma especialização. Dos 77
professores, apenas 49 fazem parte do Quadro Próprio do Magistério (QPM).
Desses, 07 fizeram ou estão cursando o PDE oferecido pelo Governo do Estado.
Todos os anos, recebemos muitos professores em regime PSS, o que dificulta o
trabalho, uma vez que são professores temporários, que atuam em vários
estabelecimentos e que sempre estão trocando de escola pela necessidade de se
ampliar a carga horária ou ter contratos mais longos. Desta forma, a troca de
professores tem sido constante.
Estes profissionais sentem necessidade de aprimoramento profissional ao
longo de sua carreira docente, porém os baixos salários e a longa jornada de
trabalho dificulta em partes essa realização. Alguns alegam não dispor de tempo
necessário para participar de cursos e eventos que proporcionem atualização de
conhecimentos. É de fundamental importância para a formação continuada dos
profissionais, os cursos promovidos pela Secretaria de Estado da Educação, como
oficinas, reuniões técnicas, jornada pedagógica, grupos de estudos aos sábados,
grupos de estudos on-line, PDE, Núcleo e DEB itinerante. No entanto, a maioria já
não é mais ofertada pela Secretaria. Apesar do pouco tempo, se envolvem
bastante no desenvolvimento de projetos e experiências, sendo o planejamento
dessas atividades realizadas por vezes fora do horário remunerado de trabalho
dos professores.
Conscientes da necessidade da formação continuada para seu
aperfeiçoamento profissional solicitam que se trabalhe especialmente nas
reuniões pedagógicas os temas: Metodologias e Técnicas de Ensino, Função
Social da Escola na Atualidade, Avaliação e as formas de Registro, Conselho de
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Classe, Metodologias Práticas de Laboratório, Estudo do desenvolvimento
cognitivo e flexibilização curricular.
QUADRO DE PROFESSORES (QPM)
NomeCapacitação Máx. (Licenciatura)
ADALGIZA PEREIRA DA SILVA LICENCIATURA PLENAADRIANI ANGELA ALVES PÓS-GRADUAÇÃOALESSANDRA ARAUJO PÓS-GRADUAÇÃOANDRÉ FERNANDO SIEZEMEL PÓS-GRADUAÇÃOANDREIA DA NOBREGA PÓS-GRADUAÇÃOANDRÉIA MARQUES PÓS- GRADUAÇÃOCÉLIA SILVANA LUNELLI PÓS-GRADUAÇÃOCLEONICE ADRIANE WINCK BATISTA PÓS-GRADUAÇÃOCLEONICE BOARETO RODRIGUES PÓS-GRADUAÇÃODANIELE LOPES GOMES PÓS-GRADUAÇÃODEMÓSTENES DE AGUIAR FORLIN PÓS-GRADUAÇÃODENISE APARECIDA FILIMBERTI FROZA PÓS-GRADUAÇÃODORIVAL SESSO JUNIOR PDEEDINEI BACCIN PDEELAINE APARECIDA DONATONI PÓS-GRADUAÇÃOELAINE GOMES NOGUEIRA PÓS-GRADUAÇÃOENÉAS JOSÉ CORBARI PÓS-GRADUAÇÃOFERNANDA GREGOL VERONEZE PÓS-GRADUAÇÃOGILBERTO COMIRAN PÓS-GRADUAÇÃOGIORDANA GALVAN LUBE PÓS-GRADUAÇÃOGISLAINE COLMAN LICENCIATURA PLENAGRACILENE GISELE SCHREINER PÓS-GRADUAÇÃOHERMAN CHRISTHOPHER JUNKES LICENCIATURA PLENAINEZ CATARINA DALLELASTE PÓS-GRADUAÇÃOIONE JUSSARA PASTRE PÓS-GRADUAÇÃOIZABEL CRISTINA DE OLIVEIRA PÓS-GRADUAÇÃOJANAÍNA DE CAMARGO PÓS-GRADUAÇÃOJAQUELINE MORITZ PÓS-GRADUAÇÃOJOAO HENRIQUE GUARIENTI DALMASO PDEJOSE CARLOS BATISTA LICENCIATURA PLENAJOSEFINA PEREIRA DE SOUZA PDEJOSEMARA ALVES DE MORAIS QUINTINO PDELUCIANA MENDES VIEIRA PÓS-GRADUAÇÃOLUCI LOURDES CHASSOT PÓS-GRADUAÇÃOLUCILEY DE FATIMA MARQUES PDEMAIKE DANIELI PERON PÓS-GRADUAÇÃOMARIA APARECIDA BOSCARIOL LICENCIATURA PLENA
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MARIA AUXILIADORA DE MIRANDA PDEMARIA DO CARMO DO NASCIMENTO PÓS-GRADUAÇÃOMARIA SALETE CALIXTO PÓS-GRADUAÇÃOMARISE GOMES REJES PÓS-GRADUAÇÃONEIVA MARIA AMARAL RISSI PÓS-GRADUAÇÃORITA RENI COSMO PDEROSÂNGELA MONTEIRO DE OLIVEIRA PÓS-GRADUAÇÃOROSENILDE LONGEN PÓS-GRADUAÇÃOROSMARY DE SOUZA STREILLING RIBEIRO PDESILVANA APARECIDA CHERONE DA LUZ LICENCIATURA PLENASILVANIA LUCIA MAGRI ZANELLA PÓS-GRADUAÇÃOVALERIA SWIECH LIEVORE PÓS-GRADUAÇÃO VERA LUCIA BALBINOTTI PÓS-GRADUAÇÃOZILDA DE OLIVEIRA MOTA PDE
4.4 - Funcionários
Esta instituição conta com dezoito (18) profissionais de apoio, sendo dez
(10) Agentes Educacionais I e oito (08) Agentes Educacionais II.
Destes profissionais, seis (06) possuem Ensino Superior, cinco (05) Pós
Graduação, 10 (dez) tem Ensino Médio completo e um (01) possui o Ensino
Fundamental incompleto.
O serviço prestado por estes profissionais é essencial para o bom
andamento da escola, tanto nas funções administrativas, burocráticas,
organizacionais, como nas de apoio ou de serviços como de limpeza e
conservação.
Estes profissionais estão conscientes da necessidade de continuar se
aperfeiçoando e sugerem que sejam realizados no estabelecimento cursos de
capacitação profissional, desenvolvendo temas relacionados diretamente com
suas funções. Os funcionários da Secretaria sentem necessidade de melhorar
seus conhecimentos na Legislação Escolar Brasileira, pois a qualidade do seu
trabalho depende do conhecimento das mesmas.
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QUADRO DE FUNCIONÁRIOS
Nome CH Semanal Escola
Função
ANA APARECIDA DO NASCIMENTO 40 AGENTE EDUCACIONAL IICATARINA STARKE 40 AGENTE EDUCACIONAL IELIZÂNGELA PIVA DA SILVA 40 AGENTE EDUCACIONAL IEONICE DE OLIVEIRA MENDONÇA 40 AGENTE EDUCACIONAL IFABIANA P. V. MATTÉ 40 AGENTE EDUCAIONAL IIJOAO DE DAVID 40 AGENTE EDUCACIONAL ILUANA PAULA LEONARDI 40 AGENTE EDUCACIONAL IIMARCELINA MOTTER DE OLIVEIRA 40 AGENTE EDUCACIONAL IMARIA DOS SANTOS DE DAVID 40 AGENTE EDUCACIONAL IMARILENE LONGONI 40 AGENTE EDUCACIONAL IIMARLI AP. F. COLACO BERTELONI 40 AGENTE EDUCACIONAL INELMA LOBO GARCIA 40 AGENTE EDUCACIONAL IINEURA DOS SANTOS 40 AGENTE EDUCACIONAL IPAULO ROBERTO URBAN 40 AGENTE EDUCACIONAL IIRENATA LOPES ORIENTE 40 AGENTE EDUCACIONAL IIROSELI VALTER ANTUNES 40 AGENTE EDUCACIONAL ISCHEILA CRISTINA DE OLIVEIRA 40 AGENTE EDUCAIONAL IITANIA KRZYZANIAK GIACOMINI 40 AGENTE EDUCACIONAL II
4. 5 - Alunos
Os alunos que estudam neste estabelecimento de ensino frequentam o
Ensino Fundamental, 6º ao 9º Ano, Ensino Médio Regular no período matutino e
Educação de Jovens e Adultos (EJA), no período Noturno. Frequentam também
as Salas de Apoio e Multifuncional, bem como os cursos de Língua Italiana e
Espanhola, as aulas do projeto de astronomia/iniciação científica, projeto de
vôlei/treinamento esportivo, as aulas de Flauta Doce e o Projeto Transformar que
oferece aulas de Saxofone, Flauta Transversa e Clarinete, ofertadas em parceria
com a Prefeitura de Cascavel.
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A grande maioria dos alunos moram no bairro ou em bairros vizinhos.
Nossa escola recebe também alunos oriundos da zona rural e que se utilizam do
transporte escolar oferecido pela Prefeitura Municipal em convênio com o Governo
Estadual.
São filhos de pais trabalhadores que ganham entre um (01) a três (3)
salários mínimos. Uma pequena porcentagem tem pais desempregados e passam
por dificuldades financeiras.
A partir de 2012 os alunos que ingressaram no colégio, já ingressaram
com nova designação das séries/turmas e assim o Ensino Fundamental passou a
ser chamado de ano e não mais série. Muitos dos alunos que ingressam no
colégio, apresentam dificuldades de aprendizagem, por defasagem de conteúdos
ou por apresentarem algum tipo de deficiência. Algumas vezes são diagnosticadas
e outras vezes, é necessário passar por avaliação com o profissional
especializado do colégio. Para alguns, essas dificuldades os acompanham ao
longo do período de escolarização como demonstram as taxas de reprovação e
evasão, principalmente no primeiro ano de ensino médio, que é o início de uma
nova etapa de estudos. Essas dificuldades persistem ao longo do período de
escolarização devido às condições em que estão inseridos: salas de aulas
superlotadas, falta de material de apoio didático-pedagógico adequado, falta de
acompanhamento da família, deficiência na formação inicial dos profissionais. A
existência da Sala Multifuncional vem amenizar esse problema, mas não
soluciona.
Entre os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem estão os
com necessidades especiais, inseridos no ensino regular.
Os alunos com necessidades especiais são atendidos nesta escola desde
o início do seu funcionamento. Entre eles estão Dislexos, TDAH – Transtorno e
Deficit de Atenção com Hiperatividade, TDAH com comorbidade e Distúrbio de
Conduta, DI - Deficiente Intelectual, TFEs, Transtorno Funcional Específico, das
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áreas de matemática e português, ou os dois casos, Distúrbio de Aprendizagem,
Transtorno de Aprendizagem sem outra especificação e Transtorno de
Comportamento.
Alguns alunos do Ensino Fundamental estão com distorção idade/série,
pois a idade destes está entre dez (10) e quinze (15) anos. A idade dos alunos do
Ensino Médio Regular diurno está na idade prevista entre 14 e 17 anos, com
poucas exceções.
Os alunos que frequentam a Educação de Jovens e Adultos são na
maioria adultos, porém alguns possuem idade inferior a dezoito (18) anos,
encaminhados pelo Ministério Público e/ou que não se encaixam mais no ensino
regular diurno.
A maioria dos alunos que frequentam o ensino noturno trabalha ou estão
em busca de emprego. Eles veem na escola a possibilidade de continuar
estudando, pois a maioria pretende fazer vestibular e ingressar no ensino superior
como forma de melhoria nos rendimentos, especialmente.
5 - DOS RECURSOS PEDAGÓGICOS
5.1 - Biblioteca Escolar
Consta em nosso Regimento Escolar Seção IV a função da biblioteca:
Art. 39 - a biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo estará à
disposição de toda comunidade escolar. A biblioteca funciona em sala própria, embora
pequena para o tamanho do acervo. Este espaço é fundamental numa escola em que se
prioriza o acesso ao conhecimento. Desta forma, nossa biblioteca é bastante dinâmica,
com projetos de leitura, procurando estimular este hábito nos alunos. É bastante utilizada
pelos professores como fonte de pesquisa, ressaltando aqui a importância do acervo da
Biblioteca do Professor. Ainda é pequena a frequência de pais ou ex-alunos pois não
existe ainda um projeto de estímulo a isso.
5.2 – Laboratório de Ciências
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Este Estabelecimento de Ensino possui um espaço próprio para
laboratório de ciências/física/química/biologia.
As bancadas e instalações (exemplo: torneira), foram já implantados na
construção do colégio, porém alguns materiais de uso para experimentos foram
adquiridos em convênio com a SEED (módulo escolar) e outros pela própria
APMF. Também a Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná)
colaborou com nosso laboratório, catalogando vários animais e plantas que fazem
parte do acervo do laboratório de Ciências/Biologia. Neste sentido, os professores
deste Estabelecimento, também possuem enorme parcela de colaboração doando
diversos exemplares de animais, o que enriquece enormemente a aprendizagem
do educando.
Nos últimos anos muitos materiais foram enviados ao laboratório pela
Secretaria de Educação do Estado, como microscópio, vidrarias e outros
materiais. Porém, sempre se faz necessário a reposição, pois no manuseio dos
alunos, pela falta de experiência acabam danificando muitos deles.
Os materiais e instalações existentes estão em conformidade com a
proposta pedagógica da Escola, enriquecendo o currículo escolar com práticas e
experimentos científicos, tornando-se um recurso indispensável para estas
disciplinas.
5.3 – Recursos tecnológicos – laboratório de Informática
O laboratório de informática tornou-se essencial nos últimos anos, devido
ao fortalecimento do uso da tecnologia e os equipamentos disponibilizados pelo
Estado como os computadores, impressoras e televisão pendrive. É um recurso
indispensável para que professores e alunos se preparem para a sociedade do
conhecimento em um contexto moderno e dinâmico, garantindo um melhor
desempenho no futuro profissional e também no acesso à cultura produzida pela
humanidade.
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A utilização dos equipamentos é realizada mediante agendamento com o
responsável pelo setor. A sala também é disponibilizada para a comunidade
escolar para pesquisa em contra turno escolar, seguindo agendamento prévio.
Essa sala possui computadores do Programa Paraná Digital e Proinfo. São 37
aparelhos disponibilizados para uso dos professores, alunos e comunidade.
Também existe multimídia e lousa digital nesta sala. A manutenção é feita quase
que totalmente pela escola e pelo funcionário responsável, o que traz inúmeros
problemas de ordem financeira e técnica, diminuindo muitas vezes, o número de
equipamentos disponíveis para o trabalho pedagógico.
5.4 – SALA DE APOIO PEDAGÓGICO
É um recurso pedagógico que auxilia nas defasagens de aprendizagem
dos alunos da 6º Ano em Língua Portuguesa e Matemática. Os alunos são
atendidos em contra turno e frequentam as aulas duas vezes por semana. São
atendidos somente alunos que frequentam o ensino regular vespertino. Os alunos
do período matutino não tem esse apoio pedagógico ofertado pela mantenedora.
O professor da sala regular apura as necessidades de cada aluno e o
encaminha à equipe pedagógica para que seja inserido na Sala de Apoio. Neste
ano, os alunos da Sala de Apoio, a partir do segundo semestre, terão matrícula
regular no sistema SERE, que poderá ser modificada a cada bimestre. É
necessária uma constante troca de informações entre os professores para que se
verifique a melhora na aprendizagem e que se determine assim, o momento em
que esse aluno será dispensado desta atividade. A comunicação entre
professores e equipe por vezes se torna falha pela falta de contato destes
profissionais que frequentemente trabalham em períodos diferentes, não se
encontrando para trocar informações.
5.5 – SALA MULTIFUNCIONAL
19
É um serviço de apoio especializado para alunos de 6º ao 9º Ano do
Ensino Fundamental e também para alunos do ensino médio, que apresentam
dificuldades de aprendizagem ou atraso acadêmico significativo e, para alunos
egressos da educação especial que apresentam distúrbios de aprendizagem e/ou
deficiência mental e necessitam de apoio especializado complementar para obter
sucesso no processo de aprendizagem na classe comum.
A sala Multifuncional funciona no período matutino e vespertino e atende
alunos que frequentam o ensino regular no período da tarde e da manhã. Assim
que o professor ou a equipe pedagógica percebe ou recebe a informação de que
determinado aluno tem ou teria alguma dificuldade, é encaminhado para o
profissional da Sala Multifuncional para que possa avaliá-lo e decidir sobre sua
participação na sala. Há constante troca de informações com os professores do
ensino regular sobre o desempenho e dificuldades do aluno, bem como dicas
sobre como proceder com ele em sala de aula e a flexibilização curricular. Isso
acontece geralmente nos Conselhos de Classe e Reuniões Pedagógicas, nas
quais os professores de Sala Multifuncional normalmente participam.
5.6 - CELEM
O Celem (Centro de Língua Estrangeira Moderna)foi criado com o objetivo
de ofertar ensino plurilinguístico para alunos da rede estadual de educação básica.
Nesta escola a opção no Celem foi pela Língua Espanhola por se tratar de
um idioma falado pela maioria dos países que fazem fronteira com o Brasil e por
ser o idioma oficial de nossos parceiros no Mercosul.
O interesse dos alunos pelo aprendizado de outra língua, se deve ao fato
de que esse tipo de conhecimento abre portas profissionais e culturais, dando
oportunidades de trabalho bem como de troca de informações e aprendizado de
outras culturas. Aliado ao uso da tecnologia, amplia significativamente a forma de
20
acesso e utilização da internet pois, possibilita o uso de ambientes baseados em
outras línguas.
As aulas são ofertados nos períodos: intermediário/tarde e noturno, duas
vezes por semana, com turma de 25 alunos em média. Uma porcentagem das
vagas (10%) é reservada para a comunidade em geral. As inscrições são feitas na
secretaria, por ordem de chegada.
6 - DA IMPLANTAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS
(Resolução nº 03/2005 - CNE/CEB)
A partir do ano de 2012, foi implantado de forma simultânea, em toda a rede
pública estadual do Estado do Paraná, o ensino fundamental de nove anos. Desta
forma, conforme o Parecer CEE/CEB nº 407/11, da Câmara de Educação Básica
do Conselho Estadual de Educação, para os anos finais do Ensino Fundamental
foram feitas algumas considerações:
– que as séries finais do Ensino Fundamental de 08 anos correspondem aos anos finais do Ensino Fundamental de 09 anos, quanto à idade/série/ano;
– que não haverá alterações significativas na Proposta Pedagógica, no que diz respeito a conteúdos e Matriz Curricular, ressalvando-se que os encaminhamentos metodológicos serão revistos na perspectiva das necessidades dos sujeitos no processo de ensino aprendizagem;
– as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, documento construído pela Secretaria de Estado da Educação, apresenta o mesmo material para 5ª série e para o 6º ano e assim para as séries/anos subsequentes, fato que não implica alterações na Matriz Curricular e Conteúdos.
– O Parecer nº 721/07 – CEE/PR apresenta tabela, deixando claro a
correspondência de idade entre os dois regimes, inclusive para os casos de
retenção de alunos e/ou transferências recebidas de outro regime;
Considerando a aprovação (instrução nº 008/2011 - SUED/SEED)
EF 8 anos - 2011 EF 8 anos - 2012 EF 9 anos - 2012
4ª série 5ª série 6º ano
21
5ª série 6ª série 7º ano
6ª série 7ª série 8º ano
7ª série 8ª série 9º ano
8ª série - -Considerando a retenção
EF 8 anos - 2011 EF 9 anos - 2012
5ª série retido 6º ano
6ª série retido 7º ano
7ª série retido 8º ano
8ª série retido 9º ano
O Parecer CEE/CEB nº 407/11, diz ainda que
“ (…) não houve o repensar das propostas pedagógicas por muitas instituições de ensino e a ampliação do ensino fundamental foi reduzida ao acréscimo de 01 (um) ano para sua integralização.
Assim, há que se resgatar o indispensável diálogo com as instituições de ensino que ofertam os anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano) para a construção de proposta pedagógica adequada à normatização para implantação com nove anos de duração (...)”
Tais considerações deixam claro que, basicamente há apenas uma
alteração na nomenclatura, passando de série para ano. Cabe especialmente às
escolas dos anos iniciais, a mudança e discussão acerca dos Projetos Políticos
Pedagógicos, uma vez que a alteração foi relativa a essa fase escolar. Nos anos
finais, o que é nosso caso, a mudança diz respeito à metodologia, uma vez que
receberemos crianças que tiveram acesso a um ano a mais de escolarização, o
que corresponde à antiga pré-escola. Desta forma, pressupõe-se que esses
alunos virão com mais conteúdos, mais experiência no ensino formal e portanto,
mais preparados para acompanhar o desenvolvimento dos conteúdos inerentes
aos Anos Finais do Ensino Fundamental.
22
7 - OBJETIVOS DO ESTABELECIMENTO
– Construir coletivamente as diretrizes básicas e a linha de atuação da
comunidade escolar, retomando e modificando constantemente, sempre que se
fizer necessário, não perdendo de vista o embasamento teórico-filosófico que
norteia a Educação no Estado do Paraná.
– Promover a integração de toda equipe para alcançar o objetivo maior
da escola que é a aprendizagem dos alunos.
– Buscar aprofundamento teórico – metodológico com a finalidade de
melhorar a prática educativa.
– Refletir sobre a prática de avaliação realizada na escola, com a
finalidade de buscar formas de superação de práticas tradicionais.
– Promover um processo permanente de reflexão e discussão dos
problemas da escola com vistas de construir ações para a superação dos
mesmos, através de encontros, debates, reuniões, grupos de estudo, entre outros.
– Comprometer o coletivo do estabelecimento, professores, pais,
funcionários, alunos e demais comunidade, na construção de ações para solução
dos problemas detectados, instituindo um processo de avaliação constante, na
perspectiva da gestão democrática.
8 - JUSTIFICATIVA
A LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9.394/96, traz em seus
artigos 2 e 3 os princípios e fins da Educação Nacional:
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
23
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII - valorização do profissional da educação escolar;
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;
IX - garantia de padrão de qualidade;
X - valorização da experiência extraescolar;
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
Também sobre o direito à Educação Básica, nas perspectivas da L.D.B.
9.394/96, a escola tem a finalidade de desenvolver o educando, assegurar-lhe a
formação comum, indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe
meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores (art. 21).
Para atender a estes princípios, as escolas têm autonomia para organizar-
se de modo a criar oportunidades de acesso a todos (crianças, jovens e adultos),
e garantindo a todos as condições para permanecer na escola e
consequentemente aprender.
Diante disso, a escola refletirá constantemente sobre sua prática escolar
desenvolvida em conjunto com os educandos e certificar-se-á de que as
experiências educativas que estão ocorrendo favorecem a formação do cidadão
crítico, responsável e solidário.
Para garantir a formação desse cidadão, a escola romperá com práticas
pedagógicas excludentes que ainda existem em seu interior. É sabido, que estas
práticas são responsáveis por muitos dos problemas e dificuldades persistentes
até hoje.
24
Portanto, é necessário romper com estas práticas e instituir na escola a
postura do acolhimento, da valorização dos saberes, do respeito à diversidade e
da tolerância. Isso implica promover situações de aprendizagens significativas,
articulando-as com o meio e com as necessidades reais dos nossos educandos.
Desta forma esta escola justifica a instituição de uma sistemática
constante de reflexão sobre a prática escolar desenvolvida e sobre a relevância do
saber que está sendo produzido. Se este saber está servindo para a emancipação
do cidadão ou apenas contribuindo para a manutenção das desigualdades já
existentes em nossa sociedade.
Eis nosso desafio!
9- PRESSUPOSTOS TEÓRICOS FILOSÓFICOS
O homem, por natureza, é um ser incompleto, mas em constante processo
de crescimento. Isso o diferencia dos animais, pois possui a capacidade de ser
sujeito da própria ação. Somente ele tem condições de dar significado ao seu agir
de forma histórica e através da mediação do mundo, em comunhão com outros
homens, faz com que somente o homem se eduque.
O homem educado é um ser capaz de adquirir, construir e reconstruir
conhecimentos, de ter acesso à herança cultural da humanidade.
Nesse sentido, a educação como apropriação do conhecimento histórico
acumulado, como processo pela qual as novas gerações assimilam experiências,
valores legados pelas gerações é inerente ao próprio homem e o acompanha
durante toda sua história, tornando-se um bem social estratégico tanto para a
pessoa quanto para a sociedade.
Entretanto, o processo educativo na antiguidade era extremamente simples.
Os responsáveis pela educação eram os pais ou membros mais velhos da família
que se responsabilizavam pela transmissão do conhecimento acumulado aos
filhos ou membros mais jovens da comunidade.
25
Na sociedade moderna, com o desenvolvimento do conhecimento, bem
como a velocidade e o dinamismo que esse saber se renova, tornou-se impossível
que uma pessoa ou comunidade se responsabilizasse pela transmissão do
conhecimento; houve então a necessidade de se criar instituições que se
responsabilizassem pela tarefa de educar.
Surgem então as instituições, entre elas a escola, cuja especificidade é
precisamente a transmissão/assimilação do saber de forma sistemática e
organizada.
A escola é uma construção social fortemente condicionada pelos diferentes
momentos históricos, sociais e culturais. Por esse motivo é essencial que se
construa coletivamente um Projeto Político Pedagógico que oriente as ações da
escola sem perder de vista seus objetivos.
O Projeto Político Pedagógico de um estabelecimento se materializa na
medida em que se cumpre com o compromisso firmado junto à comunidade, no
sentido de assumir a função social da escola. Desta forma, este Projeto busca
alicerçar o trabalho escolar de modo a orientar suas ações sempre rumos à
construção de “uma sociedade justa, onde as oportunidades sejam iguais para
todos” (DCE 2008 p.14).
Orientados por esse pensamento, não consideramos a escola somente como
espaço de reprodução das desigualdades sociais, embora isso esteja presente na
escola. Tampouco como escola redentora. Segundo esta visão, a escola
resolveria todos os problemas da humanidade. Através dela, a sociedade se
modificaria completamente. Não compartilhamos dessa visão. Consideramos que
a escola pode sim interferir na sociedade. No entanto, ela também é condicionada
pelos elementos sociais. Este espaço escolar, desta forma, se transforma num
espaço de discussão e construção de possibilidades transformadoras da
sociedade.
Destaca-se, então, sua principal função, a de transmissão cultural e
formação do cidadão para a democracia.
26
O desafio da escola atual é de não formar a pessoa apenas para o trabalho,
mas também para a cidadania, como sujeito histórico e transformador da
sociedade.
Nesse sentido, a opção teórica desse estabelecimento não poderia ser
outra senão a abordagem Materialista Histórico Dialética, pois entendemos que
somente este conjunto de ideias orienta adequadamente o nosso pensamento
rumo aos objetivos propostos aqui.
O trabalho pedagógico realizado na escola se fundamenta na concepção de
ensino e aprendizagem que considera o contexto histórico como elemento
norteador para a compreensão do momento vivido, inter-relacionando-o com
passado e futuro, numa perspectiva dialética. Tal opção pedagógica se
fundamenta no compromisso filosófico da escola com a classe trabalhadora e a
proposta de emancipação desta.
Coerentes com a opção filosófica, a escola adota como opção pedagógica
as teorias com base materialista: Pedagogia Progressista e Pedagogia Histórico
Crítica. Estas concepções priorizam aspectos sociais, políticos e culturais, na
perspectiva de transformação social. Nesse sentido, autores como Demerval
Saviani, Vítor Paro, Miguel Arroyo, Gaudêncio Frigotto, entre tantos outros, são
base para nossos estudos.
A opção pela teoria psicológica sóciohistórica de Vygotsky, auxilia no
entendimento das condições histórico sociais como fundamentais para a
ampliação do conhecimento, valorizando as funções psicológicas superiores.
Este conhecimento se traduz através dos conteúdos explícitos na proposta
curricular de cada disciplina (Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná) que
estão em consonância com as opções teóricas deste estabelecimento.
A educação que buscamos está alicerçada nas novas formas de
organização do trabalho escolar, enfatizando o fortalecimento da equipe escolar,
da gestão democrática, coletiva e da corresponsabilidade do grupo.
27
A gestão democrática na escola se fortalece através dos Conselhos
Escolares, no qual sua autonomia e identidade se fortalecem pela construção do
seu próprio projeto de trabalho.
No âmbito escolar, a autonomia reflete o compromisso com a aprendizagem
dos alunos que é concebida como um processo de assimilação/apreensão de
determinados conhecimentos, atitudes e valores, organizados e orientados em
processo de ensino.
Na sala de aula, a autonomia tem como princípio, além da capacidade
didática do professor, seu compromisso com os alunos, fazendo do seu trabalho
cotidiano de ensinar um permanente voto de confiança na capacidade de todos
para aprender. Por esse motivo, a autonomia depende da qualificação permanente
dos que trabalham na escola.
Assumir esse compromisso é instituir mecanismos de avaliação como
prática de acompanhamento. A avaliação democrática deve favorecer o
desenvolvimento da capacidade do aluno de apropriar-se de conhecimentos
científicos sociais e tecnológicos produzidas historicamente e deve ser resultante
de um processo coletivo de avaliação diagnóstica.
A avaliação desenvolvida nesse enfoque passa a ser um instrumento a
serviço da aprendizagem dos alunos e estará direcionada para o diagnóstico da
qualidade dos resultados atingidos, bem como para reorientar o trabalho
pedagógico, sem perder de vistas os objetivos gerais da escola.
Na tarefa de reorganização da prática educativa deve estar presente o
Conselho de Classe, que se apresenta como uma instância colegiada e com
possibilidades de superação das relações fragmentadas e autoritárias da escola.
Diante dessa concepção o Conselho de Classe passa a ser uma instância
colegiada de avaliação permanente do aluno e das práticas pedagógicas. Assim
ele será como um instrumento de possibilidades de transformação da escola,
como espaço de geração de ideias e como espaço educativo.
As práticas avaliativas no âmbito de um projeto educativo deve voltar-se
para a emancipação humana e isso implica romper com o existente para avançar.
28
Diante disso é desafio para as escolas criar condições para gerar outra
forma de organização do trabalho pedagógico, que contribua efetivamente para a
formação integral do educando e possibilite sua participação na sociedade com
direito à cidadania.
10 - DAS PROPOSTAS
10.1 - DOS EDUCADORES
Diante do mundo globalizado, das múltiplas mudanças ocorridas e da
velocidade em que o conhecimento é produzido atualmente, a educação torna-se
muito complexa, e com ela a profissão da docência.
As mudanças ocorridas requerem um profissional diferente, comprometido
no campo do conhecimento científico, pedagógico e cultural. Nesse propósito, a
competência técnica individual dos educadores precisa estar cotidianamente a
serviço do coletivo da escola, cujo desafio é zelar pela aprendizagem dos alunos,
independente das condições sociais, econômicas e culturais (Diretrizes
Curriculares do Paraná e LDB 9394/96).
Desse modo, os educadores optam por adotar a linha teórica do
Materialismo Histórico Dialético, que aliada à perspectiva sóciohistórica de
Vigostky, bem como da pedagogia histórico crítica, trabalham para promover
constantemente os valores da justiça, fraternidade, solidariedade e o bem comum,
assumindo assim coletivamente o processo educativo com o intuito de:
* Refletir constantemente sobre a prática pedagógica a fim de verificar se
está de acordo ou não com os anseios da comunidade escolar;
* Atentar que o currículo trabalhado seja aberto e flexível (método, conteúdo
e avaliação), de modo a contemplar a participação de todos os alunos,
considerando seus conhecimentos prévios e suas necessidades individuais.
29
* Está interessado que a prática educativa possibilite o acesso à educação
formal transformando os saberes vivenciados em conhecimentos
científicos;
* Que a sala de aula atenda a diversidade cultural valorizando cada
educando, respeitando os diferentes tempos necessários à aprendizagem
de cada um;
* Considerar que os saberes adquiridos na vivência cotidiana são pontos de
partida para se adquirir conhecimentos mais elaborados;
* Priorizar a qualidade do processo educativo, adequando o tempo escolar ás
necessidades educativas do educando;
* Mediar o conhecimento e os indivíduos favorecendo o acesso á cultura e á
elaboração dos saberes pelos próprios sujeitos com práticas significativas;
* Adotar a flexibilização curricular para os educandos com defasagens
acentuadas no conhecimento;
* Valorizar a vivência democrática na escola, comprometendo-se com a
superação de preconceitos e desigualdades, rumo ao diálogo entre grupos
sociais diversos e interesses divergentes e sobretudo assumir como valor
fundamental o interesse coletivo na melhoria de todas as pessoas;
* Tornar a escola mais atrativa/interessante, dando sentido e significado à
aprendizagem.
Dessa forma o trabalho dos educadores será a busca permanente do
conhecimento no sentido de possibilitar o exercício da tolerância, do diálogo, do
respeito e da solidariedade colocando a ação educativa acima de mera
“transmissão/assimilação” de conteúdos, querendo formar um cidadão autônomo,
crítico e altamente responsável não só com os que compõe seu grupo social, mas
sim com a humanidade e a natureza.
10.2 - DOS FUNCIONÁRIOS
Historicamente falando, a presença crescente dos funcionários na escola
é um tanto recente. Por isso, há pouco tempo começamos a refletir sobre a função
30
educativa dos funcionários. Contudo, cada vez mais a presença ativa destes
profissionais está se tornando indispensável numa escola cujo projeto de
educação esteja dentro de uma gestão democrática.
Partindo desse princípio é que se alterou a nomenclatura para as funções
administrativas e organizacionais da escola. Verificando que esta equipe de
funcionários também influencia o processo educativo como um todo. A atual
designação é “Agente Educacional I” que engloba o antigo Serviços Gerais,
Inspetor de alunos, Cozinheira. Para as funções de apoio à biblioteca, laboratórios
e secretaria, adotou-se o termo “Agente Educacional II”. Estes termos definem
melhor os aspectos educativos dos funcionários das escolas.
A escola é um lugar privilegiado onde se produz aprendizagem
compartilhada e colaborativa.
Hoje em dia, todos tem responsabilidades sociais, uma vez que a
educação também se dá por meio de relações entre as pessoas, que direta ou
indiretamente contribuem através das atitudes vivências e práticas.
Dessa forma os funcionários desta escola auxiliam o processo educativo
quando participam e colaboram ativamente no planejamento das ações educativas
da escola, quando se integram aos alunos e professores, auxiliando-os em vários
aspectos: conservação do patrimônio, do meio-ambiente, das relações entre
alunos, ajudando-os na compreensão e solução de problemas pessoais.
Diante disso os funcionários construíram o seguinte plano de ação:
* Participar das atividades de elaboração e de acompanhamento da
Proposta Político Pedagógica da escola;
* Sugerir e participar de atividades de estudo proporcionados pela escola;
* Refletir sobre o trabalho realizado e buscar formas de aperfeiçoamento,
participando de projetos que enriqueçam a prática realizada e favoreça o
31
trabalho educativo contribuindo significativamente na educação dos alunos
que frequentam esta escola;
* Participar ativamente dos projetos desenvolvidos para enriquecer a prática
realizada e favorecer o trabalho educativo, contribuindo significativamente
na educação dos alunos que frequentam esta escola;
* Realizar atividades específicas, juntamente com a equipe pedagógica e os
professores, para tratar de determinados assuntos, como: o uso correto da
biblioteca, do laboratório de informática e de ciências, o cuidado com as
paredes, carteiras, cadeiras, plantas, materiais diversos tais como pratos e
talheres, banheiro, etc.
* Na biblioteca: Projeto de leitura. Atividades que envolvam os alunos para
estimular o hábito de leitura: confecção de livros temáticos, painéis,
contação de histórias e outros;
* Na secretaria: Preservação do patrimônio imaterial: fotografar, filmar os
eventos e acontecimentos diversos do colégio, construindo um arquivo de
forma a preservar a história da escola;
* Agente Educacional I: Conscientizar os alunos quanto a produção do lixo e
o seu destino correto, reciclagem, limpeza do ambiente e preservação
ambiental.
10.3 - PLANO DE AÇÃO DOS DOCENTES
* Reunião Pedagógica e Semana Pedagógica: para aprofundar e explicitar a
pedagogia histórico-crítica e o materialismo histórico dialético, opção teórica
da rede estadual de Educação no Paraná, bem como planejar ações para
sua viabilização. Ocorrerá durante o ano letivo, conforme o calendário
escolar.
* Acompanhamento individualizado para diagnosticar as dificuldades de
aprendizagem dos alunos e encaminhá-los para a Sala de Apoio (alunos de
32
sexto/sétimo ano) e sala Multifuncional (alunos com necessidades
especiais) de todas as séries.
* Fortalecimento do Grêmio Estudantil: a partir da eleição dos representantes
de turma e formação de comissão pré-eleição, com a finalidade de
implementar e exercitar a consciência democrática na escola,
comprometendo-os com o bem comum e com os interesses da maioria e
incentivar a participação de alunos nos Conselhos de Classe e Conselho
Escolar.
* Mostra Cultural: Possibilitar aos alunos oportunidade de demonstrarem
seus trabalhos artísticos, dando visibilidade às manifestações culturais
presentes na sociedade, expressando seus conhecimentos em diferentes
linguagens. A mostra é realizada no final do primeiro semestre.
* Festa Junina ou Festa da Cultura Popular – realizada em junho/julho, visa
manter as tradições populares brasileiras, suas danças, roupas, comidas
típicas, realizar estudo e pesquisa específicos sobre o tema.
* Mostra Científica: Este evento proporciona aos educandos condições de
iniciação a pesquisa científica e a construção da autonomia intelectual. É
realizada anualmente no segundo semestre.
* Mostra da Cultura Afro-brasileira e Contracultura – realizada em novembro,
tem como objetivo pesquisar e dar visibilidade às manifestações culturais
afro-brasileiras e das minorias, especialmente àquelas excluídas da
indústria cultural; Cada disciplina trabalhará os conteúdos referentes à
cultura afro-brasileira e indígena, dentro do planejamento curricular. As
disciplinas de Língua Portuguesa, História e Geografia trabalharão o
resgate histórico destas culturas, culminando com uma apresentação
cultural envolvendo toda a comunidade escolar; (Leis Federais 10.639/2003
e 11.645/2008)
33
* Atividades voltadas aos pais e alunos: Trabalho de prevenção ao uso de
drogas lícitas ou ilícitas. Desenvolver a consciência do prejuízo que estas
drogas causam a saúde. O tema será desenvolvido pelos professores da
escola durante o ano letivo, buscando ajuda de entidades especializadas
como as UBS - Unidades Básicas de Saúde e outras. (Lei Estadual nº
17650/2013)
* Trabalho de prevenção e conscientização sobre o Bullyng em todas as
séries; respeito as diversidades étnico-raciais e de gênero, doenças
sexualmente transmissíveis, saúde mental, gravidez na adolescência e
outras. Para isso, serão oportunizadas para todas as turmas palestras com
profissional especializado através do PSE – Programa de Saúde na Escola.
(Leis Federais: 13.061/2014; 12.288/2010; 12.073/2009;)
* Assembleia geral: para informar os pais sobre as normas gerais da escola e
coletar sugestões para o aperfeiçoamento da prática educativa. Realizada
no início do ano letivo e no decorrer do ano conforme necessidade da
escola pela Direção.
* Reuniões bimestrais com os pais: para informar os pais sobre o
desempenho escolar dos filhos, suas dificuldades, questões de
responsabilidade e convívio social.
* Grupo de astronomia: Voltado para todos os alunos, com o propósito de se
atender preferencialmente os alunos em situação de risco ou com
dificuldades no desenvolvimento cognitivo, emocional e social. Tem como
objetivo conhecer, experimentar e teorizar questões fundamentais de
astronomia, enriquecendo o currículo.
* Orquestra de Flauta Doce: programa de fomento musical, realizado em
parceria com a Secretaria Municipal de Cultura. Aberto a toda a
comunidade a partir dos 9 anos. Tem como objetivo proporcionar o acesso
34
à cultura musical e artística, daqueles historicamente excluídos do processo
de criação cultural.(Parecer CNE/CEB nº12/2013)
* Projeto de vôlei/Hora Treinamento: Voltado para todos os alunos, com o
propósito de se atender preferencialmente os alunos em situação de risco
ou com dificuldades no desenvolvimento cognitivo, emocional e social.
10.4 - FORMAÇÃO CONTINUADA
1. De acordo com LDB 9.394/96, os sistemas de ensino deverão promover a
valorização dos profissionais de educação, assegurando-lhes
aperfeiçoamento profissional continuado e período reservado a estudo,
planejamento e avaliação, incluído na carga horária de trabalho.
2. Diante da exigência da LDB, da mudança no perfil e na incumbência dos
professores e a necessidade de continuar aprendendo para atender os
desafios da sociedade atual as escolas e os professores atualizar-se-ão
frente às novas demandas.
3. A escola é lugar privilegiado para a formação profissional. A formação
continuada vem de encontro aos anseios da sociedade e ao mundo do
trabalho. É preciso achar formas de continuar aprendendo sempre e
desenvolver-se profissionalmente.
4. A escola como espaço de formação planejará as atividades de acordo
com a necessidade de seus profissionais e comunidade.
5. Dessa forma a capacitação continuada nesta escola será realizada
através de participação nas Reuniões Pedagógicas, Formação em Ação e
Semana Pedagógica.
6. Grupos de Estudo Descentralizados oferecidos pela SEED com objetivo
de ler, analisar, interpretar e contextualizar as ideias contidas nas diretrizes
do Paraná.
35
7. Reuniões Pedagógicas, previstas no calendário para aprofundamento
teórico na pedagogia histórico-crítica e materialismo histórico dialético.
8. Encontros Sistemáticos para reflexão e replanejamento de acordo com
as necessidades detectadas.
10.5 - ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE
A hora atividade está organizada de forma individual, por professor,
conforme horário de trabalho de cada um. Os professores utilizam o horário da
hora-atividade para replanejamento (conforme necessidade), preparação de
aulas, correção de atividades dos alunos, atendimento a alunos e pais e também
para estudo e aprofundamento.
10.6 - DA INCLUSÃO EDUCACIONAL
A Inclusão Educacional é um desafio a ser enfrentado por todos os
profissionais da educação. O desafio está em criar e garantir condições para que
todos os educandos possam manter-se na escola e aprender. Dessa forma é
necessário desenvolver-se na escola ações que respondam às necessidades
educativas de todos.
No planejamento do professor: flexibilização curricular, utilização de
estratégias metodológicas e recursos que respondam as necessidades individuais
de todos os alunos, dos que apresentam dificuldades de aprendizagem ou não. A
flexibilização curricular irá respeitar os ritmos e estilos de aprender de cada um,
independente das diferenças culturais, econômicas e cognitivas.
Recuperação paralela: atender os alunos que não se apropriam totalmente
dos conteúdos trabalhados na sala de aula, ocorre imediatamente após a
identificação da dificuldade apresentada.
Nas disciplinas: desenvolvimento de temas em sala de aula que contribuam
com a formação de pessoas mais sensíveis e solidárias, dando condições aos
alunos de tomarem consciência das dificuldades e do esforço enfrentado pelas
36
pessoas com necessidades especiais e excluídos de serem aceitos e valorizados
na sociedade. Os temas trabalhados possibilitam ainda diminuir as diferenças,
ressaltar e valorizar a capacidade que todas as pessoas possuem de desenvolver
seu potencial e seu senso crítico, desde que tenham as oportunidades
necessárias.
Sala de Apoio Pedagógico: atender alunos que frequentam o 6º Ano do
Ensino Fundamental e apresentam dificuldades de aprendizagem por defasagem
de conteúdo.
Sala Multifuncional: atender alunos com necessidades educativas especiais
por apresentarem deficiência física ou mental temporária ou permanente que
comprometa seu desenvolvimento escolar.
Esses serviços pedagógicos têm por objetivo possibilitar o acesso à
complementação do currículo comum à todos os alunos, bem como diminuir a
evasão e repetência. Nem todos os educandos se desenvolvem da mesma forma
e com as mesmas condições acadêmicas formais dos demais educandos,
necessitando de propostas curriculares alternativas àquelas desenvolvidas pela
escola regular, a fim de garantir o processo de aprendizagem. A capacitação
continuada é uma necessidade, pois dará condições aos professores de
buscarem novos caminhos para a superação de práticas excludentes e
construção de espaços inclusivos a fim de atender às necessidades de todos os
cidadãos, inclusive aqueles que apresentam necessidades educativas especiais.
10.7 - DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA
O currículo desta escola está organizado para atender às determinações da
lei 9394/96 Artº. 26 de incluir o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana em todas as disciplinas do ensino fundamental e médio, como conteúdo
complementar. (Leis Federais 10.639/2003 e 11.645/2008)
37
A inclusão do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana tem
como objetivo valorizar devidamente a história e a cultura do povo negro na
perspectiva de ampliar o conhecimento para diversidade cultural, racial, social e
econômica brasileira. (Parecer nº 003/2004 pg. 21)
10.8 - DOS ESTUDOS SOBRE O PARANÁ
O estudo sobre o Paraná está incluído nas disciplinas de História Geral e
Geografia do ensino fundamental e médio como conteúdo complementar e como
projeto nas demais disciplinas.
10.9 - DOS DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS
A contemporaneidade exige da Educação muito mais do que os conhecimentos
formais abordados no currículo tradicional.
Temas como Educação Ambiental, Educação Fiscal, Educação para a
Diversidade Étnica e Sexual, Educação para o Trânsito, Educação Indígena,
Prevenção ao uso de drogas e à violência, Educação Sexual, são essenciais para
a formação do indivíduo. Desta forma, constantemente estes assuntos tem sido
abordados em nossas capacitações e por consequência nas Propostas
Pedagógicas Curriculares, como forma orientar e de fortalecer esses
conhecimentos junto aos nossos alunos.
11 - ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
11.1 – Justificativa:
Considerando que o trabalho na forma de estágio ou não, constitui-se numa
parte importante no processo de formação educacional do ser humano, dentro dos
parâmetros legais estabelecidos pela Lei Ferderal No 11.788, de 25 de setembro
de 2008, a Instrução No 006/2009 – SUED/SEED e a Deliberação No 02/09 a
escola poderá fazer o encaminhamento dos alunos regularmente matriculados que
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desejam exercer o direito de realização de estágio remunerado. Porém, como a
preocupação central da escola não deve ser o fornecimento de mão de obra para
o mercado de trabalho dos próprios estagiários, a escola precisa observar se as
atividades laborais não trazem prejuízos para os alunos estagiários no processo
de sua formação acadêmica.
Conceber o trabalho como princípio educativo pressupõe oferecer
subsídios, a partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações de
contradições sociais, as quais se explicam a partir das relações de trabalho. Isto
implica em oferecer instrumentos conceituais ao aluno para analisar as relações
de produção, de dominação, bem como as possibilidades de emancipação do
sujeito a partir do trabalho. O trabalho é a do homem, pois é o meio pelo qual nos
relacionamos com a natureza e a transformamos em bem, não é uma atividade
isolada, através dele entramos em contato um com os outros e construímos uma
relação de interesses.
Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer acesso aos
conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de
possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma
conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma forma técnica que
secundariza o conhecimento necessário para se compreender o processo de
produção em sua totalidade. Os conhecimentos escolares são a via para se
analisar esta dimensão contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro
trabalhador atuar no mundo do trabalho de forma autônoma, consciente e crítica.
11.2 – Objetivos:
O estágio deve fazer parte do Projeito Político Pedagógico da escola, além
de integrar o itinerário formativo do educando.
O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade
profissional e a contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do
educando para a vida cidadã e para o trabalho, contribuindo assim para a
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formação do educando no desenvolvimento de atividades relacionadas ao mundo
do trabalho que oportunize concebê-lo como ato educativo.
Representa a complementação da formação profissional de seus alunos
além do intercâmbio estabelecido com a instituição que oferece o estágio,
ocorrendo troca de informações entre ambos.
11.3 - Atividades de Estágio:
Atividades que possibilitem:
* a integração social;
* o uso de novas tecnologias;
* produção de textos;
* aperfeiçoamento do domínio do cálculo;
* aperfeiçoamento da oralidade;
* compreensão das relações de trabalho, tais como: planejamento, organização e
realizações de atividades que envolvam rotina administrativa, documentação
comercial e rotinas afins.
12. INSTÂNCIAS COLEGIADAS
12. 1 – CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva,
deliberativa, avaliativa e fiscal formado por todos os segmentos da escola
professores, especialistas, funcionários, pais, alunos e representantes da
comunidade, obedecendo o princípio da representação paritária.
São atribuições do Conselho Escolar deliberar sobre:
* Diretrizes e metas da escola;
* Solução para problemas de natureza administrativa e pedagógica;
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* Integração Escola – Família – Comunidade;
* Analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a
comunidade escolar, no sentido de avaliar sua necessidade e aprovar se for
o caso;
* Apreciar e aprovar o plano de aplicação e prestação de contas dos recursos
financeiros da escola;
* Deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela direção pertinentes ao
âmbito da administração da escola;
* Realizar a prestação de contas a comunidade através de boletins
informativos das despesas realizadas pela escola.
* Mobilizar a comunidade a participar da escola através de Assembleias,
Reuniões e atividades de entretenimento.
* Realizar em conjunto com a APMF atividades de entretenimento, para os
pais dos alunos, como Festa Junina;
* Solicitar da SEED que realize a reforma física do prédio conforme projeto
encaminhado a mantenedora;
* Auxiliar à APMF a prover recursos para a escola a fim de ajudar no
desenvolvimento de projetos educativos, através de festas e contribuições.
12. 2 - DA APMF
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é um órgão colegiado de
apoio a instituição escolar que tem por objetivo a integração entre a família,
educadores e escola.
A APMF é uma entidade privilegiada para fazer acontecer a participação
efetiva dos pais na escola. Contribuir de forma fundamental para a melhoria da
qualidade do ensino através da democratização das discussões e do apoio efetivo
voltado ao atingimento dos objetivos da escola (Guia de Gestão – 2002).
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Considerando a importância e a relevância do trabalho realizado pelos
componentes da APMF, estes se ropõe realizar: atividades com o Conselho
Escolar que estimulem a participação efetiva dos pais na escola:
* Promover palestras para pais e alunos em parceria com os acadêmicos da
Unioeste que venham contribuir para a formação pessoal das pessoas. Os
temas trabalhados serão: Drogas Lícitas e ilíctas e Doenças Sexualmente
Transmissíveis e temas afins.
* Promover junto com o Conselho Escolar atividade de entretenimento para
os pais dos alunos a fim de motivá-los a participar de outros eventos
realizados na escola.
* Reunir-se com o Conselho Escolar para acompanhar e analisar o
desenvolvimento da proposta pedagógica da escola, e sugerir alterações
quando se fizer necessário.
12.3 - DO GRÊMIO ESTUDANTIL
O Grêmio estudantil é uma organização sem fins lucrativos e que
representa o interesse dos estudantes. Tens fins cívicos, culturais, educacionais,
desportivos e sociais. O Grêmio é o órgão máximo de representação dos
estudantes da escola. Um grêmio atuante, auxilia na defesa de direitos e
interesses e ensina ética e cidadania na prática. Ele permite que os alunos
discutam, criem e fortaleçam inúmeras possibilidades de ação, tanto no próprio
ambiente escolar como na comunidade. O Grêmio é também um importante
espaço de aprendizagem, cidadania, convivência, responsabilidade e de luta por
direitos.
Em nossa escola, as eleições acontecem logo no início do ano letivo, a
partir das eleições dos representantes de turma e da formação da comissão
eleitoral, seguindo um estatuto próprio, aprovado pelo coletivo dos estudantes. A
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eleição para represetantes do Grêmio Estudantil ocorre a cada dois anos, com
alunos de todos as séries, exceto dos terceiros anos.
12. 4 - DO CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe, segundo Dalben, é uma instância colegiada e
interdisciplinar de avaliação do processo ensino/aprendizagem e de todos
envolvidos.
No entanto, essa organização coletiva é bastante complexa e desafiante.
Normalmente, essa prática não acontece de forma satisfatória, ele costuma ser
apenas um momento coletivo de professores, pedagogos e direção com a
finalidade principal de analisar o processo de aprendizagem com o intuito de
promovê-los ou não para as séries seguintes. Sempre orienta-se o trabalho para
que haja discussões em torno dos encaminhamentos possíveis e não só focando
nos problemas. Nosso Conselho é organizado da seguinte forma: quatro
momentos são reservados para esse fim, durante o ano letivo. Um primeiro pré-
conselho é realizado por volta do mês de abril, no intuito de se fazer um
levantamento das dificuldades dos alunos, seguindo uma ficha elaborada para
esse fim. Após esse pré-conselho, é realizada uma reunião de pais/responsáveis
para que estes tenham conhecimento dos dados. No fim do primeiro semestre, é
feita uma entrega de boletins e reunião geral com os pais, incluindo um debate
sobre um tema escolhido. O mesmo processo é realizado durante o segundo
semestre. Realizamos também como parte das avaliações, uma avaliação
institucional, na qual todos os profissionais da escola participam do processo,
avaliando e sendo avaliados, incluindo os alunos para com os professores.
Todo esse processo nos dá orientações para as ações a serem tomadas,
com vistas ao sucesso do processo de ensino-aprendizagem.
Entendemos que é preciso aprimorar constantemente essa prática. Para
isso o assunto sempre é abordado em nossos momentos de formação e reuniões
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pedagógicas, possibilitando a busca de novos encaminhamentos que contribuam
com a construção de propostas alternativas e que o Conselho de Classe se
transforme em uma instância coletiva e reflexiva das ações educativas da escola,
com a participação efetiva de todos os envolvidos, professores, alunos e pais.
12.5 - DO PROCESSO DE INTEGRAÇÃO FAMÍLIA/ESCOLA
A família, como alicerce da educação informal de toda a comunidade,
precisa estar em contato permanente com a Escola. E esta pode também oferecer
momentos de formação e informação aos responsáveis e pais, auxiliando no
processo educativo familiar. Essa troca constante de experiências e
conhecimentos, aprimora o processo educativo, promove a integração entre os
agentes educacionais, faz com que o aluno e a família se transformem em sujeitos
do processo, podendo interferir, dar sugestões, avaliar os serviços prestados.
Desta forma, compreendendo no calendário escolar é contemplado uma
semana destinada para ser realizada ações de integração entre família e escola. A
Gestão Democrática verdadeira possibilita uma real participação de toda a
comunidade nas atividades escolares, incluindo nos processos decisórios, é que
se proporciona momentos constantes de participação da comunidade, como por
exemplo Mostra Cultural, Mostra Científica, Avaliação por questionário, Conselho
Escolar e APMF e Reunião de Pais para entrega de boletins e também para
formação e debate. Todo esse processo está elencado em seus lugares
específicos nesse documento. (Vide Plano de Ação)
13. AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS
13.1 - Concepção
A avaliação se constitui num meio para instrumentalizar o educador a
alcançar seu maior objetivo: a aprendizagem. No entanto, o que se pratica na
escola é a avaliação como “fim” educativo. Estuda-se não para se apropriar do
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conhecimento e sim para alcançar uma determinada “nota”. Isso faz com que os
estudantes usem meios considerados ilícitos para se alcançar esse fim: a cola, por
exemplo. E faz também com que professores “facilitem” a aquisição da nota, ou
dificultem sua obtenção, sendo então, objeto de negociações entre aluno,
professor e até mesmo a família. Na realidade o que se tem é o exame que,
conforme Luckesi, tem como objetivo aprovar ou reprovar, é pontual, pois as
respostas precisam ser dadas no momento, é classificatório, seletivo, estático e
antidemocrático, entendemos que a avaliação deve apresentar algumas
características bem diferentes das citadas anteriormente. Ela deve ser:
* Diagnóstica: levantando-se a situação dos indivíduos, este conhecimento
pode subsidiar novos procedimentos levando à melhoria da qualidade de
ensino;
* Processual: é parte de um todo. Aprende-se até mesmo com a avaliação.
Os resultados não são definitivos, fazem parte do processo;
* Inclusiva: Incluir o educando no processo educativo, orientá-los e
acompanhá-los para que superem suas dificuldades, utilizando-se o tempo
que for necessário;
* Democrática: Para todos, deve ajudar no processo ensino-aprendizagem,
levando-se em consideração a cada educando e suas possibilidades
individuais, garantindo que a aprendizagem se efetive;
* Dinâmica: serve como elemento de auxílio para outros encaminhamentos
pedagógicos;
Vários mecanismos avaliativos serão aplicados de forma a superar essa
visão equivocada da avaliação e se construa um real processo avaliativo.
Os educadores devem utilizar vários instrumentos avaliativos (no mínimo
três diferentes) tais como: provas objetivas, provas dissertativas, pesquisas
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individuais, pesquisas em grupos, seminários, debates, relatórios, auto-avaliação e
observação.
Munidos destes materiais, o professor atribuirá uma nota que mensurará o
conhecimento apreendido, a fim de verificar se o aluno apresentou a
aprendizagem necessária, ou não.
É vedada a avaliação em que os educandos sejam submetidos a uma
única oportunidade de aferição, ou a um único instrumento avaliativo. O processo
de avaliação em nossa escola ocorre de forma semestral. Todas as avaliações
terão o valor máximo de 10,0 pontos.
13.2 - Procedimentos e Critérios:
* As avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre com
a finalidade educativa;
* As avaliações serão contínuas e cumulativas, devendo ser registradas entre
três e seis notas por disciplina no semestre, sendo os resultados
convertidos em uma média expressa numa escala de zero (0,0) a dez
(10,0) no semestre;
* Para todos os educandos que não atingirem a aprendizagem necessária ou
desejada, é oportunizada a recuperação de estudo que ocorre de forma
paralela, bem como também é ofertada para todos os alunos, independente
de ter obtido nota superior à mínima necessária.
13.3 - Recuperação de Estudo
A recuperação será realizada paralelamente aos trabalhos do ano letivo,
de forma que o aluno possa ter oportunidades para obter a apropriação do
conhecimento. Sendo a recuperação paralela direito de todos os educandos,
independente do nível de apropriação apresentado.
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A recuperação de estudos será realizada por meio de exposição
dialogada dos conteúdos de novas atividades significativas e de novos
instrumentos de avaliação, conforme descrito no regimento escolar.
A recuperação de estudos paralela, será sempre com o mesmo valor da
avaliação e os mesmos conteúdos a serem recuperados, preferencialmente com
um instrumento diferenciado. Todos os alunos terão o direito de realizar essa
segunda avaliação. O professor deverá sempre optar pela nota mais alta.
O trabalho escolar não irá resumir-se à obtenção de notas ou à realização
das avaliações. Esse processo se faz necessário para que haja uma melhor
adaptação de alunos transferidos tanto de outras escolas para esta quanto os
desta escola para outras, assim como de professores oriundos de outras escolas
que também se utilizam desse sistema, por ser uma exigência legal. Os
alunos com necessidades especiais serão avaliados pelo desenvolvimento do seu
potencial, não em função de sua deficiência, nem em comparação com outros
alunos.
QUINZENA DE AVALIAÇÃO
A cada semestre, uma das avaliações realizadas pelo professor em sua
disciplina, será concentrada em uma quinzena específica. O objetivo deste
processo, é auxiliar na organização do educando, de sua família, bem como como
ampliar o sentimento de responsabilidade com a atividade escolar, e a disciplina
necessária ao bom desempenho.
13.4 - REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL
A matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da qual o educando,
não obtendo aprovação final em até três disciplinas em regime seriado, poderá
cursá-las subsequente e concomitantemente às séries seguintes. Este
estabelecimento não oferece o regime de progressão parcial. As transferências
recebidas de educandos com dependência em até três disciplinas serão aceitas e
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deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos. Este plano será
elaborado anualmente pelos professores específicos das disciplinas pendentes e a
equipe pedagógica, procurando contemplar os conteúdos necessários à série
específica, sempre visando a aprendizagem. Será usada a hora-atividade do
professor para atender às dúvidas desses alunos, bem como para a elaboração do
plano.
14. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
14.1 - Concepção de Avaliação
A avaliação é parte integrante e fundamental do processo educativo.
Através dela é possível saber como está a aprendizagem dos alunos e obter
indícios para refletir e melhorar a prática pedagógica.
Por meio da avaliação descobre-se se os objetivos propostos foram
atingidos, e quais os desvios e acertos, e como reorganizar as ações que se
fizerem necessárias. Por isso, não deve acontecer em momentos isolados, mas
durante todo o percurso realizado.
Pela avaliação é possível garantir a qualidade do desempenho de todos
os participantes envolvidos no processo educativo da escola (pais, alunos,
professores, especialistas, etc), o que implica consciência crítica e capacidade de
ação do saber e da formação do cidadão.
E por considerar a avaliação como parte integrante de um projeto
educativo de qualidade, esta escola opta em realizar a Avaliação Institucional
através de paradas sistemáticas para analisar o desenvolvimento do trabalho
educativo realizado através de:
* Encontros periódicos dos profissionais: a fim de buscar aprofundamento,
partilhar preocupações e anseios, analisar e trocar experiências.
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* Reuniões periódicas: com alunos, nas turmas, para consultar as
expectativas frente ao trabalho educativo realizado, através de
questionário próprio.
* Questionário: aplicado anualmente, on-line, a fim de obter informações
sobre o nível de satisfação em relação ao ensino-aprendizagem e o
desempenho dos profissionais da escola. Participam desse processo
todos os alunos, funcionários, professores e os pais/responsáveis.
* SAEB e ENEM: Utilizar os resultados apontados para analisar o
desempenho dos alunos e criar condições para educandos e educadores
ampliarem seu conhecimento.
A avaliação institucional é um instrumento valioso para a construção e
implementação de mudanças necessárias das políticas e das práticas
educacionais.
A avaliação Institucional vinculada ao objetivo desta escola possibilita ao
coletivo da escola a reflexão, identificação dos fatores que facilitam ou dificultam o
processo democrático e a tomar consciência dos rumos e comprometimentos com
ações inovadoras que visem ao avanço e a melhoria da educação oferecida aos
nossos educandos.
A avaliação do Projeto Político Pedagógico é fundamental para todo esse
processo, pois é o documento norteador de toda prática pedagógica. Desta forma,
será realizada conforme as necessidades durante o ano. No entanto, sempre será
retomada nas discussões realizadas durante a Semana Pedagógica no início do
ano letivo.
15. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BALBEN, A.I.L.de F. Dimensões subjetivos na prática dos conselhos de
classe. Campinas, SP: Papirus, 1995
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FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à Prática
Educativa. São Paulo: Ed. Paz e Terra, 1996.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem na escola. Salvador:
Malabares Comunicação e Eventos, 2003
MEIRELES, Cecília. Problemas na Literatura Infantil. 3ª Edição. Rio de Janeiro.
Nova Fronteira, 1984.
SEED – A Educação Especial no Paraná, 2006.
SEED – Diretrizes Curriculares Para Educação Especial Para Construção de
Currículos Inclusivos, 2006.
SEED- Diretrizes Curriculares na Rede Pública de Ensino de Educação
Básica do Estado do Paraná 2005.
VASCONCELOS, Celso dos Santos. Panejamento: Plano de Ensino –
Aprendizagem e Projeto Educativo. 1995.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro . Ensino e avaliação: uma relação intrínseca à
organização, Campinas, SP: Papirus, 1996
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