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ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO: ESCOLA ESTADUAL

MONTEIRO LOBATOPROFESSOR PDE: TELMA DENILZE SILVA

CIDADE: PONTA GROSSA

NRE: PONTA GROSSA

PROFESSOR ORIENTADOR: JOSÉ ROBERTO DE VASCONCELOS GALDINO

I.E.S: U.E.P.G.

DISCIPLINA: HISTÓRIA

UNIDADE DIDÁTICA: A REPRESENTAÇÃO DO INDÍGENA E DA MULHER

INDÍGENA NOS LIVROS DIDÁTICOS

DISCIPLINA PARA INTERDISCIPLINARIEDADE: GEOGRAFIA

ALUNOS: 7ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL

ENDEREÇO DA ESCOLA: RUA AMANTE GARCIA, 333

Material Didático

Introdução

As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do ensino de História

do Paraná as DCE,que contemplam o cumprimento da lei 13.381/01 que

torna obrigatório no ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual,

os conteúdos de História do Paraná, e o cumprimento da lei 11.645/08 , que

inclui no currículo oficial a obrigatoriedade do ensino da história e cultura dos

povos indígenas no Brasil, tem a finalidade de preencher lacunas no

processo de ensino-aprendizagem. Isto trouxe a necessidade da inclusão ou

uma mudança de enfoque, destas temáticas nos livros didáticos.

Os livros didáticos ocupam uma posição importante dentro das

escolas, pois para os alunos eles são, no que diz respeito a aprendizagem,

um dos únicos meios, que transmitem conhecimentos e apresentam ideias.

Através deles os alunos desenvolvem as suas capacidades e tiram suas

conclusões. Segundo Telles, 1987.

”Alie-se a isto o fato do livro didático constituir-se numa autoridade

tanto em sala de aula quanto no universo letrado do aluno. É o livro

didático que mostra com textos e imagens como a sociedade

chegou e se transformou até chegar nos dias atuais.(1987 p.73 –

89).

Dessa forma percebe-se que os livros didáticos levam aos alunos um

entendimento e compreensão sobre os povos indígenas e a mulher

indígena,em suas aldeias e nas cidades, e qual o seu papel dentro da

sociedade atual.

O livro didático é repleto de informações, pois contém os mais variados

conteúdos, e a partir dele o professor poderá contemplar os seus alunos com

conhecimentos, e as imagens poderão lhes trazer um maior entendimento

sobre o assunto. Atualmente percebe-se uma preocupação com a qualidade

dos conteúdos trazidas nos manuais didáticos utilizados nas escolas, sendo

eles um referencial básico para os nossos alunos no processo de

aprendizagem.

APRESENTAÇÃO

A presente Unidade Temática, destina-se como Proposta de

Intervenção Pedagógica na Escola, como parte integrante do PDE –

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL, da SEED

Secretária de Estado da Educação do Paraná.

Está Unidade Didática constitui-se de textos e atividades, com

propostas de trabalho e estudo interdisciplinar, abordando o tema: A

Representação dos Indígenas e da Mulher Indígena nos Livros Didáticos. A

escolha desse tema vem suprir as lacunas existentes nos manuais didáticos,

pois a não apresentação da diversidade e contemporaneidade dos povos

indígenas, nos manuais deixamos alunos sem os conhecimentos necessários

para o seu aprendizado e formação. Já a mulher indígena é excluída ou

praticamente ignorada dos livros didáticos, mas a presença feminina nas

comunidades indígenas é real e de suma importância para a sobrevivência

do grupo, como uma das mantenedoras da cultura indígena. Então para

possibilitar um conhecimento de maior amplitude sobre o índio brasileiro,

temos necessidades de estudo mais aprofundamento sobre esse tema.

O objetivo geral é: Proporcionar aos alunos um questionamento das

representações dos povos indígenas e da mulher indígena nos livros

didáticos. Os objetivos específicos são:

1-Pesquisar nos livros didáticos a forma como o indígena é

apresentado.

2-Levar o aluno a desenvolver o senso de respeito a diversidade

étnica e de gênero.

3-Recuperar a imagem da mulher indígena, no passado e no

presente, inserida em outras atividades nas sociedades indígenas e a cultura

na nossa sociedade.

4-Efetuar trabalhos que proporcionem uma percepção mais crítica da

mulher indígena nos livros didáticos.

5-Apresentar a importância dos povos indígenas do Estado do Paraná

como integrantes da sociedade brasileira e paranaense.

PROCEDIMENTOS

Encaminhamento Metodológico

Trabalho docente

Para desenvolver o trabalho, sobre o tema, A representação do indígena

e da mulher indígena nos livros didáticos,serão utilizadas as seguintes

atividades:

1-Investigação sobre os conhecimentos prévios dos alunos;

2-Utilização de sites

3-Pesquisa nos livros didáticos

4-Textos históricos e explicativos do tema/jogos

5-Produção de textos

6-Vídeos e filmes

7-Mapas

8-Avaliação

1º ENCONTRO

Atividade Investigativa (4 aulas)

1- Para iniciar o nosso primeiro encontro, vamos assistir ao vídeo da

chegada dos europeus em terra brasileira. O qual aborda a chegada dos

europeus na América. - 500 anos: O Brasil Colônia na TV - TV Escola –

Ministério da Educação. Duração aproximada 08 minutos.

Atividades

Vamos discutir sobre o vídeo

• Qual a reação dos europeus ao entrarem em contato com os índios em

terras brasileiras?

• Como o indígena aparece neste vídeo?

• Como você pode perceber, de que forma ocorreu o contato entre os

europeus e os indígenas?

2- Dando continuidade as atividades, vamos trabalhar com as fontes

históricas, analisando o encontro de culturas registrado na obra de Hans

Staden: os primeiros registros escritos e ilustrados sobre o Brasil e seus

habitantes. São Paulo: Terceiro Nome, 1999.p.40-41.

Encontro de culturas

“Por causa dos portugueses, eclodiu um tumulto dos selvagens

numa região, a dos Caetés, que até então tinha sido tranquila, e o

capitão{...} nos implorou{...} que acorrêssemos em ajuda à

localidade de Igaraçu{...}.

Partimos{...}. O número de defensores devia estar em torno de

noventa cristãos aptos para a luta.{... }Os selvagens que nos

sitiavam foram estimados em oito mil. Nossa única proteção na

localidade sitiada consistia numa cerca de varapaus.{...}

Ao atirarmos neles, jogavam-se ao chão de modo a escapar das

balas.(...}. Chegavam perto do povoado, atiravam numerosas

flechas para o alto, que deviam nos atingir ao cair e às quais tinham

amarrado algodão embebido em cera.(...}. Ameaçavam também

nos comer caso nos pegassem.{...}.

O sítio demorou quase um mês. Os selvagens tiveram algumas

baixas, mas nós, cristãos, não sofremos nenhuma.”

Responda:

• Qual o costume que é relatado na frase” ameaçavam {...} nos comer caso

nos pegassem”?

• Qual a região que ocorreu o conflito entre os indígenas e os portugueses?

• Comente a frase “. Os selvagens tiveram algumas baixas, mas nós,

cristãos, não sofremos nenhuma,” embora os nativos fossem em número

superior aos portugueses.

3-Os alunos deverão visualizar no mapa a presença indígena no estado

do Paraná, quais os grupos indígenas que vivem em nosso Estado, e a onde

se localizam as suas comunidades.

http://www.itcg.pr.gov.br/arquivos/File/Produtos_DGEO/Mapas_ITCG/PDF/pr

esenca_indigena_parana_A1.pdf

• Pinte as regiões a onde estão localizados os aldeamentos indígenas.

• Citar quais os povos que habitam nessas localidades.

http://www.google.com.br/imgres?q=mapa+parana%C3%A1&hl

2º ENCONTRO( 4 AULAS)

Agora, vamos fazer uma leitura de um texto baseado no artigo, sobre a

mulher indígena retirado do Jornal Estadão, produzido por Vannildo Mendes

de 27 de agosto de 2008.

Em defesa das seis etnias que residem na reserva Raposa Serra do

Sol, a advogada Joênia Batista Carvalho, disse que é preciso que o STF dê

um ponto final na violência cometida contra os povos indígenas. Joênia

Batista Carvalho é a primeira mulher índia que recebeu registro na Ordem

dos Advogados do Brasil (OAB).

Joênia, durante o julgamento no Supremo, fez saudação em dialeto indígena

aos Ministros do Supremo. A advogada mencionou a contribuição econômica

que os seis povos da reserva dão a economia do Estado de Roraima. E citou

as agressões desencadeadas contra os indígenas desde que começou o

processo de demarcação da reserva, na década de 70, por iniciativa da

União. Conforme seu relato, desde então, foram assassinados 21 índios e

ninguém foi punido, casas foram queimadas, e as populações indígenas

vivem em permanente ameaça.

E definiu que os índios querem viver conforme seus usos, costumes e

conforme as suas tradições,num ambiente de harmonia e respeito a todos.

http://www.estadao.com.br/noticias/geral,advogada-indigena-defende-fim-da-

violencia-contra-indios,231755,0.htm

Sobre o artigo publicado no Jornal Estadão de 27 de agosto de 2008, sobre a

violência contra os indígenas, produzido por Vannildo Mendes. Vamos

analisar as seguintes questões:

Atividades1

• Qual a advogada indígena que defendeu o fim da violência contra os

indígenas?

• Quais os valores indígenas que Joênia ressaltou no STF?

• Durante um desabafo a advogada Joênia, comenta sobre o que o seu

povo teria sofrido. O que ela diz?

• Qual é o desejo de Joênia Batista de Carvalho, e de todos os

indígenas?

3 ENCONTRO (4 AULAS)

Ao iniciar o terceiro encontro, vamos fazer um estudo de texto sobre o

Preconceito, fundamentado Silva (1987), Telles (1984), Rocha(1984),

Bobbio(1922).

1- Preconceito

No Brasil, preconceito e discriminação não se referem somente aos

indígenas, mas aos negros, à mulher, à pessoa portadora de necessidades

especiais, entre outros. Mas muito já se conseguiu, superar através de lutas e

reivindicações por direitos nos mais diversos grupos sociais discriminados e

excluídos.

Usualmente ainda são atribuídos determinados significados

preconceituosos a pessoas e grupos diferentes, o que leva a, um tratamento

que não seria igual, não respeitando esses determinados indivíduos. Os

grupos humanos não são iguais, não pensam da mesma forma, não tem a

mesma cor, não tem a mesma origem, a religião, cultura e assim por diante,

consequentemente percebemos que são diferentes. Estes grupos também

são chamados de grupos étnicos.

Hoje em dia, o conceito etnia, é usado para se referir aos negros e

negras entre outros grupos sociais (indígenas), ao contrário do conceito raça,

hoje ultrapassado, em termos científicos e não mais utilizado. Podemos

definir o termo de etnia: como

“um grupo social cuja identidade se define pela comunidade de

língua, cultura, tradições, monumentos históricos e territórios”

(Bobbio, 1992; 499).

Quando se percebe as diferenças, entre as pessoas ou grupos, em

muitos casos ocorre um tratamento desigual. Este tratamento acontece

quando não se conhece, não se respeita e não se aceita o “diferente”. As

pessoas precisam criar formas bem como, o estado deve criar políticas

públicas que possibilitem oportunidades iguais para os negros, políticas

públicas que possibilitem oportunidades iguais. Dessa forma poderemos ter

um sistema onde não haverá preconceito e discriminação.

O desafio que nos é colocado enquanto educadores,alunos e escola, é

que temos o dever de trabalharmos com as diferenças,que não são poucas.

Para que se possa respeitar o “diferente”com suas particularidades, e com

suas diferenças (língua, crença, religiosidade, valores, cultura, política,etc.)

devemos procurar promover os aspectos positivo e trabalhar de forma crítica

os aspectos considerados negativos.

Atividade 1

Estudo de texto

Em duplas vamos responder as questões abaixo. Na sequencia os

alunos deverão apresentar as respostas que será corrigida por meio de

explanação dialogada.

a -O que preconceito para você?

b -Para você, existe preconceito?

c -Qual o motivo, que leva uma pessoa a ter preconceito?

d -O que é etnia?

e- Qual o desafio da escola de hoje?

Atividade 2

Resolva a cruzadinha – O Preconceito

1-No Brasil, preconceito e discriminação não se referem somente

aos.................

2- Quando se percebe as diferenças, entre as pessoas ou grupos, em

muitos casos ocorre um ...................... desigual.

3-O desafio que nos é colocado enquanto educadores, alunos e

escola, é que devemos de trabalharmos com as........................

4-As pessoas precisam criar formas bem como, o estado deve criar

políticas ...................

5- Grupos que sofrem preconceitos, e discriminação no

Brasil..................

1 E

2 T

3 N

4 I

5 A

4-ENCONTRO ( 4 aulas)

Para trabalharmos o 4º encontro vamos fazer uma leitura do texto

sobre a representação do indígena no livro didático, fundamentado nos

seguintes autores:Silva(1987), Telles (1984), Grupioni (1985), Rocha(1984).

Leitura e interpretação – texto

A representação do indígena.

Assim, por força de lei, a história dos povos indígenas passou a integrar, de forma mais efetiva, os livros didáticos utilizados nas escolas de todo o país. Os indígenas deveriam começar a aparecer, não apenas como habitante natural e locais e coadjuvante dos movimentos históricos, mas como atuantes nos movimentos sociais e integrante da população brasileira.

Porém, através das análises de livros didáticos percebe-se, que os mesmos são apresentados, remetidos ao passado quando os europeus aqui

chegaram, e com afirmações de que foi o branco quem lhes trouxe a civilização. A partir daí, o indígena foi retirado de cena e passou a ser invisível ou anulado nos manuais didáticos, não tendo mais ressaltada a sua presença e nem a sua participação na história do país como cidadão.

Atividade 1

a- De que maneira os índios são apresentados nos livros didáticos?

b- Nos livros didáticos, ocorrem discriminação em relação ao indígena. Como

ele é colocado?

c- Os indígenas que são colocados nos manuais didáticos, pode-se dizer

que são os mesmos que moram nas aldeias ou que andam pelas ruas de

nossas cidades?

5 ENCONTRO ( 4 aulas)

Em dupla vamos fazer a leitura do texto, A mulher indígena,

fundamentada no Jornal, Informativo da FUNAI (2009), Brasil Indígena 2007.

Texto

A Mulher indígena

Uma imagem atual, presente em alguns livros didáticos, seria a da índia Joênia Batista de Carvalho, mais conhecida como Joênia Wapixana. Ela ficou conhecida por ser a primeira indígena graduada em direito no Brasil e a sua participação, como advogada, que defende a causa indígena sobre a demarcação da Terra Indígena Raposa do Sol.

Hoje essa mulher retorna para a sua comunidade exercendo as mais diversas funções para trabalhar e assegurar os direitos de seu povo. Essas mulheres adquiriam o conhecimento acadêmico sem deixar de lado sua origem cultural e sem deixar de vivenciar seus ritos. Algumas mulheres indígenas vão voltar para suas aldeias como educadoras, agentes de saúde e profissionais das mais diversas áreas como atuantes das áreas de formação. Outras, vão assumir postos dentro de suas aldeias que antes só eram ocupadas por homens. É o caso de Raimunda Putani Yawanawá, que em 2006,foi homenageada, juntamente com a sua irmã, com o prêmio Bertha Lutz, pelo Senado Federal, dado àquelas que atuam em defesa da cidadania, dos direitos humanos e políticos da mulher brasileira. Raimunda Putani Yawanawá foi reconhecida por ser a primeira mulher pajé entre o seu povo, os Yawanawá. Geralmente essas mulheres servem de porta voz para o seu povo quando vão reivindicar junto aos órgãos governamentais e não governamentais.

Mas pode-se constatar que, como a mulher branca, a mulher indígena também luta pela conquista de seu espaço e de seus direitos. Saiu da comunidade em que vivia e foi aperfeiçoar-se, estudando e se inserindo no mercado de trabalho.

O que se constata é que, nos livros didáticos se continua representando a mulher indígena anulada no interior de suas tribos. Em especial a mulher indígena, que nos livros didáticos é menos ainda mencionada, e tem sua cidadania reduzida. O aluno que hoje está no banco escolar, merece conhecer a história sem deturpações, destinando seu reconhecimento as construtoras da história.

Atividade 1

a- É comum a mulher indígena ser mencionada nos livros didáticos?

b- Qual a função da mulher indígena em suas aldeias, e qual a função que os

livros didáticos mostram ?

c- Nos dias atuais, as mulheres indígenas assumem funções fora de suas

aldeias. Quais seriam essas funções?

d- De que maneira o indígena é retratado pela mídia?

6 ENCONTRO ( 4 aulas)

Esta atividade vai permitir que possamos conhecer um pouco mais

sobre os povos indígenas do Estado do Paraná. É importante saber que em

nosso Estado existem três grupos indígenas, que são: os Kaingang (Jê), os

Guarani e os Xetá (Tupi-Guarani). Também é importante que possamos

conhecer suas culturas, e como eles vivem.

Em dupla os alunos irão consultar os sítios, para pesquisarem e

responder as questões.

Atividade 1

Consulta aos sítios:

-www.diaadiaeducaçao.gov.pr.br

-www.museudoindio.gov.pr.br

-www.paranaindigena.gov.pr.br

-www.portalkaingang.gov.pr.br

-www.videonasaldeiais.org.br

Atividade 2

Para responder em dupla consultando os sítios indicados

anteriormente.

• Quais os grupos indígenas, que ocupam o Estado do Paraná?

• De que maneira que os grupos indígenas, que ocupam o nosso Estado,

vivem em nos dias atuais?

• Como ocorre a divisão dos trabalhos indígenas nas aldeias?

• Os atuais indígenas ocupam as mesmas áreas que seu antepassados

ocupavam?

Atividade 3

Agora, os alunos em dupla irão fazer uma cruzada e fazer umas atividades.

www.mabilee.com

7 ENCONTRO ( 3 aulas)

Para está ultima atividade, com a ajuda de sítios vamos resolver todos

juntos.

• Mostrar através de desenhos, como os indígenas são retratados no

passado, e como ele é apresentado hoje,através da mídia, e nos livros

didáticos.

• O aluno através de desenhos irá mostrar como é representada a mulher

indígena atuando, no passado e nos dias atuais.

• Através do mapa do país, o aluno deverá assinalar a onde estão as

comunidades indígenas no Brasil?

• Montar uma apostila, com todos os dados obtidos com as atividades.

• Com o auxilio da internet, através dos sítios, o aluno deverá encontrar e

localizar no mapa do Brasil as 10 maiores reservas indígenas.

MAPA DO BRASIL

http://www.google.com.br/imgres?q=mapa+do+brasil

8 ENCONTRO (5 aulas)

PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DA PDP

Para resolver a atividade avaliativa o aluno contará com apoio de

sítios, e livros didáticos (para fazer comparação), textos.

-www.diaadiaeducaçao.gov.pr.br

-www.museudoindio.gov.pr.br

-www.paranaindigena.gov.pr.br

-www.portalkaingang.gov.pr.br

Atividade 1

1-Através do mapa do Estado do Paraná, os alunos deverão identificar

os locais a onde estão localizadas as reservas indígenas do nosso Estado.

2- Os alunos, em dupla deverão comparar os manuais didáticos

recentes, e perceber se existe uma preocupação com o tema os indígenas

nos livros didáticos.

3-Depois de ser trabalhado o tema, a representação da mulher

indígena no livro didático, com (leitura, explicações, vídeos, pesquisas), os

alunos deverão apresentar as suas conclusões através da produção de um

texto.

4- Após estudos realizados sobre os indígenas, os alunos pesquisarão

em grupo, e deverão montar uma apostila, contando como é a vida dos índios

em suas aldeias ou nas cidades.

CONTEÚDOS DE ESTUDO

1- Preconceito

No Brasil, preconceito e discriminação não se referem somente aos

indígenas, mas aos negros, à mulher, à pessoa portadora de necessidades

especiais, entre outros. Mas muito já se conseguiu, superar através de lutas e

reivindicações por direitos nos mais diversos grupos sociais discriminados e

excluídos.

Usualmente ainda são atribuídos determinados significados

preconceituosos a pessoas e grupos diferentes, o que leva a, um tratamento

que não seria igual, não respeitando esses determinados indivíduos. Os

grupos humanos não são iguais, não pensam da mesma forma, não tem a

mesma cor, não tem a mesma origem, a religião, cultura e assim por

diante,consequentemente percebemos que são diferentes. Estes grupos

também são chamados de grupos étnicos.

Hoje em dia, o conceito etnia, é usado para se referir aos negros e

negras entre outros grupos sociais (indígenas), ao contrário do conceito raça,

hoje ultrapassado, em termos científicos e não mais utilizado. Podemos

definir o termo de etnia: como

“um grupo social cuja identidade se define pela comunidade de

língua, cultura, tradições, monumentos históricos e territórios”

(Bobbio, 1992; 499).

Quando se percebe as diferenças, entre as pessoas ou grupos, em

muitos casos ocorre um tratamento desigual. Este tratamento acontece

quando não se conhece, não se respeita e não se aceita o “diferente”. As

pessoas precisam criar formas bem como, o estado deve criar políticas

públicas que possibilitem oportunidades iguais para os negros, grupos

indígenas, mulheres, entre outros. Dessa forma poderemos ter um sistema

onde não haverá preconceito e discriminação.

O desafio que nos é colocado enquanto educadores,alunos e escola, é

que temos o dever de trabalharmos com as diferenças, que não são poucas.

Para que se possa respeitar o “diferente” com suas particularidades, e com

suas diferenças (língua, crença, religiosidade, valores, cultura, política, etc.)

devemos procurar promover os aspectos positivo e trabalhar de forma crítica

os aspectos considerados negativos, levando-a para o positivo.

2- Livro didático e o indígena

Quando se trata das questões indígenas, no livro didático, no Brasil,

acredita-se que mudanças deverão ocorrer, em especial quando o tema é a

mulher indígena, que é representada nos livros didáticos somente

genericamente e no passado, trabalhando em suas aldeias.

Segundo Rocha:

“O livro didático, por ser um dos principais instrumentos

articuladores do processo de conhecimento acadêmico, nos anima

a tentar trabalhar ali as representações e as categorias com que é

construído um dos saberes que mais largamente se difunde sobre o

índio”. (Rocha, 1984, p.29).

O papel da escola é o de construir novas formas de levar aos alunos a

temática indígena. O que se verifica é que da maneira como se trabalham as

questões indígenas, nos manuais didáticos, não se conseguirá levar um

conhecimento real e científico da questão. E quando se deixa de fazer uma

reflexão sobre a rica diversidade das culturas indígenas, ou um estudo

particularizado sobre as mais variadas sociedades tribais existentes no Brasil,

está se deixando de levar informações corretas, para apresentar informações

preconceituosas.

O que se pode perceber é que a antropologia tem realizado um

estudo aprofundado sobre questões indígenas, procurando conhecer o

indígena na especificidade de cada grupo. Os estudos da antropologia,

somados com o conhecimento da história poderão ajudar a levar aos alunos

um conhecimento diferenciado sobre os índios. Mas a representação que se

faz dos indígenas nos livros didáticos é a da mais pura semelhança entre

todos os povos indígenas, pois privilegiam os mesmos aspectos genéricos

das sociedades indígenas. Eles são mostrados como seres inferiores; como

preguiçosos; vivendo somente da exploração dos recursos naturais e com

uma economia de subsistência “primitiva”; não sabendo construir suas casas;

como supersticiosos;andando nus e se enfeitando,entre outros aspectos.

Percebe-se que os manuais retratam que a contribuição dos indígenas

ocorre através de uma lista de vocábulos, negando as suas ricas

contribuições no passado e mesmo nos dias atuais. Se nós levássemos ao

conhecimento dos alunos a cultura dos indígenas, em especial dos índios do

Estado do Paraná, estaríamos contribuindo para que os nossos alunos

compreendessem de maneira mais crítica a história do Paraná. Se os

manuais mostrassem os grupos indígenas na sua especificidade estariam

levando a uma melhor compreensão sobre a história do Brasil, desde a

chegada do homem branco e da invasão das terras dos povos indígenas até

a imposição de uma religião, língua e cultura.

Se fossem utilizados os estudos da antropologia e também da

história de maneira mais criteriosa através de um discurso científico e

abordando a vida do indígena contemporâneo, certamente se traria a

realidade dos povos indígenas mais próximas da realidade e do cotidiano do

aluno ( que geralmente usa o livro didático como a única fonte de saber e de

informação).

Muitas das representações dos índios continuam sendo feitas no

passado, como, por exemplo, as afirmações de que o branco é que lhes

trouxe a civilização. A partir do período colonial, o indígena foi retirado de

cena e passou a ser invisível nos manuais didáticos, não tendo mais

ressaltada a sua presença e nem a sua participação na história do país,

como sujeito de sua própria história e como cidadão.

Sendo assim, leis foram criadas, especialmente a partir da

Constituição de 1998, no sentido de um tratamento mais igualitário no que diz

respeito as sociedades indígenas. Mas há a necessidade de que elas, as leis

sejam colocadas em prática, o mais breve possível. O caminho para que as

ações, se concretizem poderá se dar através da Educação, que deverá

ocorrer dentro das escolas, de transformações dessas realidades.

3- A Mulher Indígena

O que se percebe é que os alunos ficam sem o devido conhecimento

sobre a história da mulher indígena, sendo ela apenas mencionada em

alguns momentos por alguns poetas, escritores, pintores em algumas obras.

Hoje se começa a perceber que a mulher indígena passa a ter uma certa

representatividade nas suas comunidades, pois ela tem uma força decisiva

e construtiva na elaboração de políticas públicas. Inclusive podemos

constatar que a mulher indígena saiu da sua comunidade e foi aperfeiçoar-se,

estudando, procurando obter novos conhecimentos, e se inserindo no

mercado de trabalho.

A Funai promoveu uma discussão da lei Maria da Penha, mais de 13

oficinas que ocorreram pelo país. As oficinas foram ofertadas para as

mulheres indígenas, pela Secretária Especial de Políticas para as Mulheres,

para que elas possam ser ouvidas e tratadas de forma mais qualificada.

Assim, podemos perceber que a mulher índia faz parte do programa de

inclusão das mulheres indígenas nas políticas públicas do Governo Brasileiro.

Sendo elas participantes da escuta, do diálogo e da elaboração do I e do II

Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, sendo a FUNAI a sua

representante.

Segundo: “Rocha, 1984, p.20”.

Dentro do processo educacional o livro didático se situa como

instrumento mediatizado na relação entre escola, aluno e professor

- agentes deste processo. “O texto didático, pela solidez de sua

escritura e por sua capacidade de sistematizar e fragmentar um

determinado campo de saber, tem peso definitivo nesta dinâmica

que fomenta a ação pedagógica”.

A mulher indígena continua sendo representada, nos livros didáticos

do ensino fundamental, através das mesmas fotos e desenhos que

desvirtuam a sua história, e que as desconsideram no presente. Percebe-se

que a mulher indígena se torna invisível nos livros didáticos, ficando sem a

sua representação na atualidade.

Uma imagem interessante e atual, presente em alguns livros

didáticos, seria a da índia Joênia Batista de Carvalho, mais conhecida como

Joênia Wapixana. Ela ficou conhecida por ser a primeira indígena graduada

em direito no Brasil e por sua participação, como advogada,defendendo a

causa indígena sobre a demarcação da Terra Indígena Raposa do Sol.

Hoje essa mulher retorna para a sua comunidade exercendo as mais

diversas funções para trabalhar e assegurar os seus direitos e os direitos do

seu povo. Essas mulheres adquiriram o conhecimento acadêmico sem deixar

de lado sua origem cultural e sem deixar de vivenciar seus ritos. Algumas

mulheres indígenas vão voltar para suas aldeias como educadoras, agentes

de saúde e profissionais das mais diversas áreas. Outras, vão assumir postos

dentro de suas aldeias que antes só eram ocupadas pó homens. É o caso de

Raimunda Putani Yawanawá que em 2006 foi homenageada, juntamente

com a sua irmã, com o prêmio Bertha Lutz, pelo Senado Federal, dado

àquelas que atuam em defesa da cidadania, dos direitos humano e políticos

da mulher brasileira. Raimunda Putani Yawanawá foi reconhecida por ser a

primeira mulher pajé entre o seu povo, os Yawanawá. Geralmente essas

mulheres servem de porta voz para o seu povo quando vão reivindicar junto

aos órgãos governamentais e não governamentais.

O que se constata é que, nos livros didáticos se continua

representando a mulher indígena anulada no interior de suas tribos. Aliado a

longa história de segregação e destruição dos povos indígenas, o livro

didático, hoje utilizado nas escolas, retrata os índios de maneira insatisfatória.

Isto pode levar os alunos a uma interpretação errônea da contribuição dos

índios na construção da história da nação brasileira e sua não classificação

como um cidadão de obrigações e direitos plenos. Isto vale, em especial,

para a mulher indígena, que nos livros didáticos é menos ainda mencionada,

e tem sua cidadania reduzida. O aluno que hoje está no banco escolar,

merece conhecer a história sem deturpações, destinando seu

reconhecimento aos construtores da história.

Isto nos remete ao fato de que devemos levar os nossos alunos a

pensar sobre a história que não consta nos documentos oficiais,

nos manuais didáticos, e buscar, além dessas fontes, muitas

outras, para que possamos entender os processos históricos

também pelo estudo das minorias, pela “História vista de baixo”,

como nos aponta Peter Burke, referindo-se aos dominados, em sua

obra: A escrita da História.

4-Lei nº 13.381/01 e alei nº 11.645/08

Para atender o cumprimento da lei nº 13.381/01 e da lei nº

11.645/08,que torna obrigatório o ensino dos conteúdos de História do

Paraná e cultura indígena, é importante saber que em nosso Estado existem

três grupos indígenas, que são: os Kaingang (Jê), os Guarani e os Xetá

(Tupi-Guarani). Também é importante conhecer suas culturas, e como eles

vivem.

Os Kaingang, encontram-se espalhados pelo Rio Grande do Sul, São

Paulo, Santa Catarina e no Paraná pelos campos de Guarapuava e Palmas.

Suas atividades econômicas eram a agricultura, caça e pesca o que

caracterizou um grau de sedentarismo. O avanço da pecuária e da atividade

pastoril, por parte do homem branco, foi desastrosa para os povos indígenas,

pois ele foi privado da maior parte das suas terras.

No séc. XVIII instalou-se um processo de povoação, por sociedades

não-indígenas, voltado a pecuária, com a criação de algumas cidades. Aos

poucos os Kaingang vão se desorganizar, alguns foram incorporados a

comunidade regional, outros vão ser dizimados pelas doenças dos invasores.

Os remanescentes tiveram que se adaptar à ordem que os invasores brancos

instalaram. A sua organização social está relacionada à uma metodologia e a

partir dela eram definidas as funções de cada indivíduo no grupo. Após o

contato com os europeus ocorreu uma gradual transformação na cultura

material, incorporando característica dos colonizadores luso-brasileiros e

europeus. Os Kaingang modificaram sua organização sócio-econômica,

ocorrendo lutas pela sua sobrevivência e incorporando novas técnicas.

Tiveram de sair de parte de suas terras e ir viver em aldeamentos. Hoje, os

Kaingang vivem da agricultura, do artesanato e de programas de ajuda

governamental.

Os Guarani ocuparam territórios próximos aos grandes rios como

Paraguai e Paraná, também expandiram-se para a margem esquerda do

Pantanal, nos atuais estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, e Rio

Grande do Sul e outros países. Esse grupo, com o tempo, passa a se dividir

por vários motivos, indo habitar áreas próximas, previamente preparadas

através de manejo agroflorestal, abrindo clareiras para instalar a aldeia e as

plantações, inserindo seus objetos e plantas nos novos territórios.

Alguns grupos de Guarani vivem em áreas Kaingang, e para

provimento das suas necessidades de subsistência vendem as sua força de

trabalho aos donos de fazenda, e dedicam-se ao comércio de artesanatos, ao

plantio de pequenas roças para o consumo familiar. A pesar dos Guaranis se

encontrarem em um estado de dependência econômica, eles representam o

grupo tribal do Brasil e do Paraná em menor dependência da sociedade

nacional, com maior coesão interna e conservação dos traços culturais

tradicionais.

Hoje, alguns Guarani vendem seus artesanatos, que vão desde cópias

de CD (Cânticos Eternos Guarani), balaios, flechas e arte em madeira, ou

trocam por artigos de primeira necessidade, e se apresentam em shows onde

cantam e vendem seu CD , que fala das suas tradições.

Sobre os Xetá, pouco se sabe sobre essa população. Viviam da caça

e da coleta, homens e mulheres participavam dessa atividade eram semi-

nômades, habitavam a floresta tropical da Serra de Dourados entre o Rio

Paraná e o Rio Ivaí. Os Xetá tiveram que suportar todo o tipo de violência. O

contato com a história dos Xetá revela toda violência sofrida por esse povo

que, desassistido, perdeu suas terras e foi fazer parte da comunidade

Kaingang ou Guarani.

Diferente de outros índios no Brasil, os Xetá vivem como inquilinos ou

agregados, longe de suas terras, impedidos de compartilharem os códigos de

sua cultura, língua, organização e etc, Os Xetá, a partir de 1996, vão se

revitalizar na memória de seus sobreviventes, e são reconhecidos como

guardiões da memória Xetá alimentam a esperança de poderem ainda

retornar as suas origens.

Segundo: Cadernos Temáticos – Educação Escolar Indígena,2008,

p.52.

Atualmente, os Xetá vêm reivindicando seus direitos à terra,

educação, saúde e melhoria de condições de vida junto ao Estado

Brasileiro que os manteve invisíveis ao longo de quarenta anos. É

legítimo que lhes seja garantido todos esses direitos, cabendo a

eles, a agência de seu presente e futuro.

PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DA PDP

Avaliação

Atividades para alunos:

1-Através do mapa do Estado do Paraná, os alunos deverão identificar

os locais a onde estão localizadas as reservas indígenas do nosso Estado.

2- Após estudos realizados sobre os indígenas, os alunos pesquisarão

em grupo, e deverão montar uma apostila, contando como é a vida dos índios

em suas aldeias ou nas cidades.

3- Os alunos, deverão comparar os manuais didáticos recentes, e

perceber se existe uma preocupação com o tema os indígenas nos livros

didáticos.

4-Depois de ser trabalhado o tema, a representação da mulher

indígena no livro didático, com (leitura, explicações, vídeos, pesquisas), os

alunos deverão apresentar as suas conclusões através da produção de um

texto.

Orientações/recomendações (de uso PDP aos professores )

Essa Unidade Temática levará o aluno a um melhor entendimento e

conhecimento sobre os Indígenas e a Mulher Indígena nos Livros Didáticos,

pois esse tema é pouco contextualizado e os livros os retratam de maneira

insatisfatória. Para este fim serão realizadas várias atividades investigativas.

Irá ser trabalhado com os alunos a chegada dos europeus aqui no

Brasil, assistindo um vídeo, mostrando quais são os povos indígenas que

ocupam atualmente o estado do Paraná. Para desmistificar a imagem que foi

criada ao longo do tempo a respeito do índio, serão trabalhados os

significados preconceituosos criados sobre eles.

Esse trabalhado será realizado pelos alunos através de consultas com

mapas pesquisados na internet, para localizar onde se encontram localizadas

as reservas indígenas no Estado do Paraná. Para está unidade o aluno irá

fazer a leitura de um texto sobre fontes históricas, devendo realizar essas

atividades em dupla.

Os alunos farão a leitura de um artigo que mostra a mulher indígena

falando sobre a violência que os índios sofrem e a demarcação da reserva

Raposa Serra do Sol.

Para auxiliar os alunos a resolver as atividades irá ser consultada a

internet.

Com o auxílio de um texto se discutirá a questão do preconceito,

baseado em um texto. Para desmistificar a imagem que foi criada ao longo do

tempo a respeito dos indígenas, serão trabalhados os significados

preconceituosos criados sobre eles. Em dupla será resolvida algumas

questões e completada uma palavra cruzada.

O aluno deverá compreender a questão da representação do

indígena e da mulher indígena nos livros didáticos, e a discriminação que

ocorre nesses manuais didáticos fazendo comparações entre os mesmos.

Também deverá levar o aluno a perceber que a mulher indígena não aparece

nesses livros didáticos, se tornando invisível e ficando sem a sua

representação. Na atualidade, sabemos que as indígenas ocupam funções

importantes dentro e fora de suas aldeias. E através da leitura de textos se

levará o aluno a conhecer algumas das funções que as indígenas ocupam

dentro e fora de suas aldeias. Os alunos realizarão atividades baseadas em

textos e pesquisas na internet, em dupla.

Apesar de todos os problemas enfrentados pelos índios ainda existem

grupos indígenas no Estado do Paraná, que serão conhecidos através do

trabalho com mapas (pesquisados pelos alunos na internet), que deverão

conhecer quais são esses grupos e como eles vivem. As atividades serão

realizadas em dupla, através de questões e uma cruzadinha. Também se

mostrará aos alunos que o Governo Federal possui um órgão que trata da

questão indígena no Brasil, que é a FUNAI.

Após consultas da internet os alunos irão resolver juntos as atividades

completar o mapa do Brasil, e localizar onde se encontram as principais

comunidades indígenas.

Proposta de avaliação da PDP

Os alunos poderão ser avaliados após a implementação dessa

Unidade Temática na escola. Será uma avaliação que contará com atividades

lúdicas, pesquisas, com apoio em textos, internet livros didáticos orientados

pelo professor.

Indicações Bibliográficas

As indicações bibliográficas se encontram na página 27 e 28, que

poderá servir de referência para que o professor interessado possa se

aprofundar no tema indígena.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

BURKE, PETER(org.).A escrita da história – novas perspectivas: São Paulo:

Editora da UNESP, 1992.

BOBBIO, NORBERTO ET AL. Dicionário de política, Brasília: Ed.

Universidade, de Brasília, 1922.

BRASIL ÍNDIGENA - fundação nacional do índio – Funai ano III, nº 5

dezembro/janeiro, 2007.

CRUZ, C. C.; PICCOLI, J. C.; ALLEGRETI,M. H. ANAÍ/PR. – Associação de

Apoio ao Índio. Índios do Paraná: Texto base para o ensino de primeiro e

segundo graus– Curitiba: Pr. Editora Linarth, 1983. p.39

PARANÁ. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA/ SECRETÁRIA DE ESTADO

DAEDUCAÇÃO. Superintendênciada Educação. Departamento de Ensino

Fundamental. Coordenação da Educação Escolar Indígena.- Curitiba: SEED.-

Pr., 2008 – 88p.(Cadernos Temáticos).

ROCHA, EVERALDO PEREIRA GUIMARÃES, – Testemunha ocular: Um

índio didático –São Paulo, ed. Brasiliense. 1984 p.29.

SILVA, ARACY LOPES DA. (org), A questão indígena na sala de aula:

subsídios para professores de 1º e 2ºgraus – São Paulo: Brasiliense, 1987 –

prefácio Frei Betto – l. ed.

TELLES, NORMA A. – Cartografia brasilis ou esta história está mal contada,

Coleção Espaço, Edições Loyola, São Paulo, 1984.

SONS E VÍDEOS

- 500 anos: O Brasil Colônia na TV - TV Escola – Ministério da Educação

Comentário:

São uma série de programas feitos no ano 2000 em comemoração aos

500 anos da presença européia no Brasil.

Numa espécie de teatro, feito por boneco que perpassa vários

assuntos desde o contexto europeu na época das Grandes Navegações até

a exploração da América pelos europeus.

SITIOS

-www.diaadiaeducaçao.gov.pr.br

-www.funai.gov.br

-www.itcg.pr.gov.br

-www.mabilee.com

-www.museudoindio.gov.pr.br

-www.paranaindigena.gov.pr.br

-www.portalkaingang.gov.pr.br

-www.seti.pr.gov.br/modules/conteúdo

-www.socioambiental.org

-www.tvintertribal.com.br

-www.videonasaldeias.org.br