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CURSO BÁSICO DE ULTRA-SONOGRAFIA VASCULAR ROTEIRO DOS EXAMES E TABELAS www.usdoppler.com.br Rua Visconde de Carandaí,38 - Jardim Botânico - Rio de Janeiro-RJ - CEP:22460-020 Tel: 21 99661-6962 Escola de Ensino Presencial e a Distância

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CURSO BÁSICO DE ULTRA-SONOGRAFIA VASCULAR

ROTEIRO DOS EXAMES E TABELAS

www.usdoppler.com.br

Rua Visconde de Carandaí,38 - Jardim Botânico - Rio de Janeiro-RJ - CEP:22460-020 Tel: 21 99661-6962

Escola de Ensino Presencial e a Distância

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�ROTEIRO DA AULA PRATICA

AULA I - EQUIPAMENTO:

1.Identificação do paciente2.Escolha do transdutor: tipos; vantagens e desvantagens de cada3.Orientação da imagem4.Escolha do Preset5.Profundidade: como usar e vantagens ( maior frame rate).6.Ganho total: ajuste.- Rampa de Time gain compensation: ajuste e explicação. 7.Dinamic Range: ajuste e explicação. Mapas de cinza: ajuste e explicação.8.Imagem trapezoidal: ajuste e vantagens9.Imagem fundamental x imagem a harmônica: quando usar, vantagens e desvantagens.10.Imagem composta ( sonus CT).11. X-Res (numero de linhas de Scan)12.Tipos de Doppler: PW; CW; Color; Angio; B-flow13. Caixa de cor: tamanho e profundidade.14. Caixa de cor Steer15. Melhor posicionamento da caixa de cor em relação ao eixo do vaso.16. Ajuste do ganho de cor 17. Ajuste da escala de cor (PRF)18. Mapa de cores19. Persistência da cor20. Prioridade da cor21.Posicionamento do cursor do PW22. Ajuste de angulo do PW23. Tamanho do volume de amostragem24. Ajuste da linha de base25. Ajuste do ganho do Doppler espectral; revisar sobre fluxo laminar e turbilhonar26. Ajuste da escala do PW27. Ajuste da velocidade28. Comando inverter.29. Ajuste do filtro de parede.

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AULA II - CARÓTIDAS E VERTEBRAIS

CARÓTIDA DIREITA1.Varredura bidimensional em cine em corte transversal ao longo da carótida comum, bifurcação e ramos, identificando placas ateromatosas .2. Registro bidimensional das placas ateromatosas em corte transverso.3.Corte do tronco braquiocefálico em longitudinal. Registro4. Varredura em longitudinal da carótida comum.5. Registro da carótida comum distal com medida da IMT. Orientar como e onde medir ( foto para o MA).6. Varredura em color Doppler ao longo da carótida comum em cine. Orientar posicionamento da caixa de cor.7. Registro do color na carótida comum (foto para o médico assistente- MA).8. Obtenção do fluxo com Doppler espectral na porção mais proximal da CC ( orientação do posicionamento do cursor).9.Obtenção do fluxo na carótida comum distal, 2 cm antes da bifurcação (foto para o MA).10. Registro color da bifurcação com os 2 ramos ou com o ramo interno (foto para o MA).11. Identificação do ramo interno com registro com color de longo segmento deste, em corte longitudinal.12. Identificação do ramo externo com registro com color, em corte longitudinal.13. Registro do fluxo no ramo interno com PW (foto para o MA).14. Registro do fluxo no ramo externo com PW (foto para o MA).15. Em caso de placa obstrutiva: registro da placa com efeito hemodinâmico ao color; registro do PW no local de maior velocidade; medidas do critério anatômico local (preferencia em corte transversal) - Fotos para o MA.16. Identificação da artéria vertebral com varredura em corte longitudinal do segmento V217. Registro color em corte longitudinal do segmento V2 (foto para o MA)18. Registro do fluxo no segmento V2. Orientar posicionamento do PW, correção de ângulo. Velocidade normal (foto para o MA).19.Varredura caudal até a identificação da origem.20.Foto para o MA da origem.21.Identificação da artéria subclávia, do tronco tireocervical e da artéria mamária.22. Em caso de placa na origem: registro PW do fluxo no local de maior velocidade com foto para o MA.

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CARÓTIDA ESQUERDA1.Varredura bidimensional em cine em corte transversal ao longo da carótida comum, bifurcação e ramos, identificando placas ateromatosas .2. Registro bidimensional das placas ateromatosas em corte transverso.3. Varredura em longitudinal da carótida comum.4. Registro da carótida comum distal com medida da IMT. Orientar como e onde medir ( foto para o MA).5. Varredura em color Doppler ao longo da carótida comum em cine. Orientar posicionamento da caixa de cor.6. Registro do color na carótida comum (foto para o médico assistente- MA).7. Obtenção do fluxo com Doppler espectral na porção mais proximal da CC ( orientação do posicionamento do cursor).8. Obtenção do fluxo na carótida comum distal, 2 cm antes da bifurcação (foto para o MA).9. Registro color da bifurcação com os 2 ramos ou com o ramo interno (foto para o MA).10. Identificação do ramo interno com registro com color de longo segmento deste, em corte longitudinal.11. Identificação do ramo externo com registro com color, em corte longitudinal.12. Registro do fluxo no ramo interno com PW (foto para o MA).13. Registro do fluxo no ramo externo com PW (foto para o MA).14. Em caso de placa obstrutiva: registro da placa com efeito hemodinâmico ao color; registro do PW no local de maior velocidade; medidas do critério anatômico local (preferencia em corte transversal) - Fotos para o MA.15. Identificação da artéria vertebral com varredura em corte longitudinal do segmento V216. Registro color em corte longitudinal do segmento V2 (foto para o MA)17. Registro do fluxo no segmento V2. Orientar posicionamento do PW, correção de ângulo. Velocidade normal (foto para o MA).18.Varredura caudal até a identificação da origem.19.Foto para o MA da origem.20.Identificação da artéria subclávia, do tronco tireocervical e da artéria mamária.21. Em caso de placa na origem: registro PW do fluxo no local de maior velocidade com foto para o MA.

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Classificação Multiparametrica das Estenoses de Carótidas

% EST - Anat

Dist

% EST - Anat loc VPS (cm/s) VDF (c/s) VPS CI/ VDF CC VPS CI/ VDF CC VDF CI/ VDF CC LUMEN R (mm)

Inferior a 20% < 52%

< 125

< 100

< 1,5

< 8,0 <2,6 > 2,2

20-29% 52-57,4

30-39% 58-63,4%

1,5-2040-49% 64-69,4%

50-59% 70-75,4%

125-230

2,0-3,2 8,0-10,0

2,5-5,51,4-2,2

60-69% 76-81,4% 3,2-4,0 11,0-13,0

70-79% 82-87,4

>230 > 4,0

14,0-21,0 1,3-1,0

80-89% 88-93,4% > 100 22,0-30 > 5,5 < 1,0

90-99% 94-99% Fluxo filiforme Fluxo filiforme Fluxo filiforme Fluxo filiforme Fluxo filiforme Fluxo filiforme

Oclusão Sem Fluxo Sem Fluxo Sem Fluxo Sem Fluxo Sem Fluxo Sem Fluxo

* Locais de registro do fluxo Identificação do ramo interno:•Mais calibroso por ter o bulbo•Sem ramos •Orientação posterior do feixe de US•Fluxo com padrão de baixa resistênciaIdentificação do ramo externo•Menos calibroso por ter o bulbo• Com ramos •Orientação anterior do feixe US (lobo da orelha)•Fluxo com padrão de alta resistência

PLACAS:LalizaçãoExtensãoEcogenicidadeSuperfícieEfeito hemodinâmicoGrau de estenose: % redução do diâmetro

*

*

*

*

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TABELAS COM VALORES NORMAIS DE MEDIDAS DA ESPESSURA MEDIO-INTIMALCarotid intimaemedia thickness value distributions in The Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil)

Fig. 1. MaxeMax IMT (mm) nomograms for men and women, all races.

I.S. Santos et al. / Atherosclerosis 237 (2014) 227e235232

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�AULA PRÁTICA III: AORTA ABDOMINAL E RAMOS - PROTOCOLO: AORTO-ILIACO

Indicações: Aneurismas de aorta abdominal e DAOP.

1.Corte longitudinal subxifoide: Aorta, TC e AMS. Documentação e registro.2.Corte longitudinal subxifoide com color: Aorta, TC e AMS. Documentação e registro (foto para o MA).3. Registro do PW na aorta proximal (orientar como obter melhor angulação).4. Corte transverso ao nível da emergência da AMS. Medida do calibre da aorta.5. Identificação da emergência das artérias renais. Registro.6. Corte longitudinal com color do segmento infrarenal.7. Corte transversal com medida da aorta no segmento infrarenal. Registro.8. Varredura transversa até a identificação da bifurcação da aorta.9. Corte transverso com medida da aorta ao nível da bifurcação.10. Registro do PW ao nível da bifurcação em corte longitudinal. (foto para o MA)11. Corte coronal para a identificação da bifurcação da aorta e artérias ilíacas no mesmo plano.12. Obtenção e registro do fluxo na emergencia das ilíacas comuns com PW. Registro com foto para o MA.13. Corte longitudinal obliquo entre a cicatriz umbilical e a crista ilíaca, à direita, para identificação das: AICD, AIID (hipogástrica) e AIED. 14. Mesmo corte com color ou Power Doppler com medida de calibre da AIC. Registro e foto para o MA.15. Corte longitudinal obliquo entre a cicatriz umbilical e a crista ilíaca, à esquerda, para identificação das: AICE, AIIE (hipogástrica) e AIEE. 16. Mesmo corte com color ou Power Doppler com medida de calibre da AIC. Registro e foto para o MA.17. Varredura longitudinal ao longo da ilíaca externa direita.18. Registo PW do fluxo distal da AIED. Registro e foto para o MA com medida da velocidade.19.Verredura longitudinal ao longo da ilíaca externa esquerda.20. Registo PW do fluxo distal da AIEE. Registro e foto para o MA com medida da velocidade.21. Em caso de placas com estenose: registro do efeito hemodinamico ao color; medida da VPS ao PW Doppler no local de maior velocidade. Relação de velocidades pré estenose / local da estenose.

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� Aneurisma da Aorta Abdominal (AAA)

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I. Infrarenal II. Justarenal III. Pararenal

IV. Suprarenal (tipoIV do s ATA)

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Indicações: Pesquisa de isquemia mesentérica.

1.Corte longitudinal subxifoide: Aorta, TC e AMS. Documentação e registro.2.Corte longitudinal subxifoide com color: Aorta, TC e AMS. Documentação e registro (foto para o MA).3. Registro do PW na aorta proximal (orientar como obter melhor angulação).4.Corte transverso com color Doppler ao nível do tronco celíaco (TC) com demonstração de seus ramos: artéria hepática comum e esplénica (imagem em asa de gaivota) (foto para o MA).5. Registro da velocidade na origem do TC com PW Doppler. (foto pro MA).6.Realização das manobras de inspiração máxima e expiração máxima com registro dos fluxos com PW (afastar síndrome de compressão do tronco celíaco).7. Corte longitudinal com color Doppler ao nível da artéria mesentérica superior (AMS) com demonstração de longo segmento paralelo à aorta abdominal (foto para o MA).8. Registro com PW Doppler e medida da velocidade do fluxo na AMS ao nível da origem (foto para o MA) e o mais distal possível.9.Identificação da artéria mesenterica inferior (AMI).10. Corte transverso com color Doppler ao nível AMI (foto para o MA).11.Registro da velocidade na origem do AMI com PW Doppler. (foto pro MA). Orientar correção do angulo.

AULA PRÁTICA III: AORTA ABDOMINAL E RAMOS - PROTOCOLO: VASOS ESPLÂNCNICOS

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AMS TC

PVS ≥ 300cm/s ≥ 200cm/s

VDF ≥ 45cm/s ≥ 55cm/s

AORTA ABDOMINAL E RAMOS - PROTOCOLO: VASOS ESPLÂNCNICOS

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Indicações: Pesquisa de hipertensão reno-vascular; avaliação da função renal.

1.Corte longitudinal subxifoide: Aorta, TC e AMS. Documentação e registro.2.Corte longitudinal subxifoide com color: Aorta, TC e AMS. Documentação e registro (foto para o MA).3. Obtenção do fluxo na aorta com PW Doppler, 2 cm embaixo da emergencia da artéria mesentérica superior, com cuidado com a correção do ângulo de insanção e registro da VPS para calculo da relação renal/aortica ( foto para o MA).4. Corte transversal com a identificação da veia renal esquerda anteriormente à aorta.5. Corte transversal para identificação das artérias renais direita e esquerda.6. Registro em color Doppler da emergência das artérias renais, ambas em um só registro (menina com maria chiquinha) ou cada uma separadamente. (foto para o MA).7. Varredura em corte transverso para pesquisa de artérias renais acessórias.8. Registro do fluxo com medida da VPS na emergência da ARD.9. Seguir a ARD a maior extensão possível.10. Registro do fluxo com medida da VPS na emergência da ARD.11. Seguir a ARD a maior extensão possível.12.Registro do fluxo com medida da VPS na emergência da ARE.13. Seguir a ARE a maior extensão possível.14. Imagem do rim D, em corte coronal com paciente em decúbito dorsal, aproveitando a sombra acústica do fígado. Medida dos diâmetros AP e LL do rim e da espessura cortical. Registro com foto para o MA.15. Imagem do rim D pelo flanco. 16. Obtenção do fluxo nas artérias segmentares ou arqueadas nos polos superior, médio e inferior com as medidas dos índices de resistência vascular parenquimatosa. Registro com foto para o MA de pelo menos uma das 3 curvas.17. Corte transversal do Rim D com identificação do hilo.18. Obtenção do fluxo no hilo com a medida do tempo de aceleração do fluxo. Registro com foto para o MA.19. Corte coronal para identificação da emergencia da ARD na aórta.20.Imagem do rim E pelo flanco. 21. Obtenção do fluxo nas artérias segmentares ou arqueadas nos polos superior, médio e inferior com as medidas dos índices de resistência vascular parenquimatosa. Registro com foto para o MA de pelo menos uma das 3 curvas.22. Corte longitudinal do rim E com identificação do hilo.

AULA PRÁTICA III: AORTA ABDOMINAL E RAMOS - PROTOCOLO: ESTUDO DAS ARTÉRIAS RENAIS

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�23. Obtenção do fluxo no hilo com a medida do tempo de aceleração do fluxo. Registro com foto para o MA.24. Corte coronal para identificação da emergencia da ARE na aórta.

AORTA ABDOMINAL E RAMOS - ARTÉRIAS RENAIS

N < 1,25 m/s

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ESTENOSE DE ARTÉRIA RENAL CRITÉRIOS DIRETOS

Velocidade de pico sistólico (VPS): >180 cm/s

Relação Renal/ Aorta : > 3,5 Artéria renal principal Sensibilidade :93 % Especificidade: 98 %

VPP:98 %; VPN:94 %; Acurácia: 96 % Estenose > 60%

ESTENOSE DE ARTÉRIA RENAL CRITÉRIOS INDIRETOS

Tempo de aceleração ≥ 100 mseg

Índice de aceleração < 200 cm/s² Estenose > 60%

Artérias segmentares e interlobares

Rim < 9 cm de diâmetro AP

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1. Corte transversal ao nível da prega inguinal: identificar a imagem do “mikey"e fazer uma varredura cranial para identificar a bifurcação da artéria femoral comum.

2. Rodar para o eixo longitudial: identificar a AFC se bifurcando, ligar o color ou angio e registrar imagem da bifurcação e ramos. (foto para o MA)

3. Registrar padrão do fluxo na artéria femoral comum, para avaliação do estado das artérias de ïnflow”. (foto para o MA).

4. Obtenção e registro do fluxo com PW Doppler na emergência da femoral profunda.5. Obtenção e registro do fluxo com PW Doppler na emergência da femoral superficial.6. Varredura em corte longitudinal de toda a extensão da artéria femoral superficial. 7. Registro com color de onde houver placas com distúrbio de fluxo. (foto para o MA).8. Registro das velocidades pré estenose e no local de maior estenose com mediadas da

velocidade de pico sistêmico, diastólica final e relação das VPS.9. Registro do fluxo na AFS distal com foto para o MA.10.Avaliação da poplíteo suprapatelar, e se necessário, trocar o transdutor para um de

menor frequência, em caso de suspeita de estenose ao nível do canal adutor.11. Identificação da artéria e veia poplítea retropatelar pelo corte transversal.12. Registro da poplítea retropatelar em color Doppler com foto para o MA.13.Registro do fluxo com medida da VPS ao nível da poplítea retropatelar.14. Varredura caudal até a identificação da bifurcação em artérias fibular e tibial posterior.

(registro fotografaico para o MA)15.Deslocamento para a região posterior ao maléolo interno e identificação da ATP. 16.Registro fotografico da ATP distal e de seu fluxo (foto para o MA).17.Varredura cranial em corte longitudinal de toda a extensão da ATP até a sua origem.18.Registro das velocidades pré estenose e no local de maior estenose com mediadas da

velocidade de pico sistêmico, diastólica final e relação das VPS.19. Identificação da artéria pediosa dorsal no dorso do pé.20. Registro do fluxo na pediosa (foto para o MA)21.Varredura cranial em corte longitudinal de toda a extensão da ATA até a sua origem.22. Identificação o da artéria fibular,posteriormente à fibula. Identificação de seus ramos

perfurantes.23.Varredura cranial em corte longitudinal de toda a extensão da AF até a sua origem.24.Registro fotografico da ATP distal e de seu fluxo (foto para o MA).25.Registro das velocidades pré estenose e no local de maior estenose com mediadas da

velocidade de pico sistêmico, diastólica final e relação das VPS.

AULA PRÁTICA IV: ARTERIAL DOS MEMBROS INFERIORES

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�ARTERIAL DOS MEMBROS INFERIORES

ONDAREVERSA

RELAÇÃOVELOCIDAD

E

29 - 49% PRESENTE <100%

50 - 74% AUSÊNTE 100-200%

75- 99% AUSÊNTE > 200%

•Velocidades Sistólicas Normais

Artérias femorais : 80 a 100 cm/sArtéria poplítea : 60 a 80 cm/sArtérias tibiais : 40 a 60 cm/s

• Janela espectral limpa

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DENOMINAÇÃ0 SIGNIFICADO CLÍNICO SITUAÇAO DE OCORRÊNCIA

TRIFÁSICO

Padrão de fluxo encontrado em

indivíduos jovens e normais.

Normal

TRIFÁSICO SEM O COMPONENTE

ELASTICO

Padrão de fluxo encontrados em idosos

com diminuição da elasticidade do vaso

Idosos normaisMal alinhamento do

feixe de US

BIFÁSICO HIPEREMICO

Sem componente reverso, porém toca na

linha de base.Velocidades aumentadas

Processos inflamatóriosVasodilataçao reativa

normal

BIFÁSICO PÓS OBSTRUTIVO

Sem componente reverso, porém encosta

na lina de base.Velocidades baixas

Pós obstruções moderadas

BIFÁSICO COM PAM COMPONENTE

DIASTÓLIVO REVERSO

Componente reverso pandiastólico

Normalmente com velocidades normais

Vasos que fornecem colaterais para outras arterias com estenose.Na maioria dos casos, estes vasos não tem

lesões proximais.

BIFÁSICO “TO AND FRO"

Componente reverso pandiastólico acentuado

PseudonaneurismasRndoleaks do tipo II

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DENOMINAÇÃO DOS FLUXOS ARTERIAOS E PONTOS DE CONTRADIÇÃOPosição: Supina, de preferência em Tremdelemburg reverso.

MONOFÁSICO AGUDOVelocidade baixa

Tempo de aceleração pouco aumentado

Pós estenoses moderada e moderadas

a importanteCom reserva de vasodilatação

MONOFÁSICO AMORTECIDO

Velocidade baixaTempo de aceleração

aumentado

Pós estenoses importantes ou pós

oclusãoCom reserva de vasodilatação

MONOFÁSICO EXTREMAMENTE

AMORTECIDO

Velocidade muito baixaTempo de aceleração

muito aumentado

Pós oclusãoCom reserva de vasodilatação

MONOFÁSICO SEM DIASTOLE

Velocidade extremamente baixaTempo de aceleração aumentado, sem fluxo

na diastólr

Pós oclusãoSEM reserva de vasodilatação

Lesões multisegmentar grave

CONTÍNUO

Velocidade extremamente baixaTempo de aceleração

tão aumentado, que não se distingue a VPS da

VDF

Pós oclusãoCom reserva de vasodilatação

Lesões multisegmentar grave

REVERSO

Velocidade Baixa; pode estar au não amortecido

e pode até ter componente reverso

Enchimento retrogrdo de um vaso com oclusão proximal

DENOMINAÇÃ0 SIGNIFICADO CLÍNICO SITUAÇAO DE OCORRÊNCIA

•Descrição de fluxo em 3 categorias é insuficiente.

•Incapaz de refletir as várias alterações fisiológicas que podem influenciar

as características do fluxo

•Individualizar a descrição do fluxo para cada situação

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1. Corte transversal abaixo da prega inguinal para identificação dos vasos. Procurar imagemdo “Mikey”.

2. Realizar manobra de compressão com o transdutor.3. Corte longitudinal ao nível da junção safeno-femoral. Registrar com mapeamento do

fluxo a cores ( foto para o MA).4. Obtenção da curva do fluxo com o PW Doppler, para avaliação da fasicidade. e realizar

manobra de valsalva para pesquisa de refluxo. Registrar a velocidade e comprar com o lado contra-lateral (foto para o MA).

5. Identificar a bifurcação da veia femoral comum. Registrar (corte longitudinal com color).6. Fazer varredura caudal, em corte transverso ao longo de toda a extensão da veia

femoral superficial, realizado a manobra de compressão a cada 5 cm.7. Obter espectro de fluxo no terço médio da veia femoral superficial, realizando a manobra

de valsalva simultaneamente com a manobra de compressão distal. Registrar (fotopara o MA).

8. Escanear com o auxilio do color Doppler ao nível do canal adutor, já que neste segmento há dificuldade de se realizar a manobra de compressão.

9. Identificar a safena magna ao longo da coxa e realizar manobra de compressão para afasta

10.Posicionar o transdutor no oco poplíteo e em corte transverso identificar as estruturas vasculares desta região ( artéria e veia poplítea, artéria e veias gastronômicas mediais e veia safena parva em seu compartimento safeno.

11. Realiza manobras de compressão, pesquisa de refluxo ( valsalva associada a compressão distal) e registrar a veia poplitea e o fluxo (em color e com Doppler espectral)

12. Identifica a cabeça medial do gastrocnêmio e o musculo solear. Fazer varredura e manobra de compressão.

13. Acompanhar a veia poplítea até a sua divisão, realizando a manobra de compressão.14. Posicionar o transdutor posteriormente ao maléolo medial e identificar as veias e artéria

tibiais posteriores.15. Fazer varredura cranial ao longo de toda a veia TP com manobras de compressão a

cada 5 cm.16.Fazer foto em qualquer segmento, aumentando o fluxo venoso com a manobra de

compressão distal.17.Posicionar o transdutor posteriormente a fíbula e identificar as veias e artéria fibulares.

AULA PRÁTICA Va: VENOSO DE MEMBROS INFERIORES - PROTOCOLO DE PESQUISA DE TROMBOSE VENOSA PROFUNDA

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�18. Fazer varredura cranial ao longo de toda a veia TP com manobras de compressão a

cada 5 cm.19.Fazer foto em qualquer segmento, aumentando o fluxo venoso com a manobra de

compressão distal.20. Identificar a safena parva e realizar manobra de compressão para afastar tromboflebite.

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Critérios diagnósticos

Trombose aguda Trombose crônica

Incompressibilidade esponjosa firme

Diâmetro da veia dilatado diminuído

Ecogenicidade ecolucente ecogênica

Heterogenicidade homogênia heterogênea

Superfície luminal lisa irregular

Colaterais ausentes presentes

Canal de fluxo confluente múltiplo

Trombo flutuante Pode estar presente ausente

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Posição: ortostatismo, em casos especiais pode ser realizado em Tremdelemburg reverso.

1. Avaliação clínica do paciente para identificação da topografia das veias varicosas e da classe clínica de insuficiência venosa crônica.

2. Realizar memo protocolo de TVP ( tópico acima).3. Corte transversal abaixo da prega inguinal para identificação dos vasos. Procurar

imagem do “Mikey”.4. Realizar manobra de compressão com o transdutor.5. Corte longitudinal ao nível da junção safeno-femoral. Registrar com mapeamento do

fluxo a cores ( foto para o MA).6. Posicionamento da amostra de Doppler pulsado na JSF e avaliação de refluxo com

manobra de compressão distal associada a valsava.7. Varredura em corte transverso de toda a safena magna na coxa para: identificação das

variações anatômicas e pesquisas de ponto do início do refluxo e pontos de transferencia do refluxo.

8. Medida dos calibres da SM em pelo menos 3 pontos ao longo da coxa.9. Posicionamento do transdutor na fossa poplítea para identificação da junção safeno-

poplitea e pesquisa de refluxo neste ponto.10.Varredura em corte transverso de toda a safena magna na perna para: identificação

das variações anatômicas e pesquisas de ponto do início do refluxo e pontos de transferencia do refluxo.

11. Medida dos calibres da SM em pelo menos 3 pontos ao longo da perna.12.Varredura em corte transverso de toda a safena parva na perna para: identificação das

variações anatômicas e pesquisas de ponto do início do refluxo e pontos de transferencia do refluxo.

13.Avaliação das veias varicosas não relacionadas as safena.14.Pesquisa dos pontos de drenagem do fluxo recirculante para o sistema venoso

profundo: avaliação das veias perfurantes (localização, medida, papel fisiopatológico).15.Desenho esquemático contendo veias tronculares, principais variações anatômicas,

pontos de início do refluxo, vias de escoamento do refluxo e localização das perfurantes.16.Checar a correlação entre o esquema e os achados clínicos.

AULA PRÁTICA Vb: VENOSO DE MEMBROS INFERIORES - PROTOCOLO DE PESQUISA DE AVALIAÇÃO DE INSUFICIENCIA VENOSA E MAPEAMENTO DE VARIZES

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Superficial

Perfurantes

Profundo

Sup

Prof

• 3 sistemas

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LEMBRETES IMPORTANTES:- O refluxo venoso pode se iniciar em qualquer parte do sistema venoso profundo, do

sistema superficial ou das veias perfurantes.- Mais frequentemente é parte de um processo retrógrado com a identificação de um

circuito de recirculação, porém pode ser um processo localizado, acometendo pontos isolados.

- Ambos os protocolos de estudo venoso, incluem a avaliação do SVP, do SVP e das veias perfurantes.

- A piora clínica ocorre em paralelo ao processo hemodinâmico, portanto, quanto mais avançada a classe de IVC, maior o número de veias acometidas no processo fisiopatológico.

- Procurar sempre identificar: Ponto de insuficiência transfascial; ponto de insuficiência distal, vias de escoamento, pontos de triagem e repercussão nas veias do SVP.

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� CLASSIFICAÇÃO CEAP DAS DOENÇAS VENOSAS CRÔNICAS (Maui-1994)

Classificação clínica Classe 0: Sinais de doenças venosas não visíveis e não palpáveis. Classe 1: Telangiectasia ou veias reticulares. Classe 2: Veias varicosas Classe 3: Edema Classe 4: Alterações cutâneas: Pigmentação, eczema venoso,dermatoesclerose. Classe 5: Classe 4 + úlcera venosa cicatrizada. Classe 6: Classe 4 + úlcera venosa aberta. Classificação etiológica Congênita: Ec Primária: Ep (causa indeterminada) Secundária: Es ( pós-trombótica, pós-traumática e outras) Classificação anatômica Superficiais: As Profundas: Ad Perfurantes: Ap Classificação fisiopatológica Refluxo: Pr Obstrução: Pó Refluxo + obstrução: Pr,o

Classificação anatômica Segmento Veias Superficiais

1 Telangiectasias / Veias reticulares 2 Veia Safena Magna acima do joelho 3 Veia Safena Magna abaixo do joelho 4 Veia Safena Parva 5 Veias não-safenas

Veias Profundas 6 Veia Cava inferior 7 Veia Iliaca comum 8 Veia Ilíaca interna 9 Veia Ilíaca externa 10 Veias da Pelve e gonadais etc. 11 Veia Femoral comum 12 Veia Femoral profunda 13 Veia Femoral superficial 14 Veia Poplítea 15 Veias Tibiais anterior,posterior e fibular 16 Veias musculares ( gastrocnemio e sóleo)

Veias Perfurantes 17 Coxa 18 Perna

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