escola de engenharia de agrimensura

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PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS, INSTALAÇÕES, TRANSPORTE, ARMAZENAMENTO E MANUSEIO DE MATERIAIS E INSUMOS ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA ADÉLIA RODRIGUES, JÚLIO GARCIA E CAETANO MOURA , JOSÉ BONIFÁCIO

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ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA. PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS, INSTALAÇÕES, TRANSPORTE, ARMAZENAMENTO E MANUSEIO DE MATERIAIS E INSUMOS. ADÉLIA RODRIGUES, JÚLIO GARCIA E CAETANO MOURA , JOSÉ BONIFÁCIO. ESCOLA DE ENGENHARIA ELETROMECANICA DA BAHIA. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS, INSTALAÇÕES, TRANSPORTE, ARMAZENAMENTO E MANUSEIO DE MATERIAIS E INSUMOS

ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

ADÉLIA RODRIGUES, JÚLIO GARCIA E CAETANO MOURA , JOSÉ BONIFÁCIO

Page 2: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS EM MAQUINAS EQUIPAMENTOS E

INSTALAÇÕES

PROF: BONIFACIO

ESCOLA DE ENGENHARIA ELETROMECANICA DA BAHIA

POS -GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA

Page 3: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

PREVENÇÃO e CONTROLE

• Prevenir,precaver , acautelar,antever...

• Controlar... Administar, respeitar limites.

• Investir em Ações Proativas - Preventivas.

• Investir em Ações Corretivas – Reativas

• Custos

Page 4: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

Objetivo do Controle

• “Manter os processos dentro dos tubos e equipamentos”

ELIMINAR PERDAS :PESSOAIS, PATRIMONIAIS E AMBIENTAIS

Page 5: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

PREVENIR É MELHOR QUE REMEDIAR!!!

• CASES

Page 6: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

Piramide de FRANK and BIRD

Page 7: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

Piramide do ACIDENTE ATUALIZADA

PERDA GRAVE1

PERDA MÉDIA30

PERDA PEQUENA300PERDAPOTENCIAL

3.000DESVIOS

30.000

A Relação PERDAS X DESVIOS

REFERENCIA

Page 8: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

PERIGOS E RISCOS

CONCEITO: PERIGO É CONDIÇÃO INERENTE A UMA SUBSTANCIA OU

ATIVIDADE

Page 9: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

PERIGO

• UMA CONDIÇÃO EXISTENTE!!!

PERIGO INERENTE

SUBSTANCIAS

ATIVIDADES

DANO

PESSOAS

INSTALAÇÕES

MEIO AMBIENTE

Page 10: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

RISCO

• A LIBERAÇÃO GRADUAL DO PERIGO !!!

RISCO = PERIGO/SALVAGUARDAS ( MEDE A CAPACIDADE QUE O PERIGO TEM)

RISCO BAIXO

RISCO MEDIO

RISCO ALTO

Page 11: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

O que é trabalhar comO que é trabalhar com

Prevenção

Controle

Remediação

Prevenção Trabalhando no numerador da relação de

risco / perigo e proteção Eliminando ou diminuindo perigos Ex.: Não deixando entrar produtos

químicos perigosos, minimização de inventários, etc.

Controle Desenvolvendo ações de:

Inspeções Auditorias Liberações de serviços Análises

Remediação Atendimento a emergências Planos de resgate

Page 12: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

PRINCÍPIO DO LEÃO

• IDENTIFICAR ---- foto do leão• AVALIAR---- ver o tamanho e idade do leão• CONTROLAR--- na jaula• SUBSTITUIR---- troca o leão por um gato ou

um poodle• REDUZIR---leão na jaula

Page 13: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

IDENTIFICAR O PERIGO

Page 14: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

AVALIAR O PERIGO

Page 15: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

CONTROLAR...SENTA QUE O LEÃO E MANSO !!!!

Page 16: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

SUBSTITUIR O PERIGO

Page 17: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

REDUZIR O PERIGO

Page 18: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

AVALIAÇÃO DO RISCO

• O que pode dar errado?== Identificar o Perigo

• Com que frequencia ?=== Avaliar a probabilidade

• Quais os impactos resultantes ?==Avaliar a severidade

Perguntas chaves?

Page 19: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

DEFINIÇÕES CLÁSSICAS

• RISCO = f (FREQUENCIA e CONSEQUENCIA)

• RISCOS DEVIDOS A ATIVIDADES E SUBSTANCIAS SÃO POTENCIAS DE OCORRENCIAS COM CONSEQUENCIAS INDESEJADAS.

• PERIGO É UMA FONTE DE RISCOS

Page 20: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA
Page 21: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

TIPOS DE ANÁLISE DE RISCOS

• QUALITATIVAS• Identifica e classifica os cenários de acidentes

de acordo com a severidade e frenquencia dos riscos.

• QUANTITATIVAS• Identifica e calcula a frequencia dos cenários,

determina as áreas vulneráveis e consequen-cia s dos cenários identificados.

Page 22: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

TÉCNICAS /QUALITATIVAS

• ANÁLISE HISTORICA

• ANÁLISE RELIMINAR DE PERIGOS– PROCESSO– SERVIÇOS

• ANÁLISE DE PERIGOS E CONDIÇOES OPERACIONAIS (Hazards Operation – Hazop)

Page 23: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

UM ESTUDO DE HAZOP

Page 24: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

UM ESTUDO DE APP de PROCESSO

Page 25: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

UM ESTUDO DE AST-ANÁLISE DE SEGURANÇA DA TAREFA

Page 26: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

UM ESTUDO DE APP de Serviço(APPS)

Page 27: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

TÉCNICAS /QUANTITATIVAS

• ANÁLISE DE VULNERABILIDADE

• AQR-ANÁLISE QUANTITATIVA DE RISCOS

Page 28: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

TECNICAS SEMI-QUANTITATIVAS

• SIL –Safety Integrity Layer

• LOPA- Layer of Protetion Analysis

Page 29: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

RESULTADO DE UMA AQR

Page 30: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

Camadas de Proteção Industrial

Page 31: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

• BARREIRAS PREVENTIVAS

– Evitam que o evento aconteça.

• BARREIRAS MITIGADORAS

– Evitam que o evento se propague

– Provocação: Onde atuar?

Page 32: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

• EXERCÍCIO INDIVIDUAL• a)Identifique os três maiores perigos do seu

local de trabaho/atividade?• b)Qual a Sua natureza e impactos potenciais?• c) Como eles são controlados?• d) O que você espera de performance dos seus controles?• e) O que você faz para assegurar que os controles estão operacionais?

Page 33: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

• Risco

Prevenção, Controle e RemediaçãoPrevenção, Controle e Remediação

RiscoPerigo

Salvaguardas

• Prevenção RiscoPerigo

Salvaguardas Eliminar ou

minimizar os perigos

RiscoPerigo

Salvaguardas• Controle

Inserir barreiras para tornar o risco aceitável

• RemediaçãoRiscoPerigo

Salvaguardas

Planos de ação em caso de falha das barreiras

Page 34: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

QUEIJO SUIÇO DE James Reason

QUEIJO SUIÇO

Page 35: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

De modo a reduzir o potencial futuro de maiores incidentes e perdas, três tipos de barreiras de proteção são considerados:

• Planta – Equipamentos, sistemas de controle e lay out para controlar e mitigar os perigos para pessoas, além de melhorar a produtividade.

• Processos – Sistemas de gerenciamento para identificar, controlar e mitigar os riscos e direcionar melhorias contínuas operacionais.

• Pessoas – Capacidade do pessoal em termos de habilidades de liderança, relevante conhecimento e experiência, e cultura organizacional.

CONCEITOS ESTRATÉGICOS DE CONTROLE DE RISCOS

Page 36: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

CENÁRIO ...Incêndio,Explosão, contaminação

BARREIRAS PREVENTIVAS

BARREIRAS MITIGADORAS

ESTRATÉGIA DE GERENCIAMENTO CONTÍNUO DOS RISCOS - FOCO CRIAÇÃO CULTURA

Page 37: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

BARREIRAS PREVENTIVAS• São salvaguardas que evitam que o acidente ocorra, como:

– Programas de Inspeção e manutenção em linhas, equipamentos e acessórios;

– Programas de Testes de instrumentos e equipamentos de segurança;– Programas de Treinamentos;– Pavimentação do solo, Construção de canaletas para tratamento ou

substituição das pluviais;– Modificações (estudo) de projeto para melhoria da segurança

(instalação de redundâncias de componentes/instrumentos de proteção ou substituição de componentes em fim da vida útil);

• Relacionadas à diminuição da frequência / probabilidade dos eventos indesejados

Page 38: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

BARREIRAS MITIGADORAS

• São formas de combate ou identificação/detecção do cenário de acidente ou minimização dos danos gerados pelo mesmo, como:– Sistema de combate a incêndio;– Instalação de válvulas de bloqueio de acionamento

remoto/automático;– Instalação de detectores de gases inflamáveis;– Construção de diques de contenção;– Programa de Ação de Emergência.

• Relacionadas às conseqüências dos eventos indesejados.

Page 39: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

ENGENHARIA

MANUTENÇÃO

OPERAÇÃO

SEGURANÇA

BARREIRAS PREVENTIVAS

Page 40: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

ENGENHARIA

• Exemplos:

– Sistema interligado pela fase vapor;– Equipamentos enquadrados na NR-13;– Equipamentos montados de acordo com norma

específica.

Page 41: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

MANUTENÇÃO

• Exemplos:

– Foi criado procedimento para inspeção dos suportes de linhas e equipamentos;

– Existem testes hidrostáticos e inspeções regulares nos tubos e camisas dos trocadores de calor;

– É realizada inspeção periódica quanto a vazamento de material radioativo e existe Plano de Proteção Radiológica;

– Existe uma rotina semanal realizada aos domingos, para teste/ funcionamento da operação/ eficiência dos anéis de vapor.

Page 42: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

OPERAÇÃO

• Exemplos:

– Quando em partida da unidade, existe uma rotina de purga com nitrogênio em toda planta e somente depois da certeza de inexistência de vazamento, ou seja teste de estanqueidade (manutenção de pressão nas linhas), é que se dá a partida com produto (nafta);

– Existe procedimento operacional que diz ao operador que ele é obrigado a fechar todas as válvulas manualmente antes do reacendimento do forno;

– Existe procedimento operacional explícito para manuseio e preparo das soluções do produto.

Page 43: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

SEGURANÇA

• Exemplos:

– Existe alarme de pressão alta, com intertravamento da alimentação do reator;

– Existem duas válvulas de alívio de pressão nas esferas;

– Existe injeção de nitrogênio no header do flare ácido de forma a diluir e facilitar o escoamento do gás.

Page 44: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

ENGENHARIA

MANUTENÇÃO

OPERAÇÃO

SEGURANÇA

BARREIRAS MITIGADORAS

Page 45: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

ENGENHARIA

• Exemplos:

– Sistema de indicação de nível de alta confiabilidade;

Page 46: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

MANUTENÇÃO

• Exemplos:

– Programa de manutenção preventiva do sistema de combate a emergência.

Page 47: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

OPERAÇÃO

• Exemplos:

– No caso de pressão alta na sucção e na descarga do compressor, a corrente é enviada para o “flare” ou para o “vent”, na indisponibilidade de alívio pelo “flare”;

Existem válvulas com acionamento remoto na alimentação da área, para bloqueio em caso de vazamento de produto;

Existe sistema de injeção de N2 na sucção do ejetor, para controle da pressão .

Page 48: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

SEGURANÇA

• Exemplos:

– Toda a área apresenta canaleta coletora enviando para o sump-tank;

– Há sistema de combate a emergências na área;– Existe válvula de fechamento rápido no tanque,

para isolamento do inventário;– O forno apresenta uma janela de explosão.

Page 49: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

CENÁRIO ...Incêndio,Explosão, contaminação

BARREIRAS PREVENTIVAS

BARREIRAS MITIGADORAS

AUDITORIA DAS BARREIRAS

Sistema de Combatea Emergência

Page 50: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

Programa de Auditoria das Barreiras

• Objetivo: – Avaliar a confiabilidade das barreiras preventivas e

mitigadoras, garantindo a sua ação para reduzir a frequência ou consequência de eventos acidentais:

– Exemplo – Sistema de Combate a Emergências:

– 100% de confiabilidade: inspeção e teste do sistema realizados periódicamente;

– 50% de confiabilidade: inspeção realizada, sem teste;– 0% de confiabilidade: não há teste nem inspeção realizada.

Page 51: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA
Page 52: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

MAQUINAS E EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS

Page 53: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

Avaliar Grau de Risco em Equipamentos/Instalações

•Identificar o tipo de substâncias presentes (características)

•Condições ambientais

•Tipos e características dos equipamentos

•Condições operacionais

•Identificar as fontes de risco (partes do equipamento que podem liberar material inflamável para o meio externo)

•Delimitar volume de influência que as fontes de risco apresentam – espaço tridimensional que pode forma uma mistura explosiva

CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS – Volume de Risco

Page 54: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

Equipamentos Rotativos

•Bombas

•Compressores

•Ventiladores

•Turbinas

Equipamentos Estáticos

•Vasos de Pressão / Tanques

•Tubulações

•Trocadores de Calor

•Fornos

•Caldeiras

Estruturas •Concreto armado (edificações)

•Metálicas

Sistemas •Elétricos

•Pneumáticos

•Hidráulicos

Equipamento de Movimentação de Carga

•Guindaste

•Empilhadeira

Ferramentas •Manuais /Automática

Page 55: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

LEGISLAÇÃO,NORMAS, CÓDIGOS E PADRÕES DE ENGENHARIA

REQUISITOS DE PROJETOS, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÕES MÁQUINAS

EQUIPAMENTOS

ESCOLA DE ENGENHARIA ELETROMECANICA

PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS

Page 56: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

ABNT- Associação Brasileira de Normas Récnicas

Page 57: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

A INSTITUIÇÃO – ABNT • Fundada em 1940, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o

órgão responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro.

É uma entidade privada, sem fins lucrativos, reconhecida como único Foro Nacional de Normalização através da Resolução n.º 07 do CONMETRO, de 24.08.1992.É membro fundador da ISO (International Organization for Standardization), da COPANT (Comissão Panamericana de Normas Técnicas) e da AMN (Associação Mercosul de Normalização).

A ABNT é a única e exclusiva representante no Brasil das seguintes entidades internacionais: ISO (International Organization for Standardization), IEC (International Electrotechnical Comission); e das entidades de normalização regional COPANT (Comissão Panamericana deNormas Técnicas) e a AMN (Associação Mercosul de Normalização).

Page 58: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

LEGISLAÇÃO E NORMAS APLICÁVEIS AO TEMA.

NORMAS REGULAMENTADORAS BÁSICAS:NR- 8 - EDIFICAÇÕES (Segurança e Conforto)NR-10 - SEG. EM INSTALAÇÕES ELÉTRICASNR-12 - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOSNR-13 - CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO.NR-14 - FORNOSNR-20 - LÍQUIDOS COMBUSTIVEIS E INFLAMÁVEIS

Page 59: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

API - American Petroleum Institute

• American Petroleum Institute, comumente chamada de API, é uma entidade técnica Americana, reconhecida mundialmente que trata de questões técnicas ligadas a industrialização de óleo,gás natural ,representa cerca de 400 corporações envolvidas na produção, refinamento, distribui-ção e muitos outros aspectos ligados a indústria de petróleo

• Por examplo:– API 610 = especificação de bombas centrífugas– API 682 = selos mecanics– API 677 = padronização de acionadores( gear units)

Page 60: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

American National Standards Institute - ANSI

• American National Standards Institute ("Instituto Nacional Americano de Padronização"), também conhecido por sua sigla ANSI, é uma organização particular estado-unidense sem fins lucrativos que tem por objetivo facilitar a padronização dos trabalhos de seus membros.

• Segundo a própria organização, o objetivo é melhorar a qualidade de vida e dos negócios nos Estados Unidos.

• Por ser uma entidade padrão de uma economia forte , outras entidades semelhantes no mundo seguem alguns do padrões adotados pela ANSI.

• Seu equivalente no Brasil seria o INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, reponsável pela acreditação de órgãos certificadores e normalização das características metrológicas, materiais e funcionais dos bens manufaturados, tanto os produzidos no País quanto os importados.

Page 61: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

NFPA - National Fire Protection Association .

Regulamentos em geral sobre sistemas de proteção e combate a incendios

Page 62: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

NEC – National Electrical Code

• The National Electrical Code (NEC), or NFPA 70, is a United States standard for the safe installation of electrical wiring and equipment. It is part of the National Fire Codes series published by the National Fire Protection Association (NFPA).

• The National Electrical Code (NEC), ou NFPA 70, é uma norma americana para a instalação segura de fiação elétrica e equipamentos. É parte da série National Fire Códigos publicados pela National Fire Protection Association (NFPA).

Page 63: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

IEC – International Electrotechnical Commision

• The IEC is the world's leading organization that prepares and publishes International Standards for all electrical, electronic and related technologies — collectively known as "electrotechnology". The World of the IECSpend a few minutes to see IEC Standards and Conformity Assessment in the world around you.

• Wherever you find electricity and electronics, you find the IEC supporting safety and performance, the environment, electrical energy efficiency and renewable energies.

• A IEC é uma organização principal do mundo, que prepara e publica padrões internacionais para todas as tecnologias elétricas, eletrônicas e afins - conhecidos coletivamente como "electrotecnia". O Mundo da CEI Gaste alguns minutos para ver IEC Normas e Avaliação da Conformidade no mundo ao seu redor. Onde quer que você encontrar eletricidade e eletrônica, você encontrará o IEC apoio à segurança e desempenho, o ambiente, a eficiência de energia eléctrica e energias renováveis.

Page 64: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

ASTM- American Society for Testing and Materials

• A ASTM foi fundada em 1898 nos Estados Unidos como American Society for Testing and Materials, por um grupo de cientistas e engenheiros, liderados por Charles Benjamin Dudley, para analisar as frequentes quebras dos trilhos de trem. Como resultado, o grupo desenvolveu uma norma para o aço utilizado nas ferrovias.

• Diversas outras entidades normatizadoras foram formadas nos anos seguintes, como a BSI (Grã-Bretanha - 1901), DIN (Alemanha - 1917) e AFNOR (França - 1926). No entanto, a ASTM se difere destas entidades por não ser um órgão nacional de normatização, função desempenhada nos Estados Unidos pela ANSI. Apesar disto, a ASTM afirma ser a maior entidade mundial no desenvolvimento de normas técnicas.

• Atualmente, a ASTM mantém milhares de equipes técnicas e mais de 12 mil normas, sendo que o livro anual de normas ASTM contém 77 volumes.

Page 65: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

ASME- American Society of Mechanical Engineers

• ASME helps the global engineering community develop solutions to real world challenges. Founded in 1880 as the American Society of Mechanical Engineers, ASME is a not-for-profit professional organization that enables collaboration, knowledge sharing and skill development across all engineering disciplines, while promoting the vital role of the engineer in society. ASME codes and standards, publications, conferences, continuing education and professional development programs provide a foundation for advancing technical knowledge and a safer world.

• ASME ajuda a comunidade global de engenharia no desenvolvimento de soluções para os desafios do mundo real. Fundada em 1880 como American Society of Mechanical Engineers, ASME é uma organização sem fins lucrativos de profissionais que permite a colaboração ea partilha de conhecimentos eo desenvolvimento de competências em todas as disciplinas de engenharia, bem como promover o papel fundamental do engenheiro na sociedade. Códigos ASME e normas, publicações, conferências, educação continuada e programas de desenvolvimento profissional fornecer uma base para o avanço do conhecimento técnico e um mundo mais seguro.

Page 66: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

ISA - Instrument Society of America

• The International Society of Automation (ISA) formerly known as1The Instrumentation, Systems, and Automation Society is a non-profit technical society for engineers, technicians, businesspeople, educators and students, who work, study or are interested in industrial automation and pursuits related to it, such as instrumentation. It was originally known as the Instrument Society of America. The society is more commonly known by its acronym, ISA, and the society's scope now includes many technical and engineering disciplines.

• A Sociedade Internacional de Automação (ISA), anteriormente conhecido as1The Instrumentation, Systems and Automation Society é uma organização sem fins lucrativos da sociedade técnico de engenheiros, técnicos, empresários, educadores e estudantes, que trabalham, estudam ou estão interessadas em automação industrial e atividades relacionadas com a ele, como instrumentação. Ela era originalmente conhecida como Instrumento da Sociedade da América. A sociedade é mais comumente conhecido por sua sigla, ISA, eo alcance da sociedade agora inclui muitas técnicas e de engenharia.

Page 67: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

Algumas Comissões de Normalização Técnica :

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

NEC – National Electrical Code

IEC – International Electrotechnical Commision

ASME – American Society of Mechanical Engineers

ASTM - American Society for Testing and Materials

API - American Petroleum Institute

Page 68: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

•Conceitos Básicos

Perigos / Riscos

Substâncias

Manutenção

Técnicas de Inspeção

Inspeção Baseada em Risco

•Equipamentos

1) Vasos de Pressão

Conceitos

NR 13 VASOS DE PRESSÃO

SPIE-SERVIÇO PROPRIO DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS

API 579 – RBI???

Page 69: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

Conceitos Iniciais

Propriedade Básica das Substancias

•Ponto de Fulgor – Menor temperatura na qual o líquido libera vapor em quantidade suficiente para forma uma mistura inflamável.

•Pressão de Vapor – Para um dada temperatura é a mínima pressão onde inicia a vaporização do líquido na superfície.

•Ponto de Combustão – Menor temperatura na qual a mistura vapor com ar é inflamada por uma fonte externa de ignição continua a queimar acima da superfície do líquido.

•Líquido Combustível – Líquido que possua ponto de fulgor igual ou maior que 37,8 ºC (NBR 7505 – NFPA 30)

•Líquido Inflamável – Líquido que possua ponto de fulgor inferior a 37,8 ºC.

Page 70: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

Faixa de inflamabilidade (20 ºC e 1 bar)

Limite Inferior (Ponto inferior de inflamabilidade) – A mínima concentração na qual a mistura se torna inflamável.

Limite Superior (Ponto superior de inflamabilidade) – A máxima concentração na qual a mistura se torna inflamável.

Ponto de Temperatura de Densidade

Substância Inferior vol (%) Superior vol (%) Fulgor (ºC) Ignição (ºC) Relativa

Metano CH4 5 15 595Benzeno C6H6 1,2 8 -11 560 2,7Alcool Etílico (C2H5)2O 3,5 15 21 378 2,0Hidrogênio H2 4 75,6 560 0,07Acetileno C2H2 1,5 82 305 0,9

Limites de Inflababilidade

Page 71: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

•Deflagração : Velocidade de combustão baixa (cm/s) Ligeiro acréscimo de pressão.

•Explosão : Velocidade de combustão da ordem de m/s. Processo de combustão instável. Aumento considerável de pressão.

•Detonação : Velocidade de combustão da ordem de Km/s. A mistura se decompões quase que instantaneamente. Ruído forte e pressões elvadas durante combustão.

Page 72: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

IMAGENS EXPLOSIVAS !!!

Page 73: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

Deflagração é um processo de combustão subsônica que normalmente se propaga através de condutividade térmica (a camada de matéria que está em combustão aquece a camada de matéria vizinha, mais fria, que então sofre ignição).

A deflagração difere da detonação, que é um processo de combustão supersônico e se propaga através de uma onda de choque.

Page 74: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

MATRIZ DE ACEITABILIDADE DE RISCOS

• Definir limites de aceitabilidade de Riscos em função da Frequencia e Severidade.

• Riscos Baixos são aceitos .

• Riscos Médios são aceitos após serem quantificados e elaborados estudos para adoção de medidas preventivas ou itigadoras.

• Riscos Altos não são aceitos. Há necessidade de estudos especializados e complementares

Page 75: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

FREQUENCIAS(MTBF=ANOS)• IMPROVÁVEL (Tempo medio entre Falhas >10E6 ANOS)

• Ruptura por falha mecânica de vasos de pressão com inspeção, sem histórico de sobrecarga de pressão, temperatura ou vibração, sem histórico de comprometimento por trincas ou perda de espessura.

• Falha de vários sistemas de proteção.• Múltiplas falhas humanas em condições adequadas, com treinamento e

procedimento.

• REMOTO (10E4 a 10E6 ANOS)

• Falha dupla de equipamentos.• Ruptura de equipamentos estáticos, linhas e acessórios sujeitos a inspeção.• Em cenários com produtos perigosos, presença de poucos (menos de 50)

elementos sujeitos a vazamento (flanges, juntas, gaxetas, selos, condições e inspeção adequadas).

• Dupla falha humana em condições adequadas, com treinamento e procedimento.

Page 76: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

FREQUENCIAS(MTBF=ANOS)

• OCASIONAL (10E2 a 10E4 ANOS)

• Falha única de equipamento (não relacionados com vazamentos em equipamentos estáticos sujeitos a inspeção).

• Em cenários com produtos perigosos, presença de poucos (menos de 50) elementos sujeitos a vazamento (flanges, juntas, gaxetas, selos), equipamentos não degradados mas com inspeção deficiente

• Cenários que dependem de falha única, humana em condições adequadas, com treinamento e procedimento

Page 77: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

FREQUENCIAS(MTBF=ANOS)• PROVÁVEL (1 A 100 ANOS)

• Histórico de ocorrência menor que 1 por ano ou situação que já esteve próxima de ocorrer e nenhuma alteração feita no sistema.

• Ruptura ou quebra de equipamentos reconhecidamente degradados ou com inspeção deficiente.

• Em cenários com produtos perigosos, presença de vários (mais de 50) elementos sujeitos a vazamento (flanges, juntas, gaxetas, selos, condições degradadas ou inspeção deficiente).

• Histórico de ocorrência menor que 1 por ano ou situação que já esteve próxima de ocorrer em plantas similares

• Inexistência de treinamento e procedimento, em presença de condições de trabalho adequadas.

Page 78: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

FREQUENCIAS(MTBF=ANOS)

• FREQUENTE (< 1 ANO)

• Histórico de uma ou mais ocorrência por ano e nenhuma alteração feita no sistema.

• Histórico de uma ou mais ocorrências por ano em plantas similares.

• - Atividade freqüente com inexistência de treinamento e procedimento, em presença de condições de trabalho adversas.

Page 79: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

SEVERIDADE• CATASTRÓFICA• PESSOAS: Mais de 10 Vítimas fatais; ou• M.A.: Impacto irreversível ou de difícil reversão mesmo com ações mitigadoras

ou impacto de grande magnitude e grande extensão, além dos limites da empresa, ou

• PATRIMONIO:Perdas acima de US$ 10,000,000.00, ou• IMAGEM: Registro não pontual na mídia nacional ou registro internacional.

• CRÍTICA• PESSOAS: Vítimas com lesões incapacitantes permanentes ou até 10 vítimas

fatais; ou Evasão de comunidade externa; ou• M.A.: Impacto que paralisa o sistema de tratamento de efluentes; ou Impacto de magnitude considerável, porém reversível com ações mitigadoras

que extrapolam a área da empresa; ou• PATRIMONIO:Perdas acima de US$ 500,000.00, ou• IMAGEM: Registro não pontual na mídia estadual ou registro pontual a nível

nacional

Page 80: ESCOLA DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

SEVERIDADE

• MODERADA• PESSOAS: Acidente Com Afastamento (CAF) ou SAF com restrição; ou• Evasão de funcionários; ou• M.A.: Impacto de magnitude considerável porém reversível com ações

mitigadoras restrito à área da empresa; ou• PATRIMONIO:Perdas acima de US$ 100,000.00; ou• IMAGEM: Registro não pontual na mídia local (município) ou registro pontual a

nível estadual.

• BAIXA• PESSOAS: Acidente Sem Afastamento (SAF sem restrição ); ou• PATRIMONIO: Incêndio restrito ao equipamento de origem do problema; ou• M.A.: Impacto ambiental de pequena magnitude com alcance interno ou

externo ou reversível com ações imediatas; ou• PATRIMONIO: Perdas abaixo de US$ 100,000.00; ou• IMAGEM: Registro pontual na mídia local (município).

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MATRIZ DE ACEITABILIDADE

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MATRIZ DE ACEITABILIDADE