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ESAG CENTRO DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO E SÓCIO-ECONÔMICAS 1. A BUSCA POR UM NOVO CONCEITO DE RESPONSABILIDADE CORPORATIVA GLOBAL: A EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL (RSE) E ESTRATÉGIAS EMPRESARIAS.................................................................................................................................................................... Clerilei Aparecida Bier, Natasha Giarola Fragoso de Oliveira, Ruth Ferreira Roque Rossi, Amanda Finck Drehner, Mariana Squizatto Fernandes, Daniel Linhares Bittencourt 1 2. A BUSCA POR UM NOVO CONCEITO DE RESPONSABILIDADE CORPORATIVA GLOBAL: TEORIAS E ABORDAGENS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL............................................................................................................................................................................................................................. Clerilei Aparecida Bier, Daniel Linhares Bittencourt, Ruth Ferreira Roque Rossi, Natasha Giarola Fragoso de Oliveira, Amanda Finck Drehner, Mariana Squizatto Fernandes 2 3. A BUSCA POR UM NOVO CONCEITO DE RESPONSABILIDADE CORPORATIVA GLOBAL: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL......................................................... Clerilei Aparecida Bier, Amanda Finck Drehner, Ruth Ferreira Roque Rossi, Natasha Giarola Fragoso de Oliveira, Mariana Squizatto Fernandes, Daniel Linhares Bittencourt 3 4. A BUSCA POR UM NOVO CONCEITO DE RESPONSABILIDADE CORPORATIVA GLOBAL: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E SUSTENTABILIDADE ....................... Clerilei Aparecida Bier, Mariana Squizatto Fernandes, Ruth Ferreira Roque Rossi, Natasha Giarola Fragoso de Oliveira, Amanda Finck Drehner, Daniel Linhares Bittencourt 4 5. A RELAÇÃO ENTRE O PRECEITO DA ESTABILIDADE E A GESTÃO POR COMPETÊNCIAS: POSSIBILIDADES E LIMITES PARA O AVANÇO DA GESTÃO DE PESSOAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.................................................................................................................................................................................................... Simone Ghisi Feuerschütte, Bruna Fernandes Niehues, Marina Coelho Xavier, Maristela Denise Coelho 5 6. A RELAÇÃO ENTRE O PRECEITO DA ESTABILIDADE E A GESTÃO POR COMPETÊNCIAS (GC): POSSIBILIDADES E LIMITES PARA O AVANÇO DA GESTÃO DE PESSOAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – RESULTADOS PRELIMINARES..................................................................................................................................... Simone Ghisi Feuerschütte, Marina Coelho Xavier, Bruna Fernandes Niehues, Maristela Denise Coelho 6 7. ACCOUNTABILITY, CONTROLE SOCIAL E COPRODUÇÃO DO BEM PÚBLICO: ESTRUTURA E ATUAÇÃO DE VINTE OBSERVATÓRIOS SOCIAIS BRASILEIROS VOLTADOS À CIDADANIA E À EDUCAÇÃO FISCAL........................................................................................................................................................................ Paula Chies Schommer, Rubens Lima Moraes, Rogério Ubiratã Hamel Bueno 7

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Page 1: ESAG CENTRO DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO E SÓCIO … · A década de 1960 é marcada por um debate acerca do conceito de RSE, impulsionado por pressões sociais. Na década de

ESAG – CENTRO DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO E SÓCIO-ECONÔMICAS

1. A BUSCA POR UM NOVO CONCEITO DE RESPONSABILIDADE CORPORATIVA GLOBAL: A EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL

EMPRESARIAL (RSE) E ESTRATÉGIAS EMPRESARIAS.................................................................................................................................................................... Clerilei Aparecida Bier, Natasha Giarola Fragoso de Oliveira, Ruth Ferreira Roque Rossi, Amanda Finck Drehner, Mariana Squizatto Fernandes, Daniel Linhares Bittencourt

1

2. A BUSCA POR UM NOVO CONCEITO DE RESPONSABILIDADE CORPORATIVA GLOBAL: TEORIAS E ABORDAGENS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL............................................................................................................................................................................................................................. Clerilei Aparecida Bier, Daniel Linhares Bittencourt, Ruth Ferreira Roque Rossi, Natasha Giarola Fragoso de Oliveira, Amanda Finck Drehner, Mariana Squizatto Fernandes

2

3. A BUSCA POR UM NOVO CONCEITO DE RESPONSABILIDADE CORPORATIVA GLOBAL: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL......................................................... Clerilei Aparecida Bier, Amanda Finck Drehner, Ruth Ferreira Roque Rossi, Natasha Giarola Fragoso de Oliveira, Mariana Squizatto Fernandes, Daniel Linhares Bittencourt

3

4. A BUSCA POR UM NOVO CONCEITO DE RESPONSABILIDADE CORPORATIVA GLOBAL: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E SUSTENTABILIDADE....................... Clerilei Aparecida Bier, Mariana Squizatto Fernandes, Ruth Ferreira Roque Rossi, Natasha Giarola Fragoso de Oliveira, Amanda Finck Drehner, Daniel Linhares Bittencourt

4

5. A RELAÇÃO ENTRE O PRECEITO DA ESTABILIDADE E A GESTÃO POR COMPETÊNCIAS: POSSIBILIDADES E LIMITES PARA O AVANÇO DA GESTÃO DE PESSOAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.................................................................................................................................................................................................... Simone Ghisi Feuerschütte, Bruna Fernandes Niehues, Marina Coelho Xavier, Maristela Denise Coelho

5

6. A RELAÇÃO ENTRE O PRECEITO DA ESTABILIDADE E A GESTÃO POR COMPETÊNCIAS (GC): POSSIBILIDADES E LIMITES PARA O AVANÇO DA GESTÃO DE PESSOAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – RESULTADOS PRELIMINARES..................................................................................................................................... Simone Ghisi Feuerschütte, Marina Coelho Xavier, Bruna Fernandes Niehues, Maristela Denise Coelho

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7. ACCOUNTABILITY, CONTROLE SOCIAL E COPRODUÇÃO DO BEM PÚBLICO: ESTRUTURA E ATUAÇÃO DE VINTE OBSERVATÓRIOS SOCIAIS BRASILEIROS VOLTADOS À CIDADANIA E À EDUCAÇÃO FISCAL........................................................................................................................................................................ Paula Chies Schommer, Rubens Lima Moraes, Rogério Ubiratã Hamel Bueno

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8. ANÁLISE DAS PERCEPÇÕES DE FRANQUEADOS DO SEGMENTO DE SERVIÇOS QUANTO AO RELACIONAMENTO COM SEUS FRANQUEADORES............................ Jane Iara Pereira da Costa, Patricia Alves Muller

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9. CAPITAL SOCIAL NA COMUNIDADE DA COSTA DA LAGOA: O CONCEITO E A REALIDADE............................................................................................................. Maurício Custódio Serafim, Mariana Secco Cardoso, Paula Cristiane Gianini Reis, Bruna Monteiro Maurício, Eduardo Janicsek Jara, Emiliana Debetir, Luciana Francisco de Abreu Ronconi

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10. CONFIANÇA E SOLIDARIEDADE NA COSTA DA LAGOA: UMA DAS DIMENSÕES DO CAPITAL SOCIAL............................................................................................. Maurício Custódio Serafim, Paula Cristiane Gianini Reis, Bruna Monteiro Maurício, Mariana Secco Cardoso, Eduardo Janicsek Jara, Emiliana Debetir, Luciana Francisco de Abreu Ronconi

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11. CONFIANÇA E SOLIDARIEDADE NA COSTA DA LAGOA: UMA DAS DIMENSÕES DO CAPITAL SOCIAL............................................................................................. Maurício Custódio Serafim, Bruna Monteiro Maurício, Paula Cristiane Gianini Reis, Mariana Secco Cardoso, Eduardo Janicsek Jara, Emiliana Debetir, Luciana Francisco de Abreu Ronconi

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12. CONHECENDO O INVESTIDOR SOCIAL PRIVADO DE FLORIANÓPOLIS: LIMITES E PERSPECTIVAS NA PROMOÇÃO DA PARTICIPAÇÃO CÍVICA LOCAL..................... Maria Carolina Martinez Andion, Maria Cacília Afonso de Siqueira

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13. CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL COMO EXEMPLO DE COPRODUÇÃO................................................................................................................... Maria Ester Menegasso, Raquel Brancher Weidauer, Eduardo Arruda Costa, Mauro Sérgio Boppré Goulart

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14. COPRODUÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS E ACCOUNTABILITY NA GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM BALNEÁRIO CAMBORIÚ..................................................... Paula Chies Schommer, Rogério Ubiratã Hamel Bueno, Rubens Lima Moraes

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15. ESTABILIZAÇÃO DO CONSUMO E GANHOS DE BEM-ESTAR ATRAVÉS DA DIVERSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE RISCOS.............................................................. Nelson da Silva, Leandro de Miranda Gomes, Ludmilla Nascimento Custódio

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16. ESTABILIZAÇÃO DO CONSUMO E GANHOS DE BEM-ESTAR ATRAVÉS DA DIVERSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE RISCOS.............................................................. Nelson da Silva, Ludmilla Nascimento Custódio, Leandro de Miranda Gomes

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17. ESTRATÉGIAS DE GESTÃO AMBIENTAL E ATUAÇÃO NO MERCADO EXTERNO: UM ESTUDO NAS EMPRESAS INDUSTRIAIS CATARINENSES................................... Graziela Dias Alperstedt, Maicon Douglas Livramento Nishimura, Adriele Vera Ferreira, Juliane Borges Ferreira

17

18. ESTRATÉGIAS DE GESTÃO AMBIENTAL E ATUAÇÃO NO MERCADO EXTERNO: UMA PESQUISA QUALI-QUANTI........................................................................... Graziela Dias Alperstedt, Maicon Douglas Livramento Nishimura, Adriele Vera Ferreira, Juliane Borges Ferreira

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19. O CONTROLE SOCIAL DO ORÇAMENTO NA SDR ITAJAÍ E A COPRODUÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS........................................................................................... Maria Ester Menegasso, Eduardo Arruda Costa, Raquel Brancher Weidauer, Mauro Sérgio Boppré Goulart

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20. POLÍTICAS PÚBLICAS: IMPLEMENTAÇÃO COM OU SEM POLICY ORIENTATION............................................................................................................................ Leonardo Secchi, Larice Steffen Peters, Tuanni Rachel Borba, Francisco Gabriel Heidemann

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21. POLÍTICAS PÚBLICAS: IMPLEMENTAÇÃO COM OU SEM POLICY ORIENTATION............................................................................................................................ Leonardo Secchi, Tuanni Rachel Borba, Larice Steffen Peters, Francisco Gabriel Heidemann

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22. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO E DE LEGITIMAÇÃO DO ESTADO DA ARTE DAS FERRAMENTAS DE GESTÃO EM ORGANIZAÇÕES DE BASE TECNOLÓGICA E DO SETOR ELÉTRICO NA GRANDE FLORIANÓPOLIS, ESTADO DE SANTA CATARINA........................................................................................................................... Nério Amboni, André Catapan, Daniel Ouriques Caminha, Rui Otávio Bernardes de Andrade, Arnaldo José de Lima, Isabela Fornari Müller

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23. SISTEMA DE MONITORAMENTO DO AMBIENTE EXTERNO PARA PEQUENAS EMPRESAS DE BASE TECNOLÓGICA........................................................................ Everton Luís Pellizzaro de Lorenzi Cancellier, Luciano Busato, André Filipe Nunes da Silva

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24. SISTEMA DE MONITORAMENTO DO AMBIENTE EXTERNO PARA PEQUENAS EMPRESAS DE BASE TECNOLÓGICA........................................................................ Everton Luís Pellizzaro de Lorenzi Cancellier, André Filipe Nunes da Silva, Luciano Busato

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25. TEORIA INSTITUCIONAL E MODA E MODISMO NAS ORGANIZAÇÕES: UM ESTUDO BIBLIOMÉTRICO............................................................................................ Nério Amboni, Daniel Ouriques Caminha,, André Catapan, Rui Otávio Bernardes de Andrade, Arnaldo José de Lima, Isabela Fornari Müller

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26. VISCOSIDADE DE AJUSTAMENTO DAS TAXAS DE JUROS DE CRÉDITO COM RELAÇÃO À TAXA DE JUROS SELIC NO BRASIL NO PERÍODO RECENTE....................... Ana Paula Menezes Pereira, Eliza Machado Wagner, Marisa Petry Persike

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27. VISCOSIDADE DE AJUSTAMENTO DAS TAXAS DE JUROS DE CRÉDITO COM RELAÇÃO À TAXA DE JUROS SELIC NO BRASIL NO PERÍODO RECENTE....................... Ana Paula Menezes Pereira, Marisa Petry Persike, Eliza Machado Wagner

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A busca por um novo conceito de Responsabilidade Corporativa Global: A evolução do

conceito de Responsabilidade Social Empresarial (RSE) e estratégias empresarias

Clerilei Aparecida Bier1, Ruth Ferreira Roque Rossi2, Natasha Giarola Fragoso de Oliveira3, Mariana Squizatto Fernandes 4, Amanda Finck Drehmer5,Daniel Linhares Bittencourt 6

Palavras-chave: Responsabilidade Social Empresarial, Ética Empresarial, Estratégia

O objetivo deste trabalho é revisar a evolução do conceito de Responsabilidade Social Empresarial e, paralelamente, identificar instrumentos utilizados no mundo para avaliação dos resultados organizacionais do ponto de vista deste conceito. Ao final, busca-se propor um novo conceito – RESPONSABILIDADE CORPORATIVA GLOBALMENTE SUSTENTÁVEL – que integre este conceito ao de Governança Corporativa e Desenvolvimento Sustentável. Para alcançar este objetivo foi realizada uma revisão da literatura, utilizando a estratégia de pesquisa bibliográfica e documental, objetivando aprofundar e consolidar os conhecimentos sobre o estado da arte e experiências sobre o tema. O início da RSE acompanha ao desenvolvimento da ciência administrativa, sendo que até 1960, RSE é caracterizada pela filantropia e governança. A década de 1960 é marcada por um debate acerca do conceito de RSE, impulsionado por pressões sociais. Na década de 70, a escola de ética empresarial é criada, e passa-se a discutir quais obrigações são de fato da empresa. Ressaltava-se, dentre outras, o poder de empresas influenciarem políticas públicas. As empresas passam a ser repensadas ao se constatar seus reflexos negativos na sociedade. Em contraponto à realidade européia, o impulso para a adoção da RSE na América latina teve origem no empresariado e na sociedade civil. A área de estratégia e de RSE de grandes empresas tem pontos em comum. A escola de administração iniciou prezando pela ética de constituir uma profissão. No período pós segunda guerra, a corporação passa a suprir em alguns pontos o papel do Estado, existindo correntes que acreditam ter sido essa uma estratégia dessas empresas.

1 Orientadora, Professora do Departamento de Administração Empresarial – ESAG-UDESC - [email protected]

2 Professora do Departamento de Administração Empresarial – ESAG-UDESC 3 Acadêmica do Curso de Administração Empresarial – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PIVIC/UDESC 4 Acadêmica do Curso de Administração Pública – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 5 Acadêmica do Curso de Administração Pública – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 6 Acadêmico do Curso de Administração Empresarial – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PIVIC/UDESC

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A busca por um novo conceito de Responsabilidade Corporativa Global: teorias e

abordagens de responsabilidade social empresarial

Clerilei Aparecida Bier1, Ruth Ferreira Roque Rossi2, Daniel Linhares Bittencourt3, Amanda Finck Drehmer 4, Mariana Squizatto Fernandes 5, Natasha Giarola Fragoso de Oliveira6

Palavras-chave: Responsabilida Social Empresarial, Ética Empresarial, Organizações

O objetivo deste trabalho é revisar a composição do conceito de Responsabilidade Social Empresarial e, paralelamente, identificar instrumentos utilizados no mundo para avaliação dos resultados organizacionais do ponto de vista deste conceito. Ao final, busca-se propor um novo conceito – RESPONSABILIDADE CORPORATIVA GLOBALMENTE SUSTENTÁVEL – que integre este conceito a Governança Corporativa e Desenvolvimento Sustentável. Para alcançar este objetivo foi realizada uma revisão da literatura, utilizando a estratégia de pesquisa bibliográfica e documental, objetivando aprofundar e consolidar os conhecimentos sobre o estado da arte e as experiências existentes sobre o tema. A classificação das teorias de SER, proposta Garriga et Melé (2004), foi considerada a mais adequada a este trabalho: Teorias Instrumentais, Teorias Políticas, Teorias Integrativas e Teorias Éticas. Teorias Instrumentais são as que a RSE é vista apenas como uma ferramenta estratégica para o alcance de objetivos econômicos. Uma abordagem bem conhecida é a que se apropria da contribuição direta para maximizar o valor do acionista. As teorias políticas focam nas interações e conexões entre as empresas e a sociedade e o poder e posição das empresas e sua responsabilidade inerente. Teorias Integrativas são as abordagens da RSE que focam em como as empresas integram as demandas sociais. As teorias éticas referem-se a um grupo de abordagens que aplicam os princípios e padrões éticos no mundo empresarial, fundamentando a relação entre empresa e sociedade, tendo como base a coisa certa a ser feita e a necessidade de alcançar uma boa sociedade.

1 Orientadora, Professora do Departamento de Administração Empresarial – ESAG-UDESC - [email protected]

2 Professora do Departamento de Administração Empresarial – ESAG-UDESC 3 Acadêmico do Curso de Administração Empresarial – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PIVIC/UDESC 4 Acadêmica do Curso de Administração Pública – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 5 Acadêmica do Curso de Administração Pública – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 6 Acadêmica do Curso de Administração Empresarial – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PIVIC/UDESC

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A busca por um novo conceito de Responsabilidade Corporativa Global: desenvolvimento

sustentável

Clerilei Aparecida Bier1, Ruth Ferreira Roque Rossi2, Amanda Finck Drehmer3, Mariana Squizatto Fernandes 4, Daniel Linhares Bittencourt5, Natasha Giarola Fragoso de Oliveira6

Palavras-chave: Desenvolvimento; desenvolvimento sustentável; sustentabilidade.

O objetivo deste trabalho é revisar a evolução e composição dos conceitos de Desenvolvimento Sustentável e, paralelamente, identificar instrumentos utilizados no mundo para avaliação dos resultados organizacionais, do ponto de vista deste conceito e dos de Responsabilidade Social e Governança Corporativa. Ao final, busca-se propor um novo conceito – RESPONSABILIDADE CORPORATIVA GLOBALMENTE SUSTENTÁVEL – integrador destas três perspectivas que deve atender a nova forma de agir exigida das organizações atuais. Para alcançar este objetivo foi realizada uma revisão da literatura nas áreas de interesse da atual pesquisa, utilizando a estratégia de pesquisa bibliográfica e documental, objetivando aprofundar e consolidar os conhecimentos sobre o estado da arte e as experiências técnicas existentes sobre o tema. Embora a discussão sobre o assunto se estenda há certo tempo, os conceitos crescimento econômico e desenvolvimento passaram a ser separados há poucas décadas, surgindo diferentes interpretações para este último. O século XX foi marcado como o período em que a questão do desenvolvimento sustentável surgiu de forma mais explícita. Nessa época destacam-se acontecimentos como: a sensibilização pós II Guerra Mundial; intensificação do processo de industrialização; criação de organizações internacionais; movimentos ambientais organizados; o Clube de Roma; a Declaração de Cocoyok; a Conferência de Estocolmo; o Relatório Brundtland; a Conferência ECO-92; o Fórum Global; a Agenda 21, entre outros. Atualmente, os conceitos de desenvolvimento sustentável e sustentabilidade passaram a ser amplamente discutidos no meio acadêmico que o entende um desenvolvimento socialmente desejável, economicamente viável e ecologicamente prudente, levando em consideração também os aspectos geográficos, políticos e culturais.

1 Orientadora, Professora do Departamento de Administração Empresarial – ESAG-UDESC - [email protected]

2 Professora do Departamento de Administração Empresarial – ESAG-UDESC 3 Acadêmica do Curso de Administração Pública – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 4 Acadêmica do Curso de Administração Pública – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 5 Acadêmico do Curso de Administração Empresarial – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PIVIC/UDESC 6 Acadêmica do Curso de Administração Empresarial – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PIVIC/UDESC

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A busca por um novo conceito de Responsabilidade Corporativa Global: desenvolvimento

sustentável

Clerilei Aparecida Bier1, Ruth Ferreira Roque Rossi2, Amanda Finck Drehmer3, Mariana Squizatto Fernandes 4, Daniel Linhares Bittencourt5, Natasha Giarola Fragoso de Oliveira6

Palavras-chave: Desenvolvimento; desenvolvimento sustentável; sustentabilidade.

O objetivo deste trabalho é revisar a evolução e composição dos conceitos de Desenvolvimento Sustentável e, paralelamente, identificar instrumentos utilizados no mundo para avaliação dos resultados organizacionais, do ponto de vista deste conceito e dos de Responsabilidade Social e Governança Corporativa. Ao final, busca-se propor um novo conceito – RESPONSABILIDADE CORPORATIVA GLOBALMENTE SUSTENTÁVEL – integrador destas três perspectivas que deve atender a nova forma de agir exigida das organizações atuais. Para alcançar este objetivo foi realizada uma revisão da literatura nas áreas de interesse da atual pesquisa, utilizando a estratégia de pesquisa bibliográfica e documental, objetivando aprofundar e consolidar os conhecimentos sobre o estado da arte e as experiências técnicas existentes sobre o tema. Embora a discussão sobre o assunto se estenda há certo tempo, os conceitos crescimento econômico e desenvolvimento passaram a ser separados há poucas décadas, surgindo diferentes interpretações para este último. O século XX foi marcado como o período em que a questão do desenvolvimento sustentável surgiu de forma mais explícita. Nessa época destacam-se acontecimentos como: a sensibilização pós II Guerra Mundial; intensificação do processo de industrialização; criação de organizações internacionais; movimentos ambientais organizados; o Clube de Roma; a Declaração de Cocoyok; a Conferência de Estocolmo; o Relatório Brundtland; a Conferência ECO-92; o Fórum Global; a Agenda 21, entre outros. Atualmente, os conceitos de desenvolvimento sustentável e sustentabilidade passaram a ser amplamente discutidos no meio acadêmico que o entende um desenvolvimento socialmente desejável, economicamente viável e ecologicamente prudente, levando em consideração também os aspectos geográficos, políticos e culturais.

1 Orientadora, Professora do Departamento de Administração Empresarial – ESAG-UDESC - [email protected]

2 Professora do Departamento de Administração Empresarial – ESAG-UDESC 3 Acadêmica do Curso de Administração Pública – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 4 Acadêmica do Curso de Administração Pública – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 5 Acadêmico do Curso de Administração Empresarial – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PIVIC/UDESC 6 Acadêmica do Curso de Administração Empresarial – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PIVIC/UDESC

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A RELAÇÃO ENTRE O PRECEITO DA ESTABILIDADE E A

GESTÃO POR COMPETÊNCIAS (GC):

possibilidades e limites para o avanço da gestão de pessoas na administração pública1

Simone Ghisi Feuerschütte2, Bruna Fernandes Niehues

3,

Marina Coelho Xavier4, Maristela Denise Coelho

5

Palavras-chave: estabilidade; gestão de competências; poder judiciário.

O objetivo geral da pesquisa foi analisar a relação entre o preceito da estabilidade e a gestão por

competências (GC), buscando conhecer características, limites e possibilidades desta relação com

vistas ao aprimoramento e à inovação das práticas de gestão de pessoas em organizações públicas. A

pesquisa se caracterizou como um estudo de casos múltiplos de natureza qualitativa. A primeira etapa

de pesquisa ocorreu com o levantamento, em sites institucionais, de práticas de GC realizadas em

organizações públicas brasileiras. Na segunda etapa foram estudadas duas organizações do Poder

Judiciário e duas do Poder Executivo Estadual, realizando-se entrevistas com gestores das práticas de

GC em tais organizações. Em relação ao Poder Judiciário, analisou-se a realidade do Tribunal

Regional do Trabalho do Rio de Janeiro e do Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso. No

TRT/RJ verificou-se que o modelo de GC encontra-se em fase inicial, com práticas que avançam um

pouco além da validação de matrizes de competências. Identificam-se aspectos restritivos no

ao processo como falta de sensibilização dos servidores; descontinuidade administrativa; modelo de

GC pouco adequado à realidade organizacional. Para a gestora do processo a estabilidade deveria ser

base para a implementação da GC no setor público, permitindo o efetivo desenvolvimento da

carreira do servidor através da capacitação relacionada às competências que eventualmente

necessitassem de aperfeiçoamento. Quanto à realidade do TRT/MT identificaram-se avanços

na implementação do modelo e sua plena integração ao processo de planejamento estratégico

do órgão e às políticas e práticas de gestão de pessoas. Destaca-se nesta organização o

comprometimento da alta direção com o processo, bem como a adequação do modelo às

especificidades organizacionais, especialmente em relação ao desenvolvimento de práticas de

sensibilização que, ao longo do tempo, estão fortalecendo a compreensão e a adesão dos

servidores ao processo de GC. Nesse sentido, os gestores do modelo percebem o preceito da

estabilidade como uma oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional que,

gradativamente, pode ser reconhecida pelo servidor.

1 Vinculado ao Projeto de Pesquisa A Relação entre o Preceito da Estabilidade e a Gestão de Competências:

possibilidades e limites para o avanço da gestão de pessoas na administração pública, desenvolvido no Centro

de Ciências da Administração e Sócio-Econômicas – ESAG – UDESC. 2 Coordenadora/Orientadora da Pesquisa, Professora do Departamento de Administração Pública da

ESAG/UDESC – [email protected] 3 4Acadêmicas do Curso de Administração Pública – ESAG-UDESC, Bolsista de Iniciação Científica

PROBIC/UDESC 5 Servidora Técnica-Universitária da ESAG/UDESC, Participante Voluntária da pesquisa.

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A RELAÇÃO ENTRE O PRECEITO DA ESTABILIDADE E

A GESTÃO POR COMPETÊNCIAS (GC):

possibilidades e limites para o avanço da gestão de pessoas na administração pública –

resultados preliminares1

Simone Ghisi Feuerschütte2; Marina Coelho Xavier

3;

Bruna Fernandes Niehues

4; Maristela Denise Coelho

5

Palavras-chave:

Estabilidade, Gestão por Competências, Administração Pública, Identidade no trabalho.

Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa que buscou analisar a relação entre o preceito da

estabilidade e a gestão por competências visando o aprimoramento e a inovação das práticas de gestão

de pessoas em organizações públicas. A pesquisa se caracterizou como um estudo de casos múltiplos

de natureza qualitativa, bibliográfico e documental. Na primeira etapa buscou-se identificar em sites

institucionais as práticas de GC desenvolvidas em organizações públicas brasileiras. Na seqüência

foram estudadas duas organizações do Poder Executivo Estadual e duas do Poder Judiciário, a partir

de entrevistas com gestores das práticas de GC. Em relação ao Poder Executivo estudou-se a

EscolaGov/Mato Grosso do Sul (MS) e a SEPLAG/Governo de Minas Gerais (MG). Os

resultados de MS demonstraram que a GC está em fase inicial de implementação, com ações

de sensibilização e práticas voltadas à capacitação dos servidores. Destacam-se barreiras em

relação à continuidade administrativa da ação, liberação de recursos orçamentários e desenho

estratégico de atuação, ainda que avanços quanto ao empoderamento dos setores de recursos

humanos das diferentes secretarias estaduais se configure uma realidade. Já no Estado de MG

observou-se que o modelo de GC encontra-se em alto grau de evolução/amadurecimento, com várias

práticas em implementação, como: Certificação Ocupacional, Mapeamento das Competências,

Programa de Desenvolvimento (PDG) e Processo de Avaliação de Desempenho por Competências e

Resultados. Aspectos facilitadores que viabilizam e legitimam o processo possibilitando a sua

evolução são: diretriz vinda da alta direção; início do modelo pelos gestores; envolvimento dos

sindicatos; e planejamento estratégico do Governo (em longo e médio prazos e em todas as unidades).

Em relação à estabilidade no contexto da GC as gestoras apresentam percepções distintas. A

estabilidade é um aspecto facilitador importante quando se pensa a GC como um processo contínuo.

No entanto, revela-se impeditivo pelas características disfuncionais do seu preceito, como a

apropriação do cargo, a acomodação funcional, a não responsabilização e demais aspectos culturais do

serviço público suportados por uma visão distorcida e mal utilizada da estabilidade.

1 Vinculado ao Projeto de Pesquisa A Relação entre o Preceito da Estabilidade e a Gestão de Competências:

possibilidades e limites para o avanço da gestão de pessoas na administração pública, desenvolvido no Centro

de Ciências da Administração e Sócio-Econômicas – ESAG – UDESC. 2

Coordenadora/Orientadora da Pesquisa, Professora do Departamento de Administração Pública da

ESAG/UDESC – [email protected] 3 4

Acadêmicas do Curso de Administração Pública da ESAG – Bolsistas PROBIC/UDESC 5

Técnica-Universitária da ESAG/UDESC, Bacharel em Administração Pública, Participante Voluntária na

Pesquisa.

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Accountability, controle social e coprodução do bem público: estrutura e atuação de vinte

observatórios sociais brasileiros voltados à cidadania e à educação fiscal

Paula Chies Schommer1, Rubens Lima Moraes2, Rogério Ubiratã Hamel Bueno3

Palavras-chave: controle social, coprodução do bem público, observatórios sociais.

Este trabalho insere-se no âmbito da pesquisa Coprodução do Bem Público, Aprendizagem em Comunidades de Prática e Desenvolvimento Socioterritorial, realizada entre Agosto de 2010 e Julho de 2011, fundamentada em referenciais teórico-conceituais sobre coprodução do bem público, aprendizagem em comunidades de prática, controle social e accountability e desenvolvimento socioterritorial. Um dos focos empíricos do trabalho foi constituído de vinte observatórios sociais – organizações associativas voltadas ao controle social, à cidadania e à educação fiscal. Define-se, pois, como objetivo geral deste trabalho: caracterizar a estrutura e a atuação de vinte observatórios sociais ligados a Rede Observatório Social do Brasil (OSB) de Controle Social e discutir seus potenciais e limites de contribuição para a accountability democrática e a qualidade da gestão pública. A pesquisa de campo foi realizada entre 2010 e 2011, primeiramente acompanhando-se dois observatórios sociais em municípios catarinenses. Na sequência, elaborou-se um questionário, respondido por gestores de 20 dos 36 observatórios sociais considerados ativos na Rede OSB de Controle Social. Na pesquisa, investigou-se: origem; formalização, infra-estrutura, recursos e equipe; governança e gestão; linhas de ação (incluindo atividades de monitoramento da gestão pública, sobretudo acompanhamento de licitações, promoção da cidadania e educação fiscal e promoção de melhorias da qualidade da gestão pública); articulações e parcerias; e o sentido atribuído por seus gestores à ação dos observatórios e a sua articulação em rede.

1 Orientadora, Professora do Departamento de Administração Pública – ESAG-UDESC - [email protected]

2 Acadêmico do curso de Administração Pública – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 3 Acadêmico do curso de Administração Pública – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC

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Análise das percepções de franqueados do segmento de serviços quanto ao relacionamento

com seus franqueadores

Jane Iara Pereira da Costa1, Patrícia Alves Mueller2

Palavras-chave: Franquias, Relacionamento, Serviços.

Franchising é um sistema de distribuição de produto ou serviço, no qual o franqueador disponibiliza o conhecimento e a marca para o franqueado em troca de uma contraprestação. Este é um importante método de negócio na economia e depende da relação entre estas duas pessoas ou empresas. Sendo assim, esta pesquisa definiu como objetivo analisar as percepções de franqueados do segmento de serviços, quanto aos relacionamentos com seus franqueadores, no município de Florianópolis. O estudo caracteriza-se como exploratório-descritivo e qualitativo. A pesquisa apontou que os franqueados entrevistados possuem um bom relacionamento com seus franqueados e destacam a ética, o bom atendimento e suporte como aspectos positivos. Contudo, os franqueados pesquisados também levantam elementos que deixam a desejar em suas franquias, como a exclusividade territorial e o valor das taxas cobradas. A participação dos franqueados nas decisões estratégicas da franquia foi mencionada tanto como aspecto positivo por parte de algumas franquias, quanto negativo, por parte de outras.

1 Orientadora, Professora do Departamento de Administração Empresarial – ESAG-UDESC - [email protected]

2 Acadêmica do Curso de Administração Empresarial – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC

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Capital Social na comunidade da Costa da Lagoa: o conceito e a realidade

Mauricio Custódio Serafim1, Mariana Secco Cardoso2, Paula Cristiane Gianini Reis3, Bruna Monteiro Mauricio 4, Janicsek Jara 5, Luciana Francisco de Abreu Ronconi6, Emiliana Debetir7

Palavras-chave: Capital Social, Confiança e Solidariedade, Costa da Lagoa.

O presente resumo pretende apresentar uma das dimensões – confiança e solidariedade – utilizadas pelo Banco Mundial para mensurar capital social de diferentes comunidades. As seis dimensões elencadas foram incorporadas na Pesquisa “Fishing alone: uma investigação do capital social na Costa da Lagoa” após uma adaptação do questionário (QI-MCS) à realidade da comunidade. A pesquisa realizada na Costa da Lagoa, localizada em Florianópolis/SC consiste em compreender de que maneira as transformações históricas ocorridas nos períodos de 2000 e 2009 na comunidade interferem em seu capital social e como os moradores estabelecem suas redes sociais. Utilizaram-se como procedimentos metodológicos: pesquisa bibliográfica, documental, entrevistas e análise dos dados. Os participantes da pesquisa foram os moradores da comunidade, num total de 73 entrevistados de uma população de 731 habitantes. A dimensão “confiança e solidariedade” foi foco dessa primeira parte da análise dos dados. Essa dimensão identifica a manifestação de confiança e solidariedade entre os indivíduos e também, a confiança que estes depositam em desconhecidos e nas instituições. Os resultados da pesquisa apontaram que confiança e solidariedade não podem ser vistas como categorias iguais. A solidariedade encontra-se significativamente presente e se manifesta de diferentes maneiras, entretanto a confiança só pode ser pensada a partir de quatro agrupamentos diferentes, são eles: a confiança estabelecida a partir dos laços de parentesco; a confiança nas instituições inseridas na comunidade; a confiança nos considerados estranhos e a confiança nas instituições políticas. Todavia, a construção de laços de confiança, com exceção de parentesco, parece depender do conhecimento e contato dos moradores.

1 Orientador, Professor do Departamento de Administração Pública – ESAG-UDESC - [email protected]

2 Acadêmica do Curso de Administração Pública – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PIVIC/UDESC 3 Acadêmica do Curso de Administração Pública – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 4 Acadêmica do Curso de Administração Pública – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 5 Professor do Departamento de Administração Pública – ESAG-UDESC 6 Professora do Departamento de Administração Pública – ESAG-UDESC 7 Professora do Departamento de Administração Pública – ESAG-UDESC

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Confiança e solidariedade na Costa da Lagoa: uma das dimensões do Capital Social

Mauricio Custódio Serafim1, Paula Cristiane Gianini Reis2, Bruna Monteiro Mauricio3, Mariana Secco Cardoso 4, Eduardo Janicsek Jara 5, Luciana Francisco de Abreu Ronconi6, Emiliana Debetir7

Palavras-chave: Capital Social, Confiança e Solidariedade, Costa da Lagoa.

O presente resumo pretende apresentar uma das dimensões – confiança e solidariedade – utilizadas pelo Banco Mundial para mensurar capital social de diferentes comunidades. As seis dimensões elencadas foram incorporadas na Pesquisa “Fishing alone: uma investigação do capital social na Costa da Lagoa” após uma adaptação do questionário (QI-MCS) à realidade da comunidade. A pesquisa realizada na Costa da Lagoa, localizada em Florianópolis/SC consiste em compreender de que maneira as transformações históricas ocorridas nos períodos de 2000 e 2009 na comunidade interferem em seu capital social e como os moradores estabelecem suas redes sociais. Utilizaram-se como procedimentos metodológicos: pesquisa bibliográfica, documental, entrevistas e análise dos dados. Os participantes da pesquisa foram os moradores da comunidade, num total de 73 entrevistados de uma população de 731 habitantes. A dimensão “confiança e solidariedade” foi foco dessa primeira parte da análise dos dados. Essa dimensão identifica a manifestação de confiança e solidariedade entre os indivíduos e também, a confiança que estes depositam em desconhecidos e nas instituições. Os resultados da pesquisa apontaram que confiança e solidariedade não podem ser vistas como categorias iguais. A solidariedade encontra-se significativamente presente e se manifesta de diferentes maneiras, entretanto a confiança só pode ser pensada a partir de quatro agrupamentos diferentes, são eles: a confiança estabelecida a partir dos laços de parentesco; a confiança nas instituições inseridas na comunidade; a confiança nos considerados estranhos e a confiança nas instituições políticas. Todavia, a construção de laços de confiança, com exceção de parentesco, parece depender do conhecimento e contato dos moradores.

1 Orientador, Professor do Departamento de Administração Pública – ESAG-UDESC - [email protected]

2 Acadêmica do Curso de Administração Pública – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 3 Acadêmica do Curso de Administração Pública – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 4 Acadêmica do Curso de Administração Pública – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PIVIC/UDESC 5 Professor do Departamento de Administração Pública – ESAG-UDESC 6 Professora do Departamento de Administração Pública – ESAG-UDESC 7 Professora do Departamento de Administração Pública – ESAG-UDESC

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Confiança e solidariedade na Costa da Lagoa: uma das dimensões do Capital Social

Mauricio Custódio Serafim1, Bruna Monteiro Mauricio2, Paula Cristiane Gianini Reis3, Mariana Secco Cardoso 4, Eduardo Janicsek Jara5, Emiliana Debetir6, Luciana Francisco de Abreu Ronconi7

Palavras-chave: Capital Social, Grupos e Redes, Costa da Lagoa.

A pesquisa ‘Fishing alone: uma investigação do capital social na comunidade Costa da Lagoa’ tem como objetivo compreender de que maneira as transformações históricas ocorridas durante os períodos de 2000 e 2009 na Comunidade da Costa da Lagoa (Florianópolis, SC) interferem em seu capital social e como os moradores da comunidade estabelecem suas redes sociais. A partir de uma adaptação do questionário (QI-MCS) - desenvolvido pelo grupo temático “capital social” do Banco Mundial - de acordo com a realidade do local a ser estudado, pesquisamos as seis dimensões propostas para mensurar os diferentes estoques de capital social em escala micro. Neste artigo damos ênfase a uma das dimensões do questionário, denominado ‘Grupos e Redes’, a mais comumente associada ao capital social. Essa dimensão considera a participação e os motivos que levaram um membro de uma determinada residência a se integrar em vários tipos de organização social e redes informais, bem como as contribuições dadas e recebidas nestas relações. Ainda considera a diversidade de associações de um determinado grupo, a escolha dos líderes, e se o envolvimento da pessoa com o grupo se modificou com o passar do tempo. A estratégia de pesquisa utilizada foi o survey, caracterizado pela obtenção de informações sobre características, ações e opiniões de determinado grupo de pessoas mediante uma amostra que represente a opinião expressiva de uma população alvo com a utilização de um instrumento de pesquisa, no nosso caso, o questionário.

1 Orientador, Professor do Departamento de Administração Pública – ESAG-UDESC - [email protected]

2 Acadêmica do Curso de Administração Pública – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 3 Acadêmica do Curso de Administração Pública – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 4 Acadêmica do Curso de Administração Pública – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PIVIC/UDESC 5 Professor do Departamento de Administração Pública – ESAG-UDESC 6 Professora do Departamento de Administração Pública – ESAG-UDESC 7 Professora do Departamento de Administração Pública – ESAG-UDESC

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Conhecendo o investidor social privado de Florianópolis: limites e perspectivas na

promoção da participação cívica local

Maria Carolina Martinez Andion1, Maria Cecília Siqueira2

Palavras-chave: Investimento Social Privado, Indivíduos, Empresas.

Esta comunicação apresenta os resultados parciais de pesquisa desenvolvida entre 2010 e 2011 no Centro de Ciências de Administração e Socioeconômicas (ESAG), da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). A pesquisa teve por foco conhecer o perfil do investidor social privado de Florianópolis, entendido como o indivíduo ou a empresa que realizam doações de recursos financeiros, bens ou serviços voluntariamente para outras pessoas ou organizações na cidade. O objetivo geral era então compreender o perfil sociodemográfico dos investidores sociais (e também dos não investidores), conhecer as características dos investimentos feitos por esses indivíduos e empresas, explorar como se dá a sua relação com os beneficiários, além de entender suas motivações e expectativas. Isso para, num segundo momento, analisar os padrões de investimento social privado praticado no município e verificar em que medida essa prática contribui para promover a coprodução de bens e serviços públicos na esfera municipal. A comunicação aqui apresentada refere-se aos resultados do investimento social realizado pelas empresas de Florianópolis. A metodologia utilizada foi de caráter quantitativo, com a aplicação de questionários junto 28 empresas de diferentes portes e setores que atuam no município. Ao final, os resultados coletados foram analisados em seu conjunto, buscando evidenciar as perspectivas e os limites do Investimento Social Privado corporativo enquanto vetor de participação cívica em âmbito local.

1 Orientadora, Professora do Departamento de Administração Pública – ESAG-UDESC - [email protected]

2 Acadêmica do Curso de Administração Empresarial – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC

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Conselho de Desenvolvimento Regional como exemplo de coprodução

Maria Ester Menegasso1, Raquel Brancher Weidauer2 , Eduardo Arruda Costa3, Mauro Sérgio Boppré Goulart4

Palavras-chave: Coprodução, Secretaria de Desenvolvimento Regional, Conselho de Desenvolvimento Regional

O projeto realizado trata da relação entre a Coprodução dos serviços públicos e a descentralização político-administrativa em Santa Catarina. Percebe-se a presença de tal relação quando analisamos as ações realizadas nas Secretarias de Desenvolvimento Regional, mais precisamente no Conselho de Desenvolvimento Regional – CDR. O CDR tem função deliberativa, tem a responsabilidade de promover a participação de amplos segmentos da sociedade, na definição de políticas prioritárias para o desenvolvimento econômico, social e ambiental. São realizadas reuniões a cada 30 dias de forma alternada nos municípios que fazem parte da Regional. Fazem parte da Regional de Itajaí os municípios de Balneário Camboriú, Balneário Piçarras, Bombinhas, Camboriú, Itajaí, Itapema, Penha, Porto Belo e Navegantes. Compõem o conselho os prefeitos e presidentes de câmara de vereadores desses 9 municípios assim como dezoito representantes da sociedade civil. É nessa composição que temos o exemplo da coprodução. A coprodução nada mais é que a produção realizada em conjunto, visando sempre o bem comum. É através dela que o Estado busca por meio da participação dos indivíduos a produção de serviços públicos de qualidade de maneira eficiente. Quando a sociedade é chamada para participar das decisões em conjunto com entidades e com o setor público, juntos são responsáveis por definir o que é prioritário para sua região.

1 Orientadora, Professor do Departamento de Administração Pública – ESAG-UDESC - [email protected]

2 Acadêmica do Curso de Departamento de Administração Pública – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 3 Acadêmico do Curso de Departamento de Administração Pública – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 4 Professor Participante do Departamento de Administração Pública – ESAG-UDESC

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Coprodução de serviços públicos e accountability na gestão de resíduos sólidos em Balneário

Camboriú

Paula Chies Schommer1, Rogério Ubiratã Hamel Bueno2, Rubens Lima Moraes3

Palavras-chave: coprodução de serviços públicos; accountability; gestão de resíduos sólidos

Este trabalho integra a pesquisa Coprodução do Bem Público, Aprendizagem em Comunidades de Prática e Desenvolvimento Socioterritorial, realizada entre Agosto de 2010 e Julho de 2011, fundamentada em referenciais sobre coprodução do bem público, aprendizagem em comunidades de prática, controle social e accountability e desenvolvimento socioterritorial. Um dos focos empíricos do trabalho é a rede envolvida na gestão de resíduos sólidos no município catarinense de Balneário Camboriú. Nesse contexto, definiu-se como objetivo geral deste trabalho: caracterizar a gestão de resíduos sólidos em Balneário Camboriú, identificando seus participantes, seu modo de atuação e seus potencias e limites em termos de coprodução de serviços públicos e de accountability. Mais especificamente, é abordado o trabalho da COOPERMAR, organização formada por catadores de materiais recicláveis e apoiada pela Prefeitura Municipal e organizações públicas e privadas, analisando-se sua estrutura e sua relação com os demais participantes da gestão de resíduos sólidos. A pesquisa de campo foi realizada entre 2010 e 2011, primeiramente acompanhando-se o trabalho da Secretaria do Meio Ambiente de Balneário Camboriú e participando-se de iniciativa do Banco do Brasil em apoio à organização dos catadores. Em seguida, acompanhou-se o cotidiano de trabalho da COOPERMAR. Com base em observação participante, entrevistas, análise de documentos e pesquisa bibliográfica, verificou-se elevado grau de dificuldade na organização dos catadores e nas relações entre os vários envolvidos na gestão de resíduos sólidos no Município, evidenciando limites à accountability e à coprodução desse serviço público essencial à qualidade de vida em uma cidade.

1 Orientadora, Professora do Departamento de Administração Pública – ESAG-UDESC - [email protected]

2 Acadêmico do curso de Administração Pública – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 3 Acadêmico do curso de Administração Pública – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC

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Estabilização do consumo e ganhos de bem-estar através da diversificação internacional de

riscos

Nelson da Silva1, Leandro de Miranda Gomes2, Ludmilla nascimento Custódio3

Palavras-chave: Integração Financeira, Diversificação Internacional dos Riscos, Ganhos de Bem Estar decorrentes da Suavização do Consumo

Este artigo buscou avaliar quão correlacionado é a variação do consumo dos países industrializados, em desenvolvimento e outros países com o resto do mundo e entre si, além de refinar econometricamente os resultados para o Brasil no período de 1960-2007 e apresentar os ganhos de bem-estar que podem ser extraídos através da eliminação total da volatilidade do consumo pela metodologia de Lucas (1987). O modelo utilizado indica que a correlação dos consumos deve ser perfeita, uma vez que os indivíduos dos países poderiam se assegurar internacionalmente contra os riscos. Os resultados alcançados, contudo, foram baixos, demonstrando evidência de baixo grau de abertura de capitais internacionais até o momento. Na medida em que se avaliou os resultados desde 1960 até 2007, foi possível constatar as oscilações marcadas por momentos históricos, como a crise da dívida dos países em desenvolvimento e as crises da década de 90, e como cada grupo reagiu. Enquanto que os países industrializados passaram a aumentar a correlação dentro do bloco, em uma espécie de autoproteção, os países emergentes a partir da década de 90 passaram também a ter o consumo mais correlacionado. Os ganhos de bem-estar encontrados ao se empregar a metodologia de Lucas (1987) são baixos para coeficientes de aversão ao risco razoáveis nos países industrializados. Devido a menor participação dos países emergentes no mercado internacional de ativos, esperava-se que esses ganhos potenciais através da suavização do consumo fossem maiores, o que foi confirmado. Os ganhos potenciais brasileiros são maiores que os do grupo dos emergentes.

1 Orientador, Professor do Departamento de Ciências Econômicas – ESAG-UDESC – [email protected]

2 Acadêmico do Curso de Ciências Econômicas – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 3 Acadêmica do Curso de Ciências Econômicas – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC

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Estabilização do consumo e ganhos de bem-estar através da diversificação internacional de

riscos

Nelson da Silva1, Ludmilla nascimento Custódio2, Leandro de Miranda Gomes3

Palavras-chave: Economia Brasileira, Mercado de Ativos, Diversificação dos Riscos

Este artigo buscou avaliar quão correlacionado é a variação do consumo dos países industrializados, em desenvolvimento e outros países com o resto do mundo e entre si, além de refinar econometricamente os resultados para o Brasil no período de 1960-2007 e apresentar os ganhos de bem-estar que podem ser extraídos através da eliminação total da volatilidade do consumo pela metodologia de Lucas (1987). O modelo utilizado indica que a correlação dos consumos deve ser perfeita, uma vez que os indivíduos dos países poderiam se assegurar internacionalmente contra os riscos. Os resultados alcançados, contudo, foram baixos, demonstrando evidência de baixo grau de abertura de capitais internacionais até o momento. Na medida em que se avaliou os resultados desde 1960 até 2007, foi possível constatar as oscilações marcadas por momentos históricos, como a crise da dívida dos países em desenvolvimento e as crises da década de 90, e como cada grupo reagiu. Enquanto que os países industrializados passaram a aumentar a correlação dentro do bloco, em uma espécie de autoproteção, os países emergentes a partir da década de 90 passaram também a ter o consumo mais correlacionado. Os ganhos de bem-estar encontrados ao se empregar a metodologia de Lucas (1987) são baixos para coeficientes de aversão ao risco razoáveis nos países industrializados. Devido a menor participação dos países emergentes no mercado internacional de ativos, esperava-se que esses ganhos potenciais através da suavização do consumo fossem maiores, o que foi confirmado. Os ganhos potenciais brasileiros são maiores que os do grupo dos emergentes.

1 Orientador, Professor do Departamento de Ciências Econômicas – ESAG-UDESC – [email protected]

2 Acadêmica do Curso de Ciências Econômicas – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 3 Acadêmico do Curso de Ciências Econômicas – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC

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Estratégias de gestão ambiental e atuação no mercado externo: um estudo nas empresas

industriais catarinenses

Graziela Dias Alperstedt1, Maicon Douglas Livramento Nishimura2, Adriele Vera Ferreira3, Juliane Borges Ferreira4

Palavras-chave: gestão ambiental, internacionalização de empresas, quali-quanti.

Esta pesquisa possui como objetivo analisar a influência do processo de internacionalização nas estratégias de gestão ambiental das empresas catarinenses. A pesquisa foi realizada em duas partes, sendo a primeira um estudo quantitativo de três empresas cerâmicas de Santa Catarina e na segunda parte foi desenvolvida uma pesquisa qualitativa com o estudo multicaso das mesmas. A fundamentação teórica conta com a abordagem e discussão dos dois temas que abrangem a pesquisa, gestão ambiental e internacionalização de empresas. Conclui-se com a pesquisa que as práticas de gestão ambiental das empresas estudadas não sofreram influência do processo de internacionalização ou da sua atuação no mercado externo. Apesar de duas das empresas apresentarem suas atividades em relação à gestão ambiental bastante desenvolvida e chegando ao estágio de abordagem estratégica, isto não foi influenciado de sua atuação no exterior. Espera-se contribuir com empresas catarinenses que buscam ou estão em processo de internacionalização e também atingir empresas que de alguma forma apresentam risco ambiental nas suas atividades, a fim de promover mudança de sua postura, mesmo que de maneira reativa, em relação à gestão ambiental.

1 Orientadora, Professora do Departamento de Administração Empresarial – ESAG-UDESC - [email protected]

2 Acadêmico do Curso de Administração Empresarial - ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 3 Acadêmica do Curso de Administração Empresarial - ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 4 Mestranda do Curso de Mestrado Profissional em Administração - ESAG-UDESC

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Estratégias de gestão ambiental e atuação no mercado externo: uma pesquisa quali-quanti

Graziela Dias Alperstedt1, Adriele Vera Ferreira2 , Maicon Douglas Livramento Nishimura3, Juliane Borges Ferreira4

Palavras-chave: gestão ambiental, internacionalização de empresas, estratégias ambientais.

A pesquisa desenvolvida buscou analisar a influência do processo de internacionalização nas estratégias de gestão ambiental das empresas catarinenses. Para tanto, desenvolveu-se um estudo quantitativo seguido de uma pesquisa qualitativa com a utilização de um multi-caso em empresas cerâmicas de Santa Catarina. Foram abordados o necessários fundamentos acerca da gestão ambiental empresarial e referentes aos processos de internacionalização de organizações. Desenvolvida em duas etapas, inicialmente quantitativa, a partir de um survey, e, posteriormente, um estudo multi-caso, de natureza qualitativa, o tratamento dos dados demostrou que, de forma geral, não se pode afirmar que as práticas de gestão ambiental adotadas pelas empresas estejam diretamente relacionadas com atuação da organização no mercado externo e seus processos de internacionalização, existindo, portanto, outros fatores determinantes e que exercem maior influência nas ações e posturas adotadas.

1 Orientadora, Professora do Departamento de Administração Empresarial – ESAG-UDESC - [email protected]

2 Acadêmica do Curso de Administração Empresarial - ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 3 Acadêmico do Curso de Administração Empresarial - ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 4 Mestranda do Curso de Mestrado Profissional em Administração - ESAG-UDESC

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O controle social do orçamento na SDR Itajaí e a coprodução dos serviços públicos

Maria Ester Menegasso1, Eduardo Arruda Costa 2, Raquel Brancher Weidauer 3, Mauro Sérgio Boppré Goulart 4

Palavras-chave: Conselho de Desenvolvimento Regional, Controle Social, Descentralização.

O processo de descentralização político - administrativo implementado no Estado de Santa Catarina no decorrer dos últimos anos se norteia em princípios que dizem respeito à valorização dos Conselhos de Desenvolvimento Regionais enquanto instâncias regionais de planejamento, à consolidação de assembleias abertas à participação do cidadão, à tentativa de uma distribuição mais equitativa dos recursos públicos nas regiões e à maior transparência na elaboração da peça orçamentária. Todavia, uma questão que se coloca é se as Secretarias de Desenvolvimento Regionais configuram efetivamente como uma ação estratégica para o desenvolvimento regional uma vez que constatações resultantes do acompanhamento do processo evidenciam que nos Conselhos de Desenvolvimento Regional a participação e o controle social tem atendido, sobretudo, interesses específicos de instituições ou representantes da sociedade, deixando para segundo plano seu principal objetivo: levantar e atender as principais demandas sociais regionais para o desenvolvimento socioeconômico. Dessa forma, o modelo de coprodução funcional é evidente, uma vez que há esforço por parte dos agentes públicos proverem os serviços de maneira eficiente e com a participação do indivíduo, grupo ou coletividade, porém há a necessidade de percepção do papel da coprodução no sentido de satisfazer os interesses da coletividade como um todo e não de grupos isolados. Assim, o perfil democrático e a implementação de políticas públicas regionais dependem do desenvolvimento de lideranças conscientes para motivar a população à participar das decisões coletivas e para controlar os recursos destinados às ações e políticas de desenvolvimento regional.

1 Orientadora, Professora do Departamento de Administração Pública – ESAG-UDESC 2 Acadêmico do Curso de Administração Pública – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 3 Acadêmica do Curso de Administração Pública – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 4 Professor participante do Departamento de Administração Pública – ESAG-UDESC

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Políticas públicas: implementação com ou sem Policy Orientation

Leonardo Secchi1, Larice Steffen Peters2, Tuanni Rachel Borba3

Palavras-chave: policy orientation, ânimo para a resolução de problemas, definição política pública.

A pesquisa teve por objetivo verificar se o que Laswell (1951) chamava de policy orientation estava presente nos grupos de pesquisa sobre políticas públicas brasileiros. Segundo Howlett e Ramesh (2003) são três os elementos considerados importantes características dessa policy orientation: a multidisciplinaridade, a normatividade e o ânimo para a resolução de problemas. Foram localizados 393 grupos através da plataforma Lattes Grupos, após a elaboração dos questionários eles foram enviados via e-mail aos grupos com o intuito de verificar se os três elementos da policy orientation estavam presentes, o retorno foi de 18,39% de respostas. O ânimo para a resolução de problemas exige uma política voltada para a praticidade. Dentre os grupos que responderam ao questionário, 43,75% apresentam esta característica em seu perfil. Faz-se necessário também abordar duas visões a respeito das políticas públicas: a visão estatista, considera os agentes estatais como os responsáveis únicos pelas políticas públicas, sendo o Estado responsável pela origem e delimitação das mesmas. Já a abordagem multicêntrica vê a política pública sendo concebida através de redes, na qual os protagonistas são além dos atores estatais, os organismos multilaterais, organizações privadas e organizações não governamentais (SECCHI 2010). As respostas dos grupos analisados mostram que 87,5% deles concordam com a abordagem multicêntrica. Como resultado final, apenas 6,25% dos Grupos de pesquisa investigados pautam suas atividades pela “policy orientation”.

1 Orientador, Professor do Departamento de Administração Pública – ESAG-UDESC - [email protected]

2 Acadêmica do Curso de Administração Pública – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 3 Acadêmica do Curso de Administração Pública – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC

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Políticas Públicas: implementação com ou sem Policy Orientation

Leonardo Secchi1, Tuanni Rachel Borba2, Larice Steffen Peters3

Palavras-chave: policy orientation, multidisciplinaridade, normatividade.

O objetivo da pesquisa foi identificar se os grupos de pesquisa sobre políticas públicas no Brasil tinham o que Lasswel (1951) chamou de policy orientation. Howlett e Ramesh (2003) destacaram três elementos que são considerados importantes características dessa policy orientation: a multidisciplinaridade, a normatividade e o ânimo para a resolução de problemas. A partir da plataforma Lattes Grupos foram identificados 393 grupos, e então foi elaborado um questionário onde pôde-se avaliar os três elementos da policy orientation desses grupos de pesquisa. Foram enviados via email o questionário e 64 responderam à pesquisa (18,39% de resposta). Dentre os elementos da policy orientation está a multidisciplinaridade, que diz respeito ao fato de a ciência da política pública incorporar trabalhos e descobertas de diferentes campos, como a sociologia, economia, direito, a administração e a política. Como resultado, percebeu-se que a maioria dentre os grupos de pesquisa sobre políticas públicas (78,13%) não é multidisciplinar. Quanto à normatividade, Lasswell (1951) queria afirmar que a ciência da política pública não pode se disfarçar sob a aparência de “objetividade ou neutralidade científica”, devendo reconhecer a necessidade de andarem juntos os objetivos e os meios, os valores e as técnicas no estudo das políticas públicas. A pesquisa identificou que a maioria dos grupos de pesquisa sobre políticas públicas no Brasil (75%) não são normativos, ou seja, apenas descrevem as políticas públicas. Como resultado final, apenas 6,25% dos Grupos de pesquisa investigados pautam suas atividades pela “policy orientation”.

1 Orientador, Professor do Departamento de Administração Pública – ESAG-UDESC - [email protected]

2 Acadêmica do Curso de Administração Pública - ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 3 Acadêmica do Curso de Administração Pública - ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC

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Processo de construção e de legitimação do estado da arte das ferramentas de gestão em organizações de base tecnológica e do setor elétrico na Grande Florianópolis, Estado de

Santa Catarina

Nério Amboni1, Daniel Ouriques Caminha2, André Catapan3, Rui Otávio Bernardes de Andrade4, Arnaldo José de Lima 5, Isabela Fornari Muller6.

Palavras-chave: Inovação Gerencial; bibliometria

O artigo tem por objetivo analisar a produção acadêmica (artigos) do tema Inovação Gerencial, publicados no período de 1990 a 2010, junto aos periódicos com conceitos A1, A2, B1 e B2 do sistema Qualis CAPES, da área de avaliação “Administração, Ciências Contábeis e Turismo, a saber: Brazilian Administration Review, Revista Gestão & Produção, Revista de Administração Pública, Cadernos EBAPE.BR, Revista de Administração Contemporânea, RAC-Eletrônica, Revista de Administração de Empresas, RAE-Eletrônica, Revista de Administração Mackenzie, Revista de Administração da USP, Revista Eletrônica de Administração e Revista Organizações & Sociedade. O pilar teórico que serviu de base foi a Inovação Gerencial. O total de artigos analisados foi: a) 267 artigos relacionados ao tema Inovação Gerencial. Os resultados indicam a evolução da produção acadêmica (artigos), revelando que a área de Estudos Organizacionais foi a que teve a maior participação no tema Inovação Gerencial. Os 267 artigos publicados sobre Inovação Gerencial foram produzidos por 460 autores diferentes, havendo um equilíbrio das publicações entre os autores. Por fim, observa-se que os artigos publicados em Inovação Gerencial foram produzidos em coautoria por dois autores, demonstrando a colaboração entre os autores e instituições de ensino.

1 Orientador, Professor do Departamento de Administração Empresarial – ESAG-UDESC - [email protected]

2 Acadêmico do Curso de Administração Empresarial - ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 3 Acadêmico do Curso de Administração Empresarial - ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 4 Professor participante da Pesquisa do Programa de Mestrado em Administração da UNIGRANRIO 5 Professor participante da pesquisa do Departamento de Administração Pública - ESAG-UDESC 6 Professora participante da pesquisa do Departamento de Administração Pública - ESAG-UDESC

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Sistema de monitoramento do ambiente externo para pequenas empresas de base

tecnológica

Éverton Luís Pellizzaro de Lorenzi Cancellier1, Luciano Busato2, André Felipe Nunes da Silva3

Palavras-chave: Gestão da Informação, Gestão do Conhecimento, Inteligência Competitiva.

Para sobreviver e prosperar as organizações precisam de informações do meio externo que permitam ligar sua estratégia ao ambiente. Embora a literatura sobre monitoramento e busca de informações ambientais seja rica e diversificada, os estudos ainda estão muito focados nos desafios enfrentados pelas grandes empresas e corporações. Esta pesquisa tem por objetivo analisar e efetuar proposições para o processo de monitoramento do ambiente externo na realidade vivida por pequenas empresas de base tecnológica. Para tal, foi realizado um estudo de caso descritivo com a participação de uma empresa localizada na região de Florianópolis, utilizando do método de pesquisa-ação. Dentre os resultados que se destacam para sugerir o desenvolvimento de um modelo de monitoramento para pequenas empresas lista-se: a necessidade de efetuar a etapa de pré-monitoramento, não prevista nas proposições dos autores revisados, discutindo as diretrizes estratégicas organizacionais; a restrição do foco na definição das necessidades de informação, uma vez que por ser de pequeno porte os recursos são limitados, especialmente os humanos; a ampliação do acesso a fontes de informação para comparar os dados; a necessidade de se buscar novos meios de armazenamento de dados que permitam compartilhamento, haja vista ele ser muito dependente da memória de arquivos pessoais dos participantes; e a troca constante de informações entre os participantes no momento da análise permite consenso e compartilhamento de uma visão do negócio que facilita a ação empresarial posterior.

1 Orientador, Professor do Departamento de Administração Empresarial – ESAG-UDESC - [email protected]

2 Acadêmico do Curso de Administração Empresarial – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 3 Acadêmico do Curso de Administração Empresarial– ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC

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Sistema de monitoramento do ambiente externo para pequenas empresas de base

tecnológica

Éverton Luís Pellizzaro de Lorenzi Cancellier1, André Felipe Nunes da Silva2, Luciano Busato3

Palavras-chave: Gestão da Informação, Gestão do Conhecimento, Inteligência Competitiva.

Este trabalho deve como objetivo revisar os estudos empíricos nacionais acerca da temática monitoramento do ambiente e para sua elaboração foram pesquisados artigos nas revistas científicas “Ciência da Informação” e “Perspectivas em Ciência da Informação” no período 2005 a 2011. As designações de tema utilizadas foram: Gestão da Informação, Gestão do Conhecimento, Inteligência Competitiva, Monitoramento do Ambiente Externo e Empresa de Base Tecnológica. Foi elaborado um quadro comparativo dos quinze artigos pertinentes, com os autores de cada um deles, seus objetivos e principais resultados. Os principais temas tratados nos artigos coletados são a análise das práticas de Gestão do Conhecimento e da Informação nas organizações pesquisadas, os fatores influentes no uso da informação e as tendências em Gestão do Conhecimento. Há o predomínio de estudos qualitativos cujas amostras são não-probabilística e majoritariamente compostas por empresas privadas do ramo industrial (quatro artigos versam sobre empresas de tecnologia e dois de empresas em incubadoras) e poucos dos setores comercial, de serviços e do Terceiro Setor.

1 Orientador, Professor do Departamento de Administração Empresarial – ESAG-UDESC - [email protected]

2 Acadêmico do Curso de Administração Empresarial – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 3 Acadêmico do Curso de Administração Empresarial– ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC

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Teoria institucional e moda e modismo nas organizações: um estudo bibliométrico

Nério Amboni1, Daniel Ouriques Caminha2, André Catapan3, Rui Otávio Bernardes de Andrade4, Arnaldo José de Lima 5, Isabela Fornari Muller6

Palavras-chave: teoria institucional, moda e modismo gerencial, bibliometria.

O artigo tem por objetivo analisar a produção acadêmica (artigos) dos temas “Teoria Institucional” e “Moda e Modismos Gerenciais e/ou em Ferramentas de Gestão”, publicados no período de 1990 a 2010, em periódicos com conceitos A1, A2, B1 e B2 do sistema Qualis CAPES, da área de avaliação “Administração, Ciências Contábeis e Turismo, a saber: Brazilian Administration Review, Revista Gestão & Produção, Revista de Administração Pública, Cadernos EBAPE.BR, Revista de Administração Contemporânea, RAC-Eletrônica, Revista de Administração de Empresas, RAE-Eletrônica, Revista de Administração Mackenzie, Revista de Administração da USP, Revista Eletrônica de Administração e Revista Organizações & Sociedade. Os pilares teóricos que serviram de base foram a Teoria Institucional e a Moda e Modismos Gerenciais e/ou em ferramentas de gestão. O total de artigos analisados foi: a) 140 artigos relacionados ao tema de Teoria Institucional e; b) 21 artigos relacionados ao tema Moda e Modismo Gerencial e/ou em ferramentas de gestão. Os resultados indicam a evolução da produção acadêmica (artigos), revelando que a área de Estudos Organizacionais foi a que teve a maior participação nos temas Teoria Institucional e Moda e Modismo Gerencial. Também, mais da metade das publicações de artigos de Teoria Institucional está distribuída em 180 autores com menos de 04 artigos publicados, ficando apenas 11 autores com 04 ou mais publicações de artigos; os 21 artigos publicados do tema Moda e Modismo Gerencial contaram com a participação de 29 autores, não se observando nenhum autor específico com ampla superioridade quanto ao número de autorias em comparação com os demais autores analisados. Por fim, observa-se que a maioria dos artigos publicados em Teoria Institucional e Moda e Modismo Gerencial foram produzidos em coautoria por dois autores, demonstrando a colaboração entre os autores e instituições de ensino.

1 Orientador, Professor do Departamento de Administração Empresarial – ESAG-UDESC - [email protected]

2 Acadêmico do Curso de Administração Empresarial - ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 3 Acadêmico do Curso de Administração Empresarial - ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 4 Professor participante da Pesquisa do Programa de Mestrado em Administração da UNIGRANRIO 5 Professor participante da pesquisa do Departamento de Administração Pública - ESAG-UDESC 6 Professora participante da pesquisa do Departamento de Administração Empresarial - ESAG-UDESC

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Viscosidade de ajustamento das taxas de juros de crédito com relação à taxa de juros Selic

no Brasil no período recente

Ana Paula Menezes Pereira1, Elisa Machado Wagner2, Marisa Petry Persike3

Palavras-chave: Racionamento de Crédito. Função de Impulso-Resposta. Modelo VAR.

O objetivo geral do projeto é investigar se a hipótese do racionamento de crédito é confirmada para o setor bancário brasileiro, no período recente. Especificamente nesta etapa estão sendo realizados os testes de viscosidade da taxa de juros de crédito com relação à taxa de juros monetária. Para cumprir este objetivo específico, analisam-se as respostas das taxas de juros para diferentes modalidades de crédito com relação a choques na taxa monetária, ou seja, na Selic no período de junho de 2000 a janeiro de 2011. A hipótese teórica, baseada no modelo de racionamento de crédito de Stiglitz e Weiss (1981), é a de que, havendo racionamento de crédito, espera-se que as taxas de juros para operações de crédito se ajustem lentamente a mudanças na taxa de juros monetária. Com o objetivo de contribuir para o diagnóstico da viscosidade da resposta da taxa de juros de crédito com relação à taxa de juros monetária, estimou-se um modelo VAR, obtendo-se as funções de impulsos-respostas das taxas de juros creditícias em função de choques na variação da selic, nas modalidades crédito geral, crédito para pessoa jurídica e crédito para pessoa física. As respostas da taxa de juros geral e da taxa de juros para pessoa jurídica apresentaram um padrão de oscilação bastante semelhante, enquanto o padrão de oscilação da resposta da taxa de juros para pessoa física foi mais distribuído ao longo do período, apresentando picos mais suaves. Este padrão de resposta pode sugerir que a viscosidade da taxa de juros é mais acentuada no crédito para pessoa física. Adicionalmente, observa-se que em todas as modalidades o efeito de um choque foi absorvido pela variação das taxas ao longo do tempo, não sendo refletido de forma imediata, reforçando a hipótese de que as taxas de juros de crédito são viscosas com relação ao ajuste da selic.

1 Orientadora, Professora do Departamento de Ciências Econômicas - ESAG-UDESC – [email protected]

2 Acadêmica do Curso de Ciências Econômicas – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PIVIC/UDESC 3 Acadêmica do Curso de Ciências Econômicas – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PIVIC/UDESC

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Viscosidade de ajustamento das taxas de juros de crédito com relação à taxa de juros Selic

no Brasil no período recente

Ana Paula Menezes Pereira1, Marisa Petry Persike2, Elisa Machado Wagner3

Palavras-chave: Racionamento de Crédito, Cointegração, Mecanismo de Correção de Erro.

O objetivo geral do projeto é avaliar se a hipótese do racionamento de crédito é confirmada para o setor bancário brasileiro, no período recente. Especificamente nesta etapa estão sendo realizados os testes de viscosidade da taxa de juros de crédito com relação à taxa de juros monetária. Para cumprir este objetivo específico, analisam-se as respostas das taxas de juros a choques na taxa monetária e a velocidade de ajustamento no das taxas de juros para operações de crédito com relação à taxa de juros monetária, ou seja, com relação à Selic no período de junho de 2000 a janeiro de 2011. A hipótese teórica, baseada no modelo de racionamento de crédito de Stiglitz e Weiss (1981), é a de que, havendo racionamento de crédito, espera-se que as taxas de juros para operações de crédito se ajustem lentamente a mudanças na taxa de juros monetária. Para avaliar a viscosidade da taxa de juros, através do teste de Engle Granger, verificou-se a cointegração entre as taxas de empréstimos para pessoas físicas e jurídicas e a Selic, e estimou-se a velocidade de ajustamento com relação ao equilíbrio de longo prazo. Encontraram-se evidências de cointegração da Selic com as taxas avaliadas. As variações na taxa de juros monetária Selic não foram imediata e integralmente refletidas na variação das taxas no curto prazo. Encontrou-se uma velocidade de ajustamento dos desvios com relação ao equilíbrio de longo prazo relativamente viscosa, o que pode sugerir que os bancos racionem crédito, e que as taxas de juros são rígidas no curto prazo. A menor velocidade de ajustamento foi observada na modalidade de crédito para pessoa física, o que pode indicar uma maior lentidão de ajuste nesta categoria.

1 Orientadora, Professora do Departamento de Ciências Econômicas - ESAG-UDESC – [email protected]

2 Acadêmica do Curso de Ciências Econômicas - ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PIVIC/UDESC 3 Acadêmica do Curso de Ciências Econômicas - ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PIVIC/UDESC

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