ergonomia no brasil

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Ergonomia no Brasil 1978: - aprovada NR 17 1986: - numerosos casos de tenossinovite ocupacional entre digitadores 1988 e 1989: - APPD nacional - elaboração de um projeto de norma 1989: - DRT/SP = manual e documentário em vídeo sobre o trabalho com terminais de vídeo. - SSMT = elaboração de uma nova redação da NR-17 1990: - Ministro do Trabalho assina a portaria que dava nova redação à NR-17 A nova proposta foi encaminhada à SSST e publicada em 23 de novembro de 1990, pela Portaria nº 3.751, com alterações que,infelizmente, comprometeram, em parte, o seu entendimento e, por conseqüência, a sua aplicação prática. Ergonomia na Atualidade -pressão econômica -pressão social -pressão sindical Definição de ergonomia A palavra ergonomia vem do grego: ergon = trabalho / nomos = legislação, normas “Ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e seu trabalho, equipamento e ambiente e, particularmente, a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos problemas surgidos desse relacionamento”. Ergonomics Research Society (1949). “Ergonomia é o conjunto dos conhecimentos científicos relacionados ao homem e necessários à concepção de instrumentos, máquinas e dispositivos que possam ser utilizados com o máximo de conforto, segurança e eficiência”. Wisner (1987). Abrangência da ergonomia  Ergonomia de Correção: correção dos postos de trabalho;  Ergonomia de Concepção: agir precocemente sobre o produto ou sistema.

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Ergonomia no Brasil

1978:

- aprovada NR 17

1986:

- numerosos casos de tenossinovite ocupacional entre digitadores

1988 e 1989:

- APPD nacional - elaboração de um projeto de norma

1989:

- DRT/SP = manual e documentário em vídeo sobre o trabalho com terminais de vídeo.

- SSMT = elaboração de uma nova redação da NR-17

1990:

- Ministro do Trabalho assina a portaria que dava nova redação à NR-17

A nova proposta foi encaminhada à SSST e publicada em 23 de novembro de 1990, pelaPortaria nº 3.751, com alterações que,infelizmente, comprometeram, em parte, o seuentendimento e, por conseqüência, a sua aplicação prática.

Ergonomia na Atualidade

-pressão econômica

-pressão social

-pressão sindical

Definição de ergonomia

A palavra ergonomia vem do grego:

ergon = trabalho / nomos = legislação, normas

“Ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e seu trabalho, equipamento eambiente e, particularmente, a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia epsicologia na solução dos problemas surgidos desse relacionamento”. Ergonomics 

Research Society (1949).

“Ergonomia é o conjunto dos conhecimentos científicos relacionados ao homem e

necessários à concepção de instrumentos, máquinas e dispositivos que possam serutilizados com o máximo de conforto, segurança e eficiência”. Wisner (1987).

Abrangência da ergonomia

•  Ergonomia de Correção: correção dos postos de trabalho;

•  Ergonomia de Concepção: agir precocemente sobre o produto ou sistema.

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•  Ergonomia de Conscientização: treinamentos e reciclagens

Tipos de Ergonomia

•  Ergonomia Física

  Ergonomia cognitiva

•  Ergonomia organizacional

NR 17

17.1. Esta Norma Regulamentadora visa estabelecer parâmetros que permitam a 

adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos 

trabalhadores, de modo a proporcionar  

um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.

•  17.1.1. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao 

levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos 

equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria 

organização do trabalho. 

•  17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características 

psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise 

ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de 

trabalho conforme estabelecido nesta NR. 

ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO

•  Através da AET que se pode entender toda a ergonomia de um sistema.

•  A AET busca a avaliação dos aspectos como:

duração da jornada de trabalho, função, ciclo da tarefa,número demovimentos,pausas, posturas,esforço muscular, tipo de ferramenta, equipamentos,condições globais da empresa e do ambiente.

Assim, contribuindo para a melhoria das situações de trabalho, sempre de formamultidisciplinar.

TÉCNICAS UTILIZADAS

•  Objetiva (direta): registros das atividades ao longo de um período pré-determinado de tempo através de observações e assistida por meio audiovisual;permite maior fidedignidade pois captura detalhes posturais e comportamentais.

•  Subjetiva (indireta): composta por questionários, Check-list, ferramentas eentrevistas, mais limitada.

TIPOS DE AVALIAÇÃO

•  macroscópica: visão geral do posto de trabalho, sendo alterações facilmentepercebidas pelo observador (posturas inadequadas, móveis desproporcionais,etc...);

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•  microscópica: abrange questões relacionadas ao trabalho manual e método detrabalho, com foco em detalhes mínimos;

•  fatores ocultos: número de horas extras, de erros e falhas, dados úteis nosaspectos ergonômicos;

AET – metodologia proposta pela linha francesa da ergonomia

•  Análise realizada em cada posto de trabalho (menor unidade produtiva) visandofazer um levantamento das condições em que o trabalhador desenvolve suastarefas, dividido em 4 etapas:

•  -instrução da demanda

•  -análise ergonômica do trabalho

•  -projeto ergonômico

  -implementaçãoDEMANDA

•  Origem da necessidade reconhecida pela empresa de realizar uma intervençãoergonômica para correção de uma disfunção ou na implantação de novastecnologias.

•  A análise da demanda é o que torna a AET específica e que vai conduzir todo oprocesso posterior em termos de foco de estudo e locais à privilegiar.

A análise ergonômica se dividida em 3 fases:

-  estudos preliminares;

-  análise global;

-  escolha das situações críticas;

ESTUDO PRELIMINAR

•  Esta fase tem como objetivo entender a empresa no seu interior e seurelacionamento com o ambiente econômico e social ao redor:

-funcionamento da empresa;

-características dos funcionários;

-questões econômicas;

-sociais;

-legislativas;

-geográficas;

-ambiental.

ANÁLISE GLOBALNesta fase se identifica e define algumas questões chaves como:

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-dispositivos de trabalho;

-organização de trabalho;

-variabilidades da tarefa (# atividades);

-percepção do fatores ambientais;

Obtém-se através de observação ou conversação (direta ou indireta

ESCOLHA DE Como existem diversos postos e situações de trabalho diversas,usam-se critérios para indicar as situações mais críticas:

-queixas;

-consequências;

-centralidade;

SITUAÇÕES CRÍTICAS

RESULTADOS

•  Laudo:apenas aponta os principais elementos de dificuldade, direcionando orelatório e estudo posteriores.

•  Relatório:descrições sintéticas e recomendações.

•  Estudo: mais extenso e completo, podendo ser constituído em um caderno deencargos, onde as recomendações se estruturaram em um projeto deintervenção, possibilitando a realização das transformações propostas; é a fase

final da proposta de análise com elaboração do projeto e sua devidaimplementação.

Modelo de AET objetiva e participativa

1 -descrição geral da tarefa ou atividade;

2-principais aspectos de dificuldades referidos pelo trabalhador;

3-seqüência de ações técnicas;

4-fatores complementares;

5-fatores de organização do trabalho;

6-evidencias;

7-identificador;

8-instrumentos de avaliação complementar;

9-observações;

10-conclusão quanto ao risco ergonômico.

11- critério de prioridade e conduta administrativa;

12- medidas de melhoria ergonômica;

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13- medidas visando o controle de risco ergonômico;

14- membros do projeto;

15- apresentação para discussão/aprovação da gerencia e supervisão;

16- plano de ação:

O que fazer?

Por que fazer?

Quem irá fazer?

Quando será feito?

Como?

Quanto irá custar?

CAUSAS

Postura inadequada e

desfavoráveis às articulações

-Repetição de movimentos

-Força excessiva das mãos

-Posto de trabalho inadequado,

mal projetado ou ergonomicamente errado;

- Ritmo intenso de trabalho;

- Jornada de trabalho prolongada;

- Falta de possibilidade de realizar tarefas diferentes;

- Falta de orientação e desconhecimento sobre os riscos do LER.

-Falta de pausas e descansos para recuperação.

PRINCIPAIS SINTOMAS 

- Sensação de peso e cansaço (fadiga);

- Dormência;

- Fisgadas, choques;

- Formigamentos;

- Edema;

- Pele avermelhada e calor local;

- Rigidez matinal;

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- Dores (variam de intensidade e carac.)

- Perda da força muscular

-Ansiedade, irritabilidade,

labilidade do humor, distúrbios do sono,

fadiga crônica, cefaléia tensional,

alteração de memória

DIAGNÓSTICO

-  História clínica e ocupacional

-  Exame clínico, físico e psicológico

-  Exames complementares

-  Análise das condições de trabalho (ergonomia)

CLASSIFICAÇÕES

As classificações mais usuais são feitas conforme a evolução e o prognóstico,baseado apenas em sinais e sintomas.

•  Fase 1 - Dores fortes e constantes, durante uma certa atividade repetitiva.

•  Fase 2 - Exuberância de sinais objetivos, que não desaparecem com repouso.

Fase 3 - Estado doloroso intenso com incapacidade funcional (nãonecessariamente permanente

PREVENÇÃO

•  Diminuição do tempo

de trabalho

•  Pausas durante

o trabalho

  Alteração no processo de organização e distribuição do trabalho (diminuirrepetição)

•  Adequação do posto de trabalho às características do trabalhador (ergonomia)

•  Ginástica laboral

TRATAMENTO

•  CONSERVADOR:

-Repouso ou imobilização;

-Medicação;

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-Fisioterapia;

-Terapia ocupacional;

-Massoterapia;

-Psicoterapia.

CIRÚRGICO

Exemplos de LER/DORT

tendinite do supra-espinhoso (síndrome do manguito rotador) (M75.1);

- tendinite bicipital (M75.2);

- bursite (M75.5);

- síndrome do desfiladeiro torácico (M75.9);

- epicondilite lateral (M77.0);

- síndrome do túnel do carpo (M65.2);

- tenossinovite de Quervain (M65.4);

- dedo em gatilho (M65.3).

DOENÇAS DA COLUNA 

Hérnia de disco: protusão de

parte do disco intervertebral

para fora de seu alojamento,

indo para o interior do canal

raquiano, passando a exercer

compressão sobre a medula

nervosa e/ou raízes que dela

emergem.

CAUSAS DA HÉRNIA 

alterações degenerativas;

-traumas diretos (esforço intenso, inesperado e brusco);

-traumas indiretos (micro traumas diários);

-postura inadequada;

-força excessiva;

-repetição dos movimentos;

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-combinação de 2 ou mais fatores.

TIPOS DE HÉRNIAS

•  Hérnia discal cervical: se desenvolve de forma gradual, em ocorrência deposturas de flexão anterior do pescoço, mantidas prolongadamente, ou

executadas de forma repetitiva, fator de sobrecarga, principalmente, nas últimasvértebras da coluna cervical.

•  Hérnia lombar: apresenta maior incidência em indivíduos que executamatividades pesadas ou trabalham em posturas com flexão de tronco, prolongadaou repetida. Os discos mais lesados são o quarto (L4/L5) e o quinto (L5/S1).

CONSEQUÊNCIAS DAS HÉRNIAS

HÉRNIA CERVICAL

-radiculopatia cervical

-síndrome cervicobraquial

HÉRNIA LOMBAR

-lombociatalgia

-radiculopatia lombar

17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de materiais/ cargas.(17.2.1 – 17.2.7)

CARGAS PARA LEVANTAMENTO

EM Kg

Adultos jovens

homem / mulher

raramente: 50 20

frequentemente: 18 12

Adolescentes / aprendizes

homem / mulher

raramente: 20 15

frequentemente: 11-16 7-11

LIMITES DE LEVANTAMENTO DE PESO

QUAL O PESO QUE UM SER

HUMANO PODE LEVANTAR ?

DEPENDE DAS CONDIÇÕES DO LEVANTAMENTO

(tipo de elevação, fatores limitantes e disposição dos locais)

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Boas condições para levantamento de cargas

•  APROXIMAR

•  ALTURA ADEQUADA (SEM CURVAR)

  DESLOCAMENTO VERTICAL PEQUENO

•  PESO – REDUZIDO

•  SEM ROTAÇÃO

•  PEGA ADEQUADA

•  FREQÜÊNCIA BAIXA

BEM DISTRIBUÍDA

CONDIÇÃO IDEAL

segundo NIOSH

•  Peso Real = 23 kg

•  Distancia Horizontal = 25 cm

•  Altura = 75 cm

•  Elevação = 30 cm

•  Boa pega

•  Simétrica

•  Freqüência = 1/5 minutos

•  Sem rotação

NIOSH(1991)fatores biomecânicos, fisiológicos, psicofísicos

•  Limite de Peso Recomendado ( L.P.R.)

•  Índice de Levantamento ( I.L.)

23 Kg em condições ideais

L.P.R.

Fórmula: LPR = 23xFDHxFAVxFDVPxFFLxFRLTxFQPC

23 = constante;

FDH = fator de distância horizontal = 25

H

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FAV = fator de altura vertical = 1 – (0,0075 ( Vc - 30))

2,5

FDVP = fator de deslocamento vertical percorrido = 0,82 + ( 4,5 )

Dc

FFL = fator de freqüência de levantamento (tabela)

FRLT = fator de rotação lateral do tronco= 1  – 0,0032 x A

FQPC = fator de qualidade da pega da carga (Fluxograma de Herrin, Tabela 2)

•  Obs.: não existe fator maior que 1, sempre é número puro, sempre +

A equação emprega seis coeficientes que podem variar entre 0 e 1, segundoas condições em que se dá o levantamento. O caráter multiplicativo da equaçãofaz com que o valor limite de peso recomendado vá diminuindo à medida que nosafastamos das condições ótimas de levantamento.

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I.L

Peso Real

LPR

•  < 1,0 – risco mínimo

•  1,0 a 3,0 - risco moderado

•  > 3,0 - risco elevado

Possíveis correções(maior para menor risco)

1- frequência.

2 - distância horizontal

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3 - ângulo de rotação

4 - distancia vertical

5 - deslocamento

6 - qualidade da pega.

17.3 MOBILIÁRIO E POSTURA DE TRABALHO17.3.1 – 17.3.5

ANTROPOMETRIA = Estudo das medidas humanas ou de uma população

OBJETIVO

Estabelecer parâmetros para produção de bens de consumo, projetos de postosde trabalho, projetos para concepção de ferramentas, máquinas e veículos,adequação de locais de uso público, etc...

ANTROPOMETRIA DINÂMICA

Verifica os limites da movimentação de cada segmento corporal, visandominimizar os esforços físicos e oferecer a postura adequada.

Suas principais medidas são:

Área de Visão:

- a área ótima de visão corresponde de 0º até 30º, para os lados e para baixo daposição neutra da cabeça. Nesse campo visual os objetos são observados deforma contínua e quase sem nenhum movimento dos olhos.

Área de Movimentação da Cabeça:

-  rotação 60º, inclinações para frente (flexão) 40º, para trás (extensão) 50º, e paraas laterais 40º.

Alcance dos Braços

Área de ÓTIMO alcance: é aquela em que há flexão de cotovelo a 90º e girodos antebraços ao redor do cotovelo limitando a área com um arco, onde utiliza-se com menor esforço as mãos.

A área de ALCANCE MÁXIMO: é obtida com o giro dos membros superioresestendidos em torno dos ombros. Os afazeres mais freqüentes e exigentes sãorealizados no alcance ótimo, caso contrário, efetuados no alcance máximo.

Alcance dos movimentos:

Cabeça, tronco, pernas, pés, mãos, punhos, antebraços e ombros: 

3  abdução  

3  adução 

3  elevação  

3  flexão  

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3  extensão  

3  pronação 

3  supinação 

3  rotação  

ANTROPOMETRIA ESTÁTICA

Mede as diferenças estruturais do corpo humano, em diferentes posições, semmovimento,isto é, em repouso.

Deve ser aplicada ao projeto de objetos sem partes móveis ou com poucamobilidade, no caso de mobiliário em geral.

Sendo as principais posições:

-  sentada

-  em pé

-  Regras gerais sobre a utilização de dados antropométricos:

-  Na escolha dos dados antropométricos, deve-se verificar a definição exata dasmedidas e as características da população em que a amostra foi baseada;pois asdimensões antropométricas podem variar de acordo com as etnias e com aépoca da coleta;

-  No uso de dados antropométricos, deve-se verificar qual é a tolerância aceitávelpara acomodar as diferentes dimensões encontradas na população de usuários;

-  As ferramentas e espaços de trabalho podem ser dimensionados para a média dapopulação (50%) ou um de seus extremos (5% ou 95%);mas, na maioria dasvezes, as ferramentas e os espaços de trabalho devem ser adaptados para pelomenos 90% da população;

-  O dimensionamento de um posto de trabalho está intimamente relacionado coma postura exigida para realização de uma determinada tarefa.

PERCENTIL (faixa)XPORCENTAGEM (exato)

Pessoas Baixas - 5%

Pessoas Medianas - 50%

Pessoas Altas - 95%

Dúvida = mais alto (na vertical)

mais baixo (na horizontal)

RECOMENDAÇÕES ERGONÔMICAS

- Possibilidade de 02 regulagens :

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Altura

Distancia Horizontal

- Adequar altura da bancada

Trabalhos pesados (acima de 10 Kg) = púbis

Trabalhos moderados (de 3 a 10 Kg) = cotovelos

Trabalhos leves e escrita ( até 3 kg)= processo xifóide ou mamilos à 30 cm dosolhos

EQUILÍBRIO NO POSTO DE TRABALHO

•  Trabalho na vertical

•  Braços e antebraços até 90º

•  Respeito às áreas de alcance

•  Não encurvar o corpo

•  Sentar corretamente

•  Sem compressões

•  Condição adequada de movimentos e postura

•  Evitar esforço estático : 30/ 60º

Posições de Trabalho

Existe uma variedade considerável de posturas de trabalho (72 segundo métodoOWAS); mas as principais são:

•  Em pé;

•  Sentado;

•  Semi –sentado;

•  Alternada;

  Cócoras.Trabalhar em Pé = Melhor Alternativa

•  Sem espaço para acomodar as pernas

•  Manusear cargas superiores a 3 kg

•  Deslocamento frequente para pegar componentes/ ferramentas/dispositivos

•  Movimentações frequentes entre estações de trabalho

•  Fazer esforço para baixo

Trabalhar em Pé = inconvenientes

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•  Fadiga dos músculos da panturrilha

•  Aparecimento de varizes (ficar parado / carregar cargas / ambientes quentes)

•  Agravamento de lesões pré existentes

Posição Sentada

•  Fornecimento de todos os itens sem necessidade de desencostar ou demovimentar o tronco

•  Não há necessidade de manusear pesos maiores que 3 kg

•  Montagens finas frequentes

•  Escrita frequente

•  Uso frequente de computador

•  Inconveniente: dor lombar, fraqueza MMII.

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17.4. Equipamentos dos postos de trabalho

17.4.1 – 17.4.3

POSTO INFORMATIZADOTrabalho com monitor de vídeo

•  itens mínimos a serem observados nos equipamentos utilizados noprocessamento eletrônico de dados com terminais de vídeo.

-monitor;

-teclado;

-tela;

-super Recomendações ergonômicas para organizar adequadamente o posto detrabalho com computador .

1- CORREÇÃO VISUAL:

- garantir óculos e lentes de contato em dia

2 – POSICIONAMENTO DO COMPUTADOR NA SALA E ELIMINAÇÃO DEREFLEXOS NA TELA:

- monitor de lado para a janela (se estiver de frente ou de costas possuir persianaou cortina para fechar);

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- identificar fontes de reflexo na tela do monitor e eliminar;

- evitar o uso de filtros.

3 – POSICIONAMENTO EM FRENTE AO MONITOR DE VÍDEO:

-  na frente dos olhos;

-  altura ideal um pouco abaixo da projeção horizontal dos olhos e um poucoinclinado para cima);

4 – CADEIRA ADEQUADA E SEU AJUSTE:

-  cadeira ergonomicamente correta

-  se os braços da cadeira impedem movimento e acesso confortável ao posto detrabalho, melhor não ter;

-  saber regular a cadeira às suas dimensões;

-  altura correta: cotovelos na altura do tampo da mesa;

-  se os pés ficarem suspensos colocar apoio;

-  o apoio lombar deve proporcionar bom apoio sem forçar qualquer ponto dacoluna;

-  quando estiver digitando, usando o mouse ou lendo, ajustar a cadeira paraformar um ângulo de aproximadamente 100-110º entre o tronco e as coxas;

-  quando estiver escrevendo sentar-se mais para a extremidade anterior e apoiar

os antebraços no tampo da mesa.

5 – MESA DE TRABALHO:

-  ser for maior que 1,75m necessitará de mesa mais alta que o padrão de 75cm;

-  liberar espaço junto à mesa de trabalho;

-  ter espaço para movimentar o teclado;

-  possuir bordas arredondadas;

-  trabalho com leitura freqüente, colocar suporte para o documento, com o texto

inclinado e o mais próximo possível do monitor, ou entre este e o teclado;

-  objetos de uso constante, o mais próximo possível do seu corpo;

-  evitar colocar objetos e documentos pesados em gavetas próximas do piso;

-  nas mesas em “L” adequar o espaço para escrita e pernas, tanto para destros ecanhotos.

6 – POSTURA CORRETA PARA O TRABALHO:

-  sentar-se alinhado com o eixo da cadeira; seu corpo, teclado e monitor devem

estar alinhados;-  monitor de vídeo bem na frente dos olhos;

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-  distancia entre monitor de vídeo e seus olhos é a distancia do seu braçoesticado;

-  braços soltos ao longo do corpo, teclado colocado na altura equivalente à doscotovelos;

-  coluna reta em relação à mesa e ao monitor de vídeo;

-  ângulo reto entre o tronco e as coxas e entre as coxas e pernas(aproximadamente 100º);

-  pés apoiados;

-  não adotar posturas inadequadas por longos períodos;

-   – OPERAÇÃO DO TECLADO:

-  - digitar com os 10 dedos;

-  -enquanto estiver digitando não ficar com os punhos apoiados sobre a mesa oualmofada;

-  -caso perceba que as teclas do teclado estão se tornando duras, troque-o.

-  8 – OPERAÇÃO DO MOUSE:

-  -procure mouse no formato tradicional e que seja adequado ao tamanho da suamão;

-  -trabalhe com os braços junto de seu corpo, evite ao máximo esticar ou abrir obraço para operar o mouse;

-  -se o mouse se tornar duro, troque-o.

9 – PAUSA DE DISTENCIONAMENTO E DE ALONGAMENTO:

- a cada 2 horas , no máximo, interrompa o trabalho por 10 minutos pararealizar exercícios;

-  atividades com digitação de dados, a pausa prescrita pela legislação brasileira éde 10 minutos a cada 50 trabalhados;

-  flexibilidade é ainda mais necessário quando o trabalho exige muita

concentração mental ou quando se está muito tenso;-  caminhe e evite ler nestas pausas.

ESCUTE SEU CORPO:

-  se perceber dolorimento, cansaço visual ou reflexos incômodos, procure mudarde posição ou interromper seu uso por alguns minutos, fazendo outra atividade;

-  procure identificar o que está errado e corrija sempre.

Obs.: todas as recomendações devem ser seguidas no trabalho e também nocomputador doméstico.

ORIENTAÇÕES PARA USUÁRIOS DE COMPUTADORES PORTÁTEIS

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-  NA HORA DE ESCOLHER:

modelos mais leves;

dimensões do teclado comum;

telas maiores.

-NA HORA DE USAR:

montar o posto com teclado e mouse externo e posicionar o computador sobre

um suporte seguindo todas as recomendações já citadas, inclusive o exercícios;

-USO INCORRETO:

grande risco para pescoço e coluna.

17.5. Condições ambientais de trabalho

17.5.1 – 17.5.3

a) níveis de ruído: 60 a 65 dB (devem ser medidos nos postos de trabalho, sendo osníveis de ruído determinados próximos à zona auditiva e as demais variáveis naaltura do tórax do trabalhador).

b) índice de temperatura efetiva entre 20oC (vinte graus centígrados) e 23oC (vinte etrês graus centígrados);

c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s;

d) umidade relativa do ar não inferior a 40%. 

e) iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada ànatureza da atividade.

17.6. Organização do trabalho17.6.1 – 17.6.4

A organização do trabalho deve levar em consideração, no mínimo:

a) as normas de produção (escritas ou não da empresa para realizar e seguir notrabalho);

b) o modo operatório (atividades ou operações);

c) a exigência de tempo (produção diária, pausas);

d) a determinação do conteúdo de tempo (quanto tempo leva cada tarefa esubtarefas);

e) o ritmo de trabalho (qualidade e quantidade);

f) o conteúdo das tarefas (como o trabalho é percebido pelo trabalhador).

Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do

pescoço,coluna e membros, a partir da análise ergonômica do trabalho, deve serobservado o seguinte:

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a) para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie deve levar emconsideração as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores;

b) devem ser incluídas pausas para descanso;

c) quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou

superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção deverá permitir um retornogradativo aos níveis de produção vigentes na época anterior ao afastamento.

SELEÇÃO DE PESSOALXPOSTO DE TRABALHO

•  faixa etária

•  nível de escolaridade

•  sexo

•  atividades anteriores à admissão na empresa

•  patologias pré-existentes

•  força física

•  aspectos psicológicos e fisiológicos

•  quanto tempo de empresa

•  atividade que exercia

Concepção do posto de trabalho

•  Objetivos:

-estabelecer diferenças entre as características estáticas e dinâmicas;

-relacionar certas dimensões do corpo humano com as dimensões do posto detrabalho;

-assinalar as dimensões essenciais na concepção do posto de trabalho;

-manejar tabelas antropométricas adequadamente.

Descrição das tarefas:

-definição do tipo de pessoa que trabalhará no posto;

-equipamento utilizado;

-posição do posto no layout (leiaute);

-condições ambientais;

-condições organizacionais;

ITENS A SEREM OBSERVADOS NA CONCEPÇÃO DO POSTO DE TRABALHO

1- dimensionamento;

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2- postura;

3- ferramentas;

4- acionamentos;

5- segurança;

6- condições ambientais (iluminação,ventilação,temperatura, ruído,higiene,contaminantes);

ITENS A SEREM OBSERVADOS NA CONCEPÇÃO DO POSTO DE TRABALHO

7- condições organizacionais

8- carga física (gasto energético, manuseio de cargas, deslocamento, repetição);

9- conteúdo;

10- carga mental ( exigência de tempo, complexidade, atenção, individualidade);

11- aspectos psicossociais (autonomia, equipe,treinamento, potencial, turnos)

FATORES DE RISCO

•  BIOMECÂNICOS;

•  AMBIENTAIS;

•  ORGANIZACIONAIS;

PESSOAIS.

BIOMECÂNICOS

•  FORÇA;

•  REPETITIVIDADE;

•  COMPRESSÃO MECÂNICA;

•  POSTURAS INCORRETAS;

VIBRAÇÃO.

REDUÇÃO DA FORÇA NA EXECUÇÃO DA TAREFA

•  INSTRUMENTOS COM CORTES MAIS AFIADOS;

•  MOLAS MAIS FRACAS;

•  PRESILHAS, BALANCINS, ROLDANAS, CABOS, MANOPLAS E OUTROSEQUIPAMENTOS;

•  TALHAS, GUINDASTES, EMPILHADEIRAS;

•  REDUÇÃO DO PESO DOS OBJETOS;

•  USO DE TECLADOS MACIOS;

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•  ELIMINAÇÃO DO USO DE FORÇA COM AS PINÇAS E DE COMPRESSÃO DAMÃO.

REPETITIVIDADE

•  TAREFA REPETITIVA É AQUELA CUJO CICLO TEM DURAÇÃO MENOR OU

IGUAL A 30 SEGUNDOS

•  TAMBÉM É AQUELA QUE, MESMO

COM CICLO MAIOR QUE 30

SEGUNDOS, TEM MAIS DE 50%

DO CICLO OCUPADO COM O MESMO

PADRÃO DE MOVIMENTO

MEDIDAS QUE REDUZEM A REPETITIVIDADE

•  ELIMINAÇÃO MOVIMENTOS DESNECESSÁRIOS;

•  ENRIQUECIMENTO DA TAREFA;

•  MECANIZAÇÃO, AUTOMAÇÃO;

•  RODÍZIO;

•  CICLOS MAIS LONGOS;

•  PAUSAS.

Os 5 princípios fundamentais daintervenção ergonômica

Reduzir a força necessária para a realização do trabalho;

2 - Reduzir ou eliminar as posturas incorretas da cabeça e dos MMSS;

3 - Reduzir os movimentos de alta repetitividade;

4 - Reduzir a compressão mecânica sobre os tecidos dos MMSS;

5 - Reduzir o grau de tensão no trabalho.

GINÁSTICA LABORAL

O que é?

A Ginástica laboral é o conjunto de práticas de exercícios físicos realizados noambiente de trabalho,é uma atividade que consiste em uma série de exercícios leves ede pequena duração, evitando fadiga muscular e também acidentes de trabalho. Ajudatambém a corrigir a postura e melhora o tônus muscular.

Ginástica Laboral é a atividade física orientada, praticada durante o horário doexpediente, visando benefícios pessoais no trabalho. Tem como objetivo minimizar os

impactos negativos oriundos do sedentarismo na vida e na saúde o trabalhador. A história no Brasil!

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A modalidade surgiu como forma de prevenção contra os problemas causados pelas lesõesde esforço repetitivo e demais distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho.

O primeiro vestígio desta idéia vem da Polônia, datado de 1925 com o nome "Ginástica dePausa". Anos depois, surgiu na Holanda e na Rússia. Na década de 60, atingiu outros paísesda Europa e principalmente o Japão, onde ocorreu a consolidação e a obrigatoriedade da GLC

- Ginástica Laboral Compensatória. No Brasil, a semente brotou em 1973, na escola deeducação Feevale com um projeto de Educação Física Compensatória e Recreação no qual aescola estabelecia uma proposta de exercícios baseados em análises biomecânicas(MARCHESINI, 2001).

Foi também por volta de 30 anos atrás que um jovem médico americano tentava fazerentender a classe médica que corridas radicais previnem os males da vida sedentária(problemas cardíacos, obesidade, entre outros). Keneth Cooper entende ter trazido para amedicina o conceito de exercício que dá saúde e alegria às pessoa (MARCHESINI, 2002).

A ginástica laboral está suprindo, ao menos em partes, esta necessidade de um "espaço deliberdade", de uma quebra de ritmo, na rigidez e na monotonia do trabalho. Além disto, aorganização do trabalho ataca primeiro e maciçamente a vida mental dos indivíduos. Odesgaste neste aspecto é bem maior devido a todo o esforço para manter-se sob controle.Assim ao começarem a participar da ginástica, os trabalhadores descobrem que é ummomento, talvez o único do dia. Onde podem ser eles mesmos de forma integrada, expandindoo corpo, a mente e o espírito. É possível, então, relaxar e abrir mão do autocontrole, livres derisco de acidentes, erros e tensão decorrentes. Podem sair das posturas automatizadas,conversar com seus colegas e desligar das pressões aliviando o stress. A ginástica laboralpreenche também uma carência de atenção e valorização das pessoas, sendo percebida comouma diferença da empresa para com elas e um sinal de humanização do ambiente detrabalho.Hoje parece dispensável relacionar atividade física e promoção de saúde.

Atualmente, não se continua competitiva no mercado a empresa que não se volta àqualidade de vida de seus funcionários, visto que a produtividade é diretamente proporcional à

saúde do indivíduo. E é no âmbito de se promover saúde mental, amenizando o estresse, efísica, combatendo os males como sedentarismo e esforços repetitivos que a tecnologiaproporciona, é que a ginástica laboral tem sido uma importante alavanca nesse processo.(PAGLIARI, 2002)

Quais são os benefícios?

Os benefícios da Ginástica Laboral são inúmeros, melhoram a musculatura do corpo, aliviam a tensão e o estresse, e proporciona alívio psicológico e interação entre osprofissionais. A ginástica Laboral leva no mínimo 10 minutos mas faz muita diferençapara o trabalhador e para a empresa que adere esse protocolo.

A ginástica Laboral traz grandes benefícios para as empresas, motivo pelo qual essa atividadefísica é estimulada e implementada por diversas organizações.Os impactos negativos do trabalho podem ocorrer em diversas esferas, tais como problemasfísicos, psicológicos ou sociais.Mais diretamente, a prática de exercícios físicos gera benefícios físicos para o trabalhador.Os benefícios psicológicos (estresse, poder de concentração) ou sociais (espírito de equipe,confiança) também são bastante citados em estudos diversos.

Quais são as aplicações?

A Ginástica Laboral deve está ligada a rotina do trabalhador, com uma pausa de no

mínimo10 minutos no expediente com alongamentos e exercícios específicos para

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cada setor. Muitas empresas já dispõe de profissionais para aplicar a ginástica Laboraldurante uma pequena pausa no expediente de trabalho.