entrevista a jorge ferreira catarino

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Entrevista a Jorge Ferreira Catarino, candidato a Presidente da CPC do PS Maia Edição de 25 de Maio do Jornal MaiaHoje Maia Hoje – Que balanço faz da actividade da actual concelhia do PS Maia? Jorge Ferreira Catarino – Pura e simplesmente o P.S. Maia não existe há 2 anos, por isso mesmo surge a candidatura “um PS com vida”. O PS falhou neste dois anos naquilo que deveria ter sido os principais objetivos do partido: a construção de uma alternativa credível, ao PSD, e o envolvimento de todos os militantes, atuais dirigentes e autarcas na construção de um projeto para o concelho. Como partimos da estaca zero vamos ter uma tarefa muito mais árdua e difícil. MH – Que mensagem pretende transmitir com o seu “slogan” «um PS com vida»? JFC – O compromisso da nossa candidatura passa por darmos ao concelho um PS com vida. E esse PS é um PS que seja capaz de criar um debate sério sobre a Maia e que seja capaz de fazer emergir, junto dos militantes e junto da sociedade maiata, um projeto político que ofereça à Maia uma visão diferente da instalada no concelho. E para que isso seja possível, o PS tem que ser capaz de criar uma identidade no concelho, alicerçada numa visão progressista das políticas autárquicas. E este movimento tem que ser feito de dentro para fora, ou seja, é necessário envolver os militantes, os dirigentes e os autarcas neste projeto, colocar o partido em movimento, agregar os socialistas à volta de um projeto forte, para depois podermos agregar os maiatos neste projeto. Um PS com vida, é um PS que tem que ter um projeto e uma identidade reconhecida pelos maiatos e que deve ser consubstanciado por uma direção política forte e uma comissão política dialogante e geradora de um verdadeiro debate político. Só com esta dinâmica, com esta vida, é que o PS poderá responder aos desafios

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Transcrição da entrevista a Jorge Ferreira Catarino, candidato a Presidente da CPC PS Maia, pela candidatura "um PS com vida". Edição de 25 de maio do jornal MaiaHoje

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Entrevista a Jorge Ferreira Catarino, candidato a Presidente da CPC do PS MaiaEdição de 25 de Maio do Jornal MaiaHoje

Maia Hoje – Que balanço faz da actividade da actual concelhia do PS Maia?Jorge Ferreira Catarino – Pura e simplesmente o P.S. Maia não existe há 2 anos, por isso

mesmo surge a candidatura “um PS com vida”. O PS falhou neste dois anos naquilo que

deveria ter sido os principais objetivos do partido: a construção de uma alternativa credível, ao

PSD, e o envolvimento de todos os militantes, atuais dirigentes e autarcas na construção de

um projeto para o concelho. Como partimos da estaca zero vamos ter uma tarefa muito mais

árdua e difícil.

MH – Que mensagem pretende transmitir com o seu “slogan” «um PS com vida»?JFC – O compromisso da nossa candidatura passa por darmos ao concelho um PS com vida.

E esse PS é um PS que seja capaz de criar um debate sério sobre a Maia e que seja capaz

de fazer emergir, junto dos militantes e junto da sociedade maiata, um projeto político que

ofereça à Maia uma visão diferente da instalada no concelho. E para que isso seja possível, o

PS tem que ser capaz de criar uma identidade no concelho, alicerçada numa visão

progressista das políticas autárquicas. E este movimento tem que ser feito de dentro para

fora, ou seja, é necessário envolver os militantes, os dirigentes e os autarcas neste projeto,

colocar o partido em movimento, agregar os socialistas à volta de um projeto forte, para

depois podermos agregar os maiatos neste projeto. Um PS com vida, é um PS que tem que

ter um projeto e uma identidade reconhecida pelos maiatos e que deve ser consubstanciado

por uma direção política forte e uma comissão política dialogante e geradora de um verdadeiro

debate político. Só com esta dinâmica, com esta vida, é que o PS poderá responder aos

desafios futuros que se colocam, nomeadamente, ser uma alternativa credível nas próximas

autárquicas.

MH – Já definiu quem irá apoiar para a Federação Distrital do Porto?JFC – Irei apoiar o José Luís Carneiro. Mas é um apoio pessoal, que embora largamente

consensual na Maia, não é um apoio da candidatura “um PS com vida”, pois tenho a trabalhar

comigo pessoas apoiantes do outro candidato.

MH – Notamos que nunca se refere, pelo menos directamente, à outra candidatura já conhecida. É uma questão de estratégia ou convicção? Em seu entender o que os separa?

JFC – A preocupação central da nossa candidatura é a Maia e o desenvolvimento de um

projeto político para o concelho, com marca socialista. O problema do PS, e com o qual esta

candidatura se tem batido, tem sido a dificuldade, em vários momentos, dos militantes

reconhecerem que aquilo que nos une é mais do que aquilo que nos separa e que o debate

político interno que muitas vezes tem sido travado é estéril e afasta-nos do essencial. A

candidatura “um PS com vida” é uma candidatura que nasce sob o compromisso de se

instalar com urgência, no interior do partido, um amplo movimento de unidade, capaz de gerar

consensos positivos, fruto do debate e do diálogo à volta de ideias e de valores com um

denominador comum e afastado da lógica dos projetos pessoais. Só com esta visão será

possível consolidar um projeto que imprima vida ao PS Maia e que nos permita o alargamento

das bases do partido e o ganhar da confiança dos maiatos. E a grande diferença que tenho a

apontar é que a nossa candidatura foi capaz de trabalhar junto dos militantes com

antecedência, percebendo que esta era uma questão essencial para todos. E neste momento

temos este desígnio quase concluído, o que nos permite estarmos já com a nossa

preocupação centrada na Maia. Essa preocupação é já evidente, quer por algumas ações de

campanha que realizamos junto da sociedade civil, bem como por ideias como a da

apresentação de planos de desenvolvimento local na Maia, da qual é exemplo o primeiro que

nos propomos a apresentar e que é o Quadro de Desenvolvimento e Atração da Zona

Industrial da Maia.

MH – E no que se baseia esse Quadro de Desenvolvimento e Atração da Zona Industrial da Maia?A Maia tem realidades distintas, pelo que o desenvolvimento de que o concelho necessita

deve ser feito olhando para essas realidades distintas. É a isso que nos propomos quando

pensamos nos planos de desenvolvimento locais. A Maia tem capacidade e necessita de se

dinamizar. No entanto, a forma como o executivo PSD tem olhado para a Maia tem levado à

sua paralisia, e muito dessa inatividade e perda de dinamismo deve-se ao facto de não se

olhar de uma forma real para a Maia. O desenvolvimento e o dinamismo devem ser feitos

aproveitando as potencialidades de cada realidade distinta do concelho. No caso particular da

Zona Industrial da Maia, queremos aproveitar as potencialidades dessa zona para ajudar o

país a responder ao flagelo do desemprego. As autarquias não se podem alhear desta batalha

difícil, e no caso particular da Maia, consideramos ser possível melhorar a atratividade da

zona industrial da Maia, podendo com isso captar investimentos que tragam emprego para o

nosso concelho. O Quadro que iremos apresentar, basear-se-á num modelo de gestão

integrado das várias valências desta zona, tendo por base um modelo económico assente

numa afetação justa de recursos. É um modelo que temos vindo a discutir, que será

aprofundado tecnicamente pela futura direção do partido, sendo nosso compromisso avançar

com a sua apresentação até ao final do ano.

MH – E existirão outros quadros para outras áreas do concelho?Sim, quando falamos em planos locais de desenvolvimento temos já outros em mente. É

nosso objetivo, até às autárquicas, termos para as diferentes zonas do concelho, planos

específicos de desenvolvimento. Para além do da zona industrial da Maia, posso dizer que

temos já em mente um para a região sul do concelho, abrangendo as freguesias de Águas

Santas e Pedrouços, que passará por um aproveitamento das valências destes locais,

nomeadamente pela proximidade a polos universitários e de investigação. No entanto, a seu

tempo serão divulgados e apresentados, tal como será também o da zona nascente do

concelho que deve merecer uma atenção particular. O importante agora é perceber que o PS

acredita no desenvolvimento da Maia e nas potencialidades das diferentes realidades do

concelho e que com a minha equipa à frente dos destinos do PS, o PS será um partido com

intervenção, com capacidade de discussão e com uma visão para o futuro da Maia.

MH – O seu pai é um líder histórico do PS Maia, tendo inclusive na Maia sido o último presidente de Câmara do PS. Consigo pareceu estar outros “históricos” do partido. Estes apoios são um apelo a um Partido Socialista original, ou uma renovação política?JFC – O PS é um partido com história que se orgulha do seu passado. O PS evolui honrando

os seus históricos dirigentes e colhendo da sua experiencia. As pessoas que dão corpo a esta

candidatura foram capazes de perceber que o PS, na Maia, só tem a ganhar com o contributo

de todos e com o envolvimento de todos num projeto abrangente. Se tivermos em conta o

passado do PS na Maia, poderei afirmar que estes apoios demonstram a vontade de termos

um PS original. Originalidade essa que passa por conseguirmos ter um PS que seja capaz de

se unir e de se afirmar como uma alternativa política séria, mas que seja capaz de fazer a

renovação política necessária. E quando se fala em renovação não estou falar em renovação

etária ou de protagonistas. Refiro-me à renovação de pensamento e de filosofia que permitiu

que esta candidatura conseguisse o desígnio de criar um movimento de união necessário ao

sucesso não só do PS, mas também da Maia.

MH – Acha que vai conseguir liderar uma união entre as várias “linhas” do partido?JFC – Acho que os protagonistas desta candidatura vão ser capazes de desenvolver um

projeto em que todos os socialistas se revejam. Um projeto com valores e ideias comuns. Um

projeto socialista. Não esquecer que falar de linhas é fulanizar os problemas. Nós falamos de

ideias e objetivos políticos.

MH – Um seu distinto apoiante disse na apresentação que o PS com a sua candidatura inicia «um projecto de futuro, capaz de assegurar a renovação política necessária e capaz de imprimir ao PS uma nova dinâmica». Concorda?JFC – Essa é uma afirmação do Marco Martins, com a qual concordo inteiramente. O trabalho

conjunto que temos realizado nesta candidatura tem vindo a demonstrar que com a renovação

política gerada no campo das ideias, a candidatura “um PS com vida” já conseguiu unir o

partido e iniciar um movimento de dinâmica e de trabalho político que estou convicto, nos

levará a um debate de ideias com o qual iremos iniciar o debate político que a Maia necessita.

Foi bem notório para nós que os militantes socialistas na Maia necessitavam de um sinal de

união forte que se consubstanciasse num movimento de trabalho dinâmico, capaz de

demonstrar que todos têm o seu papel ativo na construção do projeto e da identidade do PS

na Maia. E esta é grande renovação política que se está a imprimir no PS Maia e que nos vai

dar com certeza uma nova dinâmica para assegurarmos o futuro do PS e o futuro da Maia que

necessita, sem margem para dúvidas, de um PS forte, envolvido nas questões diárias dos

maiatos. E este trabalho foi já iniciado com o processo da candidatura, onde já tivemos

mesmo a oportunidade de irmos ao encontro da sociedade maiata e verificar que ela própria

quer um PS envolvido e com esta nova implicação política.

MH – Fala de um projecto metropolitano. O que quer dizer com isso?JFC – A Maia tem que colaborar num projeto de futuro para a Área Metropolitana do Porto de

que somos parte integrante. Um projeto descentralizador e participado por todos os outros

concelhos. Há a necessidade de se aproveitarem recursos, de se agregarem as sinergias

existentes em todos os concelhos da área metropolitana e de que todos devemos beneficiar.

A Maia pode desenvolver-se ou ganhar dinâmica olhando e aproveitando dinâmicas existente

também noutros concelhos. Devemos abrir os nossos horizontes e perceber que o Porto,

nomeadamente a sua Área Metropolitana, só tem a ganhar se assumir um verdadeiro projeto

comum. E neste momento penso que o grande desafio da área metropolitana passa por existir

uma política comum de empregabilidade para esta região. O desemprego é um problema

grave da região e é algo que deve merecer uma política integrada a nível metropolitano.

MH – Como vê a actuação dos actuais representantes do PS no executivo camarário e na assembleia municipal?

JFC – Dentro do quadro em que desenvolvem a sua atividade, com um executivo maioritário

que dificulta o trabalho da oposição e que com a inexistência de uma liderança no PS Maia,

diria que desenvolveram o trabalho possível e têm levantado e levado à discussão alguns

assuntos essenciais. No entanto, o que é importante é perceber que a futura direção do PS

Maia, deverá desenvolver um trabalho integrado com os autarcas e envolvê-los na discussão

das linhas orientadoras do PS até às autárquicas. Este é um desígnio da nossa candidatura

que entendemos como essencial. É necessário que o PS defina as suas linhas de orientação

políticas, se focalize na sua defesa, e que nelas sejam envolvidos todos os autarcas do

concelho, vereadores, deputados, presidentes de junta e membros das Assembleias de

freguesia, para que todos conheçam e defendam as políticas do PS, de uma forma coerente,

em todo o concelho e em todos os fóruns de debate politico.

MH – E da Câmara Municipal da Maia, que avaliação faz deste mandato?É evidente para todos que a Maia perdeu protagonismo e que muito se deve à inexistência de

atuação deste executivo. Neste momento a CMM vive para pagar dívida, essa dívida tem cada

vez um maior peso no orçamento do município e o executivo é incapaz de encontrar formas

alternativas para dar o impulso dinamizador que o concelho necessita. A Maia está contagiada

pelo sentimento geral em que esta direita liberal colocou o país. O que é grave é que este não

é um cenário dos últimos dois anos, mas é um quadro que já se vem a instalar há pelo menos

6/7 anos. O que se destaca na Maia, nesses últimos 6/7 anos? Que me recorde nada. Por

isso a avaliação que faço da atuação é claramente negativa.

MH – Que marca pretende imprimir ao PS Maia ao ponto de inverter os resultados historicamente negativos nas autárquicas?JFC – Vou dar vida interna ao PS Maia para poder vencer o nosso compromisso de criar uma

identidade do PS na Maia. É essencial, por exemplo, que o espartilhamento da sociedade civil

seja combatido, pois é um fator de estrangulamento politico e social que prejudica a Maia e a

ação do PS. Nesse sentido vamos empenhar-nos em estabelecer um contacto direto e de

grande proximidade com o movimento associativo, debatendo com ele os seus problemas,

promovendo uma cultura de interação essencial. É fundamental que o PS chegue à sociedade

civil e não aguardar que seja a sociedade civil a procurar o PS. Queremos estar próximo dos

maiatos, pelo que nos empenharemos em criar pontos de encontro e contacto com a

população, envolvendo a população nas discussões políticas importantes. Vivemos um

período social difícil, mas que acredito está a alterar a consciência da participação social dos

cidadãos. E o PS tem que estar preparado para esta alteração e saber envolver os cidadãos

nas discussões essenciais. Por isso é que nos propomos a conversar com a Maia, para ouvir

os maiatos e com as suas preocupações e vivências, definir as linhas orientadoras do PS, que

deverão responder aos apelos que sentiremos deste contacto de proximidade que iremos

desenvolver. Com a minha equipa o PS será um PS presente na Maia, um PS com identidade

na Maia. Os maiatos conhecerão o PS e saberão de forma clara o que defende e o que

protagoniza para a Maia.

MH – Sabemos que é um pouco cedo para nomes, mas um candidato deve já ter pensado num perfil para cabeça de lista à Câmara Municipal da Maia? Será um homem ou uma mulher? Um Maiato ou alguém de fora? Em traços gerais qual o perfil?JFC – Este será um debate que a Comissão Política irá ter e que uma direção liderada por

mim quererá centrar neste órgão de discussão do PS Maia. No entanto, é já do conhecimento

de todos que um dos compromissos da candidatura “um PS com vida” passa por

considerarmos que um dos fatores chave do sucesso passará por encontrar um candidato

com projeção regional e nacional, que acrescente dinâmica e potencial ao projeto local do PS

Maia e que seja capaz de desenvolver um trabalho sério e de respeito com todos os militantes

e a CPC. No atual contexto interno do PS Maia esta é a melhor solução para o alavancar de

um projeto de crescimento do PS no concelho, com enfoque na dinâmica autárquica,

refutando lógicas pessoais ou de aparelho.

MH – Irá incluir numa eventual lista algum dos actuais vereadores? O seu projecto de renovação é total, ou permitirá conviver com o passado?JFC – Esta não é altura nem o local próprio para fazer as listas do PS. Vivemos ainda

algumas incertezas quanto à própria definição do modelo político das autarquias. Não

sabemos se irá avançar o modelo dos executivos monocolores ou se irá manter-se o atual

cenário. No entanto, como já afirmei esta candidatura desenvolveu e está a criar no PS Maia

um amplo movimento de unidade e acreditamos que todos têm o seu papel no projeto do PS

no futuro, e os atuais vereadores não são exceção.

MH – A terminar, acha que consegue fazer um balanço crítico à actuação do PS na Maia nos últimos anos, ou melhor, como irá neste “município Socialista” convencer os eleitores a votarem PS e o que “desacreditou” o partido nas últimas eleições?JFC – O nosso projeto é claro. Temos pouco tempo para organizar e preparar o PS para o

grande desafio das autárquicas. Neste ponto não podemos falhar. O PS perdeu tempo nos

últimos dois anos e não aproveitou esse tempo para fazer o trabalho de organização e

preparação que se exigia. Por isso o nosso primeiro desafio passa por colmatar essa falha.

Temos já um plano para os primeiros seis meses que visa responder a este problema e

imprimir ao PS Maia uma nova dinâmica e transmitir aos militantes socialistas que o PS é

capaz, está vivo e é alternativa. Depois disso o nosso foco será a Maia e a criação de uma

identidade do PS na Maia, com a aposta clara no contacto com a sociedade civil, mas com o

trabalho de casa feito. Isto é, termos linhas orientadoras claramente definidas, saber quais são

as áreas chaves de atuação do PS e, mais importante, quais os projetos do PS para a Maia.

Quando formos para o terreno deveremos levar uma consciência crítica do estado geral e

sermos capazes de iniciar a apresentação, por exemplo, dos nossos planos de

desenvolvimento locais, para podermos demonstrar aos maiatos que temos uma ideia de

dinamização para o concelho e que somos conhecedores da sua realidade. A conjuntura que

o país e a região atravessa vai obrigar a uma atuação especial nos domínios da coesão social

e do emprego. É um projeto ambicioso, claramente desafiador, mas que estou certo que eu e

a minha equipa iremos abraçar com toda a convicção e dedicação, porque a Maia necessita e

precisa de um PS com vida. A Maia está a ficar cansada destes anos de inatividade e o

executivo da Câmara já há muito se cansou da Maia. Por isso é inevitável o PS demonstrar

aos maiatos que tem projeto e que é capaz.