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ANO XCV N.º 4964 3 de janeiro de 2014 TORRES NOVAS E-MAIL: [email protected] www.oalmonda.net DIRETOR P. e PEDRO MIGUEL CASTRO MARQUES SEMANÁRIO REGIONALISTA PREÇO: 0,50 € FUNDADO EM 1918 AUTORIZAÇÃO N.º DE00252012SNC/GSCCS Festa de Reis da Catequese, sábado, 15 horas Pág. 4 Pág. 3 Misericórdia inaugura na Brogueira um gabinete de atendimento de doentes de Alzheimer e de outras demências Espera muito longa nas Urgências do Hospital de Torres Novas indigna pacientes Pág. 5 Não há Festa de Natal como a do CRIT Pág. 5 Entrevista a Jorge Fazenda vencedor do prémio literário “Book.it” 2013 Pág. 4 Voluntárias a tempo inteiro Pág. 3 I Festival do Fado Infantil de Torres Novas com boa casa no Teatro Virgínia

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ANO XCV — N.º 49643 de janeiro de 2014

TORRES NOVASE-MAIL: [email protected]

www.oalmonda.netDIRETORP.e PEDRO MIGUEL CASTRO MARQUES

SEMANÁRIO REGIONALISTAPREÇO: 0,50 €

FUNDADO EM 1918

AUTORIZAÇÃO Nº DE00032010SNC/GSCCSAUTORIZAÇÃO N.º DE00252012SNC/GSCCS

Festa de Reis da Catequese, sábado, 15 horas

Pág. 4

Pág. 3

Misericórdia inaugurana Brogueira um gabinetede atendimento de doentesde Alzheimer e de outrasdemências

Espera muito longa nasUrgências do Hospital deTorres Novas indigna pacientes

Pág. 5

Não há Festa de Natalcomo a do CRIT

Pág. 5

Entrevista a Jorge Fazendavencedor do prémio literário“Book.it” 2013

Pág. 4

Voluntárias a tempo inteiroPág. 3

I Festival do Fado Infantilde Torres Novas com boa casano Teatro Virgínia

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REGISTO N.º 104004SEMANÁRIO REGIONALISTA

TORRES NOVASDiretor: P.e Pedro Miguel Castro Marques

Corpo Redatorial: Célia Ramos - [email protected], Luís Miguel Lopes - [email protected], Carla Morais, Eduardo J. Bento, Joaquim C. Rocha e Maria Helena Lopes Inês.Paginadores: Carla Morais, Joaquim Canais Rocha e Maria Helena Lopes Inês.

Colaboradores e Correspondentes: Acácio Ferreira Catarino, Adelino Bairrão Pinho, António Lopes dos Santos, António Mário Lopes dos Santos, Aurélio Fernandes Lopes, Bertino Coelho Martins, Cón. Carlos Pessoa Paes, Carlos Pinheiro, Carlos Ventura, Diogo Alves, Emanuel Lucas, Fernando Faria Pereira, Gracinda Gaspar, Hélio Bernardo Lopes, Isabel Vasco Costa, Jaime do Rosário, João Forjaz Vieira, Jorge Pinheiro, Joaquim Manuel Brites Moita, Jorge dos Santos Morte, José Augusto Paixão, José Branco, José Júlio Pessoa Ganhão, Josefina do Nascimento, Lúcia Perdigão, Madalena Monge, M. F. Assunção, Maria Adelaide Rodrigues, Maria Clotilde Alves Sentieiro, Maria Fernanda Barroca, Mariano Velez, Martinchelo (pseudónimo), Messias Martinho, Paulo Lopes dos Santos, Tiago Amado e Victor Pereira da Rosa.

Desporto: Joaquim Canais Rocha (Coordenador do Suplemento); Colaboradores: Carlos Branco, Matias Pedro, José Manuel Tuna, Prof. Raul, Tiago Sequeira, Francisco Sequeira, José Fragata de Sousa. Colaboração Especial: Casa do Benfica, Clube de Natação, Zona Alta, Clube de Judo, Núcleo Sportinguista, Clube de Karaté, Clube Desportivo, Atlético Riachense.

Propriedade: Progresso e Vida – Empresa Tipográfica e Jornalística, Lda.Contribuinte N.º 500 618 909Administração: Progresso e Vida – Empresa Tipográfica e Jornalística, Lda.Serviços Administrativos e Redatoriais: Travessa da Cerca, N.º 35 - Apartado 242 – 2354-909 TORRES NOVAS – Telefone 249812499 – Fax 249812446.Receção de original: Até ao meio dia de terça-feira; ou de segunda, no caso de ocorrer feriado nos dias de quarta, quinta e sexta.Execução: Gráfica Almondina de Progresso e Vida, Lda. – Rua da Gráfica Almondina, Apartado 29 – 2354-909 TORRES NOVAS.Tiragem média semanal: 4 900 ex.Assinatura:

Anual (52 números), 20,00 ÊSemestral (26 números),11,00 Ê

Depósito Legal N.º 222/82. Associação de Imprensada Inspiração Cristã

Associação Portuguesade Imprensa

Atento aos sinaisEditorial

Vieram de longe. De onde se ergue

o sol para aquecer e iluminar os homens. Do Oriente desconhe-cido e misterioso, que também nos trouxe a Luz.

D i z e m - n o s q u e eram três – Baltazar, Belchior e Gaspar, e magos lhes chamam. Mas Mateus refere “alguns”. Seriam, por isso mais, porque

ATUALIDADE2 3/janeiro/2014

Durante o mês de de-zembro, à semelhan-

ça do que aconteceu em 2012, realizou-se a 2ª. edi-ção da ArteNatal, mostra de artesanato promovida pelo Município de Torres Novas que decorreu no espaço comercial do Tor-reShopping.

A mostra de artesanato dedicada à temática “Ar-

Segunda edição da “ArteNatal”

O Jardim-Escola João de Deus realizou no

dia 16 de dezembro a sua Festa de Natal, no Teatro Virgínia.

Este auto de Natal es-crito pelas professoras foi baseado no nascimento do Menino Jesus, com uma pequena adaptação aos dias de hoje.

Nesta peça, todos os alunos participaram tra-jados a rigor e interpre-taram os seus papéis com muito empenho: Maria,

Jardim-Escola João de Deus de Torres NovasJosé, Magos, pastores, anjos, o segurança, o rece-cionista, a estrela, o nar-rador e o coro do Jardim--Escola.

No fim da peça todos cantaram uma bonita can-ção de natal e desejaram a todos um Feliz Natal.

A sua representação foi divina. Boas Festas!!!

Os alunos do 4º ano (Ana Isabel Godinho e

Nuno Gonçalves) Jardim-Escola João de Deus – Torres Novas

Foi no passado dia 18 de dezembro que o Lar Dr. Carlos de Azevedo Mendes foi invadido pela alegria do Na-

tal que fez as delícias das crianças e jovens residentes. O dia foi marcado por quatro momentos principais:

pela manhã a instituição recebeu a visita das crianças do Jardim de Infância “O Palhacinho” sensibilizadas pela solidariedade associada a esta época festiva. A meio da tarde, como não poderia deixar de acontecer, decorreu a celebração da Eucaristia na Capela de Santo António onde se reuniram idosos e crianças dos lares da Santa Casa da Misericórdia. Foi um momento de extrema importância e relevo pois assim, se instituíram os verdadeiros valo-res do Natal, relembrando o seu significado, numa época em que os valores mais altos da sociedade não parecem ser os religiosos. Ao final da tarde, duas representantes do Banco BPI de Torres Novas surpreenderam todas as residentes com a sua visita e entrega de presentes inespe-rados mas muito desejados, o que instalou a verdadeira magia na casa. Por último, tal como esperado, celebrou- -se a ceia Natalícia com a família Misericórdia.

A este último reserva-se especial atenção por cons-tituir o momento alto do dia, em que o verdadeiro signi-ficado do Natal se sentiu. Estiveram presentes todas as residentes, técnicas, funcionárias e, como representantes da Mesa Administrativa, o Senhor Provedor, Tenente Co-ronel Gonçalo Azevedo, e o Coordenador Geral, Doutor Carlos Ramos. O Jantar decorreu num ambiente acolhe-dor e familiar, em que as residentes partilhavam desse mesmo espírito com alegria e entusiasmo, brindado os presentes com uma peça de teatro religiosa ilustrando o nascimento de Jesus, o verdadeiro Natal. Houve opor-tunidade para a Diretora Técnica, Drª. Carmen Duarte, e o Sr. Provedor tomarem a palavra agradecendo todo o ambiente proporcionado naquela casa, dando enfase à reflexão positiva nesta época, em detrimento da tristeza, muitas vezes, sentida por estas crianças e jovens. Por fim, o momento mais esperado da noite chegou e, porque es-tamos a falar de crianças, foram entregues os presentes, muito desejados, pois foi-lhes dada a oportunidade de escolha e, com ela, a consequente satisfação.

E foi desta forma que o Lar Dr. Carlos de Azevedo Mendes, da Santa Casa da Misericórdia de Torres Novas, antecipou o 25 de dezembro, reunindo todos aqueles principais intervenientes naquele que é o projeto mais importante de todos: fazer aquelas crianças tão felizes como todas as outras.

Ana Peixoto

Lar Dr. Carlos de Azevedo Mendes antecipou o Espírito Natalício

três homens sós não se metem ao caminho, a arrostar o perigo de sal-teadores e de animais selvagens. O homem sempre teve medo dos homens e das feras.

“Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos para prestar ho-menagem” ao Menino recém-nascido. Porque Ele é “a luz verdadeira que ilumina todo o ho-mem”.

Homens sábios, os magos estavam atentos aos sinais. E logo que a anunciadora estrela brilhou no firmamente, prepararam a viagem e partiram. Mas a estre-la sumiu-se no céu de Jerusalém. Por isso, en-traram na cidade a in-terrogar, que lá também haveria sábios que pers-crutavam os astros.

O hipócrita interesse do rei em prestar home-

nagem ao Menino e a reaparição da estrela à saída de Jerusalém dei-xaram os magos des-confiados. E depois de estarem com o Menino em Belém e de fazerem as suas ofertas, regres-saram a casa por outro caminho.

É admirável nestes homens a sua atenção aos sinais, o conheci-mento da vida huma-no-divina de Jesus, a

confiança com que dei-xaram conduzir-se por uma estrela, a deter-minação de chegarem ao seu destino quando a estrela se apagou, a prudência de evitarem Jerusalém no seu re-gresso.

A vinda do Menino e a sua vida na terra anda cheia de sinais. De vida e de morte, de amor e de ódio, de salvação e de recusa.

Outrora, os ma-gos, que olhavam o céu, viram na estre-la sinais de vida, de amor, de salvação. Hoje, que os homens mais olham para a terra, também nela encontram sinais que interpelam e exigem compromisso.

Mas só aos homens de boa vontade e bom coração é dado interpretá-los.

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rendas, os bordados e ou-tros artigos têxteis, até às madeiras, às artes deco-rativas, à cerâmica e aos licores.

O espaço de exposição foi cuidadosamente de-corado pelos expositores que deram cor e luz aos seus produtos e torna-ram-nos genuínos com os seus ateliers ao vivo.

teNatal” destinou-se aos artesãos do concelho de Torres Novas registados no Turismo e que habi- tualmente se fazem re-presentar noutros certa-mes de artesanato.

Os artesãos partici-pantes puderam expor e vender trabalhos que refletiram as suas áreas de atividade, desde as

Numa iniciativa que visa fomentar a visibili-dade do artesanato con-celhio e, ainda que, o número de vendas não tenha sido o esperado, os artesãos mostraram-se no final satisfeitos com a iniciativa e com o espaço disponibilizado.

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Inscrições abertas para oficinade braille na BMGPL

No dia 4 de janeiro, sábado, a Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes vai assinalar o Dia Mundial do Braille com a promoção de uma oficina que se tradu-zirá numa experiência sensorial que fará uma viagem ao mundo dos invisuais.

De olhos vendados, os participantes serão desafia-dos a adivinhar diferentes texturas, sabores, cheiros ou sons. A «Oficina de braille: fazer com sentido» tem início às 10h30, na sala do conhecimento da BMGPL e destina-se a todos os públicos, desde crianças a adultos. As inscrições podem ser feitas na receção da biblioteca ou através do telefone 249 810 310 ou do e-mail [email protected].

BOT dá concerto de Ano Novo

A Banda Operária Torrejana vai dar o seu con-certo de Ano Novo na Igreja da Misericórdia, dia 5 de janeiro, pelas 16horas e convida toda a população para assistir.

Biblioteca solidáriaCampanha de solidariedade em prol do Lar Dr.

Carlos Azevedo Mendes e do Lar de Infância e Ju-ventude do CBESZA até 6 de janeiro, na Biblioteca de Torres Novas.

Final-four distrital sub-18masculinos de basquetebol

Sexta - 20h; sábado 11h; domingo 9h30 | Palácio dos Desportos

Organização: CD Torres Novas OAB | Participan-tes: Sociedade Filarmónica União Samorense; Clube Náutico de Abrantes; Santarém Basket Club e CD Torres Novas OAB

ATUALIDADE 33/janeiro/2014

No domingo, dia 22, o Teatro Virgínia abriu

as portas para o I Festival do Fado Infantil de Torres Novas, uma iniciativa do Clube de Campismo Tor-rejano, Adega Típica do Fado “Quadras Soltas” e do CRIT (Centro de Rea-bilitação e Integração Tor-rejano). Participaram seis concorrentes e os eventuais proveitos da iniciativa re-verteram a favor do CRIT.

António Lucas Lemos, o Presidente do Clube de Campismo, fez a introdu-ção ao festival, agradecen-do ao público que tivesse «dado descanso ao sofá» naquele dia. Fez questão de agradecer a colabora-ção da Câmara de Torres Novas, destacando o tra-balho da vereadora Elvira Sequeira. Depois estendeu a Pedro Ferreira os cumpri-mentos, dele dizendo que Torres Novas se habituou a ver nele como o «homem das coletividades e associa-ções». Por fim efetuou um apelo para que as pessoas se disponibilizem mais para a vida associativa, aproveitando para deixar a Pedro Ferreira uma “pista” sobre a situação do PDM que ainda atrapalha a vida

I Festival do Fado Infantil de Torres Novas com boa casa no Teatro Virgínia

do Clube de Campismo. Sobre o festival fez questão de dizer publicamente que o “pai” da ideia pertence ao grupo “Quadras Sol-tas”, Zé Manel, que tam-bém era um dos músicos daquela noite.

Após a atuação dos seis fadistas, que foram recolhendo aplausos do público a cada atuação, Pedro Ferreira, na qua-lidade de Presidente do CRIT, lembrou que a sua instituição havia nascido há 37 anos e se mantém porque as pessoas «assim o querem». O concelho,

recordou, tem mais de cem coletividades e entre elas existe uma grande solidariedade e, naquele dia, podia-se comprovar isso mesmo. Aquele foi um espetáculo que se or-ganizou rapidamente e tinha a convicção de que iria ser um êxito, embora, confessou, não esperava que tivesse «a qualidade a que todos assistimos». Elogiou ainda Teresa Ta-padas, fadista de Riachos, que mais uma vez, assim que foi convidada, disse que “sim”.

A maioria dos fadistas

presentes no festival tinha a “chancela” da Escola de Fado Alverquense. E o vencedor acabaria por ser um jovem natural de Alverca, Diogo Pombas, de 16 anos, que encerrou o festival a cantar ao lado de Teresa Tapadas, pois essa atuação era parte do “prémio” do festival.

Lucas Lemos já anun-ciou que no próximo ano o festival é «para continuar» e justificou dizendo que a qualidade conseguida os obriga a isso mesmo.

LML

Novas ideias para di-namizar atividades

para com os utentes da instituição e projetos para implementar não faltam, e falam deles com entusias-mo e carinho.

“Aqui fazemos de tudo um pouco, ajudo na tria-gem da roupa para a nossa loja social, atendo telefone-mas, faço limpeza se neces-sário, e dou consultas de psicologia, que é a minha área”, explicou a jovem psicóloga de 29 anos.

“A AGIR, apesar de ser já uma IPSS, Instituição Particular de Solidarieda-de Social, não tem qual-quer apoio da Segurança Social, assim toda a ajuda voluntária que receba é bem vinda. Vivemos com um euro que cada sócio paga por mês, e temos cerca de 600 sócios”, afir-ma ainda Mara Nicolau, ao explicar que, apenas a renda do espaço onde está sediada a instituição, na Quinta da Silvã, em Torres Novas custa 300 euros, fora as restantes despesas mensais.

Para ir fazendo face às despesas a AGIR tem organizado várias iniciati-vas, tais como as Feirinhas, ou a recente campanha de Natal.

Mariana Almeida, li-cenciada em Serviço Social e com 30 anos de idade, tem o primeiro contacto com quem procura a ins-tituição. Também é a pes-soa responsável pela Loja Social, onde o vestuário é vendido a preços insigni-ficantes, muito abaixo do custo real da roupa.

“Vendemos a quem pode comprar por preços muito, muito baixos. Um

pouco para responsabili-zar as pessoas por aquilo que adquiriram e não ve-nham a deitar a roupa fora logo que fica suja, como acontece por vezes”, foi--nos explicado.

“É engraçado que aqui não há rotina. Não temos um dia que seja igual ao outro”

“ A AGIR funciona gra-ças a muito esforço e mui-ta dedicação por parte da equipa de voluntários”, afirma ainda Mara Nico-lau que acrescenta que já foram feitos contactos

com a Câmara Municipal de Torres Novas no sen-tido de se conseguir um novo espaço para a AGIR se instalar. Uma vez que, não pagar os trezentos euros de renda faria toda a diferença nas contas da instituição.

Mariana Almeida es-treou-se a fazer volun-tariado ainda enquanto estudante, nas ações le-vadas a cabo pelo Banco Alimentar Contra a Fome. Depois, já em Torres No-vas, ofereceu-se para fazer voluntariado na AGIR. Uma experiência de que fala com o brilho nos olhos próprio de quem muito acarinha este projeto de vida.

“Nunca tinha trabalha-do com este contacto com a comunidade e com as famílias. Está a ser uma experiência muito gratifi-cante. Estou a gostar mui-to”, salienta a Assistente Social.

“Ao princípio as pes-soas olhavam-me um bo-cadinho de lado, agora contam-se como foi o seu dia, beijam-me e abraçam--me. Muitas vezes querem apenas um pouco de aten-ção. Sinto-me aqui muito bem, porque sinto que sou útil à comunidade.

Por outro lado, é muito bom observar o cresci-

mento que a própria AGIR tem tido nestes últimos tempos. Temos criada uma equipa muito dinâmica e intensificou-se a parceria com outras instituições. Tem sido um progresso muito positivo”, afirmou Mariana.

“É engraçado que aqui não há rotina. Não temos um dia que seja igual ao outro”, sublinhou Mara Nicolau, fazendo sobres-sair mais uma vez as mais valias do voluntariado nesta instituição.

Fomos encontrar estas duas jovens a trabalhar com as crianças filhas de utentes ou sócios da AGIR que se encontram na Ocu-pação de Tempos Livres da instituição, o que mos-tra a sua capacidade para interagir quer com adul-tos, quer com crianças.

Cerca de 75% das pes-soas que procuram apoio psicológico junto da Mara não tem condições para pagar a consulta e quem a pode, paga apenas um valor irrisório.

Assim, “dou realmente o meu tempo à comuni-dade, é um serviço que presto às pessoas. Estou aqui mesmo para ajudar”, adianta ainda Mara.

Nem sempre é fácil não levar para casa as situações mais ou menos

complicadas que surgem na AGIR a solicitar apoio.

“É complicado separar as histórias que aqui ouvi-mos, dos pensamentos que levamos para casa. Às ve-zes levamos os problemas destas pessoas para casa. Mas, ao mesmo tempo é bom estarmos ocupadas e ajudar quem precisa de nós. Nem que seja de uma palavra apenas”, foi-nos dito.

“Tantas vezes que nos dizem, «oh Dr.ª tem um minuto»? As pessoas pro-curam-nos pelas mais va-riadas razões. Para ajudar a fazer um currículo; Para enviar emails à procura de emprego; uma opinião para o que vestir quando se vai a uma entrevista de emprego”, explicou Mara.

O voluntariado acaba por ser uma paixão para estas duas jovens que ini-ciam o seu dia na AGIR de manhã e só regressam a ao final da tarde. As famílias acabam por ser “arrasta-das” nesta rede e os ma-ridos acabam “ajudar no que for preciso”.

“Fazer voluntariado é sem dúvida algo muito lindo. Este convívio tão próximo com as pessoas é muito gratificante”, con-clui Mariana Almeida.

Célia Ramos

Voluntárias a tempo inteiroMara Nicolau e Mariana Almeida são duas jovens licenciadas em psicolo-

gia e em Serviço Social respetivamente. Em comum têm a necessidade de se sentirem úteis à sociedade e por essa razão, há quase dois anos, fizeram-se voluntárias da AGIR, Associação de Intervenção e Reflexão Social.

Se inicialmente faziam voluntariado apenas em algumas horas, depressa passaram a estar praticamente todo o dia na instituição.

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ATUALIDADE4 3/janeiro/2014

É sempre com grande alegria que se vive a

Festa de Natal do CRIT. E na sexta-feira, dia 20, os momentos de alegria repetiram-se por toda a manhã. Houve muita música, canções e “artis-tas” da casa, que deram e partilharam alegria. Para o final ficou o grande mo-mento, o da chegada do Pai Natal.

Antes dos momentos de animação em palco o Presidente do CRIT diri-giu algumas palavras a todos os presentes. Disse que o CRIT nunca teve momentos maus, pois ali, felizmente, vive-se com um espírito de «uma ver-dadeira família». Formu-lou votos de Saúde para o próximo ano e que ele seja, pelo menos, igual

ao anterior, o que já não seria mau. Recuando um pouco no tempo, lembrou os primórdios humildes do CRIT, passando de-pois para a sua dimensão atual, uma casa que ul-trapassa as fronteiras do concelho e que é um em-blema nacional.

Seguiu-se depois a fes-ta, que teve este ano uma surpresa, com os pais de alunos, Isabel Mendes e Júlio Cardoso, a desem-penhar brilhantemente o papel de apresentadores. A festa é feita pelos cola-boradores do CRIT, uma grande riqueza, de parti-lha, amizade e alegria.

Atuaram primeiro os alunos da valência Sócio Educativa do CRIT, se-guiu-se o grupo de “Se-vilhanas” do Centro de

Atividades Ocupacionais e a atuação do grupo de danças e cantares “Os Aventurados”, do Cen-tro Comunitário ROSTO. Logo depois foi a vez do grupo de “Danças e Can-tares do CRIT” e de “Os Rostinhos” do Centro Comunitário ROSTO. A festa prosseguiu com o grupo “Cojitos” e com os “Trickis”. Depois houve ainda a atuação surpresa do grupo coral compos-to por professores e fun-cionários da instituição, que antecedeu a chegada do Pai Natal, momento vivido com grande eufo-ria e alegria por todos os alunos do CRIT. A festa terminou com um almoço convívio.

LML

Não há Festa de Natal como a do CRIT

P – Porque decidiu escre-ver este livro?

O livro é uma home-nagem que queria fazer a um sítio muito que-rido, Sagres. Um lugar onde volto todos os anos e onde me sinto muito bem. É um sítio intocado, face ao desordenamento territorial. E Sagres per-manece com as mesmas caraterísticas que conhe-ci há 30 anos atrás. É um local agradável, próximo do mar.

Eu nasci em cima de um rio [Tejo] e a minha casa era a primeira da gare marítima, em dire-ção ao Calvário, em Al-cântara, no único prédio de habitação que ali se encontra. Quando mudei para a Parede continuei a ter o mar. Mais tarde, em Cascais, a mesma coi-sa. Só deixei de ter mar quando fui viver para Alcorochel.

Sagres continua a ser

Entrevista a Jorge Fazenda, o escritor que já foi Presidente de Junta de Alcorochel

«Gostava de despertar o prazer da leitura»

um local ermo, por mui-tos turistas que tenha, ainda é difícil encon-trar gente nas falésias e praias, o que para mim é aliciante.

P – Porquê o contexto da II Guerra Mundial?

Sempre ouvi falar de tempos que admirava, através do meu avô, que foi à I Guerra Mundial. E ele contava-me histórias desse tempo. Já os meus pais viveram no tempo da II Guerra Mundial e eu nasci três anos depois dela ter acabado. Vivi os tempos das carências alimentares e das vicis-situdes daquele tempo. E esses tempos sempre exerceram um certo mis-tério e ainda hoje acho que há perguntas por res-ponder. Pode é demorar tempo, mas será como o azeite que vem sempre acima. Pode é não ser no nosso tempo.

E o livro tem a ver com isso. Uma verdade que nunca é esclarecida. Por-que é morto o rei? Mor-reu por causa da implan-tação da República e isso aparentemente justifica a morte. Mas não chega. O personagem do livro tem oito anos quando matam o rei e a partir daí é um miúdo desperto e com sensibilidade para o que o rodeia. É testemunha daquela ocorrência e de-pois, no resto da vida até ser um homem, só tem interrogações e nunca tem respostas.

No romance acontece uma operação complica-da de descarga de armas a Espanha, quando o país devia ser neutral.

Utilizo uma escrita muito visual e o retorno que tenho tido é este: As pessoas dizem-me que começam a ler e sentem

que estão a ver um filme. As frases sugerem ima-gem e o livro, dizem-me, lê-se de uma assentada, de um fôlego.

P – Como acolheu a atri-buição do “Prémio Book.it 2013”?

Tenho andado a “le-vitar” desde outubro. O mais relevante, para mim enquanto escritor, é ter tido o meu livro a ser su-jeito a apreciação de ter-ceiros, que também não me conhecem. Foi muito satisfatório.

Recebi a notícia no dia 3 de outubro e eu já tinha preparado sair no dia 7 para Santiago de Compostela. Coincidên-cias. Soube da notícia do prémio quando me pre-parava para ir às compras para essa viagem. Ia fazer o “Caminho Português”,

que começa em Viseu. Estava todo preparado. E claro, já não fui.

Receber o prémio deu- -me, naturalmente, gran-de satisfação. Entre os 600 livros que estiveram a ser avaliados a minha foi o mais consensual entre o júri. E agora, por causa da distribuidora, o livro ga-nhou uma dimensão na-cional, sendo distribuído pelas grandes superfícies do Modelo e Continente.

P – O que pretendia ao escrever este livro?

Fi-lo com uma única pretensão: a de despertar o prazer da leitura nos outros. Se isso acontecer já me dou por satisfeito.

P – Foi um dia Presidente de Junta de Alcorochel. Pen-sa voltar à política?

Nem pensar. Ainda ninguém me fez acreditar

que terá valido a pena os oito anos da minha vida que dei à Junta de Fregue-sia. Antes pelo contrário.

P – E outros livros? Pen-sa avançar com a publicação de mais algum?

Tenho um pequeno li-vro de contos ainda não publicado, que resulta das minhas viagens pelo mundo, por ter sido Co-missário de Bordo da TAP. Conto ali muitas histórias dessas viagens, mas acho que a minha li-gação à TAP ainda é mui-to próxima. Preciso de uma distância temporal maior. Primeiro queria escrever sobre Santiago. Isso é que é um desafio.

P – Porquê?

Porque implica fazer 400 kms sozinho e estar desperto para captar coi-sas, para o que se encon-tra. A descoberta é única. Vinte dias “naquilo”, te-rei obrigatoriamente uma história para contar. A in-certeza, o imprevisto, o viver da experiência, tem de ser algo obrigatoria-mente diferente. Apaixo-na-me a possibilidade da descoberta.

P – E sente-se preparado para uma jornada dessas?

Faço 40kms por sema-na e nado 2 kms há oito anos como preparação. Esta é uma “aventura” pensada e para a qual me sinto fisicamente prepa-rado.

LML

Jorge Fazenda é natural de Lisboa, Alcânta-ra, e tem raízes familiares em Alcorochel,

para onde se mudou em 1994. Antes vinha cá só para ver os avós e durante o tempo de férias escolares. Viveu por cá muito tempo e por isso a terra dos avós, Alcorochel, ocupou um lugar «muito importante» na sua forma-ção e crescimento. Sem ser um livro de cróni-cas este foi o seu segundo livro. O primeiro foi “A Esquina”, em 2008.

A II Guerra Mundial deu o mote para o novo romance de Jorge Fazenda, “O Enigma de Sagres”, que equaciona um pacto secreto entre Hitler e Salazar. Este livro foi o vence-dor do prémio “Book.it 2013”.

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ATUALIDADE 53/janeiro/2014

“O Almonda” foi con-tactado na segunda-feira, dia 23 de dezembro, por um utente do Hospital de Torres Novas que se encontrava nas urgências (ver página 11 o testemu-nho na primeira pessoa). O motivo? A longa espera, pois já lá se encontrava há 12 horas. Esse utente não

Espera muito longa nas urgênciasdo Hospital de Torres Novas indigna pacientes

estava sozinho, havia ou-tros que viveram a mesma situação e, indignados, pediram a “O Almonda” que denunciasse a situa- ção.

Na sala de espera en-contrámos doze pessoas há espera. Umas há 12, outras há 14, outras há 10 horas à espera para ser

vistos por um médico. Os utentes, bem como os familiares que os acom-panhavam, não comiam há horas, guardando o lugar e aguardando já muito impacientemente. Uma das pacientes, que se encontrava lá sozinha sem estar acompanhada por familiares, reclamou pela “má sorte” de ter vindo para Torres Novas, pois sendo de Constân-cia esperava ter ido para Abrantes onde tinha a «certeza» de que se teria despachado há muitas horas atrás. Reclamaram da espera e da insensi-bilidade do pessoal de serviço que nem se terá preocupado em pergun-tar se necessitavam de al-guma coisa, ou se tinham fome. A doença que cada um padecia, associada à longa espera, contribuiu

para uma escalada do sentimento de indigna-ção, vociferando palavras contra o tratamento «de-sumano» que ali foram alvo. «É uma vergonha, para que me serviu ter vindo com uma carta do Centro de Saúde», recla-mou outra paciente.

“O Almonda” procu-rou saber junto da res-ponsável de serviço, a En-fermeira Ângela, porque motivo aquelas pessoas esperavam tantas horas. Não obtivemos resposta, apenas a informação de que não estava autorizada a prestar declarações e re-metendo qualquer expli-cação para o Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo.

Percorridos os corre-dores do hospital fomos até junto da secretaria do Conselho de Admi-

Na segunda-feira, dia 23 de dezembro, realizou-se em Lisboa o funeral de Pedro Lobo Antunes, o

arquitecto e ex-vereador da Câmara de Torres Novas. No executivo de António Rodrigues o arquiteto havia assumido a pasta do urbanismo. Trabalhou também no GAT (Gabinete de Apoio Técnico), sendo da sua autoria o projeto do atual Mercado Municipal, uma obra considerada incomum e arrojada à época.

Na reunião da Assembleia Municipal de 30 de dezembro foi-lhe prestada homenagem, com a observação de um minuto de silêncio. Na ocasião o Presidente da Assembleia Municipal, António Rodrigues, evocou a sua figura, um homem «calado, bom e honesto que gostava muito de Torres Novas».

LML

Faleceu o ex-vereadordo urbanismo da Câmara

de Torres Novas,Pedro Lobo Antunes

No sábado, dia 21, na Brogueira, junto ao

Centro de Dia de S. Simão, valência da Misericór-dia de Torres Novas, foi inaugurado o gabinete de atendimento a doentes de Alzheimer e de outras demências.

O Provedor da Miseri-córdia, Gonçalo Azevedo, fez questão de agradecer a presença dos irmãos e dos representantes das autarquias e da Seguran-ça Social. Sublinhou um agradecimento especial à Junta de Freguesia por ter disponibilizado a área onde funciona o Centro de Dia de S. Simão, bem como do Padre Diaman-tino, que é «presença as-sídua» no Centro de Dia. Endereçou ainda outro agradecimento especial ao Engº Gasalho, enquanto representante da Funda-ção Maria Isabel Renato Gameiro, pelo apoio finan-ceiro que deu à criação do novo gabinete.

Para Gonçalo Azevedo a criação do gabinete é uma demonstração clara do «dinamismo e inova-ção» da instituição, que complementa assim as ofertas já existentes. A Santa Casa da Misericór-dia vai ainda ampliar o apoio domiciliário, du-rante o fim de semana, e diz-se pronta a «enfrentar os desafios que se apre-

sentem». O Provedor dis-se ser vontade da Santa Casa de estender o apoio a todo o concelho de Torres Novas, contando com a Associação Portuguesa de Alzheimer, para que todos os que necessitem possam beneficiar da ajuda.

O representante da Se-gurança Social de Santa-rém, António Carrilho, va-lorizou o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido em Torres Novas, pela Misericórdia e por outras instituições concelhias.

O Presidente da Junta, Manuel Júnior, agrade-ceu a presença de todas as entidades e disse que a sua freguesia estava de «parabéns» naquele dia, mostrando ainda dispo-nibilidade para continuar a trabalhar com a Santa Casa da Misericórdia de Torres Novas.

Pedro Ferreira, o Presi-dente da Câmara, come-çou por destacar a presen-ça de António Carrilho, agradecendo todo o traba-lho que tem feito em prol da área social, à qual está ligado há muitos anos, brincando até um pouco com essa ligação, dizendo, «Devia ser o Diretor eter-no daquela casa [Seguran-ça Social]». Depois, Pedro Ferreira lembrou a rede social que está organizada em Torres Novas, com 60 instituições e «felizmente, todas amigas umas das outras», que cooperam e trabalham em conjunto, visando o bem comum. Na continuação do elogio ao trabalho salutar da rede social disse ainda, «To-mara a nível nacional que todas funcionassem como nós», e o representante da Segurança Social, anuiu

afirmativamente ao ouvir esta declaração. Sobre a inauguração daquele dia o Presidente da Câmara fez questão de evidenciar o «poder inovador» e o «grande passo» dado pela Misericórdia. Aproveitou o ensejo para lembrar ao representante da Segu-rança Social que o CRIT tem em Torres Novas um espaço que ainda está à espera para entrar em funcionamento, na Rua Alexandre Herculano, que poderá funcionar como um centro distrital de fins semelhantes à unidade que agora foi inaugurada na Brogueira.

Três técnicas na equipa

O gabinete vai dispor de três técnicas, Teresa Costa, C. Dinis e Denise Salvador, sendo a equipa constituída por 1 assisten-te social e duas psicólogas.

Podem utilizar o ga-binete todas as pessoas que evidenciem sinais de demência. O apoio é dado tanto ao doente como aos familiares, que têm doen- tes ao seu cuidado. O ho-rário de funcionamento é das 9h30 às 17h00, de segunda a sexta-feira e o gabinete já se encontra em funcionamento.

LML

Misericórdia inaugura na Brogueiraum gabinete de atendimento de doentes

de Alzheimer e de outras demências

nistração, pedindo para ser recebidos. Há que fazer aqui um parêntesis obrigatório. O Presidente do Conselho de Adminis-tração, o Engº Joaquim Esperancinha, acedeu amavelmente em nos re-ceber sem marcação, em cima da hora, prática que não é de todo normal e cuja deferência damos aqui o público relevo.

Relatados os factos que presenciámos o Presi-dente do Conselho de Administração escusou--se a sofrer «pressões dos jornais». Entende que os utentes que se sentiram prejudicados devem usar o livro de reclamações, o «instrumento interno», do Centro Hospitalar do Médio Tejo e que é o documento oficial do Hospital, prometendo uma averiguação «até às

últimas consequências», dos factos que dali se apurassem. Por mais que uma vez se recusou a dar mais explicações sobre a ocorrência, remetendo qualquer questão que lhe foi feita para o livro de reclamações e reiterando a vontade em o analisar detalhadamente. Por fim deu a informação de que não tinha conhecimento de que algo errado se estivesse a passar algo errado com as urgências e por mais uma vez voltou a fazer o pedido de que os utentes que se sintam prejudicados que façam a reclamação no livro que existe para esse propósito, pois era o único instru-mento com validade para averiguar as situações e não «as queixas para os jornais».

LML

A nova moradado jornal

«O Almonda»Travessa da Cerca, N.º 35

(em frente à Segurança Social)

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À Mesa da PalavraAno A 5 de janeiro de 2014 I Leitura Isaías 60, 1-6

Leitura do Livro de IsaíasLevanta-te e resplandece, Jerusalém, porque chegou

a tua luz e brilha sobre ti a glória do Senhor. Vê como a noite cobre a Terra, e a escuridão os povos. Mas sobre ti levanta-Se o Senhor, e a sua glória te ilumina. As nações caminharão à tua luz, e os reis ao esplendor da tua auro-ra. Olha ao redor e vê: todos se reúnem e vêm ao teu en-contro: os teus filhos vão chegar de longe, e as tuas filhas são trazidas nos braços. Quando o vires ficarás radiante, palpitará e dilatar-se-á o teu coração, pois a ti afluirão os tesouros do mar, a ti virão ter as riquezas das nações. Inva-dir-te-á uma multidão de camelos, de dromedários de Ma-diã e Efá. Virão todos os de Sabá, trazendo ouro e incenso e proclamando as glórias do Senhor.

Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial 71 (72), 2.7-8.10-11.12-13 (R. cf. 11)

Refrão: Virão adorar-Vos, Senhor,OuOu: todos os povos da Terra. Ref Ó Deus, concedei ao rei o poder de julgar e a vossa justiça ao filho do rei. Ele governará o vosso povo com justiça e os vossos pobres com equidade. Florescerá a justiça nos seus dias e uma grande paz até ao fim dos tempos. Ele dominará de um ao outro mar, do grande rio até aos confins da Terra. Os reis de Társis e das ilhas virão com presentes, os reis da Arábia e de Sabá trarão suas ofertas. Prostrar-se-ão diante dele todos os reis, todos os povos o hão-de servir. Socorrerá o pobre que pede auxílio e o miserável que não tem amparo. Terá compaixão dos fracos e dos pobres e defenderá a vida dos oprimidos.

II Leitura Efésios 3, 2-3a.5-6Leitura da Epístola do Apóstolo

São Paulo aos Efésios Irmãos: Certamente já ouvistes falar da graça que

Deus me confiou a vosso favor: por uma revelação, foi-me dado a conhecer o mistério de Cristo. Nas gerações passadas, ele não foi dado a conhecer aos filhos dos ho-mens como agora foi revelado pelo Espírito Santo aos seus santos apóstolos e profetas: os gentios recebem a mesma herança que os judeus, pertencem ao mesmo corpo e par-ticipam da mesma promessa, em Cristo Jesus, por meio do Evangelho.

Palavra do Senhor.

Aclamação antes do Evangelho Mt 2, 2 Refrão: Aleluia. Repete-se

Vimos a sua estrela no Orientee viemos adorar o Senhor. Refrão

Evangelho São Mateus 2, 1-12

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Tinha Jesus nascido em Belém da Judeia, nos dias do Rei Herodes, quando chegaram a Jerusalém uns Ma-gos vindos do Oriente. «Onde está – perguntaram eles – o rei dos judeus que acaba de nascer? Nós vimos a sua es-trela no Oriente e viemos adorá-l’O». Ao ouvir tal notícia, o Rei Herodes ficou perturbado e, com ele, toda a cidade de Jerusalém. Reuniu todos os príncipes dos sacerdotes e escribas do povo e perguntou-lhes onde devia nascer o Messias. Eles responderam: «Em Belém da Judeia, porque assim está escrito pelo Profeta: ‘Tu, Belém, terra de Judá, não és de modo nenhum a menor entre as principais cida-des de Judá, pois de ti sairá um chefe, que será o Pastor de Israel, meu povo’». Então Herodes mandou chamar secre-tamente os Magos e pediu-lhes informações precisas so-bre o tempo em que lhes tinha aparecido a estrela. Depois enviou-os a Belém e disse-lhes: «Ide informar-vos cuida-dosamente acerca do Menino; e, quando O encontrardes, avisai-me, para que também eu vá adorá-l’O». Ouvido o rei, puseram-se a caminho. E eis que a estrela que tinham visto no Oriente seguia à sua frente e parou sobre o lugar onde estava o Menino. Ao ver a estrela, sentiram grande alegria. Entraram na casa, viram o Menino com Maria, sua Mãe, e, prostrando-se diante d’Ele, adoraram-n’O. Depois, abrindo os seus tesouros, ofereceram-Lhe presentes: ouro, incenso e mirra. E, avisados em sonhos para não voltarem à presença de Herodes, regressaram à sua terra por outro caminho.

Palavra da Salvação.

EPIFANIA DO SENHOR

ECLESIAL6 3/janeiro/2014

Perspectiva social

O Capitalismo é vencível, efectivamente?Acácio F. Catarino

Viu-se em artigos an-teriores que o ca-

pitalismo deveria ser transformado, a bem da justiça e do respeito pela dignidade humana. Viu--se também que ele tem resistido às tentativas de transformação; nem tão pouco evoluíu para a economia de mercado regulado, apesar de fe-lizmente vários países terem enveredado por este caminho. Acontece porém que, mesmo nes-tes países, o capitalismo «rígido» ou «selvagem» continua bem presente; e,

em quase todo o mundo, ele vigora com todo o seu peso. Por isso, os grandes detentores de capital e de outros recursos não ces-sam de concentrar rique-za e poder incomensurá-veis. É caso para desis-tirmos da transformação necessária, como se per-guntava no final do artigo anterior? – Há que respon-der decididamente que não podemos desistir, por esta-rem em causa princípios fundamentais de justiça e de respeito pela digni-dade humana; e também porque já existe um pa-trimónio extraordinário de acção transformadora, para o qual contribuíram muitos dos nossos ante-

passados e contemporâ-neos.

Simplificando bastan-te, poderão considerar-se, para efeitos de transforma-ção do capitalismo, três ti-pos de mercado. O primeiro é o de proximidade: nele se incluem as empresas locais, geralmente de pe-quena dimensão, bem como transacções diver-sas e uma certa economia informal. O segundo é o intermédio, que abrange o país, no seu todo ou em parte; nele, as empresas e os negócios são, em geral, de média e até grande di-mensão, e os respectivos centros de decisão en-contram-se relativamente próximos dos seus traba-

lhadores e da população abrangida. O terceiro é I que integra empresas e grupos económicos de grande dimensão, nacio-nais ou transnacionais; os respectivos centros de de-cisão encontram-se mui-to distantes da maioria dos seus trabalhadores e das populações abrangi-das, sendo provável que esse distanciamento es-teja a aumentar. Entre os grandes centros de poder capitalista, figuram as grandes empresas e gru-pos económicos, os espe-culadores financeiros e o mundo subterrâneo do crime.

(continua)

Mensagem de PAZ da LOC/MTC

Para a Paz acontecer em toda a sua dimen-

são, há valores a respei-tar por todos. O respeito pelo outro, o amor ao trabalho digno, a verda-de na vida, o gesto de

“Bem-aventurados os construtores da Paz”. Diz-nos Jesus (Mt 5, 9)

gratidão, a capacidade de escutar, o pedido de desculpa, a saudação quando se chega ou se sai, são verdadeiras ati-tudes que promovem a justiça.

A vida de cada pessoa é dependência mútua. Ao longo da vida vamos sentindo que todos pre-cisamos uns dos outros.

Façamos um apelo da educação para a Paz, que parte da convivência normal no seio da famí-lia; que é o fundamento de uma paz universal,

com base na solidarieda-de e na justiça social.

Com a LOC/MTC so-mos todos convidados a construir a Paz para um Mundo Novo e melhor.

LOC/MTC

“No mundo que an-dava em trevas, brilhou uma grande luz. Can-tai, cantai ó povos, em Belém nasceu Jesus”

Apesar do frio que se fez sentir na noite de

Natal, a Igreja de São Pe-dro encheu para a missa da noite de Natal. A tra-dição denomina-a como Missa do Galo, pois, se-gundo a mesma, o galo terá sido o primeiro ani-mal a ver o nascimento de Cristo, anunciando-o com o seu cantar.

A celebração iniciou-se às 23h tendo sido presidi-da pelo Pe. António José e concelebrada pelo Pe. Pedro Marques. No início da celebração foi entoado o martirológio romano, o anúncio do nascimento do Senhor que o situa no tempo e no espaço. Du-rante o canto do Invita-tório, o menino Jesus foi trazido solenemente até ao altar, iluminado por velas trazidas por crian-

Missa da Noite de Natalças, onde foi colocado no presépio. Voltou a cantar--se o cântico do Glória, que não se cantou todo o advento.

Na homilia, o Pe. Antó-nio José começou por di-zer que o Menino nasceu no meio da pobreza, “Je-sus nasce numa manje-doura, num lugar pobre e desconfortável” afirman-do que desde o seu nas-cimento Cristo faz-se so-lidário com todos os que sofrem as consequências de uma sociedade injus-ta”. “O anúncio feito pri-meiramente aos pastores” revela que Deus anuncia a salvação através dos humildes, como os pasto-res. O presbítero alertou para o destoamento do espírito de Natal a que a história levou. “Fala-se pouco de paz e de amor, olha-se muito para o lado escuro da vida” acrescen-tou, sublinhando que a Igreja continua a oferecer o natal como uma das fes-tas centrais. Deus chega até nós como um menino,

expressão de fragilida-de, pois, talvez se Deus chega-se com todo o seu poder parecia que nos ti-nha feito felizes à força. Assim, “Deus bate à nos-sa porta e entra apenas se nós o deixarmos. Por isso Ele entra no nosso mundo pela porta natu-ral”, isto é, faz-se homem, nascendo como criança. Deus, ao fazer-se crian-ça, aproxima-se de nós e diz-nos que continua a acreditar em nós. Natal é tempo de reafirmarmos a

nossa fé. Concluiu dando os votos de Santo Natal a todos. (O tempo de Natal decorre desde o dia 25 de dezembro até ao domingo do Batismo do Senhor)

No fim da Celebração, após o convite do cântico de ação de graças “Cristo Nasceu! Cristo Nasceu! Vinde Adoremos!” o a imagem do menino Jesus foi dada a beijar. “Cris-tãos, alegria que nasceu Jesus!”

Emanuel Lucas

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Esperamos NatalOlhamos para este mundo, que é a nossa casa co­

mum, e que vemos?Vemos a devastação ciclónica dum planeta mal ama­

do pela incúria gananciosa de quem o desfruta irresponsavelmente…

Vemos o desespero dos novos pobres cuja condição brada aos céus mas que não toca a sensibilidade dos ricos e poderosos…

Vemos a condição das vítimas da guerra, obrigados a procurar refúgio

com o sofrimento indescritível de crianças esfomea­das

e de pais abandonados à sua miséria…Vemos a revolta duma juventude que desespera de

encontrar o empregocom que sonhou e no qual investiu anos de estudo…Vemos as vítimas dos ódios fanáticos e perseguições

religiosas que vandalizam os templos e assassi­nam os crentes de forma cega e traiçoeira…

Vemos a arbitrariedade de quem manipula datas na­talícias sagradas em nome de objectivos políticos incompreensíveis que disfarçam a incompetência de quem não merece o poder que lhe foi confia­do…

Mas vemos também o testemunho de um Deusque continua a interessar­se e a cuidar do seu povo,até ao ponto de contar os cabelos de cada um,como sinal duma solicitude pessoal e amorosa…Vemos a humildade duma criança que incarna essa

compaixão divinae que, partilhando a nossa condição, nos ensina a ser

luz que ilumina e aquecesal que nos devolve o gosto da vida e a regenera,e fermento que faz palpitar e emergir, as energias

criadoras dum mundo novo!

ECLESIAL 73/janeiro/2014

SEMANA CRISTÃ03/01 – 10/01

«Viemos do Oriente adorar o Rei»Mt 2, 1-12

2013: Nem tudo foi notícia Guilherme d’ Oliveira

Martins e Marcelo Rebelo de Sousa consideram que a mensagem do Papa para o Dia Mundial da Paz “obri­ga” à compreensão do outro, ao “combate” à exclusão e está escrita de forma muito “direta” e “concreta”.

“É uma mensagem que abrange diver-

sos domínios porque põe a tónica na fraternidade. A fraternidade não é uma palavra abstrata, obriga a um sentido de compreen-são dos outros, da diversi-dade, da globalização, da paz, do combate contra a corrupção, contra a exclu-são”, revela Guilherme d’Oliveira Martins.

O presidente do Cen-tro Nacional de Cultura considera que se deve de-dicar uma leitura “muito atenta” à mensagem do Papa para o Dia Mundial da Paz porque é um texto “muito cuidado” e “bas-tante inovador”, uma vez que Francisco “procura aproximar-se das pessoas e dos problemas concre-tos”.

A noção concreta de fraternidade “exige uma responsabilização das

Mensagem do Papa para o Dia Mundial da Paz:«Fraternidade fundamento e caminho para a Paz»

pessoas, uma responsabi-lização dos povos”, acres-centa.

À Agência ECCLESIA o responsável explica o que considera serem os “do-mínios” de preocupação da mensagem: “O Papa é muito claro ao dizer que é indispensável perceber-mos que o agravamento das desigualdades tem-se feito à custa da especula-ção e da utilização indevi-da dos recursos”.

Da leitura da men-s a g e m ,   G u i l h e r m e d’Oliveira Martins as-sinala também a preo-cupação com os “riscos graves” perante a “crise financeira e as suas reper-cussões”, com as “desi-gualdades” que se agra-varam: “É uma acusação muito forte uma vez que o mercado, só por si, não encontrou solução para os problemas da econo-mia global e tem uma consequência possível re-lativamente à paz”.

Para Marcelo Rebelo de Sousa a mensagem para o Dia Mundial da Paz distingue-se pela lin-guagem “muito direta” e pela “preocupação” do Papa Francisco em ser en-

tendido por todos, “sem tirar nada de fundamental do conteúdo”: “Há o assumir que hoje comunicar é dife-rente do que era noutros tempos.”

“Há um esti-lo diferente, uma preocupação pela simplificação lin-guística, os parágrafos e os períodos são mais curtos, as ideias são mais concretas”, exemplifica.

Estes apelos “muitas vezes pungentes” à paz e ao trabalho pela paz a 1 de janeiro “é um dos prin-cípios evangélicos funda-mentais para os cristãos”.

O professor universitá-rio assinala a necessidade da mensagem pela Paz, num tempo sem guer-ras regionais ou blocos opostos, pela “pulveriza-ção de conflitos que jus-tificam um número sem precedente de refugia-dos, ações intensas, so-ciedades dizimadas” que continuam sem “uma so-lução à vista”, principal-mente no Médio Oriente, na Ásia e África.

Segundo Marcelo Re-belo de Sousa, existe um

apelo “universal”, “glo-bal” que coincide, no tempo, “com a situação da Igreja Católica, ou mais genericamente as igrejas cristãs” estarem a sofrer “perseguições in-tensas nos últimos anos”.

“A Igreja Católica não quer pôr-se em bicos dos pés e fazer disto um caso mas não pode ignorar. Ao mesmo tempo que ape-la e se trabalha pela paz, tem a noção exata que existem muitos cristãos a ser objeto de uma perse-guição fundamentalista”, acrescenta o comentador político sobre a mensa-gem “Fraternidade, fun-damento e caminho para a paz”, do Papa Francis-co, para 1 de janeiro de 2014.

PA/CB/PR (Agência Ecclesia)

Por Paulo Rocha

«Se numa noite de inverno, uma pessoa morre, isto não é notícia»

Percorrer os dias do ano 2013 leva-me ao encontro de mui-

tos acontecimentos que não foram notícia. E deveriam ter sido…!

Vejamos: “se numa noite de inverno, uma pessoa morre, isto não é notícia”; “ hoje encontrar um sem-abrigo morto de frio não é notícia”; “se em muitas regiões do mundo há crianças que não têm que comer, isto não é no-tícia, parece normal”; se “pessoas desabrigadas morram de frio na rua, isto não é notícia”; “al-guém que morre não é notícia”.

As afirmações parecem redundantes. Elas repetem uma circunstância cada vez mais “co-mum” na atualidade. Talvez por isso foram rei-teradas, vezes sem conta ao longo deste ano, pela mesma pessoa.

As frases acima citadas foram ditas pelo Papa Francisco. E correm o risco de não ficar na história do ano 2013. No entanto, elas traduzem o realismo do ano que termina…

A eleição do cardeal argentino para sucessor de Pedro marca o ano 2013.

O pontificado do Papa Bergoglio avalia-se entre opiniões de quem lhe retira qualquer origi-nalidade, numa referência à repetição de certezas doutrinais de muitas gerações, até aos que nele descobrem o primeiro percursor do Reino, mes-mo que anunciado há 2000 anos.

Serão posições extremadas que evidenciam, também por isso, a excecionalidade do que estará a acontecer, nestes meses.

Não há dúvidas que o pontificado inaugura-do pelo cardeal que foram buscar “quase ao fim do mundo” está a transformar a concretização da experiência crente na atualidade. Não apenas no âmbito do catolicismo, na Igreja Católica. Tam-bém na interpelação que essa dimensão coloca a todas as pessoas, mesmo que distantes de qual-quer enquadramento institucional.

Francisco é um líder que desafia todas as pessoas. Pequenos gestos fortemente mediatiza-dos oferecem-lhe alcance global desde a primeira hora. E sempre surpreendentes, com atitudes e palavras novas, aparentemente inesperadas.

Um facto para a história de 2013 que se dei-xou dominar por outros acontecimentos bem di-ferentes, mas que ocuparam as redações na escrita das notícias deste ano, como também o referiu o Papa Francisco: “a diminuição de dez pontos na bolsa de valores de algumas cidades constitui uma tragédia”; “hoje é notícia talvez um escânda-lo… Ah, isso é notícia”.

Será? O ano 2013 ficará na história pelo que a crise económica e financeira provocou? Pelos es-cândalos revelados?

Mais do que esses indicadores, são as pes-soas que fazem a História do ano que termina. Aí tanto se inclui o protagonismo global do Papa Francisco, por muito que encontre resistências, como o anonimato de mulheres e homens que estão a contribuir para uma sociedade mais justa e pacificadora. É com esses cidadãos que se faz História!

(Agência Ecclesia)

Sorteio Paroquial

Festa de Reis da Catequese

O sorteio das rifas da Venda de Natal das Paróquias de Torres Novas cuja receita foi de pouco mais de

dois mil euros, atribuiu os seguintes prémios:1.º prémio – Um Cabaz de Natal – N.º 352.º prémio – Uma tela pintada – N.º 583.º prémio – Um aparelho para abdominais – N.º 38

Neste sábado da Festa, da Epifania, a Catequese reúne-se para celebrar a Festa dos Reis com o se-

guinte programa:15h. – Missa na igreja de S. Pedro16h. – Apresentação de encenações seguida de

lanche partilhado no salão de S. Pedro.

Sex 03/01 18.30h – Apostolado de Oração: Oração ao Sagra-do Coração de Jesus, Igreja de Santiago

15.00h – Missa na Capela do Carril

Sáb 04/01

Domingo da Solenidade da Epifania do Se-nhor (missas vespertinas)

16.00h – Missa no Carreiro da Areia15h – Missa na Igreja de S. Pedro (Missa da Festa

de Reis da catequese) 18h – Missa na Igreja de S. Pedro19.0h - Missa em Alcorriol19.0h - Missa em RodrigosCNE – Janeiras em Agrupamento

Dom 05/01

Domingo da Solenidade da Epifaniado Senhor

9h – Missa na Casa das Irmãs de S. José de Cluny e no Bonflorido. 9.30h – Missa no Mosteiro das Irmãs Benediti-

nas.10.30h – Missa no Carmo, Marruas e Carvalhal da

Aroeira. 12h – Missa na igreja de S. Pedro 18h – Missa na igreja de Santiago.CNE – “Aprendendo fazendo” (Pio) + Explora

Seg 06/01 15.30h – Apostolado de Oração: Carreiro da Areia e Missa às 17.00h

Catequese: Início de actividades 2º Perío doTer 07/01 21h30 – Reunião de Direcção de CatequeseQua 08/01 CNE – Celebração da Morte de BP

Horário das Missas durante a Semana 2ª; 3ª, 5ª, 6ª e 1ºSábado – 9,30h: Igreja de Santiago

3ª, 5ª e 6ª - 19h: Igreja de Santiago 4ªfeira - 9,30h: Igreja do Salvador

Atendimento de Cartório3ª feira: das 10,30h às 12,00h e 6ªfeira: das 17h às

18,45h: Igreja de SantiagoAdoração do Santíssimo Sacramento

5ª Feira – Igreja de Santiago das 10,00h às 19hAtendimento Espiritual – Confissões

Quarta-feira – 11h às 12h – Igreja de Santiago(Pe. Tozé)

Quinta-feira – 18h às 19h – Igreja de Santiago(Pe. Pedro)

Sexta-feira – 10h às 11h – Igreja de Santiago(Pe. Frutuoso)

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Montepio de NossaSenhora da Nazaré

Na Sede do Montepio da Nossa Senhora da Na-zaré reuniu no dia 30 de Dezembro, pelas 21 horas, a Assembleia Geral que apreciou e votou a propos-ta orçamental das despesas gerais e de administração e cobrança para 1964, e ele-geu os corpos gerentes para o referido ano, que ficaram constituídos como segue:

Assembleia Geral – Pre-sidente, Dr. António Alves Vieiras; 1.º Secretário, José António Lopes dos San-tos; 2.º Secretário, Manuel Armando da Silva Freitas. – Suplentes: Presidente, Ar-mando Júlio de Morais, 1.º Secretário, Joaquim da Silva Neto; 2.º Secretário, Rogério da Costa.

Conselho Fiscal – Presi-dente, João Ferreira Julião;

Vogal, José João Vitorino; Relator, José Carlos Fernan-des Carreira. – Suplentes: Presidente, Artur Dinis; Vo-gal, Francisco Conde Mar-ques; Relator, Fernando As-sis Ferreira.

Direcção – Presidente, Carlos do Rosário Pais Ca-bral; Secretário, António Rodrigues Pedro; Tesourei-ro, Luís de Matos Maurício, Vogais: João Pereira Duarte, João Maria Godinho Pereira da Rosa, Alberto Aires Silva Vitorino, Emídio da Silva Aires, Fernando Assis dos Reis e Francisco Bretes. – Su-plentes: Francisco Lopes Ca-pacho da Silva; Secretário, António Duarte; Tesoureiro, Honório Marques Cavaco; Vogais, Joaquim Antunes Trincão, Francisco Assis de Oliveira, Henrique Gonçal-ves, Manuel Luís Fernandes Barbosa, José Pedro e Ivo dos Santos Cabaça.

há 20 anos

há 50 anos

VÁRIA8 3/janeiro/2014

Autarcas Municipaistomam posse

No dia 3 de Janeiro nos Paços do Concelho, tomaram posse do seu mandato os au-tarcas municipais recente-mente eleitos. A cerimónia ocorreu no Salão Nobre da Câmara. Uma vasta assis-tência encheu por completo o Salão Nobre para assistir à cerimónia que foi presidida pelo Dr. Bento Barbosa Leão, Presidente da Assembleia cessante. No seu discurso o novo Presidente da Câmara, António Rodrigues, decla-rou: «Viemos para servir a terra e as pessoas e mais não queremos».

Que lugar para a ImprensaRegional no universomediático?

“O Almonda” publicou em duas edições a conferên-cia do Professor Fernando

Cristóvão, que foi proferida a 27 de Novembro, por oca-sião da comemoração dos 75 anos de “O Almonda”. Disse o professor na abertura da conferência que os 75 anos, para além do carinho que o jornal deve merecer pela idade, que se lhe reconheça o papel desempenhado des-de o longínquo ano de 1918.

Aspirações e projectosde Alcorochel

Findas as eleições, apu-rados os vencedores, “O Al-monda” iniciou um périplo pelas freguesias do conce-lho, procurando saber das suas aspirações e projectos. A primeira a ser visitada foi Alcorochel, com o Sr. Antó-nio Vaz Brites, Presidente de Junta eleito, a ser o interlocu-tor. Tinha por desafio princi-pal fazer de Alcorochel “um lugar bom para viver”.

Perspetivas

Festa de Natal da Catequese

Pela sua natureza, a Festa de Natal da Cateque-se é um encontro familiar da nossa comunida-de cristã, onde os intervenientes principais são

as crianças que a frequentam.Ensaiadas pelos seus catequistas, elas desfila-

ram no palco do salão do Centro Social na noite do passado sábado, dia 21 de Dezembro, com canções poemas, reflexões e encenações, alusivas ao Natal e inerentes às suas idades e volumes de catecismo.

O Espírito do Natal, foi transversal a todas as intervenções, dando-se relevo à vivência da Fé, à necessidade da paz, do amor, da solidariedade e da alegria entre os “homens”.

Temas que foram sendo reflectidos para ajudar integrar na vida de todos, não só a atitude da Fé na relação com Deus, mas também a atitude da Fé na relação com os outros. Por essa razão, nas suas in-tervenções as crianças, os adolescentes e os jovens, foram dizendo: “…se não nos modificarmos no nos-so coração… o mundo não mudará…”; “... é preciso acreditar no Natal, e acolher a mensagem do Meni-no Jesus que se fez homem por nosso amor”; “…que há Natal sempre que descobrimos que Jesus, tendo nascido no nosso coração, pela nossa acção, pode também nascer no coração de cada um dos que nos rodeia, seja pobre, rico, velho, novo, diferente, … … …” .

Depois das crianças, intervieram os catequistas com uma uma canção onde o espírito de alegria do Natal também sobressai, como atitude necessária à vida de cada um, e que se pode sintetizar nos versos “.. Se a gente é capaz de espalhar alegria… a gente podia, fazer Natal todo o dia”.

A festa encerrou com as saudações natalícias do nosso pároco, Revº. Padre Nuno.

“Apesar de questionado numa das encenações anteriores com perguntas que preocupam os jovens, mais que as prendas, e para as quais ele, humana e dignamente, disse não ter respostas”, regressou o Pai Natal com a sua sacola. E, se nela continuava a não trazer respostas, dela tirou prendas que distri-buiu por todas as crianças presentes, que as recebe-ram efusivamente.

Sociedade Filarmónica– Concerto de Natal

No passado dia 22, domingo, pelas 15,30 ho-ras, na sua sede, a Sociedade Filarmónica Euterpe Meiaviense, promoveu, como anun-

ciado, a sua festa de Natal, oferecendo aos seus só-cios, simpatizantes e amigos, um concerto musical, em que intervieram o Coral da SFEM, com duas cancões de Natal, o Grupo de Cantares Barquinha Saudosa, com as suas alegres e bem dispostas can-ções populares e tradicionais e também de Natal e, encerrado pela Banda da SFEM, que executou vá-rias orquestrações de conhecidas canções de Natal.

Concerto que se ouviu agradavelmente, foi aplaudido com quentes ovações… e deixou nos presentes a vontade de que ele se prolongasse um pouco mais.

A seguir ao concerto seguiu-se um pequeno lanche, de cuja mesa os intervenientes e público compartilharam em familiar confraternização, os petiscos graciosamente oferecidos pela colectivida-de e por algumas das pessoas, sócias ou amigas da Associação.

O senhor presidente da SFEM, deu a conhecer aos presentes que, no próximo dia 5 de Janeiro de 2014, a Banda fará o seu Concerto de Reis, com vem sendo tradição, na colectividade.

MEIA VIA

José Lúcio

José Lúcio

Preparativos para a festa de Ano Novo na Praça 5 de Outubro, com os cumprimentos da ACIS

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N.º 1 — 31.º Ano — 3-1-2014Suplemento da edição n.º 4964 do Jornal

[email protected]

Desportivo Coordenação  de:  Joaquim Canais Rocha

domingo, 12 de janeiro (15 h.)

Cartaxo / Torres Novas

Distrital 1.ª Divisão

Uma vitória no final do ano

Acontecimentos Desportivosmarcantes do ano 2013

•  Patinagem Artística  –  Margarida  Gon-çalves no Nacional

•  Atletismo  –  Alexandra  Oliveira  em  evi-dência no Grande Prémio

•  Biatle  –  2  torrejanos  no  Europeu:  José Vieira e Ricardo Batista

•  Falecimento – Morreu um torrejano ilustre: Cap. Pimenta da Gama

•  Massagista – António Júlio deixa o Tor-res Novas

•  Futebol – Plantel Amarelo apresentado

•  Futebol – Torres Novas venceu o Torneio da Cidade

•  Grande Prémio – de Atletismo da Zona Alta

•  Futebol – Torres Novas vence Torneio da Golegã

•  Triatlo – Clube de Natação com um Cam-peão Nacional

•  Futebol  – Torres Novas sai  da Taça de Portugal

•  Atletismo – Zona Alta: Alexandra Oliveira vencedora em Benavente

•  Futebol  –  Riachense  vence  Super-Taça Dr. Alves Vieira

•  Biatle (natação)  –  Os  Campeões  do Mundo são atletas deste Clube

•  Futebol  –  Futebol  Feminino,  Ronda  de Élite Europeu foi em Torres Novas´

•  Judo – Hugo Subtil em evidência

•  Patinagem – Patinagem Artística em evi-dência no Entroncamento

•  Hóquei em Patins  –  Benfica  conquista Taça Intercontinental em Torres Novas

•  Falecimento – Morreu o torrejano e des-portista Carlos Cabral

Basquetebol CDTN / Campeões Distritais

Festa de

Natal da

Zona Alta

Fotos Arquivo

Passaram 68 anos:

É uma efeméride sobre a data de 1 de Janeiro de 1945.

Recordar esses dirigen-tes e jogadores é nossa obrigação, em sua me-mória.

Equipa Feminina Sub-19Equipa de Sub-16

Pág. III

Pág. IV

Distrital / 1.ª Divisão

Torres Novas, 2Emp. Comércio, 0

Dois golos de João Magalhães

Pág. III

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Página II 3 de janeiro de 2014Desportivo

2013 Acontecimentos desportivos que marcaram o ano

Basquetebol do CDTN

Escola de Triatlo

Futebol Veteranos

Atletismo Zona Alta

Futebol / Juniores

24 Anos depois

Clube de Natação

Zona Alta - Atletismo

Atletismo

Basquetebol

Clube de Judo

Clube de Natação

Ginástica CDTN

Clube de Triatlo

Atletismo - Zona Alta

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Morreu o Rogério PereiraÉ costume dizer-se que dos

mortos não reza a histó-ria mas... quase sempre aten-tos também anotamos que para além dos melhores ou-tros bons aparecerão. Sendo assim recordamos mais um nome daqueles que ao longo dos anos foram passando despercebidos e porquê? Pouco nos interessa se foi al-guém que muito fez no Clube Desportivo mas o Rogério Pereira apareceu muito antes dos amarelos como ele lhe chamava. Este amigo que

agora partiu foi ainda muito novo um adepto do Futebol e foi dos que ajudou na funda-ção do Clube Desportivo. Foi dos que trabalhou naquele segundo andar no Largo da Botica. Ficava para trás o Fu-tebol Amador e uma dedica-ção ao Clube que agora apa-recia. Graças a este que agora partiu o Futebol não acabou por cá nesta vila de então. Era uma bricandeira a sério. Os Clubes de então eram os Invencíveis, o Rossio e o co-mércio, este o Clube que o Rogério representava.

Um dia qualquer ou talvez noite vivia-se um tempo da pesca desportiva e por cá to-dos se entregavam ao Con-curso Internacional e à Taça das Nações. Passava já das duas da manhã e naquela Secção de Pesca as luzes to-das acesas e porque procura-vam uma diferença de vinte e cinco tostões. Lembramos que o Rogério e um senhor funcionário da Junta do Vi-nho eram os Tesoureiros e ali não havia verrugas, eles ti-nham de aparecer. Estava no dia que surgia o começo da-

quele evento que alegravam os torrejanos uma semana. De vez em quando e passa-dos muitos anos perguntava ao pescador se já tinham en-contrado a tal moeda e a res-posta era sempre a mesma. Uma coisa é certa, como atleta nunca fomos grande coisa mas... como dirigente não acredito que por ali pas-sasse alguém melhor do que o Rogério Pereira.

Adeus, amigo de sempre e um dia nos vamos encontrar. Para ti aquele abraço. Para a família enlutada as nossas condolências.

Des por ti vo3 de janeiro de 2014 Página III

TotobolaA «CHAVE» DO TOTOBOLA

1. V. Guimarães-Académica ............... 1 2. P. Ferreira-Rio Ave ......................... X 3. Gil Vicente-Arouca ........................ 2 4. Belenenses-Estoril .......................... X 5. Farense-Portimonense .................... 1 6. União-Aves..................................... 1 7. Oliveirense-Penafi el ....................... X 8. Covilhã-Marítimo B ....................... 1 9. Southampton-Tottenham ................ 210. Swansea-Everton ............................ 211. Atalanta-Juventus ........................... 212. Inter-Milan ..................................... 113. Valencia-Real Madrid .................... 2Super 14: Sporting, 0 - Nacional, 0

O NOSSO PALPITEConcurso n.º 01 / 05-01-2014

1. Benfi ca-Gil Vicente ........................ 1 2. Braga-Arouca ................................. 1 3. Beira-Mar-Académica .................... 2 4. Leixões-Estoril ............................... 2 5. Málaga-At. Madrid ........................ 2 6. Valladolid-Bétis .............................. 1 7. Valência-Levante ............................ 1 8. Sevilha-Getafe ............................... 1 9. Osasuna-Espanhol .......................... 110. R. Sociedad-At. Bilbau .................. 111. Las Palmas-Maiorca ....................... 112. Sp. Gijón-Saragoça ........................ 113. Jaén-Corunha ................................. 1

Concurso n.º 51/2013

ATLETISMO/ Zona Alta

Torneio de Pista Coberta em AlpiarçaDisputou-se na

tarde de sábado na Nave Desportiva de Alpiarça uma prova de preparação que as-sentou, em especial, nas provas de barrei-ras. Uma vez que se trata de uma discipli-na com algum grau de difi culdade, o nú-mero de atletas fede-rados na AAS foi re-duzido, tendo valido a participação de atle-tas de equipas perten-centes a outras asso-ciações distritais. A UDR Zona Alta fez-se representar por Nuno Sénica, Marcelo Gameiro e David Sénica.

Classifi cações individuais:60m Barreiras – Iniciados M - 4.º, Nuno Sénica 11´92´´ (sé-rie 2); Marcelo Gameiro (desclassifi cado por falsa partida); Juvenis M - 3.º David Sénica 9´15´´ (3.ª série).

S. Silvestre do CratoAlexandra Oliveira foi 4.ª classifi cada

Na manhã de domingo, 22 de dezembro, realizou-se a tradicional corrida de S. Silvestre do Crato que contou com a presença de um ele-vado número de atletas. Pela Zona Alta participou Alexandra Oliveira que obteve um excelente 4.º lugar na geral feminina. Os dois primei-ros lugares foram para atletas espa-nholas sendo o 3.º de uma atleta internacional portuguesa à qual se seguiu Alexandra Oliveira.

Festa de Natal da UDR Zona AltaNa noite de sábado, 21 de dezembro a UDR Zona Alta

organizou no Parque de Campismo do Alvorão a sua festa de Natal dedicada aos atletas das várias modalidades que se pra-ticam no clube. Estiveram presentes cerca de 200 pessoas entre atletas, respetivos pais, treinadores, direção e diretores. Depois das barrigas aconchegadas (bacalhau com natas e grelhados), chegou o momento mais desejado pelos mais no-vos, a troca de prendas.

Raul Santos

PorMatias Pedro

desporto fora das quatro linhas ANDEBOL/O.A.A.

Torneio de Abertura de Infantis Masculinos

(Jornada 10)

CD Torres Novas, 14 / NA. Samora Correia, 15CDTN – Tomás Tito; Rodrigo Calado, Rui Pereira (2),

Tiago Amado (1), Ricardo Domingues (2), Bernardo Ribeiro (4), Bernardo Maia, Bruno Marques (1), Tiago Lopes, Henri-que Ferro (Ica), João Correia (4), João Maria, Tomás Taxa.

No passado domingo assistiu-se a um grande e emo-cionante jogo entre duas grandes equipas, e eis que, em am-biente de festas natalícias, os miúdos decidiram presentear--nos com um jogo de Campeões. Disputaram-no como se de uma fi nal se tratasse. A todos os meus votos de Parabéns e uma ressalva ao guarda-redes Tomás Tito que teve uma tarde de grande inspiração, mas o mérito de todo o trabalho é da EQUIPA. Mais uma vez registamos com agrado a presença dos pais dos atletas no apoio à sua equipa.

* * *Domingo, 05-01-2014 (15:00) iremos deslocar-nos à

Esc. Sec.de Benavente para defrontarmos o ADC. Benaven-te, para a 11ª jornada.

SE GOSTAS DE PRATICAR DESPORTO VEM JUNTA-TE A NÓS

Treino para rapazes ou raparigas nascidos entre 2005 e 2009, sábados às 11.30 h., no Pavilhão da Escola Artur Gon-çalves. Treino às terças e quintas às 18.30 h no Pavilhão da Escola Artur Gonçalves para jovens nascidos entre 2001 e 2004.

NOTÍCIASBasquetebol de formação torrejano em grande! Equipa de Sub-16 Masculinos campeã distrital

O CDTN/OAB mos-trou ser a equipa mais consistente desta Final Four vencendo todos os jogos, com alguns atle-tas a atingirem níveis exibicionais bastante in-teressantes. Parabéns à equipa, pela forma como venceu e convenceu nestes três dias de Final Four.

Resultados:1.ª Jornada:Chamusca Basket Clube, 48 / Núcleo Sportinguista

de Tomar, 55CD Torres Novas/OAB, 86 / Rio Maior Basket, 45

2.ª Jornada:Núcleo Sportinguista de Tomar, 46 / Rio Maior Basket, 37CD Torres Novas/OAB, 55 / Chamusca Basket Clube, 41

3.ª Jornada:Chamusca Basket Clube, 61 / Rio Maior Basket, 48

CD Torres Novas/OAB, 59 - Núcleo Sportinguista de Tomar, 45

Equipa de Sub-19 Femininos do CDTN também

Campeã Distrital

Parabéns à Secção de Basquetebol do CDTN por mais esta vitória da sua escola de formação!

Campeonato Distrital de Sub14 MasculinosCD Torres Novas/OAB, 22 – Santarém Basket Clube, 50

Pavilhão da Escola Secundária Artur Gonçalves, 22-12-2013, 11:00 horas.

Parciais: 06-18, 06-14, 02-08 e 08-10.Ao intervalo: 12-32.Jogaram e marcaram pelo CDTN/OAB: Francisco Silva

Domingues (4), João Santos Domingues (6), João Santos Fer-reira (2), André Faria Cabral, Duarte da Luz Cerdeira, Diogo Soares Domingos, Pedro Alcobaça Sousa (4), Diogo Bracons Carneiro (4), Tomás Lopes Mendes, Guilherme Carneiro, Du-arte Dias Cruz e João Faria Antunes (2). Treinador: Carlos Marques.

Ataque enferrujado…Após o desaire do passado fi m-de-semana na Chamusca,

a equipa torrejana bateu-se bem neste encontro com o Santa-rém, equilibrando o jogo em diversos momentos da partida.

A equipa vai tendo altos e baixos, mas lentamente, parece que alguns processos defensivos começam a ser assimilados. Curiosamente, neste momento, é no ataque que se notam maio-res difi culdades e os movimento a sair muito denunciados.

Calendário de jogos:Final Four do Campeonato Distrital

de Sub18 Masculinos 1.º Jogo, SFU Samorense - Clube Náutico Abrantes

03-01-2014, 20:00 horas, Palácio dos Desportos2.º Jogo, CDTN/OAB – Santarém Basket Clube

03-01-2014, 22:00 horas, Palácio dos Desportos3.º Jogo, Vencedor jogo 1 – Vencido jogo 2

04-01-2014, pelas 11:00 horas, no Palácio dos Desportos4.º Jogo, Vencedor jogo 2 – Vencido jogo 1

04-01-2014, pelas 14:15 horas, no Palácio dos Desportos5.º Jogo, Vencedor jogo 1 – Vencido jogo 2

05-01-2014, pelas 09:30 horas, no Palácio dos Desportos6.º Jogo, Vencedor jogo 2 – Vencido jogo 1

05-01-2014, pelas 11:30 horas, no Palácio dos Desportos

O CDTN/OAB deseja Boas Festas e um excelente 2014 a todos os torrejanos e a todos os amantes de basquetebol do distrito de Santarém.

Carlos Ventura Marques

Tramagal / PernesMindense / GoleganenseSabacheira / Casa P. PegoAtalaiense / AlferraredeCaxarias / Fer. do Zêzere

Próxima Jornada: 11.º (12/1)

Classifi cação

J V E D G PATALAIENSE 10 6 3 1 16-7 21Casa P. Pego 10 6 2 2 19-9 20Fer. Zêzere 10 6 0 4 23-13 18Caxarias 10 5 2 3 18-10 17Mindense 10 4 4 2 15-18 16Goleganense 10 4 4 2 10-7 16Tramagal 10 4 2 4 17-18 14Pernes 10 3 3 4 10-13 12 Alferrarede 10 1 1 8 2-16 4Sabacheira 10 0 1 9 4-26 1

Pernes 1-1 Mindense Goleganense 2-0 Sabacheira Casa P. Pego 1-2 Atalaiense Alferrarede 0-2 Caxarias Fer. do Zêzere 5-2 Tramagal

Resultados da 10.ª Jornada

Série A

DIVISÃO SECUNDÁRIA

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Página IV 3 de janeiro de 2014

Leiriacom

«Humor»

José Manuel Tuna855

Em Junho de 2014 fará 40 anos que me radiquei em Leiria, tendo ingressado na União local.

Um ano depois ingressei na Agência do Banco de Portugal na cidade leiriense onde permaneci até ao seu encerramento.

Na altura era habitual a troca de correspondência pelo Na-tal onde se desejava Boas Festas.

A morada que eu dava era: José Manuel Tuna Caranguejei-ro - Banco de Portugal - Leiria.

Só que seis cartas foram ter à Caranguejeira e nessa locali-dade o responsável escreveu nos envelopes: não é aqui conheci-do.

As cartas foram devolvidas à central de correspondência, em Leiria. Valeu-me um senhor carteiro, sócio da U. de Leiria que ao ver as cartas disse:

– Esse é o Tuna que joga na União e trabalha no Banco de Portugal. Eu posso levar-lhe as cartas pois eu tenho de ir ao banco!

Assim aconteceu. Agradeci e posteriormente “subtraí” Ca-ranguejeiro do meu nome para não se confundir com a actual vila da Caranguejeira.

Desportivo

[email protected]

• João Magalhães (5)• Sidy (5)• Persi (4)

Classificação

J V E D G PFazendense 11 7 3 1 18-7 24Torres Novas 11 7 2 2 19-8 23Ouriense 11 6 4 1 24-10 22«O Coruchense» 11 6 4 1 20-7 22Amiense 11 5 4 2 18-9 19Pontével 11 5 0 6 13-19 15Mação 11 4 2 5 9-12 14Emp. Comércio 11 4 2 5 18-15 14U. Tomar 11 3 4 4 19-15 13Assentis 11 3 3 5 13-21 12Benavente 11 3 2 6 14-18 11Cartaxo 11 2 5 4 12-16 11U. Chamusca 11 2 2 7 5-15 8U. Abrantina 11 1 1 9 10-30 4

Amiense 0-0 Fazendense Benavente 0-1 Ouriense Pontével 1-5 «O Coruchense» Torres Novas 2-0 Emp. Comércio U. Abrantina 1-3 Cartaxo Assentis 1-0 U. Chamusca Mação 1-1 U. de Tomar

Resultados da 11.ª Jornada:

Mação / FazendenseOuriense / Amiense

«O Coruchense» / BenaventeEmp. Comércio / Pontével

Cartaxo / Torres NovasU. Chamusca / U. Abrantina

U. Tomar / Assentis

Próxima Jornada: 12.ª: (12/1)

O Torres Novas acabou o ano com uma vitória, nada fácil, diga-se em abono da verdade. Era importante

vencer, todavia as coisas não correram tão bem como se esperava em virtude do valor do adversário.

Uma equipa recheada de bons jogadores e alguns deles já passaram pelo Torres Novas. Não se compreende como é que esta equipa não está a lutar pelos primeiros lugares, mais ainda com um treinador com experiência.

Foi um bom jogo de futebol, com domínio distribuí-do pelos dois conjuntos. E assim se manteve toda a 1.ª parte, sem grandes lances de golo. O resultado ao interva-lo aceitava-se.

No 2.º tempo ambas as equipas vieram à procura do golo e tudo fizeram para o conseguir. Mas com o andar do tempo, notava-se que os amarelos a fazer maior pressão espreitavam o golo a qualquer momento. O que veio a acontecer ao minuto 69, por João Magalhães, um verda-deiro ponta de lança. A equipa adversária tentava respon-der, reforçando o ataque, com a defensiva local a ter mais trabalho. Já quase em período de desconto, os amarelos chegavam ao 2.º golo, pelo mesmo jogador. Uma vitória justa. Arbitragem muito equilibrada

R.

Uma vitória no final do ano

• Ayrton (2)• Jercy (1)

Árbitro: Patrício Pereira (C.A. da A. F. de Santarém)Auxiliares: Bernardo Fonseca e ???????

Torres Novas Emp. Comércio2 0David Barreiros 1Joãozinho 2Tiago Ferreira 16Sudesh 26Ricardo Branco (61) 5Persi 11Décio 19Sidy (84) 14Ayrton 15João Magalhães 7Catita (89) 8

Fábio 1Simões 17Danny 13Peralta 20Ruas (cap.) 23Zé-Miguel 8Tiaguinho 11Zé-Miguel II (77) 16Pelarigo 9Serginho (77) 18Pató (84) 14

Treinadores

#

Fernando Costa Jorge Peralta

Campo: Estádio Municipal«Dr. Alves Vieira»em Torres Novas

Marcador: João Magalhães (69 e 90).Disciplina: Sudesh (47); Persi (55).

Disciplina: Peralta (33); Pelarigo (34); Simões (76).

Ao intervalo: 0-0

Quaresma 24Malhão 3Nuno Veríssimo (89) 10Hugo Ferreira (84) 18Jercy (61) 21Braçais 20

Sérgio 12Sacramento (84) 25Teixeira 15Gonçalves (77) 7Bruno Ferreira (77) 6Melro 21Alex 26

Marcadores:• Sudesh (1)• Décio (1)

Distrital / 1.ª Divisão (11.ª Jornada)Torres Novas, 2 – Emp. Comércio, 0

No Futebol… tudo é possível

Saudamos o Novo Ano de 2014, com votos

de que a Verdade Despor-tiva esteja sempre presen-te e em primeiro lugar.

Exioste uma máxima no futebol que é um refle-xo do que acontece diaria-mente em toda a estrutura desportiva e futebolística: O que hoje é verdade, amanhã pode ser mentira. E assim sucessivamente.

O que significa na prá-tica de que nem sempre é verdade o que afirmam todos aqueles ligados ao

Pontapé de SaídaPorCanaisRocha

P. S. – Por decisão pessoal o autor do texto não escreve segundo o novo acordo ortográfico.

futebol. Porque os acon-tecimentos, por vezes, ul-trapassam as afirmações antes proferidas. Daí ha-ver uma certa dúvida so-bre o que muita gente do futebol afirma. Mas o que mais nos incomoda é cer-tas afirmações de alguns treinadores que não con-seguem ser transparentes nas análises que fazem sobre os jogos das suas equipas. Compreendemos perfeitamente que quei-ram defender a sua equipa e respectivos jogadores,

mas tudo na vida tem os seus limites. Nos lances de penáltis ou golos, têm sempre ideias diferentes da crítica. Ou seja, para uns o penálti não existiu, para os outros tinha que ser grande penalidade. Quanto aos golos anula-dos, uns dizem que foi limpinho outros contes-tam de que o golo foi irre-gular.

Razão tem o comenta-dor Rui Santos, da SIC, quando afirma que a arbi-tragem portuguesa tem

um peso enorme no resul-tado das equipas. E isso não pode acontecer, para bem do futebol e da sua transperência. Os árbitros não podem fazer resulta-dos, prejudicando as equipas. Errar é humano e aceita-se como natural. Mas quando se erra e se prejudica uma equipa, não se pode aceitar esse erro.

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Nacional SenioresO Riachense volta a perder, no seu reduto, perante uma

equipa com outros valores, apesar de não receber. É as-sim o futebol.

SÉRIE FClassificação: J V E D G P

1 MAFRA 14 10 4 0 29-9 34 2 UD Leiria 14 8 3 3 20-11 27 3 Alcanenense 14 7 4 3 18-11 25 4 Fátima 14 7 3 4 27-11 24 5 Lourinhanense 14 6 2 6 20-20 20 6 Caldas 14 5 3 6 14-13 18 7 Torreense 14 3 6 5 16-11 15 8 Carregado 14 3 4 7 19-22 13 9 Portomosense 14 2 4 8 13-27 1010 Riachense 14 1 3 10 9-36 6

Resultados da 14.ª Jornada:Mafra, 2 – Alcanenense, 3

Torreense, 2 – Carregado, 1Portomosense, 2 – Lourinhanense, 2

UD Leiria, 1 – Caldas, 0Riachense, 0 – Fátima, 3

Próxima jornada (15.ª): (12/1)Fátima / Mafra

Alcanenense / CarregadoTorreense / PortomosenseLourinhanense / UD Leiria

Caldas / Riachense

XadrezUma perda no Xadrez Distrital

É com pesar que informamos o falecimento do nosso co-lega e amigo, Mestre Nacional, MN, Júlio Godinho residente no Entroncamento, aos 53 anos de idade. Apesar de se ter afastado das actividades xadrezistas em 2012 e 2013, em anos transactos jogou por Torres Novas. A foto representa na altura o início do Cine Clube de Torres Novas e talvez a única equipa torrejana, com elementos “locais” cotada toda acima dos 2000 pontos de ELO. Da esquerda para a direita Diogo Alho, Paulo Costa, Júlio Godinho e Hugo Ribeiro.

De referir que Godinho foi um dos expoentes distritais da modalidade nos anos 80 e princípio da década de noventa, numa altura em que não existiam os suportes informáticos que hoje conhecemos. Fica aqui uma partida do MN Júlio Godinho, joga-da já na fase final da sua passagem no xadrez em 1998.

Gostávamos ainda de deixar um último agradecimento ao nosso amigo Júlio Godinho pelo espírito positivo que sempre imprimiu nos colegas de equipa, companheirismo bem como pela sua dedicação ao xadrez no distrito que sem dúvida contribuiu para o desenvolvimento da modalidade e de muitos jogadores. Endereçamos à família e amigos o nosso sentimento de profundo pesar.

Para acompanhar as actividades da secção de xadrez do Cine Clube de Torres Novas pode fazê-lo através do blogue e facebook:

http://xadrezcineclube.blogspot.pt.http://www.facebook.com/#!/cineclube.torresnovas

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Lembramo-nos dos cavalos e das colunas militares da Escola Prática de Cavalaria, do cheiro inebriante das destilarias e das conspurcadas águas do Almonda. Do odor rançoso dos lagares de azeite. Da escada rangente pela qual subíamos ao primeiro andar do edifício amarelo, junto ao Monumento aos Mortos da Grande Guerra. Era ali a biblioteca onde comandava o Sr. Francisco do Rosário. Por baixo, ficava o museu cujas portas apenas se abriam à segunda-feira, dia de mercado. Cheirava a mofo.

Nós igualmente jogávamos sem qualquer equipamento e muitos sapatos ali se estragaram, muitas calças se rasgaram e sujaram de erva e de lama e o que nos valia era que as nossas mães nos amavam e perdoavam aquelas mazelas na roupa.Alguns, mais azarados, ficavam com as canelas cheias de nódoas negras quando a inclinação do campo não propiciava uma técnica mais apurada e então era canelada que fervia.

Louvores e Puxões de Orelha

Torrejano e Cidadão do MundoPor Victor Pereira

da Rosa

Por Jorge Pinheiro

Memórias (144)

Futebol de bairro na vila de Torres Novas

OPINIÃO 93/janeiro/2014

alguns de calças e outros de calções, a querer jogar.

Nós igualmente jogáva-mos sem qualquer equi-pamento e muitos sapatos ali se estragaram, muitas calças se rasgaram e suja-ram de erva e de lama e o que nos valia era que as nossas mães nos amavam e perdoavam aquelas ma-zelas na roupa.

Alguns, mais azara-dos, ficavam com as cane-las cheias de nódoas ne-gras quando a inclinação do campo não propiciava uma técnica mais apura-da e então era canelada que fervia.

Não me lembro de no-mes, só sei que a malta delirava com aquelas jo-gatanas e penso que dali saíram alguns jogadores para as camadas infantis do Desportivo de Torres Novas.

Depois o nosso campo de futebol passou a ser a eira do Barrará, ali junto à destilaria do Ramon. Mas só às escondidas a podía-mos utilizar, pois se o se-nhor Barrará aparecesse cada um fugia para o seu lado e algumas vezes isso aconteceu. E só se perdia era a bola que o Barrará nunca devolvia.

E então era assim. A ra-paziada de Valverde a

que se juntava a de San-tiago, queria entrar num torneio de futebol entre bairros na nossa vila e já havia a Rua das Freiras, o Quinchoso, o Rossio de S. Sebastião e nós ali em Valverde.

O nosso problema era o campo onde jogar. Os da Rua das Freiras tinham uma eira ali na Avenida do Arraial, os do Quin-choso tinham o Largo com esse nome, mesmo com árvores no meio. Os do Rossio eram os mais pri-vilegiados pois aquele es-paço dava para cinco cam-pos de futebol. E nós, os de Valverde, como é que nos desenrascávamos? Pensou-se, magicou-se e a única saída era a fazenda

do Carreiro da Fonte, logo a seguir à casa do sargen-to Prestes para quem sobe. Aquilo era muito inclina-do, mas a inclinação era lateral e era igual para ambas as equipas.

De campo aquilo tinha pouco, tinha erva com fartura, o piso era irre-gular e quando chovia a lama chegava quase aos joelhos.

Mas vamos lá experi-mentar. O adversário era o Rossio e à hora apra-zada eles ali estavam, os atletas, sem equipamento, descalços alguns outros de botas ou de sapatos,

Cada equipa arranjava duas pesadas pedras a servir de balizas, o campo era marcado a olho, não havia árbitro e aquilo mu-dava aos cinco e acabava aos dez.

Era correr até mais não poder, até deitar os bofes pela boca atrás de uma bola de borracha. E os go-los sucediam-se e penso que os do Rossio perde-ram nesse jogo, que foi o primeiro e graças a Deus o último ali realizado, face à péssima qualidade do terreno. Salvo erro ga-nhámos por 10 a 8 e a coi-sa esteve sempre renhida.

Os jogos entre bairros da então vila de Torres Novas, feitos com a pe-quenada por volta dos seus dez anos de idade eram frequentes na déca-da de cinquenta.

Ai se tivéssemos nesse tempo as bolas, as botas de futebol, as caneleiras e os equipamentos que hoje existem, outro galo cantaria.

Mas os tempos eram outros e sabia-nos melhor ultrapassar as dificul-dades e as carências que nessas épocas existiam.

[email protected]

Recebemos há dias uma mensagem elec-

trónica de um leitor emi-grado que se interrogava assim: “Ao ler as suas cró-nicas, eu pergunto a mim mesmo se sente alguma falta de Torres Novas».

Sentir falta de Torres Novas? No sentido de regressar para onde nas-cemos, arrancar as raízes que, em meio século vi-vido no estrangeiro, têm crescido no fundo da alma e nas vivências de cidades, ruas e pessoas? Não, nesse sentido, não temos saudades.

Recordar-nos de Tor-res Novas? Isso já é outra história. Nos tempos da nossa infância e juventu-de era bastante diferente da actual. Apesar de ter-mos vivido no centro da então vila e sede do con-celho, tínhamos um con-tacto permanente com o meio rural. O burgo pou-co mais era do que uma aldeia grande.

Os olivais e os figuei-rais de outrora não desa-

pareceram por comple-to. Muito menos a Serra d’Aire na delimitação do horizonte. De que mais nos lembramos?

Lembramo-nos dos cavalos e das colunas mi-litares da Escola Prática de Cavalaria, do cheiro inebriante das destila-rias e das conspurcadas águas do Almonda. Do odor rançoso dos lagares de azeite. Da escada ran-gente pela qual subíamos ao primeiro andar do edi-fício amarelo, junto ao Monumento aos Mortos da Grande Guerra. Era ali a biblioteca onde coman-dava o Sr. Francisco do Rosário. Por baixo, ficava o museu cujas portas ape-nas se abriam à segunda--feira, dia de mercado. Cheirava a mofo.

Lembramo-nos como se fosse hoje, do rugido nocturno dos comboios

sempre que o vento so-prava do lado do Entron-camento.

Lembramo-nos de ir ao cinema no Teatro Vir-gínia, no largo do Paço, e ver os filmes do Joselito (José Jiménez Fernández) no Salão do Salvador. As sessões eram às tardes de domingo e só quem ia à doutrina é que tinha di-reito a entrar. O nosso ca-tequista? O recentemente falecido Sr. José Carlos Carreira, de quem gostá-vamos bastante.

Lembramo-nos do mo-mento, num carrossel da Feira dos Santos, quando o cobrador nos enganou no troco. Da rua Alexan-dre Herculano, mais co-nhecida por da Levada, onde não parava o ir e vir de centenas de transeun-tes. Havia uma padaria, sapatarias, cafés, correei-ros, a papelaria do Sr.

Ivo, a drogaria dos pais do Jorge Serra, a tipogra-fia Fonseca, as mercearias do Sr. Pina e dos Leitões, a loja de bicicletas do pai do João Cordeiro, a latoa-ria do pai do António Jú-lio Martinho, a loja de so-las e cabedais do Sr. Joa-quim Domingos Patrício. Apenas um resumo da listagem. E, logo ao lado, no largo da Hortelosa, os Transportes Leitão (“Ser-viço Combinado com a CP”, como estava pintado na frontaria) e um ferra-dor.

Lembramo-nos dos intermináveis combates entre mouros e cristãos, nas traseiras do castelo, das pescarias no rio, dos renhidos desafios de fu-tebol no “Esqueleto” dos Bombeiros Voluntários por trás do edifício dos CTT.

Lembramo-nos das

senhoras que vendiam o leite. De manhã cedo e ao fim da tarde. Mora-vam no bairro das Casas Altas. Também nos recor-damos de um senhor que distribuía sacas de batata e vivia numa travessa ao Quinchoso, junto à resi-dência do Sr. Mário Ra-mos Deus. Esquecemos o seu nome, mas ficou gravado o facto de se ter enforcado.

L e m b r a m o - n o s   d o Professor Silva Pais que sempre nos tratou bem, não obstante a reguada ou puxãozito de orelha de vez em quando. Foi ele quem nos encorajou para ir para o colégio. Ali a pedagogia era ou-tra. Havia bons e maus professores. De uns e de outros, apenas mencio-namos os nomes, sem fa-zer apreciações: Albino, Saramago, Rosa Santos,

Ilse, Maria de Lourdes, etc.

Num certo dia, o Abí-lio Alves Vieira, disse-nos que tinha lido no jornal que estavam a concurso bolsas para estudar nos Estados Unidos. Concor-remos e fomos aprovados. Partimos para Indianápo-lis, no estado de Indiana. E o mundo abriu-se em oportunidades nunca an-tes imaginadas.

Recordamo-nos o que o Sr. Pataratas, do arma-zém de móveis, no largo D. Diogo Fernandes de Almeida, nos disse um dia: “podem tirar-te tudo, mas a educação ninguém te a tira”. O nosso ego dis-parou.

Quem se pode esque-cer de tudo isto? Por isso, caro leitor, sentimo-nos bem na nossa pele. Tanto como torrejano, como ci-dadão do mundo.

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A loja nº 13 do Edifício OurémReal é, desde o

passado dia 21 de dezem-bro, a sede nacional da Associação Cancro com Humor. Uma associação sem fins lucrativos que tem como fundadora e presi-dente a oureense Marine Antunes. Além da inaugu-ração da sede, Marine An-tunes apresentou, no mes-mo dia, o livro “Cancro com Humor” na Biblioteca Mu-nicipal de Ourém.

A inauguração da sede da Associação Cancro com Humor decorreu de forma descontraída e contou, para além de vários familiares e amigos da presidente Ma-rine Antunes, com a pre-sença do Presidente da Câmara Municipal de Ou-rém, Paulo Fonseca. Neste momento Marine Antunes manifestou grande alegria por inaugurar a sede da associação e apresentou os diversos projetos que pre-tende desenvolver a curto prazo, com iniciativas a decorrerem por todo o país mas também em Ourém. A sede será, por enquanto, apenas a infraestrutura que

Ourém

“Ter Cancro Não é Ser Cancro!”

servirá de base à associação, mas, no futuro, o objetivo passa por dinamizar o es-paço com regularidade na criação de “atividades ins-piradoras e diferentes, que promovam o bem-estar dos doentes oncológicos, ex- -doentes, seus familiares, amigos e apoiantes”. A Associação Cancro com Humor tem como objetivo ajudar a ultrapassar e a viver as dificuldades do doente oncológico, com sorrisos, boa disposição e humor, pois acredita que esta poderá ser uma arma importante.

Depois da inauguração

da associação, seguiu-se a apresentação do livro “Can-cro com Humor”, da autoria de Marine Antunes, na Bi-blioteca Municipal de Ou-rém. Aqui, o Presidente da Câmara Municipal regozi-jou-se com o lançamento de um livro que fala de uma experiência de vida difícil mas com uma “atitude pro-vocantemente positiva”. Mostrou-se orgulhoso por “homenagear uma conter-rânea com esta atitude afirmativa” e defendeu ain-da que “a sociedade em geral precisa de exemplos deste género”. De facto, o livro teve a sua génese

quando Marine Antunes venceu um cancro na ado-lescência e criou um blogue para levar humor aos “care-quinhas”. A partir daí o blogue transformou-se no Movimento Careca Power e Marine Antunes começou a fazer palestras humorísticas adaptando os textos de humor sobre cancro em momentos de partilha e motivação e inspirando todos a defender os doentes como seres válidos, bem- -humorados e felizes. Ma-rine Antunes esclareceu que “este projeto nasceu enquanto uma oportunida-de de dar ao mundo o que o mundo me deu, ou seja, todo o apoio familiar, esco-lar, de amigos, etc.” e defen-deu que “é uma obrigação das pessoas que passam dificuldades dar a volta por cima e passar a mensagem a outros”. Reforçou a ne-cessidade de utilizar o “humor como uma arma para ultrapassar as dificul-dades” e revelou ser muito importante para si “lançar o livro em Ourém, entre os nossos”.

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OPINIÃO 113/janeiro/2014

Atendimento muito demorado com duas histórias diferentes para o mesmo utente

PorVítor Antunes

Já tinha sido informado que no decorrer do mês

de dezembro o serviço de urgência do Hospital de Torres Novas estava com o tempo de atendimento demorado. Acontece que no dia 23 de dezembro tive de me deslocar ao hospital com o meu pai cuja tria-gem lhe foi feita cerca das 12 horas (cor de atendi-mento amarela) e depois foi esperar para ser visto pelo médico que estava de serviço, que, segundo me informaram, era só de 1 médico aquela hora até às 21 horas. Cerca das 19 ho-ras (não é engano foi mes-mo às 19 horas) foi atendi-do pelo Dr. Francisco Silva

Serviço de Urgência do Hospital de Torres Novas:

que falou com o doente, perguntando-lhe se tinha febre e este respondeu- -lhe: «pergunte à enfer-meira da triagem», que o recebeu às 12 horas. Não lhe viu a febre, não o aus-cultou, limitou-se a fazer mais uma ou duas pergun-tas e mandou-lhe fazer eletrocardiograma, RX e análises. Eu que acompa-nhava o doente chamei a atenção do médico que o doente era portador no coração de um CDI cujo cartão lhe quis mostrar, ao qual respondeu que não era preciso, foi quando lhe disse que talvez fosse me-lhor chamar um cardiolo-gista e ele disse-me que

depois de ter os valores do eletrocardiograma ligaria para a cardiologia para fa-lar com um colega. Passa-dos alguns minutos, cerca das 21 horas o médico diri-giu-se a nós a dizer que o cardiologista disse que os valores estavam normais e que a partir daquele mo-mento o Sr. Dr. Fausto é que daria continuidade ao que tinha sido feito por ele.

Note-se que o doente estava desde as 12 horas no hospital. Com o Dr. Fausto (cujo doente não o conhece de lado nenhum) passamos felizmente a uma nova fase do atendi-mento, à segunda parte

da história. Fez-lhe mais umas perguntas e auscul-tou o doente a um enfer-meiro que lhe efetuasse um tratamento. Passado algum tempo terminou o tratamento auscultou no-vamente e mandou efetuar outro tratamento e numa terceira auscultação infor-mou o doente e a mim que estava melhor ao qual o doente concordou, isto já eram cerca das 23.30 ho-ras.

O doente esteve cerca de 12 horas no hospital para ser visto e devida-mente tratado o que me parece absurdo para os dias de hoje e fui informa-do por funcionários do

hospital que esta demo-ra é para continuar nos próximos dias, semanas. Será que foram os médicos da escala de serviço todos de férias no mesmo dia e os doentes terão de ser poucos, senão esperam muito? Note-se que em empresas mais pequenas que o hospital, quando vai um técnico de férias fica um para o substituir pois as instituições não podem parar nem os “clientes” es-perarem tantas horas se-não vão-se embora.

N.B. não preenchi a re-clamação porque já o fiz 2 vezes para o mesmo doen-te e cerca de 2 meses de-

pois recebeu resposta a di-zer que o atraso a que se referia a reclamação era «tudo normal». Gostaria de perguntar ao Sr. Presi-dente do Conselho de Ad-ministração se o doente fosse o seu pai ou algum familiar mais chegado se gostaria de receber esta resposta.

Por outro lado, o Sr. Pre-sidente poderia ter ido ver o que se estava a passar e tomar providências naque-les mesmos dias para que nos próximos não aconte-cesse estar um médico so-zinho naquele serviço tan-tas horas.

JG

Há na delicada figura de Mário Martins (1908-1990) uma terna bondade que desperta em nós uma inelu-

tável simpatia. Quem o conheceu descreve-o como um homem humilde e ingénuo, dotado de “um coração de pomba”.

Muito novo, segue as pisadas dos seus irmãos, ingres-sando na Companhia de Jesus. Mas o tempo dedicado ao sacerdócio, gasta-o nas muitas bibliotecas e arquivos es-palhados pelo país e pela Europa. Numa outra forma de servir a Deus, pois grande parte da sua brilhante e monu-mental investigação, é dedicada à presença do divino no mundo humano.

O Homem e a Ilha

Destacou-se como uma das maiores sumidades no domínio da cultura medieval, do nosso país e mesmo em contexto europeu. As obras de Mário Martins estão reple-tas de uma luminosa sabedoria, fruto da sua incansável capacidade de investigação e perspicaz inteligência. Até ao entardecer da vida consome os seus olhos na leitura de milhares de livros e manuscritos, sem uma ténue sombra de aborrecimento ou monotonia. Experimentava uma enorme alegria ao viajar pelo mundo espiritual medievo, território da sua preferência. Um período em que a comu-nhão com o sagrado era intensa e autêntica.

Apesar da reconhecida vocação para as letras, não descurou a incumbência de ajudar os homens caídos na pobreza e doença. Durante alguns anos, exerce os minis-térios espirituais de caridade para com os doentes em dois hospitais de Lisboa. A outra, das duas graças que lhe foram concedidas, como um dia confessou.

Em vários momentos da vida, Mário Martins recor-

dou com saudade a terra que o viu nascer e a vila, onde, em criança, vinha a pé desde a pequena aldeia, da Zibrei-ra. Relatos sobre a sua infância encontram-se nos livros “Pão Amargo” e “O Homem e a Ilha”. Obras elaboradas nos intervalos da incansável labuta em torno da Cultura e Pensamento Medieval. Por vezes, esse singelo vínculo, estabelecia-se através de um precioso trabalho, publicado nas páginas do jornal “O Almonda”.

Do segundo livro, escrito no ano de 1979, com um prefácio da grande escritora portuguesa, Agustina Bessa Luís, destacamos duas histórias, povoadas por lugares e pessoas da meninice do nosso conterrâneo. Rasgos da memória na tentativa desesperada de se encontrar com aqueles que o tempo afastou.

No episódio “O Amolador” - idolatrado pela rainha das letras da literatura pátria -, Mário Martins narra o seu passeio pelas ruas de Lisboa, nas vésperas de Natal. No percurso afluem-lhe ao pensamento memórias perdidas de outros tempos. Uma delas provocada pelo “cantar do vento” nas ruas da Baixa.

Para o ilustre torrejano, este vento frio de Lisboa, em nada se compara ao que açoitava a velha aldeia nos tem-pos de criança:

“Isto de o vento cantar nem parece de gente séria. É ouvi-lo gemer ao longe, assobiar pelas frinchas da casa, sacu-dir as janelas e curvar as árvores como um doido, nas noites provincianas! Ou então uivar nos arrifes da Serra de Aire, um uivo que só no campo se escuta deveras, como se fosse dia de S. Bartolomeu e andasse o Diabo à solta.”

Enquanto deambula perdido nas suas cogitações, um encontro mágico com a infância está em vias de acon-tecer. Acompanhemos a voz do autor nesta verdadeira história de Natal:

“Perto da igreja de S. Nicolau, desembocou um amola-dor, a empurrar um carro de uma roda, com a ferramenta e os chapéus-de-chuva escangalhados e, em cima, uma pedra re-donda de afiar, das que giram e botam faúlhas.

Parei que nem uma estaca enterrada e ele também pa-rou em frente de certa montra com um presépio, imagens e santinhos. (…)

Já vira um homem assim, Deus sabe há quantos anos! E não mudara nada, bendito seja Deus. A mesma boina bas-ca, calças de bombazina, botifarras de sola de pneu e a eterna gaita-de-capador a deslocar-se devagarinho ao longo dos bei-ços: piiriiliiriilii! (…)

Parou em frente da vitrina, onde havia todos os santos do Céu, e ali ficou absorto, com a mão direita um pouco no ar, vai-não-vai para tocar outra vez. E tocou. Porém, não arre-dou pé, de olhos fitos no presépio. (…)

Mas ali, em frente da vitrina com o presépio, a fome não metia prego nem estopa, ao menos por uns minutos. Parecia outra coisa, uma saudade esquecida, um retorno interior à in-fância, quando na igreja olhava para o presépio de musgo e fi-gurinhas de barro, a lembrar-lhe que, por amor dele, um meni-no descera do Céu à Terra, precisamente numa noite assim.”

Já no outro conto, “Auf Wiedersehein”, o tema do passeio pelo cemitério dos Prazeres, serve de pretexto para falar sobre os destinos da Caraguita e do Areias. Dois seres que ocuparam parte da sua infância, marcados pelo signo da tragédia:

“Em pequeno, ia ver o coveiro a abrir a sepultura e afundar-se na terra escura. Atirava pazadas de terra cá para fora, uma caveira ou duas (não havia maneira de algumas se desfazerem) tíbias, costelas e sapatos quase bem conservados, por serem boas as fábricas de curtumes de Alcanena.

A morte era então uma coisa abstracta e os pensamen-tos de Hamlet passavam longe de mim. O coveiro não filoso-fava muito e só me lembro duma frase sua, para umas rapa-riguitas que mostravam nojo do ofício: «A água lava tudo, menos a má língua». Na Primavera, o cemitério cobria-se de erva, que o coveiro ceifava para a burra. E ao longo da parede da sacristia, floria um lindo renque de roseiras.

De noite, era outra coisa. Eu não acreditava nos ditos do povo. Ainda assim, as almas do outro mundo faziam-me assobiar com medo, ao passar pela estrada do cemitério. E o balançar sombrio dos ciprestes levantava um sobressalto dentro de mim. Fora ali que a Caraguita ficara enterrada, uma rapariga que brincava na rua e fazia parte dela. E nunca mais esqueci aquele rosto de cera, no caixão. Onde estaria a alma dela?

Depois viera aquilo do Areias que se atirara ao rio, com uma pedra atada aos pés, e lá morrera no fundo do pego (…). Hoje em dia, julgo que os mais dos homens não sabem o que fazem, sobretudo ele, o Areias. No fim de contas, chamavam--lhe assim, por não regular bem. Mas vá lá uma criança adi-vinhar isso.”

Há no livro “ O Homem e a Ilha” páginas únicas, tocadas pela saudade e compaixão do autor pelo povo simples da sua infância. Gente modesta e, em parte, anal-fabeta, que alimentou os sonhos e pensamentos do frágil menino, que um dia haveria de tornar-se num dos gran-des expoentes da cultura nacional. A eles dedicou, humil-demente, muitos dos seus belos contos e ensaios.

Boas Festas!

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133/janeiro/2014 REGIÃO

LAPASVitória de Jesus Vicente (Vitória Rainha)

FALECIMENTO

Nasceu a: 05/03/1929 – Faleceu a: 28/12/2013

Seus filhos, nora, netos, bisnetos e restantes familiares, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharama sua ente queri-da à sua última morada, ou que de qualquer outro modo manifestaram o seu pesar.

A todos o nosso bem haja.Que a sua alma descanse em paz.

A cargo da Agência Funerária Correia, Lda – Telef. 249824123 / Telm.: 914519211

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Deslocação de membros da Câmara Municipalde Alcanena, Assembleia Municipal de Alcanenae Juntas de Freguesia ao Tribunal de Alcanena

No passado dia 20 de dezembro de 2013, sexta-feira, diversos membros da Câmara Municipal de Alcanena, Assembleia Municipal de Alcanena e Juntas de Freguesia, deslocaram-se ao Tribunal de Alcanena para, de forma simbólica, protestarem contra o encerramento do mes-mo.

Foi acesa uma vela de forma a simbolizar a esperança que o Tribunal não encerre no ano de 2014, foi também assinado, por todos os membros, um postal de boas festas dirigido à Ministra da Justiça, com uma mensagem de esperança que o Tribunal continue aberto.

De recordar que, com a Reorganização da Estrutura Judiciária, o Governo prevê o encerramento do Tribunal de Alcanena, assim como de outros tribunais no restante território nacional. Em 13 de fevereiro de 2012, a Câmara Municipal de Alcanena aprovou uma moção em que re-pudia veementemente a proposta do Governo de extin-ção do Tribunal de Alcanena, que, face aos argumentos apresentados, se deveria manter em funcionamento.

CAORG – Centro de Artes e OfíciosRoque Gameiro Exposição/Venda de Natal

Esteve patente, de 30 de novembro a 22 dezembro, a Exposição/Venda de Natal, no Atelier de Desenho e Pin-tura, em Minde. VI Estágio de Orquestra

Decorreu nos dias 18, 19 e 20 de dezembro, no Con-servatório de Música de Minde, o VI Estágio de Orques-tra, orientado pelos professores Hélder Gonçalves e Fer-nando Marinho. Concerto Final do Estágio de Orquestra

Teve lugar no dia 20 de dezembro, sexta-feira, no Auditório do Conservatório de Música de Minde, o Con-certo Final do VI Estágio de Orquestra, que decorreu de 18 a 20 de dezembro, sob a orientação dos professores Hélder Gonçalves e Fernando Marinho. Encontro de Natal

Realizou-se no passado dia 21 de dezembro, sábado, no Museu de Aguarela Roque Gameiro, em Minde, um Encontro de Natal com os funcionários e voluntários do CAORG – Centro de Artes e Ofícios Roque Gameiro.

“Os funcionários e voluntários de todos os dias, do CAORG, jordem ao joão das penhas para zairar, nestes passos do Terraizinho Judaico”.

Notícias de Alcanena

MEIA VIAJosé Dias (Bolsa)

Nasceu a: 09/05/1920 – Faleceu a: 25/12/2013

Esposa, filhas, genros, ne-tos e bisnetos vêm por este meio agradecer a todas as pes-soas que se dignaram acom-panhar o seu ente querido à sua última morada ou que de qualquer outro modo manifes-taram o seu pesar.

O nosso bem hajam.

Crónica do quotidiano…

Vamos procurar ser felizes…PorCanais Rocha

Vamos entrar em Novo Ano, 2014. Costuma-se dizer

novo ano, vida nova. Nada se repete nesta vida, por vezes acontecem semelhan-ças e que nos levam a pen-sar que isto já aconteceu. Mas não. Existe sempre algo de diferente e que nos faz acreditar que somos sempre originais.

Alguém perguntava se a vida pode ser compara-da a uma obra de Arte, porque ela é, em si mes-mo, um significado de be-leza com que o Homem e a Mulher procuram ven-cer as etapas do dia a dia, com arte e engenho.

Gostámos muito da frase que alguém proferiu: «Vamos procurar ser feli-zes». Cada um à sua ma-neira. Uns dias com mais alegria, outros com me-nos. Somos nós que faze-mos a felicidade. E esse sentimento que é sempre

contagiante pode ajudar outras a serem felizes também. A vida não é um mar de rosas, todos sabe-mos isso. Mas se formos optimistas conseguiremos ultrapassar os obstáculos que nos colocam, no dia a dia.

O Pintor sem tinta não consegue fazer a sua obra.

O mesmo acontece com a nossa vida. Sem saúde não conseguimos atingir e pôr em prática as nossas ideias, os nossos sonhos. Porque há sempre algo a construir, indepen-dentemente da idade. Os caminhos da vida podem ser muito diferentes, mas o objectivo que nos leva a percorrer esse caminho é igual para todos. As velo-cidades é que podem ser muito diferentes.

Esta breve reflexão so-bre a vida que nós huma-nos levamos, só tem uma

intenção: Mostrar aos nossos habituais leitores de que vale a pena lutar por uma vida melhor e que a felicidade nos seja a companheira ideal para nos nortear no caminho que o dia a dia nos coloca. Se a amizade que é um sentimento muito forte e que nos faz criar Amigos – a vida não teria qualquer sentido sem Amigos – que nunca nos abandone por-que é a alavanca necessá-ria para a vida. Neste Novo Ano que agora co-meçou, só nos resta dese-jar a todos os nossos lei-tores «que sejam felizes também»…

(Duas notas)

«Contalmonda»Por motivos familiares

não nos foi possível estar, mais uma vez, na Festa de Natal da Firma «Contal-monda». É uma tradição já

com muitos anos de exis-tência e que nos têm rece-bido sempre, não como jornalista, mas como Ami-go. É uma gentileza da parte dos gerentes D. Fá-tima e Sr. Custódio, que muito agradecemos e que jamais esqueceremos. Aproveitamos a ocasião para lhes desejar um Novo Ano cheio de ale-gria e felicidade.

«Diário de Notícias»Assinalou os 149 anos

de existência, o que não deixa de ser uma data his-tórica. Há perto de 50 anos que somos leitor deste jornal e para nós o melhor dos jornais portu-gueses. Este número Espe-cial editado é um tratado de conhecimentos e de sabedoria. Parabéns!

P. S. – O autor não escreve com o novo acordo.

Olaia Festa de Nossa Senhora do Ó

Pedrógão Natal numa nova família

No passado dia 18 de dezembro de 2013

mais uma vez a Comunida-de Cristã da Olaia realizou a Festa de N.ª Sr.ª do Ó. Foi celebrada missa presidida pelo Sr. Bispo D. Manuel Pelino, concelebrada pelo Pe. Nuno Pena, nosso Páro-co.

No início da Eucaristia o Pe. Nuno agradeceu a visita do Sr. Bispo, por se querer juntar novamente a esta nossa Festa da Padroeira, onde o Sr. Bispo respondeu que o fazia com muito gos-to. Na sua homilia o Sr. Bis-po dirigiu-se aos jovens que pretendem receber o Sacra-mento do Crisma, dizendo--lhes que é preciso várias condições para o receber:

– Fazer a Leitura da Bí-blia;

– Realizar orações quo-tidianas;

– Participação semanal na Eucaristia, entre outras coisas.

Apelou também para

que as pessoas sejam sem-pre amigas umas das outras, que desempenhem as suas funções com honestidade e

responsabilidade, dizendo que nesta altura do ano, «NATAL», que Cristo nasce para transformar os ho-mens e que tudo começa na família.

Depois, citando palavras do Papa Francisco, disse: «devem estar sempre pre-sentes as palavras “por fa-

vor”, “com licença” e “des-culpa”. São palavras sim-ples, mas que podem transformar as vidas e que não custam nada a dizer.»

Já no final da Eucaristia, o Sr. Bispo voltou a fazer um apelo aos jovens do Crisma para que o façam com dignidade e foi ini-

ciada uma corrente de oração a N. Sr.ª do Ó. Fo-ram distribuídas umas pagelas com os textos para rezar para estarmos todos unidos em oração. Em alegria e união festejamos mais uma vez a nossa Pa-droeira na nossa querida Igreja Matriz.

O Centro de Assistên-cia Paroquial de Pe-

drógão – CAPP – Valência LAR, e os familiares de uma utente, organizaram uma pequena ceia de Natal, nas suas instala-çõs.

Estiveram presentes 10 utentes que, aceitaram,

voluntariamente, o convite para este encontro; 6 fami-liares da referida utente e 4 elementos da equipa do LAR.

Ambiente são, agradá-vel, com boa disposição, onde todos, com muita alegria, participaram como verdadeiros elementos de

uma família em espírito natalício.

Da nossa parte temos a agradecer a abertura de toda a equipa do LAR pro-porcionando uma festinha, de cariz familiar, dos que, infelizmente, se encontram afastados do seu próprio lar.

Para além disso, este convívio foi mais um exemplo da boa colabora-ção que os naturais de Pe-drógão estão sempre dis-postos a apoiar e a Unirem-se a favor de to-dos os Pedroguenses.

A. J.

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PUBLICIDADE14 3/janeiro/2014

Agência Funerária Correia, Lda.Rua Comandante Ilharco, N.º 2

2350-784 Torres Novas

Contribuinte n.º 505816679Registada na D.G.A.E. com o n .º 220

Telf. 249824123 / Fax. 249812942Telm. 914519211

Email: [email protected]

Funerária, Transladações, Flores Naturais e Artificiais

FUNERÁRIA TORREJANA, UNIPESSOAL, LDATel. 249 823 933 - Fax: 249 822 303 - Tem. 932 638 030 / 932 638 031Trav. do Hospital Civil, 6A 2350-813 Torres Novas

N. C. 508 321 360D.G.A.E. n.º 1496Mat. C.R.C.T.N. 508 321 360

Há 30 Anos a servir com honestidade e competênciaRiachos – Rua Bênção do Gado, 43 - Tel. 249 829 180 - Reg. DGAE Nº 2495

Torres Novas – Largo das Forças Armadas, 48 - Tel. 249 812 395 - Reg. DGAE Nº 1402 Zibreira – Rua Conselheiro Real, 24 A - Tel. 249 820 545 - Reg. DGAE Nº 2730

Telemóveis - 917 227 505 * 919 873 131 * 965 806 860 * 964 248 266 Fax. 249 812 571 - Email: [email protected]

Contribuinte. 505 340 208 * Matricula C.R.C. T. Novas Nº 1750

Alcorriol

FALECEUPedro Alexandre LopesHenriques dos Santos

Sua esposa, filhas, genros, netos e res-tante família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido à sua última morada, ou que de qualquer outro modo manifestaram o seu pe-sar.

Agradecem em especial a todas as equi-pas médicas dos Hospitais de T. Novas e To-mar e aos Bombeiros de T. Novas todo o apoio e carinho que lhe prestaram durante o seu internamento.

A todos o nosso bem hajam.

Nas. 24.12.1959 – Fal. 23.12.2013

Agência Amado, Lda. – 249 812 395 - 249 829 180 - 249 820 545

Mata

FALECEUFrancisco José Oliveira

Sua esposa, filhos, genro, neta e restante família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido à sua última morada, ou que de qualquer ou-tro modo manifestaram o seu pesar.

A todos o nosso bem hajam.

Nas. 04.06.1930 – Fal. 25.12.2013

Agência Amado, Lda. – 249 812 395 - 249 829 180 - 249 820 545

TORRES NOVASMaria do Rosário Martins

AGRADECIMENTO

Nasceu a: 15/12/1927 – Faleceu a: 24/12/2013

A família participa o falecimento da sua ente querida e agradece reco-nhecidamente a todos quantos a acompanharam à última morada ou que de outra forma demonstraram o seu pesar.

Bem Hajam. Que a sua alma descanse em paz.

A cargo da Agência Funerária Torrejana, Unipessoal, Lda — Telef. 249 823 933 / Fax: 249 822 303

LAPASMaria da Guia Faria Caranguejeiro

Nasceu a: 11/07/1914 – Faleceu a: 19/12/2013

Sua família participa o falecimento da sua ente querida.

Agradecem reconhecida-mente a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada.

Que a sua alma descanse em paz.

CHANCELARIA – TORRES NOVASRaul Pereira Chora

12.º ANIVERSÁRIO

Faleceu a: 28/11/2001

Seus filhos, genro, nora e netos, recordam com profun-da saudade a passagem do 12.º aniversário do seu fale-cimento.

Que a sua alma descanse em paz.

CHANCELARIA – TORRES NOVASLuciano dos Santos Jorge

1.º ANIVERSÁRIO

Nasceu a: 22/02/1925 – Faleceu a: 28/12/2012

Filho, nora e neto recor-dam com profunda saudade a passagem do 1.º aniversá-rio do seu falecimento.

Que a sua alma descanse em paz.

VALE DA SERRAMaria Gertrudes

AGRADECIMENTO

Nasceu a: 14/07/1920 – Faleceu a: 27/12/2013

A família participa o falecimento da sua ente querida e agradece reco-nhecidamente a todos quantos a acompanharam à última morada ou que de outra forma demonstraram o seu pesar.

Bem Hajam.Que a sua alma descanse em paz.

A cargo da Agência Funerária Torrejana, Unipessoal, Lda — Telef. 249 823 933 / Fax: 249 822 303

VARGOSFernando António Rodrigues Oliveira

Nasceu a: 13/04/1943 – Faleceu a: 22/12/2013

Sua esposa, filhos, nora, genro, neta e restante família na impossibili-dade de o fazerem pessoalmente, como seria sua vontade, vêm por este meio, muito reconhecidamente agra-decer, a todos quantos acompanharam o nosso ente querido, à sua morada eterna, ou que das mais variadas for-mas nos têm manifestado pesar.

Que repouse em Paz.

Funerária Fernando Mendes – Ricardo: 914101780 – Bruno: 912433366 – Tel/Fax: 249312739 - Tomar

ALQUEIDÃOMaria da Conceição Vicente

Faleceu a: 04/01/2002

Querida mãe faz anos que partiste, é com tris-teza que todos recorda-mos esta data.

Muitas saudades de toda a família.

PEDRÓGÃOEduardo Carvalho Calças

FALECIMENTO

Nasceu a: 25/01/1924 – Faleceu a: 16/12/2013

Sua esposa, filhas, genros, netos e restantes familiares, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o seu ente queri-do à sua última morada, ou que de qualquer outro modo manifestaram o seu pesar.

A todos o nosso bem haja.Que a sua alma descanse em paz.A cargo da Agência Funerária Correia, Lda – Telef. 249824123 / Telm.: 914519211

VALHELHASAntónio Correia Jerónimo

FALECIMENTO

Nasceu a: 16/10/1932 – Faleceu a: 26/12/2013

Sua esposa, filhos e restantes fa-miliares, vêm por este meio agrade-cer a todas as pessoas que acompa-nharam o seu ente querido à sua última morada, ou que de qualquer outro modo manifestaram o seu pe-sar.

A todos o nosso bem haja.Que a sua alma descanse em paz.A cargo da Agência Funerária Correia, Lda – Telef. 249824123 / Telm.: 914519211

TORRES NOVASMaria Isabel da Encarnação Roma

AGRADECIMENTO

Nasceu a: 21/10/1950 – Faleceu a: 27/12/2013

A família participa o falecimento da sua ente querida e agradece reco-nhecidamente a todos quantos a acompanharam à última morada ou que de outra forma demonstraram o seu pesar.

Bem Hajam. Que a sua alma descanse em paz.

A cargo da Agência Funerária Torrejana, Unipessoal, Lda — Telef. 249 823 933 / Fax: 249 822 303

PINTAINHOSMaria Francelina Rodrigues

AGRADECIMENTO

Nasceu a: 12/02/1923 – Faleceu a: 27/12/2013

A família participa o falecimento da sua ente querida e agradece reco-nhecidamente a todos quantos a acompanharam à última morada ou que de outra forma demonstraram o seu pesar.

Bem Hajam. Que a sua alma descanse em paz.

A cargo da Agência Funerária Torrejana, Unipessoal, Lda — Telef. 249 823 933 / Fax: 249 822 303

VALE DA SERRACassilda Ferreira Gonçalves

FALECIMENTO

Nasceu a: 03/07/1932 – Faleceu a: 27/12/2013

Seus irmãos, sobrinhos e restan-tes familiares, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam a sua ente querida à sua última morada, ou que de qual-quer outro modo manifestaram o seu pesar.

A todos o nosso bem haja.Que a sua alma descanse em paz.

A cargo da Agência Funerária Correia, Lda – Telef. 249824123 / Telm.: 914519211

BARREIRAS – BOQUILOBOMaria do Rosário Carvalho

FALECIMENTO

Nasceu a: 04/08/1932 – Faleceu a: 29/12/2013

Seu marido, filhos, genro, nora, netos e restantes familiares, vêm por este meio agradecer a todas as pes-soas que acompanharam a sua ente querida à sua última morada, ou que de qualquer outro modo manifesta-ram o seu pesar.

A todos o nosso bem haja.Que a sua alma descanse em paz.

A cargo da Agência Funerária Correia, Lda – Telef. 249824123 / Telm.: 914519211

TORRES NOVASMaria Emília Abreu Rodrigues Justino

2.º ANIVERSÁRIO

Faleceu a: 05/01/2012

Suas filhas, netas, marido, genro e restantes familiares e amigos recordam com muita sau-dade a passagem do falecimento da sua ente querida.

Será celebrada missa no dia 5 de Janeiro às 10h30m na igreja do Carmo.

Que a sua alma descanse em paz.

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AGENDA / PASSATEMPO 15

MISSAS

TELEFONESÚTEIS

CIDADE:Câmara MunicipalBiblioteca Mun. ............ 249 810 310Cemitério Mun. ............ 249 812 563Estádio Mun.................. 249 812 908Geral .............................. 249 839 430Linha Verde ................... 800 252 628Mercado......................... 249 812 870Museu Mun. ................. 249 812 535Palácio Desportos ........ 249 812 190Piscinas Mun. ............... 249 839 177Posto Turismo ................ 249 813 019Águas do Ribatejo......... 964255111Teatro Virgínia ............... 249 839 300Juntas de FreguesiaS. Pedro / Stª Maria / Salvador e Santiago................... 249 813 939Serviços PúblicosC. Emprego ................ 249 830 630Cons. Reg. Comerciale Predial...................... 249 824 473Cons. Reg. Civil.......... 249 824 670Rep. Finanças ............. 249 822 535Trib. Judicial ................ 249 810 060Correios ...................... 249 830 152Rodoviária Tejo........... 249 810 700Táxis (Praça) ............... 249 822 612EDP DistribuiçãoContratos.................... 800 505 505Avarias ........................ 800 506 506Leituras....................... 800 507 507TelecomGeral ........................... 249 500 500Informações ............................ 118Avarias .................................16 208SaúdeHosp. Distrital ............ 249 810 100Centro Saúde ............. 249 822 345Deleg. Saúde .............. 249 813 535

Serviços SociaisAGIR........................... 249 813 166C. B. E. - Z. Alta.......... 249 839 130CRIT............................ 249 819 060Liga dos Combatentes NúcleoT. Novas - Telef./Fax... 249 822 038Mont. N. S. Nazaré .... 249 836 451Seg. Social .................. 249 822 511Santa C. Misericórdia– C. Repouso ............. 249 823 468– Centro Dia.............. 249 824 570– Lar Rap. .................. 249 822 259– Secretaria................ 249 822 541

SegurançaBomb. Vol. ................... 249 839 550GNR............................ 249 839 340PSP.............................. 249 810 020

EnsinoC. And. Corvo ............ 249 830 600J. Esc. João Deus.......... 249 822 364J. Inf. Stª Maria ........... 249 812 050J. Inf. S. Pedro ............. 249 812 431C. M. C. Phydellius...... 249 826 129E. Prát. Polícia............. 249 812 304E. P. Manuel F. ........... 249 819 300E. Visconde S. Gião .... 249 812 417E. Prof. T. N. ............249 812 311/4E. S. Artur Gon. ......... 249 830 690E. S. Mª Lamas ........... 249 839 120E. S. Educação ............ 249 824 892E. S. Ch. Barroso......... 249 839 560

Paróquias de Torres Novas..................................... 249 823 042Secret. Catequese....... 249 820 962

OutrosACIS............................ 249 822 151ARPE .......................... 249 813 580B. Op. Torrejana.......... 249 812 891C. do Benfica .............. 249 812 438Ch. Phydelliuse Conservatório.......... 249 826 129Cl. Campismo ............ 249 825 556Cl. Desp. T. N. ............ 249 822 430Columbófila T. ........... 249 823 288Nersant....................... 249 839 500U.D.R.Z. Alta .............. 249 836 786

Comunicação SocialTorres N. FM............... 249 826 821J. «O Almonda».......... 249 812 499J. «Torrejano».............. 249 812 807

CONCELHO

Juntas de FreguesiaAlcorochel .................. 249 822 095Assentis ...................... 249 790 368Brogueira .................... 249 835 966Chancelaria ................ 249 813 775Lapas .......................... 249 836 709Meia Via ...................... 249 821 652Olaia ........................... 249 982 525Paço............................. 249 791 776Parceiros Igreja ........... 249 835 889Pedrógão..................... 249 831 421Riachos ....................... 249 829 115Ribeira Branca ............ 249 831 869Zibreira ....................... 249 831 380

Serviços PúblicosCor. Riachos ............... 249 817 727CP Serv. Informativo . 808 208 208

SaúdeP. Alcorochel............... 249 835 725P. Assentis................... 249 790 128P. Brogueira................. 249 835 266P. C. Igreja................... 249 790 202P. Chancelaria............. 249 813 977P. Lamarosa ................ 249 982 139P. Meia Via .................. 249 821 614P. Parc. Igreja............... 249 835 349P. Pedrógão ................. 249 831 355P. Riachos.................... 249 829 298P. Ribeira Ruiva .......... 249 831 300P. Zibreira.................... 249 831 434

Serviços SociaisC. D. Assentis ............. 249 790 644C. D. Brogueira........... 249 835 128

FarmáciasAlcorochel .................. 249 835 127Casais Igreja ............... 249 790 114Chancelaria ................ 249 813 915Riachos ....................... 249 829 295Soudos........................ 249 791 084

Horário das Eucaristiasna Cidade

Durante a semanaIgreja de S. Tiago2.ª, 3.ª, 5.ª e 6.ª-feira e sábado 9.30 h.3.ª, 5.ª e 6.ª-feira..................... 19.00 h.Domingo ............................... 18.00 h.Igreja de S. PedroMissa VespertinaSábado................................... 18.00 h.Domingo ................................ 12.00 h.Igreja de Salvador4.ª-feira ................................... 9.30 h.Igreja do CarmoDomingo ................................ 10.30 h.Casa de S. José de ClunyDomingo ................................ 9.00 h.2.ª a 6.ª-feira ........................... 18.00 h.Mosteiro S. BentoDomingo ................................ 9.30 h.Igreja da Misericórdia2.ª a 6.ª-feira ........................... 18.00 h.Hospital Rainha St.ª Isabel5.ª-feira ................................... 16.00 h.Horário das Eucaristiasnas AldeiasAlcorriol (sábado) ................ 19.30 h.Bonflorido ............................. 9.00 h.Carreiro da Areia (sábado) . 16.30 h.Carvalhal da Aroeira .......... 10.30 h.Marruas ............................... 10.30 h.Rodrigos (sábado) ................ 20.00 h.Alcorochel............................. 12.00 h.Brogueira .............................. 16.00 h.Casais de Igreja.................... 11.00 h.Casais Castelos .................... 9.00 h.Chancelaria........................... 12.00 h.Lapas ...................................... 12.15 h.Liteiros................................... 11.30 h.Meia Via ................................ 12.00 h.Olaia - 1.º domingo do mês . 10.45 h.Paço ........................................ 11.00 h.Parceiros de Igreja............... 10.30 h.Pedrógão ............................... 12.00 h.Riachos .................................. 11.00 h.Ribeira Branca...................... 9.30 h.Zibreira.................................. 10.00 h.

3/janeiro/2014

FARMÁCIASDE SERVIÇO

Sexta-feira, 3; ALIANÇA 249 813 592.

Sábado, 4; CENTRAL 249 822 411.

Domingo, 5; P. MARTINS 249 812 472.

Segunda-feira, 6; PALMEIRA 249 821 078.

Terça-feira, 7; HIGIENE 249 819 540.

Quarta-feira, 8; NICOLAU 249 830 180.

Quinta-feira, 9; ALIANÇA 249 813 592.

OFERTASDE EMPREGO

Centro de Empregode Torres Novas

Torres Novas, Técnico de Electro-mecânica; Torres Novas, Encar - Trab de const civil e ob púb; Torres Novas, Car-pinteiro de tosco; Torres Novas, Pedrei-ro; Entroncamento, Cabeleireiro; Alcane-na, Costureira. trabalho em série; Torres Novas, Ajudante familiar; Torres Novas, Cozinheiro; Torres Novas, Engenheiro mecânico; Torres Novas, Electricista-mont int de bai tensão; Torres Novas, Electricista-mont de int de bai tensão; Torres Novas, Engenheiro mecânico; Al-canena, Outros representantes comer-ciais e técnico de vendas; Alcanena, Dis-tribuidor; Torres Novas, Electromecâni-co, em geral; Entroncamento, Motorista de automóv ligeiros-mercadoria; Torres Novas, Impressor de “offset”; Torres Novas, Canteiro; Alcanena, Cortadores de carnes verdes; Torres Novas, Lubrifi-cador de máquinas; Torres Novas, Pin-tor - construção civil; Entroncamento, Outros cozinheiros e trabalhadores si-milares; Torres Novas, Técnico de ma-nutenção; Vila Nova da Barquinha, Téc-nico de turismo; Torres Novas, Electro-mecânico, em geral; Entroncamento, Outros empregados de aprovisiona-mento e armazém.

Contactar:Centro de EmpregoTORRES NOVAS

Caxarias, Operador de supermercado (m/f); Atouguia, Pintor - Superfícies me-tálicas (m/f); N. S. Piedade, Electricista auto (m/f); N. S. Piedade, Serralheiro civil (m/f); N. S. Piedade, Outros mecânicos e ajustadores de máquinas industriais (m/f); Fátima, escriturário, em geral (m/f); Fátima, Cozinheiro (m/f); Fátima, Cozi-nheiro (m/f); N. S. Piedade, Polidor (en-vernizador) - madeira (m/f).

Contactar:Centro de EmpregoOURÉM

CULINÁRIA

Ingredientes (8 pessoas):

• 3 ovos• 300 g de delícias do mar• 200 g de miolo de cama-

rão• 3 dentes de alho• 1 colher (sopa) de azeite• Sal e piripiri q.b.• Salsa q.b.• 300 g de maionese• 3 colheres (sopa) de ket-

chup• 1 colher (sopa) de whisky• 50 g de pickles

Preparação:

1 – Leve os ovos a cozer, deixe ferver 12 minutos, re-tire-os, deixe-os arrefecer e descasque-os. Descongele as delícias do mar e os ca-marões, pique as delícias do mar com uma faca e corte os camarões em pedaços pe-quenos.

2 – Descasque e lave os dentes de alho e pique-os finamente. Leve uma frigi-deira ao lume com o azeite, deixe aquecer, junte os alhos e deixe refogar até que fi-quem douradinhos. Adicio-ne os camarões, tempere

Pasta de mariscoGNR detém 32 pessoas e apreende 185 mil eurosem artigos falsificados em Santarém

A GNR deteve mais de 30 pessoas e apreendeu artigos falsifi-cados no valor de 185.000 euros durante uma operação realizada este mês no distrito de Santarém, em que foram também apreendi-das seis armas, anunciou esta semana o Comando Territorial.

Várias operações decorreram até sexta-feira nos concelhos de Ourém, Tomar, Alcanena, Torres Novas, Chamusca, Coruche, Rio Maior, Santarém, Almeirim, Salvaterra de Magos, Benavente e Co-ruche.

Três pessoas foram detidas por posse de arma, 11 por tráfico de droga, cinco por furto de viatura e 10 por venda de material contra-feito, duas por posse ilegal de cartões multibanco e uma por perma-nência ilegal no país.

A GNR afirma em comunicado que apreendeu 1.994 artigos falsificados, 250 gramas de droga e três viaturas, tendo recuperado 11 veículos.

No âmbito da intervenção rodoviária, foram detidos 46 condu-tores, dos quais 25 por cento por condução sob o efeito de álcool (taxa igual ou superior a 1,20 gramas) e 16 sem carta de condução.

Foram fiscalizados 3.868 condutores e elaborados 1.227 autos, dos quais 460 por excesso de velocidade, 49 por condução por con-dução sob efeito de álcool, 59 por falta de inspeção periódica, 43 por uso de telemóvel, 34 por falta de seguro e 58 por não estarem a usar cinto de segurança, entre outras situações.

com um pouco de sal e piri-piri e deixe cozinhar até ga-nhar cor. Junte depois as delícias do mar, envolva, re-tire do lume. Junte salsa pi-cada a gosto, rectifique os temperos, deite numa tigela e deixe arrefecer.

3 – Junte depois a maio-nese, o ketchup e o whisky, adicione igualmente 2 ovos cozidos, a clara do terceiro ovo e os pickles, tudo picado, e mexa bem. Disponha numa taça, pol-vilhe com a restante gema cozida passada pelo pas-sador de rede e sirva deco-rado a gosto e acompa-nhado com tostas.

Ingredientes:

• 4 metades de pêssego de lata

• 1 lata de leite condensa-do

• 1 medida (da lata cheia) de ovos

• 1 medida (da lata cheia) de leite

• 100 g de palitos de cham-panhe

Preparação:

1 – Ligue o forno a 180ºC. Corte o pêssego em pedaci-nhos e coloque-os num re-cipiente tipo pirex redondo.

2 – À parte, junte o leite condensado com os ovos e o leite. Mexa bem.

3 – Corte os palitos em

pedacinhos e junte-os à mistura anterior. Aguarde 10 minutos para dar tempo de embeber os palitos.

4 – Com uma concha, verta o preparado sobre o pêssego. Leve ao forno em banho-maria e deixe cozer 1 hora. Sirva fresco.

Pudim de pêssego

Figuinhos com Pimenta

JAIME DO ROSÁRIO(jaimesrosá[email protected]

do “CDTN” no funeral de CARLOS DO ROSÁRIO PAIS CABRAL, de 91 anos de idade, no seu Funeral do passado dia 15/12, Homem que, durante muito tempo se dedicou ao “CDTN” como seu membro Directi-vo!…

O Programa “PREÇO CERTO” até pode continuar a ter uma certa graça e po-pularidade mas, pelo amor de Deus, não exagerem com a já sua demasiada longevidade que, logica-mente, acaba por saturar uma grande franja de es-pectadores. O seu apresen-tador Fernando Mendes através do seu humor fácil e algo vulgar, num género que eu, sinceramente, não aprecio muito, mas se o querem manter como apre-sentador, porque não expe-rimenta a TV-I, por exemplo o engraçado e até mais completo Programa: “1-2-3” ou algo no género?!… Va-mos lá portanto a arejar um pouco a área do entreteni-mento!…

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Comemorou no passado dia 7 de Dezembro 33 anos de existência a “Galeria NEUPERGAMA”, um dos

melhores e mais bem concei-tuados Espaços de Cultura neste País, fundada pelo meu bom amigo (já infelizmente falecido) JOSÉ CARLOS CARDOSO GONÇALVES que, enquanto vivo e de ma-neira persistente, manteve sempre o altíssimo nível da-quela Galeria, que era mesmo “a menina dos seus olhos”. E felizmente que a sua filha CÉLIA CARDOSO GON-ÇALVES, sua Sócia Gerente actual, deu plena continuida-de aquela Galeria Torrejana, tendo comemorado esta actu-al efeméride com uma Expo-sição “Re-Encontros” com ex-celentes trabalhos – 22 Obras – ali patentes, onde estão in-cluídas as de Álvaro Lapa e Nikias Skapinakis. Portanto a “Galeria Neupergama” está uma vez mais de parabéns, sempre como alta referência no País!…

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E aí está, no Pavilhão do

Parque de Campismo, ao Al-vorão, mais uma extraordiná-ria “Noite de Fim de Ano – 2013/14”, com Jantar, Ceia, Preço de Arromba e muita animação, abrilhantada com o já Super Agrupamento “SONS DO PARQUE”, com o seu variadíssimo reportório, d e f a z e r d a n ç a r a t é o s Coxos(as). Portanto não te-nham dúvidas, a Noite de Passagem de Ano no Pavilhão do Alvorão, vai ficar memorá-vel!…

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Todos nós sabemos que, sobretudo as pessoas mais li-gadas ao Desporto em T. No-vas (e não só) e particular-mente ao “nosso Desportivo”, que ele lá se vai tentando aguentar, fruto do apoio de dedicados membros da sua Comissão Administrativa mas e de qualquer maneira não posso compreender que não tenha havido uma represen-tação oficial com a Bandeira

Resolva o Problema

A solução do problema número 142 é: 168 cm.

Alice Martins – [email protected]

A Luísa comprou gomas, chocolates e rebuçados num total de 29. Sabendo que comprou mais dois chocolates do que rebuçados e mais sete gomas do que chocolates, quantos rebuçados comprou a Luísa?

Problema N.º 143 – Quantos rebuçados comprou a Luísa?

Page 20: no Teatro Virgínia demências - oalmonda.netoalmonda.net/wp-content/plugins/downloads-manager/upload/Edicao_03...Não há Festa de Natal como a do CRIT Pág. 5 Entrevista a Jorge

ÚLTIMAPÁGINA Michael Schumacher, luta pela vida na cama de um

hospital. Ironia, dizem, por o piloto nunca ter sofrido um acidente grave, claudicando num acidente de Ski.

Por esta estrada…

Ano Morto,Ano Posto

Eduardo Bento(Professor de Filosofia)

Quase sem darmos por isso, um ano chegou ao fim e outro tomou conta do

calendário. É assim como em tudo na vida, começa-se e acaba-se, nascemos e morre-mos. Assim é o percurso natural das coisas. O que já não parece natural é, entre o princí-pio e o fim, a vida eleger uns e marginalizar outros. À partida todos seríamos chamados a uma vida equilibrada e digna e não, uns a vivê-la com tanta alegria e abastança e ou-tros com tanta tristeza e necessidade.

O novo ano não será muito diferente daquele que parte embrulhado numa fo-lha do calendário levada pelo vento. Con-tinuarão os grandes gestos de abnegação, desprendidamente, querendo melhorar o mundo, como teremos, em maior número, os sagazes oportunismos de encher o saco próprio em detrimento do alheio. Sabemos da antiga máxima: Nada de novo sob o sol.

Mas também sabemos que essa má-xima não tem um valor absoluto, que as coisas, apesar de tudo, mudam e o mundo pula e avança. É esta nossa convicção que nos faz olhar com esperança e com opti-mismo para o novo ano que agora começa. Olhamos para pequenos sinais, gestos sim-ples que nos fazem acreditar na mudança da História. Assim aconteceu no passado e, apesar dos homens e dos acontecimen-tos, o mundo evoluiu, as condições de vida desenvolveram-se e melhoraram imenso.

Hoje, o que acontece, como no passa-do, é que o bem comum, os interesses co-lectivos, ficaram acentuadamente reféns de fortes minorias detentoras do poder económico e do poder político que tudo sa-crificam aos seus interesses privados. Con-tra isto começam a levantar-se, no mundo, vozes das mais escutadas e visadas. Talvez essas vozes assinalem o ponto de viragem. Elas interpelam este tempo e não podem deixar as consciências adormecidas.

Espero que a mediania que entre nós se instalou e tem decepado a vida real das pessoas, no próximo ano, comece a dar lu-gar à competência com preocupações de justiça e de equidade.

Por hoje, ao contrário do que é costu-me, não selecciono nenhuma personali-dade do ano que mais se tenha destacado para estas bandas da Lusitânia. Não vejo quem entre nós se tenha chegado à ribal-ta de modo a merecer a saliência. Por aqui não vejo nenhuma figura que no ano que finda deva ser assinalada. Mas figurões… distinguiria muitos.

A palmeira existente no topo norte da

Praça 5 de Outubro, em Torres Novas, foi alvo do ataque do escarave-lho vermelho (também conhecido como esca-ravelho da palmeira). Após análise efetuada constatou-se que o tra-tamento não era uma opção viável por a mes-ma já estar morta, pelo que as suas folhas e coroa tiveram que ser cortadas por ser onde o insecto se encontra nas suas diferentes formas. O tronco restante será removido brevemente.

Os serviços camarários estão igualmente atentos a outras situações, nomeadamente na proximidade da Praça 5 de Outubro, estando planeado o tratamento e prevenção de casos similares. Neste contexto é igual-mente essencial a sensibilização da população para esta problemática, para que estejam atentos às palmei-

Praga do escaravelho vermelho matou palmeira da Praça 5 de Outubro

ras existentes em pro-priedades privadas e para que promovam o seu tratamento em caso de doença da árvore.

O   e s c a r a ve l h o vermelho alimenta-se do interior das pal-meiras, especialmente das espécies Canárias e Phoenix, secando-as e provocando a sua mor-te. O grande problema é a rápida contamina-ção da zona envolven-te, já que o inseto pode percorrer áreas entre os quatro e cinco quilóme-

tros em pouco tempo, principalmente quando o tempo está quente.

Com origem no norte de África, a praga do esca-ravelho vermelho surgiu em 2007 no Algarve, devido à contaminação de viveiros de comercialização de pal-meiras.

A Capital tem um novo hino…Qual? “Cheira a lixo,

cheira a Lisboa”?

No passado dia 23 de dezembro fo-

ram distribuídos mais quatro equipamentos de recolha de resíduos têxteis no concelho.

Em colaboração com o Município de Torres Novas, a As-sociação Humanitária «Humana Portugal» procedeu à colocação de novos «roupões» nos seguintes locais:

– Quinta de Entre Águas, junto ao Centro de Saúde de Torres No-vas;

– Rua da Costa Nery;– Cruzamento da Av. Município da Ribeira Gran-

de com a Rua Padre Joaquim José Búzio (Silvã);– Rua Dr. Rivotti, junto ao Centro de Saúde de

Riachos;Desta forma pretende-se alargar o número de

Colocação de novos equipamentos de recolha de roupa usada

equipamentos distri-buídos pelo concelho, contribuindo de uma forma ainda mais sus-tentada para a prote-ção do meio ambiente através da reciclagem têxtil.

De relembrar que o Município de Torres Novas foi merecedor do II Prémio na catego-ria de Maior Quantida-de de Kg de Roupa por Habitante pelo segun-do ano consecutivo.

A «Humana Por-tugal» é uma associação

não governamental para o desenvolvimento, sem fins lucrativos, que nos últimos 15 anos tem impulsionado e realizado programas de cooperação em Moçambique e Guiné Bissau através de recursos obtidos a partir da gestão têxtil de roupa usada.