ensino magazine jovem - março 2011

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SUPLEMENTO DO ENSINO MAGAZINE MARÇO 2011 ------------------------- DISTRIBUIÇãO GRATUITA O Luto na Infância Acer Iconia Tab A100 DESIGN GRáFICO: RUI SALGUEIRO LEGO® Star Wars™ III: The Clone Wars™ FCA e Magazine sorteiam livros Invasão Mundial: Batalha Los Angeles A SAUDAVEL HIPOCONDRIA DOS KLEPHT '

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Suplemento do Ensino Magazine

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Page 1: Ensino Magazine Jovem - Março 2011

Suplemento do

enSino magazine

maRÇo 2011

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gRatuita

O Luto na

Infância

Acer Iconia

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FCA e Magazinesorteiam

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Invasão Mundial: Batalha

Los Angeles

A SAudAvel HipocondriA doS KlepHt

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Page 2: Ensino Magazine Jovem - Março 2011

Há alguma história associada ao nome deste registo, Hipocondria?Há sempre uma dificuldade em explicar o porquê de Hipocondria.Quando estávamos a compor o álbum, antes de irmos para os estados unidos, falava-se da gri-pe a. ligávamos a televisão, e todos os dias, a toda a hora, pas-savam essas notícias. lembro-me de ler um artigo do miguel esteves cardoso sobre a suposta sociedade hipocondríaca, e achei piada ao conceito. mais tarde vi outras reportagens, em outras revistas, a falar disso mesmo. a hipocondria é algo que está na nossa cabeça. as doenças es-tão na nossa cabeça e cabe-nos a nós próprios curá-las. Quando fomos para os estados unidos fi-camos fechados durante um mês a tocar e a batalhar nas mesmas músicas. achamos piada dar este nome, Hipocondria, porque du-rante esse processo nós próprios duvidamos das nossas músicas e de tudo aquilo que estávamos a fazer. mas percebemos que era um problema da nossa cabeça

e quando nos distanciássemos de tudo as coisas iriam voltar ao normal. a Hipocondria é um bo-cado o retrato daquilo que estava a acontecer na nossa sociedade e é ao mesmo tempo a intros-pecção da banda, no sentido em que, há certos problemas que só estão na nossa cabeça e que só nós somos capazes dos resolver.

Estão satisfeitos com o feed-back alcançado com os pri-meiros singles do álbum?Sim, sem dúvida. tudo de novo foi o primeiro single. É sempre um bocado complicado para uma banda escolher singles, ain-da mais agora sem editora. nós acreditamos em todas as músi-cas, caso contrário as músicas não faziam parte deste álbum. mas, chegou um ponto em que tínhamos de escolher e o tudo de novo pareceu a música que conciliava melhor estes dois uni-versos, o primeiro álbum, com este segundo álbum, com um lado mais rock. o segundo sin-gle, explicação, é uma música mais divertida, mais leve, que queríamos também apresentar ao público. agora mostramos o

lado mais rock com a idade da estupidez. É um single que tem alguma violência, coisa que até agora as nossas músicas não ti-nham. temos de dosear bem a carreira, temos de ir lançando as músicas que representam o disco. com um single as pessoas não ficam a conhecer um disco. mas com quatro ou cinco podem vir a conhecer e é esse o nosso objectivo.

Gostam de estar sempre na li-nha da frente, na música. Foram a primeira banda em Portugal a gravar um concerto em 3D. Gos-taram de ver o resultado final do concerto a três dimensões?uma vez que somos uma banda independente temos de chamar a atenção aos meios de comunica-ção social, de todas as maneiras possíveis. no primeiro álbum tí-nhamos feito o primeiro concerto no Second life, uma plataforma da internet, ao vivo, e para este segundo álbum queríamos algo maior. numa conversa surgiu a ideia de fazer o concerto 3d, pois já existiam os meios necessários para fazer um concerto desses em portugal. procuramos a parce-

APós umA EstADA nA CAliFórniA PArA trAbAlHAr nAs músiCAs DE um novo DisCo, A bAnDA PortuGuEsA KlEPtH rEGrEssou Com o álbum, HiPoConDriA. DioGo DiAs, voCAlistA Dos KlEPHt E imAGEm DA mtv PortuGAl, FAlA Do PrimEiro ConCErto Em 3D DA bAnDA, DE ProjECtos E DE “HiPoConDriA”. E sEm ContrADição DEFEnDE quE A músiCA Por Cá Está DE boA sáuDE.

ria da zon, que já tinha trabalha-do connosco também no álbum, e a partir daí foi um conjunto de vontades que se juntou. apesar de não ser uma produção ao ní-vel dos u2 3d, dos u2, por que não há dinheiro para isso, foi uma experiência muito gratifican-te e única.

toda essa produção envolveu com certeza uma enorme logís-tica, uma grande equipa para produzir o concerto em 3 D?Sim, aquilo foi uma loucura. foi na casa da música. não sei ao certo quantos pessoas estavam envolvidas, mas lembro-me per-feitamente que a rotunda da bo-avista quase ficou parada. os ca-miões da Regi eram tão grandes que quase não conseguiam pas-sar. Houve um conjunto de pesso-as que estiveram envolvidas e a quem estamos agradecidos, pela forma como trabalharam connos-co, e a toda a equipa técnica que nos ajudou a conceber um espec-táculo um pouco diferente, para de alguma maneira surpreender com este 3d. estamos muito sa-tisfeitos com o resultado final, com o resultado final.

Ainda em relações a actuações para este ano de 2011. Há muito trabalho na estrada para a banda?É um ano complicado para portu-gal, de um modo geral, e como é óbvio para a música também. no entanto, temos tido várias pro-postas para concertos. tenho al-guma dificuldade em memorizar coisas e por isso aconselho todas as pessoas que queiram saber quando é que os Klepth vão tocar a ir ao faceboock dos Klepth onde temos as datas dos concertos a agendar. mas tem estado a correr bem. passada esta fase em que não acontecem tantas coisas, têm começado a surgir vários concer-tos. esperamos ter um Verão em cheio a mostrar este Hipocondria.

o Diogo é a cara da mtv portugue-sa. Como é que analisa o estado da produção nacional nesta altura?a música portuguesa respira muito boa saúde, melhor do que nunca. apesar, de hoje em dia, as pessoas não ganharem dinheiro com a música, a verdade é que é mais facilmente possível gra-var um disco todo em casa. Há 14, 15 anos era impossível uma coisa dessas. estamos a viver

A sAuDávEl HiPoConDriA Dos KlEPHt

Klepth

Page 3: Ensino Magazine Jovem - Março 2011

APós umA EstADA nA CAliFórniA PArA trAbAlHAr nAs músiCAs DE um novo DisCo, A bAnDA PortuGuEsA KlEPtH rEGrEssou Com o álbum, HiPoConDriA. DioGo DiAs, voCAlistA Dos KlEPHt E imAGEm DA mtv PortuGAl, FAlA Do PrimEiro ConCErto Em 3D DA bAnDA, DE ProjECtos E DE “HiPoConDriA”. E sEm ContrADição DEFEnDE quE A músiCA Por Cá Está DE boA sáuDE.

A Cacatua Verdeno teatro nacional d. maria ii, de 17 de fevereiro a 27 de março. texto de arthur Schnitzler e encenação de luís miguel cintra.tudo acontece em paris, na noite de 13 para 14 de Julho de 1789, em plena Revolução francesa, na véspera da tomada da prisão da bastilha. a peça passa-se numa taberna (a cacatua Verde) onde uma companhia finge que não faz teatro, criando a ilusão de um sítio de gente de mau porte, frequentado pela nobreza, que assim se sente em segurança para ver/sentir o contacto do povo. na noite da revolução tudo se confunde o teatro e a realidade e...uma produção do teatro da cornucópia.

black Eyed Peas

the beginning

bruno mars

Doo wop & holligans

Avril lavigne

Goodbye - lullabye

rihanna

loud

Cut Copy

Zonoscope

Kings of leon

Come around sundown

mastiksoul

the album

israel Kamakawiwo`ole Alone in iz world

Pj Harvey

let England shake

rEm

Collapse into now

Duck sauce

barbra streisand

Alexandra stan

mr. saxo beat

martin solveig & Dragonette - Hello

milk & sugar feat. vaya Con Dios - Hey (nah neh nah)

Eduard maya feat. vika jigulina - Desert rain

David Guetta & rihanna - Who´s that chick

Pete tha Zouk

Check this out

swedish House mafia – miami 2 ibiza

Yolanda be Cool & D Cup We no speak Americano

Dj Gregory & Gregor salto - Canoa

As mais da discoteca

A sAuDávEl HiPoConDriA Dos KlEPHt

uma fase muito rica a nível de criatividade. Há todo o tipo de música a ser feito em portugal. Há bandas com muita qualidade, e só é pena não existirem espa-ços para essas bandas tocarem ao vivo e maior direito de antena nas nossas rádios. É difícil para as bandas nacionais tocarem nas rádios e aparecerem nas televi-sões, com os vídeoclips. tudo isso condiciona um pouco. na parte da concepção e das novas bandas que estão a surgir esta-mos melhor do que nunca. mas é uma pena existir tanto talento em portugal e muitas vezes as pessoas não saberem da exis-tência dele. muitas caem no es-quecimento sem nunca se terem tornado grandes bandas. com tudo vivemos uma óptima fase na música portuguesa. gosto muito de música, estou constan-temente a procurar música na internet, a ouvir música nacional e sinto-me orgulhoso disso. che-gou à altura, de uma vez por to-das, de termos orgulho daquilo que é feito em portugal. temos qualidade naquilo que fazemos. mas parece que é necessário as bandas singrarem lá fora para

serem respeitadas cá dentro. isso devia acabar.

o Diogo considera-se um sortu-do por ser a imagem da mtv em Portugal? É um trabalho especial?É um trabalho especial. É um trabalho divertido que eu gosto muito de fazer. Surgiu por acaso e neste momento já estou lá há sete anos. Já deu para viver mui-tas histórias que para sempre vão ficar na minha memória. na altu-ra, quando entrei na mtV tinha um sonho que era entrevistar o eddie Vedder, dos pearl Jam. esse sonho ainda não consegui atingir, mas entretanto já entrevistei 80% das estrelas que eu gostava de falar e privar. estou muito agra-decido por ter tido essa oportu-nidade e muito feliz por estar a trabalhar na mtV portugal. Sem dúvida que é um trabalho único e tenho a certeza que muita gente gostaria de estar no meu lugar. Só agradeço o meu momento e vou continuar a fazer o meu tra-balho. i

entrevista: Hugo Rafaeltexto: eugénia Sousa

fotos: direitos Reservados

Maria Gadúcom 24 anos maria gadú é uma das novas vozes do brasil. por onde passa esgota tudo, ou quase. os cd nas lojas, os lugares nas salas de concerto. foi assim no passado dia 11 no centro cultural de belém, em lisboa. começou a cantar aos 7 anos e pouco depois já participava em shows nos bares e festas de família da sua cidade de São paulo. maria gadú, apesar da sua juventude, já gravou dois trabalhos, respectivamente em 2009 e 2010.para ver e ouvir.

Anabelacom 26 anos de carreira anabela chegou à sala azul do teatro aberto onde apresentou o seu último trabalho “nós”, uma recreação de grandes êxitos da música portuguesa dos anos 50 a 70. anabela tem tido uma carreira próxima do fado, ganhando mesmo em 89 a grande noite do fado. Venceu o festival da canção em 1993 com “a cidade (até ser dia)” e desde 96 tem sido presença regular nos musicais de la féria, parecendo agora que em “nós”, onde esteve numa sala cheia em dueto com Simone de oliveira, estamos a assistir a mais um ponto de viragem da sua carreira. i

texto e foto: João Vasco

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HopHop mistura computação gráfica com live-action e conta a história de um coelhinho que quer ser roqueiro, mas sofre pressão para se manter no ramo de negócios da família, a páscoa. i

Data de estreia: 2011-04-07 Título Original: Hop Realizador: Tim Hill Actores: Kaley Cuoco, Russell Brand, James Marsden, Elizabeth Perkins, Chelsea Handler, Tiffany Espensen País: EUA Ano: 2011 Género: Comédia

o luto é uma situação, que embo-ra frequente, ainda é um tabu na nossa sociedade. como se explica a uma criança que alguém que ela gostava desa-pareceu? o luto é uma reacção que fazemos a uma perda, pode não ser apenas uma morte, um divórcio, é toda a perda de algo/alguém que nos leve a ter de re-estruturar a nos-sa vida. o luto é inevitável, por mais fortes ou re-silientes que seja-mos, ele tem de acontecer, senão poderemos entrar num campo pato-lógico.Quando tentamos dizer a uma criança o porquê de a avó ter faleci-do, ou porque se foi a mãe embora, a maior parte de nós cai no erro de, ao ouvir o choro de saudades, men-

timos e dizemos, “ela já volta”. É um erro, devemos dizer a verdade, explicar que a avó não estará mais connosco mas que é uma estrela

que olha por nós todos os dias, por exemplo, ou que a mamã teve de ir resolver alguns problemas mas que gosta muito dela, se vai vol-tar, não sei. São exemplos recor-rentes que po-dem levar a que haja algum enten-dimento por parte da criança e que a ajude a lidar com isso. as crianças são mais fortes do que imagina-mos, é de cedo que aprendemos

que a dor também faz parte da vida, e elas podem até dar-nos li-ções muito importantes. i

andreia Ribeiro (estudante de psicologia na universidade de lisboa)

o luto na infância

Acer Iconia Tab A100o novo tablet iconia tab a100 entra no mercado como mais uma aposta segura da acer. das suas características consta o ecrã táctil de 7” de diagonal e resolução de 1024*600 pixéis. integra um processador tegra 2 de núcleo duplo da nVidia a que se junta um processador gráfico nVidia geforce com suporte de flash 10.1.tem câmara frontal com sensor 2 mp e câmara traseira com sensor de 5 mp, permitindo reprodução de vídeo Hd a 1080 p. ligação Wi-fi e bluetooth. i

SIMS Medievala electronic arts vai lançar no mercado uma nova versão do simulador the SimS, o SimS medieval. a proposta passa por uma viagem à idade média onde é permitido criar um reino com cavaleiros, princesas e feiticeiros em aventuras onde não faltam actos heróicos, drama e romance.o SimS medieval está disponível para pc e mac. i

lEGo® star Wars™ iii: the Clone Wars™Vive a batalha épica e as lendárias personagens do universo Star Wars.experimenta mini-jogos loucos como o Snowball fights (luta com bolas de neve) e o droid Volleyball (Voleibol de andróides) que transformam o universo Star Wars numa verdadeira diversão. iGénero: Acção/Aventura Jogadores: 1 - 2 Tipo de média: Blu-ray Disc M/6

invasão mundial: batalha los AngelesA história de um sargento da marinha (Aaron Eckhart) e o seu novo pelotão, em batalha contra uma invasão alienígena nas ruas de los Angeles. i

Data de estreia: 2011-04-21 Título Original: Battle: Los Angeles Realizador: Jonathan Liebe-sman Actores: Michelle Rodriguez, Bridget Moynahan, Aaron Eckhart, Taryn Southern, Noel Fisher País: EUA Ano: 2010 Género: Acção

a fadista ana moura está nome-ada para os prémios britânicos Songlines music 2011 na catego-ria de melhor artista, ao lado de femi Kuti, Youssou n’dour e chei-kh lô (burkina fasso).a artista portuguesa está nome-ada pelo mais recente álbum

“leva-me aos fados”.cheikh lô está nomeado pelo álbum “Jamm on World circuit”, femi Kuti por “africa for africa on Wrasse” e Youssou n’dour por “dakar-Kingston on universal”.a publicação britânica Songlines pretende distinguir os melhores

projetos de cada ano na área da “world music” atribuindo pré-mios em quatro categorias: me-lhor artista, grupo, colaboração multi-cultural e grupo revelação.os prémios são votados pelos leitores da revista britânica Son-glines e do público em geral, tendo “como objetivo reconhecer e celebrar a boa música que se faz por todo o mundo”, segundo nota da organização.no ano passado os deolinda arre-bataram o prémio Revelação.este ano, na categoria Revelação estão nomeados the creole choir of cuba, Raghu dixit, Syriana e tamikrest.para o prémio melhor grupo es-tão nomeados os bellowhead, os Hanggai, lepistö & lehti e os ter-rakota.os nomeados para melhor cola-boração multicultural são: afro-cubism, ballaké Sissoko & Vin-cent Segal, Kronos Quartet with alim & fargana Qasimov and Homayun Sakhi e Vishwa mohan bhatt & matt malley. i

texto escrito segundo novo acordo ortográfico

Prémio internacionalAna moura nomeada

FCA e magazinesorteiam livrosa editora fca, grupo de edições técnicas lidel, e o ensino magazine vão sortear três livros, “ arquitectu-ra de computadores”, aos leitores que responderem correctamente à questão: Quem são os autores de “arquitectura de computado-res”? as respostas devem ser en-viadas para o e-mail [email protected], com a identificação e o endereço postal dos concorrentes. o sorteio será efectuado no dia 13 de abril.a obra arquitectura de computa-dores, dos autores José delgado e carlos Ribeiro, tem a chancela da fca e vai na sua quarta edição. o livro foi actualizado de modo a abranger os mais recentes avanços tecnológicos na área dos proces-sadores comerciais, memórias e periféricos e arquitectura de pc,s. inclui 75 guiões de laboratório, com base num simulador pedagógico e vem dar resposta a temas como construir computadores com sim-ples portas lógicas; como é que os programas são executados por um computador; ou como se projecta um computador. Sem esquecer as evoluções mais recentes ao nível da tecnologia informática, micro-programação, processamento em estágios (pipelining); caches e me-mória virtual; e suporte para os sistemas operativos (processos).