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ENCONTRO DE EDUCADORES SME DE MARÍLIA outubro de 2013 Dra. Elianeth Dias Kanthack Hernandes

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Page 1: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

ENCONTRO DE EDUCADORES

SME DE MARÍLIA

outubro de 2013

Dra. Elianeth Dias Kanthack Hernandes

Page 2: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

Só tem

um

projeto de

escola

quem tem

um

projeto de

vida!

Page 3: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

SABER

SABOR

ENCONTRO

Page 4: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

Kátia Lomba Bräkling - jan2010

“Um antropólogo fez uma brincadeira com crianças de uma tribo

africana. Ele colocou um cesto cheio de frutas junto a uma árvore

e disse para as crianças que o primeiro que chegasse junto a

árvore ganharia todas as frutas. Dado o sinal, todas as crianças

saíram ao mesmo tempo e de mãos dadas! Então sentaram-se

juntas para aproveitar da recompensa. Quando o antropólogo

perguntou porquê elas haviam agido dessa forma, sabendo que

um entre eles poderia ter todos os frutos para si, eles

responderam: Ubuntu, como um de nós pode ser feliz se todos os

outros estiverem tristes? UBUNTU na cultura Xhosa significa: “Eu

sou porque nós somos’””

Page 5: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes
Page 6: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

Existem coisas que são

sabidas

e por serem sabidas

não são ditas

e por não serem ditas

são esquecidas

Pablo Neruda

Page 7: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

Sherlock Holmes e Dr. Watson foram acampar.

Depois de uma boa refeição e um cálice de vinho,

eles entraram na barraca e foram dormir. Holmes

acordou e cutucou seu amigo fiel.

_ Watson, olhe para o céu e diga-me: o que você

vê?

Watson respondeu:

_ Eu vejo milhões e milhões de estrelas.

Pergunta Sherlock:

_ O que elas dizem a você?

Watson ponderou por um minuto, então disse:

Page 8: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

_ Astronomicamente, isto me diz que lá estão

milhões de planetas. Astrologicamente, observo que

Saturno está em Leão. Horologicamente, deduzo que

agora, são aproximadamente três horas e quinze

minutos. Teologicamente, posso ver e ter certeza que

Deus é o Todo Poderoso e perante Ele todos nós

somos pequenos e insignificantes.

Meteorologicamente, suspeito que vamos ter um

lindo dia amanhã. O que elas dizem a você?

Holmes silenciou-se por um minuto e disse:

_ Watson ... Você esqueceu-se do óbvio. Alguém

levou a nossa barraca.

Page 9: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

O trabalho

com leitura e

escrita na

escola não é

tarefa de uma

disciplina. É o

eixo do

trabalho

escolar.

Page 10: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

Duas formas de interpretar as

propostas curriculares atuais::

Forma fraca: “O conteúdo não

mudou, o que mudou foi a forma

de trabalhar”.

Forma forte: “A norma culta não

é mais o centro das atenções,

este lugar é do ensino da leitura e

a escrita”.

Page 11: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

• Desde a antiguidade os homensconstroem narrativas para explicarsuas origens (através dos mitos).

• Os povos se constituíam em umconjunto de narrativas que davamsentido à vida e ao mundo.

•A raiz da escrita/literatura é anecessidade de organizar o caos.

Page 12: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

• Nascer é estar

condenado a ler. A vida é

um processo de leitura.

Não há outra maneira de

viver.

• Na escola o primeiro

objeto de leitura do aluno

é o olhar do professor.

Page 13: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

AFINAL,

O QUE É LER?

Page 14: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

Você sabia?

Em um mesmo intervalo de tempo, os olhos captam:

• aproximadamente 5 letras, em uma sequência apresentada ao acaso;

• cerca de 10 a 12 letras em palavras avulsas conhecidas;

• cerca de 25 letras (mais ou menos cinco palavras), quando se trata de um texto significativo.

Page 15: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

Efeitos de diferentes verticais para

T e S sobre os modelos tempo

dependentes da circulação termo-

halina.

Título de uma palestra apresentada em um seminário sobre as densidades da água do mar

Page 16: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

Informação

visual

Informação

Não-visual

Leitura

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RUA MARIO, 2IO

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J K L O M N P R A D E S G H I L U O M B A X C R E

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Page 22: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

LIMPAR COLA CAVALO NOITE ALGUM

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A CHUVA É IMPORTANTE PARA A VIDA

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Cabo-de-gerra

Número de participantes: Indeter __ na __.

Local adequado: Ao ar li ___ .

Material necessária: ____ da .

Regra do jo __

As ___anças, em duas colu___ frente a ___te, seguram uma

cor___. No ponto em que as __lunas se tocam será tra__ da

uma linha perpendicular aos jo__do___ . A uma dis___cia de 4

me____ do últi__ jogador de __da colu__ risca-se a li___ da

vitória.

Dado o __nal de i__cio, os jogadores puxam a ___da

esforçando-se em arras___ os _____sários até a li___ de vitó___.

Se__ considerado ___cedor o partido que atingir essa li___.

Page 27: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

Muitas vezes o trabalho empreendido em

interpretação textual se apresenta assim:

Leia o texto abaixo e responda as questões a seguir:

Carmem esticurava um po e artemunia à Laia. Pedro arteava pas ni tenes.

1. Que Carmem esticurava?2. A quem artemunia?3. O que Pedro arteava?

Isso explica bem o que não é compreensão!Profª Ms Walquiria Rigolon

Page 28: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

SIGNIFICADOS

SENTIDOS

CONTEXTO DE PRODUÇÃO

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BAIGON NELES,

PARASITAS!

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SIGNIFICADOS

SENTIDOS

CONTEXTO DE PRODUÇÃO

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“As rosas não nadaram nas sobrancelhas do chocolate

incolor”

A frase acima faz tanto sentido quanto o preconceito racial.

Programa de prevenção ao preconceito étnico-racial. Secretaria da Educação. Cidade de Barra Mansa.

Page 36: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

Ensinar a ler, portanto...

deve supor a tematização das CAPACIDADES DE

LEITURA requeridas para tanto, possibilitando aos alunos constituí-las ou

ampliá-las.

Page 37: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

Mais do que um

processo individual,

a leitura é uma

prática social.

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Em cada circunstância, se lê por motivos diferentes,

que determinam procedimentos também diferentes para se lidar

com o material de leitura.

Page 56: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

POR QUE É IMPORTANTE

LER?

Page 57: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

“não são palavras o que pronunciamos ou escutamos, mas verdades ou mentiras, coisas boas

ou más, importantes ou triviais, agradáveis ou desagradáveis, etc. A palavra está, sempre, carregada de um conteúdo ou de um sentido

ideológico vivencial.”(Bakhtin, 1988. )

Page 58: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

PARA QUÊ LER NA

ESCOLA?

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Kátia Lomba Bräkling - jan2010

“As pesquisas comprovam que nenhum fato - nem a origem

social e econômica, nem a raça, nem as escolas que

frequentou – é tão determinante para o sucesso do americano como o hábito

de ler.”

(Bellinghini. A galáxia de Gutemberg. O Estado de São Paulo; 28mar99.)

Page 60: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

O QUE LER

– E COMO APRENDER A LER –

NA ESCOLA?

Page 61: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

TODOS OS CONHECIMENTOS

COM OS QUAIS UM LEITOR /

ESCRITOR / FALANTE /

OUVINTE

OPERA NAS PRÁTICAS DE

LINGUAGEM

Page 62: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

PROCEDIMENTOS DE

LEITURA E DE ESCUTA DE

TEXTOS

COMPORTAMENTOS

LEITORES

CAPACIDADES DE LEITURA

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Page 64: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

Rafael Sanzio (1483-1520), “O

Casamento da Virgem", século

XV, Pinacoteca de Brera.

Um dos últimos quadros que o

jovem Rafael pinta em Florença

antes de ser convocado pelo

papa para ir à Roma é “O

Casamento da Virgem” de 1504.

Nele Rafael representa o

casamento da Virgem Maria com

São José. O estilo do mestre

Perugino influenciou o jovem

Rafael, como se pode observar

em “O Casamento da Virgem”. A

obra foi claramente inspirada no

afresco São Pedro recebendo as

Chaves pintado por Perugino em

1482 para a Capela Sistina.

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Page 68: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

LEVANTAMENTO DO REPERTÓRIO

ARTÍSTICO - ESTÉTICO

O tema “nascimento” tem sido

representado por diversas

pessoas, e de diversas maneiras

desde a antiguidade.

• Pintura - Cinema - Novela

• Teatro - Música - Dança

Page 69: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

LEVANTAMENTO DO

REPERTÓRIO

ARTÍSTICO - ESTÉTICO

•Leitura de uma obra de arte

•Leitura Casual / Formal /

Interpretativa

Page 70: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

LEITURA DE OBRA DE ARTE

• Leitura Casual O que chamou

a atenção ?O que você viu ?

Leitura Formal

•Quais cores mais aparecem?

•Quais as outras cores ?

•São cores quentes ou frias ?

•São cores neutras ? Suaves ?

•São cores puras ? Misturadas ?

Page 71: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

LEITURA DE OBRA DE ARTE•Leitura Formal

•Existe sombra? Onde ?

• Textura?

•As Linhas finas ou grossas ?

•Mais linhas curvas ou retas ?

•As curvas são abertas oufechadas?

•Maior quantidade de retashorizontais, verticais ouinclinadas?

Page 72: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

LEITURA DE OBRA DE ARTE

• Leitura Formal

•Existem linhas paralelas ? Onde ?

• Linhas convergentes? Divergentes?

•Há formação de ângulos ?

•O que está no 1º plano? 2º plano? 3º plano ?

•Qual o formato do quadro ?

•Qual a técnica de pintura utilizada ?

•Perspectiva?

Page 73: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

LEITURA DE OBRA DE ARTE

• Leitura Interpretativa

•Cada um interpreta a obra

como a vê Sente de acordo

com sua visão de mundo

Pensa com base em sua

história de vida Não existe o

certo ou o errado Momento

de aprendizagem muito rico.

Page 74: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

LEITURA DE OBRA DE ARTE

• Leitura Interpretativa

•Quais sensações lhe despertam

esta obra? Paz? Saudade?

Repulsa? Medo? Tranquilidade?

•A figura central da obra

•Quem é esta pessoa?

•Que idade tem?

Page 75: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

LEITURA DE OBRA DE ARTE

• Leitura Interpretativa

•Qual a sua profissão?

•É casada? Viúva? Solteira?

•Tem filhos?

•Onde ela está?

•Ela mora nesta praia?

•Como é sua casa?

Page 76: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

LEITURA DE OBRA DE ARTE

• Leitura Interpretativa

•Mora com quem?

•Como ela chegou até aí?

•É uma pessoa alegre?

•E as outras pessoas? Quem são?

•Faz frio? Tem neblina?

•Quais sons podemos associar a esse lugar?

•O que teria do lado esquerdo do quadro?

Page 77: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

LEITURA DE OBRA DE ARTE

• Como serão suas roupas?

• Usa que tipo de perfume? Jóias? Maquiagem?

•Verificar se o aluno:

• realiza uma leitura interpretativa;

• quais as suas dificuldades;

• percebe a obra enquanto representação simbólica;

• reconhece a possibilidade de diferentes formas de leitura, significados, sentidos e valores comunicativos

Page 78: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

Segundo certos relatos, Vênus

surgiu em Pafos, na Ilha de

Chipre. Outras narrativas dizem

que ela pousou em Citera,

próximo à Costa Sul da Grécia.

Ambas as ilhas foram dedicadas

ao culto de Vênus.

Page 79: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

O NASCIMENTO DA BELEZA

Vênus é uma das deusas mais importantes da

Antiguidade, mas a lenda do seu nascimento no

mar é trágica. Urano (o céu) e Gaia (a terra)

haviam se unido para produzir os primeiros seres

humanos (Titãs). Mas um dos seus filhos (Cronos,

também chamado Saturno) castrou seu pai com

uma foice. Jogou então seus genitais no mar, e da

espuma que daí resultou, nasceu Vênus.

Vênus é o nome romano, os gregos a chamam

Afrodite. É a deusa do amor, da beleza, do riso e

do nascimento.

Page 80: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

O NASCIMENTO DE VÊNUS

(Sandro Botticelli - Alessandro di

Mariano di Vanni Filipepi)

1ª - Pintura Renascentista com tema

exclusivamente leigo e mitológico

Característica básica da Renascença :

Admiração pela Antiguidade Clássica

(Grécia e Roma)

Page 82: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

A Vênus: Ideal de beleza

clássica muito apreciado no

início da Renascença

1484 – 172,5 x 278,5 cm.

Têmpera sobre tela

Galleria degli Uffizi, Florença

Page 83: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

JUNCOS

Os longos e esguios juncos reproduzem a pose e o

cabelo dourado da deusa

Page 84: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

Referências Clássicas

Vênus parece feita de

puro mármore, e não de

carne. Ela imita a pose

de uma famosa estátua

da Roma antiga. Botticelli

faz assim uma referência

erudita que com certeza

seria reconhecida.

Page 85: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

O recato

Botticelli escolheu uma

pose chamada “Vênus

Pudica”, em que a

deusa esconde

castamente o corpo

com as mãos.

Page 86: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

Os pés e mãos

É característico da arte

de Botticelli o uso de

contornos nítidos e

precisos, cheios de

energia e tensão, e de

mãos e pés bem

cuidados, com longos

dedos.

Page 87: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

O vento oeste

Zéfiro, o vento oeste, é

filho de Aurora. É a brisa

suave da primavera que

impele Vênus até a praia,

e aqui aparece abraçado

com sua esposa, Clóris

O rapto de Clóris

A ninfa Clóris foi raptada por Zéfiro do Jardim das

Hespérides. Mas Zéfiro apaixonou-se por sua vítima

e ela consentiu em ser sua esposa. Assim, a ninfa

elevou-se o nível de deusa e tornou-se a Flora, que

tinha “perpétuo poder sobre as flores”.

Page 88: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

Botticelli não faz nenhum esforço para imitar as

ondas verdadeiras, mas usa o mar como uma

oportunidade de criar um padrão decorativo. As

formas estilizadas em V diminuem à medida

em que se afastam, mas se modificam ao pé

da concha.

Page 89: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

Uma elegante ninfa avança para receber Vênus. É

uma das quatro Horas, espíritos que personificam

as estações do ano. Ela representa a primavera, a

estação do renascimento e da renovação.

Page 90: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

A Hora traz em

torno da cintura

um ramo de rosas

cor-de-rosa. Em

torno dos ombros

uma elegante

guirlanda de mirta

verde, símbolo do

amor eterno.

Page 91: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

LARANJEIRAS

Estas árvores estão carregadas de flores

brancas com pontas douradas. As fôlhas têm

nervuras douradas e também os troncos têm

toques dourados., de modo que o bosque

parece imbuído da divina presença da Vênus.

Page 92: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

Anêmona

Uma única anêmona azul está em flor aos pés

da ninfa. Sua presença reforça a idéia da

chegada da primavera.

Page 93: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes

Rosas Sagradas

Segundo a antiga mitologia, a rosa, que é a flor

sagrada de Vênus, foi criada ao mesmo tempo

que o nascimento da deusa do amor. A rosa é

o símbolo do amor. Seus espinhos nos

lembram que o amor pode ferir.

Page 94: Ensino da leitura marília   elianeth dias kanthack hernandes