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Enio Simão

Prefeito de Duartina

Marcia Simão Diretora de Educação

Coordenação Geral Marcia Simão

Comissão Executiva do PME Alexandre Sabbagh Benetti

Ana Paula Charlois Ferreira Brandão Aparecida Fátima de Souza Tascin

Carlos Eduardo Borges Bertoldi Eliana Monteiro Pereira

Eliane Fernandes dos Santos José Roberto Gati Martins Liciane Cristina Anzolin

Luciene Aparecida Correa Leite Marcia Simão

Rosicler Razera Favarin Silvia Aparecida Sartorato Valente

Silvia Noeli Prates Cardoso Sonia Aparecida Gonçalves Távora

Valter Mangialardo

Colaboradores Chefia de Gabinete

Conselho Municipal de Educação Conselho do FUNDEB

Departamento Administrativo/Contabilidade/Coordenadoria de Patrimônio e Gestão de Pessoal

Diretoria Educação Esportes e Cultura/Educação Infantil/Ensino Fundamental

Fundo Municipal de Saúde Fundo Municipal de Assistência Social

EE Benedito Gebara Creche Escola de Educação Infantil “São Francisco de Assis”

Escola de Educação Especial-APAE – Duartina Colégio Master Ltda

Sociedade Educativa Equilíbrio

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................................... 4

1 - PLANO MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO ................................................................................................................. 5 2 - DIRETRIZES QUE ORIENTAM O PLANO MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO ................................................................ 5 3 - PASSOS PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO .......................................................... 8

3.1 Informações Gerais do Município ............................................................................................................. 8 3.2 Informações sobre a Educação no Município ........................................................................................... 9 3.3 Sínteses ................................................................................................................................................... 11

4 - ROTEIRO DO PME ......................................................................................................................................... 12 4.1 Apresentação .......................................................................................................................................... 12 4.2 Diagnóstico da Educação em Duartina ................................................................................................... 12 4.3 Gestão Democrática da Educação .......................................................................................................... 14 4.4 Níveis e Modalidades da Educação ......................................................................................................... 14

I - DIAGNÓSTICO DA EDUCAÇÃO EM DUARTINA .............................................................................................18

1 - INFORMAÇÕES GERAIS DO MUNICÍPIO ........................................................................................................ 18 2 - ESTRUTURA DA EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO ................................................................................................. 27 3 - ENSINO INFANTIL .......................................................................................................................................... 33 4 - ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS INICIAIS ..................................................................................................... 44 5 - ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS E ENSINO MÉDIO ........................................................................... 54 6 - PROGRAMAS E PROJETOS SOCIAIS IMPLANTADOS NO MUNICÍPIO EM PARCERIA COM A SECRETARIA DE

ESTADO DA EDUCAÇÃO E GOVERNO FEDERAL/MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA .................................. 64 6.1 Convênio Estado/Município .................................................................................................................... 64 6.2 Convênio Ministério da Educação-Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/ Município ....... 66

7 - GESTÃO DEMOCRÁTICA DA EDUCAÇÃO ....................................................................................................... 69 7.1 Canais de informação e participação ...................................................................................................... 69 7.2 Gestão de Pessoas .................................................................................................................................. 70

II - NÍVEIS E MODALIDADES DA EDUCAÇÃO ....................................................................................................70

1 - EDUCAÇÃO BÁSICA ....................................................................................................................................... 70 1.1 Educação Infantil .................................................................................................................................... 70 1.2 Ensino Fundamental – Anos Iniciais ........................................................................................................ 73 1.3 Ensino Fundamental – Anos Finais.......................................................................................................... 79 1.4 Ensino Médio .......................................................................................................................................... 82

2 - ENSINO SUPERIOR ........................................................................................................................................ 89 2.1. Objetivo: Elevar a taxa de Matrícula do Ensino Superior ....................................................................... 89

3 - MODALIDADES DE ENSINO ........................................................................................................................... 90 3.1 Ensino Profissionalizante ........................................................................................................................ 90 3.2 Educação de Jovens e Adultos................................................................................................................. 92 3.3 Educação Inclusiva .................................................................................................................................. 94

III – FORMAÇÃO E VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO E PLANOS DE CARREIRA ..................99

1 - DIAGNÓSTICO DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO MUNICÍPIO .............................................................. 100

IV - GESTÃO DEMOCRÁTICA .......................................................................................................................... 105

V – AMPLIAÇÃO DO INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO .................................................................................... 108

VI – MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO .......................................................................................................... 110

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PLANO MUNICIPAL DE DUARTINA – Ano 2015

APRESENTAÇÃO

Educação é um direito público e subjetivo respaldado por Leis. Assim sendo, não haveria de se lutar por ela, se houvesse a obediência às leis, que são muitas, como já foi dito. Por muito tempo e até os dias de hoje, fala-se muito em assegurar o direito à educação com a oferta de vagas nas escolas públicas. Isto não significa que estamos assegurando o direito à educação. Para que asseguremos esses direitos outros fatores, além da oferta de vagas, temos que levar em consideração. São eles:

01- educação de qualidade- educação na qualidade requer qualidade na educação. Sendo assim, muitos aspectos devem ser observados. Devemos garantir o acesso à educação aos nossos alunos com pessoal de alta competência e profissionalismo, ofertando a esses profissionais salários dignos e formação continuada. Relativamente aos prédios escolares, estes devem ter e manter uma infraestrutura de elevada qualidade inclusive para receber os alunos com necessidades especiais. As escolas devem ter todos os materiais pedagógicos e em quantidade suficiente, inclusive para os portadores de deficiência. O ensino e a aprendizagem devem estar focados no desenvolvimento sustentável e nas competências para a vida e, não só na aprendizagem do ler e escrever e calcular. Assim, podemos dizer que nossa educação vai de encontro com a definição da educação apregoada pela UNESCO que diz “Uma educação de qualidade deve ser baseada num quadro de direitos humanos e abordar áreas recentes como a diversidade cultural, multilinguismo na educação, paz e não violência, desenvolvimento sustentável e competências para a vida”.

02- oportunidades iguais – são as oportunidades iguais que vão combater a exclusão e a pobreza, entre outros. Não se pode aceitar “escola rica para os ricos e escola pobre para os pobres”. Neste sentido, a escola pública deve estar atenta inclusive com os deveres de casa quando os professores solicitam que os alunos desenvolvam atividades extraclasses aos seus alunos, ou seja, quais as condições existentes desses alunos; teriam eles acesso a livros e outros materiais para executar o que lhes foi solicitado? Oportunidades iguais também estão relacionadas à garantia da educação aos alunos que apresentam qualquer tipo de deficiência ou necessidades especiais. As oportunidades iguais dizem respeito também à acessibilidade em todo o prédio escolar: banheiros; salas de aula; pátio; quadra de esportes; laboratórios e outros ambientes que deverão ter condições de acessibilidade, inclusive em seu entorno.

03- educação para o pleno desenvolvimento humano – como já dito anteriormente, educação não se resume no fato da criança aprender a ler, escrever e calcular. De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos a educação deve “visar à plena expansão da personalidade humana ao reforço dos direitos do homem e das liberdades fundamentais e, deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos” (...). Nesta linha de pensamento ainda citamos a Convenção Internacional sobre o Direito das Crianças assinada e ratificada pelo Brasil que afirma sobre o tipo de educação que todas as crianças têm direito e que deve “promover o desenvolvimento da personalidade da criança, dos seus dons e aptidões mentais e físicos nas medidas das suas potencialidades” e, “preparar a criança para assumir as responsabilidades da vida numa sociedade livre, num espírito de compreensão, paz, tolerância, igualdade entre os sexos e de amizade entre todos os povos, grupos étnicos, nacionais e religiosos e com pessoas de origem indígena”.

Partindo desses pressupostos a elaboração do Plano Municipal da Educação tem como diretrizes assegurar o acesso de todas as crianças e jovens em todas as etapas da educação pública da Pré-escola, Ensino Fundamental e Médio, assegurando, inclusive, o acesso ou a

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continuidade de estudos na educação básica àqueles que não tiveram acesso na idade própria; assegurar aos educandos com necessidades especiais a oferta de educação escolar na rede regular de ensino; ofertar, respeitando os documentos legais, a educação profissional, visto que muitos jovens e adultos não optam por cursar uma universidade e o mercado de trabalho necessita desses profissionais; contemplar, em seguida, o ensino superior conforme as prioridades constitucionais e legais, tudo isso, valendo-se das premissas: educação de qualidade; oportunidades iguais e educação para o pleno desenvolvimento humano.

1 - PLANO MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO

O Plano Municipal de Educação de Duartina – PME é um documento legal que retrata a

política pública educacional deste município. O Plano Municipal de Educação, documento ora apresentado, constitui-se em um conjunto de reflexões, de intenções, de medidas e ações que respondem ás demandas reais do município, centradas em estratégias de curto, médio e longo prazo.

Este Plano Municipal de Educação tem como objetivo o aperfeiçoamento da participação cidadã, a gestão democrática, o financiamento da educação, a atualização do currículo, a valorização dos profissionais do magistério, a indicação das responsabilidades, atribuições concorrentes, complementares e colaborativas entre os entes federados e o sistema de ensino do município, contemplando metas e estratégias pautadas nas dez (10) diretrizes do Plano Nacional da Educação.

A elaboração do Plano Municipal de Educação em cumprimento a Lei Federal nº 13.005 de 25 de junho de 2014 é resultado de um processo de construção coletiva, que teve seu início quando a Diretoria de Educação participou da Conferência Intermunicipal de Educação, polo Bauru nos dias 19 e 20 de junho do ano de 2013, quando se discutiu o “Plano Nacional de Educação na Articulação do Sistema Nacional de Educação: Participação Popular, Cooperação Federativa e Regime de Colaboração e seus eixos temáticos”. Esta Conferência Intermunicipal teve como resultado o debate do documento-base com as diretrizes do Plano Nacional de Educação e, também, a escolha dos 100 (cem) delegados para a etapa da Conferência Estadual e, na sequência, a Conferência Nacional da Educação – CONAE 2014.

Para que houvesse a elaboração do Plano Municipal da Educação, muito debate com os representantes do magistério aconteceram, objetivando a construção de um plano voltado à realidade e às necessidades específicas do município tendo por base o documento legal - Plano Nacional da Educação.

2 - DIRETRIZES QUE ORIENTAM O PLANO MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO

EXIGÊNCIA LEGAL “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada

com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. (art. 205 da Constituição Federal).

Muitos são os documentos legais que versam sobre o direito à educação: a Constituição Federal; a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/1996); o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8069/90), inclusive a Lei Orgânica do Município (artigos 130 a 135), além de Campanhas de Mobilização Social pela Educação que lutam por esse direito.

Em se tratando das exigências legais no que concerne à elaboração do Plano Municipal, o artigo 214 da Constituição Federal diz “a lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração plurianual, visando à articulação e ao desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis e à integração das ações do Poder Público que conduzam à: I- erradicação do analfabetismo; II- universalização do atendimento escolar; III- superação das desigualdades

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 6

educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação; IV- melhoria da qualidade de ensino; V- formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos em que se fundamenta a sociedade; VI- promoção do princípio da gestão democrática da educação pública; VII- promoção humanística, científica e tecnológica do País; VIII- estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do Produto interno Bruto – PIB, que assegure atendimento às necessidades de expansão, com padrão de qualidade e equidade; IX- valorização dos (as) profissionais da educação; X- promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade socioambiental”.

Com a promulgação da Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996 que, no seu artigo 87 diz: “É instituída a Década da Educação, a iniciar-se um ano a partir da publicação desta Lei” e seu § 1º diz: “A União, no prazo de um ano a partir da publicação desta Lei, encaminhará ao Congresso Nacional, o Plano Nacional de Educação, com diretrizes e metas para os dez anos seguintes, em sintonia com a Declaração Mundial sobre Educação para Todos” é que, a partir do ano 2001 instituiu-se, no Congresso Nacional, o Plano Nacional da Educação pela Lei Federal nº 10.172.

A Lei Federal nº 10.172, de 09 de janeiro de 2001 que instituiu o Plano Nacional de Educação (PNE) em cumprimento ao artigo 214 da Constituição Federal, definiu objetivos gerais para um período de 10 anos, contendo nele, diretrizes de ações, objetivos e metas quantificadas sobre 11 temas educacionais, partindo de um diagnostico da realidade daquela época. Foram eles: Educação Infantil; Ensino Fundamental; Ensino Médio; Educação Superior; Educação de Jovens e Adultos; Educação à distância e tecnologias educacionais; Educação tecnológica e formação profissional; Educação Especial; Educação indígena; Magistério da educação básica e Financiamento e Gestão.

Em cumprimento a essa Lei Federal, o município de Duartina elaborou o Plano Municipal de Educação aprovado pela Lei nº 1.741 de 27 de maio de 2004. Esse Plano Municipal de Educação foi elaborado atendendo às necessidades do município vigendo de 2003 a 2013, com base nos objetivos e metas traçadas pela Lei Federal nº 10.172/2001.

Passados mais de dez anos da vigência da primeira Lei que instituiu a elaboração do Plano de Educação, foi aprovada a nova Lei Federal nº 13.005, de 25 de junho de 2014 com vigência por 10 (dez) anos com vistas ao cumprimento do disposto no artigo 214 da Constituição Federal, com novas (dez) diretrizes.

São diretrizes do Plano Nacional de Educação (artigo 2º da Lei nº 13.005/2014): I- erradicação do analfabetismo; II- universalização do atendimento escolar; III- superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e

na erradicação de todas as formas de discriminação; IV- melhoria da qualidade da educação; V- formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos

em que se fundamenta a sociedade; VI- promoção do princípio da gestão democrática da educação pública; VII- promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País; VIII- estabelecimento de metas de aplicação de recursos públicos em educação como

proporção do produto Interno Bruto – PIB, que assegure o atendimento às necessidades de expansão, com padrão de qualidade e equidade;

IX- valorização dos (as) profissionais da educação; X- promoção dos princípio do respeito aos direitos, à diversidade e à sustentabilidade

socioambiental. Outro documento legal que deve ser observado na elaboração/adequação do Plano

Municipal de Educação é o Decreto nº 6.094 de 24 de abril de 2007 que dispõe sobre a implementação do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, pela União Federal, em regime de colaboração com Municípios, Distrito Federal, e Estados, e a participação das famílias e da comunidade, mediante programas e ações de assistência técnica e financeira, visando à mobilização social pela melhoria da qualidade da educação básica.

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 7

Diz o artigo 1º do Decreto nº 6.094: “O Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação é a conjugação dos esforços da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, atuando em regime de colaboração, das famílias e da comunidade, em proveito da melhoria da qualidade da educação básica”.

A importância da adesão ao Compromisso pelos municípios decorre da possibilidade de repasses financeiros por parte da União, com vistas à consecução de vinte e oito (28) diretrizes emanadas do artigo 2º do Decreto nº 6.094/2007.

Foi, a partir deste Decreto 6.094/2007, que surgiu o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Diz o artigo 3º “A qualidade da educação básica será aferida, objetivamente, com base no IDEB, calculado e divulgado periodicamente pelo INEP, a partir dos dados sobre o rendimento escolar, combinados com o desempenho dos alunos constantes do censo escolar e do Sistema de Avaliação da Educação Básica – SAEB, composto pela Avaliação Nacional da Educação Básica – ANEB e a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Prova Brasil)”.

A partir da adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, além da avaliação externa implantando o IDEB, todas as transferências voluntárias e assistência técnica do Ministério da Educação-MEC aos Municípios, Estados e Distrito Federal ficaram vinculados a outras adesões – adesão ao Plano de Metas – PDE e à elaboração do Plano de Ações Articuladas - PAR. O PAR – Plano de Ações Articuladas é a base para qualquer termo de convênio ou de cooperação que possa ser firmado entre o Ministério da Educação e o ente apoiado.

Ao aderir ao PDE – Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, o município de Duartina realizou um diagnóstico minucioso da realidade local a partir de quatro (04) dimensões. Foram elas: 1- Gestão Educacional; 2- Formação de Professores e dos Profissionais de Serviço e Apoio Escolar; 3- Práticas Pedagógicas e Avaliação; 4- Infraestrutura Física e Recursos Pedagógicos.

O Município de Duartina aderiu ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e elaborou do Plano de Ações Articuladas – PAR - no ano de 2009 com vigência até o ano de 2010. Em 2011, o PAR foi reelaborado com vigência até o ano de 2014.

Da adesão ao Plano de Ações Articuladas e como resultado desse minucioso diagnóstico, foi solicitada aquisição de um ônibus rural escolar via convênio firmado com o FNDE, o que nos foi concedido por meio da adesão ao registro de preços – SIGARP, pelo Programa Caminho da Escola com recursos do próprio FNDE, além de mobiliário (conjunto de cadeiras e carteiras para alunos do Ensino Fundamental) este, ainda no aguardo para entrar na adesão ao registro de preços – SIGARP.

Como já citado anteriormente, o Município de Duartina prevê, em sua Lei Orgânica, a criação do Plano Municipal de Educação, que deve ser elaborado em consonância com o Plano Nacional e Estadual de Educação. Diz o artigo 134 da Lei Orgânica do Município de Duartina: “Artigo 134 – O Plano Municipal de Educação, de duração plurianual, estabelecido em lei, em consonância com o Plano Nacional e Estadual, é de responsabilidade do Poder Executivo, elaborado pelo Conselho de Educação Municipal sob a coordenação do Diretor da Educação, consultada a Câmara dos Vereadores a partir do diagnóstico das necessidades levantadas”.

Em razão das novas diretrizes emanadas pela Lei Federal nº 13.005/2014, e feita uma análise criteriosa do Plano Municipal com vigência de 2003 -2013 há necessidade de uma adequação ao Plano já aprovado pela Lei Municipal nº 1741 de 27 de maio de 2004.

Com a finalidade de se adequar o Plano Municipal de Duartina, com objetivos e metas projetadas para o período de 2014 -2024, e com base no artigo 8º da Lei 13.005/2014, o Conselho Municipal, em reunião ordinária do dia 1º de agosto do corrente ano indicou os representantes que participariam dos estudos para a adequação do novo Plano Municipal de Educação e, eles foram nomeados pela Portaria nº 4506 de 08 de agosto de 2014.

O processo de elaboração do Plano Municipal de Educação deu-se envolvendo as seguintes etapas: Diagnóstico geoeconômico cultural do município; Diagnóstico da demanda escolar; Diagnóstico da oferta de educação municipal e estadual; Diagnóstico da oferta federal; Diagnóstico da oferta de instituições sem fins lucrativos; Diagnóstico da oferta privada de instituições com fins lucrativos; Diagnóstico dos recursos humanos; Diagnóstico dos recursos financeiros; Produção do Diagnóstico final.

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A partir de então, como primeira etapa do processo, em reunião, foi apresentado aos representantes um roteiro para iniciar a elaboração do Plano Municipal de Educação, quando também foi determinado que, a cada passo da elaboração, fosse levado para discussões nas reuniões semanais das unidades escolares (Horário de trabalho pedagógico coletivo – HTPC).

Desse roteiro, foram realizadas diversas reuniões com o objetivo de discutir traçar o documento base com diretrizes, metas e objetivos, em consonância com o Plano Nacional de educação decênio 2014 – 2024, para ser entregue ao Prefeito Municipal e Câmara de Vereadores.

Registro da 1ª Reunião com os Integrantes da Comissão de Preparação e Elaboração do Plano Municipal de Educação. (Pauta da 1ª Reunião)

3 - PASSOS PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO

“O que é; quem faz; por que fazer e como fazer”.

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DA EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO. (até 10/10/2014) (é um processo de levantamento e análise de dados para subsidiar o planejamento das ações

relacionadas à educação do município).

Deve conter os seguintes subitens: 3.1 Informações Gerais do Município

(é importante identificar aspectos históricos e culturais do município)

3.1.1 Informações gerais - População por faixa etária; - Índice de desenvolvimento humano:- - Renda de Receita per capta; - Percentual da população em estado de pobreza e indigência; - Taxa de mortalidade infantil; - Distribuição da população na zona rural e urbana. 3.1.2 Equipamentos e serviços

(é importante mapear quais equipamentos e serviços estão ao alcance da população). - Assistência Social; - Cultura; - Esporte e Lazer; - Saúde; 3.1.3 Recursos Financeiros

(recursos federais; acompanhamento e controle da execução orçamentária, financeira e patrimonial; renda dos moradores; receita e despesa; atividades econômicas existentes no município, identificando as principais fontes de renda dos moradores). - Receitas municipais dos últimos três anos; - Despesas municipais nos últimos três anos; - Despesas com a educação, por ensino nos últimos três anos. 3.1.4 Primeiras análises.

(todos os dados acima levantados oferece um panorama e possibilita, desde já, alguns questionamentos). - Como é a população do município? Jovem? Idosa?

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 9

- O que o IDH diz sobre a cidade? - Que tipos de serviços e equipamentos existem à disposição? Como eles são usados? - Que tipo de serviço ou equipamento falta na cidade? -Que espaços podem ser usados para ações relacionadas à educação? - Como se distribui a renda no município? Qual a principal fonte de recursos? - Como se distribuem os recursos financeiros no município?

3.2 Informações sobre a Educação no Município

(Escolas municipais; estaduais; particulares e filantrópicas). 3.2.1 Panorama da Educação no Município

(para facilitar a síntese e a análise dos dados, podem-se dividir os subgrupos para realizar pesquisas por nível e modalidade de Educação: Educação Infantil; Ensino Fundamental; Ensino Médio; Educação de Jovens e Adultos e Educação Especial). Importante constar:- - Quantidade, localização e infraestrutura das escolas; - Número de matrículas (zona urbana; zona rural e total geral); - Número de professores; - Equipe multiprofissional (se houver); - Número de crianças por professor; - Média de alunos por sala; - Graduação dos professores; - Taxa de analfabetismo por faixa etária; - Taxa de abandono escolar; - Taxa de distorção idade-série; - Taxa de aprovação e reprovação. 3.2.2 Panorama do Órgão Gestor - Profissionais que atuam nas escolas municipais denominando cargo e lotação; - Jornada de trabalho dos professores; - Programas e projetos sociais implantados no município; - Programas e projetos voltados especificamente para:

Escolas Municipais; Atendimento socioeducativo; Atendimento de famílias e comunidades; Formação das equipes escolares; Suporte à rede escolar como: Merenda; transporte; livros didáticos; construção e manutenção de escolas. Programas se projetos realizados em parceria com a Secretaria Estadual de Educação; com o Governo Federal e com outros parceiros.

Observações:

1ª) Com relação à Educação de Jovens e Adultos, é importante ter acesso à estimativa da demanda não atendida. 2ª) Identificar na Educação Especial, as modalidades oferecidas. Com relação à inclusão de crianças e adolescentes nas classes regulares de Educação Infantil e Ensino Fundamental, é preciso identificar as condições de trabalho oferecidas aos professores e se os professores recebem formação específica.

3.2.3 Índices, provas nacionais e sistema de avaliação - Prova Brasil; IDEB; - SARESP; IDESP; - ENEN.

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 10

a) Primeiras análises e questionamentos

Após o levantamento desses dados, é necessário traçar um panorama com informações sobre a educação e descrever as ações que serão desenvolvidas. Para facilitar a redação da elaboração das ações, podemos ter como guia alguns questionamentos sobre temas como:

a.1. - Crianças e adolescentes nas escolas. - As crianças do município estão na escola? O município possui levantamento

atualizado do número de crianças fora da escola? - O município dispõe de mecanismo para captar dados sobre crianças que se

encontram fora da escola? - Onde moram as crianças que não estão na escola? Por que elas não estão

matriculadas? - A quantidade de matrículas na zona rural e urbana é proporcional à distribuição

da população nessas áreas? Se não, por quê? - Qual o percentual de alunos no nível abaixo do proficiente em Língua Portuguesa

e Matemática? E em cada escola? Há desigualdade entre as escolas? Há necessidade de priorizar mais o apoio a algumas?

- O que esses dados dizem sobre a realidade educacional do município?

a.2 - Acesso e infraestrutura. - Como está o acesso às escolas? - Há adequação dos espaços para a Educação Infantil? - As escolas são acessíveis?

a.3. - Gestão e educação do município. - Como o órgão gestor organiza sua rotina? Realiza reuniões periódicas? Possui algum registro público das decisões, responsabilidades e tarefas? - Quais as maiores dificuldades encontradas por essa equipe no cotidiano? - O órgão gestor faz visitas às escolas? Levam algum roteiro de perguntas ou de registro que possa ser acessado? O Foco da visita é no apoio/acompanhamento pedagógico ou tem cunho mais burocrático? - Com que objetivo o grupo gestor monitora as escolas?

a.4. - Canais de informações e participação. - Como se dá o fluxo de informações. - Se ocorrem reuniões do Gestor Municipal de Educação com o coletivo de educadores das unidades escolares; diretores; professores coordenadores; professores; pais e alunos e, com que frequência. - Se ocorrem reuniões da direção escolar com o coletivo de funcionários das unidades escolares; professores, pais e alunos e, com que frequência. - Se ocorrem reuniões nas escolas do Conselho de Classe/Série/Ano e reuniões de pais, e com que frequência. - Se há e como funcionam mecanismos de participação, como o Conselho Municipal da Educação; o Conselho do FUNDEB; o Conselho de Alimentação Escolar; os Conselhos Escolares e a Associação de Pais e Mestres. - Como se dá a relação e a participação da comunidade escolar.

a.5. – Caracterização da gestão de pessoas. - Quais são os critérios para seleção formação e avaliação de funcionários? - Há a existência ou a implantação de planos de cargos e carreira do Magistério?

a.6. – Informações sobre a gestão da educação no município. - A gestão acompanha a realidade das escolas? - As decisões estão pautadas em problemas da comunidade?

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 11

- É uma gestão transparente? - Há canais de participação para os cidadãos? - As ações são articuladas ou há fragmentação no trabalho?

3.3 Sínteses

É a compilação dos dados sobre a realidade local relacionada à educação e algumas análises. Com isso, é possível conhecer os principais desafios e demandas relacionadas à política educacional do município.

É imprescindível que o grupo reflita bastante sobre as questões que cercam os desafios identificados na avaliação diagnóstica, tendo sempre como referência os princípios e os eixos da educação nacional.

ELABORAÇÃO DOS OBJETIVOS, METAS E AÇÕES DO P.M.E. (até 26/01/2015)

1º - O que é. Os objetivos, metas e ações do P.M.E. são desenhados a partir da síntese dos principais

desafios e demandas do município, que vierem à tona a partir da avaliação diagnóstica. É o P.M.E. começando a tomar forma.

2º - Quem faz. O Grupo de trabalho do P.M.E.

3º Por que fazer. Para que o P.M.E. possa ser implementado com maior facilidade e seja um potencial

estratégico de aprimoramento da educação, é importante estabelecer os objetivos, as metas e as ações, a partir da avaliação diagnóstica.

4º Como fazer. A partir da avaliação diagnóstica, identificar as necessidades e as possibilidades fazendo

um exercício, refletindo sobre a estrutura do documento do P.M.E. levando em conta as seguintes questões:

1ª- Quais deverão ser nossos objetivos para responder/resolver os problemas/desafios identificados? 2ª- Quais metas pode(m) ser definida(s) para a concretização dos objetivos levantados? 3ª- Que ações podemos sugerir para alcançar a(s) meta(s) proposta(s)? 4ª- Quais são os prazos necessários? (curto; médio e longo prazo). 5ª- Existem estratégias que podemos utilizar no desenvolvimento dessas ações? 6ª- Quais recursos são necessários para desenvolvermos as ações e alcançarmos asa metas?

- Recursos materiais; - Recursos técnicos e humanos (equipe); - Recursos financeiros; - Podemos dimensionar (quantificar) esses recursos? Onde/como podemos buscar auxílio para esse dimensionamento? Como ampliar as fontes de financiamento? - Diante das ações e estratégias propostas e dos recursos disponíveis e ou necessários, qual seria o cronograma para a conclusão de cada meta e do seu alcance?

DEFININDO CONCEITOS

OBJETIVOS: é a expressão do que se pretende fazer para superar uma determinada situação identificada na avaliação diagnóstica e considerada crítica.

META: é uma estratégia a ser seguida, uma diretriz mais geral. Uma meta pode ter sob sua orientação mais de uma ação.

AÇÕES: iniciativas que serão realizadas com intenção de alcançar a meta e o objetivo propostos.

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 12

EXEMPLO: (município fictício)

Objetivo: garantir acesso à educação infantil.

Meta: ampliar progressivamente a oferta de Educação Infantil para as crianças de até 03 anos de idade, de forma a atender, até 2020, 50% dessa população.

Ações: 1ª - investir na construção de Centros de Educação Infantil em áreas de periferia e rurais onde não exista essa modalidade de atendimento.

2ª - Captar recursos junto a órgãos governamentais e elaborar projetos para melhoria/ ampliação/construção de novos espaços.

Estratégias: Utilização de dados do censo populacional e de dados estatísticos da Secretaria de Saúde (P.S.F.) para localização do nº de crianças nessa faixa etária em cada periferia e na zona rural para determinar a localização da carência/necessidade de unidade escolar, aliado com o órgão da Prefeitura Municipal responsável pela localização de terreno para a construção essa escola.

Recursos Financeiros e Materiais: Obter do F.N.D.E., por meio do P.A.R. (Programa de Ações Articuladas) a construção de creche/escola da PROINFÃNCIA além dos equipamentos e do mobiliário.

Recursos Humanos: Contratação pela Prefeitura Municipal, por meio de concurso público, pessoal necessário para essa nova unidade escolar.

Pessoal Responsável: Diretoria Municipal da Educação e Prefeitura Municipal.

AVALIAÇÃO

Cabe ao Conselho Municipal da Educação; ao Conselho do FUNDEB; aos integrantes nomeados por Portaria do Chefe do Executivo; aos educadores; aos gestores e, ao Órgão Gestor monitorar e avaliar o Plano Municipal da Educação anualmente seguindo as orientações emanadas da Secretaria de Articulação e Sistemas de Ensino – (SASE/MEC).

4 - ROTEIRO DO PME

4.1 Apresentação

a. Histórico da Construção do Plano Municipal de Educação

Redigir um texto breve que apresente o processo de construção, os atores envolvidos, os desafios superados.

b. Diretrizes que orientam o P.M.E. Redigir um texto que apresente a questão da educação como direito de todos se as diretrizes que utilizamos durante todo o processo: acesso e permanência, gestão democrática da educação e qualidade da educação.

4.2 Diagnóstico da Educação em Duartina

Introduzir um texto do diagnóstico final que deve seguir em linhas gerais, a estrutura abaixo (que é a mesma que foi sugerida durante o processo de construção do diagnóstico, só que em forma de texto e não mais em pergunta e resposta).

4.2.1 Informações Gerais do Município

4.2.1.1 Contexto histórico e cultural do município.

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 13

4.2.1.2 Atividades econômicas existentes no município. 4.2.1.3 Condições de vida da população

Fontes de renda dos moradores. Renda e receita per capita (R$) População por faixa etária. Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) Índice de Desenvolvimento Infantil (IDI). Percentual da população em estado de pobreza e indigência. Taxa de mortalidade infantil. Taxa de analfabetismo de quinze anos ou mais. Taxa de analfabetismo por faixa etária.

4.2.1.4 Serviços presentes no município.

Equipamentos da Assistência Social. Equipamentos culturais. Espaços e equipamentos de esporte e lazer. Equipamentos da saúde. Outros espaços e equipamentos.

4.2.2 Estrutura da Educação no Município

4.2.1.1 Estrutura da Secretaria Municipal de Educação.

Constituição da equipe central. Quais são as maiores dificuldades encontradas na execução das tarefas

cotidianas. Quais são as maiores dificuldades encontradas no planejamento da

Secretaria Municipal de educação? Quais são os pontos fortes da equipe? Indique as principais estratégias utilizadas para o acompanhamento e a

avaliação do processo educacional desenvolvido nas escolas. Qual é a intenção ou objetivo pedagógico do órgão central quando realiza

essas ações? A equipe da SME tem uma forma definida de organizar sua rotina? Tem

reuniões periódicas, registros das decisões e encaminhamentos e definição de tarefas, prazos e responsabilidades?

4.2.1.2 Planos educacionais existentes

Quais os planos que o município possui? As escolas têm Projeto Político Pedagógico (PPP)? Como está implementado?

Orienta as ações desenvolvidas pelas escolas? A equipe da SME acompanha o andamento do PPP das escolas? De que forma?

4.2.1.3 Recursos financeiros: receitas e despesas

Receitas municipais nos últimos três anos (R$). Despesas municipais nos últimos três anos (R$). Receitas da educação nos últimos três anos (R$). Despesas com educação por sub função nos últimos três anos (R$).

4.2.1.4 Panorama da educação básica no município.

Escolas, localização, nível de ensino e matrículas. Infraestrutura das escolas do município.

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Instalações existentes nas escolas do município. Equipamentos das escolas do município. Profissionais que atuam nas escolas municipais. Cargo e lotação. Jornada de trabalho dos professores.

4.2.1.5 Programas e projetos sociais implementados no município.

Programas e projetos da Secretaria Municipal de Educação. Programas e projetos voltados ao atendimento socioeducativo. Programas e projetos voltados ao atendimento de famílias e comunidades. Programas e projetos voltados à formação das equipes escolares. Programas e projetos voltados ao suporte à rede escolar, como: merenda;

transporte; livros didáticos; construção e manutenção de escolas. Programas e projetos realizados em parceria com a Secretaria Estadual de

Educação e outros parceiros. 4.3 Gestão Democrática da Educação

4.3.1 Canais de informação e participação 4.3.1.1 Fluxo de informações 4.3.1.2 Há reuniões periódicas do Gestor Escolar com os diferentes públicos? 4.3.1.3 Quais seriam e qual a periodicidade? 4.3.1.4 Há reuniões periódicas na escola com pais e do Conselho de Classe e ou 4.3.1.5 Ano? Qual a periodicidade? 4.3.1.6 Há outras reuniões nas escolas? Quais? 4.3.1.7 Mecanismos de participação.

4.3.2 Gestão de pessoas.

4.3.2.1 Critérios para seleção de funcionários. 4.3.2.2 Legislação.

4.4 Níveis e Modalidades da Educação

4.4.1 Educação Infantil

4.4.1.1 Democratização do acesso e permanência. 4.4.1.2Número de matrícula por escola e localização. 4.4.1.3Média de crianças por professor. 4.4.1.4 A distribuição de matrículas nas zonas rural e urbana é proporcional à população? 4.4.1.5 Em caso negativo, explique os possíveis motivos. 4.4.1.6 Demanda não atendida. 4.4.1.7 O município dispõe de mecanismos para captar dados sobre crianças fora da escola? 4.4.1.8 O município possui levantamento atualizado do número de crianças fora da escola? 4.4.1.9 Qualidade na educação. 4.4.1.10 Formação de professores (creche). 4.4.1.11 Formação de professores (pré-escola).

4.4.2 Ensino Fundamental 4.4.2.1 Democratização do acesso e permanência. 4.4.2.2 Escolas do município que oferecem Ensino Fundamental, por número de matrícula.

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4.4.2.3 Demanda não atendida. 4.4.2.4 O município possui levantamento atualizado do número de crianças fora da escola? 4.4.2.5 Permanência na escola. 4.4.2.6 Taxa de abandono. 4.4.2.7 Distorção idade-série (ano). 4.4.2.8 Qualidade da educação. 4.4.2.9 Formação dos professores (séries iniciais). 4.4.2.10 Formação dos professores (séries finais). 4.4.2.11 Média de alunos por sala. 4.4.2.12 Taxa de aprovação e reprovação. 4.4.2.13 Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). 4.4.2.14 Resultado das avaliações externas.

4.4.3 Ensino Médio

4.4.3.1 Democratização do acesso e permanência. 4.4.3.2 Escolas que oferecem Ensino Médio e matrículas por série. 4.4.3.3 Qualidade na educação. 4.4.3.4 Taxa de aprovação, reprovação e abandono. 4.4.3.5 Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IBED). 4.4.3.6 Resultado de Avaliações Externas – média do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). 4.4.3.7 Distorção idade-série. 4.4.3.8 Ensino Profissionalizante. 4.4.3.9 Há, no município, escola com ensino profissionalizante? 4.4.3.10 Em caso negativo, há solicitação explícita dessa modalidade de ensino pela comunidade?

4.4.4 Educação de Jovens e Adultos

4.4.4.1 Democratização do acesso e permanência. 4.4.4.2. Escolas, séries e número de matrículas. 4.4.4.3. O município possui levantamento atualizado da demanda não atendida? 4.4.4.4. Estimativa da demanda não atendida. 4.4.4.5. Qualidade na educação. 4.4.4.6. Formação dos educadores. 4.4.4.7. Existe algum plano de adequação curricular para a Educação de jovens e Adultos?

4.4.5 Educação Especial

4.4.5.1 Democratização do acesso e permanência. 4.4.5.2 Qual (ais) modalidade(s) oferecida(s) para a Educação Especial. 4.4.5.3 Caso haja no município atendimento de crianças portadoras de necessidades especiais em classes regulares da Educação Infantil e Ensino Fundamental, identifique as condições de trabalho oferecidas aos professores. 4.4.5.4 Em caso positivo os professores recebem ou receberam formação específica para atender os alunos com necessidades especiais?

4.4.6 Ensino Superior

4.4.6.1 Democratização do acesso e permanência. 4.4.6.2Instituições de Ensino Superior e matrículas por curso. 4.4.6.3 Qualidade na educação. 4.4.6.4 Taxa de aprovação, reprovação e abandono. 4.4.6.5 Resultado de avaliações externas.

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OBJETIVOS METAS E AÇÕES DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Inserir as propostas já descritas, apresentando os objetivos, as metas, as ações e as estratégias formuladas para cada problema.

1. Estrutura da Educação no município

1.1. Constituição, organização e funcionamento dos órgãos gestores. 1.2. Estrutura, equipamentos e funcionamento das unidades escolares. 1.3. Recursos financeiros da educação. 1.4. Profissionais da educação. 1.5. Estrutura e funcionamento dos serviços de apoio (alimentação, transporte).

2. Gestão democrática da educação

3. Níveis e modalidades da educação

3.1. Educação Infantil 3.1.1. Qualidade da educação - Objetivos - Metas - Ações 3.1.2. Acesso e permanência - Objetivos - Metas - Ações

3.2. Ensino Fundamental 3.2.1. Qualidade na educação - Objetivos - Metas - Ações 3.2.2. Acesso e permanência - Objetivos - Metas - Ações

3.3. Ensino Médio 3.3.1. Qualidade da Educação - Objetivos - Metas - Ações 3.3.2. Acesso e permanência - Objetivos - Metas - Ações

3.4. Ensino Profissionalizante 3.4.1. Qualidade da educação - Objetivos - Metas - Ações 3.4.2. Acesso e permanência - Objetivos - Metas - Ações

3.5. Educação de Jovens e Adultos

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 17

3.5.1. Qualidade da Educação - Objetivos - Metas - Ações 3.5.2. Acesso e permanência - Objetivos - Metas - Ações

3.6. Educação Especial 3.6.1. Acesso e permanência - Objetivos - Metas - Ações

3.7. Ensino Superior 3.7.1. Qualidade da Educação - Objetivos - Metas - Ações 3.7.2. Acesso e permanência - Objetivos - Metas - Ações

PORTAIS PARA ACESSO AOS DADOS EDUCACIONAIS

1- Censo Escolar – http://portal.inep.gov.br/básica-censo – conjunto de dados

estatístico-educacionais de âmbito nacional realizado todos os anos e coordenado pelo Inep, com informações da educação básica, que abrange as suas diferentes etapas e modalidades com dados sobre estabelecimentos, matrículas, funções docentes, movimento e rendimento escolar, partilha de interesses, ideias, discursos, visões e informações.

2- Todos pela Educação – http://www.todospelaeducacao.org.br/educação-no-brasil – possui os dados das cinco metas estabelecidas pelo movimento Todos pela Educação referente a atendimento, alfabetização, desempenho, conclusão e investimento direto na educação básica.

3- Fundação SEADE – www.seade.gov.br – O Seade, fundação vinculada à Secretaria Estadual de Planejamento e Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo, é hoje um centro de referência nacional na produção e disseminação de análise e estatística socioeconômica e demográfica. Neste site eletrônico podem ser encontradas informações estatísticas sobre os seguintes temas: Administração Pública; Condições de Vida; Economia; Educação; Eleições; Justiça e Segurança; População e Estatísticas Vitais; Saúde; Trabalho e outros.

4- IBGE – www.ibge.gov.br – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística se constitui no principal provedor de dados e informações do país, que atendem às necessidades dos mais diversos segmentos da sociedade civil, bem como dos órgãos das esferas governamentais federal, estadual e municipal.

5- FNDE – www.fnde.gov.br – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica. Neste site podem ser obtidas informações sobre Recursos Financeiros percebidos pelo Município na área da Educação.

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I - DIAGNÓSTICO DA EDUCAÇÃO EM DUARTINA

1 - INFORMAÇÕES GERAIS DO MUNICÍPIO

a - Contexto histórico e cultural do município. Essas terras foram habitadas por famílias brasileiras que perceberam que eram terras

férteis e assim formou-se um pequeno povoado. Com a chegada da estrada de ferro, esse povoado foi crescendo. Uma das famílias aqui instalada foi a do Sr. Teodósio Lopes Pedroso, a quem foi atribuído à fundação do patrimônio em 13 de dezembro do ano de 1920, o qual se chamou de Patrimônio de Santa Luzia, homenagem à Santa Luzia.

Em 16 de dezembro do ano de 1922, pela Lei nº 1893, o Patrimônio de Santa Luzia passou a ser Distrito de Paz com o nome de Santa Luzia do Serrote abrangendo o Distrito Policial de Gralha (hoje, cidade de Lucianópolis). Em 11 de dezembro de 1926, pela Lei nº 2.151, o Distrito de Santa Luzia do Serrote, passa a ser considerado Município e recebe o nome de Duartina em homenagem ao então Bispo da cidade de Botucatu Don Carlos Duarte da Costa. Em 30 de dezembro do ano de 1955, Duartina passou a ser comarca pela Lei nº 2.456.

O município de Duartina pertence à mesorregião de Bauru. A mesorregião de Bauru é uma das quinze (15) mesorregiões do Estado de São Paulo e é formada pela união de cinquenta e seis (56) municípios agrupados em cinco (05) microrregiões. São eles: Avaré; Bauru; Botucatu; Jaú e Lins.

A área total do município de Duartina é de 264,281 Km2 com uma população de 12251 habitantes (dados extraídos do Censo do ano de 2010), cuja densidade demográfica (habitantes/km2) é de 46,31.

Duartina está localizada no Centro Oeste do Estado de São Paulo, fazendo divisa com os municípios de Avaí; Cabrália Paulista; Lucianópolis; Gália; Piratininga e Fernão. Dista a 360 km da cidade de São Paulo e, é servida, pelas rodovias Castelo Branco; Marechal Rondon e João Ribeiro de Barros. É banhada pelos rios Alambari; Ribeirão da Água do Braz; Ribeirão da Água Branca e Ribeirão Serrote. Está a 520 metros acima do nível do mar e fica a 22º24’52’’ de latitude sul e 49º24’14” de longitude oeste.

b - Atividades econômicas existentes no município.

As atividades econômicas do município de Duartina estão distribuídas em três setores. São eles:

- setor primário – (agropecuária e extrativismo): grande parcela de renda do município advém das atividades da agropecuária e das culturas de citros, cereais, café e amora. Tanto o comércio como as empresas prestadoras de serviços presentes no município têm, suas movimentações financeiras atreladas às atividades agropecuárias. Os pecuaristas aplicam altas tecnologias, desde a adubação de pastagem, pastejo rotativo, cruzamento industrial e melhoramento com transferência de embriões. Os agropecuaristas recebem orientações da Secretaria de Tecnologia e participam de cursos de reciclagem.

- setor secundário – (indústrias e construção civil): o setor industrial está em fase de expansão e é responsável por uma expressiva participação do P.I.B. local. São indústrias moveleiras; cadernos; doces; artefatos pré-fabricados em cimento; telhas e ferragens, suco de laranja, sendo que muitos desses produtos são distribuídos não só no comércio local, como também no comércio regional, estadual, inclusive exportado para outros países à exemplo da produção do suco de laranja.

- setor terciário – (comércio; profissionais liberais e prestação de serviços): o comércio local é considerado o centro de compras da região, visto que a Duartina é a maior cidade num raio de 35 km. Emprega um grande número de duartinenses e é responsável por uma

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 19

considerável parcela na economia local. Grande parte dos comércios já está informatizada, o que exige mão de obra com mais conhecimento em informática. O comércio de Duartina também já atende as legislações vigentes a exemplo dos Programas Nota Fiscais Paulista e o Simples. Muitos são os profissionais liberais no município, a exemplos de escritórios, consultórios médicos e clínicas dentárias, além de oficinas mecânicas e elétricas, as quais contribuem com a riqueza do município. Relativamente a prestadores de serviços, a cidade conta com esses profissionais, mas haveria a necessidade de um aumento na oferta a exemplo de pedreiros e eletricistas.

c - Condições de vida da população.

Fontes de renda dos moradores Como já mencionado, a agricultura, a pecuária, o comércio, os escritórios e outros são os

responsáveis por empregos aos moradores. Além disso, não podemos desconsiderar os funcionários públicos estaduais, municipais e federais que retiram dos seus empregos o sustento de suas famílias e engrossa também o PIB do município.

Demonstrativo de emprego e renda

Emprego e rendimento Ano Município Estado

Participação dos Empregos Formais da Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura no total de Empregos Formais (em %).

2012 16,38 2,54

Participação dos Empregos Formais da Indústria no total de Empregos Formais (em %).

2012 23,77 20,30

Participação dos Empregos Formais da Construção no total de Empregos Formais (%).

2012 1,44 5,23

Participação dos Empregos Formais do Comércio Atacadista e Varejista e do Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas no total de Empregos Formais (em %).

2012 20,80 19,46

Participação dos Empregos Formais dos Serviços no total de Empregos Formais (em %)

2012 37,61 52,47

Rendimento Médio dos Empregos Formais da Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura (em reais correntes).

2012 891,76 1.412,49

Rendimento Médio dos Empregos Formais da Indústria (em reais correntes)

2012 1.319,44 2.754,07

Rendimento Médio dos Empregos Formais da Construção (em reais correntes).

2012 1.018,37 2.028,78

Rendimento Médio dos Empregos Formais do Comércio Atacadista e Varejista e do Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (em reais correntes).

2012 1.042,09 1.766,79

Rendimento Médio dos Empregos Formais dos Serviços 2012 1.537,13 2.449,21 Rendimento Médio do Total de Empregos Formais (em reais correntes).

2012 1.270,37 2.329,86

Renda e Receita per capita

Ano 2008 R$ 8.922,00 Ano 2014 R$ 9.833,72

Renda e Receita per capita por domicílio

RENDA PER CAPITA POR DOMICÍLIO ANO MUNICÍPIO EST. SÃO PAULO

Renda per capita 2010 R$ 4605,48 R$ 853,75

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 20

Domicílios particulares com renda per capita de até ¼ do salário mínimo (em %)

2010 4,97 7,42

Domicílios particulares com renda per capita de até 1/2 do salário mínimo (em %)

2010 19,35 18,86

Fontes: 1- IBGE – 2012 2- Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (www.seade.gov.br).

População por faixa etária

POPULAÇÃO ANO MUNICÍPIO EST. SÃO PAULO População com menos de 15 anos (em %) 2014 17,76 19,99 População com 60 anos e mais (em %) 2014 18,14 12,85 Índice de envelhecimento 2014 102,13 64,32

Índice de Desenvolvimento humano (IDH)

ANO MUNICÍPIO EST. SÃO PAULO IDH 2010 0,748 0,783 IDH 2000 0,638 0,795 IDH 1999 0,530 0,689

OBS: Duartina pertence ao Grupo 03 (Município com nível de riqueza baixo, mas com bons indicadores nas demais dimensões). Fonte: SEADE

Índice de desenvolvimento infantil (IDI)

ANO MUNICÍPIO EST. É PULO IDI 1999 0,663 0,734 IDI 2004 0,792 0,803

Fonte: Situação da Infância Brasileira - 2006 UNICEF.

Percentual da População em estado de pobreza

FAIXA ETÁRIA % NÚMERO 00 A 03 ANOS 00 00 04 A 05 ANOS 4,8 04 06 A 14 ANOS 19,9 17 15 A 17 ANOS 5,9 05 18 A 39 ANOS 29,2 25 40 A 59 ANOS 26,7 22

60 ANOS A MAIS 13,5 11 Fonte: Censo IBGE – 2010

Taxa de mortalidade Infantil (por mil nascidos vivos)

Ano 2012 14,08 Ano 2014 16,67

Evolução da população alfabetizada e analfabetizada

Linha do tempo – população acima de 15 anos. Ano Analfabetizada Alfabetizada 2010 629 9.289 2000 1.031 8.327 1991 1.380 6.991

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 21

Evolução da taxa de analfabetos Linha do tempo – população acima de 15 anos

Ano Municipal Nacional 2010 6,34 % 9,37 % 2000 11,02% 12,84% 1991 16,49% 19,33%

Ranking municipal pela população analfabetizada Posição no ranking nacional e estadual

Ano Posição Nacional Posição Estadual 2000 Nº 4.083 Nº 274 2010 Nº 4602 Nº 394

Participação do município no total da população analfabetizada nacional e estadual. Ano Participação Nacional Participação Estadual 2010 0,00% 0,05% 2000 0,01% 0,06%

Coeficiente da taxa de analfabetismo municipal pelas taxas nacional e estadual. Razão taxa municipal pela taxa nacional e pela estadual.

Ano Razão Município/Brasil Razão Município/Estado 2010 0,68 1,52 2000 0,86 1,79

O coeficiente indica quantas vezes a taxa de analfabetismo municipal é superior ou inferior a taxa nacional e estadual.

Evolução da taxa de analfabetismo por sexo. Linha do tempo - população acima de 15 anos.

Ano Masculino Feminino 2010 4,79% 7,79% 2000 9,03% 12,88% 1991 14,10% 18,79%

Evolução da taxa de analfabetismo urbana e rural.

Linha do tempo - população acima de 15 anos. Ano Urbana Rural 2010 5,54 13,66 2000 13,28 10,67 1991 14,22 23,95

Fonte: DATASUS 2014

Estatísticas Vitais Saúde, Habitação e Infraestrutura urbana.

Ano Município Estado São

Paulo

Índice de envelhecimento % 2014 102,13 64,32

População com menos de 15 anos % 2014 17,76 19,99

População com 60 anos e mais % 2014 18,14 12,85

Taxa de mortalidade na infância % 2012 14,08 13,16

Taxa de mortalidade população de 15 anos a 34 anos por cem mil habitantes nesta faixa etária %

2012 80,02 121,73

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 22

Taxa de mortalidade população de 60 anos e mais por cem mil habitantes nesta faixa etária %

2012 4382,84 3507,81

Mães adolescentes (com menos de 18 anos) % 2011 10,79 6,88

Coleta de lixo – nível de atendimento % 2010 99,94 99,66

Abastecimento de água – nível de atendimento % 2010 99,61 97,91

Esgoto Sanitário % 2010 98,56 89,75

Caracterização demográfica da extrema pobreza no Município.

Conforme dados do Censo IBGE 2010, a população total do município era de 12.251 residentes, dos quais, 84 encontravam-se em situação de extrema pobreza, ou seja, com renda domiciliar per capita abaixo de R$70,00. Isto significa que 0,7% da população municipal vivem nesta situação. Do total de extremamente pobres, 10 (11,3%) viviam no meio rural e 75 (88,7%) no meio urbano.

O Censo também revelou que no município não havia crianças na extrema pobreza na faixa de 00 a 03 anos e 04 na faixa entre 04 e 05 anos. O grupo de 06 a 14 anos, por sua vez, totalizou 17 indivíduos na extrema pobreza, enquanto no grupo de 15 a 17 anos havia 05 jovens nessa situação. Foram registradas 11 pessoas com mais de 65 anos na extrema pobreza. 30,6% dos extremamente pobres do município têm de 04 a 17 anos. População em situação de extrema pobreza por faixa etária

IDADE QUANTIDADE 0 a 3 00 4 a 5 04

6 a 14 17 15 a 17 05 18 a 39 25 49 a 59 22

65 ou mais 11 TOTAL 84

Distribuição percentual da população extremamente pobre por faixa etária.

IDADE Percentual 0 a 3 0,0% 4 a 5 4,8%

6 a 14 19,9% 15 a 17 5,9% 18 a 39 29,2% 49 a 59 26,7%

65 ou mais 13,5%

Do total de extremamente pobres no município, 40 são mulheres (47,6%) e 44 são homens (52,4%). Cor ou raça

Do total da população em extrema pobreza do município, 12 (14,3%) se classificaram como brancos e 66 (78,6%) como negros. Dentre estes últimos, 08 (9,5%) se declararam pretos e 58 (69,0%) pardos. Outras 07 pessoas (8,3%) se declararam amarelos ou indígenas.

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 23

Pessoas com deficiência De acordo com o Censo 2010, havia 05 indivíduos extremamente pobres com alguma

deficiência mental; 19 tinham alguma dificuldade para enxergar; 07 para ouvir e 07 para se locomover. Educação

Das pessoas com mais de 15 anos em extrema pobreza, 21 não sabiam ler ou escrever, o que representa 32,5% dos extremamente pobres nessa faixa etária. Dentre eles, 13 eram chefes de domicílio.

O Censo de 2010 revelou que no município havia 00 criança de 00 a 03 anos na extrema pobreza não frequentando creche, o que representa 0% das crianças extremamente pobres nessa faixa etária. Entre aquelas de 04 a 05 anos, havia 00 crianças fora da escola (0,0% das crianças extremamente pobres nessa faixa etária) e, no grupo de 06 a 14 anos, era 00 (0,0%). Por fim, entre os jovens de 15 a 17 anos na extrema pobreza, 00 estava fora da escola (0.0% dos jovens extremamente pobres nessa faixa etária). Proporção da população em extrema pobreza frequentando a escola ou creche por faixa etária.

0 a 3 anos 4 a 5 anos 6 a 14 anos 15 a 17 anos 51,2% 0,0% 100,0% 100,0%

Eletricidade, água, esgoto sanitário e coleta de lixo.

Pessoas extremamente pobres (-% do total) viviam sem luz, (-%) não contavam com captação de água adequada em suas casas, 10 (11,3%) não tinham acesso à rede de esgoto ou fossa séptica e 10 (11,3) não tinham o lixo coletado. Banheiro no domicílio e paredes externas de alvenaria.

Pessoas extremamente pobres (-% do total) não tinham banheiro em seus domicílios. (-%) não tinham, em suas casas paredes externas construídas em alvenaria. Fonte:- Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

d - Serviços presentes no município.

SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL O Departamento de Assistência Social, Cidadania e do Trabalho tem suas atividades

voltadas à Proteção Social Básica e à Proteção Social Especial. Estão inseridos na Proteção Social Básica os programas: Bolsa Família; PRONATEC; Ação Jovem; Renda Cidadã; Renda Cidadã Idoso; atendimento aos mutuários da CDHU; agendamento de aposentadoria e perícia e Benefício de Prestação Continuada.

Estão inseridos na Proteção Social Especial, serviços considerados de Média Complexidade e serviços de Alta Complexidade.

Dentro dos serviços de Média Complexidade estão: Serviço Especializado em Abordagem Social; serviço ofertado de forma continuada e programada com a finalidade de assegurar trabalho social de abordagem e busca ativa; serviço de proteção social a adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativa de Liberdade Assistida e de Prestação de Serviço à Comunidade.

O Atendimento aos serviços de Alta Complexidade ocorre em situações de calamidade públicas e os considerados de emergência.

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 24

CENTRO DE REFERENCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL – CRAS O Centro de Referencia da Assistência Social (CRAS) atende os beneficiários de programas

sociais de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF. O PAIF consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado, com a finalidade de fortalecer a função protetiva, prevenir a ruptura dos seus vínculos, promover o acesso e usufrutos aos seus direitos e, contribuir na melhoria de sua qualidade de vida, por meio de ações de caráter preventivo e proativo.

O desenvolvimento do trabalho social do PAIF ocorre por meio de ações informacional proporcionando novas vivências às famílias usuárias do serviço. O PAIF não é de caráter terapêutico.

O CRAS realiza todo serviço de proteção social básica no seu território de abrangência e em especial o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. A articulação dos serviços sócio assistenciais do território com o PAIF garante o desenvolvimento do trabalho social com as famílias dos usuários desses serviços, permitindo identificar suas necessidades e potencialidades dentro da perspectiva familiar, rompendo o atendimento segmentado e descontextualizado das situações de vulnerabilidade social vivenciadas.

O CRAS também realiza trabalho com os beneficiários do Programa Bolsa Família, principalmente os que não cumprem as condicionalidades do programa e os beneficiários de Prestação Continuada (BPC – Idoso e pessoas com deficiência).

AÇÕES DESENVOLVIDAS PELO DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, CIDADANIA E DO TRABALHO

Atendimento, cadastramento e atualização do Cadastro Único para programas

sociais; o O cadastro único é destinado a famílias de baixa renda, sendo a per capita de até

meio salário ou renda familiar total de até três salários mínimos. o Famílias cadastradas: 1.847 - referência: junho/2014;

Programa Bolsa Família. o Destinado a famílias de pobres e extremamente pobres com renda per capita de

até R$ 154,00, sendo que as famílias beneficiárias devem cumprir condicionalidades de educação e saúde;

o Famílias beneficiárias: 447 - referência: agosto/2014; Programa Renda Cidadã: programa estadual de geração de renda para famílias de

baixa renda. o Famílias beneficiárias: 63;

Programa Renda Cidadã Idoso: programa estadual destinado a idosos com 80 anos ou mais e que tenham renda per capita de até meio salário.

o Famílias beneficiárias: 20; Programa Ação Jovem: programa estadual destinado a jovens de 15 a 24 anos, os quais

devem ter, na escola, frequência mínima de 75% do total de aulas e participar de projetos socioeducativos. A renda per capita é de até meio salário.

o Jovens beneficiários: 312; PAIF (Programa de Atenção Integral à Família): programa do Governo Federal

executado no Centro de Referência da Assistência Social (CRAS). Tem por objetivo atender famílias pobres e extremamente pobres com perfil do Cadastro Único, beneficiários ou não. Alí, se desenvolve oficinas para melhoria da situação familiar, grupos de atendimentos com criança e adolescentes, entre outros.

PRONATEC (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego): Programa criado pelo Governo Federal, em 2011, com o objetivo de ampliar as vagas de cursos de educação profissional e tecnológica. O programa é realizado em parceria com SENAI, SENAC, SESC e SESI por meio de Acordo de Gratuidade, recebidos da contribuição

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 25

compulsória, em cursos técnicos e de formação inicial e continuada ou de qualificação profissional, em vagas gratuitas destinadas a pessoas de baixa renda, com prioridade para estudantes e trabalhadores. O município disponibiliza o espaço para realização do curso, além de se responsabilizar pela inscrição, documentação necessária para inscrição, informação aos alunos entre outras atividades. A idade mínima para participação no programa é de 16 anos.

ESPAÇO CRESCER “VEREADOR ANTONIO GARLA”

O Espaço Crescer ”Vereador Antônio Garla” ligado diretamente ao Departamento de

Assistência Social, Cidadania e do Trabalho tem por foco a constituição de um espaço de convivência; de formação para a participação e cidadania, do desenvolvimento do protagonismo e autonomia das crianças e adolescentes, a partir dos interesses, demandas e potencialidades dessa faixa etária. As intervenções são pautadas em experiências lúdicas, culturais e esportivas como forma de expressão, interação, aprendizagem, formação geral para o trabalho, questões relevantes sobre a juventude, sociabilidade e proteção social. Inclui-se nesse programa e projeto, crianças e adolescentes com deficiência, os retirados do trabalho infantil ou submetidos a outras violações, objetivando propiciar a eles, experiências favorecedoras para o desenvolvimento de sociabilidade e prevenção de situações de risco social. As atividades que são desenvolvidas a esse grupo de crianças e jovens também contribuem para re significar vivências de isolamento e de violação de direitos, bem como propiciar experiências favorecedoras do desenvolvimento de sociabilidades e prevenção de situações de risco social.

O trabalho desenvolvido no Espaço Crescer atinge os beneficiários de programas de transferência de renda (Renda Cidadã e Ação Jovem). São oficinas de informática; ginastica; capoeira; teatro; violino; artesanato; violão; orquestra de câmara; desenho e pintura em tela; jiu-jitsu; flauta doce; natação; dança; culinária; fanfarra; costura industrial e práticas de escritório. Além das oficinas, são desenvolvidos cursos do PRONATEC; Via Rápida e atendimento a alunos do EJA e do SESUB.

SERVIÇOS DE SAÚDE

O município de Duartina conta com 03 Equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF)

atendendo 100% da população. (Fonte:- SIAB agosto/2014) São elas:- - a USF 01 Dr. Orlando Sabbag- localizada na área central do município atendendo 4.886

habitantes; - a USF 02 Cinira Bertozzo Sabbag – localizada na Vila Duartina, atendendo 4.364

habitantes; - a USF 03 Sebastião Franchin – localizada no Núcleo Habitacional José Sebastião Pupo,

atendendo 3.704 habitantes. As equipes de Estratégia da Saúde da Família são compostas por:- - a Unidade de Saúde da Família 01 (USF-01) Dr. Orlando Sabbag. Ela é composta por 01

médico; 01 enfermeira; 01 técnico de enfermagem; 01 dentista, 01 auxiliar de dentista; 01 auxiliar operacional; 01 apoio administrativo responsável pelo fichário e 09 agentes comunitários de saúde todos contratados por 40 horas semanais além de 03 auxiliares de enfermagem que são contratados por 30 horas semanais.

- a Unidade de Saúde 02 (USF-2) Cinira Bertozzo Sabbag. Ela é composta por 01 médico; 01 enfermeira; 03 técnicos de enfermagem; 01 dentista; 01 auxiliar de dentista; 01 auxiliar operacional, 01 apoio administrativo responsável pelo fichário e 09 agentes comunitários de saúde todos contratados por 40 horas semanais; 01 médico do Programa Mais Médico contatado por 32 horas semanais e 01 técnico de enfermagem contatado por 30 horas/semanais.

- a Unidade de Saúde da Família 03 (USF-3) Sebastião Franchin. Ela é composta por 01 médico; 01 técnico de enfermagem; 01 auxiliar de enfermagem todos contatados por 30 horas semanais; 01 médico do Programa de Valorização da Atenção Básica-PROVAB contatado por 32 horas semanais; 01 enfermeira; 01 técnico de enfermagem; 01 dentista; 01 auxiliar de dentista;

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01 auxiliar operacional, 01 apoio administrativo responsável pelo fichário e 07 agentes comunitários de saúde, sendo que 03 deles percorrem a zona rural mensalmente, todos contratados por 40 horas semanais.

Além desses profissionais, cada equipe de Estratégia de Saúde da Família (ESF) recebe o atendimento de 01 ginecologista, 01 pediatra, 01 psicóloga e 01 psiquiatra os quais atendem uma vez por semana em cada unidade.

Temos também uma dermatologista a qual fica lotada na USF 01 e recebe os pacientes das outras duas unidades para atendimento.

A cada mês (fonte SIAB-julho/2014) são realizadas cerca de mil quatrocentas e quinze (1.415) consultas médicas - clínica geral, sendo que destas, 1.312 são realizadas nos consultórios e 103 são domiciliares; 550 consultas especializadas; 270 atendimentos das enfermeiras, sendo 183 nas unidades e 87 nos domicílios; 7.426 atendimentos de enfermagem (aferição de PA; pesagem; pré consultas; coleta de material para exames; curativos; inalação; administração de medicação; vacinação; teste de glicemia capiliar; retirada de pontos cirúrgicos; eletrocardiogramas; esterilização de materiais e outros procedimentos). No corrente ano já foram realizados 476 procedimentos odontológicos/mês pelas 03 unidades de saúde (considerar que julho os profissionais odontológicos estão em férias).

A Diretoria de Saúde fica como retaguarda para as Unidades de Saúde e conta com toda parte administrativa e com profissionais de apoio. São eles:-

- coordenação do ESF:- contam com 01 enfermeira padrão contatada por 40 horas semanais que a acumula as atividades da vigilância epidemiológica, assessoria da diretoria, elaboração de projetos e coordenação do controle de vetores.

- serviço social:- conta com 01 assistente social, 04 apoio administrativo, onde são realizados os agendamentos para as diversas especialidades, tanto no município como para atendimento fora dele, entrega de medicações especiais tais como fraldas descartáveis; agendamento para entrega de cilindro oxigênio e visitas domiciliárias, apresentando cerca de mil e doze (1.012) atendimentos/mês;

- setor de transporte: conta com 01 apoio administrativo para agendamento de viagens e motoristas os quais fazem o transporte dos pacientes para outros municípios;

- secretaria: conta com 01 apoio administrativo e 01 responsável do setor, onde são realizados cerca de trezentos e noventa (390) atendimentos diversos/mês tais como entrega de atestados de saúde; de laudo médicos; elaboração de processos de medicação de alto custo e outros serviços.

- controle de Vetores: conta com 02 agentes de controle de vetores para a realização de vistorias nos estabelecimentos comerciais e nos pontos estratégicos, realização de IB, nebulização em casos de dengue. A Diretoria de Saúde tem dois (02) atomizadores costais para realizar as atividades de nebulização.

O controle de vetores nos domicílios é realizado pelos agentes comunitários de saúde que fazem a visita mensal a cada casa, tendo a função de vistoria e orientação quanto aos criadouros do mosquito Aedes aegypti, além da atividade de bloqueio de criadouro nos casos de dengue;

- Vigilância Sanitária: conta com 01 coordenador da VISA municipal e demais integrantes nomeados por portaria, que são acionados em fiscalizações específicas, realizando cerca de cento e quatorze (114) procedimentos/mês, como coleta de água para análise; vistoria em terrenos, denúncias e outros serviços essenciais.

- Farmácia social: apesar de localizada em prédios separados, esta unidade está subordinada à Diretoria de saúde e conta com 01 farmacêutico e 06 outros funcionários para atendimento realizando 4.858 procedimentos/mês.

Apesar do Setor de Saúde desenvolver muitas atividades, o município de Duartina está classificado como Serviços de Atenção Básica, mas não necessitamos de tecnologias avançadas para o desenvolvimento das ações que executamos. O município, apesar de pequeno porte, possui todos os equipamentos necessários para desenvolvimentos dessas ações de saúde, prevenção e serviços, como por exemplo, autoclaves, otoscópios, atomizadores, equipamentos para análise de água, equipamentos odontológicos, eletrocardiógrafo, aparelho para crioterapia (dermatológico), computadores, impressoras, máquinas copiadoras e outros.

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 27

ESPORTE LAZER E CULTURA

A pasta de Esporte, subordinada a Diretoria de Educação conta com um assessor de esporte o qual é responsável pelo desenvolvimento dos projetos de esporte no município.

Os projetos desenvolvidos na pasta de esporte são executados por professores habilitados na disciplina de Educação Física, ligados à área da Educação. As modalidades por eles desenvolvidas são futebol de campo; futsal, atendendo crianças e jovens dos 06 aos 16 anos; vôlei, basquete, natação e hidroginástica para adultos.

Para o desenvolvimento desses projetos, o município conta com dois (02) Ginásios de Esporte. São eles:- o Ginásio de Esporte Hélio Garbini Zaparoli localizado na Vila Duartina e o Ginásio de Esporte Orlando Bartoloti localizado no Bairro Residencial Santa Luzia.

O município participa de vários campeonatos na modalidade de futsal a exemplo da Copa Record, da Copa SEMEL, da Copa TV Tem e dos Jogos Regionais. Além disso, os Ginásios são abertos à comunidade aos finais de semana quando vários times de futebol do município e das cidades vizinhas os utilizam.

O município também dá incentivo aos atletas que queiram participar de campeonatos intermunicipais, a exemplo do Jiu-jitsu, atletismo e Gateball.

O Município conta com uma área de lazer denominada Eco Parque Ciro Simão, totalmente estruturada, arborizada, tendo uma área interna coberta contando com um prédio de alvenaria com três (03) camarins, cozinha, banheiros, um palco equipado para as apresentações culturais, quatro (04) quiosques de propriedade particular e, na área externa, contando com pistas de corrida e de caminhada; brinquedos fixos para o lazer das crianças, uma praça do idoso com equipamentos para ginástica, uma lagoa onde acontece anualmente o torneio de pesca organizado pelo assessor de esporte, sob-responsabilidade da Diretoria de Educação Esporte e Cultura e Prefeitura Municipal.

Com relação ao Lazer, o assessor de esporte desenvolve anualmente o torneio de pesca no Eco parque. Ele também idealizou o Circuito de Caminhada que iniciou com a participação de uns poucos municípios e hoje conta com 15 municípios participantes.

É no eco parque que acontecem também os eventos culturais realizados pela Prefeitura Municipal a exemplo dos carnavais que recebe muitos visitantes das cidades vizinhas, sendo esta festa, patrocinada pela Prefeitura Municipal.

A pasta de esporte também desenvolve ações em parceria com a Assistência Social, ministrando aulas, com professor habilitado em Educação Física, na modalidade de vôlei adaptado para o grupo da 3ª Idade. Esse grupo de vôlei adaptado inclusive participa dos Jogos Regionais do Idoso (JORI) e, com a Diretoria de Saúde, a pasta de esportes desenvolve aulas de hidroginástica para um grupo de idosos.

2 - ESTRUTURA DA EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO

A - Constituição da Diretoria de Educação Esporte e Cultura. A Diretoria de Educação Esporte e Cultura (DEEC) é composta por um Diretor de Educação

Esporte e Cultura; dois Apoios Administrativos; um Assessor de Esporte; um Pedreiro e um Auxiliar Operacional.

As maiores dificuldades encontradas nas tarefas cotidianas da Diretoria de Educação Esporte e Cultura estão relacionadas aos recursos financeiros e a gestão orçamentária e financeira. Muito embora não seja de responsabilidade desta Diretoria a execução da gestão orçamentaria e financeira, ou seja, a Diretoria não executa em seu âmbito referida operações, ela acompanha as decisões orçamentária e financeira e tem conhecimento dos parcos recursos nos dias atuais. Outra dificuldade encontrada nas tarefas cotidianas é a de gerenciar as faltas (ausências) dos professores em toda a rede de ensino municipal que no montante são muitas,

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 28

sem que haja prejuízo para o alunado, assegurando, mesmo assim, o cumprimento dos 200 dias letivos como determina a LDB.

Necessário se faz registrar que não temos um Sistema Municipal e, portanto, a educação municipal está integrada ao Sistema Estadual de Ensino (SEE), estando nossa rede, subordinada à Diretoria de Educação – Bauru. Sendo assim, outras dificuldades se acendem no que diz respeito à normatização e deliberação das políticas públicas municipais que poderiam ser implementadas. No entanto, a criação do Sistema Municipal de Ensino permanece ainda como uma meta a ser alcançada, pois o município carece de experiências na área da gestão de políticas públicas educacionais e, embora não possua recursos humanos, materiais e financeiros para começar uma ação imediata e eficaz.

A Diretoria de Educação Esporte e Cultura (DEEC) se utiliza de várias estratégias para executar o acompanhamento e a avaliação do processo educacional desenvolvido nas unidades escolares. Em primeiro lugar a DEEC se utiliza da gestão participativa uma vez que o princípio da gestão democrática estabelece que todos devam ser responsáveis pela qualidade social da educação. Assim nossas escolas têm liberdade para tornarem seus espaços apropriados e privilegiados para o desenvolvimento de ações e atividades que concretizem a qualidade social da educação.

Outras estratégias utilizadas pela DEEC estão relacionadas à participação da organização do trabalho pedagógico quais sejam;

- o apoio aos aspectos administrativos e financeiros das escolas; -o conhecimento dos resultados do processo educacional, aferidos pela aprendizagem e a

interferência nos resultados negativos ofertando aulas de reforço e recuperação aos professores a título de carga suplementar de trabalho docente, com vistas à melhoria desses resultados;

- o monitoramento das avaliações externas como o Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (SARESP) tendo como resultado o Índice de Desenvolvimento Escolar do Estado de São Paulo; (IDESP) que ocorre anualmente; a Prova Brasil tendo como resultado o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) que ocorre bienalmente e também a Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA) que também ocorre anualmente.

- a divulgação dos resultados das avaliações externas (SARESP/IDESP e Prova Brasil/IDEB).

A organização da rotina da Diretoria de Educação Esporte e Cultura no que concerne à educação se resume em:

- atendimento a pais; professores; funcionários e direção; - elaboração de Convênios e cumprimento de prazos; - visita às escolas; - participação em reuniões do FUNDEB; PNATE; PNAE; - participação da elaboração do Calendário Escolar, assegurando a carga horária mínima

anual de oitocentas horas distribuídas por um mínimo de 200 dias de efetivo trabalho escolar para todas as Unidades Escolares;

- estudo da demanda escolar, levando-se em conta o Censo Escolar e as novas matrículas para a formação de classes observando o número de alunos; o número de professores; o número de salas de aula; o número de profissionais da educação;

- levantamento das condições físicas das escolas para atender o quantitativo dos alunos matriculados;

- levantamento das condições físicas das escolas no que diz respeito à acessibilidade e a necessidade dos alunos;

- verificação sobre a necessidade de mobiliário escolar e material didático; - adesão aos Convênios:- Programa Nacional do Livro Didático; Transporte Escolar;

SARESP; Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa; Programa Mais Educação; Programa de Ação e Parceria Educacional Estado-Município; Programa Ação Educacional Estado-Município-Educação Infantil; Plano de Ações Articuladas (PAR); Proinfância.

- verificação da distribuição de merenda escolar; - planejamento e execução, no sistema GEDAE, do transporte de alunos da zona rural e

urbana, (rotas; linhas; endereços; tipo de veículos; número de alunos por veículos e Plano de

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 29

Trabalho) relativo ao Convênio Secretaria de Estado da Educação e Prefeitura Municipal (SEE/PM).

- planejamento do transporte urbano de alunos exclusivamente das escolas municipais (rotas; linhas; veículos, pontos de embarque e desembarque e monitores);

- manutenção da infraestrutura dos prédios escolares; - aquisição e manutenção de equipamentos e bens escolares; - efetuação de matrículas e transferências de alunos do Ensino Infantil no sistema de

cadastro de alunos – Gestão Dinâmica da Administração Escolar (GEDAE); - assessoria à escola de ensino infantil filantrópica Creche e Escola de Educação Infantil

São Francisco de Assis (CEEISFA); - declarações de escolaridade e ou transferências de alunos do Ensino Infantil; - confecção e atualização de prontuários de professores do Ensino Infantil; - assessoria às Unidades Escolares municipais no que concerne às Associações de Pais e

Mestres e aos Programas do Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE) – Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE); Programa Dinheiro Direto na Escola Interativo (PDDEI); Mais Educação – Escola de Tempo Integral; Programa de Desenvolvimento Escolar (PDE);

- atendimento à realização do Censo Escolar; - planejamento, execução e acompanhamento do Plano de Ações Articuladas; - acompanhamento das prestações de contas dos programas de transferências legais

(PENAE; PDDE; PENAT); - cobertura das carências de equipamentos das Unidades escolares; - verificação dos documentos das Unidades Escolares do Ensino Infantil (Planos de Gestão;

Proposta Política Pedagógica; Planos de Ensino; Regimento Escolar; Diários de Classe; Livro Ponto Administrativo e Docente);

- verificação do inventário de bens móveis das Unidades Escolares de Ensino Infantil e da Diretoria de Educação Esporte e Cultura;

- elaboração da minuta da Portaria de Atribuição de Classes e Aulas; - participação do processo de atribuição de Classes; - elaboração e execução do Planejamento e Replanejamento do Ensino Infantil; - aquisição e manutenção de equipamentos e bens escolares; - aplicação da Lei Federal nº 11738 de 16 de julho de 2008; - assessoria à elaboração do Plano Municipal de Educação; - assessoria na elaboração e execução da Proposta Política Pedagógica; no fortalecimento

dos Conselhos Escolares e nas formações das Associações de Pais e Mestres das Escolas de Ensino Fundamental;

- orientações sobre as diretrizes e os parâmetros curriculares nacional, estadual e municipal, cuidando para que o currículo das escolas municipais comtemplem a parte nacional comum e a parte diversificada;

- acompanhamento e fiscalização do serviço de transporte escolar; - orientação aos motoristas e monitores do transporte escolar que conduzem os alunos da

rede estadual e municipal quer seja da zona urbana como também da zona rural; - orientações e acompanhamento nas ações e assistência à saúde dos alunos da rede

municipal e prevenção de maus tratos à criança; - divulgação dos resultados das avaliações institucionais (SARESP/IDESP e Prova

Brasil/IDEB); - conhecimento dos resultados do processo educacional aferidos pela aprendizagem dos

alunos das Unidades Escolares; - despachos de requerimentos de faltas; licenças e outros documentos; - observação e visto nos livros ponto das Unidades Escolares. A Diretoria de Educação Esporte e Cultura também tem como rotina, reuniões mensais

com os Diretores de Escola objetivando conhecer os problemas, procurar soluções e manter uma linha de conduta única em todas as Unidades Escolares.

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 30

B- Planos educacionais existentes. A Politica Educacional do país se expressa em três compromissos inegociáveis: garantir o

acesso, a permanência e a efetiva aprendizagem dos alunos. Para viabilizá-las cada unidade escolar, considerando os dados de sua realidade, propõe ações consistentes, em um documento denominado Plano.

Os planos municipais de educação das unidades escolares são instrumentos importantes na efetivação do direito à educação de qualidade.

Além disso, o município participa do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, programa esse do Governo Federal/MEC por meio do PAR o qual pode ser entendido como um mecanismo operacional que organiza as intervenções técnicas e financeiras do MEC envolvendo duas unidades escolares do ensino fundamental em tempo integral (EMEF João Solimeo e EMEF José Sabbag). É um documento construído com a participação dos gestores, técnicos e educadores locais, apoiados em um diagnóstico que permite a análise compartilhada do sistema educacional.

As escolas municipais possuem outros Planos educacionais quais sejam: 1 - Plano Gestão

O Plano de Gestão é um documento que traça o perfil da escola, conferindo-lhe identidade própria, na medida em que contempla as intenções comuns de todos os envolvidos, norteia o gerenciamento das ações interescolares e operacionaliza a proposta pedagógica. O Plano de Gestão tem duração quadrienal e anualmente são incorporados a ele, anexos referentes aos dados do ano em curso, conforme o que determina o artigo 27 do Regimento Escolar das Escolas Municipais de Ensino Fundamental. 2 - Plano de Curso O Plano de Curso é o documento que tem por finalidade garantir a organicidade e a continuidade do curso.

O Plano de Curso contempla os objetivos do curso; a integração e sequência dos componentes curriculares; a síntese dos conteúdos programáticos, como subsidio à elaboração dos planos de ensino; a carga horária mínima do curso e dos componentes curriculares, conforme o que determina o artigo 28 do Regimento Escolar das Escolas Municipais de Ensino Fundamental.

3 - Plano de Ensino

O Plano de Ensino, elaborado em consonância com o Plano de Curso constitui documento da escola e do professor, devendo ser mantido à disposição da direção e supervisão de ensino, conforme o que determina o artigo 29 do Regimento Escolar das Escolas Municipais de Ensino Fundamental.

O Plano de Ensino nada mais é do que um planejamento no qual o professor interliga os

objetivos, os conteúdos e as metas que pretende atingir com os alunos em determinada disciplina e deve ser elaborado anualmente. Os objetivos são os propósitos da ação. Funcionam como horizonte e alicerce da prática pedagógica.

4 - Plano de Ação Programa Mais Educação (escolas de tempo Integral - planejamento anual)

O Programa Mais Educação é operacionalizado pela Secretaria de Educação Básica – SEB, por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE para as escolas prioritárias, cuja listagem é anualmente incluída no Sistema Integrado de Monitoramento do Ministério da Educação – SIMEC.

Faz parte do Programa Mais Educação do Governo Federal a EMEF João Solimeo e a EMEF José Sabbag.

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 31

Os planos de ação concebidos pelas escolas se fundamentam em propostas de ampliação dos espaços educacionais utilizados, na expansão das oportunidades educativas, no compartilhamento da tarefa de educar entre professores, família, comunidade e outros atores, na complementação do horário escolar com outras atividades educativas que ampliam as áreas de conhecimento previstas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, numa perspectiva de educação integral.

5 - Estatuto e Plano de Carreira do Magistério Público do Município de Duartina – Lei nº 1.607 de 29 de dezembro de 2000

O Estatuto e Plano de Carreira, acima citado, foram elaborados à época da municipalização do ensino e, embora esteja desatualizado ainda é o que está vigorando.

Com a promulgação da Lei Federal nº 11.738de 16 de julho de 2008 que regulamenta a alínea “e” do inciso III do caput do artigo 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir o piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica e a promulgação da Lei Federal nº 13.005 de 25 de junho de 2014 que aprova o Plano Nacional da educação, o município deverá elaborar um novo Plano de Carreira, ou adequar o já existente, no mesmo prazo do Plano Municipal para dar cumprimento às Leis Federais mencionadas acima.

6 - Projeto Político Pedagógico

Todas as escolas do município têm seu PPP (Projeto Político Pedagógico), documento este, com propostas que orientam as ações da escola e preconizam um planejamento do que se quer realizar, tornar sua realização possível e, de fato, ter empenho para que se concretize.

Foi elaborado e implementado no bojo de um planejamento participativo, caracterizando-se por sua contínua necessidade de atualizações, mudanças e reflexões que podem gerar novas reorganizações mediante acompanhamento e avaliações permanentes a fim de propiciar a intervenção na realidade escolar; pois norteia todas as ações educativas da escola. É um instrumento que a escola possui para melhorar o seu desempenho educativo, assim a escola pode fazer o seu próprio destino de acordo com suas especificidades, necessidades levando em conta o perfil de seu alunado.

O Projeto Politico Pedagógico de cada unidade escolar foi elaborado levando em conta a garantia do acesso e permanência, com sucesso, dos alunos na escola; a gestão democrática; a valorização dos profissionais da educação; a qualidade do ensino ofertado aos alunos; a organização e integração curricular; a integração escola/família/comunidade e por fim a autonomia de cada escola.

A equipe da Diretoria de Educação tem a incumbência de contrapor as evidências com os indicadores de sucesso previstos das ações do Projeto Político Pedagógico, com vistas à melhoria da qualidade do ensino para todos e fazer as alterações de qualquer natureza quando julgar necessário, ajustando as ações ao grande propósito que é a melhoria do ensino.

Às reuniões com a Diretoria de Educação são bimestrais e têm como objetivo discutir o desenvolvimento do projeto na escola, a participação e aceitação da população escolar, o levantamento de dificuldades, encaminhamento de soluções e impactos do projeto no desempenho escolar, o controle da infrequência escolar e participação dos pais na escola.

C- Recursos da Educação Básica Recursos Financeiros: receitas e despesas com Educação por sub função nos últimos três anos Receitas Municipais dos últimos três anos (fixado orçamento)

2011 R$ 20.650.000,00 2012 R$ 24.000.000,00 2013 R$ 25.300.000,00

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 32

Despesas Municipais dos últimos três anos (fixado orçamento)

2011 R$ 20.650.000,00 2012 R$ 24.000.000,00 2013 R$ 25.300.000,00

Receitas arrecadadas com Educação (realizadas)

2011 R$ 4.396.607,76 2012 R$ 4.601.796,83 2013 R$ 9.319.946,32

Despesas com Educação por sub função (realizadas) ANO 2011

Código 122-Administração Geral R$ 271.874,32 Código 361-Ensino Fundamental R$ 4.691.161,51 Código 362-Ensino Médio R$ 32.422,84 Código 364-Ensino Superior R$ 91.212,26 Código 365-Ensino Infantil R$ 1.445.543,77 Código 367-Educação Especial R$ 94.224,42

ANO 2012

Código 122-Administração Geral R$ 599.830,53 Código 361-Ensino Fundamental R$ 4.996.426,61 Código 362-Ensino Médio R$ 37.880,89 Código 364-Ensino Superior R$ 170.897,42 Código 365-Ensino Infantil R$ 1.465.799,72 Código 367-Educação Especial R$ 94.818,02

ANO 2013

Código 122-Administração Geral R$ 293.425,23 Código 361-Ensino Fundamental R$ 6.078.853,93 Código 362-Ensino Médio R$ 59.621,77 Código 364-Ensino Superior R$ 236.027,11 Código 365-Ensino Infantil R$ 2.753.022,91 Código 367-Educação Especial R$ 83.456,00

D - Panorama da Educação Básica no Município Unidades Escolares Municipais

INSTITUIÇÃO MODALIDADE ATENDIMENTO Nº ALUNOS MANTENEDOR

EMEI Atílio Z. Zanin Ensino Infantil Maternal I à Pré-Escola II

70 Prefeitura Municipal

EMEI Elisa Reis Rotondaro

Ensino Infantil Maternal I à Pré-Escola II

86 Prefeitura Municipal

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CEMEI Laodicea Pereira Cardoso

Ensino Infantil Maternal I à Pré-Escola II

126 Prefeitura Municipal

EMEF João Solimeo Ensino Fundamental 1ª Etapa

1º ao 5º Ano 127 Prefeitura Municipal

EMEF José Sabbag Ensino Fundamental 1ª Etapa

1º ao 5º Ano 295 Prefeitura Municipal

EMEF Odete Barbosa Tavares Ranzani

Ensino Fundamental 1ª Etapa

1º ao 5º Ano 261 Prefeitura Municipal

O município de Duartina conta, até a presente data com três (03) unidades escolares municipais de ensino infantil; uma (01) unidade escolar filantrópica de ensino infantil; duas unidades escolares de ensino fundamental ciclo I – anos iniciais com oferta de tempo integral e uma (01) unidade escolar de ensino fundamental ciclo I – anos iniciais com oferta de tempo regular.

Há ainda no município, uma (01) unidade escolar estadual de ensino fundamental ciclo II – anos finais e ensino médio; uma (01) unidade escolar particular de ensino infantil ao ensino médio; uma (01) unidade escolar particular de ensino fundamental ciclo II – anos finais ao ensino médio;

O município ainda conta com uma unidade escolar particular com oferta de cursos profissionalizantes e uma (01) unidade da APAE.

3 - ENSINO INFANTIL

ESCOLAS; LOCALIZAÇÃO; NÍVEL DE ENSINO E MATRÍCULAS; INFRAESTRUTURA; INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS; PROFISSIONAIS; FORMAÇÃO ACADÊMICA E JORNADA DE

TRABALHO

a - E.M.E.I. ATÍLIO ZALUNARDO ZANIN Endereço: R: Honório Simão, n° 292 Bairro José Sebastião Pupo, Duartina-SP. CEP: 17.470-000 Nível de Ensino: Educação Infantil Modalidades: Maternal I, Maternal II, Pré-Escola I e Pré-Escola II. Total de Matrículas= 70 NÚMERO DE ALUNOS MATRICULADOS

Período Integral Período Regular Tarde Maternal I 10 Maternal II 09 Maternal II 10 Pré-Escola I 06 Pré-Escola I 12 Pré-Escola II 12 Pré-Escola II 11 - -

Total 43 Total 27 TOTAL GERAL 70

INSTALAÇÕES EXISTENTES

AMBIENTES QUANTIDADE Cozinha 01 Refeitório 01 Salas de Aula 03

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 34

Sala de Brinquedos 01 Sala de Leitura 01 Wc p/ crianças 02 Wc p/ funcionários/professores 02 Secretaria 01 Sala de TV/Vídeo 01 Dispensa 01 Play Ground 01 Pátio Coberto 01 Tanque de Areia c/ Cobertura 01

EQUIPAMENTOS EXISTENTES

EQUIPAMENTOS QUANTIDADE Liquidificador 02 Freezer 01 Geladeira 01 Fogão Industrial 01 Batedeira Britânica 01 Micro-ondas 01 Tanquinho 01 Ventilador de Parede 02 Ventilador de Teto 07 TVs 05 DVD 05 Rádios 04 Computador com Impressora 01 Armários 12 Cadeirinhas 96 Mesas 24 Cadeiras 15

RELAÇÃO DOS PROFISSIONAIS

Nº NOME FORMAÇÃO ACADÊMICA FUNÇÃO CARGA

HORÁRIA

01 Ângela Regina Ferro Palácio Magistério – Licenciatura

Plena em Pedagogia Professor 30 h

02 Anna Elisa F. P. Moraco Magistério – Licenciatura

Plena em Pedagogia Professor 30 h

03 Aparecida C. Maia Fundamental Incompleto Auxiliar

Operacional 40 h

04 Cíntia Prates Porto Letras Magistério - Licenciatura

Plena em Pedagogia Professor 30 h

05 Hercy Xavier Rodrigues Fundamental Incompleto Auxiliar

Operacional 40 h

06 Magda Ap. Fernandes Magistério – Normal

Superior Professor 30 h

07 Maria de Fátima Serrano Magistério – Licenciatura

Plena em Pedagogia Professor 30 h

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 35

08 Raquel de Fátima Maranho Magistério – Licenciatura

Plena em Pedagogia Professor 30 h

09 Simone Coracini Fundamental Completo Auxiliar

Operacional 30h

10 Solange da Silva Fundamental Completo Auxiliar

Operacional 30 h

11 Stela Pereira Magistério – Licenciatura

Plena em Pedagogia Professor 30 h

12 Widad Sabbagh Benetti Magistério – Normal

Superior Professora

Coordenadora 40 h

b - E.M.E.I. ELISA ROTONDARO REIS Endereço: Rua Arnaldo Campos Lima, S/N, Duartina/SP. CEP: 17.470-000 Fone: (14) 3282 4791 Nível de Ensino: Educação Infantil Modalidades: Maternal I; Maternal II; Pré-Escola I e Pré-Escola II. Total de Matrículas= 86 NÚMERO DE ALUNOS MATRICULADOS

MANHÃ TARDE Maternal II 15 Maternal II 15

Pré-Escola II 11 Pré-Escola I 13 Pré-Escola I 13 Pré-Escola II 19

Total 26 63 TOTAL GERAL 86

INSTALAÇÕES EXISTENTES

AMBIENTES QUANTIDADE Cozinha 01 Refeitório 01 Salas de Aula 05 Sala de Brinquedos 01 Sala de Professores 01 Wc p/ crianças 11 Wc p/ funcionários 02 Wc adaptado 01 Salão de Eventos 01 Dispensa 01 Parque 01

TOTAL 26 EQUIPAMENTOS EXISTENTES

EQUIPAMENTOS EXISTENTES Geladeira 01

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 36

Liquidificador 02 Fogão Industrial 01 Fogão Comum 01 Batedeira 01 Mesa p/ Professor 06 Mesa p/ Computador 01 Mesa p/ aluno 40 Televisor 05 DVD 05 Receptor de Parabólica 05 Micro computador 01 Impressora 01 Ventilador de Parede 12 Bebedouro 03 Mesa p/ Secretaria 01 Cadeiras p/ secretaria 11 Câmera Digital 01 Parque 01 Livros de História 430 Mesinha / cadeira – sala de aula 160 Mesinha / cadeira - refeitório 10/40 Armário de Aço 15 Armário de Madeira 02 Estante de Aço 14 Aparelho Telefônico 02 Tanquinho 01

RELAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

Nº NOME FORMAÇÃO ACADÊMICA

FUNÇÃO CARGA

HORÁRIA

01 Augusta Cristina Banhara Pedagogia Professor 30 h

02 Cristiane Marques Balbino Barbosa

Pedagogia Professor 30 h

03 Daise Maria Rodrigues Cruz Magistério e Licenciatura

Plena em Pedagogia Professor 40 h

04 Eliane Fernandes dos Santos Magistério e Normal

Superior Professor 40 h

05 Gisele Aparecida Costa Moraes Pedagogia Professor 30 h

06 Helaine Tameline Tavares da Silveira

Magistério e Educação Artística

Professor 30 h

07 Josiane Delfino Lino Radighiere Magistério e Licenciatura

Plena em Pedagogia Professor 30 h

08 Luciana Rizze Cassitas Ensino Fundamental

Incompleto Merendeira 40 h

09 Márcia Regina Ronchesel Magistério e Licenciatura

Plena em Pedagogia Professor 40 h

10 Marta Regina Anzolin Pizente Ensino Fundamental

Incompleto Auxiliar

Operacional 40 h

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 37

11 Rosimeire Cabrini Magistério; Serviço Social e Licenciatura Plena em

Pedagogia. Professor 40 h

12 Sandra Helena Ricci Benetti Magistério e Licenciatura

Plena em Pedagogia Professor 30 h

c - CEMEI DA PROINFÂNCIA LAODICEA CARDOZO PEREIRA Endereço: Rua Moacyr Schiavo N.º 104, Vila Duartina – Duartina/SP. CEP: 17.470-000 Fone: (014) 3282-4291 e-mail: [email protected] Nível de Ensino: Educação Infantil Modalidades: Maternal I, Maternal II, Pré-Escola I, Pré-Escola II Total de Matrículas= 126 NÚMERO DE ALUNOS MATRICULADOS

MANHÃ TARDE Maternal I – A 09 Pré-Escola I – B 11 Maternal I – B 07 Pré-Escola I – C 10 Maternal I – C 10 Pré-Escola II – A 12 Maternal II – A 10 Pré-Escola II – B 17 Maternal II – B 13 Pré-Escola II – C 15 Pré-Escola I – A 12 TOTAL 61 TOTAL 65

TOTAL GERAL 126 INSTALAÇÕES EXISTENTES

AMBIENTES QUANTIDADE Lavanderia 01 Cozinha 01 Refeitório – Pátio 01 Salas de Aula 08 Sala de Leitura/TV 01 Sala de Informática 01 Sala dos Professores 01 Secretaria 01 Diretoria 01 Almoxarifado 02 Área de Lazer coberta com play ground 01 Dispensa 02 Roupeiro 01 Hall de Entrada 01 WC funcionários 04 WC crianças 04 WC Deficiente 02 Wc com chuveiro para bebê e fraldário 02 Cozinha p/ a pré- lavagem 01 Área de Serviço 01

TOTAL 37

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 38

INFRAESTRUTURA EXISTENTES

Banheiro 12 Lavanderia 01 Cozinha 01 Refeitório – Pátio 01 Salas de Aula 08 Sala de Leitura/TV 01 Sala de Informática 01 Sala dos Professores 01 Secretaria 01 Diretoria 01 Almoxarifado 02 Área de Lazer coberta com play ground 01 Dispensa 02 Roupeiro 01 Hall de Entrada 01 Cozinha p/ a pré – lavagem 01 Área de Serviço 01

TOTAL 37

EQUIPAMENTOS EXISTENTES Geladeira 03 Fogão Industrial 01 Fogão Comum 01 Liquidificador Industrial 01 Cafeteira 01 Carro Coletor de Lixo 02 Lixeira Seletiva 03 Lixeira com Pedal 05 Cilindro para Gás 02 Quadro Branco 08 Condicionador de Ar 1.200 BTUS 01 Ventilador de Teto 10 Aparelho de Som (Micro System) 08 Quadro de Feltro 06 Exaustor Axial 02 Esterilizador para a mamadeira 03 Flip Chart 04 Monitor Led 18’5 15 Microcomputador 15 Extintor (4kg) 05 Extintor (10 L) 03 Extintor CO2 (6kg) 01 Extintor pó (12kg) 01 Banco de Madeira (jardim) 03 Switch h/hub 24 portas 01 Central PABX 01 Gangorra em Polietileno 02 Escorregador 01 Casinha de Bonecas 01

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 39

Gira-Gira Carrossel 01 Túnel Lúdico 01 Balanço 4 lugares 01 Cadeira para refeição adulto 06 Mesa para refeição adulto 01 Sofá de 2 lugares 01 Armário de primeiros socorros 01 Estação de trabalho em L 04 Mesa de reunião com 8 lugares 01 Roupeiro de aço – 16 portas 04 Roupeiro de aço – 12 portas 04 Arquivo de aço 01 Armário com 4 prateleiras 05 Cadeira estofada com braço 10 Cadeira com braço e rodinha 04 Cadeira para criança de 5 a 6 anos 48 Mesa individual para criança de 5 a 6 anos 48 Cadeira para criança 23 Cadeira para criança de 4 a 6 anos 12 Mesa para criança de 4 a 6 anos 03 Cadeira para criança de 2 a 4 anos 40 Mesa para criança de 2 a 4 10 Poltrona de amamentar 04 Cadeira de Alimentação 06 Banheira Creche 04 Placas de Tatame em EVA 28 Colchonete para repouso 44 Berço com colchão 15 Colchonete para trocador 06 Bancos de Refeitório 12 Mesa de refeitório 06 Purificador de água 03 Bebedouro elétrico Inox 05 Bebedouro elétrico Inox (individual) 03 Aparelho de DVD 02 Micro-ondas 02 Liquidificador 03 Batedeira 02 Multiprocessador 01 Quadro de Aviso 02 Ar condicionado 04 Televisão 02 Máquina de Lavar roupa 01 Secadora de roupa 01 Centrífuga 01 Parabólica 01 Aparelho receptor 06 “Aparelho de TV 20” 04 Aparelho de DVD 04

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CORPO DOCENTE E ADMINISTRATIVO

RELAÇÃO DOS PROFISSIONAIS

Nº NOME FORMAÇÃO ACADÊMICA

FUNÇÃO CARGA

HORÁRIA 01 Ana Lúcia Ortega Pellegrini Pedagogia Professora 30 h 02 Angélica Conegundes de Almeida Pedagogia Professora 40 h 03 Célia Ignês Mesquita Godoy Pedagogia Professora 30 h 04 Dayse Agostinho Barreto Pedagogia Professora 30 h 05 Juliana Barbosa França Ferreira Pedagogia Professora 30 h 06 Karla Cristina da Silva Carvalho Pedagogia Professora 30 h 07 Maria de Lourdes Zanata dos Santos Pedagogia Professora 30 h 08 Ondina Almeida Cabrini Pedagogia Professora 30 h 09 Patrícia Clemente Siqueira Pedagogia Professora 30 h 10 Priscila Pelarin da Silva Pedagogia Professora 30 h 11 Renata Bovolenta Paiva Pedagogia Professora 30 h 12 Rita de Cássia Gonçalves Vismara Pedagogia Professora 30 h 13 Rosicler Razera Favarin de Camargo Pedagogia Diretora 40 h

14 Edna Cardoso Pinheiro Ensino

Fundamental Incompleto

Auxiliar Operacional

40 h

15 Gislei Aparecida Cardozo Chimini Ensino

Fundamental Completo

Merendeira 40 h

16 Marcos Antonio Garcia Ensino Médio

Completo Auxiliar

Operacional 40 h

17 Renata Maria Alves do Nascimento Ensino Médio

Completo Auxiliar

Operacional 40 h

18 Vanda Conceição Fernandes Magistério Auxiliar

Operacional 40 h

19 Lílian Tatiane de Andrade Pedagogia (cursando)

Apoio Administrativo

40 h

20 Silvana Santos Joannitti Nabas Psicologia Psicóloga 30 h d - Creche Escola de Educação Infantil “São Francisco de Assis” CNPJ: 44.556.991/0001-69 Endereço: Rua Santa Luzia, n° 200- Vila Duartina – Duartina/SP CEP: 17.470-000 Fone : (014) 3282-1290 e-mail: [email protected] Nível de Ensino: Educação Infantil Modalidades: Berçário II, Maternal I, Maternal II, Pré I e Pré II Total de Matrículas: 173 NÚMERO DE ALUNOS MATRICULADOS

PERÍODO INTEGRAL Berçário II 29 Maternal I – A 18 Maternal I – B 17

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 41

Maternal II – A 13 Maternal II – B 13 Maternal II - C 13 Pré I – A 19 Pré I – B 18 Pré II – A 16 Pré II - B 17

TOTAL GERAL 173

INSTALAÇÕES EXISTENTES Lavanderia 01 Cozinha 01 Refeitório para Criança 01 Sala de Aula 09 Sala de Reunião 01 Sala de Leitura 01 Secretaria 01 Sala para TV / Vídeo 01 WC Funcionários 02 WC Crianças 04 WC com chuveiro para bebê / fraldário 02 Dispensa 01 Almoxarifado 01 Pátio coberto com palco 01 Área de lazer com play ground 01 Berçário 01 Dormitório para crianças 03 Garagem 01 Hall 01

INFRAESTRUTURA EXISTENTE Lavanderia 01 Cozinha 01 Refeitório para Criança 01 Sala de Aula 10 Sala de Reunião 01 Sala de Leitura 01 Secretaria 01 Sala para TV / Vídeo 01 Banheiro 08 Dispensa 01 Almoxarifado 01 Pátio coberto com palco 01 Área de lazer com play ground 01 Dormitório para crianças 03 Garagem 01 Hall 01

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 42

EQUIPAMENTOS EXISTENTES Geladeira 03 Refrigerador 01 Freezer 03 Liquidificador 02 Fogão Industrial 02 Fogão Comum 02 Batedeira 01 Utensílios de Cozinha suficiente Mesa para Professor 09 Máquina Copiadora Sharp 01 Televisor 05 DVD 01 Aparelho de Som 04 Micro computador 01 Impressora 02 Ventilador de teto 15 Bebedouro com Filtro 02 Mesa / Cadeira (secretaria/diretora) 02 Carro – Parati CL prata – 1993 01 Câmera Digital fugi e Samsung 02 Play Ground 01 (Precário) Livros de histórias / pedagógicos 250 Mesinha / cadeira para sala de aula 30 conj. com 06 lugares cada Mesinha / cadeirinha para refeitório 7 mesas / 91 cadeiras Máquina de Costura 02 Armário de madeira embutido 09 Armário de madeira 05 Armário de escritório 05 Arquivo de Aço 01 Colchonete 125 Mesa / cadeiras para reunião 1 / 10 Espremedor de Laranja 01 Máquina de lavar roupa / tanquinho 1 / 1

RELAÇÃO DOS PROFISSIONAIS

Nº NOME FORMAÇÃO ACADÊMICA FUNÇÃO CARGA

HORÁRIA

01 Silvia Noelí Prates Cardozo Magistério – Licenciatura em Pedagogia – Especialização

Psicopedagogia Diretora 40h

02 Ely Keit Aparecida Machado Magistério – Licenciatura

Plena em Pedagogia Professora 20h

03 Claudenir Joana da Silva Martins

Magistério – Licenciatura Plena em Pedagogia

Professora 20h

04 Adriana Ap. Martins da Silva Magistério – Licenciatura

Plena em Pedagogia Professora 20h

05 Sandra Ap. Palma Mangialardo

Licenciatura em Pedagogia - Especialização: Psicopedagogia

Professora 20h

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 43

06 Samira Ap. Felizardo Menechelli

Magistério/Estudos Sociais Professora 20h

07 Mara Lúcia B. R. Raimundo Magistério - Licenciatura em

Pedagogia Professora 20h

08 Simone Reis Simionato Magistério - Licenciatura em

Pedagogia Professora 20h

09 Daniela Barbosa Rosa Tascin Licenciatura em Pedagogia Professora 20h 10 Mirele Garbulho Licenciatura em Pedagogia Professora 20h 11 José Luiz Alcântara Superior Contador - 12 Calina Ferreira Maranho Engenharia Florestal Secretária 40h

13 Lucia Maria Cardoso Ferreira 1º Grau Incompleto Auxiliar de

creche 44h

14 Silvana de Souza Ferrate 1° Grau Incompleto Cozinheira 44h

15 Livanete Bueno 1º Grau Incompleto Aux.

Operacional 44h

16 Andréia Aparecida Augusto 1° Grau Incompleto Auxiliar de

Creche 44h

17 Luana Lopes Leme 2º Grau Completo Auxiliar de

creche 44h

18 Lucinéia Pereira de Souza Bueno

1º Grau Incompleto Auxiliar de

creche 44h

19 Elisabete Cipriano da Silva 2° Grau Completo Aux.

Operacional 44h

20 Célia Regina Oliveira 1° Grau Completo Aux.

Operacional 44h

21 Rozana Pacheco da Silva 1° Grau Completo Aux.

Operacional 44h

22 Rose Neide Favarim da Silva 1º Grau Incompleto Aux.

Operacional 44h

CRESCIMENTO DA MATRÍCULA DA EDUCAÇÃO INFANTIL – 1999 a 2014 ANO MATRÍCULA DIFERENÇA (%)

ANO MATRÍCULA DIFERENÇA % 1999 213 2000 342 129 60% 2001 384 42 12% 2002 778 394 102% 2003 431 -347 - 44% 2004 325 -106 - 24% 2005 441 116 36% 2006 439 -02 - 045 2007 417 -22 - 0,5 2008 496 79 19% 2009 366 -130 - 26% 2010 391 25 06% 2011 414 23 05% 2012 415 01 0,2 2013 423 08 02% 2014 466 43 10%

Fonte: Coordenadoria de Documentação e Estatística – SEMED – INEP/MEC

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 44

Estratégia para viabilização do projeto político pedagógico da Creche Escola de Educação Infantil “São Francisco de Assis”.

Todas as ações desenvolvidas pela escola têm o aluno como construtor de seu conhecimento

Diante do exposto, os objetivos; metas e estratégias voltadas para a Educação Infantil, indicando as responsabilidades e corresponsabilidades entre os diversos intervenientes da política educacional, tendo como base os princípios de garantia da participação popular, cooperação federativa e regime de colaboração serão os mesmos emanados para a Educação Infantil Municipal.

4 - ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS INICIAIS

ESCOLAS; LOCALIZAÇÃO; NÍVEL DE ENSINO E MATRÍCULAS; INFRAESTRUTURA;

INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS; PROFISSIONAIS; FORMAÇÃO ACADÊMICA E JORNADA DE TRABALHO.

a - E.M.E.F. “JOÃO SOLIMEO” Mantenedora: Prefeitura Municipal de Duartina Endereço: Rua Honório Simão N.º 462, Núcleo Habitacional José Sebastião Pupo – Duartina/SP CEP: 17.470-000 Fone : (014) 3282-2229 Nível de Ensino: Ensino Fundamental Modalidades: 1° ano, 2° ano, 3° ano, 4° ano e 5° ano Total de Matrículas: 127 NÚMEROS DE ALUNOS POR PERÍODO

Manhã Integral 1° ano A 10 1° ano A 16 2° ano A 04 2° ano A 23 3° ano A 01 3° ano A 10 3° ano B 03 3° ano B 08 4° ano A 02 4° ano A 27 5° ano A 03 5° ano A 20

TOTAL 23 TOTAL 104

INSTALAÇÕES EXISTENTE Salas de Aula 06 Sala de Esforço e Recuperação 01 Sala de leitura / biblioteca 01 Laboratório de Informática 01 Diretoria / Secretaria 01 Sala dos Professores 01 Cozinha 01 Pátio coberto (adaptado para refeitório) 01 Almoxarifado 01 Depósito de Alimentos 01

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 45

Banheiro Feminino para alunas 01 Banheiro Masculino para alunos 01 Banheiros para professores e funcionários 02 Quadra poliesportiva com banheiros e almoxarifado 01 Piscina Coberta com vestiário (feminino e masculino) 01

TOTAL 21

INFRAESTRUTURA EXISTENTE Salas de Aula 06 Sala de Esforço e Recuperação 01 Sala de leitura / biblioteca 01 Laboratório de Informática 01 Diretoria / Secretaria 01 Sala dos Professores 01 Cozinha 01 Pátio coberto (adaptado para refeitório) 01 Almoxarifado 01 Depósito de Alimentos 01 Banheiro 04 Quadra poliesportiva com banheiros e almoxarifado 01 Piscina aquecida e coberta com vestiário (feminino e masculino) 01

TOTAL 21

EQUIPAMENTOS EXISTENTES Jogo de Microfone Sem Fio 04 Microcomputador 21 Impressora 02 Máquina de Xérox 02 Máquina de Fotografia Digital 01 Máquina de Fotografia Comum 01 Microfone Com Fio 01 Geladeira 02 Fogão 01 Bebedouro Para Professores 01 Bebedouro Para Alunos 01 “Televisor de 29” 01 “Televisores 20” 06 Vídeo Cassete 05 Aparelho de DVD 07 Rádio com CD 02 Antena Parabólica 01 Mesa Pebolim 01 Mesa de Tênis de Mesa 02

RELAÇÃO DOS PROFISSIONAIS

Nº NOME FORMAÇÃO ACADÊMICA

FUNÇÃO CARGA

HORÁRIA 01 Sônia Aparecida Gonçalves Pedagogia Diretor 40 h

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 46

02 Gustavo Hortelan Médio Secretário 40 h

03 Luis Gustavo Alves Siqueira Médio/Técnico em

Informática Monitor de Informática

40 h

04 Andréa Rodrigues de Mira Gonçalves

Médio Inspetor de Alunos 40 h

05 Luciene Rizze Médio Inspetor de Alunos 40 h 06 Eliane Rodrigues dos Santos Ensino Fundamental Auxiliar Operacional 40 h 07 Sandra Cristina Maia Batista Ensino Fundamental Merendeira 40 h

08 Rosana Cristina Benetti dos Santos

Magistério Merendeira 40 h

09 Cristiane Helen Bortoleto Navarro

Ensino Médio Monitor de Arte, Teatro e Dança.

40 h

10 Neusa Martins Ensino Fundamental Auxiliar Operacional 40 h 11 Willian Zorzetto Miedes Ensino Médio Monitor Desportivo 20 h

12 Alvina Firmino de Moraes de Souza

Pedagogia Professor 40 h

13 Angélica Vitória S. Giacomini Letras Português / Inglês Professor 40 h

14 Dalzi Giroldo Martins Magistério/Normal

Superior Professor

30 h

15 Elizabete Maria do C. Ernandes Magistério/Normal

Superior Professor

40 h

16 Elyane Roberta de Oliveira Pedagogia Professor 30 h 17 Fabiana Machado Barros Pedagogia Professor 40 h

18 Isabel Cristina Sabbatine Chimini

Pedagogia Professor 40 h

19 Jorge Luiz Bim Educação Física Professor 40 h

20 Maria Angélica Nicolini Magistério/História /

Filosofia Professor 30 h

21 Mônica Ap. Sabbatine de Paulo Pedagogia Professor

Coordenador 40 h

22 Natália Faria Pedagogia Professor 40h

23 Raquel Simão Ferrarezi Magistério/Normal

Superior Professor

40 h

b - E.M.E.F. “JOSÉ SABBAG” Mantenedora: Prefeitura Municipal de Duartina Endereço: Av. Dr. Gil Borges N.º 337, Vila Duartina – Duartina/SP CEP: 17.470-000 Fone : (014) 3282-1474 e-mail: [email protected] Nível de Ensino: Ensino Fundamental Modalidades: 1° ano, 2° ano, 3° ano, 4° ano e 5° ano Total de Matrículas: 295

ALUNOS MATRICULADOS

Período Integral 1° ano A 21 3° ano B 20 1° ano B 22 3° ano C 18 1° ano C 21 4° ano A 23 2° ano A 20 4° ano B 22

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 47

2° ano B 22 4° ano C 25 2° ano C 23 5° ano A 19 3° ano A 19 5° ano B 20

TOTAL 295

INSTALAÇÕES EXISTENTE

Salas de Aula 15 Sala da Diretoria 01 Sala do Vice-Diretor 01 Sala da Secretaria 01 Sala dos Professores 01 Biblioteca 01 Almoxarifado 01 Quadra Coberta 01 Pátio Coberto 02 Cozinha 01 Refeitório 01 Depósito de Materiais p/ Educação Física 01 Sanitário Masculino (Alunos) 02 Sanitário Feminino (Alunos) 02 Laboratório de Informática (20 micros) 01 Sanitário (Professores) 02 Sanitário (Funcionários) 03 Corredores 04 Áreas de Circulação 04 Piscina aquecida coberta com vestiário masculino e feminino 01

TOTAL 46

INFRAESTRUTURA EXISTENTE

Salas de Aula 15 Banheiro 09 Sala da Diretoria 01 Sala do Vice-Diretor 01 Sala da Secretaria 01 Sala dos Professores 01 Biblioteca 01 Almoxarifado 01 Quadra Coberta 01 Pátio Coberto 02 Cozinha 01 Refeitório 01 Depósito de Materiais p/ Educação Física 01 Laboratório de Informática (20 micros) 01 Corredores 04 Áreas de Circulação 04 Piscina aquecida coberta com vestiário masculino e feminino 01

TOTAL 46

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 48

EQUIPAMENTOS EXISTENTES

Aparelho de TV 12 Rádio 05 DVD 04 Caixa de Som Amplificada 02 Computador 22 Vídeo Cassete 09 Impressora 01 Câmera Digital 01 Máquina de Xérox 02 Multifuncional 02 Câmera vigia 14

PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE

Efetivos Estaduais afastados pelo Convênio do Programa de Ação de Parceria Educacional Estado-Município:

Efetivos Estaduais – Programa de Ação de Parceria Educacional.

Nº NOME FORMAÇÃO ACADÊMICA

FUNÇÃO SITUAÇÃO

FUNC. CARGA

HORÁRIA

01 Adenise Dias de Mattos Magistério/Licenciatura

Plena para os Anos Iniciais

Professor Efetiva 30 h/a

02 Leila Mudeh Carvalho Magistério/Pedagogia/

Psicologia Professor Efetiva 30 h/a

03 Roseli de Fátima Theodoro Ricardo

Magistério/Curso Normal Superior

Professor Efetiva 30 h/a

04 Sandra Valéria Bricks Bim Magistério/Curso Normal Superior

Professor Efetiva 30 h/a

Efetivos Municipais

Nº NOME FORMAÇÃO ACADÊMICA

FUNÇÃO SITUAÇÃO

FUNC. CARGA

HORÁRIA

01 Adenise Dias de Mattos Magistério/Licenciatura

Plena para os Anos Iniciais

Professor Efetiva 30 h/a

02 Aparecida Sueli Marana Magistério Professor Efetiva 30 h/a 03 Bruna Silveira Pedagogia Professor Efetiva 30 h/a 04 Camila Bissaco Sousa Pedagogia Professor Efetiva 30 h/a

05 Carlos Eduardo Borges Bertoldo

Licenciatura em Educação Física

Educação Física

Efetiva 30 h/a

06 Cássia Cristina Ramos N. Buzalaf

Letras/Especialização em Gestão Escolar

Língua Inglesa Efetiva 30 h/a

07 Deise Lúcia Ferreira Menechelli

Magistério/Pedagogia Professor Efetiva 30 h/a

08 Francislene Aparecida Caldeira Menechelli

Magistério/Licenciatura em Matemática

Professor Efetiva 30 h/a

09 Larissa Sales Martins Magistério Professor Efetiva 30 h/a

10 Leila Mudeh Carvalho Magistério/Pedagogia/

Psicologia Professor Efetiva 30 h/a

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 49

11 Márcia Porto Licenciatura em Educação Física

Educação Física

Efetiva 30 h/a

12 Maria Beatris André Magistério Professor Efetiva 30 h/a

13 Maria José Ribeiro da Silva

Magistério/Licenciatura em Letras

Professor Efetiva 30 h/a

14 Marlene Gonçalves do Nascimento

Magistério/Licenciatura em Educação Física

Educação Física

Efetiva 30 h/a

15 Maurício Roberto Moioli Licenciatura em Educação Física

Educação Física

Efetiva 30 h/a

16 Miryan Isabel Garbulho Radighieri

Pedagogia Professor Efetiva 30 h/a

17 Neusa Batista do Nascimento

Magistério/Pedagogia Professor Efetiva 30 h/a

18 Raquel Noronha do Nascimento

Magistério/Cursando Pedagogia

Professor Efetiva 30 h/a

19 Roberta RazeraFavarin Maranho

Pedagogia/Biologia Professor Efetiva 30 h/a

20 Rogéria Cristina Bermejo Scatambulo

Magistério/Licenciatura em Matemática

Professor Efetiva 30 h/a

21 Sérgio Rotondaro Pedagogia Professor Efetiva 30 h/a 22 Silvia Regina Barreiros Pedagogia Professor Efetiva 30 h/a

23 Sonia Aparecida Casarim Garla

Magistério/Licenciatura em Ciências

Professor Efetiva 30 h/a

24 Sonia Aparecida de Oliveira Simões

Magistério/Licenciatura em Estudos

Sociais/Matemática Professor Efetiva 30 h/a

25 Telma Cristina Ferreira de Araújo

Pedagogia c/ habilitação de 1ª a 4ª série

Professor Efetiva 30 h/a

26 Thaís Maia Pantaleão Pedagogia Professor Efetiva 30 h/a

27 Valdiana Maria de Oliveira Braguim

Normal Superior Professor Efetiva 30 h/a

28 Valter Mangialardo Pedagogia Professor Efetivo 30h/s

29 Daiane Grasielli de Oliveira

Pedagogia Professor Efetiva 30 h/s

Cargos em comissão

Nº NOME FORMAÇÃO ACADÊMICA

FUNÇÃO SITUAÇÃO

FUNC. CARGA

HORÁRIA

01 Valter Mangialardo Pedagogia Diretor Comissão 40h/s 02 José Roberto Gati Martins Pedagogia/História Vice-Diretor Comissão 40 h/s

03 Thais Maia Pantaleão Pedagogia Professor

Coordenador Comissão 40 h/s

Módulo de Funcionários

Nº NOME FORMAÇÃO ACADÊMICA

FUNÇÃO HORÁRIO DE TRABALHO

01 Dario Pedro Gonçalves Junior

Sistemas de Informação Apoio

Administrativo 07:00 às 12:00 / 13:00 às 16:00

02 Celina Cosin Picão Ensino Médio Inspetora de Alunos 06:35 às 10:35 / 12:00 às 18:00

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 50

03 Cleide Doretto Veronez Ensino Médio Inspetora de Alunos 07:00 às 10:00 / 12:00 às 17:00

04 Veridiana Domingos da Silva

Ensino Médio Inspetora de Alunos 07:00 às 10:45 / 12:00 às 16:15

05 Nadir Tinelli Pereira Ensino Médio Auxiliar Operacional 08:30 às 13:00 / 14:00 às 17:30

06 Dilza Martins da Silveira Carvalho

Ensino Médio Auxiliar Operacional 06:30 às 12:00 / 13:00 às 15:00

07 Elisabete Ap. de Almeida Pinheiro

Ensino Fundamental Auxiliar Operacional 08:30 às 13:00 / 14:00 às 17:30

08 Marcos Roberto Alves Ensino Médio Auxiliar Operacional 06:30 às 13:00 / 14:00 às 17:30

09 Sumara José Ensino Fundamental Auxiliar Operacional 06:30 às 12:30 / 13:30 às 17:30

10 Antonia Aparecida de Fátima Braga Coelho

Ensino Fundamental Merendeira 06:00 às 10:00 / 15:00 às 18:00

11 Aparecida Conceição Bello Malaguti

Ensino Fundamental Merendeira 06:00 às 10:00 / 11:00 às 15:00

12 Claudia Silene Cornélio Ensino Fundamental Merendeira 06:00 às 11:00 / 12:00 às 15:00

13 Silvanira Migliorini Carrenho

Superior Incompleto Merendeira 08:00 às 12:00 / 13:00 às 17:00

14 Renata Andrade Nucci de Oliveira

Ensino Médio e Técnico em Informática

Instrutor de Informática

07:40 às 11:40 / 13:00 às 17:00

15 Vera Maria Miedes Gonçalves

Pedagogia Inspetor de Alunos 07:00 às 13:00 / 14:00 às 18:00

16 Janete Ribeiro da Cruz Camargo

Ensino Fundamental Merendeira 08:30 às 14:00 / 15:00 às 17:30

17 Daniel Paulo Soares Ensino Médio Regente de

Orquestra e Flauta Doce

07:00 às 11:00 / 12:00 às 16:00

18 Felipe Augusto Rapuano Gaspar

Ensino Médio Monitor Desportivo 06:30 às 11:00 / 12:30 às 16:30

19 Wesley Vasconcelos Pedagogia, Técnico em

Segurança do Trabalho e Técnico em Enfermagem

Instrutor de Teatro Canto e Dança

06:30 às 11:45 / 12:45 às 17:30

20 Jademir Marcondes Júnior

Ensino Médio e Curso de Teatro

Instrutor de Teatro, Canto e Dança

12:00 às 16:00 / 18:00 às 21:00

21 Fabiano Felix Domingues Ensino Médio Instrutor de Música 12:30 às 16:30 22 Silbene Simão Fonoaudióloga Fonoaudióloga Escala na rede

23 Silvana Santos Joanitti Nabas

Psicóloga Psicóloga Escala na rede

Programa Mais Educação - Temporários

N NOME FORMAÇÃO ACADÊMICA

FUNÇÃO HORÁRIO DE

TRABALHO OFICINAS 01 Rosinei Zaparoli Barreto Ciências Sociais Monitor de Xadrez 13:00 às 15:00

02 Danilo Banhara Nogueira Ensino Médio Monitor de Xadrez 13:00 às 15:00

03 Fabiano Felix Domingues Ensino Médio Monitor de Música 13:00 às 15:00

04 Naraiana Maria Colette Ensino Médio Monitor de Teatro 13:00 às 15:00

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 51

c - E.M. E. F. “Odete Barbosa Tavares Ranzani” Endereço: Rua Henrique Hortelã, N.º 202, Centro – Duartina/SP CEP: 17.470-000 Fone: (014) 3282-2277 / 3282 1234 Nível de Ensino: Ensino Fundamental Modalidades: 1° ano, 2° ano, 3° ano, 4° ano e 5° ano Total de Matrículas: 261

NÚMERO DE ALUNOS MATRICULADOS

Classes manhã Alunos Classes tarde Alunos

1° ano A 18 1° ano C 23 1° ano B 17 1° ano D 19 2° ano A 23 2° ano B 23 3° ano A 27 3° ano B 28 4° ano A 28 4° ano B 22 5° ano A 24 5° ano B 09

Total 137 Total 124 TOTAL GERAL 261

INSTALAÇÕES EXISTENTE

Sala de Aula 06 Biblioteca 01 Cozinha 01 Depósito de Alimentos 01 Diretoria 01 Laboratório de Informática 01 Pátio / Refeitório 01 Sala dos Professores 01 Sanitário ad. a Port. Deficiência 01 Sanitário Feminino 01 Sanitário Masculino 01 Secretaria 01 Sanitário Funcionário (feminino) 01 Sanitário Funcionário (masculino) 01 Área de Circulação 05 Hall 01

TOTAL 25

INFRAESTRUTURA EXISTENTE

Sala de Aula 06 Biblioteca 01 Cozinha 01 Depósito de Alimentos 01 Diretoria 01 Laboratório de Informática 01 Pátio / Refeitório 01 Sala dos Professores 01

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 52

Secretaria 01 Sanitário Funcionário 02 Área de Circulação 05 Sanitário para alunos 03 Hall 01

TOTAL 25

EQUIPAMENTOS EXISTENTES

TV 14” 01 TV 20” 01 TV LCD 43” 02 Rádio Gravador com CD 05 Antena Parabólica 01 Relógio Didático 12 Materiais Dourados 06 Réguas Numéricas 06 Dominós Alfabetização 07 Alfabeto Ilustrado 01 Murais 04 Livros (pedagógicos; infanto-juvenil, dentre outros gêneros) 370 Mapa do Brasil físico 01 Mapa do Brasil político 01 Mapa do Estado de São Paulo físico 01 Mapa do Estado de São Paulo político 01 Dicionários 120 Esquadros 60º 04 Caixa Amplificada 01 Microfone com fio 01 Retroprojetor Multimídia 01 Computadores (serviços administrativos) 02 Computadores (oficinas de informática) 20 Impressora 01 Máquina de xérox / impressora 01 Microfone com fio 01 Geladeira 01 Máquina Fotográfica Digital 01 Fogão 01 Bebedouro para Professores 01 Central de Água para Alunos 01 Mesa de Pebolim 01 Mesa Ping-pong 01

RELAÇÃO DOS PROFISSIONAIS

Nº NOME FORMAÇÃO ACADÊMICA

FUNÇÃO CARGA

HORÁRIA

01 Eliana Monteiro Pereira Pedagogia Diretor 40 h

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 53

02 Maria Antonia de Oliveira Magistério/Psicologia Professor

Coordenador 40 h

03 Antonio Martins Junior Tecnólogo em

Informática Apoio

Administrativo 40 h

04 Ricardo Cordeiro da Silva Ensino Médio Inspetor de

Alunos 40 h

05 Silvana Santos Joannitti Bacharel em Psicologia Psicóloga 30 h 06 Silbene Simão Carvalho Fonoaudiologia Fonoaudióloga 20 h 07 Letícia da Costa Muccio Ensino Médio Merendeira 40 h

08 Cleide Gouveia Reiner Ensino Fundamental Auxiliar

Operacional 40 h

09 Carmen Domingues Andrade Ensino Fundamental

Incompleto Cozinheiro 40h

10 Fernanda Cristina Alves Pereira

Ensino Médio Auxiliar

Operacional 40 h

11 Angélica Vitória Sartorato Valente

Lic. Plena em Letras (Inglês/Português)

Professor PEB - II 40 h

12 Fátima Regina Bussoni Martins

Lic. Plena em Pedagogia Professor PEB - I 30 h

13 Ariane Thais Consalter Lic. Plena em Pedagogia Professor PEB - I 30 h 14 Carolina Mune Zuim Gaspar Lic. Plena em Pedagogia Professor PEB - I 40 h

15 Ivani Sueli Paladino Perrucci Licenciatura em

Pedagogia Professor PEB - I 30 h

16 Leila Aparecida Carvalho Normal Superior

Licenciatura Plena em Pedagogia

Professor PEB - I 40 h

17 Maria de Fátima Agostinho Lic. Plena em Pedagogia Professor PEB - I 40 h

18 Maria de Lourdes V. R. de Paula

Magistério Professor PEB - I 30 h

19 Maria Inês Bertozzo Lic. Plena em Pedagogia Professor PEB - I 40 h

20 Marli Aparecida Radighieri Normal Superior Professor PEB - I 30 h

21 Neusa da Silva Aparecida Conegundes

Lic. Plena em Pedagogia Professor PEB - I 30 h

22 Roberta Favarin Maranho Lic. Plena em Pedagogia /

Lic. Plena em Biologia Professor PEB - I 30 h

23 Roseli de Fátima Theodor Ricardo

Lic. Plena Magistério nos Anos do Ensino

Fundamental Professor PEB - I 30 h

24 Sandra Valéria Bricks Bim Lic. Plena Magistério nos

Anos do Ensino Fundamental

Professor PEB-I

25 Silvia Aparecida Sartorato Valente

Lic. Plena em Letras – Magistério

Professor PEB - I 30 h

26 Vera Regina Gelamos Garla Magistério Professor PEB - I 40 h 27 Luciana da Silva Pedagogia Professor PEB-I 30 h

28 Edi Sandra dos Santos Gimenez

Pedagogia Professor PBE-I 30 h

29 Marlene Gonçalves Nascimento

Lic. Plena Pedagogia/Lic. Em Educação Física

Professor PEB - II 40 h

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 54

5 - ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS e ENSINO MÉDIO

a- E. E. Benedito Gebara Endereço: Rua Sete de Setembro n° 676, Centro – Duartina/SP CEP: 17.470-000 Fone: (014) 3282 1420 Nível de Ensino: Ensino Fundamental e Ensino Médio Modalidades: 6° ano, 7° ano, 8° ano, 8ª série, 1° Ensino Médio, 2° Ensino Médio e 3° Ensino Médio Total de Matrículas: 928

NÚMEROS DE ALUNOS POR PERÍODO TARDE MANHÃ

6° Ano 120 1° Ensino Médio 118 7° Ano 145 2° Ensino Médio 105 8° Ano 162 3° Ensino Médio 120

8ª Série 158 TOTAL 928

INSTALAÇÕES EXISTENTE

Salas de Aula 14 Diretoria 01 Sala de Coordenação 01 Sala dos Professores 01 Secretaria 01 Salas de Reforço 02 Banheiro 14 Sala do mediador 01 Sala de vídeo 01 Sala de artes 01 Salas para depósito de materiais 10 Cozinha 01 Refeitório 01 Laboratório de Ciências 01 Sala de informática 01 Quadra poliesportiva coberta 01 Quadra poliesportiva descoberta 01 Câmera de monitoramento 12

EQUIPAMENTOS EXISTENTES

Televisores 02 Retroprojetor 02 Notebook 04 Computador Administrativo 10 Computador da sala de informática 17 Impressora 07 Caixa de som amplificada 05 Fogão Industrial 01

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 55

RELAÇÃO DOS PROFISSIONAIS

Nº NOME FORMAÇÃO ACADÊMICA

FUNÇÃO CARGA

HORÁRIA

01 Andrea Domingues Carloni Ferrari Língua Portuguesa Professor 30 h 02 Arlete Melux Pereira Alves Arte Professor 30 h

03 Audrey do Nascimento Sabbatini Martins

Língua Portuguesa Professor 30 h

04 Bárbara Prado Losnak Filosofia Professor 24 h 05 Cibele Aparecida Sabbag Língua Portuguesa Professor 40 h 06 Cristina Aparecida Cazarin Matemática Professor 40 h 07 Fernando de Moraes Garla Física Professor 24 h

08 Francislene Aparecida Caldeira Menechelli

Matemática Professor 30 h

09 Gizlaine Aparecida Caldeira Maranho Biologia Professor 40 h 10 Glaucia dos Santos Marini Ferreira Língua Portuguesa Professor 30 h 11 Guilherme Reis Martins de Almeida História Professor 40 h 12 Jakson Richardson Silva Miranda História Professor 24 h 13 Jorge Luiz Bim Educação Física Professor 40 h 14 Juliana Simão Kick História Professor 12 h 15 Luciana Rizzi Fontana Moioli História Professor 40 h 16 Lucilene Maranho Língua Portuguesa Professor 40 h

17 Maria Aparecido Isabel Bento Língua

Portuguesa/ Inglês Professor 40 h

18 Maria Fátima Menechelli Matemática Professor 40 h

19 Maria Rosangela de Godoy Santos Meira

Geografia Professor 40 h

20 Mario Donizeti do Nascimento Matemática Professor 24 h 21 Mauricio Roberto Moioli Educação Física Professor 30 h 22 Raquel Razera Favarin Benetti Ciências Professor 40 h 23 Richard Simão Matemática Professor 30 h

24 Rosali Aparecida Martin de Mattos Messias

Inglês Professor 40 h

25 Rosilene Maria Sabbatini Ciências Professor 12 h 26 Silvana Maria Montefusco Matemática Professor 40 h 27 Thelma Simone de Andrade Pereira Arte Professor 40 h 28 Valquiria Meire Guedes Flamino Geografia Professor 40 h 29 Vanderlei de Miranda Brito Geografia Professor 30 h 30 Vera Lúcia Leonel Pereira Química Professor 40 h 31 Dilmar Augusto Rodrigues Alves Sociologia Professor 12 h 32 Luciley de Sousa Hilário Língua Portuguesa Professor 40 h 33 Sidney Bispo Nunes Filosofia Professor 34 h

34 Telma Akemi Akihissa Ciências/

Matemática Professor 40 h

35 Roberta Maria Sabadin de Melo Pimenta

Língua Portuguesa Professor 40 h

36 Andrea Augusta de Oliveira História Professor 23 h

37 Ariane de Melo Guedes Ciências Professor 37 h

38 Edson Sthal Pedagogia Professor 07 h

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 56

39 Ely Keit Aparecida Machado Marcelo Pedagogia Professor 39 h

40 Gabriela Godoy Santos Meira Física Professor 28 h

41 Jezebel Fernanda de Freitas Paulino Química Professor 37 h 42 João Douglas Borges Língua Portuguesa Professor 38 h 43 Juliana Aredes Xavier de Macedo Pedagogia Professor 18 h

44 Juliana Cacere Guandalin Geografia Professor 30 h

45 Maria Cristina de Godoy Química Professor 13 h

46 Mario Figueiredo Peres Geografia Professor 5 h

47 Osmarina Cristina Souza Costa Inglês Professor 29 h 48 Renata da Silva Língua Portuguesa Professor 04 h

49 Rodrigo Marques Ferreira Química Professor 17 h

50 Alexandre Sabbagh Benetti Matemática Diretor 40 h

51 Lucilene Maranho Língua Portuguesa Vice-Diretor 40 h

52 Ana Carolina Ricardo de Oliveira Ciências Vice-Diretor 40 h

53 Maria Angela de Godoy Geografia Coordenador Pedagógico

40 h

54 Renata da Silva Língua Portuguesa Coordenador Pedagógico

40 h

55 Sidnei Bispo Nunes Filosofia Professor Mediador

40 h

56 Ana Paula Martinucci de Freitas Ensino Médio Gerente de

Organização Escolar

40 h

57 Aparecida de Fátima Alves dos Santos Ensino Médio Agente de Serviços

Escolares 40 h

58 Aparecida Fátima Amancio Ensino Médio Agente de Serviços

Escolares 40 h

59 Dalva Solis Simionato Ensino Médio Agente de Serviços

Escolares 40 h

60 Edna Aparecida Diniz Bueno Ensino Médio Agente de Serviços

Escolares 40 h

61 Maria Aparecida Gomes de Carvalho Ensino Médio Auxiliar de

Serviços Gerais 40 h

62 Marta Aparecida Bellodi Afastada

aguardando aposentadoria

Agente de Serviços

Escolares 40 h

63 Roseli Sebastiana Fracaroli Ensino Médio Agente de Serviços

Escolares 40 h

64 Gabriel Henrique Alonso Ensino Médio Agente de

Organização Escolar

40 h

65 Karina Cristina de Oliveira Carvalho Ensino Médio Agente de

Organização Escolar

40 h

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 57

66 Lucinéia Machado Ruiz Ensino Superior Agente de

Organização Escolar

40 h

67 Michelli do Nascimento Silva Ensino Superior Agente de

Organização Escolar

40 h

68 Odair Aparecido Faria Ensino Médio Agente de

Organização Escolar

40 h

69 Rosemeire Aparecida Cittá Cantalejo Ensino Superior Agente de

Organização Escolar

40 h

70 Rosimeire Félix da Fonseca Ensino Médio Agente de

Organização Escolar

40 h

71 Sidney José Gonçalves Ensino Médio Agente de

Organização Escolar

40 h

72 Teresa Cristina Moioli Moraco Ensino Médio Oficial

Administrativo 40 h

73 Vera Lucia Montovanelli Menechelli Ensino Médio Agente de

Organização Escolar

40 h

74 Ana Cândida Navarro de Freitas Kassim Educação Física Readaptado 40 h

75 Aparecida Fregni Educação Física Readaptado 24 h

76 Sidney José Gonçalves Ensino Médio Readaptado 40 h

77 Valdeci Correa de Freitas História Readaptado 40 h

b - Colégio Master Ltda. CNPJ: 03.352.365/0001-73 Endereço: Rua Dona Rima Simão N.º 708, Centro – Duartina/SP. CEP: 17.470-000 Fone: (014) 3282 - 2288 Nível de Ensino: Ensino Fundamental e Ensino Médio Modalidades: 6° ano, 7° ano, 8° ano, 9° ano, 2° colegial, 3° colegial Total de Matrículas: 79

ALUNOS MATRICULADOS

6° ano 15 7° ano 12 8° ano 19 9° ano 13

2° colegial 09 3° colegial 11

TOTAL 79

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 58

INSTALAÇÕES EXISTENTE

Salas de Aula 08 Cantina 01 Salas de Direção 02 Sala dos Professores 01 Salas de Secretaria 02 Sala de Biblioteca 01 Sala de Informática 01 Banheiros 08 Cozinha 01 Pátio Coberto 01 Sala de Laboratório de Ciências 01 Piscina Semiolímpica 01 Quadra Poliesportiva 01

TOTAL 29

EQUIPAMENTOS EXISTENTES

Impressora Multifuncional 02 Máquinas Copiadoras 02 Lousas Digitais 07 Projetores 07 Aparelho de Som 01 Notebooks 04 Computadores Desktop 10 Televisão 01 DVD 01 Videocassete 02 Bebedouros 06 Roteadores 03 Internet Banda larga 01 Ventiladores 12

RELAÇÃO DOS PROFISSIONAIS

Nº NOME FORMAÇÃO ACADÊMICA

FUNÇÃO CARGA

HORÁRIA

01 Aline Raszeja Licenciatura Plena em

Química Professor 7 h

02 Nicoly Blagitz Ferraz Licenciatura Plena em

Biologia Professor 14h

03 Claudia Gabana Padilha Simão Licenciatura Plena em

Letras Português e Inglês

Professor 11 h

04 Miriam Giberti Pattaro Licenciatura Plena e

Graduação em História Professor 12 h

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 59

05 Diego Faria Paes Licenciatura Plena em

Ciências e Biologia Professor 18 h

06 Isabela Fracarolli Dias Licenciatura Plena em

Letras Português e Inglês

Professor 12 h

07 Carlos Wesley de Souza Licenciatura Plena em

Física Professor 8 h

08 Jaqueline Aparecida Sereguetti Licenciatura Plena em

Matemática Professor 21 h

09 Lílian Maria Aparecida Fracarolli

Licenciatura Plena em História

Professor 12 h

10 Ana Paula Chierehato Licenciatura Plena em

Letras Português Professor 6 h

11 Leandro Picão Licenciatura Plena em

Geografia Professor 10 h

12 Milene Benetti Carvalho Pinto Licenciatura Plena em

Letras Português e Inglês

Professor 12 h

13 Thiago Augusto Batista

Licenciatura Plena em Educação Artística Com

Habilitação em Artes Plásticas

Professor 8 h

14 Vinícius Ferreira Tortorelli Licenciatura Plena em

Educação Física Professor 6 h

15 Cláudia Gabana Padilha Simão Licenciatura Plena em

Letras e Pedagogia Diretora/

Coordenadora 40 h

16 Christiano Victor Bragança Superior Completo em

Tecnologia em Informação

Secretário 42 h e 30 min

17 Éder Simão Superior Incompleto Mantenedor 40 h

18 Valane Cristina Dias dos Santos Ensino fundamental

Incompleto Faxineira 40 h

c - Sociedade Educativa Equilíbrio. Mantenedora: Sociedade Educativa Equilíbrio Ltda. CNPJ Nº: 10.322.894/0001-90 Endereço: Rua Augusta Piubelli N.º 200, Jardim Santo Antonio, Duartina/SP. CEP: 17.470-000 Fone: (014) 3282-4107 e-mail: [email protected] Nível de Ensino: Ensino Básico Modalidades: Educação Infantil (Maternal I, Maternal II, Pré I, Pré II), Ensino Fundamental (1° ao 5° ano, 6° ao 9°ano) e Ensino Médio. Total de Matrículas: 286 alunos

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 60

ALUNOS MATRICULADOS - EQUILÍBRIO

EDUCAÇÃO INFANTIL ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO

Maternal I 09 1° ano 14 1ª série 30 Maternal II 14 2° ano 17 2ª série 16 Pré I 06 3° ano 15 3ª série 23 Pré II 09 4° ano 17 Total 69

Total 38 5° ano 10 6° ano 25 7° ano 25 8° ano - A 14 8° ano - B 14 9° ano - A 15 9° ano - B 16 Total 182

INSTALAÇÕES - EQUILÍBRIO EXISTENTE

Salas de Aulas 11 Sala de Professores 01 Secretaria 01 Sala Multidisciplinar (leitura e informática) 01 Sala Ambiente (aulas práticas de ciências) 01 Sala de Repouso 01 Brinquedoteca 01 Copa 01 Sala de Direção 01 Recepção 01 Sanitários para alunos 10 Sanitários (Administração/Funcionários) 02 Sanitários para professores 02 Pátio 01 Play Ground 01

Total 36

INFRAESTRUTURA - EQUILÍBRIO EXISTENTE

Banheiro 14 Salas de Aulas 11 Sala de Professores 01 Secretaria 01 Sala Multidisciplinar (leitura e informática) 01 Sala Ambiente (aulas práticas de ciências) 01 Sala de Repouso 01 Brinquedoteca 01 Copa 01 Sala de Direção 01 Recepção 01 Pátio 01 Play Ground 01

Total 36

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 61

EQUIPAMENTOS - EQUILÍBRIO EXISTENTES

Projetor 01 Computadores 05 TV 05 Aparelho de Som 03

RELAÇÃO DE PROFISSIONAIS - EQUILÍBRIO

Nº NOME FORMAÇÃO ACADÊMICA

FUNÇÃO CARGA

HORÁRIA

01 Aristeu José Nabas Matemática / Pedagogia Diretor 40 h

02 Jorge Augusto Nascimento Matemática / Física Vice Diretor 40 h

03 Lilian Maldonado Fabro Sartorato Ciências Coordenador Pedagógico

40 h

04 Franciele de Fátima Martins Ensino Médio Secretário 40 h

05 Roseli Aparecida Carvalho Figueiredo Araújo

Ensino Médio Inspetora de

Aluno 40 h

06 Nadir Aparecida Vitorino Ensino Fundamental Servente 40 h

d- ESCOLA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL – APAE DUARTINA Endereço: Rua Dona Rima Simão N.º 10, Centro – Duartina/SP CEP: 17.470-000 Fone: (014) 3282-1375 e-mail: [email protected] Nível de Ensino: Ensino Fundamental Modalidades: 1° ano, 2° ano, 3° ano, 4° ano e 5° ano Total de Matrículas: 28

ALUNOS MATRICULADOS APAE

1° ano A 01 2° ano A 00 3° ano A 01 4° ano A 05 5° ano A 21

Total 28

INSTALAÇÕES EXISTENTE

Sala de Espera 01 Diretoria 01 Secretaria 01 Hall Entrada 01 Sala de Serviço Social e Médico Psiquiatra 01

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 62

Sala de TV 01 W.C. Masculino 01 W.C. Feminino 01 W.C. Funcionários 01 W.C. Funcionários 01 Refeitório 01 Lavanderia 01 Sala Fonoaudiologia 01 Sala de Psicologia 01 Sala de Fisioterapia e T. O 01 Fraldário 01 Sala de Aula 1 01 Sala de Aula 2 01 Sala de Aula 3 01 Sala de Aula 4 01 Sala de Autista 01 Sala de Informática 01

Total 22

INFRAESTRUTURA EXISTENTE

Salas de Aula 04 Sala de Espera 01 Secretaria 01 Diretoria 01 Hall de Entrada 01 Sala Serviço Social e Médico Psiquiatra 01 Sala de TV 01 Refeitório 01 Lavanderia 01 Sala de Fonoaudiologia 01 Sala de Psicologia 01 Banheiro 04 Sala de Fisioterapia e T.O 01 Fraldário 01 Sala de Autista 01 Sala de Informática 01

Total 22

EQUIPAMENTOS EXISTENTES

Jogos Pedagógicos 50 Espremedor de Frutas 01 Impressoras 06 Fogões 02 Computador 12 Rolos de Bor. Inflável p/ Estimulação 04 Máquina de Lavar Roupas 01 Cadeiras de Banho 02 Máquina de Escrever 01 Batedeira 01 Ventiladores de Teto 22 Banqueta com Rodízio 01 Aparelho de Pressão 01 Barra Paralela Dupla 01 Forno Bier com Termostato 01 Fogão Industrial 01 Aspirador de Pó 01 DVD 02

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 63

Multiprocessador 01 Disco de Flexão 01 Espelhos 03 Colchonetes 20 Freezer 01 Escada Suspensa 01 Ferro Elétrico 01 Rede de Equilíbrio 01 Bebedouros 02 Planador Suspenso 01 Base de Mobilidade p/ os pés 01 Micro-ondas 01 Máquina Fotográfica Digital 02 Rolo Suspenso c/ Apoio aos Pés 01 Trapézio 01 Filmadora 01 Aparelho de Fax 01 Vídeo Cassete 01 Geladeiras 02 Standart 01 Liquidificador 01 Plataforma Suing 01 Tatames 02 Airwalker 01 Escadas 03 Cond Hi-Wall Tsuc 182KBA1 (18FR) 01 Almofada Proprioceptiva 01 Jogos de Halteres Tipo Bola 03 Antena Parabólica 01 Aquecedor Elétrico p/ Termoplástico 01 Bicicleta Ergométrica 01 Guincho c/ Pistão Hidráulico 01 Scanner 01 Divã Estofado 03 Estabilizadores 14 Escada de Canto c/ Rampa e Corrimão 01 Tesoura Heavy Duty – MN 01 Escada de Ferro c/ 2 Degraus 03 Nobreak SMS 1300 VA 02 Rádios c/ CD 05 Hub 16 Portas 01 Tensmed IU – Tensys 4 canais 01 Aparelho Ultrassom sonomed 01 Esteira Ergométrica 01 Receptor Tec. Sat 01 Cadeiras de roda 05 Cadeiras Rodas Paraplégico 05 “TV 29” 01 “TV 42” 01 Roteador 02 Copiadora Multifuncional 01 Projetor Benq 01 Vídeo Game XBOX 01 Notebook 04 Teclado Colmeia 02 Máquina de Algodão Doce 01 Climatizador 01 “TV de 14” 01 Compressor Tufão de Ar Direito 01 Mesa Escolar Adaptada c/ Recorte Mesas de atividades adaptadas à cadeira

RELAÇÃO DOS PROFISSIONAIS

Nº NOME FORMAÇÃO ACADÊMICA

FUNÇÃO CARGA

HORÁRIA

01 Aparecida Fátima de Souza Tascin

Pedagogia Professor 20 h

02 Raquel de Fátima Maranho

Pedagogia Professor 20 h

03 Berenice de Souza Tanaca Ed. Artística Professor 10 h

04 Marli Aparecida Garla Radighieri

Normal Superior Professor 20 h

05 Magda Aparecida Fernandes Radighieri

Normal Superior Professor 20 h

06 Adalgiza Rosa Conceição T. Simionato

Normal Superior Professor 20 h

07 Luiz Gustavo Dias Ed. Física Professor 10 h

08 Rosane Montefusco Gimenez

Psicologia Psicóloga 30 h

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 64

09 Helena Kawakubo Yamaguchi

Fisioterapia Fisioterapeuta 30 h

10 Hélio Mantovani Junior Terapeuta Ocupacional Terapeuta

Ocupacional 30 h

11 Elisabeth Silva Leal Serviço Social Assistente Social 30 h 12 Álvaro Bertucci Neurologia Médico Neurologista 1 h

13 Bruno Henrique Bittencourt

Psiquiatria Médico Psiquiátrico 4 h

14 Marcelino Benedito Isidoro

Técnico de Enfermagem Técnico de

Enfermagem 40 h

15 Fernanda Doretto André Enfermagem Enfermeira 20 h

16 Vera Umbelina Canedo Nabas

Pedagogia - Administração Escolar

Diretora 40 h

17 Maria Aparecida Martins Ciências Contábeis Secretária 40 h 18 José Luiz Alcântara Ciências Contábeis Contador 4 h

19 Lucimara Ap. Galhardos Pires Ribeiro

Administração Auxiliar de Escritório

40 h

20 Odair Nunes Ensino Fundamental Motorista 40 h

21 Lucinéia da Costa Dias Ensino Fundamental

Incompleto Merendeira 40 h

22 Idalina de Souza Ensino Fundamental

Incompleto Auxiliar de Serviços

gerais 40 h

23 Silmara Patricia de Souza Ensino Fundamental

Incompleto Auxiliar de Serviços

gerais 40 h

24 Tatiane da Silva Pinto Machado

Ensino Fundamental Incompleto

Auxiliar de Serviços gerais

40 h

25 Sérgio Rotondaro Magistério Monitor de recreação

1 h

26 Élison Medeiros Ensino Fundamental Monitor de dança 5 h

6 - PROGRAMAS E PROJETOS SOCIAIS IMPLANTADOS NO MUNICÍPIO EM PARCERIA COM A SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E GOVERNO FEDERAL/MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA

6.1 Convênio Estado/Município

6.1.1 - Programa de Ação de Parceria Educacional para atendimento do Ensino Fundamental

O primeiro Programa/Projeto, com grande peso, realizado em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (SEE) foi o Convênio celebrado entre a SEE e o município, objetivando assegurar a implantação do Programa de Ação de Parceria Educacional, para atendimento do Ensino Fundamental.

Este Programa devidamente autorizado pelo Governador do Estado, nos termos do Decreto nº 43.072 de 04 de maio de 1988 e devidamente autorizado pela Lei Municipal nº 1494 de 03 de julho de 1997 teve por objetivo a ação compartilhada entre a SEE e o Município, mediante a transferência de alunos, recursos materiais e o afastamento do pessoal docente, técnico e administrativo da Escola Estadual José Sabbag para o Município, implicando no repasse de recursos financeiros, à época, denominado Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF), hoje, Fundo de Manutenção e

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 65

Desenvolvimento da Educação Básica, correspondente ao número de matrículas assumidas pelo município.

“Foi por meio do Programa de Ação de Parceria Educacional que se iniciou o processo de “municipalização” do ensino, envolvendo o Ensino Fundamental de 1ª à 4ª Série, passando a então E.E. José Sabbag para EMEF José Sabbag”.

6.1.2 Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (SARESP)

O Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo caracteriza-se como uma avaliação externa, cuja finalidade principal consiste em diagnosticar o sistema de ensino e, ao mesmo tempo, servir de instrumento de monitoramento das políticas públicas de educação. Desde sua criação, em meados da década de l990, vem avaliando o sistema estadual de ensino paulista, verificando anualmente o desempenho dos alunos.

Até o ano de 2008, o Governo do Estado de São Paulo juntamente com a Secretaria de Estado da Educação ofereciam aos municípios paulistas, a oportunidade de participarem da aplicação dessa avaliação externa desde que o município interessado assumisse os custos financeiros cujo valor dependia do número de alunos participantes, de acordo com o CENSO ESCOLAR.

A partir do ano de 2009, as redes municipais de ensino tiveram acesso gratuito ao sistema que avalia a qualidade da educação oferecida nas escolas estaduais.

Os municípios interessados em aderir gratuitamente ao SARESP preenchem o termo de adesão e providenciam a celebração do convênio. Foi o caso no nosso município.

O município de Duartina participa do SARESP desde o ano de 2005, assumindo os custos financeiros, e a partir do ano de 2009, passou a celebrar o Convênio com a Secretaria de Estado da Educação ficando assim, isento de qualquer custo.

O SARESP tem como objetivo avaliar as competências e habilidades desenvolvidas pelos alunos da Educação Básica. Anteriormente o universo de alunos eram os das 2ªs; 4ªs 6ªs e 8ªs séries do Ensino Fundamental e 3ªs séries do Ensino Médio. Com a aprovação da Lei Federal nº 11274/2006, a qual ampliou o Ensino Fundamental para 09 (nove) anos, o universo de alunos que passam pelo SARESP são os de 2ºs; 3ºs; 5ºs; 7ºs e 9ºs anos do Ensino Fundamental e os de 3º ano do Ensino Médio. Os alunos são avaliados em Língua Portuguesa (Leitura e Redação), Matemática e Ciências Humanas (Geografia e História).

As provas do SARESP são diferentes das provas tradicionais ou das avaliações aplicadas nas escolas, não substituindo esses instrumentos do cotidiano escolar.

O resultado do SARESP é um dos indicadores para o resultado do IDESP (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo).

O IDESP (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo) é um indicador de qualidade dos anos iniciais (1ºao 5º Ano) e finais (6º ao 9º Ano) do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.

Na avaliação de qualidade das escolas feita pelo IDESP consideram-se dois critérios complementares: o desempenho dos alunos nos exames do SARESP e o fluxo escolar.

O IDESP tem papel de dialogar com a escola, fornecendo um diagnóstico de sua qualidade, apontando os pontos em que precisa melhorar e sinalizando sua evolução ano a ano.

6.1.3 Transporte Escolar

Outro Programa entre a Secretaria de Estado da Educação e a Prefeitura Municipal é o Convênio do Transporte Escolar. Este Convênio objetiva a transferência de recursos financeiros destinados a auxiliar a manutenção do Programa de Transporte de Alunos da Rede Estadual de Ensino, que em nosso município é para a EE Benedito Gebara.

Este convênio permite que se transportem os alunos da escola estadual juntamente com os alunos das escolas municipais ficando essas viagens denominadas compartilhadas e ou integradas. Com isso, há para a Prefeitura Municipal um custo financeiro denominado contrapartida.

O valor do repasse de recursos financeiros é feito de acordo com o número de alunos da Escola Estadual, identificados por meio do banco de dados do Sistema de Cadastro de Alunos da

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 66

Decretaria de Estado da Educação, tomando como referência, os alunos cadastrados na data base do CENSO/MEC, para cada ano letivo.

O Convênio do Transporte Escolar é assinado, podendo a Prefeitura Municipal utilizar-se de Frota Própria e/ou de Frete.

Em se tratando de Frota Própria, os recursos financeiros são aplicados em manutenção; aquisição de peças e combustível, despesas com documentação e seguro e folha de pagamento de 05 motoristas. O valor da folha de pagamento é considerado como contrapartida do município e, no ano de 2014 foi de 8,7% do total conveniado.

Em se tratando de Frete, os recursos financeiros são aplicados na contratação de empresa prestadora de serviços, que durante o aditamento desse convênio foram 03 (três) empresas vencedoras no Pregão Presencial nº 14/2014, Processo nº 31/2013. São elas:- Aparecido Amir Gasparello fazendo as rotas da Água da Capoeira; Água do Braz; Aldeia; Cintra; Esmeralda e São José; Adelson Gasparello fazendo a rota 200 Alqueires e Jucelino Pereira da Silva fazendo as rotas Congonhas; Mundo Novo e Três Pontes. Este Pregão poderá ser renovado por 05 anos, de acordo com o setor de licitação da Prefeitura Municipal.

6.1.3 Ação Educacional/Estado/Município/Educação Infantil

O Governo do Estado de São Paulo instituiu pelo Decreto nº 57367 de 26 de setembro de 2011 o Programa “Ação Educacional Estado/Município/Educação Infantil” – Creche Escola, que tem como justificativa, entre outras, oferecer aos municípios apoio técnico e financeiro para ampliar o atendimento à Educação Infantil – primeira etapa da Educação Básica.

O Programa é uma parceria entre a Secretaria de Estado da Educação, Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Fundação para o Desenvolvimento da Educação. Para sua implantação foram definidos critérios de vulnerabilidade sócio educacional dos municípios, bem como propostos modelos de creche com capacidade de atender de 70 a 150 crianças.

A Creche Escola visa por um lado, garantir o atendimento ao direito à educação infantil e, por outro lado, promover o desenvolvimento social de suas famílias e de sua comunidade.

Dentro dos critérios estabelecidos, o município de Duartina foi agraciado com o Programa Creche Escola, estando o prédio que vai abrigar este programa em fase de construção, cujo prazo de entrega está programado para meados do ano de 2015. Após a entrega, inicia-se a fase de mobiliário, equipamentos, criação e instalação da nova unidade escolar. Isto significa dizer que esta escola iniciará suas atividades com alunos no final de 2015 e início do ano de 2016. Ela está situada à Rua Francisco Gimenes, s/nº, Núcleo Habitacional José Sebastião Pupo e atenderá as crianças moradoras desse núcleo que hoje, estão ocupando o prédio da EMEI Atílio Zalunardo Zanin.

6.2 Convênio Ministério da Educação-Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/

Município

6.2.1 Programa Nacional do Livro Didático – PNLD

O Programa Nacional do Livro Didático tem por objetivo prover as escolas públicas de ensino fundamental e médio com livros didáticos e acervos de obras literárias, obras complementares e dicionários.

Até o ano de 2010, todas as escolas públicas eram agraciadas com o Programa. Em 2011 o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação estabeleceu novos

procedimentos no âmbito do PNLD. De acordo com esse novo regulamento, são atendidas apenas as escolas federais e as redes estaduais e municipais de ensino que aderirem formalmente ao Programa, mediante assinatura de termo específico, ficando aqui registrado que o município de Duartina aderiu ao Programa (PNLD).

O PNLD é executado em ciclos trienais alternados. Assim, a cada ano o FNDE adquire e distribui livros para todos os alunos de determinada etapa de ensino e repõe e complementa os livros reutilizáveis para outras etapas. Isto significa dizer que a cada três anos, as escolas recebem livros dos componentes de Matemática; Língua Portuguesa; História; Geografia;

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 67

Ciências; Física; Química e Biologia e a cada ano as escolas recebem os livros considerados consumíveis que são os de Alfabetização/Matemática.

O FNDE disponibiliza um catálogo com todas as editoras e autores, denominado Guia de escolha de Livro didático para consulta. Cada escola escolhe democraticamente, dentre os livros constantes no referido Guia, aqueles que deseja utilizar, levando em consideração seu planejamento pedagógico.

6.2.2 Proinfância

Convênio assinado visando garantir o acesso de crianças a creche e escola de educação infantil na rede pública. Seu principal objetivo foi a transferência de recursos financeiros para a construção da creche e a aquisição de mobiliários e equipamentos.

Essa unidade escolar já está em funcionamento e recebeu o nome de Creche e Escola Municipal de Educação Infantil da Proinfância Laodicea Cardozo Pereira.

6.2.3 Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa Convênio assinado pelo qual o Ministério da Educação (MEC) e o município reafirmaram e ampliaram o compromisso de alfabetizar as crianças até, no máximo, oito anos de idade, ao final do 3º ano do ensino fundamental, aferindo resultados por exame periódico específico. Dentre as ações do Pacto, estão compreendidas as aquisições de materiais didáticos por meio do PNLD (Plano Nacional do Livro didático).

6.2.4 Programas voltados ao suporte à rede escolar

6.2.4.1 Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) O programa Nacional de Alimentação escolar, implantado em 1955, contribui para o

crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem, o rendimento escolar dos estudantes e a formação de hábitos alimentares, por meio da oferta da alimentação escolar e de ações de educação alimentar e nutricional.

São atendidos pelo Programa os alunos de toda a educação básica matriculados nas escolas públicas, por meio de transferência de recursos financeiros.

Atualmente, o valor repassado pela União ao município, por dia letivo para cada aluno é definido de acordo com a modalidade de ensino sendo: - Creche – R$1,00 - Pré-escola - R$0,50 - Ensino Fundamental e Médio – R$0,30 - Ensino Integral – R$1,00 - Programa Mais Educação – R$0,90

O repasse é feito diretamente aos estados e município, com base nos dados do Censo Escolar realizado no ano anterior ao do atendido. O Programa é acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade, por meio dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAE), pelo FNDE e pelo Tribunal de Contas.

Os estados podem transferir a seus municípios a responsabilidade pelo atendimento aos alunos matriculados nos estabelecimentos estaduais de ensino localizados nas respectivas áreas de jurisdição e, nesse caso, autorizar o repasse de recursos do FNDE referentes a esses estudantes diretamente ao município. Ou seja, os municípios não são obrigados a fornecer alimentação escolar para os alunos da rede estadual e, somente com um acordo entre as partes pode ser realizada a delegação do atendimento dos estudantes da rede estadual aos municípios, por meio de convênio. O município de Duartina tem esse Termo de Convênio assinado com a Secretaria de Estado da Educação para o fornecimento da merenda aos alunos da E.E. Benedito Gebara.

6.2.4.2 – Programa Dinheiro Direto nas Escolas (PDDE)

Criado em 1995, o Programa Dinheiro Direto nas Escolas (PDDE) tem por finalidade prestar assistência financeira, em caráter suplementar, às escolas públicas da educação básica

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das redes estaduais e municipais e do Distrito Federal e às escolas privadas de educação especial, mantidas por entidades sem fins lucrativos, registradas no Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) como beneficentes de assistência social, ou outras similares de atendimento direto e gratuito ao público.

O programa engloba várias ações e objetiva a melhora da infraestrutura física e pedagógica das escolas e o reforço da autogestão escolar nos planos financeiro administrativo e didático, contribuindo para elevar os índices de desempenho da educação básica.

Os recursos são transferidos independentemente de celebração de convênio ou instrumento congênere, de acordo com o número de alunos extraído do Censo Escolar do ano anterior ao do repasse, à conta bancária da Associação de Pais e Mestres da escola, conta aberta pelo FNDE para esse fim.

Até o ano de 2008, o programa contemplava apenas as escolas públicas de ensino fundamental. Em 2009, por Medida Provisória, foi ampliado para toda a educação básica, passando a abranger as escolas do ensino médio e da educação infantil.

Necessário registrar que, em virtude de iniciarmos as EMEF Odete Barbosa Tavares Ranzani e a CEMEI Laodicea Cardozo Pereira no ano de 2014, estas Unidades Escolares farão parte deste Programa Dinheiro Direto nas Escolas somente a partir do ano de 2015.

Do PDDE, surgiu um novo PDDE Interativo o qual está intimamente atrelado ao PAR (Plano de Ações Articuladas).

6.2.4.3 - Plano de Ações Articuladas-PAR

O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) apresentado pelo Ministério da Educação em 2007 colocou à disposição dos estados, municípios e Distrito Federal, instrumentos de avaliação e de implementação de políticas de melhoria da qualidade da educação, sobretudo da educação básica pública.

O Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, um programa estratégico do PDE, instituído pelo Decreto 6.094 de 24 de abril de 2007, inaugurou um novo regime de colaboração, conciliando a atuação dos entes federados sem lhes ferir a autonomia, envolvendo primordialmente a decisão política, a ação técnica e atendimento da demanda educacional, visando à melhoria dos indicadores educacionais. Sendo um compromisso fundado em vinte e oito diretrizes e consubstanciado em um plano de metas concretas e efetivas, compartilha competências políticas, técnicas e financeiras para a execução de programas de manutenção e desenvolvimento da educação básica.

A partir da adesão ao Plano de Metas, os estados, os municípios e o Distrito federal passaram à elaboração de seus respectivos Planos de Ações Articuladas.

O PAR consiste em um diagnóstico minucioso e criterioso da realidade da educação no município envolvendo quatro grandes dimensões. São elas: Dimensão 01 – Gestão Educacional; Dimensão 02 – Formação de Professores e de Profissionais de Serviço e Apoio Escolar; Dimensão 03 – Práticas Pedagógicas e Avaliação e Dimensão 04 – Infraestrutura Física e Recursos Pedagógicos.

Cada dimensão é composta por áreas de atuação, e cada área apresenta indicadores específicos num total de oitenta e dois indicadores. Todos os indicadores são pontuados por critérios bem definidos. São eles:

Critério de pontuação 4 – a descrição aponta para uma situação positiva, e para esse indicador não serão necessárias ações imediatas.

Critério de pontuação 3 – a descrição aponta para uma situação que apresenta mais aspectos positivos do que negativos, significando que o município desenvolve, parcialmente, ações que favorecem o bom desempenho do indicador em questão.

Critério de pontuação 2 – a descrição aponta para uma situação insuficiente, com mais aspectos negativos do que positivos. Serão necessárias ações imediatas que poderão ser de execução pelo próprio município, ou contar com o apoio técnico e/ou financeiro do Ministério da Educação.

Critério de pontuação 1 – a descrição aponta para uma situação crítica, de forma que não existem aspectos positivos, apenas negativos. Serão necessárias ações imediatas, que poderão

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ser executadas pelo próprio município, ou poderão contar com o apoio técnico e/ou financeiro do Ministério da Educação.

Partindo deste pressuposto, quando da elaboração do PAR do município, alguns indicadores foram pontuados com base no critério 1, solicitando o apoio técnico e/ou financeiro do Ministério da Educação, à exemplo de ônibus para o transporte rural dos alunos, mobiliário (cadeiras e carteiras) para as unidades escolares e Sala de Recursos Multifuncional (para educação especial). Até a presente data, assinamos o Termo de Compromisso para aquisição de ônibus para o transporte rural o qual já recebemos, estando em uso para o transporte de alunos e, para mobiliário (cadeiras e carteiras). A adesão se faz por meio de Pregão eletrônico pelo Sistema SIGARP. Estamos aguardando a abertura do Pregão para que possamos aderi-lo para a aquisição do mobiliário.

6.2.4.4 Programa Mais Educação

As Unidades Escolares do Ensino Fundamental que elaboraram o PDDE interativo também se inscreveram para o Programa Mais Educação do Governo Federal. Assim sendo a EMEF João Solimeo e a EMEF José Sabbag iniciaram no ano de 2014, o Programa de Escola de Tempo Integral.

O Programa tem como objetivo principal contribuir para a formação integral das crianças, adolescentes e jovens, articulando diferentes ações e projetos. Visa estar em com sonância com o projeto pedagógico da escola, ampliando tempo, espaço e oportunidades, através da articulação das políticas setoriais envolvidas e possibilitando a todos o “Direito de Aprender”.

7 - GESTÃO DEMOCRÁTICA DA EDUCAÇÃO

7.1 Canais de informação e participação

O fluxo de informações na gestão democrática das escolas públicas municipais e estadual,

com observância dos princípios de autonomia, coerência, pluralismo de ideias, concepções pedagógicas e corresponsabilidade da comunidade escolar se faz por meio da participação dos profissionais na elaboração, implementação e avaliação da proposta pedagógica; com a participação dos diferentes segmentos da comunidade escolar – direção, professores, pais, alunos e funcionários – nos processos consultivos, através das suas instituições e colegiados; com a autonomia da gestão pedagógica, administrativa e financeira, respeitada as diretrizes e normas vigentes; pela transparência nos procedimentos pedagógicos, administrativos e financeiros, garantindo-se a responsabilidade e o zelo comum na manutenção e otimização do uso, aplicação e distribuição adequada dos recursos públicos; e com a valorização da escola enquanto espaço privilegiado de execução do processo educacional (art. 4º do RCE).

A gestão democrática pressupõe a participação efetiva dos vários segmentos da comunidade escolar – pais, professores, alunos e funcionários – em todos os aspectos da organização da escolar e é efetivada por intermédio dos seguintes mecanismos de participação:- Conselho Escolar; Conselho de série/ano; Projeto Político Pedagógico – (PPP) e Associação de Pais e Mestres (APM).

O gestor escolar é o ator principal na busca da participação e envolvimento do grupo escolar no projeto político pedagógico da escola e na tomada de decisões importantes, tendo em vista a melhoria da comunidade adjacente e da própria escola. Portanto, o gestor deverá trabalhar nessa perspectiva estabelecendo relações de parceria, fazendo com que todos se sintam responsáveis pelo processo educativo desenvolvido na instituição. Ele participa da elaboração do Projeto Político Pedagógico da escola, acompanha a sua execução, em conjunto com a equipe escolar e com Conselho de Escola.

Além disso ele faz cumprir a realização das quatro reuniões por ano do Conselho de Classe/Ano sendo uma por bimestre; participa das reuniões de Conselho de escola sendo duas

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reuniões por semestre; realiza todas as reuniões da Associação de Pais e Mestres (Assembleia Geral, sendo duas por ano; do Conselho Deliberativo, sendo uma por trimestre; da Diretoria Executiva, sendo uma por mês; e do Conselho Fiscal, sendo uma por semestre) todas essas reuniões são presididas pelo gestor escolar.

As escolas filantrópicas (Escola de Educação Especial - APAE e Creche Escola de Educação Infantil São Francisco de Assis) se guiam por um estatuto próprio.

7.2 Gestão de Pessoas

Como já dito, todos os professores e funcionários da rede municipal de ensino são regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), passando por concurso público.

A Prefeitura Municipal somente abre concurso público para professores e funcionários quando do surgimento de vagas para ocupar o referido cargo vago ou criado.

Em se tratando das escolas que estão no Programa Mais Educação, (EMEF João Solimeo e EMEF José Sabbag), estes podem ter funcionários exercendo as funções de monitores de oficinas, contratados como voluntários, dentro deste Programa.

Necessário registrar também que os cargos de Diretor de Escola; Vice-Diretor de Escola e Professor Coordenador são cargos comissionados, de escolha do Chefe do Executivo.

II - NÍVEIS E MODALIDADES DA EDUCAÇÃO

1 - EDUCAÇÃO BÁSICA

1.1 Educação Infantil

Democratização do acesso e permanência.

A educação de crianças pequenas em instituições de Educação Infantil é reconhecida como um investimento e necessário para o seu desenvolvimento integral desde os primeiros meses.

Não há o que discutir, todos têm direito a educação de qualidade. O acesso à Creche e a Pré-escola é um direito constitucional de toda criança, portanto um dos desafios da política educacional é ampliar a oferta de Educação Infantil pública para receber todas as crianças que demandam atendimento.

A educação das crianças em Creches e Pré-escolas no Brasil, direito reconhecido na Constituição de 1988, tem sua história marcada por mobilizações sociais.

Garantiu-se, assim na Carta Magna e, posteriormente, no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o reconhecimento da condição de sujeitos de direitos às crianças e adolescentes, atribuindo-lhes prioridades nas várias políticas públicas. Entre esses direitos estava o atendimento em Creches e Pré-escolas para as crianças até 06 anos de idade, desde então com o reconhecimento da Educação Infantil como dever do Estado com a Educação, um processo longo, mas com muitas conquistas, que teve ampla participação dos movimentos comunitários, dos movimentos de mulheres, dos movimentos de trabalhadores, dos movimentos de redemocratização do país, além, evidentemente das lutas dos próprios profissionais da educação.

A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica vem sendo oferecida em creches e pré-escolas em estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, sendo que, a partir de 17 de dezembro de 2009, pela Resolução nº 5/CNE-CEB, passa a ser obrigatória a matrícula de crianças que completam 4 a 5 anos nesta etapa da Educação Básica.

Na ultima década do século XX, o discurso sobre a qualidade da educação ocupou um espaço significativo no debate educacional e direcionou políticas implantadas no quadro de

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reformas educacionais nos diversos países sucedendo a um período de significativa expansão de matrículas na Educação Básica e, com a crescente presença de alunos das classes populares nas escolas, houve um deslocamento das preocupações com a democratização do acesso para a ênfase nas questões de permanência.

É importante destacar que se a educação infantil constitui a primeira etapa da educação básica, a ela se aplicam todos os princípios e diretrizes voltados para a educação de forma geral. Traduzir os princípios legais em transformações na realidade da educação no país torna-se um desafio a ser superado por todos os níveis de federação. Tanto em relação ao acesso quanto em relação à qualidade do atendimento existente, a distância entre o que a lei prescreve e as demandas sociais solicitam, de um lado, e as realidades das redes e instituições de educação infantil, de outro, ainda é grande, especialmente para a faixa de 0 a 3 anos. Isto porque a manutenção do ensino para a faixa etária de zero a três anos é muito dispendiosa, requer muitos funcionários e professores e os municípios têm dificuldades financeiras para dar atendimento a essa faixa etária, pois são obrigados a atender a Lei de Responsabilidade Fiscal e no que diz respeito aos salários, principalmente dos professores, aumenta-se muito a folha de pagamento. Muito embora os salários dos professores saia dos recursos do FUNDEB, estes são inclusos na folha de pagamento das prefeituras.

A Prefeitura Municipal de Duartina, por meio da Diretoria de Educação Esporte e Cultura oferecem vagas nas três Escolas de Educação Infantil a todas as crianças que a procuram. Duas das Escolas de Educação Infantil atendem crianças a partir de 01 ano e 11 meses em tempo parcial (EMEI Elisa Rotondaro Reis e CEMEI da Proinfância Laodicea Cardozo Pereira) e em uma delas, a EMEI Atílio Zalunardo Zanin atende em tempo integral. As crianças são agrupadas por faixa etária, ficando de 06 a 08 crianças por professor nas classes do Maternal I; até 15 crianças por professor para o Maternal II e por fim, até 20 crianças por professor nos agrupamentos de quatro e cinco anos, correspondente a Pré-Escola I e Pré-Escola II.

Atualmente, temos um total de vinte e quatro (24) classes no Ensino Infantil, totalizando duzentos e oitenta e dois (282) alunos matriculados e frequentes. Portanto, isto nos dá a média de 11,75 alunos por professor. É uma média excelente visto que não foi ultrapassado o número de alunos por etapa em todas as classes formadas além do que não temos lista de espera para matrículas.

Todas as crianças de quatro a cinco anos da zona rural estão matriculadas no Ensino Infantil e são frequentes. Elas são transportadas em viagens específicas para elas.

Podemos afirmar que a educação infantil ministrada no município de Duartina é de qualidade visto que contamos com professores qualificados, o currículo desenvolvido nas escolas está voltado para o “educar e o cuidar”, e há uma sintonia entre as escolas e a comunidade escolar.

Outros fatores a serem considerados, que contribuem para qualidade da educação infantil no município, são as relações interativas calorosas com as crianças e o entendimento de que o desenvolvimento educacional e o desenvolvimento social são aspectos complementares. Além destes, outros fatores são a oferta de ambientes instrutivos de aprendizagem, que contam com recursos pedagógicos adequados e as práticas pedagógicas que compõem a proposta pedagógica elaborada pelos profissionais que levam em conta as interações, as brincadeiras e as rotinas diárias.

1.1.1 - Objetivo e Metas: Melhorar a qualidade da Educação Infantil a- META Nº 01

META Nº EDUCAÇÃO INFANTIL

01

Universalizar, até 2016 a educação infantil na pré-escola para as crianças de 04 (quatro) a 05 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta da educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das crianças de até 03 (três) anos até o final da vigência deste PME.

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b- ESTRATÉGIAS DA META Nº 01

Nº ESTRATÉGIAS DA META Nº 01 - EDUCAÇÃO INFANTIL

01

Expandir a rede publica de educação infantil, segundo padrão nacional de qualidade, considerando a região do município onde há demanda para a faixa etária de 00 (zero) a 05 (cinco) anos, assegurando o quadro de recursos humanos com a formação exigida e, garantindo espaço físico e infraestrutura adequados às estas novas unidades escolares.

02 Garantir vaga na rede pública de ensino infantil a 100% das crianças na faixa etária de zero a três anos, até o final da vigência deste PME.

03

Realizar, periodicamente, em regime de colaboração com as três Unidades de Saúde da Família, levantamento da demanda por creche para a população de até 03 (três) anos de idade, como forma de planejar a oferta e verificar o atendimento da demanda manifesta.

04

Manter e ampliar, em regime de colaboração com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE/MEC/PDE/PAR e respeitadas às normas de acessibilidade, programa de reestruturação das unidades escolares de ensino infantil, bem como a aquisição de equipamentos necessários ao atendimento de crianças portadoras de deficiência física.

05

Implantar, até o ano de 2017, instrumentos de avaliação para a educação infantil, a ser utilizados a cada dois anos, com base nos Parâmetros Nacionais de Qualidade, a fim de aferir a infraestrutura física; o quadro de pessoal; as condições de gestão; os recursos pedagógicos; a situação de acessibilidade, entre outros indicadores relevantes.

06

Implantar, até o ano de 2016, instrumentos de acompanhamento do trabalho pedagógico e para avaliação do desenvolvimento das crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou classificação, utilizando-se de registro em caderno; fichas; questionários; relatórios; portfólios.

07

Assegurar, na Proposta Pedagógica, a continuidade dos processos de aprendizagem por meio de estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição casa/instituição; transição creche/pré-escola e transição pré-escola/Ensino Fundamental, vividos pela criança.

08

Garantir mobiliário, equipamentos, brinquedos pedagógicos, jogos educativos e outros materiais pedagógicos acessíveis nas escolas de educação infantil, considerando as especificidades das faixas etárias e as diversidades em todos os aspectos, com vistas à valorização e efetivação do brincar nas práticas escolares, durante o processo de construção do conhecimento das crianças.

09

Incentivar a formação continuada dos professores de modo a garantir que, na elaboração dos currículos e das propostas pedagógicas, os avanços de pesquisas ligadas ao processo de ensino-aprendizagem e as teorias educacionais no atendimento da população de 00 (zero) a 05 (cinco) anos, estejam incorporadas.

10

Priorizar o acesso à educação infantil e fomentar a oferta do atendimento educacional especializado complementar e suplementar aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, assegurando a educação bilíngue para crianças surdas e a transversalidade da educação especial nessa etapa da educação básica estabelecendo parcerias com instituições que ofereçam atendimento psicológico, clinico e neuropediatra a fim de auxiliar esses alunos, bem como orientar as famílias e os profissionais da educação.

11

Contratar, dentro das necessidades diagnosticadas, por concurso público, professores especialistas para atuar em salas e ou turmas de alunos da educação infantil que apresentem deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

12

Programar, em caráter complementar, parcerias com serviços afins – Serviços de Saúde; Vara da Infância; Conselho Tutelar e Assistência Social objetivando assegurar a proteção e a segurança dos alunos da educação infantil, que possam se encontrar em situação de risco de qualquer natureza.

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13 Na elaboração da Proposta Pedagógica do Ensino Infantil, considerar mecanismos de garantia de articulação com a etapa seguinte, visando ao ingresso dos alunos de 06 (seis) anos de idade no ensino fundamental.

14

Garantir o número de matrículas em sala de aula para cada etapa do ensino infantil, tomando como referência toda regulamentação da Educação Infantil (Parâmetros Curriculares Nacionais de Qualidade/MEC.; as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil), os quais se recomenda a proporção de 06 (seis) a 08 (oito) crianças por professor no caso de crianças de zero a um ano; 15 (quinze) crianças por professor no caso de crianças de dois a três anos e 20 crianças por professor nos agrupamentos de crianças de 04 (quatro) a 05 (cinco) anos.

15

Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso e da permanência das crianças na educação infantil, em especial dos beneficiários de programas de transferência de renda em colaboração com as famílias e com os órgãos públicos municipais.

16

Garantir o Planejamento e a Execução de Rotinas Pedagógicas apropriadas ao atendimento nas escolas de educação infantil e ao tempo de permanência das crianças nas instituições levando em conta situações de alimentação, higiene, cuidados e aprendizagem em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais estabelecidas para a Educação Infantil.

17

Assegurar que nas escolas de educação infantil, as refeições sejam balanceadas com cardápio e horários apropriados à faixa etária, devidamente acompanhada por nutricionista, adequando, quando necessário, às situações específicas como restrições alimentares, entre outras.

18 Garantir o transporte para as crianças moradoras na zona rural que têm 04 (quatro) anos de idade cuja matrícula é obrigatória. (artigo 5º, § 2º da Resolução CNE/CEB nº 5/2009).

1.2 Ensino Fundamental – Anos Iniciais

Democratização do acesso e permanência.

O acesso à educação, em qualquer nível, é um direito humano inquestionável. É

importante destacar que o Ensino Fundamental (1ª Série à 8ª Série) é a única etapa considerada obrigatória pela Constituição Federal promulgada em 1988 e, por isso, não pode ser jamais substituído.

Garante ainda, a Constituição Federal, expressamente o direito à igualdade (art. 5º), e trata, nos artigos 205 e seguintes, do direito de TODOS à educação. Esse direito deve visar “o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. (art. 205). Portanto, a Educação Básica envolvendo crianças dos 04 aos 17 anos, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio deve ser oferecida pelo poder público de forma obrigatória e gratuita.

Após a homologação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação – Lei nº 9.394 de 20/12/1996 o sistema educacional brasileiro passou por profundas mudanças com o objetivo de conquistar uma melhor qualidade de ensino e assegurar o direito de acesso e permanência de todas as crianças em idade escolar. O ensino de Duartina também está inserido nesse contexto, visto que a taxa de matrícula aumentou sensivelmente de 1996 para cá, em termos de Ensino Básico. As escolas de Duartina garantem vagas para todos que as procuram. A permanência do aluno na escola também é assegurado, com toda equipe escolar trabalhando para que isso ocorra.

O Ensino Fundamental (séries iniciais – 1º ao 5º ano) da rede municipal é oferecido em três escolas, contando com um total de seiscentos e setenta e nove (679) alunos. São elas:- E.M.E.F. João Solimeo com 126 alunos; E.M.E.F. José Sabbag com 291 alunos; E.M.E.F. Odete

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Ranzani com 262 alunos. Temos também duas (02) escolas na rede particular que oferecem o ensino fundamental com um total de 241 alunos Temos também uma escola estadual que atende as séries finais (6º ao 9º ano) do ensino fundamental, a E.E. Benedito Gebara com 586 alunos matriculados.

O recenseamento da população em idade escolar para o ensino fundamental, com especial atenção para o grupo de 06 aos 14 anos e de 15 a 16 anos, demonstra que não há demanda não atendida no município, ou seja, todas as crianças frequentam a escola.

A porcentagem de abandono na primeira etapa do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) é zerada devido ao trabalho desenvolvido pelas unidades escolares em comunicar às famílias as ausências dos alunos a partir de três faltas consecutivas, solicitando delas, suas justificativas e retorno às escolas.

Nos últimos anos, existe uma equidade entre o número de alunos que se matriculam no

1º ano e os que deixam a escola no 5º ano. Portanto, a permanência está garantida.

Ano Matrículas no 1º ano Terminaram o 5º ano

2011 121 130 2012 114 128 2013 114 110

A discrepância entre o número de alunos que entram e que saem é devido às

transferências (alunos que mudam para outro município) e as matrículas por transferência

(alunos que mudam para este município).

Taxa de abandono

Ano Taxa de abandono 2011 0,35% 2012 0,18% 2013 0,00%

Não há distorção idade/série, devido ao trabalho executado nas escolas, mediante os projetos de reforço e recuperação envolvendo todos os alunos de todos os anos durante todo o ano letivo.

A função social das escolas é promover acesso ao conhecimento sistematizado e a partir deste, a produção de novos conhecimentos e a formação de cidadãos conscientes e participativos.

Na sociedade em que elas estão inseridas, essa função social se amplia a fim de converter-se em centro privilegiado de educação, cidadania e cultura. Nossas escolas, enquanto instituições éticas e socializadora consistem num dos principais meios para a formação dos aspectos que envolvem a tarefa maior da escola: qualidade em educação. Tendo com objetivo o processo de ensino e aprendizagem e a realização de atividades que não possuem uma relação direta com o processo educativo, mas que concorrem para torná-lo efetivo, propiciando as condições básicas para que ele se realize, podemos citar: possuir autonomia, definindo e construindo seu próprio caminho pedagógico; oferecer instrumentos de compreensão da realidade local onde a escola considere a realidade na qual está inserida, promovendo a identidade cultural dos alunos; possuir um currículo contextualizado, que seja organizado e que assegure as aprendizagens fundamentais estabelecidas para o país, mas que se identifique com o contexto local; estimular o exercício da cidadania.

Todos os professores da rede municipal, que ministram aulas no Ensino Fundamental, têm formação universitária (Pedagogia e ou Normal Superior) com exceção de dois professores que têm formação de Magistério, nível médio.

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Podemos considerar que a média de alunos por sala é excelente, pois é de 20,6 alunos por sala. Taxa de aprovação - Rede Municipal

2005 2007 2009 2011 1º Ano - - 100 99,3 2º Ano 97 97,9 98,9 98,9 3ºAno 99 99,4 99,4 98,6 4º Ano 99 96,9 98,9 98,8 5º Ano 91,8 92 90,3 95,7

TAXA DE APROVAÇÃO 1º AO 5º ANO ÍNDICE DE RENDIMENTO 1º AO 5º ANO

2005 2007 2009 2011 2005 2007 2009 2011 96,5 96,4 97,3 98,1 0,97 0,96 0,97 0,98

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

IDEB é o índice de Desenvolvimento da Educação Básica, criado em 2007, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), formulado para medir a qualidade do aprendizado nacional e estabelecer metas para a melhoria do ensino.

O IDEB é calculado a partir de dois componentes: a taxa de rendimento escolar (aprovação) e as médias de desempenho nos exames aplicados pelo Inep. Os índices de aprovação são obtidos a partir do Censo Escolar, realizado anualmente.

As médias de desempenho utilizadas são as da Prova Brasil, para escolas e municípios, e o Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), para os estados e o País, realizados a cada dois anos. As metas estabelecidas pelo IDEB são diferenciadas para cada escola e rede de ensino, com o objetivo único de alcançar 6 pontos até 2022, média correspondente ao sistema educacional dos países desenvolvidos.

Resultado do IDEB das Escolas do Ensino Fundamental Rede Municipal 4ª Série/5º Ano e Metas Projetadas

IDEB Observado

MUNICÍPIO 2005 2007 2009 2011 2013 DUARTINA 5,3 5,9 6,1 7,0 6,5

METAS PROJETADAS

2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 5,3 5,7 6,0 6,3 6,5 6,7 6,9 7,1

IDEB Observado

ESCOLA 2005 2007 2009 2011 2013 EMEF SABBAG 5,3 5,9 6,2 7,1 6,5

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 76

METAS PROJETADAS

2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 5,3 5,7 6,0 6,2 6,5 6,7 6,9 7,1

IDEB Observado

ESCOLA 2005 2007 2009 2011 2013 EMEF SOLIMEO 5,3 5,6 6,1 6,5 6,5

METAS PROJETADAS

2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 5,3 5,7 6,0 6,3 6,5 6,7 6,9 7,1

NOTA PROVA BRASIL – REDE MUNICIPAL

2005 2007 2009 2011

MATEMÁTICA 206,60 227,85 237,54 265.32 PORTUGUÊS 196,20 206,49 209,62 223,03 NOTA MÉDIA

PADRONIZADA 5,47 6,07 6,31 7,08

INDICADORES DAS ESCOLAS E IDESP DA REDE MUNICIPAL

O IDESP (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo) é um indicador de qualidade dos anos iniciais (1ºao 5º Ano) e finais (6º ao 9º Ano) do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.

Na avaliação de qualidade das escolas feita pelo IDESP consideram-se dois critérios complementares: o desempenho dos alunos nos exames do SARESP e o fluxo escolar.

O IDESP tem papel de dialogar com a escola, fornecendo um diagnóstico de sua qualidade, apontando os pontos em que precisa melhorar e sinalizando sua evolução ano a ano. Resultado do IDESP de 2009 a 2013

2009

L.PORT. MAT. INDICADOR DE DESEMPENHO

INDICADOR DE FLUXO

IDESP 2009

META 2010

IDESP REDE MUN.

J.SOLIMEO 5,9167 4,7150 5,32 0,9677 5,14 5,24 4,83 J.SABBAG 5,1773 4,5860 4,88 0,9752 4,76 4,87 4,83

2010

J.SOLIMEO 4,5947 3,9643 4,28 0,9771 4,18 4,26 4,32 J.SABBAG 4,7487 4,0540 4,40 0,9881 4,35 4,43 4,32

2011

J.SOLIMEO 6,5110 6,7563 6,63 0,9940 6,59 6,61 6,41 J.SABBAG 6,3027 6,6113 6,46 0,9825 6,35 6,39 6,41

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 77

2012

J.SOLIMEO 5,6587 6,1243 5,89 0,9800 5,77 não

disponível 5,45

J.SABBAG 5,6637 5,1343 5,40 0,9889 5,34 não

disponível 5,45

2013

J.SOLIMEO 4,857 4,804 4,83 0,9706 4,69 4,83 5,11 J.SABBAG 5,644 5,017 5,33 0,985 5,25 5,36 5,11

Avalições externas – 2013 – SARESP

Escolas Língua Portuguesa Matemática

Insuficiente Básico Pleno Avançado Insuficiente Básico Pleno Avançado

EMEF João

Solimeo

2º Ano

9,5 23,8 38,1 28,6 4,5 9,1 50,0 36,4

3º Ano

7,1 0,0 35,7 57,1 3,8 3,8 30,8 61,5

5º Ano

22,9 28,6 28,6 20,0 26,5 26,5 23,5 23,5

EMEF José

Sabbag

2º Ano

3,0 10,0 13,0 74,0 1,1 8,4 18,9 71,6

3º Ano

1,7 9,4 41,9 47,0 0,0 6,5 38,9 54,6

5º Ano

11,9 30,7 33,7 23,8 23,8 25,7 26,7 23,8

1.1.1 - OBJETIVO E METAS: Melhorar a qualidade do Ensino Fundamental – Anos Iniciais

a - META 01 - Ensino Fundamental

META Nº ENSINO FUNDAMENTAL

01

Universalizar o ensino fundamental de 09 (nove) anos para toda a população de 06 (seis) a 14 (quatorze) e garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) dos alunos conclua essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PME.

b - ESTRATÉGIAS DA META Nº 01

Nº ESTRATÉGIAS DA META Nº 01– ENSINO FUNDAMENTAL

01

Fortalecer, em regime de colaboração com a União e os Estados, proposta de direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para os alunos do ensino fundamental, elaborada pelo MEC e encaminhada ao Conselho Nacional de Educação a qual será encaminhada aos municípios até o final do 2º ano da vigência do PNE.

02 Pactuar com a União e o Estado, uma instância permanente de negociação e cooperação objetivando o alcance das metas e implementação das estratégias do P.M.E.

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 78

03 Implementar política pedagógica de acompanhamento individualizado aos alunos do ensino fundamental que se encontra em defasagem a fim de progredirem nas suas aprendizagens.

04

Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso da permanência e do aproveitamento escolar dos alunos que são beneficiários de bolsa família, bem como das situações de discriminação, preconceitos e violências na escola, visando ao estabelecimento de condições adequadas para o sucesso escolar, em colaboração com as famílias, com a assistência social, saúde e proteção à infância, adolescência e juventude.

05 Emitir relatórios de frequência escolar e realizar as intervenções necessárias com o CRAS, Conselho Tutelar e Ministério Público e instituições afins, objetivando garantir a frequência escolar.

06 Promover a busca ativa de crianças e adolescentes fora da escola, em parceria com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, adolescência e juventude.

07 Incentivar a participação dos pais ou responsáveis no acompanhamento das atividades escolares dos filhos por meio do estreitamento das relações entre as escolas e as famílias.

08 Assegurar, garantindo qualidade de ensino, vaga; matrícula e transferência, aos filhos de profissionais que se dedicam às atividades de caráter itinerante.

09 Assegurar as condições necessárias para a prática de atividades culturais e esportivas nas escolas da rede pública.

10

Garantir o número de matrículas em sala de aula para esta etapa de ensino, (máximo de 28 alunos por sala) dentro da relação adequada entre o número de estudantes por turma e por professor, como forma de valorizar o trabalho do professor e possibilitar uma aprendizagem de qualidade.

11 Garantir o cumprimento da carga horária e dos dias letivos estabelecidos em lei.

12 Assegurar professores no Ensino Fundamental da rede pública municipal, de todas as áreas de ensino, de forma a garantir atendimento a 100% das escolas.

13 Fortalecer, em regime de colaboração com o Estado e a União, o Programa de Transporte dos alunos do meio rural, da rede municipal e estadual, e garantindo a acessibilidade aos alunos com deficiência.

14 Garantir e monitorar o programa de alimentação escolar assegurando as peculiaridades das escolas de tempo parcial e de tempo integral.

15 Garantir a Aplicação da Política Municipal de Meio Ambiente nas escolas da rede municipal.

16 Avaliar o aluno em todo o seu processo de aprendizagem, considerando suas dificuldades como indicadores para a reorganização do ensino e da aprendizagem.

c - META 02 - Ensino Fundamental

META Nº ENSINO FUNDAMENTAL

02 Alfabetizar todas as crianças, no máximo até o final do 3º (terceiro) ano do ensino fundamental.

d - ESTRATÉGIAS DA META Nº 02

Nº ESTRATÉGIAS DA META Nº 02 – ENSINO FUNDAMENTAL

01

Estruturar os processos pedagógicos de alfabetização, nos anos iniciais do ensino fundamental, articulando-os com as estratégias desenvolvidas na pré-escola, com qualificação e valorização dos professores alfabetizadores e com o apoio pedagógico específico, a fim de garantir a alfabetização plena de todas as crianças.

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 79

02 Participar da avaliação coordenada pelo INEP – ANA, objetivando avaliar o nível de alfabetização alcançado pelas crianças.

03

Adotar medidas e políticas necessárias para melhorar os resultados da avaliação ANA, utilizando, para isso o material produzido pelo MEC “Avaliação no ciclo de alfabetização: reflexões e Sugestões. MEC, SEB, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional, Brasília 2012”.

04 Estimular a formação continuada dos professores alfabetizadores objetivando o conhecimento de novas tecnologias e práticas pedagógicas inovadoras para aplicação em sala de aula.

05 Realizar as intervenções necessárias a partir do resultado da Provinha Brasil aplicada aos alunos do 2º ano do Ensino Fundamental.

06 Fornecer materiais pedagógicos às escolas para dar suporte à alfabetização.

d - META 03 - Ensino Fundamental

META Nº ENSINO FUNDAMENTAL

03 Oferecer educação em tempo integral em no mínimo 50% das escolas de ensino fundamental, de forma a atender 50% dos alunos da educação básica de 1º ao 5º ano, até o final da vigência deste Plano.

e - ESTRATÉGIAS DA META Nº 03

Nº ESTRATÉGIAS DA META Nº 03 – ENSINO FUNDAMENTAL

01

Promover, até o final da vigência deste Plano, com o apoio da União, a oferta de educação básica pública em tempo integral por meio de atividades de acompanhamento pedagógico e multidisciplinar, inclusive culturais e esportivas, de forma que o tempo de permanência dos alunos na escola passe a ser igual ou superior a 07 (sete) horas diárias durante todo o ano letivo, com a ampliação progressiva da jornada de professores em uma única escola.

02 Institucionalizar e manter em regime de colaboração com a União e programa nacional de ampliação e restruturação das escolas públicas reforma de quadras poliesportivas nas escolas de tempo integral.

03 Garantir a melhoria do processo pedagógico, tendo como base a Proposta Pedagógica da Rede, com materiais didáticos, equipamentos acessíveis e adequados.

04 Manter estreita relação com MEC/FNDE participando dos Programas oferecidos para a educação de tempo integral.

05 Garantir professores e funcionários em número suficiente para o atendimento de todas as escolas da rede municipal.

1.3 Ensino Fundamental – Anos Finais

O Ensino Fundamental, anos finais, do município de Duartina é oferecido na EE Benedito

Gebara, subordinada à Diretoria de Ensino – Região Bauru. Permanência na escola

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 80

Taxa de matrículas:

6º ano 120 alunos 7º ano 145 alunos 8º ano 162 alunos 9º ano 158 alunos

Taxa de abandono

ANO ENSINO FUNDAMENTAL

2011 08

2012 27

2013 17

Distorção idade/série

6º ano 13,3% dos alunos acima da idade para a série

7º ano 25,4% dos alunos acima da idade para série

8º ano 25,8% dos alunos acima da idade para série

9º ano 44,4% dos alunos acima da idade para a série

Qualidade da educação

De acordo com a LDB 9.394/96 - § IX, art. 3º - estabelece referenciais comuns que atendam ao princípio da garantia do padrão de qualidade.

A escola segue o Currículo do Estado de São Paulo desde 2008 nos níveis de Ensino Fundamental – Ciclo II e Ensino Médio, apoiando o trabalho realizado nas escolas estaduais e contribuindo para a melhoria da qualidade da aprendizagem dos alunos.

O Currículo está baseado nos seguintes princípios: Uma escola que também aprende.

O currículo como espaço de cultura.

As competências como referência.

Prioridade para a Competência da leitura e da escrita.

Articulação para as competências para aprender.

Articulação com o mundo do trabalho.

Esse Currículo se completa com um conjunto de documentos dirigidos especialmente aos professores e aos alunos: os Cadernos do professor e do aluno, organizados por disciplina/ série (ano) / bimestre. Média de alunos por sala

Ensino Fundamental 35 alunos

Ensino Médio 35 alunos

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 81

Taxa de Promoção e Retenção

ANO ENSINO FUNDAMENTAL

PROMOVIDOS RETIDOS 2011 607 19 2012 578 14 2013 598 01

IDEB (9º ANO)

ANO RESULTADO META

2009 4,9 4,3 2011 4,8 4,5 2013 4,9 4,9

Resultado das avaliações externa SARESP

ANO ENSINO FUNDAMENTAL

RESULTADO META 2011 3,06 3,09 2012 2,78 3,25 2013 2,75 2,91

Resultado do IDEB ENSINO Fundamental E.E. Benedito Gebara 8ª Série/9º Ano e Metas Projetadas

IDEB Observado ESCOLA 2005 2007 2009 2011 2013

E.E GEBARA -4,7 4,2 4,9 4,8 4,9

METAS PROJETADAS 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021

- 4,3 4,5 4,9 5,2 5,4 5,7 5,9

1.3.1. OBJETIVO: Melhorar a qualidade do Ensino Fundamental – Anos Finais. a – META 01

META Nº ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS

01

Universalizar o ensino fundamental de 09 (nove) anos para toda a população de 06 (seis) a 14 (quatorze) e garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) dos alunos conclua essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PME.

b - ESTRATÉGIAS DA META Nº 01 Nº ESTRATÉGIAS DA META Nº 01– ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

01

Pactuar entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios, no âmbito da instância permanente de que trata o § 5º do art. 7º desta Lei, a implantação dos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento que configurarão a base nacional comum curricular do ensino fundamental;

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 82

02 Criar mecanismos para o acompanhamento individualizado dos (as) alunos (as) do ensino fundamental;

03

Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso da permanência e do aproveitamento escolar dos alunos que são beneficiários de bolsa família, bem como das situações de discriminação, preconceitos e violências na escola, visando ao estabelecimento de condições adequadas para o sucesso escolar, em colaboração com as famílias, com a assistência social, saúde e proteção à infância, adolescência e juventude;

04 Promover a busca ativa de crianças e adolescentes fora da escola, em parceria com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, adolescência e juventude;

05 Incentivar a participação dos pais ou responsáveis no acompanhamento das atividades escolares dos filhos por meio do estreitamento das relações entre as escolas e as famílias.

06 Assegurar, garantindo qualidade de ensino, vaga; matrícula e transferência, aos filhos de profissionais que se dedicam às atividades de caráter itinerante;

07 Assegurar as condições necessárias para a prática de atividades culturais e esportivas nas escolas da rede pública;

08 Garantir o cumprimento da carga horária e dos dias letivos estabelecidos em lei;

09 Oferecer atividades extracurriculares de incentivo aos (às) estudantes e de estímulo a habilidades, inclusive mediante certames e concursos nacionais.

10 Fortalecer, em regime de colaboração com o Estado e a União, o Programa de Transporte dos alunos do meio rural, da rede municipal e estadual, e garantindo a acessibilidade aos alunos com deficiência;

11 Garantir e monitorar o programa de alimentação escolar assegurando as peculiaridades das escolas de tempo parcial e de tempo integral (se caso for implantado pelo governo estadual);

12 Avaliar o aluno em todo o seu processo de aprendizagem, considerando suas dificuldades como indicadores para a reorganização do ensino e da aprendizagem.

1.4 Ensino Médio

Democratização do acesso e permanência

De acordo com o artigo 3º da LDB 9.394/96 que propõe a igualdade de condições para o acesso e permanência à escola, a E.E. “Benedito Gebara” garante a toda comunidade o acesso e permanência no Ensino Fundamental – Ciclo II e Ensino Médio. Procura também, cumprir o seu dever de garantir a todos uma base comum de conhecimentos e competências através do Currículo do Estado de São Paulo para que todas as escolas funcionem de fato como uma rede.

O Currículo apresenta os princípios orientadores para uma escola capaz de promover as competências indispensáveis ao enfrentamento dos desafios sociais, culturais e profissionais do mundo contemporâneo, a fim de que as escolas possam preparar seus alunos para esse novo tempo priorizando a competência leitora e escritora.

Escolas do município que oferecem Ensino Fundamental e Ensino Médio A E.E. “Benedito Gebara” é a única escola estadual que oferece Ensino Fundamental – Ciclo

II (6º ao 9º ano) e Ensino Médio no município. Demanda não atendida

Não possui.

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 83

Permanência na escola

Taxa de matrículas:

1ª série do E. M. 118 alunos

2ª série do E.M. 105 alunos

3ª série do E.M. 120 alunos

Taxa de abandono

ANO ENSINO MÉDIO 2011 31 2012 45 2013 19

Distorção idade/série

1ª série do E.M. 35,6% dos alunos acima da idade para a série 2ª série do E.M. 33,4% dos alunos acima da idade para a série 3ª série do E.M. 30,9% dos alunos acima da idade para a série.

Qualidade da educação

De acordo com a LDB 9.394/96 - § IX, Art. 3º - estabelece referenciais comuns que atendam ao princípio da garantia do padrão de qualidade.

A escola segue o Currículo do Estado de São Paulo desde 2008 nos níveis de Ensino Fundamental – Ciclo II e Ensino Médio, apoiando o trabalho realizado nas escolas estaduais e contribuindo para a melhoria da qualidade da aprendizagem dos alunos.

O Currículo está baseado nos seguintes princípios: Uma escola que também aprende.

O currículo como espaço de cultura.

As competências como referência.

Prioridade para a Competência da leitura e da escrita.

Articulação para as competências para aprender.

Articulação com o mundo do trabalho.

Esse Currículo se completa com um conjunto de documentos dirigidos especialmente aos professores e aos alunos: os Cadernos do professor e do aluno, organizados por disciplina/ série (ano) / bimestre.

Média de alunos por sala

Ensino Médio 35 alunos

Taxa de Promoção e Retenção

ANO ENSINO MÉDIO

PROMOVIDOS RETIDOS 2011 409 22 2012 372 08 2013 343 00

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 84

Resultado do ENEM por escola - ano 2012

ESCOLAS

PARTICIPANTES

CIÊNCIAS

HUMANAS

CIÊNCIAS DA

NATUREZA

LINGUAGENS

E CÓDIGOS MATEMÁTICA REDAÇÃO

EE Benedito

Gebara (67

participantes)

503 pts. 454 pts. 495 pts. 506 pts. 506 pts.

Sociedade

Educativa

Equilíbrio (16

participantes)

559 pts. 512 pts. 525 pts. 589 pts. 552 pts.

Master Sociedade

Civil (12

participantes)

611 pts. 571 pts. 584 pts. 662 pts. 627 pts.

Resultado das avaliações externa

ANO ENSINO MÉDIO

RESULTADO META 2011 2,25 2,39 2012 2,39 2,45 2013 2,28 2,49

1.4.1. OBJETIVO: Melhorar a qualidade do Ensino Médio

a – META 01

META Nº ENSINO MÉDIO

01

Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos e elevar, até o final do período de vigência deste PME, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85% (oitenta e cinco por cento).

b - ESTRATÉGIAS DA META Nº 01

Nº ESTRATÉGIAS DA META Nº 01 – ENSINO MÉDIO

01

Incentivar práticas pedagógicas com abordagens interdisciplinares estruturadas pela relação entre teoria e prática, por meio de currículos escolares que organizem, de maneira flexível e diversificada, conteúdos obrigatórios e eletivos articulados em dimensões como ciência, trabalho, linguagens, tecnologia, cultura e esporte, garantindo-se a formação continuada de professores e a articulação com instituições acadêmicas, esportivas e culturais;

02

Pactuar entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios, no âmbito da instância permanente de que trata o § 5o do art. 7o desta Lei, a implantação dos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento que configurarão a base nacional comum curricular do ensino médio;

03

Manter e ampliar programas e ações de correção de fluxo do ensino fundamental, por meio do acompanhamento individualizado do (a) aluno (a) com rendimento escolar defasado e pela adoção de práticas como estudos de recuperação e progressão parcial, de forma a reposicioná-lo no ciclo escolar de maneira compatível com sua idade;

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 85

04

Estruturar e fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso e da permanência dos e das jovens beneficiários (as) de programas de transferência de renda, no ensino médio, quanto à frequência, ao aproveitamento escolar e à interação com o coletivo, bem como das situações de discriminação, preconceitos e violências, práticas irregulares de exploração do trabalho, consumo de drogas, gravidez precoce, em colaboração com as famílias e com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à adolescência e juventude.

05 Promover a busca ativa da população de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos fora da escola, em articulação com os serviços de assistência social, saúde e proteção à adolescência e à juventude;

06 Estimular a participação dos adolescentes nos cursos das áreas tecnológicas e científicas.

c – META 02

META Nº ENSINO MÉDIO

02

Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos (as) alunos (as) da educação básica. Essa meta será fixada quando houver demanda e posicionamento do governo estadual quanto à implantação dessa modalidade de ensino.

d - ESTRATÉGIAS DA META Nº 02

Nº ESTRATÉGIAS DA META Nº 02 – ENSINO MÉDIO

01

Promover, com o apoio da União, a oferta de educação básica pública em tempo integral, por meio de atividades de acompanhamento pedagógico e multidisciplinares, inclusive culturais e esportivas, de forma que o tempo de permanência dos (as) alunos (as) na escola, ou sob sua responsabilidade, passe a ser igual ou superior a 07 (sete) horas diárias durante todo o ano letivo, com a ampliação progressiva da jornada de professores em uma única escola;

02

Manter em regime de colaboração o programa nacional de ampliação e reestruturação das escolas públicas por meio da instalação de quadras poliesportivas, laboratórios, inclusive de informática, espaços para atividades culturais, bibliotecas, auditórios, cozinhas, refeitórios, banheiros e outros equipamentos para a educação em tempo integral.

03

Estimular a oferta de atividades voltadas à ampliação da jornada escolar de alunos (as) matriculados nas escolas da rede pública de educação básica por parte das entidades privadas de serviço social vinculada ao sistema sindical, de forma concomitante e em articulação com a rede pública de ensino;

04 Adotar medidas para aperfeiçoar o tempo de permanência dos alunos na escola, direcionando a expansão da jornada para o efetivo trabalho escolar, combinado com atividades recreativas, esportivas e culturais.

e – META 03

META Nº ENSINO MÉDIO

03

Elevar a escolaridade média da população de 18 (dezoito) a 29 (vinte e nove) anos, de modo a alcançar, no mínimo, 12 (doze) anos de estudo no último ano de vigência deste Plano, para as populações do campo, da região de menor escolaridade no País e dos 25% (vinte e cinco por cento) mais pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não negros declarados à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 86

f - ESTRATÉGIAS DA META Nº 03

Nº ESTRATÉGIAS DA META Nº 03 – ENSINO MÉDIO

01

Colaborar com os programas de educação de jovens e adultos para os segmentos populacionais considerados, que estejam fora da escola e com defasagem idade-série, associados a outras estratégias que garantam a continuidade da escolarização, após a alfabetização inicial;

02 Promover busca ativa de jovens fora da escola pertencentes aos segmentos populacionais considerados, em parceria com as áreas de assistência social, saúde e proteção à juventude.

g – META 04

META Nº ENSINO MÉDIO

04

Oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à educação profissional. Essa meta será fixada quando houver demanda e posicionamento do governo estadual quanto à implantação dessa modalidade de ensino posicionamento do governo estadual quanto à implantação dessa modalidade de ensino.

h - ESTRATÉGIAS DA META Nº 04

Nº ESTRATÉGIAS DA META Nº 04 – ENSINO MÉDIO

01 Manter programa nacional de educação de jovens e adultos voltado à conclusão do ensino fundamental e à formação profissional inicial, de forma a estimular a conclusão da educação básica;

02 Ampliar as oportunidades profissionais dos jovens e adultos com deficiência e baixo nível de escolaridade, por meio do acesso à educação de jovens e adultos articulada à educação profissional;

03

Estimular a diversificação curricular da educação de jovens e adultos, articulando a formação básica e a preparação para o mundo do trabalho e estabelecendo inter-relações entre teoria e prática, nos eixos da ciência, do trabalho, da tecnologia e da cultura e cidadania, de forma há organizar o tempo e o espaço pedagógicos adequados às características desses alunos e alunas;

i – META 05

META Nº ENSINO MÉDIO

05

Triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% (cinquenta por cento) da expansão no segmento público. Essa meta será fixada quando houver demanda e posicionamento do governo estadual quanto à implantação dessa modalidade de ensino.

j - ESTRATÉGIAS DA META Nº 05

Nº ESTRATÉGIAS DA META Nº 05 – ENSINO MÉDIO

01 Fomentar a expansão da oferta de educação profissional técnica de nível médio nas redes públicas estaduais de ensino;

02 Institucionalizar sistema de avaliação da qualidade da educação profissional técnica de nível médio da rede escolar pública estadual;

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 87

03

Colaborar com o investimento em programas de assistência estudantil e mecanismos de mobilidade acadêmica, visando a garantir as condições necessárias à permanência dos (as) estudantes e à conclusão dos cursos técnicos de nível médio;

k – META 06

META Nº ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

06 Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir e ou ultrapassar as médias nacionais estabelecidas para o IDEB.

IDEB NACIONAL 2015 2017 2019 2021

Anos iniciais do ensino fundamental 5,2 5,5 5,7 6,0

Anos finais do ensino fundamental 4,7 5,0 5,2 5,5

Ensino médio 4,3 4,7 5,0 5,2

IDEB DO MUNICÍPIO

IDEB OBSERVADO METAS PROJETADAS

Ano 2005 2007 2009 2011 2013 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021

4ª série/ 5ºano

5,3 5,9 6,1 7,0 6,5 5,3 5,7 6,0 6,3 6,5 6,7 6,9 7,1

8ª série/ 9ºano

4,7 4,2 4,9 4,8 4,9 4,7 4,9 5,2 5,5 5,9 6,1 6,3 6,5

l - ESTRATÉGIAS DA META Nº 06

Nº ESTRATÉGIAS DA META Nº 06 – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

01

Estabelecer e implantar, mediante pactuação Interfederativa, diretrizes pedagógicas para a educação básica e a base nacional comum dos currículos, com direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento dos (as) alunos (as) para cada ano do ensino fundamental e médio.

02

No quinto ano de vigência deste PME, pelo menos 70% (setenta por cento) dos alunos do ensino fundamental e do ensino médio tenham alcançado nível de aprendizado em relação aos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de seu ano de estudo, 50% (cinquenta por cento), pelo menos o nível desejado.

03

Aplicar os indicadores de avaliação institucional elaborado pelo MEC, com base no perfil do alunado e do corpo de profissionais da educação, nas condições de infraestrutura das escolas, nos recursos pedagógicos disponíveis, nas características da gestão e em outras dimensões relevantes, considerando as especificidades das modalidades de ensino.

04

Institucionalizar e manter, em regime de colaboração, programa nacional de ampliação e reestruturação das escolas públicas, por meio da instalação de quadras poliesportivas, laboratórios, inclusive de informática, espaços para atividades culturais, bibliotecas, auditórios, cozinhas, refeitórios, banheiros e outros equipamentos para a educação em tempo integral.

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 88

05

Induzir processo contínuo de auto avaliação das escolas de educação básica, por meio da constituição de instrumentos de avaliação que orientem as dimensões a serem fortalecidas, destacando-se a elaboração de planejamento estratégico, a melhoria contínua da qualidade educacional, a formação continuada dos (as) profissionais da educação e o aprimoramento da gestão democrática.

06

Pactuar, no Plano de Ações Articuladas do município, metas de qualidade estabelecidas para a educação básica e estratégias de apoio técnico e financeiro voltadas à melhoria da gestão educacional, à formação de professores e profissionais de serviço e apoio escolares, à ampliação e ao desenvolvimento de recursos pedagógicos e à melhoria e expansão da infraestrutura física da rede escolar.

07

Fixar, acompanhar e divulgar bienalmente os resultados pedagógicos dos indicadores do sistema nacional de avaliação da educação básica e do IDEB, relativos às escolas da rede municipal e estadual assegurando a contextualização desses resultados, com relação a indicadores sociais relevantes, como os de nível socioeconômico das famílias dos (as) alunos (as), e a transparência e o acesso público às informações técnicas de concepção e operação do sistema de avaliação.

08

Incentivar o desenvolvimento, selecionar, certificar e divulgar tecnologias educacionais para o ensino fundamental e o ensino médio e incentivar práticas pedagógicas inovadoras que assegurem à melhoria do fluxo escolar e a aprendizagem asseguradas à diversidade de métodos e propostas pedagógicas.

09

Garantir transporte gratuito para todos (as) os (as) estudantes da educação do campo na faixa etária da educação escolar obrigatória, mediante renovação e padronização integral da frota de veículos, de acordo com especificações definidas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – INMETRO, e financiamento compartilhado, com participação da União proporcional às necessidades dos entes federados, visando a reduzir a evasão escolar e o tempo médio de deslocamento.

10

Assegurar o acesso à energia elétrica, abastecimento de água tratada, esgotamento sanitário e manejo dos resíduos sólidos, garantir o acesso dos alunos a espaços para a prática esportiva, a bens culturais e artísticos e a equipamentos e laboratórios de ciências e, em cada edifício escolar, garantir a acessibilidade às pessoas com deficiência.

11

Prover equipamentos e recursos tecnológicos digitais para a utilização pedagógica no ambiente escolar a todas as escolas públicas da educação básica, criando, inclusive, mecanismos para implementação das condições necessárias para a universalização das bibliotecas nas instituições educacionais, com acesso a redes digitais de computadores, inclusive a internet.

12

Aprimorar os instrumentos de avaliação da qualidade do ensino fundamental e médio, englobando o ensino de ciências nos exames aplicados nos anos finais do ensino fundamental e incorporar o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), assegurada sua universalização, ao sistema de avaliação da educação básica, bem como apoiar o uso dos resultados das avaliações nacionais pelas escolas da rede para a melhoria de seus processos e práticas pedagógicas.

13

Atingir as metas do IDEB, diminuindo a diferença entre as escolas com os menores índices e a média nacional, garantindo equidade da aprendizagem e reduzindo pela metade, até o último ano de vigência deste PME, as diferenças entre as médias dos índices do Estado e do Município.

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 89

2 - ENSINO SUPERIOR

Muito embora a Constituição da República tenha como princípio a “igualdade de condições

para o acesso e permanência na escola” compreendido como efetivação do objetivo republicano de “promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”, prevê uma sociedade com escolas abertas a todos, em qualquer etapa ou modalidade, bem como o acesso a níveis mais elevados de ensino o município de Duartina não oferece Educação Superior. Toda clientela estudantil do ensino superior é atendida fora do município em cidades próximas se utilizando de transporte escolar com auxílio financeiro da Prefeitura Municipal ou residindo, quando é o caso, nas cidades de longa distância.

Atualmente, muitos alunos viajam para Bauru, Garça e Marília, frequentando as mais variadas universidades/faculdades. Isto significa dizer que o município de Duartina tem necessidade de se ter instalada aqui universidade para atender os jovens duartinenses. Para isso, é necessário a articulação entre os poderes públicos municipal, estadual e ou o federal, ou inclusive as instituições de ensino superior demonstrar interesse para instalarem universidades ou faculdades oferecendo cursos de graduação; pós-graduação, modalidade presencial.

Com a abertura de cursos de graduação, abriria possibilidades para oferecimento de programas de formação em serviço aos docentes da Educação Básica além de oportunizar aos jovens universitários, campo para a realização de estágios supervisionados no município.

A Prefeitura Municipal colabora com, atualmente, 280(duzentos e oitenta) estudantes universitários que estudam na cidade de Bauru, dando o “auxílio financeiro ao estudante universitário ou ao estudante de curso técnico”, 70% do valor pago referente ao transporte interurbano. (dados extraídos do Setor de Contabilidade da P.M.)

2.1. Objetivo: Elevar a taxa de Matrícula do Ensino Superior

a – META 01

META Nº ENSINO SUPERIOR

01 Elevar a taxa de matrícula na educação superior, assegurada a qualidade de ensino, com apoio financeiro a população de jovens e adultos matriculado em instituições públicas ou privadas existentes na região.

b – ESTRATÉGIAS DA META Nº 01

Nº ESTRATÉGIAS DA META Nº 01 – ENSINO SUPERIOR

01 Proporcionar aos jovens, adultos do município, oportunidades de acesso ás instituições públicas de educação superior, sempre mediante ações planejadas e coordenadas de acordo com a capacidade financeira do município.

02 Propiciar aos jovens e adultos, oportunidades de acessar as instituições públicas ou privadas de educação superior, consideradas as especificidades do município e observadas as características da região.

03 Apoiar, na forma da lei, os jovens e adultos, matriculados no ensino superior de instituições públicas ou privadas, de modo que a taxa de conclusão média de graduação presencial atinja o patamar de 90%.

04

Incentivar a matrícula de jovens e adultos em instituições de ensino superior públicas e gratuitas de formação de professores para a educação básica, sobretudo nas áreas de ciências e matemática, bem como para atender ao déficit de profissionais em áreas específicas.

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 90

05

Ampliar as políticas de inclusão e de assistência estudantil dirigidas aos estudantes de instituições públicas ou privadas de educação superior, de modo a reduzir as desigualdades étnico-raciais e garantir o acesso e permanência na educação superior de alunos egressos da escola pública e de alunos com deficiências e altas habilidades ou superdotação.

06 Ampliar, na medida do possível, a oferta de estágio como parte da formação na educação superior.

07 Ampliar a participação proporcional de grupos historicamente desfavorecidos na educação superior, inclusive mediante a adoção de políticas afirmativas, na forma da lei.

08 Fomentar estudos e pesquisas que analisem a necessidade de articulação entre formação, currículo, pesquisa e mundo de trabalho, considerando as necessidades econômicas, sociais e culturais do município.

09 Consolidar e ampliar programas e ações de incentivo à mobilidade estudantil e docente em cursos de graduação e pós-graduação, tendo em vista o enriquecimento da formação de nível superior.

10 Expandir atendimento específico à população do campo em relação a acesso e permanência, conclusão e formação de profissionais para atuação nessas populações.

11

Mapear a demanda e incentivar a matrícula, permanência e conclusão de estudantes em instituições de ensino superior que visem à formação nas áreas consideradas mais carentes, sempre considerando a necessidade do desenvolvimento do município e a melhoria da qualidade da educação básica.

12 Institucionalizar programas de composição de acervo digital de referencias bibliográficas e audiovisuais para o curso de graduação assegurada a acessibilidade de pessoas com deficiência.

13 Estimular mecanismos para ocupar vagas ociosas em cada período letivo na educação superior pública, em instituições da região.

3 - MODALIDADES DE ENSINO

3.1 Ensino Profissionalizante

Pela Lei nº 2219 de 13 de maio do corrente ano, fica o Poder Executivo a celebrar convênio

com o Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza – CEETEPS objetivando a

implantação de cursos profissionalizantes no município.

A princípio, será instalada uma Classe Descentralizada oferecendo o curso de Logística.

Esta Classe descentralizada está programada para iniciar no segundo semestre do corrente ano

e, a EMEF Odete Barbosa Tavares Ranzani cederá uma sala de aula e o laboratório de informática

para o desenrolar desse curso no período noturno.

Os candidatos deverão passar por exame de seleção (Vestibulinho) que acontecerá no dia

14 de junho deste ano de 2015. Serão 40 (quarenta) vagas oferecidas para esta classe

descentralizada.

a – META 01

META Nº ENSINO PROFISSIONALIZANTE

01 Oferecer, se possível, 25% das matrículas de educação de jovens e adultos, no ensino fundamental e médio, na forma integrada à educação.

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 91

b - ESTRATÉGIAS DA META Nº 01

Nº ESTRATÉGIAS DA META Nº 01 – ENSINO PROFISSIONALIZANTE

01 Manter programa municipal de educação de jovens e adultos voltados à conclusão do Ensino Fundamental e à formação inicial, de forma a estimular a conclusão da educação básica.

02 Proporcionar a jovens e adultos a oportunidade de matrículas em cursos profissionalizantes, objetivando a elevação do nível de escolaridade da classe trabalhadora.

03 Oferecer a jovens e adultos, cursos planejados de acordo com as suas características, considerando as especificidades do município e região.

04 Ampliar as oportunidades profissionais dos jovens e adultos com deficiência e baixo nível de escolaridade por meio do acesso à educação de jovens e adultos articuladas a educação profissional.

05 Implantar programa municipal de reestruturação e aquisição de equipamentos voltados à expansão e à melhoria da rede física das escolas públicas municipais, garantindo acessibilidade à pessoa com deficiência.

06

Estimular a diversificação curricular da educação de jovens e adultos, articulando a formação básica e a preparação para o mundo do trabalho, estabelecendo inter-relações entre teoria e prática, considerando sempre as características dos alunos e as especificidades do município e região.

07 Incentivar professores e alunos a produzirem seu próprio material didático de modo que ele seja adequado ao currículo do curso e auxilie na avaliação dos alunos.

08 Fomentar a oferta pública de formação inicial e continuada para trabalhadores articulada à educação de jovens e adultos, com apoio de entidades privadas de formação profissional vinculadas ao sistema de entidades sem fins lucrativos.

09

Institucionalizar programa municipal de assistência ao estudante, compreendendo ações de assistência social e de apoio pedagógico que contribuam para garantir o acesso, a permanência, a aprendizagem e a conclusão com êxito da educação de jovens e adultos articulado à educação profissional.

10 Orientar a expansão da oferta de educação de jovens e adultos articulada à educação profissional, de modo a atender todos aqueles, que, por ventura, estejam com sua liberdade cerceada.

11 Implementar mecanismos de reconhecimento de saberes dos jovens e adultos trabalhadores, a serem considerados na articulação dos cursos de formação inicial e continuada e dos cursos técnicos de nível médio.

a – META 02

META Nº ENSINO PROFISSIONALIZANTE

02 Aumentar, de maneira significativa, as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta, sempre de acordo com as características dos jovens e adultos e do município.

b - ESTRATÉGIAS DA META Nº 02

Nº ESTRATÉGIAS DA META Nº 02 – ENSINO PROFISSIONALIZANTE

01

Expandir as matrículas de educação profissional técnica de nível médio, em instituições federais ou estaduais regionais, levando em consideração a responsabilidade dos institutos e sua vinculação com arranjos produtivos, sociais e culturais locais e regionais.

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 92

02 Fomentar a expansão da oferta de educação profissional técnica de nível médio nas redes públicas estaduais de ensino.

03

Fomentar a expansão da oferta de educação profissional técnica de nível médio na modalidade de educação à distância, com a finalidade de ampliar a oferta e democratizar o acesso à educação profissional pública e gratuita, assegurado padrão de qualidade.

04

Estimular a expansão do estágio na educação profissional técnica de nível médio e de ensino médio regular, preservando seu caráter pedagógico integrado ao itinerário formativo do aluno, visando à formação de qualificações próprias da atividade profissional a contextualização curricular e ao desenvolvimento da juventude.

05 Criar e ampliar a oferta de programas de reconhecimento de saberes para fins de certificação profissional em nível técnico.

06 Ampliar em parceria com entidades sem fins lucrativos, a oferta de matrículas gratuitas de educação profissional para atender a pessoa com deficiência.

07 Manter e expandir a oferta de apoio financeiro ao jovem e adulto matriculado em instituições públicas e privadas que ofereçam ensino profissionalizante de qualidade.

08 Institucionalizar sistema de avaliação de qualidade de educação profissional técnica de nível médio das redes escolares públicas.

09 Expandir o atendimento do ensino médio gratuito integrado à formação profissional para as populações do campo, de acordo com seus interesses e necessidades.

10 Expandir a oferta de educação profissional de nível médio para as pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

11 Elevar gradualmente a taxa de conclusão média dos cursos técnicos seja na modalidade presencial ou à distância.

12 Elevar gradualmente o investimento em programas de assistência estudantil, visando garantir às condições necessárias a permanência dos estudantes e à conclusão dos cursos técnicos de nível médio.

13 Reduzir as desigualdades étnico-raciais e regionais no acesso e permanência na educação profissional de nível médio, inclusive mediante a adoção de políticas afirmativas, na forma da lei.

14 Estruturar sistema municipal de informação profissional, articulando a oferta de formação de instituições especializadas em educação profissional, de acordo com as características dos trabalhadores e do município e região.

3.2 Educação de Jovens e Adultos

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino destinada àqueles que

não tiveram acesso ou não continuaram seus estudos na idade própria. A Educação de Jovens e adultos é parte integrante da Educação Básica envolvendo os anos finais (6º ao 9º Ano) do Ensino Fundamental e o Ensino Médio.

A primeira Constituição Brasileira promulgada em 1823 já estabelecia a obrigatoriedade da instrução primária gratuita a todos os cidadãos, direito esse, que foi reafirmado na Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948, na Constituição Federal de 1988, no seu artigo 208 (ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria), e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996.

Dentro de uma análise simplista, poder-se ia dizer que a exclusão no sistema educacional brasileiro ocorre devido à falta de oportunidade de acesso à escola de grande contingente de

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 93

crianças, especialmente nas regiões mais pobres do país e também aos elevados níveis de evasão e repetência.

As iniciativas oficiais para o trabalho com a educação de jovens e adultos remontam na década de 1870, quando foram implantadas as chamadas “escolas noturnas” para adultos, quando, pala ditadura Vargas, em 1935, elas foram extintas.

A partir do ano de 1943, muitos processos de mobilização em torno da educação de jovens e adultos foram implantados: Educação em Massa, (1943); Serviço de Educação de Adultos, (MEC 1947); Campanha Nacional de Educação Rural, (1952 a 1953); Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo e Programas de Emergência (1962 a 1963). Em março de 1963 todas as campanhas em prol da educação de jovens e adultos foram extintas. Começa então, surgirem movimentos da sociedade civil, dentre eles se destacaram: o Movimento de Educação de Base (MEB) ligado a setores progressistas da Igreja Católica; os Centros Populares de Cultura (CPC) e; o Movimento da Cultura Popular (MCP), cuja finalidade era a de contribuir para a transformação social por meio da atividade educativa.

Em dezembro de 1967, época da Ditadura Militar, foi criada a Fundação Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL). O MOBRAL foi idealizado para cumprir duas funções: a preparação de mão de obra com um mínimo de escolarização, que na época era requerida e a prestação de “contas” relativa à educação ao país. Extinto em 1985, o MOBRAL foi substituído pela Fundação Educar a qual se manteve até o ano de 1990. Após esse período, as ações educativas referentes à educação de jovens e adultos passaram a ser desenvolvidas pelas instituições estaduais e municipais, ficando, o governo federal, responsável pelos repasses de recursos financeiros e de apoio técnico e pedagógico.

Com o objetivo de reunir a gestão de programas de apoio aos estados e municípios que, até então estavam vinculados a diferentes ministérios e secretarias, foi criada em 2001, a Comissão Nacional de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos e a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD) e, o Conselho Nacional de Educação fixou as Diretrizes Curriculares para essa modalidade de ensino, e nesse mesmo ano, foi instituído o Plano Nacional de Educação para o período de 2001 – 2010, o qual estabeleceu 26 metas em relação à EJA (Educação de jovens e adultos).

A partir daí, foram implantados os programas Brasil Alfabetizado que é desenvolvido em municípios que apresentam taxa de analfabetismo igual ou superior a 25%; Fazendo a Escola que tem por objetivo suplementar o orçamento dos municípios pobres que oferecessem condições de continuidade dos estudos dos alunos egressos dos Programas de Alfabetização Solidária; Escola de Fábrica, programa que repassa recursos para abertura de salas em empresas e por fim, o Programa de Integração da Educação Profissional ao ensino médio na modalidade Educação de Jovens e Adultos (PROEJA).

DIAGNÓSTICO

Duartina apresenta 12.143 habitantes, segundo o Censo do IBGE, sendo a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de 6,4% e a taxa de frequência escolar líquida das pessoas entre 06 a 14 anos de idade, de 88,1%. Taxa de analfabetismo em Duartina – SEADE 2014

Ano Municipal Nacional 2014 6,4% 9,48% 2010 6,34 % 9,37 % 2000 11,02% 12,84% 1991 16,49% 19,33%

O índice aponta uma taxa de analfabetismo sem crescimento considerável se comparado o

intervalo de 2010 a 2014. Pode-se inclusive dizer que esta taxa se mantem devido à população

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 94

que se imigra de outros estados, principalmente do norte e nordeste e que veem para cá a procura de emprego nas plantações e colheita de laranja.

No município de Duartina, o atendimento aos jovens e adultos que não continuaram seus

estudos no Ensino Fundamental e Médio é fornecido, pela Prefeitura Municipal por meio do Departamento de Assistência Social, Cidadania e do Trabalho no período noturno no Espaço Crescer. Os alunos (atualmente 81 alunos) que frequentam essas aulas são preparados para passarem por avaliação oferecida pelo Centro Estadual Educação Supletiva Tancredo Neves Bauru (CEESUB DE – Bauru).

OBJETIVO: Implantar a Educação de Jovens e Adultos no Município.

a - META Nº 01

META Nº EDUCAÇÃO DE JÓVENS E ADULTOS

01

Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 (quinze) anos ou mais para 93,5% (noventa e três inteiros e cinco décimos por cento) até o final do ano de 2015 e, até o final da vigência deste PME, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50 (cinquenta por cento) a taxa de analfabetismo funcional.

b - Estratégias da Meta nº 01

Nº ESTRATÉGIAS DA META Nº 01 – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

01 Assegurar a oferta gratuita da educação de jovens e adultos a todos os que não tiveram acesso à educação básica na idade própria

02 Realizar diagnóstico dos jovens e adultos com ensino fundamental e médio incompletos, para identificar a demanda ativa por vagas na educação de jovens e adultos.

03 Implantar ações de alfabetização de jovens e adultos com garantia de continuidade da escolarização básica.

04 Realizar chamadas públicas regulares para educação de jovens e adultos, promovendo-se busca ativa em regime de colaboração entre entes federados e em parceria com organizações da sociedade civil.

05 Realizar avaliação por meio de exames específicos que permita aferir o grau de alfabetização de jovens e adultos com mais de 15 (quinze) anos de idade.

06

Executar ações de atendimento ao (à) estudante da educação de jovens e adultos por meio de programas suplementares de transporte, alimentação e saúde de, inclusive atendimento oftalmológico e fornecimento de óculos, em articulação com a área da saúde.

3.3 Educação Inclusiva

A Constituição Federal de 1988 já sinaliza para a implementação, no nosso país, da

educação inclusiva. O artigo 208, III, da nossa Carta Magna prescreve que “o dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”. Em julho de 2008, o Senado Federal, por meio do Decreto Legislativo nº 186, tornou a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo equivalentes a emendas constitucionais à Constituição Brasileira. O artigo 234 desta Convenção expressa a garantia de que as “pessoas com deficiência possam ter acesso ao ensino fundamental

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inclusivo, de qualidade e gratuito, em igualdade de condições com as demais pessoas na comunidade em que vivem”. In. Brasil, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Marcos Político-Legais da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva/Secretaria de Educação Especial – Brasília: Secretaria de Educação Especial, - 2010.

3.3.1 Marcos históricos e normativos O atendimento no Brasil, às pessoas com deficiência, já teve início na época do Império com o surgimento da instituição Imperial Instituto dos Meninos Cegos, em 1854, atual Instituto Benjamim Constant – IBC e o Instituto dos Surdos Mudos, em 1857, hoje, Instituto Nacional da Educação dos Surdos – INES. Em 1926, nascia o Instituto Pestalozzi, instituição especializada no atendimento às pessoas com deficiência mental e, nessa mesma instituição, em 1945 foi criado atendimento educacional especializado às pessoas com super-dotação. A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, hoje Federação Nacional das APAES, contando com mais de 2.000 unidades espalhadas pelo Brasil, foi fundada em 1945, por Beatrice Bemis, procedente dos Estados Unidos, membro do corpo diplomático norte-americano e mãe de uma portadora de Síndrome de Dawn. As APAES trabalham com as crianças que apresentam deficiência, oferecendo meios para que elas se integrem na comunidade e possam se desenvolver como outra criança para se tornarem cidadãs autônomas e possíveis arrimos de famílias. Em 1961, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 4.024 aponta o direito dos “excepcionais” à educação, preferencialmente dentro do sistema geral de ensino. Em 1971, a Lei nº 5692, que altera a Lei nº 4.024, ao definir “tratamento especial” para os alunos com “deficiências físicas, mentais, os que se encontram em atraso considerável quanto à idade regular de matrícula e os superdotados”, não promove a organização de um sistema de ensino capaz de atender às necessidades educacionais especiais e acaba reforçando o encaminhamento dos alunos para as classes e escolas especiais. A Educação para pessoas com deficiência começou a ganhar força a partir das conferências organizadas pela ONU em prol do tema Deficiência e, o ano de 1981, foi eleito como Ano Internacional da Pessoa Deficiente e, a partir dele, a expressão inclusão passou a serem debatida por diversos países, por meio da aprovação de Declarações Internacionais, Leis, Decretos e Políticas Públicas. O artigo 208 da Constituição Federal de 1.988, no seu inciso III garante como dever do Estado, a oferta do atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino. A partir daí, documentos, como a Declaração Mundial de Educação para Todos (1.990) e a Declaração de Salamanca (1.994) passam a influenciar a formulação das políticas públicas da educação inclusiva. Em 1994, é publicada a Política Nacional de Educação Especial, orientando o processo de “integração instrucional” que condiciona o acesso às classes comuns do ensino regular àqueles que “(...) possuem condições de acompanhar e desenvolver as atividades curriculares programadas do ensino comum, no mesmo ritmo que os alunos ditos normais” (p.19). A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9394/96, no seu artigo 59, define que os sistemas de ensino devem assegurar aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades, currículo, métodos, recursos e organização específicos para atender às suas necessidades, assegura a terminalidade específica àqueles que não atingiram o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências; e assegura a aceleração de estudos aos superdotados para a conclusão do programa escolar. Também, esse mesmo artigo, inciso IV, define oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, inclusive condições adequadas para os que não revelem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentem uma habilidade superior nas áreas artísticas, intelectual ou psicomotora.

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A Lei nº 7.853/89, regulamentada pelo Decreto nº 3.298/99 define a educação especial como uma modalidade transversal a todos os níveis e modalidades de ensino, enfatizando a atuação complementar da educação especial ao ensino regular. A Resolução CNE/CEB nº 2/2001 institui as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica e, diz o seu artigo 2º:- “Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizarem-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos”. O Decreto nº 3.956/2001, advindo da Convenção da Guatemala (1.999), afirma que as pessoas com deficiência têm os mesmos direitos humanos e liberdades fundamentais que as demais pessoas, definindo como discriminação com base na deficiência toda diferenciação ou exclusão que possa impedir ou anular o exercício dos direitos humanos e de suas liberdades fundamentais. Na perspectiva da educação inclusiva, a Resolução CNE/CP nº 1/2002, alterada pela Res. CNE/CP nº 2/2004 que adia o prazo previsto no artigo 15 desta Res., e alterada pela Res. CNE/CP nº 1/2005 que acrescenta um parágrafo no artigo 15 da Res. CNE/CP/2002 instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica em nível superior, curso de licenciatura de graduação plena. Em 2004, é publicado pelo Ministério Público Federal, o documento “O Acesso de Alunos com Deficiência às Escolas e Classes Comuns da Rede Regular de Ensino”, com o objetivo de disseminar conceitos e diretrizes mundiais para a inclusão, reafirmando o direito e os benefícios da escolarização de alunos com e sem deficiência nas turmas comuns do ensino regular. O Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE – lançado no ano de 2007 tem como metas, a formação de professores para a educação especial; a implantação de salas de recursos multifuncionais; a acessibilidade arquitetônica dos prédios escolares, o acesso e a permanência das pessoas com deficiência na educação superior e o monitoramento do acesso à escola dos favorecidos pelo Benefício de Prestação Continuada – BPC. Para a implementação do PDE é publicado o Decreto nº 6.094/2007, que estabelece nas diretrizes do Compromisso Todos pela Educação, a garantia do acesso e permanência no ensino regular e o atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos, fortalecendo seu ingresso nas escolas públicas. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional preconiza que a educação infantil, como primeira etapa da educação básica, deve ser oferecida em creches e pré-escolas às crianças de zero a seis anos. Diante das orientações e dos marcos legais e normativos, relativos à educação de alunos com necessidades especiais e da atual definição de Educação Especial como modalidade de ensino, o Ministério da Educação elaborou o Referencial Curricular para a Educação Infantil – Estratégias e Orientações para a Educação de Crianças com Necessidades Especiais, publicado em 2010, cujo objetivo é subsidiar a realização do trabalho educativo junto às crianças que apresentam necessidades especiais, na faixa etária de zero a seis anos.

3.3.2 Diagnóstico da Educação Inclusiva no município de Duartina Estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que o atendimento ao aluno com necessidades educacionais especiais/deficiência, seja preferencialmente na rede regular de ensino (art. 58). Os parágrafos pertinentes a este artigo explicitam ainda que: “haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender as peculiaridades da clientela de Educação Especial” (§ 1º); “o atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns do ensino regular” (§ 2º) e “a oferta da Educação Especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil” (§ 3º). Visto isto, a Rede Municipal de Educação de Duartina atende a todos os alunos com necessidades especiais que a procuram, em salas regulares de maneira que elas se integrem com as outras crianças.

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Em vista do número de crianças matriculadas e cadastradas no Sistema de Cadastro de alunos - Gestão Dinâmica da Administração Escolar (GDAE), (oito alunos), o município não foi agraciado pelo PAR com mobiliário, equipamentos e recursos pedagógicos, para montagem de Salas de Recursos nas escolas de sua Rede. Salas de Recursos são salas de aula onde o professor especialista suplementa (no caso dos superdotados) e complementa (para os demais alunos) o atendimento educacional realizado em classes da Rede Regular de Ensino. O trabalho realizado nestas Salas de Recursos pode ser feito individualmente ou em pequenos grupos, para alunos que apresentem necessidades educacionais especiais semelhantes, em horário diferente daquele em que frequentam a classe comum ou quando necessário, durante o período em que a frequentam. Quadro de matrícula da Educação Especial

ESCOLAS SINDROME

EMEI Atílio Zalunardo Zanin 01 paralisia cerebral

EMEI Elisa Reis Rotondaro 01 autista

CEMEI da P. Laodicea C. Pereira 01 física e outros

EMEF João Solimeo. 01 intelectual; 01paralisia cerebral e física; 01 Síndrome de Down

EMEF José Sabbag. 01 surdez severa

EMEF Odete B. T. Ranzani. 01 intelectual.

OBJETIVO: Implantar a Educação Inclusiva

a – META 01

META Nº EDUCAÇÃO INCLUSIVA

01

Universalizar, para a população de 04 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, público ou conveniados.

b - ESTRATÉGIAS DA META Nº 01

Nº ESTRATÉGIAS DA META Nº 01 – EDUCAÇÃO INCLUSIVA

01

Contabilizar, para fins do repasse do Fundo de manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FENDEB, as matrículas dos (as) estudantes da educação regular da rede municipal que recebem atendimento educacional especializado complementar e suplementar, sem prejuízo do cômputo dessas matrículas na educação especial oferecida em instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com o poder público e com atuação exclusiva na modalidade, nos termos da Lei nº 11.494 de 20 de junho de 2007.

02

Manter a universalização do atendimento escolar à demanda manifesta de crianças de 00 (zero) a três anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, observado o que dispões a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

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03

Implantar, em regime de colaboração com o FNDE – PAR, ao longo deste PNE, salas de recursos multifuncionais e fomentar a formação continuada de professores para o atendimento educacional especializado nas escolas municipais urbanas.

04

Firmar parcerias junto às instituições de Ensino Superior e de Referência na área da pessoa com deficiência para o desenvolvimento de programas e projetos de formação continuada para os professores de Educação Especial, Educação Infantil e Ensino Fundamental dos setores públicos e privados, bem como das instituições de cunho filantrópico.

05

Manter e ampliar programas suplementares que promovam a acessibilidade nas instituições públicas, para garantir o acesso e permanência dos alunos com deficiência por meio da adequação arquitetônica, das ofertas de transporte acessível e da disponibilização de material didático próprio e de recursos de tecnologia assistiva, assegurando, ainda, no contexto escolar, em todas as etapas, níveis e modalidades de ensino, a identificação dos alunos com altas habilidades ou superdotação.

06

Garantir a oferta de educação bilíngue, em Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS como primeira língua e na modalidade escrita da língua Portuguesa como segunda língua, aos alunos surdos e com deficiência auditiva, quando houver, nos termos do ar. 22 do Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, e dos arts. 24 e 30 da Convenção sobre os Direitos das Pessoas em Deficiência, bem como a adoção do Sistema Braille de leitura para cegos e surdo-cegos.

07 Garantir a oferta de educação inclusiva, vedada a exclusão do ensino regular, sob alegação de deficiência e promovida a articulação pedagógica entre o ensino regular e o atendimento educacional especializado.

08

Promover a articulação Inter setorial entre órgãos e políticas públicas de saúde, assistência social e direitos humanos, em parceria com as famílias, com o fim de desenvolver modelos de atendimento à continuidade do atendimento escola, na educação de jovens e adultos, das pessoas com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento com idade superior à faixa de escolarização obrigatória, de forma a assegurar a atenção integral ao longo da vida.

09

Apoiar a ampliação das equipes de profissionais da educação para atender à demanda do processo de escolarização dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, garantindo a oferta de professores do atendimento educacional especializado, profissionais de apoio ou auxiliares tradutores e intérpretes de Libras, guia-intérpretes para surdo-cegos, professores de Libras prioritariamente surdos e professores bilíngues.

10

Promover, por iniciativa do Ministério da Educação, nos órgãos de pesquisa, demografia e estatística competentes, a obtenção de informação detalhada sobre o perfil das pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação de 00 (zero) a 17 (dezessete) anos.

11

Incentivar a inclusão nos cursos de licenciatura e nos demais cursos de formação para profissionais da educação, inclusive em nível de pós-graduação, observado o disposto no caput do art. 207 da Constituição Federal dos referenciais teóricos, das teorias de aprendizagem e dos processos de ensino-aprendizagem relacionados ao atendimento educacional de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

12

Promover parcerias com instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativo, conveniadas com o poder público, visando a ampliar as condições de apoio ao atendimento escolar integral das pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação matriculadas nas redes públicas de ensino.

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13

Promover parcerias com instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativo, conveniadas com o poder público, visando a ampliar a oferta de formação continuada e a produção de material didático acessível, assim como os serviços de acessibilidade necessários para o pleno acesso, participação e aprendizagem dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação matriculadas nas redes públicas de ensino.

14

Promover parcerias com instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com o poder público, a fim de favorecer a participação das famílias e da sociedade na construção do sistema educacional inclusivo.

III – FORMAÇÃO E VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO E PLANOS DE CARREIRA

Preconiza a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/1996, no seu artigo 61, alterada Lei nº 12.014/2009, que, são considerados profissionais da educação escolar básica e estando em efetivo exercício, aqueles professores que possuem habilitação em nível médio ou superior para a docência na educação infantil, nos 05 (cinco) primeiros anos do ensino fundamental e médio; os que são portadores de diploma em pedagogia com habilitação em administração, planejamento, supervisão inspeção e orientação educacional, bem como aqueles que possuem titulo de mestrado ou doutorado, nas mesmas áreas.

Diz também o artigo 62 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, alterada pela Lei nº 12.796/2013, que é admitida a formação nível médio para atuação na educação infantil e nos cinco primeiros anos do ensino fundamental.

Ainda, o artigo 61 da LBD, propõe a necessidade de uma sólida formação básica dos profissionais da educação, que propicie o conhecimento dos fundamentos científicos e sociais de sua competência de trabalho, ou seja, a necessidade de uma formação específica em nível superior, obtida em cursos de licenciatura na área de conhecimento em que os profissionais da educação atuam.

Sabemos que a prática docente não pode prescindir a teoria; sabemos também que somente o curso de formação não garante uma prática de qualidade. É necessário que, o professor estabeleça um processo reflexivo contínuo, individual e coletivo construindo sua própria identidade, inovando, mantendo-se em processo de formação e sempre se atualizando. A articulação entre a formação inicial e a formação continuada deve ser executada como política pública, “em consonância com as atuais demandas educacionais e sociais e com as mudanças no campo do conhecimento.” (Conferência Nacional da Educação Básica – Documento Final, 2008, p.44).

O advento da Lei Federal nº 11.738/2008, que regulamenta a alínea “e” do inciso III do caput do artigo 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir o piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica, foi um importantíssimo passo no sentido de não só valorizar esse profissional no seu salário, como também na melhoria das condições de trabalho quando estipulou, no § 4º do artigo 2º que, no mínimo 1/3 (um terço) da jornada docente deva ser destinado às atividades extraclasse.

Diz o artigo 4º da Lei nº 11.738/2008 que a União deverá complementar, na forma e no limite do disposto no inciso VI do caput do art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e em regulamento, a integralização de que trata o art.3º desta Lei, nos casos em que o ente federativo, a partir da consideração dos recursos constitucionalmente vinculados à educação, não tenha disponibilidade orçamentária para cumprir o valor fixado e que o ente federativo deverá justificar sua necessidade e incapacidade, enviando ao Ministério da Educação

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solicitação fundamentada, acompanhada de planilha de custos comprovando a necessidade da complementação necessária.

A complementação da União para fins da integralização do valor do piso salarial se dará dentro dos limites fixados no inciso VI do caput do art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias que diz que até 10% (dez por cento) da complementação da União ao FUNDEB poderá ser distribuída para os fundos por meio de programas direcionados para a melhoria da qualidade da educação.

As diretrizes, requisitos, critérios e forma para a distribuição destes recursos entre os entes federativos que não tenham disponibilidade orçamentária para cumprir o valor do piso salarial serão regulamentadas conforme previsão expressa da Lei.

O município de Duartina já atende o que preconiza a Lei Federal nº 11.738/2008, tanto no que se refere ao piso salarial como também na composição da jornada, observando 2/3 (dois terços) para o desempenho das atividades de interação com os educados e 1/3 (um terço) destinado a Horas para atividades extraclasse. O período destinado, dentro da jornada de trabalho para as atividades extraclasses está sendo investido na formação contínua. Sem formação contínua o professor estagnará no tempo quanto à qualidade e efetividade do trabalho, o que comprometerá a qualidade da Educação. O Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC) é o espaço no qual a equipe de professores pode debater e organizar o processo educativo da unidade escolar, discutir e estudar temas relevantes para o desenvolvimento do seu trabalho e, muito importantes, deve ser dedicado também à formação continuada, no seu próprio local de trabalho. O Horário de Trabalho Pedagógico em Local de Livre Escolha (HTPLE) é essencial para que o trabalho do professor tenha qualidade necessária e produza resultados benéficos para a aprendizagem dos alunos. È o horário em que o professor deve realizar, fora da escola, geralmente em sua própria residência, leituras e atualizações, pesquisas sobre temas de sua disciplina e temas transversais; elaboração e correção de provas, trabalhos e outras tarefas pedagógicas.

Além da formação inicial e continuada, a questão da valorização dos trabalhadores da educação deve receber atenção especial, posto que a Constituição Federal, no seu artigo 206, inciso V e o artigo 67 da Lei nº 9.304/96 determinam que os sistemas de ensino promovam a valorização dos profissionais da educação escolar assegurando-lhes planos de carreira.

Em se tratando de Planos de Carreira, o município de Duartina, deverá elaborá-lo de acordo com as novas regras, posto que o que existente (Lei 1.607/2000), já não atende as normas legais vigentes e, com a urgência que a legislação atual requer, ou seja, conforme determina a meta nº 18 do PNE.

1 - DIAGNÓSTICO DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO MUNICÍPIO

Nº Nome do professor Formação

01 Adenise Dias de Mattos Magistério/Licenciatura Plena para os Anos Iniciais

02 Alvina Firmino de Moraes de Souza Magistério/Pedagogia/Informática com ênfase em Gestão/Licenciatura

03 Ana Lucia Ortega Pellegrini Pedagogia

04 Angela Regina Ferro Palácio Magistério/Pedagogia

05 Angélica Conegundes de Almeida Pedagogia

06 Angélica Vitória Sarturato Giacomini (PEB II) Letras Português/Inglês/Mestrado em Comunicação e Poéticas Visuais

07 Anna Elisa Ferro Palácio Moraco Magistério/Pedagogia

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08 Aparecida Sueli Marana Magistério/Pedagogia

09 Ariane Thais Consalter Pedagogia/Psicopedagogia

10 Augusta Cristina Banhara Pedagogia

11 Bruna Silveira Pedagogia

12 Camila Bissaco de Sousa Pedagogia

13 Carlos Eduardo B. Bertoldi (PEB II) Educação Física

14 Carolina Mune Zuim Pedagogia/Pós Graduação em Formação de Docentes e Direito Educacional

15 Cássia Cristina Nogueira Buzalaf (PEB II) Letras/Especialização em Gestão Escolar

16 Célia Ignês Mesquita Godoy Pedagogia

17 Cintia Prates Porto Letra Magistério/Pedagogia

18 Cristiane Marques Balbino Barbosa Magistério/Pedagogia c/hab. Educação Especial e Gestão Escolar.

19 Daiane Grasielle de Oliveira Pedagogia

20 Daise Maria Rodrigues da Cruz Pedagogia

21 Dalzi Giroldo Martins Magistério/Normal Superior

22 Dayse Aparecida Agustinho Barreto Pedagogia

23 Deise Lucia Ferreira Menechelli Magistério/Pedagogia

24 Edi Sandra dos Santos Gimenez Pedagogia

25 Eliane Fernandes dos Santos Magistério/Normal Superior

26 Elizabete Maria do Carmo Ernandes Magistério/Normal Superior

27 Elyane Roberta de Oliveira Pedagogia/Especialização em Psicopedagogia

28 Fabiana Machado Barros Pedagogia

29 Fátima Regina Bussoni Martins Pedagogia

30 Francislene Aparecida Caldeira Menechelli Magistério/Matemática/Esp. em Psicopedagogia e Supervisão Escolar

31 Gisele Aparecida Costa Moraes Pedagogia

32 Glaucia dos Santos Marini Ferreira Pedagogia/Letras

33 Helaine Tamelini Tavares da Silveira Magistério

34 Isabel Cristina Sabbatine Chimini Pedagogia

35 Ivani Sueli Paladino Perrucci Pedagogia

36 Jorge Luiz Bim (PEB II) Educação Física

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37 Josiane Delfino Lino Radighieri Magistério/Pedagogia

38 Juliana Barbosa França Ferreira Pedagogia

39 Karla Cristina Silva Carvalho Pedagogia

40 Larissa Sales Martins Magistério

41 Leila Aparecida Carvalho Normal Superior/Pedagogia

42 Leila Mudeh Carvalho Magistério/Pedagogia/ Psicologia

43 Luciana da Silva Pedagogia

44 Magda Aparecida Fernandes Magistério/Normal Superior

45 Márcia Porto (PEB II) Educação Física/Pedagogia

46 Marcia Regina Ronchesel Magistério/Pedagogia

47 Maria Angélica Nicolini Magistério/História/Filosofia

48 Maria Beatris André Magistério

49 Maria de Fátima Agustinho Firmino (R) Pedagogia

50 Maria de Fátima Serrano Magistério/Pedagogia

51 Maria de Lourdes Veronesi Ribeiro de Paula Magistério

52 Maria de Lourdes Zanata Santos Pedagogia

53 Maria Inês Bertozzo Pedagogia

54 Maria José Ribeiro da Silva Magistério/Letras

55 Marlene Gonçalves do Nascimento (PEB II) Magistério/Educação Física/Pedagogia

56 Marli Aparecida Garla Radighieri Normal Superior

57 Mauricio Roberto Moioli (PEB II) Educação Física

58 Miryan Isabel Garbulho Radighieri Pedagogia

59 Mônica Aparecida Sabbatine de Paulo Pedagogia

60 Natalia Faria Pedagogia/Especialização em Psicopedagogia e Orientação Educacional

61 Neusa Aparecida da Silva Conegundes (R) Pedagogia

62 Neusa Batista do Nascimento – Licença INSS Magistério/Pedagogia

63 Ondina de Almeida Cabrini Pedagogia

64 Patrícia Clemente Siqueira Pedagogia

65 Priscila Pelarin da Silva Pedagogia

66 Raquel de Fátima Maranho Magistério/Pedagogia

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 103

67 Raquel Noronha do Nascimento Magistério

68 Raquel Simão Ferrarezi Magistério/Normal Superior

69 Renata Bovolenta Paiva Pedagogia

70 Rita de Cassia Gonçalves Vismara Pedagogia

71 Roberta Razera Favarin Maranho Pedagogia/Biologia

72 Rogéria Cristina Bermejo Scatambulo Magistério/Matemática

73 Roseli de Fátima Theodoro Ricardo Magistério/Normal Superior

74 Rosicler Razera Favarin Normal Superior/Pedagogia

75 Rosimeire Cabrini Magistério/Pedagogia

76 Sandra Helena Ricci Benetti Magistério/Pedagogia

77 Sandra Valéria Bricks Bim Magistério/Normal Superior

78 Selma Regina de Andrade Mangialardo (R) Magistério/Pedagogia

79 Sergio Rotondaro Magistério

80 Silvia Aparecida Sartorato Valente Magistério/Letras

81 Silvia Regina Barreiros (R) Pedagogia

82 Sonia Aparecida Casarin Garla Magistério/Ciências

83 Sonia Aparecida de Oliveira Simões Magistério/Estudos Sociais/Matemática

84 Stela Pereira Magistério/Pedagogia

85 Telma Cristina Ferreira de Araújo Pedagogia

86 Thais Maia Pantaleão Pedagogia

87 Valdiana Maria de Oliveira Braguim Normal Superior

88 Valter Mangialardo Pedagogia

89 Vera Regina Gelamos Carqueijeiro Garla Normal Superior/Serviço Social

90 Widad Sabbagh Benetti Magistério/Normal Superior

Dos noventa (90) professores da Rede Municipal, apenas seis (06) não têm curso superior

(licenciatura). Dos seis (seis) professores, quatro (04) estão cursando Pedagogia. Percebe-se, portanto, que há uma preocupação e um comprometimento com a qualificação

e o nível de escolarização por todos os professores da rede municipal de ensino. Além disso, os professores da rede municipal de ensino que atuam no ensino fundamental

- anos iniciais recebem capacitação profissional continuada por meio do convênio MEC/FNDE/Prefeitura Municipal: Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa – PNAIC;

Cursos a distancia pela UFSCAR;

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 104

Plataforma Freire (PARFOR);

Os professores da rede estadual de ensino que atuam no ensino fundamental - anos finais

participam de cursos oferecidos pela Secretaria de Estado da Educação:

Pela Rede do Saber (SEE);

Plataforma Paulo Freire (PARFOR);

EFAP - cursos específicos de formação e atualização;

Curso de Inglês Online até Bolsas para Mestrado e Doutorado.

OBJETIVOS:

1- Valorizar os profissionais do Magistério e ensejar esforços para formação em cursos de

pós-graduação.

2- Elaborar Planos de Carreira para os Profissionais do Magistério.

a – META 01

META Nº FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO

01

Formar, em nível de pós-graduação, 50% (cinquenta por cento) dos professores da educação básica, até o último ano de vigência deste PME, e garantir a todos os profissionais da educação básica formação continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações da rede municipal de ensino.

b - ESTRATÉGIAS DA META Nº 01

Nº ESTRATÉGIAS DA META Nº 01 – FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO

01 Dar condições efetivas para que, no prazo de 05 (cinco) anos, todos os professores em exercício no município tenham formação em nível superior correspondente à sua área de atuação profissional.

02 Assegurar que todos os professores que, ingressem na rede pública, sejam selecionados por concurso de provas e títulos, por instituições preferencialmente públicas, de âmbito nacional e de reconhecida competência.

03 Construir mecanismos de avaliação institucional, de forma participativa, para a melhoria da qualidade do ensino.

04 Garantir a implantação de módulos (quantidade de funcionários) nas escolas da rede municipal, em até 03 (três) anos, considerando as condições de cada Unidade Escolar.

05 Assegurar dotação orçamentária para qualificação e formação continuada dos profissionais da educação.

06 Incentivar, a participação de professores em programas de formação sobre Educação Especial e inclusiva.

07 Assegurar a oferta permanente de cursos de formação continuada para todos os profissionais da educação.

c – META 02

META Nº VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO

02

Valorizar os profissionais do magistério da rede municipal de educação, básica de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos demais funcionários municipais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano der vigência deste PME.

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 105

d - ESTRATÉGIAS DA META Nº 02

Nº ESTRATÉGIAS DA META Nº 02 – VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO

01 Participar dos fóruns permanentes do Ministério da Educação e do Estado de São Paulo para acompanhamento da atualização progressiva do valor do piso salarial nacional dos profissionais do magistério

02

Reformular o Plano de Carreira do magistério da rede municipal de ensino, observados os critérios estabelecidos na Lei nº 11.738/2008, com implantação gradual do cumprimento da jornada de trabalho em um único estabelecimento escolar, no prazo de (02) dois anos, a partir da vigência deste PME.

03 Elaborar o Plano de Carreira dos demais profissionais do magistério, no prazo de (02) dois anos, a partir da vigência deste PME.

04

Garantir a liberação de 10% da jornada de trabalho, referente às Atividades de Trabalho Pedagógico, para os profissionais da Educação matriculados em cursos presenciais e ou semipresenciais de especialização, mestrado e ou doutorado de universidades públicas, bem como a liberação para a participação em eventos científicos em áreas afins, quando da apresentação de trabalhos, sem prejuízo dos vencimentos e das demais vantagens do cargo.

e – META 03

META Nº PLANOS DE CARREIRA

03

Assegurar, no prazo de 02 (dois) anos, a partir da vigência deste PME, a existência de planos de Carreira para os profissionais da educação básica da rede municipal de ensino, tomando como referência o piso salarial nacional profissional, definido em lei federal, nos termos do inciso VIII do artigo 206 da Constituição Federal.

f - ESTRATÉGIAS DA META Nº 03

Nº ESTRATÉGIAS DA META Nº 03 – PLANOS DE CARREIRA

01

Reformular o Plano de Carreira do magistério da rede municipal de ensino, observados os critérios estabelecidos na Lei nº 11.738/2008, com implantação gradual do cumprimento da jornada de trabalho em um único estabelecimento escolar, no prazo de (02) dois anos, a partir da vigência deste PME.

02 Elaborar o Plano de Carreira dos demais profissionais do magistério, no prazo de (02) dois anos, a partir da vigência deste PME.

03 Prever, nos Planos de Carreira dos profissionais da educação, licenças remuneradas e, incentivos para qualificação profissional, inclusive em nível de pós-graduação stricto-sensu.

IV - GESTÃO DEMOCRÁTICA

A Constituição Federal de 1988 declara que o Brasil é um Estado Democrático de Direito que tem dentre seus fundamentos a cidadania (art.1°, II). Em seu artigo 206, respalda o princípio da gestão democrática como norteador da educação pública. Tendo em vista esta determinação a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB Nº 9394/96), no seu artigo 3º, inciso VIII, determina: “gestão democrática do ensino público na forma desta Lei e da legislação dos

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 106

sistemas de ensino”, normas que definem e norteiam a prática escolar. Ainda no seu artigo 14, dois princípios importantes que não podem ser refutados nas normas estaduais e municipais que tratam da gestão: – participação de profissionais da educação na elaboração do projeto da escola; – participação das comunidades escolar e local e conselhos escolares ou equivalentes.

O Compromisso Todos pela Educação (Brasil, 2012), entre as vinte e oito diretrizes a serem cumpridas por todos os estados e municípios, estão os artigos “zelar pela transparência da gestão pública na área da educação, garantindo o funcionamento efetivo, autônomo e articulado dos conselhos de controle social” e “promover a gestão participativa na rede de ensino”.

A busca efetiva pela melhoria da qualidade educacional são promessas de uma gestão competente baseada na concepção democrático-participativa.

A gestão democrática é principalmente caracterizada pela participação de pais, alunos e dos profissionais da educação na gestão da escola. Onde todos começam a se perceber como também responsáveis pelas tomadas de decisões.

Mediante o exposto, pretende-se motivar a comunidade duartinense a participar de um contínuo diálogo. Por si só, este documento não garante a universalização e acesso em todas as etapas da educação, mas, é um relevante subsídio na busca e no fortalecimento de políticas públicas mais abrangentes, nas tomadas de decisão, na garantia, permanência e sucesso dos indivíduos nas diversas áreas do conhecimento.

Aspectos da gestão democrática

Percentual de escolas com Conselho de Escola 100%

Percentual de escolas com Associação de Pais e Mestres 100%

Percentual de escolas com Grêmio Estudantil (ensino Fundamental.) 0%

Percentual de escolas com projeto Pedagógico 100%

O Município possui Fórum Permanente de Educação não

O Município possui legislação específica sobre Gestão Democrática não

Possui Conselhos (de educação, de alimentação e do Fundeb) sim

Formação oferecida aos conselheiros sim

Fonte: Diretoria Municipal de Educação, 2014.

OBJETIVOS:

1- Valorizar as formas de participação e autonomia dos Conselhos Escolares; Das

Associações de Pais e Mestres, do Conselho Municipal, e de todos os atores envolvidos na

Educação.

a – META 01

META Nº GESTÃO DEMOCRÁTICA

01

Assegurar condições, no prazo de 2 (dois) anos, para a efetivação da gestão

democrática da educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho

e à consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas,

prevendo recursos e apoio técnico da União para tanto.

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 107

b - ESTRATÉGIAS DA META Nº 01

Nº ESTRATÉGIAS DA META Nº1 – GESTÃO DEMOCRÁTICA

01

Estabelecer o acompanhamento do Plano Municipal de Educação que, depois de aprovada e transformada em Lei, constituindo um fórum permanente para seu acompanhamento e avaliação, fazendo parte deste fórum, o Conselho Municipal de Educação. Esta avaliação é uma das ações estratégicas para realizar um estudo das ações e das atividades que estão sendo desenvolvidas e analisar os resultados que estão sendo alcançados com o objetivo de poder redirecionar as estratégias e sua execução.

02

As unidades escolares deverão organizar seu sistema de autoavaliação estabelecendo critérios e resultados constantes no PPP da escola, com objetivo de realizar uma avaliação coerente que os resultados possam apontar caminhos para a melhoria da qualidade de ensino, bem como da formação humana, estrutura física e pedagógica.

03 Viabilizar a construção, implementação, consolidação e avaliação do Projeto Político Pedagógico em cada instituição de ensino, de acordo com a concepção de escola democrática, inclusiva e participativa;

04

Estimular a participação e a consulta de profissionais da educação, alunos (as) e seus familiares na formulação dos projetos político-pedagógicos, currículos escolares, planos de gestão escolar e regimentos escolares, assegurando a participação no ambiente escolar.

05 Manter a transparência na aplicação dos recursos, mediante a disponibilização dos dados e informações para todo cidadão interessado, através de publicações oficiais.

06

Criar os Conselhos Escolares e dinamizar a Associação de Pais e Mestres das escolas do município definindo com as entidades os planos anuais com a finalidade de estabelecer critérios nos investimentos, priorizando o processo pedagógico.

07 Apoiar e incentivar as organizações estudantis, como espaço de participação e exercício da cidadania.

08 Garantir que a avaliação do processo ensino-aprendizagem seja diagnóstica, processual, contínua, emancipatória e participativa, envolvendo pais, alunos e professores num processo democrático.

09 Garantir que o sistema de avaliação institucional contemple a participação da comunidade escolar no processo.

10 Favorecer processos de autonomia pedagógica, administrativa e de gestão financeira nos estabelecimentos de ensino;

11

Assegurar participação democrática de representantes legítimos das entidades representativas da educação, em nível paritário entre governo, pais, estudantes e trabalhadores (as) em educação, para composição dos diversos conselhos que atuam na educação.

12 Dinamizar e fortalecer a atuação dos conselhos de escola, que deverão ter participação ativa nas tomadas de decisões na área administrativa e pedagógica das escolas;

13

Dar suporte para a atuação dos Conselhos de Escola, tornando-os organismos que possibilitem a participação ampla e democrática da coletividade no planejamento, na decisão, no acompanhamento e na avaliação da gestão das políticas de educação.

14 Promover, incentivar e garantir o treinamento de todos os conselheiros por meio de: palestras, seminários, encontros, simpósios, cursos com duração variada etc., suprindo-se gradativamente as carências identificadas.

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 108

15 Fortalecer as Associações de Pais e Mestres das escolas quanto à colaboração no aprimoramento do processo educacional, frente aos Planos de Gestão das Unidades Escolares, na assistência escolar e na integração escola/comunidade.

16 Desenvolver uma gestão que priorize a destinação de recursos para as atividades fim, a descentralização, a autonomia da escola, a equidade, o foco na aprendizagem dos alunos e a participação da comunidade.

17

Definir normas de gestão democrática do ensino público, por intermédio da ampliação do processo de democratização e participação da comunidade e de todos os segmentos da sociedade, promovendo a conscientização de todos quanto aos seus respectivos papéis na melhoria do padrão de qualidade da escola pública.

18

Estimular a educação básica, a constituição e o fortalecimento de grêmios estudantis e associações de pais, assegurando-se lhes, inclusive, espaços adequados e condições de funcionamento nas escolas e fomentando a sua articulação orgânica com os conselhos escolares, por meio das respectivas representações;

Com isso, estabelece mecanismos democráticos, possibilitando a escola um espaço

público de direito, promovendo condições de igualdade, superando um sistema educacional

seletivo e excludente. A gestão democrática ajuda a comunidade a reconhecer o patrimônio das

instituições educativas, como um bem público comum, que oferece benefícios coletivos. E é

participação, que compartilha direito e deveres, que torna uma gestão escolar verdadeiramente

democrática com o eixo central na aprendizagem do aluno.

V – AMPLIAÇÃO DO INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO

Diz o artigo 6º da Constituição Federal: “Artigo 6º- São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição”.

Não por acaso, a educação ocupa um lugar de destaque no rol dos direitos humanos, pois ela é indispensável aos cidadãos posto que sem a educação nenhum outro direito possa ser exigido ou garantido.

Já o artigo 205 da C.F. destaca que a educação é “direito de todos e dever do Estado e da família” visando ao “pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.” Ainda, a CF determina que a educação seja oferecida em igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola; que seja garantido o padrão de qualidade, a gratuidade do ensino em estabelecimentos oficiais, a valorização dos profissionais e, para garantir tais princípios ela, a C.F. também garante, como condição necessária, o financiamento da educação.

Em se tratando de financiamento da educação, o artigo 212 da Carta Magna garante percentuais mínimos da receita resultante de impostos à manutenção e desenvolvimento do ensino, sendo 18% da receita da União e 25% da receita dos estados, Distrito Federal e municípios, incluindo-se transferências ocorridas entre esferas do governo e o salário-educação.

Importante ressaltar que a vinculação de recursos prevista na Constituição Federal não atende às reais necessidades da educação, haja vista que na Conferência Nacional da Educação/2014 (CONAE 2104), a sociedade como um todo se mobilizou para que haja uma ampliação do percentual do PIB investido em educação até o patamar de 10%, como definição de

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 109

outras fontes de recursos financeiros, além dos impostos, para todos os níveis e modalidades da educação.

Artigo publicado na Revista “Escola Publica”, ano 08. Nº 43 Fevereiro/Março 2015 revela que para cumprir as metas do PNE e consequentemente do PME, será necessário aumentar os investimentos em pelo menos 47%.

Por força do artigo 212 da C.F., foi criado o FUNDEB pela Emenda Constitucional nº 53/2006 e regulamentado pela Lei nº 11.494/2007 e Decreto nº 6.253/2007, em substituição ao Fundef, que vigorou de 1998 a 2006. Trata-se de fundo especial, de natureza contábil e de âmbito estadual, formado por parcela financeira de recursos federais e por recursos provenientes dos impostos e das transferências dos Estados, Distrito Federal e Municípios vinculados à educação, com vigência estabelecida para o período 2007-2020.

Receita/Despesas

PERÍODO RECEITA DO

FUNDEB DESPESA ENSINO

UNDAMENTAL DESPESA ENSINO

INFANTIL

2011 R$ 3.543.372,36 R$ 4.691.161,51 R$ 1.445.543,77

2012 R$ 3.614.766,53 R$ 4.994.983,40 R$ 1.456.571,75

2013 R$ 3.723.252,40 R$ 5.511.275,35 R$ 1.498.331,30

2014 R$ 3.871.397,22 R$ 6.209.361,79 R$ 1.730.806,70

Fonte: Arquivos Contábeis da P.M.

OBJETIVO: Ampliar o investimento na Educação Municipal.

a – META 01

META Nº AMPLIAÇÃO DE INVESTIMENTOS

01 Aplicar efetivamente os recursos públicos financeiros definidos em Lei para a Educação, ampliando-os gradativamente, de forma a assegurar as condições necessárias à manutenção e ao desenvolvimento do ensino público de qualidade.

b - ESTRATÉGIAS DA META Nº 01

Nº ESTRATÉGIAS DA META Nº 01 – AMPLIAÇÃO DE INVESTIMENTO

01

Ampliar o investimento na Educação Municipal, atingindo em 10 anos, 30% da receita líquida do município, sendo 0,5% de acréscimo ao ano, resultante de impostos, inclusive o proveniente de transferência para a manutenção e desenvolvimento do ensino público.

02

Aplicar os recursos financeiros permanentes e sustentáveis para todos os níveis, etapas e modalidades da educação, observando-se as políticas de colaboração mantidas com o Governo Federal e Estadual, em especial as decorrentes do FUNDEB (Art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias) e do Art. 75 § 1º da LDB (Lei nº 9.394, de 1996) que trata da capacidade de atendimento e do esforço fiscal de cada ente federado, para atender suas demandas educacio0nais à luz do padrão de qualidade nacional.

03 Incrementar anualmente o PIB do município no orçamento da educação até o último ano da vigência deste PME.

04

Garantir as condições para execução dos Planos de Ações Articuladas (PAR) e o Plano Plurianual-PPA em consonância com o Plano Municipal de Educação dando cumprimento às metas e estratégias de qualidade estabelecidas para todas as etapas e modalidades de ensino.

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Plano Municipal da Educação – 2015 – Duartina/SP. Página 110

05 Assegurar que todas as escolas do município atendam aos padrões de qualidade a serem estabelecidos conforme os Planos Nacional, Estadual e Municipal de Educação.

06 Realizar e divulgar estudos sobre os custos da educação básica nas suas diferentes etapas e modalidades, com base em parâmetros de qualidade, buscando a melhoria da eficiência e a garantia do atendimento.

07 Garantir recursos financeiros para assegurar a valorização dos profissionais da educação da rede pública municipal.

08 Garantir financiamento do Governo Federal e Estadual para oferta de cursos de graduação e pós-graduação: especialização, mestrado e doutorado aos profissionais da educação em parceria com as instituições escolares públicas.

VI – MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

O Plano Municipal de Educação, tal como o Plano Nacional da Educação, carece de monitoramento e avaliação. A avaliação do Plano Nacional da Educação será de competência do MEC, da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e Conselho Nacional de Educação (CNE). Responsabilidades similares deverão ser exercidas no âmbito do município, em relação às ações empreendidas pelos que atuam nesses espaços. Assim sendo, é necessário que a Diretoria de Educação e os demais envolvidos no PME articulem-se com a União, sobretudo à Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino e o Ministério da Educação (SASE/MEC) e ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), os quais são responsáveis pelo aporte aos municípios, para instituir sistemática e instrumentos que visem ao acompanhamento e avaliação dos resultados obtidos.

Desta forma, à Diretoria de Educação, órgão responsável pela gestão da política pública de Educação, compete monitorar e avaliar o cumprimento das metas e estratégias, bem como garantir o suporte técnico e administrativo para as ações pertinentes ao bom andamento dos trabalhos.

Ao Conselho Municipal de Educação, órgão permanente de natureza consultiva e deliberativa, cabe acompanhar, e avaliar a execução do Plano Municipal de Educação.

A Diretoria de Educação e o Conselho Municipal de Educação deverão contar também com a participação do Conselho do FUNDEB.

Aos integrantes nomeados por Portaria do Chefe do Executivo cabe acompanhar e avaliar a implementação do PME, bem como acompanhar junto à Câmara dos Vereadores, a tramitação de projetos referentes à politica municipal de educação, em especial a do Projeto de Lei do Plano Municipal de educação definido no artigo 214 da Constituição Federal, com alterações da Emeda 59/2009 da C.F.

O monitoramento e a avaliação interna e externa, circunstanciada do PME serão feita a cada final de ano, enquanto viger o PME, sob a responsabilidade de todos os segmentos aqui já mencionados.

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