engenharia genética

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Engenharia Genética Isabel Lopes

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Engenharia genética - potencialidades.

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Engenharia GenéticaIsabel Lopes

A molécula de DNA

• Intocável (1950-1975)

• A partir de década de 70, foi possível abri-la,

extrair genes, transplantá-los, multiplicá-los

• Conhecer doenças humanas

• Transformar organismos…

IL 2

010

Como encontrar um gene?

Como isolá-lo?

• Uso de enzimas de restrição

– Cortam a molécula de DNA em zonas

específicas, sempre que as encontram.

IL 2

010

Presentes em bactérias, que as usam

como mecanismo de defesa contra os

vírus que as atacam (bacteriófagos).

Enzimas de restrição

• Endonucleases de restrição

– Enzimas presentes nas bactérias que

cortam a cadeia de DNA em zonas

específicas – zonas de restrição

IL 2

010

Fragmentam o DNA em fragmentos mais pequenos que

contêm na extremidade a sequência reconhecida.

Enzima de restrição Eco RI

IL 2

010

Por exemplo a enzima Eco RI reconhece a sequência:

5´GAATTC3´

Enzima de restrição Eco RI

IL 2

010

Por exemplo a enzima

Eco RI reconhece a

sequência:

5´GAATTC3´

fará o corte entre o

nucleótido de guanina

e o nucleótido de

adenina em cada

cadeia.

Extremidades coesivas

Ligases do DNA

IL 2

010

Permitem catalizar

as reacções em que

as extremidades

livres são ligadas a

novas sequências de

DNA (novo gene) por

complementaridade

de bases.

IL 2

010

Cada fragmento de DNA, que foi separado do resto

da molécula, contém um ou mais genes.

Cada gene permite a síntese de uma proteína,

por isso ao estudarmos o gene estamos a estudar a

proteína que ele codifica.

Isolando fragmentos de DNA (genes) podem

transferir-se para outro organismo.

Como fazer a transferência?

Técnica do DNA recombinante

IL 2

010

É necessário usar um vector, uma entidade que possa

transferir o gene do organismo (de onde foi retirado) para

o organismo que o vai receber

Vectores mais importantes:

plasmídio* de bactérias

Técnica do DNA recombinante

“Vector”

Os plasmídio é uma molécula de DNA circular não ligada ao

cromossoma, e que se encontra no hialoplasma das bactérias. Multiplica-se a

cada divisão celular, passando uma cópia para cada célula “filha”.

IL 2

010

A mesma enzima corta o

DNA dador, de forma a

isolar o gene que se

pretende inserir no

plasmídeo.

Técnica do DNA recombinante

“Corte e isolamento do gene”

A enzima de

restrição corta o

DNA do

plasmídeo num

ponto específico.

IL 2

010

Técnica do DNA recombinante

“Introdução no plasmídeo”

O gene a inserir é colocado em contacto com o

plasmídeo, juntamente com ligases do DNA (enzimas).

O gene passa

a fazer parte

do plasmídeo,

que possui

agora um DNA

recombinante

IL 2

010

Técnica do DNA recombinante

“Propagação”

O plasmídeo recombinante em contacto com bactérias

introduz-se em algumas delas.

As bactérias portadoras do plasmídeo sintetizam

agora a proteína desejada.

Como saber quais as

bactérias portadoras

do DNA recombinante?

IL 2

010

Técnica do DNA recombinante

“Selecção”

Os plasmídeos usados possuem genes que lhes

conferem resistência a determinados antibióticos.

Num meio com determinado

antibiótico, sobreviverão

apenas as bactérias

resistentes, e portanto

portadoras do gene

pretendido (com DNA

recombinante).

IL 2

010

Técnica do DNA recombinante

“Aplicações”

Estudos de mecanismos de replicação e

expressão de genes

Determinação da sequência de um gene

(e proteína codificada)

Aumento no rendimento de plantas

Obtenção de organismos geneticamente

modificados capazes de produzir

substâncias úteis (ex.: insulina humana)

IL 2

010

Técnica do DNA complementar

Para obtenção de insulina humana:

Antes: Uso de insulina obtida a partir do pâncreas de

vacas ou de porcos (provocava por vezes rejeição)

Solução?

Uso do RNAm existente nas

células do pâncreas humano

Recurso a uma enzima existente

nos vírus: transcriptase reversa

(catalisa a formação de DNA a partir

de RNA)

IL 2

010

Formação de cDNA

A molécula de

RNAm, serve de

molde à sintese de

uma molécula de

DNA(já sem intrões e por isso

funcional)

IL 2

010

Formação de cDNA

O gene isolado que

codifica a síntese de

insulina pode agora

ser inserido numa

bactéria e iniciar-se a

produção industrial

de insulina

IL 2

010

Reacções de polimerização em cadeia (PCR)

Quando é necessária uma quantidade de DNA

superior à disponível, como obtê-la?

Casos que envolvem as ciências forenses

Na década de 80, passou a utilizar-se a

técnica do PCR para fazer milhares de

cópias de um único segmento de DNA.

IL 2

010

PCR

Técnica é usada em tubos de ensaio contendo o DNA e

mais alguns compostos necessários, como primers

(DNAs iniciadores) e a enzima DNA polimerase

(enzima que faz a replicação do DNA).

Os primers são fitas de DNA, com mais ou

menos 20 bases (A, T, C, G) complementares,

isto é se ligam por complementaridade ao início

da sequência de DNA que se quer multiplicar.

IL 2

010

PCR

Quando uma molécula de DNA vai ser multiplicada

deve-se separar a dupla fita, formando assim duas

fitas diferentes mas complementares entre si. Cada

fita servirá de molde para a duplicação, por isso,

precisamos de dois tipos de primers diferentes

IL 2

010

PCR

Obtêm-se uma amostra mínima de DNA de uma célula

humana.

A amostra de DNA, a enzima que faz a replicação (DNA

polimerase), os nucleótidos de DNA e os primers

complementares a sequência de DNA são colocados em um

tubo de ensaio.

Coloca-se o tubo de ensaio numa máquina de PCR (maquina

que aumenta e diminui a temperatura de acordo com um

programa). Os passos seguintes, de aquecimento e

arrefecimento, acontecem dentro da máquina controlados pelo

programa.Adaptado de http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Biotecnologia/recombinante.php

IL 2

010

PCR

Aquece-se o tubo a 94ºC para desnaturar (separar a dupla

cadeia) o DNA.

Cada cadeia simples do DNA desnaturado serve de molde

para a síntese de novas cadeias complementares. Para isso

submete-se a 54ºC onde os primers servem de iniciadores para

a enzima polimerase.

Aquece-se novamente o tubo a 72ºC (temperatura ideal de

funcionamento da DNA polimerase) para a duplicação da cadeia

- ligação dos nucleotídos livres por complementaridade à cadeia

de DNA ,formando assim uma nova cadeia dupla.

Repete-se até obtenção da quantidade necessária.

Adaptado de http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Biotecnologia/recombinante.php

Vamos investigar…

O caso do “chupa-chupa lambido”, e terás de o

resolver. Terás a mais avançada tecnologia forense ao

teu lado: Os perfis de ADN.

IL 2

010

Experimenta este cenário interactivo, do Web site NOVA: "Trail The Killer's", que

te guia pelo processo de criação de perfis de ADN de diversos suspeitos de crimes

e pelas provas deixadas na cena do crime. Depois vais comparar os perfis que

obtiveste e esperançosamente, encontrar o criminoso… (clica no ?)

Vamos investigar…

Este excerto de vídeo do web site NOVA: "Trail The

Killer's" segue uma equipa de peritos que investigam a

evidência forense de 1954 referente ao assassinato de

Marilyn Sheppard, um dos crimes mais famosos e não

resolvidos na história dos E.U.A.

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