enfisa nordeste 2012 - 10 encontro de fiscalização e seminário sobre agrotóxicos

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Dia 8 de maio (terça-feira) 8h30h. Abertura 9h30h. Aprovação da agenda e metodologia de trabalho. Carlos Venâncio (CGAA/DFIA/SDA/ MAPA), Francisco de Assis Filho (ADAPI) e Alonso Lamas (SFA-PI) 10h. Ações de fiscalização no transporte e trânsito de agrotóxi- cos. Ernando Moura Cardoso (ADAPI-PI) 11h. Resultados do PARA no Estado do Piauí - Ano 2010. Tatiana Vieira de Sousa Chaves (DIVISA/SESAPI) 12h. Intervalo 14h. Situação atual dos estados da região Nordeste quanto a legisla- ções estaduais de agrotóxicos. Filomena Antônia de Carvalho (AGED-MA) 15h. Aviação Agrícola. José Marçal dos Santos Jr. (Divisão de Meca- nização e Aviação Agrícola/SDC/ MAPA) 16h. Intervalo 16h15. Sistema eletrônico para cadastro de propriedades rurais e emissão de documentos de trânsito vegetal e perspectivas para controle de agrotóxicos. Raimundo Santos (ADAB) 17h15. Fiscalização do uso em áreas de mananciais. Luiz Carlos de Sá Barros (SEDAP-PB) Dia 9 de maio (quarta-feira) 9h. Fiscalização em feiras orgâni- cas. Sílvio Valença Varejão (ADAGRO-PE) 10h. Minuta do Manual de Fiscali- zação de Comércio e Uso de Agrotóxicos. José Tito Carneiro (ADAGRI-CE) 11h. Fiscalização da venda de em- balagens vazias em estabeleci- mentos comerciais. Eduardo Lino Moreira (ADEAL-AL) 12h. Intervalo 13h30. Monitoramento de projetos de lei estaduais. Luís Carlos Ri- beiro (ANDEF) 14h30. ENFISA Etapa Nacional - Curitiba, PR. Regina Sugayama (AGROPEC) AGENDA Conteúdo Agenda 1 Léxico da fiscalização de agrotóxicos 2 Carta de João Pessoa 4 Expediente 8 8-10 de maio de 2012, Hotel Luxor, Teresina, PI Enfisa Nordeste 2012 15h. Visita ao polo ceramista do Poti Velho e ao Mirante da Ponte Estaiada 18h30. Confraternização Dia 10 de maio (quinta-feira) 8h. Apresentação do CREA-PI 9h. Diagnóstico da fiscalização de agrotóxicos. Carlos Venâncio (CGAA/DFIA/SDA/MAPA) 10h. Revisão da Carta de João Pessoa e avanços dos estados. Luiz Carlos de Sá Barros (SEDAP -PB) 11h. Elaboração da Carta de Tere- sina 11h30. Leitura e aprovação da Carta de Teresina (Francisco de Assis Filho)

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Programa do evento, que acontece em Teresina, PI, de 8 a 10 de maio de 2012. Inclui o Léxico da Fiscalização de Agrotóxicos.

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Page 1: Enfisa Nordeste 2012 - 10 Encontro de Fiscalização e Seminário sobre Agrotóxicos

Dia 8 de maio (terça-feira) 8h30h. Abertura 9h30h. Aprovação da agenda e metodologia de trabalho. Carlos Venâncio (CGAA/DFIA/SDA/MAPA), Francisco de Assis Filho (ADAPI) e Alonso Lamas (SFA-PI) 10h. Ações de fiscalização no transporte e trânsito de agrotóxi-cos. Ernando Moura Cardoso (ADAPI-PI) 11h. Resultados do PARA no Estado do Piauí - Ano 2010. Tatiana Vieira de Sousa Chaves (DIVISA/SESAPI) 12h. Intervalo 14h. Situação atual dos estados da região Nordeste quanto a legisla-ções estaduais de agrotóxicos. Filomena Antônia de Carvalho (AGED-MA) 15h. Aviação Agrícola. José Marçal dos Santos Jr. (Divisão de Meca-nização e Aviação Agrícola/SDC/MAPA) 16h. Intervalo 16h15. Sistema eletrônico para cadastro de propriedades rurais

e emissão de documentos de trânsito vegetal e perspectivas para controle de agrotóxicos. Raimundo Santos (ADAB) 17h15. Fiscalização do uso em áreas de mananciais. Luiz Carlos de Sá Barros (SEDAP-PB) Dia 9 de maio (quarta-feira) 9h. Fiscalização em feiras orgâni-cas. Sílvio Valença Varejão (ADAGRO-PE) 10h. Minuta do Manual de Fiscali-zação de Comércio e Uso de Agrotóxicos. José Tito Carneiro (ADAGRI-CE) 11h. Fiscalização da venda de em-balagens vazias em estabeleci-mentos comerciais. Eduardo Lino Moreira (ADEAL-AL) 12h. Intervalo 13h30. Monitoramento de projetos de lei estaduais. Luís Carlos Ri-beiro (ANDEF) 14h30. ENFISA Etapa Nacional - Curitiba, PR. Regina Sugayama (AGROPEC)

AGENDA Conteúdo

Agenda 1

Léxico da fiscalização de agrotóxicos

2

Carta de João Pessoa 4

Expediente 8

8-10 de maio de 2012, Hotel Luxor, Teresina, PI

Enfisa Nordeste 2012

15h. Visita ao polo ceramista do Poti Velho e ao Mirante da Ponte Estaiada 18h30. Confraternização Dia 10 de maio (quinta-feira) 8h. Apresentação do CREA-PI 9h. Diagnóstico da fiscalização de agrotóxicos. Carlos Venâncio (CGAA/DFIA/SDA/MAPA) 10h. Revisão da Carta de João Pessoa e avanços dos estados. Luiz Carlos de Sá Barros (SEDAP-PB) 11h. Elaboração da Carta de Tere-sina 11h30. Leitura e aprovação da Carta de Teresina (Francisco de Assis Filho)

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ADITIVO - substância ou produto adiciona-do a agrotóxicos, componentes e afins, para melhorar sua ação, função, durabili-dade, estabilidade e detecção ou para facilitar o processo de produção; ADJUVANTE - produto utilizado em mistu-ra com produto formulado para melhorar sua aplicação; AGENTE BIOLÓGICO DE CONTROLE - orga-nismo vivo, de ocorrência natural ou obtido através de manipulação genética, introduzido no ambiente para o controle de uma população ou das atividades biológicas de outro organismo vivo consi-derado nocivo; AGENTE FISCAL - engenheiro agrônomo, fiscal do quadro efetivo do serviço de defesa sanitária vegetal; AGROTÓXICOS E AFINS - produtos e agen-tes de processos físicos, químicos ou biológicos, destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e bene-ficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas, nativas ou plantadas, e de outros ecos-sistemas e de ambientes urbanos, hídri-cos e industriais, cuja finalidade seja alterar a composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos, bem como as substâncias e produtos empregados como desfolhantes, dessecantes, estimuladores e inibidores de crescimento; ARMAZENAMENTO - o ato de armazenar, estocar ou guardar agrotóxicos, seus componentes e afins; CADASTRO DO PRODUTO - ato privativo do Estado, indispensável para a produção, manipulação, armazenamento, embala-gem, comercialização e utilização de agrotóxicos, seus componentes e afins, no território do Estado do Piauí; CLASSIFICAÇÃO - agrupamentos de agro-tóxicos e afins em classe, em função de sua utilização, modo de ação e potencial ecotoxicológico para os seres vivos e ao meio ambiente; COMERCIALIZAÇÃO - a operação de com-pra, venda, permuta, cessão ou repasse de agrotóxicos, seus componentes e afins;

COMPONENTES - os princípios ativos, produtos técnicos, suas matérias primas, ingredientes inertes e aditivos usados na fabricação de agrotóxicos e afins; CONTROLE - verificação do cumprimento dos dispositivos legais e requisitos técni-cos relativos a agrotóxicos, seus compo-nentes e afins; DECLARAÇÃO DE ACEITE - documento emitido pelo representante legal da unidade ou posto de recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos, seus componentes e afins, com firma reconhe-cida, declarando aceitar o recebimento das embalagens vazias dos produtos comercializados por uma referida reven-da; DETENTOR - pessoa física ou jurídica que, durante uma ação fiscalizatória, estiver de posse ou sob sua responsabilidade os agrotóxicos ou afins; DISTRIBUIDOR - estabelecimento regis-trado no OEDSV com finalidade de venda de Agrotóxicos para revendas e usuário; embalagem - invólucro, recipiente ou qualquer forma de acondicionamento destinado a proteger ou manter os agro-tóxicos, seus componentes e afins; empregador - empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos de atividade econômica admite, assalaria e dirige a prestação de serviços. Equipa-ram-se ao empregador, para efeitos exclusivos de emprego, os profissionais liberais e as instituições sem fins lucrati-vos que admitem trabalhadores como empregados; EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) - todo vestuário, material ou equipa-mento destinado a proteger pessoa envolvida na produção, manipulação e uso de agrotóxicos, seus componentes e afins; EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC) - todo dispositivo ou produto de uso coletivo, destinados à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde em ambiente de trabalho; ESTADO DE ORIGEM - unidade da federa-ção em que o agrotóxico, componente ou afim, é produzido; estado de procedência - unidade da federação exportadora do agrotóxico,

componente ou afim, para o estado do Piauí; FISCALIZAÇÃO - ação direta das institui-ções competentes, com poder de polícia na verificação do cumprimento da legisla-ção específica; FORMULAÇÃO - produto resultante do processamento de produto técnico, mediante adição de ingredientes inertes, com ou sem adjuvante ou aditivo; ingrediente inerte ou outro ingrediente - substância ou produto não ativo em relação à eficácia dos agrotóxicos e afins, usado apenas como veículo, diluen-te ou para conferir características próprias às formulações; INSPEÇÃO - acompanhamento por técni-cos especializados, das fases de produ-ção, transporte, armazenamento, mani-pulação, comercialização, utilização e destino final dos agrotóxicos, seus com-ponentes e afins, bem como de seus resíduos, tampas e embalagens vazias; INTERVALO DE REENTRADA - intervalo de tempo entre a aplicação de agrotóxicos ou afins e a entrada de pessoas na área tratada sem a necessidade de uso de EPI; INTERVALO DE SEGURANÇA OU PERÍODO DE CARÊNCIA, em dias, na aplicação de agrotóxicos e afins quando: a) antes da colheita - intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita; b) pós-colheita - intervalo de tempo entre a última aplicação e a comercialização do produto tratado; c) em pastagens - intervalo de tempo entre a última aplicação e o consumo do pasto; d) em ambientes hídricos - intervalo de tempo entre a última aplicação e o reiní-cio das atividades de irrigação, desse-dentação de animais, balneabilidade, consumo de alimentos provenientes do local e consumo e captação para abaste-cimento público, e; e) em relação às culturas subseqüentes - intervalo de tempo transcorrido entre a última aplicação e o plantio consecutivo da outra cultura. LIMITE MÁXIMO DE RESÍDUO (LMR) - quan-tidade máxima de resíduo de agrotóxico ou afim oficialmente aceita no alimento, em decorrência da aplicação adequada numa fase específica, desde sua produ-ção até o consumo, expressa em partes

Léxico da fiscalização de agrotóxicos

Página 2 Enfisa Nordeste 2012

Esta compilação de termos

ligados à fiscalização de

agrotóxicos foi realizada pela

equipe da ADAPI, em

atendimento à Carta de João

Pessoa.

SOBRE O LÉXICO

Page 3: Enfisa Nordeste 2012 - 10 Encontro de Fiscalização e Seminário sobre Agrotóxicos

(em peso) do agrotóxico, afim ou seus resíduos por milhão de partes de alimen-to (em peso) (ppm ou mg/kg); MANEJO INTEGRADO - conjunto de práti-cas agronômicas baseadas no manejo das populações de pragas, patógenos e plantas invasoras, visando minimizar a utilização de agrotóxicos ou afins, mante-rem o agente causal abaixo do nível de dano econômico, tornando viável a con-servação do equilíbrio do agro-ecossistema, com maior produção e menor custo; MATÉRIA PRIMA - substância, produto ou organismo utilizado na obtenção de um ingrediente ativo, ou de um produto que o contenha, por processo químico, físico ou biológico; MISTURA EM TANQUE - associação de agrotóxicos, seus componentes e afins no tanque do equipamento aplicador, imedia-tamente antes da aplicação; novo produto - produto técnico, pré-mistura ou produto formulado contendo ingrediente ativo ainda não registrado no Brasil; PÁTIO DE DESCONTAMINAÇÃO - local construído conforme recomendação técnica específica, destinado à lavagem e limpeza de máquinas, equipamentos, pulverizadores terrestres autopropelidos e/ou tratorizados e aeronaves agrícolas, utilizados na aplicação de agrotóxicos e afins; PESQUISA E EXPERIMENTAÇÃO - procedi-mentos técnico-científicos efetuados visando gerar informações e conheci-mentos a respeito da aplicabilidade de agrotóxicos, seus componentes e afins, da sua eficiência e dos seus efeitos sobre a saúde humana e o meio ambiente; POSTO OU UNIDADE DE RECEBIMENTO - estabelecimento mantido ou credenciado por um ou mais estabelecimento comer-cial ou conjuntamente com os fabrican-tes, destinado a receber e armazenar provisoriamente embalagens vazias de agrotóxicos, seus componentes e afins, devolvidas pelos usuários. PRÉ-MISTURA - produto obtido a partir de produto técnico, por intermédio e pro-cessos químicos, físicos ou biológicos, destinado exclusivamente à preparação de produtos formulados;

PRESTADORA DE SERVIÇO - pessoa física ou jurídica habilitada a executar trabalho de aplicação e armazenamento de agro-tóxicos, seus componentes e afins e ainda recebimento provisório de suas embala-gens; PRODUTO DE DEGRADAÇÃO - substância ou produto resultante de processos de degradação, de um agrotóxico, compo-nente ou afim; PRINCÍPIO ATIVO OU INGREDIENTE ATIVO - agente químico, físico ou biológico que confere eficácia aos agrotóxicos e afins; PRODUÇÃO - as fases de obtenção de agrotóxicos, seus componentes e afins, por processo de natureza química, física ou biológica; PRODUTO TÉCNICO - produto obtido diretamente de matérias-primas por processo químico, físico ou biológico, destinado a obtenção de produtos formu-lados ou pré-mistura e cuja composição contenha teor definido de ingrediente ativo e impurezas, podendo conter esta-bilizantes e produtos relacionados, tais como isômeros; PRODUTO TÉCNICO EQUIVALENTE - produto que tem o mesmo ingrediente ativo de outro produto técnico já registrado, cujo teor, bem como o conteúdo de impurezas presentes, não varie a ponto de alterar seu perfil toxicológico e ecotoxicológico; RECEITA OU RECEITUÁRIO - prescrição e orientação técnica para utilização de agrotóxicos ou afins, por profissional legalmente habilitado; REGISTRO DE COMÉRCIO E DE PRESTADOR DE SERVIÇOS - ato privativo do Estado, que concede permissão para funciona-mento de estabelecimento ou de unidade prestadora de serviço; REGISTRO INICIAL - licenciamento ambien-tal que a empresa produtora, manipula-dora e embaladora de agrotóxicos, seus componentes e afins, deve obter do órgão estadual do meio ambiente; REGISTRO DE PRODUTO - ato privativo do Governo Federal (MAPA) que autoriza a industrialização do produto; reincidência - quando o infrator infringe os mesmos dispositivos legal; RESÍDUO - substância ou mistura de substâncias remanescentes ou existentes

em alimentos, em outros produtos ou no meio ambiente decorrente do uso ou da presença de agrotóxicos e afins, inclusi-ve, quaisquer derivados específicos, tais como produtos de conversão e de degra-dação, metabólitos, produtos de reação e impurezas, consideradas toxicológicas e ambientalmente importantes; revenda - estabelecimento registrado no OEDSV com finalidade de venda de agro-tóxico ao usuário; ROTULAGEM - o ato de identificação impressa ou litografada, com dizeres ou figuras pintadas ou gravadas a fogo, por pressão ou decalque, aplicado sobre qualquer tipo de registro no conselho de fiscalização profissional do responsável técnico pelo produto e em qualquer outro tipo de protetor de embalagem que vise à complementação, sob forma de etiqueta, carimbo indelével, bula ou folheto; SOLVENTE - líquido no qual uma ou mais substâncias se dissolvem para formar solução; TRANSPORTE - o ato de deslocamento, no território piauiense, de agrotóxicos, seus componentes e afins; USUÁRIO DE AGROTÓXICO - pessoa física ou jurídica que utiliza agrotóxico, seus componentes e afins; VENDA DIRETA - operação de comerciali-zação realizada diretamente entre o consumidor final e os fabricantes, formu-ladores, registrantes, distribuidores e revendedores de agrotóxicos, seus componentes e afins, instalada em outros estados. VENDA APLICADA - operação de comerci-alização vinculada à prestação de servi-ços de aplicação de agrotóxicos, seus componentes e afins, indicadas em rótulo e bula. Parágrafo único. A classificação, no que se refere à toxicidade para o homem tem a seguinte gradação: classe I - extremamente tóxico; classe II - altamente tóxico; classe III - medianamente tóxico; classe IV - pouco tóxico. VÍNCULO - registro da revenda de agrotó-xicos, seus componentes e afins junto à Unidade ou Posto de recebimento de embalagens vazias.

Página 3 Enfisa Nordeste 2012

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CARTA DE JOÃO PESSOA 9º ENFISA - Encontro de Fiscalização e Seminário Nacional sobre Agrotóxicos

Região Nordeste Os representantes dos Órgãos Estaduais de Defesa Agropecuária e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, reunidos em plenária no Hotel Verde-Green na cidade de João Pessoa, PB, de 26 a 28 abril de 2011, durante o 9º ENFISA - Encontro de Fiscalização e Seminário Nacional sobre Agrotóxicos – Regional Nordeste, considerando a necessidade do uso correto e seguro de agrotóxicos, redução de casos de intoxicação de aplicadores, de contaminação do ambiente e de resíduos em alimentos e ainda a necessidade de fortalecimento das ações de fiscalização de agrotóxicos e, depois de ouvidas e aprovadas as sugestões apresenta-das durante o encontro para conhecimento e providências, que couberem, de todos os organismos nacionais e à sociedade organizada, interessada no desenvolvi-mento de uma agricultura sustentável na defesa da saúde humana, animal e vegetal e na preservação do meio-ambiente, aprovam, acatam e deliberam a presente Carta de João Pessoa, conforme segue.

Assunto Responsável Ação Prazo Detalhamento

Assuntos gerais ADAPI Elaborar um léxico de termos ligados à fiscaliza-ção de comércio e uso de agrotóxicos

Próximo evento regio-nal

O objetivo é harmonizar o uso de termos como cadastro, registro, revenda, distribuidor, etc

Assuntos gerais CGAA Oferecer curso sobre Relatoria de Processo Segundo semestre de

2011

Assuntos gerais CGAA Disponibilizar senha do Agrofit para os represen-tantes dos OEDSVs

Evento nacional 2011

Assuntos gerais CGAA Disponibilizar às OEDSVs a listagem de empresas de aviação agrícola registradas no MAPA

Evento nacional 2011

Assuntos gerais CGAA Consultar a Assessoria Jurídica do MAPA sobre a obrigatoriedade do termo 'agrotóxicos' em todas as peças de Comunicação e Educação Sanitária

Evento nacional 2011

Assuntos gerais CGAA Convidar Diretor do Departamento de Sanidade Vegetal para o evento nacional

Evento nacional 2011

Assuntos gerais Organização dos eventos regionais

Envolver o Ministério Público e/ou outras institui-ções nas ações definidas em Cartas Regionais, quando for necessário

Permanente Outras instituições: Polícia Rodoviária, Polícia Ambiental, etc.

Assuntos Gerais CGAA Realizar teleconferência com coordenadores de grupos de trabalho para atualização de informa-ções

Segundo semestre de 2011

Aviação agrícola CGAA Criar um Grupo de Trabalho sobre Fiscalização de Uso em Aviação Agrícola

Evento nacional 2011 Envolver OEDSVs, MAPA e Sindicato da Aviação Agrícola. Este Grupo de Trabalho terá por finalidade estabelecer procedimentos para fiscalização integrada da aviação agrícola.

Cadastro de agrotóxicos

CGAA Estabelecer uma relação de requisitos mínimos para cadastro de agrotóxicos

Evento nacional 2011

Cadastro de agrotóxicos

OEDSVs Enviar à organização do evento a relação dos produtos agrotóxicos com cadastro válido no estado, para publicação no site do evento

Evento nacional 2011 Manter a listagem de produtos cadastrados atualizada. Enviar para [email protected]

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Destinação de embalagens vazias

ANDAV e INPEV

Realizar trabalho de conscientização junto às empre-sas associadas no Nordeste sobre a obrigatoriedade de se associarem a uma central de recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos

Permanente

Destinação de embalagens vazias

CGAA Discutir com INPEV a realização de um projeto para inclusão de revendas no modelo de destinação de embalagens

Evento nacional 2011

Desvios de uso CGAA Criar um Grupo de Trabalho sobre Desvios de Uso Evento nacional Produtos veterinários, domissanitários, fertilizan-tes foliares e outros

Diagnóstico OEDSVs Estipular como meta a realização de três ações fiscais por estabelecimento registrado por ano

Permanente

Diagnóstico OEDSVs Enviar sugestões para aprimorar a pesquisa de diagnóstico

Evento nacional 2011 Enviar para [email protected]

Diagnóstico Organização do próximo evento regional

Aprimorar o questionário com base nas sugestões recebidas

2012

Dar mais clareza às seguintes questões: o que são empresas armazenadoras? Usar número de ações de fiscalização ao invés do número de estabeleci-mentos ou número de propriedades fiscalizados

Educação Sanitá-ria

MAPA

Articular a criação de um projeto nacional de Educa-ção Sanitária para agrotóxicos, em consonância com o Colégio Nacional de Educação Sanitária e Comuni-cação (Conesco) e com parceria do setor de insumos agrícolas

Permanente Envolver COMUSAs, SENAR, Confederações de Agricultura e outros

Educação Sanitá-ria

OEDSVs Fortalecer as atividades estaduais de Educação Sanitária

Permanente

Fiscalização de uso

CGAA

Concluir os trabalhos para viabilizar convênios entre OEDSVs e MAPA prevendo recursos para ações de fiscalização de uso de agrotóxicos nas propriedades rurais

2011

Fiscalização do uso e comércio

ADAGRI

Elaborar um manual de fiscalização de uso e comér-cio que envolva a integração de instituições e etapas, consultando os procedimentos de outros estados e consolidar em manual para a região Nordeste

Evento regional 2012 Material deverá contemplar cenários de grandes e pequenos produtores. Trabalho será realizado com colaboração da AGED, IDIARN, SEDAP E SEMACE.

Fiscalização Integrada

OEDSVs e CGAA e CREA

Exercitar ferramentas de cooperação técnica para fiscalização integrada

Permanente Elaborar projetos, termos de cooperação técnica e outros

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Culturas de suporte fitossa-nitário insufici-ente

OEDSVs Identificar culturas com casos relatados de uso inadequado de agrotóxicos, com vistas a induzir o registro de produtos

Permanente Seguir a Instruções Normativas Conjuntas Nº 01/2010 e 036/2009

Culturas de suporte fitossa-nitário insufici-ente

OEDSVs

Articular com associações de produtores e serviços de extensão o envio e ofícios ao MAPA solicitando registro de produtos para culturas de baixo suporte fitossanitário

Permanente Seguir a Instruções Normativas Conjuntas Nº 01/2010 e 036/2009

Monitoramento de resíduos

CGAA

Criar um Grupo de Trabalho sobre Monitoramento de Resíduos, com o objetivo de propor a participação dos órgãos estaduais num projeto nacional de moni-toramento de resíduos

Evento nacional 2011

O estudo poderá subsidiar a articulação de ações para implantar uma coordenação nacional de programas de análise de resíduos. Poderá tam-bém, feito o diagnóstico de situação dos programas existentes, desenvolver uma visão de futuro e propor mecanismos para aumentar a eficácia da rastreabilidade de amostras não conformes Este Grupo de Trabalho deverá contemplar também questões relacionadas à Comunicação do Risco dos resultados de análises de resíduos

Monitoramento de resíduos

CGAA

Promover a aproximação e a participação de repre-sentantes de OEDSVs que tenham programas ativos de monitoramento de resíduos de agrotóxicos em fórum envolvendo a CCRC e o DIPOV, com vistas a discutir e articular ações para monitoramento de resíduos em nível nacional

2011

Receita Agronô-mica

OEDSVs Solicitar ao MAPA treinamento sobre fiscalização da receita agronômica

Mediante demanda

Receita Agronô-mica

OEDSVs Discutir junto das aeras competentes do estado a necessidade do fortalecimento de assistência técni-ca para emissão de receituário agronômico

Permanente

Recolhimento de produtos impró-prios

Setor de insumos agrícolas

Propor aos OEDSVs que o prazo de recolhimento de produtos impróprios pela indústria seja negociado em função do grau de risco que eles representam

Permanente Prazo razoável de até 120 dias

Registro de estabelecimen-tos

ANDAV Contatar revendas registradas nas OEDSVs que ainda não estejam associadas à ANDAV para orientá-las quanto ao ingresso nesse sistema

2012 OEDSVs deverão enviar listagens para que a ANDAV possa contatar s que ainda não são associadas

Registro de estabelecimen-tos

OEDSVs

Incluir como requisito para registro de empresa revendedora de agrotóxicos a comprovação de vinculação a um sistema de destinação final de embalagens

Permanente Seguir Decreto 4.074 e legislações específicas

Registro de estabelecimen-tos

OEDSVs Enviar à organização o link para página com a lista-gem de estabelecimentos registrados pelo Estado com a finalidade de atualizar os dados

Permanente Listagem de estabelecimentos registrado deve ser mantida atualizada pelos OEDSVs. Enviar para [email protected]

Trânsito de agrotóxicos

ADAPI

Circular lista de verificação desenvolvida pela ADAPI para os outros estados da região Nordeste, com vistas a gerar uma recomendação padrão para a fiscalização do transporte de agrotóxicos

Imediato Resultado desta ação será apresentado no próximo evento regional

Page 7: Enfisa Nordeste 2012 - 10 Encontro de Fiscalização e Seminário sobre Agrotóxicos

O 10º Encontro de Fiscalização e Seminário Nacional sobre Agrotóxicos – Regional Nordeste será realizado no estado do Piauí durante os meses de março ou abril de 2012. Para o 10º Encontro de Fiscalização e Seminário Nacional sobre Agrotóxicos – Regional Nordeste, a organização dispo-nibilizará duas vagas para representantes de cada órgão estadual de fiscalização. Para o 10º Encontro de Fiscalização e Seminário Nacional sobre Agrotóxicos – Regional Nordeste, a CGAA custeará passagens e diárias para um profissio-nal por OEDSV da região nordeste. Em estados em que mais de uma instituição esteja envolvida no cadastro e fiscaliza-ção, será disponibilizada uma vaga adicional. Participaram também, como ouvintes: Fábio Kagi (Aenda), Luís Carlos Ribeiro (Andef), Roberto Sant’Anna (Andef), Diva Arrepia (Abifina), Fábio Macul (Inpev) e Diogo Mazotini (Andav). Assinam a Carta de João Pessoa os representantes dos órgãos estaduais de cadastro e de fiscalização de comércio e uso de agrotóxicos e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. João Pessoa, PB, 28 de abril de 2011. Luís Eduardo Pacifici Rangel (CGAA/DFIA/SDA/MAPA) Luiz Carlos de Sá Barros (SEDAP) Messias Caetano Bezerra (SEDAP) Eduardo Lino Moreira (ADEAL) Filomena Antônia de Carvalho (AGED) Flávio Antônio Oliveira Rêgo (SEMACE) Francisco de Assis Filho (ADAPI) Francisco Saraiva da Silva Jr. (AGED) Gilson Marconi Gondim D’Oliveira (IDIARN) João Batista S. Alves de Almeida (ADAGRI) José Tito Carneiro Silva (ADAGRI) Magnos Luiz Bezerra de Lacerda (IDIARN) Marcos Antônio Duarte (ADAGRO) Paulo César da Fonseca Ferreira (ADAPI) Raimundo Ribeiro dos Santos (ADAB) Ricardo Romero S. Viana (EMDAGRO) Rubens Tadeu (SEDAP) Sílvio Valença Varejão (ADAGRO) Viviane Gomes Monte (CONPAM)

Fiscalização de uso de desin-festantes como agrotóxicos

MAPA

Levantar junto à assessoria jurídica do MAPA qual a base legal para autuar canais de distribuição que estejam vendendo desinfestantes fora da especifi-cação da ANVISA

Encontro Nacional de Fiscalização 2011

Fiscalização de uso de agrotó-xicos em avia-ção agrícola

SFA, MAPA e Órgãos estaduais de fiscalização (agências, institu-tos, secretarias da região nordes-te)

Fiscalizar de forma integrada as atividades de aviação agrícola

Permanente Integrar as ações das SFAs e OEDSVs visando à execução da ação pro-posta

Participantes do ENFISA NORDESTE 2011 , em João Pessoa

Page 8: Enfisa Nordeste 2012 - 10 Encontro de Fiscalização e Seminário sobre Agrotóxicos

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