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Convenção de Roterdã e outros Acordos Internacionais na área de Agrotóxicos 10º ENFISA – Curitiba/PR – 19 de junho de 2012

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Convenção de Roterdã e outros Acordos Internacionais na área

de Agrotóxicos10º ENFISA – Curitiba/PR – 19 de junho de 2012

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Visão geral da Convenção de Roterdã

Estrutura da apresentação

Parte 1 -Introdução à Convenção de Roterdã

Parte 2 - Procedimentos operacionais da Convenção de Roterdã

Parte 3 - Benefícios para as Partes

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Parte 1 -Introdução à Convenção de Roterdã

• Histórico e antecedentes • Objetivos• Artigos e Anexos da Convenção

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Histórico e antecedentes

O Procedimento de Consentimento Fundamentado

Prévio voluntário (CFP)

1985/1987 FAO Código de Conduta / Diretrizes de

Londres para o intercâmbio de informações

sobre produtos químicos no comércio

internacional

1989 -1998 PNUMA/FAO Programa Conjunto sobre o

procedimento de CFP (voluntário)

1992 UNCED (RIO)

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Histórico e Antecedentes

1996-1998 Negociações Intergovernamentais

1998 (Set) Assinatura do texto da Convenção em Roterdã - Holanda

1998-2004 Procedimento de CFP provisório (voluntário)

24 febrero 2004 Início da vigência da Convenção

(jurídicamente vinculante) (obrigatório)

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Objetivo

• Promover a responsabilidade compartilhada e os esforços conjuntos entre as Partes no comércio internacional de certos produtos químicos perigosos visando a proteção da saúde humana e do meio ambiente contra danos potenciais e contribuir para o uso ambientalmente correto destes produtos, facilitando o intercâmbio de informações sobre suas características, estabelecendo um processo decisório nacional para sua importação e exportação e divulgando estas decisões às Partes.

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Objetivo - Atendimento

Como?• Proporcionar um aviso eficaz/rápido de produtos

químicos potencialmente perigosos

• Proporcionar as bases para a tomada de decisões a respeito de futuras importações de produtos químicos potencialmente perigosos (Procedimento de CFP)

• Ajudar na tomada de decisões de importação

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Objetivo da Convenção

Aplica-se a:

• Produtos químicos proíbidos ou severamente restritos visando a proteção da saúde humana ou do meio ambiente

• Formulações de agrotóxicos severamente perigosas (SHPF) - que causam problemas sob determinadas condições de uso em países em desenvolvimento ou em países com economias em transição

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Visão geral dos Artigos

Artigo 1- 4: Objetivo, definições, aplicação e AND

Artigo 5-14: Procedimentos para ainclusão e

cancelamento de produtos químicos e para a

exportação e importação de produtos químicos

Artigo 15-30: Obrigações gerais e cláusulas comuns

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Visão geral dos Anexos

Anexo I Requisitos de informação para asNotificações feitas segundo o

Artigo 5Anexo II Critérios para incluir produtos

químicos proíbidos ou severamente restritos no Anexo III

Anexo III Produtos químicos sujeitos ao Procedimento de CFP – Lista PIC

Anexo IV Informação e critérios para incluir asformulações de agrotóxicos

severamente perigosas no Anexo IIIAnexo V Requisitos de informações para a

Notificação de exportaçãoAnexo VI Soluções de controvérsias

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Visão geral da Convenção de Roterdã

Estrutura da apresentação

Parte 1 - Introdução à Convenção de Roterdã

Parte 2 - Procedimentos Operacionais da

Convenção de RoterdãParte 3 - Benefícios para as Partes

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Parte 2 Procedimentos Operacionais da

Convenção de Roterdã

Entidades Chave• Quem são e o que fazem?

Disposições Chave• Quais são e como funcionam?

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Entidades Chave

• Autoridades Nacionais Designadas (AND) • Conferência entre as Partes (COP) • Comitê de Revisão de Produtos Químicos

(CRC)• Secretaria

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Entidades Chave

Autoridades Nacionais Designadas (AND)

Responsável por algumas funções administrativas

requeridas pela Convenção

• Notificações de medidas de controle• Propostas para SHPF• Apresentação e distribuição de respostas de

importação• Exportação de produtos químicos que cumpram com

as autorizações de importação• Envio de resposta à notificações de exportação• Intercâmbio de Informação

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Entidades Chave

Conferência entre as Partes (COP)

• Maior autoridade da Convenção• Supervisiona a implementação da Convenção• Decide sobre a inclusão de produtos químicos• Estabelece corpos subsidiários tais como o

Comitê de Revisão de Produtos Químicos

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Entidades ChaveComitê de Revisão de Produtos

Químicos (CRC)

• Corpo Subsidiário da COP • Composto por especialistas, designados pelos

governos (Partes), em gestão de produtos químicos

• As responsabilidades incluem revisar notificações e propostas das Partes e propor recomendações à COP para a inclusão de produtos químicos no Anexo III

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Entidades Chave

Secretaria • Realizada conjuntamente por PNUMA e FAO • Organiza as reuniões da COP e de seus corpos

subsidiários• Facilita assistência às Partes para

implementação da Convenção• Assegurar a coordenação com as secretarías de

outros organismos internacionais• Outras funções especificadas na Convenção

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Disposições Chave

• Procedimento CFP - Proporcionar um processo de tomada de decisões sobre a importação de produtos químicos perigosos do Anexo III e assegurar que as Partes exportadoras cumpram com estas decisões.

• Intercâmbio de informações – intercâmbio de informações para uma ampla gama de produtos químicos potencialmente perigosos

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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO CFP

Inclusão de Produtos químicos no Anexo III

Procedimentos diferentes para:• Produtos químicos proíbidos ou

severamente restritos- Formulário de notificação de medida regulamentar

• Formulações de agrotóxicos severamente perigosas – Formulário de informe de incidente de SHPF

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Visão geral de produtos químicos proibidos ou rigorosamente restritos pela Convenção de Roterdã

1 Partede Região

PIC X

1 Partede Região

PIC Y

Proíbe/restringe severamente o produto químico Z

Proíbe/restringe severamente o produto químico Z

SECRETARÍA

Informa mundialmente sobre cada proibição/restrição por uma Parte do Produto químico Z-Circular PICPergunta ao Comitê de Revisão de Produtos Químicos se o produto químico Z devería ser incluído na lista PIC – Anexo III

Notifica a Secretaría

da Convenção

Notifica aSecretaría

da Convenção

ANÁLISE Comitê de Revisão de

Produtos Químicos prepara projeto de

‘DGD’

DECISÃOCOP

ConsensoProduto Químico Z incluído na lista PIC – ANEXO III

NÃOProduto Químico Z não incluído na lista PIC

AÇÃO NACIONAL COORDENAÇÃO GLOBAL

Verifica a notificação

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Visão geral de formulações de agrotóxicos extremamente perigosas pela Convenção de Roterdã

SECRETARÍA

Informa o mundo sobre a proposta (Circular PIC)

ANÁLISE Comitê de Revisão de

Produtos Químicos prepara projeto ‘DGD’

DECISÃOCOP

ConsensoSHPF Z entra na lista PIC – Anexo III da Convenção

NãoSHPF Z não entra na lista PIC – Anexo III da Convenção

AÇÃO NACIONAL COORDENAÇÃO GLOBAL

1 Parte(DC o EIT)

Problemas com uma formulação de agrotóxico SHPF Z sob determinada condição de uso

Encaminha proposta à Secretaría da Convenção

Coleta informações adicionais

Verifíca a proposta

Pergunta ao Comitê de Revisão de Produtos Químicos se a SHPF Z devería ser incluída na Lista PIC – Anexo III da Convenção

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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO CFP

• Documento de orientação para a adoção de Decisões (DGD)

• Resposta de Importação• Circular CFP• Obrigações das Partes importadoras e

exportadoras

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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO CFP

Documento de orientação para a adoção de decisões (DGD)• Elaborado para cada produto químico ou

formulação de agrotóxicos do Anexo III• Inclui as bases da decisão regulamentar do

país notificador, as razões para a inclusão no Anexo III e fontes adicionais de informação

· Assistir os governos na tomada de decisões sobre futuras importações do produto químico

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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO CFP

A resposta de importação deverá consistir em uma das seguintes: Decisão final

· consentir com a importação· não consentir com a importação· consentir sob determinadas condições específicas

Resposta provisória, que incluirá· uma decisão provisória para importar ou não importar· uma declaração de que a decisão final está sendo

avaliada· uma solicitação de informação complementar· uma solicitação de assistência para avaliar o produto

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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO CFP

CIRCULAR CFP• Emitida a cada seis meses, dezembro e junho, e

enviada a todas as AND e disponibilizada no sitio web da Convenção

• Proporciona a todas as Partes as informações estabelecidas na Convenção

• Atualiza a lista das Autoridades Nacionais Designadas

• Documento chave – contém as bases para o preenchimento das decisões de importação

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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO CFP

CIRCULAR CFP (continuação)Inclui os seguintes Anexos:

· Anexo I Resumos das medidas regulamentares firmes

· Anexo IIPropostas para a inclusão de formulações de agrotóxicos extremamente perigosas

· Anexo III Produtos químicos sujeitos ao Procedimento PIC

· Anexo IV Lista de todas as respostas de importação recebidas das Partes

· Anexo V Lista de notificações recebidas desde 1998, que cumprem com o requerido no Anexo I

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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO CFP

RESPONSABILIDADES DAS PARTES IMPORTADORAS

Artigos 10 e 12

· Assegurar que os importadores, autoridades relevantes e quando possível os usuários sejam informados das respostas de importação recebidas

· Assegurar que as decisões de importação sejam aplicadas uniformemente às importações de todos os países exportadores, e

· A qualquer produção interna do produto químico incluído na lista PIC

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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO CFP

RESPONSABILIDADES DAS PARTES IMPORTADORAS

Artigos 11, 12 e 13

· Implementar medidas legislativas e administrativas para comunicar decisões de importação dentro de sua jurisdição

· Tomar medidas apropriadas para assegurar que os exportadores cumpram com as decisões de importação

· Assegurar uma bula apropriada e as informações que acompanham as exportações

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PROCEDIMENTO DE CFP

Resumo1. A COP decide se submete um produto químico ou

SHPF ao Procedimento de CFP2. A Secretaria faz circular um DGD a todas as Partes 3. As Partes apresentam uma resposta de importação

para cada produto químico 4. A Secretaria faz circular todas as respostas de

importação a todas as Partes através da Circular PIC5. As Partes continuam com suas responsabilidades de

importação/exportação

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INTERCÂMBIO DE INFORMAÇÕES

Elementos chave:

· Circular CFP – resumos de notificações de medidas regulamentares firmes para proibir ou restringir extremamente um produto químico e

· Os resumos de propostas para formulações de agrotóxicos extremamente perigosas

· As informações que acompanham as exportações (Bula e Ficha de Segurança)

· Notificação de exportação

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INTERCÂMBIO DE INFORMAÇÕES

NOTIFICAÇÃO DE EXPORTAÇÃO

· Notificar a Parte importadora antes de exportar um produto químico que esteja proibido ou extremamente restrito em seu território

· A obrigação termina quando:- o produto químico for incluido no Anexo III- o país importador tenha proporcionado uma

resposta de importação- esta resposta tenha sido divulgada

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AÇÃO NACIONAL

NOTIFICAÇÃO DE EXPORTAÇÃO

Parte A(exportadora)

Notificaçãode exportação

Toma uma medida regulamentar firme (proíbe/restringe severamente) um produto químico Z

Antes da Parte A exportar o producto

químico A,deve enviar a notificação de

exportação a Parte importadora B O Anexo V indica os requisitos de informação

Parte B(importadora)

Se o produto químico A está no Anexo III e se a Parte B já enviou uma decisão de importação: a obrigação de notificação de exportação pela Parte A termina

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Operacional da Convenção de Roterdã

• Não é uma recomendação para proibir o comércio global ou o uso de produtos químicos específicos

• É um mecanismo para facilitar o intercâmbio de informação sobre uma ampla gama de potenciais produtos químicos perigosos

• Proporciona um processo de tomada de decisão nacional sobre futuras importações dos produtos químicos perigosos do Anexo III

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Visão geral da Convenção de Roterdã

Estrutura da apresentação

Parte 1 - Introdução à Convenção de

Roterdã

Parte 2 - Procedimentos Operacionais da Convenção de Roterdã

Parte 3 - Benefícios para as Partes

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Parte 3Benefícios para as Partes

1. Sistema de aviso rápido 2. Adoção de decisões informadas 3. Compartilhar responsabilidades 4. Notificação de exportação 5. Informações que acompanham a

exportação6. Rede de AND

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Benefícios

1. Sistema de aviso rápido

• Informação sobre medidas regulamentares firmes nacionais para proibir ou restringir severamente um produto químico

• Informação sobre incidentes (envenenamento humano e/ou danos ao meio ambiente) associados com o uso de formulações de agrotóxicos extremamente perigosas em outras Partes

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Benefícios

2. Adoção de decisões informadas

• As Partes recebem um documento de orientação para a adoção de decisões (DGD) para cada produto químico incluído no Anexo III da Convenção

• O DGD proporciona as bases para um processo de tomada de decisão sobre futuras importações

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Benefícios

3. Responsabilidades compartilhadas• As Partes importadoras têm a responsabilidade de

tomar decisiones sobre futuras importações, ainda que as Partes exportadoras têm a responsabilidade de assegurar que as exportações não se realizem contrariando as decisões de importação das Partes importadoras

• Ajuda um país a evitar a importação de certos produtos químicos não autorizados, proporcionando uma responsabilidade compartilhada entre as Partes importadoras e exportadoras

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Rotterdam Convention39

Benefícios

4. Notificação de exportação

• Alertar aos países importadores sobre uma medida regulamentar nacional

• Informá-los que o produto químico pode estar sendo usado em seus países

• Proporcionar uma oportunidade para o intercâmbio de informações sobre os riscos associados ao uso daquele produto químico

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Benefícios

5. Informações que acompanham a exportação • Permitir que o país importador possa

compreender os riscos potenciais dos produtos químicos

6. Rede de AND• Disponibilizar as AND’s de outros países com

condições similares

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Esforços cooperativos entre as PartesArtigo 16 - Assistência Técnica

• As Partes devem cooperar na promoção da assistência

técnica para o desenvolvimento da infra-estrutura e da

capacitação necessária ao gerenciamento dos produtos

químicos visando a implementação da Convenção

• As Partes com programas mais avançados de

regulamentação de produtos químicos devem

proporcionar assistência técnica a outras Partes para

que estas desenvolvam suas infra-estruturas e a

capacidade para gerenciar os produtos químicos

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Rotterdam Convention42

Convenção de Roterdã no contexto de outros Acordos Internacionais

• Complementa as atividades das Convenções de Basiléia e Estocolmo

• As três Convenções juntas proporcionam uma estrutura capaz de assistir e acompanhar as Partes no gerenciamento dos produtos químicos e agrotóxicos perigosos em todo seu ciclo de vida

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Convenções de Basiléia, Roterdã e Estocolmo

43ROTTERDAM CONVENTION

BASEL CONVENTION

43

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Convenções de Basiléia, Roterdã e Estocolmo

Adoção 22 Março 1989 10 Setembro 1998 22 Maio 2001

Vigência 5 Maio 1992 24 Fevereiro 2004 17 Maio 2004

Nuúmero de Partes até hoje 179 148 177

Basel Convention

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Visão Geral

45

45

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Escopo e Cobertura (1) Basiléia envolve os resíduos perigosos que são

explosivos, inflamáveis, radioativos, venenosos, infecciosos, corrosivos, tóxicos ou ecotoxicológicos

Roterdã envolve os agrotóxicos e químicos industriais que foram banidos ou severamente retritos por danos à saúde humana ou ao meio ambiente em uma Parte e tenha sido notificado por pelo menos duas Partes para inclusão nos Procedimentos de Consentimento Fundamentado Prévio

Estocolmo envolve 15 agrotóxicos e 7 químicos industriais e sub-produtos

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Escopo e Cobertura (2)

47

Regulamentação para o uso de produtos químicos e resíduos (banimento/restrições)

X X X

Controles de Importação/exportação X X X

Avaliação e/ou Análise de Risco X X

Manejo de Resíduos X X

Comunicação de Perigos/Riscos X X X

Substituição/alternativas X X

Recuperações ambientais/relatórios emissões X

Assistência Técnica X X X

Assistência Financeira x x

Basel Convention

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Produtos Químicos novos e existentes48 • Novos Produtos Químicos

– Estocolmo requer das Partes com sistemas regulatórios e de avaliações desenvolvidos análises para prevenir a produção e uso de novos agrotóxicos ou produtos químicos industriais que tenham as características de POPs;

• Produtos Químicos Existentes– Roterdã obriga as Partes a notificar medidas regulamentares

firmes adotadas para o banimento ou restrição severa dos agrotóxicos ou produtos químicos industriais;

– Estocolmo Partes devem eliminar a produção e uso de alguns agrotóxicos e produtos químicos industriais. A Convenção estabeleceu procedimentos e critérios para a avaliação e inclusão de novos agrotóxicos e produtos químicos industriasi com características de POPs;

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Outros assuntos Institucionais• COPs: trabalhos similares, incluindo a contínua revisão

e avaliação da efetiva implementação da Convenção• Corpos Técnicos e Científicos:

– SC: POPRC - Comitê de Revisão de POPs; – RC: CRC - Comitê de Revisão Química; – BC: OEWG - Grupo de Trabalho Aberto;

• Implementação e mecanismos de cumprimento/não cumprimento: – BC: Comitê de Implementação e Cumprimento desde 2002;– RC and SC: Em negociação

• Solução de Controvérsias: provisórias (SC, RC, BC)• Secretariado: Trabalhos similares, incluindo a

facilitação e assistência às Partes

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Rotterdam Convention50

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www.basel.intwww.pic.int

www.pops.int

MUITO OBRIGADO!!

ENG˚ AGR˚ JÚLIO SÉRGIO DE BRITTOFISCAL FEDERAL AGROPECUÁRIO

[email protected]