enem 2012-2013 filosofia

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    ENEM 2012

    Texto I

    Anaxmenes de Mileto disse que o ar o elemento originrio de tudo o que existe,existiu e existir, e que outras coisas provm de sua descendncia. Quando o ar se

    dilata, transforma-se em fogo, ao passo que os ventos so ar condensado. As nuvens

    formam-se a partir do ar por feltragem e, ainda mais condensadas, transformam-se em

    gua. A gua, quando mais condensada, transforma-se em terra, e quando condensada ao

    mximo possvel, transformasse em pedras.!"#$%, &. A aurora da filosofia grega. "io de &aneiro' (!)-"io, *++ adaptado.

    Texto II

    aslio Magno, fil/sofo medieval, escreveu' 01eus, como criador de todas as coisas,est no princpio do mundo e dos tempos. Quo parcas de conte2do se nos apresentam,

    em face desta concep3o, as especula34es contradit/rias dos fil/sofos, para os quais o

    mundo se origina, ou de algum dos quatro elementos, como ensinam os &5nios, ou dos

    tomos, como 6ulga 1em/crito. #a verdade, do a impresso de quererem ancorar o

    mundo numa teia de aran7a.89:; =$?#$", (. Histria da Filosofia Crist.

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    = texto fa referncia H rela3o entre rao e sensa3o, um aspecto essencial da

    1outrina das :deias de (lato I*J a.).-KI a.).. 1e acordo com o texto, como (lato

    se situa diante dessa rela3oL

    A $staEelecendo um aEismo intransponvel entre as duas.

    (rivilegiando os sentidos e suEordinando o con7ecimento a eles.

    ) Atendo-se H posi3o de (armnides de que rao e sensa3o so inseparveis.

    1 Afirmando que a rao capa de gerar con7ecimento, mas a sensa3o no.

    $ "e6eitando a posi3o de (armnides de que a sensa3o superior H rao.

    RES!STA" #

    ENEM 2012

    Texto I

    $xperimentei algumas vees que os sentidos eram enganosos, e de prudncia nunca se

    fiar inteiramente em quem 6 nos enganou uma ve.1$

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    RES!STA" E

    ENEM 2012

    #o ignoro a opinio antiga e muito difundida de que o que acontece no mundo

    decidido por 1eus e pelo acaso. $ssa opinio muito aceita em nossos dias, devido Hs

    grandes transforma34es ocorridas, e que ocorrem diariamente, as quais escapam Hcon6ectura 7umana. #o oEstante, para no ignorar inteiramente o nosso livre-arEtrio,

    creio que se pode aceitar que a sorte decida metade dos nossos atos, mas o livre-

    arEtrioN nos permite o controle soEre a outra metade.MAQ!:A@$;, #. ! r&*'i-e. raslia' $d!n, BCJC adaptado.

    $m O Prncipe, Maquiavel refletiu soEre o exerccio do poder em seu tempo. #o trec7o

    citado, o autor demonstra o vnculo entre o seu pensamento poltico e o 7umanismo

    renascentista ao

    A valoriar a interferncia divina nos acontecimentos definidores do seu tempo.

    re6eitar a interven3o do acaso nos processos polticos.

    ) afirmar a confian3a na rao aut5noma como fundamento da a3o 7umana.

    1 romper com a tradi3o que valoriava o passado como fonte de aprendiagem.

    $ redefinir a a3o poltica com Ease na unidade entre f e rao.

    RES!STA" C

    ENEM 2012

    #a regula3o de matrias culturalmente delicadas, como, por exemplo, a linguagem

    oficial, os currculos da educa3o p2Elica, o status das :gre6as e das comunidades

    religiosas, as normas do direito penal por exemplo, quanto ao aEorto, mas tamEm em

    assuntos menos c7amativos, como, por exemplo, a posi3o da famlia e dos cons/rcios

    semel7antes ao matrim5nio, a aceita3o de normas de seguran3a ou a delimita3o das

    esferas p2Elica e privada O em tudo isso reflete-se ami2de apenas o autoentendimento

    tico-poltico de uma cultura ma6oritria, dominante por motivos 7ist/ricos. (or causa

    de tais regras, implicitamente repressivas, mesmo dentro de uma comunidade

    repuElicana que garanta formalmente a igualdade de direitos para todos, pode eclodir

    um conflito cultural movido pelas minorias despreadas contra a cultura da maioria.?A$"MA

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    a reunifica3o da sociedade que se encontra fragmentada em grupos de diferentes

    comunidades tnicas, confiss4es religiosas e formas de vida, em torno da coeso de uma

    cultura poltica nacional.

    ) a coexistncia das diferen3as, considerando a possiEilidade de os discursos de

    autoentendimento se suEmeterem ao deEate p2Elico, cientes de que estaro vinculados Hcoer3o do mel7or argumento.

    1 a autonomia dos indivduos que, ao c7egarem H vida adulta, ten7am condi34es de se

    liEertar das tradi34es de suas origens em nome da 7armonia da poltica nacional.

    $ o desaparecimento de quaisquer limita34es, tais como linguagem poltica ou distintas

    conven34es de comportamento, para compor a arena poltica a ser compartil7ada.

    RES!STA" C

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    ENEM . 201/

    #a produ3o social que os 7omens realiam, eles entram em determinadas rela34es

    indispensveis e independentes de sua vontade> tais rela34es de produ3o correspondem

    a um estgio definido de desenvolvimento das suas for3as materiais de produ3o. A

    totalidade dessas rela34es constitui a estrutura econ5mica da sociedade fundamentoreal, soEre o qual se erguem as superestruturas poltica e 6urdica, e ao qual

    correspondem determinadas formas de conscincia social.MA"R, S. ref'io Cr&ti'a da e'o*o)ia -ol&ti'a. :n. MA"R, S. $#9$;< D. Textos /

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    1- a autonomia da sociedade civil se6a proporcional ao desenvolvimento econ5mico.

    $- a Eurguesia revolucione o processo social de forma3o da conscincia de classe.